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IFE: nº 5.163 - 11 de dezembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: P&D da Aneel financiado pela Neoenergia construirá corredor de recarga no Nordeste
2 GESEL: projeto de Corredor Verde no Nordeste tem vídeo de divulgação
3 Relator da MP 998 quer Angra 3 estatal e rateio geral de custos
4 Conta de luz deve ter cobrança de bandeira amarela em janeiro, avaliam especialistas
5 CCEE: Térmicas vão pressionar conta de luz em janeiro mesmo com chuvas
6 Aneel fixa valores da Conta Covid a serem repassados até segunda-feira
7 Aberta consulta pública sobre o Mais Luz para a Amazônia
8 Aneel homologa alocação de cotas até 2023
9 Aneel sugere plataforma para liquidação de encargos de transmissão
10 Aneel preside Assembleia Geral de reguladores ibero-americanos de energia
11 Aneel publica resolução sobre revisão cadastral das unidades que recebem benefícios tarifários
12 Cepel promove treinamento do modelo DESSEM
13 Artigo da equipe do GISF sobre o Projeto de Integração do São Francisco

Empresas
1 Setor de energia é um dos mais resilientes
2 CEA receberá R$ 51,3 mi para custear isenção de tarifas
3 Copel projeta investir R$ 1,9 bi em 2021
4 Voith: lucro recua em meio à pandemia
5 Revogada liminar que suspendia obras de transmissão de energia da Engie no PR
6 Energimp vai operar de forma independente
7 Cemig anuncia obras em Governador Valadares
8 CGT Eletrosul elege novo diretor

9 Light elege dois novos diretores

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Moody’s: Consumo pode crescer 5% em 2021
2 ANA altera operação de hidrelétricas impactando o PLD
3 Subestação da CPFL pega fogo em Araraquara durante a madrugada

4 Represa de Itupararanga atinge 34% da capacidade

5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Investimento de US$ 1 bi em ônibus elétricos na AL
2 Ônibus elétricos na AL somam 1.962 unidades
3 Brasil: entraves a eletrificação do transporte público
4 Montadoras brasileiras sob pressão dos VEs

5 VEs ameaçam a indústria do petróleo
6 Volks investe R$ 2 bilhões em caminhões mais limpos no Brasil
7 Brasil tende a se destacar na eletrificação de VEs de carga
8 Volks: necessidade incentivos governamentais para impulsionar VEs

Inovação
1 Andritz e Mercedes assinam acordo para solução de baterias em UHEs
2 Evolução no mercado de armazenamento de energia
3 Azelio ganha pedido de armazenamento de energia em Dubai
4 Hydro-Quebec: projeto de armazenamento na França

Meio Ambiente
1 Projeto da hidrelétrica de Tabajara terá audiência pública virtual no Ibama
2 Líderes da UE endossam meta de redução de emissões de 55% até 2030
3 Metas da RWE em linha com o Acordo de Paris
4 Iniciativa Climate Pledge cresce

Energias Renováveis
1 BNEF: Investimentos em renováveis devem cair acentuadamente em 2020
2 Noruega vai investir em centro de pesquisa eólica
3 Eco Wave Power e Meridian Energy Australia: projetos de energia das ondas
4 Amazon acrescenta 3,4 GW de energias renováveis ao seu portfólio

5 IRENA lança artigo técnico sobre estimular o investimento em energia comunitária
6 Artigo de Mauro Iwanow Cianciarullo sobre investimentos em parques solar e eólico

Gás e Termelétricas
1 Projeto que altera marco do gás é aprovado
2 Cogen e Unica promovem webinar com America Energia e Naturgy
3 SCGÁS registrou recorde de comercialização de gás natural em novembro
4 Cientistas chineses desenvolvem reator que gera a partir de fusão nuclear

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE registra média de 147 novos consumidores por mês no mercado livre
2 CCEE pressiona regulador a abrir audiência sobre segurança do mercado livre
3 Fim de comercializadoras que querem comercializar comercializadoras
4 Omega lança campanha para contratos de longo prazo
5 CCEE coloca Alfa Energias em operação assistida após compras no MVE

Economia Brasileira
1 Comércio mantém vigor, mesmo com auxílio menor
2 Volume de serviços sobe 1,7% em outubro, aponta IBGE

3 PIB pode variar de 1,4% a 5,7% em 2021, conforme pandemia e fiscal, diz Itaú
4 Varejo supera expectativas e renova recorde, mas deve desacelerar
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Investimento: Parque Solar x Eólico”.
2 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PARIOTA, Iony. “Projeto de Integração do São Francisco – PISF – Uma proposta de solução energética para sua efetiva operacionalização”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: P&D da Aneel financiado pela Neoenergia construirá corredor de recarga no Nordeste

A Neoenergia, braço brasileiro do megagrupo espanhol Iberdrola, anunciou nesta semana que construíra postos para abastecimento de carros e outros veículos movidos a energia elétrica. Segundo a companhia, será o primeiro corredor de eletropostos para recargas rápidas da região Nordeste do Brasil. Eletrovias semelhantes já existem em estados como São Paulo, Santa Catarina e Paraná. A eletrovia a ser concluída ainda no primeiro semestre de 2021 irá conectar as capitais Salvador (BA) e Natal (RN), passando pelas cidades de Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife (PE) e João Pessoa (PB). O projeto terá mais de 1.100 quilômetros de extensão e uma estrutura que contará com 18 pontos de abastecimento ao longo das vias que ligam os estados e em áreas urbanas. Batizado de “Corredor Verde”, o projeto será financiado por meio do programa de P&D da Aneel e tem o GESEL como um de seus executores. (Agência CanalEnergia e GESEL-IE-UFRJ – 10.12.2020)

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2 GESEL: projeto de Corredor Verde no Nordeste tem vídeo de divulgação

O projeto de P&D Anel "Corredor Verde e Postos Urbano de Carregamento para Avaliação de Desempenho de Veículos Híbridos e Elétricos", que tem o GESEL como um de seus executores, lançou vídeo de divulgação. O projeto tem como objetivo criar um corredor verde no Nordeste (trecho entre Salvador/BA e Natal/RN), contendo 12 estações de recarga em rodovia (50 kW) e mais 6 estações em shoppings urbanos (22 kW). Assista: https://youtu.be/DkhktGQTunM. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2020)

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3 Relator da MP 998 quer Angra 3 estatal e rateio geral de custos

