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IFE: nº 5.323 - 23 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre o avanço da crise hídrica no Brasil
2 Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados” - segunda parte
3 Governo admite buscar medidas para segurar reajustes nas contas de luz em ano eleitoral
4 Medidas para 'aliviar' reajustes na conta de luz podem provocar 'tarifaço' nos próximos anos
5 Consumidor perde com setor elétrico atrasado
6 Câmara aprova inscrição automática na Tarifa Social
7 Ministério enquadra projetos de transmissão da Eletronorte no Reidi
8 Aneel acata parcialmente pleito da Eletrobras sobre CCC da Boa Vista
9 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 70,8 MW de geração termelétrica e eólica

Empresas
1 Conselho da Eletrobras aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures da CGT Eletrosul
2 Eletrobras lança edital para investir R$ 67,5 mi em eficiência energética de prédios públicos
3 Pedido da Engie sobre direito exclusivo de repactuação de risco hidrológico é negado
4 Enel SP intensifica ações no combate ao furto de energia
5 Enel X se une ao projeto Aguaduna para implementar soluções inteligentes
6 Copel inicia reforma da primeira hidrelétrica que construiu no Paraná em 1961
7 CEEE-GT aprova cisão de CEEE-Par em segmentos de geração e transmissão
8 Lemon Energia expande operação para região Sul de Minas Gerais

9 ENC Energy conclui primeira emissão de debêntures verdes no Brasil

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 31,9%
2 ONS: carga de energia no SIN é revisada para alta de 3,4% em agosto
3 ONS: previsão de afluências no SIN são revistas para alta em todos os submercados em agosto

4 ONS: custo médio de operação recua 20%

5 ONS: hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem chegar ao final do mês com capacidade de 21,7%

6 Reservatórios do Sul tem maior recuo e operam com 33,8% da capacidade

7 Consumo de eletricidade cresce 1,0% na primeira metade de agosto, aponta CCEE

8 Índice Comerc aponta recuo de 0,64% no consumo de energia em julho

9 Energia ficou mais cara em média 7% este ano e deve aumentar quase 17% em 2022

Mobilidade Elétrica
1 Reino Unido: outras inovações do programa de pesquisa do Centro de Propulsão Avançado (APC)
2 Extremo Oriente da Rússia se torna o paraíso dos carros elétricos
3 BMW promete que carros elétricos e a combustão terão o mesmo alcance
4 Subaru muda de rumo e promete se concentrar em veículos elétricos

5 Bateria de sódio é uma pequena revolução

Inovação
1 Alemanha: DEUTZ e RheinEnergie firmam parceria para o desenvolvimento de projeto piloto de hidrogênio
2 Alemanha: Siemens Energy lidera projeto que visa produzir hidrogênio verde
3 Austrália: localizador de capacidade de hidrogênio australiano lançado pela NERA
4 Ucrânia: empresas explorarão oportunidades de hidrogênio verde na Ucrânia

5 Omã: OPAZ e ACME assinam acordo para desenvolver projeto de hidrogênio e amônia
6 Yara, Aker e Statkraft criam parceria para 'amônia verde'
7 Novo protótipo de turbina dupla capaz de dobrar a energia obtida das ondas do mar

Energias Renováveis
1 PL da GD deve tramitar rápido no Senado, avalia relator na Câmara
2 Geração distribuída acumula 6,7 GW no Brasil
3 Prefeitura de BH fará pregão para contratar energia solar
4 BYD Energy do Brasil irá lançar módulos fotovoltaicos com 450 MW de potência

5 Aneel aprova 543,442 MW de geração solar a operar no regime de produção independente
6 MME define em 13,5 MW médios a garantia física da usina eólica Toda Energia do Brasil
7 Ibama lança mapa da energia eólica offshore com 23 projetos em licenciamento
8 Cemig busca avançar com projetos de geração renovável

9 Equador abre espaço para 1,4 GW de energias renováveis no plano de eletricidade atualizado

10 Solar se aquece no novo recorde de energia australiana

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás no Brasil cresceu 33,7% no 1º semestre, impulsionado por indústria e geração elétrica
2 Celesc contratará serviço de valuation sobre possível aquisição de ações da Gaspetro na SC Gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia conta com 9.463 agentes consumidores, aponta CCEE

Economia Brasileira
1 Orçamento pode prever déficit primário de R$ 70 bi em 2022
2 Orçamento 2022 não chega a prever ‘shutdown’, mas despesas discricionárias serão ‘mais magrinhas’, diz Funchal

3 Programa de emprego e renda melhora contratação sem impedir demissão
4 FGV: IPC-S desacelera para 0,75% na 3ª medição de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca de. “O Avanço da Crise Hídrica no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre o avanço da crise hídrica no Brasil

Em artigo publicado na Agência Broadcast Energia, Nivalde Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL, Roberto Brandão, pesquisador sênior do GESEL, e Bianca de Castro, pesquisadora plena do GESEL, tratam do avanço e os impactos da crise hídrica no Brasil. Segundo os autores, “a crise hídrica vem impactando o setor elétrico e a economia brasileira desde abril deste ano. As perspectivas atuais são de alerta, em função do comportamento de variáveis relacionadas tanto com a capacidade de oferta, ou seja, a capacidade de geração, quanto com a demanda de energia elétrica”. Eles concluem, “por fim, tudo indica que as crises hídricas se tornaram uma constante, em razão dos efeitos do aquecimento global e da diminuição da Floresta Amazônica, neste caso por falta de uma efetiva política ambiental, que estão reduzindo o nível das chuvas no país. Deste modo, o planejamento e a política energética do setor elétrico devem acelerar, ainda mais, o processo de diversificação da matriz elétrica brasileira”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.08.2021)

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2 Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados” - segunda parte

O GESEL-UFRJ irá realizar, no dia 27 de agosto próximo, a segunda parte do Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados”. Com coordenação de Nelson Hubner, o evento, em sua primeira parte, no dia 20/08, abordou aspectos técnicos, econômicos, ambientais e regulatórios. No dia 27/08, serão analisados aspectos econômicos e operacionais com os seguintes palestrantes: Ana Paula Ferme (Gerente de estratégia e inovação da ENEVA), Milton Steagall (Presidente da BBF Brasil Bio Fuels), Adélio Barofaldi (CEO do Grupo Rovema) e João Mattos (Diretor Jurídico do Grupo OnCorp). Inscreva-se: https://forms.gle/A5bM9JNbNwTkApMH9 (não é necessária a reinscrição para quem já preencheu o formulário relativo à primeira parte). (GESEL-IE-UFRJ - 23.08.2021)

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3 Governo admite buscar medidas para segurar reajustes nas contas de luz em ano eleitoral

O MME admitiu nesta quinta-feira, 19, que busca “soluções” para “amenizar” os reajustes nas contas de luz em 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro pode tentar se reeleger. A nota foi publicada após o superintendente de Gestão Tarifária da Aneel, Davi Antunes Lima, indicar que as tarifas de energia podem subir, em média, 16,68% no próximo ano, principalmente por conta da crise hídrica que o País enfrenta. A pasta reconheceu que diversos fatores pressionam as tarifas para o próximo ano, entre eles o agravamento da crise hídrica, o aumento no custo para gerar energia, a alta do dólar e o fato de alguns contratos de distribuidoras serem reajustados pelo IGP-M. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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4 Medidas para 'aliviar' reajustes na conta de luz podem provocar 'tarifaço' nos próximos anos

