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IFE: nº 4.600 - 24 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo Gesel: “Características e Funcionalidades das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”
2 GESEL na Mídia: Repassar déficit de arrecadação pode ser custoso para as distribuidoras, avalia Roberto Brandão
3 Documento encaminhado por TCU pede providências para segurança energética do Brasil
4 BNDES: Banco quer se posicionar estrategicamente e garantir expansão do ACL
5 Abradee: Risco hidrológico afeta caixa das distribuidoras mesmo com bandeiras tarifárias
6 Abradee: Agosto será o mês mais crítico para as distribuidoras por custos com GSF
7 AES Tietê: Risco de inadimplência pesou contra a expansão do setor varejista, mas PL 1917 pode ser solução
8 EDP Brasil projeta à Aneel um déficit de cerca de R$ 7 bi associado às bandeiras tarifárias
9 Comerc Energia: Mercado varejista tem potencial, mas risco envolvendo consumidor trava investimentos
10 CPFL Brasil: Marco regulatório e abertura de mercado expandirá os comercializadores varejistas
11 América Energia: Estrutura para comercializador varejista tem problemas, mas não se deve abandona-la
12 Viridis vê expansão na gestão de energia elétrica devido a entrada de novos agentes
13 Aneel: Liberado 17 MW hídricos para operação comercial no RJ
14 Aneel: Liberada operação de 29,3 MW de PCH no Mato Grosso
15 Aneel: Autorizado o teste unidade de 1,4 MW de UTE em Minas Gerais
16 Artigo de Claudio J.D.Sales e Richard L.Hochsteler: “Encargos tarifários: botando ordem na casa”
17 Artigo de Marcelo Furtado: “Biomassa para gerar vapor: futuro é promissor”

Empresas
1 Liminar feita pela Aeel que pretendia suspender leilões das distribuidoras foi vetada no STF
2 Eletrobras: Conselho da empresa apoia maior prazo para operação de distribuidoras
3 Privatização da Cepisa: Empresas concorrem pela menor tarifa para assumir a dívida da distribuidora
4 Light: Expectativa de venda faz ações da distribuidora subir 9%
5 Emissão de debêntures no SEB dispara e chega a R$ 16 bi no primeiro semestre, diz Ambima
6 Neoenergia: Lucro da empresa triplica no 2º trimestre do ano e totaliza R$ 383,4 mi
7 Neoenergia: Energia distribuída no ACR cresce 45% e atinge 14.028 GWh no segundo trimestre
8 JMM: Fitch Ratings atribui ‘AAA (bra)’ para emissão de R$ 395 mi da Transmissora

9 GreenAnt: Startup de gestão de energia capta R$ 1,6 mi via crowdfunding

10 RGE Sul investe R$ 1,3 mi em infraestrutura urbana de Quaraí (RS)

11 Celpa investe R$ 9,8 mi em subestação e automatização de rede em Castanhal

12 Viridis implanta sistema de gestão de energia na AEGEA Saneamento

Leilões
1 MME promove reunião de esclarecimentos sobre leilão A-6
2 Abeeólica: Nova metodologia de contratação de eólicas deve ser profundamente discutida
3 Abeeólica aposta na venda de eólicas do próximo A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Desligamento em SE da Eletronorte afeta 144 MW de carga no Acre

Meio Ambiente
1 Ibama libera licença prévia para lotes de transmissão da Equatorial

Energias Renováveis
1 EPE: Novo modelo de contratação de eólicas aumenta o risco e a TIR para os empreendedores
2 Abeeólica: Financiamento do BNDES vai garantir a expansão de eólicas no ACL
3 Petrobrás espera licença do Ibama para investir em eólicas offshore

4 FDR Energia: Seca e falta de oferta minam atratividade das renováveis no ACL

5 Procura por placas de energia solar cresce 30% com o período de seca no Tocantins

6 Cade: Engie Brasil agora controla 100% da Engie Solar

7 Cemig já fecha contratos de fornecimento de energia renovável ao ACL

Gás e Termelétricas
1 INB bate novo recorde na recarga de Angra 1
2 Gigantes da energia aumentam lucros com aposta em gás natural
3 Aneel: Definido o CVU para UTE Termopernambuco

Economia Brasileira
1 FMI: Eleições podem prejudicar o crescimento econômico brasileiro
2 Dieese: Avanço da informalidade acentua desigualdade na renda no Brasil

3 FGV: Economia brasileira encolheu 1,5% em maio, diz Monitor do PIB
4 FGV: Confiança do consumidor dá sinal de recuperação em julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EIA: Geração solar ultrapassa biomassa nos EUA
2 Vietnã investirá em plantas de WTE
3 Rompimento de represa hidrelétrica de 410 MW no Laos deixa centenas de desaparecidos

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; HUNT, Julian David; CATÓLICO, Ana Carolina. “Características e Funcionalidades das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.
2 SALES, Claudio; HOCHSTELER, Richard L. “Encargos tarifários: botando ordem na casa”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.

3 FURTADO, Marcelo. “Biomassa para gerar vapor: futuro é promissor”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo Gesel: “Características e Funcionalidades das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”

A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo intitulado “Características e Funcionalidades das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”, de Nivalde de Castro (coordenador do GESEL-UFRJ), Roberto Brandão (pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ), Julian David Hunt (pesquisador associado do GESEL-UFRJ) e Ana Carolina Católico (pesquisadora líder do GESEL-UFRJ). O artigo trata da viabilidade e aplicabilidade das Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Brasil diante do novo cenário de crescente difusão de fontes renováveis intermitentes no SEB. De acordo com os autores, “a intermitência da geração eólica e solar exige, para que seja possível uma ampla difusão destas fontes, que o sistema conte com capacidade de armazenamento de energia [...] [e] há um potencial de recursos hidroelétricos ociosos. Trata-se do potencial de usinas hidroelétricas reversíveis”. Eles concluem que “uma UHR operando somente com o ciclo sazonal já poderia resultar em um empreendimento economicamente viável. Adicionando os benefícios com a geração de ponta, armazenamento da geração intermitente, otimização do Sistema Interligado Nacional e medidas de ação direcionadas a uma melhor gestão dos recursos hídricos visando seus múltiplos usos e aplicabilidades, aumentar-se-ia ainda mais a viabilidade de um projeto de UHR no país”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2018)

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2 GESEL na Mídia: Repassar déficit de arrecadação pode ser custoso para as distribuidoras, avalia Roberto Brandão

