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IFE: nº 12 - 08 de junho de 2020
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Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Transport & Environment: Indústria automobilística afetada deve aproveitar ajuda da UE e apoiar uma recuperação verde
2 The International Council on Clean Transportation: Capitais de VEs
3 Transport & Environment: Pacote de recuperação da UE deve garantir um apoio significativo aos transportes públicos
4 GlobalData: China planeja investir em carregadores de VEs para ajudar na recuperação econômica
5 CEC e CARB: Projeto de financiamento de caminhões de emissão zero em larga escala
6 GESEL: Mobilidade elétrica em Portugal
7 Colômbia tem plano de estímulo a VEs

Inovação e Tecnologia
1 Inovação Copel: Desenvolvimento de sistema de gestão para mobilidade elétrica
2 UNICAMP: Controle descentralizado do carregamento dos VEs usando apenas medições locais de magnitude de tensão
3 Journal of Power Sources: Estimativa de duração da bateria do VE utilizando dados de carregamento na nuvem
4 ASTRABAT: Desenvolvimento de bateria para VEs na Europa
5 Fiat testará recurso de mudança automática para modo elétrico em carros híbridos

Indústria Automobilística
1 EV-sales: Vendas de híbridos plug-in e elétricos atingiram 571 mil unidades no primeiro trimestre
2 JATO Dynamics: VEs ganham força na Europa
3 Zero-Emission Technology Inventory: Aumento de caminhões, ônibus e equipamentos off-road de emissão zero

4 Departamento de Energia dos EUA: Participação de mercado de veículos plug-in na China mais do que quadruplicou

5 Volkswagen e os VEs na China

6 GM detalha estratégia de eletrificação

7 Renault e Nissan irão focar em áreas de negócios estratégicas, incluindo VEs

8 Nissan ajudará a Infiniti a eletrificar 100% de sua frota até 2025

Meio Ambiente
1 Transport & Environment: Como descarbonizar a frota francesa até 2050?
2 Resources, Conservation and Recycling: Reciclagem de veículos elétricos na China: benefícios econômicos e ambientais

Outros Artigos e Estudos
1 UNICAMP: Metodologia para avaliação dos impactos financeiros para as distribuidoras de energia elétrica brasileiras resultantes da inserção de veículos elétricos
2 ONS: A mudança do setor elétrico e os VEs
3 CPLF: Energia para a difusão dos carros elétricos
4 Sulfato de Níquel Outlook 2029: VEs irão impulsionar demanda de níquel

5 Funcionamento da recarga rápida de carros elétricos


 

 

 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Transport & Environment: Indústria automobilística afetada deve aproveitar ajuda da UE e apoiar uma recuperação verde

A Europa garantiu € 60 bilhões em investimentos para produzir veículos elétricos e baterias no ano passado - 19 vezes mais do que em 2018, mostra nova análise feita pela ONG Transport & Environment. Impulsionados pelas metas de CO2 da UE para automóveis, a indústria e os governos se comprometeram 3,5 vezes mais com a produção de VE e baterias na Europa do que na China, segundo o relatório. A ONG disse que a ajuda nacional e pós-Covid da UE à indústria automobilística afetada deve ser utilizada para apoiar uma recuperação verde, priorizando a produção de veículos elétricos, bem como incentivos de compra para aumentar as vendas de veículos com zero emissões, especialmente em empresas, táxis e serviços de carsharing. (Transport & Environment – 25.05.2020)

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2 The International Council on Clean Transportation: Capitais de VEs

Este briefing avalia dados em nível metropolitano sobre registros de veículos elétricos e identifica os 25 maiores mercados de veículos elétricos, que juntos representam 42% das vendas de veículos elétricos novos para passageiros em todo o mundo até 2018. Para fornecer um plano para outros governos, este briefing analisa os incentivos, infraestrutura de carregamento e ações de promoção nessas áreas que estimulam os veículos elétricos rumo ao mainstream. (The International Council on Clean Transportation – Novembro de 2019)

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3 Transport & Environment: Pacote de recuperação da UE deve garantir um apoio significativo aos transportes públicos

