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IFE: nº 5.249 - 07 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME aprova criação de sistema de informações energéticas
2 Ministro Albuquerque quer discutir com Lira destravamento da modernização
3 CLP: modernização do marco do setor elétrico pode elevar PIB brasileiro em 0,5% até 2024
4 Parecer do PL da GD eterniza subsídios, diz Abradee
5 Aneel: UTE e eólicas recebem liberação

Empresas
1 Eletrobras: venda da empresa pode render R$ 100 bi
2 Eletrobras: governo conta com privatização até janeiro
3 Eletrobras: DOU publica resolução sobre processo de desestatização
4 Itaipu Binacional: Cida Borghetti é nomeada conselheira
5 Neoenergia tem lucro líquido de R$ 1,007 bi
6 Neoenergia atinge marca de 15,5 milhões de clientes
7 Neoenergia: investimentos previstos mantidos
8 Neoenergia: resultado tem efeito positivo de R$ 25,5 mi em arbitragens e 28 dias de CEB-D

9 Neoenergia promove retirada de resíduos em projeto de LT

10 Copel: lucro sobe 55,6% no primeiro trimestre

11 Copel promove audiências públicas para UHE Salto Grande

12 Engie: elevação de juros e correção monetária afetam lucro da empresa

13 Engie: mantemos previsão de entrada em operação do Sistema Gralha Azul

14 Engie: espaço para absorver novos investimentos

15 Engie: temos 1,5 GW de projetos aguardando condições comerciais

16 Engie: possibilidade de alterar o modelo que vem sendo adotado

17 Engie: percebemos maior demanda a partir de 2024

18 Taesa: três pilares estratégicos de crescimento

19 Taesa: vamos participar dos leilões de transmissão deste ano

20 Cemig divulga cronograma para leilão de sua participação na Taesa

21 AES Brasil: focamos na venda de energia para o período 2024 e 2025

22 AES Brasil: empresa vem trabalhando com todos os cenários para a hidrologia

23 AES Brasil: processo do GSF deverá terminar no terceiro trimestre

24 Energisa Sul Sudeste: tarifas são discutidas em audiência virtual

25 Depois de suspender IPO, Rio Alto prepara captação de R$ 600 mi

26 Itália: lucro líquido da Enel cai a 1,18 bilhão de euros

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD médio para 06/05 tem leve alta no Sudeste/Centro-Oeste

Mobilidade Elétrica
1 Brasil precisaria de duas Belo Monte para abastecer VEs
2 Nova meta de descarbonização da Honda pode favorecer economia brasileira
3 EUA: parlamentares defendem VEs e rede nacional de estações de recarga
4 Nio inicia vendas no exterior pela Noruega

5 Renault Zoe tem preço de SUV premium

Inovação
1 Clusters Industriais que usam H2V podem impulsionar transição energética na Europa e China
2 Canadá: UBC desenvolverá centro de energia renovável e incluirá H2
3 Japão: novo grupo irá desenvolver indústria naval com H2
4 Inversor off-grid da Renovigi recebe certificação do Inmetro

5 DOE fornece financiamento adicional para o projeto ARPA-E

Meio Ambiente
1 ABREN tem três novas empresas associadas

Energias Renováveis
1 Projeto de lei da GD tem novo substitutivo e está na pauta do plenário
2 GD remota deveria ser tirada do PL 5829, afirma Omega Energia
3 Brasil totaliza 1 GW em operação comercial de nova geração em 2021
4 Edmond e Agropermuta firmam parceria para financiamento de renovável no campo

5 AES Brasil: há uma grande demanda dos clientes por energia renovável
6 Delta estrutura fundo ESG no setor de energia limpa
7 Atlas Renewable Energy obtém financiamento de US$ 150 mi
8 Claro inicia operação em usina fotovoltaica que atenderá 110 unidades da empresa no DF

9 EDF inicia operação do complexo eólico que atenderá à Braskem

10 Vestas fornecerá 47 turbinas eólicas para a Bahia

11 EUA: Enel Green Power realizará projetos renováveis com armazenamento de energia

Gás e Termelétricas
1 Petrobras negocia venda de ativos de gás na Bolívia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 2W Energia recebe aval para lançar comercializadora varejista

Economia Brasileira
1 Mercado mantém viés de alta para a Selic em 2021
2 Indicador de emprego melhora em abril, mas depende de vacinação, diz FGV

3 STF vai julgar discussão bilionária sobre índice de correção do FGTS
4 Dólar tem forte queda após Copom
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME aprova criação de sistema de informações energéticas

O MME aprovou através da Portaria nº 12, publicada no DOU, desta quinta-feira, 06 de maio, o Sistema de Informações Energéticas do Brasil, SIE Brasil, com o objetivo de gerenciamento e disseminação de informações de oferta e demanda de energia, instalações energéticas, recursos e reservas, preços de energéticos, equipamentos de consumo, produção industrial, eficiência, demografia, economia, emissões de partículas e prospectiva, além de informações legais e documentais. O MME determinou ainda que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético coordene e dê sequência ao processo de aperfeiçoamento das metodologias, dos critérios e dos procedimentos adotados para a atualização das informações disponibilizadas, em articulação com as demais Secretarias do MME, com a EPE, a ANEEL, a ANP, a ANM, o ONS, e a CCEE. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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2 Ministro Albuquerque quer discutir com Lira destravamento da modernização

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou que pretende visitar na próxima semana o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para reforçar a importância da tramitação do Projeto de Lei 414, que trata do novo modelo comercial do setor elétrico. O encontro vai acontecer no mesmo dia em que Albuquerque fará uma apresentação das ações prioritárias do MME, na Comissão de Minas e Energia. O antigo PLS 232 já passou pelo Senado e está parado na Mesa Diretora da Câmara, onde depende de um despacho da presidência definindo se a matéria vai para uma comissão especial ou para a CME. Para o deputado Paulo Ganime (Novo-RJ), é sempre saudável que projetos dessa importância passem na comissão temática. “Na Lei do Gás foi assim”, disse Ganime, que participou com o ministro de debate sobre o projeto de modernização do setor elétrico, promovido por Abrace (consumidores industriais de energia) e Abraceel (comercializadores de energia). (CanalEnergia – 06.05.2021)

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3 CLP: modernização do marco do setor elétrico pode elevar PIB brasileiro em 0,5% até 2024

Estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) projeta que a aprovação do Projeto de Lei 414/2021, que trata da modernização do marco regulatório do setor elétrico brasileiro, pode elevar em 0,5% o PIB do País, com aumento de receita de cerca de R$ 10 bilhões, adicional a uma economia de R$ 3 bilhões com o fim dos subsídios aplicados a parte do setor. "O efeito fiscal advém tanto indiretamente do crescimento da economia, como diretamente da redução dos subsídios previstos no texto. Assim, haveria pouco mais de R$ 10 bilhões adicionais de receita pelo crescimento do PIB, aplicando um porcentual de 30% de carga tributária, e cerca de outros R$ 3 bilhões da medida mencionada" explica o estudo. O CLP, formado por nomes como a ex-presidente do BNDES e CSN, Maria Silvia Bastos Marques, e do ex-presidente do Santander Fabio Barbosa, avalia que é urgente a aprovação de um novo marco para o setor, o que vai colocar o Brasil no grupo de países com sistema mais liberalizado de distribuição de energia elétrica, e que já demonstraram ser esse o caminho mais eficaz. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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4 Parecer do PL da GD eterniza subsídios, diz Abradee

