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IFE: nº 5.236 - 16 de abril de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB”
2 GESEL: primeiro eletroposto do projeto Plug&Go carrega 257,71 kWh em março
3 Câmara e Senado disputam protagonismo em novo marco do setor elétrico
4 EPE: eficiência energética no País cresceu 14% entre 2005 e 2018, aponta estudo
5 MME estabelece parâmetros para cálculo da compensação pelos campos de Sépia e Atapu
6 TCU suspende efeito de Acórdão para revisão de regras da GD
7 Aprimoramento da base de dados para cálculo de TUST e TUSDg recebe contribuições
8 Aneel recebe contribuições sobre programa de Performance Organizacional do ONS
9 EPE: workshop PDE 2030 traz informações sobre a perspectiva do setor de energia
Empresas
1
Eletrobras: Silva e Luna busca uma transição suave
2 Eletrobras: Silva e Luna terá desafio de manter o cronograma de venda de ativos
3 S&P atribui rating ‘brAAA’ à 3ª emissão de debêntures da Eletrobras
4 Com leilão em 13/05, Celg GT tem chance de expansão de ativos mais agressiva
5 Melhoria nas usinas Nilo Peçanha e Ilha dos Pombos enquadradas como prioritárias
6 EDP Brasil tem crescimento de 4,4% nos volumes de energia distribuída
7 Credit Suisse: alta na distribuição da EDP Brasil reduz impacto da queda na geração
8 Eneva aumenta capital social em R$ 2,783 mi
9 Neoenergia: volume de energia distribuída cresce 6,23%
10 Energisa lança programa de recompra de ações
11 Ação bilionária da Cesp entra na pauta do STJ
12 Copel abre chamada pública para negócios de eficiência energética
13 Equatorial Pará beneficiará 58 municípios com o Programa Luz Para Todos
14 Nordex recebe 1,2 GW de pedidos no primeiro trimestre de 2021
15 CEEE-D nega que tenha sido oficiada por CVM
16 AES Brasil inicia segunda fase do projeto de usina virtual de energia
17 Cepel realiza webinar sobre nova versão do programa computacional Anatem
18 FGV se junta ao projeto de transformação do Cepel
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: consumo de energia começa a refletir o agravamento da pandemia no Brasil
2 CCEE: pandemia teve impacto limitado sobre consumo de energia em março
3 CCEE: PLD médio para 15/04 cai 7% no Sudeste/Centro-Oeste, para R$ 111,72/MWh
4 Subestação desarma de novo e afeta 153 MW em Manaus
Mobilidade Elétrica
1
EUA pode ter apenas carros elétricos até 2035
2 Novos carros elétricos da Audi rodam mais de 500 km
3 Volvo emprestará frota de híbridos para profissionais de saúde
Inovação
1
Austrália exportará H2V para a Alemanha
2 Financiamento para lançar primeiro hub de H2 do Canadá
3 Hidrogênio: energia para um futuro ‘limpo’
4 Belltown Power Texas: 640 MW de projetos de armazenamento de energia
5 SUSI Partners adquire 90 MW de armazenamento no Reino Unido
6 Projeto de armazenamento de bateria da RWE começa a operar na Irlanda
7 Genex: complexo de armazenamento hidrelétrico K2
Meio
Ambiente
1
Em carta a Biden, Bolsonaro diz que Brasil deve ser pago por 'serviços ambientais' ao planeta
2 Brasil e EUA não devem assinar acordo bilateral em Cúpula do Clima
3 Proposta brasileira é ‘manobra contábil’ ambiental, diz estudo
4 Acordo Mercosul-UE: governo brasileiro acena com documento sobre meio ambiente
5 Minerva anuncia meta de zerar emissões líquidas de carbono até 2035
6 Climatempo disponibiliza boletins com análises voltadas ao setor de energia
Energias Renováveis
1
Absolar defende revisão da GD pelo legislativo
2 Safira Solar quer quatro mil clientes de GD compartilhada em 2021
3 Trina Solar apresenta nova série de equipamentos fotovoltaicos
Gás e
Termelétricas
1 Setor de cogeração pede regulamentação da lei do gás ainda em 2021 para baratear a fonte
2 UTE Sonora recebe liberação para operação comercial
Economia Brasileira
1 BC busca fomentar expansão de fintechs para baratear serviços financeiros
2 Abdib: na infraestrutura, otimismo sobre a retomada tem abalo
3 Com alta de 3,7%, serviços superam expectativas
4 IGP-10 sobe 1,58% em abril e acumula 9,16% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SIFFERT, Nelson. “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB”
Em artigo publicado pelo portal MegaWhat, o coordenador geral do GESEL, Nivalde de castro e Nelson Siffert, pesquisador associado do GESEL, tratam das possibilidades e do potencial de produção do hidrogênio verde para o mercado internacional e como estes fatos atuarão como uma fronteira de expansão do SEB. Segundo os autores, “ao longo dos últimos anos, as evoluções tecnológicas em curso no setor elétrico se expressaram na rápida difusão das energias solar e eólica, o que está se traduzindo, em última análise, na redução de custos de geração em função dos ganhos de escala. Em ambos os segmentos, o Brasil, país de dimensão continental, apresenta expressivas vantagens comparativas, a exemplo de o fator médio de geração de energia eólica em alguns clusters na Região Nordeste alcançar indicadores cerca de 50% acima da média mundial”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2021)
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2 GESEL: primeiro eletroposto do projeto Plug&Go carrega 257,71 kWh em março
No último mês de março, os dois carregadores do primeiro eletroposto do projeto Plug&Go (uma iniciativa da EDP em parceria com o GESEL e ao lado das fabricantes Audi, Porsche e Volkswagen), no Shopping Serramar, litoral norte de São Paulo, realizaram um total de 17 recargas, totalizando 257,71 kWh de energia. O 1º Carregador Ultrarrápido (150kW) em via pública do Brasil, da Efacec, foi utilizado para 12 recargas (255,75 kWh). Já no carregador semirrápido (22kW), também da Efacec, foram 5 recargas (1,96 kWh). Ao todo, desde o dia 21 de outubro foram 303 recargas totalizando 1.700 kWh de energia. (GESEL-IE-UFRJ - 16.04.2021)
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3 Câmara e Senado disputam protagonismo em novo marco do setor elétrico
A aprovação de um novo marco para o setor elétrico deve sofrer nova reviravolta no Congresso. Enquanto a proposta aprovada no Senado (PLS 232/2016) e remetida à Câmara não avança, deputados se mobilizam para reativar as discussões do projeto 1971/2015, que tem o mesmo teor e parte da mesma base - a famosa Consulta Pública nº. 33, de 2017. Por trás da estratégia está a disputa sobre qual das Casas terá a última palavra sobre o assunto: Câmara ou Senado. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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4 EPE: eficiência energética no País cresceu 14% entre 2005 e 2018, aponta estudo
