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IFE: nº 5.379 - 18 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Pesquisa GESEL: contribua para a melhoria da relação entre o consumidor e as distribuidoras de energia
2 Governo quer privatização da Eletrobras no 1º semestre de 2022

Transição Energética
1 Voltalia direciona R$ 10 mi na restauração do habitat de araras e palmeiras
2 EUA: Governador Hochul anuncia marco na iniciativa de energia limpa "Smart Path" no norte do País

3 Indústria de energia limpa pede ao Congresso Americano que inclua opt-out para armazenamento e transmissão de ITC no Build Back Better Act
4 Marinha dos EUA, KIUC, AES e NREL inovam e colaboram para o projeto de resiliência e energia limpa de baixo custo
5 NYSERDA e o Ministério do Clima, Energia e Serviços Públicos da Dinamarca anunciam um Memorando de Entendimento Expandido
6 Compromisso Con Edison expande Clean Energy no caminho para zerar as emissões dos gases do efeito estufa
7 Como o monitoramento do metano pode ajudar os países a obter reduções de emissões
8 Reduzir o carbono incorporado é a chave para cumprir as metas climáticas da Índia
9 COP26 mantém 1,5 grau de alcance
10 7 hábitos e mentalidades de ação climática de Barack Obama, Elizabeth Wathuti e outros líderes importantes
11 4 maneiras pelas quais as companhias aéreas estão planejando se tornar neutras em carbono
12 Por que a participação das mulheres é essencial para atingir as metas climáticas globais?
13 Relatório da Siemens: Digitalização, infraestrutura e adaptação às mudanças climáticas
14 Artigo: “O fim do carvão está à vista?”

Empresas
1 Lucro da Eletrobras recua 66% no 3º trimestre
2 Eletrobras paga R$ 256,5 mi em acordo judicial

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Estudos do ONS apontam melhora nas afluências no SE/CO, Sul e Norte
2 Expansão da geração soma 6,1 GW
3 Indústrias economizam 38,12 GWh a.a. com ações de eficiência

Mobilidade Elétrica
1 Senado: pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade é protocolado
2 Com aumento de VEs, avançam os pontos de recarga no Brasil
3 GM inaugura Factory Zero para produzir apenas VEs

Inovação
1 Rio Grande do Norte: Acordo com empresa dinamarquesa para projeto de parque eólico offshore de 1,8 GW e produção de hidrogênio verde
2 Armazenamento deverá expandir 20 vezes até 2030, aponta BNEF
3 Isa Cteep aporta R$ 146 mi em sistema de baterias na transmissão
4 Neoenergia cria barco autônomo para análise de sedimentos em UHEs

5 Navarra investe 12 m em laboratório de biocombustíveis

Energias Renováveis
1 Empresa de energia solar Renovigi se expande para o Nordeste e quer abastecer carros elétricos
2 Casa dos Ventos recebe aprovação comercial para 25,2 MW eólicos no RN
3 RWE levanta € 1,35 bi para energias renováveis
4 Nova plataforma da AtlasInvest tem como meta 2,7 GW de energias renováveis até o final de 2022

5 Desenvolvedor grego visa 90 MW em energia eólica na Polônia
6 Vinci e Electra vão investir R$ 2,5 bi em usinas renováveis

Gás e Termelétricas
1 Angra 3: contratação de EPC deve ocorrer em meados de 2022
2 Aneel revisa CVU da UTE Araucária
3 Espanha: Reguladores de energia não querem colocar um teto nos preços do gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Encontro Anual do Mercado Livre debate abertura e expansão do ACL

Biblioteca Virtual
1 KETTLE, Julian. “O fim do carvão está à vista?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Pesquisa GESEL: contribua para a melhoria da relação entre o consumidor e as distribuidoras de energia

O GESEL, em parceria com a EDP e a CELESC, está desenvolvendo uma pesquisa visando contribuir para melhorar a relação entre as distribuidoras de energia elétrica e os seus clientes. Para isso, estamos buscando clientes de ambas as concessionárias que possam contribuir com a pesquisa. Se você não é cliente da EDP Bandeirante, EDP Escelsa ou CELESC, mas tem um amigo, conhecido ou familiar que reside nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina ou Rio Grande do Sul, nos ajude compartilhando o link diponível aqui. (GESE-IE-UFRJ – 18.11.2021)

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2 Governo quer privatização da Eletrobras no 1º semestre de 2022

Antes esperada para fevereiro de 2022, a operação de capitalização e privatização da Eletrobras agora está prevista para ser realizada até maio do ano que vem, indicou ontem o presidente da empresa, Rodrigo Limp. Ele admitiu ainda que a oferta de ações da estatal pode ficar, inclusive, para junho, mas ressalvou que, caso só se concretize no segundo semestre, a capitalização pode ser afetada pelo calendário eleitoral. “Dependendo do cenário eleitoral, pode haver uma maior volatilidade no mercado que afete o resultado da oferta das ações", disse Limp em teleconferência com analistas, ontem, sobre os resultados do terceiro trimestre. No período, a Eletrobras registrou lucro de R$ 965 milhões, queda de 65,7% na comparação anual. A receita líquida ficou em R$ 9,957 bilhões, alta de 50,2%, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 5,596 bilhões, aumento de 4,2% sobre os mesmos meses de 2020. (Valor Econômico – 18.11.2021)

