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IFE: nº 5.181 - 21 de janeiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”
2 GESEL disponibiliza material do Webinar sobre Usinas Hidroelétricas Reversíveis
3 GESEL: Reversíveis podem trazer economia de R$ 3,78 bi por ano
4 GESEL: Falta regulação para hidrelétricas reversíveis
5 Brasil termina 2020 com mais de 6 mil km novos em linhas de transmissão
6 Desafio do setor elétrico será aprovar projetos no Congresso Nacional
7 Transmissoras deverão recolher R$ 77,6 milhões para CDE de novembro
8 Aprovada audiência pública para debater a segunda etapa da consolidação de normas da Aneel
9 Aneel consolida normas do segmento de transmissão de energia elétrica
10 Aneel prorroga consulta sobre encargos de transmissão
11 Aneel nega mudança em contratos de produtores independentes do AM e oferece mediação
Empresas
1
EDP: Miguel Setas assume negócio global de redes
2 Cemig pode arrecadar R$ 1,37 bi com venda de ações da Light
3 Plano de universalização da Coelba entra em consulta pública
4 Copel investe em reforço e automação em Paranavaí
5 Copel investe em novas redes em Paranavaí
6 Light conclui oferta de ações de R$ 2,7 bi
7 S&P: oferta de ações não afeta ratings da Light
8 Suspensa penalidade por descumprimento de indicadores da Light
9 Faro Energy conclui captação para investimentos no país
10 BTG Pactual promove leilão de compra de energia
11 Reduzida multa da Energisa MT para R$ 1,9 mi
12 EDPR nomeia novo presidente e CEO
13 Sterlite indica novo CEO que assume em fevereiro
Leilões
1
Leilões de Energia Nova A-3 e A-4 de 2021: EPE inicia cadastramento e publica orientações
2 EPE finaliza cadastramento das soluções de suprimento para o Leilão dos Sistemas Isolados 2021
3 TCU se prepara para evitar gargalos em leilões de 2021
4 Leilão de Sépia e Atapu está previsto para novembro deste ano
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Bento Albuquerque: Não há risco de desabastecimento de energia no país
2 CCEE: consumo de energia elétrica caiu 1,5% em 2020
3 PLD Horário muda estratégia de risco dos bancos
4 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
EDP: cada vez mais relevância na infraestrutura de recarga
2 EDP: soluções destinadas ao proprietário de VE
3 ABRAVEI: VEs irão expandir significativamente
4 Biden: ações climáticas imediatas podem ter foco em VEs
5 Brasil: DHL amplia frota de VEs comerciais
6 GM e Microsoft fecham parceria para desenvolver carros autônomos
7 Microsoft faz aporte em carro robótico da GM
Inovação
1
Thyssenkrupp de olho nas oportunidades do Hidrogênio Verde no Brasil
2 P&D da Neoenergia automatiza monitoramento hidrológico de rios
3 Pix poderá ser usado para pagar conta em 11 Estados
4 Elipse lança novas versões de soluções com criptografia
5 Ørsted toma a decisão final de investimento no projeto H2RES
6 Preem e Vattenfall colaboram com hidrogênio na Suécia
7 Masdar: hidrogênio verde em Abu Dhabi
8 Aumento de escala de hidrogênio limpo é viável
9 Shell afirma que o hidrogênio é o futuro do transporte pesado
10 GIG apoia player de armazenamento dos EUA
Meio
Ambiente
1
Investimentos em transição energética atingem US$ 500 bi em 2020
2 STJ autoriza a ENGIE a voltar a construir o Projeto Gralha Azul, no Paraná
3 Empresas querem extrair gases do efeito estufa do ar, a aposta é arriscada
4 Posse do presidente Biden coloca a agenda energética e climática em ação
Energias Renováveis
1
Aneel registra requerimento para 1,268 GW de solar fotovoltaica
2 Importação de módulos fotovoltaicos cresce 16% em 2020
3 Prefeitura de São Paulo planeja 100% do consumo de energia em GD
4 EDPR adquire empresa de geração solar distribuída
5 Complexo Solar de Pirapora doa mais de R$ 1,17 mi para combate à Covid-19
6 Geração eólica alcança fator de capacidade de 45,77% em dezembro
7 Nordex monta fábrica de torres para atender projeto da Statkraft
8 ThyssenKrupp amplia foco em energia eólica com crescimento do setor no Brasil
9 Aeris negocia R$ 2,5 bi com Siemens Gamesa
10 Engie vê espaço para crescer em eólica no NE
11 Aneel estende por 120 dias cronograma de usinas da Solatio
12 Essentia Energia recebe mais incentivos fiscais para eólicas na Bahia
13 Projeto híbrido de geração distribuída avança no Nordeste
14 Rosseti ajudará a construir o maior projeto fotovoltaico da Europa
15 Peel lança braço no Reino Unido para aumentar o foco das energias renováveis
16 AREG e a ESA unem-se no apoio a energias renováveis baseadas no espaço
Gás e
Termelétricas
1 Lei do gás: versão aprovada no Senado deverá ser descartada
2 BNDES libera R$ 941,6 milhões para duas usinas da São Martinho
3 Eletrobras vai avaliar impactos de negativa da Aneel em contratos de UTEs no AM
4 UEG Araucária tem CVU fixado em R$ 1.025/MWh
5 Petrobras obtém aval para importar gás natural da Bolívia
6 Alessandro Molon: Petrobras está condenada se ficar em óleo e gás
7 Aneel rejeita alteração unilateral de contratos de térmicas no AM
8 Barry Callebaut recebe geradora de vapor à biomassa da EDP
Economia Brasileira
1 FGV: País terá PIB per capita este ano 2,3% menor que em 2019
2 IPC-Fipe acelera para 0,86% na 2ª leitura de janeiro
3 CNC: Confiança do empresário começa 2021 em queda
4 BC mantém taxa Selic em 2% ao ano
5 Presidente do Ipea ‘não tem noção’ sobre indústria, diz setor
6 Copom eleva projeção do IPCA deste ano para 3,6%
7 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CHAVES, Ana Carolina; DORES, Adely Branquinho. “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”
Em artigo publicado pelo jornal Valor Econômico, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Ana Carolina Chaves e Adely Branquinho Dores (pesquisadores do GESEL) tratam do processo de transição energética (PTE) mundial “no qual o hidrogênio verde (H2V) irá substituir o petróleo e o gás natural, como principal recurso energético, até 2050”. Segundo os autores, “o Brasil possui plenas condições de assumir uma posição de liderança no mercado mundial da nova commodity energética, o hidrogênio verde, em função de seu imenso potencial de fontes renováveis e modelo de contratação seguro para novos investimentos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2021)
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2 GESEL disponibiliza material do Webinar sobre Usinas Hidroelétricas Reversíveis
O GESEL está disponibilizando o vídeo e os slides de apresentação do Webinar “Viabilidade Econômica das Usinas Hidroelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”, realizado no último dia 19/01, às 10h. O evento teve como objetivo apresentar uma avaliação da viabilidade econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) para a expansão do Sistema Elétrico Brasileiro em um cenário onde as fontes de geração de energia mais econômicas são renováveis não controláveis, nomeadamente, solar e, sobretudo, eólica. O Webinar foi realizado no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Viabilidade Econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional” - desenvolvido por Enercan, Baesa, Ceran, Foz do Chapecó Energia e Paulista Lajeado Energia e executado pelo Gesel-UFRJ, MCPAR, Hedaidi e GPTech. A moderação foi de Nelson Hubner (GESEL). Roberto Brandão (GESEL) foi expositor e os debatedores foram: Roney Nakano Vitorino (EPE), Evelina de Almeida Neves (ONS) e Fernando Colli (Aneel). Para acessar o material do Webinar, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2021)
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3 GESEL: Reversíveis podem trazer economia de R$ 3,78 bi por ano
A construção e inclusão de até quatro usinas hidrelétricas reversíveis (UHRs) no Sistema Interligado Nacional (SIN) ao longo da década de 2030 daria ao setor elétrico brasileiro uma economia de R$ 3,78 bilhões anuais, ou 4%, em relação aos investimentos necessários a uma expansão da capacidade instalada de 93 GW até 2039, incluindo os custos de operação e transmissão. Esta foi a principal conclusão de um trabalho apresentado nesta terça-feira pelo economista e pesquisador Roberto Brandão, coordenador de Geração e Mercados do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), em webinar para mostrar a situação atual do estudo de dois anos que o Gesel está coordenando para avaliar a viabilidade da introdução das reversíveis no sistema elétrico brasileiro. Brandão mostrou que os custos totais da expansão, mais operação e transmissão, cairiam de R$ 93,69 bilhões por ano para R$ 89,91 bilhões com a introdução de quatro UHRs. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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4 GESEL: Falta regulação para hidrelétricas reversíveis
Apesar das conclusões favoráveis do ponto de vista do sistema, persiste a falta de uma regulação que permita ao investidor obter retorno econômico com a exploração de uma UHR (usina hidrelétrica reversível), avalia Roberto Brandão, coordenador de Geração e Mercados do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), que ressaltou que ela “não gera receitas relevantes no mercado de energia”, precisando ser remunerada de forma diferente, por exemplo, no mercado de confiabilidade, com a separação de lastro e energia e na prestação de serviços ancilares. As necessidades de ajustes regulatórios para viabilizá-las faz com que o estudo do Gesel e seus parceiros não projete a existência de UHRs no país antes de 2030. Brandão disse que a viabilidade econômica da exploração das UHRs tem sido um desafio para os mercados de energia elétrica do mundo inteiro. Mas o evento do Gesel mostrou que a alternativa está sendo cada vez mais encarada como uma possibilidade concreta no Brasil. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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5 Brasil termina 2020 com mais de 6 mil km novos em linhas de transmissão