A nova versão apresentada pelo deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) para a projeto do marco legal da geração distribuída é criticada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. A entidade acusa o relator de acatar somente os pontos que lhe interessam, na tentativa de um acordo para aprovar às pressas o PL 5829. Andrada anunciou alterações no texto, na expectativa de que ele seja votado em plenário nesta quinta-feira, 6 de maio. O processo de negociação envolveu lideranças e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Parlamentares, como o primeiro vice-presidente da casa, Marcelo Ramos, e o presidente da Comissão de Minas e Energia, Édio Lopes, também se envolveram na tentativa de alterar o projeto, por defenderem mudanças na proposta. Para o presidente da Abradee, Marcos Madureira, o substitutivo de Andrada “eterniza subsídios para um grupo econômico que está ganhando muito dinheiro” e não precisa mais deles, já que as taxas de retorno do investimento são elevadas. Pelos cálculos da Abradee, a proposta do deputado representa um impacto para os demais consumidores da ordem de R$ 500 bilhões nos próximos 40 anos. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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5 Aneel: UTE e eólicas recebem liberação

A Aneel liberou a unidade geradora UG1, de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Serrote IV. Localizada no estado do Ceará, de titularidade da Serrote IV Geração de Energia Elétrica S.A. As unidades geradoras UG4 e UG7 totalizando 8,4 MW de capacidade instalada, da EOL Serrote V. Localizada no estado do Ceará, de titularidade da Serrote V Geração de Energia Elétrica S.A. Foi liberada também a UG4, de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 06. Localizada no estado da Bahia, da empresa Parque Eólico Ventos de São Januário 06 S.A. E por último, a UG1, de 20 MW de capacidade instalada, da UTE Rio Vermelho 3. Localizada no estado de São Paulo, de titularidade da Glencane Bioenergia S.A. Todas as unidades citadas foram autorizadas para operação comercial a partir de 6 de maio de 2021. A agência reguladora também liberou para operação em teste para fins de contabilização de sua energia, a partir de 06 de maio, a UG1, de 0,9 MW de capacidade instalada, da EOL Vento Meridional Oeste I. Localizada no estado do Santa Catarina, de titularidade da empresa Energética Vento Meridional Oeste SPE S.A. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: venda da empresa pode render R$ 100 bi

O governo prevê que todo o processo de privatização da Eletrobras, holding que detém o controle acionário das estatais federais de energia elétrica, vá gerar R$ 100 bilhões. A estimativa inclui o valor da outorga, a fatia da União na companhia e a venda de ações no mercado secundário. A privatização da estatal ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, em votações por maioria simples. A outorga, a ser paga pela renovação da concessão, renderia R$ 25 bilhões ao Tesouro Nacional. Hoje, o governo federal detém 51,82% das ações ordinárias da Eletrobras. Segundo o Valor Data, isso equivalia ontem a R$ 29,9 bilhões do valor de mercado da empresa na B3, a bolsa de valores de São Paulo. A área técnica do governo calcula que a venda posterior de ações à alienação do controle da Elebrobras pela União renderia algo em torno de R$ 25 bilhões. Se a privatização ocorresse hoje, o total apurado seria de R$ 80 bilhões. Portanto, para chegar aos R$ 100 bilhões projetados, o governo conta com forte valorização das ações da Eletrobras até a privatização, prevista para janeiro de 2022. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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2 Eletrobras: governo conta com privatização até janeiro

O governo brasileiro espera concluir o processo de privatização da Eletrobras até janeiro de 2022, em meio à expectativa de que a medida provisória que abre espaço para a operação possa ser votada na Câmara dos Deputados na semana do dia 17 deste mês, disse o secretário da Desestatização do Ministério da Economia, Pelas estimativas do governo, a privatização da Eletrobras renderia 25 bilhões de reais ao Tesouro, com o pagamento de outorga pela empresa pela renovação dos contratos de suas hidrelétricas. Um montante da mesma ordem deverá a ser aportado pela empresa, para aliviar tarifas, ao longo do tempo na chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que custeia diversos subsídios embutidos nos custos da energia. (O Estado de São Paulo – 06.05.2021)

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3 Eletrobras: DOU publica resolução sobre processo de desestatização

A Eletrobras informa que foi publicado hoje no Diário Oficial da União a Resolução nº 176 do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), de 27 de abril de 2021, que estabelece atribuições à Eletrobras, necessárias ao processo de desestatização. O BNDES fará a execução e o acompanhamento do processo de capitalização até o seu encerramento. (O Estado de São Paulo – 07.05.2021)

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4 Itaipu Binacional: Cida Borghetti é nomeada conselheira

O presidente Jair Bolsonaro nomeou a ex-governadora do Paraná, Cida Borghetti, para o Conselho de Administração da hidrelétrica Itaipu Binacional. Ela terá mandato até 16 de maio de 2024 e vai ocupar a vaga do ex-ministro Carlos Marun, que foi exonerado. A troca foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (06/05). Cida Borghetti é esposa do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR). Essa é a terceira mudança no Conselho em menos de dez dias. Em 28/04, Rodrigo Limp, presidente da Eletrobras, assumiu o lugar de Wilson Ferreira Júnior. No dia 30/04, Bolsonaro exonerou Otávio Brandelli da função de representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) no Conselho e foi substituído por Carlos Alberto Franco França. O Conselho de Administração de Itaipu Binacional é composto por 12 conselheiros, seis brasileiros e seis paraguaios, e dois representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, um de cada país. Eles se reúnem a cada dois meses ou em convocação extraordinária. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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5 Neoenergia tem lucro líquido de R$ 1,007 bi

O lucro líquido da Neoenergia avançou 75% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 1,007 bilhão. Entre janeiro e março, a receita líquida da empresa ficou em R$ 8,580 bilhões, crescimento de 27%. O Ebitda (lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização) aumentou 50% no período, para R$ 2,284 bilhões. As despesas operacionais ficaram estáveis em relação ao primeiro trimestre do ano passado, e totalizaram R$ 801 milhões. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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6 Neoenergia atinge marca de 15,5 milhões de clientes

O grupo Neoenergia atingiu a marca de 15,5 milhões de clientes depois da incorporação, em março, da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB). A distribuidora, que tem mais de 1,1 milhão de clientes, passou a se chamar Neoenergia Distribuição Brasília e agora faz parte do grupo que também controla a distribuidoras Coelba (BA), Cosern (RN), Celpe (PE) e Elektro (SP). A Neoenergia atua ainda na geração, comercialização e transmissão de energia elétrica. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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7 Neoenergia: investimentos previstos mantidos

