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IFE: nº 5.330 - 01 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Uma abordagem sistêmica para segurança cibernética”
2 GESEL: Castro afirma que medidas tomadas na crise têm um custo
3 GESEL: medidas do MME podem trazer alívio, mas conta de luz continuará cara em 2022
4 Ministro pede esforço de todos para enfrentar a crise hídrica
5 Aneel e MME apresentam bandeira para escassez hídrica e redução voluntária
6 MME/Albuquerque: efeitos esperados por medidas adotadas estão aparecendo
7 MME/Albuquerque sobre bandeira: não há grau de interferência de um lado ou de outro
8 MME detalha programa de redução do consumo no ACR
9 MME/Vieira: redução da conta de quem economizar 20% será de 33%
10 Aneel/Pepitone: objetivo da Bandeira Escassez Hídrica é custear medidas e equilibrar conta bandeira
11 Aneel autoriza operação comercial em 232,2 MW em projetos de geração
12 EPE divulga relatório final do balanço energético nacional 2021
13 Bandeira vermelha patamar 2 foi acionada 12 vezes em cinco anos
14 Aneel aprova incorporação de transmissora pela CGT Eletrosul
Empresas
1
Eletrobras pagará R$ 23 bi à União por outorgas de usinas hidrelétricas
2 Eletrobras: CNPE define benefício econômico de R$ 62,5 bi em novos contratos de concessão
3 Engie vende complexo Jorge Lacerda por R$ 325 mi
4 Copel vai instalar medidores inteligentes em mais nove cidades do Paraná
5 Lactec e Copel pesquisam desenvolvimento de cidades inteligentes
6 Weg entregará maior gerador feito ao setor sucroenergético
7 SPIC aposta alto para crescer em geração
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Armazenamento de energia no SIN é de 29,5%, registra ONS
2 Região Sul opera com 28,1% de sua capacidade
3 Redução da demanda no ACR entra em vigor
4 Redução do consumo no ACR custará R$ 340 mi/mês
5 CCEE e ONS divulgam Procedimentos e Regras para Redução Voluntária de Demanda
6 ONS estima que a situação da crise hídrica vem se deteriorando
7 Projeto avaliará confiabilidade da rede de transmissão
Mobilidade Elétrica
1
O Brasil tem de investir no transporte elétrico
2 WEG fornece estações de recarga ultrarrápidas para nova fábrica da Mercedes-Benz
3 Artigo: “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”
Inovação
1
Estados Unidos: Senador Manchin separa bilhões para promover um futuro limpo com hidrogênio
2 Estados Unidos: Bill Gates realizará investimento de US $ 1,5 bi em tecnologias limpas, incluindo hidrogênio
3 Mitsubishi Power continua sua expansão de infraestrutura de hidrogênio na América do Norte
4 Sugimat e a Unidade de Gás Renovável Misto ganham o Prêmio de Inovação
5 Eternit lança no mercado a primeira telha acoplada com sistema fotovoltaico para geração de energia solar
6 Bracell recebe SE compacta e 420 MW em turbogeradores
7 Noruega quer parceria com o Brasil para fomentar mercado de baterias
Energias Renováveis
1
Portal Solar investe em franquias de micro e minigeração solar
2 Ecori Energia fornece usina solar para Hospital das Forças Armadas (DF)
3 CBA conclui compra de dois complexos eólicos para fornecer energia para suas fábricas de alumínio
4 Boletim da Climatempo aborda potencial eólico no litoral
5 Elbia Gannoum completa dez anos à frente da ABEEólica
6 Aneel autoriza testes operacionais em 25,075 MW de geração eólica
7 Usinas renováveis iniciam operação no Nordeste
Gás e
Termelétricas
1 Gás natural: mais segurança energética
2 Campanha sindical "Petrobras para os brasileiros" vai distribuir gás de cozinha a R$ 60
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abrace/Pedrosa: crise hídrica é uma realidade; agora é ver como enfrentá-la
2 Tereos e Band firmam contrato de energia da biomassa no mercado livre
3 Energia em Debate: BBCE vê espaço para atuar na comercialização de gás natural
Economia Brasileira
1 PIB brasileiro tem queda de 0,1% no 2º trimestre, mostra IBGE
2 Encarecimento e falta de insumos e crise hídrica têm impacto na indústria, diz IBGE
3 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma abordagem sistêmica para segurança cibernética”.
2 ZAMPOLLI, Marisa. “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Uma abordagem sistêmica para segurança cibernética”
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador no Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), e André Clark, General Manager da Siemens Energy Brasil, tratam da segurança cibernética. Segundo os autores, “a segurança cibernética (SC) merece destaque, principalmente em razão dos ataques que empresas estão sofrendo. A ainda frágil interação regulatória entre os agentes públicos e privados, a necessidade de regras e o aprimoramento de instrumentos de defesa cibernética tornam-se uma exigência crítica”. Eles concluem que “é preciso endereçar a questão dos ataques cibernéticos para a segurança dos negócios e dos países, este movimento, para ser realmente efetivo, deve ocorrer de forma dinâmica com participação integrada entre as instituições de Estado, setores econômicos e Academia em uma abordagem sistêmica criando instâncias e centros de excelência, pois o tempo urge”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.09.2021)
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2 GESEL: Castro afirma que medidas tomadas na crise têm um custo
Segundo Nivalde de Castro, o programa do governo para redução de demanda foi bem estruturado, mas seus efeitos são incertos. “O governo agora tem que trabalhar com todas as possibilidades, mas, para quem tem um consumo alto de energia, a redução de R$ 50 na conta é pouco, e aqueles que são mais pobres não têm muito o que economizar. Isso já deveria ter sido feito há pelo menos três meses, mas demorou a ser anunciado, tanto pela complexidade do setor quanto pelo receio das implicações políticas”, afirma Castro. Analistas concordam que as medidas que ajudam na redução do consumo e gestão da oferta já haviam sido tomadas, como o programa para deslocar o consumo da indústria para fora do horário de pico. Ainda assim, consideraram importantes as ações para os consumidores menores. Castro lembra que as medidas tomadas na crise têm um custo, que vai levar a novos aumentos nas tarifas. Segundo o MME, o bônus para a redução da demanda vai custar cerca de R$ 339 milhões por mês, bancados por encargos. “O cenário indica um aumento da tarifa acima da inflação em 2022”, aponta o coordenador do Gesel. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 01.09.2021)
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3 GESEL: medidas do MME podem trazer alívio, mas conta de luz continuará cara em 2022
