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IFE: nº 5.294 - 13 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL/Nivalde de Castro: Setor elétrico continua atrativo ao investimento
2 Bolsonaro sanciona, com vetos, MP de privatização da Eletrobras
3 Governo eleva gasto com térmicas e conta de luz deve ficar mais cara em 2022
4 EPE lança Painel de Dados de Micro e Minigeração Distribuída
5 Deputados discutem impactos de subsídios nas tarifas de energia
6 Ministério define em 4,94 MW méd a garantia física da PCH Barra das Águas
7 Aneel abre seminário internacional da ARIAE sobre universalização de energia na Ibero-América
8 Aneel autoriza térmica São Martinho a operar no regime de produção independente de energia
9 Grupo de trabalho vai criar plano de emergência nuclear em Angra 1 e 2
10 Governo do RS tenta privatizar CEEE-T; sindicato pede na Justiça suspensão do leilão
Empresas
1
Eletrobras: Chesf adere à repactuação do risco hidrológico
2 Coprel e Ceriluz vão investir R$ 237 mi em PCHs vencedoras de leilões
3 Cade aprova venda da Copel Telecom
4 EDP Brasil tem crescimento de 16% nos volumes de energia distribuída no 2° trimestre de 2021
5 Grupo Maringá investe R$ 70 mi e cria empresa focada em cogeração
6 CelgPar aprova cisão parcial da CelgGT e cria transmissora
7 Neoenergia antecipa entrega de serviços no sertão da Paraíba em 21 meses
8 Revisão tarifária da Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) será tema de audiência pública
9 Fitch afirma rating ‘AA(bra)’ da Contour Participações
10 2W Energia negocia 91 mil certificados I-RECs para a Brasil Terminais Portuários
11 Abesco faz sugestões de eficiência energética para combater a crise
12 Artigo: “O Desafio da Digitalização do Setor de Utilities”
Leilões
1
Leilão de Energia Nova A-5 de 2021: EPE publica Preços de Referência dos Combustíveis considerando nova metodologia
2 Leilão viabiliza modernização de usinas hídricas mais antigas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: PLD completa duas semanas na máxima regulatória de R$ 583,88 por MWh
2 Volume cresce no Sul e submercado inicia semana acima de 64%
3 ONS: afluências continuarão abaixo da média em todo o país
4 INB conclui entrega da 17ª recarga de Angra 2
Mobilidade Elétrica
1
Volkswagen escolhe Brasil como polo para biocombustíveis
2 BMW: vendas de carros elétricos e híbridos crescem no Brasil
3 GM recorre a fornecedor para iniciar produção de furgão elétrico
4 Em 2033, carros elétricos irão superar os a combustão em vendas
5 Uruguai: Volkswagen implementa fase de testes para carros 100% elétricos
Inovação
1
Lotte Chemical investirá £ 4,4 tri em hidrogênio até 2030
2 Vattenfall e Preem mantém parceria para uso de hidrogênio de baixo carbono para biocombustíveis
3 Hyzon Motors fortalece parceria com TotalEnergies para mobilidade de hidrogênio
4 ITE investiga a tecnologia PEM para reduzir o preço do hidrogênio verde
5 Noruega: Shell se junta a empresas para desenvolver projeto de hidrogênio azul
Meio
Ambiente
1
Chegou a hora de a UE investir seu dinheiro na proteção do meio ambiente
Energias Renováveis
1
Powertis capta R$ 520 mi com BNB para projeto solar no Piauí
2 Energea recebe R$ 135 mi do BTG Pactual para construção de plantas solares em MG
3 Lisarb Energy vai desenvolver 20 MW em plantas solares para Raízen
4 Horus Telecom fecha parceira com Banco do Brasil para financiamento solar
5 Aneel registra DRO para 205,5 MW em projetos de geração nas fontes solar e eólica
6 Aneel libera 34,650 MW do parque eólico Chafariz 2 para operação em teste
7 Neoenergia energiza linha de transmissão para parque eólico de 69 MW no Brasil
8 Europa estuda o impacto acústico das energias renováveis marinhas em habitats e espécies
9 GIG, Cero e Wattcrop desenvolverão energia solar na Grécia
10 Jan De Nul construirá a maior usina eólica
Gás e
Termelétricas
1 MME: despesa com térmicas deve atingir R$ 13,1 bi até novembro
2 Aruanã Energia recebe autorização da ANP para importar GNL dos EUA
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 B3 fecha parceria com seguradora para oferecer benefícios ao mercado livre
2 Enel Trading cresce 97% no 1º trimestre
Economia Brasileira
1 Governo avalia manter isenção para fundo imobiliário e tenta cortar mais IRPJ
2 Indústria ajuda a puxar o PIB, mas crescimento é desigual
3 BC: momento é ‘perigoso’ para a inflação
4 Comissão de Orçamento do Congresso aprova parecer preliminar da LDO de 2022
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 ALVES, Leandro. “O Desafio da Digitalização do Setor de Utilities”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL/Nivalde de Castro: Setor elétrico continua atrativo ao investimento
O professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, em entrevista realizada pela Rádio Canal Energia, discorreu sobre os leilões no setor elétrico realizados nos últimos 30 dias, e apontou que a interferência política vista na MP da Eletrobras aumentou o risco e elevará o custo da geração de energia elétrica. Para acessar o áudio da entrevista, clique aqui. Leia a matéria na íntegra aqui. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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2 Bolsonaro sanciona, com vetos, MP de privatização da Eletrobras
O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a MP aprovada no Congresso para a privatização da Eletrobras. A sanção foi publicada na edição desta terça-feira (13) do DOU. Até 1% das ações remanescentes em poder da União, após o aumento de capital na Eletrobras, poderia ser adquirido pelos empregados, tanto da empresa como das companhias controladas, direta ou indiretamente. Isso garantiria que o valor recebido em razão de eventual rescisão de vínculo trabalhista poderia ser convertido em ações. Bolsonaro também vetou o trecho que impõe ao governo o reaproveitamento dos empregados da Eletrobras e suas subsidiárias demitidos até um ano após a privatização. A proposta de lei ainda tratou de projetos que seriam destinados à CDE em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento da Aneel. Mas Bolsonaro argumentou que isso contraria o interesse público “por gerar insegurança jurídica”, já que foi dada autorização para a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e Furnas a participarem do Fundo de Energia do Nordeste (FEN) e do Fundo de Energia do Sudeste e do Centro-Oeste (FESC) e estabeleceu que os recursos aportados pelas empresas nos fundos devem ser destinados para investimentos em geração. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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3 Governo eleva gasto com térmicas e conta de luz deve ficar mais cara em 2022
O uso de usinas termoelétricas por conta da escassez de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do País deve custar R$ 13,1 bilhões até novembro deste ano aos consumidores. Devido à crise hídrica, o governo autorizou o uso de todas essas usinas, até mesmo as mais caras, para garantir o abastecimento de energia no País. A estimativa atual representa um aumento de 45% no valor previsto em junho pelo MME, de R$ 8,99 bilhões. O montante resultaria em um aumento adicional de 5% no custo da energia, a ser repassado para as tarifas no próximo ano. A pasta não informou nova estimativa de impacto do custo das térmicas nas tarifas, que deve ser ainda mais alto. (O Estado de São Paulo – 12.07.2021)
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4 EPE lança Painel de Dados de Micro e Minigeração Distribuída
A EPE, buscando continuamente inovar em seus trabalhos, disponibiliza à sociedade uma ferramenta para a visualização de dados sobre o mercado de micro e minigeração distribuída no Brasil. Através da coleta de dados da ANEEL e de estudos realizados pela EPE, são apresentados dados históricos de capacidade instalada, geração de eletricidade e projeções de expansão para o mercado de MMGD no Brasil. Esses dados são insumos e resultados de produtos da EPE, como o BEN e o PDE, e agora estão consolidados nessa ferramenta. Clique aqui para acessar o Painel de Dados de Micro e Minigeração Distribuída (PDGD). (EPE – 12.07.2021)
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5 Deputados discutem impactos de subsídios nas tarifas de energia
