l

IFE: nº 5.378 - 17 de novembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na Revista Prefeitos e Gestões: Nivalde de Castro comenta crise hídrica
2 Aneel projeta aumento médio de 21% na tarifa em 2022
3 Aneel consolida normas relativas à Regulação Econômica-Financeira
4 Setor adota rotinas enquanto discute regulamentação da cibersegurança
5 Aneel modera debate em Portugal sobre avanços regulatórios no Brasil
6 Novo episódio do podcast da Aneel fala sobre alcance antecipado da meta de expansão de oferta de energia para 2021

Transição Energética
1 Resultado da COP26 ficou abaixo das expectativas
2 Rússia: na COP26, país reafirma antecipação de metas climáticas

3 Descarbonização global precisa se quintuplicar para atingir metas do Acordo de Paris
4 UE investe em projetos inovadores de descarbonização
5 A sustentabilidade total da cadeia de valor da energia renovável levará à rápida descarbonização da economia global
6 Technip Energies e Petronas unem forças para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono
7 Construindo ambições climáticas melhoradas com energia renovável
8 Como o projeto de lei Build Back Better poderia impulsionar a energia limpa para proprietários de casas de baixa renda
9 O transporte marítimo pode mudar o curso para atingir as metas de emissões
10 A história de transição de energia de German Town ganha vida em um novo documentário
11 Como a Net Zero World Initiative irá acelerar a descarbonização da energia
12 IBM e Amazon Web Services unem-se na transição da energia de petróleo e gás

Empresas
1 Lucro da Eletrobras cai 65,7%, para R$ 965 mi no 3º trimestre
2 Cemig, EDP, Enel e Petrobras aparecem no Índice Dow Jones de Sustentabilidade
3 Lucro da Light chega a R$ 364 mi no 3° trimestre
4 Light comemora redução de perdas e indicadores de qualidade
5 CPFL registra lucro de R$ 1,4 bi no 3º trimestre
6 Lucro da Celesc salta 118% para R$ 175,6 mi no 3° trimestre
7 Votorantim lucra R$ 1,1 bi no 3º trimestre, valor 13 vezes maior no comparativo anual
8 Santo Antônio Energia registra prejuízo de R$ 1,1 bi

9 Prejuízo da Renova recua e fica em R$ 45,1 mi no 3º trimestre

10 BNDESPar seguirá com venda de ações da Copel

11 BDMG consegue captar com BEI mais € 20 mi para financiamentos

12 Homologada revisão tarifária da Chesp

13 Aprovada revisão tarifária da CEEE-D

14 Nova tarifa da DMED Poços de Caldas entrará em vigor em 22/11

15 EDP anuncia quatro startups vencedoras de edital

16 Raízen lança chamada pública para startups de energia

Leilões
1 Leilão de Transmissão é confirmado para 17 de dezembro
2 Leilão de Reserva de Capacidade é aprovado para 21 de dezembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS projeta reservatório do SE/CO em 21,3%
2 Volume diminui 0,8 p.p e submercado Norte opera a 39%

Mobilidade Elétrica
1 GM faz parceria com governo de Santa Catarina para promover VEs
2 VW suspende produção de VEs por escassez de chips
3 BMW diz que não vai assinar compromisso por zero emissões até todos os países “fazerem seu trabalho”
4 Startup de carros elétricos Lucid dispara em NY e supera a Ford em valor de mercado

Inovação
1 BNEF: Brasil deve despontar como mercado global de hidrogênio verde
2 CIP aplica MoU no Brasil para projeto de 1,8 GW eólico offshore, verde H2
3 Generalitat Valenciana dá luz verde para uma nova planta de biometano a partir de bio-resíduos
4 Eternit consegue a aprovação do Inmetro para comercializar sua nova telha fotovoltaica de fibrocimento

Energias Renováveis
1 Mercado brasileiro de GD solar é interessante para investidores, aponta Aldo Solar
2 Crise hídrica dá novo impulso ao mercado de aquecimento solar
3 Renova estima 142 MW em operação em dezembro
4 EGP obtém liberação comercial para 122 MW eólicos na Bahia

5 Especialistas destacam parceria no licenciamento de eólicas
6 Cemig acena com pipeline maduro de 2 GW em renováveis até 2025
7 Equatorial aposta em renováveis e contratos de menor duração
8 Meta global para eólica offshore é de 308GW até 2030

9 Mais dúvidas do que certezas pairam sobre a energia eólica offshore

Gás e Termelétricas
1 Energisa estuda entrar no mercado de gás natural e biogás
2 ONS diz que não está preferindo as térmicas em detrimento ao RVD
3 Testes na UTE Jaguatirica II devem afetar fornecimento de energia em RR
4 INB obtém renovação para fábricas de urânio no RJ

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Focus Energia espera PLD acima de R$ 250/MWh no 2° semestre de 2022
2 AES Brasil assina PPA para fornecer energia a Alcoa por 15 anos


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na Revista Prefeitos e Gestões: Nivalde de Castro comenta crise hídrica

Em reportagem de capa da Revista Prefeitos e Gestões, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, tratou da crise hídrica. Segundo Castro falou especificamente sobre a diversificação da matriz elétrica brasileira: “em 2001, as usinas hidroelétricas representavam 90% da matriz e em 2021 caiu para pouco mais de 60%, com o aumento das fontes eólicas, termoelétricas, biomassa e solar. Assim, a cada ano, a dependência das chuvas vai reduzindo, de tal maneira que as projeções da EPE (Empresa de Planejamento Energético) estimam que chegaremos em 2031 com menos de 50% de usinas hidroelétricas na matriz”, avaliou. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.11.2021)

<topo>

2 Aneel projeta aumento médio de 21% na tarifa em 2022

A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel estima um impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%. Esse índice foi calculado a partir de todo o universo de custos das distribuidoras e incluídos os impactos das medidas para enfrentamento da crise hídrica. De acordo com o memorando interno da SGT, essa estimativa levou em conta as diversas medidas para garantia do abastecimento de energia elétrica no SIN. E relaciona dentre elas, o despacho excepcional de todo o parque termelétrico disponível, a realização de programa de Redução Voluntária da Demanda, a importação de energia do Uruguai e Argentina, bem como a realização do leilão simplificado. Os custos excepcionais de geração, informa a SGT, no melhor cenário, apontam para um déficit de custo acumulado até abril de 2022, da ordem de RS 13 bilhões. Esse valor, já descontado a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período. “Esse déficit de custo frente à cobertura tarifária distribuidoras implica em um impacto tarifário médio de aproximadamente 6,37%”, avalia a SGT. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

3 Aneel consolida normas relativas à Regulação Econômica-Financeira

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (16/11), nova Resolução Normativa que consolida atos normativos relativos à Regulação Econômica-Financeira – Regulamentação das operações. A decisão é mais um passo da Aneel para simplificar e aperfeiçoar seu estoque regulatório. Além disso, a iniciativa atende ao Decreto 10.139, de 2019, que determina a consolidação ou revogação de normas tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. Destaca-se que a Aneel buscou manter a organização dos textos originais para que os atuais usuários das normas consigam localizar os dispositivos normativos. Foram necessárias algumas alterações para atualizar itens que são inaplicáveis ou correções pontuais que buscam conferir maior clareza ao texto. A consolidação das normas foi aprovada após a análise das contribuições recebidas na Audiência Pública nº 27/2021, realizada em 20 de outubro deste ano. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

4 Setor adota rotinas enquanto discute regulamentação da cibersegurança

A Agência Nacional de Energia Elétrica espera aprovar ainda em 2021 a regulamentação sobre segurança cibernética no setor elétrico. Já existe, no entanto, uma interação da Aneel com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, que implantou em julho desse ano uma rotina operacional estabelecendo os requisitos mínimos de segurança cibernética. Para lidar com o desafio da digitalização do setor, o operador construiu um modelo de jornada digital num contexto de transição energética, explicou o diretor de Tecnologia da Informação do ONS, Marcelo Prais, durante apresentação no Brazil Windpower. Ele disse que a parceria com a agência reguladora tem permitido avançar muito no setor. Prais destacou que operador tem um papel central nas iniciativas de digitalização e protagonismo nesse ecossistema digital. Em 2019, a instituição apresentou uma primeira proposta à Aneel de requisitos mínimos para a regulação da segurança cibernética. Além de contribuir na consulta pública da agência, o ONS também subsidiou a resolução do Conselho Nacional de Política Energética com diretrizes sobre o tema. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

