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IFE: nº 5.406 - 10 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Nivalde de Castro comenta contratação de térmicas a carvão no Jornal Hoje
2 Consumidores que produzem a própria energia passarão a pagar tarifa sobre a distribuição
3 ENBPar nasce com 27 funcionários
4 MME prevê R$ 18 bi para expansão da transmissão no Nordeste
5 CGH e PCH podem operar 6,57 MW de capacidade instalada
Transição Energética
1 Captura de carbono é o foco dos estudos para carvão em SC
2 Nova York tem como meta 2 milhões de residências amigas do clima até 2030
3 DTE Energy oferece open house virtual para discutir planejamento de energia limpa
4 Produção alemã de renováveis cai quase 8% em 2021
5 Universidades das Canárias irão preparar a Estratégia de Transição Justa para as ilhas
6 Idaho Power para acelerar aposentadorias de carvão, adicionar 3,8 GW de energia limpa
Empresas
1
Neoenergia contrata cerca 1,6 mil eletricistas
2 Quantum espera dobrar portfólio operacional de transmissão em 12 meses
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Carga deve ter aumento de 0,6% em janeiro
2 ONS: Reservatórios do SE/CO devem chegar ao fim de janeiro com 40% de capacidade
3 ONS: Reservatórios do Sul contam com 41,4% da capacidade
4 Neoenergia: Linha de Jalapão entra em operação com 15 meses de antecedência
Mobilidade Elétrica
1
BYD pretende vender 1,2 milhão de carros eletrificados em 2022
2 Toyota: 1ª bateria de estado sólido equipará um carro híbrido
3 GAC Aion: SUV elétrico com 1.008 km de autonomia chega ao mercado
4 Motor elétrico inteligente promete aumento de 30% na autonomia
5 Shell converte postos de gasolina em estações de carregamento
Inovação
1
Jan De Nul lançou seu navio de instalação eólica offshore de próxima geração
Energias Renováveis
1
Abradee: Marco da GD permitirá desenvolvimento do setor com menor impacto ao consumidor
2 Idec critica manutenção de subsídios no marco legal da geração distribuída
3 Santander lidera ranking de projetos renováveis ao assessorar US$ 10,3 bi em 2021
4 Absolar prevê aceleração de investimentos com lei da GD
5 O salto da energia solar no Brasil
6 Distribuição de energia solar movimenta usinas e redes até o cliente
7 O mercado de energia solar fotovoltaica e eólica nos EUA será impulsionado por políticas governamentais favoráveis
8 Financiamento para energia renovável é prejudicado pela instabilidade regulatória
Gás e
Termelétricas
1 Uso de usinas térmicas a carvão até 2040 divide setor elétrico
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Nivalde de Castro comenta contratação de térmicas a carvão no Jornal Hoje
No último dia 6 de janeiro, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro concedeu entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo, em reportagem que tratava da prorrogação da lei que obriga a contratação de energia de térmicas a carvão. Castro lembra que a geração por carvão só é competitiva se há subsídio. "Então não faz o menor sentido do ponto de vista do planejamento energético. A matriz brasileira é uma das mais renováveis do mundo, ou seja, uma das menos poluidoras do mundo. Isso é uma vantagem competitiva para o Brasil”, afirmou. Assista a integra da reportagem aqui: https://globoplay.globo.com/v/10189180/ (GESEL-IE-UFRJ – 10.01.2022)
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2 Consumidores que produzem a própria energia passarão a pagar tarifa sobre a distribuição
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, microgeração e minigeração distribuída. A sanção foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. O novo marco prevê mudanças graduais nas regras para a geração distribuída. Pela nova lei, os consumidores que produzem a própria energia renovável passarão, a partir de um modelo de transição gradual, a pagar tarifa sobre a distribuição dessa energia: a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, ou TUSD Fio B. O texto garante que sistemas de geração própria em funcionamento e novas solicitações de acesso até 500 kW (quilowatts), feitas em até 12 meses da publicação da lei, ainda se beneficiarão das regras atuais até o fim de 2045. A lei estabelece um aumento anual da porcentagem paga. Consumidores que solicitarem acesso entre o 13° e o 18° mês da publicação da lei terão um prazo de transição maior, de oito anos, até o pagamento da TUSD Fio B. Já as solicitações de acesso feitas após o 18° mês da publicação da legislação terão um prazo de transição menor, de seis anos. (Valor Econômico – 07.01.2021)
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3 ENBPar nasce com 27 funcionários