O Brasil ficou 14% mais eficiente energeticamente entre 2005 e 2018, segundo levantamento feito pela EPE, com evolução em todos os segmentos pesquisados. O Atlas da Eficiência Energética Brasil 2019 mostrou melhora no segmento industrial, que responde por um terço do consumo de energia no País. O avanço foi relacionado ao aumento da participação do bagaço de cana e outras energias renováveis no consumo, além da adoção de mecanismos para aproveitamento do potencial de eficiência energética, como índices mínimos de motores, bombas e transformadores de distribuição, e aos programas de Eficiência Energética da Aneel e do Procel indústria. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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5 MME estabelece parâmetros para cálculo da compensação pelos campos de Sépia e Atapu
O MME publicou uma portaria na edição de ontem do DOU estabelecendo os parâmetros para o cálculo da compensação pelos campos de Sépia e Atapu. Desta maneira, a compensação antes do gross up pelo campo de Atapu será de R$ 3,253 bilhões e por Sépia de R$ 3,200 bilhões. A estes valores serão adicionados os efeitos tributários relativos ao Imposto de Renda e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ocasionados pela transferência de propriedade de ativos da Petrobras para os contratados sob o regime de Partilha de Produção, terá como resultado a compensação firme. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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6 TCU suspende efeito de Acórdão para revisão de regras da GD
A disputa acerca de revisão das regras da geração distribuída viu mais um movimento no tabuleiro dessa intrincada guerra de números. Isso porque o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União, atendeu pedido de entidades e determinou a suspensão do Acórdão 3063/2020, que levou a Aneel a publicar a NT 030 de 30 de março. De acordo com a decisão, agora o tema ficará suspenso enquanto é julgado o mérito da ação, cujos autos foram reenviados à Seinfraelétrica para que esta examine os pedidos de reexame constantes, em razão da especificidade da matéria. Após a análise, deverão ser enviados à Serur, a fim de que também analise o mérito dos recursos. Na prática a decisão desobriga a Aneel a estabelecer novas regras para a geração distribuída até meados de junho deste ano. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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7 Aprimoramento da base de dados para cálculo de TUST e TUSDg recebe contribuições
Está aberta a Tomada de Subsídios nº. 006/2021 que recebe contribuições sobre o aprimoramento da base de dados para o cálculo das TUSTS e das TUSDg do ciclo 2021-2022. Interessados podem participar enviando contribuições até 11 de maio de 2021 para o e-mail ts006_2021@aneel.gov.br. (Aneel – 15.04.2021)
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8 Aneel recebe contribuições sobre programa de Performance Organizacional do ONS
Está aberta a Tomada de Subsídios nº 008/2021 que recebe contribuições da sociedade sobre a divulgação e composição de indicadores de desempenho do programa de Performance Organizacional do ONS. De acordo com a Resolução Normativa nº 780, de 25 de julho de 2017, os indicadores da PO e suas metas devem servir como ferramentas para estimular condutas eficientes, melhorando e otimizando a operação do sistema e aumentando, assim, a eficiência das ações do ONS. (Aneel – 15.04.2021)
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9 EPE: workshop PDE 2030 traz informações sobre a perspectiva do setor de energia
O Workshop PDE 2030 aconteceu na última quarta-feira, dia 14 de abril, às 9h30, com o objetivo de apresentar os principais resultados do PDE 2030. A abertura do evento foi realizada pelo Sr. Paulo Cesar Domingues, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, pelo Sr. Erik Eduardo Rego, Diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE e pelo Sr. Alexandre Zucarato, Diretor de Planejamento do ONS. O Secretário de Planejamento do MME reforçou a importância deste estudo para o Ministério: "o Plano Decenal fornece informações sobre a sinalização do crescimento do setor energético no médio prazo e informações confiáveis sobre as perspectivas do setor de energia", disse. Dentre as análises realizadas, o PDE 2030 traz um conteúdo sobre a ampliação, modernização e repotencialização do parque hidrelétrico e estratégias de operação de hidrelétricas em pauta à modernização do setor elétrico. Para o setor de micro e minigeração de energia, o plano apontou o provável cenário da economia para os próximos anos e possíveis incertezas na evolução do planejamento decenal, em função da aplicação de tarifas binômias e alteração da SCEE. O documento também apresenta uma simulação de uma política integrativa entre usinas termoelétricas e setores de gás, e analisa os impactos da revisão de encargos e subsídios para a competitividade entre os recursos renováveis. Também apresenta uma perspectiva de redução de emissões de CO2, para os anos de 2025 e 2030. (EPE - 15.04.2021)
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Empresas
1 Eletrobras: Silva e Luna busca uma transição suave
O general Joaquim Silva e Luna já indicou que pretende recrutar nomes internamente para promover uma transição suave na Petrobras. Ele vai precisar de executivos para as áreas de Exploração e Produção, Desenvolvimento da Produção, Comercialização e Logística e Finanças e Relacionamento com Investidores, entre outras. (O Globo – 15.04.2021)
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2 Eletrobras: Silva e Luna terá desafio de manter o cronograma de venda de ativos
Silva e Luna terá o desafio de manter o programa de venda de negócios para reduzir o alto endividamento da Petrobras, mas o plano enfrenta forte oposição dos sindicatos de petroleiros. A meta da estatal hoje é se desfazer entre US$ 25 bilhões e US$ 35 bilhões até 2025. (O Globo – 15.04.2021)
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3 S&P atribui rating ‘brAAA’ à 3ª emissão de debêntures da Eletrobras
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings atribuiu o rating ‘brAAA’ na escala nacional à terceira emissão de debêntures proposta pela Eletrobras em duas séries, no valor total de R$ 2,7 bilhão. A primeira, de R$ 1,2 bilhão, vencerá em 2026 e a segunda, de R$ 1,5 bilhão, em 2031, com os recursos captados indo para reforço de caixa e para o financiamento de investimentos na central nuclear de Angra 3. Segundo a S&P, o rating atribuído está no mesmo nível que o de emissor na Escala Nacional Brasil da entidade. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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4 Com leilão em 13/05, Celg GT tem chance de expansão de ativos mais agressiva
