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IFE: nº 5.289 - 06 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel analisa amanhã campanha sobre uso eficiente de energia elétrica
2 Associações aprovam MP e aumento das bandeiras
3 Novos projetos enquadrados no Reidi pelo MME
4 Ministério recebe contribuições para aprimorar programas computacionais do setor elétrico
5 Aneel autoriza retomada de operação em unidade da PCH Marmelos
6 MME autoriza E-Trade Comercializadora a comercializar energia da Argentina e do Uruguai
7 MME enquadra como prioritário investimento em distribuição pelas empresas do grupo Energisa
8 Aneel participará de evento “EletroDay” para discutir futuro e oportunidades para o Setor
9 Copel e estatal paraguaia podem restabelecer conexão de energia na fronteira

Empresas
1 Petrobras investe R$ 22 mi em novas startups para desafios no setor de energia
2 Chesf prevê R$ 15 bi em obras até 2030
3 Neoenergia desenvolve sistema de solução de falhas para linhas de transmissão
4 Sterlite Power energiza mais um trecho de projeto de transmissão no RS
5 Siemens moderniza equipamentos de teleproteção da UHE São Simão
6 Municípios gaúchos recebem passivo tributário da CEEE-D

Leilões
1 Governo qualifica Leilões de Energia Nova no PPI
2 Projetos atraentes e possibilidade de baixa demanda contrastam leilão de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel: capacidade instalada do Brasil tem acréscimo de 1.787,4 MW no primeiro semestre de 2021
2 ONS: reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste continuam em queda entre 27/06 a 04/07
3 Rui Altieri, da CCEE: série histórica de 91 anos não é confiável

4 Balão cai em subestação e interrompe 113 MW no RJ

Mobilidade Elétrica
1 Alemanha chega a 1 mi de carros elétricos e híbridos plug-in
2 Espanha: CNMC aprova os futuros regulamentos de pontos de carregamento de VEs
3 Bugatti e fabricante croata de supercarros elétricos criam joint venture
4 Daimler, Volvo e Traton farão aliança para recarregamento de baterias de caminhões elétricos

5 Toyota: Desafios para atingir a meta de neutralidade do carbono
6 Montadoras anunciam medidas para reduzirem o impacto ambiental

Inovação
1 Alemanha: Plano de ação proposto para desenvolver a economia do hidrogênio
2 Irlanda: Zenith e El-H2 realizam estudos para desenvolver planta de H2V
3 Fortescue Future Industries atinge as metas iniciais de descarbonização utilizando hidrogênio
4 Fábricas da Daimler planejam substituir diesel por hidrogênio

5 Parceria financiada pela Enova criará projeto de gerador de hidrogênio para canteiros de obras
6 Marco do centro de tecnologia CEIT em termos de comunicação sem fio com plataformas eólicas offshore

Meio Ambiente
1 ‘Essa crise hídrica é a maior em 100 anos’, diz secretário

Energias Renováveis
1 EPE/PDE 2031: Geração solar distribuída pode chegar a 41,6 GW em 2031
2 Absolar propõe ao MME alívio da crise hídrica com mais energia solar
3 Go Solar prevê faturar R$ 500 mi este ano
4 Focus Energia fecha empréstimo de R$ 450 mi com BNB para projeto solar Futura 1

5 Elgin prevê que o mercado solar será seu principal negócio
6 Cemig realizará leilão de energia eólica e solar em agosto
7 Irena aponta caminho para dobrar empregos no setor de energia
8 Mais de 80% dos europeus consideram que as energias renováveis deveriam receber mais ajudas públicas

9 Empresas de energia das ondas garantem financiamento para projetos

10 Baltic Power inicia campanha de pesquisa

11 Artigo: “O poder da geração compartilhada para consolidação do Brasil como potência energética”

Gás e Termelétricas
1 Aneel autoriza Três Tentos Agroindustrial a implantar e explorar térmica no Rio Grande do Sul
2 Aneel decide rescindir contratos de usinas térmicas do grupo Enguia Geração
3 Aneel consente operação comercial de uma unidade geradora da térmica Asja João Pessoa

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Gráficos: crescimento de agentes e unidades consumidoras no mercado livre em 2021
2 Cemig anuncia leilão para compra de energia no mercado livre

Economia Brasileira
1 Participação da indústria no PIB cresce na pandemia
2 Economia deve revisar estimativa de crescimento para 2021, diz secretário

3 Relator estuda tabela progressiva para lucros e dividendos
4 Focus: inflação estrutural será acima de 4% em 2022, aponta estudo
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 BRITO, Nayanne; BELLUCO, Camila. “O poder da geração compartilhada para consolidação do Brasil como potência energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel analisa amanhã campanha sobre uso eficiente de energia elétrica

A diretoria da Aneel deve discutir nesta terça-feira, 6, uma campanha de conscientização sobre o uso eficiente de energia e do sistema de bandeiras tarifárias, que indica se haverá ou não cobrança adicional na conta de luz por conta das condições de geração de energia no País. Cabe à agência uma análise jurídica para apontar as fontes de recursos disponíveis para o financiamento da campanha. A campanha de conscientização está prevista em nota técnica do gabinete de acompanhamento das condições do SIN e atende a uma deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), de 5 de maio. Segundo documentos disponibilizados pela Aneel, a nota técnica do gabinete indicou que a campanha deveria ser realizada obrigatoriamente pelas distribuidoras, com recursos do Programa de Eficiência Energética. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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2 Associações aprovam MP e aumento das bandeiras

Executivos das associações que representam consumidores de grande e médio porte, comercializadores e distribuidores de energia elétrica apoiam a instalação da câmara responsável pela gestão da crise hídrica, assim como a atualização dos valores das bandeiras tarifárias. Os dois movimentos aconteceram durante a semana, com a edição da MP 1055 e a aprovação pela Aneel do aumento em 52% na bandeira vermelha, patamar 2, a partir de julho. A Aneel também abriu consulta pública para discutir a possibilidade de aplicar um reajuste ainda maior para essa faixa, que pode passar dos R$ 9,49 estabelecidos para este mês para R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos. A agência alega que esse aumento é uma medida excepcional e temporária, para evitar um déficit de até R$ 5 bilhões na Conta Bandeiras no fim do ano. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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3 Novos projetos enquadrados no Reidi pelo MME

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou projetos de transmissão e de geração solar fotovoltaica da Isa Cteep, Transmissora José Maria de Macedo e da Central Solar Lagoa II, respectivamente, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). O enquadramento ao incentivo fiscal contempla a central geradora fotovoltaica Lagoa 2, localizada no município de São José da Lagoa Tapada, na Paraíba. No caso da transmissão, a iniciativa é para reforços em instalações já em operação. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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4 Ministério recebe contribuições para aprimorar programas computacionais do setor elétrico

