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IFE: nº 5.123 - 14 de outubro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa”
2 CCEE libera mais R$ 502,6 mi para distribuidoras
3 Aneel define repasse da conta covid para distribuidoras
4 GSF e MP 998 alteram cronograma da agenda regulatória
5 Aneel aprova novo plano de universalização de energia em Roraima
6 STF anula regime de ICMS para energia
7 Aneel e governo do RS firmam acordo sobre inventário participativo de PCHs
8 Artigo de Cristiano Romero (Valor Econômico): “Energia: a volta do planejamento”
Empresas
1
Distribuidoras de energia têm perfil agravado com crise
2 Aprovada privatização da CEB Distribuição, no DF
3 Eletrobras conclui a venda de Mague Seco
4 Chesf: rio São Francisco não terá novas hidrelétricas
5 Elektro conclui ampliação da subestação em Tapiraí
6 Neoenergia reorganiza rede para compartilhamento com as teles
7 Revisão Tarifária Extraordinária da Energisa Acre é tema de audiência
8 Stima lança sua gestora de recursos
9 Engie Brasil recebe patentes de invenção do INPI
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Carga do Sistema Interligado Nacional cresce 0,9% em agosto
2 IEA: Pandemia pode adiar recuperação da demanda por energia até 2025
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
4 Itaipu aumenta a geração devido as altas temperaturas
Mobilidade Elétrica
1
GM: questão central para determinar o volume de VEs no Brasil é o câmbio
2 GM: descarte de baterias ainda não é um problema
3 Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ
4 Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos
5 Recarga residencial é incompatível com a realidade portuguesa
6 Demanda por ônibus escolares elétricos aumenta nos EUA
7 Vans de entrega elétrica da Amazon chegarão em 2021
8 Siemens quer ajudar a Alemanha a usar trens movidos a hidrogênio e substituir 50% de sua frota
9 Setor aéreo busca acelerar processo de sustentabilidade
Inovação
1
Lab Procel seleciona mais cinco projetos para aceleração
Energias Renováveis
1
Solar já é a energia mais barata, diz AIE
2 Eólica é aprovada para testes no Rio Grande do Norte
3 400 mil unidades consumidoras com GD no Brasil
4 Furnas prevê iniciar operação de quarta usina solar neste ano
Gás e
Termelétricas
1 Gás natural não chega a 92% dos municípios do País
2 Cade aprova entrada da SPIC Brasil em térmicas do Açu
3 CADE aprova ingresso da Spic Brasil em complexo termelétrico
4 Abraceel cobra indicação de relator para PL do Gás
5 Norsk Hydro e Golar Power encerram conversas sobre gás para Alunorte
6 SCGás recorre a chamadas públicas para suprir alto consumo de gás
7 Paul Hanrahan é o novo presidente executivo da Golar Power
8 UTE liberada para testes em SP
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre cresce 22% no último ano
Economia Brasileira
1 Balança comercial tem superávit de US$ 2,68 bi no início de outubro
2 Comércio com EUA cai ao menor nível em 11 anos
3 FGV: Prévia sinaliza queda de 1,8 ponto da incerteza da economia em outubro
4 FMI: PIB per capita brasileiro vai sofrer mais que a média de emergentes
5 Focus: Projeção para queda do PIB em 2020 passa de 5,02% para 5,03%
6 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; MONTEATH, Lillian; VIEIRA, Matheus Guerra; MOSCON, Lara. Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa.
2 ROMERO, Cristiano. Energia: a volta do planejamento.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora sênior do GESEL), Matheus Guerra Vieira (pesquisador do GESEL) e Lara Moscon (pesquisadora júnior do GESEL) tratam de diferentes tipos de recarga para VEs e formas de estruturar os modelos de negócio associados a esse serviço com base na experiência europeia. A partir dessa análise, conclui-se que a estruturação de modelos de negócios para a infraestrutura de recarga deve partir do pressuposto de que este serviço possui uma característica disruptiva, o que exige que foco do negócio não seja apenas no fornecimento de combustível, mas na prestação de serviços adicionais para o veículo e para seu motorista. O atual registro de déficits financeiros em estações de recarga deve ser um fator determinante de oportunidades para explorar outras fontes de receitas. Em suma, o investimento em estações de recarga exige e deve estar inserido em um planejamento de longo prazo, visando o horizonte futuro com um forte grau de difusão de VE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2020)
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2 CCEE libera mais R$ 502,6 mi para distribuidoras
A CCEE realizou nesta terça-feira (13/10) o quarto repasse do empréstimo da Conta COVID para as distribuidoras impactadas pelo cenário de isolamento social. A parcela, de R$ 502,6 milhões, considera os valores dos termos de adesão para o período e os montantes remanescentes das transferências anteriores. Ao todo, a CCEE já repassou R$ 13,6 bilhões às companhias que aderiram à medida, o que corresponde a 91,4% do total da operação que será direcionado até janeiro de 2021. Das 61 concessionárias e permissionárias de distribuição participantes, 31 já receberam todo o valor previsto em seus termos de adesão. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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3 Aneel define repasse da conta covid para distribuidoras
As superintendências de gestão tarifária e de fiscalização econômica e financeira da Aneel publicaram nessa terça-feira, 13 de outubro, os valores da Conta Covid a serem repassados às concessionárias e permissionárias de energia elétrica nas contas correntes vinculadas ao repasse de Modicidade Tarifária da CDE, referentes aos ativos regulatórios declarados no Termo de Aceitação e contabilizados conforme o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. De acordo com o Despacho nº 2.914, publicado no DOU, cerca de R$ 502,6 milhões serão depositados hoje para 30 distribuidoras, com a Light, Enel RJ, Enel GO e CPFL Paulista recebendo os maiores valores. Já as inadimplentes Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Equatorial Pará e Energisa Tocantins terão seus repasses retidos até a adimplência de seus débitos, conforme artigo da REN nº 885/2020. O valor total para o mês subsequente é de R$ 513,2 milhões. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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4 GSF e MP 998 alteram cronograma da agenda regulatória