Agendado para o próximo dia 13/05, o leilão de privatização da Celg GT é visto pela CelgPar, sua controladora, como uma oportunidade para expansão da geração, que pode ser mais agressiva, caso o futuro novo dono pretenda tornar o planejamento estratégico da empresa mais agressivo. A empresa, ligada diretamente ao governo de Goiás, pretende levantar R$ 1,531 bilhão com a operação. De acordo com o presidente da Celg GT, Lener Silva Jayme, eventuais sinergias podem abrir oportunidades para que as metas estabelecidas no plano da empresa para os próximos anos sejam maiores do que as fixadas pela estatal. No planejamento estratégico 2019-2028, a Celg GT havia estabelecido a meta de atingir 1.600 quilômetros de extensão de linhas de transmissão e 8.000 MVA de capacidade instalada de transformação – cerca de 60% dos atuais 1.071 km e mais que o dobro dos atuais 3.795 MVA, respectivamente. A empresa planejou ainda alcançar a marca de 300 MW de geração, contra os atuais 33,77 MW, sendo 200 MW em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), além de outros 100 MW de outras fontes, como a solar fotovoltaica. “Com novo acionista, o projeto pode até ser ampliado”, disse Jayme, em roadshow virtual realizado nesta quinta-feira (15/04), no site da B3. (Brasil Energia - 15.04.2021)
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5 Melhoria nas usinas Nilo Peçanha e Ilha dos Pombos enquadradas como prioritárias
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritários os projetos de melhorias nas usinas hidrelétricas denominadas Nilo Peçanha e Ilha dos Pombos, da Light. Com o enquadramento, a empresa poderá emitir debêntures incentivadas para financiar a compra de equipamentos e serviços. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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6 EDP Brasil tem crescimento de 4,4% nos volumes de energia distribuída
A EDP Brasil divulgou na noite de quarta-feira sua prévia operacional do primeiro trimestre de 2021. No segmento de distribuição, a empresa viu o volume de energia distribuída crescer 4,4% entre janeiro e março, a 6,604 MWh, sendo alta de 3,9% na EDP São Paulo (4,022 MWh) e 5,1% na EDP Espírito Santo (2,582 MHw). A empresa diz que o consumo de energia distribuída no trimestre é resultante das elevadas temperaturas registradas no período, do baixo volume de precipitação e da expansão no número de clientes. A venda consolidada da geração da EDP Brasil foi de 3.504 GWh no primeiro trimestre, uma queda de 2,17% sobre o visto um ano antes. Considerando só a operação hídrica da empresa, a geração das empresas consolidadas foi de 1.513 GHw, redução de 5,1%. O GSF médio foi de 87,6%, resultando em uma exposição de 204,4 GWh, ao PLD médio de R$ 172,5/MWh. Já na comercialização, a empresa viu um volume de energia comercializada de 3.892 GHw, queda de 62% sobre o primeiro trimestre de 2020. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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7 Credit Suisse: alta na distribuição da EDP Brasil reduz impacto da queda na geração
O Credit Suisse vê que os bons volumes de distribuição da EDP Brasil no primeiro trimestre podem reduzir a pressão nas margens do seu balanço após um desempenho mais fraco de seu segmento de geração. Os analistas Carolina Carneiro, Rafael Nagano e João Rodrigues falam que o crescimento de 4,4% na energia distribuída foi positivo e apoiam a tendência de recuperação iniciada no quarto trimestre de 2020, com alta tanto no mercado livre (+7,2%) quanto no cativo (+2,1%). O Credit Suisse tem recomendação 'outperform' (desempenho acima da média do mercado) para EDP Brasil, com preço-alvo em R$ 24,60, potencial de alta de 32,25% sobre o fechamento de ontem. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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8 Eneva aumenta capital social em R$ 2,783 mi
A Eneva informou que foi aprovado um aumento de capital social decorrente do exercício de opções outorgadas a determinado administrador no âmbito do Terceiro Plano de Opção de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia. O montante do aumento foi de R$ 2.783.866,28, mediante a emissão de 160.088 ações ordinárias. O preço de emissão das ações ordinárias nominativas emitidas foi de R$ 17,3896. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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9 Neoenergia: volume de energia distribuída cresce 6,23%
A Neoenergia divulgou suas prévias operacionais do primeiro trimestre de 2021. No período, o total de energia distribuída cresceu 6,23% na comparação anual, para 18.508 GWh. No segmento de geração, as usinas eólicas apresentaram crescimento anual de 64,09%, enquanto as hidrelétricas tiveram recuo de 7,91% no volume de energia produzida, por conta da baixa afluência. Assim, o total gerado por fontes renováveis caiu 3,59% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2020. Por fim, a geração de energia nas usinas térmicas caiu 29,22% na comparação anual, com menor número de dias em operação. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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10 Energisa lança programa de recompra de ações
A Energisa informou na quinta-feira (15) a criação de um programa de recompra de ações. O programa visa a aquisição de Units para fazer frente às obrigações de programas de concessão de ações. A quantidade máxima de Units a ser adquirida é de até 1,1 milhão, representativas de 1,1 milhão de ações ordinárias e 4,4 milhões de ações preferenciais. O total equivale, respectivamente, a 0,30% e a 0,44% das ações atualmente em circulação. O prazo máximo para aquisição de ações de emissão da companhia no âmbito do programa de recompra é de até 18 meses, a contar da aprovação pelo Conselho de Administração - , isto é, entre 16 de abril de 2021 e 16 de outubro de 2022. Cabe à diretoria definir as datas em que uma ou mais recompras serão executadas efetivamente. A instituição financeira que atuará como intermediária é a XP Investimentos. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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11 Ação bilionária da Cesp entra na pauta do STJ
A ação que a Cesp move contra a União na qual pleiteia o pagamento da indenização do chamado valor incontroverso pelos ativos não depreciados da UHE Três Irmãos entrou na pauta do STJ. A empresa informou em comunicado ao mercado que a data do julgamento será em 27 de abril de 2021. O valor que a empresa busca receber da União é de R$ 1,7 bilhão, valor na data base de junho de 2012. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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12 Copel abre chamada pública para negócios de eficiência energética