5 Aneel modera debate em Portugal sobre avanços regulatórios no Brasil

Os avanços e as perspectivas da regulação no Brasil foram tema do painel liderado nesta terça-feira (16/11) pelo Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE), André Pepitone, na nona edição do IX Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal. O fórum internacional é realizado de 15 a 17 de novembro pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O seminário, que todos os anos reúne autoridades para debater sistemas jurídicos, regulação, democracia e governabilidade, aborda em 2021 o tema “Sistemas Políticos e Gestão de Crise”. Além de Pepitone, participam também do evento Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Michel Temer, ex-presidente do País (2016-2018). (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

6 Novo episódio do podcast da Aneel fala sobre alcance antecipado da meta de expansão de oferta de energia para 2021

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou, nesta terça-feira (16/11), mais um episódio do AneelCast. Nesta edição, o podcast informa que a Agência alcançou em setembro a meta de expansão da oferta de energia prevista para todo o ano de 2021. Para tratar do assunto, convidamos o Diretor da Aneel, Hélvio Guerra, e o Superintendente de Fiscalização da Geração, Gentil Sá, para uma conversa sobre a atuação da Aneel e a importância desse resultado. AneelCast é mais um canal para levar à sociedade informações importantes sobre o setor e os serviços de energia elétrica, estando disponível nas principais plataformas de áudio e, também, no site da Aneel. Além disso, o mesmo está disponível também nas seguintes plataformas: Anchor, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Breaker, Pocket Casts e RadioPublic. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Transição Energética

1 Resultado da COP26 ficou abaixo das expectativas

Apesar de avanços significativos, os resultados da 26ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima (COP26) ficaram aquém do esperado por empresários, especialistas e ambientalistas. O texto final publicado após duas semanas de negociações em Glasgow, na Escócia, teve pontos importantes em relação ao tema do uso dos combustíveis fósseis, mas não atende às reivindicações dos países pobres por justiça climática e não garante o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Soma-se que o Brasil ficou de fora e as negociações ficaram com a diplomacia, fato que deixou o país enfraquecido em relação ao mundo. O Brasil também foi protagonizou o que especialistas consideram como “pedalada climática”, pois voltou à meta que tinha sido apresentada em 2015 apresentando como ambição ambiental ao mundo. Entre os avanços conquistados em Glasgow, os ambientalistas destacam duas declarações importantes para a mitigação dos gases de efeito estufa como carbono e metano: a primeira, o Brasil se compromete a zerar e reverter o desmatamento no mundo até 2030; a segunda estipula o corte de emissões globais de metano de 30% em 2030 em relação aos níveis de 2020. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

2 Rússia: na COP26, país reafirma antecipação de metas climáticas

Praticamente às vésperas da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que não comparecerá ao evento, realizado em Glasgow, na Escócia. Mesmo assim, a Rússia, na COP26, reafirmou os seus compromissos de redução de emissões e neutralidade climática, com maior rigor nas metas assumidas anteriormente. O país, que é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, pretende atingir a neutralidade climática até 2060. Isso pode ser considerado um avanço, uma vez que até recentemente a Rússia ainda não havia se comprometido formalmente com tal objetivo. Apenas no início de outubro o governo russo relatou que estava finalizando os detalhes de uma nova estratégia ambiental, com medidas mais rígidas para conter as emissões, conforme noticiou o jornal Kommersant. (Engie – 16.11.2021)

<topo>

3 Descarbonização global precisa se quintuplicar para atingir metas do Acordo de Paris

A PwC divulgou um estudo que aponta que a taxa anual de descarbonização no mundo precisaria ser cinco vezes maior que o ritmo atual para chegar ao objetivo do Acordo de Paris de um aquecimento médio anual de 1,5°C. A companhia analisou como os países do G20 atuam para descarbonizar suas economias a partir do rastreamento da taxa de transição de baixo carbono e faz uma comparação das metas nacionais de cada país. Segundo o relatório, entre 2019 e 2020 o Brasil registrou um índice de descarbonização de 1,9%, no entanto, nos últimos 20 anos essa taxa foi de apenas 0,5. Em 2020, a média global de descarbonização ficou em 2,5%, enquanto o ideal seria 12,9%. O resultado é fruto da redução da demanda global de energia no ano passado, que reduziu em 5,6% as emissões relacionadas ao setor em comparação com os níveis de 2019. O estudo ainda aponta que a redução de emissões resultante da queda da demanda de energia está muito aquém do progresso necessário para cumprir o Acordo de Paris. (Brasil Energia – 16.11.2021)
`

<topo>

4 UE investe em projetos inovadores de descarbonização

A UE está a investir mais de 1,1 mil milhões de euros em sete projetos inovadores de grande escala ao abrigo do Fundo de Inovação. As bolsas apoiarão projetos que visam trazer tecnologias inovadoras para o mercado em indústrias de uso intensivo de energia, hidrogênio, CCUS e energias renováveis. Os projetos estão localizados na Bélgica, Itália, Finlândia, França, Holanda, Noruega, Espanha e Suécia. O vice-presidente executivo, Timmermans, disse: “A inovação é crucial para fornecer as soluções de que precisamos nesta década para manter 1,5 ° C ao nosso alcance. Juntamente com reduções drásticas de emissões, a inovação nos dá um caminho para o Acordo de Paris. A decisão de hoje dá apoio concreto a projetos de tecnologia limpa em toda a Europa e permite-lhes expandir tecnologias revolucionárias que apoiam e aceleram a transição para a neutralidade climática. Nosso pacote Fit for 55 propõe aumentar o Fundo de Inovação para que ainda mais projetos e ideias europeus inovadores possam saltar à frente na corrida pela inovação climática global.” (Energy Global - 17.11.2021)

<topo>

5 A sustentabilidade total da cadeia de valor da energia renovável levará à rápida descarbonização da economia global

Para acelerar a descarbonização da economia global e liderar uma transição justa para longe dos combustíveis fósseis, os principais atores da indústria de energia renovável estão empenhados em trabalhar para a sustentabilidade plena do setor para o benefício das pessoas e do planeta, membros fundadores da Global Alliance for Sustainable Energy disse na conferência do clima COP26. À medida que construímos uma economia líquida zero que dependerá da energia solar fotovoltaica e eólica para quase 70% de suas necessidades de energia, não é suficiente para a eletricidade ser verde, ela também deve levar em consideração seus impactos sociais e ambientais ao longo de todo o cadeia de valor. Essa é a visão que estimulou 17 membros fundadores de toda a cadeia de valor de energia renovável e do ecossistema de inovação do setor a se unirem para criar a Aliança Global para Energia Sustentável este ano e compartilhar sua visão com os delegados nas negociações sobre o clima em Glasgow. “O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas deixou claro que estamos caminhando para um aumento de temperatura de 1,5ºC nas próximas duas décadas, por isso temos que agir com urgência. É por isso que estamos lançando esta iniciativa para ir além do conceito de eletricidade verde ", disse Salvatore Bernabei, representante dos membros fundadores da Aliança e CEO da Enel Green Power. (EE Online – 16.11.2021)

<topo>

6 Technip Energies e Petronas unem forças para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono

A Technip Energies e a Petronas assinaram um Heads of Agreement (HOA) que estabelece uma estrutura de colaboração estratégica para o futuro desenvolvimento e comercialização de tecnologias de captura de carbono. Nesse caso, isso inclui a tecnologia de recuperação criogênica assistida de CO2 (CryoMin) da Petronas e tecnologia de recuperação de CO2 baseada em membrana (PN2). As duas empresas estão empenhadas em acelerar a transição para um futuro líquido de zero carbono por meio do aumento da inovação e do fomento de colaborações tecnológicas ativas. Ambas as empresas trabalharão juntas para promover o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono, bem como os serviços e equipamentos associados, a fim de ajudar as operadoras a reduzir as emissões de carbono de seus ativos de forma sustentável. (EE Online – 16.11.2021)

<topo>

7 Construindo ambições climáticas melhoradas com energia renovável

O setor de energia continua sendo o maior contribuinte para as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) hoje, respondendo por mais de dois terços das emissões totais. Portanto, a transição para o setor de energia de baixo carbono é cada vez mais reconhecida como a chave para alcançar a neutralidade do carbono em meados do século e mitigar os efeitos adversos das mudanças climáticas. As energias renováveis apresentam uma solução inovadora, sustentável e econômica para reduzir as emissões de GEE em escala, ajudando os países a alcançar os objetivos do Acordo de Paris. No entanto, os compromissos de energia renovável refletidos na primeira rodada de contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) apresentadas em 2015 só levariam a um aumento médio anual na implantação de energia renovável de 3,6% entre 2015-2030. Antes do encerramento do primeiro ciclo de revisão do NDC na COP26, as Partes que ratificaram o Acordo de Paris tiveram a oportunidade de apresentar compromissos novos ou atualizados. Como agência intergovernamental líder para a transição de energia impulsionada por energias renováveis, a IRENA trabalhou em estreita colaboração com seus membros globais para colocar a energia renovável no centro de NDCs aprimorados para a COP26 em Glasgow. (EE Online – 16.11.2021)