A Aneel aprovou a segunda revisão da Agenda Regulatória 2020/2021 para readequar o cronograma de discussão e aprovação de alguns temas. A alteração está relacionada à necessidade de atendimento de demandas mais urgentes, relacionadas a medidas de enfrentamento dos efeitos da pandemia e ao acordo do GSF para destravar o mercado de curto prazo. As adequações contemplam temas de comercialização e mercado, regulação econômico-financeira e contabilidade do setor elétrico, geração, transmissão, pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética e tarifa. A Aneel deslocou para o primeiro semestre do ano que vem o aprimoramento da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e o rateio de valores não pagos no processo de liquidação do Mercado de Curto Prazo, que seriam concluídos no segundo semestre de 2020. Esses temas dependem da repactuação do débitos do GSF, que está em consulta pública. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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5 Aneel aprova novo plano de universalização de energia em Roraima
A Aneel aprovou, nesta terça-feira (13/10), a Resolução Homologatória que define o novo plano de universalização rural da Roraima Energia S.A para o biênio 2020-2022.
O novo plano de universalização da Roraima Energia S.A determina o prazo até 2022 para o fornecimento de energia elétrica na área rural do estado de Roraima. A proposta favorece 15.054 ligações por meio de redes convencionais, localizadas em 15 municípios. (Aneel – 13.10.2020)
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6 STF anula regime de ICMS para energia
O STF declarou inconstitucional o regime tributário instituído pelo Estado de São Paulo para a comercialização de energia elétrica no mercado livre. A sistemática - que serviu de modelo para os demais Estados do país - estabelece a substituição do responsável pelo recolhimento do ICMS: as distribuidoras no lugar das geradoras e comercializadoras. Os ministros atenderam a um pedido da Abraceel. A entidade havia ingressado, em 2009, com uma ação direta de inconstitucionalidade, a ADI 4.281, contestando o regime paulista. Alegava ainda prejuízos à livre concorrência. Com a mudança do regime tributário, as geradoras e comercializadoras passaram a ser obrigadas a fornecer os dados dos contratos de aquisição de energia - incluindo o preço praticado - para o Estado, que, por sua vez, os repassava às distribuidoras. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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7 Aneel e governo do RS firmam acordo sobre inventário participativo de PCHs
O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, assinou na manhã da última sexta-feira (9/10), acordo de cooperação técnica para viabilizar inventário participativo de potencial hidrelétrico do rio Camaquã. A iniciativa foi acordada com o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, em encontro virtual que contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O inventário do rio possui sete aproveitamentos que resultariam em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) com potencial de 78,5 MW de capacidade instalada e previsão de investimentos no estado da ordem de R$ 630 milhões. As usinas seriam capazes de abastecer cerca de 180 mil residências. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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8 Artigo de Cristiano Romero (Valor Econômico): “Energia: a volta do planejamento”
Em artigo publicado no Valor Econômico, Cristiano Romero, editor-executivo do Valor Econômico, trata dos planejamentos realizados no setor elétrico. Segundo o autor, “Escassez de energia é um problema que limitou o crescimento da economia brasileira em pelo menos três momentos da história - durante as duas crises do petróleo da década de 1970 e em 2001, quando houve apagão e racionamento. Pouco depois da primeira crise do petróleo, durante a gestão Geisel (1974-1979), o governo adotou medidas heterodoxas, batizadas de II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), para estimular o crescimento a qualquer custo e, assim, compensar o impacto negativo da alta do preço do petróleo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2020)
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Empresas
1 Distribuidoras de energia têm perfil agravado com crise
No alvo de um embate com a Aneel sobre o reequilíbrio das concessões, frente à pandemia de covid-19, as distribuidoras de energia têm enfrentado, não de hoje, dificuldades para lidar com crises econômicas e problemas estruturais como perdas por furtos - e, assim, atingir suas metas regulatórias de sustentabilidade econômico-financeira. Um estudo da consultoria global Kearney mostra que as empresas vêm melhorando pouco a pouco seus indicadores, nos últimos anos. A pesquisa da Kearney, com 32 das principais distribuidoras do Brasil, revela que mais de um terço delas (12) fechou 2019 com Ebitda abaixo do patamar regulatório definido na revisão tarifária. O pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, afirma que o mercado de distribuição é bastante heterogêneo. “Na média, é um setor com dificuldades em atingir os indicadores, mas não é homogêneo: tem empresas bem eficientes e outras ineficientes. Em geral, no entanto, é um setor atrativo”, afirma. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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2 Aprovada privatização da CEB Distribuição, no DF