A estimativa de reajuste médio de 16,68% nas tarifas de energia elétrica em 2022 levou o MME a admitir que busca medidas para segurar as tarifas no próximo ano. A postura demonstra que o governo não quer conviver com o risco de reajustes tão altos na conta de luz, sobretudo quando paira sobre o País o risco de racionamento de energia e apagão. A avaliação de ex-diretores da Aneel é que adiar despesas pode levar a conta a explodir nos próximos anos. Segundo a pasta, entre as medidas estudadas estão a devolução aos consumidores de créditos tributários gerados por decisões judiciais que excluíram o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins na conta de luz, o que já vem sendo feito ao longo deste ano, a redução do serviço da dívida da Itaipu, prevista para se iniciar em 2022 e a antecipação de um "valor expressivo" dos recursos da privatização da Eletrobras para abater nas tarifas. (O Estado de São Paulo – 23.08.2021)

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5 Consumidor perde com setor elétrico atrasado

Eventos climáticos extremos vêm afetando o suprimento de eletricidade em várias partes do mundo, não só no Brasil, que sofre com a atual seca. As diferenças para a situação brasileira são inúmeras, mas um aspecto do lado da demanda chama atenção de especialistas: nesses países, os consumidores conseguem se proteger muito melhor de variações bruscas de preços e até mesmo participar ativamente para impedir que apagões se tornem frequentes. Conceito em alta, a “resposta da demanda” trata de mecanismos que dão maior poder aos consumidores de energia, permitindo que eles possam gerenciar seu consumo diante das condições de oferta em determinados dias ou horários. No Brasil, a resposta da demanda para consumidores residenciais ainda é inviável pela falta de medição inteligente. Hoje, só quem conta com esse recurso são os agentes do mercado livre. Constituído principalmente por empresas, o chamado “ACL” responde por cerca de 30% do consumo nacional de energia. A CPFL já tem um projeto piloto de medição inteligente em Jaguariúna (SP). Com quase 25 mil aparelhos instalados, a cidade hoje é 100% telemedida. “É uma escala pequena. Usamos a cidade de laboratório, estamos testando a tecnologia. O grande desafio vem com a transmissão de dados, a rede é precária”, afirma Estrella. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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6 Câmara aprova inscrição automática na Tarifa Social

O PL 1106/20 que simplifica a inscrição no programa de Tarifa Social de Energia Elétrica, do deputado André Ferreira (PSC-PE), foi aprovado no Plenário da Câmara na última quinta-feira, 19 de agosto, seguindo agora para sanção presidencial. O PL obriga o Poder Executivo e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica a inscrever automaticamente os integrantes do Cadastro Único de programas sociais do governo federal que atendam aos critérios legais. A tarifa social é destinada a famílias que tenham renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo ou que possuam entre seus integrantes quem receba o BPC. “Estamos fazendo uma distribuição de renda que vai reduzir em 65% a conta de energia para mais de 12 milhões de brasileiros”, estima André Ferreira, destacando que a proposta foi sugerida pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE). (CanalEnergia – 20.08.2021)

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7 Ministério enquadra projetos de transmissão da Eletronorte no Reidi

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou projetos de transmissão da Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A aprovação envolve reforço de projetos adquiridos pela empresa em leilão. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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8 Aneel acata parcialmente pleito da Eletrobras sobre CCC da Boa Vista

A Eletrobras atualizou o valor da provisão a ser considerado por conta do processo de fiscalização dos benefícios pagos da CCC. A estatal informou que a Nota Técnica nº 152/2021-SFF-SFG-SRG/ANEEL acatou parcialmente, o seu pleito, considerando os efeitos financeiros dos CCDs com base apenas na Portaria Interministerial nº 652/2014. Os cálculos referem-se ao 2º período de fiscalização da Boa Vista, no período de julho de 2016 a abril de 2017, além dos pagamentos realizados no período citado, foi analisado o pleito da Eletrobras, referente ao 1º período de fiscalização, que ainda estava pendente de análise pela Agência. Fazem parte custos financeiros decorrentes dos Contratos de Confissão de Dívidas – CCDs assinados entre a distribuidora e o Fundo Setorial, com base nas Portarias Interministeriais nº 652/2014 e 372/2015. Dessa forma, as seguintes conclusões sobre o 2º período de fiscalização da Boa Vista, resultando em um total de R$ 29,7 milhões, na posição de abril/2021, pago a maior à distribuidora e que deve ser devolvido à CCC. (CanalEnergia – 20.08.2021)


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9 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 70,8 MW de geração termelétrica e eólica

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 70,8 MW de geração termelétrica e eólica, segundo consta no DOU. A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora do parque eólico Ventos de Santa Martina I, de 4,2 MW, localizado em Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Ventos de Santa Amélia Renováveis. A Delta Energia recebeu autorização para operação em teste de uma turbina da usina térmica William Arjona, de 33,0 MW, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A usina eólica Campo Largo XII, de propriedade da empresa de mesmo nome, recebeu autorização para operação comercial de oito unidades geradoras de 4,2 MW cada, localizada no município de Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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Empresas

1 Conselho da Eletrobras aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures da CGT Eletrosul

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a terceira emissão de debêntures da CGT Eletrosul no valor de R$ 400 milhões, sendo R$ 185 milhões na primeira série e R$ 215 milhões na segunda, informou a companhia em comunicado ao mercado na última quinta-feira, 19 de agosto. Os recursos captados pela subsidiária serão utilizados para alavancagem de Projetos de Investimento em Reforços de Transmissão e para reforço de caixa visando a utilização no curso ordinário dos negócios. A Eletrobras também divulgou os valores por ação para o pagamento dos dividendos relativos ao exercício de 2020, que ocorrerá em 31 de agosto com atualização da Taxa Selic divulgada pelo Banco Central a partir de janeiro deste ano. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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2 Eletrobras lança edital para investir R$ 67,5 mi em eficiência energética de prédios públicos

A Eletrobras lançou, no dia 20 de julho, o edital da chamada pública que prevê R$ 67,5 milhões em investimentos em projetos de eficiência energética de edificações públicas. A concorrência ocorre por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e prevê projetos de eficiência para edificações públicas federais, estaduais e municipais em todo o país. As inscrições para a chamada serão abertas no dia 1º de setembro. Antes disso, em 26 de agosto, a estatal fará um workshop para apresentar o programa a interessados. (Valor Econômico – 20.08.2021)

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3 Pedido da Engie sobre direito exclusivo de repactuação de risco hidrológico é negado