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Transição Energética

1 Voltalia direciona R$ 10 mi na restauração do habitat de araras e palmeiras

Visando proteger a Arara-azul-de-Lear e o coquinho do licurizeiro, uma palmeira suprimida na caatinga baiana, a Voltalia está liderando o Programa de Conservação da espécie e do Repovoamento do Licuri. Além das medidas para conservação ambiental, a empresa tem apoiado outras ações socioeconômicas e culturais nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha e Jeremoabo, envolvendo o uso sustentável dos recursos naturais em povoados remotos destes três municípios. A multinacional francesa prevê aplicar mais de R$ 10 milhões para a restauração do habitat da arara em médio e longo prazos, a serem aplicados em conhecimento científico, educação ambiental, desenvolvimento socioeconômico, medidas eficazes de mitigação dos impactos ambientais. Além disso, também está prevista a criação de uma unidade de conservação para proteção de áreas vulneráveis para a espécie e também para os licuris. “Contamos com a orientação e o empenho de biólogos especializados na espécie e pretendemos, além de adotar medidas que garantam a proteção das araras dentro do Parque Eólico de Canudos, colaborar com estudos inéditos para ampliar o conhecimento a respeito das aves na região, deixando um legado técnico-científico para o país”, destaca o CEO da Voltalia no Brasil, Robert Klein. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 EUA: Governador Hochul anuncia marco na iniciativa de energia limpa "Smart Path" no norte do País

A governadora Kathy Hochul anunciou na última terça-feira (16/11) o marco da metade do caminho na construção do projeto de transmissão Smart Path da New York Power Authority no North Country. O projeto Smart Path é uma atualização de 78 milhas de linhas de transmissão que vão de Massena, no condado de St. Lawrence, a Croghan, no condado de Lewis. Com menos postes feitos de aço, o projeto vai endurecer as linhas contra eventos climáticos e permitir a transmissão segura de energia limpa do norte de Nova York para a rede de energia elétrica do estado. Nesse caso, a iniciativa fortalecerá a rede e ajudará a promover as metas de energia limpa de Nova York, conforme descrito na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária, líder nacional. A construção de atualizações do Smart Path começou no início de 2020 e está em vias de ser concluída em 2023, apesar dos desafios colocados pelo COVID-19. (EE Online – 17.11.2021)

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3 Indústria de energia limpa pede ao Congresso Americano que inclua opt-out para armazenamento e transmissão de ITC no Build Back Better Act

O vínculo entre a expansão da eletricidade renovável e a Lei Build Back Better (BBB) do governo Biden pendente no Congresso envolve um número preocupante de peças móveis mais uma chave nas disposições fiscais para transmissão e armazenamento de energia que alguns analistas esperam que não se perder na confusão. O trabalho de reconciliação no pacote BBB, que não deve ser confundido com a Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos assinada pelo presidente Biden na segunda-feira, entrou na reta final e, uma vez aprovada, ajudará a definir o tom para a rápida implantação de renováveis adicionais energia nos próximos anos. Com isso, o BBB até agora recebeu críticas favoráveis da indústria de energia limpa, mas ainda há um ajuste na seção de impostos que a RMI, uma organização sem fins lucrativos com sede no Colorado focada na transição para energia limpa, diz que poderia remover mais um redutor de velocidade em o caminho para a descarbonização. Isso envolveria fornecer uma cláusula de opt-out para o requisito de "normalização tributária" na linguagem atual do BBB, que a RMI disse este mês tem o efeito de tornar novos projetos de transmissão e armazenamento mais caros e menos atraentes para concessionárias de propriedade de investidores (IOUs). A versão do BBB para a Câmara inclui a cláusula de opt-out, mas até agora não foi adicionada à versão do Senado, mesmo com a indústria esperando ansiosamente. (Daily Energy Insider – 17.11.2021)

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4 Marinha dos EUA, KIUC, AES e NREL inovam e colaboram para o projeto de resiliência e energia limpa de baixo custo

Por mais de uma década, o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) fez parceria com o departamento da Marinha dos EUA para apoiar a energia limpa e a resiliência em instalações em todo o mundo. Um dos mais recentes projetos inovadores e bem-sucedidos foi concluído no Pacific Missile Range Facility (PMRF) da Marinha dos Estados Unidos, localizado no lado oeste da ilha havaiana de Kauai. O esforço colaborativo reuniu a Marinha dos Estados Unidos; a Kauai Island Utility Cooperative (KIUC), a concessionária de energia elétrica da ilha; AES, uma empresa global de energia; e NREL, entre outros. Anos atrás, um membro da equipe NREL em missão com a Marinha em Pearl Harbor trabalhou com as partes interessadas para catalisar o conceito do projeto como parte da iniciativa da Marinha de implantar 1 gigawatt (GW) de recursos de energia distribuída para apoiar a resiliência energética. A Marinha emitiu uma solicitação de propostas (RFP), que foi concedida à KIUC, e, posteriormente, a KIUC emitiu uma RFP para o desenvolvimento do projeto concedido à AES. Durante o curso do processo de engenharia e construção, a AES buscou aproveitar as instalações únicas de validação de microrrede no Campus Flatirons da NREL no Colorado para configurar, integrar, ajustar e validar os recursos operacionais de microrrede antes da implementação no PMRF, economizando tempo e reduzindo riscos. (EE Online – 17.11.2021)

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5 NYSERDA e o Ministério do Clima, Energia e Serviços Públicos da Dinamarca anunciam um Memorando de Entendimento Expandido

A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA) e o Ministério Dinamarquês do Clima, Energia e Serviços Públicos anunciaram nesta segunda-feira (8 de novembro) uma extensão de seu Memorando de Entendimento (MOU) existente até 2025, expandindo a colaboração além da energia eólica offshore para também promover um portfólio diversificado de soluções para captura, utilização, armazenamento e hidrogênio verde. Anunciado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021 (COP26), o acordo estendido reconhece um interesse comum compartilhado para promover a descarbonização, combater as mudanças climáticas e desenvolver uma estratégia abrangente para a redução de emissões. Em suma, este anúncio apoia as metas de Nova York de 100% de emissão zero de eletricidade até 2040 e neutralidade de carbono em toda a economia até 2050, conforme descrito na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária. (EE Online – 17.11.2021)

