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IFE: nº 5.435 - 21 de fevereiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL disponibiliza relatório Observatório de Hidrogênio Nº 4
2 GESEL na mídia: “Amazônia busca saídas para se livrar das ‘ilhas de poluição’ na energia”
3 Avanços na privatização da Eletrobras
4 MME: 200 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021
5 Aneel apresenta avanços regulatórios para investidores no NE
6 Artigo: “Novo marco legal vai alavancar microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio”

Transição Energética
1 Investimento eólico se prepara para a recuperação verde
2 China é o motor de crescimento dos gastos com transição energética

3 Como o compromisso dos EUA com a redução das emissões afetará a luta contra as mudanças climáticas?
4 Estes são os três pilares da transição energética Made in Spain
5 Omã ocupa o 3° lugar no MENA para transição de energia renovável
6 RES4Africa, IRENA, UNECA impulsionam ações para maximizar os ganhos socioeconômicos da transição energética da África
7 Investimento em captura e armazenamento de carbono cai para US$ 2,3 bi
8 DOE investirá no treinamento da próxima geração de inovadores de energia limpa
9 Meta lançará data center com suporte de energia renovável da Idaho Power
10 Eni triplica a capacidade de energias renováveis em 2021
11 Como podemos garantir uma descarbonização sustentável?

Empresas
1 Lucro da Taesa recua em 2021
2 Taesa já estuda leilão de LTs de 2022
3 Lucro da Aeris cai em 2021
4 Energisa compra transmissora Gemini Energy
5 Conselho de Administração da Eneva aprova emissão de debêntures
6 Enel X integra consórcio que vence leilão para Iluminação Pública de Caruaru

Leilões
1 Leilão de certificados de energia renovável de Furnas tem ágio médio de 40%

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Fevereiro deve registrar aumento na carga de 0,2%
2 ONS: Região Sul tem queda de 0,5 p. p e está com 31,6% da capacidade
3 CCEE: Brasil inicia 2022 com redução no consumo de energia elétrica

Mobilidade Elétrica
1 Itaú Unibanco: Pesquisa aponta que mais de 60% dos brasileiros querem VE
2 China tem plano para expandir estações de recarga até 2025
3 Audi: Nova parceria permitirá aumenta da produção de VEs
4 Benefícios ambientais dos VEs

Inovação
1 Suécia: Planta piloto de armazenamento de hidrogênio está na metade
2 Veolia/Braskem: Produção de energia renovável a partir do vapor da biomassa de eucalipto

Energias Renováveis
1 Eletrobras/WEG: Parceria para fornecimento de aerogeradores e serviços
2 Energia solar térmica quer mesmo tratamento da fotovoltaica para crescer
3 Atlas Energy: Construção de usina solar em MG
4 Qair: Investimento de R$ 1,9 bi em novo parque solar no CE

5 Vivo: Inauguração de usina de GD com potência de 6,39 MWp no DF
6 ePowerBay: Energia eólica alcança 21,4 GW e solar 4,82 GW
7 Eólicas recebem autorizazção de 58,8 MW no NE
8 TIM: Inauguração da primeira antena eólica do país no RN

9 EUA: Repsol vai instalar 660 MW fotovoltaicos no país

10 UE: Acelerar a expansão da energia eólica offshore é necessário

Gás e Termelétricas
1 EUA vão aumentar produção de gás em 20% para se tornarem maior exportador mundial

Biblioteca Virtual
1 FILHO, Pedro Paulo Porto; ARAUJO, Juliano Barbosa; SILVA, Lucas Rodrigues O. “Novo marco legal vai alavancar microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL disponibiliza relatório Observatório de Hidrogênio Nº 4

O relatório Observatório de Hidrogênio Nº 4 apresenta um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor. Destaca-se que este Observatório de Hidrogênio apresenta uma série de pontos importantes do mês de dezembro, como o documento Hydrogen Council (McKinsey & Company), bem como uma análise da COP 26 para a cadeia de valor internacional do hidrogênio. Acesse: http://www.gesel.ie.ufrj.br/app/webroot/files/publications/09_rob_h2_4.pdf (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2022)

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2 GESEL na mídia: “Amazônia busca saídas para se livrar das ‘ilhas de poluição’ na energia”

O Brasil vive uma contradição. Apesar da matriz elétrica invejável, com 83% de fontes renováveis, o País mantém na Amazônia – símbolo do meio ambiente – um parque gerador altamente poluente. Ali, 90% de toda a energia produzida vem de termoelétricas movidas a óleo diesel, grande emissor de CO2. Durante anos, isso não era motivo de preocupações. Mas, em um mundo em que a sustentabilidade ganha cada vez mais relevância, essa realidade começa a incomodar a ponto de o governo iniciar um processo de transição energética. No início do mês, o Ministério de Minas e Energia abriu uma consulta pública para aprimorar as contratações no Sistema Isolado, que inclui sete Estados do Norte e do Centro-Oeste e o arquipélago de Fernando de Noronha. Hoje, grande parte do Brasil é atendida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), formado por uma ampla rede de transmissão que permite o intercâmbio de energia entre as regiões. Se uma área gera menos, outra pode ajudar no abastecimento mandando mais energia. Na Amazônia, pela falta dessa interligação, pela sensibilidade ambiental e por ter comunidades pequenas e dispersas, a energia elétrica é produzida localmente. No total, são 251 sistemas isolados, também chamados pelo professor da UFRJ, Nivalde de Castro, de “ilhas de poluição”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 19.02.2022)

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3 Avanços na privatização da Eletrobras

Os acionistas da Eletrobras, holding que controla o capital das estatais federais de energia, se reúne amanhã, em assembleia-geral, para deliberar sobre a privatização da companhia. Tudo indica que, depois de quase seis anos, quando a iniciativa foi lançada pelo governo do presidente Michel Temer, a maior empresa de energia do Brasil deixará de ser controlada, nos próximos meses, pelo Estado. Na última quarta-feira, por seis votos a um, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovaram os estudos técnicos do Ministério das Minas e Energia para a desestatização da companhia. (Valor Econômico – 21.02.2022)

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4 MME: 200 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021

Um balanço divulgado no último dia 15, terça-feira, pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME indicou a aprovação de 226 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021, facilitando a emissão de debêntures incentivadas para esses empreendimentos. A lista contempla 145 projetos de geração, 41 de transmissão e 40 de distribuição de energia elétrica. “O setor de energia faz parte dos sete setores de infraestrutura que podem ter projetos de investimento aprovados como prioritários. Além disso, o setor, em especial o de energia elétrica, é o que mais emite portarias aprovando projetos como prioritários, tendo publicado 1.331 portarias entre 2012 a 2021”, disse a pasta, em comunicado. (Petronotícias – 20.02.2022)