A Aneel decidiu negar o pedido de medida cautelar, interposto pela Engie Brasil, referente ao recolhimento de repactuação do risco hidrológico pelas usinas hidrelétricas Machadinho e Itá, no qual a empresa é o agente titular, razão pela qual seria a detentora exclusiva do direito de compensação. Na alegação, a Engie afirma que por ser a única responsável pelos impactos financeiros decorrentes da aplicação do fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), a atenuação das perdas financeiras suportadas pelos empreendimentos durante todos esses anos seria também um direito único e exclusivo seu, mediante compensação das extensões das outorgas. Na decisão, porém, a Aneel afirmou que não cabe ao ente regulador contrariar a solução negocial estabelecida pela lei 14.052/2020, impondo a vontade de um dos integrantes do consórcio em detrimento dos demais. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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4 Enel SP intensifica ações no combate ao furto de energia

A Enel SP intensificou as ações de combate às fraudes e furtos de energia no primeiro semestre deste ano. A distribuidora informou que realizou 120,1 mil inspeções em sua área de concessão, um crescimento de 5% na comparação com as 114,1 mil inspeções realizadas em igual período de 2020. Segundo a companhia, de acordo com um levantamento interno, com as ações desenvolvidas foi possível identificar 38.936 irregularidades no primeiro semestre de 2021, um aumento de 26% em relação às 30.997 fraudes encontradas no mesmo período do ano passado. Com a ação, a Enel SP conseguiu recuperar 52,9 GWh de energia, o que representa um crescimento de 87% frente aos 28,3 GWh de volume de energia recuperado no primeiro semestre de 2020. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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5 Enel X se une ao projeto Aguaduna para implementar soluções inteligentes

O ambicioso projeto de tornar o pequeno município de Entre Rios, no litoral norte da Bahia, em uma das cidades mais modernas do mundo ganhou mais um importante parceiro. A Enel X agora é uma das gigantes do setor de energia que vai colocar seu know how de soluções inteligentes à disposição dos empreendedores do projeto chamado de Cidade Aguaduna. A principal atuação da Enel X será na área de espaços inteligentes para as cidades e energias renováveis, mas a empresa deve desenvolver também produtos e serviços aplicados à mobilidade elétrica e compartilhada. O responsável pela Enel X no Brasil, Francisco Scroffa, afirma que o projeto está alinhado com o DNA da companhia e que a companhia está à frente de todos os estudos para o sistema de geração e distribuição elétrica do projeto, que será inteiramente por energias renováveis. O empreendimento pretende contar com sistemas inteligentes dedicados à produção local e descentralizada de energia, buscando independência energética e redução das emissões de gases de efeito estufa. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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6 Copel inicia reforma da primeira hidrelétrica que construiu no Paraná em 1961

A Copel iniciou a modernização da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Chopim I, a primeira usina construída pela empresa durante a concepção do plano de eletrificação do Paraná, entre os anos de 1961 e 1965. Pequena para os padrões atuais, a usina Chopim I teve um papel muito relevante no desenvolvimento dos municípios do sudoeste do Estado quando começou a operar, em 1963. A planta tem potência instalada de 1,98 MW dividida em duas unidades geradoras impulsionadas por turbinas tipo Kaplan. O aproveitamento está localizado na margem esquerda do rio Chopim, no município de Itapejara d’Oeste. Com investimentos estimados em R$ 5 milhões, a renovação vai proporcionar maior confiabilidade à operação e à manutenção da usina. Ao longo dos quase 60 anos de operação, a instalação foi atingida por várias enchentes provocadas pela elevação súbita de nível das águas do rio Chopim, comprometendo e reduzindo a vida útil de alguns equipamentos. Por isso, a modernização será ampla, incluindo a substituição ou adequação de todos os sistemas elétricos e mecânicos dos geradores 1 e 2, além de toda instrumentação de proteção, medição e automação. (Petronotícias – 20.08.2021)

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7 CEEE-GT aprova cisão de CEEE-Par em segmentos de geração e transmissão

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) comunicou que os conselhos de administração de seus segmentos de geração (CEEE-G), transmissão (CEEE-T) e participações (CEEE-Par) aprovaram a cisão parcial da CEEE-Par. A parcela cindida será incorporada na CEEE-G e na CEEE-T. "Embora a Cisão Parcial da CEEE-GT tenha se concretizado em 8 de abril, com a confirmação da verificação da condição suspensiva e da sua eficácia, frisa-se que, até a obtenção do registro da CEEE-G como companhia aberta perante a CVM, os seus acionistas continuarão a negociar com as ações da CEEE-GT", afirma a companhia em fato relevante. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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8 Lemon Energia expande operação para região Sul de Minas Gerais

A Lemon Energia, startup da Z-TECH, hub de tecnologia do grupo Ambev, vai estender neste mês as suas operações para a região Sul de Minas Gerais, nas cidades de Alfenas, Varginha e Pouso Alegre. A atuação na região é parte de um plano de expansão da empresa, que pretende atuar em 17 estados brasileiros até o final de 2022, com previsão de atuação em São Paulo e Rio de Janeiro até o final deste ano. A meta é de alcançar 50 mil estabelecimentos atendidos em até três anos. A companhia disponibiliza uma plataforma que conecta o produtor local de energia solar com pequenas e médias empresas regionais que podem contratar o fornecimento energético. Para o usuário do sistema, não há necessidade de obras para instalação de painéis solares ou outras reformas estruturais. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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9 ENC Energy conclui primeira emissão de debêntures verdes no Brasil

A ENC Energy Brasil finalizou a liquidação de sua primeira emissão de debêntures simples com selo verde, no valor de R$ 65 milhões, com os recursos sendo destinados para o reperfilamento de compromissos financeiros e investimentos destinados ao plano de expansão da companhia, que prevê alcançar 61 MW de capacidade instalada até 2026. A operação, aprovada em 20 de julho, recebeu parecer ambiental da consultoria Sitaw Finanças do Bem, que analisou a adequação das práticas, políticas e processos corporativos da empresa aos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança, em português). (CanalEnergia – 20.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 31,9%

O SIN registrou no fim da última quinta-feira (19/08) o armazenamento de 31,9% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta sexta (20/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 23,6%, queda de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 51,3%, queda de 0,2 pontos ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,5%. O subsistema Norte registrou 74,7% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 4,4%. Por fim, o Sul apresentou nível de 33,8% de armazenamento, redução de 0,7 pontos em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -14,2% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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2 ONS: carga de energia no SIN é revisada para alta de 3,4% em agosto

O ONS elevou 2 pontos percentuais (p.p.) para 3,4% a projeção na carga de energia para agosto, a 66.838 megawatts médios. Segundo o ONS, o aumentou reflete o avanço da vacinação contra a covid-19 e a diminuição das restrições para circulação de pessoas, além da retomada da economia. Os quatro subsistemas terminam o mês com uma leve elevação, em relação à semana operativa anterior. O Nordeste continua em destaque com expansão de 7,4% de carga e 11.089 MWm, seguido pelo Sul com 5,5% e 11.619 MWm. Na sequência, vem o Norte com aumento de 4,2% e 6.080 MWm e o Sudeste/Centro-Oeste com 1,6% e 38.051 MWm. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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3 ONS: previsão de afluências no SIN são revistas para alta em todos os submercados em agosto

