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IFE: nº 5.380 - 19 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre o uso do etanol como fonte para o hidrogênio verde
2 Governo reduz imposto de importação para equipamentos de geração elétrica
3 Aneel consolida normas relativas à regulação econômica-financeira das operações
4 Comissão da crise hídrica no Senado aprova plano de trabalho
5 Relator do PL da portabilidade exclui artigo sobre incentivos para resíduos sólidos
6 Aneel conduz debates em Assembleia Geral da RELOP
7 Inscrições abertas para o CITEENEL 2021
8 Assembleia Legislativa da Bahia determina instalação de CPI para investigar concessionária de energia elétrica do estado

Transição Energética
1 EUA: Democratas enfatizam a necessidade de reforçar as cadeias de fornecimento de energia limpa
2 Acordo fornece milhões para implantar energia limpa na cidade de Nova York

3 Direct Energy lança novo ataque contra a tarifa de energia 100% renovável da Dominion na Virgínia
4 Canadá na COP26: país tem interesse em regular mercado de carbono
5 Maneiras de expandir a taxonomia da UE e acelerar a transição verde
6 Braskem e Cosan se juntam para alavancar neutralidade de carbono
7 Bunge prevê diminuir emissões em 25% até 2030
8 Clientes corporativos do BERD fornecem percepções sobre como melhorar a governança climática
9 Por que precisamos de uma classificação por estrelas de saúde planetária para aplicativos1?
10 PG&E Emite 'Títulos Verdes' para Ajudar a Fortalecer a Rede Elétrica

Empresas
1 Enel amplia em 197% as identificações de fraudes e furtos em São Paulo
2 Santo Antônio Energia estuda alternativas para ir além da geração hidrelétrica
3 Ação da Equatorial flagra fazenda desviando energia em Alagoas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS e Abrace se reúnem e avaliam estimular projetos de RDV de forma contínua
2 Reservatórios nordestinos mantém níveis em 36%
3 Incêndio em subestação interrompe fornecimento por 5 horas

Mobilidade Elétrica
1 Espanha: Aedive propõe a criação de uma categoria na carteira de habilitação ligada à mobilidade elétrica
2 Ford anuncia planos para produzir 600.000 VEs por ano até 2023
3 Carro elétrico autônomo da Apple deve ser lançado em 2025 sem volante e pedais
4 Primeira bateria reciclada do mundo para VEs já é uma realidade

Inovação
1 Aço verde: parceiros para construir uma planta pioneira de teste de redução direta com hidrogênio em Lingen
2 Antípodas, o projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino

Energias Renováveis
1 Brasil chegou à marca de 12 GW de potencial operacional na fonte solar
2 Governo corta tarifa de importação de painéis solares e zera alíquota para barcos a vela
3 Elétron Energy quer chegar a 500 MW de solar até o final de 2024
4 Electra e Vinci Partners investirão R$ 2,5 bi em energia renovável

5 European Energy e governo do RN assinam memorando de entendimento para renováveis
6 Fundo dinamarquês firma acordo com RN para eólica offshore e hidrogênio verde
7 Siemens Energy fornecerá equipamentos para complexo eólico Rio do Vento
8 Minerva acerta compra de I-RECs com CGN Brasil Energia

9 Reino Unido lança projeto de compósitos de lâmina offshore

10 OX2 construirá e venderá o maior parque eólico da Finlândia por cerca de 650 mi de euros

Gás e Termelétricas
1 EPE publica os Fatos Relevantes da Indústria do Óleo & Gás de outubro de 2021

Biblioteca Virtual
1 CAMARGO, Antonio Alvaro de Souza “Faz sentido pensar em etanol como fonte sustentável de hidrogênio verde – H2V ?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre o uso do etanol como fonte para o hidrogênio verde

O artigo avalia a viabilidade do uso do etanol como fonte sustentável para a produção de hidrogênio verde (H2V), comparando a eficiência de duas rotas de produção, a eletrólise da água utilizando energia solar e a reforma catalítica do vapor de etanol. Para obtenção do H2 a partir do etanol a rota mais adequada seria a reforma catalítica que tem uma taxa de conversão que varia de 60% a 67%. Tendo em vista que o etanol contém apenas 13,04% de massa de hidrogênio e a taxa de conversão, a produção de H2 considerando a safra de 2019/2020 seria de 440 kg de H2/ha-ano. Comparado ao rendimento do processo de eletrólise, representa um valor significativamente menor. O autor aponta que o uso do etanol como fonte de H2V só seria atraente dependendo do rastro ambiental. E do ponto de vista do uso da terra a produção por eletrólise gera um impacto ambiental 52x menor comparado ao uso do etanol. Ele também destaca que a energia solar é a solução capaz de se equiparar com a fonte solar. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.11.2021)

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2 Governo reduz imposto de importação para equipamentos de geração elétrica

O governo federal decidiu reduzir as alíquotas do imposto de importação que incidem sobre produtos ligados à produção de energia, para fomentar fontes mais limpas e reduzir o custo de produção e comercialização de eletricidade no longo prazo, informou nesta quinta-feira (18/11) o Ministério da Economia. A medida, aprovada pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia na quarta-feira, será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. Após entrar em vigor, a medida permitirá uma redução da alíquota do imposto de importação aplicável para painéis solares de 12% para 6%; para determinados tipos de bateria de lítio, de 18% para 9%; para conversores de corrente contínua baixa de 14% para 7%; e para reatores nucleares, de 14% para zero. (Folha de São Paulo – 18.11.2021)

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3 Aneel consolida normas relativas à regulação econômica-financeira das operações