Uma falta de chuvas que reduziu a produção das hidrelétricas tem gerado custos adicionais para as distribuidoras de eletricidade que não são cobertos nem com a cobrança de adicionais nas tarifas por meio das chamadas bandeiras tarifárias, disseram à Reuters representantes do setor. O pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, disse que a regulação do setor prevê que as distribuidoras podem repassar o déficit de arrecadação às tarifas quando têm seu reajuste anual, mas na prática essa pode ser uma operação custosa para as companhias, que precisam captar recursos no mercado para custear despesas, até que o ajuste seja aprovado pela Aneel. "O problema é que o setor de distribuição é muito heterogêneo (...) para quem tem problema financeiro é uma conta desagradável de carregar", explicou. Ele adicionou que a falta de caixa nas distribuidoras tem se repetido nos últimos anos em função de uma série de períodos chuvosos abaixo da média que não foram suficientes para recuperar com folga o nível dos reservatórios hidrelétricos, o que gera mais custos com térmicas e com o chamado "risco hidrológico". No ano passado, por exemplo, a Aneel decidiu aumentar em mais de 40% o custo extra associado à bandeira tarifária mais cara, a vermelha nível dois, justamente após queixas das distribuidoras sobre a arrecadação insuficiente com o mecanismo. (G1 – 23.07.2018)

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3 Documento encaminhado por TCU pede providências para segurança energética do Brasil

Em sequência a um processo que vem desde 2014, o TCU, durante sessão realizada na última quinta-feira (18/7), oficializou o encaminhamento de uma série extensa de providências ao governo federal sobre a segurança energética do Brasil. As demandas envolvem, inclusive, a Presidência da República, mas são endereçadas mais diretamente ao MME, Aneel, CCEE, EPE, ONS, BNDES e Petrobras. Há uma forte preocupação do TCU, transversal à boa parte dos itens, quanto à questão ambiental e ao atendimento dos compromissos brasileiros assumidos durante a COP21. Em suas deliberações, o relator do processo, ministro Augusto Sherman Cavalcanti, põe em xeque aspectos relevantes da política energética do governo. Avalia, por exemplo, que, em relação ao PDE 2026 (o mais recente elaborado pela EPE), adotou-se a substituição da implantação de usinas hidrelétricas por termelétricas, “sem que se tenha a clareza e transparência necessária quanto aos custos e benefícios associados a essa opção, em termos de segurança energética, modicidade tarifária e emissão de gases de efeito estufa”. Quanto à operação do SIN, o TCU aponta que a falta de revisão adequada das garantias físicas, conjuntamente com a atual situação do MRE e do GSF, “pesam contra a confiabilidade e a conformidade do sistema brasileiro”. O órgão pede também que sejam elaboradas “avaliações comparativas e alternativas à adoção das UTEs fósseis constantes do Planejamento Decenal de Expansão de Energia 2026 ou daquele que venha a sucedê-lo, considerando-se pelo menos UHEs com e sem reservatório”. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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4 BNDES: Banco quer se posicionar estrategicamente e garantir expansão do ACL

“Dentro do contexto de alta oferta de projetos em leilão e uma contratação ainda reduzida, com a mudança regulatória que diminui a quantidade mínima de energia que o empreendedor precisa colocar no leilão, ele pode escolher destinar uma parcela maior ao mercado livre. A nova metodologia de análise de projetos contempla essa possibilidade, dá financiabilidade. O banco quer se posicionar estrategicamente, pois tudo indica que o caminho de crescimento do setor será através de uma comercialização combinada”, comenta a superintendente da área de energia do BNDES, Carla Primavera. A executiva explica que a nova metodologia de análise de crédito inclui expectativa de preço futuro. “Se for considerado o perfil de comercialização no mercado livre, os prazos são mais curtos que nossos financiamentos. Mais de 50% dos contratos têm menos de quatro anos de duração. Então, o banco tentou entender como dar um financiamento de longo prazo para uma comercialização de curto prazo. Preferimos romper com essa premissa de que é preciso contratos que cubram todo o período de financiamento”, esclarece Carla. O BNDES deve desembolsar R$ 4,423 bilhões para o setor eólico em 2018. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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5 Abradee: Risco hidrológico afeta caixa das distribuidoras mesmo com bandeiras tarifárias

As contas de luz estão mais caras desde maio, quando foi acionada a bandeira tarifária amarela. Em junho, a sobretaxa aumentou para R$ 5, com a bandeira tarifária vermelha nível 2, que especialistas avaliam que pode seguir válida até a reta final do ano. Mas mesmo esse cenário de cobranças adicionais não seria suficiente para compensar as despesas extras enfrentadas pelas distribuidoras com o acionamento de termelétricas e com custos associados à falta de chuvas, conhecidos na indústria como "risco hidrológico", segundo a Abradee. Uma alternativa que vem sendo sugerida pelas empresas à reguladora Aneel é elevar novamente, a exemplo do que ocorreu no ano passado, o custo da bandeira tarifária, que recairia sobre o consumidor. A Abradee, que representa os investidores em distribuição, estima que o déficit de caixa das empresas do setor deve alcançar em agosto um pico de entre R$ 4,1 bilhões e R$ 4,6 bilhões, que seria gradualmente reduzido até o final do ano para R$ 1,3 bilhão. (G1 – 23.07.2018)

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6 Abradee: Agosto será o mês mais crítico para as distribuidoras por custos com GSF

As despesas extras enfrentadas pelas distribuidoras com o acionamento de termelétricas e com custos associados à falta de chuvas, conhecidos na indústria como "risco hidrológico" geram déficit no caixa das distribuidoras mesmo com as bandeiras tarifárias, que visam equilibrar a saúde financeira das empresas através da elevação temporária da tarifa a fim de compensar o aumento nos custos de geração de energia. O presidente da Abradee, Nelson Leite, disse que o problema tem sido discutido pelas empresas de distribuição junto a Aneel "Temos aí um problema... há uma despesa extraordinária das distribuidoras muito grande. Mesmo com a bandeira não é suficiente para cobrir... o mês mais crítico vai ser agosto", disse ele. Entre as medidas que a associação tem sugerido à Aneel para evitar um impacto tarifário imediato para os consumidores estaria um parcelamento dos pagamentos devidos pelas distribuidoras em um acerto de contas mensal realizado pela CCEE. A Abradee também sugere que sejam repassados às empresas sobras de recursos de um fundo do setor, a Conta de Energia de Reserva (Coner). (G1 – 23.07.2018)

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7 AES Tietê: Risco de inadimplência pesou contra a expansão do setor varejista, mas PL 1917 pode ser solução