A adoção de uma bandeira tarifária de R$ 14,20 para cada 100/kWh para compensar os custos da crise hídrica pode resultar em aumento maior nas tarifas de energia do próximo ano, segundo o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro. O valor será praticado a partir de amanhã e representa uma alta de 49,63% em relação aos R$ 9,49 para cada 100 kWh praticados hoje, mas é bem menor do que os R$ 25,00 estimados pela própria Aneel. No entanto, na tarifa média, ela provocará aumento de 6,78%. “Implica que os consumidores vão ficar devendo R$ 10,00, e esse débito será cobrado lá na frente por encargo do sistema, então a tendência da conta de luz é subir muito em 2022”, disse. Já em relação ao programa de resposta da demanda anunciado na tarde de hoje pelo MME para estimular os consumidores a reduzirem o consumo de energia, o professor da UFRJ acredita que sua eficácia dependerá da comunicação que o governo fará para sensibilizar a sociedade. “Tem um indutor que é, por um lado, subir a bandeira e falar que se o consumidor economizar, ele ganha”, afirmou. O presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso, tem visão parecida em relação às medidas anunciadas no final da tarde de hoje. Para ele, elas são positivas, mas “agora é necessário explicar bem ao consumidor o que foi proposto e buscar seu engajamento para que tenhamos resultados”. Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, o aumento na bandeira encarecerá as contas de luz do ano que vem e terá impacto também sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Deste modo, a projeção de 2022 apesar de ficar em 3,5% ganha viés altista”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Broadcast Energia – 01.09.2021)
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4 Ministro pede esforço de todos para enfrentar a crise hídrica
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque afirmou que a situação se agravou, em seu segundo pronunciamento em rede nacional, em menos de três meses. Por esse motivo, o mesmo indicou a necessidade de um esforço de todos os consumidores para que economizem energia elétrica visando evitar problemas no horário de ponta do sistema. Em discurso de cerca de cinco minutos, ele afirmou novamente que os recursos mais caros estão sendo utilizados para garantir o abastecimento e negou a possibilidade de racionamento. O ministro destacou que o governo vem tomando medidas como as anunciadas nesta terça-feira, 31 de agosto, mas não citou nominalmente a elevação dos valores na nova classe de bandeiras tarifárias, a Bandeira de Escassez Hídrica. Contudo, destacou que o governo determinou a redução do consumo de energia em órgãos públicos e que estabeleceu programas de incentivo à redução tanto para consumidores no mercado regulado quanto livre, em baixa e alta tensão. “Necessitaremos recuperar nossos reservatórios. Isso vai levar tempo, pois dependemos, além do empenho de todos nós, também, das chuvas. É por isso que, nesse momento de escassez, precisamos, mais do que nunca, usar nossa água e nossa energia de forma consciente e responsável. Com esse esforço, aliado ao conjunto de medidas que o governo federal vem adotando, seremos capazes de enfrentar essa conjuntura desafiadora. Uma conjuntura que será tão mais favorável quanto mais rápida, intensa e abrangente for a mobilização da sociedade para enfrentá-la”, finalizou o ministro. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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5 Aneel e MME apresentam bandeira para escassez hídrica e redução voluntária
A Aneel criou a Bandeira Escassez Hídrica, uma nova faixa adicional de cobrança para cobrir despesas de geração térmica, que será de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A partir disso, a nova faixa terá início a partir da próxima quarta-feira (01/09) e é válida até abril de 2022, como afirmou André Pepitone, diretor-geral da Aneel. O valor corresponde a um aumento de 49,63% em relação aos R$ 9,49 a cada 100 kWh estabelecidos para o patamar 2. Vale destacar que a medida deixa de fora consumidores localizados em sistemas isolados, como os habitantes de Roraima, e os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica. Esse valor visa cobrir um custo de R$ 13,8 bilhões, sendo R$ 8,6 bilhões em importação de Argentina e Uruguai e geração termelétrica adicional (seja de usinas Merchant, sem contratos de energia, seja de usinas com custo variável unitário (CVU) nulo). Além disso, o governo criou o programa de redução voluntária de demanda para consumidores regulados, com pagamento de R$ 50 a cada 100 kWh economizados, limitados a 20% de redução do consumo. A meta central será de 15% de economia, mas o bônus passa a ser pago quando há economia de 10%. “O objetivo principal é reduzir custo de geração. Se a redução da demanda ocorrer, não vamos importar energia ou despachar [termelétricas] fora da ordem de mérito, disse o ministro do MME, Bento Albuquerque. (Energia Hoje– 31.08.2021)
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6 MME/Albuquerque: efeitos esperados por medidas adotadas estão aparecendo
Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, afirmou que as medidas adotadas pelo governo federal para enfrentamento da crise hídrica estão surtindo efeito esperado, nesta terça-feira (31/08). Segundo ele, as condições atuais são melhores visto as apresentadas pelo país no início de agosto. O ministro ressaltou que o País tem enfrentado a maior seca que o Brasil já passou e que há reflexos nos reservatórios, o que afeta a operação das usinas hidrelétricas. Ele afirmou que a criação da "bandeira escassez hídrica" é fruto da geração de energia mais cara, já que o governo autorizou a importação de energia e o acionamento de térmicas. O ministro afirmou que o governo tem trabalhado para garantir que haja oferta suficiente para atender a demanda de todas as unidades consumidoras e voltou a dizer que a situação é diferente da de 2001, quando o País enfrentou um racionamento de energia. Ele destacou que, hoje, a dependência de hidrelétricas é de apenas 61% - ante 81% em 2001.
(Broadcast Energia– 01.09.2021)
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7 MME/Albuquerque sobre bandeira: não há grau de interferência de um lado ou de outro
Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, tentou afastar qualquer grau de interferência do governo nas atribuições da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à definição da bandeira tarifária. Segundo ele, não há nenhum grau de interferência de "um lado ou de outro". Tradicionalmente, a decisão dos reajustes das bandeiras tarifárias é feita pela diretoria colegiada da agência reguladora. Hoje, ao informar a criação da "bandeira escassez hídrica", o governo disse se tratar de uma decisão recomendada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg). O diretor-geral da agência reguladora, André Pepitone, afirmou que a decisão da bandeira foi feita via o comitê, pois a metodologia da Aneel não considera condições excepcionais. O secretário de Energia Elétrica, Christiano Vieira, disse que a Creg respeita a competência de cada órgão, mas precisa de "agilidade" para tomar decisões.