A Aneel aprovou a nova resolução normativa que consolida as normas relativas à regulação econômica-financeira das operações. A medida atende ao Decreto 10.139/2019, que determina a consolidação ou revogação de normas tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. A nova resolução é composta por oito dispositivos que foram criados no período de 2005 a 2020. Em geral, esses atos estabelecem os procedimentos para solicitação de anuência, pelos agentes do setor de energia; define os procedimentos para análise de atos de concentração e infrações, e disciplina a desvinculação de bens vinculados aos serviços de geração, transmissão e distribuição. (Brasil Energia – 18.11.2021)

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4 Comissão da crise hídrica no Senado aprova plano de trabalho

A Comissão da Crise Hidroenergética iniciou nesta quinta-feira, 18 de novembro, a discussão do Plano de Trabalho do colegiado responsável por investigar as causas e efeitos da crise de energia que assola o País. O plano de trabalho, apresentado pelo relator da comissão, senador José Aníbal (PSDB-SP), prevê a realização de seis audiências públicas e três visitas técnicas: Agência Nacional de Energia Elétrica, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e Operador Nacional do Sistema Elétrico. Além disso, também estão programadas mais de 13 reuniões técnicas com órgãos e entidades do setor elétrico, incluindo a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética; Ministério de Minas e Energia; Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico; Operador Nacional do Sistema Elétrico; Agência Nacional de Energia Elétrica; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica; Empresa de Pesquisa Energética; Centro de Pesquisas de Energia Elétrica; Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico; Entidades representativas dos diversos elos da cadeia do setor elétrico; Tribunal de Contas da União; Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor; além de Universidades, Centros de Pesquisa e Consultorias com expertise na área de energia elétrica. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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5 Relator do PL da portabilidade exclui artigo sobre incentivos para resíduos sólidos

O deputado Edio Lopes (PL/RR), relator do projeto que prevê a abertura total do mercado livre de energia (PL 1917/15), apresentou na última quarta-feira, 17 de novembro, novo parecer no qual retira o artigo que abria a possibilidade de linhas de financiamento e incentivos fiscais para empresas dedicadas à produção de energia elétrica a partir de resíduos sólidos. Segundo Lopes, a exclusão do dispositivo foi negociada com os integrantes da comissão especial. Os outros pontos do parecer divulgado anteriormente foram mantidos, entre eles, a abertura do mercado livre para todos os consumidores brasileiros, 72 meses após a transformação da proposta em lei. Em suma, a expectativa dos defensores da proposta é que a nova forma de comercialização aumente o nível de competição na oferta de energia elétrica e dê mais empoderamento ao consumidor, que poderá escolher o tipo de fonte. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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6 Aneel conduz debates em Assembleia Geral da RELOP

O presidente da Associação Internacional de Reguladores de Energia dos Países de Língua Portuguesa Oficial (RELOP) e diretor da Aneel, Efrain Cruz, participou, nesta quinta-feira (18/11), da XIV Assembleia Geral da RELOP. O evento virtual contou com representantes das agências reguladoras de energia dos seis países que compõem a RELOP – Brasil (Aneel e ANP), Portugal (ERSE e ENSE), Angola (ANPG, IRDP e IRSEA), Cabo Verde (ARME), Moçambique (ARENE e INP) e São Tome e Príncipe (AGER e ANP). O Diretor da Aneel, Efrain Cruz destacou a importância do diálogo entre as Agências Reguladoras. “É uma oportunidade extraordinária para compartilharmos experiências e testemunhar o cenário evolutivo da RELOP. Todos juntos podemos fomentar transformações inovadoras no campo da regulação energética por meio da aproximação das realidades da Europa, África e América Latina”, pontuou Efrain. Durante a reunião, foi apresentado um resumo das principais atividades desenvolvidas em 2021. As Agências debateram a organização da Conferência e Assembleia Geral, que ocorrerá em março de 2022, e iniciaram os preparativos do novo Plano Estratégico RELOP 2022-2025. Além disso, o Plano de Atividades e Orçamento para 2022 foi aprovado durante a Assembleia. (Aneel – 18.11.2021)

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7 Inscrições abertas para o CITEENEL 2021

O principal evento sobre inovação no setor elétrico está chegando. Estão abertas as inscrições gratuitas para a próxima edição do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética no Setor Elétrico – CITEENEL, que será promovido pela Aneel com organização da CPFL Energia em 2 e 3 de dezembro. O CITEENEL reunirá autoridades, pesquisadores e empreendedores reconhecidos no setor para discutir o tema “Inovação e Eficiência Energética no Contexto do Setor Elétrico do Futuro: Digitalização, Descentralização e Descarbonização”. Os debates vão abordar as tendências de modernização do setor elétrico, evoluções regulatórias e transformações do mercado de energia e o empoderamento do consumidor. O evento, realizado online, apresentará ainda os resultados alcançados nos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de Eficiência Energética (EE) das empresas do setor elétrico brasileiro, contribuindo para o aprimoramento dos mecanismos de regulação e gerenciamento do investimento compulsório em EE e P&D definidos em lei. (Aneel – 18.11.2021)

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8 Assembleia Legislativa da Bahia determina instalação de CPI para investigar concessionária de energia elétrica do estado

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) vai investigar a concessionária de energia elétrica do estado, a Companhia de Eletricidade da Bahia (Neonergia Coelba), em uma Comissão Parlamentar de Inquérito. A abertura da CPI da Coelba foi determinada nesta quinta-feira (18) pelo presidente da Alba, o deputado Adolfo Menezes (PSD). O deputado Tum (PSC) foi o autor do requerimento com o pedido de criação da CPI. Segundo ele, a CPI deve investigar a Coelba em relação ao preço das tarifas, considerados elevados pelo parlamentar, que também pretende investigar o que considera “má qualidade na prestação e utilização do serviço fornecido à população baiana”. Com isso, a determinação ocorre após uma manifestação favorável para a criação da comissão pelo procurador-geral da Casa, Graciliano Bomfim. O parecer do procurador aponta que foram atendidos “os requisitos formais e materiais necessários” para criar a CPI. A próxima etapa é a indicação, pelas bancadas, dos nomes dos deputados que integrarão a comissão. De acordo com as regras da casa, oito membros titulares e quatro membros suplentes vão compor o colegiado, que tem o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para trabalho e apuração. (G1 – 18.11.2021)