A mais recente comercializadora varejista do país, a AES Tietê, vê na questão do risco da inadimplência um fator que restringiu a expansão por conta da possibilidade de judicialização do segmento. Contudo, a perspectiva é otimista com o caminho para o qual segue o marco regulatório que está contido no PL 1917. Segundo o gerente de Novos Negócios da empresa, Dênis Oliveira, a companhia quer estar pronta para atender a demanda que virá nos próximos anos, principalmente com a abertura do setor. Ele também defende que a simplificação que as comercializadoras varejistas proporcionam é um dos pontos de atração para aqueles consumidores potencialmente livres. Quanto ao risco, Dênis Oliveira disse que a AES Tietê sempre foi criteriosa mesmo na modalidade tradicional do ACL. E acredita que a formação do portfolio de clientes poderá mitigar esse risco. “Com a natural evolução do mercado e da carteira de consumidores final, principalmente a industrial de pequeno porte, conseguiremos desenvolver esse portfolio”, aponta. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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8 EDP Brasil projeta à Aneel um déficit de cerca de R$ 7 bi associado às bandeiras tarifárias

Uma falta de chuvas que reduziu a produção das hidrelétricas tem gerado custos adicionais para as distribuidoras de eletricidade que não são cobertos nem com a cobrança de adicionais nas tarifas por meio das chamadas bandeiras tarifárias, disseram à Reuters representantes do setor. A EDP Brasil, do grupo português EDP, projetou um de cerca de R$ 6,9 bilhões em agosto, que cairia para R$ 3,2 bilhões até o final do ano, segundo apresentação feita pela empresa à Aneel. A elétrica, que controla distribuidoras em São Paulo e no Espírito Santo, sugeriu ao órgão regulador que uma das alternativas para enfrentar o problema no curto prazo seria aumentar o custo associado a cada bandeira tarifária ou até a criação de um patamar adicional para o mecanismo. Procurada pela Reuters, a EDP disse que "está aberta a diálogos com a Aneel para alcançar o equilíbrio do sistema de bandeiras tarifárias" e que "realizou uma série de exercícios com alternativas de atualizações, a fim de garantir o aprimoramento do modelo." (G1 – 23.07.2018)


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9 Comerc Energia: Mercado varejista tem potencial, mas risco envolvendo consumidor trava investimentos

Dois anos depois da aprovação dos primeiros habilitados do país para atuarem como comercializadores varejistas, essa figura ainda não conseguiu atingir seus objetivos. Mas ainda há questões não resolvidas e a principal delas é a questão de uma eventual inadimplência de um consumidor que esteja sob sua gestão e as consequências jurídicas que podem vir em decorrência de manter o fornecimento de energia para essa unidade em função da judicialização do tema. Na visão de Marcelo Ávila, vice presidente da Comerc Energia, esse mercado possui potencial de crescimento mesmo sem a regra da obrigatoriedade de adesão por meio do comercializador. “O que aconteceu nesses dois anos é que a questão da gestão do risco de ter esse consumidor travou o crescimento”, disse Marcelo. Ele alerta que para a modalidade avançar é necessário instituir mecanismos que permitam tirar o ponto de carga do guarda-chuva dessa comercializadora em eventos de inadimplência. “Precisamos ter instrumentos para gerir esse risco de forma simples e eficiente”, afirma Marcelo. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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10 CPFL Brasil: Marco regulatório e abertura de mercado expandirá os comercializadores varejistas

De acordo com visão da CPFL Brasil, uma companhia que apostou no comercializador varejista desde o início, é de que o crescimento do mercado varejista deverá chegar e que a figura terá um papel importante no mercado ao passo que vejamos a abertura do ACL no país. Apesar dos dois primeiros anos não representarem um volume minimamente expressivo ante a dimensão do Brasil, os próximos anos, com a mudança do marco regulatório trará maior crescimento. Até porque, lembrou Ricardo Motoyama, diretor de mercado da empresa, esse é um produto que confere mais facilidade ao cliente, mesmo que tenha um preço diferenciado, o valor que se vê é do benefício. “O papel do varejista é eliminar as questões burocráticas para os clientes de menor porte que não possuem uma área especializada para a gestão da energia e aderir por meio do comercializador facilita obter os benefícios do mercado livre. Com a abertura do mercado a tendência é de termos mais interessados com esse perfil”, destaca. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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11 América Energia: Estrutura para comercializador varejista tem problemas, mas não se deve abandona-la

O presidente da América Energia, Andrew Storfer, comenta que o comercializador varejista é o tipo de evento que na teoria tem um sentido e na prática apresenta problemas que inviabilizam o que se achava interessante. Ele levanta a questão de até que ponto o comercializador varejista pode ser interessante para o consumidor uma vez que o preço é mais elevado em relação ao MWh do ACL. Isso ocorre porque há uma série de serviços dentro de pacotes que são oferecidos aos consumidores e que naturalmente tem um custo em função da assunção de um risco de inadimplência. “Todo tomador de risco tem que precificar esse risco”, apontou ele. Apesar desse cenário mais nebuloso, Storfer diz que não é o caso de se abandonar o comercializador varejista. Essa figura faz sentido ao imaginarmos o mercado brasileiro livre, pois há benefícios. Agora imaginar que todo o consumidor livre segundo as regras atuais, ficará debaixo desse guarda-chuva, dificilmente se concretiza por conta desse risco de judicialização. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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12 Viridis vê expansão na gestão de energia elétrica devido a entrada de novos agentes

O tema energia é significativo para que diferentes corporações invistam nessas ferramentas de gestão integrada, planejamento e eficiência. Hoje, além da questão da eficiência, há opções de contratação que antes não existiam, como o próprio mercado livre, que tende a se complexar cada vez mais com diferentes opções, como o futuro PLD horário. “Existe um boom de interesse sobre o tema de gestão energia como nunca tivemos antes. Antes era somente um valor cativo que se pagava e pronto. Hoje a questão demanda mais estrutura e as empresas estão indo trás disso”, comentou o CEO da Viridis Energia, Thiago Maia. A Viridis atua em diversos segmentos, como mineração, agroindústria, químico, entre outros. Há também os chamados “clientes distribuídos”, que se caracterizam por possuir pouco consumo, mas uma grande quantidade de sites. Maia prevê mais crescimento para esse tipo de negócio, assim como a demanda e procura de empresas pela ferramenta, não só para gerenciar a complexidade trazida pelo mercado, mas como forma também de reduzir seus custos e melhorar as margens. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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13 Aneel: Liberado 17 MW hídricos para operação comercial no RJ

A Aneel confirmou a operação comercial de uma turbina de 17 MW da pequena central hidrelétrica denominada Lajes, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 23 de julho, no Diário Oficial da União. A PCH está situada em Piraí, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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14 Aneel: Liberada operação de 29,3 MW de PCH no Mato Grosso

A Aneel determinou a operação em teste de duas unidades geradoras de 14,6 MW da pequena central hidrelétrica Garganta da Jararaca, somando 29,3 MW de potência hídrica liberada. A PCH é de titularidade da Rio do Sangue Energia S.A. e está localizada no município Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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15 Aneel: Autorizado o teste unidade de 1,4 MW de UTE em Minas Gerais