A prevalecer o voto do seu relator na Comissão Mista Câmara/Senado, o deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO), a MP 998, que trata de vários aspectos relacionados à modicidade tarifária, modernização do setor elétricos e geração nuclear, perderá uma das suas mais importantes inovações, a possibilidade de outorga ao setor privado da usina nuclear Angra 3, em construção desde a década de 1980, viabilizando investimentos para sua conclusão. O relator acolheu grande parte das 205 emendas apostas pelos parlamentares à MP, cujo prazo de validade caduca no próximo dia 30, caso não seja votada no Congresso Nacional até lá, entre elas, as de nº 41 e 56, com o objetivo de ratificar o monopólio estatal sobre a “exploração dos serviços e instalações nucleares de qualquer natureza”, bem como sobre “a pesquisa, lavra, enriquecimento e reprocessamento, industrialização e comércio de minerais nucleares e seus derivados”. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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4 Conta de luz deve ter cobrança de bandeira amarela em janeiro, avaliam especialistas

Após um dezembro marcado pelo acionamento da bandeira vermelha patamar 2, em janeiro a cobrança deve se arrefecer, mas pode ainda não ser zerada. Especialistas no mercado de energia apontam para a perspectiva de que pelo menos a bandeira amarela seja acionada, já que ainda deve ser necessário o uso de algumas usinas térmicas. Com isso, a taxa adicionada à conta de luz deve diminuir dos atuais R$ 6,243 a cada 100 kWh consumidos para R$ 1,343 a cada 100 KWh. Depois de observar as condições ruins dadas pelos baixos níveis dos reservatórios, associados à previsão de chuvas abaixo da média histórica, a Aneel decidiu na semana passada retomar antecipadamente o sistema de bandeiras. O mecanismo havia sido suspenso em maio devido à pandemia do novo coronavírus, quando agência determinou acionamento da bandeira verde, sem cobrança de taxa extra, até o fim deste ano. (O Estado de São Paulo - 11.12.2020)

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5 CCEE: Térmicas vão pressionar conta de luz em janeiro mesmo com chuvas

O presidente da CCEE, Rui Alitieri, afirmou nesta quinta (10) que, mesmo que as previsões de chuvas para as próximas semanas se concretizem, o país ainda precisará acionar térmicas em janeiro, com impactos na conta de luz dos brasileiros. As projeções do setor elétrico indicam bons volumes de chuvas nas próximas semanas, o que já vem provocando queda no valor das negociações de eletricidade no mercado livre, chamado PLD. Altieri disse que "certamente" o setor elétrico continuará dependente de térmicas em janeiro. Para um prazo mais longo, afirmou, as projeções dependem do volume de chuvas que cairá nas principais bacias do setor nas próximas semanas. Pelos cálculos da CCEE, entre outubro e novembro o Brasil gastou R$ 2,5 bilhões com o acionamento de usinas mais caras. Altieri reforçou o pleito por um esforço no sentido de reduzir os custos desse tipo de geração de energia. (Folha de São Paulo – 10.12.2020)

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6 Aneel fixa valores da Conta Covid a serem repassados até segunda-feira

A Aneel fixou os valores dos recursos da Conta Covid a serem repassados às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, até 14 de dezembro de 2020, nas contas correntes vinculadas ao repasse de Modicidade Tarifária da CDE, referentes aos ativos regulatórios declarados no Termo de Aceitação e contabilizados de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, da competência de novembro de 2020. (Diário Oficial - 11.12.2020)

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7 Aberta consulta pública sobre o Mais Luz para a Amazônia

A Aneel abriu consulta pública para colher subsídios e informações adicionais referentes à regulamentação das disposições do decreto 10.221/2020, que instituiu o programa nacional de universalização do acesso e uso da energia elétrica na Amazônia Legal, o Mais Luz para a Amazônia. O objetivo é debater junto à sociedade os seguintes pontos: previsão inicial das metas do programa, fiscalização de seu cumprimento, fixação das regras para o aumento da potência disponibilizada e estabelecimento dos custos para operação e manutenção dos sistemas de geração isolada para atendimento aos consumidores. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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8 Aneel homologa alocação de cotas até 2023

A Aneel homologou os valores de garantia física das usinas em regime de cotas, que serão alocados às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica de 2021 a 2023. Os montantes incluem a energia assegurada das usinas Jaguari e Paranoá, que passarão a ser cotistas no ano que vem. A repartição desses montantes será alterada para a CEEE Distribuição, RGE Sul e Celesc Distribuição, que deixarão de suprir distribuidoras menores. A partir de 2021, as cooperativas de eletrificação Coprel, Certaja e Ceriluz terão direito a uma parcela proporcional de garantia física que hoje está com RGE Sul e CEEE. No caso da Celesc, a realocação vai acontecer a partir de 2022, quando uma parcela ficará com a Cooperaliança. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)


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9 Aneel sugere plataforma para liquidação de encargos de transmissão

A Análise de Impacto Regulatório do aperfeiçoamento da liquidação financeira dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão está disponível aos interessados em discutir o tema. A Aneel apresentou quatro alternativas de revisão, mas considera a mais adequada a de número dois, que é a implantação de plataforma única para suporte ao processo de liquidação financeira. As opções que estão em consulta pública são: não regular, criar uma plataforma única, padronizar diversos processos da liquidação dos Eust e escolher uma instituição financeira centralizadora do processo. O período de contribuições foi iniciado nesta quinta-feira, 10 de dezembro, e será encerrado em 25 de janeiro de 2021. Os participantes terão que preencher um Formulário de Contribuições da CP 075/2020. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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10 Aneel preside Assembleia Geral de reguladores ibero-americanos de energia

A Aneel presidiu nesta quinta-feira (10/12) a Assembleia Geral da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE). O encontro, que ocorreu em formato virtual, contou com a participação de representantes de 17 países-membros da Associação e mais de 20 agentes reguladores internacionais. O diretor-geral da ANEEL e presidente da ARIAE, André Pepitone, abriu a reunião destacando a capacidade de adaptação dos reguladores diante de desafios. “Este foi um ano de grandes desafios, mas a capacidade criativa e de adaptação dos reguladores frente aos desafios é, sem dúvida, fonte de uma oportunidade rica de aprendizado. Estamos muito felizes em promover esse intercâmbio de informações com membros da ARIAE, especialmente este ano no qual comemoramos 20 anos desde sua criação”, lembrou Pepitone. (Aneel – 10.12.2020)

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11 Aneel publica resolução sobre revisão cadastral das unidades que recebem benefícios tarifários

A Aneel publicou a Resolução Normativa nº 901/2020, que altera o art. 5º da Resolução Normativa nº 800, de 2017 e o art. 53-X da REN nº 414, de 2010. O art. 5º da Resolução Normativa nº 800, de 19 de dezembro de 2017, passa a vigorar com a seguinte redação: Para o cumprimento do disposto no §2º do art. 53-X da Resolução Normativa nº 414, de 2010, a distribuidora deverá promover a primeira revisão cadastral das unidades consumidoras que recebem benefícios tarifários no período de 2021 a 2023. (Diário Oficial - 11.12.2020)

