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IFE: nº 4.529 - 09 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL apresenta resultados de pesquisa na Aneel e no Ministério da Fazenda
2 GESEL em Reunião Técnica Aneel sobre rede de inovação no setor elétrico
3 Planalto confirma Moreira Franco no ministério de Minas e Energia
4 Risco de debandada da equipe técnica no MME
5 Saída de Pedrosa deve ser acompanhada por assessores
6 Fernando Coelho Filho vai defender propostas de privatização da Eletrobras na Câmara
7 Baixos dos leilões fomentam crescimento do mercado livre
8 Santander: vencedores dos leilões têm prioridade no acesso à conexão com a rede de transmissão para escoar a energia gerada
9 Consultoria Thymos Energia e Casa dos Ventos: Eólica é atrativo do ACL
10 Consultoria K2 Management: Grandes players estimam o CAPEX antes mesmo do leilão
11 Aneel discute aprimoramento do cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão
12 ABCE: XXIV Simpósio Jurídico em outubro
13 Artigo de Joaquim de Carvalho: “É preciso privatizar a Eletrobras? NÃO”
14 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobrás): “É preciso privatizar a Eletrobras? SIM”
15 Artigo de Elena Landau: “Elena Landau: Privatização, uma mudança radical”
16 Artigo de Evaldo Santana (Abrace): "Um princípio para o gás natural"
Empresas
1
Eletrobras: Elétricas indianas podem disputar leilão de distribuidoras, dizem fontes
2 Conheça as elétricas indianas que podem disputar leilão de distribuidoras da Eletrobras
3 Eletrobras: Moreira: nada muda no processo de capitalização da companhia
4 Eletrobras: Privatização entra como prioridade principal do novo ministro
5 PL que regula a operação de privatização da Eletrobras parado na Câmara
6 Eletrobras: Julho deve ser prazo limite para definição de executivos à frente da estatal
7 Eletrobras: Mudança na pasta de energia afeta estatal
8 Eletropaulo: Cresce disputa e novas propostas são esperadas
9 Disputa pela Eletropaulo: Energisa quer atingir um percentual suficiente para ser controlador da companhia
10 Total: Francesa vai investir US$ 1 bi por ano no Brasil
11 Belo Monte: Falha na linha de transmissão de Belo Monte gera impacto de R$ 80 mi
12 Enel: Italiana rebatiza Celg e prevê investir R$ 2 bi em dois anos
13 Ceal terá empréstimo da RGR para pagar diferenças salariais do Plano Bresser
14 Focus Energia: Grupo aumenta carteira de geração com a compra de CGHs da Iguaçu Barbacena
15 CPFL Energia: Grupo quer avançar no conceito de smart house
16 EDP Soluções em Energia: Rede de Supermercados reduz consumo com retrofit da iluminação
17 EDP: Concessionária inaugura duas agências contêineres no Espírito Santo
18 Cemig investe R$ 680 mil em eficiência na faculdade de Medicina da UFMG
Leilões
1
Governo agenda leilão de energia A-6 para 31 de agosto
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Apagão que deixou Norte e Nordeste sem luz foi causado por falha humana, diz ONS
3 ONS reduz levemente previsão de chuvas na região das hidrelétricas em abril
4 CCEE: PLD nos diversos subsistemas para o período entre 7 e 13 de abril
5 CCEE: Consumo e geração de energia crescem 2% em março
6 CCEE: Documento simplifica acesso a Procedimentos de Contas Setoriais a partir do dia 06/04
7 EPE: Indústrias registram alta de 3,9% e puxam o consumo de eletricidade em fevereiro
8 EPE: Consumo residencial registra alta de 1,9% em fevereiro, enquanto comércio recua 0,4%
Energias Renováveis
1
Absolar: Mini e micro GD solar somam mais de 200 MW
2 Ceará ganha quatro posições no ranking de contratação solar após A-4
3 EOL Bons Ventos Cacimbas 5 liberada para testar 21 MW no Ceará
Economia Brasileira
1 Focus: Projeções apontam IPCA de 3,53% em 2018 e expansão menor da economia
2 China, Canadá e Noruega lideram investimentos estrangeiros no Brasil
3 IPC-Fipe sobe 0,06% na primeira leitura de abril
4 FGV: IGP-DI ganha ímpeto e aumenta 0,56% em março
5 FGV: IPC-S registra inflação de 0,31% no início de abril
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Governo incorporará 1.000 MW para a reserva de energia em 2019
2 Bolívia: Planta solar fotovoltaica inaugurada no município de Yunchará, Tarija
3 Argentina: Mendoza pretende construir 5 novos parques solares
4 Schneider Electric: Empresas estão despreparadas para a nova economia energética
5 Apple diz que revogação do plano de renováveis dos EUA pode prejudicar investimentos
6 Austrália: País vai construir usina termossolar de 150 MW
Biblioteca Virtual do SEE
1 CARVALHO, Joaquim Francisco de. “É preciso privatizar a Eletrbras? NÃO”. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 de abril de 2018.
2 FERREIRA JÚNIOR, Wilson. “É preciso privatizar a Eletrobras? SIM”. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 de abril de 2018.
3 LANDAU, Elena. “Privatização, uma mudança radical”. Folha de São Paulo. São Paulo, 06 de abril de 2018.
4 SANTANA, Edvaldo. "Um princípio para o gás natural". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 09 de abril de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL apresenta resultados de pesquisa na Aneel e no Ministério da Fazenda
O GESEL teve reuniões, no último dia 5 de abril, com a Aneel e com a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda para apresentar os resultados de um Projeto de P&D que vem desenvolvendo, no âmbito do programa de P&D da ANEEL, intitulado "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição". O Projeto é desenvolvido em parceria com o Grupo Energisa. Após a mensuração dos impactos da geração distribuída (GD) sobre o setor de distribuição e da análise da experiências internacionais em cinco estados Norte Americanos e países europeus, foram conjecturadas pelos pesquisadores inovações regulatórias para mitigar impactos negativos sobre o equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras. As principais inovações regulatórias foram modeladas no simulador financeiro desenvolvido no projeto com vistas a quantificar a efetividade de suas respectivas implementações tendo como foco analítico em concessionárias do Grupo Energisa. As análises dos impactos foram realizadas também sobre os consumidores não adotantes de sistemas fotovoltaicos e da arrecadação de tributos pelo governo. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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2 GESEL em Reunião Técnica Aneel sobre rede de inovação no setor elétrico
O GESEL compareceu, no último dia 4 de abril, à Reunião Técnica Aneel que teve como tema "Rede de Inovação no Setor Elétrico (RISE) Aplicada à Mobilidade Elétrica". Os pesquisadores Maurício Moszckowicz e Guilherme Dantas participaram da mesa 7, sobre "Estrutura e funcionamento da RISE". O evento aconteceu no Hotel Gran Allia, em Brasília. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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3 Planalto confirma Moreira Franco no ministério de Minas e Energia
O Palácio do Planalto confirmou hoje que o atual ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, vai assumir o comando do MME. A mudança acontece depois que o ministro da pasta, Fernando Coelho Filho, pediu demissão para concorrer às eleições deste ano. De acordo com a assessoria do Planalto, a decisão foi tomada hoje pelo presidente. Moreira, um dos auxiliares mais próximos de Michel Temer, desembarca na nova pasta tendo como desafio as negociações em torno do processo de privatização da estatal de energia Eletrobras, que ainda precisa de aval do Congresso Nacional, além de liderar os trâmites para o megaleilão de excedentes da cessão onerosa nos campos do pré-sal. A realocação faz parte do desenho preferencial de Temer para a Esplanada nos nove meses finais de mandato. (Valor Econômico – 08.04.2018)
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4 Risco de debandada da equipe técnica no MME
Conforme relatam os repórteres Daniel Rittner e Andrea Jubé, havia risco de debandada da equipe técnica no MME com a troca no comando. O secretário-executivo, Paulo Pedrosa, decidiu por sua demissão na última semana. Ele era a preferência do mercado para a sucessão e foi um dos principais mentores das mudanças efetivadas nos últimos anos. (Valor Econômico – 08.04.2018)
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5 Saída de Pedrosa deve ser acompanhada por assessores