Deputados da Comissão de Minas e Energia da Câmara discutem na terça-feira, 13, o impacto dos subsídios nas tarifas de energia paga pelos consumidores via conta de luz. Em 2021, o total de subsídios pagos pelos brasileiros vai atingir R$ 19,6 bilhões, segundo orçamento aprovado pela Aneel. Os recursos são repassados à CDE, fundo utilizado para custear políticas públicas e descontos para alguns grupos de consumidores. O pedido de audiência pública foi apresentado pelo presidente do colegiado, deputado Edio Lopes (PL-RR). No requerimento, o parlamentar afirma que alguns subsídios, como o concedido aos consumidores de baixa renda, tem inquestionável legitimidade, mas que outros devem ser urgentemente reavaliados. Entre os convidados para a reunião estão o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o presidente da EPE, Thiago Barral, além de representantes do Idec e do TCU. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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6 Ministério define em 4,94 MW méd a garantia física da PCH Barra das Águas
O MME definiu em 4,94 MW méd a garantia física de energia da PCH Barra das Águas, que possui potência instalada de 8,50 MW. Localizada no rio Irani, em Santa Catarina, a usina é de propriedade da PCH Águas do Rio Irani Energética e o montante de garantia física refere-se ao ponto de conexão da usina. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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7 Aneel abre seminário internacional da ARIAE sobre universalização de energia na Ibero-América
O Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras da Energia (ARIAE) abriu nesta segunda-feira, 12/7, o seminário “ODS 7 na Ibero-América. Alcançando a última milha: energia acessível, segura, sustentável e moderna para todas as pessoas”. Organizado pela ARIAE, o evento lançou estudo sobre o acesso universal à energia nos 20 países que integram a associação, de acordo com o a parâmetros estalecidos pelos Objetivos do Milênio definidos pelas Nações Unidas. Pepitone, com a presidência da ARIAE prorrogada até 2022, iniciou destacando aos países ibero-americanos a importância do estudo recentemente publicado. “Avaliamos com rigor acadêmico as conquistas dos países de nossa região no cumprimento das metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, especialmente no que se refere à garantia do acesso universal aos serviços de energia, com atenção especial ao impacto da crise da COVID-19”, anunciou. (Aneel – 12.07.2021)
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8 Aneel autoriza térmica São Martinho a operar no regime de produção independente de energia
A Aneel aprovou o montante de 44,50 MW de geração térmica a operar no regime de produção independente de energia elétrica, de acordo com despacho publicado no DOU. A autorização da Aneel contempla a usina termelétrica São Martinho Boa Vista, de propriedade da São Martinho, localizada no município de Quirinópolis, em Goiás. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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9 Grupo de trabalho vai criar plano de emergência nuclear em Angra 1 e 2
Por meio de uma resolução publicada no DOU de hoje (12), a Presidência da República instituiu um grupo de trabalho para planejar o Exercício Parcial Integrado de Emergência e Segurança Física Nuclear, na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, formada pelas usinas Angra 1 e 2. A resolução foi assinada pelo ministro chefe do GSI, Augusto Heleno, e estabelece que o prazo de funcionamento do grupo é de 120 dias, prorrogáveis pelo mesmo período. O grupo será composto por representantes da ABIN, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Regional, Comissão Nacional de Energia Nuclear, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado da Defesa Civil do Rio de Janeiro, Ibama, Eletrobras Termonuclear, Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil de Angra dos Reis. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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10 Governo do RS tenta privatizar CEEE-T; sindicato pede na Justiça suspensão do leilão
Sob a expectativa de competição para arrematar a transmissora de energia elétrica CEEE-T, o governo do Rio Grande do Sul recebe na manhã de hoje as propostas de interessados em comprar o ativo, que é considerado a joia da coroa entre as estatais de energia que o Estado possui. Assim como aconteceu no leilão de privatização da distribuidora de energia CEEE-D, vendida em março para a Equatorial Energia, sindicatos que representam os funcionários da estatal e opositores do governo recorreram à Justiça para tentar dificultar a privatização da empresa. Outra motivação apontada para a venda da estatal seria a pretensão política do atual governador do Estado, Eduardo Leite. Hoje ele é cotado para ser o candidato do PSDB à Presidência da República. "O que teve de receita nos últimos dois anos é mais do que o valor que eles estão pedindo para a venda da transmissão. É um sinal para o mercado", disse o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT/RS). (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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Empresas
1 Eletrobras: Chesf adere à repactuação do risco hidrológico
A Eletrobras comunicou há pouco que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), sua controlada, aprovou a adesão à repactuação do risco hidrológico. Portanto, a empresa desistiu da liminar e que passará a participar do rateio do GSF. A Chesf decidiu pela desistência da ação após avaliar que, do ponto de vista econômico-financeiro, é mais vantajosa a adesão à repactuação do risco hidrológico do que continuar com o processo judicial, já que os precedentes judiciais do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) são desfavoráveis aos pleitos dos geradores hidrelétricos. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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2 Coprel e Ceriluz vão investir R$ 237 mi em PCHs vencedoras de leilões
As PCHs Tio Hugo e Linha 11 Oeste, dois dos seis projetos hidrelétricos vencedores dos leilões de energia nova A-3 e A-4, realizados na última quinta-feira (08/07) pela Aneel e CCEE, deverão receber investimentos de aproximadamente R$ 237 milhões para estarem prontas a operar em meados de 2023 e 2024, respectivamente, a tempo de contarem com seis meses de folga para vender energia no mercado livre antes de começarem a entregar a energia vendida nos leilões a partir de janeiro de 2024 e de 2025. A estratégia,detalhada por Mateus Stefanello, facilitador de Negócios da Coprel, uma das duas cooperativas gaúchas titulares dos projetos. Sozinha ou em parcerias, a cooperativa tem, segundo Stefanello, um parque gerador de aproximadamente 70 MW, todo em hidrelétricas. Nos últimos tempos a cooperativa está concentrada em desenvolver também projetos de energia eólica e solar. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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3 Cade aprova venda da Copel Telecom
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições a aquisição da Copel Telecom pela Bordeaux Participações. Nos termos da legislação, a decisão transitará em julgado após 15 dias a contar da data da publicação no DOU. O valor ofertado pela Bordeaux no leilão realizado na B3 foi de R$ 2,4 bilhões, que será atualizado pela taxa SELIC até a data da sua liquidação. Em comunicado a holding paranaense informou que a efetivação da operação também esta´ condicionada a` verificação de outras condições precedentes, nos termos estabelecidos no contrato. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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4 EDP Brasil tem crescimento de 16% nos volumes de energia distribuída no 2° trimestre de 2021