A previsão de afluências nos reservatórios do SIN para o mês de agosto, foi revista pelo ONS, para 59% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, alta de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação à projeção anterior. Caso essa previsão se confirme, os níveis dos reservatórios devem encerrar o mês em 21,7% no Sudeste/Centro-Oeste. No Sul a estimativa do ONS é que os volumes fiquem em 36% da média, alta de 3 p.p. em relação à estimativa anterior. Para os reservatórios, o Operador prevê que eles fiquem em 26,8% ao final de agosto. Para o Nordeste a previsão é de 43% e no Norte de 82%, alta de 1 p.p. ante a projeção da semana passada nos dois subsistemas, segundo o ONS. A expectativa é que os volumes armazenados fiquem em 49,0% no Nordeste e em 72,4% no Norte. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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4 ONS: custo médio de operação recua 20%

A revisão 3 do PMO apresentou uma redução do custo marginal de operação médio de cerca de 20% para a próxima semana operativa em quase todo o país. Passou de um valor de R$ 3.044,45 para R$ 2.449,89/MWh, a exceção está no Nordeste com valor médio de R$ 2.405,76/MWh. Essa melhoria vem na esteira de uma previsão levemente melhor da hidrologia em todo o país quando comparado aos volumes estimados na semana passada, na revisão 2 do documento do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A estimativa é de que no Sudeste/Centro-Oeste a energia natural afluente ao final do mês alcance 59% da média de longo termo, no Sul passou para 36%, no NE é de 43% e no Norte é esperado o mais elevado, 82% da média de 91 anos. Essa melhoria veio mesmo com a perspectiva de que a carga fique 0,2 ponto porcentual maior do que se esperava sete dias atrás. A projeção atualizada é de alta de 3,4%, resultado de aumentos da ordem de 1,6% no SE/CO, 5,5% no Sul, 7,4% no NE e de 4,2% no Norte. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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5 ONS: hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem chegar ao final do mês com capacidade de 21,7%

O ONS prevê que os reservatórios das hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste devem chegar ao final do mês de agosto com capacidade de 21,7%. A previsão está na atualização semanal do boletim mensal de operação, publicada na tarde de desta sexta-feira (20). O Brasil vive o período seco com o menor volume de chuvas dos últimos 91 anos. Segundo o documento, a expectativa é que os reservatórios encerrem o mês com capacidade de 26,8% no Sul, 49% no Nordeste e 72,4% no Norte. Houve melhora nas projeções para os volumes nas regiões Nordeste e Sul em relação à atualização da semana passada. Com isso, o ONS destaca que a atualização da previsão de vazões, além do aumento da disponibilidade de diversas usinas, vai levar a uma queda no custo marginal de operação. O valor deve cair 19,53% na próxima semana, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando a custar R$ 2.449,89 por megawatt hora (MWh) em comparação aos R$ R$ 3.044,45/MWh da semana que se encerra. Para o subsistema Nordeste, a redução será de 20,98%, saindo do patamar de R$ R$3.044,45/MWh para R$ 2.405,76/MWh. O maior crescimento na demanda está previsto para o Nordeste, com uma alta de 7,4% na carga na comparação anual, para 11.089 MWm. No Sul, a previsão é de um volume de 11.619 MWm, aumento de 5,5%, enquanto no Norte, a expectativa é que a carga chegue a 6.080 MWm, alta de 4,2%. No Sudeste/Centro-Oeste, o volume deve crescer 1,6%, para 38.051 MWm. (Valor Econômico – 20.08.2021)

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6 Reservatórios do Sul tem maior recuo e operam com 33,8% da capacidade

Todos os reservatórios continuaram apresentando queda em seus níveis de armazenamento, na última quinta-feira, 19 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. No entanto, o que apresentou maior redução, mais uma vez, foi a Região Sul que teve queda de 0,7 ponto percentual e opera com 33,8% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 6.723 MW mês e ENA aponta 3.393 MW med, valor que corresponde a 28% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 23,39% e 50,31% respectivamente. O submercado do Norte teve recuo de 0,3 p.p e chega a 74,7%. A energia armazenada marca 11.333 MW mês e ENA é de 2.432 MW med, equivalente a 78% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 91,81%. A Região Nordeste apontou uma redução de 0,2 p.p e opera com 51,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 26.480 MW mês e a energia natural afluente computa 1.380 MW med, correspondendo a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 50,10%. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram diminuição de 0,2 p. p e trabalham com 23,6%. A energia armazenada mostra 48.073 MW mês e a ENA aparece com 12.623 MW med, o mesmo que 62% da MLT. Furnas admite 19,55% e a usina de São Simão marca 24,20%. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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7 Consumo de eletricidade cresce 1,0% na primeira metade de agosto, aponta CCEE

O consumo de energia nos primeiros 15 dias de agosto apresentou elevação de 1,0% , com 60.689 MW médios, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando verificou 60.064 MW médios de acordo com dados prévios da CCEE. O consumo de energia no ACL, aumentou 7,8% frente a 2020, ao passar de 19.920 MW para 21.483 MW médios, médios considerando as novas cargas que migraram para o segmento nos últimos 12 meses. Se desconsiderarmos as novas unidades, o crescimento seria de 11,0%. Considerando a migração de cargas, os setores de químicos (13,9%) e extração de minerais metálicos (8,5%) foram os que registraram a maior taxa de crescimento no consumo, cujo desempenho é impulsionado pelo ambiente externo favorável, e o avanço do ramo de têxteis (9,6%), que segue com a tendência de alta observada no primeiro semestre de 2021. Na outra ponta, o setor de bebidas apresenta queda pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 9,1%, de acordo com a CCEE. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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8 Índice Comerc aponta recuo de 0,64% no consumo de energia em julho

Segundo o Índice Comerc, o consumo de energia inicia a segunda metade do ano com leve recuo. O consolidado de julho apresentou queda de 0,64% no consumo de energia em comparação ao mês anterior. O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo setor de Embalagem com diminuição de 4,62%, seguido por Veículos e Autopeças que recuou 2,93%, Química diminuiu 2,87% e por último, Papel e Celulose com recou de 2,25%. Ainda de acordo com a Comerc, na contramão, os setores de Manufaturados e Materiais de Construção apresentaram ligeiro aquecimento, com aumento de 4,66% e 1,86%, respectivamente, no consumo de energia. Dos 11 setores analisados, apenas um registrou queda, o de Embalagens, cujo consumo de energia recuou 2,48% na comparação do período. Já na comparação com julho 2020, o consumo consolidado de julho deste ano apresenta alta de 6,64%. O início do segundo semestre também é marcado pelo potencial de crise hídrica, o que tem provocado aumento das tarifas de energia em todo país e, consequentemente, poderá impactar na produção industrial e no consumo de energia até o final do ano. Para o Vice-presidente do Grupo Comerc, Marcelo Ávila, os setores analisados pelo Índice Comerc tendem a sentir menos esses impactos, já que no Ambiente de Contratação Livre os contratos são mais flexíveis, fazendo com que os impactos nas tarifas de energia sejam menos sentidos. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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9 Energia ficou mais cara em média 7% este ano e deve aumentar quase 17% em 2022