A saída do secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, deve provocar a debandada de um grupo de profissionais que comandou, em quase dois anos, as principais discussões sobre as mudanças no setor elétrico brasileiro. Devem sair com Pedrosa os assessores Paulo Gabardo, Rutelly Marques da Silva e Ricardo Brandão. O pedido de exoneração do secretário foi previamente combinado com o então ministro Fernando Coelho Filho, que deixou o cargo oficialmente nesta sexta-feira, 6 de abril, para se candidatar a um novo mandato de deputado federal pelo estado de Pernambuco. Ao entregar seu próprio pedido de demissão ao presidente Michel Temer na quinta-feira, 5, Coelho também levou a carta do secretário-executivo, em seu último ato formal à frente do MME. No MME, a avaliação é de que equipe que sairá vai deixar encaminhadas propostas de caráter estrutural, que devem balizar as discussões do setor elétrico por um bom tempo. Existe, porém, a percepção de que o novo ministro terá liberdade para formar sua própria equipe e definir prioridades, que podem não ser exatamente as mesmas do grupo atual. (Agência CanalEnergia – 06.04.2018)
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6 Fernando Coelho Filho vai defender propostas de privatização da Eletrobras na Câmara
O ex-ministro Fernando Coelho Filho volta para a Câmara dos Deputados, onde promete defender as propostas de privatização da Eletrobras e de reestruturação do modelo do setor elétrico, enquanto trabalha para sua própria reeleição. O ex-secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, que foi diretor da Aneel e presidente de associações do setor elétrico nos últimos anos, terá de cumprir seis meses de quarentena antes de voltar ao mercado. (Agência CanalEnergia – 06.04.2018)
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7 Baixos dos leilões fomentam crescimento do mercado livre
Os preços baixos dos leilões recentes de energia realizados pelo governo estão ajudando, involuntariamente, a fomentar o crescimento do mercado livre, no qual os consumidores podem escolher de quem comprar a energia. Para viabilizar os projetos, os investidores estão apostando em um mix entre contratos no mercado regulado, das distribuidoras, e no mercado livre, que oferece preços muito mais atrativos. O principal obstáculo do mercado livre é o financiamento, pois os bancos de fomento exigem contratos de longo prazo de venda de energia como garantia. Enquanto com as distribuidoras os contratos duram de 20 a 30 anos, no mercado livre, é considerado de longo prazo um contrato de venda de energia por cinco anos. A preferência dos investidores sempre foi pela contratação de projetos em leilões, mas as distribuidoras de energia têm declarado demandas baixas nos últimos anos. Além disso, não foram feitos leilões entre 2015 e 2017. A saída dos empreendedores tem sido vender projetos em leilões a preços baixos, contratando apenas parte da energia. Assim, os investidores conseguem financiamento de longo prazo para a fatia da energia contratada pelas distribuidoras, e utilizam outros instrumentos, como as debêntures de infraestrutura, como complemento. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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8 Santander: vencedores dos leilões têm prioridade no acesso à conexão com a rede de transmissão para escoar a energia gerada
"A estratégia de boa parte dos investidores, principalmente no setor eólico, era vender apenas uma parte da energia assegurada no mercado regulado, deixando uma parte para o livre, onde os preços estão melhores", disse Edson Ogawa, responsável pela área de Project Finance do Santander no Brasil. Além da vantagem relacionada ao financiamento de longo prazo, Ogawa lembrou que os vencedores dos leilões também têm prioridade no acesso à conexão com a rede de transmissão para escoar a energia gerada. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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9 Consultoria Thymos Energia e Casa dos Ventos: Eólica é atrativo do ACL
A tendência, segundo especialistas, é que torne a aumentar a proporção da oferta de energia no mercado livre de energia, resolvendo um nó para o governo, que prevê a abertura gradual deste ambiente de contratação nos próximos anos, mas sem a garantia de oferta de energia. "Temos preços muito melhores no mercado livre que os negociados em leilão. Então, os investidores estão olhando mais para o livre, o que talvez possa resultar em um equilíbrio maior entre os dois ambientes de contratação", disse Thais Prandini, diretora executiva da Thymos Energia. Atualmente, o mercado cativo representa cerca de 70% do consumo de energia no país, ante 30% do livre. Para efeito de comparação, a fonte eólica saiu pelo preço médio de R$ 67,70 por MWh no último leilão do governo. A energia solar saiu pelo preço médio de R$ 118,07/MWh. No mercado livre, contratos de cinco anos estão com preço médio de R$ 160 a R$ 170/MWh. Fontes incentivadas, como solar e eólica, têm ainda um prêmio embutido no preço de cerca de R$ 50/MWh. A francesa EDF foi a única vencedora do leilão com um projeto de eólicas, ao contratar 33,4 MW médios da garantia física total do ativo, de 57,7 MW médios. "É interessante vender uma parte em leilão, mas deixando uma parcela no mercado livre, que poderá ser vendida a preços melhores", disse Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, que desenvolveu o parque eólico contratado pela EDF. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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10 Consultoria K2 Management: Grandes players estimam o CAPEX antes mesmo do leilão
Para o diretor-geral da consultoria dinamarquesa especializada no setor eólico K2 Management para a América Latina, Hebert Nascimento, as vencedoras dos últimos leilões de energia são empresas grandes, consolidadas e com experiência no segmento. O especialista acrescentou que, em alguns casos, a empresa possui um portfólio grande e conseguem montar uma equação financeira para vencer o leilão com um preço mais baixo. "Algumas características do capex já estão equacionadas", completou. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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11 Aneel discute aprimoramento do cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão
A Aneel abriu consulta pública para receber contribuições ao processo de aperfeiçoamento do cálculo das TUSTs e a forma de rateio do orçamento do ONS. A nota técnica em consulta destaca os itens passíveis de revisão e propõe, entre outros, a intensificação do sinal locacional, com encargos proporcionais ao nível de carga que o agente imputa ao sistema de transmissão, bem como a valorização de eventuais benefícios da geração de energia elétrica próxima à carga; a revisão dos postos tarifários na TUST aplicáveis ao segmento consumo; e maior aprofundamento dos métodos e critérios para formação das zonas tarifárias, em busca de convergência e uniformidade tarifária. (Aneel – 06.04.2018)
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12 ABCE: XXIV Simpósio Jurídico em outubro
Acontece nos dias 23 e 24 de outubro de 2018 o XXIV Simpósio Jurídico da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), no Centro de Convenções do Blue Tree Premium Faria Lima, São Paulo/SP. O evento fomenta a discussão de temas atuais, relevantes e que estão na agenda das empresas, com renomados juristas e militantes deste setor. (ABCE - 06.04.2018 e GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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13 Artigo de Joaquim de Carvalho: “É preciso privatizar a Eletrobras? NÃO”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o ex-diretor industrial da atual Eletronuclear, Joaquim Francisco de Carvalho, se coloca contrário à privatização da Eletrobras, afirmado que Brasil será o único caso no mundo a privatizar uma fonte estratégica: “Canadá, Noruega, Suécia, Brasil e Venezuela são os únicos países em que a energia hidráulica é a principal fonte primária para a geração de energia elétrica. Em todos, as hidrelétricas são estatais. (...) A China é a maior produtora de hidroeletricidade do mundo, os EUA estão em quarto lugar. Em ambos (...) as hidrelétricas também são estatais”. Ele conclui que “o grupo Eletrobras está em crise. Privatizá-lo não resolve o problema. Mais inteligente seria despolitizá-lo e submetê-lo a administradores profissionais, supervisionados por um conselho eleito por confederações da indústria e do comércio, os maiores interessados na qualidade dos serviços e na modicidade tarifária.