A Aneel autorizou testes de uma unidade contemplada, de 1,4 MW para termelétrica Asja Sabará. O empreendimento fica em Sabará, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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16 Artigo de Claudio J.D.Sales e Richard L.Hochsteler: “Encargos tarifários: botando ordem na casa”

Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Claudio J.D.Sales e Richard L.Hochsteler, ambos do Instituto Ascende Brasil, tratam da importância dos encargos tarifários, sendo uma questão especialmente pertinente no setor elétrico. Segundo os autores, “os encargos setoriais foram o componente que mais contribuiu para a elevação das tarifas de energia elétrica nos últimos anos”. Eles concluem “que os encargos tarifários são um processo transparente para a construção de um país mais justo e eficiente”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2018)

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17 Artigo de Marcelo Furtado: “Biomassa para gerar vapor: futuro é promissor”

Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Marcelo Furtado, correspondente em São Paulo da mesma agência, fala sobre a biomassa e como ela pode ajudar no desenvolvimento tecnológico do setor industrial. Segundo ele, "toda indústria precisa e, em consequência, depende de combustíveis térmicos para manter em operação suas caldeiras – as responsáveis pela geração de vapor". Ele conclui que, "além de ser facilmente demonstrada em vários casos de indústrias, essa realidade também se mostra em ofertas de empresas de soluções de eficiência energética, que contam com pacotes específicos para terceirização da produção de vapor em indústrias". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2018)

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Empresas

1 Liminar feita pela Aeel que pretendia suspender leilões das distribuidoras foi vetada no STF

Em decisão publicada nesta segunda, 23 de julho, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, negou pedido de liminar feito pela Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) para suspender o leilão das distribuidoras. No pedido que chegou ao Supremo, a associação dos empregados contestou a liminar proferida pelo presidente do TRF-2, desembargador André Fontes, que liberou o leilão, após uma decisão da primeira instância que barrou a venda das empresas. Para a Aeel, a decisão do desembargador descumpriu uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que proibiu o governo de vender, sem autorização do Legislativo, o controle acionário de empresas públicas de economia mista. Ao analisar o caso, Cármen Lúcia entendeu que o desembargador não descumpriu a decisão de Lewandowski e que o caso não pode ser analisado profundamente por meio de uma reclamação constitucional, tipo de ação utilizada para questionar a liberação do leilão. (Folha de São Paulo – 23.07.2018)

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2 Eletrobras: Conselho da empresa apoia maior prazo para operação de distribuidoras

O conselho de administração da Eletrobras deverá apoiar a prorrogação do prazo de operação das distribuidoras da companhia, de 31 de julho para 31 de dezembro, prevista para ser apreciada em assembleia de acionistas na próxima semana, em Brasília. A prorrogação é fundamental para permitir que a privatização dessas empresas ocorra ao longo deste semestre. O apoio do colegiado se deu após a publicação na semana passada de portaria do MME garantindo a "neutralidade econômica" da operação das distribuidoras para a Eletrobras. Esse ponto era fundamental, na avaliação do conselho da elétrica. Caso não houvesse essa garantia pelo governo, o conselho tenderia a optar e defender a liquidação dessas distribuidoras no fim deste mês, embora a decisão final sobre o tema será da assembleia de acionistas. "A portaria explicita o tema da neutralidade. É uma medida para viabilizar a transferência [do controle das distribuidoras]", disse uma fonte. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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3 Privatização da Cepisa: Empresas concorrem pela menor tarifa para assumir a dívida da distribuidora

O governo espera leiloar a Cepisa, em certame marcado para quinta-feira, 26 de julho, na B3. O prazo para a entrega das propostas terminou ontem, 23 de julho. Segundo fontes envolvidas com a operação, quatro grupos do setor entre nacionais e estrangeiros tinham demonstrado interesse no ativo. São as brasileiras Equatorial Energia, Energisa, Neoenergia. A Cepisa é considerada o melhor ativo dentre as cinco distribuidoras da Eletrobras previstas para serem vendidas. O objetivo do governo não é arrecadar, mas “limpar” o balanço da Eletrobras porque essas empresas dão prejuízo. Por isso, as empresas terão valor simbólico de R$ 50 mil cada. Quem arrematar a Cepisa terá de equacionar a dívida. De acordo com o edital, o vencedor deverá oferecer a menor tarifa para assumir a dívida da distribuidora, explicou uma fonte. (O Globo – 23.07.2018)

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4 Light: Expectativa de venda faz ações da distribuidora subir 9%

As ações da Light chegaram a subir mais de 9% nesta segunda-feira e fecharam em alta de 3,07% (R$ 13,40) com a notícia divulgada no último domingo de que a GP Investments estaria interessada na empresa. Não é o primeiro dia em que os papéis da distribuidora reagem ao interesse de potenciais compradores. No último dia 19, as ações tiveram a maior alta em um ano com o interesse da italiana Enel. Na visão de analistas, isso abre espaço para uma disputa de preços pela empresa. “A Enel já tinha dito que a Light era um ativo de interesse e, na sequência, aparece a GP, então os investidores veem que pode ocorrer uma disputa”, avaliou Igor Canan Kfouri, analista da Eleven Financial. (O Globo – 23.07.2018)

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5 Emissão de debêntures no SEB dispara e chega a R$ 16 bi no primeiro semestre, diz Ambima

Em 2018, de acordo com o boletim de junho da Anbima, o setor elétrico registrou o maior volume de oferta de debêntures incentivadas durante um primeiro semestre, desde que esse tipo de título foi regulamentado, em 2012. As 25 emissões realizada entre janeiro e junho deste ano somam R$ 16 bilhões, contra R$ 7,6 bilhões de 20 emissões realizadas em igual período de 2017. A emissão de títulos de dívida tem sido uma opção cada vez mais recorrente de empreendedores para financiar projetos e operações, incentivada inclusive pelo próprio BNDES, que tem sido um potencial comprador dos títulos. O maior valor anual de ofertas de debêntures do setor elétrico foi registrado em 2017, que teve um quarto semestre especialmente forte – assim como observado em 2016. No quarto trimestre do ano passado, a emissão de maior valor foi realizada pela Cemig Distribuição, que ofertou R$ 1,575 bilhão em dezembro. A emissão de maior valor realizada neste ano foi ofertada pela Celse, Centrais Elétricas de Sergipe, para financiar a construção da termelétrica Porto de Sergipe, a GNL, de 1,55 GW. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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6 Neoenergia: Lucro da empresa triplica no 2º trimestre do ano e totaliza R$ 383,4 mi