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Transição Energética

1 EUA: Democratas enfatizam a necessidade de reforçar as cadeias de fornecimento de energia limpa

Uma transição energética global ocorrerá com ou sem o apoio dos líderes dos EUA, especialistas testemunharam perante o Congresso em uma audiência na terça-feira (16/11) sobre cadeias de fornecimento de energia limpa. A adaptação ou não da adaptação dos EUA, disseram eles, determinará até que ponto os EUA dependerão de outras nações para suas necessidades de energia nos próximos anos. Os democratas focaram as questões em torno da reciclagem e a necessidade de minimizar os impactos ambientais e sociais da mineração de minerais e metais necessários para implantar tecnologias de energia limpa. Por sua vez, os republicanos argumentaram que as políticas democráticas causaram o que eles descreveram como a atual crise de energia e continuariam a impulsionar a inflação e impedir o progresso no futuro. (Utility Dive – 18.11.2021)

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2 Acordo fornece milhões para implantar energia limpa na cidade de Nova York

Com o objetivo de implantar recursos de energia limpa em áreas urbanas densamente povoadas, uma parceria vai desbloquear US $ 55 milhões para o desenvolvimento de projetos comunitários de energia solar na cidade de Nova York. A Scale Microgrid Solutions fornecerá o capital para a Urban Energy, que terá como alvo pequenos edifícios residenciais comerciais e de condomínio / cooperativa com tecnologias de energia solar específicas para cidades. A Urban Energy desenvolverá e adquirirá projetos em todos os cinco distritos da cidade de Nova York, ao mesmo tempo em que atenderá comunidades carentes. “A escala nos forneceu capital de desenvolvimento flexível que nos ajudará a aumentar nosso pipeline. Com seu compromisso de adquirir projetos, agora podemos oferecer com segurança soluções financiadas para proprietários de edifícios na cidade de Nova York”, disse Russell Wilcox, cofundador e CEO da Urban Energy. (Renewable Energy World – 18.11.2021)

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3 Direct Energy lança novo ataque contra a tarifa de energia 100% renovável da Dominion na Virgínia

A Direct Energy lançou uma oferta para expandir sua posição no crescente setor de energia renovável da Virgínia depois que ela, junto com outros fornecedores competitivos, foi impedida de crescer ainda mais há mais de um ano entre empresas menores e clientes residenciais. A empresa, agora uma subsidiária da NRG Energy, está buscando uma audiência perante a State Corporation Commission (SCC), uma vez que representa um desafio ao controle da Dominion Energy sobre o mercado de energia renovável.Com isso, a Dominion obteve permissão dos reguladores estaduais no ano passado para instituir uma tarifa de energia 100% renovável, o que efetivamente exige que os clientes residenciais e a maioria das empresas que buscam um pacote de energia renovável passem pela concessionária dominante da Virgínia. Mas a mesma agora está buscando a aprovação dos reguladores estaduais para modificar esse acordo. E isso, por sua vez, abriu as portas para um desafio da Direct Energy, que atua como um intermediário entre os produtores de energia eólica, solar e outras renováveis, e as empresas e outros clientes que buscam descarbonizar. (Utility Dive – 18.11.2021)

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4 Canadá na COP26: país tem interesse em regular mercado de carbono

Para evitar os graves impactos das mudanças climáticas, o mundo precisa adotar medidas urgentes, seja para controlar o aumento da temperatura global, seja para mitigar os danos já existentes. Por isso, na COP26, várias ferramentas serão discutidas, uma delas é o Artigo 6 do Acordo de Paris, que trata da precificação global do carbono. O Canadá tem interesse especial no tema, pois a cidade de Quebec já compra créditos de carbono da Califórnia (EUA). Isso significa que, para que os créditos sejam incluídos no inventário do país, o mercado precisa ser regulamentado. “Para que o Canadá contabilize as reduções de emissões, que Quebec está basicamente comprando da Califórnia, precisamos que o Artigo 6 esteja funcionando”, ressaltou Isabelle Turcotte, diretora de política federal do Instituto Pembina, segundo publicação do Canada’s National Observer. De acordo com ela, o Artigo 6 se concentra em como os países irão colaborar por meio de Resultados de Mitigação Transferidos Internacionalmente (ITMOs). “O Canadá tem muito interesse nessa negociação”, afirmou Isabelle. (Engie – 18.11.2021)

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5 Maneiras de expandir a taxonomia da UE e acelerar a transição verde

A taxonomia da UE é um sistema de classificação adotado recentemente, que estabelece uma lista de atividades econômicas ambientalmente sustentáveis. Com isso, a iniciativa também promete ajudar os investidores a evitar uma possível lavagem verde e esclarecer as credenciais ambientais das estratégias de investimento de suas empresas. A estrutura regulatória é projetada para ajudar os investidores a tomar decisões informadas, mas suas limitações devem ser abordadas. A estrutura regulatória já foi adotada, mas três questões centrais que precisam ser abordadas permanecem, são elas: setores-chave que estão faltando na taxonomia; atualização da lista de tecnologias verdes como uma tarefa contínua; e a necessidade de construir uma taxonomia compatível globalmente. (World Economic Forum – 18.11.2021)

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6 Braskem e Cosan se juntam para alavancar neutralidade de carbono