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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14 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobrás): “É preciso privatizar a Eletrobras? SIM”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o atual presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira, trata dos benefícios da desestatização da Eletrobrás, eliminando os erros da MP 579 de 2012. Segundo ele, “o projeto de lei que trata da desestatização da Eletrobras foi enviado à Câmara dos Deputados em 22 de janeiro e começa a ser debatido pelos deputados. Wilson Ferreira conclui que “o projeto de lei, portanto, procura corrigir distorções que oneraram o consumidor nos últimos anos, ao mesmo tempo em que estabelece bases para o futuro do setor e devolve à Eletrobras seu protagonismo e a capacidade de contribuir para a expansão do setor elétrico por meio da criação de uma corporação efetivamente brasileira, unindo competitividade, valorização da empresa e desoneração dos contribuintes.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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15 Artigo de Elena Landau: “Elena Landau: Privatização, uma mudança radical”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, Elena Landau, ex-diretora do BNDES, defende a privatização da Eletrobrás e, além disso, das demais estatais, avaliadas em R$ 500 bilhões. Segundo ela, “o Programa Nacional de Desestatização (PND) foi criado em 1990. Até hoje, o procedimento para escolher as empresas a privatizar é o mesmo: com base em sugestão do Conselho Nacional de Desestatização (hoje Conselho do PPI), decretos presidenciais decidem caso a caso a inclusão de novas empresas.” Para ela, “a Constituição de 1988 tem sido criticada por estar fora de prumo no Brasil de hoje. Pode haver, sim, muita coisa a ser revista, mas há nela princípios relevantes que ninguém respeita. No artigo 173 está um deles, que é moderno e adequado ao país. É só segui-lo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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16 Artigo de Evaldo Santana (Abrace): "Um princípio para o gás natural"
Em artigo publicado no Valor Econômico, Evaldo Santana, presidente-executivo da Abrace, discorre sobre o atual cenário do setor de gás natural e suas características regulatórias. Segundo ele, "do ponto de vista do arcabouço regulatório, as coisas só pioraram nos últimos 120 dias, o que poderá frustrar (...) a esperança de alguma melhora". Ele conclui que "as agências reguladoras, quando o assunto é o gás natural, estranhamente fogem do seu papel primordial, que é o de regular. Simplesmente não regulam. Dão de ombros. Sequer levam em conta que a falta de transparência torna ainda maiores os efeitos da assimetria de informações, potencializando o poder de monopólio ao longo da cadeia de fornecimento. (...)". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Elétricas indianas podem disputar leilão de distribuidoras, dizem fontes
Elétricas da Índia têm demonstrado interesse em disputar um leilão previsto para o final de maio no qual serão privatizadas seis distribuidoras de eletricidade da Eletrobras que operam em Estados do Norte e Nordeste do país, disseram três fontes com conhecimento do assunto. O movimento vem após uma bem-sucedida estreia de indianos no setor de transmissão de energia no Brasil, onde a Sterlite Power Grid arrematou contratos para a construção de empreendimentos nas últimas duas licitações de concessões no segmento promovidas pelo governo. Na área de distribuição, o apetite é da Adani Power, que chegou a se inscrever no último leilão de transmissão, em dezembro, da CESC Limited e da Tata Power, disse uma das fontes. As distribuidoras da Eletrobras que devem ser privatizadas são fortemente deficitárias e sofrem com problemas de inadimplência e furtos de energia, agravados por atuarem em Estados menos desenvolvidos do país. O grupo de empresas indianas já havia feito uma demonstração inicial de interesse nos ativos da Eletrobras durante um roadshow promovido pela estatal em Londres para divulgar seu processo de vendas de ativos, disse uma segunda fonte. Posteriormente, as elétricas acessaram também o data-room aberto com informações sobre as distribuidoras da Eletrobras, que operam no Acre, Amazonas, Alagoas, Roraima, Rondônia e Piauí, ainda de acordo com a segunda fonte. (Reuters – 06.04.2018)
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2 Conheça as elétricas indianas que podem disputar leilão de distribuidoras da Eletrobras
A CESC é a primeira elétrica integrada da Índia, na ativa desde 1899 e com ativos de geração, transmissão e distribuição no país, segundo informações do site da companhia. A Tata Power, antes conhecida como Tata Electric, também tem mais de 100 anos e opera ativos de geração, transmissão e distribuição, além de possuir negócios em países como a Indonésia, África do Sul e Vietnã, entre outros. Já Adani Power é o braço de investimentos em energia do gigante da infraestrutura Adani Group, que atua em setores como mineração de carvão, logística e agronegócio. A empresa possui negócios em geração e transmissão de eletricidade. O certame de privatização é previsto para 21/05, na sede da bolsa paulista B3. (Reuters – 06.04.2018)
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3 Eletrobras: Moreira: nada muda no processo de capitalização da companhia
Confirmado à frente do MME, Moreira Franco disse que nada vai mudar no processo de capitalização da Eletrobrás, segundo informa a repórter Lu Aiko Otta, do Broadcast.Segundo Moreira, esse processo faz parte da política de governo do presidente Michel Temer. (O Estado de São Paulo – 08.04.2018)
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4 Eletrobras: Privatização entra como prioridade principal do novo ministro
Concluindo a reforma ministerial, o presidente Michel Temer bateu o martelo para a ida do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Wellington Moreira Franco, para o MME. O movimento faz parte da estratégia do governo de aproveitar os meses que ainda lhe restam para apressar a venda da Eletrobras. A venda da Eletrobras é classificada como “prioridade zero” para o projeto de privatização do Planalto, embora o repasse da administração de vários aeroportos também seja considerado fundamental. Ao nomear Moreira para o MME, o governo quer ainda sinalizar que haverá uma pessoa especial e próxima a Temer conduzindo o importante projeto. Para o Planalto, essa desestatização precisa sair o quanto antes, disse um interlocutor do presidente. Havia no mercado e nos escalões técnicos da pasta o receio da indicação de um ministro político que começasse a operar contra o programa. (O Estado de São Paulo – 09.04.2018)
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5 PL que regula a operação de privatização da Eletrobras parado na Câmara
O PL que regula a operação de privatização da Eletrobras está parado na Câmara. A comissão especial criada para analisar a matéria não consegue se reunir. O relator do projeto, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), disse que o problema é a desorganização da base governista. Ele pediu ao secretário de governo, Carlos Marun, e ao próprio Moreira que avaliem trocar alguns integrantes da comissão para permitir que o debate ocorra. Se a missão se mostrar impossível, o relator poderá levar o texto para ser votado diretamente no plenário da Casa. Com prejuízos acumulados de R$ 28bi nos últimos seis anos, a empresa vem deixando de participar dos últimos leilões de energia promovidos pelo governo e perde espaço na geração do País. A privatização, porém, enfrenta forte resistência no Congresso. Uma privatização levaria os parlamentares a perder a influência política que historicamente mantiveram na Eletrobrás. Além disso, a privatização também é questionada por órgãos de controle. O ministro TCU, Benjamin Zymler, já questionou a constitucionalidade da proposta. (O Estado de São Paulo – 09.04.2018)
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6 Eletrobras: Julho deve ser prazo limite para definição de executivos à frente da estatal
Depois da data limite na sexta, 06/04, para políticos renunciarem a cargos públicos a fim de concorrer às próximas eleições, outro marco do calendário se aproxima. Julho poderá marcar o afastamento de executivos à frente de estatais, como a Eletrobras, não só pela proximidade do pleito, mas principalmente por representar o fim do prazo para cumprir a quarentena antes da temporada de contratação de novos conselheiros nas companhias. Então secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, a quem se credita muitos dos avanços da pasta, se antecipou. Confirmado o ministro Moreira Franco no comando da pasta neste domingo, 08/04, executivos do mercado esperam que não se contente em se garantir com o foro privilegiado, mas que faça jus à justificativa do governo federal, de que precisava ter na pasta um nome forte a se empenhar pela negociação da privatização da Eletrobras. Se a desestatização da companhia não caminhar, Wilson Ferreira Jr, presidente da Eletrobras, deverá ser mais um a renunciar a seu cargo, segundo interlocutores próximos do executivo. (Folha de São Paulo – 09.04.2018)