A EDP Brasil divulgou na noite de segunda-feira sua prévia operacional do segundo trimestre de 2021. No segmento de distribuição, a empresa viu aumento de 16% no volume de energia distribuída entre abril e junho, a 6,416 MWh, sendo alta de 18% na EDP São Paulo (3,888 MWh) e 13,2% na EDP Espírito Santo (2,527 Mhw). No semestre, o volume de energia distribuída cresceu 10% ante igual período do ano anterior, com alta de 10,5% na EDP São Paulo e 9,3% na EDP Espírito Santo. De acordo com a empresa, o maior consumo de energia distribuída no trimestre se deve aos impactos da recuperação da atividade econômica, refletindo o aumento da produção industrial e da atividade comercial, comparado ao ano anterior, quando houve o maior período de restrições da pandemia do covid 19. "Além disso, as condições climáticas também contribuíram positivamente para o desempenho do consumo", acrescenta a EDP. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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5 Grupo Maringá investe R$ 70 mi e cria empresa focada em cogeração
Com um aporte de R$ 70 milhões, o Grupo Maringá iniciou em junho as operações da Maringá Energia Ltda, empresa focada na cogeração de energia limpa a partir do bagaço da cana-de-açúcar gerado na produção da usina Jacarezinho, braço sucroenergético do grupo. O movimento referenda a aposta do grupo no segmento de produção e comercialização de energia renovável de forma competitiva no mercado livre, com uma capacidade de produção inicial de 25 MWh (120 mil MWh anual), sendo 10 MWh para suprir a própria demanda. Os 15 MWh excedentes serão vendidos à subestação da Copel em Andirá (PR). Do total aplicado, R$ 40 milhões provêm de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo parte por intermédio do Fundo Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que se propõe a apoiar projetos ou estudos focados na mitigação das mudanças climáticas. Os R$ 30 milhões restantes foram aportados pela holding. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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6 CelgPar aprova cisão parcial da CelgGT e cria transmissora
A CelgPar informou na última sexta-feira, 9 de julho, que seus acionistas aprovaram a cisão parcial da controlada, com consequente incorporação pela CelgPar do acervo líquido cindido, e uma nova estrutura para a privatização da empresa. Segundo a companhia, a CelgPar vai incorporar os ativos que a Celg GT possui para geração própria e por meio de sociedades investidas, atividades de transmissão por meio de sociedades investidas e outros bens imóveis. Já as atividades próprias de transmissão da Celg GT serão mantidas em uma futura companhia, batizada de Celg Transmissão, após a cisão. A nova empresa será envolvida em processo de desestatização, por meio do qual a CelgPar pretende alienar a totalidade de ações emitidas pela Celg T em leilão que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano, na B3. Em fato relevante, a empresa afirmou que a cisão parcial é uma medida preparatória do processo de desestatização, que também se justifica para fins de maximização do valor da Celg T e da CelgPar. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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7 Neoenergia antecipa entrega de serviços no sertão da Paraíba em 21 meses
A Neoenergia acaba de energizar uma nova subestação e uma linha de transmissão no Sertão da Paraíba. O empreendimento, entregue com 21 meses de antecipação em relação ao prazo contratual da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), contribuirá com o escoamento da geração de energia na região, onde a companhia já possui três parques eólicos em operação e está construindo outros 15 no complexo Chafariz. A nova subestação, Santa Luzia II, será o ponto de conexão ao Sistema Nacional Interligado (SIN) para dois estratégicos empreendimentos de geração renovável da Neoenergia, o Complexo Eólico de Chafariz, e o parque solar Luzia, cujas obras foram iniciadas em maio e será primeira da companhia para geração fotovoltaica centralizada. Ao todo são 345 quilômetros de linhas de transmissão, sendo 124 quilômetros interligando a Subestação de Campina Grande III (ampliação) com a Subestação Santa Luzia II (subestação nova) e 221 quilômetros interligando a SE Santa Luzia II com a Subestação Milagres III (ampliação). Ao longo das obras, foram criados 1.160 empregos diretos. (Petronotícias – 12.07.2021)
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8 Revisão tarifária da Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) será tema de audiência pública
A Aneel vai debater, em Audiência Pública virtual na próxima quinta-feira (15/7), a Revisão Tarifária Periódica da Empresa Luz e Força Santa Maria S.A. (ELFSM). Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 12h da próxima quarta-feira (14/7). As orientações para a participação na Audiência Pública 019/2021 estão disponíveis em www.aneel.gov.br/audiencias-publicas. Para os consumidores residenciais o aumento foi de 12,57%, e para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 15,32%, já para os de alta tensão o aumento foi de 5,23%, o que gerou um efeito médio ao consumidor de 13,52%. (Aneel – 12.07.2021)
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9 Fitch afirma rating ‘AA(bra)’ da Contour Participações
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da Contour Global do Brasil Participações, conferindo perspectiva Estável. A análise reflete o diversificado portfólio de projetos da companhia, composto por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas térmicas, com operação e manutenção relativamente simples. A classificação também considera o fato de os projetos apresentarem baixo risco de volume, uma vez que a maioria das hidrelétricas participam do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e as UTEs têm contratos bilaterais com contrapartes de sólido perfil de crédito. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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10 2W Energia negocia 91 mil certificados I-RECs para a Brasil Terminais Portuários
A 2W Energia, anunciou a negociação de 91 mil certificados I-RECs para a Brasil Terminais Portuários (BTG). O contrato é válido até o final de 2022. A certificação I-REC de energia renovável tem padrão internacional e permite a mitigação de emissão de carbono. Essa certificação comprova a origem da energia que utilizam em suas operações, além de evidenciar os investimentos em sustentabilidade e permitir que os consumidores tenham conhecimento sobre o tipo de energia que chega às empresas que ele consome. Desde de dezembro de 2020, a 2W Energia é registrada no Instituto Totum e está apta a comprar e vender I-RECs. Em janeiro, fez sua primeira transação de I-REC para a rede de supermercados Compre Bem, do GPA. Desde o lançamento deste produto, a companhia já comercializou um total de 210 mil RECs com prazos até 2025. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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11 Abesco faz sugestões de eficiência energética para combater a crise
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia, a Abesco, entregará à Aneel e ao MME uma carta assinada com recomendações para o país criar uma política pública mais efetiva de eficiência energética. Entre as sugestões de curto, médio e longo prazo, Araújo cita a possibilidade de aperfeiçoar o programa de resposta à demanda, que está sendo aventado como ferramenta para reduzir o consumo no horário de ponta por grandes consumidores. A ideia da Abesco é fazer com que, em vez da simples compensação financeira pela energia não consumida pelos optantes pelo programa, a redução de carga gere créditos para serem utilizados em projetos de eficiência energética na unidade industrial do consumidor. “É uma forma de perenizar a eficiência”, disse. Uma outra sugestão é a adoção de leilões de eficiência energética nos grandes polos industriais do país, principalmente nas regiões que sofrem maior pressão com a crise hídrica e onde há maior quantidade de grandes consumidores industriais, como São Paulo e Minas Gerais. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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12 Artigo: “O Desafio da Digitalização do Setor de Utilities”