A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, ativada pelo governo nesta semana e que vai assumir a gestão da Eletronuclear e de Itaipu, contará nesse início com um quadro de 27 funcionários. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o quadro de funcionários foi inicialmente estipulado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério de Economia, seguindo parâmetros discutidos com o MME. A expectativa é que o controle acionário seja transferido à ENBPar no fim de março. O CEO da EnbPar será Ney Zanella dos Santos. Ainda de acordo, com o MME, ao passo que a equipe desenvolver as atividades de implantação da empresa, será analisada a necessidade de alteração ou não do contingente. Outro ponto sobre a nova estatal é que o capital inicial alocado para a ENBPar será de R$ 4 bilhões e será usado para a compra das empresas no momento que o Tribunal das Contas da União aprovar a modelagem elaborada pelo BNDES. Tanto Eletrobras quanto Itaipu Binacional permanecerão com a estrutura atual em funcionamento. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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4 MME prevê R$ 18 bi para expansão da transmissão no Nordeste
Após receber um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que analisa as necessidades de expansões da malha de transmissão para geração e escoamento de geração renovável no Nordeste, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia iniciou os procedimentos para outorga de expansão do sistema elétrico da região, que partirá do estado da Bahia para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A estimativa é para investimentos de R$ 18,2 bilhões em 6.600 km de linhas de transmissão em 500kV e novas subestações associadas. A solução permitirá que novos projetos sejam desenvolvidos na região, equacionando as restrições verificadas no curto prazo, além de prover uma expansão robusta do sistema, aproveitando o potencial de geração já previsto no Plano Decenal de Expansão de Energia 2030, aprovado em fevereiro do ano passado pela Portaria Normativa nº 2/GM/MME. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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5 CGH e PCH podem operar 6,57 MW de capacidade instalada
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 07 de janeiro, unidades geradoras da CGH Jacutinga com 4,94 MW de capacidade instalada, além de 1,63 MW das UGs da PCH Salto Santo Antônio. Juntos, os empreendimentos que estão localizados em Santa Catarina, somam 6,57 MW de capacidade instalada. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 07 de janeiro. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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Transição Energética
1 Captura de carbono é o foco dos estudos para carvão em SC
Uma das principais ideias que deverá nortear o trabalho do conselho criado para o programa de transição energética viabilizado pela Lei no. 12.599, que ajuda o setor do carvão no entorno da UTE Jorge Lacerda (SC, 857 MW), deverá ser o CCS, ou a captura de carbono. Até porque o país precisa desenvolver esse mecanismo para atender aos objetivos de ser carbono neutro até 2050, não somente para o carvão, mas também para o gás natural e a indústria do petróleo e gás. Essa indicação foi feita pelo presidente executivo da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan, em entrevista ao CanalEnergia Live desta sexta-feira, 7 de janeiro. A entidade é uma das que integrarão o conselho, criado para apresentar o plano determinado na lei, em até 12 meses, para a transição naquela região. A matéria sobre a nova lei pode ser acessada aqui. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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2 Nova York tem como meta 2 milhões de residências amigas do clima até 2030
O governo do estado de Nova York anunciou um plano para ter 2 milhões de residências amigas do clima, eletrificadas ou prontas para a eletrificação até 2030. Durante seu discurso de 2022 sobre o Estado do Estado, a governadora Kathy Hochul disse que até 1 milhão de casas serão eletrificadas e outro 1 milhão precisará estar pronto para eletrificação até 2030. Para atingir a meta, Hochul propôs a promulgação de um regulamento que obriga todas as novas construções de edifícios a atingirem emissões zero até 2027. O regulamento, se promulgado, permitirá que cerca de 800.000 residências para residentes de baixa a média rendam sejam equipadas com recursos e tecnologias de energia limpa. Com os edifícios de Nova York sendo responsáveis por um terço das emissões de gases de efeito estufa, a introdução de novos edifícios e padrões de eficiência de eletrodomésticos e o aumento dos investimentos em programas de eficiência energética ajudarão a reduzir as emissões enquanto economizam bilhões de consumidores e empresas de serviços públicos em custos de energia, de acordo com o comunicado. (Smart Energy – 07.01.2022)
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3 DTE Energy oferece open house virtual para discutir planejamento de energia limpa