Os investimentos previstos para o primeiro trimestre deste ano foram mantidos, e o Capex da empresa no trimestre ficaram em R$ 1,8 bilhão, alta de 89%, em base anual de comparação. Destacam-se os aportes de R$ 1,3 bilhão nas áreas de distribuição e transmissão, que fizeram a empresa alcançar 1.091 Kms de linhas de transmissão em operação e aproximadamente 5,5 mil Kms em construção, já considerando o lote arrematado no leilão de dezembro de 2020. No segmento de distribuição, a empresa destacou a incorporação da CEB, que passa a ser chamada de Neoenergia Distribuição Brasília. Durante o primeiro trimestre, a concessão foi administrada pela companhia por 28 dias. A Neoenergia também destacou entre o investimento de R$ 416 milhões para as obras dos complexos eólicos Chafariz, de 471,2 MW e Oitis com 566,5 MW. A conclusão das obras está prevista para 2022, e quando estiverem prontos, a capacidade instalada de geração eólica da empresa chegará a 1,5 gigawatts (GW). Na geração hídrica, foram investidos R$ 45 milhões, considerando R$ 35 milhões de ativo inatingível relativo ao acordo do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) de Itapebi. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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8 Neoenergia: resultado tem efeito positivo de R$ 25,5 mi em arbitragens e 28 dias de CEB-D

Os resultados corporativos da Neoenergia no primeiro trimestre de 2021 tiveram a contribuição positiva não recorrente de duas arbitragens, com efeito líquido de R$ 25,5 milhões. Além disso, a empresa contabilizou o efeito positivo de 28 dias de consolidação da CEB-D (Neoenergia Distribuição Brasília). Segundo a empresa, expurgando esses efeitos, haveria uma economia de R$ 3 milhões frente ao primeiro trimestre de 2020, em decorrência da busca por eficiências e disciplina de custos. Além disso, segundo a companhia, entre janeiro e março, o impacto negativo da covid-19 no mercado de suas distribuidoras foi de aproximadamente R$ 58 milhões e na PECLD, entorno de R$ 24 milhões. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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9 Neoenergia promove retirada de resíduos em projeto de LT

A Neoenergia iniciou a retirada de um passivo ambiental oriundo de obras paralisadas no entorno da linha de transmissão, de aproximadamente 730 quilômetros, que está construindo entre os estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. As estruturas foram abandonadas no local há mais de cinco anos, antes da companhia adquirir o projeto no lote 4 do leilão 002/2017 da Aneel. Com a ação, os resíduos recolhidos serão triturados e doados a prefeituras para que sejam reutilizados em intervenções em estradas. A companhia destacou que o trabalho de retirada dos resíduos é essencial para a recuperação ambiental do trecho, possibilitando que a área retome suas condições naturais anteriores às obras que foram paralisadas por terceiros, antes da chegada da empresa. O trabalho será realizado ao longo de todo o empreendimento, retirando aproximadamente 4 mil fundações de uma linha de transmissão não concluída no local. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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10 Copel: lucro sobe 55,6% no primeiro trimestre

A Copel teve aumento no lucro líquido de 55,6% no 1º trimestre, ficando em R$ 795,2 milhões. De acordo com a empresa, o crescimento reflete a maior receita operacional líquida, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,37 bilhão no período, alta de quase 19% sobre o mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 4,985 bilhões nos três primeiros meses do ano, com elevação de 22,6% ante igual período anterior. Um importante destaque foi a geração de energia nos primeiros três meses do ano, mais que o dobro comparada com o ano passado. Incluindo parques eólicos, a geração foi de 5.41 GWh, contra 2.47 GWh no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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11 Copel promove audiências públicas para UHE Salto Grande

A Copel vai realizar na próxima semana audiências públicas de apresentação dos estudos feitos para o licenciamento ambiental da usina hidrelétrica Salto Grande, prevista para o rio Chopim, entre os municípios paranaenses de Coronel Vivida e Pato Branco. A potência prevista é de 49 MW, o que corresponde à capacidade de gerar energia para atender 135 mil pessoas. Os eventos serão em Pato Branco, no dia 12/05, e Coronel Vivida, no dia 13/05. Eles acontecerão no período da noite, das 19:00 horas às 22:00 horas, e em formato misto – presencial e virtual, com transmissão ao vivo pela internet. As audiências públicas da usina Salto Grande serão coordenadas por representantes do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pela emissão de licenças ambientais no Paraná. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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12 Engie: elevação de juros e correção monetária afetam lucro da empresa

Apesar do lucro líquido de R$ 529 milhões da Engie Brasil Energia no primeiro trimestre de 2021, alta de 3,3% ante o mesmo período de 2020, a elevação juros e correção monetária sobre concessões a pagar e dívidas, impactados pelas altas do IGP-M e IPCA, atrapalharam ganhos maiores da companhia. Em teleconferência com investidores, a empresa destacou também que houve uma redução da quantidade de energia vendida e maior custo com combustíveis pelo acionamento de térmicas. Por outro lado, a companhia apresentou maior geração de fonte eólica e redução de compras de energia para gestão do portfólio, além do complemento aos valores da repactuação do risco hidrológico, que compensa os geradores no ambiente livre afetados por condições adversas. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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13 Engie: mantemos previsão de entrada em operação do Sistema Gralha Azul

A Engie Brasil Energia mantém a previsão de concluir as obras de seus dois projetos de transmissão - Sistema Gralha Azul e Novo Estado - ainda este ano. Em teleconferência com analistas e investidores, o gerente de relações com investidores Rafael Bósio, destacou que a previsão é que o Sistema Gralha Azul entre em operação em setembro, antes, portanto, do prazo regulatório de março de 2023, garantindo receita antecipada para a companhia. Já no caso de Novo Estado, a conclusão das obras é esperada para dezembro, também antes do prazo limite de março de 2023. O sistema Gralha Azul é composto por cerca de 15 linhas, com cerca de 1 mil quilômetros de extensão, e cinco subestações, que devem exigir um investimento da ordem de R$ 1,7 bilhão. Quando estiver pronto, vai proporcionar uma receita anual de R$ 231 milhões. Já o projeto Novo Estado é composto por cerca de 1,8 mil quilômetros de linhas e uma nova subestação, além da ampliação de outras três. O investimento estimado é da ordem de R$ 3 bilhões. Quando estiver operacional, deve proporcionar uma receita anual de R$ 313 milhões. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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14 Engie: espaço para absorver novos investimentos

A Engie afirma que seu endividamento está equilibrado e que a alavancagem em 1,9 vez abre espaço para absorver novos investimentos, segundo o diretor Financeiro da empresa, Marcelo Malta, durante teleconferência. Segundo o executivo, uma das áreas que a companhia vislumbra crescimento é o setor de transmissão. A empresa encerrou o primeiro trimestre do ano com uma dívida bruta consolidada de R$ 17,9 bilhões, sendo que o prazo médio de vencimento era de 6,4 anos. Ao final do período, a posição de caixa da Engie era de R$ 4 bilhões, considerada confortável pela companhia. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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15 Engie: temos 1,5 GW de projetos aguardando condições comerciais