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5 Aneel apresenta avanços regulatórios para investidores no NE

O diálogo do regulador com todos os segmentos da sociedade tem sido fundamental para a transformação do setor elétrico nacional, destacou o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, em apresentação a executivos do sistema LIDE nesta sexta-feira (18/02), em Recife (PE). No comando da Agência desde 2018, Pepitone realizou uma prestação de contas das ações estruturantes realizadas no período. "Se eu pudesse definir três vetores da atuação da instituição, seriam eles o aumento do diálogo, a agenda de desoneração tarifária, e o compromisso com a abertura do mercado livre", disse. Em sua apresentação, o diretor-geral da Aneel mostrou como o debate constante com associações do setor, esferas de governo, parlamentares e consumidores tem resultado na expansão sustentável do setor, com protagonismo das fontes renováveis, no empoderamento do consumidor e na atração de investimentos privados. Exemplo disso, explicou Pepitone, são as marcas históricas de 180 GW de potência instalada no País, o montante de R$ 1 trilhão de investimentos no setor desde a criação da Aneel e, nos últimos quatro anos, a realização de mais de 300 audiências e consultas públicas e a emissão de 4,6 mil resoluções pela Agência. Ao falar da experiência da Agência com os Inventários Hidrelétricos Participativos, Pepitone mostrou como evoluiu a relação do regulador com o órgão ambiental. "Esse movimento otimizou todo o processo de licenciamento, foi um ganho para todos os envolvidos, para o setor, para o meio-ambiente e para a sociedade." (Aneel – 18.02.2022)

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6 Artigo: “Novo marco legal vai alavancar microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio”

Em artigo publicado pelo Estadão, Pedro Paulo Porto Filho, Juliano Barbosa Araujo e Lucas Rodrigues O. Silva (funcionários do Porto Advogados) tratam dos resultados do marco legal sobre a geração distribuída (microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio). Segundo os autores, “o marco legal, além de estimular a produção de energia limpa – o que é de extrema importância diante das mudanças climáticas – permite a participação da população de baixa renda e cria a segurança jurídica necessária para alavancar unidades consumidoras de microgeração e minigeração de energia elétrica distribuída em todo país.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2022)

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Transição Energética

1 Investimento eólico se prepara para a recuperação verde

Investidores da fonte eólica que tradicionalmente aplicariam recursos na geração de eletricidade para o consumidor estão se preparando para projetos que serão usados exclusivamente na produção de hidrogênio verde. A modalidade offshore pode sair na frente, projetando empreendimentos que devem começar a operar entre cinco e sete anos, mas há um esforço da Associação Brasileira de Energia Eólica para que os parques em terra também explorem um mercado que, segundo estudo do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) pode agregar à economia brasileira US$ 8 bilhões, com projetos que poderiam ser implantados entre 2022 e 2026. Há, porém, o efeito multiplicador disso, explica a presidente executiva da Abeeólica, Élbia Gannoun. Ela lembra que cada real injetado na economia traz de volta outros três, porque aquele investimento vai gerar emprego e renda, e pessoas vão consumir. “Os investimentos em geral têm essa característica”, diz a economista. “Como já temos muita oferta de energia renovável – 100 GW de eólica, 100GW de solar -, energia à beça que não tem mercado para tudo isso, nós estamos olhando o hidrogênio como um importante mercado para nossa energia renovável. Tanto a solar e a onshore, quando a eólica offshore”, afirma. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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2 China é o motor de crescimento dos gastos com transição energética

A China consolidou sua posição como o país líder em investimentos na transição energética, de acordo com nosso Relatório de Tendências de Investimento em Transição Energética de 2022. Ela gastou US$ 266 bilhões na implantação de tecnologias de baixo carbono em 2021, representando mais de um terço do total global recorde de US$ 755 bilhões. O investimento na transição energética reflete gastos em projetos, como energias renováveis e infraestrutura de carregamento, bem como compras de dispositivos de energia de baixo carbono, como veículos de emissão zero. O investimento em transição energética na China aumentou 60% no ano passado. Mais de US$ 137 bilhões foram investidos em energia renovável, com crescimento impulsionado em grande parte por uma onda de investimentos em projetos solares de grande e pequena escala. A China também recuperou sua coroa da Europa como líder global em investimento em veículos elétricos (EV). No geral, gastou US$ 110 bilhões no setor de transporte eletrificado. Os EUA foram o segundo maior país investidor mais uma vez em 2021. Seus gastos com transição energética aumentaram 17% ano a ano, para US$ 114 bilhões. O investimento em EVs aumentou quase 90%, para US$ 35 bilhões, refletindo mais do que o dobro das vendas de EVs de passageiros para cerca de 652.000 unidades. (BNEF – 18.02.2022)

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3 Como o compromisso dos EUA com a redução das emissões afetará a luta contra as mudanças climáticas?

O presidente dos EUA, Joe Biden, fez do combate às mudanças climáticas uma prioridade. Uma de suas primeiras ordens em 2021 foi nomear John Kerry como o primeiro enviado especial presidencial dos EUA para o clima. A administração Biden-Harris tem, desde então, perseguido uma agenda ambiental, apoiada por uma pressão por regulamentações claras para levar a economia americana a um caminho de baixo carbono. Em 15 de fevereiro, a Casa Branca anunciou uma série de ações ambientais, incluindo o tratamento de emissões de setores mais difíceis de reduzir, como indústria pesada e transporte pesado . Essas indústrias, que incluem concreto, alumínio, aço, produtos químicos e transporte, são responsáveis por até 30% das emissões de gases de efeito estufa . Se eles não forem descarbonizados, como preconizam iniciativas como a Mission Possible Partnership , ficar dentro da meta de 1,5°C será muito difícil. Essa transformação exigirá um impulso significativo para pesquisa e desenvolvimento (P&D), com inovações voltadas para reduzir o ' prêmio verde '. A administração Biden-Harris está se comprometendo com uma estratégia de compras públicas verdes, que visa dar preferência a fornecedores do setor privado que usam produtos de baixo carbono. Kerry, que lançou a First Movers Coalition na COP26 em 2021, vê um setor privado capacitado como um ator central na transformação de baixo carbono. (World Economic Forum – 18.02.2022)

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4 Estes são os três pilares da transição energética Made in Spain