Os acionistas da CEB aprovaram durante Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (13), a privatização da CEB Distribuição, braço da empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica no Distrito Federal. O valor mínimo para a venda é de aproximadamente R$ 1,424 bilhão. Caso a proposta se concretize, a empresa, que conta com 80% de participação do governo do DF, vai à leilão. Nesta quarta (14), será realizada uma audiência pública com a população sobre o tema. O conselho administrativo e os acionistas da CEB também aprovaram a criação de uma nova empresa, que deve incorporar todo o serviço de iluminação pública no DF. Além disso, essa companhia deve receber cerca de 100 empregados que hoje estão nas áreas administrativas e de prestação de serviços da CEB Distribuição. (G1 – 13.10.2020)
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3 Eletrobras conclui a venda de Mague Seco
A Eletrobras recebeu R$ 27,6 milhões do fundo de investimento Pirineus pela venda de 49% de participação no parque eólico Mangue Seco 2, localizado no Rio Grande do Norte, informou a companhia em comunicado ao mercado. O negócio faz parte do programa de desinvestimentos da estatal e foi viabilizado por meio de procedimento competitivo realizado em 2019. Em agosto deste ano a operação recebeu o aval do CADE. O valor pago foi corrigido da data do leilão até 9 de outubro de 2020. Os cotistas do FIP Pirineus são controladores do Grupo Tradener, que possui atuação no setor de energia elétrica na compra e venda, intermediação de negócios, representação e gestão de agentes geradores e consumidores livres. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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4 Chesf: rio São Francisco não terá novas hidrelétricas
O futuro da Chesf está voltado reduzir o foco na ampliação da geração de energia elétrica pela fonte hídrica no rio São Francisco, que empresta o nome à estatal. O diretor de Operação da companhia, João Henrique Franklin, avalia que os próximos investimentos serão focados na modernização das usinas existentes na bacia hidrográfica e em novas fontes de energia. “A região já foi abastecida 100% com a energia gerada pelas hidrelétricas do São Francisco. Hoje, as usinas geram apenas 40% do consumo do Nordeste. A energia hidráulica foi sendo substituída, diante de anos de escassez hídrica, por parques eólicos e agora a energia solar tem tudo para se fortalecer na matriz energética”, destaca Franklin. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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5 Elektro conclui ampliação da subestação em Tapiraí
A Elektro informou a conclusão da obra de ampliação e modernização da subestação Bairro do Turvo, localizada em Tapiraí, no Vale do Ribeira (SP). O investimento envolveu o aumento de potência da subestação em mais de 100%, por meio da troca de um equipamento de 34,5 kv e 13,8 kv por dois novos transformadores de 6,25 MVA, com benefícios diretos a 8 mil pessoas da região. Também foram instalados dois novos religadores, possibilitando a implementação de um novo circuito de alimentação para a localidade. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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6 Neoenergia reorganiza rede para compartilhamento com as teles
Visando garantir o compartilhamento seguro e eficiente da infraestrutura de postes pelas redes de energia elétrica e de telecomunicações, a Neoenergia anunciou que tem empreendido uma série de ações para organização dos fios e identificação das operações irregulares, adequando-as as normas necessárias e avaliando quais estruturas são compartilháveis e qual o espaço de ocupação de cada empresa. O planejamento acontece nas cinco concessionárias do grupo e atende ao disposto na regulação conjunta da Aneel, Anatel e ANP, determinando que toda distribuidora deve dividir a infraestrutura dos postes com as empresas de telecomunicações. No caso as operadoras de telefonia, internet e TV precisam apresentar um projeto técnico à companhia elétrica com o trajeto e a quantidade de postes que elas desejam ocupar, para que a mesma analise a viabilidade técnica e gere um contrato de compartilhamento, no qual são definidas as taxas pelo uso mútuo. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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7 Revisão Tarifária Extraordinária da Energisa Acre é tema de audiência
A Aneel promove nesta quinta-feira (15/10), às 10h, a Audiência Pública Virtual nº. 008/2020 para debater a solicitação de Revisão Tarifária Extraordinária Contratual da Energisa Acre - Distribuidora de Energia S.A, a vigorar a partir de 13 de dezembro de 2020. A Audiência em questão está vinculada a Consulta Pública nº. 055/2020. Para expor opinião ou sugestão durante a audiência, que será transmitida online no canal da ANEEL do Youtube (www.youtube.com/aneel), os interessados devem enviar vídeos até às 12h do dia 14 de outubro de 2020 para o e-mail aceri@aneel.gov.br. (Aneel – 13.10.2020)
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8 Stima lança sua gestora de recursos
A Stima Energia lançou sua gestora de ativos. Nomeada como Stima Asset Management a empresa foi formada após pouco mais de três anos desde que a comercializadora passou a operar no mercado. Esse era um passo já programado pelos sócios da empresa e vem impulsionado pela tendência de expansão do setor financeiro no setor elétrico. A asset será a responsável por gerir os recursos dos três sócios e inicia com um capital de cerca de R$ 10 milhões. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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9 Engie Brasil recebe patentes de invenção do INPI