<topo>

8 Como o projeto de lei Build Back Better poderia impulsionar a energia limpa para proprietários de casas de baixa renda

A linguagem tributária no projeto de reconciliação orçamentária de US $ 1,75 trilhão dos democratas pode abrir caminho para que mais proprietários e locatários de baixa renda construam e acessem energia renovável se permanecer no projeto final conforme redigido, dizem os defensores. A versão atual do projeto de lei do orçamento inclui uma opção de pagamento direto para o crédito fiscal de investimento comercial (ITC) e reembolsos para o ITC residencial, em vez de ambos pagarem como créditos fiscais. Yesenia Rivera, diretora de igualdade e inclusão de energia da Solar United Neighbours (SUN), disse que a mudança, anteriormente aprovada pelo Comitê de Modos e Meios da Câmara , é "a chave para uma transição equitativa", ajudando famílias de baixa e moderada renda a instalar energia solar a um custo inicial significativamente mais baixo. Além disso, o projeto, junto com o projeto de infraestrutura assinado pelo presidente Joe Biden na segunda-feira, contém várias disposições que tornarão os veículos elétricos e a infraestrutura de carregamento mais acessíveis para clientes de baixa renda. A conta de infraestrutura de US $ 1,2 trilhão coloca US $ 7,5 bilhões em carregadores disponíveis ao público, enquanto a conta do orçamento estende créditos fiscais para reduzir o custo dos veículos. (Utility Dive – 16.11.2021)

<topo>

9 O transporte marítimo pode mudar o curso para atingir as metas de emissões

A maioria dos navios utilizados no transporte marítimo utiliza combustíveis fósseis, produzindo níveis de emissões equivalentes a toda a Alemanha. O transporte marítimo internacional deve reduzir as emissões em um terço nesta década e entrar em um caminho para emissões zero antes de 2050, dizem os especialistas. Com isso, a operação e a eficiência do transporte marítimo podem ser melhoradas reduzindo a velocidade, usando pipas e velas e conectando-se a redes de eletricidade quando no porto. Em suma, a rápida implantação de combustíveis com emissão zero, como hidrogênio e amônia, também é fundamental. (World Economic Forum – 16.11.2021)

<topo>

10 A história de transição de energia de German Town ganha vida em um novo documentário

O documentário narra a história de Wunsiedel na Alemanha e o impacto positivo de sua transição energética sobre os residentes e o meio ambiente. Outrora uma cidade tranquila cujas indústrias tradicionais lutavam para acompanhar um mundo em rápida mudança, Wunsiedel mudou de rumo ao desenvolver um próspero setor de energia que dependia de energia solar, eólica e biomassa, com suporte de um sistema de armazenamento de bateria. A indústria não apenas reduziu as emissões de carbono, mas também se tornou um negócio lucrativo que gerou empregos para a população local e melhorou sua qualidade de vida. Agora, a cidade está levando a capacidade de produção de energia para o próximo nível, construindo uma das maiores usinas de hidrogênio verde da Alemanha. (T&D World – 16.11.2021)

<topo>

11 Como a Net Zero World Initiative irá acelerar a descarbonização da energia

As economias globais estão lutando contra a descarbonização dos sistemas de energia devido a questões de segurança energética relacionadas à retirada de combustíveis fósseis, como carvão e gás. A Iniciativa Net Zero World lançada durante a cúpula da COP26 em Glasgow tem como objetivo acelerar a descarbonização global dos sistemas de energia. Lançada pela Secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer M. Granholm, John Kerry, e países como Argentina, Chile, Egito, Indonésia, Nigéria e Ucrânia, a iniciativa visa abordar os desafios tecnológicos e financeiros que impedem a descarbonização das redes de grade. A secretária de Energia, Jennifer M. Granholm, disse: “Com o Net Zero World, nossas nações parceiras aproveitarão o poder e a experiência dos laboratórios nacionais, agências federais, grupos de reflexão, empresas e universidades para desenvolver projetos tangíveis de energia limpa que atendam às suas necessidades de energia”. Em suma, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) trabalhará com seus laboratórios nacionais, instituições filantrópicas e governos para ajudar os países a desenvolver roteiros de transição energética, um movimento que ajudará a acelerar a implantação de energias renováveis e a modernização da rede. (Smart Energy – 16.11.2021)

<topo>

12 IBM e Amazon Web Services unem-se na transição da energia de petróleo e gás

A IBM e a Amazon Web Services trabalharão juntas para combinar os benefícios do IBM Open Data for Industries para IBM Cloud Pak for Data e da AWS Cloud para atender clientes de energia. Dados, tecnologias digitais e inovação podem ajudar as empresas de energia a descarbonizar aumentando a eficiência. No entanto, a IBM descobriu em uma pesquisa recente que menos da metade dos executivos de petróleo e gás entrevistados estão usando dados para impulsionar essa inovação. Isso ocorre em parte, de acordo com a IBM, porque a maioria dos esforços de digitalização foi em sistemas proprietários fechados, dificultando o potencial de combinar e maximizar o valor dos dados. A colaboração entre a IBM e a AWS visa acelerar a redução das barreiras de dados na indústria. IBM Open Data for Industries é uma solução de código aberto que usa a base de dados OSDU para o setor de petróleo, gás e energia. O IBM Open Data for Industries é totalmente integrado ao IBM Cloud Pak for Data para fácil gerenciamento de dados e construído no Red Hat OpenShift, uma plataforma Kubernetes e arquitetura aberta, projetada para que as empresas possam executar e operar aplicativos universalmente. (Smart Energy – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Lucro da Eletrobras cai 65,7%, para R$ 965 mi no 3º trimestre

O lucro líquido da Eletrobras no terceiro trimestre atingiu R$ 965 milhões, o que representou uma queda de 65,7% na comparação com o ganho de R$ 2,814 bilhões de igual período do ano passado. A receita operacional líquida da companhia ficou em R$ 9,957 bilhões, uma alta de 50,2% frente aos R$ 6,626 bilhões do terceiro trimestre do ano passado. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização entre julho e setembro foi de R$ 5,596 bilhões, um crescimento de 4,2% ante os R$ 5,369 bilhões de igual período de 2020. Segundo a companhia, o resultado do terceiro trimestre foi impactado negativamente por ajustes na contabilização de provisões para contingências que somaram R$ 9,434 bilhões. (Valor Econômico – 16.11.2021)

<topo>

2 Cemig, EDP, Enel e Petrobras aparecem no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

A EDP voltou a ser reconhecida pelo Dow Jones Sustainability Index World (DJSI World) da S&P Global’s Corporate Sustainability Assessment como uma das empresas globais com as melhores práticas de sustentabilidade, sendo a primeira da lista de 103 utilities elétricas avaliadas pelo índice, que nesse ano contou com um número recorde de participações – 1.843, crescendo 33% em relação ao ano passado. Com uma classificação final de 91 pontos em 100, a multinacional portuguesa obteve a melhor avaliação desde que começou a responder ao questionário em 2004, subindo 42 pontos desde então. Além do DJSI World, a companhia também integra o DJSI Europe há 12 anos. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

3 Lucro da Light chega a R$ 364 mi no 3° trimestre

A Light encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 363,9 milhões, mais do que o dobro dos R$ 136 milhões embolsados no mesmo período do ano passado, segundo resultados financeiros apresentados pela companhia na noite da última quinta-feira, 11 de novembro. A receita líquida atingiu R$ 3,9 bilhões, volume superior aos R$ 3,1 bilhões ante o mesmo trimestre de 2020. Já o Ebitda Ajustado consolidado fechou em R$ 413,1 milhões, 29,6% abaixo dos R$587,3 milhões registrados no ano passado. A dívida líquida cresceu 13,6%, chegando a pouco mais de R$7 bilhões. O mercado total de energia ficou em 5.704 GWh, 314 GWh ou 5,2% inferior ao mesmo período do ano passado. O consumo cativo computou 3.484 GWh, redução de 7,7%, e o dos clientes livres cresceu 10,8% para 1.985 GWh. A companhia conseguiu diminuir em 198 GWh as perdas totais sobre a carga fio (12 meses) pelo segundo trimestre consecutivo e apresenta indicador de 26,67%. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

4 Light comemora redução de perdas e indicadores de qualidade

Executivos da Light comemoraram os resultados positivos relacionados às perdas de energia e aos indicadores de qualidade da distribuidora do grupo, no terceiro trimestre desse ano. Os indicadores DECi e FECi tiveram no período os melhores resultados dos últimos 20 anos, ficando abaixo dos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica. As perdas totais no trimestre foram reduzidas em 198 GWh, 0,17 ponto porcentual, em relação ao segundo trimestre, e o índice de queda atingiu nos 12 meses finalizados em setembro 26,67%. Já a arrecadação total no mesmo período chegou a 96,2%, com crescimento de 1,3 p.p. de julho a setembro desse ano. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

