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IFE: nº 5.180 - 19 de janeiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Workshop GESEL: "Contribuições à Consulta Pública da ANEEL para aprimoramento do Programa de P&D"
2 Setor elétrico: pauta de 2021 tem GSF e privatização da Eletrobras
3 Aneel adia discussão sobre devolução bilionária de parte de imposto cobrado nas contas de luz
4 Audiência pública virtual discutirá revisão tarifária da CPFL Santa Cruz
5 Aneel fixa valores da CDE e do Proinfa
6 Artigo de Luiz Filho da Sunlution sobre segurança energética

Empresas
1 Ministro diz não ver prejuízo se privatização da Eletrobras ficar para o segundo semestre
2 Governo gaúcho adia leilão de privatização da CEEE
3 Cemig anuncia chamada para compra de energia
4 Emissões no setor elétrico devem superar R$ 4 bilhões em 60 dias
5 Energisa investe em novo Centro de Distribuição
6 Fitch atribui rating ‘AA(bra) para emissão da CGT Eletrosul
7 AES Brasil implementa tecnologia fiscal da Solutio
8 Investidor global vai comprar Glennmont Partners

9 Aeris autoriza emissão de R$ 600 milhões em debêntures

Leilões
1 Governo agenda leilões de geração de energia para setembro
2 Leilões de energia nova A-5 e A-6 entram em consulta pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: atraso tecnológico pode ter levado à saída da Ford
2 Políticas públicas para VEs globalmente refletem nas empresas
3 Postos de gasolina sobreviverão por muitos anos
4 Brasil: pressão do mercado para impulso nos VEs

5 Principais vantagens de um VE
6 Grupo VW: VEs desaceleram queda nas vendas de 2020
7 UE: participação de ônibus elétrico no mercado
8 UE: ônibus elétricos devem ser incluídos nos planos de recuperação

9 UE: políticas para a eletrificação do transporte público

10 BMW: meta de dobrar vendas de VEs este ano

11 Tesla começa a vender Model Y na China

Inovação
1 Enel atua em projeto que usa drones com inteligência artificial para inspeções
2 Wärtsilä e AGL Energy assinam acordo de armazenamento de energia
3 Havaí: 6.000 baterias domésticas instaladas pela Swell Energy

Energias Renováveis
1 Elsys lança linha de inversores solares
2 Renovigi projeta crescimento de 100% em 2021
3 Helexia fecha contrato com a Vivo para 16 usinas solares
4 BRF faz parceria com BB para financiar autoprodução solar em granjas

5 Solarian conclui usina de 4,9 MW no interior de SP
6 Joaquim Rolim é novo diretor técnico da ABGD
7 Essentia Energia inicia construção de complexo eólico na Bahia
8 Engie encomenda 434 MW de turbinas Siemens Gamesa para projeto eólico brasileiro

9 Total compra participação na Adani Green Energy

10 Total levanta € 3 bilhões para financiar impulso de energias renováveis

11 Investidor alemão Encavis levanta 480 milhões de euros para renováveis

12 Extensão do parque eólico Rampion 2 abre consulta informal
13 GE Renewable Energy finaliza contratos para projeto offshore em Nova Jersey
14 PGE, Enea e Tauron buscam cooperação eólica offshore

Gás e Termelétricas
1 MME vai divulgar evolução de estudos sobre o carvão em SC
2 Weg fecha contrato para equipar quatro UTEs à biomassa em Roraima
3 PBGás inicia obras de expansão da rede em João Pessoa
4 Aneel notifica seis agentes da Mc2

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Derivativos de energia movimentam R$ 7 mi no primeiro dia de negócios na BBCE
2 Potencial abertura do mercado desperta atenção por marketplace

Economia Brasileira
1 IFI calcula R$ 36,1 bi em gastos com covid em 2021
2 Aumento da covid lança dúvidas sobre recuperação econômica no 1º semestre

3 BC: Atividade econômica surpreende e tem alta de 0,59% em novembro
4 FGV: IPC-S desacelera para 0,52% na 2ª quadrissemana de janeiro
5 Focus: Mercado eleva projeção para inflação em 2021
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 FILHO, Luiz Piauhylino. “Não tem milagre na segurança energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Workshop GESEL: "Contribuições à Consulta Pública da ANEEL para aprimoramento do Programa de P&D"

O GESEL realizará, em duas etapas, o Workshop "Contribuições à Consulta Pública da ANEEL para aprimoramento do Programa de P&D", nos dias 21/01 e 11/02, sempre às 9h30. A ANEEL identificou a necessidade de aprimorar seu Programa de P&D e está buscando coletar sugestões junto à sociedade por meio de uma Consulta Pública (CP) aberta em dezembro. Assim, o GESEL realizará este evento, dividido em dois dias, para discutir e consolidar sugestões para aprimoramento do Programa de P&D da ANEEL com base na CP aberta pela agência. Na primeira etapa (21/01), serão analisados os aspectos gerais da Nota Técnica associada à Consulta Pública 074 e os eixos temáticos de contribuição. Na segunda parte (11/02), o encontro terá como objetivo a consolidação das propostas a serem enviadas no âmbito da CP. O evento terá moderação do coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro e, como palestrantes, Renata La Rovere (UFRJ) e Sidnei Martini (USP), dentre outros. Para inscrições, acesse: https://forms.gle/8j5hmdPEDJBT2eD98. (GESEL-IE-UFRJ – 19.01.2021)

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2 Setor elétrico: pauta de 2021 tem GSF e privatização da Eletrobras

O setor elétrico começa o ano com uma agenda carregada, que engloba pautas bem encaminhadas, aguardando desfechos importantes, e projetos desafiadores com evolução incerta, como a privatização da Eletrobras. Para o primeiro semestre, o mercado espera resolver definitivamente a judicialização do GSF, problema que se estende há anos e trava valores bilionários em liquidações financeiras do mercado de curto prazo. Neste ano, a bola está com os geradores: em breve eles deverão receber os cálculos finais das compensações para renunciar a ações judiciais e, com isso, terão que decidir aderir ou não à repactuação. A expectativa é de que as conversas finais com os geradores sejam tranquilas e levem a uma ampla adesão. Um sinal promissor veio já nos primeiros dias de 2021: a AES Brasil decidiu antecipar o pagamento de seu débito, liberando R$ 2 bilhões que estavam em aberto na CCEE. (Valor Econômico – 19.01.2021)