Uma vez e meia a distância do Oiapoque/AP ao Chuí/RS, em linha reta: essa é a extensão, 6.159,34 km, do total de novas linhas de transmissão concluídas no Brasil em 2020, com acréscimos em 15 estados. A Aneel também registrou em 2020 a adição ao Sistema Interligado Nacional de 14.485,33 megavolt-ampères (MVA) em transformadores de subestações, instalados em 17 estados. Os quantitativos estão no infográfico de expansão da transmissão divulgado pela Aneel, a partir de dados da fiscalização da Agência e do ONS. Os estados com maior quilometragem concluída de linhas de transmissão em 2020 foram, nessa ordem, Bahia (1428,5 km), Pará (1.011 km) e Minas Gerais (842,5 km). Em potência ativa acumulada no ano, estão na dianteira São Paulo (3.607 MVA), Pará (2.350 MVA) e Minas Gerais (2.075 MVA). Entre as maiores linhas que foram concluídas em 2020, estão o primeiro circuito da linha 500 kV Itatiba / Bateias SP/PR, com 414 km, interligando Itatiba/SP e Campo Largo/PR, e o primeiro circuito da linha 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2, com 323 km, de Poções/BA a Padre Paraíso/MG. (Aneel – 20.01.2021)
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6 Desafio do setor elétrico será aprovar projetos no Congresso Nacional
O grande desafio do setor elétrico em 2021 será avançar na reforma do setor, com a aprovação dos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. No Webinar “Os avanços do mercado livre de energia num ano estranho e seus próximos passos”, realizado na última segunda-feira, 18 de janeiro, o presidente executivo da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia, Reginaldo Medeiros, lembrou que o PLS 232 do Senado e PL 1917 na Câmara já tramitam há algum tempo.”Temos que ter um esforço muito grande para aprovar essas duas matérias. O setor elétrico pode atuar unido nisso”, afirmou. Segundo ele, não há um consenso no setor elétrico sobre a abertura do mercado e o governo sempre busca um consenso na decisões, o que acaba por prejudicar o processo. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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7 Transmissoras deverão recolher R$ 77,6 milhões para CDE de novembro
A Aneel fixou os valores da CDE relativa ao mês de novembro de 2020, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre ou autoprodutor na rede básica do sistema. De um total de R$ 77.617.707,02, a Cemig é que vai recolher o maior valor, de R$ 20.926.643,40. A Cteep vem em seguida, com R$ 12.720.530,13 e Eletronorte, com R$ 10.864.652,48. Já a menor cota é da Brilhante, de R$ 6.882,47. Os valores deverão ser recolhidos até o dia 10 de fevereiro. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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8 Aprovada audiência pública para debater a segunda etapa da consolidação de normas da Aneel
A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (19/1), audiência pública para discutir a segunda etapa do projeto de consolidação de normas da Agência. A audiência será realizada em 28/1, às 10h, via plataforma teams. A segunda etapa em audiência apresenta 31 temas, dentre os quais: 14 são atos passíveis de desnecessidade de consolidação e não necessitam de publicação de nova norma; nove são atos com necessidade de atualização ou incorporação das alterações sofridas ao longo de sua vigência, com consequente publicação de versão consolidada da norma e oito atos que precisam de outras ações como revogação ou alteração de etapa dentro do projeto de consolidação. (Aneel – 19.01.2021)
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9 Aneel consolida normas do segmento de transmissão de energia elétrica
As Regras de Transmissão são compostas de seis módulos, dos quais três passaram a valer a partir de 1º de janeiro de 2021: “Glossário”, “Instalações e Equipamentos” e “Prestação dos Serviços”. Foram revogadas 8 resoluções normativas, dentre as quais a REN 729/2016, que tratava da qualidade do serviço de transmissão, a REN 443/2011 que tratava dos reforços e melhorias e a REN 669/2015, que estabeleceu os requisitos mínimos de manutenção. A consolidação das normas de transmissão tem como objetivo organizar normativos atinentes ao segmento de transmissão em um único documento – denominado Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, ou simplesmente Regras de Transmissão. Outros dois módulos das Regras de Transmissão estão em fase de final de construção: “Classificação das Instalações” e “Acesso ao Sistema”. Para esses módulos a ANEEL está recebendo contribuições no âmbito da segunda fase da Consulta Pública nº 13/2020. (Aneel – 19.01.2021)
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10 Aneel prorroga consulta sobre encargos de transmissão
O período de contribuições da consulta pública 75/2020, que trata do aprimoramento do processo de liquidação financeira dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão, foi prorrogado pela Aneel para 8 de fevereiro. O prazo se encerraria na próxima segunda-feira, 25 de janeiro, mas foi estendido pela Aneel na reunião desta terça-feira, 19. A agência reguladora apresentou quatro alternativas de revisão das regras, mas considera a mais adequada a de número dois, que é a implantação de plataforma única para suporte ao processo de liquidação financeira. As opções que estão em consulta pública são: não regular, criar uma plataforma única, padronizar diversos processos da liquidação dos Eust e escolher uma instituição financeira centralizadora do processo. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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11 Aneel nega mudança em contratos de produtores independentes do AM e oferece mediação
A Aneel negou, nesta terça-feira (19/1), a alteração proposta pela Amazonas Geração e Transmissão (Amazonas GT) dos Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCVEEs) dos produtores independentes de energia (PIEs) de Manaus. A decisão da Diretoria Colegiada da ANEEL se baseou em uma ausência de consenso quanto à proposta da Amazonas GT, verificada nas contribuições de 10 agentes durante a Consulta Pública nº 77/2020, realizada de 16/12/2020 a 8/1/2021. No entanto, os diretores reconheceram a pertinência de alterações nos contratos de modo a diminuir os custos de geração de energia na região. “Se dedicarmos energia neste momento para encontrar uma solução convergente, vamos nos antecipar a um problema maior”, reforçou Feitosa, que aproveitou a ocasião, assim como os demais diretores na Reunião Pública da ANEEL, para externar solidariedade à população do estado do Amazonas diante da recente crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. (Aneel – 19.01.2021)
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Empresas
1 EDP: Miguel Setas assume negócio global de redes
O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, voltará para Portugal a fim de assumir a liderança da plataforma global de redes de transmissão e distribuição, e de ocupar um dos assentos do conselho de administração da EDP em Portugal, informou a companhia em comunicado. Ele será substituído na presidência da subsidiária brasileira por João Marques da Cruz. No comando da operação brasileira desde 2014, Setas será o responsável pelas operações de distribuição e transmissão em Portugal, Espanha, no Brasil e em Macau. Além de Setas, a nova composição do conselho de administração da matriz portuguesa inclui Miguel Stilwell de Andrade (presidente), Rui Manoel Rodrigues Lopes Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido Pina Marques, que assumirão também o conselho da sucursal brasileira, que já conta com a participação de Juliana Rozembaum. (Valor Econômico – 20.01.2021)
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2 Cemig pode arrecadar R$ 1,37 bi com venda de ações da Light
A Cemig informou nesta quarta-feira (20/01) que aprovou a fixação do preço por ação da Light em R$ 20,00, para realizar a venda de toda sua participação na distribuidora fluminense. A companhia pode arrecadar R$ 1,37 bilhão com a operação. O início das negociações das ações acontecerá nesta quinta-feira (21/01) na B3, e a liquidação física e financeira ocorrerá no dia seguinte. A oferta pública ao mercado será de 137,2 milhões de ações ordinárias de emissão da Light, sendo metade primária, emitida pela Light, e a outra metade emitida pela Cemig, secundária. A Cemig detém atualmente 22,58% de participação na Light. A Light comunicou que os recursos líquidos da oferta primária serão destinados para fortalecimento e otimização de sua estrutura de capital, reduzindo seu nível de endividamento e melhorando sua posição de caixa. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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3 Plano de universalização da Coelba entra em consulta pública
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (19/01) a abertura de uma consulta pública para discutir a proposta de revisão do Plano de Universalização Rural da Coelba. A proposta contém a revisão do planejamento das novas conexões com o objetivo de prorrogar o ano limite para o alcance da universalização rural na área de concessão da Coelba, de 2021 para 2022. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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4 Copel investe em reforço e automação em Paranavaí
A Copel está realizando obras de reforço e automação no sistema elétrico que abastece a cidade de Paranavaí e as vizinhas Alto Paraná, Guairaçá e Tamboara, no Paraná. Os investimentos totalizam R$ 40 milhões. A principal obra trata da ampliação da subestação do Jardim São Jorge, que opera em 138 kV. A capacidade de atendimento será ampliada com a instalação de um novo transformador e a atualização tecnológica nos equipamentos. Os trabalhos têm conclusão prevista para este ano e irão absorver investimentos de R$ 14,2 milhões. Duas linhas de subtransmissão deverão fazer a conexão com a subestação Paranavaí Norte, em construção pela empresa Aliança Interligação Elétrica, com previsão de energização para agosto de 2021. Uma terceira linha interligará a subestação da Copel a Loanda, também na tensão de 138 kV. As três linhas somam um investimento da ordem de R$ 18 milhões. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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5 Copel investe em novas redes em Paranavaí
