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IFE: nº 4.993 - 06 de abril de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Combinação de AES Tietê e Eneva criaria empresa alinhada com futuro do SEB”
2 Mário Menel (Fase): decisão precipitada pode ser pior do que não tomar decisão
3 Rui Altieri defende solução nos moldes da conta ACR
4 TCU notifica Aneel sobre fiscalização de CGHs
5 Covid-19: Aneel aprova projeto de eficiência energética em hospitais da BA e PE
6 Aneel: Aumento da capacidade instalada
7 Doria suspende cobrança e corte de água para população pobre de SP
8 Governo da Bahia pagará conta de energia de 3,5 milhões de pessoas
9 Projeto de lei prevê que governo do Pará pague energia elétrica de pessoas de baixa renda
10 Abdib defende propostas emergenciais para garantir os serviços de infraestrutura
11 Artigo Abragel: “Os impactos da covid-19 no setor elétrico: a perspectiva dos geradores”
12 Artigo de Adriano Pires: “Populismo nunca dá certo”

Empresas
1 Inadimplência preocupa distribuidoras
2 Por determinação da justiça, Light não cortará fornecimento de energia
3 Cade aprova transferência de ações de geradora do BTG Pactual
4 Omega planeja dobrar capital social
5 EDP SP elege novo diretor
6 Engie e mineradora chilena fecham contrato
7 LT da Copel em operação comercial
8 Eletronorte autorizada a ampliar subestação no Maranhão

9 Itaipu anuncia bolsa saúde

10 Itaipu segue com obras em ritmo normal

11 Furnas ingressa na Abraceel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD semanal
2 CCEE diz que sobreoferta pode chegar a 30% e PSR calcula rombo de R$ 15 bi
3 CCEE: Carga prevista para SIN

4 ONS projeta queda da carga em abril

5 ONS: Projeção para reservatórios na revisão do PMO

6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

7 Falha em LT, deixa Amapá com falta de energia

Mobilidade Elétrica
1 Elétrico no Brasil entre os mais caros do mundo
2 Relatório analisa desenvolvimento global de carregamento rápido de alta tensão para VEs
3 Marcas se esforçam para introduzir VEs e Wuling lança eletrificados
4 Novo 1949 ICON Mercury Coupe com motor elétrico

5 Peugeot mostra o novo sedã esportivo 508 PSE
6 Portugal: veículos eletrificados assumem 5,2% do mercado de veículos leves

Meio Ambiente
1 Ibama abriu 77 processos de licenciamento elétrico em 2019

Energias Renováveis
1 Em meio à crise, AES Tietê avança em energia renovável
2 Nordeste bate novos recordes de geração solar
3 Go Solar já registrou R$ 4 mi em encomendas de equipamentos solares
4 MME enquadra parque eólico da Copel no RN junto ao Reidi

5 Energia solar em casas de baixa renda pode poupar R$ 817 milhões em 25 anos

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás reivindicam soluções para queda de demanda
2 Abegás: Redução do preço do gás daria “um alívio no caixa das distribuidoras”
3 “Toda cadeia do gás precisa contribuir”, diz Rafael Lamastra, da Compagás

Economia Brasileira
1 Indicadores iniciais de março aprofundam projeções de retração
2 Receita da União pode cair mais de R$ 150 bi

3 Contração de até 5% do PIB acirra debate sobre atuação do BC
4 Para impedir travamento da máquina, governo do Rio elabora plano de R$ 21 bi
5 Negócios mais digitalizados devem se sair melhor no pós-isolamento
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CHAVES, Ana Carolina; ALVES, André. “Combinação de AES Tietê e Eneva criaria empresa alinhada com futuro do SEB”. Broadcast Estadão. São Paulo, 02 de abril de 2020.
2 PAIVA, Juliana; NÓBREGA, Nathália. “Os impactos da covid-19 no setor elétrico: a perspectiva dos geradores”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 03 de abril de 2020.

3 PIRES, Adriano. “Populismo nunca dá certo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 04 de abril de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Combinação de AES Tietê e Eneva criaria empresa alinhada com futuro do SEB”

Em artigo publicado no serviço Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL), além de Ana Carolina Chaves e André Alves (pesquisadores do GESEL), comentam a fusão entre Eneva e AES Tietê. Segundo os autores, “percebe-se que a integração de ativos entre a Eneva e a AES Tietê tende a proporcionar uma sinergia, a qual agrega valor para as duas empresas e para o setor elétrico como um todo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.04.2020)

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2 Mário Menel (Fase): decisão precipitada pode ser pior do que não tomar decisão

A incerteza quanto aos estragos que a crise do coronavírus pode provocar no mercado tem colocado o governo em uma posição difícil na escolha das medidas mais adequadas de socorro ao setor elétrico, na avaliação do presidente do Fórum das Associações do Setor?Elétrico (Fase), Mário Menel. “Não dá para reclamar do governo porque uma decisão precipitada pode ser pior do que não tomar decisão nesse momento.” Para o executivo, “a solução via empréstimo é interessante, porque alivia o caixa e dá uma situação confortável para o setor como um todo, mas politicamente tem um problema, porque sinaliza aumento tarifário.” (Agência CanalEnergia – 06.04.2020)

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3 Rui Altieri defende solução nos moldes da conta ACR