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3 Aneel adia discussão sobre devolução bilionária de parte de imposto cobrado nas contas de luz

A Aneel adiou a discussão sobre a devolução aos consumidores de uma parte dos impostos cobrados nas contas de luz. A proposta de uma abertura de consulta pública sobre o tema estava prevista para a reunião desta terça-feira, 19, mas foi retirada da pauta. A questão foi alvo de um imbróglio judicial que se arrastou por 10 anos e terminou com uma decisão do STF. A Suprema Corte entendeu que o ICMS, principal imposto estadual, não poderia compor a base de cálculo do PIS e da Cofins, tributos federais, como era feito até então. A decisão teve repercussão em outras instâncias e gerou um valor a ser devolvido, estimado pela agência reguladora em R$ 50 bilhões. (Broadcast Energia – 18.01.2021)

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4 Audiência pública virtual discutirá revisão tarifária da CPFL Santa Cruz

A ANEEL realizará, na próxima quinta-feira (21/1), às 9h30, a Audiência Pública virtual nº. 012/2020 para debater com a sociedade o aprimoramento da proposta de Revisão Tarifária Periódica da empresa CPFL Santa Cruz. A concessionária atende cerca de 460 mil unidades consumidoras em 45 municípios nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A audiência em questão está vinculada à Consulta Pública nº. 076/2020 e trata ainda da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da empresa para o período de 2022 a 2026. (Aneel – 18.01.2021)

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5 Aneel fixa valores da CDE e do Proinfa

A Aneel fixou os valores das quotas referentes ao encargo da CDE, para novembro de 2020, com prazo para recolhimento para até 10 de fevereiro de 2021. A agência ainda fixou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para março de 2021, com recolhimento até 10 de fevereiro de 2021. A íntegra dos despachos estará disponível no endereço eletrônico www.aneel.gov.br/biblioteca. (Diário Oficial - 19.01.2021)

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6 Artigo de Luiz Filho da Sunlution sobre segurança energética

Em artigo publicado no Brasil Energia, Luiz Piauhylino Filho, trata sobre a segurança energética no Brasil, com base nas expectativas. Segundo o autor “Para acertar na segurança energética, precisamos de previsão segura do comportamento dos recursos como sol, vento e água, sua combinação, análise de séries históricas, medições em tempo real e complementaridade entre as diversas modalidades. Precisamos hibridizar todas as fontes renováveis para resolver a intermitência.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.01.2021)

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Empresas

1 Ministro diz não ver prejuízo se privatização da Eletrobras ficar para o segundo semestre

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira (18) que não haverá prejuízo se a votação pelo Congresso Nacional da privatização da Eletrobras ficar para o segundo semestre deste ano. O ministro afirmou que, se não for privatizada, a Eletrobras não terá como manter a participação atual na geração e na transmissão de energia elétrica. "Não há prejuízo. A empresa está lá, está fazendo aquilo que ela pode fazer. Ela não tem recursos que seriam necessários para manter a participação dela na geração e na transmissão de energia, mas ela está sendo muito bem administrada”, disse. No fim da tarde desta segunda-feira, Albuquerque se reuniu por mais de duas horas com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para planejar a articulação junto ao Congresso da aprovação de projetos econômicos considerados de maior prioridade para as duas pastas. (G1– 18.01.2021)

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2 Governo gaúcho adia leilão de privatização da CEEE

O governo do Rio Grande do Sul adiou o leilão de privatização da distribuidora da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). O certame, que aconteceria em 3 de fevereiro, foi remarcado para o dia 31 de março, às 8h, na sede da B3, em São Paulo. Já a entrega de propostas pelo ativo, antes prevista para 29 de janeiro, passou para 26 de março, das 9h às 12h, também na B3. Segundo o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, a prorrogação ocorreu a pedido de interessados no processo. Potenciais investidores teriam solicitado mais prazo devido à proximidade desse leilão das últimas grandes licitações do setor (distribuidora da CEB e linhas de transmissão), que ocuparam as atenções no fim de 2020. (Valor Econômico – 19.01.2021)

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3 Cemig anuncia chamada para compra de energia

A Cemig GT realiza, até esta quinta-feira (21/01), uma chamada pública para compra de energia elétrica convencional e incentivada para os anos de 2022, 2023 e 2024. “Esse tipo de chamada é uma das ferramentas que a Cemig utiliza visando a manutenção da companhia na liderança do mercado livre de energia no Brasil”, afirmou o engenheiro de Comercialização da Cemig, Rodrigo Alvim. Os interessados em participar do processo devem encaminhar e-mail para mesa@cemig.com.br ou entrar em contato pelo WhatsApp (31) 99783-0479, solicitando mais informações. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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4 Emissões no setor elétrico devem superar R$ 4 bilhões em 60 dias

Nos próximos 60 dias, empresas do setor elétrico deverão levantar, pelo menos, R$ 4 bilhões no mercado de capitais em operações de dívida e emissões de ações. Esse montante, que contempla duas emissões de debêntures de transmissoras, uma emissão de dívida de projeto de geração eólica, uma abertura de capital de comercializadora e uma oferta primária de distribuidora, deverá crescer ao longo desse primeiro semestre. Investidores de usinas térmicas que financiaram projetos há dois a três anos devem ir a mercado para buscar refinanciar os empreendimentos com custo mais baixo e prazo mais longo, de olho no atual momento que combina liquidez e juros reais negativos. Com um histórico de leilões anuais desde o fim da década de 1990, o setor de transmissão já tem o mercado de capitais como fonte de financiamento competitiva em relação a outros históricos financiadores do segmento como o BNDES, seja em custo, seja em prazo. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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5 Energisa investe em novo Centro de Distribuição