A Copel está realizando investimentos na implantação de novas redes de distribuição. Os empreendimentos em construção na região incluem três novos circuitos alimentadores em Paranavaí, além de duas redes de interligação com municípios vizinhos. Um deles alimenta a nova estação de chaves de Guairaçá, na tensão de 34,5 kV, funcionando como fonte principal para o abastecimento da cidade. O segundo interliga o distrito de Sumaré a Alto Paraná, na mesma tensão. A ampliação dos circuitos de distribuição é acompanhada de um processo de automação das redes, somando um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões. O objetivo destas obras é reduzir os trechos afetados por desligamentos acidentais, e agilizar o retorno da energia, no caso de eventuais interrupções no fornecimento. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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6 Light conclui oferta de ações de R$ 2,7 bi
A Light concluiu uma oferta de ações que levantou 2,7 bilhões de reais, conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira. O follow-on permitiu à Cemig alienar sua participação de 22,6% na companhia de energia e captar 1,37 bilhão de reais. A Light também captou 1,37 bilhão de reais para reduzir o endividamento. A Light precificou suas ações a 20 reais cada, com um desconto de cerca de 7% sobre o preço de fechamento na terça-feira. (O Estado de São Paulo - 20.01.2021)
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7 S&P: oferta de ações não afeta ratings da Light
A S&P Global Ratings informou na última quarta-feira, 19 de janeiro, que os ratings da Light Serviços de Eletricidade S.A.não foram afetados pelo anúncio de que a Light S.A., controladora da Light Sesa, concluiu a precificação de uma oferta restrita de ações, que será efetuada em 22 de janeiro de 2021. A transação envolve a distribuição primária de 68,6 milhões de novas ações ordinárias emitidas pela Light S.A. e venda secundária de igual montante pela Cemig ao preço de R$ 20 por ação. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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8 Suspensa penalidade por descumprimento de indicadores da Light
A diretoria da Aneel ratificou por unanimidade a decisão da diretora Elisa Bastos Silva de suspender por medida cautelar a eventual aplicação de penalidades à Light por descumprimento dos indicadores de sustentabilidade econômico-financeira em 2020. Em razão das condições do contrato, a distribuidora poderia enfrentar um processo de caducidade da concessão, por não atender requisitos referentes à gestão contratual. A Light argumentou no pedido que a pandemia de Covid-19 e as medidas estatais de controle da doença trouxeram significativos impactos à atividade de distribuição, com o aumento da inadimplência e a redução de mercado. Segundo a empresa, sem os efeitos da pandemia, ela poderia cumprir as metas de sustentabilidade previstas no contrato. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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9 Faro Energy conclui captação para investimentos no país
A Faro Energy, em conjunto com a controladora Modern Energy, concluiu uma nova rodada de investimentos de R$160 milhões para ampliar a sua carteira de projetos solares no Brasil. Os recursos foram captados com um grupo diversificado de investidores institucionais dos EUA, incluindo organizações sem fins lucrativos e fundos de pensão, demonstrando a forte credibilidade que o Brasil ainda apresenta principalmente quando se trata de investimentos em fontes de energia renovável, como é o caso da Faro Energy. Com a nova rodada de captação de recursos, Modern Energy e Faro Energy atingem um total a ser investido de R$320 milhões. A empresa continuará com foco no desenvolvimento, construção e operação de usinas fotovoltaicas no Brasil, e com os novos recursos pretende incrementar seu portfólio. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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10 BTG Pactual promove leilão de compra de energia
O BTG Pactual anunciou que irá realizar um leilão para compra de energia elétrica no ambiente de contratação livre (ACL) no dia 29 de janeiro, com o prazo para adesão dos participantes indo até 21 de janeiro. O ponto de entrega é no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O primeiro produto prevê a compra de fonte convencional ou incentivada 50% pelo período de três anos, com fornecimento de 2022 a 2024. O segundo, nos mesmos moldes e duração, para o período de 2024 a 2026. O terceiro e último produto também será elegível para fontes convencional ou incentivada 50%, mas pelo período de cinco anos, com fornecimento de 2022 a 2026. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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11 Reduzida multa da Energisa MT para R$ 1,9 mi
A diretoria da Aneel reduziu de R$ 2,3 milhões para R$ 1,9 milhão o valor de multa aplicada à Energisa Mato Grosso por irregularidades relacionadas à apuração dos indicadores que medem a duração e a frequência das reclamações feitas por consumidores. Segundo a Aneel, a empresa foi autuada por classificação incorreta dos registros de atendimento e avaliação incorreta das reclamações. A penalidade é resultante de fiscalização realizada em maio de 2019 pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso para verificar os procedimentos de apuração dos indicadores Duração Equivalente de Reclamação (DER) e Frequência Equivalente de Reclamação (FER), além da classificação dos registros de solicitação de informação, serviços, reclamações, sugestões e denúncias pela distribuidora. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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12 EDPR nomeia novo presidente e CEO
Miguel Stilwell de Andrade foi nomeado presidente e diretor executivo da EDP Renováveis. Ele vai combinar esta nova responsabilidade com as funções de presidente executivo da EDP. Rui Teixeira, que desempenha as funções de CEO interino da EDPR desde julho, assume o cargo de CFO, função que também irá desempenhar para o Grupo EDP. O Conselho de Administração da EDP aprovou também um novo Conselho de Administração do Grupo, incluindo Ana Paula Marques como administradora não executiva e Joan Avalin Dempsey como administrador independente. A nova equipe de gestão reflete a relevância do projeto EDPR no Grupo e reúne capacidades para continuar a desenvolver o seu compromisso com a transição energética, segundo a empresa. (Renews – 20.01.2021)
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13 Sterlite indica novo CEO que assume em fevereiro
A Sterlite Power oficializou a nomeação de seu novo CEO, o indiano Amitabh Prasad para o Brasil. Ele substitui Ricardo Zangirolami que deixou o cargo após um ano por motivos pessoais. Ele continua como membro do conselho consultivo da transmissora no país, com foco em M&A, Regulatório e Jurídico. O novo executivo chefe assumirá a posição em fevereiro e até lá a empresa promoverá um período de transição ao longo desse mês. Segundo comunicado da Sterlite, Amitabh liderou a função global de Supply Chain na empresa e como conselheiro por aqui. E afirma que “dada a sua excelência em liderança e forte experiência em execução de projetos, temos a convicção que ele desempenhará um papel fundamental para fortalecer ainda mais as operações da empresa no Brasil, juntamente com a forte equipe de liderança executiva do país”. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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Leilões
1 Leilões de Energia Nova A-3 e A-4 de 2021: EPE inicia cadastramento e publica orientações
O MME publicou a Portaria MME nº 1/2021 com as Diretrizes dos Leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos Novos de Geração, denominados "A-3" e "A-4", de 2021. Poderão participar dos certames empreendimentos eólicos, fotovoltaicos, hidrelétricos menores que 50 MW e termelétricos a biomassa. Os empreendedores deverão cadastrar os projetos no Sistema AEGE e enviar os documentos necessários para habilitação na Empresa de Pesquisa Energética - EPE até às 12h do dia 26 de fevereiro de 2021. Os empreendimentos que foram cadastrados na EPE para o Leilão de Energia Nova A-4 de 2020 poderão aproveitar os documentos, desde que não alterem suas características técnicas. Para tanto, é obrigatório o registro desta opção no Sistema AEGE no momento da inscrição do empreendimento. (EPE – 19.01.2021)
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2 EPE finaliza cadastramento das soluções de suprimento para o Leilão dos Sistemas Isolados 2021
Foi concluído nesta sexta-feira, 15/01/2021, o cadastramento das soluções de suprimento para participação no Leilão para Suprimento aos Sistemas Isolados de 2021. As diretrizes do certame foram publicadas pelo MME por meio da Portaria nº 341/2020 e estabelecem o atendimento a 23 localidades de 5 estados da região norte. O Leilão está previsto para ocorrer em abril de 2021 e o início de suprimento dos projetos deverá ocorrer até 1° de abril de 2023. A partir de agora a EPE inicia a etapa de avaliação técnica das soluções de suprimento cadastradas para verificar quais empreendimentos atendem aos requisitos mínimos para habilitação técnica e participação no Leilão. (EPE – 19.01.2021)
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3 TCU se prepara para evitar gargalos em leilões de 2021
A retomada da agenda de leilões em 2021, inclusive dos que foram suspensos no ano passado em razão da pandemia do coronavírus, deve criar uma demanda que o TCU acredita estar preparado para enfrentar. O órgão de controle tem um mapeamento prévio dos projetos a serem licitados, a partir de interações com o governo, assim como da agenda de privatizações. O calendário do setor elétrico prevê leilões de energia dos tipos A-3, A-4, A-5 e A-6, com a realização dos certames que foram suspensos em 2020 por causa da pandemia. Ele inclui ainda um leilão para suprimento dos sistemas isolados e a possibilidade de contratação de reserva de capacidade, caso o planejamento considere necessário. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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4 Leilão de Sépia e Atapu está previsto para novembro deste ano