Uma solução nos moldes da chamada “conta ACR” para aliviar a pressão do caixa das distribuidoras de energia nesse momento de crise poderia ser “muito boa”, avalia Altieri, presidente do conselho da CCEE. “A conta ACR foi muito boa, tem tudo para ser tão boa quanto agora”, disse. Segundo o executivo, se o governo estruturar uma medida de socorro nesse sentido, e a CCEE for chamada para instrumentalizá-la, esse trabalho será feito “com o mesmo empenho e competência” do passado. Pelos cálculos da CCEE, a contratação das distribuidoras poderá atingir um nível de 111% a 113% em 2020. (Valor Econômico – 03.04.2020)

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4 TCU notifica Aneel sobre fiscalização de CGHs

O TCU comunicou à Aneel que é de sua responsabilidade fiscalizar empreendimentos de geração hidráulica com potência igual ou inferior a 5 MW, que estão sujeitos a registro simplificado na autarquia. O levantamento do tribunal indicou “possível lacuna” na Lei 12.334/2010 em relação à competência para fiscalizar as Centrais Geradoras Hidrelétricas de Capacidade Reduzida. Essas pequenas usinas estão legalmente desobrigadas de autorização ou concessão para serem construídas e operadas, e precisam apenas do registro na Aneel. “Em razão disso, existem CGHs que deveriam estar sendo fiscalizadas quanto aos aspectos de segurança, porém tal fiscalização não tem ocorrido”, aponta o TCU. A auditoria indicou a existência de 110 geradoras de porte reduzido cujas instalações não são fiscalizadas pela agência, o que aumentaria o risco de ocorrência de acidentes, na avaliação dos técnicos. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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5 Covid-19: Aneel aprova projeto de eficiência energética em hospitais da BA e PE

A Aneel aprovou projeto de eficiência energética em hospitais para enfrentamento do COVID-19 em dois Estados do Nordeste.? A ação, que envolve investimentos de cerca de R$ 3,2 milhões,? foi proposta pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) em cooperação com a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) no âmbito do PEE regulado pela ANEEL. O Projeto, apresentado pelas concessionárias do grupo Neoenergia, trata principalmente dos sistemas de ar condicionado e da troca de lâmpadas e busca atender a hospitais em Salvador/BA e Recife/PE, segundo os planos de contingência para enfrentamento da pandemia de COVID-19 determinados pelo governo federal. (Aneel – 03.04.2020)

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6 Aneel: Aumento da capacidade instalada

A Aneel autorizou até março de 2020 a operação comercial de 2.047 MW instalados, principalmente, em usinas eólicas, solares e térmicas. Com essa potência, seria possível abastecer uma cidade com cerca de 2,5 milhões de habitantes. Com esses números, o Brasil fechou o mês de março com capacidade instalada de 171.760 MW de potência fiscalizada – 82,8% impulsionados por fontes renováveis. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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7 Doria suspende cobrança e corte de água para população pobre de SP

O governo de São Paulo vai suspender a cobrança de contas de água e de esgoto para moradores de baixa renda das categorias residencial social e residencial favela pelos meses de abril, maio e junho deste ano. O decreto, publicado no Diário oficial do estado deste sábado (4), determina também que a Sabesp não poderá suspender e cortar, nesse período, o fornecimento de água para essas categorias. A medida é parte de um conjunto de iniciativas do governo de São Paulo, atualmente em estado de calamidade pública, no enfrentamento à?pandemia do coronavírus. A Aneel?suspendeu por 90 dias, contados a partir de 24 de março, a possibilidade de cortes no fornecimento de energia elétrica?em caso de inadimplência do consumidor, também por causa da pandemia do?novo coronavírus. (Folha de São Paulo – 04.04.2020)

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8 Governo da Bahia pagará conta de energia de 3,5 milhões de pessoas

O pagamento da conta de energia que será assumido pelo Governo do Bahia durante os próximos 90 dias, em virtude da crise gerada pelo novo coronavírus, vai ser ampliado para os baianos que tenham consumo de até 100 kW por mês e estejam inscritos no CadÚnico. A ampliação do benefício, que antes contemplava famílias de baixa renda com consumo de até 80 kW por mês, ocorre após a definição da Assembleia Legislativa da Bahia para que as emendas dos deputados sejam utilizadas no combate à pandemia do novo coronavírus. (Brasil Energia - 03.04.2020)


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9 Projeto de lei prevê que governo do Pará pague energia elétrica de pessoas de baixa renda

Um PL do governo estadual pede autorização para pagamento da tarifa de energia elétrica de consumidores de baixa renda no Pará. De acordo com o pedido, o pagamento pode durar o período de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O pedido foi enviado nesta sexta à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e deve ser votado na próxima segunda, em reunião extraordinária. Segundo o governo, a medida deve atender 350 mil consumidores e deve custar R$13 milhões. O benefício vale para paraenses que tenham Cadastro Social e consumam até 100 kW, por mês. (G1 – 06.04.2020)

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10 Abdib defende propostas emergenciais para garantir os serviços de infraestrutura

A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) publicou um documento defendendo uma série de medidas para garantir os serviços de infraestrutura. O texto traz três sugestões de “medidas emergenciais” e outras dez consideradas “medidas importantes” para o Estado brasileiro, sempre com a perspectiva de garantir condições adequadas para a prestação dos serviços essenciais de infraestrutura além de gerar efeito na atividade econômica”. Leia a íntegra do documento aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.04.2020)