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6 Compromisso Con Edison expande Clean Energy no caminho para zerar as emissões dos gases do efeito estufa

A Con Edison, Inc. expandiu e aprofundou seu compromisso com a energia limpa, refletindo sua estratégia de liderar Nova York e o país na transição para energias renováveis, dar aos clientes mais controle sobre o uso de energia e preparar melhor o sistema de entrega de energia da empresa para os impactos das mudanças climáticas. A empresa já reduziu suas próprias emissões (Escopo 1) em mais da metade desde 2005, e o compromisso inclui uma meta de atingir emissões líquidas de carbono zero das próprias instalações e operações da Con Edison até 2040. Para isso, será exigido a descarbonização do vapor da cidade de Nova York sistema, o maior sistema de aquecimento urbano do país. O anúncio dessa quarta-feira também inclui compromissos de fornecer 100% de energia limpa para as instalações da Con Edison até 2030, eletrificar completamente a frota de veículos leves da empresa até 2035 e fornecer 100% de energia limpa para seus clientes até 2040. Em suma, a empresa apoia fortemente a ambição de Nova York de uma economia zero liquida em carbono em todo o estado em meados do século, em linha com o Acordo de Paris. (EE Online – 17.11.2021)

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7 Como o monitoramento do metano pode ajudar os países a obter reduções de emissões

O metano foi um ponto focal durante a conferência climática COP26, e por um bom motivo: esse potente gás de efeito estufa tem 120 vezes o poder de aquecimento do clima do CO 2 assim que é emitido. Uma série de promessas anunciadas na COP finalmente visam ao metano. Líderes mundiais de 109 países se comprometeram a reduzir as emissões globais de metano em 30% até 2030 como parte do Compromisso Global de Metano. Nesse contexto, os Estados Unidos implementaram um Plano de Ação para o metano e propuseram novas regras para lidar com as emissões de metano da infraestrutura de petróleo e gás. As promessas são um primeiro passo crítico, mas agora começa o trabalho árduo para traduzir essas promessas em ação. A boa notícia é que os governos e as empresas podem começar agora alavancando e expandindo os programas emergentes de medição e monitoramento para ajudar a reavaliar as linhas de base das emissões de metano, orientar a mitigação, rastrear e relatar suas emissões e responsabilizar-se uns aos outros. Em suma, governos e empresas têm a oportunidade de agir agora com relação ao metano, auxiliados por novos recursos de medição e monitoramento. Os tomadores de decisão podem aproveitar esses esforços para ajudar a orientar e verificar as ações necessárias para reduzir significativamente as emissões de metano no curto prazo - uma etapa necessária para finalmente lidar com esse potente gás de efeito estufa e ajudar a evitar os piores impactos das mudanças climáticas. (RMI – 17.11.2021)


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8 Reduzir o carbono incorporado é a chave para cumprir as metas climáticas da Índia

Enquanto as emissões de CO 2 relacionadas a edifícios na Índia mais do que dobraram entre 2000 e 2017, as emissões indiretas quase triplicaram. Nesse caso, essas emissões indiretas são as emissões de carbono incorporado (EC) associadas à aquisição, fabricação, uso na construção e descarte de materiais de construção ao longo do ciclo de vida de um edifício. Globalmente, as emissões da CE serão responsáveis por quase metade das emissões totais de novas construções entre agora e 2050. Portanto, o setor de construção tem uma responsabilidade significativa na redução das emissões de gases de efeito estufa - o que se traduz em uma grande oportunidade de criar materiais de construção com baixo teor de carbono a preços acessíveis. Embora as ambiciosas metas de energia renovável da Índia e o impulso de energia limpa já estejam permitindo que o país supere suas promessas de Paris, o país deve desenvolver estratégias abrangentes de descarbonização em nível de setor para cumprir os compromissos climáticos recentemente anunciados na COP26. (RMI – 17.11.2021)

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9 COP26 mantém 1,5 grau de alcance

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP) tem sido historicamente um local para diplomacia internacional e negociações país a país. Esperava-se que os países chegassem a Glasgow para a COP26 com novas contribuições nacionalmente determinadas (NDCs, também conhecidas como promessas) que cumpririam as metas do Acordo de Paris de 2015. Como nos anos anteriores, as negociações passaram de ambições ousadas expressas pelos chefes de Estado no início das duas semanas para debates difíceis e minuciosos sobre os detalhes nos dias finais. No final, um progresso significativo, mas não suficiente, foi feito. Como disse o presidente da COP, Alok Sharma, “a esperança de 1,5 graus permanece viva, mas seu pulso está fraco”. A meta de 1,5 grau não morreu graças a novos compromissos importantes sobre desmatamento, metano, carvão e comércio de carbono, bem como o compromisso de revisar as promessas dos países para 2030 no próximo ano. Mas o maior avanço em Glasgow, na minha opinião, veio de um ângulo completamente diferente. (RMI – 17.11.2021)

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10 7 hábitos e mentalidades de ação climática de Barack Obama, Elizabeth Wathuti e outros líderes importantes