O leilão dos excedentes da cessão onerosa das áreas de Sépia e Atapu deve ocorrer em novembro deste ano, informou nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. “Trabalhamos o ano todo de 2020 nas recomendações do TCU junto à Petrobras, à PPSA e à ANP. Estamos cumprindo o cronograma que estabelecemos e queremos concluí-lo com o leilão em novembro”, disse, em entrevista à MegaWhat, plataforma de conteúdo especializado no setor de energia. De acordo com o ministro, o custo de oportunidade de não realizar a licitação de Sépia e Atapu chega a R$ 18 bilhões por ano. “São áreas que vimos ter uma alta produtividade, uma excelente qualidade do óleo, foi o que permitiu inclusive os recordes de exportação de petróleo em 2020”, ressaltou. (Valor Econômico – 19.01.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Bento Albuquerque: Não há risco de desabastecimento de energia no país
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afastou nesta terça-feira o risco de desabastecimento de energia no país devido à crise hídrica. Segundo ele, o CMSE, órgão colegiado sob coordenação direta do MME, acompanha diariamente a situação dos reservatórios e as condições hidrológicas, e não há indicações de risco de apagão. “Esse cenário merece atenção por parte do CMSE desde outubro do ano passado, quando observamos que a hidrologia não se apresentava favorável. Em outubro, começamos o despacho [termelétrico] fora da ordem de mérito. Não temos riscos, mas permanecemos acompanhando diariamente”, disse, em entrevista para a MegaWhat, plataforma de conteúdo especializado no setor de energia. (Valor Econômico – 19.01.2021)
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2 CCEE: consumo de energia elétrica caiu 1,5% em 2020
A CCEE fechou os dados referentes à geração e consumo de energia elétrica em todo o país durante 2020. Com o impacto da pandemia na vida das pessoas e na economia, o consumo de energia elétrica foi 1,5% menor no período em relação ao ano de 2019. Segundo os dados, é possível observar um aumento do consumo de 2,8% no mercado livre e uma retração de 3,4% no regulado. O resultado também foi impactado pela migração expressiva dos consumidores entre os ambientes de contratação, que conta com a adição de 1.522 agentes e 5.239 unidades consumidoras em 2020. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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3 PLD Horário muda estratégia de risco dos bancos
A adoção do PLD Horário, desde o primeiro dia do ano, não tem tido apenas impacto sobre os agentes do setor elétrico, mas sobre os financiadores de projetos. Os bancos que atuam na estruturação financeira dos empreendimentos estão sofisticando sua análise de gestão de riscos para mapear os impactos que o novo sistema terá sobre as usinas que serão erguidas nos próximos anos e estão atreladas ao mercado livre. “A análise de risco tem de contemplar essa variável, que é precificada e pode ter impacto sobre a alavancagem e em alguns casos será preciso pensar em uma gordura para o fluxo de caixa do empreendimento. O desenvolvedor poderá buscar uma proteção física ou financeira, caso haja impacto relevante do PLD Horário”, afirma Wilson Chen, vice-presidente da área de Project Finance do Itaú BBA. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Em um dia de alta em todas os submercados, os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste apresentaram alta de 0,2% e operam com volume de 22,3%. De acordo com dados do NOS referentes ao último dia 19 de janeiro. A energia armazenada é de 45.448 MW mês e a ENA é de 50.111 MW med, o equivalente a 64% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica e Furnas opera com 24,55% de volume e a de Nova Ponte está com volume de 12,59%. Na região Sul, os níveis estão em 26,2%, valor 0,1% acima do volume do dia anterior. A energia armazenada é de 5.216 MW mês, enquanto a ENA chegou a 7.192 MW med, que é o mesmo que 68% da MLT. A usina de Passo Real opera com 31,45% da sua capacidade. No Norte, os reservatórios registram volume de 29%, que mostra uma subida de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 4.403 MW mês e a ENA é de 7.676 MW med, que corresponde a 48% da MLT. A UHE Tucuruí opera com 29,53% de volume armazenado. No Nordeste, o aumento de 0,1% deixou os reservatórios da região com 51,1%. A energia armazenada é de 26.374 MW mês, enquanto a ENA é de 6.398 MW med, valor correspondente a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume operativo de 50,59%. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 EDP: cada vez mais relevância na infraestrutura de recarga
A EDP se consolida cada vez mais como protagonista do desenvolvimento do setor de mobilidade elétrica no País. Um marco desse processo ocorreu em 2018, quando a empresa inaugurou um corredor de abastecimento de VEs entre Rio e São Paulo, em parceria com a BMW e a Ipiranga. Instaladas ao longo de 430 km da Rodovia Presidente Dutra, as estações de recarga viabilizam a viagem de motoristas com VEs entre as duas capitais mais populosas do Brasil. Com 50 pontos de carregamento públicos ativos no País, a EDP projeta triplicar esse número até o final de 2022. Outras iniciativas de expansão da infraestrutura de abastecimento e do uso de VEs no País envolvem uma série de parcerias estabelecidas recentemente com organizações relevantes do ecossistema de mobilidade no Brasil, como a Rede Graal, a locadora Unidas e as montadoras JAC, Volkswagen, Audi e Porsche. (O Estado de São Paulo – 20.01.2021)
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2 EDP: soluções destinadas ao proprietário de VE
Nuno Pinto, head de Mobilidade Elétrica e Negócios B2C da EDP no Brasil, diz que a empresa sabe que a mobilidade elétrica ganhará cada vez mais relevância no Brasil. Por isso, busca proporcionar a jornada mais completa a quem já é proprietário de VE ou está pensando em ser. Guiada por esse objetivo, a empresa lançou em dezembro o aplicativo, EDP EV.Charge, que facilita a localização de eletropostos públicos, informa sobre a disponibilidade dos equipamentos, permite desbloqueá-los para o carregamento e envia notificações sobre o andamento do abastecimento. Outra opção para os proprietários de VEs é a aquisição de carregadores comercializados pela EDP Smart. Para possíveis proprietários, através o portal na internet da EDP Smart é possível, por exemplo, estimar o potencial de economia com abastecimento pelos VEs e conhecer as soluções de carregamento disponíveis no Brasil. (O Estado de São Paulo – 20.01.2021)
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3 ABRAVEI: VEs irão expandir significativamente
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rodrigo de Almeida, afirmou que os custos de produção de veículos elétricos estão caindo, enquanto a infraestrutura de recarga está se expandindo. Por isso, ele aposta que nesta década que veremos uma grande expansão dos elétricos. (O Estado de São Paulo – 20.01.2021)
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4 Biden: ações climáticas imediatas podem ter foco em VEs
Ao tomar posse, o presidente Joe Biden deve cumprir a promessa de reingressar os EUA ao Acordo de Paris como um de seus primeiros atos. Em resposta ao site de notícias Vox, Jamal Brown, assessor de imprensa da campanha de Biden, listou alguns outros pontos imediatos de ação climática de Biden. Uma dessas medidas será exigir limites ambiciosos para a emissão de metano nas novas operações de petróleo e gás. O sistema de compras federais, que gasta US$ 500 bilhões ao ano, irá adquirir apenas veículos que usem energias limpas assim como garantir que edifícios e instalações do governo dos EUA sejam mais eficientes em termos climáticos. Os transportes, a fonte de emissão de GEE com crescimento mais rápido nos EUA, serão alvo da implementação da Lei do Ar Limpo e haverá estímulo para que os novos carros pequenos e médios sejam elétricos. (Valor Econômico – 20.01.2021)
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5 Brasil: DHL amplia frota de VEs comerciais
A DHL, uma das líderes globais em logística, adquiriu recentemente mais 5 VEs Renault Kangoo Z.E.., ampliando sua frota no Brasil para 25 veículos totalmente elétricos. Com mais esta negociação, a Renault chega ao patamar de mais de 350 veículos comerciais com propulsão 100% elétrica circulando nas ruas brasileiras. Enquanto isso, a DHL Supply Chain planeja triplicar sua frota totalmente elétrica nos próximos anos.O Kangoo Z.E. possui autonomia de 200 km e capacidade de carga de 670 kg. Para recarga, a DHL dispõe de pontos especiais em Louveira (SP) e em Duque de Caxias (RJ). Os VEs são destinados a entregas urbanas, de pequenos volumes e baixa concentração, sendo utilizados especialmente em caixaria com destino a shoppings, lojas de rua e farmácias. (Inside EVs – 20.01.2021)
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6 GM e Microsoft fecham parceria para desenvolver carros autônomos
A GM fechou um acordo de colaboração com a Microsoft para ajudar no desenvolvimento dos seus carros autônomos. O objetivo da aliança é "acelerar a comercialização" desse tipo de veículo ao usar a sinergia de suas experiências em software, hardware e computação em nuvem, além da produção e ecossistema de parceiros para criar carros seguros, ecologicamente limpos e acessíveis. Ressaltando o acordo, a CEO da GM, Mary Barra, disse que a Microsoft irá ajudá-los a acelerar a comercialização dos VEs e autônomos da Cruise - a empresa de veículos autônomos da GM - e obter ainda mais benefícios da computação em nuvem. Recentemente, a GM fez o importante anúncio de que irá acelerar sua transição para a mobilidade elétrica com o investimento de US$ 27 bilhões e o lançamento de 30 novos VEs globalmente até 2025. (Inside EVs – 20.01.2021)
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7 Microsoft faz aporte em carro robótico da GM