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11 Artigo Abragel: “Os impactos da covid-19 no setor elétrico: a perspectiva dos geradores”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Juliana Paiva e Nathália Nóbrega, ambas da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), abordam alguns pontos de reflexão sobre a crise causada pelo coronavírus do ponto de vista dos geradores de energia. Segundo as autoras, “ é preciso continuar trabalhando em sintonia e de forma ordenada, considerando todos os elos da cadeia, a fim de alcançar soluções equilibradas e sistêmicas que assegurem estabilidade jurídica e regulatória”. Elas concluem que “ de nada adianta avançar em soluções para os setores de distribuição e transmissão se não houver geração de energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.04.2020)

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12 Artigo de Adriano Pires: “Populismo nunca dá certo”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, fala sobre as intervenções feitas pelo governo no setor de infraestrutura em combate ao coronavírus. Segundo o autor, “qualquer medida que afete a rentabilidade das concessionárias tem de ser feita com muita atenção e cuidado, porque sua primeira vítima será o consumidor”. Ele conclui que “aprovar políticas propondo não pagar pelos serviços de utilidade pública terá resultados desastrosos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.04.2020)

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Empresas

1 Inadimplência preocupa distribuidoras

A proibição nos cortes de fornecimento de energia já começa a ter consequências para as distribuidoras. Algumas empresas já perceberam que o número de contas não pagas começa a crescer e estimam que a inadimplência deva atingir entre 30% e 35% em dois meses, segundo apurou a Coluna. No pior cenário, a falta de pagamentos chegaria a 50%. Se confirmada, a inadimplência deve corroer o caixa das distribuidoras. Com receio de que problemas das distribuidoras se espalhem por toda a cadeia, o governo corre contra o tempo para viabilizar uma solução financeira. Já se fala abertamente na reedição da Conta-ACR, mecanismo utilizado em 2014 para ajudar o setor. (O Estado de São Paulo - 03.04.2020)

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2 Por determinação da justiça, Light não cortará fornecimento de energia

A juíza Maria da Penha Nobre Mauro, no TJ do Rio, determinou que a Light se abstenha de suspender o fornecimento de energia elétrica por inadimplemento do consumidor até o dia 22 de junho, sob pena de multa de R$ 500 mil. Trata de uma ação da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj. É que a comissão recebeu denúncias de que a concessionária não estava cumprido lei recém aprovada pelo Parlamento, de 23 de março, que impede o corte no fornecimento de serviços básicos ao consumidor mesmo em caso de atraso no pagamento. A medida é uma das aprovadas pela Alerj como plano de contigência contra o novo coronavírus. (O Globo - 03.04.2020)

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3 Cade aprova transferência de ações de geradora do BTG Pactual

O Cade aprovou sem restrições a compra, pelo Vulcan Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, de 25% das ações de capital social da empresa Gera Maranhão, até então detidas pelo Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia. No caso, o FIP Vulcan foi criado pelo Banco justamente para operacionalizar essas transações, não possuindo investimentos em quaisquer outros setores, a não ser pela participação na companhia?Rio Doce Energia e em UTEs e PCHs,?transferidas recentemente?como parte da estratégia do Grupo. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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4 Omega planeja dobrar capital social

O conselho de administração da Omega Geração decidiu, de acordo com documento enviado à CVM nesta sexta-feira (3/4) a decisão de dobrar seu capital social, que passaria dos atuais R$ 3 bilhões para R$ 6 bilhões, com modificação estatutária para formalizar a alteração, além dos demais trâmites necessários, como a aprovação na assembleia geral de acionistas, prevista para 30/4. A Omega Geração é uma plataforma brasileira de investimento em geração de energia dedicada exclusivamente a projetos de eólica, hidrelétrica e solar. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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5 EDP SP elege novo diretor

O conselho de administração da EDP São Paulo elegeu o economista João Manuel Brito Martins para assumir, concomitantemente, o mandato de dois cargos estratégicos na companhia: o de diretor presidente e o de diretor de sustentabilidade. O mandato para ambas as diretorias vai até maio de 2022. Martins é graduado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, com MBA pelo IMD (Suíça). Já atuou em diversas áreas na EDP, como marketing estratégico e ocupava a posição de diretor de distribuição e diretor comercial da EDP Espírito Santo. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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6 Engie e mineradora chilena fecham contrato

A empresa de mineração Centinela do conglomerado chileno Antofagasta assinou um contrato de compra de energia (PPA em inglês) com a Engie Energia Chile para que 100% da energia necessária para suas operações seja de origem renovável. Sob os termos do acordo, a unidade chilena da francesa Engie fornecerá energia à Centinela de 2022 a 2033, anunciou a empresa-mãe nesta quarta-feira. Ainda de acordo com os termos do contrato, a Centinela cancelará dois PPAs existentes que expiram em 2026 e 2027. A Antofagasta também venderá sua participação indireta de 40% na usina termelétrica Hornitos para a Engie, resultando em US$ 43 milhões de redução após impostos. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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7 LT da Copel em operação comercial