O MME abriu a segunda fase da consulta pública que trata dos aprimoramentos propostos pelo Grupo de Trabalho de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP) no ciclo 2020-2021, segundo despacho publicado no DOU. A consulta, que ficará aberta até 12 de julho, aborda temas com a avaliação da parametrização do CVaR, parâmetro usado para oferecer um maior segurança energética, elevação de armazenamento, volume mínimo operativo no modelo Decomp, um dos sistemas que gera o PLD, representação da produtibilidade hidroelétrica e perdas hidráulicas no planejamento da operação energética de curto prazo. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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5 Aneel autoriza retomada de operação em unidade da PCH Marmelos

A Aneel autorizou nesta segunda-feira, 5 de julho, a restauração da operação comercial da unidade geradora UG04 da PCH Marmelos localizada na cidade de Juiz de Fora (MG). A usina é de propriedade da Cemig. No ano passado, a Aneel havia determinado a interrupção da condição operacional após vazamento nos condutos forçados em três unidades geradoras e as obras restauradoras impedindo o funcionamento das turbinas. construída em 1889, Marmelos é a primeira hidrelétrica da América do Sul. A Agência também liberou para começo da operação comercial a unidade UG 04 da UTE Asja João Pessoa, localizada na capital paraibana. A turbina tem capacidade de 0,7 MW. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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6 MME autoriza E-Trade Comercializadora a comercializar energia da Argentina e do Uruguai

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a E-Trade Comercializadora de Energia a importar e exportar energia elétrica da Argentina e do Uruguai, sendo que a importação é para atender o mercado de curto prazo no Brasil. No caso da Argentina, a importação e a exportação de energia deverão ocorrer por meio das conversoras de Garabi I e II, até 2.200 megawatts (MW) de potência. Já do Uruguai, a importação e a exportação de energia deverão acontecer por meio da conversora de Rivera, de até 70 MW de potência. Pela portaria, a importação e a exportação de energia do Uruguai deverão ser precedidas de autorização ou contratos para utilizar das respectivas instalações de transmissão. A E-Trade Comercializadora tem autorização para as iniciativas até 31 de dezembro de 2022. Em junho, o MME já havia autorizado a EDP Comercializadora a importar e exportar energia da Argentina e do Uruguai, nos mesmos moldes da E-Trade, diante da maior crise hídrica vivida pelo Brasil nos últimos 91 anos. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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7 MME enquadra como prioritário investimento em distribuição pelas empresas do grupo Energisa

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela Energisa Paraíba e Energisa Mato Grosso do Sul. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Os investimentos compreendem a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica, não incluídos os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no ano base de 2021. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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8 Aneel participará de evento “EletroDay” para discutir futuro e oportunidades para o Setor

O EletroDay, evento que reúne autoridades do setor elétrico, vai contar com a participação da Aneel, na próxima quinta-feira (8/7), em São Paulo. Será uma agenda completa, abordando os principais temas acerca do setor de energia elétrica no Brasil, as tendências de mercado, além das novas tecnologias do setor. A transmissão do evento será feita gratuitamente para todo o Brasil através da plataforma Zoom, com possibilidade de interação e perguntas dos espectadores. A palestra do diretor-geral da Aneel, André Pepitone está prevista para às 8h45 com o tema “O Setor de Energia Elétrica no Brasil”. A Diretora Elisa Bastos irá palestrar às 16h com o tema “Novidades tecnológicas e tendências do Setor Elétrico”. (Aneel – 05.07.2021)


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9 Copel e estatal paraguaia podem restabelecer conexão de energia na fronteira

A Copel participou de uma reunião com o governo do Paraguai para ratificar um convênio de troca de conhecimentos técnicos firmado entre a estatal paranaense e a Ande, estatal de energia paraguaia. O contrato foi assinado virtualmente em abril deste ano e prevê a realização de estudos conjuntos para analisar a viabilidade técnica, comercial e jurídica para restabelecer a interligação elétrica entre as duas empresas. Caso o projeto seja aprovado, a comercialização será realizada por meio de uma infraestrutura já existente: uma linha de 138 kV que interconecta a subestação Acaray, em Ciudad del Leste, com a usina Aracay e a subestação Foz do Iguaçu, da Copel. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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Empresas

1 Petrobras investe R$ 22 mi em novas startups para desafios no setor de energia

A Petrobras vai promover, a partir de hoje (06), uma série de lives no Linkedin sobre os desafios propostos no 3º edital do Programa Petrobras Conexões para Inovação, a maior seleção de projetos de inovação para startups e pequenas empresas já aberta no setor de energia. A empresa, que é uma das maiores agregadoras do ecossistema de inovação em energia do país, destinará um total de R$ 22 milhões neste edital. A companhia investirá em projetos de até R$ 500 mil e de até R$ 1,5 milhão, a depender da categoria do desafio (soft ou deep tech). Os interessados em conhecer mais sobre os desafios já podem acessar o canal do Youtube da Petrobrás ou a plataforma de inscrição para acessar vídeos com mais detalhes. As lives acontecerão do dia 6 ao dia 8, sempre às 18:00. (Petronotícias – 05.07.2021)

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2 Chesf prevê R$ 15 bi em obras até 2030

A Diretoria de Engenharia da Chesf anunciou que pretende investir R$ 15 bilhões em obras para a próxima década e R$ 2,1 bilhões para expansão da geração e transmissão, já aprovados no plano da companhia de 2021-2025. A intenção foi apresentada por diretores na semanada passada, durante o 1º Encontro de Engenharia+ Somando Parcerias para Gerar Transformação. O horizonte de investimentos e obras nos próximos 10 anos contemplam tanto a expansão da carta de geração como na modernização do parque gerador já existente, caso dos projetos de digitalização das hidrelétricas da companhia, que irão receber recursos de aproximadamente R$ 1,6 bilhão até 2025. O diretor destacou que o plano consiste em alocar R$ 1,25 bilhão para novos empreendimentos hidrelétricos; R$ 1,75 bilhão em geração térmica; R$ 3 bilhões para expansão eólica; e R$ 7 bilhões para energia solar. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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3 Neoenergia desenvolve sistema de solução de falhas para linhas de transmissão

A Neoenergia desenvolveu, em parceria com o Centro Integrado de Tecnologia da Informação (CITi) da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), o sistema de Gestão e Análise de Linhas de Transmissão (GALT), que identifica com maior precisão possíveis falhas em equipamentos de transmissão de energia. De acordo com a empresa, com o sistema foram analisados 37 casos de falhas reais, que incorporam o Sistema Interligado Nacional (SIN), com características diferentes: fases envolvidas, impedâncias de contato e causas diversas. O objetivo do sistema é realizar e dispor da análise prévia de eventos de desligamento das linhas de transmissão. Além disso, o sistema utiliza dados das oscilografias, metodologia de localização de faltas por sequência negativa. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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4 Sterlite Power energiza mais um trecho de projeto de transmissão no RS

A Sterlite Power concluiu a energização de mais um trecho do Projeto Vineyards, no Rio Grande do Sul. A entrega envolveu a instalação da nova subestação Vinhedos (230/69 kV), em Bento Gonçalves, e o trecho de 2 km de linhas de transmissão para conexão da SE ao ponto de seccionamento da LT Monte Claro, em Garibaldi. De acordo com a empresa, agora, o ativo está disponível e integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e permitindo que a companhia solicite ao ONS o recebimento proporcional da Receita Anual Permitida (RAP). O ativo deve entrar completamente em operação comercial ainda este ano, após a implantação da LT Bagé-Candiota. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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5 Siemens moderniza equipamentos de teleproteção da UHE São Simão