A recente cúpula do clima COP26 foi um turbilhão de discursos inspiradores, estatísticas e apelos à ação enquanto milhares se reuniam e centenas brigavam - tudo para limitar o aquecimento global a 1,5 ° C. A cúpula da conferência trouxe sua cota de desenvolvimentos promissores, incluindo uma promessa de acabar com o desmatamento, um compromisso de cortar as emissões de metano e a primeira menção de "combustíveis fósseis" em um acordo climático da ONU. Infelizmente, também trouxe sua cota de decepções e frustrações. Por exemplo, o pacto resultante concorda em "reduzir gradualmente" o carvão, em vez de eliminá-lo completamente. Os compromissos de emissões, como relatou o Guardian, ficaram aquém do que é necessário e os países devem se reunir novamente no próximo ano para reexaminar suas metas. A cúpula é o mais recente lembrete de que enfrentar a mudança climática, em sua essência, é um desafio de liderança, provavelmente o mais difícil de nossas vidas. Este episódio especial de Meet the Leader é inspirado na COP26 e no desafio que as mudanças climáticas colocam aos líderes. Ele compila destaques de líderes que falaram na cúpula global, bem como trechos de entrevistas anteriores do Meet the Leader. O conselho deles é uma coleção única do que é necessário para combater as mudanças climáticas, desde as mudanças de mentalidade que precisaremos fazer, as novas maneiras de trabalhar e as características pessoais que precisaremos explorar. (World Economic Forum – 17.11.2021)

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11 4 maneiras pelas quais as companhias aéreas estão planejando se tornar neutras em carbono

Lançar um avião de 300 toneladas cheio de pessoas para o céu e impulsioná-lo a 500 milhas (805 km) por hora requer muita energia. Portanto, decolar sem adicionar gases de efeito estufa à atmosfera exigirá um pouco. O setor de aviação civil, responsável por quase 3% das emissões globais de dióxido de carbono, prometeu atingir o valor líquido zero até 2050 para ajudar a conter o aquecimento global. Mas, com a probabilidade de a demanda por viagens se somar aos cerca de 100.000 voos diários, alguns temem que possam ter dificuldades com essa meta. As companhias aéreas dizem que estão otimistas. Aqui estão algumas das estratégias que eles estão analisando: a implementação do combustível verde, os offsets, a chamada “captura direta do olho” e o setor elétrico em conjunto com o hidrogênio. (World Economic Forum – 17.11.2021)

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12 Por que a participação das mulheres é essencial para atingir as metas climáticas globais?

A realidade é que as mudanças climáticas afetam mulheres e homens de maneiras diferentes. Em todas as partes do mundo, especialmente em países economicamente menos desenvolvidos , eventos climáticos extremos associados às mudanças climáticas - como secas e inundações - têm efeitos mais severos sobre as pessoas mais vulneráveis, muitas das quais são mulheres. Mais de 125 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária - com mulheres e crianças representando mais de 75%. Nesse cenário, as mulheres em países menos desenvolvidos são responsáveis por muitos papéis que requerem energia, então sua contribuição na luta contra as mudanças climáticas é essencial, escrevem três especialistas. Com isso, o desenvolvimento do talento feminino nas disciplinas STEMM também é essencial para melhorar a inovação climática. (World Economic Forum – 17.11.2021)

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13 Relatório da Siemens: Digitalização, infraestrutura e adaptação às mudanças climáticas

Um novo relatório divulgado pela Siemens Smart Infrastructure explora o desenvolvimento de infraestrutura global, gerenciamento e resiliência e digitalização e mitigação das mudanças climáticas. O relatório, A New Space Race, é baseado em entrevistas com 500 gerentes seniores de uma variedade de disciplinas de infraestrutura em 10 países. As principais conclusões do relatório incluem: adaptabilidade, sustentabilidade e abordagem das mudanças climáticas são prioridades para os líderes de infraestrutura; a maioria das partes interessadas em infraestrutura de energia afirma que a energia líquida zero é impossível sem a digitalização. O estudo também descobriu um aumento no número de organizações que definem metas líquidas de zero, com 94% delas confiantes de que alcançarão a neutralidade de carbono até 2030. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Smart Energy – 17.11.2021)

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14 Artigo: “O fim do carvão está à vista?”

Em artigo publicado no Wood Macknzie, Julian Kettle, vice-presidente de Metais e Mineração, trata do caminho que será percorrido a fim de zerar o uso do carvão. Segundo a autor, “a verdade incômoda é que, embora o carvão seja um convidado indesejável na mesa de descarbonização, ainda precisaremos da energia movida a carvão para garantir uma transição ordeira para um mundo de baixo carbono”. O mesmo acrescenta que “esses compromissos parecem impressionantes, no entanto, o que falta atualmente é o detalhamento de como eles serão alcançados. Além do mais, isso poderia ser considerado uma espécie de vitória de Pirro contra o carvão, principalmente porque nenhum dos países com as três maiores frotas de energia movida a carvão - China, Índia e os EUA - são signatários do acordo”. Ele conclui que “a questão principal é: as políticas ainda a serem promulgadas com base em compromissos diluídos feitos na COP26 serão suficientes para entregar um caminho de descarbonização AET-2 ou AET-1.5? Se o não cumprimento dos compromissos assumidos na COP Paris em 2015 é uma indicação, o sucesso até 2030 parece ser um tiro no escuro e de forma alguma garantido”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.11.2021)

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Empresas

1 Lucro da Eletrobras recua 66% no 3º trimestre

A Eletrobras reportou um lucro líquido de R$ 965 milhões no terceiro trimestre do ano, queda de 66% na comparação com o mesmo período do ano passado. No ano, o resultado líquido da empresa soma R$ 5,1 bilhões, aumento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa explicou que esse desempenho refletiu ajustes na contabilização de provisões para contingências de R$ 9,4 bilhões, referentes ao provisionamento de empréstimo compulsório. Houve a reclassificação de risco que passou de perda remota para risco de perda provável. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou de R$ 5,4 bilhões para R$ 5,6 bilhões, elevação de 4%. No acumulado do ano o valor aumentou 18% para R$ 12,7 bilhões. A receita operacional líquida passou de R$ 6,6 bilhões para R$ 10 bilhões neste trimestre, um crescimento de 50%, influenciada pelo efeito na receita de transmissão da revisão tarifária periódica. Por segmento, geração apresentou receita de R$ 6,5 bilhões ante R$ 5,3 bilhões do mesmo trimestre de 2020 e transmissão passou de R$ 2,8 bilhões para R$ 4,9 bilhões. No ano os valores ficaram em R$ 18,1 bilhões e R$ 12,4 bilhões, respectivamente. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 Eletrobras paga R$ 256,5 mi em acordo judicial