Enquanto avança nas obras de suas duas usinas em construção e com energia já comercializada (Campo Largo II e Santo Agostinho), a Engie Brasil Energia segue buscando potenciais clientes interessados na compra de energia de longo prazo que possam viabilizar novos projetos que a companhia possui em carteira. A geradora de energia tem atualmente um portfólio de projetos a desenvolver que soma aproximadamente 1,5 GW de capacidade, aguardando "condições comerciais" para que possam ser construídos. "Já iniciamos contratação de projetos para próximos anos, queremos continuar entregando crescimento via fontes renováveis", afirmou o gerente de relações com investidores da companhia, Rafael Bósio, durante teleconferência com analistas e investidores. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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16 Engie: possibilidade de alterar o modelo que vem sendo adotado

Questionado, durante teleconferência com analistas e investidores, sobre uma eventual mudança na estratégia de contratação dos novos projetos - hoje baseada em contratos de longo prazo junto a grandes clientes - Rafael Bósio, gerente de relações com investidores da Engie, admitiu que, diante do atual cenário do mercado, a companhia tem discutido a possibilidade de alterar o modelo que vem sendo adotado, e deixar uma contratação "mais baixa" nos novos projetos. Ele salientou, porém, que o controlador é conservador quando o assunto é desenvolvimento de projetos. "Devemos ter uma definição no curto prazo", disse. O diretor financeiro da companhia, Marcelo Malta, acrescentou que a Engie também segue buscando no mercado "projetos interessantes, que achamos que podem obter relação risco-retorno que julgamos adequada, para tentar recompor volume maior de projetos no pipeline". Os executivos citaram, ainda, que a companhia tem intenção de seguir crescendo no segmento de transmissão. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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17 Engie: percebemos maior demanda a partir de 2024

A geradora de energia elétrica Engie Brasil Energia tem observado um aumento da demanda por eletricidade a partir de 2024, o que tem proporcionado o fechamento de alguns contratos, comentou o diretor financeiro da companhia, Marcelo Malta, durante teleconferência com analistas e investidores. "Nossa expectativa é que isso se mantenha. Vemos retomada de consumo de energia, então nossa expectativa hoje é bastante positiva", disse. A Engie encerrou o primeiro trimestre com 30% de seu portfólio de energia para 2024 disponível para serem comercializados, o correspondente a 1.679 MW médios. O gerente de relações com investidores Rafael Bósio acrescentou que os preços de venda para os próximos anos também têm subido. Segundo ele, o preço médio de venda para 2023, que estava no patamar de R$ 194/MWh no fim do ano passado, já subiu para R$ 202/MWh neste início de ano. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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18 Taesa: três pilares estratégicos de crescimento

Já o presidente da Taesa, André Moreira, disse que a empresa tem três pilares estratégicos de crescimento: participação em leilões, aquisição de ativos brownfield, e a realização de obras de reforços nas instalações. "Os leilões estão no nosso pilar estratégico para os próximos dez anos, mas não vamos entrar só pra ter a concessão, queremos ter rentabilidade para a companhia", afirmou durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre deste ano. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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19 Taesa: vamos participar dos leilões de transmissão deste ano

A Taesa pretende participar dos leilões de transmissão de energia que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) agendou para junho e dezembro deste ano, e já estuda os lotes que estarão disponíveis. "Nossa estrutura financeira possibilita participar dos leilões de maneira competitiva e gerando valor, e a Taesa já estuda os lotes. Estamos nos preparando, de acordo com os pilares de disciplina financeira que prioriza um retorno que seja compatível com nível de risco associado aos projetos", disse o diretor de Negócios e Gestão de Participações da empresa, Fabio Fernandes. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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20 Cemig divulga cronograma para leilão de sua participação na Taesa

A Cemig apresentou um cronograma para a realização de leilão especial para desinvestimento de sua participação na Taesa. A empresa deu início nesta quinta-feira ao processo de diligência para potenciais interessados. O prazo segue até 30 de julho, quando devem ser entregues os envelopes para participação do leilão. O grupo mineiro possui 36,97% do capital social votante e 21,68% do capital social total da Taesa. Em fato relevante divulgado há pouco, a empresa informa que o edital do leilão, com o detalhamento dos termos e condições da operação deve ser divulgado na primeira quinzena de junho. A homologação do resultado deve acontecer até 16 de agosto. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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21 AES Brasil: focamos na venda de energia para o período 2024 e 2025

A AES Brasil tem como o foco a venda da energia para o período 2024 e 2025, uma vez que no curto prazo, que envolve 2021, 2022 e 2023, a empresa tem uma média de 90% do volume vendido, com a energia descontratada de apenas 164 MW na média para o período, afirmou a presidente da companhia, Clarissa Sadock, durante teleconferência de resultados. Para 2024, a empresa já vendeu 71% da energia, enquanto para 2025 esse número é de apenas 49%. Para Sadock, os anos de 2024 e 2025 serão o foco da venda daqui para frente, principalmente após a mudança no perfil do portfólio da empresa, que passa a priorizar energia eólica e solar. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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22 AES Brasil: empresa vem trabalhando com todos os cenários para a hidrologia

A AES Brasil disse que o risco hidrológico (GSF) tem preocupado todas as geradoras, já que o País está passando por uma temporada muito severa, com a hidrologia próxima a 70% da média histórica, afirmou a presidente da companhia, Clarissa Sadock, durante teleconferência de resultados. “É difícil prever os próximos meses, mas a empresa tem trabalhado com todos os cenários. É importante a diversificação de portfólio diante desse cenário. Por exemplo, a geração hídrica foi afetada, enquanto os ventos foram bons”, explicou a executiva. No primeiro trimestre, a AES Brasil registrou um incremento de R$ 14,5 milhões na margem hídrica, mas devido ao ganho extraordinário decorrente do ressarcimento do GSF no montante de R$ 36 milhões. Na margem eólica, por sua vez, houve incremento de R$ 29,0 milhões diante da maior contribuição do Complexo Ventus e maior geração do Complexo Alto Sertão II, enquanto na margem solar foi de R$ 2,1 milhões, reflexo da maior geração do Complexo Guaimbê. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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23 AES Brasil: processo do GSF deverá terminar no terceiro trimestre

A antecipação do pagamento da dívida que a AES Brasil tem com o GSF levou a empresa a evitar um impacto de R$ 80 milhões em despesas financeiras somente no primeiro trimestre. A empresa classificou a decisão como acertada por conta da indexação desse valor ao IGP-M enquanto o caixa da empresa é valorado a CDI. Agora a companhia aguarda o término do processo que, acredita, pode ter um ponto final no terceiro trimestre deste ano. “A nossa perspectiva, tomando como base os prazos legais estabelecidos é de que o processo termine ao final do segundo trimestre, ou talvez fique para o terceiro trimestre”, afirmou a CEO da empresa, Clarissa Sadock em entrevista à Agência CanalEnergia. Para a executiva da AES Brasil, essa antecipação teve um papel importante para o resultado ebitda da companhia por conta da quitação da dívida. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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24 Energisa Sul Sudeste: tarifas são discutidas em audiência virtual

A Aneel promoveu, na manhã desta quinta-feira (6/5), a Audiência Pública nº 009/2021 para discutir com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Sul Sudeste Distribuidora de Energia S.A, a vigorar a partir de 12 de julho deste ano. A distribuidora atende aproximadamente 815 mil unidades consumidoras localizadas em 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. As revisões trarão um aumento médio de 12,13% para os consumidores de baixa tensão, para os consumidores de alta tensão o aumento será de 4,03%, gerando um efeito médio ao consumidor de crescimento de 9,90%. (Aneel – 06.05.2021)