A Siemens concluiu um projeto de modernização de equipamentos de teleproteção na usina hidrelétrica São Simão, operada pela SPIC Brasil, subsidiária brasileira da State Power Investment Corporation of China (SPIC). Situada no Rio Paranaíba, na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais, a usina tem capacidade para fornecer energia para 6 milhões de residências. De acordo com a empresa, o projeto contou com equipamentos transceptores de teleproteção da linha SWT3000 Siemens com interfaces ópticas integradas que otimizaram toda a comunicação e operação entre a usina e a subestação elétrica de São Simão. A nova solução instalada unificou a teleproteção e a comunicação do sistema que antes era feita por dois equipamentos. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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6 Municípios gaúchos recebem passivo tributário da CEEE-D

A quitação pela CEEE-Par de parte do passivo tributário de ICMS da CEEE-D do Rio Grande do Sul foi realizada na última quinta-feira, 1º de julho. O total de R$ 2,778 bilhões foi liquidado conforme previsto no edital de privatização da estatal e os valores devidos aos municípios, incluindo a parcela destinada à formação do Fundeb, serão integralmente transferidos às 497 prefeituras gaúchas, conforme as regras aplicáveis a qualquer quitação de ICMS. Ao todo, serão repassados R$ 804 milhões, em espécie, no dia 6 de julho. Do total de R$ 2,778 bilhões, cerca de 40% foram quitados em espécie e os outros 60% sob a forma de dação em pagamento com ações da CEEE-Par. A parte dos municípios será quitada integralmente em espécie. Segundo as informações publicadas pela CEEE-D, até março deste ano a companhia tinha um passivo de cerca de R$ 4,673 bilhões em ICMS. O saldo remanescente após a quitação dos R$ 2,778 bilhões permanece dentro do programa de parcelamento instituído pela Receita Estadual em 2020. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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Leilões

1 Governo qualifica Leilões de Energia Nova no PPI

Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes na última sexta-feira, 2 de julho, qualificou no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, os empreendimentos vinculados aos Leilões de Energia Nova A-3, A-4 e A-5 que serão realizados em 2021. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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2 Projetos atraentes e possibilidade de baixa demanda contrastam leilão de energia

Diferentemente do visto nos leilões A-4 e A-5, realizados em junho, quando se confirmou uma demanda baixa por parte das distribuidoras, como previram os analistas consultados, desta vez, nos leilões A-3 e A-4 de energia nova as expectativas são divergentes, entre baixa demanda e projetos atraentes. Por um lado, a sobrecontratação de energia pelas distribuidoras e a situação econômica podem minguar o interesse dos investidores, assim como se viu nos leilões de junho, enquanto por outro, diferentemente do A-4 e A-5, quando só as usinas térmicas participaram, os leilões desta semana todas as fontes estão habilitadas. Além disso, o interesse por parte das empresas pelo mercado livre, onde o preço é negociado entre as próprias companhias, diferentemente do mercado do regulado, pode ser outro empecilho no quesito demanda nos leilões A-3 e A-4. A baixa demanda vista nos leilões A-4 e A-5,assim como o desta semana, caso se confirme, evidencia a necessidade de aperfeiçoamento da metodologia atualmente em vigor, no qual os certames de geração são realizados a partir das necessidades das distribuidoras. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel: capacidade instalada do Brasil tem acréscimo de 1.787,4 MW no primeiro semestre de 2021

A fonte eólica foi responsável por 83% dos 1.787,4 MW de capacidade instalada de geração adicionada ao SIN no primeiro semestre deste ano. Ao todo, o Brasil soma 176.157,6 MW de potência fiscalizada, sendo 75,01% de fontes limpas, segundo levantamento divulgado pela Aneel. De acordo com a agência, apenas em junho entraram em operação comercial 407,2 MW, sendo 70% em eólicas, 15% em térmicas e 2% em pequenas centrais hidrelétricas. O total de potência instalada que entrou em operação comercial este ano, cerca de 56% não estão relacionados a contratos no ambiente regulado e os 44% restantes foram para o mercado livre. Ao longo de 2021, novas unidades de geração foram liberadas para operação comercial em 12 estados das cinco regiões brasileiras, sendo que quatro Estados concentram 79,8% da capacidade instalada no País este ano -, no caso o Ceará, com 205,80 MW; o Piauí, com 299,10 MW, o Rio Grande do Norte, com 428,68 MW, e a Bahia, com 494,10 MW. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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2 ONS: reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste continuam em queda entre 27/06 a 04/07

Os volumes de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste e do Nordeste continuam em queda livre, agravando o já delicado cenário de crise hídrica. Dados do ONS mostram que entre 27/06 e 04/07, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste caíram 0,59 pontos percentuais, ficando em 28,83%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 23,66 p.p. Segundo o mais recente Programa Mensal da Operação, a previsão para o subsistema é que as ENAs fiquem em 62% da média histórica em julho. Caso essa projeção se confirme, os reservatórios devem chega ao final do mês com 26,4% de armazenamento. No Sul, por outro lado, houve aumento de 3,37 p.p. em relação à semana anterior e de 23,83 p.p. em base anual, para os atuais 65,85% da capacidade. A estimativa do ONS para o subsistema é de ENAs em 57% da média, que devem resultar em reservatórios com 46,5%. Já o Nordeste apresenta redução de 0,83 p.p. na semana e de 29,08 p.p. em comparação com o mesmo período de 2020, alcançando 58,65%. A perspectiva no subsistema é de afluências em 42% da média, com os reservatórios encerrando o mês com 53,8% da capacidade. O Norte é o subsistema que apresenta melhor situação em relação ao armazenamento, com 83,24% dos volumes armazenados, alta de 0,6 p.p. em base semanal, mas redução de 0,12 p.p. na comparação anual. A estimativa é que a quantidade de água que chega nos reservatórios das hidrelétricas seja de 79% da média, levando os reservatórios ao patamar de 79,9%. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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3 Rui Altieri, da CCEE: série histórica de 91 anos não é confiável

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri Silva, defende que a série histórica deveria ser revisada. Ao invés de 91 anos poderia ter uma série com um período de menor amplitude mas que trouxesse mais confiança nas medições. Apesar disso, ele reforça que o período que vivemos nos últimos sete anos tem sido de escassez hídrica, mas não atribui esse efeito às mudanças climáticas, justamente por falta de referências do passado. Rui destacou que a série iniciada na década de 1940 não é confiável pela falta de recursos e da forma que eram analisadas as vazões dos rios e pela quantidade de bacias monitoradas. E descartou a possibilidade de um apagão ou racionamento de energia neste ano. Ele concorda que a operação deverá receber atenção redobrada, mas que as medidas mais extremas não serão necessárias e que o abastecimento será atendido. Entre os motivos para essa avaliação está a robustez do setor elétrico que nas últimas duas décadas passou por uma grande expansão. Além disso, ele ressaltou os investimentos em novas capacidades de geração que chegam a 10 GW de energia nova em 2021 considerando o mercado livre e o regulado. Um volume que aumenta bem mais que a demanda. Agora, um efeito do qual o país não poderá fugir é do GSF que será muito baixo por conta da hidrologia reduzida. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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4 Balão cai em subestação e interrompe 113 MW no RJ