A Engie Brasil recebeu suas primeiras patentes de invenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), por soluções envolvendo o desenvolvimento de sensores ópticos de temperatura a partir da tecnologia de Redes de Bragg e outro para avaliação da condição de geradores elétricos por meio da análise do campo magnético externo. Conhecidas pela sua importância na comunicação de dados, as fibras ópticas também podem ser usadas como sensores de temperatura, com aplicação em diversos segmentos industriais, mas nesse caso específico foi utilizada para o sensoriamento de mancais e trocadores de calor. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga do Sistema Interligado Nacional cresce 0,9% em agosto
A demanda por energia no SIN cresceu 0,9% em agosto, na comparação com igual mês de 2019, informou nesta terça-feira (13) o ONS. Frente a julho, houve um crescimento de 2% na carga. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN caiu 1,8%. Segundo o relatório do ONS, o destaque ficou por conta do subsistema Norte (+3,8%, na comparação anual). O Sudeste/Centro Oeste, que concentra a maior parte das indústrias do país, fechou agosto com alta de 0,9%, enquanto o subsistema Sul encerrou o mês com aumento de 0,1% e o Nordeste se manteve estável. O ONS destacou que, em agosto, o SIN reportou uma elevação gradual do consumo. O retorno mais amplo das atividades econômicas, após a flexibilização das medidas de isolamento social, é o principal motivo apontado pelo Operador para explicar a curva crescente da carga. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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2 IEA: Pandemia pode adiar recuperação da demanda por energia até 2025
Uma recuperação lenta da pandemia de coronavírus ameaça adiar para 2025 a retomada total da demanda global por energia, disse a IEA nesta terça-feira (13). Em seu cenário principal, a IEA projeta que uma vacina e tratamentos podem permitir uma recuperação da economia global em 2021 e a recuperação da demanda por energia em 2023, segundo o relatório anual de perspectivas da agência, que assessora governos do Ocidente em suas políticas energéticas. Mas em um cenário de "recuperação lenta" esse cronograma seria adiado em dois anos, apontou a entidade. (G1 – 13.10.2020)
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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios hidrelétricos do SE/CO iniciaram a semana com recuo de 0,3% em seus níveis, que chegaram a 28,6% na última segunda-feira, 12 de outubro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A ENA armazenável mostra 37% e a armazenada 58.222 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 33,98% e 28,65%. No Sul o volume variou 0,2% para 33,5%. A energia armazenada indica 6.675 MW e armazenável admite 37% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 57,67% e 14,45%. No Nordeste houve queda de 0,2% na vazão e o subsistema trabalha a 61,7%. A energia contida mostra 31.826 MW mês e a ENA afere 49% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 63,38%. Já no submercado Norte a capacidade de armazenamento se encontra a 40,6%, após redução de 0,5%. A ENA aparece com 58% da MLT e a armazenada afere 6.156 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 38,54% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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4 Itaipu aumenta a geração devido as altas temperaturas
A UHE de Itaipu atingiu 60 milhões de MWh produzidos em 2020 no mês em que usina está sendo fundamental para socorrer o sistema elétrico nacional quando há demanda não prevista no horário de ponta, em decorrência das altas temperaturas registradas no País. Segundo a assessoria de Itaipu, esses 60 milhões de MWh foram atingidos ontem (12) e seriam suficientes para atender ao consumo de energia elétrica de todo o mundo por 23 horas; do Brasil, por um mês e 15 dias; da cidade de São Paulo, por dois anos e dois meses; do Paraguai, por quatro anos e três meses; do Estado do Paraná, por um ano e 11 meses; ou, ainda, atenderia por um ano ao consumo de 103 cidades do porte de Foz do Iguaçu. (Petronotícias – 13.10.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 GM: questão central para determinar o volume de VEs no Brasil é o câmbio
Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, reconhece que o governo brasileiro já tomou algumas atitudes para impulsionar VEs, como a isenção de imposto de importação, independente da fonte, por exemplo. Para o executivo isso já é um convite importante para que seja ofertada essa tecnologia por aqui. A tributação (IPI) é de 8%, e tem benefícios indiretos, como a isenção de rodízio municipal (em São Paulo) e IPVA diferenciado. Porém, para Mahnke, a questão central para determinar o aumento ou diminuição no volume de VEs é o câmbio. Ele acredita que se conseguirmos superar o patamar inferior a R$ 4 seria o ambiente perfeito para que o brasileiro pudesse usufruir dessa tecnologia. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)
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2 GM: descarte de baterias ainda não é um problema
Ao ser questionado sobre o descarte de baterias para VEs, Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, diz que todo um mercado ainda vai nascer, como a própria indústria de recuperação de baterias. Hoje, a GM possui mais de 4,2 bilhões de km percorridos dentro de seu portfólio de VEs, seria como ir 11 vezes até a lua. Ainda assim, até hoje, não houve nenhuma substituição de bateria em garantia. Ou seja, a durabilidade da bateria elétrica é extremamente confiável e duradoura. Para o executivo, temas como descarte em massa, assim como falta de capacidade de produção (para cumprir a demanda) não existiu até agora. Conforme a tecnologia evolui, os problemas vão sendo sanados. E novas tecnologias estão chegando, como maior autonomia de baterias, por exemplo. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)