O lucro da Neoenergia no período quase triplicou em relação ao apurado de abril a junho do ano passado, totalizando R$ 383,4 milhões. A receita líquida do grupo, controlado pela espanhola Iberdrola, totalizou R$ 6,4 bilhões no segundo trimestre, com crescimento de 48,7% comparado ao mesmo período de 2017. Na mesma comparação, o Ebitda avançou 53%, para R$ 1,1 bilhão. No acumulado do semestre, o lucro da elétrica somou R$ 671 milhões, com alta de 144% em relação ao período de janeiro a junho de 2017. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 48,6%, totalizando R$ 11,9 bilhões, e o Ebitda aumentou 43%, somando R$ 2 bilhões. O crescimento do Ebitda foi impactado positivamente pela incorporação da Elektro Holding, em agosto de 2017, e pelas revisões tarifárias de Coelba e Cosern, publicadas em abril deste ano pela Aneel. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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7 Neoenergia: Energia distribuída no ACR cresce 45% e atinge 14.028 GWh no segundo trimestre

A energia distribuída no mercado cativo das distribuidoras da Neoenergia alcançou 10.674 GWh no primeiro semestre, com crescimento de 33% ante igual período de 2017. O salto também foi impactado pela contribuição da Elektro, com 2.720 GWh no período. O total de energia distribuída (considerando os mercados cativo e livre) somou 14.028 GWh no segundo trimestre, com crescimento de 45% ante igual período de 2017, também influenciado pelos números da Elektro (4.303 GWh). (Valor Econômico – 24.07.2018)

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8 JMM: Fitch Ratings atribui ‘AAA (bra)’ para emissão de R$ 395 mi da Transmissora

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA (bra)’, com Perspectiva Estável, à primeira emissão de debêntures da Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade. A transação, no valor de R$ 395 milhões, será emitida em série única, com vencimento em 2036. De acordo com a Fitch, O rating reflete a relativamente baixa complexidade da operação, da manutenção e dos investimentos ao longo da vida do ativo, aliados à natureza estável e previsível das receitas, baseadas em disponibilidade. O projeto contempla cinco trechos de uma linha de transmissão, que totalizam 817 km, além de duas novas subestações e a ampliação de outras duas. Está localizado nos estados da Bahia e do Piauí. A JMM assinou contrato de O&M com a Setec. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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9 GreenAnt: Startup de gestão de energia capta R$ 1,6 mi via crowdfunding

A startup de gestão de energia GreenAnt acaba de receber R$ 1,6 milhão de investimentos por meio da plataforma EqSeed. Trata-se da maior rodada de investimento para uma startup via financiamento coletivo no país, contando com 109 investidores e um investimento médio de R$ 15 mil. A solução da GreenAnt permite que grandes consumidores de energia elétrica, como shoppings e supermercados, entendam, analisem e reduzam seu consumo de energia em até 20%. Para o CEO da GreenAnt, Pedro Bittencourt, a eficiência do modelo de investimento e o perfil dos investidores foram os pontos altos da rodada. Sobre o destino dos recursos captados, Bittencourt sinaliza um forte plano de expansão. “Entre outras metas, vamos investir no desenvolvimento de novas soluções de hardware e software. Também vamos buscar reduzir os custos de fabricação dos medidores em 25% e ampliar nossos canais comerciais para atingir a marca de 1.450 assinaturas medidores. São objetivos ousados, mas estamos preparados para isso”, revela. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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10 RGE Sul investe R$ 1,3 mi em infraestrutura urbana de Quaraí (RS)

Buscando modernizar a rede elétrica das cidades de sua área de concessão, a RGE Sul aplicou R$ 1,32 milhão em Quaraí (RS), levando benefícios a mais de 9,7 mil clientes na região. Nos últimos 18 meses, foi efetuada a troca de 657 postes de madeira por concreto e a construção de 12,8 Km de rede nova no município. Também foram instalados 2 novos religadores automáticos no município totalizando 17 unidades. Esses equipamentos têm a função de informar a localização e a intensidade do defeito na rede de maneira exata. Ao todo, foram R$ 87,6 milhões injetados pela companhia em obras no estado, com a substituição de 11,5 mil postes somente no primeiro trimestre de 2018. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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11 Celpa investe R$ 9,8 mi em subestação e automatização de rede em Castanhal

Para acompanhar o crescimento da cidade modelo de Castanhal (PA) e ajudar a suprir o aumento do consumo de energia na região, a Celpa irá inaugurar uma nova subestação no município, que conta com um sistema automático para recomposição em casos de imprevistos com monitoramento 24 horas, localizado no nordeste do Pará. O investimento será de aproximadamente R$ 9,8 milhões, e gerará um reforço à outra subestação já existente em Castanhal, a previsão para término das obras é para o final de 2018. No total, cerca de 79 mil famílias deverão ser beneficiadas em cinco municípios do Pará. Para o executivo da área de Relacionamento com o cliente da Celpa, Alexandro Freitas, obras desse porte incentivam ainda mais o crescimento da região. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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12 Viridis implanta sistema de gestão de energia na AEGEA Saneamento

Se há algum tempo atrás a questão da gestão de energia pudesse ser resumida em pagar uma conta no mercado regulado, o cenário atual apresenta novas práticas, como a eficiência energética e o mercado livre. No ano passado, a Viridis Energia, empresa especializada nesse tipo de serviço, passou a atuar também no setor de saneamento como aliada da AEGEA, gerenciando e monitorando o consumo energético da companhia, que controla ativos de saneamento através de suas concessionárias em diversos estados do país, respondendo por mais de 5,4 milhões de pessoas. De acordo com a Viridis, a atuação do sistema acontece de forma conjunta em todas as fases do ciclo de gestão e utilidades, permitindo uma visão macro e completa de todo o processo de consumo, geração e emissões, com a integração ocorrendo em diferentes âmbitos, não só com a energia elétrica. Além da parte financeira há também a questão da eficiência energética, com monitoramento em tempo real do consumo e o uso da inteligência artificial para descobrir novos padrões de eficiência e definir o uso por exemplo de alarmes ou equipamentos para paralisações programadas. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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Leilões

1 MME promove reunião de esclarecimentos sobre leilão A-6

O Ministério de Minas e Energia vai realizar, no dia 3 de agosto, reunião pública para esclarecimentos técnicos sobre o próximo leilão de energia A-6, marcado para o dia 31 de agosto. No evento feito em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética, a Agência Nacional de Energia Elétrica e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, serão apresentadas as diretrizes, a sistemática e o edital, além dos resultados do processo de habilitação técnica dos empreendimentos inscritos no certame. A reunião vai acontecer das 8h30 às 13h00, no auditório do ministério. A programação prevê a abertura do evento com a presença de representantes do MME, EPE, Aneel e CCEE, seguida de painel com as diretrizes, aspectos relevantes do edital, visão geral do processo com o resultado da habilitação técnica e sistemática do leilão. Em seguida haverá debate com a moderação do Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo. O certame é destinado à contratação de energia de empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica a biomassa, a carvão e a gás natural, com inicio de suprimento em janeiro de 2024. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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2 Abeeólica: Nova metodologia de contratação de eólicas deve ser profundamente discutida