A Eletrobras realizou o primeiro pagamento, no valor de R$ 256,5 milhões, referente a acordo judicial realizado após procedimento de mediação, visando extinguir ações judiciais que tratam de discussões acerca de contratos de compra e venda de energia propostas pela El Paso Rio Negro Energia. Essas ações devem-se ao fato da Eletrobras ser a garantidora da Amazonas GT. O valor total é de R$ 567 milhões. O valor pago será ressarcido pela Eletronorte, que incorporou a subsidiária de geração e transmissão em julho destes ano. Em fato relevante a empresa informou que as ações judiciais estavam provisionadas pela controlada. E ainda, que este acordo permitiu a reversão, nos resultados do terceiro trimestre de 2021, do montante de R$ 101,5 milhões, de forma a refletir a expectativa mais atualizada de desembolso financeiro. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Estudos do ONS apontam melhora nas afluências no SE/CO, Sul e Norte

A nova avaliação apontou que o início da transição para o período chuvoso ocorreu no tempo correto, em outubro, ao contrário de 2020, quando as chuvas só iniciaram em dezembro. Segundo o ONS, as bacias hidrográficas localizadas nestes três subsistemas apresentaram aumento do volume de água estocada, com exceção das bacias dos rios Tietê, Paranaíba e Tocantins. Até o fim de novembro, a expectativa é de que a energia armazenada no SIN seja de 25,4% do valor máximo armazenável. As perspectivas de ENA para novembro e dezembro também estão mais favoráveis e registraram aumento no SIN de 11.385 MW médios, em relação ao cenário previsto. A análise das condições de atendimento até maio de 2022 indicou que, para o cenário de precipitação 2020/2021, o armazenamento do subsistema SE/CO em abril de 2022 deverá estar em 38,4% do máximo armazenável, representando 3,7 p.p. acima do nível verificado em 30 de abril de 2021. Este resultado é 7,7 p.p. superior à projeção. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 Expansão da geração soma 6,1 GW

A pouco menos de 45 dias para o encerramento de 2021 o país já acrescentou 6.123,71 MW em novas usinas em operação comercial. Esse volume já está cerca de 25% acima dos 5 GW do acumulado de 2020, segundo a Aneel. Apesar disso, esse volume está no sexto lugar entre as maiores adições anuais na última década até agora e se confirmar os 644 MW adicionais esperados ficará como o 5º maior volume desse período. Em temos de novas usinas a eólica segue como a maior responsável pelo resultado com 2,8 GW divididos em 87 parques. Em seguida aparece a fonte térmica com pouco mais de 2 GW em 35 usinas. A solar é a terceira com 1,2 GW em 33 fazendas. A fonte hídrica reunindo as PCHs e CGHs acumularam até o momento 93,73 MW em 10 centrais. Além dos 644 MW esperados para este ano, o acompanhamento da implantação da agência reguladora indica que há mais 54,8 GW em projetos monitorados. Desses, cerca de 4 GW não possuem previsão de entrada em operação. Dos 50,8 GW com algum nível de viabilidade, a maior parte está prevista para 2026 com 16 GW. No ano de 2022 são 10,5 GW, em 2023 recua para 9,2 GW; em 2024, 8,6 GW; e 2025 com 6,2 GW. Há volumes já esperados para 2028 com 190 MW até o momento. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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3 Indústrias economizam 38,12 GWh a.a. com ações de eficiência

Os dados obtidos pelo MME através do ‘RedEE Indústrias’ apontam para uma economia de 38,12 GWh/ano com ações de eficiência e utilização de fontes renováveis como biogás, biomassa e fotovoltaica, totalizando 31,14 GWh/ano. A iniciativa ofereceu acompanhamento técnico e análise do consumo de energia para implementação das medidas. A coordenadora-geral de Eficiência Energética do MME, Samira Sana, falou sobre detalhes do PDE2030, destacando a importância de estratégias de redução de consumo energético. “A eficiência energética abaterá 17 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2030, o que corresponde a 5% do consumo final energético brasileiro”, afirmou. Segundo ela, o grande desafio para alcançar números ainda mais expressivos é o engajamento do setor industrial no tema, dado que a eficiência energética ainda não é vista como prioridade e muitas instituições perdem a oportunidade de reduzir sua demanda energética porque desconhecem seu consumo. As 11 empresas participantes da iniciativa foram Danone, GELITA, General Motors, Grupo Maringá Ferro-Liga, Hyundai, Novelis, Randon, Robert Bosch, Suzano, Unipar Carbocloro e Wheaton. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Senado: pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade é protocolado

Um pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade foi protocolado no Senado nesta terça-feira, 16 de novembro, pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL). O objetivo é promover debates e iniciativas a respeito de políticas públicas que estimulem a eletromobilidade no Brasil. O texto aponta que a eletromobilidade é a mais importante ferramenta para alterar a realidade caótica das cidades e que por meio do uso de energias renováveis, como a eólica e solar, compatibiliza em um só sistema tecnológico a transformação conjunta dos setores automotivo e energético. A situação atual é de tramitação no Congresso e precisa do apoio de outros parlamentares para votação em plenário para aprovar o projeto de resolução. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 Com aumento de VEs, avançam os pontos de recarga no Brasil