Pelo menos quatro bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro ficaram sem energia na noite do último domingo, 4 de julho, após um balão cair na subestação Cordovil, provocando o corte de 113 MW da Light, informa o boletim do ONS. A perturbação no sistema aconteceu às 20:42 horas, envolvendo também as SEs Braz de Pina, Pedro Ernesto e do Anel da Ilha do Governador. Já os trabalhos para recomposição das cargas demoraram 36 minutos, sendo concluídos às 21:18 horas. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Alemanha chega a 1 mi de carros elétricos e híbridos plug-in

A maior economia da Europa, a Alemanha já atingiu um marco importante na expansão da mobilidade sustentável, a marca de 1 milhão de carros eletrificados que a frota em circulação no país alcançou neste mês. O anúncio veio de Peter Altmaier, ministro da Economia, nas páginas do jornal local Der Tagesspiegel. A meta, "que todos consideravam inalcançável", estava mesmo fixada para 2020. Também por culpa da pandemia, sofreu alguns atrasos: Mas "apenas por seis meses", lembra com orgulho Altmaier. Para alcançar este sucesso, em primeiro lugar, ressalta-se a importância dos incentivos de compra. Lançados em junho de 2016, eles já ajudaram os motoristas a comprar mais de 530.000 veículos com uma quantia combinada de cerca de 2,1 bilhões de euros. "E no primeiro semestre de 2021 - explicou o ministro alemão da Economia - foram utilizados mais bônus do que no ano anterior, num total de 1,25 bilhão de euros". Cerca de metade dos automóveis financiados em 2020, com um preço de tabela não superior a 40.000 euros, são totalmente elétricos (com um bônus até 9.000 euros), enquanto os restantes 50% são representados por híbridos plug-in (6.750 euros). Além disso, há os planos das montadoras que também impulsionam a eletrificação. Por último, o uso generalizado das estações de carregamento: são 37.705 com recarga lenta e 6.395 com carga rápida instaladas na Alemanha. A próxima meta estipula 7 milhões de carros eletrificados em circulação até 2030. Ou talvez até 10 milhões. "Outra etapa - continua Altmaier - será criar um mercado de carros usados para esse tipo de veículo. Mesmo hoje, nem todos os cidadãos podem pagar por um novo; isso não é diferente da realidade para os motores de combustão". A Alemanha também pretende estimular a produção de baterias , criando outros 20.000 empregos . Todas essas políticas fazem parte do plano de Berlim para “operar de forma neutra para o clima já em 2045”. Com cinco anos à frente do resto da União Europeia. (Inside EVs – 05.07.2021)

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2 Espanha: CNMC aprova os futuros regulamentos de pontos de carregamento de VEs

A CNMC aprovou os relatórios sobre o Projecto de Decreto Real que regulamenta a atividade de prestação de serviços de recarga de energia para veículos eléctricos ( IPN / CNMC / 010/21 ) e sobre o Projecto de Despacho sobre a informação a apresentar pelos prestadores de serviços de recarga de energia. ( IPN / CNMC / 009/21 ). A nova estrutura incentiva a recarga elétrica e estabelece os direitos e obrigações dos agentes envolvidos no processo. O Projeto Real Decreto especifica aspectos relacionados com a atividade de prestação do serviço de recarga de energia para veículos elétricos e dá continuidade ao processo de liberalização desta atividade iniciado em 2018, ano em que foi eliminada a figura do gestor de carga. Por seu turno, o Projecto de Portaria define o conteúdo da informação que as empresas prestadoras do serviço de recarga de energia de veículos elétricos devem prestar à Administração e que será disponibilizada ao público através de um Ponto Nacional de Acesso de informação em tempo real tráfego. As novas regras clarificam o papel de cada um dos agentes envolvidos nesta atividade. A CNMC afirma que este regulamento irá aumentar a transparência na localização dos operadores de recarga e melhorar a informação sobre os preços de venda nas diferentes empresas fornecedoras. (Energías Renovables - 06.07.2021)

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3 Bugatti e fabricante croata de supercarros elétricos criam joint venture

O Grupo Volkswagen e a Porsche concordaram em criar uma nova joint venture que combina a Rimac, uma empresa croata que fabrica supercarros elétricos, com a Bugatti. A nova empresa se chamará Bugatti-Rimac e fará carros de ambas as marcas. A Bugatti, como a Porsche, faz parte do Grupo Volkswagen. A Porsche também possui uma participação na Rimac. A Bugatti-Rimac ficará sediada em Zagreb, na Croácia, não muito longe da atual sede da Rimac. A Porsche deterá diretamente 45% da Bugatti-Rimac, enquanto a Rimac deterá os 55% restantes. A Bugatti está sendo transferida para a nova joint venture por sua empresa-mãe, a Volkswagen. A Rimac continuará a operar uma divisão separada, a Rimac Technology, que dará continuidade a esse tipo de desenvolvimento e trabalho de engenharia para empresas externas. A joint venture com a Rimac não significa que a Bugatti produzirá apenas carros elétricos, disse Mate Rimac, embora haja alguns veículos elétricos da Bugatti em um futuro próximo. A linha da Bugatti pode ser expandida para incluir outros modelos que não sejam supercarros de alto desempenho, embora esses veículos possam ser totalmente elétricos. No longo prazo, a Bugatti poderia produzir hipercarros elétricos como os da Rimac, disse Mate Rimac, mas, mesmo assim, as marcas serão distintas, com a Rimac focada principalmente no desempenho e a Bugatti mais no artesanato e estilo. Mate Rimac será o presidente-executivo da Bugatti-Rimac. Dois executivos da Porsche, incluindo Blume, terão assentos no conselho da Bugatti-Rimac. A previsão é que a empresa seja estabelecida até o final do ano. (CNN Brasil – 05.07.2021)

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4 Daimler, Volvo e Traton farão aliança para recarregamento de baterias de caminhões elétricos