As empresas da Cosan+0,72%, grupo que investe em negócios dedicados à logística integrada e à diversificação da matriz energética brasileira, e a Braskem, empresa do setor petroquímico, fecharam uma parceria com o objetivo de alavancar a economia circular e neutralidade de carbono. Em nota, as Braskem+0,82% e Cosan (junto a suas empresas Raízen, Compass, Comgás, Moove e Rumo) dizem que vão conduzir iniciativas para reduzir as emissões de carbono, diminuir o consumo de energia e o uso de recursos naturais, além de promover a disseminação de boas práticas ambientais e sociais. Segundo as empresas, uma frente da parceria que terá início imediato é a de ressignificar o destino de parte dos resíduos gerados em corridas de ruas patrocinadas pela Cosan. As duas empresas estão conduzindo um projeto para recolher, nos eventos esportivos, copos plásticos que serão reciclados e transformados em lixeiras que serão doadas para escolas públicas, gerando impacto social positivo. A primeira ação já aconteceu e foram coletados 850 kg de copos de polipropileno, quantidade que será transformada em mais de 500 lixeiras. (O Estado de São Paulo – 18.11.2021)

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7 Bunge prevê diminuir emissões em 25% até 2030

A gigante americana de agronegócios Bunge anunciou ontem novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até o fim da década, validadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi). As ações deverão se basear no compromisso que a companhia já assumiu de deixar de comprar commodities associadas a desmatamento até 2025. A empresa definiu como objetivos a redução absoluta das emissões de gases nos escopos 1 e 2 (relacionados à produção própria e à energia que consome) de 25% e cortar em 12% as emissões do escopo 3 (relacionadas à cadeia de suprimentos) até 2030. Em ambos os casos, a companhia adotará as emissões do ano de 2020 como parâmetro. Segundo a empresa, deixar de comprar produtos oriundos de áreas desmatadas deverá contribuir de forma “substancial” com suas metas de redução de emissões. A companhia disse que também “fará melhorias significativas em suas operações globais, promoverá a descarbonização, por meio de práticas agrícolas regenerativas, e aprimorará o transporte e a logística”. (Valor Econômico – 19.11.2021)


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8 Clientes corporativos do BERD fornecem percepções sobre como melhorar a governança climática

Os clientes corporativos do EBRD compartilharam as etapas práticas que as empresas de mercados emergentes podem tomar para gerenciar os riscos climáticos e identificar novas oportunidades de negócios em um evento recente organizado pelo BERD com o Financial Times . Com isso, tem-se as quatro percepções principais da conversa: (I) as empresas devem investir na melhoria da governança e divulgação relacionadas ao clima agora, embora os padrões globais ainda não tenham surgido totalmente; (II) a análise de cenário ajuda as empresas a estabelecer o caso de negócios para a ação climática; (III) o engajamento da liderança corporativa é essencial para a melhoria da governança climática; e (IV) definir o que é baixo carbono em diferentes países e setores pode reduzir os riscos corporativos e desbloquear investimentos. (EE Online – 18.11.2021)

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9 Por que precisamos de uma classificação por estrelas de saúde planetária para aplicativos1?

Com mais de 7,5 bilhões previstos para conexão por meio de serviços online até 2030, a contribuição da tecnologia digital para as emissões globais de GEE provavelmente aumentará na próxima década. Com isso, a redução da pegada de carbono digital não deve ser responsabilidade exclusiva dos consumidores. As empresas de tecnologia precisam ser mais pró-ativas para tornar visível o impacto ambiental dos serviços online. O progresso tecnológico, impulsionado pela Quarta Revolução Industrial e acelerado pela pandemia COVID-19, mudou dramaticamente a forma como vivemos e trabalhamos. A tecnologia digital, usada da maneira certa, promete reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa , desde a criação de um transporte mais eficiente até a possibilidade de participar de reuniões online. Mas existe um custo oculto no uso da tecnologia digital. Cada interação digital, seja algoritmos de processamento ou conteúdo de streaming de vídeo, é alimentada por infraestrutura física e essa infraestrutura física requer energia para seu funcionamento. (World Economic Forum – 18.11.2021)

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10 PG&E Emite 'Títulos Verdes' para Ajudar a Fortalecer a Rede Elétrica

A PG&E Recovery Funding, LLC, uma subsidiária da Pacific Gas and Electric Co., finalizou recentemente uma emissão de títulos verdes de US $ 860 milhões para financiar o trabalho elétrico que trará benefícios ambientais significativos, ao mesmo tempo que mantém os clientes e as cidades em segurança. A empresa emitiu os títulos para financiar uma variedade de investimentos que a concessionária fez em seu sistema de energia e foram recentemente designados como títulos verdes após uma análise da S&P Global Ratings. Os títulos verdes são uma designação para financiamentos de projetos de capital com benefícios ambientais. “Esses primeiros títulos verdes são outra maneira pela qual trabalhamos para cumprir o triplo resultado final de servir às pessoas, ao planeta e à prosperidade da Califórnia”, disse Chris Foster, vice-presidente executivo e diretor financeiro da PG&E Corp. “Esses títulos reduzirão os custos para nossos clientes, ao mesmo tempo que financiarão projetos que ajudarão a proteger as florestas da Califórnia contra os impactos de climas extremos e mudanças climáticas, facilitarão a distribuição de energia limpa e protegerão nossos clientes e o planeta de futuros riscos causados pelo clima”, explicou o mesmo. (T&D World – 18.11.2021)

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Empresas

1 Enel amplia em 197% as identificações de fraudes e furtos em São Paulo

A Enel Distribuição São Paulo identificou 34.456 irregularidades de janeiro a setembro deste ano, após realizar 255,7 mil inspeções em sua área de concessão, informa a companhia. O número representa um aumento de 197% em relação às 11.615 fraudes encontradas no mesmo período do ano passado, com a recuperação de 127,1 GWh, alta de 186% frente aos 44,4 GWh do ano passado. O volume reavido pela distribuidora até setembro de 2021 seria suficiente para abastecer cerca de 70,6 mil residências por um ano com consumo médio mensal de 150/kWh. Entre os principais fatores que explicam o aumento das fraudes estão mudanças em procedimentos operacionais internos, a ampliação das inspeções e a piora na condição socioeconômica, agravada pelos impactos negativos da pandemia. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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2 Santo Antônio Energia estuda alternativas para ir além da geração hidrelétrica