Como um meio de lançar e educar sobre seu plano de energia limpa para o futuro de Michigan - o Plano de Visão Limpa - a DTE Energy anunciou uma visitação pública virtual em 18 de janeiro, durante a qual a comunidade poderá fazer perguntas e comentários. “A DTE está comprometida em alcançar emissões líquidas de carbono zero e gases de efeito estufa até 2050, por isso é imperativo que traçamos o caminho certo a seguir”, disse Trevor Lauer, presidente e COO da DTE Electric. “Obter a opinião de nossos clientes no início do processo garante que o que é mais importante para eles seja levado em consideração enquanto trabalhamos para alcançar o equilíbrio certo de fontes de energia que fornecerão energia mais limpa, acessível, confiável e segura para nossos 2,2 milhões de clientes por décadas vir." A empresa pretende fazer a transição de seu mix de geração nos próximos anos. Esta reunião representa a primeira de uma série de visitações públicas do Plano de Recursos Integrados (IRP) para discutir a mudança. Além disso, essas casas abertas estão programadas antes do envio real do IRP da empresa à Comissão de Serviço Público de Michigan, previsto para outubro de 2022. (Daily Energy Insider – 07.01.2022)
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4 Produção alemã de renováveis cai quase 8% em 2021
A geração de eletricidade renovável na Alemanha foi responsável por quase 43% da produção em 2021, ante 48% em 2020, de acordo com a Federal Network Agency (BNetzA) do país. A energia eólica onshore e offshore representou 22,6%, a solar 9,3% e 10,9% vieram da biomassa, energia hidrelétrica e outras energias renováveis. No geral, a geração de energias renováveis em 2021 foi de 215,4 terrawatt-hora, 7,7% abaixo do valor do ano anterior de 233,3 TWh. A geração eólica onshore foi de 89,6TWh, cerca de 13,1% inferior aos 103,1TWh do ano anterior. Por sua vez, a energia eólica offshore também diminuiu em 2020. A tecnologia gerou 24,0 TWh em 2021 em comparação com 26,9 TWh em 2020. A produção com fontes convencionais de energia totalizou 289,9TWh, o que, em relação a 2020, foi um aumento de 11,0%. O preço médio da eletricidade para o dia seguinte no atacado em 2021 era de € 96,85 o megawatt-hora, em comparação com € 30,47 / MWh em 2020. (Renews Biz – 07.01.2022)
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5 Universidades das Canárias irão preparar a Estratégia de Transição Justa para as ilhas
A Universidade de La Laguna (ULL) e a Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) serão responsáveis pela preparação da Estratégia das Ilhas Canárias para a Transição Justa e Justiça Climática do Arquipélago, que vigorará até 2040 e será revisado a cada dez anos. Com um orçamento superior a duzentos mil euros, pretende-se identificar riscos e vulnerabilidades por territórios e setores ou propor ações para minimizar esses riscos, entre outros. O acordo inclui a preparação paralela, por exemplo, de relatórios sobre a situação do setor dos transportes e da mobilidade sustentável. O Ministério de Transição Ecológica, Combate às Mudanças Climáticas e Ordenamento do Território do Governo das Ilhas Canárias assinou um acordo de cooperação com a Universidade de La Laguna (ULL) e a Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) para a elaboração de a Estratégia das Ilhas Canárias para uma Transição Justa e Justiça Climática do Arquipélago. O valor total da encomenda ascenderá a 202.282,14 euros, a distribuir entre as duas entidades e que terá um prazo previsto de dez meses. Com a assinatura deste acordo, o Governo das Canárias consegue implementar o último instrumento previsto no ecossistema regulatório desenhado para esta legislatura, que vigorará até 2040 e será revisto a cada dez anos, como é o caso do Estratégia de Ação Climática. (Energías Renovables – 07.01.2022)
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6 Idaho Power para acelerar aposentadorias de carvão, adicionar 3,8 GW de energia limpa
O mais recente Plano de Recursos Integrados (IRP) da Idaho Power , submetido aos reguladores estaduais no final de dezembro, propõe a eliminação progressiva de toda a energia movida a carvão até o final de 2028. O IRP de 2019 da empresa exigia que o uso do carvão terminasse em 2030. A Idaho Power espera adicionar mais de 200.000 novos clientes até 2040 por conta do rápido crescimento populacional do estado, e planeja adicionar 3.790 MW em novos recursos de energia limpa, incluindo eólica, solar e armazenamento de bateria nos próximos 20 anos para atender à crescente demanda de energia. A empresa também planeja implantar programas para reduzir o uso de energia durante os períodos de alta demanda, de acordo com um comunicado à imprensa que acompanhou o IRP. Ben Otto , associado de energia da Liga de Conservação de Idaho, chamou o IRP de um "resultado positivo" após oito anos defendendo a aposentadoria do carvão. Mas ele disse que a liga ficou desapontada com a adição de última hora dos planos para a Idaho Power participar da conversão da Usina de Carvão Bridger para gás natural. (Utility Dive – 07.01.2022)