Três grandes fabricantes de caminhões da Europa, Daimler Trucks, AB Volvo e Traton, anunciaram na última segunda-feira que planejam formar uma joint venture para desenvolver uma rede de carregamento de baterias para caminhões e ônibus elétricos que percorrem longas distâncias. A expansão da infraestrutura para recarregá-las tem sido um obstáculo central para adoção de veículos alimentados por baterias. A ausência dessa rede de recarga gera a chamada ansiedade de alcance, o medo de não ter pontos de carregamento suficientes para terminar a viagem. As três empresas, que estão produzindo caminhões elétricos e normalmente são competidoras, vão investir em conjunto 500 milhões de euros no empreendimento do qual deterão participações iguais e que começará as operações em 2022. “E a partir de então, estamos muito abertos em todas as direções para permitir que interessados façam parcerias conosco e realmente tragam capital para a joint venture”, disse Matthias Gruendler, presidente-executivo da Traton, acrescentando que espera muitos interessados assim que a parceria entrar em operação. O objetivo é instalar e operar pelo menos 1.700 pontos de recarregamento de baterias de caminhões elétricos em cinco anos. A empresa conjunta terá sede em Amsterdã e buscará ao longo do tempo mais parceiros e financiamento público. A Associação da indústria automotiva europeia, ACEA, pediu que haja até 50 mil pontos de recarregamento de alto desempenho até 2030. Gruendler afirmou que quase 10 bilhões de euros seriam necessários para construir a infraestrutura da Europa de modo que o continente seja coberto pela rede eletrificada até 2050. “Para acelerar ainda mais, precisamos de mais parceiros, mais redes e financiamento público”, disse Martin Lundstedt, presidente-executivo da Volvo. (Isto É – 05.07.2021)

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5 Toyota: Desafios para atingir a meta de neutralidade do carbono

Em junho de 2021, o presidente mundial Toyota, Akio Toyoda, decidiu antecipar em 15 anos, de 2050 para 2035, o prazo para atingir a neutralidade de CO2 em todas as suas fábricas do mundo. No caso específico do Japão, Toyoda, disse estar preocupado com a possibilidade de o país sofrer um “deslocamento da produção para regiões que podem adquirir energia limpa”. A seu ver, isso resultaria na perda de exportações e de empregos. A indústria automobilística responde por 10% do PIB japonês. No Brasil a participação do setor no PIB é de 3%. A pressa de Toyoda agitou as operações da companhia em todo o mundo. Foram fixadas datas para cada fábrica expor seus planos. Na América Latina, onde a companhia tem seis fábricas, a missão está a cargo de Massahiro Inoue, presidente da Toyota na região. Inoue sabe que a tarefa não será simples; nem barata. O mais difícil é inserir a cadeia de suprimentos e logística. Só no Brasil são 150 fornecedores. O executivo diz que os conjuntos de peças de um veículo são transportados em grandes carretas. Os caminhões movidos a energias mais limpas, como o biometano, custam mais. Além disso, a região não conta, ainda, com boa infraestrutura de distribuição de energias alternativas limpas. O executivo japonês que faz questão de se comunicar em português tem, no entanto, algumas cartas na manga. A principal são os certificados de energia renovável em 100% das operações do Brasil e Argentina. Esses documentos garantem que a Toyota paga por energia proveniente de fonte eólica desde 2017 no Brasil e há dois anos na Argentina. A descarbonização está também adiantada, segundo Inoue, na fábrica de Sorocaba (SP), inaugurada em 2012 e a primeira fora do Japão projetada para reduzir ao máximo o nível de emissões do processo produtivo. A linha de montagem em Sorocaba, onde a Toyota do Brasil mais investe hoje, está rodeada por um projeto de conservação ambiental que ajuda no sequestro de carbono, a partir do plantio de 134 mil mudas. (Valor Econômico – 06.07.2021)

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6 Montadoras anunciam medidas para reduzirem o impacto ambiental

Em março, o presidente mundial da Volkswagen, Herbert Diess, anunciou o plano de tornar todos os veículos, fábricas e processos do grupo livres de carbono até 2050. Em maio, a BMW anunciou que até 2030 evitará a emissão de mais de 200 milhões de toneladas de CO2. Isso equivale a mais de 20 vezes as emissões anuais de uma cidade de um milhão de habitantes, como Munique, sede do grupo. Também a Nissan anunciou que atingirá a neutralidade de carbono em todas as operações até 2050. A maioria das montadoras tem anunciado datas para a completa suspensão da produção de veículos com motores a combustão. Na Toyota, porém, Massahiro Inoue, presidente da Toyota na região, diz que a aposta da empresa se mantém nos híbridos e híbridos plug-in. Segundo ele, essa solução elimina riscos com deficiências na infraestrutura de estações públicas de carregamento de baterias. Para a Toyota, além dos projetos de carros do futuro, é preciso trabalhar no desenvolvimento de combustíveis mais limpos. Inoue acredita que o etanol terá uma expressiva participação nesse processo e nos planos de expansão de fabricação de modelos híbridos. Inoue terá trabalho intenso pela frente. Não há, ainda, no Brasil ou outros países da região, legislações vigorosas voltadas à reciclagem de veículos. No Japão, isso é lei desde 2005. O consumidor paga uma taxa equivalente a US$ 300 já na aquisição do veículo. O dinheiro vai para um fundo do governo, fiscalizado por representantes da sociedade. Dessa forma, garante-se o reaproveitamento de cada peça do carro que deixa as ruas. (Valor Econômico – 06.07.2021)

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Inovação

1 Alemanha: Plano de ação proposto para desenvolver a economia do hidrogênio

O Conselho Nacional de Hidrogênio da Alemanha propôs ao governo federal um plano de ação, para o período de 2021 a 2025, contendo 80 propostas para o próximo período legislativo para impulsionar a economia do hidrogênio. O plano de ação identifica adicionalmente as necessidades de desenvolvimento de curto prazo para os instrumentos de apoio do governo. Além dos aspectos de padronização e questões da estrutura regulatória da UE, as principais questões incluem o desenvolvimento de uma infraestrutura de postos de gasolina em toda a Europa, bem como o desenvolvimento apoiado pelo Estado de uma indústria fornecedora. Katherina Reiche, Presidente do Conselho Nacional de Hidrogênio, disse que o hidrogênio é a chave para a descarbonização de aplicações que não podem ser convertidas em eletricidade verde de forma técnica ou economicamente viável. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (H2 View – 06.07.2021)

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2 Irlanda: Zenith e El-H2 realizam estudos para desenvolver planta de H2V

A Zenith Energy, uma empresa internacional independente de petróleo e gás com ativos de produção, exploração e desenvolvimento, e a El-H2, realizaram uma parceria e estão desenvolvendo estudos de viabilidade para conseguir implementar uma usina de hidrogênio verde em Bantry Bay, Irlanda. A usina se localizará perto de um parque eólico offshore de 3200MW que ainda está sendo construído, pois esta incrível capacidade de geração será usada para alimentar os eletrolisadores da usina. A planta terá uma capacidade inicial de 2,7 GW e espera-se que ela esteja operacional em 2028. No mais, em termos de destinação, o combustível será utilizado na produção de amônia verde, na indústria nacional e também será exportado, colocando a Irlanda no mapa de exportação de energia verde. As indústrias acreditam que este projeto seja o pontapé para o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde da Irlanda. (Renews– 06.07.2021)

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3 Fortescue Future Industries atinge as metas iniciais de descarbonização utilizando hidrogênio