Existe um grande impulso do setor público para manter a melhor qualidade do ar que experimentamos em nossas áreas urbanas hoje. Em uma carta, quatro grandes cidades europeias e ONGs dizem ao vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, e à comissária de transportes, Adina Valean, que o transporte público tem um papel central a desempenhar. Requer a renovação de frotas de ônibus com veículos de emissão zero e rapidamente. (Transport & Environment – 25.05.2020)

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4 GlobalData: China planeja investir em carregadores de VEs para ajudar na recuperação econômica

Para enfrentar o impacto econômico causado pelo COVID-19, a China decidiu investir em novos projetos de infraestrutura para acelerar a recuperação econômica. O país identificou sete áreas prioritárias, das quais as estações de carregamento de veículos elétricos oferecem uma oportunidade aos investidores do setor de energia. A ideia é perceber rapidamente que esses projetos podem impulsionar a inovação e facilitar a penetração de tecnologia avançada em áreas economicamente mais fracas, afirma a GlobalData, empresa líder em análise e dados. No espaço de carregamento de VE, a China planeja investir cerca de US $ 1,5 bilhão para instalar 0,2 milhão de carregadores em todo o país, dos quais 20.000 serão pontos de carregamento públicos. A SGCC anunciou desempenhar um papel fundamental investindo US $ 380 milhões e instalará 78.000 carregadores nas províncias de Pequim, Tianjin, Jiangsu e Qinghai. (Saur Energy – 02.06.2020)

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5 CEC e CARB: Projeto de financiamento de caminhões de emissão zero em larga escala

Os funcionários da Comissão de Energia da Califórnia (CEC) e do Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia (CARB) estão desenvolvendo uma solicitação conjunta de oportunidade de financiamento que fornecerá até US $ 20 milhões do Fundo de Incentivos ao Transporte Limpo da CARB para implantações em larga escala de caminhões Classe 8 (acima de 14,969 kg) de emissão zero e até US $ 20 milhões dos fundos do Programa de Transporte Limpo da CEC para equipamentos e infraestrutura para apoiar esses veículos. O objetivo desse projeto piloto é financiar implantações em larga escala de 50 ou mais caminhões classe 8 de zero de emissão por frota para avaliar a capacidade dos fabricantes de veículos de produzir um grande número desses veículos e avaliar a capacidade das frotas de recarregar ou reabastecer diariamente um grande número de caminhões. (Green Car Congress – 04.06.2020)

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6 GESEL: Mobilidade elétrica em Portugal

Portugal assumiu, em 2016, na Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas (CQNUAC), o compromisso de atingir a neutralidade carbónica até 2050. A mobilidade elétrica é um dos vetores estruturantes do Plano Nacional Energia Clima 2030 para a próxima década, com particular destaque para a densificação das redes de carregamento pública e privada, a penetração crescente da mobilidade elétrica nos transportes públicos de passageiros e a criação de uma rede de carregamento para autocarros elétricos, o desenvolvimento do transporte urbano de mercadorias, e a dinamização de iniciativas de mobilidade partilhada como o car sharing, bike sharing e car pooling. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2020)

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7 Colômbia tem plano de estímulo a VEs

Nos últimos anos, a Colômbia tem enfrentado um aumento constante nos índices de poluição nos centros urbanos, o que levou o governo local a aprovar em 2017 uma série de políticas bem sucedidas de incentivo para os veículos eletrificados. Ampliando essas medidas, em julho do ano passado o país estipulou uma lei que determina que ao menos 30% dos veículos novos particulares e os sistemas de transporte público terão que ser elétricos dentro de um período máximo de 6 anos. A previsão é de que com essas iniciativas o mercado local. (Inside EVs – 02.06.2020)