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Leandro Alves, gerente de negócios sênior do Grupo Binário, trata de iniciativas digitais no setor de utilities, incluindo energia. Segundo o autor, “o setor de Utilities transparece estabilidade e de fato é o que esperamos dele, pois fornece serviços essenciais como, energia e saneamento. Toda a economia está apoiada nesses serviços e não há como crescer ou sequer se sustentar na sua falta.” Ele conclui que “já há menção a outros tipos de transporte sem utilização dos rótulos (labels) do MPLS e utilizando conexões por sessões, mas como citamos, ainda falta maturidade para ser absorvida por esse mercado. Aparentemente a tecnologia de CARRIER ETHERNET demonstra maior maturidade e intersecta melhor os dois mundos de IT e OT reduzindo custo e tempo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.07.2021)
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Leilões
1 Leilão de Energia Nova A-5 de 2021: EPE publica Preços de Referência dos Combustíveis considerando nova metodologia
A EPE disponibiliza o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para o Leilão de Energia Nova A-5/2021, considerando nova metodologia. O Informe Técnico nº 075/2021 apresenta as informações que subsidiam a determinação do CVU, que será utilizado na definição da Garantia Física, dos valores esperados do COP e do CEC dos projetos termelétricos, com vistas à participação nos referidos certames. O documento também apresenta a metodologia para a determinação da parcela da Receita Fixa inicial vinculada ao custo do combustível na geração de energia inflexível. Com os aprimoramentos nas regras de contratação de usinas termelétricas via leilões de energia, desde 2015 até o momento, verificou-se a necessidade de revisão do método de cálculo dos preços de referência dos combustíveis de forma a aprimorar a robustez do método para dar maior confiabilidade aos preços de referência, especialmente ao JKM. A nova metodologia a ser adotada para o Leilão de Energia Nova A-5/2021 incorpora o atributo de volatilidade de cada marcador, de modo a se refletir na competição, não somente a preferência do consumidor pelos menores preços, mas também pelos preços com maior previsibilidade. A Nota Técnica (EPE-DEE-DPG-001-2021) com a definição da nova metodologia e o Informe Técnico (EPE-DEE-IT-075-2021) com os novos preços de referência a serem considerados no Leilão A-5/2021, podem ser acessados a partir da relação de arquivos disponíveis no fim da área do leilão neste link. (EPE – 12.07.2021)
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2 Leilão viabiliza modernização de usinas hídricas mais antigas
Sem a perspectiva de construção de grandes empreendimentos no horizonte, investidores e geradores da fonte hídrica veem na modernização e repotenciação de usinas existentes a principal aposta para o futuro. Boa parte do parque hidrelétrico brasileiro é antigo, com mais de 40 anos, o que abre uma grande oportunidade para investimentos direcionados para ganhos de eficiência e no aumento da capacidade de potência, ou seja, de poder atender instantaneamente a picos de carga. Até hoje, muitas iniciativas do tipo não saíram do papel - principalmente no caso da repotenciação - por causa de entraves regulatórios. Um estudo da EPE de 2019 mostrou que, no Brasil, os ganhos energéticos com a repotenciação podem chegar a 446 MW médios. De acordo com a PSR, as hidrelétricas já são hoje responsáveis por fazer o atendimento de ponta no Brasil, pois conseguem variar potência rapidamente, regulando a abertura ou fechamento dos equipamentos que direcionam o fluxo de água para o rotor. Porém, é possível que nem todos os empreendimentos consigam se habilitar para participar do certame de potência. De acordo com levantamento da Abragel, o país tem de 1.270 PCHs e CGHs, que somam 4,1 GW, com 3,6% de participação na matriz elétrica brasileira. Mas há alguns gargalos para que esse parque aumente. “A principal dificuldade hoje é a viabilidade econômica. As PCHs e CGHs têm características próprias, não são modulares como eólicas e solares e precisam de uma contratação de longo prazo. Os custos de construção [das PCHs e CGHs] acabam sendo maiores. E eles também sofrem dificuldades com licenciamento ambiental”, afirma Charles Lenzi, presidente da Abragel. De acordo com a entidade, existem quase 600 projetos de PCHs e CGHs em estágio avançado, mas que estão travados ou no processo de licenciamento ambiental, ou na questão de viabilidade econômica. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD completa duas semanas na máxima regulatória de R$ 583,88 por MWh
O valor médio do PLD está há 16 dias na máxima regulatória de R$ 583,88 por MWh em todos os submercados, segundo dados divulgados pela CCEE. A máxima para hoje ficou em R$ 615,27 por MWh para a energia vendida às 18h em todos os submercados, enquanto a mínima foi estabelecida em R$ 511,35 por MWh para a faixa das 02h. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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2 Volume cresce no Sul e submercado inicia semana acima de 64%
Os reservatórios sulistas apresentaram aumento de 0,1 ponto percentual em seus níveis no último domingo (11/07) em relação ao dia anterior, iniciando a semana com 64,2%, afirma boletim do ONS. A energia retida é de 12.765 MW mês e ENA aponta 3.994 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 69,76% e 62,10% respectivamente. No SE/CO o recuo de 0,1 p.p fez os reservatórios caírem para 28,2%. A energia armazenada mostra 57.498 MW mês e a ENA aparece com 15.236 MW med, o mesmo que 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas admite 27,95% e a usina de Nova Ponte marca 14,37%. O Norte trabalha a 82,5% após recuar 0,1 p.p. A energia armazenada marca 12.518 MW mês e ENA é de 4.780 MW med, respondendo por 82% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,92%. A capacidade de armazenamento das UHEs também diminuiu 0,1 p.p na região Nordeste, que funciona a 57,8%. A energia armazenada indica 29.839 MW mês e a energia natural afluente computa 1.580 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 55,96%. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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3 ONS: afluências continuarão abaixo da média em todo o país
O ONS divulgou uma projeção que aponta que as afluências para a semana de 10 a 16 de julho continuarão abaixo da média histórica em todos os subsistemas. A previsão é de que a ENA alcance 85% da MLT no Norte e 62% no Sudeste/Centro-Oeste. Nas regiões Sul e Nordeste as afluências poderão chegar a 41% da MLT. A estimativa é que os reservatórios cheguem até o fim do mês, com níveis de 80,5% de sua capacidade no Norte; 53,5% no Nordeste, bem como 45,7% no Sul e 26,4% no Sudeste/Centro-Oeste. A entidade também apontou que a carga de energia no SIN deverá registrar alta de 3,7% de crescimento, na comparação com julho de 2020, chegando a 65.651 MW médios. Segundo o ONS, as previsões para o mês consideram a alta nas atividades de comércio e serviços, associada ao ritmo elevado da produção industrial. “O índice sofre influência também da meteorologia, que indica a ocorrência de temperaturas superiores na próxima semana operativa nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste”, disse. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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4 INB conclui entrega da 17ª recarga de Angra 2
As Indústrias Nucleares do Brasil finalizaram na última sexta-feira (09/07) a entrega da 17ª Recarga para a central nuclear de Angra 2, após superar as restrições orçamentárias com apoio do MME. Ao todo foram realizados onze transportes e entregues 44 elementos combustíveis para a Eletronuclear. Os comboios partiram da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ), com destino à Angra dos Reis (RJ), sendo acompanhados por diversas instituições nos níveis federal, estadual e municipal. Cabe à INB a embalagem do material e à Eletronuclear o planejamento e a coordenação do transporte. O processo envolve a substituição de elementos combustíveis descarregados por novos, estruturas metálicas com até cinco metros de altura, formadas por um conjunto de tubos que recebem as pastilhas de urânio enriquecido. A etapa após a produção é o transporte até as usinas. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen escolhe Brasil como polo para biocombustíveis