A Copel comunicou ao mercado nesta quinta-feira (2/4) a entrada em operação comercial da LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba, de 207 Km de extensão, e da LT 500 kV Itatiba – Bateias, de 414 km de extensão, ambas pertencentes à Mata de Santa Genebra Transmissão, cujas acionistas são a Copel Geração e Transmissão S.A. (50,1%) e Furnas Centrais Elétricas S.A. (49,9%). O comunicado da estatal paranaense informa ainda que a Mata de Santa Genebra está autorizada a receber uma RAP de R$ 161,27 milhões, cerca de 66,2% da RAP total, retroativamente a 28/03/2020. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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8 Eletronorte autorizada a ampliar subestação no Maranhão

A Eletronorte recebeu, em 24 de março deste ano, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão (SEMA), autorização ambiental que permite a ampliação da Subestação de Energia denominada SE São Luís II , sendo válida por 90 dias, a contar da data da sua emissão. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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9 Itaipu anuncia bolsa saúde

A margem brasileira da usina de Itaipu anunciou nessa sexta-feira, 3 de abril, que irá firmar um termo de cooperação na ordem de R$ 4 milhões com o governo do Estado para a contratação direta de 733 bolsistas na área de saúde, em caráter emergencial. Os estudantes serão selecionados a partir de uma chamada pública e atuarão por quatro meses no enfrentamento à Covid-19, com uma contrapartida do governo estadual no mesmo valor. Os bolsistas têm de ser do curso de enfermagem e serão contratados para orientar, monitorar e auxiliar o atendimento de pacientes que apresentarem sintomas da doença. Entre as atribuições dos selecionados estão a prestação de serviços de atendimento telefônico e por meios digitais, no intuito de tirar dúvidas e orientar a população relacionadas à prevenção, além de cuidados e combate à pandemia. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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10 Itaipu segue com obras em ritmo normal

Depois de reavaliar o cenário atual, com base nos protocolos adotados até agora pelo MS e Secretaria da Saúde, a diretoria da usina de Itaipu decidiu prorrogar o sistema de home office e manter suspensas as visitas de turismo na usina até o domingo de Páscoa (12). Uma nova avaliação será feita após esse período. Hoje, cerca de 80% dos empregados da margem esquerda estão trabalhando em casa. Quem não tem a opção de trabalhar de casa e precisa estar na linha de frente, como os operários que atuam nas obras financiadas e em serviços essenciais da UHE, estão tocando as obras para entrega em uma fase posterior à crise, tomando os devidos cuidados de higiene que o momento exige. Segundo Itaipu, não há atrasos, com o cronograma das obras fluindo em ritmo normal e, em alguns casos, até adiantado. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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11 Furnas ingressa na Abraceel

Furnas anunciou nesta quinta-feira (2/4) o ingresso na Abraceel, entidade com 95 associados, que juntos representam cerca de 85% do mercado livre do setor. A ação se relaciona com diretriz da empresa de ampliar parcela do ACL na comercialização. Furnas dobrou os negócios realizados em comercialização no último ano, passando de R$ 3,3 bilhões em 2018 para R$ 6,6 bilhões em 2019. Em nota publicada no site da instituição, o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, destaca a chegada de Furnas: “A entrada dessa marca tem um peso histórico importante para a Abraceel”. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: PLD semanal

A CCEE informa que o PLD, no cálculo para o período de 4 a 10 de abril manteve-se no piso de R$ 39,68/MWh em todos os submercados. O principal fator responsável por manter o PLD no mínimo regulatório foi a manutenção das expectativas de afluências para o SIN, aliada à uma nova redução de carga nos subsistemas Nordeste e Norte. Espera-se que as afluências de abril de 2020 fechem em torno de 91% da MLT para o sistema, sendo aproximadamente 87% na região Sudeste, 107% na região Nordeste, 110% na região Norte e 19% na região Sul. (CCEE – 03.04.2020)

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2 CCEE diz que sobreoferta pode chegar a 30% e PSR calcula rombo de R$ 15 bi

Com menos consumo, as distribuidoras de energia fecharam o mês com um volume contratado de energia 17% superior ao que esperavam vender no período [caso não houvesse quarentena]. A CCEE espera que a sobreoferta chegará a 30% em junho. A situação preocupa o governo porque as distribuidoras são consideradas o caixa do setor elétrico: são elas que arrecadam o dinheiro da conta de luz para repassar a geradores, transmissões, impostos e encargos setoriais. A opção do empréstimo é avaliada agora. Ainda não há estimativas sobre o tamanho do rombo, mas o presidente da consultoria PSR falou em R$ 15 bilhões durante seminário virtual promovido pela corretora XP na sexta (3). A conta considera uma redução de 20% no consumo por três meses. Executivos do setor presentes ao evento lembraram que, como no racionamento de 2001, a curva de crescimento do consumo pode não voltar ao normal após o fim do isolamento, gerando novos rombos. (Folha de São Paulo – 03.04.2020)

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3 CCEE: Carga prevista para SIN

A expectativa para a próxima semana operativa é de que a carga prevista para o SIN fique cerca de 630 MW médios mais baixa. Sudeste/Centro-Oeste e Sul não apresentam variações previstas na demanda. Projeta-se queda de 523 MW médios para o Nordeste e de 107 MW médios para o Norte. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 378 MW médios abaixo do esperado. O aumento foi verificado somente nos submercados Sudeste (+409 MW médios) e no Sul (+40 MWmédios). Nordeste (-568 MW médios) e Norte (-259 MW médios) possuem níveis mais baixos que a expectativa da semana anterior. O fator de ajuste do MRE estimado para o mês de abril de 2020 passou de 108,6% para 106,9%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) para abril de 2020 tem previsão de apenas R$ 290 mil devido a restrições operativas. (CCEE – 03.04.2020)