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7 Eletrobras: Mudança na pasta de energia afeta estatal
O mercado reagiu mal à notícia de que Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, deixaria a pasta. Ele era cotado para assumir como ministro, após a saída de Fernando Coelho Filho, que vai disputar eleições. Os investidores não gostaram e descontaram nos papéis da estatal, que despencaram. As ações da Eletrobras lideraram as quedas do índice Ibovespa nesta sexta, 06/04. As ações ordinárias da elétrica recuaram 9,17%, e as ordinárias perderam 8,17%. Segundo ele, a proposta de privatização é o que tem guiado a alta dos papéis. Desde que o governo anunciou a venda da estatal, em agosto de 2017, as ações preferenciais subiram 32,4% e as ordinárias avançaram 43%. Em relatório, analistas do Itaú BBA avaliam como negativa a indefinição do futuro da pasta. Para eles, a venda da estatal está ligada à definição das mudanças no ministério. (Folha de São Paulo – 06.04.2018)
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8 Eletropaulo: Cresce disputa e novas propostas são esperadas
Está cada vez mais acirrada a disputa pela Eletropaulo, que detém a maior concessão de distribuição de energia do país. Interessados em fazer oferta pela empresa vinham conversando com o conselho de administração da companhia, mas a proposta da Energisa, na quinta-feira à noite, 05/04, de fazer uma oferta pública pela distribuidora, colocou um senso de urgência que as conversas ainda não tinham. Agora, há data máxima para as ofertas. O conselho da Eletropaulo tem até 20/04 para fazer uma recomendação aos acionistas, respondendo a oferta da Energisa. A expectativa é que ao menos duas empresas formalizem suas ofertas nesta semana, entre elas a Neoenergia, que atua em distribuição no Nordeste e está presente no interior de São Paulo por meio da concessionária Elektro. Na sexta-feira, 06/04, havia uma expectativa de que a Neoenergia entregasse sua proposta nos próximos dias e que a Equatorial, que teria manifestado interesse, também fizesse uma oferta até terça-feira, 03/04, quando há uma reunião do conselho de administração da Eletropaulo. Fontes confirmaram a intenção de proposta da Neoenergia, mas o conselho de administração da companhia deve bater o martelo apenas ao longo dessa semana. A deliberação sobre a decisão de fazer oferta pela distribuidora paulista virá do conselho e não exatamente dos acionistas, que já tomaram conhecimento de todos os estudos. A Equatorial, antes dada como certa na disputa, ainda tem um grau de incerteza e pode ficar de fora. Segundo fontes do setor, o conselho de administração da companhia não chegou a um consenso sobre apresentar uma oferta, e a empresa teria desistido da operação. Outros interessados, como a gestora GP Investments também podem formalizar proposta nesse prazo. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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9 Disputa pela Eletropaulo: Energisa quer atingir um percentual suficiente para ser controlador da companhia
A Energisa prevê um desembolso de até R$ 3,24bi, considerando um preço de R$ 19,38/ação e um aumento de capital de R$ 1bi na empresa. Nesse formato, a Energisa quer atingir um percentual suficiente para ser controlador da companhia. A americana AES, acionista da Eletropaulo, sairia nessa leva, como qualquer outro acionista. No entanto, o preço oferecido pela Energisa foi considerado baixo, mas há investidores que alertam que as ações da Eletropaulo subiram muito no último mês já por causa desse negócio. Desde o início do ano, as ações da Eletropaulo acumulam ganho de 32,8%. Os papéis já tinham se valorizado com o acordo fechado pela empresa com a Eletrobras sobre uma antiga dívida. Na sexta-feira à noite, a Energisa informou que o preço oferecido pela Eletropaulo "está em linha com sua expectativa de valor justo" para a distribuidora paulista, e disse que aguardará "os desdobramentos da negociação." A Eletropaulo está surfando a expectativa de uma guerra de ofertas entre possíveis compradores: Enel, Energisa e talvez CPFL", disse um gestor que pediu para não ser identificado. Em 2017, a Eletropaulo teve receita líquida de R$ 13,1bi, alta de 12,9%. A companhia opera a maior área de concessão da América Latina, com 16,6mi de habitantes em 24 municípios na região metropolitana de São Paulo. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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10 Total: Francesa vai investir US$ 1 bi por ano no Brasil
A francesa Total pretende investir cerca de US$ 1bi/ano em seus ativos no Brasil, nos próximos cinco anos. O presidente global da multinacional de origem francesa, Patrick Pouyanné, acredita que, depois dos mais de US$ 5bi investidos pela companhia no país, desde 2010, a empresa possui hoje uma "base forte de ativos" no mercado brasileiro, mas que ainda há espaço para novos negócios, incluindo os setores de gás natural e energias renováveis. Segundo o executivo, a Total não mira apenas oportunidades em exploração e produção de petróleo, como também em GNL e setor de renováveis. Com um faturamento anual de US$ 150bi, a petroleira francesa tem um plano de investimentos globais de US$ 13bi a US$ 15 bi/ano até 2020, com foco em três eixos: produção de petróleo em águas profundas com baixo custo de extração, expansão na cadeia do gás natural e expansão rentável em renováveis. Para Pouyanné, a entrada no mercado brasileiro de geração de energia pode ser "uma opção de monetização" do gás que a companhia irá produzir, no futuro, no pré-sal. Ele conta, no entanto, que a companhia também avalia oportunidades para entrar como supridora de GNL para o mercado brasileiro. A Petrobras tem ambição em renováveis. Nós também. Nós somos uma companhia solar. Queremos investir", comentou Pouyanné, ressaltando que a empresa já possui cerca de 50 MW de capacidade em projetos solares no país, através da Total Eren. (Valor Econômico – 06.04.2018)
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11 Belo Monte: Falha na linha de transmissão de Belo Monte gera impacto de R$ 80 mi
A falha técnica na linha de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará, que deixou sem energia cerca de 70mi de pessoas de nove Estados do Nordeste e de outros quatro da região Norte, no último dia, 21/03, gerou um impacto financeiro nas áreas afetadas de cerca de R$ 80mi. Os cálculos foram feitos pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações [CPqD]. O montante considera apenas os horários médios de interrupção por Estado e não leva em conta a interrupção no fornecimento observada em regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que durou menos de 30 minutos e ocorreu por procedimento de mitigação da perda de carga. A estimativa, portanto, é bastante conservadora. O valor também não inclui as perdas de receita das distribuidoras de energia. (O Estado de São Paulo – 08.04.2018)
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12 Enel: Italiana rebatiza Celg e prevê investir R$ 2 bi em dois anos
A Enel passou a adotar a marca corporativa global para a Celg Distribuição, adquirida pela companhia no final de 2016, passando a denominá-la Enel Distribuição Goiás. A holding estima que a distribuidora receberá cerca de R$ 2bi em investimentos até 2020. O foco será a modernização da rede elétrica e a melhoria da qualidade de fornecimento, de acordo com a Enel. A Enel também apresentou proposta à Eletropaulo para participar de uma possível oferta pública de distribuição de ações. A AES já cogitava realizar a venda da companhia há alguns meses e quer realizar oferta pública secundária de ações assim como outras alternativas disponíveis para o financiamento de suas atividades – no final de fevereiro, a empresa divulgou que “está avaliando alternativas em relação a seu investimento na companhia, inclusive com a contratação de assessores financeiros e legais” Com a migração concluída para o Novo Mercado, a distribuidora abandonou o AES em sua marca. (Agência Brasil Energia – 08.04.2018)
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13 Ceal terá empréstimo da RGR para pagar diferenças salariais do Plano Bresser
