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IFE: nº 5.347 - 28 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O Brasil e as estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde”
2 Governo aprova resolução com regras para ANP firmar acordos em contratos de petróleo e gás
3 Aprovado o resultado definitivo da revisão da RAP da Chesf
4 Agenda positiva de investimentos pauta reunião da Aneel com a Apex-Brasil
5 Novo episódio do Aneelcast mostra como é a Gestão de Riscos da Agência

Empresas
1 Chesf baterá recorde de geração de 2012
2 Revisão tarifária da CHESP será tema de audiência pública
3 Conselho da Omega aprova integração dos negócios de geração e desenvolvimento
4 KPMG: Startups voltadas para o setor de energia já receberam US$ 66,4 mi em 2021
5 Artigo: "Crise energética nas empresas e a geração compartilhada de energia"

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do SE/CO trabalham com 17,2% da capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Ford/SK Innovation: parceria vai estabelecer fábricas de baterias nos EUA
2 Portugal: Incentivos à mobilidade elétrica podiam ir mais longe
3 Noruega pode vender o último carro a combustão já em 2022
4 Tesla: Semana será a mais intensa em todos os tempos para a empresa

Inovação
1 Reino Unido: Tevva revela novo caminhão com célula de combustível de hidrogênio de 7,5 toneladas sendo preparado para produção em massa
2 Ways2H e VALECOM desenvolverão projeto de conversão de resíduos em hidrogênio no Caribe

Meio Ambiente
1 Títulos verdes deverão alcançar US$ 1,178 tri em 2021
2 BNEF: Dois terços dos maiores emissores estabelecem metas net zero

Energias Renováveis
1 Brametal faz investimento em sua fábrica no Espírito Santo visando alcançar protagonismo no setor solar
2 AES Brasil e Unilins fecham parceria para controle de vegetação em parques solares
3 Cepel fornece embasamento teórico para viabilizar técnica e economicamente projetos eólicos
4 Complexo eólico na Paraíba é antecipado em mais de um ano

5 BNDES e Eletrobras firmam pacto para geração renovável na Amazônia
6 Unigel aposta em energia renovável para exportar produto químico 'limpo'
7 RWE investe em hub de operações de energia eólica no Reino Unido
8 Espanha: as medidas sobre eletricidade prejudicam o Acordo Verde da UE

9 EiDF colocará em operação 30 parques de geração de eletricidade nos próximos meses

10 IRENA: A energia hidrelétrica está no centro da transição energética

Gás e Termelétricas
1 Eneva inaugura Unidade de Tratamento de Gás Azulão
2 ONS confirma que pediu aos proprietários de termelétricas ajustes em suas manutenções
3 GNA vai iniciar obras da segunda termelétrica no Porto do Açu em outubro

Economia Brasileira
1 Expectativa de Selic mais alta já provoca ajuste no PIB de 2023
2 UFMG: Auxílio salva quase 6% do PIB até 2040

3 IPEA: Apesar da melhora, desemprego é desafiador
4 FGV: Prato de arroz e feijão tem alta mais longa em oito anos
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; AQUINO, Thereza. “O Brasil e as estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde”.
2 PHILIPPI, Mariana. “Crise energética nas empresas e a geração compartilhada de energia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O Brasil e as estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Vitor Santos (Professor da Universidade de Lisboa e Pesquisador Associado do GESEL) e Thereza Aquino (Professora da UFRJ e Pesquisadora Associada do GESEL) tratam do cenário brasileiro frente às estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde. Segundo os autores, "os países com elevado potencial de recursos energéticos renováveis, como o Brasil, podem se tornar exportadores de hidrogênio verde, porém não existe, ainda, um mercado global deste recurso. O atual momento está na fase da negociação de acordos de parceria bilaterais". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2021)

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2 Governo aprova resolução com regras para ANP firmar acordos em contratos de petróleo e gás

O presidente Jair Bolsonaro aprovou resolução que define diretrizes sobre os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) a serem firmados sobre conteúdo local para fases já encerradas de contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a partir da conversão das multas aplicadas, os acordos podem somar mais de R$ 1,3 bilhão. As diretrizes foram discutidas no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e devem ser firmadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o ato do Executivo deve ser publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 28/09. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a medida permitirá a celebração de TACs relativos ao descumprimento de cláusulas de contratos extintos ou com fases encerradas em novos compromissos de investimento. Os contratos firmados pela ANP obrigam que parte dos bens e serviços adquiridos para atividade de exploração e produção no Brasil devem ser nacionais. "A resolução aprovada pelo Presidente da República amplia o rol de atividades admitidas para novos compromissos de aquisição de bens e serviços com conteúdo local nos instrumentos a serem firmados pela ANP. Tal ampliação possibilitará maior atratividade aos TACs, uma vez que os interessados terão um leque maior de opções e maior flexibilidade para alocação do volume de recursos das multas aplicadas", diz a nota. (Broadcast Energia – 27.09.2021)

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3 Aprovado o resultado definitivo da revisão da RAP da Chesf