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3 Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ
Os custos de energia elétrica e de financiamento são as variáveis mais sensíveis para eletrificação da frota de ônibus, de acordo com recente estudo de caso da EPE para o município do Rio de Janeiro, que realizou modelagens mediante quatro possíveis cenários. No primeiro cenário, há a aquisição do ônibus elétrico articulado pelo operador, com diferentes custos de energia e custos de financiamento. No segundo, o município oferece subsídio fiscal ao operador. Terceira possibilidade seria o município adquirir o ônibus elétrico articulado e as empresas assumirem a operação, amortizando gradualmente os custos assumidos pelo município e a quarta opção consiste em simulação de ônibus elétrico padrão em linhas convencionais. A íntegra do estudo pode ser acessada aqui. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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4 Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos
Viajar em veículo elétrico da América do Norte para a parte mais ao sul da América do Sul agora é uma realidade, graças ao primeiro corredor de carregamento de Veículos Elétricos da Enel X, abrangendo 11 países na costa oeste das Américas e ao longo da Cordilheira dos Andes. Nesta rota, cerca de 196 pontos de recarga JuiceBox agora são visíveis no aplicativo JuicePass, permitindo que os motoristas carreguem seus carros elétricos ou motocicletas, enquanto também desfrutam de paisagens incríveis, desde Cusco a vistas deslumbrantes dos Andes, geleiras ou lago salgado no deserto do Atacama. De acordo com Francesco Venturini, CEO da Enel X, a empresa aceitou o desafio de construir uma rede de pontos de recarga usando a tecnologia JuiceBox e enviar as equipes para os locais mais remotos da América Latina. Segundo ele, o projeto de infraestrutura de longa duração é uma prova do compromisso em promover VEs em todo o mundo, tornando a adoção generalizada da mobilidade elétrica uma possibilidade, mesmo em locais distantes onde as instalações de carregamento de veículos elétricos não estavam disponíveis anteriormente. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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5 Recarga residencial é incompatível com a realidade portuguesa
Enquanto abastecer um carro ICE leva poucos minutos, o mesmo não acontece com um elétrico, o que impossibilita a ideia de um sistema idêntico àquele que encontramos nos postos de abastecimento convencionais. Como é óbvio, este problema da rede de carregamento na mente de muitos é facilmente resolvido com recurso ao carregamento doméstico. No entanto, assumir que a maioria dos portugueses tem uma garagem onde carregar o carro revela um nível de abstração incompatível com o parque imobiliário português. Tendo em conta que muitos dos portugueses na zona das grandes cidades vivem na periferia ou em zonas sem garagem, torna-se desta forma pouco coerente fomentar a compra de elétricos sem reforçar a rede de carregamento. A solução passa por uma política concertada de criação de postos de carregamento. O primeiro passo poderia ser assegurar que todas as sedes de concelho do país contassem com postos de abastecimento em bom estado de funcionamento. (Razão Automóvel – 13.10.2020)
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6 Demanda por ônibus escolares elétricos aumenta nos EUA
A fabricante de ônibus escolares Blue Bird Corporation viu um aumento na demanda por seus ônibus escolares 100% elétricos desde seu lançamento em 2018. Embora a maioria desses ônibus tenha sido vendida na Califórnia, o interesse no elétrico é nacional, com ônibus sendo implantados por todo o país. Phil Horlock, presidente e CEO da Blue Bird Corporation, disse que a empresa espera ter cerca de 300 ônibus elétricos nas estradas até o final do ano. A Blue Bird está aumentando sua capacidade de produção de ônibus elétricos para 1.000 unidades anualmente para atender ao crescimento previsto da demanda. (Green Car Congress – 13.10.2020)
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7 Vans de entrega elétrica da Amazon chegarão em 2021
A partir de 2021, alguns motoristas de entrega da Amazon se sentarão ao volante de um novo caminhão de entrega elétrico feito com Rivian. A Rivian emprega uma tecnologia que chama de Skateboard em seus veículos de produção. Envolve uma plataforma quase plana que contém as baterias, motores e o resto do sistema de transmissão. A partir daí, a empresa tem muita flexibilidade no que faz com a cabine que fica no topo. A Amazon fez parte de um grande investimento de $ 2,5 bilhões em Rivian no início deste ano. A nova van é um dos três novos veículos envolvidos na parceria com fabricante, e a Amazon planeja ter 10.000 novas plataformas nas estradas em 2022. Em 2030, a empresa espera elevar esse número para 100.000. (Popular Science – 09.10.2020)
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8 Siemens quer ajudar a Alemanha a usar trens movidos a hidrogênio e substituir 50% de sua frota
O Hidrogênio parece ser a fonte de energia preferida para ser desenvolvida por algumas empresas europeias. A Siemens Energy e a Siemens Mobility assinaram um Memorando de Entendimento para desenvolver e oferecer em conjunto sistemas de hidrogênio para trens. O projeto visa o desenvolvimento conjunto de soluções holísticas de hidrogênio para o transporte ferroviário, com oferta aos clientes para promover o hidrogênio na economia da Alemanha e da Europa, apoiando a descarbonização no setor de mobilidade. Desde a abertura de capital em 28 de setembro deste ano, a Siemens Energy não faz mais parte do Grupo Siemens. A Siemens AG é a maior acionista da Siemens Energy AG. A Siemens Mobility GmbH, que pertence à Siemens AG, e a Siemens Energy AG assinaram esse acordo de cooperação em pesquisa para dar continuidade à expansão de seus esforços na promoção da mobilidade por meio do hidrogênio. (Petronotícias – 13.10.2020)