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Empresas
1 Neoenergia contrata cerca 1,6 mil eletricistas
A Neoenergia contratou, em 2021, cerca de 1,6 mil profissionais formados pela Escola de Eletricistas, iniciativa promovida pelas distribuidoras do grupo para oferecer capacitação gratuita para moradores das suas áreas de concessão. A Escola de Eletricistas é realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industria (Senai) nos estados do Nordeste e no Distrito Federal. Em São Paulo, a formação é oferecida pela Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT). De acordo com a companhia, desde 2020 foram formadas mais de 1,7 mil pessoas em 70 turmas, nas cinco distribuidoras, Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF), que podem atuar como eletricistas em diversas vagas. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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2 Quantum espera dobrar portfólio operacional de transmissão em 12 meses
O ano de 2022 deverá ser marcado como o de forte expansão em termos de energização de projetos para a Quantum Energia, empresa de transmissão do grupo Brookfield no Brasil. A companhia conta com 2.383 quilômetros em ativos operacionais, até o início de 2023 esse volume deverá chegar a até 5.300 km de acordo com o modelo de negócios adotado pela empresa, formada em 2017 e controlada em sua totalidade pela subsidiária local da organização canadense. O CEO da Quantum, Gabriel Moreno, destacou em entrevista à Agência CanalEnergia que a companhia tem um acordo com a espanhola ACS, que atua aqui por meio da Cobra e da Cymi. O modelo prevê a participação de 50% do capital de ativos que julgam ser interessantes. Quando estes entram em operação, adquire os 50% restantes. Foi assim que ocorreu, mais recentemente, com dois projetos no Nordeste, as SPEs Giovanni Sanguinetti e Veredas Transmissora. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga deve ter aumento de 0,6% em janeiro
A carga SIN em janeiro deve registrar um aumento de 0,6%, de acordo com dados do Informe Preliminar Mensal da Operação. O SE/CO deve experimentar um recuo de 1,2% na carga. O outro subsistema que deve ter queda na carga é o Nordeste, com recuo de 0,3%. A região Norte terá o maior aumento, de 5,5%, seguida pela região Sul, com a carga 5,2% acima do registrado em janeiro de 2021. A previsão mensal para a Energia Natural Afluente do Sudeste/ Centro-Oeste é de 69.314 MW med ou 105% da média de longo termo armazenável. No Sul, os 2.176 MW med previstos equivalem a 29% da MLT. No subsistema Nordeste, a previsão é de uma ENA de 21.492 MW med, que corresponde a 159% da MLT. No Norte, os 31.989 MW med previstos equivalem a 205% da MLT. A média semanal do Custo Marginal de Operação fica em R$ 49,95/ MWh nos submercados Sudeste/ Centro-Oeste e Sul e zerado no Norte e Nordeste. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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2 ONS: Reservatórios do SE/CO devem chegar ao fim de janeiro com 40% de capacidade
Os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste devem se recuperar ao longo de janeiro e chegar ao fim do mês com 40% de capacidade, segundo o ONS. Na atualização semanal do boletim do programa mensal de operação, divulgada nessa sexta-feira (7), o órgão prevê que o nível dos reservatórios ao fim deste mês será de 73,2% no Norte e 70,2% no Nordeste. No caso do Sul, a capacidade deve chegar a 34,8%. A recuperação se deve ao aumento das chuvas. O ONS estima que as afluências ficarão acima da média na maior parte do país na semana entre 8 e 14 de janeiro, quando está prevista uma energia natural afluente de 224% da média de longo termo no Norte; 135% no Nordeste e 124% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Nas bacias do Norte, os valores previstos são acima da média semanal para as bacias dos rios Tapajós, Xingu e Tocantins, no médio São Francisco, e em torno da média para o Madeira. Na próxima semana, apenas a região Sul permanece com precipitação abaixo da média. Em paralelo, a demanda por energia deve chegar a 72.084 MWm no SIN ao longo de janeiro, alta de 0,6% em relação ao mesmo mês no ano passado. (Valor Econômico – 07.01.2021)
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3 ONS: Reservatórios do Sul contam com 41,4% da capacidade