Responsável pela quarta maior hidrelétrica do país, a Santo Antônio Energia deverá seguir o mesmo caminho de outras geradoras e diversificar sua matriz para reduzir os riscos do negócio atrelados à hidrologia. Segundo o presidente da concessionária, Daniel Faria Costa, o planejamento estratégico 2022-2026 deverá trazer iniciativas “ousadas”, reposicionando a companhia para o novo paradigma do setor de geração renovável. De acordo com o executivo, a companhia está desenvolvendo projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) sobre novas iniciativas de gerenciamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), a principal dor de cabeça das hidrelétricas. Uma das opções em estudo é a implantação de usinas solares flutuantes. (Valor Econômico – 19.11.2021)

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3 Ação da Equatorial flagra fazenda desviando energia em Alagoas

Uma ação integrada entre Polícia Militar e a Equatorial Alagoas flagrou furto de energia em uma fazenda no município de Paripueira (AL) em 17 de novembro. As equipes confirmaram a instalação de três transformadores clandestinos que alteravam a rede de distribuição em média tensão que atende a propriedade. A operação identificou que a energia desviada era utilizada pela fazenda para irrigar áreas de capim para pasto, cana-de-açúcar, além da criação de gado e de mais de 100 cavalos de raça, já que no local também funciona um haras.“Esse volume não faturado poderia atender ao consumo de cerca de 240 residências por mês”, destacou Valinho. A fazenda teve o fornecimento de energia interrompido e os transformadores retirados e entregues na Delegacia de Polícia de Paripueira, onde foram realizados os procedimentos penais cabíveis. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS e Abrace se reúnem e avaliam estimular projetos de RDV de forma contínua

Representantes ONS e da Abrace se reuniram na última quarta-feira, 17 de novembro, para discutir o do Programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD) e os custos de operação do sistema. Durante a reunião, as instituições botaram panos quentes nas divergências sobre a suspensão do programa e acordaram que irão buscar caminhos técnicos adicionais para estimular a resposta da demanda, levando propostas para a governança do setor elétrico, além de trabalharem juntas para aperfeiçoarem o atual modelo de oferta e demanda. Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, o objetivo agora é estimular projetos de resposta da demanda de uma forma contínua. Isso porque até então o órgão via o programa de forma emergencial e com objetivo exclusivo reduzir a demanda de ponta de forma rápida, além de atender uma necessidade específica. Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Abrace, lembrou que a indústria se empenhou e fez adaptações importantes para atender ao programa de RVD e agora quer participar de uma forma continuada e estruturada. “A ideia é adotarmos estratégias convergentes de atuação”. Outro tema que Pedrosa vem demonstrando preocupação são os mecanismos de formação de preço, já que a queda nos preços de energia no mercado de curto prazo em um momento em que o país passa por uma profunda crise hídrica desestimula o consumo racional. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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2 Reservatórios nordestinos mantém níveis em 36%

Os reservatórios do Nordeste não variaram em 17 de novembro, em relação ao dia anterior, com o subsistema operando a 36% da capacidade junto ao SIN, aponta o boletim diário do ONS. A energia armazenada é de 18.591 MW mês e ENA de 3.932 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,39%. No Norte os níveis caírem 0,8 p.p e os reservatórios admitem 38,8%. A energia armazenada marca 5.796 MW mês e ENA de 6.489 MW med, equivalente a 108% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 42,24%. No SE/CO o volume útil desceu 0,1 p.p para 18,8%. A energia armazenada é de 38.628 MW mês e a ENA marca 25.642 MW med, correspondendo a 85% da MLT. Furnas admite 21,55% e a usina de Nova Ponte marca 12,14%. Na região Sul, a vazão diminuiu 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 54,2%. A energia armazenada mostra 10.785 MW mês e a ENA é de 3.976 MW med, o mesmo que 62% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 53,58% e 65,64%, respectivamente. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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3 Incêndio em subestação interrompe fornecimento por 5 horas

Um incêndio de cerca de uma hora atingiu a subestação Lajeado 3, no projeto Vineyards, localizado na cidade de Estrela (RS) na manhã de 17 de novembro. Esse empreendimento tem a Sterlite Power como concessionária. A empresa confirmou a ocorrência, afirmou que não houve feridos e que as causas estão sendo investigadas pela companhia. Segundo informações da transmissora, o fornecimento para a distribuidora local, a Certel ficou suspenso por cerca de cinco horas. Por sua vez, a distribuidora afirma que cerca de 70 mil consumidores nos municípios dos os Vales do Taquari, Caí e Rio Pardo, foram afetados pelas mais de cinco horas de interrupção do fornecimento, confirmando as informações da Sterlite. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Espanha: Aedive propõe a criação de uma categoria na carteira de habilitação ligada à mobilidade elétrica

A empresa de consultoria PONS Seguridad Vial e a Associação Empresarial para o Desenvolvimento e Promoção da Mobilidade Elétrica (Aedive), propuseram a implementação de uma nova categoria de carteira de habilitação na Espanha, chamada B1, com o objetivo de facilitar o acesso escalonado à eletricidade de mobilidade para jovens pessoas a partir dos 16 anos. A proposta visa incorporar os padrões europeus de acesso à mobilidade na regulamentação espanhola, onde a licença B1 já foi adotada e testada com sucesso por alguns dos países vizinhos, como Portugal, Itália, França e Reino Unido. De acordo com estimativas da Aedive e PONS Seguridad Vial com base em dados do INE, esta nova licença daria a possibilidade de um primeiro acesso à mobilidade elétrica a cerca de um milhão de pessoas por ano. Uma das principais vantagens da implementação do B1 no curto prazo seria o aumento da segurança nas viagens, uma vez que esta autorização permitiria, segundo a consultoria de segurança rodoviária, “um acesso racional e escalonado à condução de automóveis, e uma forma mais segura alternativa de mobilidade aos meios de transporte tradicionais”. As duas entidades recordam, por fim, que para o período 2020-2024, o Regulamento (UE) 2019/631 confirma os objetivos de emissão de CO2 da frota de veículos da União para automóveis de 95 g de CO2 / km. “A maioria dos quadriciclos pesados (L7) são elétricos, pelo que cumprem as normas europeias de emissão e a implementação da licença B1 seria a melhor alternativa para cumprir os objetivos do Acordo de Paris com o objetivo de mitigar as alterações climáticas”, concluem. (Energías Renovables - 18.11.2021)