A grave crise hídrica neste ano deixou a energia mais cara, devido à cobrança de taxa adicional para fazer frente ao custo das térmicas, mas os reajustes anuais também pesaram. Desde o início do ano, as tarifas de energia dos consumidores residenciais subiram, em média, 7,15%. E a tendência é de piora. Cálculos preliminares da Aneel apontam que as tarifas podem subir, em média, 16,68% no ano que vem, quando o presidente Jair Bolsonaro pode concorrer à reeleição. A Aneel já atualizou os preços das tarifas de 30 concessionárias de distribuição de energia, que atendem 16 Estados. Entre os principais fatores para a alta das tarifas estão os custos com encargos setoriais, despesas com compra e transporte de energia, efeitos do IGP-M, já que diversas distribuidoras têm contratos atrelados ao índice de preços, e o câmbio. Ainda que acentuados, sobretudo em um momento em que a conta já está pressionada pelos custos das térmicas, os reajustes poderiam ter sido maiores. Para amenizar os efeitos, a Aneel aprovou um pacote de medidas para "segurar" os reajustes - e já estuda fazer o mesmo em 2022. Entre as ações estão o abatimento de créditos tributários cobrados indevidamente dos consumidores, o adiamento do pagamento de indenizações às transmissoras e de remuneração das distribuidoras e o uso de recursos que seriam destinados a programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de eficiência energética não usados para abater encargos. (O Estado de São Paulo – 23.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Reino Unido: outras inovações do programa de pesquisa do Centro de Propulsão Avançado (APC)

Em primeiro lugar, está o projeto REEcorner, da REE, visa criar uma bateria composta por um único módulo compacto entre o quadro e as rodas do carro e que reúne vários outros componentes, incluindo direção, freios, suspensão, trem de força e eletrônica de controle. O resultado deve ser uma plataforma elétrica totalmente plana, projetada para atender também às necessidades dos veículos comerciais e capaz de dar mais espaço aos passageiros, mercadorias e baterias. Em terceiro ficou a Cummins. Com 14,6 milhões de libras a empresa vai projetar um motor a hidrogênio chamado Brunel e tentar levar a descarbonização para o setor de transporte pesado. Enquanto isso, o projeto Celeritas da Sprint Power é de 9,7 milhões. A sua ambição é criar uma bateria para células de combustível híbridas e veículos elétricos com tempos de carregamento muito rápidos: apenas 12 minutos. (Inside EVs – 22.08.2021)

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2 Extremo Oriente da Rússia se torna o paraíso dos carros elétricos

Uma matéria publicada pela BloombergNEF informa que a região do Extremo Oriente da Rússia está realmente se tornando um verdadeiro paraíso para carros elétricos usados. Isso em parte pela longa distância de mais de 8.000 km até a capital Moscou e também pela maior proximidade com os grandes mercados de veículos elétricos asiáticos como China, Coreia do Sul e Japão. Os números divulgados pela Bloomberg apontam que mais de 20% de todos os carros elétricos importados pela Rússia nos cinco primeiros meses do ano foram vendidos no extremo oriente do maior país do mundo em extensão territorial, em uma região que representa apenas 4% da população russa. Devido à baixa capacidade de refino de petróleo, os preços dos combustíveis são altos na região. No entanto, o extremo oriente da Rússia conta com energia elétrica barata e subsídios para estimular o desenvolvimento econômico local. "O principal fator é o mesmo em todo o mundo", disse Eugene Tyrtov, consultor sênior da Vygon Consulting, com sede em Moscou, à Bloomberg News. "Os consumidores começam a colocar maciçamente com seus rublos, euros e dólares em carros elétricos assim que eles se tornam mais viáveis economicamente do que os carros tradicionais." Apesar do aquecido mercado de carros elétricos no leste russo, o país como um todo ainda tem uma baixíssima participação desse tipo de veículo no mercado, onde representam menos de 0,2% da frota total de veículos de passageiros, de acordo com a Vygon. (Inside EVs – 21.08.2021)

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3 BMW promete que carros elétricos e a combustão terão o mesmo alcance

A BMW promete que os carros elétricos com as baterias totalmente carregadas em breve irão tão longe quanto um carro a combustão com o tanque cheio de gasolina. O resultado histórico será alcançado graças aos 26,2 milhões de libras que a marca conquistou ao ficar em segundo lugar em um projeto financiado pelo Reino Unido. Eles fazem parte de um programa de pesquisa do Centro de Propulsão Avançado (APC), iniciado para resolver problemas e apoiar os benefícios da transição para a mobilidade elétrica. Entre os objetivos estão: combater a ansiedade pela autonomia, eliminar 32 milhões de toneladas de CO2 e ajudar a indústria a manter os mesmos níveis de emprego. A empresa alemã conquistou o lugar de honra ao propor um projeto para desenvolver uma bateria que permitirá aos carros elétricos competirem em pé de igualdade com os movidos por sistemas de propulsão a combustão em termos de autonomia. O projeto, denominado UK-BEV, visa criar um acumulador que tenha custos mais competitivos e que, ao mesmo tempo, seja maior e com mais desempenho do que os atuais. A nova bateria ajudará a cumprir a meta do fabricante de elevar as vendas de carros elétricos a 50% de seu mercado até 2030. (Inside EVs – 22.08.2021)

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4 Subaru muda de rumo e promete se concentrar em veículos elétricos

A Subaru planeja investir mais em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos para atender à crescente demanda. O primeiro passo, conforme anunciado em um artigo no Automotive News, será a criação de um centro técnico de sete andares em sua sede japonesa perto de Tóquio. O plano é abrir essa unidade em 2024 com o objetivo de reunir mais trabalhadores e engenheiros sob o mesmo teto, a fim de melhorar a velocidade e a flexibilidade enquanto a empresa tenta se adaptar à mudança para os veículos elétricos. A Subaru pretende despejar cerca de US$ 272 milhões neste novo centro de P&D e empregar cerca de 2.800 pessoas. A empresa também criou um novo cargo de gestão para um diretor de tecnologia (CTO), com objetivo de criar uma organização que seja adequada para o desenvolvimento de novas tecnologias, como tecnologia de eletrificação, software e comunicações. O plano de longo prazo da Subaru é que os veículos eletrificados respondam por até 40 por cento de todo o seu volume de vendas globalmente até o final desta década. (Inside EVs – 21.08.2021)

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5 Bateria de sódio é uma pequena revolução