A região Sul segue apresentando recuo nos níveis de seus reservatórios, com 0,3 ponto percentual e opera com 41,4% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 06 de janeiro, comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 8.145 MW mês e ENA aponta 2.063 MW med, valor que corresponde a 23% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,16% e 44,77%, respectivamente. Os reservatórios de SE/CO apresentaram crescimento de 0,6 p.p e trabalham com 29,1%. A energia armazenada mostra 59.582 MW mês e a ENA aparece com 68.879 MW med, o mesmo que 96% da MLT. Furnas admite 34,78% e a usina de São Simão marca 19,97%. O submercado do Norte teve aumento de 1,6 p.p e chega a 69,6%. A energia armazenada marca 10.650 MW mês e ENA é de 34.825 MW med, equivalente a 205% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 79,82%. A Região Nordeste apontou um crescimento de 1 p.p e opera com 58,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 30.229 MW mês e a energia natural afluente computa 16.132 MW med, correspondendo a 115% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 56,27%. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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4 Neoenergia: Linha de Jalapão entra em operação com 15 meses de antecedência
A Neoenergia colocou em operação comercial a linha de transmissão de Jalapão, denominada Miracema – Gilbués II – Barreiras II, em 500 kV e contando com 728 km de extensão entre o Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, informa comunicado enviado ao mercado na última quinta-feira, 6 de janeiro. O Lote de Jalapão, que configura a maior linha em operação da empresa, conta com uma RAP total de R$ 149 milhões ao ano e foi entregue com antecipação de 15 meses e saving de 34% em Capex, ambos em relação ao estimado pela Aneel. Com a entrada em funcionamento do ativo, a companhia finaliza a entrega de todos os projetos arrematados no Leilão de Dezembro de 2017 com antecipação média de 15,6 meses em relação ao prazo do regulador e saving de Capex de 33%. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 BYD pretende vender 1,2 milhão de carros eletrificados em 2022
A BYD espera vender até 1,1-1,2 milhão de veículos 'New Energy' (NEV), ou seja, os carros eletrificados, em 2022. Esses números são realmente impressionantes (uma média de até 100.000 por mês) e a BYD seria um dos poucos fabricantes capazes de produzir e vender mais de 1 milhão de carros elétricos e híbridos plug-in em um único ano. Com 1,2 milhão, a participação de mercado da BYD no mercado de veículos eletrificados na China seria de 20%, talvez mais, dependendo das vendas totais. (Inside EVs – 09.01.2022)
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2 Toyota: 1ª bateria de estado sólido equipará um carro híbrido
A Toyota confirmou que irá estrear a tecnologia da bateria de estado sólido nos carros híbridos, previstos para estrear em dois ou três anos. A notícia foi dada por Gill Pratt, cientista-chefe da Toyota e chefe do Instituto de Pesquisa Toyota, que fez o anúncio durante uma entrevista para a Autoline. Ele também mencionou que o fabricante avançou com seu projeto de estado sólido e que o desenvolvimento está dentro do cronograma. Ele não disse qual híbrido da Toyota receberá a bateria de estado sólido, mas continuou explicando por que não oferecerá logo de cara esse tipo de bateria em um carro totalmente elétrico. A principal razão tem a ver com o tamanho da bateria, que para um veículo híbrido com motor de combustão interna é consideravelmente menor do que em um veículo elétrico puro. O custo das baterias de estado sólido será maior, mas se o pacote em si for pequeno, então migrar para o estado sólido não deve aumentar demasiadamente o custo final do veículo. Atualmente, as baterias de estado sólido são cerca de sete ou oito vezes mais caras que as de íons de lítio, e o custo não baixará o suficiente até 2025 para torná-las uma solução viável para veículos elétricos. Talvez até 2030, se mais empresas continuarem a investir em desenvolvimento e, com muita sorte, algum tipo de avanço. (Inside EVs – 08.01.2022)
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3 GAC Aion: SUV elétrico com 1.008 km de autonomia chega ao mercado
Em novembro de 2021, a montadora chinesa GAC anunciou a versão Plus de seu crossover elétrico Aion LX, prometendo uma autonomia de 1.008 km NEDC. Agora, a GAC Aion (nova subsidiária de veículos eletrificados do Grupo GAC) reconfirmou o impressionante alcance no início das vendas do Aion LX Plus na China. Oferecido com um preço inicial de RMB 459.600, ou pouco mais de R$ 405.000 em uma conversão direta, o SUV elétrico de médio porte é alimentado por uma enorme bateria de 144,4 kWh com uma densidade de energia de 205 Wh/kg. Vale a pena destacar que o pacote não usa tecnologia de bateria de estado sólido, mas é baseado em baterias tradicionais de lítio com um cátodo NMC e ânodo de silício. (Inside EVs – 08.01.2022)
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4 Motor elétrico inteligente promete aumento de 30% na autonomia