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12 Cepel promove treinamento do modelo DESSEM

O Cepel realizou, nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, treinamento online no programa computacional DESSEM. O modelo, desenvolvido pelo Centro, vem sendo utilizado oficialmente pelo ONS desde janeiro de 2020 para a programação diária da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e será adotado pela CCEE a partir de janeiro de 2021 para cálculo oficial do preço horário de energia. Em ambos os processos, o DESSEM atua de forma integrada aos modelos DECOMP e NEWAVE, também desenvolvidos pelo Cepel e já utilizados oficialmente desde 2000 pelo ONS e CCEE, visando à coordenação da programação com o planejamento da operação. Na avaliação do diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, o modelo DESSEM, peça-chave do suporte técnico do processo de modernização do setor elétrico brasileiro, consolidou-se em 2020 como ferramenta de grande valor para o planejamento da operação. (Cepel – 10.12.2020)

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13 Artigo da equipe do GISF sobre o Projeto de Integração do São Francisco

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota, equipe do GISF – Grupo de Pesquisa em Gestão Integrada do São Francisco, falam sobre o Projeto de Integração do São Francisco e propõe solução energética para sua efetiva operacionalização. Os autores afirmam que “a concepção do Projeto de Integração do Rio São Francisco – PISF, pelo então Ministério da Integração Nacional, baseou-se no conceito de sinergia hídrica. Isto é, a interligação de uma região de baixa pluviometria, mas com grandes reservatórios já construídos pelo DNOCS, a uma fonte hídrica perene e regular, como é o rio São Francisco, deverá ser operada com o objetivo racional de reduzir a incerteza inerente à gestão da oferta de água no semiárido, propiciando a implementação de empreendimentos hídricos voltados ao atendimento dos usuários finais da água, que poderiam não se viabilizar economicamente ou operar com risco elevado de falta d’água, sem a presença deste Projeto.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2020)

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Empresas

1 Setor de energia é um dos mais resilientes

O setor de energia se mostrou um dos mais resilientes durante a pandemia da covid-19 por dois motivos em especial. Por se tratar de um segmento fundamental, as empresas do ramo ficam fora das medidas de restrição impostas pelo governo. Além disso, a demanda por energia vem se mostrando sólida por todo o período. Para Paloma Brum, Economista da Toro Investimentos, as empresas de distribuição tendem a ser mais afetadas pela economia do que as outras. “As distribuidoras sofrem mais impactos, pois entregam bens de utilidade pública”, diz. Já as transmissoras de energia, como a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4) e a Taesa (TAEE11), possuem contratos de longo prazo, o que traz uma previsibilidade maior das receitas. Para Ricardo França, analista da Ágora, o setor de distribuição é o mais penalizado pela crise, uma vez que a receita está atrelada ao volume de energia distribuído. (O Estado de São Paulo - 11.12.2020)

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2 CEA receberá R$ 51,3 mi para custear isenção de tarifas

A diretoria da Aneel homologou, durante reunião extraordinária na última quarta-feira (09/12), o valor de R$ 51,3 milhões a ser repassado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) à CEA. A decisão cumpre o que está previsto pela Medida Provisória 1.010/2020 que isenta os consumidores dos 13 municípios atingidos pelo apagão no Amapá do pagamento de energia elétrica referente às faturas emitidas entre 26/10 e 24/11 Outra MP, a 1.011/2020, abriu crédito extraordinário de até R$ 80 milhões em favor do MME para viabilizar a transferência de recursos da União para a CDE e, assim garantir o custeio da isenção. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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3 Copel projeta investir R$ 1,9 bi em 2021

O conselho de administração da Copel aprovou o volume de R$ 1,9 bilhão a ser destinado ao programa de investimentos previstos para 2021. O maior volume será alocado na distribuidora com pouco mais de R$ 1,2 bilhão. Por sua vez, a Copel GT ficará com R$ 622,8 milhões, sendo o Complexo Jandaíra responsável por R$ 270 milhões e outros mais de R$ 100 milhões em transmissão. O segmento de telecom receberá R$ 50 milhões e a Copel Mercado Livre com R$ 5,7 milhões. A holding terá R$ 3,5 milhões à disposição no ano que vem e outras participações com R$ 3,1 milhões. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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4 Voith: lucro recua em meio à pandemia

A Voith encerrou o ano fiscal de 2020, que ocorreu ao final de 30 de setembro, com lucro líquido de € 6 milhões, ante os € 72 milhões do ano anterior. A companhia reporta que essa retração deveu-se aos impactos da pandemia de covid-19. O resultado EBIT (antes de juros e impostos) do Grupo Voith, antes dos efeitos especiais, caiu para € 139 milhões ante os € 208 milhões do período anterior. Com um declínio de 14%, a entrada de pedidos caiu para € 4,04 bilhões frente ao valor recorde de € 4,7 bilhões registrado no ano anterior. Depois de uma alta de sete anos seguidos, os pedidos em carteira sofreram uma leve queda de 4%, alcançando € 5,39 bilhões. As vendas do Grupo somaram € 4,17 bilhões, apenas 3% abaixo do valor do ano anterior. Considerando os ajustes por conta das aquisições e efeitos cambiais ocorridas no período, as vendas caíram 6%. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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5 Revogada liminar que suspendia obras de transmissão de energia da Engie no PR

O STJ revogou ontem (9) a liminar que suspendia as obras do projeto de transmissão “Gralha Azul”, da Engie, em construção no Paraná. Em sua decisão, o presidente da Corte, ministro Humberto Martins, entendeu que o Judiciário interferiu na discricionariedade administrativa dos vários órgãos públicos “que dialogaram e construíram as soluções técnicas” para o licenciamento do projeto Gralha Azul. “O longo caminho percorrido pelas instituições públicas envolvidas, com sua expertise no setor elétrico e no setor ambiental, até chegar à solução desenhada, não pode ser substituído pelo juízo sumário próprio das decisões tutelares, sob pena de causar embaraço desproporcional ao exercício estável da atividade administrativa”, escreveu. (Valor Econômico – 10.12.2020)

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6 Energimp vai operar de forma independente

A Energimp, antigo braço de geração eólica da argentina Impsa no Brasil, colocou em curso um plano de reformulação de seus negócios. Enquanto reestrutura a marca para passar a operar de forma independente da holding, a companhia conduz investimentos de R$ 550 milhões na troca dos seus 242 aerogeradores em operação atualmente no Brasil e espera retomar a ampliação de seu parque no país no médio prazo. “Estamos fazendo ajustes para trazer ‘para dentro de casa’ as nossas operações, o que pode gerar uma economia importante que vai nos permitir ter caixa e voltar a crescer. Acho que a partir de 2022 vamos começar a pensar em crescimento novamente”, afirma o presidente da companhia, Guido Lemos. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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7 Cemig anuncia obras em Governador Valadares