Com o crescimento e relativa popularização dos VEs, cresce também a necessidade de desenvolver a malha de recarga veicular. Hoje, no Brasil, o número de pontos públicos e semipúblicos com este fim ultrapassa os 840, todavia mais de 90% deles não oferecem nenhum tipo de conectividade, ou seja, não há um aplicativo que informa ao usuário se o aparelho está ocupado, por exemplo. No Brasil, as vendas de carros elétricos crescem de forma significativa, ao mesmo tempo que empresas apostam na instalação de postos de eletroabastecimento destes automóveis, incluindo em condomínios, prédios comerciais e shopping centers. Em São Paulo, por exemplo, centros de compras como o Shopping Cidade São Paulo e o Shopping Tamboré já contam com estes locais. Recentemente, a Tupinambá Energia em parceria com o Carrefour iniciaram pontos de recarga conectados nas lojas da rede com o objetivo de incentivar a circulação de carros elétricos no país. O Grupo Carrefour Brasil, por meio da sua unidade imobiliária, o Carrefour Property , instalou estações com carregadores elétricos em cinco locais: Jardim Pamplona Shopping, Hipermercados Tatuapé e Brooklin, no Butantã Shopping e no Carrefour da unidade Villa Lobos. As estações são equipadas com carregadores semi-rápidos de 22kw e tela interativa de 55 polegadas. O projeto da estação de recarga da Tupinambá é assinado pela agência de design Questtonó e premiado no Brasil Design Awards de 2020. (IG – 17.11.2021)

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3 GM inaugura Factory Zero para produzir apenas VEs

Anunciada no ano passado, a 'Factory Zero' da GM foi inaugurada de forma oficial na quinta-feira (17). Trata-se de uma fábrica exclusiva para veículos elétricos criada sob novos conceitos de eficiência e zero emissões e que servirá de modelo para as futuras instalações da GM. A instalação está pronta para iniciar a produção de veículos elétricos na antiga linha de montagem de Detroit-Hamtramck, menos de dois anos após a GM ter anunciado o investimento de 2,2 bilhões de dólares para renovação do complexo que irá montar uma variedade de veículos 100% elétricos. Entre os modelos que serão produzidos no local estão a picape elétrica GMC Hummer, o GMC Hummer SUV, a Chevrolet Silverado elétrica e o autônomo Cruise Origin, além de outros que serão anunciados mais adiante. Todos os veículos elétricos da Factory ZERO serão produzidos com a plataforma Ultium da GM, o coração da estratégia de produtos elétricos da empresa. Esta base desenvolvida internamente engloba a arquitetura veicular e componentes de propulsão como células de bateria, módulos, packs, unidades de acionamento, motores elétricos e eletrônica de potência integrada. Por meio da plataforma Ultium, a GM realizará uma mudança estratégica na cadeia de valor em sua rede de fábricas de montagem de veículos, já que a empresa é capaz de padronizar e otimizar os processos de maquinário, ferramentas e montagem. Essa flexibilidade permite menores investimentos de capital e maior eficiência à medida que ocorrem transformações adicionais nas tecnologias de montagem. À medida que realiza a transição energética, a GM economizará até 15 bilhões de dólares em custos até 2030 por meio da renovação das instalações de manufatura existentes em comparação à construção desde o zero. Valor que sobe para 20 bilhões a 30 bilhões de dólares na transição de 100% das fábricas da GM nos EUA para apoiar a produção de VEs. Além das vantagens financeiras, o compromisso da GM em renovar sua rede existente de instalações durante a transição para os carros elétricos também economiza tempo de produção. A Factory ZERO serve como um modelo para as transições que ocorrerão em outras fábricas ao redor do mundo nos próximos anos. (Inside EVs – 17.11.2021)

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Inovação

1 Rio Grande do Norte: Acordo com empresa dinamarquesa para projeto de parque eólico offshore de 1,8 GW e produção de hidrogênio verde

O governo do Rio Grande do Norte e o fundo de investimentos dinamarquês Copenhagen Infrastructure Partners (CIP / COP) anunciaram a assinatura de um memorando para a execução do projeto Alísios Potiguares, que prevê uma capacidade instalada de 1,8 GW de um parque eólico offshore e a produção de hidrogênio verde. Em nota , afirma-se que “o Rio Grande do Norte tem as melhores condições do Brasil para a produção de energia no mar e do hidrogênio verde, considerado o combustível do futuro”. O projeto, previamente anunciado pela Bosford Participações, garante que será composto por 123 aerogeradores Vestas modelo V236-15MW de 15 MW, torres de 150 metros de altura com pás de 118 metros de comprimento a 5 quilômetros da costa que serão conectadas por 279 quilômetros de linhas de transmissão. (Energías Renovables - 17.11.2021)

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2 Armazenamento deverá expandir 20 vezes até 2030, aponta BNEF

As instalações de sistemas de armazenamento em todo o mundo atingirão 358 GW/1.028 GWh até o final de 2030. A estimativa é da BloombergNEF, esse volume é mais de 20 vezes maior do que os 17 gigawatts/34 GWh esperados em operação no final de 2020, de acordo com a última previsão da empresa. Este boom no armazenamento estacionário de energia exigirá mais de US$ 262 bilhões em investimentos. Os dois maiores mercados são Estados Unidos e China, representando mais da metade das instalações de armazenamento global nesse horizonte de tempo. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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3 Isa Cteep aporta R$ 146 mi em sistema de baterias na transmissão

A Aneel aprovou nessa semana o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala na rede de transmissão do país. A iniciativa é liderada pela Isa Cteep, que irá investir R$ 146 milhões num sistema de 30 MW de potência a ser instalada na subestação Registro (SP), uma das responsáveis pelo abastecimento do Litoral Sul Paulista. Segundo a companhia, as baterias de lítio serão dispostas em uma área de aproximadamente 4 mil m², com capacidade de garantir o atendimento de aproximadamente 400 MW. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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4 Neoenergia cria barco autônomo para análise de sedimentos em UHEs