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4 ONS projeta queda da carga em abril

A primeira revisão semanal do PMO para abril acentuou a retração da carga no país ante o que era esperado para o período. Agora a queda estimada pelo ONS é de 8,8% na comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo o ONS, a estimativa para o fechamento do mês é de queda em todo o país. De 9,9% no Sudeste/Centro-Oeste, seguido de 9,6% no Nordeste, 6,7% no Sul e 4% no Norte. Com isso, a carga estimada é de 62.641 MW médios. A ENA estimada para o mês é de 87% da média de longo termo no SE/CO. Contudo o maior índice é esperado no Norte com 110%, o NE tem projeção de 107% e no Sul, de longe, o menor nível com apenas 19% da MLT. %. O custo médio de operação no país mudou levemente ante a semana anterior. Segundo o PMO, está em apenas R$ 0,08 no SE/CO e sul enquanto o valor nos dois outros mercados continuam zerados. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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5 ONS: Projeção para reservatórios na revisão do PMO

Segundo o ONS, o nível dos reservatórios seguem essa mesma curva de vazões. A estimativa é de redução apenas no Sul ante o volume inicial, passa de 17,5% desta sexta-feira para 15,3% no dia 30 de abril. No SE/CO a expectativa é de encerrar o período em 56,6%, no Norte é de 78,5% e no NE, o mais elevado, com 91,1%. No início da semana que se encerra nesta sexta-feira (3) houve chuva fraca nas bacias dos rios Tietê e Grande. No final da semana ocorreu chuva fraca e chuviscos nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu e em pontos isolados do Tietê e do Grande. As bacias hidrográficas da região norte apresentaram pancadas de chuva no decorrer da semana. Já para a semana a partir do dia 4 de abril deve ocorrer precipitação de intensidade fraca nas bacias dos rios Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins, decorrente de uma nova frente fria avança rapidamente pelas regiões Sul, Sudeste e pelo litoral da Bahia. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul foram os únicos no país a apresentar queda no volume útil em relação ao dia anterior, afirma o boletim diário do ONS da última quinta-feira, 2 de abril. No caso, a redução de 0,5% deixou o submercado com 17,1%. A ENA admite 9% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.401 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 20,37% e 28,48%. Na região Nordeste, a vazão cresceu 0,3%, atingindo 80,1%. A energia da MLT aparece com 124% e a armazenada aponta 41.324 MW mês para o submercado. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 75,29%. No Norte, os níveis subiram 0,1%, ficando em 72,1%. A energia contida afere 10.933 MW e a armazenável foi para 67% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 95,37% de sua capacidade. No?Sudeste/Centro-Oeste do país a capacidade de armazenamento registrou elevação de 0,2%, indo para 51,8%. A energia contida no subsistema indica 104.895 MW mês e a ENA está em 92% da MLT. Furnas registra 59,16% e a hidrelétrica de São Simão opera a 90,66%. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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7 Falha em LT, deixa Amapá com falta de energia

A maioria do estado do?Amapá?foi afetado com a falta de energia na noite deste sábado (4). A escuridão foi causada por problemas na linha de transmissão que conecta o estado ao SIN, segundo o governo estadual. Ainda de acordo com o governo, somente o município de?Oiapoque, a 590 quilômetros da capital, não sofreu com o problema. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que até às 22h, alguns bairros da capital ainda estavam sem energia. A energia elétrica está sendo restabelecida nos municípios do Amapá de forma gradativa, após manutenção feita pelo ONS, informou a CEA. (G1 – 04.04.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Elétrico no Brasil entre os mais caros do mundo

Uma pesquisa da Compare the Market avaliou quanto custa um carro elétrico em 49 países. Ela aferiu que o Brasil é um dos mais caros. Para determinar o resultado, a empresa usou como base o preço de um Nissan Leaf, que começou a ser entregue no Brasil no ano passado, em cada um dos países analisados. No Brasil, segundo a pesquisa, o carro da Nissan custa 195 mil reais, pouco mais de 45 mil dólares. O País se posiciona na 43º posição em um ranking de 49 países. A vizinha argentina também amarga uma colocação ruim: 47º, com preço de $61.600. Espanha é o mais barato; Singapura o mais caro. (O Estado de São Paulo - 03.04.2020)

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2 Relatório analisa desenvolvimento global de carregamento rápido de alta tensão para VEs

Um novo relatório publicado pela Ricardo (consultoria global em engenharia e meio ambiente, especializada nos setores de transporte, energia e recursos escassos) destaca o cenário em rápida mudança para veículos elétricos de carregamento rápido e as implicações para fabricantes de veículos, cadeias de suprimentos, fornecedores de infraestrutura de carregamento e fabricantes de equipamentos. O relatório mostra como os fabricantes de automóveis e fornecedores de infraestrutura nos EUA, China e Europa estão respondendo às necessidades dos consumidores e como as tecnologias, os padrões e os sistemas de trem de força elétrico precisarão ser desenvolvidos para atender a essas necessidades. A indústria automotiva está se movendo em direção a capacidades de bateria maiores, com faixas de direção mais longas e tempos de carregamento mais rápidos. O relatório fornece informações sobre as especificações atuais e futuras dos veículos elétricos. Também são abordadas as implicações técnicas mais amplas do carregamento de alta tensão na infraestrutura, vida útil da bateria, química da bateria e arquitetura elétrica do veículo. (Green Car Congress – 06.04.2020)