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (28/09), os valores definitivos da Revisão Periódica de 2018 da Receita Anual Permitida (RAP) da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Nesse contexto, trata-se do resultado da consulta pública que discutiu a Revisão Periódica de 2018 da RAP do Contrato de Concessão de Transmissão de Energia nº 61/2001, outorgado à Chesf, cujos financeiros serão processados no ciclo tarifário 2022/2023 da distribuidora. (Aneel – 28.09.2021)

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4 Agenda positiva de investimentos pauta reunião da Aneel com a Apex-Brasil

A Aneel, representada pelo diretor-geral, André Pepitone, participou de reunião com o Presidente da Apex-Brasil, Ministro Augusto Pestana, com o Chefe de Gabinete da Presidência, Igor Brandão, e com Daniel Prates, da Coordenação de Investimentos, nesta segunda-feira (27/09). Com a finalidade de alinhar as ações da Aneel e da Apex-Brasil no segundo semestre de 2021, foram tratados temas da agenda internacional da Aneel, bem como ações de negócios e reuniões e missões conjuntas, com o objetivo de divulgar oportunidades de investimentos no setor elétrico brasileiro, em especial com relação a leilões de geração e transmissão promovidos pela Aneel. “Promovemos ambiente regulatório seguro, previsível e estável. Atribuo a soma dos fatores segurança, previsibilidade, transparência e estabilidade de regras os vultosos investimentos que ocorrem no Setor Elétrico brasileiro. Isso é fruto da credibilidade que o órgão regulador, a Aneel, transmite ao mercado e aos investidores”, disse Pepitone na reunião, lembrando que os últimos leilões de transmissão têm recebido investidores de outros países das Américas, além de Europa e Ásia. (Aneel – 27.09.2021)

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5 Novo episódio do Aneelcast mostra como é a Gestão de Riscos da Agência

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou nesta mais um episódio do Aneelcast, segunda-feira (27/09). Desta vez, o tema da edição é o processo de Gestão de Riscos da Aneel, parte fundamental do plano de Auditoria Interna da Agência. Com isso, como mais um canal para levar à sociedade informações importantes sobre o setor e os serviços de energia elétrica, o Aneelcast está disponível nas principais plataformas de áudio, como a Anchor, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Breaker, Pocket Casts e RadioPublic. Alem disso, o canal também está disponível no site da Aneel. (Aneel – 27.09.2021)

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Empresas

1 Chesf baterá recorde de geração de 2012

A Chesf informou que baterá novo recorde de geração. Suas hidrelétricas estarão em plena atividade nos meses de setembro, outubro e novembro, garantindo 7.000 MW médios de energia para o Sistema Interligado Nacional. O volume não era alcançado desde 2012. O Nordeste tem apresentado geração de 20.000 MW médios. Desse total, a companhia afirma que participará com aproximadamente 35% somando hidrelétricas e parques eólicos próprios. Segundo o diretor de Operação, João Henrique Franklin, o reservatório de Sobradinho (BA), o maior do Nordeste, está com cerca de 40% de seu volume útil. No Sudeste os reservatórios somam 17% da capacidade de armazenamento, região mais populosa e com maior consumo. “O Nordeste passou uma crise hídrica bastante intensa de 2013 até 2018 e naquele período recebemos energia das regiões Sul e Sudeste do País. Desta vez a região está exportando e mostrando a importância da característica do SIN para o atendimento de energia elétrica no país”, finaliza. (CanalEnergia – 27.09.2021)

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2 Revisão tarifária da CHESP será tema de audiência pública

O processo de Revisão Tarifária Periódica da Companhia Hidroelétrica São Patrício (CHESP), será tema de audiência pública virtual na próxima quarta-feira (29/09) a partir das 10h pelo canal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no YouTube. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 18h desta terça-feira (26/09). Nesse contexto, é importante ressaltar que os índices em consulta são preliminares, isto é, os valores definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas e entrarão em vigor a partir de 22 de novembro de 2021. Os índices foram impactados, especialmente, pelos componentes financeiros e custos com encargos setoriais. Além dos índices tarifários, a proposta também prevê a revisão os limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora para o período de 2022 a 2026. As contribuições à consulta pública deverão ser enviadas até o dia 15 de outubro de 2021 para o e-mail da Aneel. Somado a isso, as orientações para a participação na Audiência Pública 24/2021 estão disponíveis no site da agência. (Aneel – 28.09.2021)

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3 Conselho da Omega aprova integração dos negócios de geração e desenvolvimento

O conselho de administração da Omega Geração aprovou, por decisão unânime, a proposta de combinação de seus negócios prontos com projetos em fase de andamento da Omega Desenvolvimento, consolidando as duas empresas em uma única sociedade, a Omega Energia. A partir disso, a fusão dos negócios contempla a contribuição de 100% das ações de emissão da Omega Desenvolvimento para a Omega Energia, bem como a totalidade das ações de emissão da companhia de titularidade dos acionistas controladores. A nova empresa será registrada como companhia aberta categoria “A” e pretende ser listada no Novo Mercado da B3, nível mais alto de governança corporativa. Com isso, o objetivo da operação é formar uma companhia integrada de ativos operacionais, em obras e projetos com a meta de superar 4.500 MW de capacidade de geração renovável operacional até dezembro de 2024, bem como aproximar-se da receita de R$ 3,5 bilhões. A proposta de fusão dos negócios ainda será submetida à aprovação dos acionistas não controladores em assembleia geral extraordinária, marcada para o dia 28/10. Em suma, os votos dos acionistas controladores não serão determinantes para a sua aprovação, sendo somente proferidos para atender ao mínimo exigido por lei para autorização. (Brasil Energia – 27.09.2021)