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25 Depois de suspender IPO, Rio Alto prepara captação de R$ 600 mi

Depois de suspender sua oferta inicial de ações por conta da volatilidade do mercado, a empresa de energia renovável Rio Alto prepara uma operação para captar R$ 600 milhões como dívida. O dinheiro será usado para seguir com seus projetos. A operação está sendo estruturada pelo Credit Suisse. Por ora o IPO foi para a gaveta, mas faz parte do pacote do empréstimo a ideia de que seja retomado quando o mercado estiver mais receptivo. Gestoras, que haviam demonstrado interesse em ancorar a oferta inicial, também devem participar da transação. A companhia tem dez projetos de energia solar no Nordeste, sendo três em operação comercial. Os demais têm previsão de serem concluídos em 2023. (O Estado de São Paulo – 06.05.2021)

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26 Itália: lucro líquido da Enel cai a 1,18 bilhão de euros

A Enel informou nesta quinta-feira que registrou lucro líquido de 1,18 bilhão de euros no primeiro trimestre de 2021, o que representa uma queda de 5,7% em relação a igual período de 2020. Em termos ajustados, o lucro recuou 5% na mesma base comparativa, a 1,21 bilhão de euros. A receita da empresa. com sede em Roma, na Itália, cedeu 14,4%, a 17,107 bilhões de euros. Já o Ebidta somou 4,09 bilhões de euros, comparado com 4,71 bilhões de euros nos três primeiros meses de 2020. Segundo a companhia, o resultado reflete baixas atividades operacionais na Itália e na Espanha e efeitos cambiais adversos na América Latina. (O Estado de São Paulo – 06.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: PLD médio para 06/05 tem leve alta no Sudeste/Centro-Oeste

O valor médio do PLD válido para hoje no Sudeste/Centro-Oeste ficou em R$ 237,09/MWh, ligeira alta de 0,8% ante os R$ 235,22/MWh de ontem. No Sul, houve alta de 0,74% no PLD médio diário, para R$ 237,14/MWh, e no Nordeste o valor médio do PLD subiu 2,3%, para R$ 172,25/MWh. Já no subsistema Norte, foi registrada queda de 1,9%, para R$ 162,82/MWh. O PLD máximo do dia no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi estabelecido em R$ 296,04/MWh, às 18h, enquanto no Nordeste ficou em R$ 208,90/MWh, às 23h, e no Norte, em R$ 175,92/MWh, às 22h. Já o menor valor da energia foi definido em R$ 149,17/MWh, às 2h, em todos os submercados. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil precisaria de duas Belo Monte para abastecer VEs

O carro elétrico ainda é pouquíssimo usado no Brasil e são poucos os postos para abastecimento. Apesar de impactar menos o meio ambiente por não queimar gás carbônico, o carro elétrico ainda assim tem impacto ambiental por conta da energia elétrica que consome. A pedido do Radar Econômico, o consultor Ricardo Lima, da Tempo Presente Consultoria, fez as contas de quantas usinas seriam necessárias para abastecer toda a frota de automóveis no Brasil. Levando em conta que a usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das maiores do país, gera em média 4.571 MW médios de energia, esse volume seria suficiente para abastecer 21,7 milhões de carros elétricos. A frota brasileira de automóveis é estimada em 43 milhões de unidades. Ou seja, se todos os carros que circulam no Brasil fossem elétricos, seriam necessárias pouco mais de duas usinas de Belo Monte para suprir a necessidade dos automóveis. (Veja - 05.05.2021)

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2 Nova meta de descarbonização da Honda pode favorecer economia brasileira

A Honda tem novas metas ambientais, a montadora pretende ser neutra em carbono até 2050, e isso pode beneficiar a economia brasileira, uma vez que o Brasil tem três fábricas de veículos da montadora e a nova meta irá gerar diversos empregos assim que os projetos entrem em vigor. Devido ao momento de pandemia e sua crise econômica, as iniciativas não irão começar agora, mas sim em um futuro não distante. Apesar de que ainda não ocorreu a estrutura de ações, vale salientar que a Honda implantou o primeiro parque eólico do grupo mundialmente no Brasil, em operação desde janeiro de 2015 em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, e agora eles podem investir para aumentar a quantidade de produção desse parque. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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3 EUA: parlamentares defendem VEs e rede nacional de estações de recarga

Legisladores dos Estados Unidos estão pressionando por um financiamento de dezenas de bilhões de dólares voltado ao estímulo a veículos elétricos em oposição aos movidos por combustão, além de verba para construção de centenas de milhares de estações de recarga de baterias. Os deputados Andy Levin e Alexandria Ocasio-Cortez divulgaram nesta quarta-feira uma versão revisada de seu projeto de lei, apelidado de “Lei pela Liberdade dos Veículos Elétricos”, que pretende criar uma rede de estações de recarga de alta velocidade em cinco anos ao longo das vias públicas do sistema nacional rodoviário nos Estados Unidos. Um júri do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA está realizou uma audiência na quarta-feira a respeito de várias partes da legislação, para conseguir impulsionar veículos elétricos e estações de recarga. (Isto É - 05.05.2021)

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4 Nio inicia vendas no exterior pela Noruega

A Nio, startup de veículos elétricos chineses, iniciou sua primeira incursão no exterior com um plano de vender carros para noruegueses a partir de setembro. A primeira loja da Nio no exterior deve ser inaugurada em Oslo em setembro, junto com um centro de serviços de 18 mil metros quadrados. Em 2022, Marius Hayler, gerente geral da filial da Nio na Noruega, disse que a empresa pretende expandir sua rede de lojas para outras cidades norueguesas. Ele disse que a Noruega está entre os países mais amigáveis com os veículos elétricos, o que o levou a fazer desta a primeira incursão da empresa no exterior. Além de lojas e centros de serviço, a Nio também planeja construir estações na Noruega onde os motoristas possam carregar e trocar baterias, disse Hayler. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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5 Renault Zoe tem preço de SUV premium

O novo Renault Zoe, apelidado de Zoe E-Tech, vendido em duas versões: Zen (R$ 204,9 mil) e Intense (R$ 219,9 mil). Na Europa, um Zoe custa em média € 32 mil, o equivalente a R$ 210 mil. Na conversão direta, o preço aqui é praticamente o mesmo de lá, porém, proporcionalmente, para um cidadão europeu o Zoe é de fato um carro elétrico popular. O desafio da Renault no mercado brasileiro é extremamente difícil. O objetivo é convencer o público a renunciar a SUVs premium de entrada, que custam entre R$ 220 mil e R$ 230 mil e apostar em um compacto elétrico. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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Inovação