5 CPFL registra lucro de R$ 1,4 bi no 3º trimestre

A CPFL Energia terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, crescendo o resultado em 6,2% ante o mesmo período do ano passado, conforme as demonstrações financeiras divulgadas pela companhia na noite da última quinta-feira, 11 de novembro. A receita líquida somou R$ 11,1 bilhões, volume 43,8% acima do verificado no mesmo trimestre de 2020, enquanto o Ebitda cresceu 32,8% no período, chegando a pouco mais de R$ 2,5 bilhões. Os aportes aumentaram 21% para R$ 932 milhões e a dívida líquida subiu 20%, ficando em R$ 15,9 bilhões e alavancagem de 1,77x. Na teleconferência ao mercado nessa sexta-feira, 12 de novembro, o presidente da companhia, Gustavo Estrella, disse que o grande desafio pelos próximos três meses é realizar a integração da CEEE T, e que no caso da geradora gaúcha, que irá à leilão, o interesse recai apenas nos ativos em que detém participação. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

6 Lucro da Celesc salta 118% para R$ 175,6 mi no 3° trimestre

A Celesc encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 175,6 milhões, valor 118,6% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. A empresa apresentou suas demonstrações financeiras na última segunda-feira, 15 de novembro, reportando Ebitda de R$ 286,5 milhões, alta de 59%, enquanto a receita líquida atingiu R$ 3,6 bilhões, crescendo 76,2%. O investimento consolidado do grupo chegou a R$ 235 milhões no trimestre, sendo R$ 228,1 milhões na subsidiária de distribuição e R$ 6,9 milhões na de geração. Já a dívida líquida soma pouco mais de R$ 1 bilhão, equivalendo a 0,9x do Ebitda Ajustado de 12M e 0,4x do Patrimônio Líquido. O DEC acumulado em 2021 é de 7,02 horas, enquanto o FEC foi de 4,84 interrupções, ambos dentro dos limites regulatórios. As perdas totais sobre a carga totalizaram 8,14% no período, valor inferior ao registrado no terceiro trimestre de 2020, quando assinalaram 8,15%. Por fim o consumo total de energia elétrica na área de concessão atingiu 6.586 GWh, acréscimo de 10,1% na comparação anual. Já no acumulado de 2021 é verificado aumento de 9,2%, chegando a 20.244 GWh. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

7 Votorantim lucra R$ 1,1 bi no 3º trimestre, valor 13 vezes maior no comparativo anual

Beneficiado pelo bom momento dos preços das commodities, o grupo Votorantim registrou, novamente, fortes resultados financeiros. A holding obteve um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, um valor 13 vezes superior ao apurado no mesmo período do ano passado. No período, a receita líquida alcançou R$ 14 bilhões um aumento de 30% em relação ao terceiro trimestre de 2020. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado apresentou um aumento 21% no comparativo com julho a setembro do ano anterior, totalizando R$ 3,3 bilhões. Segundo o diretor financeiro da holding, Sérgio Malacrida, o bom desempenho da Votorantim foi impulsionado por maiores preços das commodities e por um aumento no volume de vendas, principalmente na Votorantim Cimentos, na CBA e na Nexa Resources. (Valor Econômico – 16.11.2021)

<topo>

8 Santo Antônio Energia registra prejuízo de R$ 1,1 bi

A Santo Antônio Energia registrou um prejuízo de R$ 1,106 bilhão no terceiro trimestre, frente a um prejuízo de R$ 800 milhões quando comparado ao mesmo período de 2020, aumento superior a 38%. O principal motivo foi o incremento das despesas financeiras, que tiveram alta de 5,6% do IPCA quando comparado ao mesmo período. Por outro lado, a receita líquida da companhia subiu 17,4% no trimestre, a R$ 2,8 bilhões. O Ebitda, que é o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 1,7 bilhão, aumento de 74,8%, em face do ressarcimento do GSF. Os custos operacionais da companhia recuaram 17% no trimestre, para R$ 1,6 bilhão, devido ao ressarcimento do GSF histórico da hidrelétrica. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

9 Prejuízo da Renova recua e fica em R$ 45,1 mi no 3º trimestre

A Renova Energia teve prejuízo de R$ 45,1 milhões no terceiro trimestre do ano. O resultado negativo é menor que o do mesmo período de 2020, quando o prejuízo chegou a R$ 118,3 milhões. A receita operacional líquida da geradora chegou a R$ 15,3 milhões, recuando 38,6% em relação ao apurado no terceiro trimestre de 2020. O Ebitda da Renova chegou a R$ 28,6 milhões, frente a um índice negativo de R$ 17,4 milhões no mesmo período do ano anterior. Em nove meses, o prejuízo da Renova ficou em R$ 129,5 milhões, menor que os R$ 222 milhões até setembro de 2020. A receita líquida teve aumento de 30,6%, indo a R$ 63,5 milhões. O Ebitda da Renova até setembro chegou a R$ 17,2 milhões, recuando R$ 43,7 milhões em relação ao ano anterior. De acordo com a Renova, o prejuízo foi decorrente principalmente ao resultado financeiro negativo consolidado, impactado pelo reconhecimento de juros relacionados aos empréstimos e financiamentos, pelo resultado positivo de equivalência patrimonial, por perdas em contratos de compra e venda de energia da controlada Renova Comercializadora, pelo ganho na alienação da UPI Fase B e por penalidades aplicadas por insuficiência de lastro dos parques do LER 2013 e LER 2014. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

10 BNDESPar seguirá com venda de ações da Copel

O conselho de administração da BNDESPar aprovou o prosseguimento da operação para a alienação de até 65.580.781 units que detém na Copel. A operação continua a ser por meio de oferta pública de esforços amplos, nos moldes da Instrução CVM 400. Ainda serão ofertadas na U.S. Securities and Exchange (SEC). E ainda será pactuada uma restrição à alienação de units ou ações remanescentes pela BNDESPar por no mínimo 180 dias após o encerramento da oferta. Os bancos continuam os mesmos. A divisão de participações do BNDES reiterou em comunicado que que o lançamento da oferta pública está sujeito a diversos fatores, entre os quais a existência de condições de mercado favoráveis, notadamente de preço, a aprovação de sua governança interna e a análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e dos demais órgãos reguladores e autorreguladores, nos termos da legislação aplicável. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

11 BDMG consegue captar com BEI mais € 20 mi para financiamentos

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais oficializou com o Banco Europeu de Investimento uma extensão no valor de € 20 milhões do limite do contrato original de € 100 milhões, firmado entre ambas as instituições em 2019. O aditivo foi assinado como parte da programação paralela da COP 26. Os recursos adicionais serão utilizados para compor linhas de crédito do BDMG voltadas ao financiamento de projetos de energias renováveis e eficiência energética em Minas Gerais, além de prover capital para projetos de investimentos de micro, pequenas e médias empresas. O prazo de pagamento pode chegar a 13 anos, dependendo da natureza da operação e do tipo de negócio, com até dois anos de carência. O aditivo é mais um capítulo da parceria entre as duas instituições. Em outubro de 2019, o BDMG já havia captado € 100 milhões do BEI, a maior operação internacional da história do banco mineiro e a primeira do multilateral no Brasil. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

12 Homologada revisão tarifária da Chesp

Foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta terça-feira (16/11), o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), que passa a vigorar a partir de 22/11. A distribuidora atende 38 mil unidades consumidoras localizadas em Goiás. A homologação da Agência definiu um efeito médio de 8,49% para o consumidor. Para os usuários conectados na Alta Tensão, a média é de 15,82%; para os consumidores em Baixa Tensão, 7,10%. Na mesma medida, foram aprovados a fixação das tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e de Energia Elétrica (TE) aplicáveis aos consumidores e aos usuários da concessionária e o valor mensal de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) à CHESP, de forma a custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Nesse caso, também foram definidos pela diretoria colegiada os correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) para os anos de 2022 a 2026. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

