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l IFE: nº 4.986 - 26 de março de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Secretária-executiva do MME promete proposta robusta para modernização do setor A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, afirmou nesta quarta-feira (25), durante a abertura do 19º Encontro Anual da Apine, que o MME está trabalhando para oferecer ao mercado uma solução robusta para a modernização do setor. A secretária destacou que a separação de lastro e energia é um dos temas principais na agenda de discussão, e a intenção do MME é buscar uma solução no curto e médio prazos para o tema, sem comprometer as outras medidas de reestruturação do modelo. O MME está preocupado em resolver a questão da alocação de custos e riscos, que é um dos pontos chaves da discussão sobre modernização do setor. Marisete reforçou o compromisso de apresentar no início de outubro o diagnóstico com a conclusão do grupo de trabalho de modernização e deixou claro que o relatório será uma oportunidade de mostrar ao mercado para onde o ministério está indo e onde pretende chegar. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 2 MME adia prazo de contribuições na CP de modernização do setor O MME publicou no DOU desta quarta-feira, 25 de setembro, a portaria 365/2019, que posterga para 25 de outubro o prazo para entrega de contribuições dos interessados na consulta pública para modernização do setor elétrico. O prazo anterior terminava hoje. O objetivo da CP é aprofundar o entendimento sobre Lastro e Energia e discutir alternativas para a implementação prática das soluções propostas de contratação da expansão da geração mantendo a capacidade dela se financiar, além de garantir que não haverá impacto a contratos já firmados. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 3 Associações cobram urgência na votação do PL do GSF O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) enviou correspondência na última segunda-feira (23/09) ao presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), manifestando preocupação com a tramitação do PL 3975, que trata da solução para os débitos do risco hidrológico. A carta assinada por 15 entidades reforça “a urgência e a conveniência de aprovação da proposta”, que seria discutida na semana passada na Comissão de Assuntos Econômicos, mas foi adiada a pedido do senador, que é integrante da CAE. Na correspondência do Fase, as associações e solicitam uma reunião para reforçar seus argumentos. Elas afirmam que a aprovação do PL resgata o direito que os geradores hidrelétricos têm de serem ressarcidos por custos decorrentes de fatores não ligados à hidrologia e para os quais não deram causa e não têm como administrar. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 4 Diretoria da Aneel participa de encontro da Apine em Brasília 5 Seminário internacional debate Transição e Integração Energética na sexta-feira, no Rio A Aneel e a Associação Iberoamericana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE) realizam na próxima sexta-feira (27/9) o Seminário Internacional “Transição e Integração Energética nos Países Iberoamericanos”, em parceria com a FGV e PUC Chile. O evento será realizado das 8h às 18h, no Centro Cultural FGV, no Rio de Janeiro, e reunirá autoridades nacionais e internacionais para debater as experiências de transição e integração energética voltadas à infraestrutura comum, descarbonização das matrizes energéticas e desafios da integração das energias renováveis à rede. Veja a programação do evento aqui. (Aneel – 25.09.2019) 6 Rafael Lafeta, da MRV: Diversificação da matriz elétrica Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Rafael Lafeta, diretor executivo de sustentabilidade da MRV, fala sobre a necessidade de modernizar e democratizar o acesso a fontes renováveis de energia. O autor afirma, “um caminho é a utilização da energia solar em empreendimentos econômicos para a população de baixa renda. Apesar dos esforços para aumentar a participação dessa energia na matriz brasileira, o acesso à tecnologia ainda é muito restrito a empresas ou consumidores individuais que têm condições de arcar com os custos dos sistemas de geração”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2020) 7 Instituto Acende Brasil: O lastro e a energia para modernizar o setor elétrico Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Claudio J. D. Sales e Richard L. Hochstetler, do Instituto Acende Brasil, fala sobre uma mudança futura na comercialização de energia: a separação entre lastro e energia. Segundo os autores, “se entendemos o lastro como a garantia de suprimento, o principal argumento a favor da separação entre o lastro e a energia é a viabilização de um rateio equânime dos custos associados à provisão de lastro entre todos os consumidores. O lastro seria contratado em leilões pelo governo, enquanto os próprios agentes contratariam a energia de forma concorrencial”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2020)