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4 KPMG: Startups voltadas para o setor de energia já receberam US$ 66,4 mi em 2021

Levantamento feito pelo Distrito Dataminer, e divulgado hoje pela consultoria KPMG, revela que os aportes recebidos por startups voltadas para o setor de energia alcançaram a marca de US$ 66,4 milhões neste ano, por meio de 11 transações. Segundo a KPMG, o País possui 157 statups com serviços voltados para o setor elétrico. Considerando o período desde 2015, os aportes em empresas deste tipo totalizaram US$ 85 milhões. De acordo com a KPMG, a categoria com maior representatividade é a de Energia Renovável (36,3%), formada por startups que investem, produzem ou distribuem energia limpa a partir de fontes alternativas. De acordo com o levantamento, quase metade das energytechs mapeadas possuem um modelo de negócio B2B, isto é, tomam como cliente outras companhias. São 71 (46,4%) startups atuando sob esse modelo. Se considerarmos aquelas que atendem tanto outras empresas quanto consumidores finais, temos outras 60 (39,2%) startups. (Broadcast Energia – 27.09.2021)

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5 Artigo: “Crise energética nas empresas e a geração compartilhada de energia”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo,Mariana Philippi, Coordenadora do Departamento de Direito Ambiental Empresarial no Philippi & Milkiewicz | Advocacia Sustentável, trata dos impactos da crise energética nas empresas e como elas estão lidando. Segundo a autora, “o objetivo é permitir a reunião de diversos consumidores que pretendem gerar energia renovável para utilização em locais diversos, desde que situados na mesma área de concessão.” Ela conclui que “àquelas empresas que pretendem tomar as rédeas de sua demanda energética e reduzir a preocupação com a atual crise instaurada, a geração compartilhada de energia renovável pode ser um excelente caminho a ser considerado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do SE/CO trabalham com 17,2% da capacidade

Apesar de todos os reservatórios apresentarem queda em seus níveis de armazenamento, o submercado Sudeste / Centro Oeste continua com a situação mais crítica. Segundo o boletim do ONS recuou 0,1 ponto percentual no último domingo, 26 de setembro, contando com 17,2%. A energia armazenada mostra 35.100 MW mês e a ENA aparece com 11.198 MW med, o mesmo que 56% da MLT. Furnas admite 14,4% e a usina de São Simão marca 11,1%. A Região Sul apontou redução de 0,3 p.p e está operando com 31,7% da capacidade. A energia armazenada marca 6.308 MW mês e ENA é de 6.938 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 13,17% e 44,77% respectivamente. Já o subsistema do Nordeste recuou 0,2 p.p e opera com 41,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 21.504 MW mês e a energia natural afluente computa 924 MW med, correspondendo a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 41,09%. Os reservatórios da Região Norte apresentaram diminuição de 0,3 p.p e estão operando com 62,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.466 MW mês e a ENA aparece com 1.587 MW med, o mesmo que 80% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 80,16%. (CanalEnergia – 27.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Ford/SK Innovation: parceria vai estabelecer fábricas de baterias nos EUA

A Ford fez um grande anúncio sobre a aceleração da produção de veículos elétricos com uma nova fábrica gigante para produzir picapes elétricas no Tennessee e três novas gigafábricas de bateria. O novo e gigantesco projeto é chamado de ‘Blue Oval City’. Blue Oval City será um complexo construído em um local de quase 6 milhas quadradas no oeste do Tennessee para construir pickups elétricos F-Series de próxima geração e baterias avançadas. A fábrica de baterias será em parceria com a SK Innovation. O complexo será construído em Stanton, Tennessee e as fábricas de baterias gêmeas serão construídas em Glendale, Kentucky. A Ford e a SK planejam investir mais de US $ 11 bilhões para implantar essa nova capacidade de produção e empregar 11.000 pessoas (6.000 em Blue Oval City e 5.000 nas duas fábricas de baterias em Kentucky). Eles planejam que as três fábricas de baterias produzam 129 GWh de células de bateria por ano para a produção de veículos elétricos da Ford. Eles planejam iniciar a produção da bateria e a produção de suas picapes elétricas de última geração em 2025. (Electrek - 27.09.2021)

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2 Portugal: Incentivos à mobilidade elétrica podiam ir mais longe