13 Aprovada revisão tarifária da CEEE-D

A diretoria colegiada da Aneel homologou nesta terça-feira (16/11) o resultado da revisão tarifária periódica de 2021 da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), a vigorar a partir do próximo dia 22. A decisão aponta um efeito médio aos consumidores de 14,62%, sendo de 13,24%, em média, para os consumidores conectados na Alta Tensão, e de 15,18%, também em média, para os consumidores conectados na Baixa Tensão. A CEEE-D atende cerca de 1,8 milhão de unidades consumidoras localizadas em 72 municípios do Rio Grande do Sul, incluindo a capital Porto Alegre. Os custos de distribuição (5%) e componentes financeiros (5,71%), a retirada dos financeiros anteriores (1,29%) e os custos de transporte (-1,82%) foram alguns dos principais itens que contribuíram para o efeito médio de 14,62%. A proposta de revisão tarifária foi objeto da Consulta Pública nº 58/2021, realizada de 9/9 a 8/10. Uma audiência pública virtual também debateu o tema no dia 30/9. Nesse caso, também foi aprovado pela diretoria colegiada o valor mensal de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) à CEEE-D, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

14 Nova tarifa da DMED Poços de Caldas entrará em vigor em 22/11

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (16/11), o Reajuste Tarifário Anual da DMED - DME Distribuição S.A – concessionária que atende 81 mil unidades consumidoras localizadas em Poços de Caldas (MG). Os valores foram impactados, especialmente, pelos componentes financeiros, pelos custos com encargos setoriais e pelas despesas relacionadas às atividades de distribuição. Para mais informações sobre reajustes tarifários e a conta de luz podem ser consultadas no endereço eletrônico da Aneel, e no aplicativo Aneel Consumidor, disponível para dispositivos móveis Android ou IOS. Além disso, vídeos educativos sobre o tema estão disponíveis no canal da Aneel no YouTube. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

15 EDP anuncia quatro startups vencedoras de edital

A EDP em parceria com a Liga Ventures, plataforma de inovação aberta da empresa, anunciaram as quatro startups que participarão da primeira edição do Desafio EDP TransformAção, iniciativa de inovação aberta da empresa que buscou tecnologias que pudessem trazer valor para o setor de energia elétrica. Com o objetivo de melhorar não somente a oferta de soluções, mas também a experiência do cliente, além de agregar valor à toda a cadeia elétrica por meio de iniciativas inovadoras e com potencial para auxiliar o consumidor final, as startups selecionadas para compor o Desafio foram Acordo Certo, Octágora.com, Prronto e Sentimonitor. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

16 Raízen lança chamada pública para startups de energia

O hub de inovação da Raízen – Pulse está com inscrições abertas para selecionar startups e empresas de base tecnológica que tenham soluções voltadas ao setor elétrico. A iniciativa tem como objetivo promover parcerias, gerar oportunidade de negócio e realizar projetos-piloto para contratação. As inscrições podem ser feitas no site da chamada até dia 14 de novembro. Por meio da resolução de problemas, desenvolvimento de produtos, inserção em novos mercados, criação de valor, diversidade e sustentabilidade, as soluções devem abranger benefícios para a descentralização, descarbonização e digitalização do setor, com a empresa esperando vantagens operacionais significativas construídas e dimensionadas por meio da integração com a inovação aberta. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Leilão de Transmissão é confirmado para 17 de dezembro

A Aneel realizou nesta terça-feira (16/11) a aprovação final do edital do Leilão de Transmissão nº 2/2021, para a construção e a manutenção de 902 KM em linhas de transmissão e de 750 MVA em capacidade de transformação de subestações. A deliberação é o último passo necessário para o certame, após o envio da documentação para verificação do Tribunal de Contas da União (TCU). O leilão será em 17 de dezembro na sede da B3, em São Paulo. Os cinco lotes no edital possuem expectativa de investimento de R$ 2,9 bilhões, com a previsão de criação de 6.607 empregos diretos. Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 36 a 60 meses, contemplarão os estados do Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Um dos destaques do certame é o Lote 5, no Amapá, referente à construção da linha de transmissão Macapá - Macapá III, com 10 km, e à subestação Macapá III, com transformação de 2 x 150 MVA. A inclusão do lote visa a solucionar o atendimento elétrico à região de Macapá, a fim de evitar ocorrências como as registradas em 2020 na região. (Aneel – 16.11.2021)

<topo>

2 Leilão de Reserva de Capacidade é aprovado para 21 de dezembro

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 16 de novembro, o edital do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021. O custo marginal de referência do produto de energia ficou em R$ 212/ MWh e o Custo Marginal para o produto potência ficou em R$ 974 mil /MW ano. O leilão será realizado em 21 de dezembro e quer contratar potência e energia associada de usinas termelétricas novas e existentes, com início de suprimento nos anos de 2026 e 2027, respectivamente. Foram cadastrados 132 projetos, oferta de 50,6 GW de potência, sendo que pouco mais de 9 GW já estão em operação. Do total 47 mil MW provêm de termelétricas a gás natural. O prazo de suprimento é de 15 anos. A margem de escoamento de geração será adotada com critério de classificação. Na próxima quinta-feira, 18 de novembro, o edital do leilão deve ser publicado, de maneira que ele siga a ser realizado na data prevista. Para o produto Energia, serão firmados contratos no Ambiente Regulado, caso as compradoras sejam distribuidoras, e também no Ambiente Livre, se a aquisição atender consumidores livres, autoprodutores, agentes comercializadores de energia elétrica, agentes varejistas e os geradores participantes na condição de compradores. Com a iniciativa, a Aneel abre a possibilidade de negociação de CCEALs também dentro de leilões, e não apenas no Mercado Livre de Energia. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS projeta reservatório do SE/CO em 21,3%

A segunda revisão, divulgada em 12 de novembro, aponta pela primeira vez para um volume acima de 20% ao final de novembro no SE/CO. É o único submercado com elevação do nível com 21,3%. No Sul é projetado 53,4%, 35,3% no Nordeste e 34,9% no Norte. A ENA para o SE/CO e no Norte estão acima da MLT, sendo 112% e 189%, respectivamente para o final do mês. No NE a estimativa é de alcançar 89% e no Sul 61% da MLT. Ao mesmo tempo a carga está desacelerando, agora a previsão é de aumento de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No SE/CO a estimativa é de queda de 0,7%. Nos demais há a previsão de crescimento sendo de 2% no Sul, 2,6% no NE e 4,5% no Norte. O custo marginal de operação médio recuou a R$ 68,91/MWh, quase 31% a menos do que no período de sete dias atrás. A carga pesada está em R$ 70,09, na média a R$ 69,18 e na leve R$ 68,40/MWh. Com isso, a estimativa de despacho térmico na semana operativa caso não houvesse o comando de GFOM para enfrentamento à crise hídrica seria de 6.827 MW médios. A maior parte por inflexibilidade com 5.036 MW médios e 1.719 MW médios por ordem de mérito e ainda 72 MW médios por restrição elétrica. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

2 Volume diminui 0,8 p.p e submercado Norte opera a 39%

O armazenamento das hidrelétricas do Norte teve redução de 0,8 p.p. em comparação ao dia anterior e operam a 39% da capacidade desde 15 de novembro, aponta o ONS. A energia armazenada marca 5.920 MW mês e ENA de 5.812 MW med, equivalente a 101% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 42,24%. No Nordeste os níveis atingiram 36,3%, após acréscimo de 0,3 p.p. A energia armazenada é de 18.754 MW mês e ENA de 3.765 MW med, valor que corresponde a 67% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,39%. No SE/CO o volume útil subiu 0,1 p.p para 19%. A energia armazenada é de 38.628 MW mês e ENA marca 27.112 MW med, correspondendo a 86% da MLT. Furnas admite 21,55% e a usina de Nova Ponte marca 12,14%. O volume útil também cresceu 0,1 p.p no Sul do país, que trabalha com 54,9%. A energia armazenada mostra 10.920 MW mês e a ENA é de 4.056 MW med, o mesmo que 64% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 53,58% e 65,64%, respectivamente. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 GM faz parceria com governo de Santa Catarina para promover VEs

Para promover a mobilidade elétrica no estado de Santa Catarina, o governo local e a GM anunciaram uma parceria que envolve um Grupo de Trabalho para planejar as ações com vistas a uma maior adoção de veículos elétricos. A proposta é resultado de uma reunião entre o governador Carlos Moisés e dirigentes da montadora, logo após o retorno da conferência climática da ONU em Glasgow (Escócia), a COP26. Diante do anúncio da GM em aderir ao acordo firmado em Glasgow, para eliminar completamente os veículos a combustão entre 2035 e 2040, o governador catarinense colocou à disposição o ambiente tecnológico do estado para, em parceria, planejar ações envolvendo o processo de transição, priorizando gradualmente o uso de veículos zero emissões. Carlos Moisés afirmou que Santa Catarina tem todo o interesse em incentivar projetos comprometidos com a proteção do meio ambiente e que o Estado já trabalha em várias frentes para a transição energética justa para modelos mais sustentáveis. Além disso, os indicadores da gestão pública atual garantem segurança jurídica para os investidores. No caso dos carros elétricos, por meio da Celesc, o Estado conta com postos de recarga em uma rota que vai do Litoral ao Extremo Oeste e segue trabalhando para estruturar a rede com mais estações de carregamento pelo estado. A vice-presidente da GM na América do Sul, Marina Willisch, vê o cenário catarinense como atrativo para parcerias que estimulem a produção de carros elétricos, fortalecendo a presença do estado, do Brasil e da América do Sul no modelo de mobilidade que, segundo a montadora, deverá estar consolidado nos próximos 10 anos. (Inside EVs - 16.11.2021)