Empresas 1 Elétricas ressaltam importância de pagamento As distribuidoras de energia estão acatando as medidas aprovadas na terça-feira pela diretoria da Aneel durante a pandemia do novo coronavírus. As elétricas, no entanto, reforçam a importância de os pagamentos continuarem sendo efetuados. A Enel Brasil informou que implementará imediatamente as medidas extraordinárias anunciadas pela Aneel. A elétrica, contudo, reiterou a importância de que os consumidores com condições de manter as contas em dia continuem efetuando o pagamento, pelos meios eletrônicos. O grupo Neoenergia também ressaltou que, apesar da suspensão excepcional do corte, a agência solicitou que os clientes que tiverem condições de pagar as contas honrem seus compromissos e evitem a incidência de encargos para o setor. (Valor Econômico – 25.03.2020) 2 3G Radar compra 10% da Eletrobras A Eletrobras comunicou ao mercado nesta terça-feira (24/3) que recebeu correspondência da empresa de investimentos 3G Radar Gestora de Recursos, representando os acionistas 3G Radar Master Fia, Xingó Fia, Maliko Investments, Helona Investiments e Manuka Investiments, informando que, coletivamente, o grupo adquiriu 28,196 milhões ações preferenciais classe B da companhia, equivalentes a 10,07% desta categoria de títulos da estatal. Na carta, o grupo informa que a aquisição não tem objetivo de alterar a administração ou o controle da empresa, tratando-se somente de investimento. (Brasil Energia - 25.03.2020) 3 Copel: lucro líquido avança 97,5% A Companhia Paranaense de Energia – Copel – registrou lucro líquido de R$ 596,5 milhões no quarto trimestre de 2019, em alta de 97,5% sobre o lucro líquido de R$ 301,9 milhões registrado no mesmo período de 2018, conforme demonstrações financeiras consolidadas divulgadas na noite desta quarta-feira. De acordo com as demonstrações de resultados, a receita líquida da empresa foi de R$ 4,41 bilhões, em alta de 20,2% em relação ao resultado de R$ 3,67 bilhões de um ano antes. A estatal paranaense teve alta de 21,5% nos custos de vendas, para R$ 3,78 bilhões no quarto no quarto trimestre de 2019, ante R$ 3,12 bilhões observados um ano antes. A empresa teve lucro operacional de R$ 561,1 milhões no quarto trimestre de 2019, em alta de 67,2%. (Valor Econômico – 26.03.2020) 4 Copel amplia subsídio de fatura 5 EDP doa R$ 6 mi para compra de respiradores Em meio à preparação para um esperado aumento dos casos de novo coronavírus (Covid-19) no país, empresas do setor de energia também estão se mobilizando para cooperar com governos, seja através de mobilização de equipes, de doações ou da disponibilização de instalações. A EDP doou R$ 6 milhões à organização social Comunitas para a compra de respiradores hospitalares, segundo divulgou a companhia na quarta-feira (25/3). Na semana passada, a EDP anunciou a doação de 50 respiradores, 200 monitores e equipamentos médicos a hospitais portugueses, em conjunto com a China Three Gorges (CTG). (Brasil Energia - 25.03.2020) 6 WEG é porto seguro para investidores Em meio à crise mundial do novo coronavírus, a WEG S.A teve seus papéis valorizados em 9,08% em 2020 até o fechamento desta quarta-feira (25). Como a WEG conseguiu manter um saldo positivo no ano após o pânico dos mercados com a pandemia? O fenômeno, na verdade, não é novidade. O estrategista de investimentos, Marco Saravalle, explica que, historicamente, a fabricante de motores elétricos tem uma das ações mais sólidas do Ibovespa. Além de seu ramo ser mais resiliente e menos afetado nas crises, a WEG se destaca pela diversificação de produtos. Outro fator relevante para a solidez das ações é que a empresa é reconhecida por ter boa governança e respeitar minoritários. O estrategista de investimentos reforça ainda que a empresa tende ter menor correlação com o PIB do Brasil devido à internacionalização. (O Estado de São Paulo - 25.03.2020) 7 Shell