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IFE: nº 5.288 - 05 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Tarifa branca fracassa e só alcança 0,1% dos clientes
2 MP da crise hídrica repete Eletrobras e ganha ‘jabutis’
3 Modelo de bandeira não ajudou usuário, diz ex-diretor da Aneel
4 Geradores apoiam medidas contra seca, mas aguardam próximos passos do governo
5 Caderno do PDE 2031: Micro e Minigeração Distribuída & Baterias
6 Artigo de Tiago Fonseca: “Aneel e as boas práticas regulatórias da OCDE”

Empresas
1 Cemig anuncia plano de investimentos de R$ 22,5 bi
2 Enel Trading comercializa mais de 2 mil MW médios no primeiro trimestre do ano
3 Grupo Maringá conclui aporte de R$ 70 mi em cogeração
4 ISA Cteep distribui R$ 331 mi em dividendos intermediários
5 Revisão Tarifária da DCELT (SC) é avaliada em Audiência Pública
6 EDP: três startups brasileiras são selecionadas para o Starter Business Acceleration 2021
7 2W Energia realiza primeira aceleração de startup
8 Hitachi ABB Power Grids vai se chamar Hitachi Energy para focar no setor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: consumo de energia elétrica em maio sobe 11,7% impulsionado por efeito base
2 ONS: carga deve subir 4% em julho
3 Submercado Sul é o único a subir armazenamento

4 País tem 5 GW de motorização adicional de hidrelétricas, afirma CCEE

5 Geração de bioeletricidade cresce 15% em maio, aponta CCEE

6 Brasil deve adicionar 10 GW de geração no próximo ano, diz câmara de gestão da crise hídrica

7 XP: risco de racionamento de energia é menor do que 3% no País

Mobilidade Elétrica
1 Carros elétricos ajudam a reduzir as emissões médias na Europa
2 Vendas de veículos elétricos na Espanha, 42% acima dos níveis anteriores à Covid
3 Bruxelas quer carros elétricos acessíveis para todos os europeus
4 TotalEnergies e Uber ajudarão motoristas na migração para veículos elétricos

5 Produção de baterias não acompanha expansão dos carros elétricos
6 Baterias verticais para aumentar a autonomia dos carros elétricos em 30%

Inovação
1 Espanha: desafios para o hidrogênio verde
2 Espanha: criação do Centro Nacional de Pesquisa e Armazenamento de Energia
3 Hydrogen Europe se posiciona sobre mobilidade limpa na UE
4 Coreia: KHNP conclui usina de célula a combustível de 39,6 MW

5 Atualização da economia do hidrogênio
6 Hidrogênio: composto de cobalto aumenta eficiência da eletrólise
7 RWE, Fraunhofer ISE e BTU desenvolvem projeto fotovoltaico flutuante

Meio Ambiente
1 Com crise hídrica, Brasil perde 3 anos de avanços ambientais obtidos com renováveis
2 Crise hídrica afeta retomada em setores da indústria que mais consomem energia

Energias Renováveis
1 PL obriga instalação de sistemas solares em todas as novas construções no país
2 Brasil: empresas com tendência a se aliarem a energia eólica e solar
3 Focus Energia contrata financiamento de R$ 450 mi com o Banco do Nordeste
4 Preço do painel solar cresce globalmente

5 Aneel altera sistema de transmissão da central fotovoltaica Marangatu
6 Aneel aprova operação comercial de 44 MW solares no RN
7 Aneel permite a operação comercial e em teste de 18,87 MW de energia elétrica
8 Aneel registra DRO para 6,7 GW em projetos de geração solar e eólica

9 Usinas eólicas correspondem a 83% do acréscimo de potência no 1º semestre de 2021

10 Iniciativa Solar Europeia está avançando a toda velocidade

11 Associações europeias alertam: neste ritmo, a Itália não atingirá suas metas de energias renováveis até 2090
12 Equipe RWE examina o potencial fotovoltaico offshore
13 Projeto EuropeWave abre chamada de desenvolvimento de conceito
14 Artigo: “Solar, eólica, hidrogênio e amônia verdes – quarteto que pode brilhar na questão climática”

Gás e Termelétricas
1 ANP: produção de gás aumenta 17,7% em maio
2 TAG estuda modelo de contrato extraordinário para atender distribuidoras de gás
3 Contratos de 4 mil MW térmicos expiram entre 2022 e 2025
4 Volta da UTE William Arjona deve ficar para a próxima semana
5 Aneel aceita pedido para novo CVU na UTE Cuiabá

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel autoriza Vektor Gestão e Comercialização de Energia a atuar como agente na CCEE

Economia Brasileira
1 Dispositivos da reforma miram os ‘super-ricos’
2 Focus: Mercado projeta avanço maior do PIB e da inflação em 2021, traz Focus

3 FGV: quadro fiscal melhora, mas riscos continuam
4 Alíquota de 3% do Reintegra elevaria PIB, defende CNI
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 FONSECA, Tiago Carvalho. “Aneel e as boas práticas regulatórias da OCDE”.
2 BARBOSA, Joaquim Simões. “Solar, eólica, hidrogênio e amônia verdes – quarteto que pode brilhar na questão climática”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Tarifa branca fracassa e só alcança 0,1% dos clientes

Deslocar o consumo para fora da ponta e, em troca, dar um desconto nas contas de luz para quem se dispõe a fugir dos horários de maior demanda. Esse é o princípio da tarifa branca de energia, criada em 2018, que permitiria aliviar o sistema elétrico em um momento de dúvidas sobre a capacidade de atendimento do parque gerador no pico da carga. Apenas 57.601 unidades consumidoras - o que representa menos de 0,1% do universo potencial de clientes em todo o país - aderiram ao mecanismo, segundo números atualizados pela Aneel em março. Nos bastidores, autoridades do setor responsabilizam as empresas de distribuição por divulgarem pouco a tarifa branca aos seus clientes. Para as distribuidoras, falta um equacionamento adequado para recompor a perda de receitas com os descontos tarifários. De acordo com a Aneel, quem aderiu à modalidade teve redução média de 4,2% nas contas de luz. “Falta cultura e informação consistente. Isso atesta a falha do governo com campanhas educativas”, afirma o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro. “Campanhas de esclarecimento são um dos pilares para reduzir a demanda, junto com aumento da tarifa e um programa específico para a indústria, notadamente a eletrointensiva.” Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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2 MP da crise hídrica repete Eletrobras e ganha ‘jabutis’

Depois do festival de “jabutis” incluídos no projeto de privatização da Eletrobras, a MP 1.055 - medida provisória que prevê ações emergenciais para evitar um racionamento de energia - recebeu 248 emendas no Congresso Nacional. Algumas delas seguem a mesma lógica: definir uma reserva de mercado para determinadas fontes de eletricidade, como ocorreu com térmicas a gás natural na MP da Eletrobras. Uma emenda do deputado Zé Vitor (PL-MG), por exemplo, prevê a contratação obrigatória de 5 mil MW de novas usinas movidas a biomassa em leilões realizados até 2027. Elas deverão suprir energia em contratos de 15 anos. A justificativa do parlamentar é que essas térmicas poderão evitar a emissão anual de 2,4 milhões de toneladas de carbono e poupar 5% da água nos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste. Outro objeto dos deputados é o fim do desconto de 50% no uso das redes de transmissão e de distribuição por fontes renováveis. Esse incentivo, aplicado na tarifa-fio, era uma forma de aumentar a participação dessas fontes na matriz elétrica. Muitos integrantes da oposição, especialmente do PT e do PSol, viram a oportunidade de interromper o processo de privatização da Eletrobras. Diversas emendas propõem a realização de referendo popular sobre o assunto ou até a retirada imediata da companhia do Programa Nacional de Desestatização (PND), que permitiu o início de estudos. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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3 Modelo de bandeira não ajudou usuário, diz ex-diretor da Aneel