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3 Marcas se esforçam para introduzir VEs e Wuling lança eletrificados

A GM reforçou seu compromisso com um futuro de zero emissões e está a caminho de exceder seu plano de introdução de 10 novos veículos de energia no mercado doméstico entre 2016 e 2020. O Chevrolet Menlo, o primeiro veículo totalmente elétrico da marca Chevrolet na China, foi lançado em fevereiro. O novo E300 em breve se juntará aos E100 e E200 no portfólio de veículos elétricos da Baojun. A Wuling também revelou seus primeiros modelos totalmente elétricos, o Hong Guang MINI EV e a van elétrica Rong Guang. A minivan tem um alcance de 300 quilômetros com uma única carga e suporta carregamento rápido DC. (Green Car Congress – 05.04.2020)

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4 Novo 1949 ICON Mercury Coupe com motor elétrico

A Goodyear revelou o 1949 ICON Mercury Coupe com motor elétrico. O veículo faz parte da sua série de conversões “Derelict”, dedicada a manter a aparência exterior original dos carros, ao mesmo tempo que os equipa com sistemas de propulsão elétrica modernos. A ICON montou no Mercury Coupe de 1949 um sistema de propulsão totalmente inovador, com motor elétrico dual, sem transmissão, que disponibiliza 640 N.m de binário e o equivalente a 400 CV de potência; um conjunto completo de baterias Tesla Performance, de 85 kWh, que garante uma autonomia estimada de 240-320 km, com uma capacidade de recarga completa de hora e meia; e ainda pneus Goodyear Eagle RS-A de alta performance para todas as estações. (Auto Monitor – 06.04.2020)

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5 Peugeot mostra o novo sedã esportivo 508 PSE

O 508 PS, novo veículo da Peugeot Sport, divisão esportiva da montadora francesa, foi apresentado ao público no ano passado. Agora, o sedã surge em fotos acelerando na pista. Elas mostram em detalhes o seu design e performance. O powertrain híbrido E-Tense de carregar na tomada tem 360 cv a partir de um motor 1.6 a gasolina de quatro cilindros turbinado. E mais um motor elétrico montado na frente e outro na traseira para gerar tração nas quatro rodas. Segundo a Peugeot, os resultados do Concept 508 igualam o seu desempenho ao de um carro com motor de combustão de 400 cavalos. A aceleração de 0 a 100 km/h do conceito da Peugeot Sport é de 4,3 segundos. O carro percorre mil metros em 23,2 segundos. E tem velocidade máxima de 250 km/h. (Estado de São Paulo – 04.04.2020)

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6 Portugal: veículos eletrificados assumem 5,2% do mercado de veículos leves

Com março a refletir já os efeitos do Covid-19 em Portugal, no final do 1º trimestre de 2020, no que respeita aos veículos leves eletrificados, os 2.713 registros assumem 5,2% do mercado de veículos leves, enquanto os híbridos “plug-in” com motor a gasolina ou a gasóleo representam 4,1%. No que respeito a veículos 100% elétricos, as marcas automóveis com maior volume de unidades deste tipo em março de 2020, segundo as tabelas da ACAP/Autoinforma foram a Tesla, com 544 unidades; a Renault, com 111 unidades; a Mini, com 59 unidades; e Opel e Hyundai, com 45 unidades cada. Já quanto a modelos híbridos “plug-in”: Mercedes-Benz: 219 unidades (a única com oferta PHEV associada a motor diesel ou a gasolina); BMW: 173 unidades; Volvo: 73 unidades; DS: 28 unidades; Mitsubishi: 23 unidades. (Fleet Magazine – 06.04.2020)

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Meio Ambiente

1 Ibama abriu 77 processos de licenciamento elétrico em 2019

Um total de 275 processos de licenciamento ambiental foram instaurados no ano passado pelo Ibama, segundo relatório de gestão divulgado pelo órgão. Desses 77 são relativos a projetos do setor elétrico e envolvem 54 linhas de transmissão, cinco usinas hidrelétricas, oito centrais eólicas, sete pequenas centrais hidrelétricas, sete centrais geradoras hidrelétricas e três empreendimentos de outras fontes de geração. Todos os projetos de infraestrutura com algum tipo de licença obtida em 201 9 somam pelo menos R$ 160 bilhões em investimentos no país. O levantamento também mostra que foram emitidas, renovadas e retificadas 636 licenças e autorizações no ano passado. Foram contabilizados ainda 204 processos de apuração de infrações ambientais ligados ao licenciamento. (Agência CanalEnergia – 03.04.2020)