A Volkswagen divulgou na segunda-feira (12/07) que terá um centro global para desenvolvimento de tecnologias biocombustíveis no Brasil. O comunicado divulgado agora pela montadora diz que o centro de desenvolvimento será independente e desenvolverá “soluções tecnológicas baseadas em etanol e outros biocombustíveis para mercados emergentes que utilizam energia limpa para a combustão e soluções híbridas”. Os produtos mais aguardados são os futuros modelos movidos a gasolina, etanol e eletricidade. A possibilidade de tornar o carro flex em um produto de exportação esbarra na falta de competitividade do Brasil e na ausência de álcool enquanto combustível automotivo até em países vizinhos. Contudo a necessidade de se criar uma solução mais limpa — e que exija menor investimento em infraestrutura em comparação à eletrificação plena— dá uma nova chance à solução nacional. As montadoras sabem que muitos anos e muito dinheiro serão necessários para implementar redes de recarga em países subdesenvolvidos de dimensões continentais. Tampouco haverá um número suficiente de consumidores com poder aquisitivo que justifique a produção em larga escala de carros elétricos. Sem público, não é possível reduzir os custos. Se não houver uma opção para os emergentes, será impossível atingir a neutralidade de carbono até 2050, que representa uma meta da Volkswagen, a primeira montadora que aderiu ao Acordo de Paris. Hoje a filial brasileira da montadora é a escolha óbvia para sediar um projeto global de biocombustíveis, e o que causa espanto é a demora da matriz em apostar nas alternativas desenvolvidas no país. (Folha de São Paulo – 12.07.2021)
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2 BMW: vendas de carros elétricos e híbridos crescem no Brasil
A BMW divulgou os números de vendas de automóveis no Brasil no primeiro semestre de 2021. Enquanto consolida a liderança de emplacamentos no segmento premium no Brasil, a marca alemã também comemora um crescimento recorde nas vendas de carros eletrificados. De acordo com os dados do Renavam, a marca bávara comercializou 6.573 unidades nos seis primeiros meses de 2021, o que significa um crescimento de 43% em comparação com resultado registrado entre janeiro e junho do ano passado. No caso da linha de carros eletrificados da BMW, foram vendidas no país 926 unidades de todos os modelos da linha de BEVs (modelos totalmente elétricos) e PHEVs (híbridos plug-in), um salto de 180% em comparação com o volume registrado nos primeiros seis meses de 2020. O BMW i3, primeiro veículo elétrico comercializado no Brasil, obteve o seu melhor semestre, desde que estreou no mercado nacional em 2014. Com um portfólio de eletrificados composto pelas versões híbridas dos modelos Série 3, Série 5, Série 7, X3, X5 e também o totalmente elétrico i3, a BMW se prepara para ampliar as opções no Brasil com o futuro lançamento dos totalmente elétricos BMW iX e i4, modelos da nova geração da gama zero emissão que começam a chegar aos mercados europeu e norte-americano ainda este ano. (Inside EVs – 12.07.2021)
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3 GM recorre a fornecedor para iniciar produção de furgão elétrico
A divisão de veículos elétricos comerciais da GM, a BrightDrop está fazendo tudo o que pode para lançar a tempo seu modelo EV600. Para isso, a empresa pretende recorrer a um fornecedor para iniciar a produção da van elétrica até o fim de 2021. Segundo a matéria do Automotive News, com base em relatos de pessoas familiarizadas com assunto, a GM irá contar com a ajuda da alemã Kuka AG para produzir seus primeiros veículos elétricos comerciais e iniciar o mais rápido possível as entregas para a FedEx. Tal movimento reflete uma decisão incomum na indústria e também mostra como a GM quer cumprir seus prazos e não ficar de fora deste segmento bastante promissor. Nenhuma das empresas comentou os rumores, mas pelos planos oficiais a GM começaria a produzir sua van elétrica em uma fábrica canadense do grupo a partir de novembro de 2022, com sucessivos aumentos na capacidade de produção nos dois anos seguintes. De acordo com as fontes citadas na matéria, a Kuka começará a montar a van comercial em pequenas quantidades, com um total previsto de 500 unidades produzidas artesanalmente na fábrica do fornecedor em Livonia, Michigan, de acordo com as fontes e documentos da GM. O plano da empresa consiste no investimento de US$ 800 milhões na fábrica do Canadá para produzir seu furgão elétrico. A leitura é de que com a Tesla fora desse segmento por enquanto, a briga se concentra entre gigantes como a Ford, Stellantis e Daimler, além de algumas startups promissoras como a Rivian, que se preparam para entrar no ramo de veículos elétricos comerciais. A BrightDrop EV600 é uma van elétrica com tração nas quatro rodas, um compartimento de carga de 17.000 litros e autonomia de 402 km com uma única carga. Em termos de capacidade de recarga, o EV600 está pronto para aceitar uma corrente CC a 120 kW. Em uma hora, isso fornecerá energia para rodar 274 quilômetros. (Inside EVs – 12.07.2021)
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4 Em 2033, carros elétricos irão superar os a combustão em vendas
Os principais mercados estão passando por uma fase de transição, a era dos veículos com motor de combustão interna está chegando ao fim. Alguns governos já estão anunciando que irão proibir as vendas desse tipo de veículo após uma data estipulada e as montadoras estão anunciando quando irão banir os veículos a combustão de suas linhas. Nem todos concordaram sobre um ano específico, mas o ano parece geralmente ser 2030 ou 2035 ou, em alguns casos, 2040. Os fabricantes de automóveis estão seguindo o exemplo e, por exemplo, a Audi anunciou que não lançará nenhum carro novo a gasolina ou a diesel à sua linha após 2026. Após isso, a Audi só adicionará novos carros elétricos à sua gama e, depois de 2033, não venderá mais nenhum tipo de veículo a gasolina ou diesel. No entanto, nem todas as montadoras e nem todos os governos estão nesse ritmo. Desse modo, embora no ano de 2030, as opções de carros elétricos serão bastante variadas em comparação com o que se tem hoje, os veículos elétricos irão superar os carros a combustão globalmente em termos de vendas. Ainda de acordo com um estudo da consultoria Ernst & Young LLP (EY), os carros elétricos se tornarão mais populares do que os veículos a gasolina/diesel em 2033. No entanto, isso se aplica apenas aos Estados Unidos, Europa e China. A consultoria também espera que as vendas de veículos a combustão caiam para menos de 1% até 2045. Referindo-se estritamente aos Estados Unidos, o líder global de manufatura avançada e mobilidade da EY, Randy Miller, acredita que o ambiente regulatório do governo Biden será um grande contribuinte, porque ele tem metas ambiciosas. Esse impacto nas Américas terá um efeito de superalimentação. Miller continuou a dizer que a nova safra de veículos elétricos ainda mais atraentes que estão 'saindo do forno' acentuará ainda mais a tendência. Levando esse fator em conta junto com os incentivos, e esses são os ingredientes básicos que estão conduzindo essa visão mais otimista. A visão da geração do milênio que se está vendo é claramente mais inclinada para querer comprar carros elétricos. (Inside EVs – 12.07.2021)
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5 Uruguai: Volkswagen implementa fase de testes para carros 100% elétricos