A bandeira tarifária, que teve os valores reajustados na semana passada, foi implantada em 2015, porém opera em modelo bastante diferente do idealizado. O ex-diretor da Aneel, Edvaldo Santana, que trabalhou na primeira proposta há quase dez anos, afirma que a versão original livraria o consumidor do pagamento do valor adicional cobrado pelas bandeiras amarela e vermelha se conseguisse reduzir parte do consumo. “A ideia foi bombardeada porque reduzia a receita das distribuidoras. Aí ficou mesmo só no mecanismo de aumento da fatura, sem um estímulo maior à redução do consumo que ajudaria a aliviar o estresse na operação do sistema nesse momento”, afirmou o ex-diretor. Para Santana, o modelo atual serve basicamente à antecipação de recursos para as distribuidoras honrarem o pagamento das térmicas. Ele lembrou que a versão original oferecia um “prêmio” ao consumidor, na forma de desconto, se o uso da energia fosse menor do que o observado em meses anteriores. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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4 Geradores apoiam medidas contra seca, mas aguardam próximos passos do governo

Depois que o governo anunciou a criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) com poderes de ações emergenciais em resposta à pior crise hídrica da história, diversas entidades que representam os geradores de energia aprovaram a medida e já se mobilizam para dar suporte no momento mais crítico. O presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia, Mário Menel, avalia que as medidas tomadas pelo governo são corretas, mas o Brasil está numa espécie de voo cego em que não é possível ter previsões assertivas se o país dará conta da demanda de carga. O diretor-presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, avalia que as térmicas estarão mais presentes na matriz e operando na base. Na Associação Brasileira de Geradores de Energia Limpa, o presidente executivo Charles Lenzi elogiou as medidas que o ministério adotou. De acordo com ele, a criação da Creg mostra que o governo está organizado para o enfrentamento da crise. Entretanto, Lenzi chama a atenção para o alto número de emendas que a MP que trata do assunto recebeu dos parlamentares, o que vai demandar avaliações e desdobramentos. Segundo ele, é preciso aguardar as ações que serão propostas pela Creg. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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5 Caderno do PDE 2031: Micro e Minigeração Distribuída & Baterias

O MME e a EPE, lançaram o caderno do PDE 2031 sobre micro e minigeração distribuída e baterias (MMGD). A próxima década deverá ser marcada pelo grande crescimento da MMGD no Brasil. No entanto, a necessidade de alterações regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato das tarifas de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória do desenvolvimento desta modalidade de geração. Diante dessas incertezas, foram simulados cinco cenários para a expansão da MMGD, que indicam uma capacidade instalada entre 23 e 42 GW em 2031. No cenário de referência, a EPE projeta 26 GW instalados em 2031, que irão atender mais de 3 milhões de unidades consumidoras. Em relação às baterias, diferentes aplicações para consumidores residenciais e comerciais foram analisadas. Olhando puramente sob a ótica financeira, as baterias enfrentariam dificuldades de se viabilizar na próxima década. Para acessar o caderno clique aqui. (EPE – 02.07.2021)

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6 Artigo de Tiago Fonseca: “Aneel e as boas práticas regulatórias da OCDE”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Tiago Carvalho Fonseca, advogado da área de energia do Tortoro, Madureira & Ragazzi Advogados, trata da evolução da estrutura regulatória brasileira em comparação as boas práticas da OCDE. Segundo o autor, “para tanto, além de preservar (ou não “contrariar” expressamente) os princípios de ordem constitucional e infraconstitucional, a exemplo da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do contraditório e da ampla defesa, entre outros, observa-se a incorporação de boas práticas regulatórias convalidadas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE, com o destaque à regulação responsiva.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2021)

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Empresas

1 Cemig anuncia plano de investimentos de R$ 22,5 bi

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, anunciou um plano de investimento de R$ 22,5 bilhões em geração, transmissão e distribuição de energia, geração distribuída e comercialização de gás. Apenas no sistema elétrico de distribuição, que atende mais de 8,7 milhões de clientes, serão R$ 12,5 bilhões em investimentos, com foco na modernização da rede. Com esses investimentos, 80 novas subestações já estão em processo de implantação, sendo que 23 delas estarão em operação ainda em 2021. Até 2027, serão 200 novas subestações em todas as regiões do estado. Atualmente, a Cemig também se prepara para dar início ao programa Minas Trifásico, com o objetivo de converter redes monofásicas em trifásicas no interior do estado. Até 2027, está prevista a conversão de 21.000 quilômetros de redes monofásicas para trifásicas e a construção de 5.000 quilômetros de interligações de circuitos em todo o estado. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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2 Enel Trading comercializa mais de 2 mil MW médios no primeiro trimestre do ano

A Enel Trading comercializou 2.010 megawatts (MW) médios no mercado livre de energia elétrica no primeiro trimestre do ano, uma alta de 97% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa é o braço de comercialização de energia da Enel Brasil, lançada em junho de 2020. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que o consumo de energia no mercado livre teve uma alta de 12% no primeiro trimestre de 2021 na comparação anual, para 22,67 mil MW médios. No período, o mercado livre representou 33% do consumo total de energia elétrica, uma alta de 2 pontos percentuais (p.p) na mesma base de comparação. Segundo a companhia, o bom desempenho no primeiro trimestre do ano contribuiu para que a comercializadora tivesse o maior crescimento de market share no mercado livre entre abril de 2020 e igual mês de 2021, passando de 3,9% para 5,4% participação. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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3 Grupo Maringá conclui aporte de R$ 70 mi em cogeração

O Grupo Maringá, dono da Usina Jacarezinho e de um negócio em siderurgia, concluiu um investimento de R$ 70 milhões na ampliação de sua planta de cogeração de energia a partir da queima do bagaço da cana que permitirá à companhia vender a eletricidade excedente. O projeto teve apoio do Fundo Clima, programa do governo voltado a iniciativas que reduzem as emissões de gases de efeito estufa e que é operado pelo BNDES. O aporte adicionará R$ 11 milhões ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do Grupo Maringá ainda em 2021, afirma o executivo. Sem a cogeração, o Ebitda da usina esperado para este ano é de R$ 260 milhões - resultado que deve vir das vendas de açúcar e etanol, feitas por meio da Copersucar, da qual é cooperada. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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4 ISA Cteep distribui R$ 331 mi em dividendos intermediários