<topo>

2 VW suspende produção de VEs por escassez de chips

As fábricas da Volkswagen em Zwickau e Dresden não estão produzindo nenhum carro elétrico esta semana. Devido à falta de semicondutores, a Volkswagen Saxônia interrompeu a produção de VEs nas duas fábricas durante toda a semana, confirmou um porta-voz à publicação Automobilwoche. Por conta disso, estima-se que 5.000 VEs não serão montados em Zwickau e Dresden, incluindo modelos das marcas Volkswagen, Audi e Cupra. Ao contrário da principal fábrica da VW em Wolfsburg, a fábrica de modelos MEB em Zwickau e a produção de veículos elétricos na 'Fábrica Transparente' em Dresden foram até agora pouco afetadas pela crise dos semicondutores. Isso porque a VW até agora priorizou a alocação de chips para seus veículos elétricos. A fábrica somente de carros elétricos em Zwickau produz cerca de 1.200 veículos por dia, incluindo o VW ID.3 e ID.4, o Audi Q4 e-tron e Q4 e-tron Sportback, e o Cupra Born. A fábrica em breve adicionará o ID.5 ao seu portfólio, sendo que a pré-produção do SUV cupê elétrico já está em andamento. A produção perdida de 5.000 VEs provavelmente afetará os prazos de entrega, que já são longos, embora a VW não tenha dito nada sobre isso. Além de Zwickau e Dresden, a fábrica de motores de combustão interna Chemnitz da Volkswagen Saxônia também está fechada nesta semana. No entanto, a produção de carrocerias para o Bentley Bentayga e Lamborghini Urus continuará como de costume em Zwickau. A crise dos semicondutores ainda tem prejudicado muitos fabricantes de automóveis, a exemplo da Ford que também enfrenta sérias interrupções de produção na Europa. Três de suas quatro fábricas de automóveis na região são atualmente afetadas por paradas ou reduções de produção. (Inside EVs - 16.11.2021)

<topo>

3 BMW diz que não vai assinar compromisso por zero emissões até todos os países “fazerem seu trabalho”

Na conferência climática COP26, um grupo de fabricantes de automóveis incluindo pesos-pesados como Ford, Volvo, Mercedes, GM e Jaguar assinou um compromisso para acabar com sua contribuição para o aquecimento global até 2040. Fora da lista, ficaram, entre outras, Toyota, Volkswagen e, agora, a BMW, que explicou por que não vai assinar o documento de zero emissões. A empresa afirmou em um comunicado: “Temos tecnologia de emissão zero hoje. Mas a BWM não é capaz de assinar esse documento neste ponto porque ainda há considerável incerteza sobre o desenvolvimento da infraestrutura global para dar suporte a uma completa mudança para veículos de emissões zero com grandes disparidades entre os mercados.” O chefe de estratégia sustentável Thomas Becker, foi curto e grosso. Em entrevista ao site Deezen, afirmou: “O trabalho está feito na Holanda e Noruega, então esses países serão totalmente elétricos e venderemos somente carros elétricos lá. Mas não vamos decidir hoje que temos certeza que os caras na Itália farão seu serviço direito”. Becker estava mencionando o fato de haver 7 e 9 estações de abastecimento para cada mil veículos na Holanda e Noruega, respectivamente. Enquanto na Itália, há 0,4 estações por mil. Segundo ele, o problema é falta de “liderança política” em países como a Itália: “Esses caras vão esperar até alguém despejar dinheiro neles para fazer o trabalho. Eles não vão fazer”. O CEO da BMW, Oliver Zipse, fez uma fala mais política na COP26. Segundo ele, “A chave da sustentabilidade está na inovação: em tecnologias inovadores, mas também em pensamento inovador que não aceita limites. Mais importante, devemos escolher juntos e seguir um caminho compromissado com planos claros. Sempre de acordo com o lema: “Chega de esperar. Chega de táticas espertinhas. É hora de agir.” A fala de Zipse lembra muito o discurso que a indústria brasileira está adotando para explicar por que não vai priorizar os elétricos por aqui. A pressa torna mais prioritário usar o bom e velho etanol com “emissão zero”, devemos “pensar fora da caixa” e, com isso, esperam que o Brasil só tenha 5% de elétricos puros em 2035. (Olhar Digital - 15.11.2021)

<topo>

4 Startup de carros elétricos Lucid dispara em NY e supera a Ford em valor de mercado

As ações da Lucid Motors operam em forte alta de 20% na Nasdaq, em Nova York, a US$ 53,88. O volume financeiro passa dos US$ 182,2 milhões, mais que o dobro do montante negociado na véspera. A fabricante de carros elétricos de última geração divulgou os seus primeiros resultados financeiros como uma empresa de capital aberto na segunda-feira. A alta das ações elevou a avaliação da empresa para US$ 83 bilhões, superando o valor da rival Ford, que também se voltou para os veículos elétricos nos últimos anos. Os executivos da empresa forneceram uma perspectiva otimista para a Lucid, destacando um aumento nas reservas para seu primeiro modelo, o Lucid Air, e planeja expandir a produção em sua fábrica no Arizona. A companhia reportou prejuízo líquido de US$ 524 milhões no terceiro trimestre, em parte devido aos custos mais altos associados ao início da produção de veículos no fim de setembro e ao aumento do quadro de funcionários para vendas e operações de serviço. A empresa disse que arrecadou US$ 4,4 bilhões em um acordo de fusão reversa que a tornou pública em julho, e tem dinheiro suficiente para aumentar as operações até 2022. Ontem, a revista de entusiastas de automóveis MotorTrend deu à Lucid Air seu prestigioso prêmio de Carro do Ano, dizendo que foi a primeira vez que um modelo de estreia de uma empresa automotiva recebeu a premiação. A crescente valorização do mercado da Lucid ocorre no momento em que outras startups automotivas estão surgindo para desafiar as montadoras tradicionais na corrida para dominar o futuro do automóvel. Em conferência com analistas, a Lucid disse que tinha mais de 17 mil reservas para o novo modelo, contra 13 mil divulgadas anteriormente. As reservas representaram uma carteira de pedidos de cerca de US$ 1,3 bilhão, segundo a empresa. Os executivos da startup de veículos elétricos disseram que estão atualmente focados em aumentar a produção do Lucid Air, um modelo que é considerado por muitos na indústria um concorrente direto da Tesla. Ela planeja lançar um segundo modelo, um SUV movido a bateria chamado Gravity, no fim de 2023. (Valor Econômico – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 BNEF: Brasil deve despontar como mercado global de hidrogênio verde

O Brasil deve despontar nos próximos anos como grande mercado de hidrogênio verde. Em painel realizado na última sexta-feira, 12 de novembro, durante o Brazil Windpower, o analista da Bloomberg New Energy Finance, James Ellis, revelou que o país deverá ter o menor custo nivelado (LCOH) de hidrogênio verde em 2030 entre todos os mercados analisados, com o índice variando entre US$ 0,84 a US$ 1,31/ Kg. Segundo ele, em 2050 o LCOH deve continuar competitivo, com um LCOH entre US$ 0,55 e US$ 0,57/ Kg. Levando em consideração os custos de produção, transporte e armazenamento de hidrogênio verde, a estimativa da BNEF é que a indústria em escala poderia usá-lo por um custo de diferença de US$2/ Kg em 2030 e US$ 1/Kg. Os custos ficariam menores para os países com mais recursos renováveis, como o Brasil. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

2 CIP aplica MoU no Brasil para projeto de 1,8 GW eólico offshore, verde H2

A Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) da Dinamarca planeja participar de um projeto de energia eólica offshore de 1,8 GW e hidrogênio verde no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. No dia 12 de novembro, o governo estadual e os representantes da CIP assinaram um memorando de entendimento (MoU) para executar o projeto de energia eólica offshore e hidrogênio verde Alisios Potiguares, anunciou o governo. Segundo o governo do Rio Grande do Norte, o estado gera atualmente 6,1 GW de energia eólica, enquanto seu consumo é de 1,5 GW, o que o torna um exportador de energia limpa. O potencial do estado para energia eólica offshore é estimado em 140 MW, acrescenta o governo. (Renewables Now - 17.11.2021)