A Neoenergia anunciou o desenvolvimento de uma embarcação autônoma para fazer a medição de descargas sólidas em suspensão em reservatórios de hidrelétricas. A necessidade de obtenção desses dados é cada vez mais importante devido às questões de erosão e transporte de sedimentos em rios, sendo possível dar maior precisão e segurança à coleta de amostras, que hoje é feita de forma manual em todo o mundo. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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5 Navarra investe 12 m em laboratório de biocombustíveis

O Governo de Navarra vai lançar a criação de um laboratório avançado de biocombustíveis, que ficará localizado em Aoiz / Agoitz, com o objetivo de desenvolver tecnologias avançadas de produção de biocombustíveis, principalmente diesel, querosene e tipo marítimo, a partir de resíduos florestais e resíduos agrícolas locais. O laboratório será promovido pelo Cener (Centro Nacional de Energias Renováveis) e será financiado com 7,6 milhões de fundos europeus React-UE no período 2021-2023, que serão utilizados para investimentos e contratação de pessoal. Por outro lado, um total de 4,4 milhões de euros irá para a implementação do projeto Naveac Drive-lab para o desenvolvimento do veículo elétrico, autônomo e conectado. (Energías Renovables - 18.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Empresa de energia solar Renovigi se expande para o Nordeste e quer abastecer carros elétricos

Especializada em montagem de painéis para instalações em telhados, fazendas e comércio, a Renovigi, apesar de já abastecer o País inteiro com painéis solares, montados a partir de equipamentos importados da Ásia, o modal rodoviário tem encarecido a operação no Brasil, enquanto a demanda não para de crescer. A solução foi ficar mais perto do mercado. Em 2020 o faturamento saltou para R$ 600 milhões e este ano deve atingir R$ 850 milhões. Em 2022 a expectativa é ultrapassar R$ 1 bilhão, segundo o presidente da Renovigi, Gustavo Müller Martins. Os números seriam ainda maiores não fosse a falta de equipamentos para importação em alguns momentos da pandemia e a desvalorização do real, disse. Mesmo assim, as perspectivas para o segmento não poderiam ser melhores. Outra aposta da empresa é a integração da energia solar com os carros elétricos, que começam a crescer no Brasil e são apontados como uma das principais soluções para reduzir o aquecimento do planeta, já que o transporte é um dos maiores responsáveis pela emissão de gases efeito estufa. De acordo com Martins, se o País de uma hora para outra atingisse 30 milhões de automóveis elétricos - hoje não chegam a 1 milhão - seria necessário uma nova Itaipu para abastecê-los. (O Estado de São Paulo – 17.11.2021)

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2 Casa dos Ventos recebe aprovação comercial para 25,2 MW eólicos no RN

A Aneel aprovou a operação comercial de seis aerogeradores da central Ventos de Santa Martina 01, somando 25,2 MW de capacidade instalada no município de Caiçara do Rio do Vento (RN), e de posse da Casa dos Ventos. A Neoenergia também obteve parecer positivo junto ao órgão regulador e já pode testar dez unidades geradores das eólicas Lagoa 3, 4 e Canoas 2, totalizando 34,6 MW de potência nos municípios paraibanos de São José do Sabugi e Santa Luzia. Outros provimentos para testes foram para a Echoenergia Participações, referente às EOLs Vila Espírito Santo II e V, num total de 8,4 MW de capacidade entre duas turbinas em Serra do Mel (RN); e para a EOL Filgueira I, da Voltalia, conferindo 7,1 MW entre duas unidades em Areia Branca (RN). (CanalEnergia – 17.11.2021)

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3 RWE levanta € 1,35 bi para energias renováveis

A RWE emitiu outro título verde com um valor total superior a € 1 bilhão para investir exclusivamente em projetos eólicos e solares. O título foi emitido em duas tranches de € 750 milhões, com prazo de sete anos, e € 600 milhões, com prazo de 12 anos, respectivamente. O diretor financeiro da RWE, Michael Muller, disse: “A resposta ao segundo título verde emitido pela RWE ressalta que nossos investidores apóiam nosso investimento e estratégia de crescimento ‘Growing Green’. Estes recursos irão exclusivamente para projetos de energia eólica e solar. Além disso, investiremos € 50 bilhões brutos na expansão de nosso poderoso portfólio verde para 50 GW até 2030”. A empresa está expandindo seu portfólio em 25 GW líquidos para 50 GW na Europa, América do Norte e região da Ásia-Pacífico. (Renews – 18.11.2021)

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4 Nova plataforma da AtlasInvest tem como meta 2,7 GW de energias renováveis até o final de 2022

Uma nova plataforma de desenvolvimento da AtlasInvest, investidora em energia com sede na Bélgica, tem como objetivo fornecer 2,7 GW de projetos de energia renovável em toda a Europa até o final de 2022. Batizada de Aukera Energy, a plataforma totalmente financiada terá como foco a energia solar, eólica onshore, de armazenamento e outros projetos de transição de energia de “alto impacto” e terá como alvo inicial mercados como Reino Unido, Itália, Alemanha, Romênia e Polônia. A AtlasInvest disse na quarta-feira que mais de 1 GW de projetos solares e eólicos em terra já foram garantidos. “Estamos almejando retornos a longo prazo, mas ao fazê-lo estamos comprometidos em implantar capital direcionado a um propósito que proporcionará benefícios tangíveis para todas as partes e para o meio ambiente”, disse o cofundador da Aukera, Pascal Emsens. (Renewables Now – 18.11.2021)

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5 Desenvolvedor grego visa 90 MW em energia eólica na Polônia