A ISA Cteep aprovou a distribuição de dividendos intermediários aos acionistas da companhia no valor de R$ 331 milhões correspondentes a R$ 0,50 por ação. Os dividendos intermediários serão distribuídos com base no lucro registrado nas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2021 e na realização da reserva especial de lucros a realizar, bem como serão imputados aos dividendos mínimos e obrigatórios relativos ao exercício social de 2021. A data de pagamento dos dividendos será no dia 15 de julho de 2021 e será realizado “ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária a se realizar nos quatro primeiros meses de 2022. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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5 Revisão Tarifária da DCELT (SC) é avaliada em Audiência Pública

O processo de Revisão Tarifária Periódica da Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica LTDA. (DCELT) foi tema da Audiência Pública nº 016/2021, realizada pela Aneel nesta quinta-feira, 2/7. O evento foi presidido pelo diretor Hélvio Guerra, com a participação do presidente do Conselho de Consumidores da DCELT, Adriano Carlos Piasseski. Para os consumidores residenciais – B1 o aumento será de 13,11%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento será de 14,87%, já para os consumidores de alta tensão haverá uma redução de 0,79%, que gerará um efeito médio ao consumidor de 9,46%. (Aneel – 02.07.2021)

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6 EDP: três startups brasileiras são selecionadas para o Starter Business Acceleration 2021

Três startups brasileiras estão entre as 10 selecionadas do Starter Business Acceleration 2021, programa de geração de negócios com Startups da EDP. As startups Litro de Luz, NeuralMind e SolarZ participarão do Módulo Global da iniciativa, que tem início em Julho. De julho a outubro, serão feitos projetos-pilotos com as selecionadas para testar suas soluções e validar potenciais oportunidades de negócio com a gigante do setor elétrico. A startup que mais se destacar nesse período receberá um valor de 50 mil euros equity-free para alavancar o seu negócio. O Brasil foi o terceiro país com mais inscrições em 2021. Uma das novidades da atual edição foi o “Indique uma Startup”, no qual os colaboradores da EDP puderam indicar uma startup e concorrer a uma série de prêmios, além de um encontro para discutir o futuro da inovação na empresa com o CEO da EDP no Brasil, João Marques da Cruz. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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7 2W Energia realiza primeira aceleração de startup

A 2W Energia concluiu sua primeira aceleração de startup com a Lead Energy, uma plataforma de soluções em energia elétrica, que busca mais eficiência na conta de luz e redução de custos. A plataforma foi criada em 2020 e identifica possibilidades de economia na fatura de energia. A ferramenta faz ainda uma avaliação da modalidade tarifária, da demanda contratada, adequação de equipamentos técnicos, análise do consumo de energia e a possibilidade de utilização de placas solares, além da indicação para o mercado livre de energia. “As empresas têm dificuldade de entender a fatura e não conseguem identificar possíveis ineficiências no seu padrão de consumo e buscamos modificar esse cenário, trazendo soluções de economia que podem variar entre 10% e 30% na conta de energia”, disse o sócio-fundador da Lead Energy, Raphael Ruffato. O objetivo é se consolidar como um provedor de soluções em território paulista e depois expandir para o resto do Brasil. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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8 Hitachi ABB Power Grids vai se chamar Hitachi Energy para focar no setor

A Hitachi ABB Power Grids anunciou que irá evoluir para se tornar a Hitachi Energy a partir de outubro de 2021. Segundo a empresa, o novo nome reflete o ambiente energético em rápida evolução e a oportunidade de criar valor econômico, ambiental e social, além de abrir uma variedade de oportunidades em áreas como mobilidade sustentável, vida inteligente e data centers. Toshiaki Higashihara, presidente executivo e CEO da Hitachi, disse em nota que “Com a mudança climática e aumento nos desastres naturais, há uma necessidade de resolver três questões sociais mundiais: meio ambiente, resiliência e segurança e proteção”. Ao mesmo tempo, haverá mudança na marca corporativa para a marca Hitachi para comunicações externas e internas. A empresa registrou formalmente “Hitachi Energy Ltd.” em 30 de junho de 2021 e agora está realizando o processo formal para a mudança dos nomes globalmente. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: consumo de energia elétrica em maio sobe 11,7% impulsionado por efeito base

O consumo de energia elétrica em maio subiu 11,7% contra igual mês do ano passado, para 40.290 GWh, seguindo em um patamar pré pandemia, informou a EPE nesta sexta-feira. A alta foi puxada principalmente pelo comércio e indústria, enquanto o setor residencial sinaliza queda, à medida que o trabalho presencial volta ao País. O mercado cativo teve um crescimento de consumo de 4%, enquanto o mercado livre registrou alta de 26,6%. Tanto o comércio como a indústria foram beneficiados pelo efeito de comparação com o ano passado, levando o consumo total a alcançar a segunda maior taxa de expansão em toda a série histórica, desde 2004, atrás apenas da taxa de abril passado. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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2 ONS: carga deve subir 4% em julho

A carga no SIN deve ter um aumento de 4% no mês de julho na comparação com julho de 2020. De acordo com dados do Informe do PMO referentes a semana de 3 a 9 de julho, o Sudeste/ Centro-Oeste vai ter um aumento na carga de 2,9%, o menor de todas as regiões. A maior variação na carga deve ficar com a região Norte, de 7,6%, sendo seguida pela região Nordeste, com 6,9%. A carga no Sul deve ficar com 3,4%. No armazenamento, o volume esperado para a região Sudeste ao fim de julho é de 26,4%. No Nordeste, a expectativa é de 53,8%, enquanto os níveis ficam em 46,%. Na região Norte, a previsão é de volume de 79,9%. A previsão mensal de Energia Natural Afluente para julho no Sudeste é de 16.052 MWh, o mesmo que 62% da média de longo termo. No Sul, ela chega a 6.210 MWh ou 57% da MLT, enquanto no Nordeste a ENA em julho chega a 1.606 MW med, equivalente a 42% da MLT. Na região Norte a expectativa é de ENA em julho 4.144 MW med, o mesmo que 79% da MLT. O Custo Marginal de Operação tem média semanal de R$ 958,12 em todos os submercados. A carga pesada ficou em R$ 970,77 em todos os submercados. A carga média foi definida em R$ 967,12. Já no patamar leve, o valor é de 941,81/ MWh. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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3 Submercado Sul é o único a subir armazenamento

Os reservatórios do Sul foram os únicos do país a apresentarem aumento na última quinta-feira, 1º de julho, na comparação ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A variação de 0,3 pontos percentuais faz o submercado operar com 64,6%. A energia retida é de 12.845 MW mês e ENA aponta 10.422 MW med, valor que corresponde a 90% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 69,82% e 59,53% respectivamente. No Sudeste/Centro-Oeste houve redução de 0,1 p.p nos níveis, funcionando a 29% da capacidade. A energia armazenada mostra 59.029 MW mês e a ENA aparece com 17.843 MW med, o mesmo que 69% da MLT. Furnas admite 29,11% e a usina de São Simão marca 14,82%. O Nordeste teve recuo de 0,1 p. p e trabalha com 59% do volume útil. A energia armazenada indica 30.471 MW mês e a energia natural afluente computa 1.696 MW med, correspondendo a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 57,52%. Já o Norte não variou, mantendo-se com 82,8%. A energia armazenada marca 12.556 MW mês e ENA é de 5.066 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,47%. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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4 País tem 5 GW de motorização adicional de hidrelétricas, afirma CCEE