O Grupo Volkswagen testará dez veículos em campo e na cidade, de acordo com o plano apresentado hoje com a participação do presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Superada essa fase, em 2022 o país se tornaria o primeiro da região a comercializar os produtos elétricos da marca. Em comunicado presidencial, explica-se que esta é a última fase de um estudo das condições do Uruguai para comercializar veículos 100% elétricos iniciado há sete anos entre o Grupo Volkswagen e a empresa Julio César Lestido SA. Até agora, as etapas deste projeto têm sido verificar a instalação da rede de carregadores; verificar a infraestrutura rodoviária em áreas urbanas, suburbanas e rurais; treinar técnicos de alta tensão; Investir em ferramentas de serviço e teste de veículos elétricos. Dos dez carros 100% elétricos que percorrerão 12.000 km em uso normal urbano e rural, dois foram atribuídos à Direção Nacional de Energia, vinculada ao Ministério da Indústria, Energia e Minas. Uma vez concluída a fase de testes, os veículos serão inspecionados por técnicos da Volkswagen Alemanha e, após aprovação, poderão ser comercializados no Uruguai. José Manuel Lestido, diretor da empresa que importa exclusivamente a marca Volkswagen para o Uruguai, explica que uma das características distintivas do país, e a razão pela qual foi escolhido, é a densa oferta de rede de carregadores públicos e a conectividade em todo o país. O território apresenta boas condições das estradas, que foram verificadas por técnicos estrangeiros. Além disso, outro diferencial, segundo ele, é a geração de energia elétrica, já que 98% é proveniente de fontes renováveis, atributo importante para o grupo empresarial. Neste contexto, a empresa alemã pretende instalar um centro de operações para gerir as frotas que são comercializadas na região. Uma possibilidade era fazê-lo em São Paulo, Brasil, disse Lestido, que apresentou à empresa as condições que o Uruguai cumpre, com os parques tecnológicos e data centers instalados no território, para que considerasse o país como uma opção, que está analisando. (Energías Renovables - 12.07.2021)
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Inovação
1 Lotte Chemical investirá £ 4,4 tri em hidrogênio até 2030
A Lotte Chemical, com sede na Coréia do Sul, revelou seu roteiro de crescimento do hidrogênio para 2030, que descreve as intenções da empresa em acelerar a adoção do hidrogênio e um investimento de ? 4,4 trilhões (US $3,8 bilhões) até 2030. Lançado hoje (13), o roteiro “Cada etapa para H2” estabelece a meta de suprir 30% da demanda doméstica de hidrogênio, além de alcançar um crescimento neutro em carbono até 2030. O grupo buscará liderar a produção de hidrogênio limpo e produzir 600.000 toneladas até 2030 com 160.000 toneladas de hidrogênio azul produzido até 2025 usando tecnologia de captura de carbono. O negócio doméstico de utilização de hidrogênio também é esperado com a usina de célula de combustível na cidade de Ulsan com início de operação previsto para 2024, com mais 50 estações de reabastecimento de hidrogênio planejadas até 2025. Hwang Jin-goo, CEO do negócio de materiais básicos da Lotte Chemical, disse que a empresa fornecerá abastecimento em tempo hábil para cada setor de aplicação, para que as pessoas possam usar o consumo ecologicamente correto sem se preocupar com o carbono; além de que espero que o ecossistema de circulação verde liderado pela empresa contribua para nossa vida próspera e ecologicamente correta. (H2 View – 13.07.2021)
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2 Vattenfall e Preem mantém parceria para uso de hidrogênio de baixo carbono para biocombustíveis
As empresas possuem uma parceria para a construção de uma usina de eletrólise para a produção de hidrogênio para utilizar para a produção de bicombustíveis em Lysekil. O estudo, iniciado em março, determinou que o local apresenta boas condições para a implementação do projeto, as empresas estão analisando o potencial da primeira planta de eletrólise de 50MW. Em janeiro realizaram um estudo para verificar o papel que o hidrogênio verde poderia desempenhar na Preem para produzir biocombustíveis em larga escala. A meta da Preem de produzir cerca de 5 milhões de m³ de biocombustíveis até 2030 pode reduzir as emissões de transporte em até 12,5 milhões de toneladas de CO2, correspondendo a cerca de 20% das emissões da Suécia. (Vattenfall – 13.07.2021)
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3 Hyzon Motors fortalece parceria com TotalEnergies para mobilidade de hidrogênio
As empresas assinaram um memorando de entendimento (MoU) com o objetivo de levar essa parceria ainda mais longe. O MoU reforça o compromisso compartilhado das duas empresas em avaliar e desenvolver soluções de abastecimento de hidrogênio e veículos para transporte de longa distância para clientes em toda a Europa. A Hyzon e a Total pretendem facilitar para os proprietários de frotas a transição para o combustível de hidrogênio. A Total já fez um investimento direto na Hyzon e integra a Hyzon Zero Carbom Alliance, um consórcio voltado para a aceleração do desenvolvimento do mercado de hidrogênio. As empresas irão colaborar no desenvolvimento da economia de hidrogênio e garantirão até 2023 a produção de 80 milhões de caminhões movidos a células a combustível hidrogênio para os clientes da TotalEnergies. (Hyzon Motor – 12.07.2021)
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4 ITE investiga a tecnologia PEM para reduzir o preço do hidrogênio verde
O Instituto Tecnológico de Energia ( ITE ), por meio do projeto Way2Hydrogen, investiga o aprimoramento da tecnologia de geração de hidrogênio por meio da eletrólise PEM, a fim de contribuir para o desenvolvimento de eletrolisadores mais eficientes e baratear o preço do hidrogênio renovável. O projeto faz parte das linhas de pesquisa do instituto em componentes, modelagem e simulação de células a combustível e eletrolisadores. O projecto que está a ser desenvolvido pelo instituto valenciano aprofunda-se na modelação energética, eléctrica, electroquímica e térmica de células a combustível e electrolisadores PEM para dispor de modelos digitais que permitem simular diferentes condições de funcionamento deste equipamento sem ter que manipular equipamentos reais. O objetivo é que ao final do projeto seja possível oferecer às empresas esses modelos digitais para que avaliem a viabilidade técnica e econômica sem a necessidade de grandes investimentos. Eles também poderão aplicá-los ao desenvolvimento de ferramentas para, por exemplo, a manutenção preditiva de equipamentos. (Energías Renovables - 13.07.2021)
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5 Noruega: Shell se junta a empresas para desenvolver projeto de hidrogênio azul
A Shell, uma empresa que tem como principal atividade a extração de gás natural, se juntou a Aker Clean Hydrogen, uma empresa que atua no segmento do hidrogênio limpo, e a CapeOmega, uma empresa de infraestrutura de energia que apoia a transição energética europeia, estão atuando juntas em um projeto que visa a construção de uma planta de hidrogênio azul na Noruega. O projeto, denominado como Aukra Hydrogen Hub, utilizará o gás natural da planta de Nyhamna, para assim produzir o hidrogênio de baixo carbono. Na questão de destinação, o hidrogênio final poderá ser utilizado para a indústria local, utilizado como combustível para o setor da mobilidade e, por fim, para exportações. Este projeto contribui para o desenvolvimento da meta da Shell de se tornar uma empresa com emissões líquidas nulas até 2050. (Argus – 12.07.2021)
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Meio
Ambiente
1 Chegou a hora de a UE investir seu dinheiro na proteção do meio ambiente
A Comissão Europeia apresentará amanhã, quarta-feira, 14 de julho, um pacote de projetos de lei para apoiar o compromisso da UE de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030 em comparação com os níveis de 1990. É o famoso pacote " Fit for 55 ", chave para a UE deve atingir a neutralidade climática em meados do século e uma referência para o resto do mundo. O pacote "Fit for 55" reabrirá as leis europeias que incluem a meta anterior de redução de 40% das emissões, para alinhá-las com a meta mais ambiciosa de 55%. É composto por 13 propostas legislativas, oito delas destinadas a actualizar a legislação comunitária em vigor. Como resultado, espera-se, entre outras coisas: estabelecer limites mais rígidos em toda a UE para as indústrias cobertas pelo Sistema Europeu de Comércio de Emissões (ETS); metas mais rígidas - e variáveis - para todos os países membros para reduzir as emissões em setores como agricultura e edificações fora do ETS; um sistema de tributação de produtos importados, como o aço, que não inclui um preço nacional para os combustíveis fósseis (o chamado Carbon Frontier Adjustment Mechanism); metas mais ambiciosas em todo o bloco para energias renováveis; e limites comunitários mais rígidos para o dióxido de carbono dos carros. As propostas da Comissão terão de ser posteriormente aprovadas pelos governos da UE e pelo Parlamento Europeu, num processo que durará pelo menos um ano. (Energías Renovables - 13.07.2021)