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9 Setor aéreo busca acelerar processo de sustentabilidade
O setor aéreo ainda sofre com as consequências provocadas pela Covid-19. Entretanto, à medida que o setor contabiliza os prejuízos e desenha as perspectivas futuras da aviação, uma grande parte da indústria aproveita o momento para acelerar o processo que elevará a aviação a um novo patamar em termos de sustentabilidade ambiental. Mesmo antes do início da pandemia, a indústria da aviação já enfrentava o desafio de reduzir a zero as suas emissões de carbono até 2050, movimento consolidado há alguns anos, quando as empresas aérea e a OACI, órgão das Nações Unidas para a Aviação Internacional, selaram um pacto chamado CORSIA, um programa para a redução e compensação de emissões de CO2 provenientes dos voos internacionais. O exemplo mais recente é o anúncio feito pela Airbus de que até 2035 deve lançar a primeira linha de aeronaves comerciais com zero emissão de carbono, substituindo combustíveis fósseis pelo hidrogênio. Já a Embraer aposta num modelo de aeronave movido a energia elétrica. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)
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Inovação
1 Lab Procel seleciona mais cinco projetos para aceleração
A Eletrobras e a Firjan Senai anunciaram o resultado final do processo de seleção da segunda chamada do Lab Procel, programa para a aceleração de soluções inovadoras em eficiência energética. Foram escolhidos cinco projetos com ênfase para aplicações generalistas nos setores residencial, comercial, industrial, serviços e setor público, além do Selo Procel, com as startups e micro e pequenas empresas de base tecnológica recebendo aporte médio de R$ 800 mil cada uma para as iniciativas. Entre os desafios temáticos propostos estão a Digitalização do Selo Procel (e-PROCEL) e os Dispositivos e Sistemas Computacionais para a Gestão Remota e em Tempo Real do Consumo Energético. O processo envolveu projetos de 30 empresas, sendo duas para o primeiro desafio e 28 para o segundo. As etapas seletivas ocorreram por meio de videoconferências, devido ao distanciamento social imposto pela pandemia. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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Energias Renováveis
1 Solar já é a energia mais barata, diz AIE
As fontes renováveis deverão superar o carvão nesta década como o combustível preferido para gerar energia elétrica, disse a Agência Internacional de Energia (AIE). Os parques de energia solar fotovoltaica são atualmente mais baratos do que usinas à base de combustão de carvão e de gás natural na maioria dos países, concluem os pesquisadores da AIE, que ontem divulgou seu relatório anual sobre tendências energéticas mundiais. Esses custos mais baixos, juntamente com os esforços dos governos de reduzir as emissões prejudiciais ao clima, vão cada vez mais expulsar o carvão da rede de serviços de infraestrutura e destinar às fontes renováveis 80% do mercado de geração de nova energia elétrica até 2030, afirma a AIE. Isso aponta uma profunda redução dos combustíveis fósseis no abastecimento mundial de energia, em uma época em que os governos de todos os países procuram maneiras de conter suas emissões de gases-estufa. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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2 Eólica é aprovada para testes no Rio Grande do Norte
A Aneel deliberou nessa terça-feira, 13 de outubro, a operação em testes da central eólica São Fernando 2, numa decisão que envolve as turbinas UG15 a UG21, somando 24,2 MW de potência instalada em São Bento do Norte (RN). (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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3 400 mil unidades consumidoras com GD no Brasil
O Brasil alcançou a marca de 400 mil unidades consumidoras que utilizam energias renováveis (solar fotovoltaica, hidráulica, biomassa, biogás, eólica etc.), alimentadas por mais de 305 mil conexões de sistemas de geração distribuída de energia elétrica, informou a ABGD nesta terça-feira (13/10). A modalidade totaliza 3,9 GW de potência instalada. Os consumidores residenciais correspondem à maioria desse universo, com 72% das unidades cadastradas. Em seguida, estão os consumidores comerciais (18%), rurais (7%) e industriais (3%). Os números correspondem ao acumulado desde 2012, quando a geração distribuída foi regulamentada no país por meio da resolução normativa 482/2012, da Aneel, que está em processo de revisão. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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4 Furnas prevê iniciar operação de quarta usina solar neste ano
A quarta usina solar fotovoltaica de Furnas deve entrar em operação até o fim deste ano, informou a companhia esta semana. O empreendimento tem potência de 500 kWp e está sendo instalado na área da termelétricas Campos (30 MW), no município de Campos dos Goytacazes, norte do estado do Rio de Janeiro. Furnas também está construindo uma usina solar na UHE Itumbiara (2.082 MW, MG/GO), que está prevista para começar a operar no início de 2021. O sistema será capaz de gerar 1 MWp e contará com armazenamento em baterias. A iniciativa faz parte de projeto de P&D da Aneel e tem investimento previsto de R$ 44,6 milhões. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Gás natural não chega a 92% dos municípios do País
Se a falta de saneamento no Brasil é lamentável, o acesso ao gás encanado não fica para trás. Levantamento da Abegás mostra que 92% dos municípios do País não possuem gás natural encanado. Há, inclusive, capitais conhecidíssimas onde o gás natural ainda não chegou como Brasília, Goiânia, Belém e São Luís. (O Estado de São Paulo - 14.10.2020)