A Copel abriu, nesta semana, uma chamada pública para avaliar empresas que possuam projetos eficiência energética. A companhia está buscando oportunidades com empresas que prestam serviços e desenvolvem projetos para terceiros, com o intuito de aumentar a eficiência no consumo de energia através de contratos por performance. Os projetos poderão abranger diferentes fases de atuação, como diagnósticos, análise técnica, desenvolvimento, implantação e monitoramento de projetos de eficiência. As inscrições vão até o dia 27 de maio. (Brasil Energia - 15.04.2021)
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13 Equatorial Pará beneficiará 58 municípios com o Programa Luz Para Todos
A Equatorial Energia Pará irá contemplar 58 municípios de áreas rurais com o projeto Luz Para Todos durante todo este ano. Com investimento de mais de R$ 335 milhões no Pará, a expectativa é que em torno de 13.600 famílias sejam atendidas. A distribuidora informou que em 2020 foram investidos cerca de R$ 127,8 milhões, totalizando 8.562 ligações em todo o Estado. Este ano, a previsão da Equatorial Pará é entregar cerca de 5 mil quilômetros de rede, que garantirão o acesso à energia elétrica a milhares de famílias que moram no campo. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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14 Nordex recebe 1,2 GW de pedidos no primeiro trimestre de 2021
A Nordex recebeu pedidos para 279 aerogeradores com uma potência nominal total de 1.247 MW, no primeiro trimestre de 2021. As turbinas da série Delta 4000 responderam por 906 MW ou 73% dos pedidos e todas as outras turbinas são da série Delta na classe de 3 MW. Clientes da Europa predominaram nos pedidos, com 1,15 GW. A fabricante de aerogeradores recebeu pedidos de 1.151 MW de dez países europeus.Os maiores mercados individuais foram Espanha, Turquia, Alemanha e Finlândia. Com um pedido do México, a região da América Latina foi responsável por 96 MW adicionais. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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15 CEEE-D nega que tenha sido oficiada por CVM
A CEEE-D afirmou há pouco que não foi oficiada pela CVM, após matéria do Broadcast Energia apurar que a autarquia aceitou o pedido de Darci Pompeo de Matos (PDT/RS), para investigar dirigentes da estatal gaúcha por suposta omissão de informações em fatos relevantes sobre a privatização da empresa. Segundo o fato relevante, a CEEE-D esclarece que as ações judiciais que foram propostas a respeito da realização da privatização não tiveram a companhia como destinatária de qualquer delas, mas sim o seu acionista controlador, o Estado do RS. "A CEEE-D, em seu compromisso com a ampla transparência, reafirma que prestou ao mercado todas as informações cabíveis ao processo de privatização", aponta a empresa. (Broadcast Energia - 14.04.2021)
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16 AES Brasil inicia segunda fase do projeto de usina virtual de energia
A AES Brasil vai iniciar a segunda fase do seu projeto de usina virtual de energia, mais conhecido como Virtual Power Plant (VPP), em inglês. A ampliação acontece após a finalização da fase piloto do sistema, implementado no Brasil em 2017. A usina virtual de energia foi desenvolvida para fazer o gerenciamento remoto e automático de diversas unidades consumidoras, garantindo a otimização dos recursos energéticos e contratos, de acordo com o perfil e necessidades de cada cliente. Sobretudo, a solução otimiza os portfólios agregados como um todo, mitigando riscos e reduzindo custos. Ao todo, a companhia já investiu mais de R$ 1,7 milhão com a fase atual do projeto, financiado pelo programa de P&D da Aneel. De acordo com AES Brasil, a segunda fase do projeto visa gerar benefícios econômicos para os clientes da plataforma, reduzindo custos de operação e possibilitando possíveis trocas de excedentes de energia. O empreendimento está previsto para ser concluído no início de 2022. (Brasil Energia - 15.04.2021)
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17 Cepel realiza webinar sobre nova versão do programa computacional Anatem
O programa computacional Anatem (Análise de Transitórios Eletromecânicos), voltado à simulação não linear dos transitórios eletromecânicos de sistemas elétricos de grande porte, teve seu desempenho ainda mais aprimorado. Sua versão mais recente, a 12, possui 27 novos recursos e 16 aperfeiçoamentos e, para apresentá-los aos usuários, o Cepel irá realizar um webinar no próximo dia 20 de abril, às 10h, via MS Teams. No evento, serão abordados temas, como: processamento paralelo, novo manual web do programa, integração Sage-Anatem e multi-infeed. O webinar será realizado pelos pesquisadores Fabricio Lucas Lirio, Nícolas Abreu Rocha Leite Netto e Lígia Rolim da Silva, que integram a equipe desenvolvedora do Anatem. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 16.04.2021)
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18 FGV se junta ao projeto de transformação do Cepel
O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) visando à elaboração de seu planejamento estratégico. O trabalho abordará questões cruciais para o Centro enfrentar as transformações por que passa o setor elétrico brasileiro. A estruturação do Centro em unidades de negócio, aproveitando sua reconhecida credibilidade e potencializando sua capacidade de levar a pesquisa aos níveis mais elevados de maturidade tecnológica é elemento essencial do trabalho a ser desenvolvido. A FGV aporta sua renomada competência na área de gestão estratégica e, inclusive, a própria experiência de transformação que vivenciou no passado. “A partir dos resultados do trabalho, o Cepel poderá avançar no seu reposicionamento estratégico no mercado sem perder a perspectiva de cumprir a missão de apoiar o desenvolvimento científico do Brasil”, acrescenta Amilcar Guerreiro, diretor-geral do Centro. O trabalho deverá estar concluído em 22 semanas. (Cepel – 16.04.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: consumo de energia começa a refletir o agravamento da pandemia no Brasil