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Energias Renováveis
1 Powertis capta R$ 520 mi com BNB para projeto solar no Piauí
A Powertis, empresa do grupo da Soltec Power Holdings, e Banco do Nordeste do Brasil firmaram contrato de financiamento no valor de R$ 520 milhões para implantação de novas usinas fotovoltaicas no País. O projeto, que recebe o nome de Graviola, fica no município de São João do Piauí (PI) e terá potência instalada de 375 MWp. O financiamento contempla uma linha de crédito de 24 anos, ao custo anual de IPCA + 1,89% e foi assessorado pela Itaca Advisory. O CEO da Powertis, Pablo Otín, disse em nota que o mercado brasileiro apresenta grandes perspectivas de crescimento. O projeto Graviola deve gerar cerca de 1.200 postos de trabalho diretos na região na sua fase de implantação. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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2 Energea recebe R$ 135 mi do BTG Pactual para construção de plantas solares em MG
A gestora de investimentos em energia renovável Energea Global recebeu um aporte de R$ 135 milhões do BTG Pactual para construção de uma série de projetos de usinas solares de geração distribuída no estado de Minas Gerais. A energia gerada pelas plantas será distribuída a residências e pequenas e médias empresas que, juntas, aproveitarão os benefícios da redução na conta de luz. Em conjunto, os projetos terão uma capacidade instalada superior a 28 MW. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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3 Lisarb Energy vai desenvolver 20 MW em plantas solares para Raízen
A Lisarb Energy assinou contrato de arrendamento de 20 MW para novos parques solares com a Raízen. A empresa deverá desenvolver quatro usinas de 5 MW para produzir 20 MW de potência. Duas usinas ficarão localizadas no Rio de Janeiro, uma em Goiás e outra no Distrito Federal. A expectativa é que a Lisarb coloque os parques em funcionamento até março de 2022. Os investimentos somam US$ 20 milhões e as obras devem gerar 200 empregos. A Lisarb Energy já garantiu terrenos para desenvolvimento de plantas solares de 3 GW no Brasil. Ele conta que desde que a empresa foi fundada, ela buscou compreender o mercado nos anos seguintes para a partir daí poder desenvolver uma planta. A partir do meio de 2020, a empresa buscou contratos maiores. “Não quisemos projetos pequenos de 1 MW ou consórcios, quisemos GD como uma forma de investimento” salienta. (CanalEnergia – 12.07.2021)
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4 Horus Telecom fecha parceira com Banco do Brasil para financiamento solar
A Horus Telecom, distribuidora de soluções tecnológicas, fechou um convênio com o Banco do Brasil para auxiliar empresas e pessoas físicas a obterem financiamento para projetos de geração de energia solar. O interessado deve solicitar o acesso ao financiamento por meio de sua conta corrente, no site do Banco do Brasil. As condições do empréstimo são disponibilizadas no acordo entre o banco e o cliente, e podem variar de acordo com o rating do cliente, informou Sérgio Viana de Melo, CFO da Horus Telecom. A companhia fornece módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas de fixação de painéis solares, além de cabos fotovoltaicos. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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5 Aneel registra DRO para 205,5 MW em projetos de geração nas fontes solar e eólica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 205,5 megawatts (MW) em projetos de geração nas fontes eólica e solar fotovoltaica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Deste total, 90 MW são das usinas Jaboticaba 1 a 3, que pertencem à Citlux Empreendimentos e Participações, e serão implantadas em Curvelo, no Estado de Minas Gerais. Outros 84 MW são das usinas AW Olho D'Água I, AW Nova Arizona e AW Cruzeiro, elas serão construídas em Jandaíra, no Rio Grande do Norte, pela Eólica do Agreste Potiguar IV. Também na fonte eólica, foi registrado DRO para 31,5 MW da usina Santa Clara 1, que ficará no município de Carnaubal, no Ceará. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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6 Aneel libera 34,650 MW do parque eólico Chafariz 2 para operação em teste
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de 34,650 megawatts (MW) de geração eólica, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Ao todo, a Aneel liberou 10 unidades geradoras da usina eólica Chafariz 2, de 3,465 MW cada, localizada em Santa Luzia, no Paraná, de propriedade da Chafariz 2 Energia Renovável. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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7 Neoenergia energiza linha de transmissão para parque eólico de 69 MW no Brasil
A concessionária brasileira Neoenergia SA iniciou a operação comercial de uma linha de transmissão de 500 kV no Brasil que permitirá a evacuação de energia elétrica de uma parcela de 69,3 MW de Chafariz de 471 MW complexo de vento. Com 20 aerogeradores, a parcela de 69,3 MW está em fase de testes, anunciou a Neoenergia nesta segunda-feira. A linha de 124 km, batizada de Santa Luzia II - Campina Grande III, é a primeira tranche do empreendimento Santa Luzia, garantida durante o leilão de transmissão de dezembro de 2017. (Renewables Now - 13.07.2021)
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8 Europa estuda o impacto acústico das energias renováveis marinhas em habitats e espécies
O Centro Europeu de Energia Marinha (EMEC) elaborou um programa de estudo acústico para determinar o impacto potencial que os desenvolvimentos de energias marinhas renováveis podem ter nas espécies e habitats locais. A investigação começará neste verão nas instalações de teste de energia oceânica nas Ilhas Orkney, na Escócia. O programa de estudo acústico irá analisar as emissões dos conversores de energia das ondas testados pela Mocean Energy e AWS Ocean Energy no centro de testes da EMEC em Orkney, no âmbito do projeto European SEA Wave; e nos conversores de energia das marés Orbital Marine Power e Magallanes Renovables, localizados no Fall of Warness do EMEC e financiados pelos projetos Horizon 2020, FloTEC e MaRINET2. A EMEC implantará hidrofones estáticos e flutuantes (microfones subaquáticos) para caracterizar a pegada acústica dos dispositivos durante a operação. Essas informações serão comparadas aos dados de linha de base coletados antes das tecnologias estarem presentes no local, permitindo que os desenvolvedores desenvolvam uma caracterização acústica de sua tecnologia. (Energías Renovables - 13.07.2021)
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9 GIG, Cero e Wattcrop desenvolverão energia solar na Grécia
A empresa do portfólio GIG (GIG), Cero Generation (Cero) e Wattcrop - um desenvolvedor grego de energia renovável - anunciaram que estão trabalhando juntos em uma joint venture (JV). A parceria foi estabelecida para entregar um portfólio ambicioso de projetos de energia solar na Grécia, fornecendo energia limpa e de baixo custo para comunidades e empresas em todo o país de forma ética e transparente. Cero e Wattcrop irão inicialmente co-desenvolver o portfólio existente da Wattcrop, que consiste em mais de 480 MW de projetos em estágio inicial. Os parceiros também identificaram um futuro pipeline ambicioso e têm como objetivo desenvolver 750 MW nos próximos quatro anos, com o apoio do mercado emergente de compra de energia (PPA) da Grécia. (Energy Global - 12.07.2021)
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10 Jan De Nul construirá a maior usina eólica