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2 Ford anuncia planos para produzir 600.000 VEs por ano até 2023

A Ford anunciou que dobrou sua capacidade planejada de produção de veículos elétricos até 2023 para 600.000 VEs por ano. De acordo com as informações que a Ford divulgou, ainda parece que a produção de alto volume de veículos elétricos ainda demoraria alguns anos. Agora, em uma série de tweets, o CEO da Ford, Jim Farley, anunciou outra aceleração dos planos da empresa. A parte mais importante é Farley liberar um número real para o volume planejado de produção de veículos da Ford: “Esperamos agora produzir 600.000 veículos elétricos por ano em todo o mundo até o final de 2023. 2x o nosso plano original. E isso antes de Blue Oval City”. Blue Oval City é a nova instalação que a Ford anunciou recentemente como uma nova fábrica gigante de picapes elétricas com três novas gigafábricas de baterias. Espera-se que a nova instalação comece a produção em 2025. Os 600.000 veículos elétricos tornariam a Ford o segundo maior produtor de VE em volume depois da Tesla, e Farley disse que a ambição da empresa é se tornar a maior. A empresa disse anteriormente que pretende que 40% de suas vendas sejam totalmente elétricas até 2030. (Electrek – 18.11.2021)

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3 Carro elétrico autônomo da Apple deve ser lançado em 2025 sem volante e pedais

A Apple pretende lançar seu carro elétrico em 2025 e está trabalhando o projeto tendo como foco recursos completos de direção autônoma, publicou a Bloomberg na quinta-feira, 18, citando fontes próximas do assunto. O carro da Apple não terá volante e pedais e o interior será projetado para direção sem necessidade de uso das mãos, segundo pessoas próximas ao projeto, batizado internamente como "Projeto Titan" — os planos de lançamento desse veículo foram primeiro revelados em 2014, quando a empresa iniciou o desenho de um veículo que se locomovesse sozinho pelas ruas. A Bloomberg escreveu que, apesar de progressos recentes, algumas pessoas que trabalham no projeto estão céticas sobre o prazo. Entre os últimos avanços, estão o sistema de direção autônoma do veículo, microprocessadores e sensores, sem detalhar. "É uma questão de quando, não se", disse o analista Dan Ives, da Wedbush, acrescentando que as chances da Apple lançar seu próprio veículo até 2025 são de 60% a 65%. Não está claro ainda se a dona do iPhone deve lançar um carro desenhado por ela própria, como tradicionalmente faz em sua linha de produtos, ou se irá se juntar a montadoras do mercado. Nos últimos anos, surgiram rumores de que a companhia poderia se juntar a nomes como Hyundai, Audi e BMW para lançar o veículo. (O Estado de São Paulo – 18.11.2021)

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4 Primeira bateria reciclada do mundo para VEs já é uma realidade

A bateria é um dos componentes fundamentais para a difusão da mobilidade elétrica, no entanto, o seu ciclo de vida não é perfeito, visto que, exige uma extensa exploração mineira (por causa das baterias de íons de lítio). Desta forma, uma empresa sueca desenvolveu a primeira bateria do Mundo totalmente reciclada e o objetivo é reutilizar 125.000 toneladas de baterias anualmente. A Northvolt desenvolveu com sucesso uma célula com manganês, níquel e cobalto 100% reciclados, os quais foram recolhidos a partir de resíduos de baterias através de um tratamento hidrometalúrgico de baixa energia. O processo da reciclagem envolve a utilização de uma solução aquosa para isolar os metais e, consequentemente, remover-lhes as impurezas restantes. A responsável ambiental da empresa, Emma Nehrenheim afirma que o processo de reciclagem ajudará a recuperar 95% dos metais previamente usados, garantindo um nível de pureza idêntico ao metal quando foi usado pela primeira vez. Até 2030, a empresa sueca tem o objetivo de produzir células de bateria com 50% de material reciclado a uma escala industrial. O processo de reciclagem aconteceu num único local: laboratórios da Northvolt, em Västerås, na Suécia. No entanto, após a primeira conquista, a Northvolt pretende ampliar a fábrica Northvolt Ett, em Skellefteå, na Suécia, com o intuito de originar mais espaço para a reciclagem de 125.000 toneladas de baterias por ano. (PortalEnergia – 18.11.2021)

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Inovação

1 Aço verde: parceiros para construir uma planta pioneira de teste de redução direta com hidrogênio em Lingen

Nos próximos três anos, as empresas RWE, CO2GRAB, LSF e BENTELER Steel / Tube conduzirão pesquisas relacionadas ao papel do hidrogênio no caminho para a descarbonização da indústria siderúrgica. Hoje, Olaf Lies, Ministro do Meio Ambiente, Energia, Construção e Proteção Climática da Baixa Saxônia, anunciou o compromisso do estado de fornecer € 3 milhões de financiamento para a start-up CO2GRAB. Em 2022, o projeto de demonstração pioneiro de uma usina de redução direta de hidrogênio verde será construído no local da usina de Lingen da RWE. (Energías Renovables - 18.11.2021)

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2 Antípodas, o projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino

O presidente chileno Sebastián Piñera afirmou que seu governo está promovendo o chamado Projeto Antípodas, que visa exportar, por meio de um cabo submarino, a energia fotovoltaica produzida nas usinas fotovoltaicas chilenas para o continente asiático. Piñera apresentou o projeto internacionalmente na Cúpula de Líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) 2021, realizada online na semana passada. Basicamente, como explica um comunicado oficial , “a iniciativa busca construir uma aliança estratégica com os países asiáticos para que o Chile possa exportar entre 200 e 600 GW, por meio de um longo cabo submarino, o que evitaria 4,5% das emissões globais de CO2 por ano” , o que significa “mais de 1,6 bilhão de toneladas de CO2 por ano”. (Energías Renovables - 19.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil chegou à marca de 12 GW de potencial operacional na fonte solar

A Absolar anunciou que o país acaba de alcançar a marca de 12 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica. O cálculo leva em conta usinas de grande porte e sistemas de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos. Desde 2012, segundo a associação, os investimentos em geração solar somam mais de R$ 60 bilhões, além de R$ 15,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Atualmente, o Brasil conta com 4,5 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o que corresponde a 2,4% da matriz elétrica do país. Ainda de acordo com a Absolar, esses empreendimentos são a sexta maior fonte de geração do Brasil. No setor de geração própria de energia, o país totaliza 7,5 GW de potência instalada da fonte solar. (Petronotícias – 18.11.2021)

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2 Governo corta tarifa de importação de painéis solares e zera alíquota para barcos a vela

O governo cortou as tarifas de importação de produtos ligados à produção de energia limpa, absorventes higiênicos e fraldas, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira (18). Segundo a pasta, o Imposto de Importação (II) incidente sobre painéis solares foi reduzido de 12% para 6%; para alguns tipos de bateria de lítio, de 18% para 9%; conversores de corrente contínua pagarão 7% e não mais 14%. Para partes de reatores nucleares, a tarifa de 14% foi zerada. O objetivo da medida é fomentar a diversificação da matriz energética brasileira a partir de fontes limpas, além de reduzir os custos de produção e comercialização de energia, informa em nota. Foi ainda reduzido a zero o Imposto de Importação de barcos a vela. O objetivo, diz o Ministério da Economia, é ampliar a frota e estimular o turismo náutico no Brasil. A medida foi proposta pelo Ministério do Turismo. As embarcações poderão ser utilizadas em charters náuticos ou turismo de pesca, convertendo-se em ativos econômicos e instrumentos de trabalho, justificou o Ministério da Economia. (Valor Econômico – 18.11.2021)

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3 Elétron Energy quer chegar a 500 MW de solar até o final de 2024

Com quase uma década de atuação no mercado de energia no Norte e Nordeste, a Elétron Energy vê os negócios aumentarem expressivamente a partir de 2020 por conta da franca expansão do segmento de renováveis no setor de eólica e solar. Isso se deve, entre outras coisas, à entrada em operação de usinas e a comercialização de energia, que já bateu a marca de 1,5 mil MW mensalmente. Hoje os investimentos em geração somam cerca de R$ 900 milhões em projetos renováveis, além do interesse de construir mais projetos em solar e ampliar os canais de comercialização para o próximo ano. A companhia atua em comercialização de energia e gestão, mas o segmento de geração é onde os negócios estão mais concentrados. Atualmente são cerca de 200 MWp em construção e três CGHs que foram compradas inoperantes e atualmente estão conectadas para atender consumidores do mercado livre. A empresa detém ainda outros 20 MWp conectados para a geração distribuída, além de 176 MWp de projetos de autoprodução para o ACL. (CanalEnergia – 18.11.2021)

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4 Electra e Vinci Partners investirão R$ 2,5 bi em energia renovável

O Grupo Electra e a Vinci Partners anunciaram uma parceria para implantação de projetos de energia renovável na Bahia e no Rio Grande do Sul, que demandarão investimentos de 2,5 bilhões de reais nos próximos anos. A parceria prevê a construção de um complexo solar de quase 500 MWp na Bahia e uma usina eólica de 120 MW no Rio Grande do Sul. O projeto solar deve receber investimentos da ordem de 1,7 bilhão de reais, com início de construção na primeira metade de 2022 e entrada em operação comercial na segunda metade de 2023. O projeto eólico receberá pelo menos 700 milhões de reais, e a perspectiva é iniciar as obras em 2024, segundo comunicado. Os projetos vêm sendo desenvolvidos pela Gradiente Energias Renováveis, empresa do Grupo Electra focada no desenvolvimento e investimento em empreendimentos de energia limpa para o mercado livre. (O Estado de São Paulo – 18.11.2021)

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5 European Energy e governo do RN assinam memorando de entendimento para renováveis

O governo do Rio Grande do Norte assinou um memorando de entendimento com a empresa European Energy visando o desenvolvimento de fontes de energias renováveis no estado, em especial hidrogênio verde, amônia verde, energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia. A European Energy, sediada na Dinamarca e fundada em 2004, já instalou e investiu na produção de mais de 2.000 MW em parques eólicos e solares em 16 países. O valor de investimento acumulado dos parques construídos é de € 1,8 milhão. Em 2019, a companhia evitou a emissão de 358 mil toneladas de CO2 em todo o planeta. Segundo o governo, a matriz elétrica do Rio Grande do Norte é composta 94% por fontes renováveis, sendo a energia eólica a principal, com geração de 6,1 GW de potência instalada, tornando o estado líder na geração e exportação para o Sistema Interligado Nacional. (Brasil Energia – 18.11.2021)

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6 Fundo dinamarquês firma acordo com RN para eólica offshore e hidrogênio verde