A fiscalidade desempenha um papel no desenvolvimento do mercado da ME, mesmo que os incentivos sejam tímidos, tendo em vista, os objetivos de descarbonização fixados no Plano Nacional de Energia e Clima de reduzir as emissões de carbono em 55%, até ao final da década, face ao máximo histórico de 2005. “É importante salientar que os transportes são responsáveis, segundo dados da Comissão, por cerca de 30% das emissões de dióxido de carbono na União Europeia (UE). Neste sentido e no âmbito de uma agenda de descarbonização, importa criar incentivos fiscais não apenas à aquisição de viaturas elétricas ou híbridas plug-in, como também desagravar a fiscalidade indireta associada às fontes de energia motriz destes veículos”, diz ao Jornal Económico (JE) Amílcar Nunes, associate partner de Tax Services da consultora EY. Susana Estêvão Gonçalves, associada coordenadora de Fiscal da sociedade de advogados CMS, refere que, subjacentes à opção pela mobilidade elétrica estão sempre os “claros benefícios em matéria de sustentabilidade”, mas sem ignorar as “relevantes vantagens fiscais para as empresas”. Segundo Gonçalves, os incentivos fiscais aplicáveis às empresas em matéria de mobilidade elétrica são um exemplo muito positivo de fiscalidade ao serviço da transição energética e da aceleração da descarbonização. No entanto, diz que, “para a intensificar o estímulo e para alcançar os objetivos de descarbonização, a fiscalidade poderá ir ainda mais longe, quer através da implementação de incentivos ficais adicionais às empresas quer através de um reforço significativo dos incentivos fiscais às pessoas singulares”. O mesmo considera, em geral, Amílcar Nunes. Segundo ele, os incentivos fiscais, parecem andar a passo de caracol, sendo que o aumento do preço dos combustíveis fósseis nos mercados internacionais, poderá fazer mais enquanto incentivo à transição de mobilidade do que propriamente os atuais incentivos fiscais. (Jornal Económico - 26.09.2021)

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3 Noruega pode vender o último carro a combustão já em 2022

Quando se fala em países que têm apostado forte na mobilidade elétrica, a Noruega é um dos exemplos. O país tem apostado na descarbonização, apesar de não querer fechar as suas reservas de petróleo. Apesar da Noruega querer proibir a venda de carros a combustão em 2025, tal pode vir a ser "forçado" já para 2022. O país tem se tornado um exemplo mundial de eletromobilidade. Se a tendência das vendas de carros nos últimos cinco anos na Noruega não se alterar, o último carro novo a gasolina ou a diesel na Noruega será vendido daqui a sete meses - em abril de 2022. É o "fim" dos carros movidos a combustíveis fósseis. Nos primeiros oito meses de 2017, os carros a gasolina e a diesel representaram mais de 25 por cento, num total de 102.873 novos registos de carros. Nos primeiros oito meses de 2021, os carros a gasolina e a diesel representaram 4,93 e 4,73 por cento, respectivamente, de um total de 110.864 novos registos de automóveis. Apesar dos políticos considerarem que a venda de carros elétricos só ganhará força a partir de 2025, tal pode ser antecipado pelo fato do mercado entrar em escassez no que diz respeito a carros movidos a combustíveis fósseis. Para que tal cenário venha a acontecer, é necessário que o mercado mantenha a tendência até agora registrada. (ppl ware - 26.09.2021)

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4 Tesla: Semana será a mais intensa em todos os tempos para a empresa

Em um e-mail para funcionários no fim de semana e obtido pela Electrek, o CEO da Tesla, Elon Musk, agradeceu aos trabalhadores da Tesla pelo "esforço e entrega total". A Tesla é conhecida por ter intensos impulsos de entrega no final do trimestre devido ao seu sistema de distribuição, que é muito diferente de outras montadoras que usam concessionárias terceirizadas. No novo e-mail enviado neste fim de semana, o CEO disse que a última semana do mês, será a semana de entrega mais intensa de todos os tempos para a Tesla. Musk divulgou anteriormente que a Tesla construiu muitos veículos no início deste trimestre que tiveram que ficar sem peças por um tempo devido a problemas na cadeia de suprimentos. As peças foram adicionadas por equipes de serviço posteriormente, o que contribuiu para impulsionar as entregas para o final do trimestre. Musk disse que a Tesla poderia deixar mais entregas escaparem no próximo ano, mas o principal fator de diferença quando se trata de achatar as ondas de entrega será a Gigafactory Berlin, que reduzirá a necessidade de veículos exportados da Gigafactory de Xangai e Fremont Factory. Isso reduzirá os tempos de trânsito e aumentará a capacidade de produção para a demanda local durante todo o trimestre. (Electrek - 27.09.2021)

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Inovação

1 Reino Unido: Tevva revela novo caminhão com célula de combustível de hidrogênio de 7,5 toneladas sendo preparado para produção em massa

Um novo caminhão com célula de combustível de hidrogênio de 7,5 toneladas foi apresentado hoje pela britânica Tevva (28 de setembro). Revelado ao lado de uma variante elétrica, o caminhão com célula de combustível de hidrogênio oferece gamas de até 500 km por meio de sua tecnologia extensora de alcance patenteada, REX, superando a capacidade elétrica de 250 km. O camião pode ainda transportar até 16 paletes europeias e mais de duas toneladas de carga útil com 7,5 toneladas de peso bruto do veículo. Espera-se que ambas as variantes de caminhão sejam produzidas em massa e abordarão de forma significativa as metas de emissão zero, produzindo variantes de caminhão limpas antes da proibição proposta de todos os veículos poluentes até 2035. (H2 View – 28.09.2021)

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2 Ways2H e VALECOM desenvolverão projeto de conversão de resíduos em hidrogênio no Caribe