Energy Brasil mira liderança de mercado A Shell Energy Brasil (SEB) é a comercializadora de energia da gigante de petróleo e gás no Brasil. No mês de setembro completou dois anos de atuação no país e nesse período registrou cerca de 1 mil operações e para 2020 tem compromisso de entrega de energia quase 500 MW médios. Mas a meta nos próximos anos é ser líder de mercado no país. De acordo com o diretor presidente da empresa, Frederico Saliba, esse caminho passa pelo crescimento do mercado e da atuação da companhia que tem como seu foco de atuação gerir risco para os clientes e ser um agente de liquidez para o mercado. Em seu posicionamento, afirma que a empresa não faz distinção de segmento a atuar, sejam consumidores livres com acesso ao produto convencional ou incentivado. Também diz não ter preconceito com fontes, com exceção do carvão. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 8 TYR Energia leva eficiência e ACL para condomínios Criada a partir de parceria entre a Mercurio Comercializadora e a GreenAnt, a TYR Energia é uma Start Up para redução de custos e eficiência energética em condomínios corporativos ou comerciais. A empresa agrega cargas e faz com que o cliente saia do ambiente cativo e vá para o livre, propiciando a redução de 10% a 20% nos custos com energia. O foco hoje é nos edifícios, por terem um perfil mais adequado ao negócio e terem os maiores consumos. A TYR faz um processo de migração de todas as unidades do condomínio em apenas uma para o ambiente livre especial. Aí a comercializadora da Mercurio compra energia incentivada para a unidade, garantindo o consumo de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 9 “GD desafia todo modelo do setor elétrico”, diz gerente da Celesc A geração distribuída, não passou despercebida no Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas (SENOP), realizado nesta semana em Florianópolis (SC). A apresentação feita pelo gerente de operações da Celesc, André Leonardo Konig, alertou para os impactos da geração distribuída nas redes elétricas administradas pelas concessionárias. Segundo o Konig, a geração de energia pelos consumidores desafia todo modelo do setor elétrico, cria incerteza em relação à carga, comprometendo a qualidade das previsões para planejamento da expansão e operação da rede como um todo. Para o gerente, o maior desafio da GD é a incerteza que essa fonte causa na demanda, pois a concessionária só consegue saber o quanto está sendo injetado pelo consumidor e não o que está sendo consumido. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 10 Na Aleac, Energisa nega aumento e diz que redução na conta ‘depende de cada um’ O aumento da conta de energia elétrica nos últimos dois meses tem assustado os consumidores acreanos. Por isso, a CPI que investiga possíveis irregularidades na conta de energia no Acre convocou a empresa para prestar esclarecimentos, nesta quarta-feira (25), na Aleac. O diretor comercial da Energisa, Ricardo Xavier, afirmou que não existe aumento na energia e sim a bandeira tarifária vermelha, estipulada pela Aneel, desde o mês de agosto. “Não existe aumento de energia, a tarifa é a mesma. A redução de energia depende de cada um, você tem que controlar o seu consumo. Se você está usando mais ou menos lâmpada, se está usando mais ar-condicionado. A gente não pode garantir que a conta do consumidor vai diminuir se ele não fizer consumo consciente, se ele não monitorar seu próprio consumo”, disse o diretor. (G1 – 25.09.2019) 11 Belo Monte recebe liberação comercial para 16ª turbina A Aneel atendeu à solicitação da Norte Energia e deliberou a operação comercial da unidade geradora UG16 da Hidrelétrica de Belo Monte, de 611,11 MW de capacidade instalada em Vitória do Xingu, no Pará. Com a aprovação, a maior UHE 100% brasileira passa agora a funcionar com um total de aproximadamente 10.010 MW de potência. A Aneel também deu provimento a empresa Diana Bioenergia Avanhandava S.A. e autorizou a operação comercial na térmica Diana. A decisão contempla duas unidades geradoras, uma de 2 MW e outra de 4 MW, totalizando 6 MW de capacidade instalada no município de Avanhandava, em São Paulo. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 12 Elektro inicia ampliação de subestação em Américo de Campos A Elektro iniciou neste mês a obra de ampliação da Subestação de Américo de Campos 01 – 69 kV, num investimento que compreende o aumento da capacidade, de 6 MVA para 12,5 MVA, proporcionando uma maior disponibilidade de energia e com mais qualidade para cerca de 7 mil clientes da cidade paulista. A iniciativa consistirá na instalação de dois novos transformadores trifásicos de 6,25 MVA que operam em 69kV, e um alimentador para distribuição de energia em 13,8kV. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 13 Renova tem nova diretora de governança A Renova, que está em recuperação judicial, contratou a advogada Tamara Ginciene Malara para ocupar o cargo de diretora de governança, risco e conformidade da companhia. Além disso, efetuou movimentação no quantitativo de ações ordinárias e preferenciais entre acionistas já participantes, o que não altera seu bloco de controle. O novo cargo, não estatutário, é subordinado diretamente ao diretor presidente, podendo se reportar ao conselho de administração periodicamente, quando solicitado por seus membros ou sob demanda da própria diretora. Tamara é graduada em Direito pela FMU, com pós-graduações em direito público, processo civil e possui certificação em compliance, área em que ocupou cargos no Walmart e no Pão de Açúcar. (Brasil Energia - 25.03.2020) 14 Ampla paga indenização por morte de idosa A Ampla foi condenada pela 26ª Câmara Cível do Rio a pagar R$ 100 mil a um morador de Silva Jardim que perdeu a esposa, de 60 anos, vítima de uma descarga elétrica no quintal de casa. Ela morreu de edema pulmonar e eletroplessão (morte causada por descarga elétrica). (O Globo - 21.03.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Quarentena faz consumo de energia cair A queda no consumo de energia após as?medidas de isolamento social?pode levar o setor a ter que lidar novamente com o problema de excedentes contratuais das distribuidoras, situação semelhante à que culminou com empréstimo bilionário cobrado na conta de luz entre 2014 e 2019. De acordo com a CCEE o consumo de eletricidade já mostra fortes reflexos do isolamento social. Na segunda (23), caiu 18% tanto às 9h, quando geralmente cresce o consumo de energia, quanto às 14h, quando ocorrem os picos de demanda. "O aumento do consumo residencial [com o isolamento] não vai compensar a queda da demanda da indústria e do comércio", diz Lavínia Hollanda, sócia da consultoria Escopo Energia. Os primeiros efeitos já começam a ser sentidos no mercado livre de energia, ambiente onde distribuidores e geradores fecham contratos bilaterais de suprimento e que representa cerca de 30% do?consumo de energia no país. (Folha de São Paulo – 25.03.2020) 2 América Energia: perspectiva de demanda de 4,2% de expansão já não era realista A semana é de divulgação da revisão quadrimestral de carga, some-se a isso a reunião da Programação Mensal de Operação para o mês de abril, quarentena imposta nas maiores cidades do país. Ao mesmo tempo temos o incremento no número de casos da covid-19 no Brasil. Como consequência o cenário de incerteza aumenta tanto quanto recuam as perspectivas de consumo de energia diante da nebulosidade que impede uma análise mais assertiva sobre o comportamento da economia e do consumo para os próximos meses. De acordo com o presidente da América Energia, Andrew Storfer, nem tudo é culpa da pandemia. Ele disse que o ponto de partida para o ano de 2020 já estava sobre estimado. A perspectiva de demanda de 4,2% de expansão já não era encarada pela empresa como um cenário realista e estava mais para um crescimento de 2%, isso em condições normais, que não é o caso agora. (Agência CanalEnergia – 25.03.2020) 3 Thymos Energia: Carga em queda pode levar a pedidos de renegociação de contratos Em mais um dia em que o pico da carga instantânea no dia ficou na casa de 66,3 mil MW, aumentam as perspectivas de redução do Custo Marginal de Operação para abril. Diante das projeções de queda da carga é possível afirmar que os valores para o mês que vem fiquem abaixo de R$ 100 no mês que vem e ao continuar o nível de demanda baixo por conta das incertezas sobre a evolução da pandemia de covid-19, já se vislumbra valores entre o piso a no máximo R$ 60/MWh em maio. Ao mesmo tempo, começa um movimento de revisão de contratos por agentes que querem evitar liquidar os contratos ao PLD perto do mínimo diante de um compromisso com valor mais elevado. Há projeções da Thymos Energia que variam entre uma retração de 5% em abril a até 15% na comparação com o mesmo período do ano passado. E a avaliação de Alexandre Viana, sócio e diretor da consultoria, é de que o PLD vá realmente “lá para baixo mas não no piso em um primeiro momento, mas é possível que chegue nesse patamar em maio”, afirmou ele. (Agência CanalEnergia – 25.03.2020) 4 LT desarma novamente em Manaus A Linha de Transmissão em 500 kV Silves-Lechuga voltou a ficar indisponível para o SIN, dessa vez às 12:51 horas da última terça-feira (24), provocando o corte de 939 MW de cargas da Amazonas Energia em toda área da capital Manaus, informou o ONS. A LT já tinha sido?desarmada no último domingo?