A Fortescue Future Industries (FFI) vem desenvolvendo projetos iniciais visando a descarbonização com hidrogênio. Os projetos fazem parte da estratégia da empresa em cumprir as metas estabelecidas para reduzir as emissões, hoje (06/07), a empresa revelou que alcançou suas metas de 30 de junho de 2021. Os projetos incluíram a construção de um caminhão e uma perfuratriz movidos a hidrogênio para demonstração de tecnologia completa com teste de sistemas. A empresa também produziu com sucesso ferro de alta pureza em um processo de fluxo contínuo. (H2 View – 06.07.2021)

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4 Fábricas da Daimler planejam substituir diesel por hidrogênio

Diversas empresas automobilísticas têm buscado soluções inovadoras para descarbonizar as suas frotas de veículos. Além das montadoras de veículos, as fábricas também estão sendo pressionadas para eletrificar suas frotas. Nesse contexto, a Daimler anunciou que planeja converter caminhões para caminhões de emissão zero em 15 anos. A empresa tem estudado o uso do hidrogênio em células a combustível para o transporte de longa distância. As células não produzem emissões e os tanques de hidrogênio podem ser abastecidos tão rapidamente quanto os tanques diesel. A Daimler já tem desenvolvido protótipos de caminhões movido a hidrogênio, o GenH2 é um exemplo, além disso, firmou uma parceria com a shell para a construção de “um corredor de hidrogênio” com o objetivo de construir infraestrutura de abastecimento e tem desenvolvido outras iniciativas no setor. (Estadão de São Paulo – 04.07.2021)

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5 Parceria financiada pela Enova criará projeto de gerador de hidrogênio para canteiros de obras

A Teco 2030, empresa de engenharia e desenvolvimento de equipamentos, e a Implenia Norway, empreiteira de infraestrutura e uma subsidiária da Implenia, desenvolverão e liderarão soluções em hidrogênio para eliminar emissões em canteiros de obras. A empresa estatal norueguesa Enova recebeu financiamento de NOK 15,6 milhões (US $ 1,31 milhão) para o projeto, que será fornecido entre setembro de 2021 e dezembro de 2023. Pela parceria anunciada em abril deste ano, a Teco desenvolverá um gerador de célula a combustível com capacidade de produção de 0,8 MW com entrega até janeiro de 2023, que deverá substituir os geradores a diesel nos canteiros de obras. A Implenia fornecerá expertise e conhecimento em edificação e construção e utilizará o gerador de célula a combustível em seus canteiros de obras. Audun Aaland, o CEO da Implenia Norway, disse que o hidrogênio terá um papel significativo como transportador de energia em futuros canteiros de obras. (H2 Bulletin – 06.07.2021)

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6 Marco do centro de tecnologia CEIT em termos de comunicação sem fio com plataformas eólicas offshore

O Centro de Estudos e Pesquisas Técnicas (CEIT), anunciou hoje que testou "com bons resultados" um novo sistema de comunicação sem fios para plataformas eólicas offshore na Gran Canária. O "marco" -como o centro descreve- faz parte do projeto europeu WaterEye, coordenado pelo CEIT, e cujo objetivo é desenvolver "uma solução integral que permita reduzir os custos de operação e manutenção, bem como aumentar a produção eólica offshore energia". Para aumentar a eficiência de todo o sistema e reduzir os custos de manutenção, o projeto WaterEye permitirá prever a necessidade de realizar operações e tarefas de manutenção em torres eólicas offshore, reduzindo custos e aumentando a produção anual de energia graças a um inovador sistema de monitoramento e controle para parques eólicos offshore. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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Meio Ambiente

1 ‘Essa crise hídrica é a maior em 100 anos’, diz secretário

Em conversa com a coluna do Estadão, o secretário executivo de mudanças climáticas do município de São Paulo, Antonio Pinheiro Pedro, que assumiu o posto recentemente, afirmou que na maior crise hídrica em 100 anos, ajustar a demanda de energia por meio do aumento de preço não é algo democrático. Também comentou que o prefeito de São Paulo deixou um plano ambiental bem montado para contornar a crise hídrica. Entre as diretrizes do projeto, está o combate à ocupação irregular na área de mananciais e o equacionamento da questão da emergência hídrica em São Paulo. “Temos que começar imediatamente.”É fato que São Paulo depende da transposição de águas da bacia de Piracicaba para a do Alto Tietê, que se faz pelo Cantareira. Hoje, o sistema está com 48% de reserva. “Quase 10% a menos do que o ano passado. Ou seja, nós estamos perdendo cada vez mais água e, portanto, temos um problema que precisa ser enfrentado, permitindo a segurança da população”, defende. (O Estado de São Paulo – 06.07.2021)

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Energias Renováveis

1 EPE/PDE 2031: Geração solar distribuída pode chegar a 41,6 GW em 2031

A micro e minigeração solar distribuída no Brasil pode sair dos atuais 6 gigawatts (GW) de capacidade instalada para até 41,6 GW em 2031, no cenário mais otimista da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já no mais pessimista, pode chegar a 22,8 GW, informa o segundo caderno de estudo do Plano Decenal de Energia 2031 (PDE 2031). Pelo cenário de referência, ou moderado, a previsão, que inclui cobrança escalonada da TUSD Distribuição, TUSD Transmissão e da TUSD Encargos, a potência da fonte pode chegar a 26,4 GW, com investimentos de R$ 71 bilhões nos próximos 10 anos. No cenário mais otimista, que considera a manutenção das regras atuais para a micro e minigeração solar distribuída, os investimentos somariam R$ 138 bilhões. Já no caso mais pessimista, os investimentos seriam de R$ 56 bilhões, um cenário em que o Brasil remove os incentivos existentes no Sistema de Compensação de Energia. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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2 Absolar propõe ao MME alívio da crise hídrica com mais energia solar

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apresentou ao MME propostas para o enfrentamento da crise hídrica que tem preocupado o setor elétrico e provocado a elevação das contas de luz, apresentando medidas de curto e médio prazos para a diversificação da matriz e o atendimento da demanda elétrica, a partir da ampliação da energia solar no país. Uma das proposta é que o governo federal dê um incentivo claro à geração de energia solar feita por investimentos diretos dos próprios consumidores, em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Esta ação poderá ampliar, em poucos meses, a capacidade instalada de geração distribuída no país, que hoje é equivalente a 40% (ou 6 GW) da potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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3 Go Solar prevê faturar R$ 500 mi este ano

A Go Solar, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, prevê atingir um faturamento de R$ 500 milhões este ano, o equivalente à venda de 200 MW de produtos ao setor de energia solar. Além da parceria com grandes fornecedores de inversores, como a SMA, Fronius e Solis, a organização também está ampliando seu portfólio para atender grandes instalações com novos painéis solares de alta potência, de 450 a 550 watts, monofaciais ou bifaciais da Jinko Solar e Trina Solar. Os painéis de alta potência foram desenvolvidos para atender grandes instalações, como as usinas de solo que a companhia aposta que serão o grande foco no futuro próximo do setor. Para dar suporte a esse crescimento, a Go Solar também vai triplicar a capacidade de seu armazém atual. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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4 Focus Energia fecha empréstimo de R$ 450 mi com BNB para projeto solar Futura 1