1 Clusters Industriais que usam H2V podem impulsionar transição energética na Europa e China

O hidrogênio verde (H2V) será utilizado para substituir os combustíveis fósseis em setores difíceis de abater as emissões de CO2, a cooperação em clusters industriais de hidrogênio entre a China e a Europa pode ajudar a fazer avançar a agenda de transição para energia limpa. Liderando os esforços para aumentar a demanda de hidrogênio, a UE já apresentou documentos de estratégia de hidrogênio, tendo como um dos pontos centrais a implantação do “hydrogen backbone”, projeto que pretende converter 23 mil km das redes de gasodutos atuais para transportar H2. Mas as estimativas da demanda futura de hidrogênio podem variar, em quase uma ordem de magnitude, portanto, sem uma avaliação cuidadosa da demanda futura, a UE corre o risco de trocar a infraestrutura de gás ocioso por ativos de hidrogênio ociosos. A China é o maior produtor e consumidor de hidrogênio do mundo e ainda não divulgou uma estratégia nacional para o hidrogênio, poderia, portanto, se beneficiar enormemente das percepções coletadas nos debates europeus (especialmente alemães). Idealmente, a cooperação internacional mutuamente benéfica em clusters industriais de hidrogênio entre a China e a Europa poderia ajudar a fazer avançar a agenda de transição para energia limpa. (World Economic Forum – 06.05.2021)

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2 Canadá: UBC desenvolverá centro de energia renovável e incluirá H2

Para se tornar uma universidade verde e um líder mundial em energia renovável, a Universidade de British Columbia está construindo um centro de energia renovável que inclui módulos fotovoltaicos e que irá fornecer eletricidade para toda a região. Portanto, o projeto, visando descarbonizar não apenas o sistema elétrico, mas sim o energético, também apresentará eletrolisadores e postos de abastecimento de hidrogênio, para que assim produza o H2 e depois utilize em veículos leves e pesados. Ademais, o centro também incluirá pesquisa inovadora em tecnologias relacionadas em vários laboratórios em UBC, podendo assim, desenvolver pesquisas sobre todo o segmento do hidrogênio e fazer com que esse vetor energético tenha uma evolução ainda maior. (Fuel Cells Works– 06.05.2021)

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3 Japão: novo grupo irá desenvolver indústria naval com H2

Um grupo de fabricantes de motores japoneses se uniu para desenvolver motores marítimos a hidrogênio para grandes navios costeiros e oceânicos até 2025. As empresas envolvidas incluem Kawaski Heavy Industries (KHI), Yanmar Power Technology e Japan Engine, que concordaram em formar um consórcio para desenvolver motores movidos a hidrogênio para grandes navios comerciais que operam em rotas domésticas e internacionais. Cada uma das empresas tem como alvo uma linha específica de produtos, e a troca de experiência entre eles contribuirá para o conhecimento das três empresas e consequentemente para a indústria de construção naval japonesa. Ao cooperar em tecnologias fundamentais comuns, como experimentos básicos e análises sobre combustão de hidrogênio, materiais e técnicas de vedação, bem como requisitos da sociedade de classificação, cada empresa tem como objetivo trazer motores movidos a hidrogênio ao mercado até 2025. (Fuel Cells Works– 06.05.2021)

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4 Inversor off-grid da Renovigi recebe certificação do Inmetro

A Renovigi recebeu a certificação do Inmetro para o seu inversor off-grid RENO-5K-STR. A empresa informou que o equipamento integra o novo sistema off-grid, com bateria de lítio para armazenar energia nos períodos em que não há geração solar e funciona totalmente independente da rede elétrica. O off-grid, portanto, é ideal para utilização em locais isolados, como propriedades rurais, pois permite fornecimento ininterrupto de energia, especialmente em atividades como o agronegócio, em que a falta de luz pode significar prejuízos relevantes. A Renovigi destacou que a solução não é específica para o agronegócio, mas, com certeza, oferece um grande atrativo para este segmento, beneficiando principalmente as propriedades mais distantes, uma vez que elimina a necessidade de estender o cabeamento de energia para se conectar à rede. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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5 DOE fornece financiamento adicional para o projeto ARPA-E

O projeto ARPA-E, realizado pela Fuel Cell Energy, no âmbito do programa “Innovative Natural-gas Technologies for Efficiency Gain in Reliable and Affordable Thermochemical Electricity-generation” (INTEGRATE), está desenvolvendo abordagens de sistema para alcançar eficiência elétrica ultra-alta (> 70%) na geração de energia SOFC sistemas. Depois de executar com sucesso as atividades de design da Fase 1, a empresa recebeu um financiamento adicional de US$ 8 milhões para prosseguir para a Fase 2 para projetar e construir um sistema de protótipo de geração de energia SOFC de ultra-alta eficiência de sub-megawatt. Este projeto inclui o desenvolvimento de projetos de módulos de pilha pressurizados aprimorados, essenciais para suportar a configuração de sistemas de geração de energia de altíssima eficiência, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência da eletrólise à base de óxido sólido e sistemas de armazenamento de energia. Este compromisso de financiamento adicional do DOE representa outro passo importante no caminho da FuelCell Energy para comercializar sua tecnologia de óxido sólido de alta eficiência. (Fuel Cell Energy – 04.05.2021)

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Meio Ambiente

1 ABREN tem três novas empresas associadas

A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) está recebendo entre suas associadas as marcas B&W, JGP e Solvay. A Babcock & Wilcox Renewable (B&W), por meio do segmento B&W Renewable e tecnologias VolundTM, fornece energia e geração de calor eficientes e ambientalmente sustentáveis, desviando resíduos de aterros sanitários, recuperando fontes de energia e reduzindo emissões. As ofertas especializadas incluem tecnologias de recuperação energética de resíduos (WtE) e biomassa, bem como sistemas de recuperação de processos para a indústria de papel e celulose. Segundo a associação, a JGP é uma das maiores gestoras de recursos não ligadas a bancos de varejo do Brasil, com cerca de R$ 29 bilhões em ativos sob sua gestão. Já a Solvay, também de acordo com a ABREN, é uma empresa de tecnologias que tem o propósito de unir pessoas, ideias e elementos para reinventar o progresso e criar valor sustentável compartilhado a todos por meio do poder da ciência. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Projeto de lei da GD tem novo substitutivo e está na pauta do plenário

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos/MG) apresentou novo substitutivo ao Projeto de Lei 5.829/2019, que cria o marco legal da geração distribuída, do qual é relator. O novo texto propõe um período de transição das regras menor que o anterior, de dez para oito anos, e altera a potência máxima de 5 MW para 3 MW para projetos com fontes não despacháveis. O novo texto substitutivo mantém a proposta de que as regras atuais sejam mantidas por 25 anos da data de início da geração de energia elétrica para quem já tem sistemas de micro ou minigeração distribuída instalados. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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2 GD remota deveria ser tirada do PL 5829, afirma Omega Energia

O PL 5829 que trata do marco legal da geração distribuída no país é o caminho mais adequado para que se tenha a solução para resolver a questão. Mas, não da forma que está, nem mesmo com as alterações implementadas no início dessa semana pelo relator, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). A afirmação é do diretor de Regulação e Novos Negócios da Omega Energia, Sergio Souza, entrevistado nesta quinta-feira, 6 de maio. O executivo afirma que uma solução equilibrada e consensual é possível sim, com um texto que incentive o investimento em geração distribuída no país e sem o peso dos subsídios que estão escondidos. “As alterações no substitutivo são um passo mas ainda assim pequeno. A introdução de um novo conceito que é uma avaliação de benefícios ambientais futuros que possam ser abatido da tarifa é uma porta aberta, mas não acredito que só com isso possa pacificar o tema, o problema é mais embaixo”, afirmou ele. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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3 Brasil totaliza 1 GW em operação comercial de nova geração em 2021