A Energisa está investindo cerca de R$ 2,5 milhões em um novo Centro de Distribuição, localizado em Ji-Paraná, no estado de Rondônia. A distribuidora informou, que o plano ainda não foi anunciado, no entanto, tem pelo menos 22 grandes entregas previstas até dezembro de 2021. De acordo com a empresa, a unidade tem sete metros de pé direito e de lá sairão materiais como postes, torres, cabos, cruzetas, entre outros. O investimento inclui centenas de paletes e empilhadeiras e sete veículos novos. São cinco carretas de seis eixos, com capacidade para 26 toneladas cada, e dois caminhões normais, de três eixos, com capacidade para 12 toneladas, que vão transitar por todo o estado. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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6 Fitch atribui rating ‘AA(bra) para emissão da CGT Eletrosul

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ para a segunda emissão de debêntures de R$ 77 milhões da CGT Eletrosul, sucessora, por incorporação, da Transmissora Sul Brasileira de Energia. De acordo com a Fitch, a emissão de debêntures, com garantia real e realizada em série única, possui vencimento final em 2028. As debêntures contam com garantia dos recebíveis da Receita Anual Permitida vinculados à concessão da linha de transmissão. A Fitch avalia a CGT Eletrosul com o mesmo rating nacional da Eletrobras, por entender que as duas empresas possuem perfil de crédito semelhante, em base individual. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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7 AES Brasil implementa tecnologia fiscal da Solutio

A AES Brasil implementou uma nova tecnologia em solução fiscal. O projeto da Solutio, que teve investimento de R$ 2,5 milhões, foi pensado para atender com mais eficiência as exigências do fisco brasileiro, considerando as diferenças regionais existentes entre as 56 sucursais da empresa espalhadas por todo Brasil. De acordo com a Solutio, o sistema foi projetado para garantir a correta entrada e saída de documentos, apuração de impostos e ampla abrangência a todas as obrigações acessórias nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Sem a necessidade ou dependência de integração, a solução reduz o tempo gasto em conferências e a possibilidade de erros de interface. Desenvolvida para SAP ECC e SAP S/4HANA, permite ainda visualizar resultados em tempo real e navegar pelos documentos de origem. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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8 Investidor global vai comprar Glennmont Partners

A gestora de investimentos globais Nuveen concordou em adquirir a gestora de fundos de energia renovável Glennmont Partners para atender à crescente demanda global por investimentos ambientalmente responsáveis que forneçam fontes alternativas de retornos atraentes. A aquisição irá aprimorar a plataforma de infraestrutura privada existente da Nuveen, que administra quase US $ 3,7 bilhões nos setores de energia renovável, digital, telecomunicações, transporte e infraestrutura social globalmente. A transação deve ser concluída durante o primeiro trimestre de 2021, sujeita à aprovação regulatória e outras condições habituais de fechamento. Nenhum detalhe do preço do negócio foi divulgado. (Renews – 19.01.2021)

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9 Aeris autoriza emissão de R$ 600 milhões em debêntures

O conselho da fabricante brasileira de pás eólicas Aeris Energy deu na sexta-feira o sinal verde para uma proposta de emissão de R$ 600 milhões em não conversíveis e debêntures quirografárias. Sujeitas a distribuição pública, com esforços restritos de distribuição, as debêntures serão emitidas em série única e terão valor nominal unitário de R$ 1.000 na data de emissão. A empresa informou em seu processo que os recursos arrecadados por meio dessa iniciativa serão usados para refinanciar suas dívidas. As debêntures têm prazo de vencimento de 60 meses a partir da data de emissão, prevista para 15 de janeiro de 2026, exceto nos casos de resgate antecipado. A amortização do valor nominal unitário ocorrerá em três parcelas anuais e consecutivas, nos dias 15 de janeiro de 2024, 2025 e 2026. (Renewables Now – 18.01.2021)

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Leilões

1 Governo agenda leilões de geração de energia para setembro

O MME agendou para 30 de setembro a realização dos chamados leilões de energia A-5 e A-6 de 2021, voltados à contratação de novos projetos de geração, segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18). Os certames visam viabilizar a implementação de usinas com início do fornecimento a partir de janeiro de 2026 e de 2027, respectivamente, com objetivo de atender à demanda das distribuidoras de energia, que suprem os consumidores finais. Poderão se inscrever para as licitações "A-5" e "A-6" de 2021 investidores em geração interessados em construir projetos hidrelétricos e termelétricas movidas a biomassa, a gás ou resíduos sólidos, além de usinas eólicas e solares. (G1 – 18.01.2021)

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2 Leilões de energia nova A-5 e A-6 entram em consulta pública

O MME colocou em consulta pública a minuta da portaria com as diretrizes para os leilões de energia nova A-5 e A-6 deste ano, de acordo com a Portaria 480/2021, publicada na edição desta segunda-feira (18/01) do DOU. O prazo para envio de contribuições à consulta pública é de 20 dias, no espaço de consultas públicas na página do MME. Para 2021, estão previstos quatro leilões de energia existente e quatro de energia nova. Os leilões de energia nova A-3 e A-4 vão ser realizados no dia 25/06. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios nordestinos iniciaram a semana com crescimento de 0,4 pontos percentuais e chegando a 50,8% no último domingo, 17 de janeiro, em relação ao dia anterior, segundo boletim do ONS. A energia armazenada é de 26.210 MW mês e a ENA é de 5.894 MW med, valor que corresponde a 43% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Sobradinho marca 50,39% de sua capacidade. Já o submercado Sul foi o único do país a recuar os níveis, no caso de 0,1 p.p para 26,2% de sua capacidade. A energia armazenada aparece com 5.221 MW mês e a ENA marca 5.004 MW med, correspondendo a 65% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 28% e 30,46%, respectivamente. No Norte do país não houve variações e os reservatórios operam a 28,6%. A energia armazenada é de 4.344 MW mês e a ENA é de 7.559 MW med, equivalente a 48% da MLT. A usina de Tucuruí segue com 28,95%. O armazenamento das hidrelétricas conectadas ao SIN subiu 0,4 p.p na região Sudeste/Centro-Oeste, que atingiu 21,8%. A energia armazenada é de 44.398 MW mês e a ENA subiu para 47.869 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Furnas tem volume de 24,08% e a usina de São Simão marca 17,61%. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: atraso tecnológico pode ter levado à saída da Ford