<topo>

3 Generalitat Valenciana dá luz verde para uma nova planta de biometano a partir de bio-resíduos

O projecto de uma estação de tratamento de resíduos para a sua conversão em biogás e biodiesel promovido pela empresa valenciana Remittel , em Picassent, obteve uma avaliação positiva da sua Declaração de Impacto Ambiental (EIA) pela Generalitat Valenciana. Esta nova planta, será um centro avançado de processamento de resíduos orgânicos, capaz de lidar com até 141.000 toneladas por ano de resíduos. A instalação, com desenho técnico, processamento e engenharia da empresa valenciana Genia Bioenergy, irá converter estes resíduos em cerca de 54 GWh de energia por ano na forma de gás renovável obtido por digestão anaeróbia. Esta gestão sustentável de resíduos significará uma economia de emissões de 21.119 T de CO2 a cada ano. Envolve um investimento de 10 milhões de euros e vai criar 30 postos de trabalho. O biogás obtido será submetido a um processo de requalificação na própria instalação para obtenção de biometano que será injetado na rede de distribuição de gás natural. (Energías Renovables - 16.11.2021)

<topo>

4 Eternit consegue a aprovação do Inmetro para comercializar sua nova telha fotovoltaica de fibrocimento

A Eternit acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). No médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o mesmo caminho de sua telha de fibrocimento. A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo. O grande diferencial do novo modelo é a maior potência e consequente maior geração de energia. Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit afirma que: “Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros.“ (Petronotícias – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Mercado brasileiro de GD solar é interessante para investidores, aponta Aldo Solar

O Brasil é um dos países mais interessantes para o mercado de geração solar distribuída, diante do potencial de insolação e de 90 milhões de unidades consumidoras que ainda podem aderir à modalidade, na avaliação de Aldo Pereira Teixeira, fundador e presidente da Aldo Solar, distribuidora de soluções fotovoltaicas, adquirida recentemente pela Brookfield Business Partners. Teixeira lembra que “tem US$ 3 trilhões voando nas mãos dos ‘passarinhos'” e que quando se observa um mercado emergente, com “apenas” 600 mil instalações realizadas, os investidores sentem-se impulsionados a correr atrás das melhores companhias. Mesmo com todos os entraves que acometem a indústria solar, o mercado apresentou crescimento expressivo em 2021 e o ritmo deve se manter no ano que vem. Teixeira lembra que os custos da energia elétrica no Brasil continuam em trajetória de alta, com inflação anual de 15% a 20%. Esse quadro favorece a energia solar, que vem verificando quedas no prazo de retorno sobre o investimento nos últimos anos. (Brasil Energia – 16.11.2021)

<topo>

2 Crise hídrica dá novo impulso ao mercado de aquecimento solar

Com a alta nas contas de luz, o mercado de aquecedores solares deve crescer mais de 30% em novos sistemas instalados em 2022 na comparação anual, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol). De janeiro a agosto de 2021, o mercado teve crescimento de 28% no país. A tecnologia de base solar ajuda a reduzir o gasto com energia elétrica para aquecimento de água. Por meio de um coletor, que capta a energia solar, a água é aquecida e armazenada em um reservatório. Ao todo, os sistemas instalados no Brasil até o momento somam uma potência total de 13,4 GW. Como comparação, a capacidade instalada da usina de Itaipu, maior hidrelétrica do país, é de 14 GW. Somente os sistemas instalados em oito meses deste ano ajudaram a dar alívio de 994 MW de potência ao setor elétrico. O volume ajuda a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico nacional, que este ano sofreu com a crise hídrica. A estiagem afetou os reservatórios das hidrelétricas e gerou incertezas sobre o fornecimento de energia em horários de pico da demanda. (Valor Econômico – 17.11.2021)

<topo>

3 Renova estima 142 MW em operação em dezembro

As obras da Fase B do Complexo Alto Sertão (460 MW na Bahia) estão em andamento e a previsão da Renova Energia é de que ao final de dezembro 45 unidades estejam em operação comercial. Somadas alcançam potência de 142 MW. A empresa mostrou otimismo com o avanço físico que contam com índice de 38,2%, sendo a parte civil a mais adiantada com 91,7%. A empresa havia encerrado a arbitragem com a GE e a fabricante voltou a ser a fornecedora de equipamentos e serviços para o projeto. Apesar disso, os primeiros elétrons que deverão ser gerados no parque estão próximos. Ainda não há uma data definida, mas não deverá demorar muito, nas próximas semanas, estimou a companhia, pois as autoridades reguladoras estão avaliando essa autorização, disse o CEO da Renova, Marcelo Milliet. Com isso, a perspectiva da companhia de conclusão das obras no primeiro semestre de 2022 é ter 100% do parque concluído e em operação foi reforçado pelo executivo. No momento a Renova não possui ativos operacionais, esses serão os primeiros depois da companhia deixar a fonte hídrica. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

4 EGP obtém liberação comercial para 122 MW eólicos na Bahia

A Aneel deu provimento para a Enel Green Power e autorizou o início da operação comercial de 121,8 MW eólicos da empresa em Morro do Chapéu (BA). A decisão vale para 29 unidades geradoras das centrais Ventos de Santa Esperança 17, 21 e 26. A Aneel também deu parecer positivo a Casa dos Ventos, que já pode operar comercialmente o aerogerador UG13, de 4,2 MW de capacidade da usina Ventos de Santa Martina 01, localizada no município de Caiçara do Rio do Vento (RN). Por fim o regulador também aprovou a operação comercial da pequena central hidrelétrica Manuel Alves, envolvendo duas turbinas e 8 MW de potência instalada em Dianópolis (TO) e outorgada à Central Geradora Hidrelétrica Manuel Alves Ltda. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

5 Especialistas destacam parceria no licenciamento de eólicas

A parceria dos investidores com os órgãos ambientais foram fundamentais para o avanço dos parques eólicos nos últimos dez anos. E a digitalização nesse período foi um dos grandes ganhos, pois garantiu maior agilidade aos processos, na avaliação de especialistas que discutiram os impactos ambientais da energia eólica e as lições do licenciamento ambiental no Brazil Windpower. Os participantes do painel destacaram a necessidade de capacitação de pessoal pelos órgãos licenciadores, do uso crescente de tecnologia no licenciamento, de harmonização e atualização das legislações, já que cada estado tem regras próprias, e da interação com as comunidades afetadas, para dar robustez ao processo. Para Rafael Valverde, presidente do conselho da Eolus Consultoria, a grande lição que o setor eólico carrega dessa década foi a aproximação com o órgão ambiental e o entendimento de como ele funciona. O consultor disse que os processos tramitam de maneira cada vez mais ágil nos órgãos licenciadores, sem que isso signifique perda de qualidade. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

6 Cemig acena com pipeline maduro de 2 GW em renováveis até 2025

A Cemig está imbuída em aumentar sua capacidade instalada em fontes renováveis e fala em um pipeline de 2 GW de projetos “bastante maduros” para serem desenvolvidos até 2025, dentro de sua carteira de 6 GW, afirmou o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu Carneiro da Silva, durante a teleconferência da empresa nessa sexta-feira, 12 de novembro. “Daqui cinco a dez anos nosso parque vai ter um acréscimo bastante considerável das eólicas ou solar intermitentes e até lá vamos ter tempo para o desenvolvimento de baterias e do hidrogênio para equalizar essas fontes ao longo dos dias”, comentou o executivo, afirmando que até lá a operação do sistema dependerá ainda de térmicas de base. Quanto aos parques eólicos a companhia fala em um pipeline específico que supera os 2 GW, principalmente no Nordeste, e que está estudando junto ao mercado e ponderando suas avaliações a partir do aumento do preço das commodities, que por sua vez impactaram no custo dos equipamentos e componentes desses projetos. Já com relação a fonte fotovoltaica, o executivo ressalta cerca de 500 MW em outorgas já emitidas e o primeiro parque próprio da empresa aprovado, de 107 MW na região de Montes Claros (MG). (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

7 Equatorial aposta em renováveis e contratos de menor duração

Com um portfólio recheado de novas aquisições, a Equatorial Energia anunciou que pretende manter a trajetória de expansão, analisando novas oportunidades de negócios, especialmente em energias renováveis. Há grandes planos para a compra mais recente, a da empresa Echoenergia, incluindo uma estratégia de comercialização que prevê contratos de menor duração (na casa dos quatro anos) e maior liquidez, em substituição aos contratos de longo prazo. A geradora tem cerca de 1,2GW de capacidade eólica, dos quais 1 GW já em operação e 200 MW em estágio avançado de construção, além de um portfólio de projetos prontos para serem instalados com 1,1 GW de potência. Desses, 10% são eólicos e 90% solar fotovoltaicos. A empresa é vista pelo grupo como um ativo capaz de gerar retorno acima de dois dígitos. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