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Inovação e Tecnologia

1 Inovação Copel: Desenvolvimento de sistema de gestão para mobilidade elétrica

Através de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), a Copel quer criar um sistema de gestão inteligente de dados entre distribuidoras de energia e plataformas de gestão de recargas na mobilidade elétrica. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Senai/PR e a empresa Motiva Mobilidade. A proposta é integrar os ambientes de gestão das distribuidoras e o das operadoras de recargas. O objetivo é permitir o acionamento de operações de gerenciamento pelo lado da demanda – ou seja, controlar as cargas de energia do lado do consumidor para operar o sistema de maneira mais eficiente. “A intenção é disponibilizar ao setor elétrico uma nova ferramenta que contribua para avanços na gestão de energia descentralizada, gerando mais valores em eficiência energética e na operação”, diz o gerente do departamento de gestão da inovação da Copel, Gustavo Klinguelfus. (Brasil Energia - 02.06.2020)

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2 UNICAMP: Controle descentralizado do carregamento dos VEs usando apenas medições locais de magnitude de tensão

Neste trabalho é apresentada uma nova estratégia de gerenciamento do carregamento de Veículos Elétricos (VEs) através de um enfoque de controle descentralizado, considerando-se apenas o conhecimento do histórico da magnitude de tensão em cada ponto de carga onde um VE pode ser conectado. Procurou-se garantir os limites operacionais de magnitude de tensão e minimizar a sobrecarga dos transformadores de distribuição. Para diminuir o custo da energia fornecida aos VEs foi incorporada uma estratégia de carregamento com base na preferência de carga do usuário, no custo da energia e no histórico do caminho percorrido pelos veículos, informações que podem ser obtidas via internet das coisas (IoT). (UNICAMP – 2017)

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3 Journal of Power Sources: Estimativa de duração da bateria do VE utilizando dados de carregamento na nuvem

Uma equipe da Universidade de Xangai para Ciência e Tecnologia, com colegas da Universidade de Tsinghua e do Instituto de Pesquisa de Energia Elétrica da China, desenvolveu um método para estimar a vida útil da bateria do VE com base nos dados da nuvem. Um artigo sobre o trabalho deles é publicado no Journal of Power Sources. (Green Car Congress – 01.06.2020)

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4 ASTRABAT: Desenvolvimento de bateria para VEs na Europa

Considerando que o desenvolvimento de baterias mais eficientes é uma das questões cruciais para a popularização dos carros elétricos, a Europa anunciou nesta semana o lançamento do ASTRABAT. Trata-se de um mega projeto com o objetivo de lançar uma inovadora bateria de íon de lítio (Li-ion) de estado sólido para veículos elétricos nos países europeus, em um esforço para reduzir a dependência dos fornecedores chineses, que dominam esse segmento. O projeto busca atender à necessidade local de uma bateria com maior densidade de energia e potência, maior segurança, um ciclo de vida mais longo e maior faixa de temperatura durante a operação, além de sustentável e viável comercialmente. Tudo para contribuir com o objetivo de produzir carros elétricos mais baratos. (Inside EVs – 04.06.2020)

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5 Fiat testará recurso de mudança automática para modo elétrico em carros híbridos

A Fiat Chrysler está testando um projeto em Turim para permitir que seus carros híbridos alternem automaticamente para o modo elétrico ao entrar em centros urbanos congestionados. O projeto, que visa maximizar os benefícios ambientais dos carros híbridos, surge conforme a Fiat Chrysler (FCA) lança seus primeiros modelos de motores alternativos, tentando alcançar as rivais que já oferecem uma vasta gama de veículos elétricos e híbridos na Europa. A crise de Covid-19 não atrasou significativamente os planos da FCA de lançar seus primeiros modelos totalmente elétricos e híbridos. Uma versão elétrica do Fiat 500 e versões híbridas plug-in dos modelos Renegade e Compass da Jeep devem chegar ao mercado no verão do Hemisfério Norte. (O Globo – 03.06.2020)