Ways2H Inc. (Ways2H), um fornecedor global de sistemas de hidrogênio renovável, e VALECOM, um provedor caribenho de soluções ecológicas e de energia, anunciaram que assinaram uma carta de intenções (LOI) para transformar até 9000 tpa de resíduos da Martinica em renováveis hidrogênio. Este primeiro projeto entre as duas empresas terá como foco a produção de hidrogênio para geração de energia na ilha, com possíveis aplicações para soluções de mobilidade limpa, incluindo ônibus municipais no futuro. A ilha usa 3.000 tpa de filmes plásticos, que não podem ser reutilizados, tornando-se uma matéria-prima ideal para o processo de resíduo em hidrogênio da Ways2H. Sob a parceria, a Ways2H processará inicialmente 24 tpd de resíduos comerciais mistos, incluindo plásticos e móveis, com 8 tpd adicionais assim que a infraestrutura estiver totalmente operacional após um período de construção de 18 meses. (Energy Global - 28.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Títulos verdes deverão alcançar US$ 1,178 tri em 2021

As iniciativas de sustentabilidade ambiental, social e de governança, resumidas pela sigla em inglês ESG, vêm ganhando cada vez mais espaço entre investidores do setor financeiro. De acordo com o banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken, o mercado global de emissões de títulos verdes deve alcançar US$ 1,178 trilhão em 2021. O Bank of America, por sua vez, calcula que, apenas no primeiro trimestre de 2021, este mercado alcançou um valor recorde de US$ 235 bilhões. O Brasil responde por 42% das emissões verdes dos últimos cinco anos na América Latina, totalizando US$ 5,4 bilhões, segundo a Climate Bonds Initiative (CBI). Nesse sentido, o país está bem posicionado neste mercado. Afinal, sua matriz energética é majoritariamente renovável, com forte participação de hidrelétricas, usinas eólicas, projetos solares e biocombustíveis. Segundo a Agência Internacional de Energia, o Brasil tem 43% do seu mix energético gerado por fontes renováveis, enquanto a média global é de apenas 16%. “O aumento da oferta desse tipo de operação está relacionado com o maior interesse de investidores institucionais com fundos dedicados a essa temática”, afirma Davi Caixe, head de DCM da XP. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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2 BNEF: Dois terços dos maiores emissores estabelecem metas net zero

Dois terços – 111 empresas – dos maiores emissores do mundo estabeleceram metas Net Zero, comprometendo-se a reduzir totalmente ou compensar suas emissões em um nível equivalente ao que emitem anualmente, de acordo com nova análise Bloomberg New Energy Finance. Essas empresas foram consideradas as mais emissoras do mundo, sendo responsáveis por mais de 80% das emissões industriais de gases de efeito estufa. A BNEF estima que em 2030, as metas líquidas de net zero definidas por 111 empresas reduzirão as emissões de gases de efeito estufa em 3,7 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente anualmente. Isso aumenta para 9,8 bilhões de toneladas métricas até 2050 – um pouco abaixo das atuais emissões anuais da China e equivalente a mais de um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa hoje. (CanalEnergia – 27.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Brametal faz investimento em sua fábrica no Espírito Santo visando alcançar protagonismo no setor solar

A catarinense Brametal já conquistou uma presença forte no mercado de fornecimento de torres de transmissão e agora se prepara para alçar novos voos. A empresa fez um investimento de R$ 7 milhões neste ano em sua fábrica localizada em Linhares (ES) para construir uma linha de produção dedicada ao segmento fotovoltaico. A expectativa da companhia brasileira é que este setor corresponda a 30% de seu faturamento nos próximos anos. A Brametal fez um investimento de R$ 7 milhões em sua fábrica para atender ao segmento solar, além de ter aplicado recursos também no desenvolvimento de novos produtos. (Petronotícias – 28.09.2021)

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2 AES Brasil e Unilins fecham parceria para controle de vegetação em parques solares

Com o objetivo de conter o crescimento descontrolado da vegetação que prejudica a geração solar, a AES Brasil e o Centro Universitário de Lins (Unilins-SP) firmaram uma parceria para um estudo de técnicas alternativas para controlar a vegetação nos complexos solares de Guaimbê, Boa Hora e Água Vermelha, no interior do Estado de São Paulo, com capacidade instalada de 294 MW. A pesquisa foi viabilizada por meio do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel, e captou aproximadamente R$ 500 mil para os estudos. “O controle de vegetação é um ponto crítico, não só por gerar sombra nas placas e reduzir a geração de energia, como também a reduzir o acúmulo de poeira sobre as placas oriundas das técnicas manuais e mecânicas de manejo”, diz Júlia Rodrigues, a gerente de P&D e Inovação da AES Brasil. A executiva lembra que o objetivo não é suprimir totalmente a vegetação, pois isso deixaria o solo exposto a processos erosivos e levantaria mais poeira sobre as placas. “Existe um ponto ótimo entre nível de vegetação e geração e segurança das equipes”. (CanalEnergia – 27.09.2021)

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3 Cepel fornece embasamento teórico para viabilizar técnica e economicamente projetos eólicos