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, acredita que termelétricas e hidrelétricas com espaço para adição de novas turbinas onde há espaço em casas de força têm mais chances de disputar e vencer contratos do primeiro leilão de reserva de capacidade, previsto para ocorrer no dia 20/12. De acordo com ele, no país existe espaço para motorização adicional de hidrelétricas que totalizariam 5 mil MW de capacidade instalada (inclusive em repotenciação). Esse adicional, explica, não agrega garantia física ao sistema, mas sim potência, que é o interesse da contratação no leilão do fim do ano. Segundo o executivo, a proposta do leilão é bem próxima da proposta pela câmara, com alguns ajustes. A dinâmica do leilão não deve ser diferente da atual. Altieri revelou que o certame será feito em duas fases, uma para negociação da energia e outra para contratação da potência. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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5 Geração de bioeletricidade cresce 15% em maio, aponta CCEE

A CCEE divulgou dados que apontam que o volume de bioeletricidade gerado em maio deste ano foi o maior para o período nos últimos cinco anos. A produção total de termelétricas que geram energia através do bagaço da cana-de-açúcar foi de 4.255 MW médios. Segundo a câmara, o montante representou 33% da oferta de energia produzida por todas as usinas térmicas no mês. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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6 Brasil deve adicionar 10 GW de geração no próximo ano, diz câmara de gestão da crise hídrica

A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética realizou nesta semana a sua primeira reunião ordinária. No encontro, foi apresentada uma previsão de que o sistema elétrico brasileiro terá o acréscimo de 10 GW de geração no ano de 2022. Além disso, o sistema também receberá 7,5 mil km de novas linhas de transmissão e 28 mil MVA de capacidade de transformação. A reunião inaugural do CREG também estabeleceu as regras de funcionamento da Câmara, cujos trabalhos visam articular órgãos e entidades responsáveis pelas atividades dependentes dos recursos hídricos. A CREG foi instituída pela MP 1.055/2021, publicada no último dia 28 no Diário Oficial da União. A câmara vai definir diretrizes para estabelecimento de condições excepcionais e temporárias para a operação dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país, envolvendo definições para limites de uso, armazenamento e vazão. (Petronotícias – 02.07.2021)

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7 XP: risco de racionamento de energia é menor do que 3% no País

Para a XP Investimentos, a situação hidrológica no Brasil é preocupante, mas não alarmante. Os analistas da casa estimam em 3% a probabilidade de racionamento nos próximos 12 meses. Diante desse cenário, Victor Burke e Maíra Maldonado não enxergam nenhum impacto relevante para as distribuidoras cobertas pela XP. Apesar de projetarem níveis baixos nos reservatórios do País, cerca de 18% em novembro deste ano para o Sistema Interligado Nacional (SIN) consolidado, eles acreditam que há capacidade térmica suficiente para ser utilizada e evitar medidas mais drásticas. "Desde o último racionamento, o SIN tornou-se muito mais preparado para lidar com cenários de estresse. O sistema de transmissão cresceu 136% enquanto a demanda cresceu apenas 93%, reduzindo as restrições no sistema e permitindo mais flexibilidade ao seu operador (ONS)", destacam. Outra diferença citada pelos especialistas é a própria matriz energética: em 2001, 83% da capacidade instalada era proveniente de fontes hídricas, em comparação à atual, na qual apenas 65% da matriz energética provém de hidrelétricas, graças à adição de fontes térmicas, eólicas e solares ao sistema. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Carros elétricos ajudam a reduzir as emissões médias na Europa

O dia 14 de julho está quase chegando e a Comissão Europeia se prepara para apresentar o chamado Fit for 55, um pacote de reformas "climáticas" para orientar a Europa rumo ao objetivo de zero emissões até 2050. Enquanto a data não chega, a Agência Europeia do Meio Ambiente (EEA) divulgou dados provisórios sobre as emissões médias de carros e vans registrados no ano passado. Embora ainda não sejam definitivos, os números já dão uma indicação importante dos efeitos positivos que a eletrificação está tendo sobre o meio ambiente. A agência informa que a União Europeia, a Islândia, a Noruega e o Reino Unido viram uma diminuição no CO2 médio emitido por veículos novos em 2020. No caso dos automóveis, o dióxido de carbono disperso no meio ambiente foi igual a 107,8 gramas por quilômetro (gCO2 / km): é 14,5 g a menos (12%) em relação ao ano anterior. Com relação as vans, as emissões atingiram 157,7 gCO2 / km, com redução de 2,3 g (-1,5%). Isso se deve ao crescente número de registros de veículos elétricos que, conforme informado pela Agência, passaram de 3,5% do mercado em 2019 para 11% em 2020. Para os caminhões, subiram para 2,3%, partindo de 1,4% dois anos atrás. Os números foram comentados pela ONG ambientalista Transport & Environment. Se, por um lado, os dados são mais uma demonstração da importância da mobilidade sustentável, por outro, ainda não são suficientes para a ONG. Por isso, a organização ainda aconselha a UE, por ocasião da reunião de 14 de julho, a reforçar os objetivos de redução de CO2 dos transportes previstos para 2025 e a definir outros vinculativos para 2027. E então, impor a proibição total das vendas de veículos a diesel e gasolina em 2035. Uma medida, a do adeus aos motores de combustão, em que a Europa está pensando seriamente. (Inside EVs – 03.07.2021)

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2 Vendas de veículos elétricos na Espanha, 42% acima dos níveis anteriores à Covid

Quase cem veículos elétricos são vendidos todos os dias na Espanha. De acordo com o balanço do primeiro semestre do ano, que acaba de ser fechado pela Associação Empresarial para o Desenvolvimento e Promoção da Mobilidade Elétrica (Aedive) e pela Associação Nacional dos Vendedores de Veículos Automotores (Ganvam), o setor cadastrou entre 1º de janeiro e 30 de junho, 16.651 veículos elétricos puros de todos os tipos, número 41,9% superior ao registrado no mesmo período de 2019. Com relação especificamente ao mês de junho, o mercado de mobilidade elétrica registrou 4.545 unidades cadastradas, sendo 150 por dia. As matrículas de carros puramente elétricos fecharam o semestre com um aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano anterior e um total de 9.259 unidades, segundo balanço da Anfac-Ganvam. Se compararmos com o primeiro semestre de 2019, embora o crescimento seja moderado, as vendas são 69,6% superiores. Dessa forma, os veículos elétricos representam 2% do total de matrículas de automóveis de passageiros. Neste contexto, Aedive e Ganvam valorizam que todas as comunidades autônomas já aceitaram o auxílio Moves, mas instam a publicá-lo até 14 de julho, conforme estabelecido nas bases, para dar empresas em todo o território a oportunidade de ter acesso a incentivos e promover a mobilidade elétrica em frotas, num momento em que este canal regista 44,2% dos registos de veículos elétricos até ao momento no ano, face a 36% dos particulares, que têm acesso aos fundos do plano desde abril último. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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3 Bruxelas quer carros elétricos acessíveis para todos os europeus