Atenta ao desenvolvimento econômico do Vale do Rio Doce, a elétrica Cemig anunciou que irá investir R$ 34 milhões na construção de duas subestações (SE) em Governador Valadares, uma transformadora e outra seccionadora, além de três Linhas de Distribuição (LD) para interligar os novos empreendimentos a rede existente até maio de 2021. A SE Governador Valadares 5 vai acrescentar ao sistema elétrico da região 50MVA. O ativo terá todas as operações telecomandadas remotamente via Centro de Operação da distribuidora, sendo totalmente digitalizado e com sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção, que permite aos operadores realizarem, à distância, as intervenções necessárias nos equipamentos de alta tensão. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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8 CGT Eletrosul elege novo diretor

Adilson Souza da Silva foi nomeado para a Diretoria de Engenharia da CGT Eletrosul, em substituição a Ildo Wilson Grüdtner, que ocupava o cargo interinamente. Grüdtner prossegue como titular da Diretoria de Operação. Silva é empregado de carreira da CGT Eletrosul, admitido em 2002 como engenheiro de obras do sistema de transmissão. Desde abril, ocupava o cargo de assistente executivo da Diretoria de Engenharia. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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9 Light elege dois novos diretores

O Conselho de Administração da Light elegeu Daniel Negreiros e Thiago Guth como novos diretores da companhia, em substituição a Dalmer Souza e Marcus Pimenta, que deixam a empresa após 12 anos e 5 anos respectivamente de serviços prestados, afirma o comunicado ao mercado divulgado na noite da última quarta-feira, 9 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Moody’s: Consumo pode crescer 5% em 2021

A agência de classificação de risco Moody’s avalia que a perspectiva para o setor de distribuição no Brasil em 2021 é de estabilidade. Um dos pontos que permeiam essa análise é o quadro regulatório do segmento regulado que é classificado como amplamente favorável. A estimativa é de a demanda continuará se recuperando nos próximos 12 a 18 meses ante a queda proporcionada pela pandemia de covid-19 durante este ano. Contudo, aponta em relatório divulgado nesta quinta-feira, 10 de dezembro, que a sobrecontratação das distribuidoras e a inadimplência, provavelmente, continuarão pressionando a geração de caixa das concessionárias. E ainda, que os investimentos devem permanecer elevados, enquanto fusões e aquisições e questões de cibersegurança oferecem riscos de crédito. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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2 ANA altera operação de hidrelétricas impactando o PLD

O mercado de energia acendeu um sinal de alerta depois que a ANA publicou a Resolução nº 51, às 22h da última quinta-feira (3/12), com o comando “especial” para “operação excepcional” do sistema hídrico do Rio São Francisco durante o mês de dezembro de 2020. A decisão de autorizar a operação dos reservatórios da hidrelétrica Três Marias e Xingó, com vazão média máxima de 750 metros cúbicos e 2.750 m³, respectivamente, deveria ter afetado a formação do PLD, em função da tempestividade do comando. O comando precisou ser rapidamente processado pela CCEE na manhã da sexta-feira, 4, reduzindo em cerca de R$ 70/MWh o custo marginal da operação e o PLD – indicador oficial utilizado pelas comercializadoras como referência para contratos de compra e venda de energia no mercado livre. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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3 Subestação da CPFL pega fogo em Araraquara durante a madrugada

Um transformador pegou fogo na subestação de energia da CPFL, no bairro do Melhado, em Araraquara (SP), na madrugada desta quinta-feira (10). Ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado às 2h47 e enviou uma equipe ao local. A situação foi controlada em uma hora. Quem passava pela Avenida Padre José de Anchieta e moradores da região registraram o momento em que o fogo consumia parte da fiação de energia. A subestação abastece a parte Sul da cidade e alguns clientes chegaram a ficar sem energia elétrica, mas após manobras no sistema a energia foi reestabelecida, disse a CPFL. (G1– 10.12.2020)

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4 Represa de Itupararanga atinge 34% da capacidade

O nível da represa de Itupararanga atingiu 34% da capacidade total nesta quinta-feira (10). O índice é considerado o menor dos últimos seis anos, de acordo com a Votorantim Energia. A represa é a principal que abastece a região de Sorocaba (SP). O nível é considerado bem abaixo do normal para esta época do ano. Em 2019, neste mesmo período, a represa ficou com 50% da capacidade. Em 2014, a represa registrou 29,73% da capacidade. A Votorantim Energia, gestora da Usina Hidrelétrica de Itupararanga, informou que o reservatório de Itupararanga opera com volume de 34,63% do volume útil do reservatório, considerado abaixo do normal para o período. (G1– 10.12.2020)

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5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul seguem apresentando crescimento em seus níveis, operando com 21,9% na última quarta-feira, 9 de dezembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A energia armazenada afere 4.364 MW mês e a ENA foi para 98% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 38,88% e 13,13%. O submercado SE/CO cresceu 0,1% para 16,5% de sua capacidade. A ENA armazenável marca 37% e a armazenada 33.541 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 14,57% e 12,06%. O Norte trabalha com 26,6% do volume útil, após queda de 0,3%. A ENA consta em 37% da MLT e a armazenada mostra 4.031 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 23,15%. No Nordeste do país o armazenamento hidrelétrico chegou a 50,6%, depois de registrar recuo de 0,1%. A energia armazenada indica 26.102 MW mês e ENA segue em 52% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 52,35%. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Investimento de US$ 1 bi em ônibus elétricos na AL

Uma coalizão entre investidores e fabricantes anunciada nesta quinta-feira (10) pretende injetar US$ 1 bilhão para financiar o aumento da frota de ônibus elétricos em quatro cidades latino-americanas: SP, Santiago (Chile), Medellín (Colômbia) e Cidade do México. O investimento permitiria pôr em circulação mais de 3.000 desses veículos. A Aliança Zebra (Zero Emission Bus Rapid-deployment Accelerator, ou acelerador de implantação de ônibus com emissão zero) tem entre seus investidores o BNDES, a Enel e a EDP Brasil, além de fabricantes como a BYD, Eletra e Foton. A ideia é que as fabricantes disponibilizem um modelo de veículo livre de poluentes em até 12 meses e que seja possível colocá-lo em circulação em até 18 meses. (Valor Econômico – 10.12.2020)

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2 Ônibus elétricos na AL somam 1.962 unidades

Segundo a Aliança Zebra, coalizão que vai financiar o aumento da frota de ônibus na América Latina, em toda essa região são encontrados 1.962 ônibus elétricos em circulação –o investimento da coalizão aumentará em 150% o número desses veículos. Em São Paulo, são 217 (1,5% dos ônibus em circulação na cidade), que evitam a emissão de 27 mil toneladas de CO2 por ano. Na capital paulista, 61% das emissões de gases que provocam o efeito estufa vêm do transporte público, com ônibus rodando a diesel. Santiago, capital do Chile, tem a maior frota nesse modelo, 776 ônibus com emissão zero. (Valor Econômico – 10.12.2020)