A Microsoft investiu na Cruise, a divisão de automóveis autônomos da General Motors, em uma rodada de financiamento no valor de US$ 2 bilhões que atribui à empresa de carros autodirigidos uma avaliação de US$ 30 bilhões. O investimento na Cruise é a primeira grande investida da Microsoft na área de carros robóticos. Satya Nadella, o executivo-chefe da Microsoft, disse que tanto a Cruise quanto a GM usarão a plataforma de computação em nuvem Azure, da Microsoft. Mary Barra, a executiva-chefe da GM, disse que a empresa “vai auferir ainda mais benefícios com a computação em nuvem, quando lançarmos mundialmente 30 novos veículos elétricos, até 2025, e criarmos novas divisões e serviços para impulsionar o crescimento”. (Valor Econômico – 20.01.2021)
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Inovação
1 Thyssenkrupp de olho nas oportunidades do Hidrogênio Verde no Brasil
A transição energética global vem aparecendo como um cenário de oportunidades para várias empresas e a Thyssenkrupp observa as movimentações. No caso da empresa de origem alemã, o hidrogênio verde aparece como agente transformador. Com a meta de ser neutra em carbono até 2050, o desafio se torna grande pelo fato dela ter origem na siderurgia, um dos setores que mais emitem CO2. “Pretendemos fazer com a adoção interna e externa do hidrogênio verde como elemento de transformação energética”, explica Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul. O H2 verde é visto como uma das alavancas para fazer com que a empresa dobre de tamanho no país nos próximos três anos. O executivo cita como caso de oportunidade para a empresa no Brasil a Alemanha, que publicou seu Plano Nacional de Hidrogênio em 2020. O documento prevê € 2 bilhões em investimentos e parcerias com países que queiram desenvolver o H2 verde. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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2 P&D da Neoenergia automatiza monitoramento hidrológico de rios
A Neoenergia anunciou o desenvolvimento de equipamentos para automatizar o monitoramento hidrológico de barragens e rios nas áreas de suas hidrelétricas, conferindo maior segurança e agilidade às atividades de campo. A partir do projeto de P&D iniciado em 2017, foram criadas duas embarcações que fazem a medição de vazão e sedimentação, além da análise da qualidade da água, sem a necessidade de intervenção humana. A iniciativa renderá patentes de tecnologias à subsidiária da Iberdrola no Brasil, entre elas a nacionalização de uma plataforma de georreferenciamento com um custo dez vezes menor do que o encontrado no mercado. Os estudos são essenciais para a previsão do volume e das condições hídricas que chegará aos reservatórios hidroelétricos, o que influencia no aproveitamento dos recursos para geração de energia. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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3 Pix poderá ser usado para pagar conta em 11 Estados
Consumidores de 11 Estados poderão, em breve, pagar suas contas de luz usando o Pix, o sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central. Hoje, já é possível quitar a fatura assim em cinco Estados, mas distribuidoras que atendem clientes de outros seis já estão com tudo encaminhado para oferecer a opção. O primeiro grupo a adotar a tecnologia no País foi a Neoenergia. Desde novembro, as faturas digitais passaram a contar com um QR Code e com um link que redireciona o cliente para a tela de pagamento. A CPFL, que atua em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, deve adotar um sistema semelhante em todas as faturas, inclusive as impressas, até o fim de fevereiro. A Enel, maior empresa em distribuição do País, com clientes no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Ceará, também pretende oferecer a opção no futuro. (O Estado de São Paulo - 21.01.2021)
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4 Elipse lança novas versões de soluções com criptografia
A Elipse Software anunciou nessa segunda-feira, 18 de janeiro, o lançamento das novas versões 5.6 do Elipse E3, solução de supervisão e controle para gerenciamento de processos industriais, e do Elipse Power, plataforma integrada para o gerenciamento de sistemas elétricos. Segundo a empresa, a atualização traz melhorias em segurança cibernética, com criptografia adicionada na comunicação entre os módulos das novas versões dos softwares. O suporte a aplicações, com um grande número de tags de pesquisa e alto volume de escritas, também recebeu uma nova opção para agrupamento do envio de escritas aos drivers. Além disto, o módulo inteligente Self-Healing do Elipse Power ADMS foi otimizado, facilitando a busca pela melhor combinação de chaveamentos para restaurar o sistema. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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5 Ørsted toma a decisão final de investimento no projeto H2RES
Ørsted tomou a decisão final de investimento no projeto de demonstração H2RES (em Avedøre Holme, Copenhagen - Dinamarca) que usará energia eólica offshore para produzir hidrogênio renovável. O projeto deverá começar a produzir no final de 2021 e será o primeiro projeto de hidrogênio renovável da Ørsted em operação. H2RES terá capacidade de 2 MW. A instalação irá produzir cerca de 1000 kg de hidrogênio renovável diariamente, que será usado para abastecer o transporte rodoviário na Grande Copenhague e na Zelândia. O projeto H2RES investigará a melhor forma de combinar um eletrolisador com o fornecimento de energia eólica offshore flutuante, usando duas turbinas de 3,6 MW da Ørsted. (Energy Global – 20.01.2021)
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6 Preem e Vattenfall colaboram com hidrogênio na Suécia
A colaboração entre Vattenfall e Preem, visando a produção de hidrogênio livre de fósseis para a produção de biocombustíveis, está entrando na próxima fase. Um estudo está sendo conduzido para examinar as oportunidades de construção de uma instalação de produção em larga escala na refinaria em Lysekil. O estudo, planejado para ser concluído no verão, não analisará apenas a produção de hidrogênio, mas também o futuro fornecimento de eletricidade da refinaria. Caso o estudo seja positivo, o próximo passo pode ser planejar a construção da primeira instalação de eletrólise na refinaria de Lysekil, com 200-500 MW. (Energy Global – 20.01.2021)
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7 Masdar: hidrogênio verde em Abu Dhabi
A Masdar, uma das principais empresas de energia renovável do mundo, anunciou que está unindo forças com o Departamento de Energia de Abu Dhabi, Etihad Airways, Grupo Lufthansa, Universidade de Ciência e Tecnologia Khalifa, Siemens Energy e Marubeni Corporation, em uma iniciativa destinada a apoiar o desenvolvimento da economia do hidrogênio verde em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. A iniciativa visa estabelecer uma planta demonstradora em Masdar City para explorar o desenvolvimento de hidrogênio verde, combustíveis sustentáveis e produção de querosene para transporte marítimo e aviação. Masdar, Siemens e Marubeni desenvolverão em conjunto a infraestrutura para implementar o projeto de demonstração e cada uma das empresas contribuirá para garantir o financiamento necessário. (Energy Global – 21.01.2021)
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8 Aumento de escala de hidrogênio limpo é viável
Um novo relatório sobre as vias de descarbonização do hidrogênio, publicado pelo Hydrogen Council, mostra que o fornecimento de hidrogênio com baixo teor de carbono em escala é econômica e ambientalmente viável. O relatório também demonstra que não há uma única via de produção de hidrogênio para atingir emissões de gases de efeito estufa (GEE) de baixo ciclo de vida, mas sim a necessidade de uma abordagem baseada em fatos, que aproveite os recursos regionais e inclua uma combinação de diferentes vias de produção. Isso vai permitir a redução de emissões e custos, em última análise, ajudando a descarbonizar o sistema de energia e limitar o aquecimento global, concluiu o estudo. (Renews – 19.01.2021)
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9 Shell afirma que o hidrogênio é o futuro do transporte pesado
O hidrogênio será a principal fonte de energia para o transporte rodoviário global, de acordo com um novo relatório encomendado pela Shell, major européia do petróleo. A eletrificação é a solução mais econômica e ecológica para veículos de entrega menores. O estudo, realizado pela empresa de contabilidade global Deloitte em nome da Shell, questionou 158 executivos do setor de frete rodoviário em 22 países diferentes. Dos entrevistados, 70% classificaram a descarbonização como uma das três principais preocupações para seus negócios. (GreenTechMedia – 21.01.2021)
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10 GIG apoia player de armazenamento dos EUA
O Green Investment Group (GIG) da Macquarie está investindo na EsVolta, uma desenvolvedora e proprietária de projetos de armazenamento de energia em grande escala na América do Norte. O investimento apoiará a expansão contínua da EsVolta na América do Norte e financiará seu portfólio de mais de 600 megawatts-hora (MWh) de projetos de armazenamento de energia contratados, principalmente na Califórnia, e um pipeline de desenvolvimento adicional de mais de dois gigawatts-hora (GWh). (Renews – 19.01.2021)
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Meio
Ambiente
1 Investimentos em transição energética atingem US$ 500 bi em 2020
O mundo destinou um recorde de US$ 501,3 bilhões para descarbonização em 2020, batendo o ano anterior em 9%, apesar da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. É o que indica o relatório “Tendências de Investimentos em Transição Energética” da BloombergNEF (BNEF), publicado na última terça-feira (19/01). A Europa foi responsável pela maior fatia do investimento global em 2020, com US$ 166,2 bilhões (alta de 67% na comparação com 2019). O resultado do continente foi impulsionado por um ano recorde de vendas de veículos elétricos e o melhor ano em investimento em energia renovável desde 2012. Os investimentos globais na adição de nova capacidade de energia renovável totalizaram US$ 303,5 bilhões em 2020, um aumento de 2% em relação ao ano anterior. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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2 STJ autoriza a ENGIE a voltar a construir o Projeto Gralha Azul, no Paraná