O MME autorizou o uso de recursos da Reserva Global de Reversão para o pagamento de diferenças salariais do Plano Bresser aos empregados da Companhia Energética de Alagoas. O valor do empréstimo da RGR destinado a essa finalidade deverá ser deduzido do saldo remanescente dos componentes financeiros diferidos ANEEL no processo tarifário de 2017. A Ceal é uma das seis distribuidoras em regime de administração temporária pela Eletrobras, que o governo pretende privatizar até 21/05 desse ano. Em novembro do ano passado, a resolução do PPI que aprovou a transferência do controle acionário da estatal nessas empresas determinou que, no caso da companhia de Alagoas, a publicação do edital estaria condicionada à homologação judicial de acordo relativo ao pagamento das diferenças salariais do plano econômico. O financiamento da RGR para atender a determinação foi estabelecido pela Portaria 122, publicada no DOU desta sexta-feira, 06/04. (Agência Canal Energia – 06.04.2018)
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14 Focus Energia: Grupo aumenta carteira de geração com a compra de CGHs da Iguaçu Barbacena
A Focus Energia concluiu essa semana a aquisição das centrais geradoras hidrelétricas Ilhéus e Lavras, que pertenciam a Iguaçu Barbacena. O valor da transação é de aproximadamente de R$ 20mi. A empresa planeja crescer com uma carteira própria de geração, que deve agregar pequenas usinas em operação comercial ou que estejam paradas, além de projetos novos com até 10 MW. Os empreendimentos têm potencia instalada de 5 MW e são parte dessa carteira, que deve incluir usinas hidráulicas e térmicas voltadas para o mercado livre. Todos os projetos serão administrados pela Focus Geração, que foi criada recentemente com essa finalidade, explica Alan Zelazo, sócio da Focus Energia. A empresa, que trabalha no segmento de comercialização, gestão de energia e operações estruturadas, está aberta, segundo ele, a parcerias com outras comercializadoras. A empresa tem um contrato de suprimento com a Iguaçu Distribuidora que vai até 2035, e é o que a vai dar sustentação aos PPAs para os projetos novos de geração, afirma Zelazo. A estratégia é olhar o mercado livre e projetos de geração distribuída. A principio serão projetos menores com taxa de retorno um pouco maior, onde a empresa pode ser mais competitiva. (Agência Canal Energia – 06.04.2018)
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15 CPFL Energia: Grupo quer avançar no conceito de smart house
A CPFL Energia está desenvolvendo um projeto que pode permitir a seus clientes saber o consumo de energia de cada equipamento eletrônico ou eletrodoméstico e o respectivo impacto sobre a conta de luz. Batizado de “Desagregação do Consumo”, a iniciativa é um projeto de P&D com a participação da Unicamp e da startup TimeEnergy. O projeto consiste no desenvolvimento de três tecnologias de mensuração do consumo: medidor inteligente digital centralizado, instalado no quadro de luz; medidores inteligentes instalados em vários circuitos elétricos da residência; e tomadas inteligentes (smart plugs). O projeto de P&D vai durar até julho de 2019 e receberá R$ 3,6mi em investimentos da CPFL, que busca avançar no conceito de Internet das Coisas em sua rede elétrica e pode permitir o monitoramento em tempo real do consumo de energia pelo cliente, dentro da linha de casas inteligentes [smart houses]. (Agência Brasil Energia – 08.04.2018)
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16 EDP Soluções em Energia: Rede de Supermercados reduz consumo com retrofit da iluminação
A iluminação é responsável por parte importante do consumo de energia nos supermercados, chegando a uma média de até 20% do total dos gastos, perdendo apenas para a refrigeração e ar condicionado [55%]. Na rede atacadista Makro, com 74 lojas no Brasil, a realidade não é diferente. A fim de atualizar seu consumo para a tecnologia LED, comprovadamente muito mais econômica, a rede contratou a EDP Soluções em Energia para fazer o retrofit da iluminação. Em março, o projeto foi concluído e a economia prevista para o grupo será de 17,5 GWh/ano. Para um supermercado, a iluminação é fundamental para reforçar a atratividade dos produtos nas gôndolas e seduzir os consumidores. Isso sem falar que também está comprovado que um projeto bem executado cria um clima de conforto, junto com o ar condicionado, que estimula as pessoas a ficar mais tempo no local, o que nesse caso vai significar mais compras. Mercado muito competitivo, os principais grupos de supermercados no Brasil se valem de todas as ferramentas necessárias para reduzir o peso da energia no custo operacional. (Agência Brasil Energia - 08.04.2018)
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17 EDP: Concessionária inaugura duas agências contêineres no Espírito Santo
A distribuidora do grupo EDP no Espírito Santo inaugura duas novas agências para o atendimento de seus clientes em diferentes municípios. As novas unidades estão em contêineres nos municípios de Brejetuba e Vila Valério. Os espaços foram planejados para proporcionarem atendimentos com rapidez, praticidade e comodidade. A empresa destacou que as agências contêineres são resultado de um projeto que alia funcionalidade e sustentabilidade a partir do reaproveitamento de contêineres e uso de materiais com Certificação Florestal FSC, um dos únicos sistemas apoiados por entidades como WWF e Greenpeace. As agências contam com iluminação em LED e o sistema de ar condicionado com classificação A pelo Selo Procel. A concessionária reforça que essas características visam atender o comprometimento com baixos índices de impacto ambiental. Além disso, o contêiner utilizado para sua instalação é proveniente de portos marítimos, o que diminui o descarte em aterros. O endereço dos novos espaços também mudou. Em Brejetuba, já aberta, fica na Rua Jose Olinto Badaró, 182, Centro. O horário de atendimento é das 8h às 12h15, de segunda a sexta-feira. Em Vila Valério, a nova agência estará instalada a partir do dia 10 de abril na rua Padre Francisco, 470, Boa Vista. O funcionamento segue o mesmo horário da outra nova agência. (Agência Canal Energia – 06.04.2018)
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18 Cemig investe R$ 680 mil em eficiência na faculdade de Medicina da UFMG
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai contar com projetos de eficiência energética desenvolvidos pela Cemig para economizar R$ 100 mil por ano. O investimento será de R$ 680 mil para a substituição de 4.136 lâmpadas fluorescentes por outras de tecnologia LED no edifício sede da faculdade, além de outras 1.170 lâmpadas fluorescentes no edifício da biblioteca. Haverá ainda a instalação de uma usina solar fotovoltaica no prédio da biblioteca com capacidade de 48,88 kWp (quilowatts-pico), capaz de tornar o edifício autossuficiente. (Agência Brasil Energia - 08.04.2018)
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Leilões
1 Governo agenda leilão de energia A-6 para 31 de agosto
O MME agendou para 31 de agosto um leilão de energia que contratará novos projetos de geração para início das operações a partir de janeiro de 2024, o chamado “A-6”, segundo portaria da pasta no Diário Oficial da União desta sexta-feira. O certame tem inscrições abertas para empreendimentos de geração hidrelétrica, usinas eólicas, termelétricas à biomassa e a gás natural— inclusive em ciclo aberto, ciclo combinado e ampliação de usina existente a gás por meio de fechamento do ciclo térmico. Os vencedores da licitação fecharão contratos para a venda da produção futura das usinas às distribuidoras de eletricidade por um período de 30 anos, no caso das hidrelétricas, 25 anos para as termelétricas e 20 anos para as usinas eólicas. Os contratos para usinas hidrelétricas e eólicas serão na modalidade “por quantidade de energia elétrica”, enquanto as termelétricas fecharão contratos “por disponibilidade de energia”, segundo a portaria do ministério. (Reuters – 06.04.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 37,8%, mostrando um crescimento de 0,2% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 6 de abril, a energia armazenada é de 19.598 MW mês e a energia natural afluente é de 7.261 MW med, que equivale a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 35,43% da sua capacidade. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os níveis chegaram a 42,9%, subindo 0,1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 87.303 MW mês e a ENA chegou a 57.620 MW med, que corresponde a 92% da MLT. A usina de Furnas está com 32,3% de volume armazenado e a de Itumbiara, com 51,98%. No Sul, houve aumento nos reservatórios de 0,2%, que os deixaram com 71,2% da capacidade. A energia armazenada é de 14.317 MW mês e a ENA é de 9.857 MW med, o mesmo que 169% da MLT. A usina de Passo Real opera com 73,82%. A região Norte foi a única que permaneceu com os mesmos níveis do dia anterior, de 65,8%. A energia armazenada é de 9.906 MW mês e a ENA é de 28.608 MW med, que equivale a 60% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 98,47%. (Agência Canal Energia – 06.04.2018)