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Indústria Automobilística

1 EV-sales: Vendas de híbridos plug-in e elétricos atingiram 571 mil unidades no primeiro trimestre

Como a indústria automotiva em geral, as vendas de carros elétricos e híbridos plug-in foram duramente afetadas pela pandemia de coronavírus no primeiro trimestre do ano. Nesse cenário, Tesla, Renault e Nissan foram as fabricantes que mais se destacaram colocando modelos como o Model 3, Zoe e Leaf no topo das vendas globais neste período. No primeiro trimestre de 2020 as vendas de veículos híbridos plug-in e elétricos atingiram o patamar de 571 mil unidades no mundo inteiro de acordo os dados da EV-sales, uma redução de 12% em relação ao mesmo período de 2019. No mês de abril, a queda foi mais acentuada: 30% na comparação com abril do ano passado. Ainda de acordo com a EV-sales, o VE mais vendido em abril foi o Tesla Model 3 (11.761), seguido pelo chinês BYD Qin Pro EV (5.096) e pelo Volkswagen e-Golf (3.836). Os populares Renault Zoe e Nissan Lifan foram bastante afetados em abril, mas ainda mantendo a posição se considerarmos as vendas do trimestre. (Inside EVs – 03.06.2020)

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2 JATO Dynamics: VEs ganham força na Europa

Como esperado, os registros de carros novos na Europa caíram de 1,34 milhão de unidades em abril de 2019 para 292.600 veículos em abril de 2020, de acordo com a JATO Dynamics. Isso representa o menor nível mensal desde a década de 1970 e o pior resultado entre os três grandes mercados: China, EUA-Canadá e Europa. No entanto, apesar do bloqueio abrangente que ocorreu no primeiro trimestre e dos indicadores econômicos negativos, os veículos eletrificados continuaram ganhando força. O registro de veículos eletrificados totalizou 50.400 unidades, representando 17% da participação total de mercado. A demanda caiu 46% em relação a abril de 2019, mas foi principalmente devido aos carros híbridos, que tiveram um declínio de 66%, para 18.900 unidades. Os carros elétricos puros registraram uma queda de 29%, para 16.700 veículos, enquanto os híbridos plug-in viram quase 14.000 novos clientes, um aumento de 7%. (Green Car Congress – 04.06.2020)

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3 Zero-Emission Technology Inventory: Aumento de caminhões, ônibus e equipamentos off-road de emissão zero

O número de modelos disponíveis e anunciados de caminhões, ônibus e equipamentos off-road de emissão zero nos Estados Unidos e no Canadá está a caminho de aumentar quase 78% até o final de 2020 em comparação com o final de 2019, de acordo com o Zero-Emission Technology Inventory (ZETI), um produto do programa da CALSTART para veículos de zero emissões (Global Commercial Vehicle Drive to Zero). Espera-se que esse número mais que duplique até 2023. Até o final de 2020, haverá 169 modelos diferentes de veículos médios e pesados de emissão zero na produção comercial em comparação com 95 modelos em 2019. Esse número é esperado aumentar para 195 modelos até 2023. Lançado em março de 2020, o ZETI é uma ferramenta online interativa que acompanha o crescimento dos veículos comerciais de emissão zero em todo o mundo, conforme medido pela disponibilidade do modelo. (Green Car Congress – 03.06.2020)

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4 Departamento de Energia dos EUA: Participação de mercado de veículos plug-in na China mais do que quadruplicou

De 2015 a 2019, a participação de mercado de veículos plug-in na China mais do que quadruplicou, atingindo 5,1% em 2019, de acordo com números apresentados pelo Departamento de Energia (DOE) dos EUA. Durante o mesmo período, a Europa viu sua participação nas vendas de veículos plug-in atingir 3,0%. Nos EUA, a participação de mercado de veículos plug-in aumentou de 0,7% para 2,1% em 2018 e depois caiu para 1,9% em 2019. (Green Car Congress – 02.06.2020)

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5 Volkswagen e os VEs na China

A Volkswagen anunciou que vai investir dois mil milhões de euros no desenvolvimento de carros elétricos na China. O país, que compõe 40% das vendas da Volkswagen, é o maior mercado de mobilidade elétrica do mundo, e o grupo estima vender 1,5 milhão de novos carros elétricos no país em 2025, segundo um comunicado de imprensa. O investimento terá participação maioritária numa joint venture que a Volkswagen já possui na China, a JAC, no valor de mil milhões de euros. (Automonitor - 29.05.2020)

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6 GM detalha estratégia de eletrificação