Após a revogação, pelo STJ, da liminar que paralisou parcialmente as obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, a ENGIE retomou totalmente as atividades dos empreendimentos. Nos últimos meses, o Sistema de Transmissão Gralha Azul demonstrou ao STJ que cumpre os procedimentos legais para execução de suas obras, além do compromisso e respeito com o meio ambiente, segundo a empresa. Atualmente 67% do sistema está concluído. Marcio Daian Neves, diretor de implantação da ENGIE, disse que “O projeto obteve todas as autorizações, licenças e anuências necessárias à sua implantação junto aos órgãos competentes, os quais reafirmaram, em todas as instâncias judiciais, a regularidade dos processos. Com a decisão, que comprova a legalidade dos empreendimentos, podemos agora dar continuidade às obras que trarão mais energia elétrica para o Estado do Paraná, resultando em fomento à economia, geração de empregos e negócios para o Estado.” (Petronotícias – 19.01.2021)
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3 Empresas querem extrair gases do efeito estufa do ar, a aposta é arriscada
O uso de tecnologia para sugar o dióxido de carbono da atmosfera há muito tempo é descartado como uma forma impraticável de combater a mudança climática - fisicamente possível, mas muito cara para ter alguma utilidade. Mas, à medida que o aquecimento global se acelera e a sociedade continua emitindo gases de efeito estufa a uma taxa perigosa, a ideia está ganhando apoio de uma fonte surpreendente: grandes empresas enfrentando pressões para implementar medidas climáticas. Um número crescente de empresas está despejando dinheiro na chamada engenharia de remoção de carbono - usando, por exemplo, ventiladores gigantes para puxar o dióxido de carbono do ar e capturá-lo. As empresas dizem que, ao compensar as emissões que não conseguiriam cortar de outra maneira, essas técnicas podem ser o único modo de cumprir grandes promessas de “emissão zero”. (O Estado de São Paulo - 21.01.2021)
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4 Posse do presidente Biden coloca a agenda energética e climática em ação
O presidente dos EUA, Joe Biden, começou a trabalhar na quarta-feira, com planos de assinar uma série de ordens executivas para iniciar o processo de reverter as regulamentações ambientais e de energia da administração Trump e estabelecer as bases do que será o esforço mais agressivo do governo federal para combater as mudanças climáticas. No dia de sua posse como o 46º presidente, Biden voltou-se a cumprir uma série de promessas para tomar ações executivas destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país e acelerar uma mudança em movimento rápido de combustíveis fósseis para usinas movidas a recursos renováveis. Na frente internacional, Biden vai reapresentar formalmente os Estados Unidos ao acordo climático de Paris, do qual os Estados Unidos saíram oficialmente em novembro sob a direção de Donald Trump. (GreenTechMedia – 21.01.2021)
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Energias Renováveis
1 Aneel registra requerimento para 1,268 GW de solar fotovoltaica
A Aneel recebeu Requerimento de Outorga (DRO) para 1,268 GW em projetos de geração solar fotovoltaica nos estados da Bahia, Paraíba e Minas Gerais. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Deste total, 400 MW correspondem às usinas Alto São Francisco I a VIII, da Solmax Projetos, cada uma com 50 MW de capacidade instalada. Elas serão implantadas no município de Lassance, estado de Minas Gerais. Outros 323 MW são da empresa Shell Brasil e dizem respeito às usinas Canis 1 a 7, que serão instaladas em São João do Rio do Peixe, estado da Paraíba. A capacidade instalada de cada usina varia de 48,11 MW a 34,37 MW. Para a Fótons de São Mauro, foram registrados 300 MW na cidade de Barra do Mendes, estado da Bahia. Já a empresa COC Energia e Engenharia obteve DRO para 245 MW da usina Velho Chico-Bahia, que será implantada na cidade de Juazeiro, na Bahia. (Broadcast Energia – 20.01.2021)
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2 Importação de módulos fotovoltaicos cresce 16% em 2020
O Brasil alcançou 4,76 GW em volume de importação de módulos fotovoltaicos em 2020, o que representa um crescimento de 16% na comparação com 2019, de acordo com relatório da Greener. A consultoria destacou que ao longo do ano passado os preços dos módulos de tecnologia mono perc apresentaram uma redução de 24%. O volume de módulos fotovoltaicos importados em dezembro do ano passado foi de 383 MWp, ante 564 MWp em novembro e 386 MWp em outubro. Segundo a Greener, “a flutuação no volume de importação de módulos reflete as incertezas de um mercado desafiador no ano de 2020”. Já em relação aos inversores solares, a demanda nacional em 2020 foi de 4,89 GW, o que representa um incremento de 41% sobre o valor de 2019. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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3 Prefeitura de São Paulo planeja 100% do consumo de energia em GD
De olho em uma redução de 30% na conta de luz - hoje em aproximadamente R$ 100 milhões anuais - a Prefeitura de São Paulo pretende ter 100% de seu consumo de eletricidade por meio de Geração Distribuída (GD) com sistemas fotovoltaicos instalados em prédios públicos, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas. "Nosso objetivo é ao longo desse ciclo da gestão atingir o autoconsumo nos imóveis públicos por meio da injeção de energia na rede e obtenção de créditos na conta de luz", disse o presidente da SP Parcerias, Rogério Ceron. O primeiro passo para a contratação destes sistemas já foi dado, com a publicação de um edital para uma Parceria Público Privada (PPP) que permitirá a instalação de painéis solares no telhado de 80 UBSs da cidade. Segundo Ceron, o governo municipal já planeja uma segunda PPP e enxerga condições de ter um total de 400 postos de saúde na capital paulista com sistemas de geração solar. (Broadcast Energia – 20.01.2021)
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4 EDPR adquire empresa de geração solar distribuída
A EDPR, através da sua subsidiária EDP Renewables North America, estabeleceu um acordo para a aquisição de uma participação majoritária na C2 Omega, a plataforma de produção solar distribuída detida atualmente pela C2 Energy Capital. Segundo a companhia, a participação será de 85% em um portfólio de geração solar distribuída que inclui 89 MW de capacidade em operação, e em iminente conclusão, e cerca de 120 MW em desenvolvimento, distribuídos por cerca de 200 projetos, em 16 Estados norte-americanos. A EDPR complementou que o investimento corresponde a um valor empresarial de cerca de 119 milhões de dólares para a aquisição de capacidade operacional (89 MW). (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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5 Complexo Solar de Pirapora doa mais de R$ 1,17 mi para combate à Covid-19
A EDF Renewables em parceria com a Omega Energia doaram mais de R$ 1,17 milhão para apoiar a prevenção da Covid-19 nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pará. As doações que vieram por meio das Usinas Fotovoltaicas Pirapora (MG), irão beneficiar populações migrantes e em situação de rua; além de aldeias indígenas; crianças e adolescentes, bem como suas famílias e profissionais de serviços essenciais (saúde, educação e proteção social). (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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6 Geração eólica alcança fator de capacidade de 45,77% em dezembro
A geração eólica no país apresentou um fator de capacidade de 45,77% em dezembro com a produção de 7.343,98 MW médios. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico que publicou o boletim de geração eólica referente ao último mês do ano passado. A potência instalada no país da fonte eólica no SIN fechou em 16.979,04 MW, incluindo aquelas sem relacionamento com o ONS. De acordo com o operador, foram incorporadas ao SIN mais 1.747,66 MW, sendo a maior parte, ou 756,17 MW no Rio Grade do Norte. O estado figura em primeiro lugar no ranking da fonte, com 4.716,99 MW em potência instalada, logo à frente da Bahia com 4.552,09 MW. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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7 Nordex monta fábrica de torres para atender projeto da Statkraft
Até o fim do primeiro semestre, a Nordex vai montar uma fábrica itinerante de torres de concreto em Uibaí, na Bahia, para atender ao pedido de 91 aerogeradores do novo modelo N163/5.X, de 5,7 MW, cujo credenciamento no BNDES saiu na semana passada e que serão entregues para o projeto Ventos de Santa Eugênia (519 MW), da Statkfraft. A unidade própria de torres de concreto da montadora de aerogeradores de origem alemã é a sua terceira no país. A unidade em Uibaí, segundo disse o diretor da Nordex no Brasil, Felipe Ramalho, ficará a cerca de 5 km do parque da Statkraft. “A ideia das fábricas itinerantes de torres de concreto em primeiro lugar visa reduzir os custos logísticos, porque ficamos muito mais competitivos por não precisarmos contar com torres de aço produzidas por fornecedores distantes espalhados pelo país”, afirmou Ramalho. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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8 ThyssenKrupp amplia foco em energia eólica com crescimento do setor no Brasil
O crescimento do setor eólico no Brasil levou a siderúrgica alemã ThyssenKrupp a aproveitar cerca de 20% da capacidade produtiva da sua fábrica em Santa Luzia, Minas Gerais – antes dedicada apenas a equipamentos de mineração – para o fornecimento de componentes de grande porte para geradores eólicos, segundo informou a empresa. A ThyssenKrupp já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta localizada em Diadema (SP), e passa agora a atuar também para o setor eólico a partir de Minas Gerais. Dentro da nova atuação, a ThyssenKrupp já está trabalhando na produção de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2021. A empresa é capaz de produzir cerca de 200 peças para geradores eólicos por ano, informou, em nota. (O Estado de São Paulo - 20.01.2021)