Além da conjuntura atual, a Ford tem motivos particulares para sair do Brasil. Um deles é se concentrar em SUVs, veículos que oferecem uma melhor margem de lucro, mas que infelizmente vendem proporcionalmente pouco no Brasil. A outra coisa é seu direcionamento para veículos elétricos. Só que o Brasil ainda patina vergonhosamente nessa tecnologia, enquanto outros países já têm metas aprovadas para eliminação de motores a combustão em veículos novos daqui a alguns anos. O governo precisa fazer da sua parte para diminuir esse abismo tecnológico que temos com os países desenvolvidos. Caso contrário, isso e todos os outros problemas desse mercado podem mandar embora outras Fords nos próximos anos. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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2 Políticas públicas para VEs globalmente refletem nas empresas

Em novembro, o Reino Unido antecipou de 2035 para 2030 a proibição de carros novos movidos a gasolina ou a diesel. Dois meses antes, a Califórnia já tinha publicado a mesma restrição valendo a partir de 2035. O Japão deve firmar sua data limite para 2030. E a China, o país mais poluente do mundo, deve ter uma regra assim para 2035. Isso vem se refletindo nas empresas automotivas, claro. Na sexta-feira, o valor de mercado da Tesla era de incríveis US$ 783 bilhões. Isso é mais do que o valor somado da Toyota, da VW, da GM, da Ford e da Fiat Chrysler, empresas centenárias, que vendem muitíssimo mais veículos, mas quase tudo ainda movido a combustíveis fósseis. Segundo a consultoria Boston Consulting Group, as vendas globais de VEs (incluindo híbridos) passarão dos atuais 10% para 51% em uma década. Isso se as restrições aos combustíveis fósseis e os incentivos à eletrificação se mantiverem, e prevendo o crescimento nas vendas e a queda nos preços dos modelos. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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3 Postos de gasolina sobreviverão por muitos anos

Os postos de gasolina continuarão ocupando as esquinas das cidades por muito tempo. Especialistas estimam que será assim, no mínimo, até 2050, especialmente em países em desenvolvimento, que não incentivam a eletrificação e permanecerão com o legado de uma frota envelhecida e movida a gasolina. É o caso do Brasil. Tampouco podemos ignorar o lobby da indústria petrolífera, que obviamente não tem nenhuma pressa em ver a frota de veículos se eletrificando. Por aqui, quem puxa esse cordão é a Petrobrás. Metade da produção atual da Petrobrás, por exemplo, é de gasolina e diesel para transporte rodoviário. Outra coisa que ajuda a manter essa indústria é a melhora na eficiência dos carros atuais, com motores a combustão menores e mais econômicos, sem sacrificar a performance. A indústria petrolífera, por sua vez, melhora a qualidade de seus combustíveis, tornando-os menos poluentes. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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4 Brasil: pressão do mercado para impulso nos VEs

As matrizes das montadoras instaladas no Brasil estão migrando para o carro elétrico. Como trabalham com modelos mundiais, fará cada vez menos sentido manter modelos e tecnologias defasadas que não combinem com as dos seus principais mercados. O brasileiro já tem a sua disposição VEs das montadoras Audi, BMW, BYD, Chery, Chevrolet, JAC, Jaguar, Mercedes, Nissan, Porsche, Renault e Tesla. O mais barato é o pequeno hatch JAC iEV20, que custa R$ 140 mil. Os modelos mais caros passam de meio milhão de reais. Ou seja, o preço é uma fortíssima barreira de popularização dos VEs. No mercado internacional, o equilíbrio entre os preços de VEs e equivalentes a combustão deve ser atingido em até dez anos. Por isso, incentivos para o comprador também seriam bem-vindos e justificados pelos ganhos ambientais dos VEs. Na China, por exemplo, quem compra um VE recebe um incentivo do governo que pode chegar a US$ 10 mil para abater no valor do veículo. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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5 Principais vantagens de um VE

O principal ponto favorável dos VEs certamente é ambiental. Isso se reflete até na saúde da população. Especialistas estimam que a expectativa de vida média do americano deve aumentar em 14 meses pela simples eletrificação da frota automobilística, graças à diminuição dos poluentes no ar. A redução na emissão de GEE também colabora com a queda da temperatura média global. Outra vantagem é que, apesar de os carros serem mais caros que os equivalentes a combustão, há uma economia a médio prazo. E ela não acontece apenas por deixar consumir gasolina: a manutenção dos VEs tende a ser mais barata, pois seus motores são mais simples e não têm componentes de alto desgaste dos motores à combustão. Tem que rodar muito para que as economias dessa tecnologia paguem a diferença no custo do veículo, mas temos também que levar em consideração os outros ganhos, não-financeiros, na decisão. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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6 Grupo VW: VEs desaceleram queda nas vendas de 2020

O Grupo Volkswagen disse que as vendas mais altas de veículos híbridos ajudaram a compensar a queda na demanda em seus mercados globais em 2020, causada pela pandemia de coronavírus. Em novembro, a marca disse que aumentaria o investimento em tecnologias futuras, incluindo eletrificação, para cerca de 73 bilhões de euros (US $ 86 bilhões), ou metade do orçamento de 150 bilhões de euros da empresa até 2025. As entregas globais de veículos caíram 15% para 9,3 milhões no ano passado, disse a VW em um comunicado, enquanto as vendas de carros totalmente elétricos das marcas VW, Audi e Porsche triplicaram para 231.600. O ID3 foi o modelo a bateria mais vendido do grupo, seguido pelo Audi e-tron. As vendas de veículos híbridos plug-in aumentaram 175%, para 190.500. As entregas de veículos totalmente elétricos e plug-in responderam por 11% das vendas do grupo na Europa Ocidental no ano passado, ante 1,9% em 2019. (Automotive News Europe – 15.01.2021)

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7 UE: participação de ônibus elétrico no mercado

A Dinamarca lidera quando se trata de colocar ônibus urbanos de emissão zero nas ruas da Europa, com 78% dos veículos novos sendo elétricos, de acordo com os dados mais recentes da Federação Europeia de Transporte e Meio Ambiente. Em Luxemburgo e na Holanda, cerca de 2/3 dos novos ônibus emitiram emissões zero. Na Suécia, Noruega e Finlândia, respectivamente 26%, 24% e 23% dos ônibus urbanos registrados em 2019 eram de emissão zero (elétricos ou hidrogênio). Itália, Polônia, Alemanha, Reino Unido, Espanha e França, que compram 70% dos ônibus urbanos vendidos na Europa, ficam para trás. Em 2019, menos de 10% dos ônibus urbanos recém-registrados eram de emissão zero. (Green Car Congress – 17.01.2021)