(Broadcast Energia– 01.09.2021)
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8 MME detalha programa de redução do consumo no ACR
O MME apresentou em reunião extraordinária do CMSE o detalhamento do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do consumo de energia para consumidores regulados. A proposta, que prevê incentivo econômico para quem atingir a meta de economia estabelecida, será tratado na reunião extra da CREG, marcada para a última terça-feira, 31 de agosto. No encontro realizado pelo CMSE na segunda-feira, 30, o NOS atualizou os cenários de atendimento até novembro, reforçando a situação de piora das condições atuais. Já a Agência Nacional de Energia Elétrica apresentou o cálculo de custo das medidas adicionais em andamento. A mesma apresentação será feita na reunião de hoje da Creg, segundo nota divulgada na noite de ontem pelo MME. Entre as medidas aprovadas ontem pelo comitê estão a autorização para o despacho das usinas termelétricas Uruguaiana e Cuiabá de outubro de 2021 a março de 2022, além da UTE Termonorte I pelo período de seis meses, a partir de setembro. Os três empreendimentos vão ofertar energia adicional ao sistema. Também foram homologados os aceites das ofertas de usinas sem contrato (Merchant) para os meses de agosto e setembro, com custo limitado a R$ 2.000,00 / MWh, com exceção das ofertas reapresentadas. De acordo com a nota divulgada do MME, o preço teto será definido a cada avaliação e o valor homologado na oferta atual não vai condicionar o aceite de ofertas futuras. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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9 MME/Vieira: redução da conta de quem economizar 20% será de 33%
Christiano Vieira, secretário de Energia Elétrica, declarou, nesta terça-feira (31/08), que a conta de luz das famílias que economizarem 20% do consumo nos próximos meses terá uma redução de 33%. A projeção considera a cobrança da bandeira “escassez hídrica”, que representa um pagamento adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). O governo publicou a portaria com as regras do programa de incentivo à redução do consumo de energia. O bônus, de R$ 0,50 por kWh reduzido, está “adequado” na avaliação do governo, segundo o secretário. A princípio, a medida irá vigorar entre setembro e dezembro, mas poderá ser prorrogada, a depender das condições hídricas no País. O secretário afirmou que o programa vai incentivar consumidores a reduzirem a demanda e também reduzir a carga nos próximos meses. Segundo ele, diante do cenário hídrico, com oferta de energia acima de R$ 2 mil por megawatt-hora (MWh), como algumas térmicas que estão em operação, o governo não considerou adequado contar com medidas apenas no lado da oferta. Ele explicou que deverá haver um esforço mínimo de 10% no consumo de energia para que a família receba o bônus, mas com pagamento limitado a 20%. A meta, segundo ele, é uma economia de 15%. A base de referência será o consumo médio de setembro a dezembro de 2020. “É um ganha-ganha para todos”, afirmou o mesmo. (Broadcast Energia– 01.09.2021)
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10 Aneel/Pepitone: objetivo da Bandeira Escassez Hídrica é custear medidas e equilibrar conta bandeira
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, explicou nesta terça-feira (31/08), que o a “bandeira escassez hídrica” foi criada para custear medidas adotadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) para garantir o fornecimento de energia e para equilibrar as despesas da conta Bandeiras. Por decisão da Creg, o governo criou uma nova faixa do sistema de bandeiras tarifárias, para sinalizar à população que o País vive a pior crise hídrica registrada nos últimos 91 anos. De acordo com Pepitone, o custo total para enfrentamento da crise, será de R$ 13,8 bilhões. Desse valor, R$ 5,2 bilhões são relativos ao déficit na Conta Bandeira até julho deste ano. Já R$ 8,6 bilhões são relativos aos custos estimados para importação e geração térmica adicional em setembro, outubro e novembro. (Broadcast Energia– 01.09.2021)
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11 Aneel autoriza operação comercial em 232,2 MW em projetos de geração
A Aneel autorizou o início da operação comercial em 232,2 MW em projetos de geração nas fontes solar, eólica e termelétrica. Deste total, 88,5 MW são das usinas Jaíba 3, 4 e 9. Elas estão instaladas no município de Jaíba, em Minas Gerais. Na fonte termelétrica, foram 97,5 MW referentes às usinas São Martinho Boa Vista, com 44,5 MW; Figueira, de 22 MW e a unidade geradora 3 da William Arjona, com 33 MW. Já para a fonte eólica, entraram em operação comercial 46,2 MW da usina Ventos de Santa Martina 13. (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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12 EPE divulga relatório final do balanço energético nacional 2021
Na última semana a EPE publicou o relatório final do Balanço Energético Nacional (BEN) 2021, com dados da contabilização da oferta de consumo no Brasil, tendo por base o ano de 2020. O documento traz dados completos sobre a produção e consumo de eletricidade específicos de cada fonte, setor, região, entre outros. De acordo com a EPE, devido aos grandes impactos causados pela pandemia de Covid-19 na economia, setores relevantes sofreram quedas acentuadas no consumo de energia elétrica no país, principalmente os segmentos comercial, público e energético. No entanto, em razão das políticas de distanciamento social e a adoção de modelo de trabalho home office, houve um crescimento de 4,05% no consumo de energia elétrica nos domicílios. Para mais informações, acesse o documento na íntegra. (Energia Hoje– 31.08.2021)
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13 Bandeira vermelha patamar 2 foi acionada 12 vezes em cinco anos
A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada 12 vezes desde que o mais alto sinal tarifário foi dividido em dois, a partir de fevereiro de 2016 – foram 68 meses de acionamento. De acordo com dados de um relatório de acompanhamento das bandeiras tarifárias disponível no site da Aneel, a primeira vez que a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada foi em outubro de 2017. Naquele mês, o critério vigente de acionamento das bandeiras era baseado no maior valor do Custo Variável Unitário da última usina a ser despachada por ordem de mérito ou segurança energética. Aprovada no fim de janeiro de 2016, a subdivisão da bandeira vermelha aconteceu exatamente por causa da grande crise hídrica iniciada em 2014 e que durou até 2017. Com o país novamente convivendo com baixa hidrologia desde o ano passado, e no que parece ser o ponto mais grave da crise hídrica, a Aneel deve realizar novo ajuste da bandeira vermelha. A partir de abril de 2015, a incidência das bandeiras foi unificada. Entre abril de 2015 e janeiro de 2016, a bandeira vermelha foi a única acionada – mais 10 acionamentos. Assim, se considerar o acionamento de todas as bandeiras vermelhas, desde abril de 2015, independente do patamar, a sinalização ocorreu 31 vezes no período. A contagem das bandeiras antes de abril de 2015 não foi considerada para não distorcer a comparação. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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14 Aneel aprova incorporação de transmissora pela CGT Eletrosul
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a transferência da concessão da Fronteira Oeste Transmissora de Energia para a CGT Eletrosul, em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira, 31 de agosto. A estatal terá 30 dias para concluir a operação, com a assinatura de termo aditivo ao contrato da concessionária. A transmissora controlada pela Eletrosul é responsável por empreendimento de transmissão leiloado em 2013. A concessão é composta pelas seguintes instalações localizadas no Rio Grande do Sul: LT Santo Ângelo – Maçambará C2, em 230 kV; LT Pinhalzinho-Foz do Chapecó – C1 e C2; Subestação Pinhalzinho; Subestação Santa Maria 3, em 230/138 kV; e trecho de LT entre o seccionamento LT Alegrete 1-Santa Maria 1- 138kV,CD, e SE Santa Maria 3. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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Empresas
1 Eletrobras pagará R$ 23 bi à União por outorgas de usinas hidrelétricas