O consumo de energia no país começa a refletir o agravamento da pandemia de covid-19 e a gradual desaceleração das atividades econômicas, aponta o boletim de carga mensal divulgado nesta quinta-feira pelo ONS. De acordo com o órgão, a demanda por energia no Brasil ficou em 73.057 megawatts médios em fevereiro de 2021, alta de 2,5% na comparação com o mês em 2020. Na comparação com janeiro de 2021, o consumo cresceu 0,8%. O maior aumento no consumo em fevereiro, na comparação anual, ocorreu no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde a demanda foi de 42.350 MW médios, crescimento de 3,1%. (Valor Econômico – 15.04.2021)
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2 CCEE: pandemia teve impacto limitado sobre consumo de energia em março
Segundo levantamento da instituição, em março, fase mais crítica da pandemia em 2021, houve alta de 5,5% do volume consumido no SIN no comparativo anual. As medidas restritivas para conter a piora da pandemia de covid-19 neste ano tiveram impacto limitado sobre o consumo de energia elétrica, afirma a CCEE. Para Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE, os números indicam uma curva de aprendizagem em relação à pandemia e mostram que vários setores da economia conseguiram manter sua operação, ainda que diante de regras mais rígidas que as adotadas no ano passado. De acordo com a instituição, o aumento de 5,5% do consumo no Brasil em março coloca o país à frente da Espanha (+5,1%), Estados Unidos (+0,6%) e Reino Unido (-0,3%), e atrás somente da Itália (+12,2%) e França (+6,2%). (Valor Econômico – 15.04.2021)
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3 CCEE: PLD médio para 15/04 cai 7% no Sudeste/Centro-Oeste, para R$ 111,72/MWh
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças para esta quinta-feira caiu 7% no Sudeste/Centro-Oeste, para R$ 111,72 por megawatt-hora e 3% no Sul, para R$ 121,05/MWh. Os submercados Nordeste e Norte registram preços no piso regulatório de R$ 49,77/MWh para todas as faixas horárias, sendo uma queda 28% Nordeste e estabilidade no Norte, segundo dados da CCEE. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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4 Subestação desarma de novo e afeta 153 MW em Manaus
SE Mutirão da Amazonas Energia já havia sofrido ocorrência na última segunda-feira (12/04). Pela segunda vez na semana, a subestação Mutirão, localizada na zona leste de Manaus, sofreu um desligamento automático, afetando dessa vez 153 MW de cargas da Amazonas Energia na capital amazonense, informa o NOS indicando o início da ocorrência às 9h da manhã da última quarta-feira, 14 de abril. De acordo com o boletim diário do ONS, a recomposição total do sistema levou 46 minutos. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 EUA pode ter apenas carros elétricos até 2035
Atualmente, carros elétricos compõem somente 2% da frota vendida anualmente nos Estados Unidos. Por enquanto, muitos modelos desse tipo são mais caros do que suas contrapartes movidas a gasolina ou álcool. Contudo, uma nova pesquisa aponta que, até 2035, todos os novos carros e caminhões vendidos no país podem ser elétricos. O estudo, realizado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, sugere ainda que levará apenas cinco anos para que o custo de carros elétricos caia a ponto de entrar em paridade com veículos que utilizam gasolina. Além disso, eles são mais eficientes e requerem menos manutenção, o que pode significar uma poupança de até 2,7 trilhões de dólares para os motoristas até 2050. (Veja - 15.04.2021)
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2 Novos carros elétricos da Audi rodam mais de 500 km
Na quarta-feira (14), os novos carros elétricos da Audi foram apresentados. E são dois SUVs: o Q4 e-tron e o Q4 Sportback e-tron, os primeiros utilitários compactos da empresa movidos a eletricidade. Os novos carros elétricos da Audi terão diversas combinações de motor. A versão de entrada é a Q4 35 e-tron. Ela utiliza um conjunto elétrico de 170 cv (125 kW) que traciona as rodas traseiras e utiliza uma bateria de 55 kWh. Já as versões Q4 40 e-tron mantém a tração na traseira, mas usa um motor mais forte, de 204 cv (150 kW). A bateria também é maior, de 82 kWh. A configuração mais potente é a Q4 50 e-tron quattro. Nesse caso, são dois motores elétricos para tracionar os dois eixos, fornecendo a tração integral quando necessário – a traseira é a predominante. O conjunto gera 299 cv (220 kW) e mantém a capacidade de bateria do modelo anteiror. Embora não informe a versão, a Audi garante que o modelo tem autonomia de até 520 km no ciclo WLTP. (Gargem 360 - 15.04.2021)
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3 Volvo emprestará frota de híbridos para profissionais de saúde
A Volvo irá disponibilizar uma frota de 80 veículos híbridos exclusivamente para profissionais de saúde que atuem nas ações de combate à pandemia do Covid-19 e que estejam com dificuldades para se locomover. "As pessoas são sempre a nossa prioridade na Volvo, por isso nesse momento difícil queremos contribuir de alguma forma e estamos dando um novo passo em uma ação que ajudou tantas pessoas no ano passado. Em 2020, emprestamos nossa frota de marketing e imprensa especialmente para entidades ligadas ao combate da pandemia e agora estamos atuando diretamente com os profissionais de saúde que estão tendo problemas de locomoção com a utilização de transporte público no seu dia a dia", explica João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil. De acordo com o comunicado da empresa, os carros que serão utilizados são os do Volvo Lovers, um programa de empréstimos gratuitos que a Volvo faz para todas as pessoas, que está suspensa devido as restrições sanitárias. (Inside EVs- 15.04.2021)
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Inovação
1 Austrália exportará H2V para a Alemanha
A desenvolvedora australiana de projetos de hidrogênio The Hydrogen Utility (H2U) e a empresa de energia alemã RWE planejam desenvolver um esquema de comercialização de hidrogênio verde (H2V) entre Austrália e Alemanha, que transportaria o H2V produzido no Sul da Austrália para a Europa. A RWE espera que o terminal de importação de GNL em Brunsbüttel,onde a RWE pretende reservar capacidade, sirva como local para a futura importação de hidrogênio verde para a Alemanha. “A Austrália é um dos países que possui excelentes condições para produzir hidrogênio verde - baixo custo de produção e estrutura estável. Como um comerciante ativo globalmente de commodities, temos muita experiência com transportadoras de energia - incluindo LNG australiana - em todo o mundo e nos vemos como um facilitador para o comércio global de hidrogênio”, disse avier Moret, chefe global de GNL da RWE Supply & Trading. (Renew Economy - 16.04.2021)