Jan De Nul construirá a maior usina eólica do mundo e será localizado em Bank, na Grã-Bretanha. Com 277 aerogeradores, será o maior parque eólico offshore do mundo. O parque eólico ficará localizado no Mar do Norte, na costa nordeste da Inglaterra. Com uma capacidade de 3,6 gigawatts, será capaz de abastecer mais de 6 milhões de residências britânicas. A produção de energia é a maior do mundo para um parque eólico offshore. O parque eólico será implantado em três fases. Jan de Nul já ganhou os contratos para as duas primeiras fases (95 turbinas eólicas cada), e o Grupo da Flandres Oriental também ganhou o contrato para a terceira fase, anunciou segunda-feira. A terceira etapa é adequada para o transporte e instalação de 87 outras turbinas eólicas. Porém, sua construção ainda não foi concluída: temos que aguardar a decisão final de investimento no final deste ano. (REVE - 12.07.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 MME: despesa com térmicas deve atingir R$ 13,1 bi até novembro
O acionamento das termelétricas para garantir a segurança do suprimento de energia elétrica deve custar R$ 13,1 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, conforme informou o MME nesta segunda-feira (12/07). De acordo com a pasta, a simulação foi feita pelo ONS e validada pelo CMSE na reunião da semana passada. O ministério explica que o aumento de gasto com despacho térmico está relacionado às “medidas de flexibilização” da operação do sistema, tomadas desde maio. A conta das térmicas é paga pelos consumidores, seja por meio dos reajustes tarifários ou adicionais cobrados na fatura pelo acionamento das bandeiras tarifárias. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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2 Aruanã Energia recebe autorização da ANP para importar GNL dos EUA
A ANP autorizou a Aruanã Energia a importar GNL no mercado de curto prazo, dos Estados Unidos, por transporte marítimo, de acordo com despacho publicado no DOU. O volume autorizado para importação é de 14 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) e visa atender o Nordeste, com entrega do insumo no Porto de Suape, em Pernambuco. A anuência por parte da ANP é válida por 2 anos. (Broadcast Energia – 12.07.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 B3 fecha parceria com seguradora para oferecer benefícios ao mercado livre
A B3 fechou uma parceria com a seguradora Newe para disponibilizar benefícios aos agentes do mercado livre de energia na hora de contratar um seguro garantia para seus contratos. A iniciativa é válida para usuários da plataforma de energia da B3, que possuem o selo de confiança da instituição. Para receber os benefícios, o agente precisa contratar o seguro e autorizar que a seguradora tenha acesso às suas informações, para que assim ela possa aumentar seu limite de crédito. Por outro lado, os clientes da Newe que ainda não estão na plataforma da B3 serão convidados a conhecer as vantagens da solução para que eles também possam desfrutar da colaboração entre as empresas. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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2 Enel Trading cresce 97% no 1º trimestre
A Enel Trading comercializou 2.010 MW médios no mercado livre entre janeiro e março, um aumento de 97% em relação aos 1.021 MW médios contabilizados em igual intervalo do ano passado. Para efeito de comparação, a performance registrada pela Enel Trading no período foi superior ao crescimento do ACL. De acordo com os dados disponibilizados pela CCEE, o consumo de energia no mercado livre teve uma alta de 12% entre o primeiro trimestre de 2021 e igual intervalo de 2020, passando de 20,29 mil MW médios para 22,67 mil MW médios. A expansão das vendas da Enel Trading e do ACL ocorre mesmo em meio aos impactos da pandemia do novo coronavírus na atividade econômica do país. Segundo a comercializadora, isso sinaliza que um número crescente de grandes consumidores vislumbra no mercado livre uma alternativa atrativa para reduzir o valor final da conta de luz e economizar. (Brasil Energia – 12.07.2021)
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Economia Brasileira
1 Governo avalia manter isenção para fundo imobiliário e tenta cortar mais IRPJ
O governo avalia aceitar a manutenção da isenção tributária para fundos de investimento imobiliário (FII). No projeto original enviado ao Congresso, esses fundos passariam a ter tributação de 15%, o que tem sido alvo de severas críticas no mercado financeiro. Previsto para entregar uma versão preliminar de seu relatório amanhã, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA) finaliza as costuras com os técnicos da área econômica e em constantes conversas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A tendência é que o relatório traga uma queda maior na tributação do IRPJ/CSLL. Parte desse movimento, contudo, está vinculado à eliminação ou redução de benefícios tributários. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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2 Indústria ajuda a puxar o PIB, mas crescimento é desigual
O crescimento em maio deixou a indústria otimista. Depois de ter encolhido de fevereiro a abril, a produção industrial retomou o ritmo, cresceu 1,4% em relação ao mês anterior e deu um salto de 24% sobre igual período de 2020, segundo levantamento do IBGE. Apesar da expectativa mais cautelosa para junho, cujos dados ainda não foram fechados, as previsões para o restante do ano são positivas, e embalam a aposta de aumento da participação da indústria no PIB, em um momento em que os serviços, sob efeito das medidas de distanciamento social para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, estão em baixa. A comparação com 2020 tem que ser relativizada porque toma como referência o período em que a pandemia do novo coronavírus pegou em cheio a atividade econômica e jogou a produção calculada pelo IBGE aos níveis mais baixos da série histórica, iniciada em 2002. Nos dois primeiros meses da pandemia, desabou 27%. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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3 BC: momento é ‘perigoso’ para a inflação
O diretor de política monetária do BC, Bruno Serra Fernandes, afirmou que a combinação “de pressões de custos no setor de bens” com a “atividade robusta no curto prazo” tornam o “momento perigoso” em termos inflacionários. “Eu diria que é um momento perigoso”, afirmou o diretor em evento virtual promovido ontem pelo Santander. Mas Serra reconheceu a dificuldade que o BC encontra para saber “como a economia vai funcionar no pós-pandemia”. Segundo o diretor, não está clara a dinâmica do consumo de bens e serviços à medida que a economia reabrir. “O que vai acontecer com a demanda por bens? Vai desabar?”, disse o diretor, destacando também que “não temos modelo econômico” para projetar o desempenho dos serviços pós-pandemia. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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4 Comissão de Orçamento do Congresso aprova parecer preliminar da LDO de 2022
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta segunda-feira, por consenso, o parecer preliminar do deputado Juscelino Filho (DEM-MA) ao projeto de LDO de 2022. Com isso, fica aberto o prazo de apresentação de emendas à proposta até a quarta-feira, às 12h. O relator rejeitou todas as 19 emendas sugeridas por deputados e senadores a LDO. O parecer preliminar estabelece as diretrizes econômicas previstas pelo governo para os próximos anos, como a taxa de juros, inflação e grandes despesas, como os gastos com previdência. Segundo Juscelino, quase todas as emendas diziam respeito à inclusão de metas ou modificação de artigos do projeto da LDO, e não do relatório preliminar, por isso foram rejeitadas nesta fase da tramitação, “mas alertando aos respectivos autores que não deixem de reapresentar esses textos quando do prazo próprio de emendamento ao projeto”. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$5,1750 com variação de -1,60% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$5,1807 com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h32 o valor de R$5,1901 variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 12.07.2021 e 13.07.2021)
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Biblioteca Virtual
1 ALVES, Leandro. “O Desafio da Digitalização do Setor de Utilities”.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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