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2 Cade aprova entrada da SPIC Brasil em térmicas do Açu
O Cade aprovou, na última sexta-feira (9/10), a aquisição, pela SPIC Brasil, de 33% de participação nas termelétricas GNA I e GNA II, em construção no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Essa participação será detida diretamente pela SPIC Brasil ou por meio de uma subsidiária que atuará como uma sociedade de propósito específico. A operação ainda deverá ser comunicada à Aneel e à ANP, além de passar por aprovação antitruste na China. Se o trâmite for bem sucedido, a estrutura societária do projeto será dividida entre GNA Infra (joint venture entre Prumo Logística e BP) com 45%, Siemens (22%) e SPIC Brasil (33%). (Brasil Energia - 13.10.2020)
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3 CADE aprova ingresso da Spic Brasil em complexo termelétrico
O CADE aprovou, segundo despacho publicado no DOU nesta terça-feira, 13 de outubro, o ingresso da Spic Brasil como sócia de duas termelétricas a gás natural em construção no Rio de Janeiro, em Porto do Açu. A operação está sujeita à comunicação às a Aneel e ANP e à aprovação antitruste na China. Conforme anunciado em agosto, a Spic Brasil, braço da chinesa Spic, comprou 33% de participação nas usinas GNA I e II, sem valor revelado. O negócio foi possível graças a um acordo firmado com as donas do projeto: Prumo, BP e a Siemens. A Spic também firmou um contrato para participação nos futuros projetos de expansão GNA III e GNA IV, que preveem a utilização combinada do GNL e de gás doméstico das vastas reservas de pré-sal do Brasil. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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4 Abraceel cobra indicação de relator para PL do Gás
A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia (Abraceel) cobrou a nomeação de um relator para o projeto de lei que estabelece o Novo Mercado de Gás, aprovado mês passado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal. O agora PLS 4.476/2020 (antigo 6.407/2013) já conta com uma emenda naquela casa. Para a Abraceel, a expectativa era de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nomeasse um relator para o tema, que demandou sete anos de discussões, mas a Casa encontra-se em um impasse devido a votação do Orçamento para 2021. “Essa demora atrapalha todo o esforço pelo setor e parlamentares para que uma pauta tão importante como esta continue fluindo”, afirmou o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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5 Norsk Hydro e Golar Power encerram conversas sobre gás para Alunorte
A Norsk Hydro no Brasil e a Golar Power encerraram mutuamente as tratativas para fornecimento de GNL para a Alunorte, refinaria de alumina da Hydro no Pará, informaram as duas empresas em comunicados divulgados na última segunda-feira (12/10), em pleno feriado. A Golar havia vencido no ano passado o leilão de energia nova A-6 e instalará uma termelétrica em Barcarena, em fase de construção. A usina possui 605 MW de capacidade instalada e possui as licenças ambientais, com perspectiva de iniciar operação comercial em 2025. Como o volume de gás que será regaseificado pelo terminal será superior ao demandado pela térmica, a Golar vinha buscando negociar o excedente com as indústrias localizadas na região. Foi esse acordo com a Norsk Hydro que teve as negociações suspensas mutuamente. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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6 SCGás recorre a chamadas públicas para suprir alto consumo de gás
A SCGás deve promover uma chamada pública para contratar volume adicional de gás natural de 150 a 300 mil m³/dia, com fornecimento a partir do segundo semestre de 2021. A nova chamada será realizada de forma independente, sem vinculação com a segunda chamada conjunta das distribuidoras do Centro-Sul, prevista para janeiro do ano que vem. A contratação do volume adicional visa atender ao crescimento de demanda no mercado catarinense. Segundo a SC Gás, o volume distribuído em setembro atingiu a marca histórica de 2,13 milhões de m³/dia, batendo o recorde histórico de outubro de 2018. Só no segmento industrial, o crescimento foi de 11,06% em relação a setembro de 2019. Com isso, o volume de 2 milhões de m³/dia contratado com a Petrobras em março deste ano vem se tornando insuficiente. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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7 Paul Hanrahan é o novo presidente executivo da Golar Power
A Golar Power anunciou o nome de Paul Hanrahan como substituto de Eduardo Antonello, que, segundo a empresa, renunciou ao cargo de presidente executivo da empresa, após envolvimento do nome dele em investigações pela Operação Lava-Jato, quando era atuava em outra companhia, do setor petrolífero. Hanrahan possui MBA em Administração de Empresas pela Harvard Business School e bacharelado em Engenharia Mecânica pela Academia Naval dos Estados Unidos. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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8 UTE liberada para testes em SP
A Aneel deliberou nessa terça-feira, 13 de outubro, a operação em testes para a empresa Branco Peres Agro S.A, com vistas a testagem de uma unidade geradora de 15 MW de capacidade instalada da UTE Branco Peres, localizada em Adamantina (SP). (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre cresce 22% no último ano
O volume de consumidores que negociam energia no mercado livre cresceu 22% em setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao final do mês, o ACL contava com 8.247 agentes das classes de consumo, frente a 6.759 em 2019. A média mensal de adesões de 2020 continua sendo a maior desde o recorde registrado em 2016. São 150 novas migrações do mercado regulado todos os meses. O resultado é reflexo principalmente do crescimento de 23,8% no número de consumidores especiais. Somente em setembro, o número de processos em andamento para adesão ao mercado livre cresceu 44% na comparação com o mesmo período do ano passado. (CCEE – 13.10.2020)