8 Meta global para eólica offshore é de 308GW até 2030

Depois de duas semanas de uma agenda intensa na COP 26, lideranças do segmento de energia eólica saíram com a impressão de que o saldo das conversas foi bastante positivo para a fonte, especialmente para os empreendimentos offshore. A meta apresentada pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) à Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena) é de 308 GW de projetos desse tipo no mundo até 2030. A percepção do GWEC é de que é possível potencializar a produção de energia limpa em larga escala, para descarbonizar a economia de muitos países. “Temos visto que o apetite é muito forte para a eólica offshore entre os governos. Muitos estão percebendo que é uma das poucas fontes com escala disponível”, disse o CEO da entidade, Ben Backwell, no encerramento do Brasil Windpower na última sexta-feira, 12 de novembro. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

9 Mais dúvidas do que certezas pairam sobre a energia eólica offshore

A proximidade de o governo dar o pontapé inicial no processo de estabelecimento de um marco regulatório para a eólica offshore no Brasil foi bem recebida por investidores e interessados no tema. Contudo, ainda pairam mais dúvidas do que certezas sobre o tema, o principal é sobre a questão da cessão territorial marítima. Mas ainda pode-se citar a forma de transmissão da energia, licenciamento ambiental e a comercialização desses grandes blocos de energia que caracterizam projetos dessa natureza. Apesar disso, a avaliação é de que a modalidade vai decolar no Brasil cujo potencial é classificado como imenso. Lucas Barbosa, líder de Wind Energy Advisory na Embaixada da Dinamarca no Brasil, comentou em sua participação que seria necessário conhecer de forma mais pormenorizada a ideia do governo federal acerca do tema. Entender como se daria a venda da energia, se por meio de um programa específico, leilões específicos para a fonte ou outro caminho. Um dos agentes financiadores de projetos renováveis no mundo, o Banco Mundial aponta que para a fonte avançar no país é necessária uma regulação com fundações sólidas. No caso da geração em alto mar essa questão multiplicada em importância por conta da escala. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Energisa estuda entrar no mercado de gás natural e biogás

De olho em novas oportunidades e na diversificação dos negócios do grupo, a Energisa estuda o mercado de gás natural, biometano, biogás e hidrogênio. A informação foi divulgada pelo o presidente da companhia, Ricardo Botelho. A empresa cogitou até participar do leilão da distribuidora Sulgás em outubro, mas não apresentou propostas em função de parâmetros de investimentos estabelecidos pela empresa, como retorno esperado e condições de risco. “Temos uma preocupação há algum tempo de buscar uma diversificação nas nossas atividades. Temos feito evoluções na área de renováveis e encaramos o segmento de gás como uma oportunidade, seja na distribuição, seja na geração. O gás natural é um combustível de transição, mas também temos interesse na área de biometano, biogás e futuramente também hidrogênio”, disse Botelho. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

2 ONS diz que não está preferindo as térmicas em detrimento ao RVD

Em resposta às críticas que vem recebendo sobre a suspensão do Programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD), o ONS informou que não está preferindo as térmicas em detrimento ao programa, pois têm finalidades distintas. O operador entende que o programa, de caráter emergencial, tem como objetivo exclusivo reduzir a demanda de ponta de forma rápida, além de atender uma necessidade específica. A reação do ONS veio após o movimento ‘União pela Energia’ enviar uma carta endereçada ao diretor-geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi, classificando a suspensão como retrocesso e pedindo a retomada do programa. O cancelamento também causou descontentamento de diversos setores industriais, que dizem que se mobilizaram para reorganizar processos produtivos e aderir ao programa e agora não podem mais ofertar energia ao sistema. A ONS ressalta que não é uma decisão unilateral, mas sim de um colegiado que participa do CMSE. Este faz avaliações semanais e o programa pode ser reaberto a qualquer momento, até abril de 2022, que é o prazo definido na Portaria do MME e termina dizendo que a prioridade do ONS durante este período úmido é garantir a qualidade e a excelência do sistema elétrico brasileiro e recuperar os reservatórios mais relevantes para o SIN. Nos próximos dias, o ONS deve se reunir com setores da indústria para falar sobre o RVD e também da conjuntura da formação dos PLD. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

3 Testes na UTE Jaguatirica II devem afetar fornecimento de energia em RR

A Roraima Energia informou que o fornecimento de energia no estado poderá ser suspenso a partir desta terça-feira (16) devido à realização de testes operacionais da UTE Jaguatirica II, localizada na zona Rural de Boa Vista. A interrupção da energia pode ocorrer até o dia 20 de novembro. A usina Jaguatirica II deve fornecer energia gerada a gás e foi inaugurada em setembro este ano. De acordo com a empresa, a ação faz parte da programação do ONS e poderão ocorrer eventos no sistema com perturbação ou interrupção no fornecimento de energia. "A Roraima Energia está seguindo todas as orientações do ONS, visando minimizar os possíveis impactos no sistema de Distribuição em decorrência dos testes", informou a empresa. (G1 – 16.11.2021)

<topo>

4 INB obtém renovação para fábricas de urânio no RJ

A Indústrias Nucleares do Brasil – INB teve renovada a Autorização de Operação Permanente (AOP) para as fábricas de Enriquecimento e Reconversão e Pastilhas, situadas em Resende/RJ. As licenças foram emitidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e incluem a operação da 9ª cascata de urânio, a ser inaugurada este mês. Também foi concedida a renovação de funcionamento das outras oito cascatas, com vigência até novembro de 2024. A Fábrica de Reconversão e Pastilhas contará com uma licença de 36 meses. Entre as condições para operação das duas fábricas está o limite do grau de enriquecimento em 5% no isótopo de urânio-235. A CNEN concedeu ainda a Autorização para Utilização de Material Nuclear (AUMAN) das duas fábricas, com algumas condicionantes. Comum entre elas está a quantidade e o grau de enriquecimento acordado entre as duas instituições, que deve ser controlado através de documentos. O hexafluoreto de urânio enriquecido, produzido na FCN-Enriquecimento, só poderá ser transferido da instalação após a homogeneização e amostragem para caracterização química e isotópica, verificado pela CNEN. Entre as exigências feitas para Reconversão e Pastilhas está o cumprimento integral de acordos e compromissos internacionais de salvaguardas assinados pelo Brasil. (CanalEnergia – 16.11.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Focus Energia espera PLD acima de R$ 250/MWh no 2° semestre de 2022

A Focus Energia espera um PLD acima de R$ 250/ MWh para o segundo semestre de 2022. O vice-presidente regulatório e da companhia, Henrique Casotti, espera que no primeiro semestre de 2022, o preço deverá orbitar entre R$ 190/MWh e R$ 200/ MWh e o GSF médio será entre 79% a 82% no ano segundo semestre. De acordo com o CEO da Focus, Alan Zelazo, o cronograma do Projeto Solar Futura, de 671 MW e investimentos de R$ 2,74 bilhões, não deve sofrer atraso. Segundo ele, a energização do primeiro parque está prevista para o fim de abril de 2022. Em outubro, os primeiros inversores foram entregues e em dezembro, deve ser a vez do recebimento do transformador elevador e o início do comissionamento frio. No mês de fevereiro de 2022 chega o segundo transformador e entre o fim de abril e começo de maio vem a energização do parque. Sobre o mercado de hidrogênio verde, a avaliação do CEO Alan Zelazo é que o custo ainda não viabiliza um investimento de grande porte no país, ao contrário de outros países. O momento é de observar nos próximos anos a evolução do capex e do preço do insumo. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>

2 AES Brasil assina PPA para fornecer energia a Alcoa por 15 anos

A geradora AES Brasil fechou um contrato de 15 anos com a empresa do setor de alumínio Alcoa, em dólar, para fornecimento de 150 MW médios de energia renovável a partir de 2024. A energia irá suportar a retomada da produção de alumínio no Maranhão e da Alcoa no Brasil, suspensa em 2015, com previsão de início no segundo trimestre de 2022. Com o novo modelo de contrato a companhia abre um espaço de crescimento com o lançamento de produto focado em clientes globais. “Criamos um produto a fim de endereçar um pedido antigo das empresas que têm receita vinculada ao dólar e gostariam de ter seus custos também atrelados à moeda”, explica Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil. O projeto poderá ser desenvolvido no Complexo Eólico Cajuína (RN), adicionando 300 MW de capacidade instalada à planta, ou atendido pela fonte hídrica, visando sempre a maior geração de valor. “Entregar um produto tailor made aumenta o valor percebido pelo cliente e conseguimos, assim, gerar maiores retornos para o nosso investimento”, conclui a executiva. (CanalEnergia – 12.11.2021)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