Bruxelas que estimular a procura por automóveis elétricos. Nesse sentido, está preparando uma estratégia para tornar mais baratos os veículos mais amigos do ambiente, procurando que sejam acessíveis para todos os europeus. A Comissão Europeia não definirá uma data para acabar a venda de carros a combustão, mas incentivará o fim destes em breve. Em entrevista ao Financial Times, o vice-presidente da Comissão Europeia diz que serão apresentadas este mês uma série de medidas para garantir que a União Europeia consiga atingir a meta de redução das emissões de carbono em 55% até 2030, por comparação com os níveis de 1990. Entre essas medidas está um aperto nos níveis de CO2 para os carros novos vendidos durante a próxima década, bem como uma proposta para que os fabricantes de automóveis paguem pela poluição dos veículos que comercializem. “Temos de fazer estas duas coisas para estimular a introdução de veículos elétricos” no mercado, o que fará aumentar a oferta e, por sua vez, levará a uma descida do preços destes veículos. A estratégia da União Europeia não será centrada na definição de uma data para o fim dos carros com motores a combustão, e sim sinalizando a indústria que o continente será cada vez mais restrito em termos das emissões. (ECO – 04.07.2021)

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4 TotalEnergies e Uber ajudarão motoristas na migração para veículos elétricos

A petroleira francesa TotalEnergies e a Uber anunciaram uma parceria para acelerar a transição dos motoristas do aplicativo de transporte para a mobilidade elétrica. A iniciativa entre as duas empresas visa oferecer suporte à conversão de veículos e ampliar o acesso a pontos de recarga de carros elétricos. Os motoristas franceses do Uber que possuam veículos elétricos ou híbridos receberão um cartão TotalEnergies, dando-lhes acesso a pontos de recarga localizados em postos de serviço e redes de recarga da petroleira francesa. A TotalEnergies e a Uber também colaborarão, com base nos hábitos e viagens dos motoristas, para determinar os locais ideais para futuros centros e locais de carregamento. A parceria terá foco inicial na França, mas existe a possibilidade de estender a iniciativa para outros países europeus. A Uber tem uma meta de atingir o patamar de 50% de veículos elétricos em sua plataforma francesa até 2025. Hoje, o aplicativo dispõe de 30 mil motoristas registrados no país. Já o gerente geral da Uber na França, Laureline Serieys, disse que a experiência da TotalEnergies e a cobertura de sua rede de carregamento ajudarão a remover alguns dos obstáculos que os motoristas podem encontrar e permitirão que façam a transição para veículos elétricos com mais serenidade. (Petronotícias – 04.07.2021)

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5 Produção de baterias não acompanha expansão dos carros elétricos

Carros elétricos serão mais de 50% das vendas em 2036 e estudo encomendado pela ABB prevê produção insuficiente de baterias. Segundo o estudo, 2036 será um ano crucial, uma vez que os veículos de passageiros 100% elétricos devem superar as vendas de veículos com motores a combustão, e essa transformação desperta uma grande preocupação com o fornecimento de baterias conforme o estudo 'Análise da cadeia de suprimentos de baterias de veículos elétricos', encomendado pela ABB Robotics. Essas preocupações com o fornecimento de baterias para carros elétricos para atender à escalada na demanda representam, desde já, um sério risco para o crescimento da mobilidade elétrica, apesar dos planos para 80 novas gigafábricas globais de baterias. O estuda destaca que, embora a Ásia lidere a produção de baterias para veículos elétricos, a Europa ocupará um espaço vital nos próximos anos, enquanto os fabricantes dos EUA também planejam aumentos de capacidade. Os pesquisadores envolvidos no estudo apontam para a importância de a montagem da bateria estar localizada perto ou dentro das instalações de montagem de automóveis, essa co-localização do conjunto da bateria não só aumenta a sustentabilidade, reduzindo o custo com transporte, mas também aumenta a flexibilidade. A construção de uma cadeia de fornecimento de bateria robusta criará uma vantagem competitiva distinta para as OEMs, estabelecendo uma tendência de flexibilidade máxima de produção, seja a produção da bateria interna ou terceirizada, reduzindo ainda mais os custos e aumentando a produtividade. O preço mais alto dos carros elétricos criará cada vez mais uma barreira para mais penetração no mercado, sendo assim, reduzir o custo do veículo, portanto, deve ser um foco de toda a indústria. Visto que a bateria representa até um terço dos custos do veículo, a ABB está focada em soluções que melhoram a produtividade de fabricação da bateria. Desse modo, a ABB está trabalhando em parceria com vários fabricantes, usando seus sistemas e seu conhecimento para aumentar os níveis de produtividade, qualidade e segurança, bem para como reduzir os custos do pacote finalizado por meio da montagem automatizada, fator vital para que os veículos atendam às metas de custo e adoção exigidas." (Inside EVs – 04.07.2021)

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6 Baterias verticais para aumentar a autonomia dos carros elétricos em 30%

A empresa britânica Page-Roberts apresentou uma ideia que pode ser a solução para um dos pontos fracos dos carros elétricos. Ela faz isso colocando as baterias em uma posição vertical em vez de horizontal e alterando a orientação do banco traseiro. Dessa forma, afirma ele, é possível aumentar em 30% a vida útil da bateria e, com isso, a autonomia do veículo. Até agora, os fabricantes de veículos elétricos preferiam o chassi de 'skate' como a forma mais adequada de integrar a bateria ao carro. No entanto, os engenheiros da Page-Roberts acreditam que é muito melhor colocar a bateria entre os bancos dianteiro e traseiro, com este último voltado para trás. No site da empresa eles explicam que esse arranjo permite oferecer veículos mais leves, mais aerodinâmicos e até 30% mais eficientes. Como consequência, é possível estender a autonomia do carro, mas também é possível usar uma bateria menor para obter uma autonomia semelhante à oferecida pela versão "padrão" do elétrico, com a bateria sob o chassi. Outra grande vantagem do novo arranjo de baterias é que ele reduz os custos de fabricação em até 36%, segundo a fabricante britânica. O CEO da Page-Roberts, Freddy Page-Roberts, diz: "O arranjo da bateria tipo skate se tornou o esteio da maioria dos veículos elétricos. No entanto, isso se traduz em veículos mais altos, com maiores paradas aerodinâmicas e consumo de energia. Encontramos uma solução muito mais eficiente simplesmente reposicionando as baterias da bateria". Mark Simon, Diretor de Tecnologia, acrescenta: "A eficiência se traduz em menos tempo para carregar baterias mais longas ou menores, por exemplo. O que também reduzirá a pressão nos pontos de carregamento , outro ponto chave para o setor." De acordo com o fabricante, este projeto é especialmente adequado para pequenos veículos elétricos. (Energías Renovables - 02.07.2021)

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Inovação

1 Espanha: desafios para o hidrogênio verde

Durante uma conferência online organizada pela Corporação Tecnológica Andaluza (CTA) com o patrocínio da Iberdrola, na qual o Chefe da Área de Hidrogênio do Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico do Governo de Espanha, Pilar Sánchez, garantiu que o “Roteiro do Hidrogênio visa posicionar a Espanha na liderança da cadeia de valor industria e promover a inovação”. O Governo prevê atribuir 1.555 milhões de euros dos fundos da UE Next Generation ao desenvolvimento de hidrogênio renovável. Segundo o delegado da Iberdrola na Andaluzia, o grande desafio para tornar o hidrogênio verde competitivo em preço e que é necessário inovar para tornar isso possível. O Comissário para as Alterações Climáticas da Junta de Andalucia, incentivou os investidores a apostarem na região e garantiu que tem potencial para ser uma referência nacional. (Reve – 02.07.2021)