A Eletrobras informou nesta terça-feira (01) que pagará 23,2 bilhões de reais à União pelas outorgas de 22 usinas hidrelétricas que terão contratos renovados, em movimento relacionado ao processo de privatização da empresa, após o governo federal ter aprovado resolução que define o valor do benefício econômico dos novos contratos de concessão da companhia. Segundo a elétrica estatal, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) fixou o montante de 62,5 bilhões de reais como valor adicionado pelos novos contratos de concessão de geração de energia elétrica para as 22 usinas da Eletrobras, em condição precedente para a capitalização da empresa. Parte do valor adicionado, os 23,2 bilhões de reais serão pago à União pela Eletrobras capitalizada ou por suas controladas pelas outorgas das usinas, que sairão do atual regime de cotas –que só remunera operação e manutenção– para o de produção independente de energia. (O Estado de São Paulo – 01.09.2021)
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2 Eletrobras: CNPE define benefício econômico de R$ 62,5 bi em novos contratos de concessão
A Eletrobras informou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução que determina o valor do benefício econômico dos novos contratos de concessão da estatal, condição definida na Lei nº 14.182/2021 para a capitalização da empresa. O valor será de R$ 62,5 bilhões pelos novos contratos de concessão de geração de energia elétrica para 22 usinas hidrelétricas da Eletrobras. Deste total, R$ 23,2 bilhões serão pagos à União, pela Eletrobras capitalizada ou suas controladas, pelas outorgas das usinas hidrelétricas, que sairão do atual regime de cotas, que só remunera operação e manutenção, para o de produção independente de energia. (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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3 Engie vende complexo Jorge Lacerda por R$ 325 mi
A Engie assinou na última segunda-feira (30/08) contrato com a Fram Capital Energy II para venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. As usinas que totalizam 857 MW de capacidade instalada, foram vendidas por R$ 325 milhões, sendo pagos R$ 210 milhões no fechamento da operação e R$ 115 milhões desembolsados mediante o cumprimento de condições predeterminadas. A Fram Capital vinha negociando há meses a aquisição do complexo a carvão mineral. Segundo a Engie, a venda do complexo “é um importante passo para o gradual processo de descarbonização da companhia”. Engie e Fram Capital assinaram acordo de exclusividade para a negociação em fevereiro. A empresa considerava o descomissionamento em fases caso não tivesse sucesso na venda das usinas. Além de Jorge Lacerda, a companhia também tenta encontrar comprador para Pampa Sul. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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4 Copel vai instalar medidores inteligentes em mais nove cidades do Paraná
Após atingir a marca de 28 mil medidores inteligentes instalados em Pato Branco, a Copel anunciou que mais nove cidades serão beneficiadas com o programa Rede Elétrica Inteligente (REI). O programa REI foi lançado em 2019 e possui um investimento total de R$ 820 milhões. A iniciativa será realizada em três fases, que juntas beneficiarão cerca de 1,5 milhão de residências e empresas urbanas e rurais, quase um terço de toda a base de clientes da Copel. O programa é baseado na troca de medidores comuns por medidores digitais, que se comunicam diretamente com o centro de operação da companhia. A tecnologia possui um sistema de religação automática, permite a leitura dos medidores a distância, fornece informações do consumo para os clientes por meio de um aplicativo e não traz custos adicionais para os consumidores. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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5 Lactec e Copel pesquisam desenvolvimento de cidades inteligentes
O Lactec está realizando uma pesquisa, em parceria com a Copel, para analisar como a tendência de digitalização do setor elétrico brasileiro pode ajudar no desenvolvimento de cidades inteligentes. O estudo visa avaliar a aplicação de tecnologias de cidades inteligentes, como a automação da iluminação pública, medição inteligente de consumo de água e automação do monitoramento climático, aproveitando a infraestrutura de comunicação de sistemas de smart grids. O piloto do projeto está em implantação em Ipiranga (PR), área de distribuição da Copel e a primeira cidade do país a ter todas as unidades consumidoras atendidas com medidores inteligentes. Os testes também irão avaliar como a utilização de outros serviços impacta o desempenho da rede de comunicação, projetada originalmente para redes inteligentes. O projeto está sendo realizado no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Aneel. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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6 Weg entregará maior gerador feito ao setor sucroenergético
A fabricante Weg anunciou que irá fornecer uma turbina a vapor de contrapressão e um gerador de quatro polos para a usina Cerradão, localizada desde 2008 na região de Frutal, no Triângulo Mineiro (MG). Segundo a companhia, é o maior gerador desse tipo já fabricado para o segmento sucroenergético mundial, com as entregas previstas para dezembro desse ano. O contrato inclui uma turbina a vapor BT de contrapressão de 60 MW, um redutor SuperTurbo, um gerador ST de 66,7 MVA e quatro polos, 13.800 V, 1.800 rpm, 60 Hz e um sistema completo de proteção, controle e supervisão, com cubículos, painéis, sistema de baterias e carregadores que irão gerar um faturamento de aproximadamente R$ 15 milhões para a empresa. O gerador BT possui capacidade de admitir mais de 330 t/h de vapor na condição de 65 bar/520 ºC, e irá alimentar o processo da usina com duas saídas de vapor, sendo uma tomada em média pressão e um escape em baixa pressão. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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7 SPIC aposta alto para crescer em geração
A estratégia de crescimento da SPIC Brasil segue o que se esperaria de uma empresa chinesa: apostas certeiras e ambiciosas. A SPIC Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos de geração de energia da China, está avaliando uma série de oportunidades de aquisição de ativos no país, envolvendo desde grandes hidrelétricas até plataformas de geração eólica e solar. O grupo pretende chegar até 2025 com 10 GW, tornando o Brasil a maior operação da SPIC fora do eixo China-Hong Kong. Um dos principais pilares de crescimento para a SPIC Brasil são as hidrelétricas, que ainda oferecem o “melhor tipo de energia”, apesar do risco associado à hidrologia, avalia a CEO, Adriana Waltrick. A SPIC Brasil tem interesse até no desenvolvimento de novas hidrelétricas, caso projetos “greenfield” (do zero) da fonte voltem a entrar no planejamento de médio e longo prazo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As “novas” renováveis, eólica e solar, também integram o plano estratégico da empresa. Os planos da gigante chinesa envolvem ainda o desenvolvimento do complexo termelétrico GNA, movido a gás natural, do qual é sócia junto com Prumo, Siemens e bp. (Valor Econômico – 01.09.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 29,5%, registra ONS
O SIN registrou no fim da última segunda-feira (30/08) o armazenamento de 29,5% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta terça (31/08). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 5,8%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 21,6%, queda de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 4,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 49,4%, redução de 0,4 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -5,4%. O subsistema Norte registrou 70,6% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 8,5%. Por fim, o Sul apresentou nível de 28,1% de armazenamento, queda de 0,4 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -19,9% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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2 Região Sul opera com 28,1% de sua capacidade