Dados da Aneel indicam que o Brasil alcançou em abril 1.007 MW de capacidade instalada com operação comercial iniciada em 2021, com 324,45 MW liberados pela agência apenas no mês passado. A geração eólica foi, pelo quarto mês consecutivo, a fonte com maior volume de energia com operação comercial autorizada, registrando 218,45 MW de potência instalada. A quantia representa 67% da geração total liberada pela Aneel no mês de abril. A Aneel ainda destaca que a maior parte da expansão de geração eólica (201 MW), foi liberada para usinas que não comercializaram no mercado regulado. Do total (812 MW) de eólicas liberadas em 2021, até abril, 555 MW correspondem a usinas nas mesmas condições, o equivalente a 68,3% desse quantitativo. A expansão da matriz energética foi puxada, principalmente, pela Bahia, com 241,55 MW, pelo Rio Grande do Norte, com 221,06 MW e pelo Piauí com 190,35 MW. Como resultado, os três estados concentram 64,8% da nova capacidade instalada no país. O restante foi liberado por outros nove estados. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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4 Edmond e Agropermuta firmam parceria para financiamento de renovável no campo

A fintech Edmond e a Agropermuta fecharam uma parceria para investimentos de energia fotovoltaica para produtores rurais interessados em desenvolver projetos de energia renovável. A Edmond atuará como originador cedente da operação e a Agropermuta que, através do acesso ao mercado de capitais, vai enquadrar o crédito e repassá-lo a seus investidores. A estimativa é que essa forma de financiamento movimente entre R$50 milhões e R$70 milhões em operações até o fim do ano. Inicialmente se espera atingir tickets médios de projetos a partir de 100kWp até 500kWp e, com o aumento das operações, a expectativa é que o produto tenha estrutura para projetos maiores de 1MWp a 5MWp até o 4º trimestre de 2021. Com essa solução, os produtores rurais que possuem de mil a sete mil hectares de área produtiva poderão implantar uma usina fotovoltaica na propriedade e pagar com a própria produção, a ser paga em parcela anual ao longo de 3 anos. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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5 AES Brasil: há uma grande demanda dos clientes por energia renovável

A AES Brasil afirmou que tem visto uma demanda muito grande por parte dos clientes por energias renováveis, principalmente após os subsídios, já que está em linha com o compromisso das empresas em reduzir suas emissões, disse o diretor de Relacionamento com o Cliente da geradora, Rogério Jorge. Em teleconferência com analistas e investidores, o executivo afirmou que o contrato com a Nordex, que prevê o suprimento de 1,5 gigawatt (GW) em aerogeradores para os próximos anos, é super importante diante dessa grande procura por energia nova, diante da falta de suprimento. "Esse contrato deixa a empresa super competitiva", afirmou Jorge. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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6 Delta estrutura fundo ESG no setor de energia limpa

A Delta Energia Administração de Recursos, gestora do grupo Delta Energia, planeja montar um fundo de projetos do setor elétrico que tenham boas práticas sociais, ambientais e de governança (conhecidos como ESG, na sigla em inglês). A expectativa é levantar cerca de R$ 1 bilhão com o lançamento, que deve ser voltado para investidores qualificados. A iniciativa faz parte dos esforços da gestora para captar R$ 5 bilhões, em cinco anos. Até o momento, a empresa tem cerca de R$ 2 bilhões sob gestão, com cinco produtos. a ideia de lançar um fundo ESG é uma tentativa de aliar o conhecimento do grupo Delta sobre o mercado de energias renováveis com a demanda de investidores por esses projetos, em meio ao cenário de alta liquidez. No momento, a Delta está na fase de seleção do grupo de coordenadores do fundo e a previsão é que o lançamento ocorra no segundo semestre. A ideia é que componham a carteira principalmente projetos de geração solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas. O grupo não descarta a inclusão de ativos de transmissão, mas deve focar em projetos de geração, pela oportunidade de aliar o crescimento do mercado livre de energia com a experiência do grupo Delta na área de comercialização. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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7 Atlas Renewable Energy obtém financiamento de US$ 150 mi

A Atlas Renewable Energy obteve um empréstimo de US$ 150 milhões do IDB Invest, membro do Grupo IDB e do DNB Bank, da Noruega, para financiar a construção do projeto Lar do Sol - Casablanca, que terá capacidade instalada de 359 megawatts-pico (MWp) e será desenvolvido no Brasil para atender as operações da Anglo American, em Minas Gerais, de acordo com informações às qual o Broadcast Energia teve acesso. A usina vai gerar 805 gigawatts-hora (GWh) por ano e, até o momento, esse contrato é o maior envolvendo um projeto de energia solar privado no Brasil. O projeto usará 100% dos módulos solares fotovoltaicos com uma tecnologia bifacial, que permite aumentar a performance do projeto com o objetivo de tornar cada vez mais eficiente a produção de eletricidade através da energia solar. A usina solar faz parte da estratégia da Anglo American de usar 100% de energia renovável para suas operações no Brasil a partir de 2022 e está integrada ao seu plano de mineração sustentável, que tem como meta reduzir 30% de sua emissão global de CO2 até 2030. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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8 Claro inicia operação em usina fotovoltaica que atenderá 110 unidades da empresa no DF

Para conseguir cumprir com sua meta de responsabilidade social e ambiental, a operadora de telecomunicações Claro energizou uma usina de geração de energia solar fotovoltaica com capacidade de geração de 6.540 megawatts-hora (MWh) por ano.O empreendimento foi construído pela EDP Smart, braço da EDP Brasil, e conta com 11.800 módulos fotovoltaicos com potências entre 325 watts-pico (Wp) e 330 Wp. A meta da empresa é atender à demanda energética de 110 pontos de consumo da Claro no Distrito Federal. A usina integra o programa "A Energia da Claro", lançado em 2017, e que conta com usinas solares nos Estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de projetos em construção nas demais unidades federativas. (Broadcast Energia - 06.05.2021)

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9 EDF inicia operação do complexo eólico que atenderá à Braskem

A EDF Renewables concluiu a construção do complexo eólico Folha Larga Norte, na Bahia. O projeto contou com mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos e irá suprir a demanda da Braskem por 20 anos. O parque eólico reduzirá cerca de 280 mil toneladas de CO2 ao longo dos 20 anos de contrato, pois possui duas fases que totalizam 82 aerogeradores e 344 MW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo de energia de aproximadamente 850 mil residências no Brasil. Ao todo, a EDF Renewables possui 527 MW em projetos eólicos em operação. No Nordeste, a empresa conta ainda com a expansão do Parque Eólico Ventos da Bahia (182 MW), e o Parque Eólico Serra do Seridó (242 MW), ambos em construção. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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10 Vestas fornecerá 47 turbinas eólicas para a Bahia