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2 Apagão que deixou Norte e Nordeste sem luz foi causado por falha humana, diz ONS
A divulgação de relatório preliminar sobre as causas do apagão que deixou 70 milhões de pessoas sem luz em 21 de março opôs o ONS à BMTE, empresa que opera as instalações nas quais o problema foi iniciado. Para o operador, o blecaute foi provocado por falha humana na programação de um disjuntor da subestação Xingu, parte do sistema de escoamento da energia da usina de Belo Monte, no Pará. A BMTE, controlada pela chinesa State Grid e pela Eletrobras, diz que o problema foi causado pela "condição provisória" do sistema, que operava com "risco de desligamento por falha simples". O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse nesta sexta (6) que o sistema de proteção do disjuntor estava programado de forma equivocada para operar com corrente máxima de 4.000 amperes, enquanto sua capacidade chega a 5.000 amperes. A programação teria sido feita pela equipe técnica da BMTE e não informada ao operador do sistema. Quando a corrente superou o teto programado, o disjuntor caiu, derrubando a ligação entre Belo Monte e o resto do país. A BMTE admite a falha no ajuste do disjuntor, mas diz que a configuração do sistema de transmissão de Belo Monte na hora do apagão era "degradada" e "provisória". (Folha de São Paulo – 06.04.2018)
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3 ONS reduz levemente previsão de chuvas na região das hidrelétricas em abril
O ONS reduziu ligeiramente as projeções de chuvas na região das hidrelétricas em abril, mas manteve estável a perspectiva para o comportamento da carga de energia no sistema brasileiro, segundo boletim semanal divulgado nesta sexta-feira. O órgão técnico prevê chuvas na área das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, em 93 por cento da média, contra 94 por cento esperados na semana anterior. No Nordeste, as expectativas agora são de chuvas em 45 por cento da média histórica, ante 53 por cento antes. No Sul, a previsão caiu para 131 por cento, contra 152 por cento anteriormente. Só houve melhora no Norte, para 100 por cento, ante 95 por cento. Já a carga de energia, que representa uma soma do consumo e das perdas elétricas na rede, deve avançar 4,6 por cento em abril ante o mesmo mês do ano passado, perspectiva estável frente à da semana anterior, segundo o ONS. (Reuters – 06.04.2018)
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4 CCEE: PLD nos diversos subsistemas para o período entre 7 e 13 de abril
A CCEE informa que o PLD para o período entre 7 e 13 de abril subiu em todos os submercados, sendo fixado em R$ 84,83/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, elevação de 111%. No Norte, o aumento foi de 94% com o preço chegando a R$ 78,04/MWh. O maior índice de elevação foi registrado no Nordeste com o PLD passando a R$ 106,83/MWh, incremento de 166%. O principal fator para o aumento PLD é a redução das afluências previstas para abril que, em termos de energia, deve registrar queda em torno de 1.300 MWmédios, a maior parte dela no Sul. Outro fator que contribuiu para o aumento do preço, especialmente no Nordeste, é a menor disponibilidade (-210 MWmédios) e inflexibilidade (-980 MWmédios) térmica do sistema. Os limites de envio de energia do Norte, bem como os de recebimento pelo Nordeste são atingidos, ocasionando o descolamento de seus preços em relação ao PLD do Sudeste e Sul. A expectativa é que as afluências no SIN, em abril, fiquem em 92% na MLT, acima da média no Sul (130%), na média no Norte (100%) e abaixo da MLT nas demais regiões: Sudeste (93%) e Nordeste (45%). Já a expectativa de carga para a próxima semana permanece a mesma da última previsão (68.500 MWmédios) em todos os submercados. Os níveis dos reservatórios do Sistema ficaram cerca de 1.180 MWmédios inferiores à expectativa da semana passada com elevação esperada apenas no Nordeste (+50 MWmédios). Nos demais submercados, os níveis estão mais baixos: Sudeste (-815 MWmédios), Sul (-260 MWmédios) e Norte (-160 MWmédios). (CCEE – 06.04.2018)
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5 CCEE: Consumo e geração de energia crescem 2% em março
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de março indicam aumento de 2% no consumo e na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2017. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE. Em março, foram consumidos 64.949 MW médios no SIN, montante 2% superior ao consumo no mesmo período do ano passado. A elevação no consumo tem influência direta das maiores temperaturas registradas em 2018. No ACR, o consumo subiu 1,2%, índice que considera a migração de consumidores para o ACL. Sem esse efeito na análise, o aumento alcançaria 3% no período. O consumo no ACL apresentou elevação de 3,8%, número que leva em conta o impacto das novas cargas oriundas do ACR. Quando esse movimento é desconsiderado na análise, o consumo do ACL apresenta queda de 0,5%. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de metalurgia e produtos de metal (+5,9%) e manufaturados diversos (+0,9%) registraram aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise, enquanto os maiores índices de retração, no mesmo cenário, pertencem aos segmentos de saneamento (-10,2%), bebidas (-4,8%) e transportes (-4,6%). Já a geração de energia, em março, alcançou 68.314 MW médios, incremento de 2% em relação ao mesmo período de 2017. A produção das usinas hidráulicas (+3,5%), incluindo as PCHs, e das usinas eólicas (+9,3%) cresceu, enquanto a geração térmica caiu 10,1% no período. (CCEE – 06.04.2018)
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6 CCEE: Documento simplifica acesso a Procedimentos de Contas Setoriais a partir do dia 06/04
A CCEE publica, nesta sexta-feira (6/4), os primeiros três módulos dos Procedimentos de Contas Setoriais, conjunto de regras editadas e revisadas pela instituição para o detalhamento operacional e financeiro da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC e da Subconta Carvão Mineral, conforme diretrizes da Resolução Normativa Aneel nº 801, de 19 de dezembro de 2017. O documento, disponível nas páginas de gestão das contas setoriais no site da CCEE, procura trazer mais praticidade na localização das informações que regem o funcionamento das Contas Setoriais, simplificando e unificando os detalhes dos procedimentos. “Desde maio de 2017, quando assumimos a gestão das contas setoriais, a CCEE tem se dedicado à estruturação tendo como princípio a transparência e a ampla publicidade, atributos que são fortalecidos com a organização dos procedimentos”, afirma Galdino Barros, gerente executivo de Gestão Regulatória e Contas Setoriais da CCEE. Na publicação, são detalhados processos de cadastramento, de coleta de dados e de cálculo dos valores mensais para reembolsos e demais repasses aos beneficiários, em sua maioria agentes do Sistema Isolado – Sisol – que mantém operações de geração e distribuição de energia a partir dos subsídios das contas setoriais, em acordo com as formulações das políticas definidas pelo MME e pela Aneel. Barros acrescenta que, além de mais praticidade na consulta, os agentes beneficiários passam a contar com um instrumento que mantém atualizada a base normativa de planejamento, formação e gerenciamento das contas setoriais, advinda dos atos regulatórios da Aneel. (CCEE – 06.04.2018|)
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7 EPE: Indústrias registram alta de 3,9% e puxam o consumo de eletricidade em fevereiro