A edição da CES 2022 conta com protagonistas como o Grupo Magna, que anunciou a apresentação oficial de seu novo trem de força elétrico inteligente, batizado precisamente da EtelligentReach, pronto para estrear em um novo modelo que entrará em produção ainda este ano. O sistema, criado pela nova empresa que surgiu em 2020 da junção da própria Magna e da gigante eletrônica LG, agora focada em baterias, promete uma pequena revolução no mundo da propulsão elétrica. O EtelligentReach, testado em um protótipo baseado no Jaguar i-Pace (que a Magna Steyr produz em nome da Jaguar em sua fábrica de Graz) consiste em dois motores com transmissões integradas de carboneto de silício e inversores. A maior autonomia, até 150 km a mais (mesmo que não haja menção à capacidade da bateria), vem de uma otimização dos componentes individuais, mas tem o elemento-chave no programa que controla tudo. A unidade de controle rege toda a dinâmica, com uma função de desconexão que minimiza a perda de energia e o atrito e uma "vetorização de torque longitudinal", que é um controle direcionado de tração e aderência em cada roda, ativo não só em curvas, o que segundo a Magna ganha uma margem de segurança de 10% e torna a condução mais instintiva. Quanto ao veículo de produção que deve trazer esse novo trem de força para sua estreia, o candidato mais provável seria o SUV elétrico Fisker Ocean, que será produzido pela Magna a partir do terceiro trimestre deste ano e anunciou características técnicas compatíveis com as ilustradas para o EtelligentReach. (Inside EVs – 08.01.2022)
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5 Shell converte postos de gasolina em estações de carregamento
As companhias petrolíferas europeias estão entrando com tudo no ramo de carregamento de veículos elétricos em grande escala. A Shell, que atualmente opera uma rede de quase 8.000 pontos de carregamento para veículos elétricos, converteu um posto de gasolina existente em Fulham, no centro de Londres, em um centro de carregamento de VEs que possui dez estações de carregamento rápido DC de 175 kW, construídas pelo fabricante australiano Tritium. O hub oferecerá "uma área de assentos confortável para motoristas de carros elétricos à espera", juntamente com uma loja da Costa Coffee e uma loja Little Waitrose & Partners. O hub possui painéis solares no teto e a Shell diz que os carregadores serão alimentados por eletricidade renovável 100% certificada. A empresa lançou um hub semelhante em Paris no início deste ano, e também está buscando outras formas de fornecer carregamento para as massas. A Shell pretende instalar 50.000 postos de carregamento nas ruas em todo o Reino Unido até 2025, e está colaborando com a rede de supermercados Waitrose no Reino Unido para instalar 800 pontos de carregamento nas lojas até 2025. (Inside EVs – 09.01.2022)
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Inovação
1 Jan De Nul lançou seu navio de instalação eólica offshore de próxima geração
Um marco importante foi alcançado na construção de Les Alizés, uma embarcação de instalação offshore flutuante de próxima geração para energias renováveis offshore e descomissionamento. Jan De Nul lançou seu navio de instalação offshore Les Alizés no estaleiro CMHI Haimen na China. Este navio será o maior navio de carga pesada da frota de Jan De Nul, capaz de instalar componentes eólicos offshore XXL, em condições de flutuação e com emissões ultrabaixas. O lançamento começou no dia 2 de janeiro com o alagamento do dique seco em que foi construído Les Alizés. A fase final da construção da embarcação pode agora começar, incluindo testes de mar. A entrega de Les Alizés está prevista para 2022. (Energy Global - 07.01.2022)
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Energias Renováveis
1 Abradee: Marco da GD permitirá desenvolvimento do setor com menor impacto ao consumidor
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) disse que a Lei 14.300/2022, sancionada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, é um avanço importante para o segmento de geração distribuída (GD) no País. Segundo as distribuidoras de energia, o marco legal da GD é fundamental para o segmento continue a se desenvolver, mas num processo de transição com menos impacto aos consumidores de energia do mercado regulado. A entidade lembrou, também, que participou ativamente dos três anos de discussões para formulação da nova legislação. "A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) participou ativamente deste processo ao longo dos anos, com importantes contribuições técnicas e muito diálogo, em busca do crescimento sustentável e adequado da GD". (Broadcast Energia – 07.01.2022)
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2 Idec critica manutenção de subsídios no marco legal da geração distribuída