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2 Espanha: criação do Centro Nacional de Pesquisa e Armazenamento de Energia

O presidente do Conselho de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, adiantou que nas próximas semanas será assinado um acordo entre o seu governo e o Ministério da Ciência e Inovação através do qual será entregue ao projecto do Centro Nacional de Investigação uma “carta da natureza "e armazenamento de energia. O Centro Nacional de Pesquisa de Energia e Armazenamento será instalado em uma área de 120 mil metros quadrados e será composto por três edifícios: o principal, a planta piloto de infraestrutura científica e técnica e a incubadora. O centro, que terá um orçamento de 70 milhões de euros. A nova infraestrutura científica, com inauguração prevista para 2023, servirá para investigar formas mais eficientes de armazenamento de energia, desde a criação do hidrogênio e seu transporte até as tecnologias emergentes de baterias. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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3 Hydrogen Europe se posiciona sobre mobilidade limpa na UE

A Hydrogen Europe divulgou hoje (05) um novo documento de posição sobre a revisão dos padrões de emissão de carbono para carros e vans, acreditando que deve reforçar a liderança global em veículos com emissão zero, particularmente variantes de células de combustível de hidrogênio. No documento de posição, o grupo chamou a definição de regulamentos para padrões de desempenho de emissão de carbono para novos automóveis de passageiros e novos veículos comerciais leves como uma iniciativa legislativa chave para a UE. O documento clama por padrões de carbono ambiciosos e apropriados que devem ser adotados através do fortalecimento das metas para 2030 de redução de 37,5% e 31% para novos carros e vans. A introdução de um sistema de crédito voluntário seria apoiado pelo grupo sob a principal condição de que cria a obrigação de investir em veículos com emissão zero. Afirma-se que a UE precisa de uma estratégia de importação para aproveitar os melhores locais do mundo para a energia eólica e solar. Você pode encontrar o jornal aqui. (H2 View – 05.07.2021)

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4 Coreia: KHNP conclui usina de célula a combustível de 39,6 MW

A Korea Hydro and Nuclear Power (KHNP), uma subsidiária da Korea Electric Power Corporation, acredita que a célula a combustível é um dos pilares que lideram a economia do hidrogênio no momento atual. Dessa forma, para contribuir com a liderança desta tecnologia, a empresa vem trabalhando com este segmento e acabou de concluir a construção de sua usina de célula a combustível em Ulsan, cidade da Coreia do Sul. A usina teve um investimento de US $ 224 milhões e terá 90 unidades de 440 kW da tecnologia, somando então um total de 39,6 MW de capacidade. Com tamanha capacidade de produção, espera-se que a usina produza 320 milhões de kWh de eletricidade, para assim abastecer 110.000 residências de Ulsan, uma cidade que consome muita energia elétrica. (H2 View – 05.07.2021)

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5 Atualização da economia do hidrogênio

O documento apresenta as iniciativas recentes realizadas por empresas na Europa, Estados Unidos, Chile, Uruguai e Canadá voltadas para a impulsionar a descarbonização do setor de transporte através da utilização de hidrogênio como combustível. Na Europa Hyzon Motor anunciou planos de lançar caminhões movidos a célula a combustível hidrogênio, além disso, também assinou um memorando de entendimento (MoU) para participar do consórcio HyTrucks. Na Espanha, a EDP Renováveis (EDPR) e o Grupo Reganosa firmaram uma parceria para o desenvolvimento de energia verde. As empresas planejam projetos de geração limpa e armazenamento que terão um investimento de cerca de € 780 milhões. Na Rússia, a Gazprom, uma empresa multinacional de energia, fez parceria com a Academia Russa de Ciências (RAS) para desenvolver tecnologias de hidrogênio. Alemanha e Chile concordaram em cooperar para o hidrogênio e estabelecer uma Força-Tarefa de hidrogênio como parte da parceria alemã-chilena de energia. Essas foram algumas das iniciativas apresentadas. (H2 Bulletin – 05.07.2021)

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6 Hidrogênio: composto de cobalto aumenta eficiência da eletrólise

O hidrogênio é o elemento mais abundante da terra, mas por ser um elemento quimicamente ativo, é escasso encontrá-lo isolado, ou seja, só encontramos o hidrogênio ligado a outro elemento, formando então uma molécula. Nesse sentido, para obter o combustível de forma isolada, precisa-se gastar energia para removê-lo de alguma molécula que o tenha, a exemplo da água (H2O). Para remover o elemento H2 da água, é necessário passar por um elerolisador, processo conhecido como eletrólise. Atualmente, as pesquisas demonstram que utilizar metais como platina, ródio e irídio aceleram a eletrólise, no entanto, o custo do produto final será alto. Dessa maneira, visando juntar o útil ao agradável, pesquisadores do IIT Bombay desenvolveram um novo método, nesse utiliza-se composto de cobalto, que acelera a eletrolise e o preço final continua o mesmo. (Fuel Cells Works – 04.07.2021)

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7 RWE, Fraunhofer ISE e BTU desenvolvem projeto fotovoltaico flutuante

As usinas fotovoltaicas flutuantes (PV) podem contribuir para a expansão da energia renovável sem ocupar terras. RWE Renewables (RWE), o Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (Fraunhofer ISE) e a Universidade de Tecnologia de Brandenburg Cottbus-Senftenberg (BTU) estão trabalhando juntos para desenvolver ainda mais essa tecnologia inovadora com outros parceiros. No projeto de pesquisa conjunto, PV2Float, os parceiros devem testar vários sistemas fotovoltaicos flutuantes com diferentes projetos de estrutura em condições reais ao longo de um período de três anos. Uma avaliação para um lago a céu aberto adequado para a implementação está em andamento. Os sistemas fotovoltaicos flutuantes são instalados em superfícies de águas abertas. Eles oferecem potencial para geração de energia renovável e proteção do clima, e a tecnologia ainda não foi amplamente adotada. O objetivo do projeto PV2Float, financiado pelo Ministério Federal Alemão para Assuntos Econômicos e Energia, é desenvolver o potencial desta tecnologia. (Energy Global - 05.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Com crise hídrica, Brasil perde 3 anos de avanços ambientais obtidos com renováveis

A crise hídrica terá repercussões perversas no setor de energia. Além de castigar consumidores e investidores, o meio ambiente também vai sair perdendo. Com o acionamento de mais usinas térmicas movidas a gás natural e combustíveis fósseis, no lugar das hidrelétricas, o volume de emissão de CO2 vai subir a patamares de 2018, segundo levantamento feito para o Broadcast pelo professor e coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Coppe/UFRJ, Marcos Freitas. Neste ano, a cada megawatt-hora (MWh) gerado, no Brasil, devem ser emitidos na atmosfera 99,6 kg de CO2. O volume de emissões na geração de energia deve crescer 26% neste ano, em comparação a 2020, segundo Freitas. Isso deve corroer conquistas dos últimos três anos, quando as fontes renováveis - principalmente usinas eólicas e de biomassa - conquistaram relevância na matriz energética. Agora, com a crise hídrica, usinas térmicas a gás natural e combustíveis fósseis vão preencher a lacuna das hidrelétricas, elevando o nível de poluição no setor. Ele ressalta que, apesar do retrocesso, o Brasil ainda está em vantagem em comparação a outros países e não deve perder esse posto com a crise hídrica. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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2 Crise hídrica afeta retomada em setores da indústria que mais consomem energia