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8 UE: ônibus elétricos devem ser incluídos nos planos de recuperação

A Federação Europeia de Transporte e Meio Ambiente (T&E) disse que países da UE que não possuem uma frota pública eletrificada agora têm uma chance de recuperar o atraso, incluindo ônibus livres de emissões nos planos de recuperação da Covid que eles devem apresentar à Comissão Europeia até o final de abril. A T&E disse que o fundo de recuperação COVID de 750 bilhões de euros da UE é uma maneira clara de financiar a implantação do ônibus elétrico. Isso será essencial para os países muito atrasados nessa tecnologia: Áustria e Irlanda não registraram nenhum ônibus urbano com emissão zero em 2019, enquanto na Suíça e na Grécia menos de 4% dos novos ônibus eram livres de emissões. (Green Car Congress – 17.01.2021)

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9 UE: políticas para a eletrificação do transporte público

A Alemanha está financiando 80% do custo mais alto de compra de ônibus elétricos. A Polônia anunciou que, em cidades com população de 100.000 ou mais, todos os transportes públicos serão totalmente elétricos até 2030, e alocou € 290 milhões para apoiar este objetivo. O governo holandês especificou em 2016 que todos os ônibus recém-adquiridos devem ter emissão zero a partir de 2025 e, a partir de 2030, todos os ônibus em uso devem ter emissão zero. E como parte do processo de contratação pública, os contratos de ônibus devem ser concedidos apenas a operadores que atendam ou excedam essas metas. (Green Car Congress – 17.01.2021)

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10 BMW: meta de dobrar vendas de VEs este ano

A BMW planeja quase dobrar o número de VEs que oferece para 25 modelos até 2023. Mais da metade deles serão totalmente elétricos. A marca também disse que, incluindo os híbridos plug-in, visa um aumento de 50% nas vendas de VEs em relação a 2020. Em dados de 2020, a montadora disse que vendeu quase 193.000 VEs. A BMW disse ainda que suas vendas globais de VEs aumentaram 32% em 2020 e responderam por 15% de suas vendas na Europa, ajudando a empresa a cumprir suas metas de emissões da UE para o ano passado. (Automotive News Europe – 15.01.2021)

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11 Tesla começa a vender Model Y na China

A fabricante americana de veículos elétricos Tesla realizou, nesta segunda-feira, a primeira entrega de seu crossover Model Y, fabricado na China, a compradores de Xangai, segundo a agência de notícias estatal Xinhua News. A entrega marca a entrada da empresa americana no maior mercado mundial de automóveis. A Tesla não respondeu a perguntas sobre as entregas. Também não está claro quantas unidades já foram produzidas e entregues na China. O Model Y é o segundo veículo da Tesla a ser produzido em Xangai depois do sedã Model 3, que começou a ser comercializado na China há um ano. O Model 3 foi o carro elétrico mais vendido na China em 2020, com mais de 138 mil unidades entregues, de acordo com a uma associação de veículos chinesa. O governo chinês definiu uma meta para os carros elétricos atingirem 20% das vendas de veículos até 2025, o que equivale a cerca de 5 milhões de unidades. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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Inovação

1 Enel atua em projeto que usa drones com inteligência artificial para inspeções

Os uso de drones no setor elétrico, está prestes a ganhar um novo olhar. A Enel está testando uma tecnologia considerada pioneira que envolve o uso de Inteligência Artificial em Edge Computing. Os veículos não tripulados vão analisar em tempo real imagens captadas, identificando falhas, dando retorno ao operador e priorizando o trabalho para as equipes. O projeto, desenvolvido em parceria com a Horus e com investimentos de R$ 2 milhões, é financiado com recursos do Programa de P& D da Aneel. Essa nova tecnologia reduz o tempo de inspeção em 70% e está sendo testada nas redes das distribuidoras da Enel e nas usinas solares e eólicas da Enel Green Power. A tecnologia muda a filosofia da atividade em campo, a partir da simples captação das imagens, em que é possível identificar o equipamento e em cima disso traduzir para identificar ou não uma anomalia. Além da agilidade na manutenção e quedas nos seus custos, o uso da tecnologia contribui para reduzir a exposição ao risco, as interrupções no fornecimento e aumentar disponibilidade das usinas. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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2 Wärtsilä e AGL Energy assinam acordo de armazenamento de energia

AGL Energy Limited, uma empresa australiana de energia integrada, selecionou a Wärtsilä como um dos dois fornecedores para seus planos de armazenamento de energia em escala de rede de até 1000 MW. A Wärtsilä assinou um Acordo de Estrutura de Sistema de Armazenamento em Grande Escala não exclusivo de cinco anos para fornecer projetos de armazenamento de energia em parceria com a AGL. Este acordo reduzirá os prazos de licitação para projetos individuais, permitindo cronogramas de projeto e operação comercial mais rápidos. Os planos de armazenamento de energia em escala de rede terão um papel fundamental na transição da indústria de energia australiana dos combustíveis fósseis tradicionais para uma energia mais limpa. (Energy Global – 18.01.2021)

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3 Havaí: 6.000 baterias domésticas instaladas pela Swell Energy

A maior empresa de serviços públicos do Havaí recrutou uma nova ferramenta em sua busca por um sistema elétrico sem carbono: milhares de baterias instaladas nas casas das pessoas. Hawaiian Electric obteve a aprovação do regulador para um plano de US $ 25 milhões para aproveitar energia solar e baterias em 6.000 residências nas ilhas do Havaí, Maui e Oahu. A startup Swell Energy, com sede em Venice Beach, Califórnia, supervisionará o alcance do cliente, a instalação e a operação da rede, que funcionará como uma usina de energia virtual. Depois de concluído, o portfólio fornecerá 25 MW de energia solar e 80 MW de capacidade de bateria, que a Hawaiian Electric pode usar como eletricidade durante as horas em que a demanda da rede aumentar, bem como fornecer resposta rápida da rede de alta frequência. (GreenTechMedia – 18.01.2021)