Embora as associações de empresas do segmento de geração solar fotovoltaica e de geração distribuída (GD) comemorem a aprovação da Lei 14.300/2022, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) criticou a nova legislação por prorrogar até 2045 os subsídios aos sistemas já existentes e àqueles instalados nos últimos 12 meses. Segundo a entidade, há preocupação com os efeitos que estes subsídios têm sobre as tarifas dos consumidores que não adotam a energia solar. Para o Idec, isso ocorre "de maneira mais significativa entre as famílias mais pobres, uma vez que a conta de luz impacta seu orçamento, em média, cinco vezes mais do que o das famílias mais ricas". O Idec lembra, também, que a presença de projetos de GD entre os mais pobres ainda é uma exceção. Em nota, a entidade disse que reconhece e valoriza a importância da energia solar como parte do processo de transição energética para economias de baixo carbono, mas lembra que, na atual conjuntura brasileira, esse benefício poderia ser obtido "de maneira mais equitativa, econômica e eficiente para toda a sociedade por meio da energia solar e eólica comprada nos leilões de energia organizados pelo governo, cujo custo atual é cerca de três ou quatro vezes menor do que o dos painéis solares instalados diretamente por consumidores". (Broadcast Energia – 07.01.2022)
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3 Santander lidera ranking de projetos renováveis ao assessorar US$ 10,3 bi em 2021
O Grupo Santander foi o líder mundial na assessoria de financiamento para projetos de energia renovável em 2021, registrando um crédito total de US$ 10,3 bilhões, o representa uma participação de 28,4% do mercado global, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BloombergNEF). O segundo colocado do ranking foi o BNP Paribas, com dois projetos que totalizam US$ 6,8 bilhões e fatia de 18,8%. Ao todo, foram 22 projetos assessorados pelo Santander no ano passado, sendo 19 deles no Brasil. O destaque foi a assessoria para a Vineyard Offshore, um dos maiores parques eólicos offshore dos Estados Unidos, que é uma joint venture entre a Avangrid Renewables e a Copenhagen Infrastructure Partners, além do refinanciamento do portfólio g-Energy Teide STEG, na Espanha. A assessoria a projetos renováveis faz parte do compromisso global assumido pelo Santander em 2019, que prevê mobilizar 220 bilhões de euros até 2030 para apoiar seus clientes na transição a uma economia verde. (Broadcast Energia – 07.01.2022)
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4 Absolar prevê aceleração de investimentos com lei da GD
A legislação que cria o novo marco da micro e minigeração distribuída vai trazer segurança jurídica e acelerar os investimentos em novos projetos pelo território nacional, na avaliação do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia. A Lei 14.300 foi sancionada e publicada pelo governo nesta sexta-feira, 7 de janeiro, após um processo de discussão com idas e vindas até a definição do texto final. A quase totalidade dos empreendimentos do país enquadrados nessa classificação são de fonte solar. Sauaia disse em nota divulgada pela associação que a geração própria de energia fotovoltaica é uma das melhores alternativas para fugir das bandeiras tarifárias nesse período de escassez hídrica. A vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim, afirmou que com as novas regras o Brasil fica bem posicionado no apoio à geração própria, na comparação com outros países. A executiva deu exemplos das legislações da Califórnia e de Nevada, nos Estados Unidos, para mostrar que a lei brasileira é mais favorável que a desses estados. (CanalEnergia – 07.01.2022)
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5 O salto da energia solar no Brasil
A fonte solar fotovoltaica, que inclui as grandes usinas solares de geração centralizada e o segmento de geração distribuída, que é o da energia elétrica gerada no local de consumo por meio de sistemas de captação de luz solar instalados em telhados e fachadas, chegou aos 13 GW de potência operacional. Assim, a fonte solar no Brasil se aproxima da atual capacidade instalada da Usina de Itaipu, segunda maior hidrelétrica do mundo, que é de 14 GW. O que se espera agora é o emprego de materiais, de tecnologias e de novas soluções destinados a assegurar o aumento da competitividade da energia limpa em relação à convencional. O Brasil mostra algum avanço nesse requisito. Uma regulamentação da Aneel publicada no fim de 2021 deu aval para o funcionamento de usinas híbridas no País, que preveem a combinação de mais de uma fonte de energia no mesmo espaço. Uma das vantagens dessa solução é o aproveitamento da mesma rede de transmissão. Para o professor e pesquisador Nivalde de Castro, coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, essa nova regra pode aumentar a participação da energia solar na matriz brasileira, uma vez que é mais fácil realizar investimentos para criação de plantas solares em centrais já instaladas (hidrelétrica, eólica, termoelétrica), porque ela é uma fonte que consegue facilmente se complementar às outras. (O Estado de São Paulo – 08.01.2022)