Para desenvolver a economia e descarbonizar a região da Bahia, local que contém um grande potencial para produção eólica, a Vestas fornecerá turbinas à Omega Energia para o empreendimento Assurua 4, localizado nas cidades de Gentio do Ouro e Xique-Xique, na Bahia. O pedido inclui 47 turbinas eólicas V150-4.2MW, que vai resultar em 212 MW para um projeto eólico, e serão entregues no modo de energia otimizada de 4.5MW, além de fornecer manutenção às turbinas por 10 anos. A entrega dos aerogeradores está prevista para o segundo semestre de 2022, com comissionamento previsto para o primeiro trimestre de 2023. (Renews – 06.05.2021)

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11 EUA: Enel Green Power realizará projetos renováveis com armazenamento de energia

A Enel Green Power North America, subsidiária da multinacional italiana Enel, anunciou o início da construção de cinco novos projetos de energia renovável. Três projetos estão localizados no Texas, sendo eles o projeto Roseland, que produzirá energia solar com armazenamento, Blue jay, que também tem a mesma logística que Roseland e o projeto Ranchland, que produzirá energia eólica e terá armazenamento. Fora do domínio do Texas, mais 2 projetos serão construídos, sendo eles em Illinois, um projeto eólico e Oklahoma, também um projeto eólico. Os projetos anunciados representam mais de 1,5 GW de nova capacidade e 319 MW de capacidade de armazenamento em bateria e vão gerar mais de 4,1 TWh de eletricidade por ano, o que equivale a evitar 2,5 milhões de toneladas de emissões de CO2 e o suficiente para abastecer mais de 525.000 residências americanas por ano. (Energías Renovables – 06.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras negocia venda de ativos de gás na Bolívia

A Petrobras está em negociações para se desfazer de suas atividades de exploração e produção de gás na Bolívia. A intenção da estatal é encerrar ainda todas as atividades na Argentina e na Colômbia. Na Bolívia, a produção de gás vem principalmente dos campos de San Alberto e San Antonio, onde a Petrobras detém 35% de participação em contratos de operação de serviços, que são operados principalmente para fornecer gás para o Brasil e a Bolívia. Na semana passada, a estatal iniciou a fase vinculante referente à venda de seus 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil. Segundo uma fonte, a estatal está em negociações para vender, além dos campos de produção, as três unidades de processamento de gás natural que tem no país. Também estaria nos planos a venda da participação de 11% na Gás Transboliviano (GTB), que é responsável pelo lado boliviano do gasoduto Bolívia-Brasil, com extensão de 557 km. A venda de 51% na TBG faz parte do acordo feito com o Cade em 2019, que prevê a saída da Petrobras no segmento de transporte de gás como forma de aumentar a competição no setor. (O Globo – 06.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 2W Energia recebe aval para lançar comercializadora varejista

A 2W Energia recebeu aval da Aneel e da CCEE para iniciar as atividades de sua comercializadora varejista. Com isso, a companhia poderá viabilizar a migração de novas empresas para o mercado livre de energia. Através da comercializadora, os consumidores interessados poderão migrar para o ACL sem precisar se registrar como agentes na CCEE. Diante da permissão, toda a gestão de energia elétrica e atendimento regulatório na entidade passa a ser representada pela conta varejista, que assumirá todos os riscos e obrigações relacionados ao negócio. A entrada da 2W na comercialização varejista acompanha a expansão das migrações dos consumidores especiais, que possuem demanda entre 0,5 MW e 1,5 MW. (Brasil Energia - 06.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Mercado mantém viés de alta para a Selic em 2021

Apesar da indicação do Copom do BC de que, no momento, vê os juros ainda em níveis estimulativos no fim do atual ciclo de elevação da Selic, cada vez mais economistas têm em seus cenários perspectivas mais agressivas de aperto, com a taxa em torno do nível de equilíbrio já em 2021. Essas leituras, assim, são condizentes com os preços do mercado, quando a curva de juros aponta para uma Selic entre 6,25% e 6,50% no fim do ano. Na esteira da decisão do Copom, o BNP Paribas revisou suas projeções e elevou a estimativa para a Selic no fim deste ano de 5% para 6,5%. O que também chama atenção no cenário do banco francês é a perspectiva para a inflação: a estimativa para o IPCA deste ano subiu de 5% para 6% e, em relação a 2022, a projeção para a inflação passou de 3,5% para 4%. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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2 Indicador de emprego melhora em abril, mas depende de vacinação, diz FGV

A alta de 1,6 ponto do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgada hoje pelo FGV Ibre, pode ser considerado uma “despiorada” depois de três quedas seguidas. A afirmação é de Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, para quem o mercado pode ter percebido, no mês passado, que o recuo no primeiro trimestre pode ter sido exagerado “e agora se começa a perceber que o cenário não era tão ruim assim”. Tobler explica que em 2021, mesmo com a retomada de medidas mais duras de restrição de mobilidade, a perspectiva não é tão ruim como no ano passado. Em 2020 se sabia muito pouco sobre o comportamento do vírus e sobre os efeitos do lockdown sobre a economia, além de não haver no horizonte a possibilidade de uma solução via vacinação. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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3 STF vai julgar discussão bilionária sobre índice de correção do FGTS

Na semana em que deve julgar uma discussão tributária estimada em R$ 258 bilhões, sobre a exclusão do ICMS do cálculo do PIS/Cofins, o STF pode analisar também um litígio de R$ 295,9 bilhões que envolve a União e os trabalhadores. A Corte agendou para a sessão de julgamentos da próxima quinta-feira a definição sobre se a Taxa Referencial (TR) poderia ter sido usada como índice de correção monetária dos saldos das contas vinculadas ao FGTS, entre 1999 e 2013. A proximidade do julgamento gerou um burburinho nos escritórios. Advogados têm alertado clientes sobre a “última oportunidade” para acionar a Justiça. As bancas estimam que eventual modulação – que limita no tempo os efeitos da decisão - vai impedir novas ações já que a tese se limita a 2013. O pedido considera que a TR não representou uma correção real entre os anos de 1999 e 2013. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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4 Dólar tem forte queda após Copom

O tom mais duro com a inflação adotado pelo Copom do BC no comunicado após sua reunião de quarta-feira ajudou a dar impulso à moeda brasileira ontem. Diante da expectativa de ajustes mais intensos na Selic nos próximos meses, com impacto no diferencial de juros em relação a outros mercados, o dólar acabou por recuar a níveis não registrados desde meados de janeiro. No encerramento das operações, o dólar era negociado a R$ 5,2779, baixa de 1,62%. Este é o menor nível de fechamento desde 14 de janeiro, quando a moeda americana encerrou a R$ 5,2073. Embora tenha mantido a referência ao “ajuste parcial”, o comunicado do Copom foi tido como “mais duro” por ter desidratado o compromisso com tal medida. Essa leitura beneficiou a moeda brasileira na sessão, à medida em que carrega a promessa de uma recomposição maior e mais rápida do patamar dos juros. (Valor Econômico – 07.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$5,2779 com variação de -1,17% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$5,2802 com variação de +0,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h36 o valor de R$5,2475 variando -0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –06.05.2021 e 07.05.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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