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3 Brasil: entraves a eletrificação do transporte público

Um dos entraves para a troca por VEs pelo Brasil está na crise do setor, fortemente abalado pela pandemia da covid-19, que derrubou a demanda de passageiros. Nesta quinta (10), o presidente Jair Bolsonaro vetou um auxílio de R$ 4 bilhões ao transporte público. Segundo a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), as empresas de ônibus urbanos e metropolitanos já amargam prejuízo de R$ 8,8 bilhões com a pandemia. Segundo a Aliança Zebra, coalizão que busca financiar o aumento da frota de ônibus na América Latina, os custos operacionais e de manutenção de um veículo de zero emissão são "significativamente mais baixos do que aqueles de veículos movidos a combustíveis fósseis". A entidade cita o exemplo de Santiago, onde uma das operadoras constatou que a operação de um veículo elétrico é 70% mais barata que de um veículo a diesel, e o custo de manutenção é 37% menor. (Valor Econômico – 10.12.2020)

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4 Montadoras brasileiras sob pressão dos VEs

Aumentam em todo o mundo as restrições à produção de carros novos movidos a gasolina ou diesel. Inglaterra, Alemanha, países da Escandinávia, Japão, China e até mesmo o Estado da Califórnia, vêm antecipando o início dessa proibição, para 2030 ou 2035. São prazos que inevitavelmente serão adotados por outros países, se não por imposição legal, pelo menos por simples lógica de mercado. Por questão de escala de produção ou por necessidade de atender a exportações sob novos padrões, a indústria automobilística global não poderá produzir carros ICE para alguns países e, ao mesmo tempo, VEs para outros; terão de unificar os modelos. Ou seja, a indústria automobilística brasileira tem de tirar também o atraso em relação a esse item porque tem de pensar nas exportações. (O Estado de São Paulo – 10.12.2020)

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5 VEs ameaçam a indústria do petróleo

Os veículos elétricos ou híbridos representam atualmente 10% das vendas globais de automóveis. Em 2030, a estimativa é de que as vendas desses modelos sejam cerca de 50%, apontam os relatórios de grandes consultorias. Nesse contexto, a pressão cresce sobre a indústria global do petróleo. Mesmo levando-se em conta que a partir de 2030 ainda haverá grande demanda por derivados, não só para atender à frota de veículos a gasolina ou a diesel, mas, também, para queima nas usinas termoelétricas que continuarão funcionando a despeito do aumento da energia limpa, o petróleo vai acabar por micar onde ele se mantiver inexplorado – independentemente do tamanho e da qualidade dessas jazidas. (O Estado de São Paulo – 10.12.2020)

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6 Volks investe R$ 2 bilhões em caminhões mais limpos no Brasil

Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou o plano de R$ 2 bilhões para o período de 2021 a 2025 para desenvolver caminhões elétricos no Brasil. Os recursos do novo investimento serão obtidos, na maior parte, por linhas de financiamento, como do BNDES e instituições internacionais. Ao contrário dos investimentos do passado, que, em grande parte, se voltavam à renovação de linha de produtos e atendimento à legislação de redução de emissões de poluentes mais simples, desta vez, a companhia tem de dar passos mais largos. O transporte de cargas mais limpo passou a ser exigência dos clientes das transportadoras, sobretudo multinacionais. A Volks já tem um modelo elétrico - o e-Delivery, idealizado para entregas urbanas. Agora, a empresa precisa investir de forma mais pesada para desenvolver os próximos projetos de caminhões e ônibus elétricos e híbridos. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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7 Brasil tende a se destacar na eletrificação de VEs de carga

Os executivos do setor automobilístico acreditam que o Brasil tende a se destacar no desenvolvimento de veículos de carga na era da eletrificação. Ao contrário dos automóveis, usados de forma mais ou menos parecida em todo o mundo, caminhões são ferramentas de trabalho com características diferentes em cada região. Marcos Saltini, diretor de relações institucionais da Volks Caminhões, afirma que, enquanto na Europa os caminhões transportam até 40 toneladas, em média, no Brasil chegam a 75. Ele destaca que isso implica em diferenças em estruturas de longarinas, resistência das cabines e também na infraestrutura das estradas. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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8 Volks: necessidade incentivos governamentais para impulsionar VEs

Para desenvolveu o projeto do seu primeiro caminhão elétrico, a Volks fez uma parceria com empresas como Siemens, Weg, Eletra e Baterias Moura. A indústria se mobiliza, agora, para buscar incentivos para estimular o uso dos caminhões elétricos. O presidente da empresa, Roberto Cortes, afirma que a empresa não quer subsídios, mas talvez linhas de financiamento diferenciadas possam ser um caminho. Em 2019, o BNDES chegou a criar um programa voltado à chamada mobilidade de baixo carbono. Mas, segundo Saltini, a dificuldade para esse programa ir adiante é a falta de fonte de recursos. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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Inovação

1 Andritz e Mercedes assinam acordo para solução de baterias em UHEs

O grupo tecnológico internacional Andritz, com forte atuação no fornecimento de equipamentos e serviços eletromecânicos para usinas hidrelétricas, e a Mercedes-Benz Energy, assinaram um acordo de cooperação para promover e fornecer soluções de energia híbridas mais modernas ao mercado, baseado em grandes sistemas de armazenamento em bateria. A solução oferecida pelas empresas combina uma unidade hidrelétrica com armazenamento estacionário, baseado no sistema de bateria automotiva Lithium-Ion da Mercedes. Em comparação à aplicação convencional, a proposta pode melhorar o alcance operacional da unidade de acordo com o tamanho da bateria. A energia armazenada, disponibilizada de modo muito rápido, oferece a proprietários e operadores de uma usina novas oportunidades de compensar qualquer impacto elétrico volátil da rede às unidades, o que pode ampliar a vida útil de componentes mecânicos. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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2 Evolução no mercado de armazenamento de energia

A DNV GL divulgou hoje seu terceiro Battery Performance Scorecard anual, uma classificação e avaliação independente de diferentes tipos de baterias comerciais de íon-lítio, com base em testes realizados nos laboratórios de segurança e desempenho de bateria da empresa. O Scorecard também fornece insights sobre a evolução do mercado de armazenamento de energia e, este ano, encontrou uma mudança nos produtos químicos preferidos das baterias, bem como um influxo de novos projetos de sistema que irão melhorar a segurança. Apesar do impacto do COVID-19, o mercado de armazenamento de energia está crescendo e se transformando, o que exige maior garantia de investimento. (REVE – 10.12.2020)