Energia renovável, hidrogênio e armazenamento. Estes são os três pilares do modelo de transição energética Made in Spain, concretizado no Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica de Energias Renováveis, Hidrogénio Renovável e Armazenamento (ERHA). Um PERTE que foi lançado no final de 2021, após receber, a 14 de dezembro, luz verde do Conselho de Ministros e que visa promover o desenvolvimento de tecnologia, conhecimento, capacidades industriais e novos modelos de negócio que reforcem a posição de liderança da Espanha no campo das energias limpas. O PERTE ERHA mobilizará um investimento de mais de 16.300 milhões de euros. Um número que, segundo o Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico (Miteco), promotor do projeto, permitirá "construir uma transição energética 'desenhada e feita em Espanha', maximizando a economia, a indústria, o trabalho, a inovação e o envolvimento dos cidadãos e das PME". Além disso, mais de 280.000 empregos serão criados, incluindo empregos diretos, indiretos e induzidos no resto da economia. (Energías Renovables - 21.02.2022)

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5 Omã ocupa o 3° lugar no MENA para transição de energia renovável

Climatescope é uma avaliação de mercado e um índice que avalia as condições para o investimento em transição energética globalmente e a capacidade de atrair capital para tecnologias de baixo carbono enquanto constrói uma economia mais verde. Ele também fornece um instantâneo de onde as políticas e financiamento de energia limpa estão hoje e um guia para o que pode acontecer no futuro. Este ano, a avaliação reuniu informações detalhadas sobre 136 mercados em todo o mundo – 107 mercados emergentes e 29 países desenvolvidos. No MENA, os cinco principais países incluem Nigéria, África do Sul, Omã, Namíbia e Jordânia. Os Emirados Árabes Unidos estão em sexto, enquanto a Arábia Saudita está em 16º, o Catar em 36º e o Kuwait em 47º. Bahrein não foi avaliado. A notável classificação de Omã é resultado da adoção de uma estratégia ambiciosa para diversificar suas fontes de energia, expandindo projetos de energia renovável de forma que beneficie o meio ambiente e reduza as emissões de carbono. O sultanato estabeleceu uma política para a transição para energias alternativas – como parte da Visão Omã 2040 – para atingir uma média de 39 por cento do total de energia fornecida até 2040. (REVE - 20.02.2022)

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6 RES4Africa, IRENA, UNECA impulsionam ações para maximizar os ganhos socioeconômicos da transição energética da África

Fundamental para fornecer acesso confiável, acessível e sustentável à eletricidade a todos, os investimentos renováveis em escala podem contribuir para apoiar o crescimento econômico sustentado da África, fortalecer as cadeias de valor locais e promover a criação de empregos locais. Para aprofundar este tema, a Fundação RES4Africa, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e a Comissão Económica das Nações Unidas para África (ECA) desenvolveram o seu primeiro relatório conjunto “Rumo a uma África próspera e sustentável: maximizando os ganhos socioeconómicos da energia de África transição”, apresentado hoje por ocasião do Fórum Empresarial União Europeia-África. Com base no conhecimento e na experiência das três organizações, o estudo é uma análise abrangente do emprego e do impacto socioeconômico dos investimentos em energia limpa no continente africano, combinando as visões e experiências das principais instituições internacionais ativas no apoio ao desenvolvimento, transição econômica sustentável e desenvolvimento de energia renovável em economias emergentes. O relatório abre com uma revisão dos ganhos socioeconómicos do acesso à energia sustentável em África, seguido de uma avaliação e quantificação do potencial socioeconómico da transição energética de África em linha com a manutenção do aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. (IRENA – 18.02.2022)

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7 Investimento em captura e armazenamento de carbono cai para US$ 2,3 bi

O investimento global em captura e armazenamento de carbono (CCS) atingiu US$ 2,3 bilhões em 2021, uma queda de US$ 0,7 bilhão em relação a 2020, segundo a BloombergNEF. Embora no ano passado tenha havido um número recorde de anúncios, o investimento ficou para trás à medida que os desenvolvedores buscam obter mais pelo seu dinheiro com a queda nos custos de captura. À medida que a indústria avança para projetos de grande escala, o investimento total é determinado pelo fato de alguns projetos chegarem a uma decisão final de investimento (FID). Os negócios mais importantes anunciados em 2021 incluíram o FID de Santos em seu projeto Moomba de US$ 165 milhões na Austrália e os US$ 500 milhões comprometidos pelo governo e indústria do Reino Unido para desenvolver clusters de CCS. As indústrias emergentes, como a captura direta de ar, também progrediram – a startup CarbonCapture levantou US$ 35 milhões, colocando-a no caminho certo para ser uma futura líder do setor. A BNEF espera que a indústria de CCS volte a crescer em 2022. Grandes projetos como Porthos e Rio Grande LNG estão esperando FIDs este ano e, se positivos, esses anúncios, por si só, estabeleceriam um novo recorde de investimento em CCS em 2022. (BNEF – 18.02.2022)


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8 DOE investirá no treinamento da próxima geração de inovadores de energia limpa

O financiamento apoia estudantes em faculdades e universidades historicamente negras, outras instituições que atendem a minorias desenvolvendo novas soluções para descarbonização e poluição herdada O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (17 de fevereiro) duas oportunidades de financiamento, totalizando US$ 6,1 milhões, para treinamento e pesquisa de estudantes sobre como remediar a poluição herdada da geração de eletricidade à base de carvão e usar captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) para gerar energia de baixo carbono. Dos US$ 6,1 milhões, uma oportunidade de financiamento fornecerá US$ 3,1 milhões para apoiar o programa University Coal Research (UCR) do DOE, e a outra oportunidade fornecerá US$ 2,2 milhões para apoiar o programa Historicamente Black Colleges and Universities and Other Minority Institutions (HBCU-OMI) para remediação ambiental e pesquisa CCUS. Além disso, até US$ 800.000 em financiamento adicional relacionado ao controle de emissões estão disponíveis em ambos os programas. Combinadas, ambas as oportunidades de financiamento apoiarão aproximadamente 20 estudantes de engenharia e cientistas que trabalham por 2 a 3 anos em projetos de pesquisa relacionados a tecnologias críticas para o avanço das metas da administração Biden-Harris para alcançar a neutralidade nas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. (EE Online – 18.02.2022)

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9 Meta lançará data center com suporte de energia renovável da Idaho Power