As novas baterias de íon de sódio da CATL representam uma pequena revolução para a indústria da mobilidade elétrica, no entanto, o lítio não se aposentará. Estes novos acumuladores não utilizam lítio, terras raras ou outros metais preciosos e, além de serem mais rápidos de recarregar devido à sua composição química diferente, também são mais baratos de produzir. Eles podem ser úteis em um mundo onde a demanda por baterias está crescendo em velocidade supersônica, mas não podem ser considerados a solução para todos os problemas. Em primeiro lugar, as empresas de mineração apontam que esta tecnologia ainda proporciona autonomia limitada em comparação com os sistemas atualmente em uso, pois liberam menos energia do que as baterias convencionais de íons de lítio. Além disso, as baterias de íons de sódio são mais pesadas que suas contrapartidas, desse modo, dificilmente são ideais para montagem em um objeto em movimento como um carro elétrico. Finalmente, há uma última questão a considerar: a transição ecológica não se trata apenas de automóveis. Haverá muitos dispositivos famintos de energia nos próximos anos. Portanto, também aqui pode ser dito que os íons sódio não poderão substituir os íons lítio em todas as aplicações. De fato, a consultoria Adamas Intelligence prevê que os novos acumuladores atingirão apenas 15% do mercado global até 2035. (Inside EVs – 22.08.2021)

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Inovação

1 Alemanha: DEUTZ e RheinEnergie firmam parceria para o desenvolvimento de projeto piloto de hidrogênio

A DEUTZ AG e RheinEnergie AG firmaram parceria para executar um projeto piloto de hidrogênio, a partir do qual a energia será gerada por um motor a hidrogênio. O motor a hidrogênio foi desenvolvido pela DEUTZ, com base em um motor a diesel existente, o motor tem potência de 200 kW e é adequado para ser utilizado em diferentes aplicações. Os parceiros planejam, a partir do início de 2022, usar o equipamento para alimentar um gerador que produzirá 170 kVA de eletricidade e executá-lo na planta de cogeração da RheinEnergie em Cologne-Niehl, Alemanha. Inicialmente, as duas empresas irão investir um total combinado de cerca de € 1,3 milhões no teste operacional na fábrica de Niehl. Embora seja um projeto pequeno em escala, acredita-se que tenha potencial de ser o início do fornecimento de energia descentralizada, sustentável e livre de gases de efeito estufa nos centros urbanos. (Deustz – 23.08.2021)

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2 Alemanha: Siemens Energy lidera projeto que visa produzir hidrogênio verde

A Siemens Energy, uma grande empresa de energia, está participando e liderando um projeto que é denominado de H2Mare e que tem como intuito produzir o hidrogênio verde na Alemanha. O projeto vai produzir o hidrogênio a partir da eletrólise que será alimentada por energia eólica como fonte primária. Ademais, o projeto também contará com a produção de outros gases finais a partir da tecnologia Power-to-X, como a produção do metano, hidrocarbonetos líquidos, metanol ou até mesmo a amônia. Ademais, quanto aos termos de uso final, o hidrogênio será utilizado na indústria ou no setor de energia. Por fim, atualmente, o projeto já conta com uma quantidade de 35 parceiros e espera elevar a descarbonização da economia e beneficiar o meio ambiente. (OffshoreWind – 20.08.2021)

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3 Austrália: localizador de capacidade de hidrogênio australiano lançado pela NERA

O primeiro localizador de capacidade de hidrogênio da Austrália foi lançado hoje (23 de agosto) pela National Energy Resources Australia (NERA). Chamada de HyCapability, a ferramenta online gratuita visa conectar as empresas australianas de hidrogênio aos mercados doméstico e global, enquanto o país se esforça para ser líder em hidrogênio. Para cumprir suas metas, o HyCapability estabeleceu quatro objetivos principais: apoiar o crescimento da indução de hidrogênio, promover os negócios de hidrogênio na Austrália, criar um entendimento básico da indústria australiana de hidrogênio e aumentar o ímpeto da rede H2TCA. Acredita-se que a ferramenta será o mapeamento mais abrangente da capacidade de hidrogênio da Austrália e das tecnologias digitais até hoje, tornando mais fácil identificar a capacidade ao longo da cadeia de valor do hidrogênio. (H2 View – 23.08.2021)

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4 Ucrânia: empresas explorarão oportunidades de hidrogênio verde na Ucrânia

A Naftogaz e a RWE, empresas parceiras, no sábado (22 de agosto) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para explorar a cooperação benéfica no mercado de hidrogênio verde e seus derivados, como amônia, na região. Revelando os detalhes da parceria, Yuriy Vitrenko, CEO da Naftogaz, disse que a Ucrânia tem um grande potencial para uma economia de hidrogênio em desenvolvimento. Como parte do plano de Naftogaz e RWE, a dupla analisará o desenvolvimento da produção e armazenamento de hidrogênio verde e amônia na Ucrânia e sua importação para a Alemanha. Eles também irão explorar oportunidades comerciais para a venda de hidrogênio verde ucraniano nos mercados europeus, com foco nos principais mercados da RWE. (H2 View – 23.08.2021)

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5 Omã: OPAZ e ACME assinam acordo para desenvolver projeto de hidrogênio e amônia

A Autoridade Pública para Zonas Econômicas Especiais e Zonas Francas (OPAZ) e o Grupo ACME firmaram uma parceria no contexto do plano da Autoridade para promover o investimento em energias limpas através da produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia a partir de energias renováveis. A parceria irá estabelecer um projeto de H2V e amônia na Zona Econômica Especial de Duqm. O objetivo do projeto é realizar estudos arquivados do projeto na primeira fase, que incluem a instalação de manômetros para medir a velocidade do vento em Duqm e estação meteorológica para fins de levantamento e coleta de dados. O H2V e a amônia produzida serão utilizados no setor de transporte, manufatura e outras setores. (OPAZ – 23.08.2021)

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6 Yara, Aker e Statkraft criam parceria para 'amônia verde'

A indústria de fertilizantes Yara International e as empresas de energia renovável Aker Clean Hydrogen e Statkraft, todas norueguesas, anunciaram nesta semana a criação de uma operação conjunta para produzir "amônia verde", que permite a fabricação de fertilizantes livres de carbono. A joint venture foi batizada de Hegra (Heroya Green Ammonia). A amônia é um composto que serve de base para a produção de nutrientes agrícolas como ureia e nitrato de amônio, e tradicionalmente ela é obtida a partir de um processo que consome muita energia e gera grandes volumes de gases causadores do efeito estufa. A tecnologia da "amônia verde" permite obter o insumo a partir do hidrogênio da água, com uso de energia limpa. Segundo a Yara, a Hegra é a maior iniciativa climática da Noruega. O projeto de descarbonização reduzirá as emissões de gás carbônico em 800 mil toneladas anuais, o equivalente a 300 mil carros movidos a combustível fóssil. (Valor Econômico – 20.08.2021)

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7 Novo protótipo de turbina dupla capaz de dobrar a energia obtida das ondas do mar

Pesquisadores do centro de tecnologia RMIT (Austrália) e da Universidade de Beihang (China) desenvolveram em conjunto um novo protótipo de turbina dupla capaz de dobrar a energia obtida das ondas do mar, um avanço que impulsionaria o uso da energia das ondas em uma alternativa renovável viável. O principal investigador do protótipo, Professor Xu Wang, afirma que esta tecnologia "supera alguns dos principais desafios técnicos que têm impedido a implantação em larga escala da indústria de energia das ondas." O protótipo criado pela RMIT não precisa de tecnologia de temporização especial, já que o dispositivo flutua naturalmente para cima e para baixo com a ondulação da onda. Até agora, o protótipo foi testado com sucesso em escala de laboratório e a equipe de pesquisa agora está procurando parceiros industriais para testar um modelo em escala real já no mar e trabalhar em direção à viabilidade comercial. A energia das ondas está disponível, em média, 90% do tempo e o potencial energético das ondas é imenso. (Energías Renovables - 23.08.2021)