A crise hídrica pode comprometer a retomada da indústria, que mesmo com a economia ainda enfraquecida, começava a se beneficiar da recuperação do mercado internacional. Indústrias que consomem muita eletricidade, como as exportadoras de matéria-prima e insumo para infraestrutura, vinham demandando energia em volumes equivalentes aos do período pré-pandemia, em uma sinalização de que 2021 seria um ano melhor. Mas, com os baixos reservatórios das hidrelétricas e o encarecimento do preço da eletricidade, essas empresas traçam, agora, planos de contingência, que devem ter consequências operacionais e financeiras. A visão de especialistas e representantes do setor industrial é de que a indústria vai experimentar um período de compressão das margens de lucro, suspensão dos investimentos e repasse da alta dos custos aos clientes. Dependendo da dimensão do problema, a crise pode levar a uma queda da produção. Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), avalia que 2021 é um ano de recuperação, mas ainda com obstáculos. Por isso, qualquer ameaça é suficiente para abalar as projeções de crescimento. (O Estado de São Paulo – 03.07.2021)

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Energias Renováveis

1 PL obriga instalação de sistemas solares em todas as novas construções no país

Quatro comissões da Câmara dos Deputados irão analisar o Projeto de Lei 1707/21, que torna obrigatória a instalação de sistemas solares em todas as novas contruções no Brasil. Medida vale para empreendimentos públicos e privados. “Com a presente proposição estaremos contribuindo com o desenvolvimento de políticas públicas em favor do meio ambiente e de toda a população”, disse o deputado Pedro Augusto Palareti (PSD-RJ). O texto do projeto está em tramitação e será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Minas e Energia; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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2 Brasil: empresas com tendência a se aliarem a energia eólica e solar

Atualmente, as fontes eólica e solar são consideradas as mais competitivas do mercado energético, com preço abaixo de R$ 100 por MWh. Previsões apontam que o avanço da autoprodução deve ser pautado pela aposta de empresas como Vale, Braskem, Votorantim e Hydro em projetos eólicos e solares. Esse movimento tem sido impulsionado pela falta de projetos hídricos, que hoje enfrentam inúmeras barreiras por causa dos impactos ambientais, e pela maior competitividade da energia renovável – durante anos chamada de alternativa. Outro ponto que tem atraído as empresas é que há modelos diferenciados hoje para se tornar autoprodutor. Ao contrário do que ocorria no passado, quando as empresas construíam suas próprias usinas e arcavam com o risco da construção, agora há opções que eliminam esses problemas. A Casa dos Ventos, empresa responsável pelo desenvolvimento de um terço dos projetos eólicos em operação e em construção no País, tem desenhado soluções inovadoras. (O Estado de São Paulo – 04.07.2021)

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3 Focus Energia contrata financiamento de R$ 450 mi com o Banco do Nordeste

A Focus Energia contratou um financiamento de R$ 450 milhões junto ao Banco do Nordeste para a implantação do projeto de geração solar fotovoltaica Futura 1. O prazo do financiamento contratado é de 22 anos, e a taxa de juro do contrato não foi informada. A usina será construída em Juazeiro na Bahia, com previsão de entrar em operação no primeiro semestre de 2022. O empreendimento terá capacidade instalada de 671 megawatts (MW), e o custo total da obra foi estimado em R$ 2,3 bilhões. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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4 Preço do painel solar cresce globalmente

O preço do painel solar vem crescendo este ano devido ao aumento da demanda global e dos custos dos insumos produtivos. A tecnologia monofacial policristalina lidera os incrementos de preços, acumulando aumento médio de 12%, de acordo com a consultoria Greener.“Nossos fornecedores mensalmente não tem conseguido manter os preços acordados. Isso causa um tumulto no mercado porque você faz uma programação de compra e venda e depois tem que mudar”, disse ao EnergiaHoje o presidente da Renovigi, Gustavo Müller Martins. A oscilação brusca do câmbio do dólar também impacta as empresas de energia solar que atuam no país. Martins afirmou que a variação é um desafio para a Renovigi, pois a companhia paga um adiantamento aos fornecedores de equipamentos 90 dias antes da chegada destes ao Brasil. Ao chegar no país, os produtos são nacionalizados com outro câmbio, e depois a empresa finaliza o pagamento ao fornecedor com outro câmbio. Em 2021, a Renovigi tem trabalhado com câmbio do dólar entre R$ 5,30 e R$ 5,40. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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5 Aneel altera sistema de transmissão da central fotovoltaica Marangatu

A Superintendência de concessões da Aneel decidiu alterar o sistema de transmissão da central geradora fotovoltaica Marangatu, outorgada ao Complexo Fotovoltaico Marangatu Solar I. O sistema de interesse restrito e de uso compartilhado pelas usinas Marangatu 1 a 12 será constituído por duas subestações, sendo a Marangatu A de 230/34,5 kV, com 200 MVA, onde serão conectadas as usinas de 1 a 6, e a Marangatu B de 230/34,5 kV, com 200 MVA, onde serão conectadas as usinas de 7 a 12. De acordo com a agência, as duas subestações se conectarão no barramento 230 kV da Marangatu, que seccionará o circuito 2 da linha de transmissão de 230 kV Ibiapina II - Piripiri, sob responsabilidade da Celeo Redes Brasil, por meio de duas linhas de transmissão com cerca de 3,9 e 0,1 quilômetros de extensão. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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6 Aneel aprova operação comercial de 44 MW solares no RN

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel autorizou a Engie Brasil a iniciar a operação comercial da Central Fotovoltaica Assú V, envolvendo 33 unidades geradoras e 43,9 MW na cidade de Açu (RN). (CanalEnergia – 02.07.2021)

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7 Aneel permite a operação comercial e em teste de 18,87 MW de energia elétrica

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 18,87 MW de energia elétrica, dividido entre uma PCH, central solar fotovoltaica e uma usina eólica, segundo despacho publicado no DOU. A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma turbina da PCH Bela Vista, de 9,774 MW, localizada no município de São João e Verê, no Paraná, de propriedade da Bela Vista Geração de Energia. Além disso, a agência autorizou a operação em teste de uma unidade geradora de 5,1 MW da usina eólica Serra da Babilônia E, no qual a SDB Eco é dona, instalada em Morro do Chapéu, na Bahia. Por fim, a Central Fotovoltaica Assú V recebeu autorização para iniciar a operação comercial de uma turbina, de 1,333 MW, da central fotovoltaica Assú V, localizada no município de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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8 Aneel registra DRO para 6,7 GW em projetos de geração solar e eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 6,792 gigawatts (GW) em projetos de geração nas fontes solar fotovoltaica e eólica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica e serão implantados no Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Deste total, 6,392 GW são de usinas fotovoltaicas para as empresas Omega Desenvolvimento, com 3,586 GW, Energia Quinturaré com 800 megawatts (MW), BDE Energia, com 250 MW, Enercon Energias Renováveis 800 MW Vento Solar Energia Renovável com 1,06 GW. Na fonte eólica, foram cadastrados DROs para 330 MW em projetos que a Eletrosul pretende implantar no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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9 Usinas eólicas correspondem a 83% do acréscimo de potência no 1º semestre de 2021