O consumo de energia elétrica atingiu 39,2 mil GWh em fevereiro de 2018 e cresceu 1,7% em relação a fevereiro de 2017, segundo a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica da EPE. O aumento foi superior ao constatado em 12 meses (+0,8% em relação aos 12 meses anteriores) e se deveu à expansão crescente da demanda de energia por parte das empresas industriais. Resta saber se o crescimento do consumo de energia nos próximos meses será ou não afetado pela expressiva elevação das tarifas no mercado cativo das distribuidoras, decorrente dos mecanismos contratuais de atualização de preços. Em fevereiro de 2018, o consumo industrial de eletricidade cresceu 3,9% em relação a igual mês do ano anterior, confirmando a trajetória de alta iniciada no segundo semestre de 2017. Entre os maiores consumidores destacou-se a indústria automobilística, cuja demanda cresceu 9,5% em relação a fevereiro de 2017. Também avançou muito o consumo da indústria extrativa de minerais metálicos, em especial, em Minas Gerais e no Pará, e o consumo da metalurgia de metais não ferrosos em São Paulo. Foi significativo, ainda, o consumo dos setores de alimentos, têxtil e de borracha e materiais plásticos. (O Estado de São Paulo – 07.04.2018)
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8 EPE: Consumo residencial registra alta de 1,9% em fevereiro, enquanto comércio recua 0,4%
Segundo a EPE, as residências também aumentaram o consumo de energia, mas em ritmo bem inferior ao das indústrias. A expansão do consumo entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018 foi de 1,9%. O crescimento foi mais expressivo nas Regiões Norte (+6,5%) e Centro-Oeste (+8,1%). Na avaliação dos técnicos da EPE, dada a “trajetória gradual” de recuperação do mercado de trabalho, as condições atuais “ainda são frágeis para sustentar um crescimento vigoroso do consumo”. Os resultados do consumo na área comercial entre os meses de fevereiro de 2017 e de 2018 deixaram a desejar, exibindo uma queda de 0,4%, sob influência de fatores sazonais como os feriados de carnaval, as condições climáticas mais amenas em relação a 2017 e o desempenho mais fraco das vendas varejistas. A demanda de energia tende a crescer com o aumento do ritmo da atividade. Mas, dado o custo da energia, parece provável que o mercado livre cresça mais rapidamente. Em 12 meses, enquanto o consumo no mercado cativo diminuía 5%, o do mercado livre crescia 15,9%, comportamento que se manteve em fevereiro. (O Estado de São Paulo – 07.04.2018)
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Energias Renováveis
1 Absolar: Mini e micro GD solar somam mais de 200 MW
Os sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar já somam mais de 200 MW de potência instalada no Brasil, segundo a Absolar, com base em dados da Aneel. Consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no país. Já em número de equipamentos instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78% do total. (Agência Brasil Energia – 08.04.2018)
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2 Ceará ganha quatro posições no ranking de contratação solar após A-4
Após vender quase metade da capacidade de energia solar contratada no último leilão de energia nova A-4, o Ceará se tornou o terceiro maior estado em capacidade contratada no país, com um total de 600 MW fechados em leilão, saindo da sétima posição nesse ranking. A Bahia, que não vendeu nenhum projeto nesta semana, permanece em primeiro lugar, com 786 MW contratados. Minas Gerais, em segundo, tem 679 MW contratados. Os números já excluem usinas que foram descontratadas ou revogadas. Só no leilão A-4, foram negociados 390 MW no Ceará. O projeto Alex, de 270 MW, foi negociado pela Steelcons, construtora que participou também dos dois leilões anteriores em que a fonte foi contratada. Já o projeto Lavras, de 120 MW, será entregue pela Canadian Solar. O braço de geração da também fabricante de painéis fotovoltaicos negociou ainda os projetos São Francisco (90 MW) e Jaíba (79 MW), em Minas Gerais, somando 289 MW negociados no leilão, se tornando o principal vendedor. Já a Celeo Redes do Brasil, um braço da espanhola Elecnor, será responsável pelo complexo Etesa, de 179 MW, no Piauí. Por fim, a Kroma comercializou uma expansão do projeto São Pedro e Paulo, de 66 MW, em Pernambuco. (Agência Brasil Energia – 06.04.2018)
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3 EOL Bons Ventos Cacimbas 5 liberada para testar 21 MW no Ceará
A Aneel liberou a operação em teste de dois novos empreendimentos a partir desta sexta-feira, 6 de abril. O parque eólico Bons Ventos Cacimbas 5 poderá testar 10 aerogeradores, somando 21 MW de capacidade instalada. A usina fica localizada no município de Ibiapina (CE). Já a PCH Barra do Leão vai testar duas turbinas somando 3,57 MW. A usina fica no município de Campos Novos (SC). (Agência Canal Energia – 06.04.2018)
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Economia Brasileira
1 Focus: Projeções apontam IPCA de 3,53% em 2018 e expansão menor da economia
Os economistas do mercado consultados pelo BC para sua pesquisa semanal Focus elevaram suas projeções para a inflação oficial nos próximos 12 meses, de 3,95% para 4%. Para 2018, o IPCA sofreu mais um ajuste para baixo, o décimo seguido, de 3,54% para 3,53%. Para 2019, o ajuste do IPCA, igualmente leve, foi para cima, de 4,08% para 4,09%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado Top 5, de médio prazo, não houve alterações: a mediana das projeções para a inflação seguiu em 3,41% em 2018 e em 3,70% em 2019. Já as estimativas para o crescimento da economia sofreram redução em sua mediana para 2018, de 2,84% para 2,80%, entre os economistas em geral. Para 2019, foi mantida a expansão em 3%. As projeções para a taxa básica de juros, Selic, ficaram estacionadas em 6,25% no fim de 2018 e 8% no ano seguinte, considerando tanto todos os economistas consultados quanto os Top 5. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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2 China, Canadá e Noruega lideram investimentos estrangeiros no Brasil
No biênio 2016-2017 os estrangeiros elevaram o valor médio dos investimentos em fusões e aquisições no Brasil. Em 2012/2013, o valor investido por operação foi de US$ 82,1 mi. No biênio seguinte subiu para US$ 92 mi. Nos últimos dois anos, saltou para US$ 170 mi. Uma das explicações para isso é a participação da China nos grandes leilões da área de infraestrutura. Somente o investimento da State Grid na CPFL Energia nos últimos 2 anos ultrapassou os US$ 12 bi. A aposta chinesa em grandes projetos, principalmente na área de infraestrutura, resultou num valor investido por operação de US$ 1,03 bi nos últimos dois anos. Embora com valores menores, o Canadá e a Noruega também se destacaram com investimentos pesados nos últimos dois anos, com aplicação por operação de US$ 610,9 mi e US$ 507,1 mi, respectivamente. Os cálculos foram feitos com base em levantamento da consultoria Dealogic, que leva em conta a data de anúncio dos investimentos. Os três países também foram os que mais investiram no ano passado. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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3 IPC-Fipe sobe 0,06% na primeira leitura de abril
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,06% na abertura de abril, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em março, o indicador registrou estabilidade. Das sete classes de despesa que compõem o IPC, houve alta mais marcada em Habitação (0,11% para 0,21%), Transportes (0,10% para 0,11%), Saúde (0,46% para 0,57%) e Educação (0,02% para 0,08%). Ao mesmo tempo, houve desaceleração em Alimentação (0,04% para 0,01%) e Vestuário (0,35% para 0,33%). Despesas Pessoais deixaram queda de 0,79% no fim de março para recuo de 0,63% na primeira medição de abril. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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4 FGV: IGP-DI ganha ímpeto e aumenta 0,56% em março
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,56% em março, após registrar alta de 0,15% um mês antes, informou a FGV. Com o resultado, o índice acumulou aumento de 1,30% no ano e de 0,76% em 12 meses. Em março de 2017, o índice tinha recuado 0,38% e apresentou alta de 4,41% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 0,15% em fevereiro para 0,77% um mês depois. Com peso de 30% no IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,17% em março, mesma taxa apurada um mês antes. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,24% em março, contra 0,13% um mês antes. (Valor Econômico – 09.04.2018)
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5 FGV: IPC-S registra inflação de 0,31% no início de abril
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal IPC-S), calculado pela FGV, apresentou inflação de 0,31% na primeira leitura de abril. No fechamento de março, o indicador teve alta de 0,17%. Nesta apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,02% para 0,29%). (Valor Econômico – 09.04.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$3,3669, com variação de +0,38% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,3639 - com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,3785, variando +0,43% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 06.04.2018 e 09.04.2018)