Com todos os submercados apresentando redução em seus níveis de armazenamento, a região Sul apontou uma diminuição de 0,4 ponto percentual e está operando com 28,1% de sua capacidade, na última segunda-feira, 30 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 5.585 MW mês e ENA aponta 3.224 MW med, valor que corresponde a 31% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 14,56% e 45,15%, respectivamente. A Região Norte apresentou redução de 0,3 p.p e trabalha com 70,6%. A energia armazenada marca 10.701 MW mês e ENA é de 1.898 MW med, equivalente a 71% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 88,03%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,2 p.p e opera com 21,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 43.907 MW mês e a ENA aparece com 11.678 MW med, o mesmo que 59% da MLT. Furnas admite 17,43% e a usina de São Simão marca 20,48%. A Região Nordeste teve recuo de 0,4 p.p e trabalha com 49,4%. A energia armazenada indica 25.489 MW mês e a energia natural afluente computa 1.380 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 47,99%. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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3 Redução da demanda no ACR entra em vigor
A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) publicou em edição extra do Diário Oficial da União a Resolução no.2 que Institui o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica para unidades consumidoras do SIN. O programa é destinado tanto à alta quanto a baixa tensão no mercado regulado, mas não alcança quem possui geração distribuída. O programa será implementado mediante a concessão de bônus em fatura, no valor de R$ 50,00 para cada 100 kWh economizados em volume entre 10% a 20% entre setembro a dezembro de 2021. O percentual de redução do consumo será aplicado sobre o montante apurado com base no consumo médio de cada unidade consumidora nas faturas referentes às competências de setembro a dezembro de 2020, desde que possuam histórico de medição. O programa não se aplica às unidades consumidoras do grupo A pertencentes às classes de consumo poder público, iluminação pública e consumo próprio. E ainda, os custos do Programa serão recuperados por meio do encargo destinado à cobertura dos ESS, conforme disposto no § 10 do art. 1º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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4 Redução do consumo no ACR custará R$ 340 mi/mês
O governo trabalha com uma meta de redução de 15% na demanda dos consumidores do mercado regulado nos próximos três meses, a um custo mensal de R$ 340 milhões. Esse é o valor do incentivo a ser pago na forma de bônus na fatura pela economia de energia elétrica entre setembro e dezembro de 2021. Dados apresentados pelo governo indicam uma estimativa de queda do consumo até o fim do ano é de 914 MW médios, correspondentes a 1,14% da carga do SIN. Os cálculos foram apresentados pelo secretário de Energia Elétrica do MME, Christiano Vieira da Silva, durante entrevista de lançamento do programa de redução voluntaria da demanda para consumidores do ACR. A maior parte desses consumidores, que é atendida em baixa tensão, vai pagar, na outra ponta, o custo adicional da bandeira tarifária escassez hídrica. O novo mecanismo vai entrar em vigor nesta quarta-feira dia 1º de setembro, adicionando R$ 14,20 à fatura para cada 100 kWh consumidos. O valor vai representar aumento 6,78% na conta de luz. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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5 CCEE e ONS divulgam Procedimentos e Regras para Redução Voluntária de Demanda
A CCEE e o ONS divulgam na última segunda-feira (30) os documentos que regem a operacionalização do Programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica – RVD, criado pelo MME para auxiliar no enfrentamento do cenário hídrico desafiador. A Linha Base é o principal parâmetro de comparação para verificação da redução voluntária, e será divulgada pela CCEE, mensalmente de forma ex-ante, para todos os agentes participantes do mecanismo. Para garantir a simplicidade e reprodutibilidade do cálculo da LB foi estabelecida uma metodologia de cálculo que considera uma média simples do histórico de medição, sendo uma LB para dias úteis e outra para sábado. Já o Operador divulga a Rotina Operacional Provisória, que determina os caminhos para que os agentes realizem suas ofertas de redução. Os consumidores que aderirem ao programa deverão apresentar seus lances, que serão analisados pelo ONS com base nos estudos eletroenergéticos e, caso sejam aprovados, deliberados pelo CMSE nas reuniões de sextas-feiras. A remuneração das reduções se dará parcialmente via PLD na parcela do MCP e parte pela diferença entre Bid e PLD via encargos de sistema. O Programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica terá validade até 30 de abril de 2022, auxiliando o setor elétrico no enfrentamento da escassez hídrica. (CCEE – 31.08.2021)
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6 ONS estima que a situação da crise hídrica vem se deteriorando
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar ao fim do mês de setembro com apenas 15,4% da capacidade de armazenamento — muito abaixo do nível verificado na mesma data do ano passado (32,9%) e até de 2001, quando houve racionamento de energia (20,7%). O subsistema Sudeste/Centro-Oeste é considerado a principal caixa d’água do país. A redução de 10% a 20% no consumo de energia é a mesma que foi determinada para órgãos públicos federais — que são obrigados a reduzir. Esse programa de redução por meio da demanda custará R$ 340 milhões por mês e não haverá aporte do governo para financiar o programa. Os recursos para bancar esse desconto vão sair do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), uma obrigação que é cobrada nas contas de luz. Portanto, o bônus será custeado pelos próprios consumidores, tanto os atendidos pelas distribuidoras quanto pelos que operam no chamado mercado livre, como as indústrias. O ESS hoje banca termelétricas muito caras. Por isso, integrantes do governo dizem que o programa pode ser vantajoso para o setor elétrico porque irá trocar uma geração cara por um consumo menor. O saldo final, diz o governo, é que o sistema elétrico como um todo será menos caro de operar se um número significativo de clientes das distribuidoras aderir à redução voluntária do consumo e atingir pelo menos 10% de economia. (O Globo – 31.08.2021)
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7 Projeto avaliará confiabilidade da rede de transmissão
As transmissoras de energia vão iniciar esse ano um projeto cooperado de pesquisa e desenvolvimento para a atualização dos critérios de confiabilidade das instalações da rede básica. A proposta é desenvolver uma série de estudos em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética e o Operador Nacional do Sistema Elétrico para avaliar os impactos do crescimento da geração da energia solar e eólica no Sistema Interligado Nacional. Recentemente, o ONS reduziu o nível de confiabilidade de instalações de transmissão de N-2, onde há um backup no caso de ocorrências, para N-1, com o objetivo de possibilitar uma maior transferência de energia entre as regiões. O operador se concentrou na transmissão do Nordeste para o Sudeste e do Nordeste para a região Norte, no transporte de energia de usinas eólicas e também da hidrelétrica Sobradinho que está em melhores condições de armazenamento que as UHEs do centro sul. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 O Brasil tem de investir no transporte elétrico
A eficiência nas operações de transporte está cada vez mais ligada à conectividade. Portanto, só será viável com veículos elétricos e, no futuro, autônomos. É o que afirma o CEO da Thompson Management Horizons no Brasil, Ronaldo Nuzzi. Segundo o executivo da consultoria global de gestão, o Brasil precisa urgentemente criar políticas públicas para viabilizar a mobilidade elétrica. De acordo com Nuzzi, a indústria vem fazendo sua parte. Caso contrário, ele diz que poderá haver um desdobramento do que chama de “efeito Ford”. Ou seja, a debandada de mais empresas do Brasil. Em entrevista exclusiva ao Estradão, Nuzzi diz que a eletrificação só será viável se houver adesão das esferas municipal, estadual e federal. Segundo ele, se não houver uma lei que obrigue que a frota de táxi de São Paulo, por exemplo, seja elétrica, isso nunca vai ocorrer. “Assim como não haverá uma frota de ônibus e caminhões de lixo elétricos. Mas, se houver volume de vendas, o elétrico ficará mais barato”, acredita o executivo. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 31.08.2021)