Meta, anteriormente conhecido como Facebook, está programado para iniciar as operações em um data center em Kuna, Idaho, em 2025 e, de acordo com a Idaho Power, a instalação de 960.000 pés quadrados será totalmente apoiada por energia renovável a ser construída e integrada a grade. É o primeiro exemplo de uma empresa exercendo a opção de construção da proposta do programa Energia Limpa à Sua Maneira da Idaho Power, apresentada à Comissão de Utilidades Públicas de Idaho (IPUC) no ano passado. Sob essa opção, os clientes podem trabalhar com a concessionária para adquirir novos recursos renováveis para atender às suas necessidades e trabalhá-los na rede existente. Todos os clientes acima de 20 MW exigem contratos especiais detalhando seu contrato de serviço de energia e preços associados, e a Meta excederá isso. O contrato exige uma estrutura tarifária de dois blocos para governar seu arranjo, autorizaria o tratamento de créditos de contas fornecidos à instalação como despesas incorridas para fins de tarifação e consagraria proteções para os clientes existentes da Idaho Power, protegendo-os de mudanças de custo irracionais enquanto concede à Idaho Power a direitos de recuperar seu custo de serviço para os novos acordos. (Daily Energy Insider – 18.02.2022)

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10 Eni triplica a capacidade de energias renováveis em 2021

A empresa italiana de energia Eni triplicou sua capacidade instalada de energia renovável em 2021 para 1.140 MW de 330 MW em 2020. A Eni disse em seus resultados de 2021 que a capacidade de energias renováveis aumenta para mais de 2 GW, incluindo projetos em construção. As aquisições incluíram nove projetos da Azora Capital na Espanha, compreendendo três parques eólicos em operação e um em construção para um total de 234MW e cinco parques solares com capacidade combinada de 900MW. A Eni comprou também a Dhamma Energy Group, proprietária de um pipeline de projetos fotovoltaicos em França e Espanha com uma capacidade instalada alvo de cerca de 3GW. Desde o final de 2021, a Eni adquiriu a empresa grega Solar Konzept Grécia, proprietária de um portfólio de usinas fotovoltaicas na Grécia com um pipeline de projetos direcionados a cerca de 800MW. A empresa também finalizou a aquisição de uma participação de 20% no parque eólico offshore Dogger Bank C de 1,2 GW, no leste da Inglaterra. (Renews Biz – 18.02.2022)

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11 Como podemos garantir uma descarbonização sustentável?

As mudanças climáticas colocam em risco o bem-estar de nossas gerações e das futuras (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 2021). Apesar dos novos compromissos anunciados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow e nos meses que antecederam, as promessas e políticas de mitigação climática dos países ainda não estão alinhadas com suas ambiciosas metas de redução de emissões e com a meta do Acordo de Paris de 2015 de manter o aumento da temperatura mundial “bem abaixo de 2 graus em relação aos níveis pré-industriais”. Quatro economistas da OCDE apresentaram uma estrutura para projetar estratégias abrangentes de descarbonização que promovam o crescimento e a inclusão social. Eles defendem uma combinação de políticas baseada em preços de emissão, padrões e regulamentações - e políticas complementares que compensem os efeitos distributivos. (World Economic Forum – 18.02.2022)

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Empresas

1 Lucro da Taesa recua em 2021

A Taesa terminou o ano de 2021 com lucro líquido de R$ 2,21 bilhões, um recuo de 2,2% na comparação com 2020. A receita líquida da transmissora chegou a R$ 3,47 bilhões, caindo 2,5% em relação ao ano anterior. O Ebitda de R$ 1,51 bilhão mostra um aumento de 22,8% frente aos R$ 1,23 bilhão de 2020. No quarto trimestre, o lucro da Taesa registrou queda de 43,6%, chegando a R$ 423,1 milhões. A receita líquida cresceu 43,8%, indo a R$ 550,9 milhões. O ebitda da transmissora no trimestre teve um aumento de 55,8%, com R$ 447 milhões. Em 2021, a Taesa, as controladas, as investidas em conjunto e as coligadas investiram um total de R$ 975,9 milhões contra R$ 1,53 bilhão investidos em 2020, referentes aos empreendimentos em construção. A redução de 36,4% foi causada pelos menores investimentos em alguns projetos, como Janaúba, Paraguaçu e Aimorés, em função do avanço da construção destes empreendimentos, compensado em parte por maiores investimentos em Sant’Ana, Ivaí e ESTE. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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2 Taesa já estuda leilão de LTs de 2022

A Taesa já está se preparando para o leilão de transmissão que será realizado em junho deste ano. Em teleconferência com analistas de mercado realizada nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, o Diretor de Negócios e Gestão de Participações Fabio Fernandes revelou que a empresa, a exemplo do que fez para o leilão de LTs de dezembro de 2021, a estuda desde já os lotes que irão à disputa. “Vamos fazer esse mesmo trabalho de 2021 em 2022”, explica. Nesse leilão, a Taesa levou o lote 1, o maior do certame, com R$ 1,75 bilhão em investimento, 60% do total. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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3 Lucro da Aeris cai em 2021

A fabricante de pás eólicas Aeris Energy fechou 2021 com lucro líquido de aproximadamente R$ 69,2 milhões, diminuindo em 38% o resultado em relação ao ano anterior, quando faturou cerca de R$ 113,2 milhões. A empresa informou suas demonstrações financeiras e operacionais nessa sexta-feira, 18 de fevereiro, reportando pouco mais de R$ 2,4 bilhões de receita operacional, crescendo 12% em relação aos R$ 2,1 bilhões verificados na comparação anual. O Ebitda da companhia ficou em R$ 247,4 milhões no ano que passou, aumento de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já os investimentos reuniram R$ 394,4 milhões para conclusão do plano de expansão da capacidade produtiva, e o Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 12,3% no ano. Em novembro, a Aeris anunciou uma parceria estratégica com a Falconi, uma consultoria brasileira de gente e gestão da América Latina, visando o desenvolvimento e evolução dos sistemas de gestão, com foco na performance operacional e nos desafios futuros da companhia. Por fim os potenciais de ordens cobertas por contratos de longo prazo somam 2.357 sets de pás com potência equivalente a 11,8 GW. Considerando a taxa de câmbio de encerramento do último trimestre de 2021, a receita líquida potencial desses PPAs totaliza R$ 9,4 bilhões. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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4 Energisa compra transmissora Gemini Energy