(22), causando o corte recorde no ano, de 1.043 MW. De acordo com o boletim diário da operação, a normalização dos equipamentos foi iniciada 25 minutos após o desligamento, com o sistema atingindo 934 MW em 1 hora e 32 minutos, mantendo-se estável até o restabelecimento total. (Agência CanalEnergia – 25.03.2020) 5 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os?reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste brasileiro mostraram crescimento de 0,4% na comparação com o dia anterior, chegando a 49,4% da capacidade, afirma o boletim diário do ONS da última terça-feira, 24 de março, A energia contida no subsistema indica? 100.045 MW mês e a ENA aparece com 95% da MLT. Furnas registra 56,34% e a hidrelétrica de Serra da Mesa opera a 24,91%. No Norte a vazão cresceu 0,3%, fazendo os reservatórios aumentarem para 70,2%. A energia contida afere 10.638 MW e a armazenável está em 80% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 96,87% de sua capacidade. Na região Sul os níveis recuaram em 0,3%, ficando com 17,7%. A ENA admite 24% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.518 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 20,67% e 28,06%. Já no Nordeste do país, a capacidade de armazenamento subiu 0,6%%, chegando a 75%. A energia da MLT aparece com 97% e a armazenada aponta 38.676 MW mês para o submercado. A UHE Sobradinho funciona a 67,04%. (Agência CanalEnergia – 25.03.2020)
Mobilidade Elétrica 1 Tesla pode automatizar produção da Cybertruck A Tesla estuda automatizar por completo a produção da picape Cybertruck. No entanto, tornar tudo robotizado será um desafio para a Tesla. A marca tentou o feito na linha do Model 3, mas precisou voltar atrás e empregar humanos em algumas partes do processo. A Cybertruck iria além, com a carroceria de chapas planas de aço inoxidável: com menos nuances e sofisticação, o projeto da picape poderia ser mais facilmente robotizado, algo que significaria uma grande economia de custos para a marca. A picape pode ser ainda o primeiro modelo a sair da nova máquina de fundição completa, capaz de fabricar um monobloco inteiro a partir de uma única peça de metal. (Estado de São Paulo – 25.03.2020) 2 Cupra produz novo modelo híbrido plug-in A Cupra (divisão esportiva da espanhola Seat) alcançou um marco que poucas sub-marcas alcançam: possui um modelo em sua linha que foi desenvolvido exclusivamente para ele: o Formentor, que contará com uma variante híbrida plug-in que combina um motor a gasolina de 1,4 litro e 148 cv com um motor elétrico de 113 cv. O e-motor é alimentado por uma bateria de íons de lítio de 13 kilowatt-hora que ajuda a fornecer um alcance somente elétrico de cerca de 50 km. As entregas do SUV compacto começarão no último trimestre de 2020, disse Wayne Griffiths, CEO da Cupra. Griffiths disse ainda que o plug-in provavelmente será o trem de força mais importante para Cupra. (Automotive News Europe – 26.03.2020) 3 Novo Volkswagen Golf em Portugal com versões híbridas O novo Volkswagen Golf chega a Portugal. Na gama de motores eTSI, o novo Golf oferece três motores mild hybrid de 48V com 110, 130 e 150 cv, com uma garantia de redução de consumo de 10% (ciclo WLTP). Já quanto aos motores eHybrid, que chegam apenas em julho, será lançado primeiro o híbrido plug-in de 204 cv e depois o híbrido plug-in de 245 cv, na versão GTE. Equipado com uma bateria de íons de lítio de 13 kWh de capacidade, o eHybrid pode ser convertido num veículo 100% elétrico. (Fleet Magazine – 26.03.2020)