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2 Financiamento para lançar primeiro hub de H2 do Canadá
Enquanto várias regiões do mundo ainda estão introduzindo uma economia do hidrogênio, Edmonton, uma cidade do Canadá, já está com uma economia do hidrogênio bem consolidada, tendo criado diversos empregos. Nesse intuito, pelo fato de ter uma experiência com o hidrogênio e sua produção, além de ter uma rede de gasodutos extensa e locais de produção de hidrogênio azul, a cidade Edmonton, foi vista como um local potencial e assim foi financiado um valor acima de US $2 milhões para que seja lançado um hub de hidrogênio na região e dar o pontapé inicial para acelerar a economia do hidrogênio no Canadá, país que tem potencial de mercado de hidrogênio de até US $100 bilhões por ano. (Fuel Cells Works- 15.04.2021)
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3 Hidrogênio: energia para um futuro ‘limpo’
Em artigo publicado na Global Energy Prize o vice primeiro-ministro russo, Alexander Novak, analisa as perspectivas para a economia do hidrogênio na Rússia. Segundo o autor, "o crescente impulso para a descarbonização no desenvolvimento dos mercados internacionais de energia, tem feito com que a comunidade mundial se esforce por uma transição energética progressiva. A energia do hidrogênio está tendo uma segunda chance de desenvolvimento acelerado. E a tarefa da Rússia - com base na vantagem competitiva existente - é aproveitar as oportunidades que se abrem e assumir um papel de liderança neste mercado promissor.” (Global Energy Prize - 16.04.2021)
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4 Belltown Power Texas: 640 MW de projetos de armazenamento de energia
A desenvolvedora solar Belltown Power Texas, disse na segunda-feira que começou a desenvolver projetos autônomos de armazenamento de energia e atualmente está trabalhando em quatro locais para uma capacidade combinada de 640 MW. No ano passado, a empresa identificou vários locais onde o armazenamento deve ter uma demanda crítica. Já trabalhando nos primeiros quatro projetos, Belltown planeja trazer capacidade de armazenamento de mais de 1 GW nos próximos dois a três anos. Belltown vem desenvolvendo projetos solares no Texas há mais de cinco anos e fechou seis negócios cobrindo oito projetos solares com uma capacidade total de mais de 1 GW. (Renewables Now – 14.04.2021)
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5 SUSI Partners adquire 90 MW de armazenamento no Reino Unido
A SUSI Partners concluiu a aquisição de 90 MW de projetos de armazenamento de bateria no Reino Unido. As transações incluem três ativos de armazenamento em escala de serviço público no Reino Unido, totalizando 40 MW que estão em construção ou operação, e 50 MW em fase de licitação na Escócia. O acordo marca a entrada da SUSI no mercado de armazenamento de bateria do Reino Unido. (Renews – 15.04.2021)
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6 Projeto de armazenamento de bateria da RWE começa a operar na Irlanda
O primeiro projeto europeu de armazenamento de bateria da RWE Renewables entrou em plena operação na Irlanda. A instalação de armazenamento de bateria de 8,5 MWh será capaz de fornecer uma entrega rápida de eletricidade na rede elétrica, a fim de equilibrar as flutuações resultantes da proporção crescente de eletricidade gerada por energias renováveis intermitentes. O projeto está localizado em Stephenstown, Balbriggan, no condado de Dublin, e é a primeira de duas instalações de armazenamento de bateria que a RWE Renewables, uma das empresas líderes mundiais em energia renovável, ligará na Irlanda em 2021. (Energy Global – 14.04.2021)
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7 Genex: complexo de armazenamento hidrelétrico K2
Genex Power Ltd vai lançar a construção de seu projeto hidrelétrico bombeado K2, de 250 MW, em Queensland (Austrália), no final deste mês. O desenvolvedor australiano disse em um arquivamento na quinta-feira que o fechamento contratual do documento financeiro foi alcançado em 31 de março, portanto, todo o financiamento necessário foi garantido. A previsão é que o fechamento financeiro seja alcançado em meados de maio. A K2-Hydro estará ligada a um parque solar de até 270 MW (K2-Solar), que está atualmente em desenvolvimento, e a um parque eólico de 150 MW. Ambos os projetos fazem parte do centro de energia renovável de Kidston, onde uma planta solar de 50 MW já está produzindo eletricidade. (Renewables Now – 15.04.2021)
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Meio
Ambiente
1 Em carta a Biden, Bolsonaro diz que Brasil deve ser pago por 'serviços ambientais' ao planeta
Em uma carta escrita em primeira pessoa e enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, às vésperas da Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro tenta pintar um cenário perfeito de sua gestão na área do meio ambiente, com uma Amazônia quase intacta e programas arrojados de preservação, com um Brasil no papel de liderança mundial no combate aos crimes contra a natureza. No documento, Bolsonaro perfila pretensos dados sobre áreas preservadas, matriz elétrica mais limpa, redução de emissões de gases de efeito estufa e conclui que o Brasil precisa ser pago pelos resultados alcançados. No documento, Bolsonaro se compromete a eliminar o desmatamento ilegal no País até 2030, mas que isso passa diretamente pelo apoio de outros países, principalmente repasse financeiro. (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)
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2 Brasil e EUA não devem assinar acordo bilateral em Cúpula do Clima
Brasil e EUA não devem assinar um acordo bilateral formal durante a Cúpula do Clima, convocada para o Biden e que começa na semana que vem. Segundo diplomatas envolvidos nas negociações, um eventual acordo pode ser realizado no futuro, mas, no momento, os dois países fazem "conversas exploratórias" para chegar a convergências possíveis em nível bilateral e multilateral. Nas últimas semanas, diplomatas brasileiros vêm argumentando que o discurso do ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, de que o Brasil só irá avançar na agenda climática se receber dinheiro dos americanos, não ajuda na negociação com Washington. O que falta, portanto, segundo interlocutores do próprio governo, era a sinalização clara de Bolsonaro de que está comprometido com metas ambientais e uma agenda concreta de execução. (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)
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3 Proposta brasileira é ‘manobra contábil’ ambiental, diz estudo