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2 WEG fornece estações de recarga ultrarrápidas para nova fábrica da Mercedes-Benz
A WEG, de Jaraguá do Sul, forneceu estações de recarga ultrarrápidas e produtos para a infraestrutura de distribuição de energia da nova fábrica de ônibus da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo/SP. Além disso, a empresa deixou a fábrica equipada para recarregar veículos elétricos com a instalação de 3 estações de recarga ultrarrápidas da linha WEMOB (WEG Electric Mobility), modelo de 150kW, ideal para recarga ultrarrápida de veículos pesados em corrente contínua padrão CCS2-DC. Com capacidade de recarregar completamente as baterias de lítio dos ônibus elétricos em até 3 horas, as estações suportam padrões de recarga em alta tensão, até 920Vcc, mantendo a potência constante, proporcionando a melhor experiência de recarga para todos os veículos elétricos. (Economia SC – 31.08.2021)
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3 Artigo: “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”
Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Marisa Zampolli (CEO da MM Soluções Integradas, engenheira elétrica e especialista em Gestão de Ativos e Eletromobilidade) analisou o impacto da adoção da técnica inovadora de carregamento por indução nos veículos elétricos. Segundo Marisa, “para um setor que está em crescente expansão, não faltam alternativas, em especial para a área de recarga. Uma das novas tecnologias adotadas por este setor é o abastecimento por indução, ou seja, sem fios.” Após realizar uma análise sobre suas características técnicas e as experiências que têm sido observadas, a executiva conclui que, “tecnologias como essas exigem um alto investimento em infraestrutura, e mudança na cadeia logística, a depender de governos e novas políticas, mas que os benefícios sociais são inúmeros. Esse debate não é antigo, mas a necessidade de uma solução que não prejudique mais o planeta precisa de uma resposta a curto prazo. Tendo isso em mente, é possível concluir que o aumento de postos de recargas e inovações, como de indução, trariam mais consumidores para a mobilidade sustentável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2021)
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Inovação
1 Estados Unidos: Senador Manchin separa bilhões para promover um futuro limpo com hidrogênio
O senador Joe Manchin apresentou que US $ 8 bilhões serão investidos para acelerar o desenvolvimento de centros de produção de hidrogênio e US $ 1 bilhão para programas de pesquisa e desenvolvimento para reduzir os custos dos eletrolisadores e permitir um hidrogênio de custo competitivo, em sua Lei de Infraestrutura de Energia, que foi aprovada pelo Senado no início deste mês como parte do Projeto de Infraestrutura Bipartidário, atualizar a infraestrutura de energia dos EUA. “A indústria é um dos setores mais difíceis de descarbonizar, pois muitos de seus processos são intensivos em energia e não podem ser substituídos por eletrificação ou outros combustíveis de emissão zero. O hidrogênio pode enfrentar os desafios mais difíceis enfrentados pelo cimento, aço e tantos outros setores, que juntos contribuem com cerca de 23% das emissões dos Estados Unidos.”, disse o político. (H2 View – 01.09.2021)
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2 Estados Unidos: Bill Gates realizará investimento de US $ 1,5 bi em tecnologias limpas, incluindo hidrogênio
Bill Gates pretende investir US $ 1,5 bilhão em tecnologias limpas, incluindo hidrogênio, por meio de uma nova parceria com o Departamento de Energia dos EUA (US DOE). “O hidrogênio limpo é um grande exemplo de uma tecnologia muito promissora com um alto prêmio verde”, disse o fundador da Microsoft e da Breakthrough Energy ontem (31 de agosto), quando falou no Hydrogen Shot Summit do Departamento de Energia dos EUA (US DOE). Ele explicou que embora o combustível limpo seja muito promissor, o preço deve ser justo, não apenas para os EUA, mas para o mundo inteiro. “Por meio do financiamento combinado, encontraremos uma maneira de diminuir os custos desses produtos e teremos como objetivo mobilizar US $ 0,5 bilhão aqui nos Estados Unidos para esses projetos nos próximos três anos.”, disse Gates. (H2 View – 31.08.2021)
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3 Mitsubishi Power continua sua expansão de infraestrutura de hidrogênio na América do Norte
A Mitsubishi Power continua sua expansão da infraestrutura de hidrogênio na América do Norte, com o Citi definido para permanecer como seu consultor financeiro estratégico. Com o interesse em torno do hidrogênio na América do Norte, a Mitsubishi Power desenvolveu vários projetos que aprimoram a infraestrutura necessária para acelerar a adoção do hidrogênio na região. Um projeto atual do qual a Mitsubishi faz parte é o Armazenamento de Energia Limpa Avançada, que busca criar um hub de hidrogênio verde em Delta, Utah, que eventualmente fornecerá conectividade de dutos em toda a Western Interconnect da América do Norte. O projeto irá produzir hidrogênio renovável, armazená-lo em cavernas subterrâneas de cúpula de sal e despachá-lo como combustível limpo para geração de energia, transporte e aplicações industriais. (H2 View – 01.09.2021)
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4 Sugimat e a Unidade de Gás Renovável Misto ganham o Prêmio de Inovação
Caldeira rotativa pela qual Sugimat obteve o Prêmio Expobiomasa de Inovação 2021. "Uma caldeira rotativa com um sistema de autolimpeza que combate eficazmente a incrustação e a formação de depósitos no seu interior, mesmo com o uso de combustíveis sólidos é complicado, mantendo o desempenho de combustão e aumentando a eficiência geral da instalação ”. Jorge Herrero, diretor da Expobiomasa e secretário dos dois júris, confirma que “a decisão final foi muito acertada, tanto os vencedores como os segundos prêmios são grandes inovações em busca de combustão perfeita e emissões mínimas”. (Energías Renovables - 31.08.2021)
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5 Eternit lança no mercado a primeira telha acoplada com sistema fotovoltaico para geração de energia solar
A Eternit iniciou a comercialização das suas telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10. Para Luiz Antonio Lopes, responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, “O Grupo Eternit aposta no imenso potencial de mercado da nova telha fotovoltaica em todo o país. Seus diferenciais são únicos no mundo, por ser um produto de alto valor agregado, fácil instalação, seguro e mais disruptivo do que as soluções atuais a partir de um modelo esteticamente avançado. Foram três anos de testes e de adaptações para chegarmos ao modelo ideal, com as células fotovoltaicas integradas no material. No caso da Tégula Solar, aplicadas diretamente no concreto respeitando o formato em curvas das telhas. O efeito visual fica muito bonito”. A empresa se prepara para uma comercialização mais ampla e em volume crescente nos próximos meses. Aprovada e registrada pelo Inmetro desde 2019, a telha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Possui uma potência de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos. (Petronotícias – 31.08.2021)
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6 Bracell recebe SE compacta e 420 MW em turbogeradores
A Siemens Energy entregou um pacote com soluções para o fornecimento de energia à Bracell, fabricante de papel e celulose do Royal Golden Eagle Group (RGE), envolvendo três turbogeradores, além de uma subestação turnkey isolada a gás (GIS) de 440 kV e recursos para distribuição e gerenciamento energético da planta industrial em Lençóis Paulista (SP). Totalizando 420 MW de capacidade instalada, as unidades geradoras são do modelo SST-600 e transformam o vapor proveniente das caldeiras que queimam resíduos do processo de fabricação da celulose em energia elétrica, proporcionando também excedentes energéticos que podem ser utilizados pela planta ou comercializados para a rede. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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7 Noruega quer parceria com o Brasil para fomentar mercado de baterias