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Energias Renováveis

1 PL da GD deve tramitar rápido no Senado, avalia relator na Câmara

O texto do PL 5829, aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 18, deverá facilitar o acesso até mesmo da população de baixa renda à energia solar. Essa é a avaliação do relator da matéria, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), entrevistado ao vivo nesta sexta-feira, 20 de agosto no CanalEnergia Live. O parlamentar tem a expectativa de que o projeto possa avançar rapidamente no Senado Federal, uma vez que o texto apresentado é de consenso entre o setor, governo e partidos e que por isso não deverá ter mudanças significativas. Esse otimismo vai no sentido de que o texto do projeto possibilitará a expansão do segmento que atenderá a todas as camadas da população. Isso porque mesmo quem não tem condições de investir poderá aderir. Outro aspecto ressaltado é o impacto positivo que o projeto terá no sentido de reduzir a geração térmica ao injetar mais energia solar no sistema. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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2 Geração distribuída acumula 6,7 GW no Brasil

O Brasil totaliza 6.723,83 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 569.832 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados nesta sexta-feira (20/08), data da mais recente atualização. Na comparação com uma semana antes (13/08), a quantidade de centrais era de 564.098 unidades instaladas (1,01% a mais), enquanto a potência instalada avançou 0,83%, ante o total de 6.667,89 MW. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 569.363 sistemas e 6.538,48 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, com 332 unidades geradoras e 107,83 MW. Em seguida, estão as fontes eólica, com 69 sistemas e 14,93 MW, e hídrica, com 68 unidades e 62,59 MW. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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3 Prefeitura de BH fará pregão para contratar energia solar

A Prefeitura de Belo Horizonte vai realizar pregão eletrônico na próxima terça-feira (24/08) para a locação de sistemas de minigeração solar fotovoltaica que atenderão às unidades consumidoras do município. Os interessados em participar da licitação deverão encaminhar, por meio eletrônico, proposta inicial e documentos de habilitação, até a abertura das propostas, que será às 8:00 horas do próximo dia 24/08. A iniciativa visa a economia financeira e consciência socioambiental, por meio da geração e consumo de energia renovável. A previsão é de que haja uma economia de, no mínimo, 30% em relação ao gasto atual com energia elétrica por parte do município. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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4 BYD Energy do Brasil irá lançar módulos fotovoltaicos com 450 MW de potência

A BYD Energy do Brasil informou que está ampliando sua capacidade de produção para o lançamento de módulos fotovoltaicos com maior potência nominal. Os novos equipamentos terão 450W de potência e eficiência de 20,9%. Os módulos são indicados para sistemas residenciais, para soluções do agronegócio ou ainda em comércios, indústrias e geração off grid. Segundo a companhia, para começar a fabricação do modelo com 450W, a produção dos módulos fotovoltaicos policristalino modelo/família P6K, de 335W, e monocristalino modelo/família M7K, de 395W, será reduzida. (Brasil Energia – 20.08.2021)

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5 Aneel aprova 543,442 MW de geração solar a operar no regime de produção independente

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o montante de 543,442 megawatts (MW) de geração solar fotovoltaica a operar no regime de produção independente de energia elétrica, pelo período de 35 anos, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A autorização da Aneel contempla a central solar fotovoltaica Janaúba VLT I a IV, totalizando 192,868 MW, de propriedade da Voltalia do Brasil, localizada no município de Janaúba, em Minas Gerais. A Solar Newen Energia, por sua vez, recebeu autorização da agência reguladora para a usina solar fotovoltaica de mesmo nome, localizada em Angical, na Bahia, somando capacidade total de 350,574 MW. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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6 MME define em 13,5 MW médios a garantia física da usina eólica Toda Energia do Brasil

O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu em 13,5 megawatts (MW) médios a garantia física de energia da usina eólica Toda Energia do Brasil, que possui potência instalada de 27,72 MW. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Localizada no Rio Grande do Norte, a usina é de propriedade da Voltalia e o montante de garantia física refere-se ao ponto de conexão da usina. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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7 Ibama lança mapa da energia eólica offshore com 23 projetos em licenciamento

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou esta semana um mapa com os projetos de energia eólica offshore (marítima) que estão em análise no órgão, com o objetivo de facilitar informações para investidores e demais agentes da sociedade que desejem acompanhar a introdução desta fonte no País. Ao todo, são 23 empreendimentos aguardando licenciamento até o momento, totalizando 46.631 megawatts (MW) de capacidade instalada. Os maiores são capitaneados pela francesa Equinor; a Ventos do Atlântico, de Porto Alegre; e a Força Eólica do Brasil, uma parceria meio a meio entre a Neoenergia e Elektro Renováveis. Os projetos estão espalhados pelo litoral brasileiro, sendo cinco no Ceará, quatro no Rio Grande do Norte, um na Bahia, dois no Piauí, um no Espírito Santo, cinco no Rio de Janeiro e cinco no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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8 Cemig busca avançar com projetos de geração renovável

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) espera ter “boas notícias” nos próximos meses sobre a retomada de investimentos em empreendimentos próprios de geração de energia renovável, um dos principais pilares de seu plano estratégico até 2025. O diretor de finanças e de RI da estatal mineira, Leonardo George de Magalhães, reconheceu que a disparada de aerogeradores e painéis fotovoltaicos nos últimos meses acabou dificultando decisões de investimento em novas unidades. Segundo o executivo, a companhia tem a expectativa de definir, até o fim deste ano, um cronograma efetivo para o início da construção de projetos solares. Já no caso de empreendimentos eólicos, Magalhães afirma que as negociações são mais complexas por envolverem potenciais sócio. Até 2025, a Cemig planeja investir R$ 22,5 bilhões em seus negócios, sendo que R$ 5,5 bilhões devem ser direcionados a novos projetos ou aquisições em geração e transmissão de energia. Além disso, a companhia aportará mais R$ 1 bilhão em “geração distribuída”, modalidade que envolve pequenas usinas solares para atender o consumo de empresas e residências. (Valor Econômico – 20.08.2021)

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9 Equador abre espaço para 1,4 GW de energias renováveis no plano de eletricidade atualizado

O ministério de energia e recursos naturais não renováveis do Equador atualizou o plano diretor de eletricidade de 2031 para permitir a incorporação de cerca de 1.440 MW de capacidade de energia renovável não convencional além do que já está planejado para entrar em operação no final do período de planejamento. A capacidade adicional, que viria de pequenas usinas hidrelétricas, fazendas eólicas e solares e usinas baseadas em biomassa, deve mobilizar cerca de US $ 2,2 bilhões (EUR 1,88 bilhão) de capital privado, disse o ministério em um comunicado à imprensa. (Renewables Now - 23.08.2021)