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Energias Renováveis

1 Elsys lança linha de inversores solares

A Elsys, empresa brasileira de tecnologia, divulgou o lançamento de inversores solares com a sua nova marca, a Elsys Solar. A linha inicia com quatro modelos de inversores, sendo três monofásicos, com potências de 3 kW, 5 kW e 6,5 kW, e um trifásico, de 11 kW em 380 V. Os equipamentos possuem eficiência de até 98%, suportando sobrecargas em corrente contínua (CC) de até 40%. São feitos em liga de alumínio, e podem ser monitorados por aplicativo iOS e Android, além de plataforma online. Os equipamentos tem como principal diferencial a garantia mais longa nos inversores monofásicos, contando com sete anos de garantia sem custo adicional. Todos os modelos estão certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). (Brasil Energia - 18.01.2021)

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2 Renovigi projeta crescimento de 100% em 2021

A Renovigi, montadora e distribuidora de kits geradores de energia solar fotovoltaica para o mercado de geração distribuída, prevê atingir R$ 1,5 bilhão em faturamento em 2021. Isso representaria um crescimento de 100% em relação aos R$ 750 milhões obtidos no ano passado, que corresponderam a alta de 50% na comparação com 2019, mesmo em meio à pandemia de coronavírus. A previsão de expansão da Renovigi está em linha com as projeções da Absolar para o mercado fotovoltaico brasileiro, que estima que os investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 22,6 bilhões em 2021. Com sede em Chapecó (SC), a Renovigi está negociando com investidores a venda de até 51% de suas ações para expandir suas operações no país. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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3 Helexia fecha contrato com a Vivo para 16 usinas solares

A Helexia, do grupo francês Voltalia, fechou seu primeiro contrato de geração distribuída fotovoltaica no Brasil. A empresa venceu uma licitação para construir 16 usinas solares para a Vivo, marca da Telefônica. As usinas, que somam 60 MW de capacidade instalada total, fornecerão energia para 6.885 pontos de consumo (prédios e lojas) da Vivo/Telefônica distribuídos nos Estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Ceará. Segundo Luis Pinho, diretor geral da Helexia no Brasil, a previsão é de que os empreendimentos comecem a ser erguidos neste ano e entrem em operação comercial até fevereiro de 2022. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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4 BRF faz parceria com BB para financiar autoprodução solar em granjas

A BRF firmou um convênio com o Banco do Brasil (BB) para acessar uma linha de crédito de R$ 200 milhões que será utilizada para financiar um projeto de instalação de painéis de energia solar em granjas de produtores parceiros da companhia. O projeto ainda está em fase piloto. A implantação deve acontecer ainda no primeiro trimestre deste ano, com a instalação dos equipamentos em um grupo de produtores predefinidos em Santa Catarina e no Paraná. Há perspectiva de ampliação da iniciativa para toda a cadeira de granjas parceiras da BRF. Em comunicado, a empresa informou que o projeto está em linha com seu planejamento estratégico de ampliar em 50% a autoprodução de energia elétrica proveniente de fontes limpas ou renováveis nos próximos dez anos. (Broadcast Energia – 18.01.2021)

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5 Solarian conclui usina de 4,9 MW no interior de SP

A Solarian Energy concluiu a energização da usina solar fotovoltaica UFV Salto de Pirapora II, no interior de São Paulo, com capacidade instalada de 4,9 MW. O complexo produzirá 8.700 MWh por ano e evitará a emissão de 653 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Segundo a companhia, com a entrada em operação desta usina, a capacidade de geração de energia da Solarian aumentará em 106% e a população da região será beneficiada com uma rede mais estável e segura. A previsão é de que as as usinas abastecerão 94 farmácias instaladas nas áreas de concessão de CPFL Piratininga. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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6 Joaquim Rolim é novo diretor técnico da ABGD

O coordenador de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Joaquim Rolim, foi eleito em dezembro para o cargo de diretor técnico da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), informou a entidade na semana passada. Rolim é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Administração Industrial pela USP e MBA em Gestão de Negócios em Energia Elétrica pela FGV. Ele tem passagens por Eletrobras, Enel Ceará e Dow Química. Além da atuação na FIEC e na ABGD, Joaquim Rolim é membro do conselho de consumidores de energia elétrica do Ceará e foi coordenador da elaboração do atlas eólico do estado. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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7 Essentia Energia inicia construção de complexo eólico na Bahia

A Essentia Energia, do grupo Pátria Investimentos, iniciou as obras civis de seu primeiro projeto eólico na Bahia, de 465 MW. O complexo Ventos de São Vitor demandará R$ 2,3 bilhões em investimentos e terá capacidade de produzir 2 GWh/ano. O empreendimento será instalado nos municípios de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia. A Siemens Gamesa fornecerá os aerogeradores. A previsão é que mais de 2 mil empregos indiretos sejam criados durante a construção. De acordo com o diretor de Implantação da Essentia Energia, Gilberto Peixoto, a previsão é que os parques eólicos comecem a entrar em funcionamento no segundo trimestre de 2022 e o complexo esteja totalmente operacional no primeiro trimestre de 2023. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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8 Engie encomenda 434 MW de turbinas Siemens Gamesa para projeto eólico brasileiro

A Siemens Gamesa Renewable Energy SA será a fornecedora de turbinas para a primeira fase, de 434 MW, do complexo eólico Santo Agostinho, anunciou a Engie Brasil Energia SA nesta sexta-feira. O projeto eólico requer um investimento de cerca de R$ 2,2 bilhões. Com operação comercial prevista para março de 2023, a produção do complexo eólico será comercializada no mercado livre brasileiro de energia. O parque eólico será construído nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte. O projeto deve gerar cerca de 1.000 empregos na região, destaca a empresa no comunicado. (Renewables Now – 18.01.2021)

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9 Total compra participação na Adani Green Energy

A Total adquiriu uma participação na Adani Green Energy (AGEL) da Índia, um movimento que continua a empurrar a petrolífera francesa à frente de seus pares europeus no que diz respeito às energias renováveis. A AGEL tem 3 GW de capacidade renovável operacional, outros 3 GW em construção e 8,6 GW em desenvolvimento, totalizando 14,6 GW. A empresa tem como meta um total de 25 GW até 2025. Ela afirma ser a maior desenvolvedora de energia solar do mundo. Em junho de 2020, ganhou a maior licitação solar do mundo, um leilão de 8 GW na Índia. (GreenTechMedia – 18.01.2021)