Inovação 1 EDP testará realidade virtual na gestão de ativos A elétrica EDP Brasil vai testar o uso de realidade virtual e aumentada na gestão de ativos de geração de energia. As tecnologias serão aplicadas em três termelétricas da companhia, com investimento de R$ 4 milhões, recursos do programa de P&D da Aneel. A solução, ainda em fase inicial, foi apresentada no Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas (SENOP), realizado nesta semana em Florianópolis (SC). Segundo o gerente de Operação da UTE Pecém, Cayo Moraes, a tecnologia de realidade aumentada permitirá a criação de ambientes virtuais que interagem com o mundo real. Com isso, os operadores e mantenedores poderão ser treinados e até realizar atividades de manutenção sem a necessidade de ir a campo. Já as soluções de machine learning vão melhorar a capacidade de análise de processos e prevenção de falhas nos equipamentos. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019) 2 Cemig melhora controle de religamentos com tecnologia via satélite A Cemig, no intuito de melhorar seus índices de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) em áreas remotas de Minas Gerais, adotou recentemente uma plataforma baseada em conectividade via satélite das empresas de soluções de comunicação OnixSat e Inmarsat. A ferramenta alcança os religadores em locais muito remotos na rede de distribuição da empresa. Assim, os equipamentos de campo da distribuidora mineira enviam e recebem dados independentemente de sua localização e seu tempo de atividade de 99,9%, mesmo em condições climáticas adversas. Antes da implantação da solução, a Cemig tinha uma disponibilidade efetiva de controle remoto sobre os religadores no projeto de menos de 90%, passando para 98% após a implantação. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019)
Energias Renováveis 1 Projeção de expansão eólica global é reduzida devido à pandemia A pandemia do novo coronavírus e outras mudanças no mercado levaram a consultoria Wood Mackenzie a diminuir em 4,9 GW a sua previsão de expansão eólica global em 2020, que havia sido feita no quarto trimestre de 2019. A nova previsão para este ano é que sejam adicionados 73 GW de capacidade eólica no mundo. Segundo o chefe de Pesquisa Global de Energia Eólica da Wood Mackenzie, Dan Shreve, as partes interessadas do setor estão continuamente adaptando as operações comerciais para equilibrar a segurança do trabalhador com as necessidades de seus clientes, cumprindo ao mesmo tempo as medidas dinâmicas de contenção governamentais. (Brasil Energia - 25.03.2020) 2 EDP Renováveis planeja instalar 1,75 GW de solar globalmente A EDP Renováveis almeja crescer também na geração solar. Dentro do objetivo de instalar 7 GW globalmente no período de 2019 a 2022 a companhia planeja que aproximadamente 25%, ou 1,75 GW, seja de energia solar. Desse total, 2,7 GW estão ainda a contratar. E o Brasil é um mercado prioritário para a empresa. “O país oferece excelente recurso eólico e solar, a capacidade instalada total das duas fontes ainda é muito reduzida face ao potencial do país, é energia limpa e muito competitiva em termos de custo e, apesar do momento atípico que vivemos, haverá crescimento da demanda de energia ao longo dos próximos anos”, disse ao EnergiaHoje o vice-presidente da EDP Renováveis Brasil, Filipe Domingues. (Brasil Energia - 25.03.2020)
Gás e Termelétricas 1 EPE: estudo sobre Gás Natural do Pré Sal A publicação da EPE?tem?como foco o aumento do aproveitamento e?da participação?do gás natural?do Pré-Sal?na matriz energética do país,?em linha com?as diretrizes estabelecidas?nas?Resoluções nºs 10/2016, 17/2017 e 16/2019?do CNPE, assim como?as diretrizes estabelecidas no Programa Novo Mercado de Gás.?O estudo completo encontra-se disponível?aqui. (EPE – 25.03.2020) A ANP vai suspender sem data futura a realização da chamada pública para a alocação de capacidade do Gasbol. A medida foi confirmada ao EnergiaHoje por uma alta fonte da agência e será anunciada possivelmente ainda esta semana. A decisão foi tomada pela diretoria do órgão regulador, atendendo a pleitos encaminhados por grupos do setor industrial e energético e considerando também a queda no consumo de gás no Brasil em função da pandemia do novo coronavírus. (Brasil Energia - 25.03.2020)
Grandes Consumidores 1 Messer Gases avalia preço horário como positivo para grandes consumidores A adoção do preço horário a partir de 2021 não traz apenas preocupação para os geradores. Grandes consumidores também estão de olho nessa alteração estrutural pela qual o setor elétrico passará em breve. Um desses consumidores é a Messer Gases para quem a energia pode passar de 80% do seu custo de produção a depender do produto. A companhia vê a mudança como um benefício para o mercado por aproximar a operação da realidade do sistema e assim reduzir encargos. Segundo a gerente da área de energia da companhia, Érika Ribeiro, com a adoção do preço horário a empresa pode se proteger melhor das variações do preço. Portanto, destacou ela, a adoção do PLD horário representa uma sinalização positiva. (Agência CanalEnergia - 25.09.2019)