A Energisa informou em comunicado ao mercado na última quinta-feira, 18 de fevereiro, que assinou com o Power Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura e a Perfin Apollo 14 Fundo de Investimento contrato de compra e venda de 100% das ações da Gemini Energy. O valor da operação é de R$ 822, 6 milhões. A compra vai elevar a Receita Anual Permitida da Energisa Transmissão, que vai de R$313 milhões para R$676 milhões. O valor por ação ainda está sujeito a ajustes no fechamento e pós fechamento. A aquisição da Gemini representará um aumento da alavancagem consolidada em 0,3 vezes. A dívida bancária da Gemini é de R$ 1,73 bilhão. A Gemini possui 85,04% da LMTE e 83,33% da LXTE, duas concessionárias de transmissão na região Norte que interligam os sistemas de geração de Tucuruí e Xingu a centros de consumo do Pará e Amapá, além de 100% da LTTE, que faz a ligação entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo que, em conjunto, possuem uma capacidade de transmissão instalada de 6700 MVA e 1.451 km de extensão, além de 100% de outras duas sociedades não operacionais. Os ativos detidos pelas controladas da Gemini possuem uma Receita Operacional Anual de R$ 362.906.774,01 e contratos de concessão válidos até outubro de 2038 e dezembro de 2041. A LMTE , do linhão Tucurui-Manaus-Macapá, foi para a berlinda no final de 2020, quando uma explosão e um incêndio na SE Macapá provocaram um apagão no Amapá que durou vários dias, deixando a capital e parte do estado desconectadas do Sistema Interligado Nacional. Na época , a LMTE foi multada em R$ 3,6 milhões pela Aneel. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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5 Conselho de Administração da Eneva aprova emissão de debêntures

A Eneva comunicou ao mercado que o Conselho de Administração aprovou na última quinta-feira, 17 de fevereiro, a realização da 7ª emissão, pela companhia, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor total de R$ 1,5 bilhão, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, na data de emissão. O vencimento das Debêntures ocorrerá em 15 meses, contados da data de emissão, ou seja, em 18 de maio de 2023. De acordo com o comunicado, as debêntures serão objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos, sob o regime de garantia firme de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários. Com a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, tem como público-alvo investidores profissionais, nos termos definidos no artigo 11 da Resolução CVM nº 30, de 11 de maio de 2021, conforme alterada. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio das Debêntures serão utilizados para reforço de capital de giro da Companhia. As condições gerais da Emissão encontram-se indicadas na ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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6 Enel X integra consórcio que vence leilão para Iluminação Pública de Caruaru

A Enel X Brasil integra o consórcio vencedor do leilão realizado pelo município de Caruaru (PE) e vai assinar um contrato de 20 anos para administrar o parque de iluminação do município. O investimento no projeto é de aproximadamente R$ 100 milhões, de acordo com o valor previsto no edital. A companhia, juntamente com as empresas Selt Engenharia e Mobit, integra o consórcio vencedor do leilão realizado pelo município e será responsável por modernizar e gerenciar o sistema de iluminação pública da cidade. Este é o segundo projeto de PPP que a companhia vai operar no país, alinhado à estratégia da Enel X de investir em iluminação pública no Brasil com tecnologia e eficiência. São mais de 34 mil pontos de iluminação pública. Apenas nos dois primeiros anos do contrato de concessão, a Enel X modernizará todos os pontos de iluminação na cidade usando LED. O contrato prevê ainda a expansão do parque ao longo do contrato e a modernização para LED, sendo que cerca de 14,8% deste total de luminárias será equipado com tecnologia de gestão remota via Telecontrole. A meta é que as ações de modernização resultem em redução de consumo de energia de pelo menos 48,4% de eficiência energética. A Enel X é o principal competidor no segmento de iluminação pública e responde por cerca de 2.8 milhões de pontos de luz no mercado global. A empresa planeja crescer neste mercado no país utilizando tecnologias que permitem, além de ganhos de eficiência energética, menos falhas frequentes e trazem aumento da sensação de segurança graças a ambientes mais iluminados e valorizados. Toda a operação é gerenciada por meio de uma plataforma e aplicativos integrados. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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Leilões

1 Leilão de certificados de energia renovável de Furnas tem ágio médio de 40%

O segundo leilão realizado por Furnas, subsidiária da Eletrobras, para colocação de certificados de energia renovável se encerrou com ágio médio de 40% nas negociações. O leilão ocorreu na quinta-feira (17) e ofereceu certificados de energia renovável para empresas interessadas em comprovar a origem da eletricidade que usam nas operações. De acordo com a companhia, os proponentes habilitados com lances válidos foram totalmente atendidos, mas as quantidades e valores negociados não serão divulgados. (Valor Econômico – 18.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Fevereiro deve registrar aumento na carga de 0,2%

A carga no SIN deve subir 0,2% ao fim de fevereiro. A estimativa está no Informe do PMO referente à semana operativa de 19 a 25 de fevereiro. O Subsistema SE/CO deve ter um recuo de 1% na carga no mês, sendo a única queda no sistema. A maior alta fica com a região Norte, que tem aumento previsto na carga de 3,3%, sendo seguida pela região Sul, que verá a carga crescer 2,4%. Na região Nordeste, a subida na carga chega a 0,8%. No armazenamento, a expectativa é que ao fim do mês os níveis dos reservatórios do SE/CO fiquem em 58,1%. No Nordeste, a estimativa é de volume de 83%, enquanto na região Norte os níveis devem chegar a 98,2%. No Sul, a estimativa é que o volume seja de 30,7%. A média semanal do Custo Marginal da Operação fica em R$ 11,59/ MWh para os subsistemas Sudeste e Sul. No Nordeste e Norte, a expectativa o CMO fica zerado. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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2 ONS: Região Sul tem queda de 0,5 p. p e está com 31,6% da capacidade

A região Sul apresentou recuo de 0,5 ponto percentual nos níveis de seus reservatórios e está operando com 31,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 17 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 6.214 MW mês e ENA aponta 1.754 MW med, valor que corresponde a 40% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 34,70% e 30,57%, respectivamente. Os reservatórios do SE/CO apresentaram crescimento de 0,7 p.p e trabalham com 53,5%. A energia armazenada mostra 109.420 MW mês e a ENA aparece com 84.947 MW med, o mesmo que 113% da MLT. Furnas admite 73,38% e a usina de São Simão marca 55,5%. O submercado do Norte apontou níveis estáveis e chega a 95,2%. A energia armazenada marca 14.575 MW mês e ENA é de 31.195 MW med, equivalente a 127% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99,31%. A Região Nordeste aumentou 0,4 p.p e opera com 78,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 40.665 MW mês e a energia natural afluente computa 20.012 MW med, correspondendo a 176% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 74,34%. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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3 CCEE: Brasil inicia 2022 com redução no consumo de energia elétrica