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10 Total levanta € 3 bilhões para financiar impulso de energias renováveis

A Total emitiu títulos subordinados perpétuos no valor de € 3 bilhões para financiar sua estratégia de desenvolvimento, principalmente aquisições, em energias renováveis, com € 1,7 bilhão a ser usado para a aquisição de 20% de participação na Adani Green Energy Limited. O capital levantado com a emissão permitirá à Total financiar seu desenvolvimento em energias renováveis a um custo de capital reduzido. A emissão de títulos híbridos compreende € 1,5 bilhão com cupom de 1,625% para a tranche com primeira data de resgate de sete anos e € 1,5 bilhão com cupom de 2,125% para a tranche com primeira data de resgate de 12 anos. Com um cupom médio ponderado de 1,875%, a emissão foi “muito bem recebida” pelos investidores, disse a Total. (Renews – 19.01.2021)

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11 Investidor alemão Encavis levanta 480 milhões de euros para renováveis

A investidora alemã Encavis Asset Management arrecadou € 480 milhões para alocar em ativos renováveis. A empresa, subsidiária da Encavis, operadora de parques eólicos e solares listada na SDAX, obteve o apoio de mais de 50 instituições de crédito. O fundo, apelidado de FEI II e a ser distribuído pelo Bayern LB, está encerrado. A Encavis espera que o caixa lhe permita fazer investimentos em projetos eólicos e solares totalizando bem mais de € 1 bilhão. Até agora, os investimentos foram feitos nos mercados do Euro da Alemanha, Holanda, Finlândia e França. A potência nominal total instalada do fundo é de mais de 350 MW. (Renews – 18.01.2021)

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12 Extensão do parque eólico Rampion 2 abre consulta informal

A equipe do Rampion 2 lançou uma consulta informal de quatro semanas para aumentar a conscientização e buscar feedback sobre suas propostas iniciais para expandir o parque eólico offshore Rampion ao largo da costa de Sussex. Dependendo do esquema final, Rampion 2 poderia criar eletricidade limpa e renovável para abastecer mais de um milhão de casas no Reino Unido e reduzir as emissões de carbono em cerca de 1,8 milhão de toneladas por ano. Rampion é o único parque eólico ao largo da costa sul da Inglaterra, região densamente povoada que concentra grande parte da demanda de eletricidade. (REVE – 18.01.2021)

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13 GE Renewable Energy finaliza contratos para projeto offshore em Nova Jersey

A GE Renewable Energy anunciou hoje que finalizou contratos de fornecimento e serviço (sujeito a notificação final) com o projeto Ocean Wind (Ørsted), localizado a 15 milhas da costa do sul de Nova Jersey. Ocean Wind apresentará a turbina eólica Haliade-X 12 MW da GE com a opção de utilizar a variante de 13 MW. O parque eólico Ocean Wind Offshore será capaz de fornecer energia ao equivalente a meio milhão de residências em Nova Jersey a cada ano quando concluído. (REVE – 18.01.2021)

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14 PGE, Enea e Tauron buscam cooperação eólica offshore

As empresas polonesas de energia PGE, Enea e Tauron assinaram uma carta de intenções para cooperar no desenvolvimento de futuros parques eólicos offshore na costa da Polônia. O presidente do conselho de administração da PGE, Wojciech Dabrowski, disse que a carta de intenção é o primeiro passo para o trio estabelecer uma empresa para construir parques eólicos offshore. O presidente-executivo da Enea, Pawel Szczeszek, disse: “O atual estabelecimento formal de cooperação entre as três empresas permitirá que nos tornemos muito mais competitivos no exigente mercado offshore, o que por sua vez irá acelerar e fortalecer significativamente nossas atividades neste segmento de negócios.” (Renews – 18.01.2021)

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Gás e Termelétricas

1 MME vai divulgar evolução de estudos sobre o carvão em SC

O MME vai divulgar mensalmente em sua página na internet a evolução das atividades do grupo de trabalho criado para avaliar a geração termelétrica a carvão mineral e a mineração de carvão no estado de Santa Catarina. O GT terá como missão elaborar em 180 dias um diagnóstico da situação no estado e propor alternativas para diversificação das atividades econômicas nos territórios onde há extração e uso do produto como combustível para a produção de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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2 Weg fecha contrato para equipar quatro UTEs à biomassa em Roraima

A fabricante Weg fechou um contrato com a OXE Energia para o fornecimento de quatro conjuntos completos de turbo-geradores para as termelétricas a biomassa Bonfim, Pau Rainha, Cantá e Santa Luz, localizadas em Roraima, incluindo serviços de logística, montagem e comissionamento. As entregas dos equipamentos ocorrerão no primeiro trimestre, com previsão de operação e comercialização da energia, já vendida em leilão da Aneel, até junho de 2021. O acordo prevê ainda a instalação de quatro turbinas de reação, condensação, com duas tomadas sem controle, instalação tipo back-side, modelo CT em conjunto com quatro geradores síncronos trifásico, de 12,5 MVA, 13,8 kV, 1.800 rpm, 60 Hz, além de quadros elétricos de proteção e controle, totalizando um faturamento de aproximadamente R$ 39 milhões. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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3 PBGás inicia obras de expansão da rede em João Pessoa

A PBGás iniciou esta semana as obras de implantação da rede de distribuição de gás natural canalizado nos bairros do Bessa e Jardim Oceania, em João Pessoa. A companhia investirá mais de R$ 3 milhões para implantação de 11,2 km de gasodutos. Além de João Pessoa, a companhia iniciará em breve obras de extensão da rede de gasodutos em Campina Grande. Os projetos totalizam investimentos de mais de R$ 7 milhões, de acordo com o diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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4 Aneel notifica seis agentes da Mc2