A GM divulgou uma nota oficial com a nova estratégia para eletrificação da frota nos próximos anos. O plano tem como destaques a estreia de uma nova plataforma modular global, um sistema de propulsão flexível e as novas baterias com o conceito Ultium. O objetivo é atender todos os segmentos de mercado, dos mais populares que buscam apenas um meio de transporte urbano eficiente e acessível até aos mais luxuosos que buscam as últimas novidades em termos de tecnologia e alta performance em termos de desempenho. As baterias Ultium foram desenvolvidas em parceria com a LG Cell e são construídas de forma que podem ser dispostas na vertical ou horizontal no módulo, permitindo otimizar o armazenamento de energia e o layout de acordo com o design de cada veículo. (Inside EVs – 04.06.2020)

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7 Renault e Nissan irão focar em áreas de negócios estratégicas, incluindo VEs

Os dois sócios da Aliança Renault-Nissan (que também tem a Mitsubishi a bordo) apresentaram programas de severo encolhimento de empregados e fábricas, que envolve cortes de custos anuais de US$ 5 bilhões e redução de 2 milhões de veículos da capacidade total de produção total dos grupos nos próximos três anos. Nesse sentido, em comunicado, a Renault informou que, na França, o grupo será organizado em torno de áreas de negócios estratégicas com um futuro promissor: veículos elétricos, veículos comerciais leves, economia circular e inovação com alto valor agregado. A Nissan vai concentrar esforços no Japão, China e América do Norte, além de focar no desenvolvimento de veículos elétricos, sedãs e SUVs médios e grandes. A fabricante vai manter atividades nos demais mercados com maior apoio da Renault, mas deve reduzir presença industrial em algumas regiões. (Automotive Business - 29.05.2020)

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8 Nissan ajudará a Infiniti a eletrificar 100% de sua frota até 2025

Poucos dias após divulgar seu plano estratégico para os próximos quatro anos, a Nissan divulga planos para a marca de luxo Infiniti. Ela irá abandonar seu próprio desenvolvimento e se concentrar na criação de carros elétricos baseados na tecnologia da Nissan. A informação foi dada em entrevista à Automotive News pelo diretor de marca Ashwani Gupta. Nas últimas décadas, a Infiniti produziu sedãs e SUVs premium com base em suas próprias plataformas de tração traseira, que, quando usadas em carros Nissan, foram destinadas principalmente ao mercado doméstico japonês. O objetivo dessa estratégia era impor concorrência frente às alemãs BMW e Mercedes. Até 2025, todos os modelos de marca serão puramente elétricos ou híbridos. (Inside EVs – 02.06.2020)

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Meio Ambiente

1 Transport & Environment: Como descarbonizar a frota francesa até 2050?

Este estudo analisa as medidas e tecnologias que podem contribuir para a descarbonização da frota terrestre francesa. Ele contém um exercício de modelagem de emissões e um custo do custo total de propriedade (TCO) para caminhões de longa distância. Conclui-se que, de acordo com as hipóteses atuais, os veículos com baterias elétricas (BEV) em geral e os que utilizam uma infraestrutura de catenária suspensa (OC-BEV), em particular, representam as soluções mais rentáveis para atingir um nível zero emissões de gases de efeito estufa (GEE) “do poço à roda” na França até 2050. (Transport & Environment – 27.05.2020)

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2 Resources, Conservation and Recycling: Reciclagem de veículos elétricos na China: benefícios econômicos e ambientais

A reciclagem de veículos elétricos está se tornando cada vez mais importante devido à crescente demanda de materiais. Portanto, este estudo se concentra nos benefícios econômicos e ambientais da reciclagem de veículos elétricos na China. Com base na tecnologia adotada pelas principais empresas, a receita bruta e a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa são calculadas para revelar os benefícios. Os impactos econômicos e ambientais do ciclo de vida dos equipamentos de reciclagem não estão incluídos. Os resultados indicam que a receita bruta por veículo elétrico reciclado é de cerca de 473,9 dólares, e as reduções no consumo de energia e nas emissões de gases de efeito estufa são de cerca de 25,6GJ e 4,1t CO2eq, respectivamente. Além disso, os benefícios ambientais por custo de tecnologia são de cerca de 67,03 kWh/dólar e 36,3 kg CO2eq/dólar. Os metais reciclados são a principal fonte de benefícios econômicos e ambientais atualmente devido à enorme quantidade, mas os materiais ativos catódicos reciclados serão mais valiosos com o desenvolvimento de baterias de tração. (Science Direct – Setembro de 2018)