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Energias Renováveis

1 Em meio à crise, AES Tietê avança em energia renovável

Em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, e às voltas com as negociações com a Eneva para uma eventual combinação de negócios, a AES Tietê vai mantém o ritmo dos negócios. A geradora acabou de fechar um contrato de cerca de R$ 900 milhões com a Siemens Gamesa para o fornecimento de turbinas eólicas e continua com outras preparações para a construção do empreendimento, prevista para começar em 2021. Segundo o diretor de Novos Negócios, Bernardo Sacic, apesar do atual cenário de incertezas, a companhia não vê ainda uma postura de “retração” de potenciais clientes interessados em contratar a geradora para projetos no mercado livre. A encomenda tem valor aproximado de R$ 900 milhões e envolve 52 turbinas, cada uma com potência de até 6,2 MW, somando capacidade de 322 MW. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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2 Nordeste bate novos recordes de geração solar

Novos recordes de geração solar média e instantânea no último sábado (28/03), segundo o ONS. A geração média foi de 496 MW médios, representando 5,4% da carga da região. O recorde anterior era do dia 11/02, quando foram gerados 471 MW médios. A geração instantânea chegou a 1.465 MW, às 9h58, energia suficiente para abastecer 17,4% da carga do Nordeste na ocasião. O recorde anterior era do dia 06/03, quando o pico de geração fotovoltaica alcançou 1.378 MW. O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse que espera ainda para este ano a conclusão do desenvolvimento de um modelo específico para a previsão de geração de energia solar, que visa uma maior precisão nas previsões. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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3 Go Solar já registrou R$ 4 mi em encomendas de equipamentos solares

A Go Solar acaba de receber seus primeiros pedidos de equipamentos de energia solar, os quais já estão a caminho para os clientes. Parte deles para o Nordeste brasileiro, com destaque para os estados do Maranhão, Ceará e Alagoas, além de projetos em Pelotas, no Rio Grande do Sul e Cuiabá – MT. A Go Solar é voltada para o segmento fotovoltaico e pertence a Golden Distribuidora. De acordo com o CEO da Go Solar, Davi Saadia, os clientes têm depositado bastante confiança na empresa, sobretudo pela agilidade na distribuição dos equipamentos e parcerias com os mais importantes players do mercado internacional. Segundo ele, os pedidos têm sido entregues em um prazo máximo de uma semana, independente da localidade onde os projetos serão implantados. (Agência CanalEnergia – 06.04.2020)

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4 MME enquadra parque eólico da Copel no RN junto ao Reidi

O MME autorizou a empresa Jandaíra Energias Renováveis a estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração das centrais Jandaíra I, II, III e IV, que integram o parque eólico controlado pela Copel Geração no Rio Grande do Norte. As usinas, que também foram enquadradas pelo MME junto ao Reidi e como projetos prioritários, preveem 94,6 MW de capacidade entre 43 aerogeradores de 2,2 MW. Com a aprovação, a companhia conseguirá uma isenção de aproximadamente R$ 21,7 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, previstos pelo Reidi, ficando o investimento total planificado em R$ 532,3 milhões, livre das taxas. (Agência CanalEnergia – 06.04.2020)

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5 Energia solar em casas de baixa renda pode poupar R$ 817 milhões em 25 anos

A instalação de sistemas de geração de energia solar fotovoltaicas em residências de consumidores de baixa renda, que pagam a tarifa social de energia, com desconto na conta de luz, pode resultar em uma economia de R$ 817 milhões para esses clientes ao longo de 25 anos. A projeção está incluída em ofício entregue esta semana pela Absolar para os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre, e para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. No documento, a entidade informa que tomou conhecimento dos estudos entre a pasta e o Congresso para a aprovação de uma medida que permita a isenção da cobrança da tarifa de energia para a classe de baixa renda pelos próximos três meses, devido aos impactos da pandemia da covid-19 e ao isolamento social. (Valor Econômico – 04.04.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Distribuidoras de gás reivindicam soluções para queda de demanda

As distribuidoras já acionaram o dispositivo de Força Maior ou Caso Fortuito em seus contratos, e conseguiram que a Petrobras suspendesse temporariamente as cláusulas de take-or-pay e encargo de capacidade nos contratos de fornecimento. Com isso, as distribuidoras evitam penalidades caso não retirem o volume mínimo diário programado de gás natural conforme os contratos firmados com a petroleira. Mas as distribuidoras apresentam outras reivindicações, como a antecipação da redução de aproximadamente 10% no preço da molécula e do transporte de gás, prevista para maio, retroagindo a 1º de abril. Essa queda acontece em função da queda na cotação do barril de petróleo Brent, um dos principais indexadores do preço do gás natural. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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2 Abegás: Redução do preço do gás daria “um alívio no caixa das distribuidoras”

A antecipação da redução no preço da molécula e do transporte de gás também daria folêgo aos consumidores na crise. “Isso daria um alívio no caixa das distribuidoras, que estão sofrendo com a queda do volume movimentado bem como a inadimplência ou extensão de pagamento de clientes”, diz Augusto Salomon, presidente-executivo da Abegás. Segundo Salomon, a redução poderia ser repassada aos clientes, ele observa que o risco comercial da cadeia do gás é das distribuidoras. Por isso, qualquer elevação no nível de inadimplência afeta a todos, incluindo a Petrobras, e os governos federal, estadual e municipal. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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3 “Toda cadeia do gás precisa contribuir”, diz Rafael Lamastra, da Compagás