A partir do próximo leilão, a contratação da energia eólica deixará de ser feita por disponibilidade e passará a ser feita por quantidade. Essa questão deve ser discutida com profundidade, na avaliação da presidente da Abeeólica. “E o setor de crédito também vai precisar de tempo para adaptar o fornecimento de alternativas de hedge, que visem reduzir a percepção do risco”, comenta a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum Pelo que é sugerido pela Aneel, que conduziu audiência pública sobre o tema, os contratos devem ser sazonalizados (distribuídos em MW médios mês a mês) de acordo com a garantia física da usina, com definição dos próprios geradores. Já a modulação dos contratos, ou a distribuição de MWh por patamar de hora durante o mês, deverá seguir o perfil de geração da usina. Ou seja, o compromisso de entrega se limitará à energia produzida, não havendo estimativa de entrega horária ou por patamar. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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3 Abeeólica aposta na venda de eólicas do próximo A-6

Para atingir a capacidade projetada pela EPE na edição mais recente do PDE para 2026, o volume anual de contratação da fonte eólica teria de ficar consideravelmente acima do que vem sendo praticado, ultrapassando 3 GW em 2018 e nos próximos dois anos − considerando o cenário de contratação com seis anos de antecedência. A Abeeólica tem a expectativa de que 1,5 GW de novos projetos eólicos sejam vendidos neste ano. A aposta é no leilão A-6 de agosto, que contratará energia para entrega a partir de 2024, já que a concorrência realizada em abril, com prazo para 2022, contratou apenas 114 MW da fonte. No ano passado, também com concentração da demanda no A-6, foram contratados 1.450 MW de novos projetos eólicos. Atualmente, a fonte representa 9% da matriz elétrica brasileira, com 13,2 GW instalados – e deve chegar a 14% em 2026, segundo a expansão indicativa do governo. A fonte já tem expansão contratada até 2023, quando chegará a 17,8 GW de capacidade. Se for cumprido o que está previsto no último planejamento indicativo do governo (28,4 GW até 2026), há espaço para mais contratação de eólica. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou redução de 0,1% em seus níveis, que ficaram em 36,1%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 22 de julho. A energia armazenada apresenta 73.448 MW mês e a energia afluente aparece com 71% da MLT. Furnas funciona com 30,78% e a UHE São Simão registra 65,91%. No Nordeste do país, os reservatórios também diminuíram em 0,1% e operam com 35,9% de sua capacidade. A energia armazenada registra 18.610 MW mês no dia e a energia segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,56% de sua capacidade. O volume no Norte também sofreu recuo de 0,1%, e o submercado se encontra com 69%. A energia armazenada aponta 10.379 MW mês e a energia afluente ficou em 71% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 97,33%. Já os reservatórios do Sul, após semanas registrando alterações negativas, desta vez cresceu 0,1%, deixando o subsistema com 52,3%. A energia armazenada consta em 10.513 MW mês e a ENA baixou para 58% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 39,85% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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2 Desligamento em SE da Eletronorte afeta 144 MW de carga no Acre

O desligamento automático às 12:02 horas da última sexta-feira, 20 de julho, do setor de 69kV da Subestação Rio Branco I, da Eletronorte, no Acre, fez com que fossem interrompidos 144 MW de carga da Eletrobras Distribuição Acre. De acordo com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico, às 13h13min começou o restabelecimento das cargas, que terminou às 13h48min. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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Meio Ambiente

1 Ibama libera licença prévia para lotes de transmissão da Equatorial

A Equatorial Energia informou em comunicado ao mercado que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis concedeu nesta segunda-feira, 23 de julho, licença prévia para seus projetos de transmissão dos lotes 14, 15 e 16. Os lotes foram arrematados no leilão de transmissão de outubro de 2016. Os projetos fazem parte do bloco 3 de empreendimentos de transmissão da empresa, que totalizam 1.181 quilômetros e estão localizados nos estados da Bahia e Minas Gerais. Juntos, os lotes que tiveram a LP emitida somam R$ 2,1 bilhões em investimentos estimados e uma RAP de R$ 405 milhões, com base em junho de 2018. Dos outros blocos de lotes que a Equatorial possui, o bloco 2 – que é composto por três linhas na Bahia e o Piauí – é o outro que já teve a LP emitida. Já o bloco 1, formado por um projeto no estado do Pará e o bloco 4, por mais um no mesmo estado, ainda não tem a licença. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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Energias Renováveis

1 EPE: Novo modelo de contratação de eólicas aumenta o risco e a TIR para os empreendedores

A partir do próximo leilão, a contratação da energia eólica deixará de ser feita por disponibilidade e passará a ser feita por quantidade. Em contribuição à audiência pública, a EPE avaliou que a mudança deve levar a um leve aumento na taxa de retorno interna (TIR) dos projetos. O risco para os empreendedores, contudo, também deve aumentar. “Vê-se na modalidade de contrato por quantidade uma possibilidade de alocação mais adequada dos riscos financeiros associados à geração, a quem pode gerenciá-los e precificá-los”, diz o estudo. As análises da EPE mostram um ligeiro aumento na taxa interna de retorno (não superior a 1%) dos projetos. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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2 Abeeólica: Financiamento do BNDES vai garantir a expansão de eólicas no ACL

Para dar vazão aos projetos sem depender tanto do mercado regulado, o setor eólico considera a possibilidade de ampliar sua participação na expansão do mercado livre, a partir de anúncios recentes de negócios que devem possibilitar a implantação de novas usinas. “A dificuldade [de participar da expansão do mercado livre] era a financiabilidade dos projetos. Isso já conseguimos resolver, com as garantias volantes que o BNDES passará a aceitar”, comenta a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. Recentemente, o banco anunciou uma nova metodologia para avaliar o financiamento de projetos neste ambiente de contratação. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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3 Petrobrás espera licença do Ibama para investir em eólicas offshore

Inédita no Brasil, a geração de energia eólica no mar começa a dar seus primeiros passos no País pelas mãos da Petrobrás. O negócio promete ser tão bem sucedido quanto a geração eólica em terra, disse o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva. A licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano, revelou o executivo, que aguarda o licenciamento do projeto no Ibama para iniciar o processo. A ideia é instalar aerogeradores ao lado de plataformas em campos rasos do Nordeste. A previsão é que a planta-piloto comece a funcionar em 2022. A vantagem da geração no mar, dizem especialistas, é que os aerogeradores, ou turbinas eólicas, podem ter capacidade maior do que os instalados em terra. Segundo o Ibama, a Petrobrás entrou com o pedido de licença ambiental para a planta-piloto de geração eólica offshore em maio e o órgão já emitiu o Termo de Referência para que a empresa elabore o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para obter autorização. Pelo fato de já ter um equipamento no campo (plataforma), o Ibama já possui estudo ambiental do local, informou o órgão. Para acelerar os investimentos, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no segmento, como a francesa Total e a norueguesa Equinor (ex-Statoil). (O Estado de São Paulo – 24.07.2018)