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10 Solar se aquece no novo recorde de energia australiana

A energia solar australiana gerou mais energia no domingo do que o carvão pela primeira vez desde que o mercado foi criado há duas décadas. O ponto de cruzamento durou apenas alguns minutos, já que a baixa demanda e o céu ensolarado no domingo significaram que a contribuição do carvão caiu para uma baixa recorde de 9315 MW logo após o meio-dia, enquanto a energia solar forneceu a parte dominante com 9427 MW, de acordo com relatórios. (Renews - 23.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Consumo de gás no Brasil cresceu 33,7% no 1º semestre, impulsionado por indústria e geração elétrica

Um novo indicador positivo para a economia brasileira. O consumo total de gás natural no país registrou alta de 33,7% na média acumulada do primeiro semestre em comparação com o acumulado do mesmo período de 2020. O dado foi divulgado nesta semana pela Abegás. De acordo com o levantamento da entidade, o consumo saiu de 53,88 milhões de metros cúbicos por dia nos seis meses iniciais de 2020 para 72,9 milhões de metros cúbicos diários no primeiro semestre de 2021. Somente em junho desse ano, o país consumiu 82,2 milhões de metros cúbicos por dia, uma elevação de 60,3% em comparação com junho do ano passado – período no qual o país ainda sentia os piores efeitos econômicos da pandemia. De acordo com a Abegás, o destaque do semestre foi o crescimento do consumo industrial (21,3%), que consumiu 29,2 milhões de metros cúbicos/dia); e da geração elétrica (61,8%), que fechou o período com 31,6 milhões de metros cúbicos por dia. De acordo com executivo, o despacho para geração elétrica é um sinal de que o gás natural poderia ter sido usado de um modo mais assertivo para que o País não estivesse atravessando um momento tão crítico dos reservatórios de água das hidrelétricas. (Petronotícias – 20.08.2021)

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2 Celesc contratará serviço de valuation sobre possível aquisição de ações da Gaspetro na SC Gás

O conselho de administração da Celesc, no qual a EDP Brasil tem participação de 29,90%, aprovou a contratação de serviço de avaliação financeira para subsidiar o direito de preferência para a aquisição de parcela das ações detidas pela Gaspetro na Companhia de Gás de Santa Catarina (SC Gás). A Gaspetro venderá sua participação na SC Gás à Compass, cujo fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A SC Gás é detentora de 100% da concessão de exploração dos serviços de distribuição de gás natural em Santa Catarina, tendo seu contrato de concessão com vigência até 2044. Os acionistas da concessionária são: Gaspetro, com 41,0%, Mitsui, com 41,0%, Celesc, com 17,0% e Infragás, com 1,0%. (Broadcast Energia – 20.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia conta com 9.463 agentes consumidores, aponta CCEE

Dados do monitoramento periódico feito pela CCEE mostraram que o mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020 e apontam que o interesse na modalidade continua se expandindo. De acordo com a CCEE, o ACL , na comparação com julho de 2020, a categoria livre, aqueles que podem escolher seu fornecedor sem restrições, saltou de 990 para 1.106 consumidores neste ano, alta de 11,7%. Enquanto isso, aqueles habilitados como especiais, com demanda entre 500 kW e 1,5 MW e direito à aquisição de energia gerada por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou fontes incentivadas, como eólica, solar e biomassa, passaram de 6.957 para 8.357, avanço de 20,1%. Os agentes representavam, em julho, 24.738 unidades consumidoras, 30,2% a mais do que no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia – 20.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Orçamento pode prever déficit primário de R$ 70 bi em 2022

Os dados preliminares do orçamento de 2022 apontam para um déficit primário ao redor de R$ 70 bilhões ou até menos, conforme antecipou o Valor PRO na última sexta-feira. Os números ainda podem sofrer alterações até o envio da proposta, em 31 de agosto, e carregam uma dose adicional de incerteza não só pela distância em relação ao próximo ano, mas também por fatores como a discussão em torno da reforma tributária, que pode reduzir a base de arrecadação. Esse cenário é bem melhor que a meta programada para o próximo ano, de R$ 170,47 bilhões, é motivado principalmente pelo desempenho das receitas, que têm apresentado resultados fortes e que, na visão dos técnicos do governo, têm um componente estrutural de recuperação que deve permanecer no ano que vem. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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2 Orçamento 2022 não chega a prever ‘shutdown’, mas despesas discricionárias serão ‘mais magrinhas’, diz Funchal

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse hoje que a proposta orçamentária para 2022 deve acomodar a previsão de pagamento de precatórios de R$ 89 bilhões. A peça precisa ser enviada até o fim de agosto para o Congresso Nacional, mas havia a expectativa de tramitação da PEC dos precatórios, que propõem o parcelamento de parte dessa despesa. “O orçamento vai seguir a lógica do que está na Constituição, porque a PEC ainda não terá sido aprovada [até o envio]”, afirmou Funchal. O secretário afirmou que a estimativa é de que o pagamento de precatórios represente cerca de 70% da previsão de despesas discricionárias. Sem dar detalhes, disse que o orçamento não deve sinalizar falta de recursos para a manutenção de serviços públicos. “Não chega a prever ‘shutdown’, mas as despesas discricionárias ficarão mais magrinhas [para acomodar precatórios]", afirmou. (Valor Econômico – 20.08.2021)

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3 Programa de emprego e renda melhora contratação sem impedir demissão

Estudo feito pelo Ipea mostra que empresas que pegaram um único empréstimo do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), entre 2009 e 2017, geraram mais emprego formal entre 2009 e 2018 dos que as que não acessaram a modalidade de crédito. Por outro lado, as companhias atendidas pelo Proger não conseguiram reduzir as demissões sem justa causa, o que seria importante para promover uma redução das despesas do governo com seguro-desemprego. O Ipea foi escalado para fazer a avaliação do impacto do programa, bancado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), na geração de emprego e renda pelo Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP). A estimativa de aumento do emprego formal passa de 5,3% em 2009 para 32,5% em 2014 e, a partir daí, começa a decrescer até atingir a marca de 24,4% em 2018. Ainda segundo o levantamento, o padrão dos impactos sobre a folha salarial é semelhante ao observado para o emprego. Inicia-se em 4,2% em 2009, cresce até atingir o pico de 37,5% em 2015 e cai até 30,1% em 2018. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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4 FGV: IPC-S desacelera para 0,75% na 3ª medição de agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou pela segunda semana consecutiva, para 0,75%, na terceira leitura de agosto, vindo de 0,82% na medição imediatamente anterior, a segunda do mês, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,35% para 0,99%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 4,52% para 2,79%. Amanhã, será divulgada a inflação por capital pesquisada no período. A próxima apuração do IPC-S, relativa ao mês de agosto fechado, será publicada no dia 1º de setembro, com segmentação regional no dia seguinte. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$5,3803 com variação de -1,14% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$5,3685 com variação de -0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h37 o valor de R$5,3786 variando +0,19% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.08.2021 e 23.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca de. “O Avanço da Crise Hídrica no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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