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9 Aeris negocia R$ 2,5 bi com Siemens Gamesa
Novata na bolsa, a fabricante de pás eólicas Aeris está perto de um fechar um contrato de cerca de R$ 2,5 bilhões com a espanhola Siemens Gamesa, diversificando a gama de clientes em um negócio concentrado em poucos fabricantes de aerogeradores. O contrato, válido até 2023, prevê a entrega de pás eólicas com capacidade para produzir o equivalente a 3 gigawatts de energia elétrica. É mais que as entregas da empresa em um ano. Procurada, a Aeris não se manifestou O contrato tem a opção de ser estendido até 2025, ampliando o volume de entregas. As pás compradas pela Siemens Gamesa serão destinadas majoritariamente ao mercado externo, de acordo com uma fonte. (Valor Econômico – 21.01.2021)
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10 Engie vê espaço para crescer em eólica no NE
A Engie Brasil Energia (EBE) vê espaço para ampliar seu portfólio de geração de energia eólica em 500 megawatts (MW) a cada ano no Brasil. Devido ao rápido desenvolvimento de projetos nos últimos anos, a empresa iniciou a busca por oportunidades para novos empreendimentos, com foco no Nordeste. “A região tem uma qualidade de ventos muito superior, o que faz uma grande diferença na competitividade dos parques", disse o presidente da EBE, Eduardo Sattamini. Apesar dos avanços recentes nos projetos eólicos, o presidente da EBE destaca que a previsão de fim de subsídios a fontes renováveis no Brasil provoca hoje uma corrida no mercado nacional por aerogeradores, o que tem feito o preço dos equipamentos subir. De acordo com o executivo, também há espaço para que o portfólio da companhia em geração solar cresça até 1 GW por ano no país. (Valor Econômico – 21.01.2021)
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11 Aneel estende por 120 dias cronograma de usinas da Solatio
A Aneel reconheceu como excludente de responsabilidade o período de 120 dias de atraso na implantação das usinas fotovoltaicas Brígida e Brígida 2, da Solatio. A Aneel também alterou a data de entrada em operação comercial e de início de suprimento dos contratos dos empreendimentos de 1º de janeiro para 1º de maio de 2021. A empresa solicitou um período total de isenção de 736 dias, alegando ter sido afetada por problemas decorrentes da pandemia do coronavírus. Os 120 dias concedidos pela Aneel serão usados na extensão do prazo das outorgas dos empreendimentos, que terão vigência até 12 de outubro de 2053. A Solatio alegou dificuldades na obtenção do financiamento da obra, em razão do atraso na assinatura dos contratos de conexão com as distribuidoras e do fechamento do mercado à captação de recursos. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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12 Essentia Energia recebe mais incentivos fiscais para eólicas na Bahia
O MME enquadrou nessa terça-feira, 19 de janeiro, os projetos de implementação das centrais eólicas Ventos de São Vitor 5, 6, 7, 8 e 9 junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), envolvendo 27 aerogeradores com tecnologia de 6,2 MW de potência e totalizando 167,4 MW de capacidade instalada no município de Xique-Xique (BA). Com a decisão, a Essentia Energia, empresa de Energias Renováveis do Pátria Investimentos, obtém uma economia de aproximadamente R$ 73,1 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o investimento total planificado em R$ 770,2 milhões para as obras que vão de janeiro desse ano até dezembro de 2022. O restante das usinas do complexo recebeu o mesmo enquadramento na semana passada. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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13 Projeto híbrido de geração distribuída avança no Nordeste
A geração distribuída alcançou cerca de 4,8 GW de potência instalada no Brasil esta semana. Os dados são da Aneel: são 384,6 mil usinas e cerca de 490 mil unidades que recebem os créditos dessa geração. De longe a mais utilizada é a solar fotovoltaica com 4,6 GW, a segunda é a térmica com 94,8 MW, seguida da CGH com 23,5 MW e a menor dentre as fontes é a eólica com pouco menos de 15 MW. Pois é de olho nessa última que a francesa Vergnet vê oportunidade no país. Os primeiros passos que estão sendo dados em território nacional estão no Nordeste com três projetos híbridos que une a solar e a eólica na modalidade de GD. Todos estão sendo desenvolvidos pela Windservice Brasil (WSB). (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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14 Rosseti ajudará a construir o maior projeto fotovoltaico da Europa
A portuguesa Rosseti Engenharia vai participar da construção do que afirma ser o maior projeto fotovoltaico da Europa. O projeto Francisco Pizarro compreende um parque solar fotovoltaico que terá uma capacidade instalada de 590MWp de potência, fornecendo energia limpa a 375 mil pessoas por ano. A construção do parque, a cargo da espanhola Iberdrola, terá início esta semana e contará com cerca de mil pessoas envolvidas no processo de construção. Este projeto solar ocupará uma área estimada de 1300 hectares, numa extensão que cobre dois municípios da província de Cáceres, no oeste de Espanha. (Renews – 20.01.2021)
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15 Peel lança braço no Reino Unido para aumentar o foco das energias renováveis
A empresa de regeneração Peel L&P lançou uma nova divisão no Reino Unido e reforçou seu foco em recursos naturais e atividade de desenvolvimento de energia. Peel NRE reúne as habilidades das equipes Peel Energy, Peel Ambiental e Peel Water. Juntas, elas pretendem ajudar a impulsionar a agenda de crescimento limpo do país, apoiar uma economia circular e ajudar a atingir as metas regionais de emergência climática. Com base nos 20 anos de experiência da Peel L&P na entrega de projetos de energia bem-sucedidos, a nova divisão tem planos de garantir 300 MW de energia renovável adicional por meio de energia eólica e solar nos próximos cinco anos. (Renews – 20.01.2021)
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16 AREG e a ESA unem-se no apoio a energias renováveis baseadas no espaço
O Aberdeen Renewable Energy Group (AREG) e a Agência Espacial Europeia (ESA) assinaram um memorando de intenções (MOI) para analisar, desenvolver e implementar tecnologia e serviços habilitados para o espaço para apoiar o setor de energia renovável. As organizações trabalharão juntas para promover o desenvolvimento de aplicativos de utilização do espaço para apoiar a inovação técnica e empresarial no setor de energias renováveis. As organizações também avaliarão a sustentabilidade ambiental da produção de energia e a segurança das operações. (Energy Global – 20.01.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Lei do gás: versão aprovada no Senado deverá ser descartada
A versão do projeto conhecido com a Lei do Gás que foi aprovado inicialmente na Câmara dos Deputados é a que traz a solução competitiva para o mercado brasileiro. As alterações que foram feitas no Senado somente levam à integração de mais subsídios à conta de luz e não se viabiliza pela lógica econômica. A opinião é do presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, que reafirmou o papel do gás natural como o combustível da transição energética no país. O executivo defendeu a aprovação da versão original da lei, que ocorreu em 1º de setembro de 2020. O executivo, que está à frente da associação que reúne mais de 50 grupos empresariais responsáveis por quase 40% do consumo industrial de energia elétrica do Brasil e 42% do consumo industrial de gás natural, lembra que há casos de siderúrgicas que consomem carvão da Austrália, que é mais barato do que o gás do pré-sal. Para reverter essa situação a versão do projeto de lei que saiu da Câmara é o ideal e não a do Senado. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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2 BNDES libera R$ 941,6 milhões para duas usinas da São Martinho
O Grupo São Martinho obteve um financiamento de R$ 941,6 milhões do BNDES para financiar dois projetos: a construção de uma nova planta de etanol obtido a partir de milho, na Usina Boa Vista, e também da usina termelétrica São Martinho Bioenergia, que utiliza bagaço de cana-de-açúcar como principal combustível. A cifra aprovada pelo BNDES representa 79% do investimento total de R$ 1,2 bilhão estimado para ambos os projetos, que devem ser integralmente implementados até 2026. Para a geração de energia, está prevista a construção da usina termelétrica São Martinho Bioenergia, que ficará no complexo industrial do município de Pradópolis, no interior de São Paulo. A unidade terá capacidade de geração de cerca de 210 mil MWh, dos quais 177 mil MWh já contratados por 25 anos, por meio do leilão A-6 promovido pela Aneel em 2019. Com as atualizações, será possível o aumento de 22% na cogeração de energia. (O Estado de São Paulo - 20.01.2021)
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3 Eletrobras vai avaliar impactos de negativa da Aneel em contratos de UTEs no AM
A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 19 de janeiro, que junto com a Amazonas GT e a Eletronorte estão analisando os efeitos da decisão da Aneel, que rejeitou a alteração unilateral em contratos de compra de energia, celebrados com Produtores Independentes de Energia e a Amazonas GT. A Aneel decidiu que eventuais mudanças em contratos deverão ser feitas por livre negociação entre as partes e estabeleceu condições que deveriam ser analisadas para que haja uma repactuação desses contratos em vigor. Toda a energia comprada pelos PIEs é entregue para a distribuidora do estado, com o repasse dos custos de geração, incluindo os custos de combustível, tendo em vista tratar-se de contratos pass-through. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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4 UEG Araucária tem CVU fixado em R$ 1.025/MWh