O novo compromisso climático brasileiro, divulgado em dezembro, permitirá que as metas sejam atingidas mesmo com um desmatamento superior a 13.000 km2 ao ano na Amazônia. Trata-se de uma taxa muito alta. Em 2020 o desmatamento alcançou 11.088 km2, o maior índice em 12 anos. A conclusão é de um estudo de pesquisadores do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais (Lagesa) e do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR), ambos da UFMG, e colegas da UFRJ. Eles se debruçaram sobre a nova Contribuição Nacionalmente Determinada brasileira, de dezembro, e a anterior, de 2016. Analisaram, também, os inventários oficiais de emissões brasileiras. (Valor Econômico – 16.04.2021)
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4 Acordo Mercosul-UE: governo brasileiro acena com documento sobre meio ambiente
O governo Bolsonaro tem sido cobrado internacionalmente por questões relativas à política ambiental e a alta do desmatamento ilegal no país tem sido um entrave para ratificação do acordo, fechado em 2019. Em debate sobre os obstáculos para a implementação do acordo Mercosul-União Europeia, representantes do governo brasileiro reforçaram a visão de que a negociação já incluiu instrumentos de preservação ambiental, mas que o país está disposto a discutir um documento adicional sobre meio ambiente. Sobre as perspectivas em relação ao acordo, Costa e Silva afirmou que o governo trabalha para “explicar melhor” as condições e tentar “mudar um pouco da narrativa” que está sendo feita em relação ao seu conteúdo. Está em andamento também o trabalho de revisão legal para “dar os nós” em detalhes técnicos. A previsão é que essa fase seja concluída ainda neste semestre, disse. (Valor Econômico – 15.04.2021)
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5 Minerva anuncia meta de zerar emissões líquidas de carbono até 2035
A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, anunciou hoje que pretende zerar suas emissões líquidas de carbono até 2035, a partir de iniciativas que deverão demandar investimentos de R$ 1,5 bilhão. A meta é mais ambiciosa que a anunciada há três semanas pela JBS e também que o plano de intenções divulgado pela Marfrig. Parte central da estratégia da Minerva para alcançar o objetivo traçado é o monitoramento do desmatamento em sua cadeia de fornecimento e a erradicação do desmate ilegal até 2030. Para isso, a companhia avançará na rastreabilidade de todo o gado que abate no continente até 2030, incluindo os animais que passam por fornecedores indiretos – que vendem para as fazendas onde há a engorda final. (Valor Econômico – 15.04.2021)
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6 Climatempo disponibiliza boletins com análises voltadas ao setor de energia
Depois de sua estreia no CanalEnergia Live, no dia 06 de abril, a Climatempo, que mantém uma coluna semanal no informativo, disponibilizará quinzenalmente boletins voltados para o setor de energia na seção Biblioteca do Portal. Para o primeiro boletim, Climanálise – 1ª quinzena de Abril, foram escolhidos três pontos: o litoral do Rio Grande do Sul, o Ceará e o Rio Grande do Norte. Além dos boletins quinzenais, a Climatempo também disponibilizou o documento Especial Mensal Março – Climatempo, que aborda como as condições de tempo e clima influenciam diretamente o setor de energia, desde os processos de planejamento de geração, operação e manutenção de hidrelétricas, complexos eólicos e solares, além da distribuição e transmissão de energia até a comercialização. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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Energias Renováveis
1 Absolar defende revisão da GD pelo legislativo
A melhor forma de discutir a revisão de regras para a geração distribuída é por meio de um marco legal que hoje está no PL 5829/2020, em discussão no Congresso Nacional. O texto traz as bases para a correta alocação de custos e benefícios da modalidade. Essa é a avaliação do conselheiro da Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Marcolino. Segundo o representante, o desejo da entidade é de que o PL seja aprovado o mais rápido possível. Isso porque traz a vantagem de endereçar diversos temas que não estão contempladas na nota técnica da Aneel, como por exemplo, o tratamento aos sistemas existentes. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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2 Safira Solar quer quatro mil clientes de GD compartilhada em 2021
A Safira Solar chega ao mercado da Geração Solar Distribuída querendo conquistar o cliente residencial através da modalidade de Geração Distribuída Compartilhada. A empresa é uma vertical do grupo Safira Energia e chega com investimento inicial de R$ 30 milhões, uma usina de 5 MW em Montes Claros (MG) e meta de quatro mil clientes residenciais em 2021. De acordo com o sócio-diretor da empresa, Vinicius Ferreira, a intenção é de atender os clientes residenciais com conta de luz acima de R$ 350 no estado de Minas Gerais, onde fica a usina implantada. Segundo Ferreira, a GD deve se intensificar cada vez mais nos próximos anos e a Safira quer fazer parte desse movimento. Como o diferencial, a aposta é no próprio modelo da GD compartilhada, que ele classifica como ‘democrática’. Ele conta que muitos clientes em potencial não teriam condições financeiras de adquirir um sistema fotovoltaico ou nem mesmo poderiam instalá-los por morarem em apartamentos. O consumidor não precisa fazer investimento inicial e é cadastrado em uma cooperativa. “O cliente gera sua própria energia paga 10% a menos o que ele pagaria para a distribuidora, sem investimento nenhum”, afirma. “Hoje em dia a GD está elitizada em grandes grupos e empresas, estamos trazendo para pessoas físicas”, avisa. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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3 Trina Solar apresenta nova série de equipamentos fotovoltaicos
A chinesa Trina Solar apresentou uma nova geração de painéis solares ao mercado brasileiro, o Vertex 660W, de potência ultra alta e eficiência de 21,6%. A produção no Brasil está prevista para o último trimestre deste ano. A aposta da companhia é que os novos equipamentos ajudem a empresa a ganhar mais mercado em grandes projetos já que os painéis são apropriados para usinas solares de grande escala. Segundo Álvaro García Maltrás, diretor-geral para a América Latina e Caribe, o crescimento em 2020 no Brasil foi 60% maior em relação ao ano anterior. A empresa acredita que deve continuar a expandir no mercado brasileiro impulsionada pelo aumento da competitividade da solar fotovoltaica nos leilões. (CanalEnergia – 15.04.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Setor de cogeração pede regulamentação da lei do gás ainda em 2021 para baratear a fonte