A Aneel decidiu notificar os agentes Ute Mc2 Governador Mangabeira, Ute Mc2 Nossa Senhora do Socorro, Ute Mc2 Camaçari II, Ute Mc2 Santo Antônio de Jesus, Ute Mc2 Camaçari III e Ute Mc2 Sapeaçu por se encontrarem em lugar incerto e não sabido. A agência constatou a não conformidade referente ao descumprimento do cronograma de implantação/ampliação de empreendimentos. O prazo para apresentação de recurso é de 10 dias contados da publicação do edital. (Diário Oficial - 19.01.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Derivativos de energia movimentam R$ 7 mi no primeiro dia de negócios na BBCE

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) lançou nesta segunda-feira (18/01) sua plataforma de negociação de derivativos de energia. Cerca de 20 comercializadoras, ou 10% dos clientes da instituição, estão cadastrados para negociar o ativo energia. No primeiro dia de transações, foram negociados 16 contratos, totalizando 27.384 MWh e um volume financeiro de cerca de R$ 7 milhões. Nove empresas realizaram negócios com derivativos de energia. Os contratos semanais estão entre os que foram negociados hoje. A expectativa é de ampliar o uso da plataforma entre comercializadoras e ir atrás de um segmento que hoje pouco participa da negociação de ativos do setor de energia: bancos e fundos de investimento. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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2 Potencial abertura do mercado desperta atenção por marketplace

A potencial ampliação do mercado livre de energia tem feito as empresas do setor elétrico estudarem as plataformas de marketplace de grandes varejistas, de olho em replicar o modelo para a área de energia. Esse é um sinal de que as distribuidoras terão concorrência nos próximos anos em um mundo diferente. O futuro desse segmento poder ser de organizador comercial. “Vê-se que pode ser criado um marketplace da comunidade energética com modelo de negócios diferentes. O cliente passa a ser um prosumidor”, aponta o presidente da PSR, Luiz Augusto Barroso. As transformações estão também despertando a atenção de geradoras, que hoje têm grandes consumidores como seus clientes. Um projeto de P&D dentro do programa da Aneel, iniciado este ano, trata de estudar os negócios que surgem no setor de energia e como as empresas podem se adaptar a ele. O foco das pesquisas é o ambiente de marketplace, como o que existe no varejo, em que grandes empresas passam a revender produtos de pequenos empreendedores ou outras lojas. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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Economia Brasileira

1 IFI calcula R$ 36,1 bi em gastos com covid em 2021

A Instituição Fiscal Independente (IFI) calculou em R$ 36,1 bilhões a previsão de gastos com o combate à covid-19 em 2021. “Esse valor equivale à soma dos restos a pagar inscritos em ações relacionadas à covid-19 (R$ 16,1 bilhões) com o crédito reaberto para implementação da vacinação (R$ 20,0 bilhões). Dos R$ 16,1 bilhões em restos a pagar, R$ 2,3 bilhões são relativos ao auxílio emergencial a vulneráveis e trabalhadores informais e R$ 8,0 bilhões se referem ao benefício emergencial a trabalhadores formais”, diz o relatório de acompanhamento fiscal (RAF), documento com periodicidade mensal da entidade que é ligada ao Senado. Segundo a IFI, a votação do orçamento de 2021 só deve ocorrer em abril, seguindo o rito normal de tramitação da peça. “Deve-se considerar, contudo, que a tramitação do PLOA é significativamente mais complexa que a da LDO, o que dificulta a adoção desse caminho. Caso o rito constitucional seja seguido, com o exame e a apreciação perante a CMO, o Orçamento provavelmente não será votado antes de abril. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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2 Aumento da covid lança dúvidas sobre recuperação econômica no 1º semestre

O crescimento do número de casos da covid-19 toma contornos de uma contaminação generalizada e lança dúvidas sobre a intensidade do processo de recuperação da economia neste primeiro semestre, avalia-se no ME. Mas, conforme um técnico, “ainda está muito cedo para se ter um diagnóstico mais maduro.” Por enquanto, não há medidas emergenciais em preparação, como a volta do auxílio emergencial. No entanto, a fonte informou que a pasta não fará oposição à retomada do benefício, se isso se fizer necessário. “Temos que nos preocupar com o mercado de trabalho porque, a despeito de ampliar o prazo de medidas de transferência de renda, sabemos que acabam com o tempo. Temos que ter mercado para absorver esses trabalhadores”, explicou. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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3 BC: Atividade econômica surpreende e tem alta de 0,59% em novembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,59% em novembro, na comparação dessazonalizada com outubro, conforme divulgado nesta segunda-feira pela autoridade monetária. Em outubro, o indicador subiu 0,75% (dado revisado de expansão de 0,86%). Já no acumulado de 12 meses até novembro o IBC-Br caiu 4,15%. Devido às constantes revisões do indicador, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. Na comparação com novembro de 2019, houve queda de 0,83%, na série sem ajuste. Por sua vez, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o indicador teve alta de 1,03% em relação aos três meses encerrados em outubro. O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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4 FGV: IPC-S desacelera para 0,52% na 2ª quadrissemana de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da FGV, mostrou alta de preços de 0,52% nos 30 dias até 15 de janeiro, ficando 0,27% abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 5,10% nos últimos 12 meses. Nessa apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,97% para 0,74%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 7,16% para 2,00%. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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5 Focus: Mercado eleva projeção para inflação em 2021

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2021 subiu de 3,34% para 3,43%, segundo o Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para o IPCA foi mantido em 3,50%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial caiu de 3,74% para 3,40% em 2021 — recuando da alta da semana passada, em que havia saído de 3,41% — e de 3,63% para 3,50% em 2022. Para a taxa básica de juros, a Selic, a mediana das estimativas permaneceu em 3,25% ao ano no fim de 2021 e 4,75% ao ano no fim de 2022. Entre os campeões de acertos, subiu de 2,88% ao ano para 3,50% ao ano em 2021 e de 4,00% ao ano para 5,00% ao ano em 2022. A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2021 subiu de 3,41% para 3,45%. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para o PIB foi mantido em 2,50%. Já a mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2020 teve um leve ajuste, de -4,37% para -4,35%, segundo estimativas compiladas pelo BC que dão origem ao Boletim Focus. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$5,3042 com variação de -0,03% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,2685 com variação de -0,67% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h04 o valor de R$5,2665 variando -0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –18.01.2021 e 19.01.2021)

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Biblioteca Virtual

1 FILHO, Luiz Piauhylino. “Não tem milagre na segurança energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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