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4 FDR Energia: Seca e falta de oferta minam atratividade das renováveis no ACL

A FDR Energia lançou a atualização do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia do mês de junho. O destaque ficou com Tocantins, recuperou a média acima de 0,6, sendo o único estado da federação a apresentar boa viabilidade para as empresas que desejam migrar para o ACL. Apesar do levantamento revelar pequena melhora, o cenário ainda é de baixa viabilidade para a migração. Para Erick Azevedo, sócio diretor da FDR Energia e coordenador do estudo, a escassez de chuvas e a baixa oferta de energia incentivada “minam a atratividade do Ambiente de Comercialização Livre”. O índice mostra que o período registra uma pequena recuperação da atratividade no ACL, com a média de “0,516 no comparativo com junho, que registrou “0,507”. No segundo posto ficou o Pará, com nota “0,592”, seguido por Espírito Santo, com “0,580”. Na quarta posição ficaram os estados de Goiás e Rio de Janeiro com “0,578” e em quinto Amazonas, com “0,577”. Em último permanece o Amapá, com nota “0,360”, indicando inviabilidade financeira para a atividade. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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5 Procura por placas de energia solar cresce 30% com o período de seca no Tocantins

Com o aumento do consumo em função do calor, moradores buscam alternativas para diminuir a conta. Preço para instalação ainda é bastante alto. A procura por painéis de energia solar aumentou 30% no Tocantins durante os meses de estiagem. Em Palmas, não chove a quase 100 dias e empresários do setor já sentiram diferença nas vendas. O grande obstáculo ainda é o alto investimento necessário para a instalação da tecnologia necessária nas casas. Além de casas, este tipo de energia também serve para alimentar baterias de flutuantes, por exemplo. Na praia da Graciosa, onde eles ficam ancorados, é cada vez mais comum ver as embarcações abastecidas pela energia do sol. (G1 – 24.07.2018)

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6 Cade: Engie Brasil agora controla 100% da Engie Solar

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a aquisição pela Engie Brasil de 50% das ações da Engie Solar, que estão em poder pela RPF e Dual G. Com a operação, a Engie Brasil, que antes detinha 50% da empresa em questão, passa a ser sua única controladora. Nenhum dos acionistas atuais possui o controle societário de forma individual. A Engie Solar é especializada em soluções de energia solar para uso residencial, comercial e industrial em painéis fotovoltaicos com potência inferior a 5 MW. De acordo com o Cade, as atividades da Engie que podem estar, de alguma forma, relacionadas às placas fotovoltaicas, fora do mercado das soluções personalizadas, não possuem relação com as atividades da Engie Solar, o que permite a autorização da operação de aquisição. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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7 Cemig já fecha contratos de fornecimento de energia renovável ao ACL

Para dar vazão aos projetos sem depender tanto do mercado regulado, o setor eólico considera a possibilidade de ampliar sua participação na expansão do mercado livre, a partir de anúncios recentes de negócios que devem possibilitar a implantação de novas usinas. Em junho, a Cemig contratou 431,49 MW médios de energia solar e eólica em leilão próprio, o que deve viabilizar usinas com capacidade instalada de 1.240 MW. A companhia não divulgou a distribuição da contratação total por fonte, mas não houve predominância de uma sobre a outra, de acordo com o superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da Cemig, Marcos Aurélio Pimentel Junior. A empresa avalia renegociar com consumidores livres e especiais a energia dos empreendimentos através de contratos mais curtos. “Já temos feito muita venda para consumidores no mercado livre, com prazos até 2023, 2025. Se o cliente precisar de um prazo mais alongado, também temos essa energia. Obviamente, não vamos vender tudo neste ano, mas o trabalho já começou a ser feito”, disse. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 INB bate novo recorde na recarga de Angra 1

A INB – Indústrias Nucleares do Brasil, responsável pela fabricação do combustível que abastece as usinas nucleares brasileiras, acaba de alcançar um novo recorde no tempo de produção da 24ª recarga de Angra 1, finalizando o processo em apenas 106 dias, o que totaliza uma redução de um mês e quatro dias em relação à produção anterior. Os resultados obtidos fazem parte da meta da empresa em gerar capacidade para produzir as recargas de Angra 1, 2 e 3 dentro da janela de um ano, além de realizar as chamadas Grandes Revisões, uma checagem de todos os equipamentos antes do início de um novo ciclo de produção. Apesar de Angra 3 ainda estar em construção, a companhia trabalha para garantir a capacidade de produção para abastecer o futuro reator, estabelecendo metas mais arrojadas na produção dos elementos combustíveis. A previsão de início para a próxima produção é para outubro, com de 120 dias para a 15ª recarga da usina Angra 2. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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2 Gigantes da energia aumentam lucros com aposta em gás natural

As maiores companhias de petróleo do mundo estão produzindo mais gás natural do que nunca, ajudando a impulsionar seus lucros ao mesmo tempo em que atendem a uma crescente demanda global por combustíveis que possam mitigar emissões de gases do efeito estufa. Isso marca uma mudança frente à última década para uma indústria que antes focava principalmente o petróleo e tinha o gás na maior parte dos casos como uma segunda opção. BP (BP.L), Exxon Mobil (XOM.N), Shell (RDSa.L), Total (TOTF.PA) e Chevron (CVX.N) ampliaram em conjunto sua produção de gás natural em 15 por cento na última década graças a uma melhor tecnologia e cortes de custos, segundo dados da consultoria Wood Mackenzie. Analistas esperam que todas elas apresentem expansão de dois dígitos no lucro do segundo trimestre nos próximos dias, segundo levantamento da Thomson Reuters. A Exxon avalia que o uso de gás natural deve crescer a um ritmo maior que qualquer outra fonte de energia até 2040, atingindo uma fatia de um quarto da demanda global nesse período. “Estou confiante de que o gás natural terá um papel central no atendimento à demanda global por energia por décadas”, disse o presidente da Chevron, Mike Wirth, também durante conferência sobre gás em Washington. (Reuters – 23.07.2018)

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3 Aneel: Definido o CVU para UTE Termopernambuco

A Aneel definiu o Custo Variável Unitário (CVU) visando o ressarcimento dos custos variáveis da Termopernambuco referente ao mês de junho. O valor foi fixado em R$ 123,12/MWh. A decisão foi publicada na edição da última segunda-feira, 23 de julho, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 23.07.2018)