As distribuidoras também discutem com a Petrobras, a possibilidade de parcelar as contas de março, abril e maio. “Não queremos isenção, nem queremos fazer caixa com isso”, ressalta Rafael Lamastra, diretor-presidente da Compagas, distribuidora do Paraná. A companhia tem negociado com seus clientes comerciais e industriais condições diferenciadas para a quitação das faturas. Mas ele observa que, para que isso seja viabilizado, é preciso compreensão por parte da Petrobras, uma vez que a molécula e o transporte representam mais de 80% do preço final. Lamastra, se diz otimista em relação as negociações das distribuidoras com a Petrobras. “Toda a cadeia do gás precisa cooperar e ceder um pouco. Se algum elo tentar ser inflexível nesse momento de crise, teremos um efeito dominó”, conclui. (Brasil Energia - 03.04.2020)

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Economia Brasileira

1 Indicadores iniciais de março aprofundam projeções de retração

Os primeiros indicadores de desempenho da economia brasileira em março já apontam a magnitude do impacto que a paralisação do comércio, dos serviços e da indústria pode ter na atividade, assim como o efeito da restrição à circulação de pessoas. O licenciamento de automóveis e comerciais leves caiu 35% em relação a fevereiro, enquanto as consultas ao SPC de SP recuaram 34%, e a atividade do comércio diminuiu 16%. Menos de um mês após passar a ver retração de 3% no PIB deste ano, o ASA Bank cortou sua estimativa para -5% na sexta-feira. Além de considerar que medidas de isolamento social se estenderão ao menos até o fim de abril, e não mais até meados do mês, a equipe do economista Carlos Kawall avalia que as ações adotadas estão, de fato, paralisando significativamente a atividade. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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2 Receita da União pode cair mais de R$ 150 bi

As primeiras avaliações feitas pela área técnica do governo apontam para uma brutal queda da arrecadação do governo federal, dos governos estaduais e prefeituras neste ano. Dependendo do cenário considerado para a recessão econômica provocada pelos efeitos do novo coronavírus, as previsões apontam que a queda da receita líquida da União poderá superar R$ 150 bilhões, na comparação com o que está programado no Orçamento, de acordo com fonte credenciada. A projeção da receita com royalties que consta do Orçamento, por exemplo, foi feita com base no preço médio do barril do petróleo em torno de US$ 58 por barril. No caso de dividendos, a projeção é de uma receita de R$ 6,5 bilhões, mas o governo não sabe se as estatais federais terão recursos para pagar dividendos ao Tesouro. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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3 Contração de até 5% do PIB acirra debate sobre atuação do BC

A grave contração de até 5% da atividade econômica neste ano, traçada nos cenários mais pessimistas do mercado, aumenta o debate entre grandes gestores e economistas sobre o papel do BC na recessão. Os economistas do Bradesco, por exemplo, projetam uma contração de 1% no PIB este ano “sob a hipótese de que a duração da paralisação e/ou o conjunto de medidas mitigatórias serão suficientes para evitar uma queda mais forte”. “A consequência econômica é muito grande e, sobre a recuperação em si, não estamos muito animados. Temos dificuldade em saber onde está o fundo do poço e tendemos a acreditar que passado o buraco, a recuperação será mais lenta”, disse Eduardo Moreira, sócio-fundador da gestora em “live” promovida pelo Modalmais. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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4 Para impedir travamento da máquina, governo do Rio elabora plano de R$ 21 bi

Para evitar o travamento da máquina estadual, o governo fluminense preparou um plano com 29 medidas, cujo impacto financeiro esperado é de R$ 21 bilhões. Quase metade desse total - R$ 10 bilhões - são transferências diretas a fundo perdido que o Estado do Rio de Janeiro pleiteia junto à União. Os R$ 11 bilhões que compõem o restante do impacto estimado para o pacote viriam de outras 28 medidas. Como parte desse conjunto de iniciativas, o Estado negocia com investidores estrangeiros para tentar evitar o acionamento de uma cláusula presente contratual da operação que permitiu ao Rio contrair empréstimos lastreados em royalties e participações especiais entre 2014 e 2018. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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5 Negócios mais digitalizados devem se sair melhor no pós-isolamento

Empresas de setores como saúde, varejo e agronegócio, além de plataformas 100% digitais, podem apresentar estabilidade de emprego ou recuperação de vagas no período pós-isolamento social. Renan Pieri, professor de economia da FGV/Eaesp, afirma que os negócios que já estavam em uma trajetória ascendente de digitalização antes da pandemia devem ser menos impactados com os efeitos da quarentena e até recrutar novos colaboradores. Na opinião de Margarida Gutierrez, professora de macroeconomia do Coppead/UFRJ, a recuperação do emprego em mais setores no período seguinte à pandemia vai depender de três variáveis: o prazo da suspensão de atividades, a quantidade de negócios que poderão fechar na fase de quarentena e o sucesso das políticas públicas de ajuda às empresas. (Valor Econômico – 06.04.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$5,3274 com variação de +0,96% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,3022 - com variação de -0,47% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h53 o valor de R$5,2379 variando -1,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.04.2020 e 06.04.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CHAVES, Ana Carolina; ALVES, André. “Combinação de AES Tietê e Eneva criaria empresa alinhada com futuro do SEB”. Broadcast Estadão. São Paulo, 02 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PAIVA, Juliana; NÓBREGA, Nathália. “Os impactos da covid-19 no setor elétrico: a perspectiva dos geradores”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 03 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 PIRES, Adriano. “Populismo nunca dá certo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 04 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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