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Internacional
1 Bolívia: Governo incorporará 1.000 MW para a reserva de energia em 2019
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse ontem, 08/04, que no ano que vem está previsto que ele acrescente 1.000 MW à reserva de energia da Bolívia com a conclusão de projetos que estão em plena execução. O chefe de Estado anunciou que, no final deste ano, o governo entregará a segunda fase da usina termelétrica de Yacuiba, que vai gerar 480 MW. Nesse contexto, ele disse que, graças a esses projetos no próximo ano, a Bolívia adicionará 1.000 MW à reserva energética. Morales lembrou que 2.100 MW são gerados no país e a demanda interna é de 1.500 MW "em um dia de pico". "Temos 600 MW de reserva de energia, então projetamos que a Bolívia é o centro energético da América do Sul", disse o chefe de Estado durante seu discurso na cerimônia de entrega da usina solar no município de Yunchará, em Tarija. Ele pediu que empresas privadas gerem mais indústrias porque não haverá falta de energia ou água no país. "Todos os setores têm o direito de melhorar nossas empresas." Em Yunchará, o Chefe de Estado entregou a segunda usina renovável, limpa e sustentável, que faz parte do SIN. (Bolívia – Cambio – 08.04.2018)
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2 Bolívia: Planta solar fotovoltaica inaugurada no município de Yunchará, Tarija
O presidente boliviano, Evo Morales, inaugurou no último Domingo, 08/04, uma usina solar fotovoltaica no município de Yunchará, região de Tarija. Está ligado ao Sistema Interligado Nacional, que distribui energia no país. José Luis Ino responsável pela planta, relatou que 19.152 painéis solares em 12 hectares, gerando 5MW e foi construído pelo consórcio Espanhola boliviano Emias-Elecnor, em 246 dias fez a instalação da central de energia solar com um investimento de 79,4mi de pesos bolivianos. Morales explicou que o país 2.100 MW são produzidos e consumo no alto atinge 1.500 dias, por isso tem uma reserva de 600 megawatts olhando para transformar a Bolívia em centro de energia da América do Sul. O ministro da Energia na Bolívia, Rafael Alarcón, informou que a geração de energia solar significa o deslocamento do consumo de gás natural. (Bolívia – Pagina Siete – 08.04.2018)
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3 Argentina: Mendoza pretende construir 5 novos parques solares
O governo de Mendoza, Argentina, emitirá uma fiança de US$ 100mi para garantir o financiamento que o governo provincial pretende realizar para a construção de cinco parques solares.O subsecretário de Energia e Minas da província, Emilio Guiñazu, solicitou o apoio legislativo provincial para ter garantias e executar as obras, a palestra aos senadores das comissões de Legislação e Assuntos Constitucionais, Finanças e Orçamento e Energia de Mendoza. O funcionário explicou o esquema durante a reunião realizada no âmbito do tratamento para a adesão à Lei Nacional 27.424, que regulamenta a promoção para a geração de energia renovável para a rede pública de eletricidade. Durante a reunião, os senadores pediram detalhes sobre como o governo de Mendoza pretende ressarcir os recursos obtidos. Guiñazú explicou que os projetos "são pagos a partir dos fluxos de caixa que geram e, neste caso, a energia gerada será vendida para um valor que irá permitir o reembolso de capital, para assegurar, e deixaria um excedente de dinheiro no Estado". (Argentina – Inversor Energetico – 08.04.2018)
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4 Schneider Electric: Empresas estão despreparadas para a nova economia energética
Novo estudo divulgado pela Schneider Electric, revela que a maioria das organizações se sente preparada para um futuro descentralizado, descarbonizado e digitalizado, mas muitas não têm tomado as medidas necessárias para integrar e promover seus programas de energia e sustentabilidade. Essa falsa sensação de segurança pode ser atribuída à constatação de que a maioria das empresas ainda adota abordagens bastante convencionais para gerenciamento de energia e ação climática. E os desafios da inovação são ainda mais complicados por conta da coordenação limitada entre os departamentos de compras, operações e sustentabilidade, bem como a coleta e o compartilhamento ineficientes de dados. 81% das empresas fizeram upgrades ou planejamentos de eficiência energética, mas 30% ou menos têm considerado novas oportunidades de energia, como microgrids e resposta à demanda. De acordo com a pesquisa, das quase 240 grandes empresas (US$ 100 milhões em receita ou mais) de todo o mundo, 85% disseram estar agindo nos próximos três anos para manter seus planos de redução de carbono a níveis competitivos. Mas os projetos que foram iniciados ou estão em desenvolvimento se inclinam fortemente para a conservação de energia, água e resíduos. Fora as energias renováveis, poucas organizações estão implementando estratégias e tecnologias mais avançadas para gerenciar energia e emissões. (Ambiente Energia – 09.04.2018)
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5 Apple diz que revogação do plano de renováveis dos EUA pode prejudicar investimentos
A Apple disse nesta sexta-feira que se opõe a qualquer revogação pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos do Plano de Energia Limpa, que é uma prioridade do administrador da agência Scott Pruitt e reverteria um programa da era Obama para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A revogação do plano colocaria em risco a posição do país na disputa por investimentos em energia limpa, particularmente na competição com a China, disse a Apple. Esse foi o primeiro comentário público de uma empresa sobre a proposta de revogação do plano, que nunca foi implementado devido a questionamentos legais. “A revogação do Plano de Energia Limpa irá sujeitar os consumidores, como a Apple e os nossos grandes parceiros industriais, a uma maior incerteza quanto a investimentos”, afirmou a empresa com sede na Califórnia em um comunicado à agência. A Apple, que diz que utiliza em suas operações nos EUA somente energia renovável, como eólica e solar, acrescentou que a revogação do plano também ameaça o desenvolvimento e os investimentos que já foram feitos em energia renovável. Lisa Jackson, que foi chefe da EPA de 2009 a 2013 sob o comando do ex-presidente Barack Obama, dirige o programa da Apple para tratar da mudança climática por meio de energia renovável e eficiência energética. A revogação do plano é parte do esforço mais amplo de Trump para apoiar as indústrias de carvão, petróleo e gás natural e impulsionar as exportações de matérias-primas. (Reuters – 06.04.2018)
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6 Austrália: País vai construir usina termossolar de 150 MW
Um novo projeto de usina solar centralizada na Austrália, de 150 MW, é uma das apostas do país para expandir mais rapidamente o uso da fonte. O projeto funcionará com helióstatos que refletem a luz do sol para uma torre central e a implantação deve ser concluída em 2020. Os reflexos solares sobre a torre central aquecem uma mistura de sal fundido que, em contato com a água, produz vapor que aciona as turbinas e os geradores de eletricidade. A usina deve contar ainda com tecnologias de armazenamento térmico capazes de manter milhares de litros de sal fundido a temperaturas elevadas – o que corresponderia a uma capacidade de armazenar 1.100 MW por oito horas. Com isso, a usina Aurora Solar Energy Project poderá fornecer energia mesmo à noite. (Agência Brasil Energia - 06.04.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CARVALHO, Joaquim Francisco de. “É preciso privatizar a Eletrbras? NÃO”. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 de abril de 2018.
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2 FERREIRA JÚNIOR, Wilson. “É preciso privatizar a Eletrobras? SIM”. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 de abril de 2018.
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3 LANDAU, Elena. “Privatização, uma mudança radical”. Folha de São Paulo. São Paulo, 06 de abril de 2018.
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4 SANTANA, Edvaldo. "Um princípio para o gás natural". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 09 de abril de 2017.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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