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Economia Brasileira

1 FMI: Eleições podem prejudicar o crescimento econômico brasileiro

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou hoje que a incerteza quanto ao resultado das eleições deste ano poderá prejudicar o crescimento da economia no Brasil. “A inflação diminuiu para mínimos recordes e se prevê que aumente para o ponto médio da meta, em 2019”, informou o Fundo numa análise sobre a economia na América Latina. Na visão da instituição, a expectativa é que o crescimento econômico do Brasil prossiga em ritmo moderado, conforme havia sido divulgado na semana passada. “O crescimento do PIB para 2018 foi revisado para 1,8% devido às condições globais mais apertadas e à recente greve dos caminhoneiros”, advertiu o Fundo. A expectativa para 2019 está em 2,5%. (Valor Econômico – 23.07.2018)

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2 Dieese: Avanço da informalidade acentua desigualdade na renda no Brasil

A entrada de novos profissionais por conta própria no mercado de trabalho acentuou desigualdades de renda já latentes no Brasil. Dependendo do gênero e da cor do trabalhador, a redução dos rendimentos daqueles que iniciaram suas atividades há menos de dois anos em relação ao grupo que já trabalhava nessa situação antes da crise de 2014-2016 foi ainda maior. Segmento menos favorecido dentro do levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base em dados do IBGE de 2017, as mulheres negras foram as mais prejudicadas pela precarização. Na comparação por gênero, a mulheres receberam, em média, R$ 1.868 ao mês como renda proveniente de todos os trabalhos no ano passado, 22,5% a menos do que os homens (R$ 2.410). (Valor Econômico – 24.07.2018)

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3 FGV: Economia brasileira encolheu 1,5% em maio, diz Monitor do PIB

A atividade econômica brasileira teve retração de 1,5% entre abril e maio, na série com ajuste sazonal, informa a FGV. Já no trimestre móvel findo em maio, houve recuo de 1% ante os três meses terminados em fevereiro. Na comparação interanual, a economia teve contração de 1,8% no mês de maio e crescimento 0,5% no trimestre móvel encerrado em maio. A queda de 1,8% na atividade econômica foi derivada principalmente dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros ocorrida nos dez últimos dias do mês, segundo a FGV. Esse efeito foi mais forte nas industriais de transformação (-9,1%), interrompendo a trajetória ascendente de 10 meses consecutivos, e em construção (-4,5%). (Valor Econômico – 24.07.2018)

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4 FGV: Confiança do consumidor dá sinal de recuperação em julho

A confiança do consumidor aumentou em julho, conforme pesquisa da FGV. O índice que mede esse sentimento subiu 2,1 pontos no mês, para 84,2 pontos, ante 82,1 pontos em junho. Apesar da melhora, aponta a entidade, o indicador continua em níveis baixos em termos históricos. No sétimo mês de 2018, houve recuperação das avaliações sobre a situação atual e futura. O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,3 pontos, para 74,1 pontos, segundo menor nível no ano. Já o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 1,9 ponto em relação a junho, para 91,9 pontos, após três meses de queda. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$ 3,7820, com variação de +0,07% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$3,7747 - com variação de -0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,7451 variando -0,78% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.07.2018 e 24.07.2018)

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Internacional

1 EIA: Geração solar ultrapassa biomassa nos EUA

Pela primeira vez, a geração solar de energia ultrapassou a geração renovável por biomassas nos Estados Unidos. De acordo com a agência de informação de energia norte-americana (EIA), em 2017, a fonte solar atingiu 77 milhões de MWh, acima dos 64 milhões de MWh das fontes a biomassa. Entre as fontes renováveis, apenas a hidrelétrica e a eólica foram superiores à solar, com 300 milhões de MWh e 254 milhões de MWh, respectivamente. Além das usinas fotovoltaicas de grande porte e das micro e miniusinas, o volume gerado também compreende a tecnologia termossolar. Essa tecnologia, porém, se manteve estável nos últimos anos, com 3 milhões de MWh/ano. O crescimento se deveu mesmo aos sistemas fotovoltaicos, que passaram, no caso das usinas de grande porte, de 15 milhões de MWh em 2014 para 50 milhões de MWh em 2017; e nas mini e micro, de 11 milhões de MWh para 24 milhões de MWh. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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2 Vietnã investirá em plantas de WTE

O Vietnã vai construir, a partir deste ano, uma série de plantas de WTE. Isso foi possível com um financiamento de US$ 100 milhões do Asian Development Bank (ADB), cedido a uma empresa chinesa, a China Everbright International Limited (Ceil), que será a responsável pelos projetos em cidades da região do Delta do Mekong. As usinas serão erguidas sob o modelo de PPPs. O Vietnã gera mais de 27,8 milhões de toneladas de lixo por ano e a maior parte dele é descartada em aterros de maneira pouco segura e higiênica. A Ceil opera 43 usinas de WTE na China, que, juntas, têm capacidade aproximada de geração de 4.300 GWh/ano. (Brasil Energia – 23.07.2018)

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3 Rompimento de represa hidrelétrica de 410 MW no Laos deixa centenas de desaparecidos

Centenas de pessoas estão desaparecidas e muitas podem ter morrido após a ruptura de uma represa hidrelétrica em construção no sudeste do Laos, informou a agência oficial de notícias do país. rompimento de represa no Laos. Rompimento liberou 5 bilhões de metros cúbicos de água e destruiu várias casas. A represa rachou na noite de segunda-feira, 23, liberando 5 bilhões de metros cúbicos de água e "causando vários mortos e centenas de desaparecidos", de acordo com a agência oficial. Dezenas de represas estão atualmente em construção no Laos, que exporta a maioria de sua energia hidrelétrica para os países vizinhos, principalmente a Tailândia. Há anos, as organizações de defesa do meio ambiente manifestam sua preocupação com as ambições hidrelétricas do Laos, especialmente pelo impacto das represas no Rio Mekong, sua flora e fauna, assim como sobre as populações rurais e as economias locais. rompimento de represa no Laos. A PNPC disse que chuvas fortes e enchentes provocaram o rompimento e que está cooperando com o governo do Laos para ajudar a resgatar os moradores de vilarejos nas proximidades da represa. A represa, de 410 megawatts de potência, deveria começar a fornecer energia em 2019, segundo o site da PNPC. Do total, 90% da energia produzida seria exportada para a Tailândia. (O Estado de São Paulo – 24.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; HUNT, Julian David; CATÓLICO, Ana Carolina. “Características e Funcionalidades das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.

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2 SALES, Claudio; HOCHSTELER, Richard L. “Encargos tarifários: botando ordem na casa”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.

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3 FURTADO, Marcelo. “Biomassa para gerar vapor: futuro é promissor”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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