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Outros Artigos e Estudos

1 UNICAMP: Metodologia para avaliação dos impactos financeiros para as distribuidoras de energia elétrica brasileiras resultantes da inserção de veículos elétricos

Os veículos elétricos se inserem gradualmente no mercado brasileiro, promovem elevação de consumo e alteram a curva de carga das unidades consumidoras de energia elétrica. Quando se tornarem massivos, poderão ocorrer modificações das condições operacionais da rede de distribuição e exigirá das distribuidoras a tomada de ações, como o acompanhamento da demanda e a execução de investimentos de adequação de rede. Com o propósito de avaliar o impacto econômico dos veículos elétricos na rede de distribuição secundária, se desenvolveu uma metodologia que permite estimar os investimentos requeridos e a remuneração do capital investido para as distribuidoras de energia elétrica brasileiras. (UNICAMP – 2018)

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2 ONS: A mudança do setor elétrico e os VEs

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, reforçou que a solução para a retomada do crescimento econômico pós pandemia é o investimento em infraestrutura, incluindo energia elétrica. Para Ciocchi, é necessário calibrar o sinal para o mercado. O futuro, em sua visão, virá de duas formas: transformações tecnológicas e mudanças nos padrões de consumo. A questão tecnológica dentro do setor elétrico diz respeito à participação cada vez maior de fontes renováveis, e soluções como o armazenamento tem que estar no radar. As transformações que vem de fora do setor, como, por exemplo, o carro elétrico, é que serão o grande drive dessa mudança. (Agência CanalEnergia – 29.05.2020)

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3 CPLF: Energia para a difusão dos carros elétricos

De acordo com o gerente da CPFL Energia, Renato Povia, simulações mostram que, considerando uma taxa de 5% de penetração de veículos elétricos na frota total, 80% das redes de distribuição da CPFL não precisariam de adequações ou investimentos adicionais para atender à demanda. Ele diz que projeções levam em conta que 80% das recargas serão realizadas em casa, locais onde é possível carregar as baterias durante a noite, de forma mais lenta e quando a rede de distribuição é menos demandada. Mas, independentemente disso, a empresa tem quatro projetos a fim de identificar tendências em um cenário de mudanças de mercado. (Quatro Rodas – 29.05.2020)

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4 Sulfato de Níquel Outlook 2029: VEs irão impulsionar demanda de níquel

Como matéria-prima crucial nas baterias de íon de lítio usadas para eletrificar veículos, será necessário um volume significativo de sulfato de níquel na próxima década, no crescente setor automotivo. Em um relatório recém-lançado (Sulfato de Níquel Outlook 2029, 3ª edição) sobre a indústria de sulfato de níquel, Roskill prevê que o crescimento de veículos elétricos aumentará a participação de mercado de níquel em baterias contra a bem estabelecida indústria de aço inoxidável, tornando-a a principal área de crescimento para a demanda de níquel. (Green Car Congress – 02.06.2020)

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5 Funcionamento da recarga rápida de carros elétricos

Ao carregar acima de 80% da bateria de um veículo elétrico, a velocidade de recarga cai gradualmente por segurança. Para ter uma ideia da velocidade desses postos, em tomada de 220V, a recarga ocorre a até 3,7 kW. No método rápido, o fluxo de energia sobe para 50 kW — quase 15 vezes mais. Esse fluxo intenso é possível porque esses recarregadores transmitem energia em corrente contínua direto para a bateria do carro; já os métodos lentos usam corrente alternada, que precisa passar por um inversor antes de chegar ao acumulador. A alta velocidade de recarga gera calor na bateria, e pode ocorrer superaquecimento caso o fluxo intenso de eletricidade seja mantido quando ela estiver próxima dos 100%. (O Globo – 04.06.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadoras: Lara Moscon e Luiza Masseno
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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