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Economia Brasileira
1 Balança comercial tem superávit de US$ 2,68 bi no início de outubro
A balança comercial registrou superávit de US$ 2,68 bilhões nas duas primeiras semanas de outubro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME, nesta terça-feira (13). O valor é resultado de exportações de US$ 6,39 bilhões e importações de US$ 3,70 bilhões no período. No ano, o saldo positivo da balança soma US$ 44,87 bilhões. A média diária de exportações em outubro, até a segunda semana, somou US$ 912,7 milhões, avanço de 2,6% sobre outubro de 2019. O desempenho foi puxado pelo crescimento de 10,7% nos embarques da indústria extrativa, seguido pela alta de 4,9% nas vendas da indústria de transformação ao exterior. A exportação de produtos agropecuários caiu 15% nas duas primeiras semanas do mês. (Valor Econômico – 13.10.2020)
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2 Comércio com EUA cai ao menor nível em 11 anos
Com queda de 25% em relação a 2019, as relações entre Brasil e Estados Unidos fecharam o acumulado de janeiro a setembro em US$ 33,4 bilhões, a menor corrente de comércio bilateral para o período dos últimos 11 anos. A predominância de bens da indústria de transformação na pauta brasileira de exportação aos americanos, com participação importante de petróleo e derivados, contribuiu para uma queda de 31,7% dos embarques aos EUA até setembro e para um déficit de US$ 3,1 bilhões. Os dados sinalizam para um déficit no comércio bilateral em 2020 que deve ser o maior dos últimos cinco ou seis anos, segundo dados do “Monitor do Comércio Brasil-EUA”, divulgado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil). Ainda assim, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com fatia de 9,7% das exportações e 12,3% da corrente de comércio brasileiras. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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3 FGV: Prévia sinaliza queda de 1,8 ponto da incerteza da economia em outubro
A prévia do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), da FGV, sinaliza uma queda de 1,8 ponto em outubro, para 144,0 pontos. O resultado representaria uma desaceleração da tendência de queda em relação ao mês passado. Após o sexto mês em baixa, o IIE-Br devolveria 70% da alta de 95,4 pontos observada no bimestre março-abril. “Após ensaiar uma aceleração da tendência de queda no mês anterior, o Indicador de Incerteza volta a andar de lado nesta prévia de outubro”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE. “A modesta queda da incerteza tem relação com o vai-e-vem das notícias sobre a pandemia de Covid-19 ao redor do mundo, os resistentes números da pandemia no Brasil e a dificuldade em realinhar o discurso político e econômico sobre a transição de fases da economia após as medidas excepcionais de emprego, renda e produção”, diz a economista. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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4 FMI: PIB per capita brasileiro vai sofrer mais que a média de emergentes
As novas projeções do FMI mostram que o PIB per capita brasileiro vai crescer em um ritmo que é menos da metade da média do emergentes no ano que vem, além de afundar mais que o dos seus pares neste ano. Segundo o FMI, o PIB per capita do Brasil vai encolher 6,4% neste ano e crescer 2,2% em 2021, enquanto a média dos emergentes é de retração de 4,7% em 2020 e alta de 4,8% no próximo ano. Para a média global, a estimativa do Fundo é de queda de 5,6% neste ano e expansão de 4% no calendário seguinte. Ou seja, a vantagem que o brasileiro tinha de renda em relação à média dos países emergentes e em desenvolvimento vai encolher não só neste ano como também no próximo. (Valor Econômico – 13.10.2020)
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5 Focus: Projeção para queda do PIB em 2020 passa de 5,02% para 5,03%
Depois de quatro semanas de ajustes para cima, a mediana das projeções do mercado para a variação do PIB brasileiro em 2020 voltou a se aprofundar, agora de -5,02% para -5,03%, no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta terça-feira (13) com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho. Para 2021, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 3,50% pela 20ª semana consecutiva, mantendo apostas na recuperação de parte das perdas deste ano. A mediana das projeções para a inflação oficial em 2020 entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, subiu de 2,23% para 2,77%, segundo o Focus. Entre os economistas em geral, o ponto-médio das estimativas para o IPCA no fim do ano também subiu, de 2,12% para 2,47%. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 2,00% tanto na estimativa que inclui todo o mercado quanto entre os Top 5. Para 2021, a projeção para a Selic permaneceu em 2,50% entre os economistas em geral e 2,00% entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 13.10.2020)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$5,5782 com variação de +0,95% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$5,5626 - com variação de -0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 9h22 o valor de R$5,5631 variando +0,01% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.10.2020 e 14.10.2020)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; MONTEATH, Lillian; VIEIRA, Matheus Guerra; MOSCON, Lara. Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 ROMERO, Cristiano. Energia: a volta do planejamento.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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