Segundo dados do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE, o Brasil demandou 66.751 megawatts médios em janeiro, pequeno recuo de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A redução é resultado de uma diminuição do mercado regulado (ACR), que leva energia elétrica para pequenas empresas, comércios e residências. O segmento, que responde pela maior parte do consumo de eletricidade, utilizou 44.228 MW médios, montante 3,2% menor na comparação anual. Já na outra ponta do setor elétrico, onde está o mercado livre (ACL), que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo, foram demandados 22.522 MW médios, quantidade 4,7% maior no comparativo com janeiro de 2021. (CCEE – 18.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Itaú Unibanco: Pesquisa aponta que mais de 60% dos brasileiros querem VE

Ainda que esteja dando os primeiros passos no Brasil, a transição para a mobilidade elétrica já é um tema bastante difundido no país. Prova disso é a pesquisa encomendada pelo Itaú Unibanco revelando que quase 2 em cada 3 brasileiros pretendem comprar um carro elétrico no futuro. O resultado do levantamento foi divulgado na semana passada, uma pesquisa feita com mais de 100.000 clientes em janeiro revelando que 62% deles mostraram interesse em comprar um veículo eletrificado - a margem de erro é de 5 pontos percentuais. A pesquisa também destaca os dados de vendas de carros eletrificados no Brasil em janeiro. Segundo os dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), foram 2.558 emplacamentos de carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in no país nos primeiros 30 dias do ano, um crescimento de 93% sobre os 1.321 emplacamentos de janeiro de 2021. Outro ponto mencionado é que mesmo com o preço mais elevado, a partir de R$ 160 mil, o carro elétrico continua ganhando espaço no mercado e deve acentuar sua curva de crescimento nos próximos anos, com o lançamento de novos modelos e ampliação da infraestrutura de carregamento. Os veículos totalmente elétricos registraram vendas de 368 unidades em janeiro e os híbridos 2.190 ante emplacamentos de 140 e 1.181 unidades no mesmo mês em 2021. A participação dos carros elétricos e híbridos no total das vendas de novos em janeiro foi de 2,2% ante 1,8% no total de 2021 e 1% em 2020, segundo os dados da Anfavea. Outras pesquisas vêm mostrando esse aumento de interesse nos carros elétricos, tanto na Europa, quanto por aqui. (Inside EVs – 21.02.2022)

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2 China tem plano para expandir estações de recarga até 2025

A China decidiu que, para apoiar adequadamente a disseminação de carros de emissão zero, deve estruturar uma rede de carregadores até 2025 que possa atender às necessidades de 20 milhões de carros elétricos. A estratégia pode ser vista a partir de alguns documentos publicados por vários departamentos do governo em Pequim - incluindo a Comissão Nacional para a Reforma e o Desenvolvimento - e replicados por alguns meios de comunicação do gigante asiático. O plano aprovado pelas autoridades chinesas é uma estratégia abrangente dedicada a diferentes formas de transporte. Especificamente, no que diz respeito aos carros, será implementado em três linhas principais: I. Intensificar a presença de estações de carregamento em áreas urbanas centrais; II. Promoção da construção de rede pública de recarga em áreas urbanas periféricas; e III. Implementar o número de estações de troca de baterias em todo o país de acordo com as necessidades individuais das regiões. Além disso, o governo já aprovou a construção de estações de carregamento com finalidade específica em algumas áreas de lazer onde ônibus, táxis e vans Para resolver a escassez de carregadores nas principais rodovias, o governo decidiu que em breve incluirá pontos de carregamento na lista de infraestrutura obrigatória em áreas de serviço. (Inside EVs – 19.02.2022)

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3 Audi: Nova parceria permitirá aumenta da produção de VEs

Marca premium do Grupo Volkswagen, a Audi anunciou oficialmente uma parceria com o Grupo FAW, com sede na China, para começar a construir uma fábrica de veículos elétricos de US$ 3,3 bilhões que será operada em conjunto. De acordo com a imprensa local, as autoridades chinesas aprovaram o projeto em 11 de fevereiro de 2022. A Audi já tem uma parceria estabelecida com o Grupo FAW para fabricar conjuntamente carros com motores a gasolina em Changchun. No entanto, assinou um acordo com o grupo em outubro de 2020 com a intenção de produzir juntos veículos elétricos de luxo no futuro. Um porta-voz do Grupo Volkswagen confirmou oficialmente a recente aprovação e deu os seguintes comentários. No entanto, o Grupo FAW ainda não forneceu uma declaração sobre a aprovação da fábrica. Audi e FAW planejam iniciar a construção da fábrica em abril de 2022. Juntas, as duas empresas anunciaram planos para investir um total de cerca de US$ 3,3 bilhões na próxima fábrica da joint venture. De acordo com o Automotive News, a produção inicial na próxima instalação só começará em dezembro de 2024. A fábrica será capaz de produzir cerca de 150.000 VEs anualmente, com planos de fabricar três modelos diferentes, incluindo o Audi e-tron para o mercado chinês. A joint venture com o FAW Group não é o único plano de veículos elétricos da Audi para a China. De fato, a Audi diz que até 2025, um terço de suas vendas de carros por lá serão de modelos eletrificados. Além do Grupo FAW, a marca alemã também está trabalhando com a SAIC Motor, que tem sede em Xangai. (Inside EVs – 20.02.2022)

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4 Benefícios ambientais dos VEs

Quando falamos dos benefícios ambientais relacionados ao uso de carros elétricos, mencionamos principalmente a ausência de emissões de CO2 e poluentes no escapamento. Mas há aspectos menos visíveis e imediatos. Entre estes, o inerente a um menor uso de uma série de fluidos que não deveriam ser produzidos ou eliminados. A CleanTechnica fez algumas pesquisas sobre o tema, descobrindo que as vantagens não devem ser subestimadas. Pense em quantas vezes você vê carros vazando gasolina ou óleo. São líquidos poluentes que da rua ou da garagem da casa são destinados a serem absorvidos pelo solo ou a alcançar aquíferos ou córregos. A CleanTechnica questionou que quantidade de óleo de motor acaba nas hidrovias dos EUA e entregou a questão ao Departamento de Proteção Ambiental de Massachusetts, segundo o qual o óleo usado é a principal fonte de poluição por óleo de rios e lagos na América do Norte. Em seguida, há também a questão essencial de gerenciar o óleo no final de seu primeiro ciclo de vida. Recuperar óleos usados de forma mais eficaz traria enormes benefícios não só para o meio ambiente, mas também para a exploração de matérias-primas. (Inside EVs – 20.02.2022)