Economia Brasileira 1 Energia mais barata contribui para desaceleração do IPCA-15 A diminuição do valor cobrado pela energia elétrica no país é um dos destaques que contribuíram para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de março, que ficou em 0,02%, menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. Segundo os dados divulgados pelo IBGE, nesta quarta-feira, 25 de março, a conta de luz ficou em média 1,30% mais barata para o consumidor, provocando queda de 0,28% no Grupo Habitação. O boletim também cita o reajuste nas tarifas de duas concessionárias elétricas no Rio de Janeiro (-0,99%), a partir de 15 de março. As regiões no país apresentaram variações, indo desde o recuo de 3,50% em Goiânia, onde houve redução de PIS/COFINS e da contribuição de iluminação pública, até a alta de 0,83% em Fortaleza. (Agência CanalEnergia – 25.03.2020) 2 Brasil não deverá cair em depressão econômica, diz economista americano O Brasil terá de encarar uma recessão aguda até o início de 2021, quando a economia nacional deve começar a se recuperar dos efeitos provocados pela pandemia do covid-19, afirmou, nesta quarta-feira (25), o economista Thomas Trebat, da Universidade de Columbia, em seminário pela internet. Na análise de Trebat, a economia global vai levar de 15 a 18 meses para retornar à normalidade. “Acho que essa é uma crise muito pior do que a crise financeira de 2008. Talvez, só encontre eco na crise dos anos 1920 e 1930 nos Estados Unidos”, comparou Trebat, diretor do Columbia Global Centers Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 25.03.2020) 3 IPCA-15 desacelera em março com queda de passagens, gasolina e conta de luz 4 IPCA-15 desacelera a 0,02% e pode indicar deflação para próximos meses Apesar de uma prévia bem baixa, próxima de zero, a inflação “cheia” de março deve subir um pouco, pressionada sobretudo por itens de alimentação e higiene, uma situação conjuntural que não muda a previsão de alguns economistas de que abril e maio podem ser meses de deflação. O IPCA-15, divulgado ontem pelo IBGE, desacelerou para 0,02% em março, ante 0,22% na prévia de fevereiro. Foi o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, de 1994. Para Carlos Thadeu de Freitas Filho, economista-chefe da Ativa Investimentos, o resultado de março já dá pistas do comportamento da inflação nos próximos meses, quando os efeitos do novo coronavírus devem se fazer mais presente. “No curtíssimo prazo, é o setor de alimentação um pouco mais pressionado pela ampla situação de compras, enquanto serviços têm preços colapsando", diz. (Valor Econômico – 26.03.2020) 5 Ajuda a informais pode ser revista para mais de R$ 200, diz Sachsida A equipe econômica do governo federal anuncia medidas para mitigar os impactos do coronavírus em "ondas" para evitar erros que levem à falta de recursos e comprometam o futuro da consolidação fiscal, afirmou nesta quarta-feira o secretário especial de Política Econômica, Adolfo Sachsida. "Adotamos uma estratégia muito diferente" de outros países, disse durante videoconferência promovida pela corretora Necton. O pagamento?de um voucher de R$ 200 para trabalhadores informais, uma das medidas levantadas pelo governo para enfrentar a crise do coronavírus, pode subir para R$ 300, ele citou. "Eu acho que vão aumentar para R$ 300 agora, não tenho certeza", disse. (Valor Econômico – 25.03.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,0327 com variação de -0,89% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,0587 - com variação de +0,52% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 13h02 o valor de R$4,9950 variando -1,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.03.2020 e 26.03.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SALES, Claudio J. D.; HOCHSTETLER, Richard L. “O lastro e a energia para modernizar o setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de março de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 LAFETA, Rafael. “Por uma matriz elétrica mais diversificada e inclusiva”. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 de março de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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