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6 Distribuição de energia solar movimenta usinas e redes até o cliente
Em paralelo aos empreendimentos que comercializam e instalam equipamentos fotovoltaicos e os que trabalham com linhas de financiamento específicas para esse tipo de projeto, outra frente que está ganhando terreno para expandir o acesso da população à energia solar fotovoltaica é a da geração compartilhada ou distribuída, foco dos parques e usinas solares. Quem lidera esse modelo por aqui é a portuguesa Afaplan, que chegou há uma década no Brasil e atua na construção de parques que representam mais de 77% da energia solar gerada no País. A empresa previa bater R$ 60 milhões de faturamento em 2021 com a prestação de serviços para empreendimentos de energia renovável, tanto solares quanto eólicos. De acordo com o CEO, Gonçalo Soares, os clientes são empresas de energia tanto de geração centralizada (para autoconsumo) como distribuída. No caso da geração centralizada, são grandes usinas que podem gerar de 5 MW a 1 GW, como é o caso do Parque Solar de Janaúba, em Minas Gerais, construído para a Elera Renováveis. (O Estado de São Paulo – 09.01.2022)
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7 O mercado de energia solar fotovoltaica e eólica nos EUA será impulsionado por políticas governamentais favoráveis
De acordo com o relatório da GlobalData, 'United States Power Market Outlook to 2030, Update 2021 - Market Trends, Regulations, and Competitive Landscape', a capacidade renovável instalada * aumentou de 16,5 GW em 2000 para 239,2 GW em 2020, crescendo a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,3%. Em 2030, a capacidade renovável cumulativa deve aumentar para 884,6 GW, crescendo a um CAGR de 14% de 2020 a 2030. Apesar de um aumento nos preços de equipamentos renováveis em 2021, como módulos solares, o setor renovável dos EUA apresentará um forte crescimento durante o período de 2021 a 2030, uma vez que este aumento nos preços dos equipamentos é de curto prazo devido a interrupções na cadeia de abastecimento causadas pela pandemia COVID-19. Rohit Ravetkar, analista de energia da GlobalData, afirma: “A expansão da capacidade de energia renovável durante o período de 2000-2020 foi possível devido à introdução de esquemas federais, como créditos fiscais de produção, créditos fiscais de investimento e créditos fiscais de fabricação. Estes têm ajudado maciçamente as instalações renováveis, reduzindo o custo da geração de energia renovável e equiparando-se à energia gerada por fontes convencionais.” (REVE – 08.01.2022)
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8 Financiamento para energia renovável é prejudicado pela instabilidade regulatória
O ano de 2020 foi um ano atípico em termos de financiamento de projetos de energias renováveis. A paralisação global da energia devido às restrições causadas pela pandemia COVID-19 sobrecarregou as cadeias de suprimento de novas instalações de geração de eletricidade e causou atrasos nos projetos em construção. Esta situação alertou investidores e instituições financeiras que, embora demonstrassem interesse em investir e financiar novos projetos, estavam muito mais cautelosos. O ano de 2021 foi um alívio para os últimos meses de 2020, quando o ritmo de novos projetos voltou a ganhar fôlego. Mas depois do verão veio o aumento sem precedentes dos preços nos mercados de energia. Isso, que, a priori, poderia parecer uma boa notícia para projetos de geração de energia elétrica, acabou se tornando um cenário de instabilidade e incertezas que torna mais turva a visão de futuro dos empreendimentos. (REVE – 07.01.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Uso de usinas térmicas a carvão até 2040 divide setor elétrico
A sanção do Projeto de Lei 712/19, que prorroga por 15 anos, a partir 2025, a contratação de termelétricas movidas a carvão mineral causou embate e divergência no setor elétrico. Com apoio do governo, a Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) diz que a lei dá previsibilidade aos trabalhadores da cadeia produtiva do setor carbonífero e pode destravar investimentos. Por outro lado, grandes consumidores de energia, entidades do setor de renováveis e empresas lamentam o que chamam de subsídio a ser pago pelos consumidores. A nova lei beneficia o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), maior usina térmica a carvão do Brasil, por meio de contrato de energia de reserva. A lei prevê que até 2025 essas usinas permanecerão recebendo recursos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Depois, as usinas terão a garantia legal de contratação da energia gerada até 2040. (Valor Econômico – 07.01.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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