O Cepel realizou, entre 14 e 17 de setembro, mais uma edição de seu tradicional Curso Básico de Energia Eólica. Desta vez, em virtude da pandemia, de forma online. Com grande procura, o curso é referência para os profissionais que pretendem se capacitar na avaliação e administração de projetos de energia eólica, em especial em um cenário cada vez mais promissor para a fonte no Brasil. “A energia eólica se tornou a segunda fonte em geração de energia no Brasil, respondendo, atualmente, por cerca de 20% da geração. Em um momento de escassez hídrica, se não existissem os parques eólicos, principalmente os do Nordeste, para economizar o uso da água dos reservatórios, o país já estaria em racionamento de energia”, ressalta a pesquisadora Vanessa Guedes, responsável pelo treinamento. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 28.09.2021)

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4 Complexo eólico na Paraíba é antecipado em mais de um ano

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de mais 14 unidades geradoras do complexo eólico Chafariz, localizadas no Município de Santa Luzia, no Estado da Paraíba, de propriedade da Chafariz Energia Renovável, do grupo Neoenergia. A partir disso, essas 14 unidades geradoras representam 48,5 MW de capacidade instalada adicional para Sistema Interligado Nacional – SIN, propiciando geração de energia limpa e renovável em momento de escassez hídrica. Com obrigação de iniciar sua operação comercial em dezembro de 2022, o complexo vem completando sua construção e disponibilização para o nosso sistema de forma bastante antecipada. No Município de Iperó, Estado de São Paulo, houve liberação para operação comercial de usina termelétrica Veólia Iperó, com 4,68 MW. Ainda no Nordeste brasileiro, a aneel liberou a operação comercial de uma unidade geradora da Eólica Farol de Touros, com 3,55 MW, no Município de Touros, Estado do Rio Grande do Norte. Também foram autorizados, a partir de 25/09, o início dos testes da central fotovoltaica Juazeiro Solar VII, no Município de Juazeiro, Estado da Bahia, totalizando 47,28 MW. Além disso, foi liberado o teste, no mesmo dia, de uma unidade geradora, de 4,2 MW, da EOL Cumaru II. A usina Cumaru II, localizada em São Miguel do Gostoso, Rio Grande do Norte, vai gerar, quando estiver totalmente concluída, 42 MW com a operação de dez unidades geradoras com 4,2 MW cada uma. (Aneel – 27.09.2021)

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5 BNDES e Eletrobras firmam pacto para geração renovável na Amazônia

O BNDES e a Eletrobras firmaram um pacto para a criação de soluções que viabilizem a geração de energias renováveis em substituição ao uso intensivo do óleo diesel na Amazônia. A iniciativa faz parte de uma chamada global da ONU e visa a descarbonização da matriz elétrica dos sistemas isolados da região, ou seja, locais que não são atendidos por sistemas interligados. O acordo prevê a realização conjunta de estudos diagnósticos sobre os aspectos econômicos, tecnológicos, legais e regulatórios a serem considerados para a substituição das fontes de energia e para a implementação do projeto. O pacto de energia busca acelerar ações que contribuam com o ODS 7, um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU que prevê acesso universal às energias limpas até 2030, em linha com o Acordo de Paris. (Brasil Energia – 27.09.2021)

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6 Unigel aposta em energia renovável para exportar produto químico 'limpo'

Um dos maiores grupos petroquímicos do País, a Unigel, está apostando em recursos naturais renováveis abundantes no Brasil, como energia eólica e solar, além da reciclagem para fabricar produtos químicos 'limpos'. O foco de boa parte dos investimentos é o atendimento do mercado europeu, onde a transição para uma economia de baixo carbono está mais acelerada. À medida que a descarbonização ganhar peso no mercado interno, o Brasil entrará na rota de consumo dessa nova linha de produtos da empresa. A estratégia do grupo é aproveitar a particularidade da matriz energética brasileira e a existência de insumos menos poluentes tipicamente nacionais para atender a demanda externa. Com isso, a Unigel quer se antecipar à extinção definitiva dos combustíveis fósseis e participar, desde já, da transição, saindo na frente dos concorrentes. Um exemplo de produtos nessa linha é a amônia verde, substituta do óleo bunker de origem fóssil, utilizado em navios. (O Estado de São Paulo – 28.09.2021)

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7 RWE investe em hub de operações de energia eólica no Reino Unido

A RWE assumirá um grande compromisso estratégico com a costa leste do Reino Unido com a criação de um centro de operações de última geração em Grimsby's Royal Dock, na Inglaterra. A nova instalação 'Grimsby Hub' irá expandir a base do parque eólico offshore Triton Knoll existente e será o lar da equipe de especialistas da RWE para a troca de componentes principais e reparos offshore. Como parte da mudança, o parque eólico offshore de Sofia, de 1,4 GW, também localizará suas operações e atividades de manutenção no novo centro no futuro. No total, a empresa espera que as novas instalações acomodem aproximadamente 140 funcionários da RWE, com potencialmente cerca de 60 novos empregos criados, além de empregos indiretos necessários para o suporte. (Energy Global - 27.09.2021)

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8 Espanha: as medidas sobre eletricidade prejudicam o Acordo Verde da UE