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Inovação

1 Suécia: Planta piloto de armazenamento de hidrogênio está na metade

Um projeto para construir uma instalação de armazenamento de hidrogênio verde em uma caverna subterrânea em Lulea, norte da Suécia, progrediu até a metade, anunciou hoje a concessionária sueca Vattenfall AB, uma das partes interessadas no esquema. O projeto em escala piloto faz parte de uma iniciativa mais ampla da Hydrogen Breakthrough Ironmaking Technology (HYBRIT) destinada a desenvolver uma cadeia de valor livre de fósseis para a indústria de produção de ferro e aço. Foi criada em 2016 pela siderúrgica sueca SSAB AB, pela mineradora de minério de ferro Luossavaara-Kiirunavaara AB (LKAB) e a Vattenfall. Os três proprietários investiram cerca de 200 milhões de coroas suecas (21,4 milhões de dólares) em três partes iguais, com a Agência Sueca de Energia contribuindo com pouco mais de 52 milhões de coroas suecas para a construção do armazenamento de hidrogênio. (Renewables Now – 18.02.2022)

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2 Veolia/Braskem: Produção de energia renovável a partir do vapor da biomassa de eucalipto

A Braskem, produtora de resinas termoplásticas nas Américas, e a Veolia Brasil firmaram acordo para produção de energia renovável a partir de vapor de biomassa de eucalipto para atender a demanda de vapor necessária à operação contínua e de alto desempenho da petroquímica em Alagoas. O investimento é de R$ 400 milhões e a geração será de cerca de 900 mil toneladas de vapor por ano. Ambas as empresas planejam iniciar as obras em 2024, o que vai gerar mais de 400 empregos diretos na fase de construção e cerca de 100 empregos na fase de operação. A nova planta de produção de vapor, que acompanhará a mudança da matriz energética com fontes sustentáveis nas operações da Braskem em Alagoas, é um grande avanço em duas das sete metas de sustentabilidade da empresa, no combate às mudanças climáticas: reduzir o efeito estufa emissões de gases em 15% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050, de acordo com a Veolia. A Veolia será responsável pela gestão da maior parte do projeto, incluindo o processo de manejo agroflorestal de mais de 5.500 hectares de eucalipto, a engenharia e construção das plantas de processamento de biomassa e produção de vapor, bem como a operação e manutenção de toda a instalação durante os 20 anos do contrato. (Energías Renovables – 18.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Eletrobras/WEG: Parceria para fornecimento de aerogeradores e serviços

A Eletrobras e a Weg comunicaram há pouco ao mercado a assinatura de contrato para fornecimento de 72 aerogeradores de 4,2 MW, incluindo logística, montagem e comissionamento, além de dois serviços de operação e manutenção ao longo da vida útil do projeto, no valor aproximado de R$ 2,1 bilhões. O acordo foi realizado após a aprovação do Conselho de Administração da controlada Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (Eletrosul). Os aerogeradores serão instalados no Parque Eólico Coxilha Negra, em Sant'Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, Brasil, totalizando 302,4 MW de capacidade instalada. O investimento está previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão da Companhia. (Broadcast Energia – 18.02.2022)

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2 Energia solar térmica quer mesmo tratamento da fotovoltaica para crescer

Sem o glamour da geração solar fotovoltaica, a energia solar térmica vai ganhando espaço na matriz energética brasileira e pela primeira vez vai aparecer no Balanço Energético Nacional (BEN), publicado pela EPE, comemora o recém-empossado presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol), Luiz Antônio Santos Pinto. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o executivo afirmou que vê espaço para um crescimento ainda maior, "se houver para a tecnologia o mesmo apoio governamental que foi dado à geração fotovoltaica", afirmou. Surgida na década de 1970 para enfrentar a crise do petróleo, e recebendo um novo impulso no racionamento de energia elétrica de 2001, a energia solar térmica também cresceu com o programa Minha Casa, Minha Vida. Nos últimos dois anos, afetados pela crise hídrica e pela pandemia do covid-19, o aumento anual de Sistemas de Aquecimento Solar (SAS) no País foi da ordem de 25%, mas poderia ser bem maior, na avaliação de Pinto. Para estimular o setor, Pinto reivindica linhas de financiamento que facilitem principalmente a questão das garantias, maior obstáculo para os projetos de SAS. Ele destaca que o retorno com a instalação dos SAS é bem mais rápido do que o da energia solar fotovoltaica, de cerca de dois anos, e os equipamentos duram entre 25 e 30 anos. (O Estado de São Paulo – 18.02.2022)

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3 Atlas Energy: Construção de usina solar em MG

A Atlas Renewable Energy, geradora global de energia renovável, garantiu um empréstimo de R$ 407 milhões do Fundo de Financiamento Constitucional do Nordeste do Brasil para a construção da usina solar Lar do Sol – Casablanca II, localizada em Pirapora, Minas Gerais. A usina de autoprodução ajudará a fornecer, à Unipar, energia suficiente para produzir cloro para o tratamento de água para mais de 60 milhões de pessoas. A Atlas Renewable Energy será a principal investidora e operadora, e fará parceria com a Unipar, que co-investirá. Para Luis Pita, gerente geral da Atlas Renewable Energy no Brasil, projetos como esses são grandes exemplos de relacionamentos de longo prazo entre um gerador de energia renovável, um financiador e um cliente. “Estamos muito orgulhosos de que a Unipar e a BNB tenham reconhecido as capacidades e o histórico da Atlas neste setor para selecionar-nos como seus parceiros para construir e operar projetos de energia renovável em larga escala e implementar programas sociais e ambientais para o benefício das comunidades próximas a este projeto”, afirmou o executivo. (Petronotícias – 18.02.2022)

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4 Qair: Investimento de R$ 1,9 bi em novo parque solar no CE

Enquanto tenta fechar a equação financeira para colocar de pé duas usinas de hidrogênio verde no Nordeste até 2025, a Qair, produtora independente de energia com origem francesa, deve inicia a construção de um parque solar de 440 MW, no município de Icó (CE). O investimento estimado é de cerca de R$ 1,9 bilhão. Gustavo Silva, diretor de operações da empresa no Brasil, disse que os recursos virão de bancos nacionais. A empresa pretende começar as obras este ano e o início da operação é previsto para o final de 2023. A maior parte da energia gerada será destinada a comercialização no mercado livre. Atuando no Brasil desde 2017, a Qair já investiu R$ 2,7 bilhões em quatro projetos de energia eólica e solar, com 600 MW no total, nos Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. Com o novo investimento, a empresa atingirá capacidade de 1 GW no país. (Valor Econômico – 21.02.2022)