O governo do Rio Grande do Norte e o fundo de investimentos Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) assinaram, no último dia 12/11, um memorando para execução do projeto Alísios Potiguares, que prevê a geração de 1,8 GW de energia eólica offshore e a produção de hidrogênio verde. A governadora Fátima Bezerra afirmou que após passar a liderar a geração de energia eólica onshore do país, com 6,1 GW de capacidade instalada, o Rio Grande do Norte se prepara para assumir novo protagonismo com a produção de hidrogênio verde, amônia verde e energia eólica offshore. A capacidade de produção de energia eólica no mar é de 140 GW, equivalentes a 10 hidrelétricas de Itaipu, de acordo com o governo estadual. O fato de a costa do Rio Grande do Norte ser rasa foi apontado como uma vantagem competitiva, por reduzir custos de instalação e produção. (Brasil Energia – 18.11.2021)

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7 Siemens Energy fornecerá equipamentos para complexo eólico Rio do Vento

A Siemens Energy anunciou que irá fornecer equipamentos e solução tecnológica para a segunda fase do complexo eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Norte. Esta fase está prevista para entrar em operação em 2023. O contrato firmado entre a empresa e a Casa dos Ventos prevê a entrega de 120 aerogeradores; o fornecimento de uma subestação coletora; transformadores; equipamentos de alta e média tensão, bem como o sistema de proteção, controle e supervisão, que interligam a energia gerada ao SIN. Ao todo, o complexo Rio do Vento terá 240 turbinas eólicas e 1.038 MW de capacidade instalada, volume de energia suficiente para abastecer 1,5 milhão de residências. (Brasil Energia – 18.11.2021)

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8 Minerva acerta compra de I-RECs com CGN Brasil Energia

A Minerva Foods anunciou a compra de mais de 369 mil certificados de energia renovável (I-REC) para 100% de suas operações na América do Sul, tornando-se a primeira empresa do setor a ter emissões líquidas zero no Escopo 2, de emissões indiretas por consumo de energia. A parceria entre a Minerva Foods e a CGN Brasil Energia resultou na compensação de 100% das emissões de CO² referente ao consumo de energia elétrica utilizada pela Minerva Foods em suas operações no Brasil. A empresa é líder em exportação de carne bovina na América do Sul e uma das maiores empresas na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados na região. De acordo com Taciano Custódio, Diretor de Sustentabilidade da Minerva Foods, os certificados rastreiam os megawatts-hora consumidos e garantem que eles provêm de uma fonte renovável. Segundo ele, “a meta de nosso compromisso com a sustentabilidade já foi atingida em 2020 e vai seguir dessa forma como parte da estratégia para ser Carbono Neutro até 2035”. Com isso, 100% de toda energia consumida pela Minerva Foods no Brasil é lastreada pelos I-RECs com selo REC Brazil de energia eólica produzidos pela CGNBE, no Complexo de Morrinhos, em Campo Formoso (BA). (CanalEnergia – 18.11.2021)

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9 Reino Unido lança projeto de compósitos de lâmina offshore

Um programa emblemático de 5 milhões de libras com duração de 20 meses, financiado pela BEIS, estabelecerá um roteiro detalhado para a incorporação de novos componentes baseados em compósitos na próxima geração de turbinas eólicas offshore. O projeto Joule Challenge Fase 2 será entregue por uma colaboração entre a Offshore Renewable Energy (ORE) Catapult e o National Composites Centre (NCC). O projeto terá como objetivo provar que os materiais compósitos podem oferecer “oportunidades significativas de desempenho e redução de peso” que serão “essenciais” para enfrentar o desafio técnico de desenvolver a plataforma de turbina eólica de próxima geração além de 20 MW. Um elemento chave do projeto é o envolvimento com os setores de compósitos e eólicos offshore do Reino Unido para reunir inteligência de mercado e explorar o potencial de como esses componentes da "nova geração" podem ser fabricados e entregues, com ênfase no aumento do conteúdo das cadeias de abastecimento do Reino Unido. (Energías Renovables – 18.11.2021)

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10 OX2 construirá e venderá o maior parque eólico da Finlândia por cerca de 650 mi de euros

A OX2 assinou um acordo para construir e alienar um parque eólico de 455 MW em Lestijärvi, Finlândia, por cerca de 650 milhões de euros, incluindo um acordo para gestão técnica e comercial. O comprador é um consórcio de empresas finlandesas de energia. A construção começará imediatamente. O parque eólico em Lestijärvi será, uma vez operacional, o maior da Finlândia e um dos maiores parques eólicos terrestres da Europa construídos em 2021. É composto por 69 turbinas, totalizando 455,4 MW e terá uma produção anual estimada de cerca de 1,3 TWh, o que corresponde a cerca de dois por cento da produção anual total de eletricidade na Finlândia. A OX2 adquiriu os direitos do projeto em fevereiro deste ano e já vai iniciar a construção. O parque eólico está programado para ser concluído no início de 2025. (Energías Renovables – 19.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 EPE publica os Fatos Relevantes da Indústria do Óleo & Gás de outubro de 2021

A competição entre Europa e Ásia por cargas de GNL pressionou os preços internacionais de gás natural acima de US$ 30/MMBtu, com um pico histórico de valores entre US$ 55 e 57/MMBtu. Isso manteve as exportações dos EUA em nível elevado, com Henry Hub a US$ 5,51/MMBtu. Diversos países tomaram medidas governamentais para lidar com estes aumentos de preços e para garantir seu suprimento de GNL. Japão anunciou desenvolvimento de metodologia para medição de GEE na cadeia de GNL. Catar iniciou construção de megaterminal de GNL, de 32 Mtpa. No setor de gás natural brasileiro, a ANP aprovou as tarifas aplicáveis ao serviço de transporte extraordinário para o ano de 2022 para a TAG e a NTS. A Copergás inaugurou um projeto de GNL em pequena escala junto à New Fortress Energy. Clique aqui e confira. (EPE – 18.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CAMARGO, Antonio Alvaro de Souza “Faz sentido pensar em etanol como fonte sustentável de hidrogênio verde – H2V?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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