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3 Azelio ganha pedido de armazenamento de energia em Dubai

A Azelio atingiu um marco importante ao receber um primeiro pedido comercial para seu armazenamento de energia de longa duração da ALEC Energy. A unidade de armazenamento de energia TES.POD ® fará parte de um sistema da quarta fase do Complexo Solar Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, em Dubai, alimentando um centro de visitantes. O sistema combinará a tecnologia da Azelio com equipamentos fotovoltaicos e de resposta rápida, como baterias de íon-lítio de última geração. O TES.POD ® da Azelio lidará com a mudança de energia para a carga de base no sistema, enquanto as baterias serão usadas para gerenciar a estabilidade da mini-rede. (Energy Global – 10.12.2020)

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4 Hydro-Quebec: projeto de armazenamento na França

A EVLO Energy Storage Inc, uma subsidiária recém-lançada de armazenamento de energia da concessionária canadense Hydro-Quebec, realizou seu primeiro projeto. A EVLO assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Innergex Renewable Energy Inc para fornecer um sistema de armazenamento de 9 MWh para o projeto Tonnere na França. A Innergex irá instalar a bateria perto de seu parque eólico Yonne de 44 MW localizado na região de Bourgogne-Franche-Comte e operar o sistema sob um contrato de preço fixo de sete anos para pagamentos de capacidade com o TSO francês Reseau de Transport d'Electricite (RTE). (Renewables Now – 10.12.2020)

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Meio Ambiente

1 Projeto da hidrelétrica de Tabajara terá audiência pública virtual no Ibama

O projeto de construção de uma grande hidrelétrica em Rondônia, a usina Tabajara, será alvo de discussões em uma audiência pública virtual agendada pelo Ibama para sexta-feira, como parte do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. O MME disse que a usina faz parte da cesta de projetos hídricos que constam do planejamento para expansão da oferta de geração na próxima década e destacou que ela também foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal, segundo nota na quarta-feira. O Ibama retomou análises sobre os impactos do projeto Tabajara, que teria uma capacidade instalada de 400 MW, no final de 2019, após receber uma nova versão de estudos sobre a usina prevista para implementação na Amazônia. (Reuters – 10.12.2020)

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2 Líderes da UE endossam meta de redução de emissões de 55% até 2030

O Conselho Europeu aprovou hoje a meta de redução de emissões proposta pela Comissão Europeia de pelo menos 55% até 2030, contra 40% anteriormente. O conselho, que representa líderes e governos da UE, discutiu a proposta em sua reunião anterior em outubro, mas decidiu revisitar o assunto na reunião de 10-11 de dezembro. O presidente do Conselho da UE, Charles Michel, disse que a decisão torna a Europa um líder na luta contra as mudanças climáticas. (Renews – 11.12.2020)

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3 Metas da RWE em linha com o Acordo de Paris

Mais de um ano atrás, a RWE estabeleceu uma meta - ser neutra em carbono até 2040. Inicialmente, isso se concentrou principalmente nas emissões diretas de CO2 da geração de energia. Agora, a RWE expandiu essa meta, estendendo suas metas de proteção do clima a todas as atividades e emissões de gases de efeito estufa do Grupo. Isso significa que a RWE se comprometeu a alcançar uma redução de 50% nas emissões específicas de gases de efeito estufa do Escopo 1 e 2 até o ano 2030, em comparação com o ano base 2019. A empresa tem como objetivo reduzir as emissões do Escopo 3 em 30% até 2030. (REVE – 11.12.2020)

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4 Iniciativa Climate Pledge cresce

Conforme anúncio na quarta-feira, uma série de novas empresas aderiram ao Climate Pledge, que foi co-fundado pela Amazon. A iniciativa compromete os membros a atingirem a meta de emissões líquidas zero 10 anos antes do prazo final do Acordo de Paris para 2050 para limitar as mudanças climáticas a 1,5 grau Celsius de aquecimento. Unilever, Microsoft, Coca-Cola e a refinadora de petróleo Neste estão entre os 13 novos signatários. (GreenTechMedia – 10.12.2020)

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Energias Renováveis

1 BNEF: Investimentos em renováveis devem cair acentuadamente em 2020

A pandemia de Covid-19 impactou os investimentos em energias renováveis em mercados emergentes, apontou a BloombergNEF (BNEF) na edição de 2020 da pesquisa Climatescope. O relatório não contém dados abrangentes deste ano, mas as indicações iniciais sugerem que interrupções relacionadas à pandemia atrasaram os fluxos de investimento em energia limpa em economias emergentes e estão dando aos investidores motivos para parar. Pela primeira vez desde 2016, a BNEF registrou trimestres nos quais os fluxos de capital em mercados desenvolvidos excederam os fluxos em mercados em desenvolvimento. De acordo com o relatório, a “chuva densa” de investimento em energia limpa vinda do exterior não passa, agora, de uma “garoa fina”, já que muitos investidores buscam oportunidades mais seguras e próximas de casa. A pesquisa mostra que o Brasil é um dos mercados emergentes mais atrativos para investimento em energia renovável. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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2 Noruega vai investir em centro de pesquisa eólica

A Ministra do Petróleo e Energia da Noruega, Tina Bru, anunciou um investimento de 120 milhões de NOK (€ 11,3 milhões) em um novo centro de pesquisa de energia eólica na Noruega. O centro de pesquisa NorthWind estará na vanguarda, trabalhando em inovações para tornar a energia eólica mais barata, mais eficiente e mais sustentável. Uma das principais prioridades do centro será a pesquisa eólica offshore. A Northwind reunirá mais de 50 parceiros de instituições de pesquisa e da indústria de todo o mundo. Será liderado pelo instituto de pesquisa SINTEF, com os parceiros NTNU (Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia), NINA (Instituto Norueguês de Pesquisa da Natureza), NGI (Instituto Geotécnico Norueguês) e UiO (Universidade de Oslo). (Energy Global – 11.12.2020)

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3 Eco Wave Power e Meridian Energy Australia: projetos de energia das ondas

A Eco Wave Power anunciou a assinatura de um acordo de colaboração com a Meridian Energy Australia Pty Ltd. (MEA), uma subsidiária integral da Meridian Energy Limited. O objetivo da colaboração é que as partes investiguem em conjunto o desenvolvimento de projetos comerciais de energia das ondas no Australian National Electricity Market (NEM). A Eco Wave Power reconhecerá a MEA como um parceiro de apoio, conduzirá a investigação sobre a aplicação de energia das ondas na Austrália e identificará oportunidades para a aplicação do IP de contexto da Eco Wave Power. (Energy Global – 11.12.2020)

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4 Amazon acrescenta 3,4 GW de energias renováveis ao seu portfólio