A superintendências de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da UEG Araucária Ltda., autorizando a utilização do CVU da UTE Araucária, no valor de R$ 1.025,09/MWh, a ser aplicado pelo ONS, para fins de programação da operação eletroenergética, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada. A operação será do dia 16 de janeiro até 5 de fevereiro de 2021. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)
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5 Petrobras obtém aval para importar gás natural da Bolívia
O MME aceitou a solicitação da Petrobras e aprovou nessa terça-feira, 19 de janeiro, a importação de até 5,08 milhões de m³ por dia dia de Gás Natural da Bolívia, visando o abastecimento do mercado termelétrico. A autorização terá validade até 28 de fevereiro e a matéria-prima deverá ser entregue pelo gasoduto entre os dois países, em regime extraordinário, com local de entrega próximo à cidade de Corumbá (MS). (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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6 Alessandro Molon: Petrobras está condenada se ficar em óleo e gás
O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) e líder da oposição na Câmara dos Deputados cobrou do governo federal uma mudança de postura da Petrobras. O parlamentar afirmou que a estatal do petróleo tende a se apequenar com a visão atual de ser uma empresa apenas de óleo e gás diante das perspectivas de descarbonização que diversos países e empresas do mesmo ramo de atuação vêm adotando nos últimos anos. “O que a Petrobras deveria fazer é entender-se como empresa de energia e não apenas de petróleo e gás”, afirmou o deputado em evento online sobre transição energética promovido pelo Instituto E+. “O mundo caminha nessa direção, então deveria aplicar mais recursos em eólica, solar e outras formas de geração de energia, preparar-se para o futuro. Dessa forma está se condenando ao desaparecimento uma vez que o mundo mostra que quer superar essa fase de combustíveis fósseis”, acrescentou. Em sua opinião, o atual posicionamento da petrolífera é equivocado e está condenado ao fracasso, citando ainda uma declaração do presidente da estatal, Roberto Castello Branco, que já avaliou os investimentos em fontes renováveis como uma moda passageira e que irá terminar. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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7 Aneel rejeita alteração unilateral de contratos de térmicas no AM
A diretoria da Aneel rejeitou a proposta da Amazonas GT de alteração unilateral dos contratos de compra e venda de energia com produtores independentes de Manaus, para adequar o despacho de usinas térmicas às necessidades do sistema da capital amazonense. A agência determinou que qualquer mudança terá de ser feita por livre negociação entre as partes, e estabeleceu condições mínimas a serem observadas para a repactuação das condições contratuais vigentes. A Amazonas GT sugeriu a alteração dos contratos com as térmicas a gás Cristiano Rocha, Tambaqui, Manauara, Jaraqui e Ponta Negra da modalidade quantidade para disponibilidade, mantendo a receita fixa total dos empreendimentos. Com a mudança, as UTEs deixariam de ser 100% inflexíveis, com CVU igual a zero, e passariam a ser totalmente flexíveis, com CVU definido. Haveria também alteração da quantidade contratada, com a redução temporária em 75,4 MW médios das garantias físicas das usinas. A mudança permitiria reduzir a sobrecontratação da Amazonas Energia e a inadimplência da distribuidora, além de diminuir o custo global de operação dos empreendimentos e as despesas da Conta de Consumo de Combustíveis. Os contratos de suprimento com as térmicas representam cerca de 75% da dívida total da concessionaria de distribuição com a Amazonas GT, de acordo com a Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)
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8 Barry Callebaut recebe geradora de vapor à biomassa da EDP
A fabricante de cacau e chocolate Barry Callebaut vai utilizar para geração de vapor a biomassa resultante da casca do cacau como principal combustível em sua unidade produtiva em Itabuna, na Bahia. A central térmica terá ainda uma caldeira reserva movida a gás natural. O vapor gerado pela unidade será destinado para o aquecimento necessário no processo produtivo da indústria. A usina foi entregue à Barry Callebaut na semana passada pela EDP, a primeira construída pela companhia com uso do combustível, resultante do processo produtivo da pasta de cacau. A EDP será a responsável pela operação e manutenção da termelétrica. (Energia Hoje - 20.01.2021)
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Economia Brasileira
1 FGV: País terá PIB per capita este ano 2,3% menor que em 2019
O Brasil deve encerrar 2021 com PIB per capita 2,3% abaixo de 2019, ano anterior à pandemia - e esse indicador não tem prazo para retornar ao que era antes da crise. O alerta partiu dos pesquisadores da FGV Claudio Considera e Juliana Trece. Os economistas levam em conta projeções de mercado, do boletim Focus e do FMI, que sinalizam queda de 5,1% no PIB per capita em 2020, devido à pandemia; e crescimento de cerca de 3% na economia em 2021. Juliana Trece disse que em 2019 o PIB per capita era R$ 35.247. Deve ter caído para R$ 33.449 em 2020 e pode chegar a R$ 34.453 este ano. A incapacidade de recuperação de PIB per capita no país em 2021, mesmo com estimativa de alta na economia esse ano, leva em conta dois fatores. O primeiro: o “baque” na atividade de 2020 foi muito grande. (Valor Econômico – 21.01.2021)
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2 IPC-Fipe acelera para 0,86% na 2ª leitura de janeiro
A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,86% na chamada segunda quadrissemana de janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na mesma leitura em 2020, o IPC da Fipe registrava alta de preços de 0,41%. Na medição imediatamente anterior à divulgada hoje, a primeira do mês, o IPC da Fipe foi de 0,79%. Na segunda leitura de dezembro, o indicador havia registrado inflação de 0,88%. (Valor Econômico – 20.01.2021)
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3 CNC: Confiança do empresário começa 2021 em queda
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 2,2% entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, para 105,8 pontos. Na comparação com janeiro de 2020, a queda foi de 16,4%, informou a entidade. Para a confederação, uma desconfiança em relação às condições atuais da economia levou aos recuos no primeiro mês do ano. Ao detalhar a evolução do indicador, a CNC informou que, dos três tópicos usados para cálculo do Icec, dois mostraram recuo em janeiro ante dezembro. É o caso de condições atuais, com queda de 5,8% nessa comparação, para 80,5 pontos; e expectativas, com queda de 2,3%, para 142,1 pontos. (Valor Econômico – 19.01.2021)
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4 BC mantém taxa Selic em 2% ao ano
O Copom manteve ontem, pela quarta reunião seguida, a taxa básica de juros em 2% ao ano. O colegiado abandonou, no entanto, o “forward guidance” - a intenção declarada pelo BC de não elevar a Selic no curto prazo. Mesmo assim, reforçou que o abandono do instrumento não significa uma elevação mecânica da taxa básica de juros. O Copom ainda destacou que diversas medidas de inflação subjacente, mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, estão “acima” do nível compatível com o cumprimento da meta. No comunicado divulgado após a decisão de ontem, tomada de maneira unânime, o comitê afirmou que condições estabelecidas desde agosto para a manutenção do forward guidance “deixaram de ser satisfeitas”. “As expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estão suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária”, afirmou. (Valor Econômico – 21.01.2021)
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Presidente do Ipea ‘não tem noção’ sobre indústria, diz setor
A fala do presidente do Ipea, Carlos Von Doellinger, na qual defendeu que o Brasil deixe de apoiar a indústria e coloque foco em suas vantagens comparativas, como agronegócio e a mineração, provocou mal-estar e forte reação no setor industrial. A visão é que o Brasil não pode ser comparado com países com população muito menor, como Austrália, e precisa, sim, desenvolver a indústria como fonte de geração de empregos e de aumento da renda. “Essa posição demonstra que o presidente do Ipea, lamentavelmente, não tem a mínima noção da importância da indústria para a produtividade e o desenvolvimento dos demais setores da economia”, disse o presidente da CNI, Robson Andrade, falando também pelas 70 associações do Fórum Nacional da Indústria. (Valor Econômico – 21.01.2021)
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6 Copom eleva projeção do IPCA deste ano para 3,6%
O Copom do BC atualizou suas projeções para a inflação, com número um pouco mais elevado para 2021. No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de R$ 5,35 por dólar, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC), as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 3,6% para 2021 e 3,4% para 2022. Esse cenário supõe trajetória de juros que se eleva até 3,25% ao ano. em 2021 e 4,75% ao ano em 2022. Na reunião anterior, de dezembro, as projeções de inflação do Copom situavam-se em torno de 3,4% para 2021 e 3,4% para 2022. Esse cenário trabalhava com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de R$ 5,25, e evoluindo segundo a PPC. (Valor Econômico – 20.01.2021)
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7 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$5,3128 com variação de -0,58% em relação ao início do dia. Hoje (21) começou sendo negociado a R$5,2530 com variação de -1,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h41 o valor de R$5,2626 variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –20.01.2021 e 21.01.2021)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CHAVES, Ana Carolina; DORES, Adely Branquinho. “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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