Levando de baixo do braço a velha máxima de que “quem espera tempo bom é sertanejo”, o setor de cogeração engrossa a fila daqueles que estão pedindo uma célere regulamentação da Nova Lei do Gás. Em entrevista nesta sexta-feira (16/04), o presidente da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Newton Duarte, fala sobre cenário. Ele considera que a regulamentação do novo marco legal deveria acontecer nos próximos meses, ainda dentro de 2021. O presidente da associação enumerou alguns pontos importantes que mereciam atenção dos órgãos reguladores, como a comercialização do gás no mercado livre, as regras de construção de gasodutos, as instalações de estocagem, entre outros pontos. “Tão logo exista a regulamentação, os potenciais e atuais usuários do gás vão se arvorar a desenvolver projetos adicionais”, projetou Duarte. Para Duarte, a Nova Lei do Gás vai ajudar a reduzir o preço do energético no país, que está muito acima do que é praticado no mercado internacional, de acordo com levantamento feito pela própria Cogen. (Agência CanalEnergia – 30.03.2021)
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2 UTE Sonora recebe liberação para operação comercial
A Aneel autorizou o início da operação comercial na unidade geradora 2, de 25 MW, da termelétrica Sonora, que pertence à empresa Sonora Estância. O combustível principal utilizado na usina é o bagaço de cana. O empreendimento fica no município de Sonora, em Mato Grosso do Sul. A eólica Terra Santa II colocou em testes as unidades geradoras 1 e 2, totalizando 7,1 MW de capacidade instalada. A usina fica em Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte. Também entraram em fase de testes as unidades geradoras 1 a 3 da termelétrica Casa de Força, totalizando 16,4 MW. Ela fica em Fernandópolis, no Estado de São Paulo. (Broadcast Energia - 15.04.2021)
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Economia Brasileira
1 BC busca fomentar expansão de fintechs para baratear serviços financeiros
O número de fintechs autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) cresceu aproximadamente 76% em nove meses. Em março deste ano, havia 53 dessas empresas autorizadas a funcionar no Brasil, de acordo com apresentação realizada ontem pelo presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. Em balanço divulgado em junho do ano passado pelo BC, havia 30 fintechs. “O número de pedidos [de autorização] aumentou muito. Às vezes a gente tem até dificuldade para aprovar com a mesma agilidade. Temos feito um esforço muito grande”, disse Campos, em evento virtual promovido ontem pela Associação Brasileira de Fintechs. Atualmente, as fintechs brasileiras estão divididas em 44 sociedades de crédito direto (SCD) e nove sociedades de empréstimos entre pessoas (SEP). Em junho do ano passado, eram 24 SCD e seis SEP. De maneira simplificada, uma SCD só pode realizar empréstimos com capital próprio, sem captação de recursos. Já a SEP, além de funcionar como uma plataforma entre credor e devedor, pode captar recursos, desde que eles sejam direcionados a operações de crédito. (Valor Econômico - 16.04.2021)
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2 Abdib: na infraestrutura, otimismo sobre a retomada tem abalo
Piorou nitidamente, embora sem a mesma virulência detectada no começo da pandemia, o sentimento dos executivos na área de infraestrutura sobre as perspectivas de crescimento econômico nos próximos seis meses e em 2022. A visão geral no setor é de frustração com as expectativas de retomada. Enquanto isso, o governo federal tem uma avaliação bem mais negativa do que administrações estaduais no combate à emergência sanitária. Esse foi o quadro captado, em linhas gerais, pela nova pesquisa semestral realizada pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e pela consultoria EY com gestores de investimentos e especialistas que apoiam a estruturação de projetos no setor. A quinta edição do Barômetro da Infraestrutura Brasileira, como o levantamento é chamado, ouviu 175 executivos entre os dias 15 e 29 de março. (Valor Econômico - 16.04.2021)
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3 Com alta de 3,7%, serviços superam expectativas
Com o isolamento social mais relaxado no país, os serviços surpreenderam em fevereiro ao crescer 3,7% frente a janeiro, feito o ajuste sazonal, enquanto a mediana das estimativas de economistas era de alta de 1,3% no período. Foi o nono aumento consecutiva no dado, que devolveu o faturamento real do setor a níveis pré-crise, uma sequência que deve ser interrompida em março por causa do recrudescimento da pandemia e das restrições à circulação para controlar a disseminação do coronavírus. (Valor Econômico - 16.04.2021)
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4 IGP-10 sobe 1,58% em abril e acumula 9,16% em 12 meses
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,58% em abril. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,99%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 9,16% no ano e de 31,74% em 12 meses. Em abril de 2020, o índice variara 1,13% no mês e acumulava elevação de 6,73% em 12 meses. “Nesta apuração, os preços das matérias-primas apresentaram queda de 0,30%. Com este movimento, os demais estágios de processamento - bens intermediários (5,90% para 4,43%) e bens finais (2,22% para 1,71%) - registraram decréscimos em suas taxas de variação. Diante de tal arrefecimento, o índice ao produtor recuou 1,90 ponto percentual, fechando o mês com variação de 1,79%. A desaceleração da inflação ao produtor foi a principal contribuição para o recuo da taxa do IGP-10, que passou de 2,99% em março para 1,58% em abril”, diz André Braz, coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. (Valor Econômico - 16.04.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
Ontem, no encerramento dos negócios, a moeda americana foi negociada em baixa de R$ 0,82%, a R$ 5,6241 após tocar mínima de R$ 5,5963 mais cedo. Com isso, acumula queda de 1,68% nas três últimas sessões. Hoje, em movimentos bastante alinhados ao comportamento dos mercados internacionais, o dólar opera em alta ante o real, mas afastado das máximas do dia, quando se aproximou de R$ 5,68. (Valor Econômico - 15.04.2021 e 16.04.2021)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SIFFERT, Nelson. “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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