A Focus Energia, plataforma integrada de negócios em energia elétrica, informou que captou R$ 450 milhões destinados à implantação do Projeto Futura 1. O empréstimo foi feito junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com prazo de 22 anos. Segundo a empresa, o Futura 1 terá 671 MW de potência e será uma das maiores plantas fotovoltaicas em construção com módulos bifaciais, rastreadores e inversor string da América Latina. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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5 Elgin prevê que o mercado solar será seu principal negócio

A brasileira Elgin vai completar 70 anos de existência em 2022 e está passando por momentos de transformações em seus negócios. Ao longo de toda a sua linha do tempo, a companhia foi incorporando novos setores e ampliando o seu escopo de atuação. O voo mais recente em busca de novos horizontes teve como destino o segmento de energia solar. A escolha se mostrou acertada e os resultados são animadores. Por isso, vamos começar o noticiário desta semana conversando com o diretor da divisão de energia solar da Elgin, Glauco Santos. O executivo conta que essa linha de negócios já é um dos principais focos da Elgin atualmente. O executivo revelou ainda que a previsão da Elgin é que a divisão de energia solar se torne a mais representativa da empresa em até cinco anos. “Para este ano, estamos projetando um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar, com ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País”, acrescentou. (Petronotícias – 05.07.2021)

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6 Cemig realizará leilão de energia eólica e solar em agosto

A concessionária brasileira Cia Energética de Minas Gerais SA, mais conhecida como Cemig, fará no dia 24 de agosto uma nova licitação para contratação de energia eólica e solar. A empresa, como de costume, não especificou a quantidade de energia que pretende contratar, mas afirmou no edital que a nova capacidade ajudará sua subsidiária Cemig GT a suprir a demanda dos mercados Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste. A Cemig celebrará contratos de compra de energia (PPA) com fornecimento de energia a partir de 1º de janeiro de 2024 e término em 31 de dezembro de 2033 ou 2038 para ambas as fontes. (Renewables Now - 06.07.2021)

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7 Irena aponta caminho para dobrar empregos no setor de energia

A aceleração das transições energéticas rumo à segurança climática pode fazer a economia mundial crescer até 2,4% acima do esperado nos planos atuais para a próxima década, segundo análise da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês). Só as energias renováveis responderão por mais de um terço de todos os empregos no setor energético, ou seja 43 milhões de pessoas a nível global, suportando a recuperação pós-Covid e o crescimento econômico a longo prazo. A Irena estima em novo relatório que é necessário em média um investimento anual de US$ 4,4 trilhões para a transição energética global, o que, apesar de elevado, considera viável e equivale a cerca de 5% do PIB global em 2019. Na avaliação da agência, também é necessário um total de US$ 33 trilhões de investimento adicional até 2050 em eficiência energética, energias renováveis, eletrificação de utilização final, redes elétricas, flexibilidade, hidrogênio e inovações. Os benefícios excedem consideravelmente os custos dos investimentos, afirma. (Brasil Energia – 05.07.2021)

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8 Mais de 80% dos europeus consideram que as energias renováveis deveriam receber mais ajudas públicas

Um novo inquérito Eurobarómetro divulgado hoje indica que os cidadãos europeus acreditam que as alterações climáticas são "o problema mais grave que o mundo enfrenta". Mais de nove em cada dez entrevistados consideram as mudanças climáticas um problema sério (93%), e quase oito em cada dez (78%) as consideram muito graves. Por outro lado, o público é esmagadoramente a favor (81%) de alocar mais ajuda pública às energias renováveis, mesmo que isso se traduza em subsídios mais baixos para os combustíveis fósseis. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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9 Empresas de energia das ondas garantem financiamento para projetos

Os projetos liderados pela Apollo Offshore Engineering, Blackfish Engineering Design e Quoceant garantem financiamento da Wave Energy Scotland. Os projetos demonstrarão tecnologia para permitir a rápida conexão e desconexão de conversores de energia das ondas, reduzindo custos operacionais e melhorando a segurança offshore. As três empresas vão compartilhar cerca de £ 1,8 milhão para projetos que visam reduzir o custo da energia das ondas. As equipes obtiveram financiamento da Wave Energy Scotland para realizar demonstrações físicas de sistemas de conexão rápida que permitirão a conexão e desconexão de dispositivos de ondas de sua amarração e cabos de alimentação de maneira segura e eficiente. (Energy Global - 05.07.2021)

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10 Baltic Power inicia campanha de pesquisa

A joint venture da PKN Orlen e da Northland, Baltic Power, iniciou pesquisas geotécnicas do fundo do mar no Mar Báltico para um projeto eólico offshore planejado de 1200 MW na Polônia. Doze embarcações estão iniciando a fase principal de levantamentos geotécnicos do fundo do Mar Báltico na área do parque eólico planejado e ao longo da rota de conexão. A conclusão dos testes está prevista para o final deste ano. Os resultados servirão de base para o desenvolvimento de um plano detalhado de localização das fundações das turbinas e subestações offshore e sua conexão com a infraestrutura de transmissão onshore. (Renews - 06.07.2021)

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11 Artigo: “O poder da geração compartilhada para consolidação do Brasil como potência energética”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nayanne Brito, engenheira de energia e parte do time fundador da Lemon Energia, e Camila Belluco, advogada e especialista em Compliance e ESG na Lemon Energia, tratam da existência da geração compartilhada como democratização ao acesso para consumidores e geradores de pequeno porte. Inicialmente, o artigo aborda uma realidade em um pequeno vilarejo, antes empobrecido, passou a ser exportador de energia e os moradores passaram a pagar 30% menos do que todo o país, tudo por causa da energia descentralizada. Posteriormente, traz à tona a realidade brasileira, destacando que a Geração Compartilhada representa 60 MW de potência instalada. Menos do que 1% da geração distribuída, e menos que 0,003% da matriz elétrica nacional. Por fim, é apresentado soluções para a solução atual do país, para tornar o Brasil potência energética: democratizar o acesso à energia renovável é parte fundamental para a retomada verde social, ambiental e energética. O poder dessa solução se dá tanto pelo lado da oferta, quanto pelo lado da demanda. Após ajustes, pequenas empresas de geração de energia se sentem mais seguras para investir em unidades de geração distribuída. Assim como pequenos consumidores passam a ter maior gerência sobre seus gastos. E o destaque de ganho é para o Brasil que ganha a poderosa consciência energética para nos consolidarmos como potência mundial de energia renovável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel autoriza Três Tentos Agroindustrial a implantar e explorar térmica no Rio Grande do Sul

A Aneel autorizou a Três Tentos Agroindustrial a implantar e explorar a termelétrica 3 Tentos Ijuí, localizada no município de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. Com isso, a empresa pode operar a usina, que potência instalada de 5.500 kW, no regime de autoprodução de energia elétrica, pelo período de 35 anos. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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2 Aneel decide rescindir contratos de usinas térmicas do grupo Enguia Geração