O mercado de baterias segue forte no mundo e agora mira o Brasil, tanto pelo potencial de geração de energias renováveis, quanto pelo grande mercado da indústria automotiva e de construção naval. A Noruega, um dos principais países europeus nesse segmento acredita que futuramente possam surgir grandes oportunidades de parceria e negócios no mercado local. Em evento online promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Noruega (NBCC, sigla em inglês), empresas especializadas nesse setor apresentaram suas aplicações e como elas podem se adequar à realidade brasileira. Hoje a Noruega é o país que tem o maior market share para veículos elétricos do mundo com grande desenvolvimento desses equipamentos. Por outro lado, o Brasil ainda é visto como um mercado de nicho. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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Energias Renováveis
1 Portal Solar investe em franquias de micro e minigeração solar
O marketplace Portal Solar vai investir R$ 30 milhões na estruturação de um modelo de franquia para instalação de centrais de micro e minigeração de energia solar fotovoltaica. Segundo a empresa, o modelo será de franquia de baixo custo, com investimento inicial de R$ 25 mil. Além do custo, o Portal Solar recomenda aos franqueados um capital de giro entre R$ 15 mil e R$ 20 mil. A empresa já treinou mais de 50 empresários em três meses. A média de retorno estimada é de sete meses. O anúncio do novo negócio acontece ao mesmo tempo que o Banco Votorantim (BV) e o Portal Solar assinaram acordo para aquisição da fintech Meu Financiamento Solar, por R$ 45 milhões, na semana passada. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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2 Ecori Energia fornece usina solar para Hospital das Forças Armadas (DF)
A Ecori Energia Solar informou que irá fornecer todos os kits fotovoltaicos para a usina solar que está sendo construída pela Renova Engenharia no Hospital das Forças Armadas, em Brasília (DF). A unidade terá potência instalada de 5 MW e será o maior empreendimento fotovoltaico com tecnologia MLPE do Brasil. Esses sistemas são representados principalmente pelos otimizadores de potência e microinversores. O projeto, construído no modelo de carport, irá utilizar uma área total de 25 mil metros quadrados no estacionamento do hospital, permitindo a dupla função do local. No total, serão instalados 9.176 módulos de 545 W. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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3 CBA conclui compra de dois complexos eólicos para fornecer energia para suas fábricas de alumínio
A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) concluiu nesta semana o processo de aquisição dos ativos de autoprodução de energia eólica Vento de Santo Anselmo Energias Renováveis e Ventos de Santo Isidoro Energias Renováveis, conjuntamente detidos pela VTRM, joint venture formada pela Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments). Os parques eólicos integram o complexo Ventos do Piauí I e II, localizados entre os estados de Pernambuco e Piauí, com 171,6 MW de capacidade instalada, equivalentes a 74,4 MW médios de energia assegurada. O fornecimento de energia será destinado às Fábricas de Itapissuma e Alumínio, com início previsto para 2023. Os Contratos de Compra e Venda das Ações foram celebrados em 30 de dezembro de 2020 de forma direta, via CBA, e indiretamente, via CBA Itapissuma, controlada da Companhia. (Petronotícias – 31.08.2021)
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4 Boletim da Climatempo aborda potencial eólico no litoral
A Climatempo preparou um novo boletim analisando os litorais do Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. O informativo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, aborda a passagem de um cavado atmosférico em médios níveis que provocou chuva desde o litoral do Sul do Brasil até a costa do sudeste, na última segunda-feira, 30 de agosto, juntamente com a circulação marítima úmida adentrando ao continente. Segundo os dados do boletim, no Norte do país, como é de costume para essa época do ano, pancadas de chuva acontecem e devem permanecer ativas durante todo o período de previsão. Como a chuva fica mais concentrada no litoral nordestino, os ventos na região, de forma geral, ficam propícios para boa geração eólica, principalmente no litoral norte, onde não há previsão de chuva significativa. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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5 Elbia Gannoum completa dez anos à frente da ABEEólica
Em um setor de muita rotatividade e dança das cadeiras, a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, completou dez anos à frente da entidade. Ela assumiu o cargo em 2011, um momento de incerteza sobre a fonte, apenas 1 GW de capacidade instalada e com a missão de profissionalizar a representatividade da indústria. Durante esse período, Elbia presenciou a nacionalização da indústria, viu a fonte saltar para quase 20 GW de capacidade instalada e atualmente ajudar o sistema na crise hídrica. Todavia, o que mais chamou sua atenção foi ver de perto a melhoria da qualidade de vida das pessoas que a fonte eólica trouxe nas comunidades onde são instaladas. Ela conta que participou ativamente de políticas e projetos que ajudaram a consolidar a fonte entre os players, como em 2013, quando a cadeia produtiva precisou buscar a nacionalização de 80% para atender aos critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (CanalEnergia – 31.08.2021)
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6 Aneel autoriza testes operacionais em 25,075 MW de geração eólica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a realização de testes operacionais em 25,075 megawatts (MW) em projetos de geração eólica na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Deste total, 17,325 são das unidades geradoras 1 a 5 da usina Chafariz 4, que está localizada nos municípios de Areia de Baraúnas e Santa Luzia, na Paraíba. Também entrou em teste a unidade 4 da eólica Farol de Touros, de 3,55 MW. O empreendimento fica em Touros, no Rio Grande do Norte. No mesmo Estado, a eólica Vila Espírito Santo III começou testes na unidade geradora 7, de 4,2 MW. Ela fica em Serra do Mel. (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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7 Usinas renováveis iniciam operação no Nordeste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de uma unidade geradora (4,2 MW) da usina eólica Ventos de Santa Martina 13, localizada nos municípios de Bento Fernandes e Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte; de 28 unidades geradoras (95,245 MW) da usina fotovoltaica Sol do Sertão VIII, localizada no município de Oliveira dos Brejinhos, no estado da Bahia; e uma unidade geradora (5,375 MW) da usina termelétrica São José, localizada no município de Igarassú, no estado de Pernambuco. Também foi autorizado o início da operação em teste de 7 unidades geradoras (29,4 MW) da usina eólica Cumarú III, localizada no Município de Pedra Grande, no estado do Rio Grande do Norte. (Aneel – 01.09.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Gás natural: mais segurança energética
O Brasil atravessa um cenário energético desafiador, com a progressiva piora das condições hidrológicas. Nesse contexto, o gás natural tem papel importante para o desenvolvimento de uma matriz energética mais equilibrada e resiliente, capaz de prover a indispensável segurança energética. O potencial é significativo. Com as reservas da Bacia de Santos, o volume da produção nacional líquida de gás natural projetada deve praticamente ser duplicada, subindo de aproximadamente 73 milhões de metros cúbicos/dia em 2021 para alcançar estimados 140 milhões de metros cúbicos/dia em 2030, de acordo com estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (PDE 2030). A abertura do mercado de gás abre ainda novas perspectivas de oferta. No Estado de São Paulo, onde está o maior centro de carga, o gás natural já tem contribuições relevantes. É a unidade da federação com mais consumidores, chegando a 2,3 milhões de clientes atendidos pelas três concessionárias de distribuição de gás natural, incluindo 1.800 indústrias. Em grande parte, esses números são resultados do processo que levou a antiga Companhia de Gás de São Paulo a ser concedida à iniciativa privada. Em uma das três áreas de concessão, a Comgás se estabeleceu como a maior distribuidora de gás natural encanado do país, atingindo em pouco mais de duas décadas números expressivos. Com o crescimento da rede, a Comgás levou o energético a mais indústrias. A companhia também tem impulsionado o uso no segmento comercial. Já são atendidos cerca de 20.000 estabelecimentos de grande, médio e pequeno porte: academias, bancos, bares, centros de evento, clubes, edifícios corporativos, hotéis, hospitais, instituições educacionais, maternidades, restaurantes — e até mesmo aeroportos. São diversas aplicações — inclusive climatização, que demanda muita energia. (CanalEnergia – 31.08.2021)