A desenvolvedora grega Terna Energy está desenvolvendo quatro parques eólicos na Polônia com uma capacidade total de 90 MW. Todos os quatro projetos eólicos estão em fase de licenciamento e a Terna Energy vai construí-los e operá-los. Além disso, a empresa já opera oito parques eólicos na Polónia, com uma capacidade instalada total de 102 MW. Projetos eólicos adicionais com capacidade total de mais de 1.800 MW na Grécia estão em fase de licenciamento e a Terna Energy também está desenvolvendo projetos solares com uma capacidade total de 1700 MW no país, bem como 2.000 MW de capacidade de armazenamento de energia. A Terna Energy já tem mais de 1300 MW em operação, em construção ou prontos para construção na Grécia, Europa Central e Oriental. (Renews – 18.11.2021)

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6 Vinci e Electra vão investir R$ 2,5 bi em usinas renováveis

A gestora Vinci Partners e o grupo Electra anunciaram ontem uma parceria para a implantação de projetos de geração de energia renovável, com previsão de R$ 2,5 bilhões em investimentos. O acordo nasce com dois projetos engatilhados: um complexo solar na Bahia, de quase 500 megawatts-pico (MWp) de potência, e uma usina eólica de 120 MW no Rio Grande do Sul. Os empreendimentos estão sendo desenvolvidos pela Gradiente Energias Renováveis, uma nova holding da Electra focada em projetos de geração de larga escala voltados para o mercado livre de energia. Além dos negócios já anunciados, a Gradiente possui uma carteira de 1 GW em projetos para desenvolvimento nos próximos anos. Estão no radar, por exemplo, a expansão do complexo eólico gaúcho no Rio Grande do Sul e uma usina renovável no Piauí. De acordo com o presidente da Electra, o principal foco está na contratação desses projetos no mercado livre de energia. (Valor Econômico – 18.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Angra 3: contratação de EPC deve ocorrer em meados de 2022

A Eletrobras estima contratar até meados de 2022 o EPCista que será responsável pela continuidade das obras de Angra 3. A companhia, que até o final do terceiro trimestre havia investido R$ 758 milhões na central, deverá acelerar os montantes aplicados ainda este ano com mais R$ 857 milhões por meio de um aumento de capital sob a sigla AFAC. Essa contratação virá por meio da Eletrobras até porque a empresa ainda deverá manter mais de 50% da Eletronuclear, por conta da sua capitalização. Essa etapa, explica o presidente Rodrigo Limp, faz parte do já conhecido plano de aceleração do caminho critico, que engloba a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3. Além disso, será feita uma parte importante da montagem eletromecânica, que inclui o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico. Ao mesmo tempo a empresa aguarda a aprovação da tarifa definitiva com base nos estudos do BNDES que devem ser concluídos no final deste ano ainda. Esses estudos passarão ainda pela análise da Eletronuclear e do MME para então resultar na tarifa conforme deliberação do CNPE. “A contratação do EPEcista, virá na sequência da definição da tarifa”, comentou Limp. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 Aneel revisa CVU da UTE Araucária

A Aneel atendeu parcialmente à solicitação da UEG Araucária, controlada da Copel, para revisão do Custo Variável Unitário da Usina Termelétrica Araucária. O CVU ficou definido no valor de R$1.996,96/MWh, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 6 de novembro a 15 de novembro de 2021, e pela CCEE para fins de contabilização da geração verificada no referido período. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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3 Espanha: Reguladores de energia não querem colocar um teto nos preços do gás

A Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER) publicou as conclusões preliminares de um relatório em que desaconselha a limitação do preço do gás ou o estabelecimento de um preço médio que tenha em conta o peso das energias renováveis, sugerido pelo Governo espanhol. ACER é a agência da UE para a implementação do Mercado Interno Europeu de eletricidade e gás. O estudo definitivo não está previsto até abril do próximo ano. Capitais como Madrid e Paris pressionam para reformular o modelo atual, enquanto outros países, como Alemanha, Holanda ou países nórdicos, rejeitam a ideia e apostam na adoção de medidas nacionais até a queda dos preços. Neste contexto, o relatório da ACER destaca que iniciativas como o estabelecimento de um preço máximo para o gás ou a promoção de um preço médio entre todas as tecnologias do mix energético “representam um desvio significativo” em relação ao sistema atual. Estas "abordagens", acrescenta o documento, podem ameaçar a "segurança do abastecimento" a médio prazo "e também a curto prazo" porque "alguns dos agentes do mercado provavelmente não conseguirão recuperar todos os custos", provocando escoamentos no mercado. Da mesma forma, essas medidas "correm o risco de desencorajar novas entradas" no mercado "que poderiam atender às necessidades do sistema de forma econômica". (Energías Renovables - 18.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Encontro Anual do Mercado Livre debate abertura e expansão do ACL

O Encontro Anual do Mercado Livre será realizado de 25 a 27 de novembro e a edição de 2021 terá como tema o “Mercado Livre e as perspectivas para abertura e expansão”. O evento é promovido pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets e pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. O encontro este ano volta a ser presencial e sediado no Tivoli Eco Resort, na Bahia. O EAML começa com o painel “Perspectivas para o mercado livre de energia em 2022”. No segundo dia de evento, é a vez do painel “Caminhos para a evolução da segurança de mercado”. Em seguida, a abertura do mercado será o assunto principal, com o painel “Viabilizando a abertura total do mercado de energia em 2024”. O último painel do dia, “O ACL e a crise hídrica: expectativas para 2022”, vai abordar as perspectivas para a operação, impactos no preço, a adaptação de mercado e a migração de consumidores. O último dia fica reservado para o workshop, que vai abordar tarifas, perspectivas de hidrologia e preço e cenários políticos. (CanalEnergia – 17.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 KETTLE, Julian. “O fim do carvão está à vista?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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