A associação europeia de energia eólica junta-se aos que criticam os cortes feitos pelo Executivo espanhol aos benefícios inesperados das empresas de eletricidade e afirma que terão impactos que minam diretamente o Pacto Verde (Acordo Verde) da UE, o qual obriga a construção de 30 GW de novos parques eólicos todos os anos até 2030. "A UE está atualmente construindo 15 GW por ano e não pode se dar ao luxo de minar novos investimentos", afirmam da WindEurope. Nesse contexto, o governo espanhol procedeu a uma redução das vantagens auferidas pelas centrais não poluentes, no caso dos parques eólicos, para compensar o aumento das receitas que auferem com o aumento dos preços grossistas da eletricidade. Com isso, o argumento de Miteco é que os altos preços do gás aumentaram os preços da eletricidade, que os parques eólicos não precisam comprar gás e, portanto, estão obtendo "lucros inesperados". Na WindEurope, eles não compartilham dessa explicação. “Esse argumento se baseia no fato de que os parques eólicos vendem eletricidade a preços atuais no mercado atacadista de eletricidade. Na prática, não vendem”, afirmam da associação europeia. “Muito do que vendem, eles fazem a preços previamente acordados em contratos de prazo fixo. Os parques eólicos - e as empresas de energia em geral - protegem-se contra preços altos e baixos e abrem mão de vantagens se os preços spot estiverem altos”, explicou a WindEurope. (Energías Renovables - 28.09.2021)

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9 EiDF colocará em operação 30 parques de geração de eletricidade nos próximos meses

A EiDF, especialista em instalações de autoconsumo para empresas, avança no desenvolvimento da sua estratégia de verticalização, intensificando a sua atividade na área da Geração. A construção e operação de parques fotovoltaicos próprios permitirão à empresa obter a energia necessária para abastecer seus clientes de autoconsumo por meio de sua própria comercializadora, a Prosol Energía , que começará a operar nas próximas semanas. A fórmula usada será por meio de PPAs externos. A empresa aumentou a previsão de construção da Unidade de Geração para 2021 em 57%, em relação às previsões contidas no Documento de Incorporação, para atingir os atuais 52 megawatts (MW) correspondentes a um volume de 30 parques geradores distribuídos em toda a Espanha. (Energías Renovables - 27.09.2021)

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10 IRENA: A energia hidrelétrica está no centro da transição energética

A energia hidrelétrica é a maior fonte de eletricidade renovável em todo o mundo e o avanço de sua implantação é essencial para impulsionar a transição energética. A Reunião de Alto Nível da Estrutura Colaborativa da IRENA em Hidreletricidade desta semana reuniu tomadores de decisão com percepções sobre energia hidrelétrica para facilitar a troca de conhecimento e identificar ações concretas que permitem que a energia hidrelétrica cumpra seu papel como um facilitador da descarbonização dos sistemas de energia. A reunião ocorreu paralelamente ao Congresso Mundial de Hidreletricidade, organizado pelo Governo da Costa Rica. Com mais de 150 participantes de 42 países, a reunião virtual testemunhou um alto nível de engajamento para tirar proveito do conhecimento e experiência que existe dentro da IRENA e seus membros globais. (Energy Global - 27.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva inaugura Unidade de Tratamento de Gás Azulão

A Eneva inaugurou a Unidade de Tratamento de Gás de Azulão nesta segunda-feira (27/9). A unidade, localizada no município de Silves, no interior do Amazonas, faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica, que tem como objetivo extrair o gás natural do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, para abastecer a UTE Jaguatirica II. O gás de Azulão chegará a Boa Vista sob forma de GNL, sendo transportado por meio de carretas criogênicas para o abastecimento da usina. A previsão é que a usina Jaguatirica II entre em operação no quarto trimestre deste ano. A UTE vai gerar cerca de 117 MW, com capacidade para abastecer cerca de 70% do consumo de todo o estado de Roraima. Quando estiver em operação, a termelétrica substituirá a matriz de geração local, baseada em diesel, por gás natural. O projeto integrado Azulão-Jaguatirica foi vencedor do leilão de 2019 promovido pela Aneel. (Brasil Energia – 27.09.2021)

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2 ONS confirma que pediu aos proprietários de termelétricas ajustes em suas manutenções

O ONS confirmou que, para o enfrentamento da crise hídrica, solicitou a todas as usinas geradoras que ajustassem suas manutenções para aumentar a disponibilidade de geração para o SIN. O pedido foi realizado em julho deste ano, sendo que uma das usinas que teve esse pedido foi a termelétrica Três Lagoas, da Petrobras. Em comunicado, o órgão esclareceu que essas comunicações são corriqueiras e que cabe a cada agente avaliar a viabilidade técnica e operacional de acatar ou não a solicitação. O órgão disse, ainda, que as solicitações feitas aos proprietários das usinas podem ser acatadas, rejeitadas ou adaptadas, conforme consta nos procedimentos de rede, que é uma rotina estabelecida, mesmo antes da crise hídrica. "O ONS reforça que as suas solicitações são em busca da melhor solução para a operação e manutenção do suprimento de energia para a sociedade". (Broadcast Energia – 27.09.2021)

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3 GNA vai iniciar obras da segunda termelétrica no Porto do Açu em outubro