A Amazon adicionou 3,4 GW de nova energia renovável ao seu portfólio, elevando sua capacidade total para 6,5 GW. A empresa afirma que agora ultrapassou o Google como o maior usuário corporativo de energias renováveis. Os novos projetos eólicos e solares da Amazon são distribuídos globalmente da Austrália e África do Sul para a Suécia e o Reino Unido. A gigante do varejo pretende alimentar todas as suas operações, desde seus escritórios e centros de distribuição até os data centers de seu negócio Amazon Web Services, com energias renováveis até 2030. Ela afirma estar no caminho certo para atingir esse marco até 2025, e quer atingir a meta de emissões de CO2 zero líquido até 2040. (GreenTechMedia – 10.12.2020)

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5 IRENA lança artigo técnico sobre estimular o investimento em energia comunitária

A Coalizão para a Ação IRENA lançou seu artigo técnico sobre Estimular o Investimento em Energia Comunitária. Especialistas de todo o mundo contribuíram para um artigo que identifica barreiras e instrumentos para ampliar a energia comunitária em todo o mundo. Embora os investimentos em energia renovável por cidadãos e comunidades tenham ganhado força em muitos países, a troca de conhecimento em nível global tem sido limitada. Este documento preenche a lacuna apresentando medidas de política e mecanismos de financiamento que refletem as melhores práticas e oferecendo recomendações a governos e instituições financeiras sobre como acelerar seu desenvolvimento e colher seus benefícios. (REVE – 10.12.2020)

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6 Artigo de Mauro Iwanow Cianciarullo sobre investimentos em parques solar e eólico

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Mauro Iwanow Cianciarullo, engenheiro especialista em dutos e usinas, fala sobre as diferenças entre investimentos em parques eólicos e solares. O autor afirma que “as diferenças entre as duas fontes geradoras são evidentes, mas o potencial estimado para os próximos anos em investimentos eólicos supera em três vezes o previsto para parques solares. Como entender esta diferença?. Concluindo que, “Em ambos os modelos de parque (Solar x Eólico) as dificuldades de conexão ao SIN através das subestações e linhas de transmissão são as mesmas. Porém empresas especializadas estão desenvolvendo estudos avaliando o potencial complementar dos parques eólicos e subestações existentes de forma a viabilizar a complementaridade das fontes com a inserção de parques solares junto as fontes eólicas sem a necessidade de grandes alterações nos conjuntos para a transmissão e interligação ao sistema nacional.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Projeto que altera marco do gás é aprovado

O Senado aprovou ontem, com alterações, o projeto da chamada Lei do Gás. O governo, contudo, teve de se mobilizar para derrubar uma das principais controvérsias do parecer apresentado pelo relator, o ex-ministro de Minas e Energia Eduardo Braga (MDB-AM). A proposta retornará à análise na Câmara. O plenário rachou. O imbróglio colocou em lados opostos os dois companheiros de MDB e possíveis candidatos à presidência do Senado. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), com apoio do governo, apresentou destaque para derrubar a medida e, por 38 a 33, Braga foi derrotado e as térmicas inflexíveis, retiradas do texto. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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2 Cogen e Unica promovem webinar com America Energia e Naturgy

A Cogen e a Unica irão promover no dia 17 de dezembro, de 10h às 12h, via plataforma Teams, o último webinar de 2020 da programação conjunta que apresenta uma visão de curto e médio prazo acerca das condições de oferta, de demanda, operacionais e temas regulatórios do setor elétrico brasileiro. O evento contará com a participação do CEO da América Energia, Andrew Storfer, que irá tecer sobre cenários no mercado de energia elétrica. Em seguida, o gerente de Soluções Energéticas da Naturgy, Cristiano Gomes, falará sobre as oportunidades no mercado livre de gás natural. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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3 SCGÁS registrou recorde de comercialização de gás natural em novembro

A SCGÁS tem motivos para comemorar. A companhia registrou em novembro um volume recorde de comercialização de gás natural: foram 2,1 milhões de metros cúbicos por dia do combustível durante o intervalo. O volume representa ainda um crescimento de 5% em relação à média do mesmo mês em 2019. Segundo a companhia, nos primeiros meses do ano, o volume de distribuição do gás natural registrou números superiores às vendas do mesmo período em 2019. Até que veio a pandemia do coronavírus e bagunçou todo o cenário. Entre março e maio, a comercialização de gás sofreu queda. (Petronotícias – 10.12.2020)

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4 Cientistas chineses desenvolvem reator que gera a partir de fusão nuclear

A energia de fusão nuclear é uma promessa que se busca tornar realidade há décadas em vários países. E agora a China disse estar um passo mais perto do feito. Autoridades chineses anunciaram no fim de semana (5 e 6/12) que colocaram em funcionamento um reator direcionado para a meta de gerar energia por fusão nuclear. O equipamento chamado HL-2M Tokamak está localizado na cidade de Chengdu, capital da Província de Sichuan, no sudoeste da China. As altas temperaturas geradas pelo "sol artificial" são fundamentais para obter a fusão nuclear, um processo tido por anos como uma maneira de produzir energia limpa e praticamente inesgotável. (G1– 08.12.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE registra média de 147 novos consumidores por mês no mercado livre

A trajetória de crescimento rápido do mercado livre se manteve no mês de novembro, ao final do qual a CCEE registrava 8.475 agentes nas categorias de consumo. O volume é 22% maior do que o registrado no mesmo período de 2019. A média mensal de adesões continua sendo a maior desde o recorde registrado pelo segmento em 2016. São 147 migrações do Ambiente de Contratação Regulado – ACR todos os meses. O resultado é reflexo principalmente do crescimento de quase 24% no número de consumidores especiais, que já são 7.461. O volume de consumidores livres, por sua vez, cresceu cerca de 10%, alcançando os 1.014. Os cálculos já descontam os agentes desligados no período. No fechamento de novembro, o número de processos em andamento para adesão ao mercado livre cresceu 25% na comparação com o mesmo período do ano passado. No mês, foram registrados 1.101 processos de migração na fila para serem concretizados, sendo a maior parte de consumidores especiais. (CCEE – 10.12.2020)

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2 CCEE pressiona regulador a abrir audiência sobre segurança do mercado livre

O presidente da CCEE, Rui Altieri, voltou a pedir ao regulador para que seja aberta a audiência pública para discutir com os agentes as propostas da entidade para aumentar a segurança das operações de compra e venda de energia no mercado livre. “É um exercício quase que diário com a Aneel para abrir a audiência pública”, revelou o executivo, reforçando que esse é um tema que precisa se investir muito esforço para que haja avanços em 2021. Em conversa com a imprensa nesta quinta-feira, 10 de dezembro, Altieri disse que a CCEE precisou colocar a Alfa Comercializadora em “operação assistida”, que é o nível máximo de monitoramento da entidade (situação na qual a empresa continua operando, mas os contratos são acompanhados no detalhe antes de serem registrados). (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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3 Fim de comercializadoras que querem comercializar comercializadoras