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5 Vivo: Inauguração de usina de GD com potência de 6,39 MWp no DF

A operadora de telecomunicações Vivo inaugurou uma usina geração de energia na fonte solar fotovoltaica com potência instalada de 6,39 MWp. O empreendimento vai operar no modelo de geração distribuída (GD) e produzirá 11.766 MWh por ano de energia que atenderá as unidades da companhia ligadas à rede de baixa tensão no Distrito Federal (DF). Com essa inauguração a empresa chega a 23 usinas em funcionamento no País, e mantém a meta de chegar a 85 pontos de geração própria de energia para atender suas instalações. (Broadcast Energia – 18.02.2022)

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6 ePowerBay: Energia eólica alcança 21,4 GW e solar 4,82 GW

A potência instalada de usinas eólicas somava 21,43 GW em dezembro do ano passado, sendo a maior concentração no Rio Grande do Norte, com potência instalada de 6,50 GW, enquanto as plantas solares totalizavam 4,82 GW no período, sendo a maior concentração na Bahia, com capacidade instalada de 1,34 GW, segundo a consultoria ePowerBay. No caso da energia eólica, o ranking de instalação de usinas é liderado pela Bahia e pelo Rio Grande do Norte, com 221 e 213 projetos, respectivamente, seguido pelo Ceará, com 97 parques, Piauí, com 83 usinas, e Rio Grande do Sul, com 80, fechando o top cinco. Já a geração de energia advinda do sol, o top cinco do ranking é liderado pela Bahia, com 41 projetos, seguido pelo Piauí, com 32, Minas Gerais, com 24 centrais solares, São Paulo, com 21 usinas, e Ceará, com 17. (Broadcast Energia – 18.02.2022)

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7 Eólicas recebem autorizazção de 58,8 MW no NE

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 18 de fevereiro, unidades geradoras da EOL Vila Alagoas II que somam 21 MW de capacidade instalada. E também, 37,8 MW de capacidade instalada da EOL Vila Espírito Santo II, ambas localizadas no estado do Rio Grande do Norte. Juntas, as UGs somam 58,8 MW de potência. Para operação em teste, a Aneel liberou 16,5 MW da EOL Ventos da Bahia XXVII e 0,64 MW da UTE BBF Izidolândia, instaladas na Bahia e Rondônia, respectivamente. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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8 TIM: Inauguração da primeira antena eólica do país no RN

A TIM, operadora de telefonia, ativou a primeira antena (biosite) movida a energia eólica, em Pipa, no Rio Grande do Norte. Alinhada aos pilares ESG, a operadora investiu na implantação do site movido a energia renovável para ampliar e reforçar a cobertura da rede 4G na localidade, situada a 77km da capital Natal e servirá em breve para testes também da tecnologia 5G. De acordo com a companhia, o biosite está recebendo grafites do artista local, Rafa Santos, com cores vibrantes, que são marca registrada do trabalho dele no balneário. A proposta da solução, que é similar a um poste de iluminação pública com equipamentos de telecomunicações no seu interior, é ser incorporada à paisagem e ao mobiliário urbano, melhorando a experiência dos clientes. A instalação da torre foi executada em parceria com AlfaSite. Do ponto de vista técnico, a antena da TIM é diferente das torres eólicas tradicionais, porque as pás são posicionadas na vertical, no topo do poste metálico. Isso garante que o movimento seja mais silencioso e eficiente, além causar menor impacto visual. (CanalEnergia – 18.02.2022)

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9 EUA: Repsol vai instalar 660 MW fotovoltaicos no país

A empresa Repsol realizará um projeto fotovoltaico de 600 MW nos Estados Unidos, mais precisamente no estado do Texas. Trata-se do maior projeto em tecnologia fotovoltaica desenvolvida até hoje pelo grupo, segundo a Europa Press. A Repsol já possui um parque solar fotovoltaico de 62,5 MW, o "Jicarilla 2", no Estado do Novo México. A previsão é de que o novo projeto esteja operacional em 2023. Além disso, a Repsol adquiriu 40% da Hecate Energy, empresa que possui uma carteira de projetos que totaliza mais de 40 GW. Destes, 16,8 GW correspondem a projetos fotovoltaicos e de armazenamento associados a estes ativos, que se encontram em fase avançada de desenvolvimento, e 4,3 GW pertencem a uma plataforma de baterias para armazenamento de energia. (Energías Renovables – 18.02.2022)

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10 UE: Acelerar a expansão da energia eólica offshore é necessário

O Parlamento Europeu pediu esta semana para acelerar a implantação da energia eólica offshore para cumprir os objetivos climáticos estabelecidos para os anos de 2030 e 2050 pelos Estados-Membros da União Europeia (UE), informa a Efe. Num relatório aprovado esta quarta-feira com 518 votos a favor, 88 contra e 85 abstenções, o Parlamento Europeu alertou que os compromissos comunitários de redução dos gases com efeito de estufa correm o risco de não serem cumpridos se não for dado um impulso rápido à implementação da referida tecnologia. “A estratégia de energia renovável marinha é fundamental para a transição verde, onde o tempo é essencial. Precisamos de muita eletricidade verde para cumprir nossas metas climáticas. Esta estratégia é absolutamente essencial neste sentido”, sublinhou o eurodeputado do grupo liberal Renew Europe Morten Petersen, relator do relatório. (REVE – 20.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 EUA vão aumentar produção de gás em 20% para se tornarem maior exportador mundial

Os Estados Unidos verão sua capacidade de produção de gás natural liquefeito (GNL) crescer 20% até o final do ano, tornando-se o maior exportador mundial do combustível, ajudado pelos esforços da Europa para se livrar dos suprimentos russos. Os investimentos em novas instalações de GNL dos Estados Unidos aumentaram pela primeira vez em três anos, elevando a capacidade total para 100 milhões de toneladas em 2022. Uma nova planta de GNL na Costa do Golfo, no estado da Louisiana, adicionará uma capacidade máxima de 11 milhões de toneladas. A nova planta de GNL Calcasieu Pass iniciou a produção, disse seu operador este mês. Um navio-tanque de GNL da empresa japonesa de aquisição de combustível Jera já chegou ao porto para se preparar para a transferência de GNL. (Valor Econômico – 21.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 FILHO, Pedro Paulo Porto; ARAUJO, Juliano Barbosa; SILVA, Lucas Rodrigues O. “Novo marco legal vai alavancar microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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