A GNA, joint venture formada por BP, Siemens, SPIC Brasil e Prumo Logística, foi autorizada pela Prefeitura de São João da Barra (RJ) a iniciar a construção de sua segunda termelétrica no Porto do Açu, a GNA II, prevista para entrar em operação comercial em 2024. As obras devem começar em outubro, e a empresa já iniciou a preparação do local no qual o empreendimento será instalado. A usina será composta por três turbinas a gás natural e uma a vapor, que totalizarão capacidade instalada de 1,67 GW, energia suficiente para atender 7,8 milhões de residências. O investimento total está previsto em R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,93 bilhões obtidos por meio de financiamento junto ao BNDES. (O Estado de São Paulo – 28.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Expectativa de Selic mais alta já provoca ajuste no PIB de 2023

A perspectiva de juros mais altos que os esperados há algumas semanas, somada a incertezas quanto ao quadro fiscal no próximo ano eleitoral e uma crise hídrica que deve perdurar ao longo dos próximos meses, já está cobrando uma conta nas expectativas para o crescimento de 2023. No último mês, a mediana das estimativas para o crescimento do PIB daquele ano caiu 0,30 ponto percentual, de 2,5% para 2,2% de acordo com o BC. Nesse ínterim também recuaram as projeções do PIB para 2021 (de 5,22% para 5,04%) e 2022 (de 2% para 1,57%) e as da Selic subiram para os três anos analisados. No Focus divulgado ontem, a mediana das estimativas aponta a Selic em 8,25% no fim deste ano, subindo para 8,50% até o fim de 2022. A expectativa para 2023 subiu de 6,50% para 6,75%. Já a projeção para o IPCA subiu pela 25ª semana, para 8,45%. Para 2022 avançou a 4,12%. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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2 UFMG: Auxílio salva quase 6% do PIB até 2040

O auxílio emergencial não só evitou que o PIB brasileiro tivesse uma queda adicional de 2,4 pontos porcentuais no ano passado (a retração foi de 4,1%), como deve impedir quase 6% de perdas acumuladas para a soma das riquezas produzidas pelo país até 2040. Os cálculos são do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da UFMG, em estudo obtido pelo Valor. O programa de R$ 291 bilhões em 2020 impediu também uma queda adicional de 5,5 pontos no consumo das famílias naquele ano e de 10,4% até 2040. A principal política de combate aos efeitos da pandemia ajudou não só as famílias da base da distribuição, mas também os mais abastados, segundo o texto. “No longo prazo (2040), a perda de bem-estar total [sem o auxílio] se acumularia em R$ 756 bilhões. Assim, os resultados sugerem que a política teve importante efeito na mitigação da queda de bem-estar das famílias”, diz. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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3 IPEA: Apesar da melhora, desemprego é desafiador

O mercado de trabalho apresenta sinais positivos, como aumento da população ocupada em ritmo mais intenso, mas o quadro ainda deve ser considerado desafiador, com o desemprego, a subocupação e a informalidade em patamares elevados. O diagnóstico foi feito em estudo publicado ontem pelo Ipea, no qual apontou que a taxa de desemprego mensal recuou para 13,7% em junho, abaixo dos 15,1% de março. O resultado dessazonalizado, a taxa de desemprego em junho foi de 13,8%, a mais baixa desde maio de 2020, quando foi de 12,6%. Essa redução do desemprego só não tem sido mais intensa porque há uma pressão no mercado com a volta de pessoas em busca de vagas, com a melhora do cenário da pandemia. A taxa de participação aumentou de 54,8%, em junho de 2020, para 58,2% em junho de 2021. A taxa mede a relação entre as pessoas empregadas ou em busca de vagas em relação ao total daquela faixa etária. No auge da pandemia, essa parcela caiu para abaixo de 50% diante da impossibilidade de as pessoas desempregadas buscarem trabalho, por causa das condições sanitárias. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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4 FGV: Prato de arroz e feijão tem alta mais longa em oito anos

O prato de arroz e feijão, base alimentar do brasileiro, registrou até agosto o período mais prolongado de alta acumulada acima de 10% em 12 meses, na mesa do consumidor, dos últimos oito anos. É o que mostra levantamento exclusivo da FGV. Segundo André Braz, economista da FGV responsável pela elaboração dos dados, foi observada sequência de 16 meses com taxas acima de dois dígitos, na inflação no varejo do arroz e feijão, entre abril de 2020 e agosto de 2021. É o período mais duradouro, para essa série, desde a sequência de 19 meses acumulados entre fevereiro de 2012 e agosto de 2013. As taxas de inflação utilizadas nos cálculos consideram sempre a série de altas acumuladas em 12 meses. O aumento de custos, a queda de área plantada – o que reduz oferta – e problemas climáticos que afetam a produção levaram aos preços mais caros, segundo Braz. Ele classifica como “preocupante” o atual cenário. Isso porque permanência de arroz e feijão mais caros, por período tão longo, afasta esses produtos de forma contínua da mesa do consumidor, principalmente entre mais pobres. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$ 5,3787 com variação de +1,08% em relação ao início do dia. Hoje (28), começou sendo negociado a R$ 5,1031, com variação de +0,45% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h20 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,4263, variando +0,43% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.09.2021 e 27.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; AQUINO, Thereza. “O Brasil e as estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PHILIPPI, Mariana. “Crise energética nas empresas e a geração compartilhada de energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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