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, disse nesta quinta-feira (10/12) que a proposta de segurança de mercado tem, entre outros objetivos, retirar de circulação agentes que fazem adesão de “comercializadoras que querem comercializar comercializadoras”. A ideia é combater a prática de empresas que vendem controle de comercializadoras limpas para agentes vedados de operar no mercado. Em entrevista a jornalistas, Rui disse que entre as propostas de segurança de mercado em debate está a criação de critérios de entrada e saída de agentes, que entre outras definições está a obrigatoriedade de recadastro em caso de mudança societária. Segundo ele, não há problemas em ter muitas comercializadoras em operação no mercado. A questão, segundo o executivo, é que há empresas que negociam o CNPJ de comercializadoras para agentes que operaram no mercado e foram desligados após processos de operação assistida. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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4 Omega lança campanha para contratos de longo prazo

A Omega Energia lançou uma campanha para clientes da empresa que contratarem energia por prazos mais longos na plataforma digital da companhia. Segundo a empresa, consumidores habilitados a negociar no mercado livre poderão acessar a plataforma de comercialização entre os dias 10 e 18/12 e solicitar a proposta de compra, para contratos com prazo de fornecimento até 2032. Para a negociação, a Omega diz que não exige volume mínimo de compra. Caso os valores ofertados pelos consumidores sejam aceitos pela companhia, o contrato será assinado digitalmente. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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5 CCEE coloca Alfa Energias em operação assistida após compras no MVE

A necessidade de reforço na segurança do mercado ficou mais evidente com a colocação, pela CCEE, de uma comercializadora em operação assistida, que pode até não trazer grandes impactos no mercado, mas sem novos instrumentos, fica aberta a porta para novos casos. O mais recente é o da Alfa Comercializadora de Energia, que teve identificada movimentações com riscos de impactos multilaterais. Segundo Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE, a Alfa Comercializadora é uma empresa com capital social de baixo valor, controlada por um grupo societário que possui outras comercializadoras registradas na câmara, e comprou grande quantidade de energia sem apresentação de garantias financeiras, entre outras práticas consideradas atípicas. Para Rui, a Alfa não pagará pelos contratos e “não vai acontecer nada”, tendo em vista as regras atuais. “Eu acho que ela merece ser desligada”, disse o executivo em entrevista. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Comércio mantém vigor, mesmo com auxílio menor

O varejo manteve o vigor em outubro e voltou a superar o patamar recorde atingido pela primeira vez ainda em agosto. As vendas surpreenderam, apesar do segundo mês de redução do auxílio emergencial, e vieram positivas mesmo em segmentos com sinais de esgotamento, como é o caso dos supermercados. Economistas projetam acomodação nos próximos meses, à medida em que o benefício e outros incentivos para o crédito saiam de cena. As incertezas sobre a pandemia de covid-19 também jogam contra o desempenho do setor, assim como a fraqueza do mercado de trabalho, a despeito da recuperação do emprego formal. De setembro a outubro, as vendas do comércio varejista pelo conceito restrito subiram 0,9%, com ajuste sazonal, segundo informou ontem o IBGE. O dado veio acima da mediana e no teto das expectativas de mercado (0,2% e 0,9%, respectivamente) assim como o varejo ampliado, que cresceu 2,1% na comparação com setembro, ante uma projeção de alta de 1,5%. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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2 Volume de serviços sobe 1,7% em outubro, aponta IBGE

O volume de serviços prestados no país subiu 1,7% em outubro, na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Foi a quinta taxa positiva seguida, pontuou o instituto, acumulando alta de 15,8% no período. Quando comparado com outubro do ano passado, o volume de serviços caiu 7,4%. Nos dez primeiros meses do ano, o volume de serviços recua 8,7% frente a igual período de 2019, enquanto em 12 meses o setor registra recuo de 6,8%. No caso do recuo em 12 meses, o IBGE informou que essa taxa mantém trajetória negativa descendente iniciada em janeiro de 2020, ou seja, desde antes da pandemia, e atinge taxa negativa mais intensa da série desse indicador, iniciada em dezembro de 2012. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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3 PIB pode variar de 1,4% a 5,7% em 2021, conforme pandemia e fiscal, diz Itaú

O desempenho da economia brasileira no próximo ano dependerá, em boa parte, da avaliação de dois riscos: a dinâmica da pandemia, que pode ser medida pelo número de óbitos, e o quadro fiscal, que afeta indicadores de condições financeiras como o juro real. Dependendo do comportamento desses fatores, a alta do PIB do país em 2021 pode variar de 1,4%, com a atividade recuando nos três primeiros meses do ano, a 5,7%, com um primeiro trimestre positivo. O cenário-base do Itaú prevê avanço de 4% para o PIB do Brasil em 2021. Só o carregamento estatístico de 2020 já garantiria 3,5% - ou seja, se a atividade não crescesse nada do quarto trimestre deste ano até o fim de 2021, a economia teria alta de 3,5%. O Itaú pressupõe um primeiro trimestre com ligeiro crescimento da atividade, de 0,2%, isso considerando que a média de mortes por covid-19 ao fim desse período estará em 400 óbitos diários. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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4 Varejo supera expectativas e renova recorde, mas deve desacelerar

O varejo manteve o vigor em outubro e voltou a superar o patamar recorde atingido pela primeira vez em agosto. As vendas surpreenderam apesar da redução do valor do auxílio emergencial, já no segundo mês, e foram positivas mesmo em segmentos com sinais de esgotamento, como é o caso dos supermercados. Economistas, no entanto, projetam acomodação nos próximos meses, à medida que o benefício governamental e outros incentivos para o crédito saiam de cena. As incertezas sobre a pandemia de covid-19 também jogam contra o desempenho do setor, assim como a fraqueza do mercado de trabalho, a despeito da recuperação do emprego formal. De setembro a outubro, as vendas do comércio varejista pelo conceito restrito subiram 0,9%, com ajuste sazonal, segundo informou nesta quinta-feira (10) o IBGE. O número veio acima da mediana (0,2%) e no teto das expectativas de mercado, assim como o dado do varejo ampliado, que cresceu 2,1% na comparação com setembro, ante uma projeção de alta de 1,5%. (Valor Econômico – 10.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,0376 com variação de -1,55% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$5,0463 com variação de +0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h16 o valor de R$5,0790 variando +0,65% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.12.2020 e 10.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Investimento: Parque Solar x Eólico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PARIOTA, Iony. “Projeto de Integração do São Francisco – PISF – Uma proposta de solução energética para sua efetiva operacionalização”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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