A Aneel decidiu rescindir os contratos das termelétricas da Enguia Geração, firmados no primeiro leilão de energia de reserva, realizado em 2005, de acordo com despacho publicado no DOU. A iniciativa contempla as usinas Iguatu, Caucaia, Baturité, Aracati, Crato, Juazeiro do Norte, Enguia Pecém, da Enguia Gen CE, e Campo Maior, Marambaia, Nazaria e Altos, de titularidade da Enguia Gen PI. As térmicas operavam no regime de produção independente, e firmaram contrato por disponibilidade pelo período de 15 anos com as distribuidoras de energia elétrica. Na decisão, a agência alegou que o grupo Enguia descumpriu as subcláusulas constantes nos contratos firmados com as distribuidoras locais, e que a empresa terá que pagar a multa por rescisão contratual com as concessionárias. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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3 Aneel consente operação comercial de uma unidade geradora da térmica Asja João Pessoa

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial de uma unidade geradora de 722 MW da usina termelétrica Asja João Pessoa, localizada no município de João Pessoa, na Paraíba. A informação consta no DOU. A agência reguladora autorizou ainda o reestabelecimento da operação comercial da unidade geradora quatro da usina hidrelétrica Marmelos, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, após um vazamento na unidade. A usina, que pertence à Cemig Geração Sul, possui capacidade instalada total de 4.000 MW. (Broadcast Energia – 05.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Gráficos: crescimento de agentes e unidades consumidoras no mercado livre em 2021

O mercado livre de energia fechou o mês de maio de 2021 com 9.232 consumidores, volume que representa um aumento de 18% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Neste ano, o segmento tem registrado a segunda maior média mensal de adesões de sua história (146), atrás apenas do recorde de 2016 (192). A quantidade de unidades consumidoras habilitadas para atuação nesse ambiente cresceu cerca de 32% na comparação anual, chegando à marca de 23.899 cargas em maio. Os dados são do monitoramento periódico feito pela CCEE. Confira aqui dois gráficos que mostram o comportamento da adesão de agentes e de unidades consumidoras ao longo de 2021. (CCEE – 05.07.2021)

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2 Cemig anuncia leilão para compra de energia no mercado livre

A Cemig Geração e Transmissão fará um leilão para compra de energia elétrica de fonte incentivada especial proveniente de empreendimentos de geração solar e/ou eólica no ambiente de contratação livre, em contratos de 15 anos e 10 anos, a partir de janeiro de 2024, e entrega no submercado onde o ativo estiver localizado, com exceção da região Norte, que poderá participar do certame caso os players disponibilizem a energia em outro subsistema. O certame está previsto para ocorrer no dia 24 de agosto e os critérios para participação do certame estão descritos no edital. A companhia também informa que haverá possibilidade, a critério do vendedor, de conversão do preço vencedor em uma curva de preços decrescentes. (CanalEnergia – 05.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Participação da indústria no PIB cresce na pandemia

A pandemia está ampliando a participação da indústria de transformação na economia brasileira em 2021. Menos sujeito aos efeitos das restrições impostas pelo combate à covid-19, esse segmento tem elevado sua participação no PIB. No sentido inverso, o setor de serviços, por natureza mais dependente da normalização das atividades sociais, perde espaço. A revitalização fabril interrompe, ao menos momentaneamente, o processo de desindustrialização da economia tanto no âmbito nacional quanto no regional. Pesquisador sênior do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Samuel Pessôa calcula que, no segundo trimestre de 2020, a fatia da indústria de transformação no valor adicionado do PIB era de 9,7%, conforme indica a média móvel trimestral do indicador. Essa parcela subiu para 10% no primeiro trimestre deste ano. (Valor Econômico – 06.07.2021)

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2 Economia deve revisar estimativa de crescimento para 2021, diz secretário

A equipe econômica deve revisar na próxima semana a estimativa de crescimento econômico para este ano. O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse que vai “olhar os dados com calma, passo a passo”, porém, o mais importante é a qualidade do crescimento que vem sendo puxado pelo setor privado. Atualmente, a previsão de crescimento da SPE é de 3,5% do PIB para este ano, valor abaixo das estimativas de mercado. “Mais importante que 3%, 4%, 5%, 6% é a qualidade do crescimento. O crescimento hoje é um crescimento liderado pelo investimento privado, financiado pelo mercado privado: emissão de divida, renda variável, debêntures, IPO. Tudo isso está batendo recorde no Brasil”, ressaltou o secretário. Sachsida frisou que a melhora das estimativas de mercado está diretamente relacionada à aprovação de medidas de consolidação fiscal e reformas pró-mercado e destacou que esse processo precisa continuar pois ancoram as expectativas de curto prazo assim como puxam o crescimento de longo prazo. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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3 Relator estuda tabela progressiva para lucros e dividendos

O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), afirmou a parlamentares que estuda tornar progressiva a taxa sobre distribuição de lucros e dividendos das empresas, com uma tabela por faixas nos moldes do que ocorre com o IRPF. A proposta do governo prevê a cobrança de uma alíquota única de 20%. Sabino confirmou que a mudança está em avaliação e que ele e a Receita Federal estão fazendo os cálculos sobre o tema, mas afirmou que é prematuro dizer que será esse o caminho adotado. “Alguns fizeram essa sugestão e estamos fazendo levantamento de cálculo para bater as contas. Está fechado que vai ser tabela progressiva? Não. Está fechado que vai continuar do jeito que está? Também não”, comentou. O projeto do governo estabeleceu que os valores distribuídos pelas empresas aos acionistas como lucros e dividendos pagarão 20% do novo tributo, com uma isenção para repasses de até R$ 20 mil por mês apenas para micro e pequenas empresas (faturamento de até R$ 4,8 milhões). A cobrança seria uma compensação à redução de cinco pontos percentuais no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), que cairia de 25% para 20%, somando-se a 9% de CSLL. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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4 Focus: inflação estrutural será acima de 4% em 2022, aponta estudo

A despeito da mais recente projeção do Boletim Focus de que o IPCA fique em 3,77% em 2022, bem abaixo dos mais de 6% estimados para 2021 na mediana do mercado, estudo aponta que a chamada persistência da inflação deve impedir que o índice fique abaixo de 4% no próximo ano. Com base em modelos econométricos, o trabalho estima que a inflação estrutural brasileira seja de 4,3% no ano que vem. No caso brasileiro, fatores como indexação, situação fiscal e menor produtividade da economia contribuem para essa inflação mais persistente, de acordo com especialistas. Com a clareza cada vez maior de que, em 2021, o país vai estourar o teto da meta de inflação, aumenta a atenção para o cenário do próximo ano, que já é o foco da atuação do BC. O centro da meta de 2022 é de 3,5% e a mediana mais recente do mercado, pelo Boletim Focus, indica IPCA de 3,78%. (Valor Econômico – 06.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,0866 com variação de +0,66% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,0840 com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h50 o valor de R$5,1417 variando +1,13% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.07.2021 e 06.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 BRITO, Nayanne; BELLUCO, Camila. “O poder da geração compartilhada para consolidação do Brasil como potência energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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