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2 Campanha sindical "Petrobras para os brasileiros" vai distribuir gás de cozinha a R$ 60
O Observatório Social da Petrobras (OSP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vão vender botijão de gás de cozinha a R$ 60, na próxima quinta-feira, 2, em bairros periféricos das cidades paulistas de São José dos Campos, Santos e São Sebastião e das capitais de Belém (PA) e do Rio de Janeiro (RJ). O movimento faz parte da campanha "Petrobras para os brasileiros”, que luta contra a política da estatal de manter os preços dos seus produtos no Brasil alinhados com o preço de importação (PPI). A ação foi batizada de "Dia Nacional do Gás a Preço Justo" e terá cadastramento prévio nas regiões para a retirada do voucher, que dará direito ao botijão de gás a R$ 60. Ao todo serão vendidas 1.050 unidades ao preço mais baixo. "O gás de cozinha poderia custar mais barato, o equivalente à metade do valor praticado hoje em várias regiões do País", afirma a FNP em nota. Em alguns municípios do Mato Grosso, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão já é vendido a R$ 130. O custo de R$ 60 é considerado um preço justo ao consumidor final, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abrace/Pedrosa: crise hídrica é uma realidade; agora é ver como enfrentá-la
O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres, Paulo Pedrosa, disse que a crise hídrica é uma realidade, está ai e que agora é ver como enfrentá-la. Ele lembrou que essa é a pior hidrologia dos 91 anos em que o País acompanha esse fator. "Então não é a pior desde 1991, pode ser a pior dos últimos 200 anos. Qualquer sistema que enfrentar uma dificuldade deste tamanho é testado nos seus limites. Isso está levando o Brasil a uma situação de energia muito cara", disse Pedrosa durante Fórum de Economia da CNN. De acordo com ele, a população brasileira está pagando o despacho de termoelétricas, que chegam a custar mais de dez vezes o custo médio do sistema. Então, disse Pedrosa, é o momento de se reencontrar os fundamentos, procurando melhorar os sinais de preços, alocar os riscos de forma correta, inibir comportamentos oportunistas e aproveitar a crise para a bandeira de modernização. De acordo com o presidente da Abrace, hoje há oportunidade de se mobilizar a sociedade, a indústria e o consumidor residencial para que, com cada um contribuindo um pouco, se preservar o PIB e o emprego. "Se tivermos esse olhar de futuro, a gente sai da crise melhores do que entramos", disse. (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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2 Tereos e Band firmam contrato de energia da biomassa no mercado livre
A Tereos vai fornecer ao Grupo Bandeirantes de Comunicação até 17,4 GWh de energia pelos próximos cinco anos, informou a sucroalcooleira nesta sexta-feira. A emissora de TV sediada em São Paulo firmou contrato com a Tereos para migrar para o mercado livre, utilizando eletricidade gerada por meio da biomassa. O início do fornecimento teve início ainda em agosto e o contrato vai suprir 100% das necessidades de energia da principal torre de transmissão da Band. De acordo com a Tereos, o volume contratado representa redução de 4.845 toneladas de CO2 equivalentes no período. Na safra encerrada em março deste ano, a dona da marca de açúcar Guarani gerou 1.740 GWh de energia, 39% acima da anterior, com utilização interna de 590 GWh e com exportação de 1.150 GWh para o SIN. (Brasil Energia – 31.08.2021)
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3 Energia em Debate: BBCE vê espaço para atuar na comercialização de gás natural
Oito meses após lançar o produto de derivativos de energia, a BBCE já vislumbra voos mais altos, como a atuação no mercado de comercialização de gás natural, fruto do novo marco legal do setor, e uma possível criação de uma bolsa de energia, que atuaria de forma semelhante à B3, que hoje negocia ativos financeiros. Segundo presidente da BBCE, Carlos Ratto, apesar da crise hídrica que causa efeitos em todo o setor elétrico, as perspectivas para este ano são positivas, e a plataforma de derivativos já teria mais de 70 agentes habilitados a fazer negociações. Além disso, ele destacou que nos primeiros meses de funcionamento do sistema, foram movimentados mais de 1,2 terawatt-hora. Segundo Ratto, a crise hídrica na qual o País se encontra afeta diretamente as negociações de energia porque com os preços próximos ao teto regulatório, o espaço para negociações fica reduzido. "Isso obviamente afeta o volume de negócios que é o que a gente sentiu nos meses de julho e agosto e que deve se estender provavelmente até setembro". (Broadcast Energia – 31.08.2021)
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Economia Brasileira
1 PIB brasileiro tem queda de 0,1% no 2º trimestre, mostra IBGE
O PIB do Brasil registrou recuo de 0,1% no segundo trimestre de 2021, em relação aos três meses antecedentes, na série com ajuste sazonal. A maior queda foi da Agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). Por outro lado, os Serviços cresceram 0,7%. O período de abril a junho foi marcado pelo início da reabertura da economia após a segunda onda da pandemia e também pelo avanço da vacinação no país. No primeiro trimestre de 2021, o PIB cresceu 1,2% frente ao quarto trimestre de 2020, feito o ajuste sazonal. A mediana das estimativas apontava para uma alta de 0,2% nos três meses até junho, com intervalo das projeções entre baixa de 0,3% e elevação de 0,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%. A expectativa era de avanço de 12,8%, devido à base baixa de comparação, já que este foi o período que mais captou o início da pandemia no país em 2020. (Valor Econômico – 01.09.2021)
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2 Encarecimento e falta de insumos e crise hídrica têm impacto na indústria, diz IBGE
Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, ressaltou que os insumos pesaram na indústria de transformação, enquanto a crise hídrica afetou o segmento de energia elétrica, água, gás e esgoto. Segundo Palis, “houve aumento da inflação, o que prejudicou a massa salarial real disponível nas mãos das famílias para o gasto e a taxa de juros também aumentou nesse período”. Além disso, a coordenadora ressalta que os investimentos caíram, muito por conta do menor influxo, da menor entrada de bens de capitais no país devido ao programa do Repetro e também pela menor produção na indústria automotiva especialmente pela falta de componentes eletrônicos. Ademais, “a queda de 2,8% da agropecuária no segundo trimestre foi influenciada pela entrada da safra de café, que este ano tem queda de produção devido à bianualidade negativa específica da cultura cafeeira.” (Valor Econômico – 01.09.2021)
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3 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$5,1697 com variação de -0,27% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,1559 com variação de -0,27% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h26 o valor de R$5,1659 variando 0,19% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 31.08.2021 e 01.09.2021)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma abordagem sistêmica para segurança cibernética”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 ZAMPOLLI, Marisa. “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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