O Brasil concluiu o primeiro semestre de 2021 com 1.787,4 megawatts (MW) acrescidos à matriz energética do país no período, sendo 1.422,9 MW provenientes de empreendimentos de geração eólica – o equivalente a 83% da capacidade de geração instalada desde o início do ano. Somente no mês de junho a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL liberou 407,23 MW para operação comercial, sendo 284,46 MW a partir de usinas eólicas, representando aproximadamente 70% do total do mês. As usinas termelétricas estão em segundo lugar entre aquelas com maior potência instalada no semestre, com 257,11 MW (15%), e as pequenas centrais elétricas contribuem com 42,87 MW (2% dos acréscimos no período). Do montante de potência instalada que entrou em operação comercial este ano, cerca de 56% não estão relacionados a contratos de comercialização regulada (ACR). (Aneel – 02.07.2021)

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10 Iniciativa Solar Europeia está avançando a toda velocidade

Em fevereiro passado, SolarPower Europe e EIT InnoEnergy , com o apoio da Comissão Europeia, lançaram uma nova Iniciativa Solar Europeia (ESI). O programa visa facilitar o desenvolvimento de uma capacidade de produção de 20 GW na Europa de tecnologias solares fotovoltaicas até 2025, desbloquear € 40 bilhões de PIB anualmente e criar 400.000 novos empregos em toda a cadeia de valor fotovoltaica. Desde fevereiro, o ESI está instalado e funcionando, apoiando diferentes projetos de manufatura em toda a Europa. Conforme apontado pela SolarPower Europe, a Business Investment Platform está acompanhando uma série de projetos candidatos a receber ajuda ao investimento. A Plataforma Industrial, o Solar Manufacturing Accelerator, manteve discussões regulares com diferentes partes da indústria e promoveu o diálogo entre os parceiros industriais. Os esforços estão dando frutos, já que vários projetos selecionados pelo Acelerador em julho forneceram notícias positivas nos últimos meses. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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11 Associações europeias alertam: neste ritmo, a Itália não atingirá suas metas de energias renováveis até 2090

SolarPower Europe , WindEurope , ANEV, ANIE Rinnovabili, Elettricità Futura e Italia Solare pediram ao Governo italiano que agilize a aprovação dos regulamentos que simplificam as autorizações de desenvolvimento de energias renováveis no país e, assim, acelerar a sua implantação. A Itália precisa adicionar pelo menos 7 GW de capacidade renovável a cada ano, mas está avançando a uma média de menos de 1 GW por ano. O freio está nos calendários de licenciamento, de acordo com associações europeias, e eles alertam que, nesse ritmo, a Itália não será capaz de cumprir suas metas para 2030 até 60 anos depois. (Energías Renovables - 05.07.2021)

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12 Equipe RWE examina o potencial fotovoltaico offshore

A RWE Renewables, o Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE) e a Universidade de Tecnologia de Brandenburg Cottbus-Senftenberg (BTU) estão trabalhando juntos para desenvolver ainda mais a tecnologia de energia solar offshore. O projeto de pesquisa conjunto, PV2Float, irá testar vários sistemas fotovoltaicos offshore com diferentes projetos de estrutura em condições reais durante um período de três anos. Uma avaliação para um lago a céu aberto adequado para a implementação está em andamento, disseram os parceiros. Além de selecionar o local, a RWE fará uma análise de potencial do mercado alemão e internacional de PV flutuante. A planta fotovoltaica de demonstração deve ser projetada e construída em conjunto com a Volta Solar. Estão previstas quatro instalações fotovoltaicas offshore e uma instalação de referência em terra com uma potência total de cerca de 150 kW. (Energy Global - 05.07.2021)

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13 Projeto EuropeWave abre chamada de desenvolvimento de conceito

Os desenvolvedores de energia das ondas são convidados a se candidatar a financiamento por meio do programa de aquisição pré-comercial. O projeto EuropeWave está convidando desenvolvedores de energia das ondas a se candidatarem a financiamento por meio de seu programa de aquisições pré-comerciais (PCP), que abriu hoje até 21 de outubro. O programa colaborativo de cinco anos verá vários projetos de energia das ondas selecionados para o primeiro estágio de 'desenvolvimento de conceito'. EuropeWave é uma parceria entre a Wave Energy Scotland (WES), a Basque Energy Agency e a Ocean Energy Europe. Um webinar gratuito será realizado em 13 de julho, para fornecer aos candidatos em potencial todos os detalhes dos requisitos da chamada, condições de elegibilidade e critérios de avaliação. Uma ferramenta de corretagem online também está disponível até 20 de julho, para a construção de consórcios de facilitação. (Renews - 05.07.2021)

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14 Artigo: “Solar, eólica, hidrogênio e amônia verdes – quarteto que pode brilhar na questão climática”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Joaquim Simões aborda a utilização da energia solar, eólica, hidrogênio verde e amônia verde, a importância de cada uma, a forma que podem ser utilizadas em conjunto e como cada uma depende da outra para serem indispensáveis na transição energética atual. Apesar da energia solar e eólica serem exemplares para produzir energia ao mesmo tempo que não emite gases de efeito estufa, as duas fontes são intermitentes, não produzirão energia o dia todo - não faz sol o dia todo, e não venta forte o dia todo - mesmo aclopando as duas, ainda há possibilidades de intermitência. Dessa forma, a única maneira de fazer com que os parques solares e eólicos não sejam intermitentes é a produção do hidrogênio verde, pois ele pode ser armazenado e utilizado em horários que as outras fontes não produzem energia, fazendo então com que o parque seja ativo o dia todo. Ademais, o hidrogênio verde ainda pode produzir a amônia verde, e a mesma pode servir para transportar e armazenar o hidrogênio renovável com uma maior facilidade. Por fim, o artigo também aborda um projeto específico e sobre licenciamento ambiental. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: produção de gás aumenta 17,7% em maio

A produção de gás natural no Brasil aumentou 17,7% em maio de 2021, em relação a maio de 2020, totalizando 135 milhões de m3 por dia. Na comparação com abril deste ano, o crescimento chegou a 2,4%, Os dados estão disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de maio de 2021, publicado nesta quinta-feira, 1º de julho e produzido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. A produção de petróleo no mês totalizou 2,932 milhões de barris por dia, redução de 1,4% com relação a abril e aumento de 6,0% na comparação com maio de 2020. Já a produção somada de petróleo e gás foi de 3,778 MMboe/d. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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2 TAG estuda modelo de contrato extraordinário para atender distribuidoras de gás

As distribuidoras de gás canalizado do Nordeste tentam diversificar suas fontes de suprimento a partir de 2022, atraindo novos fornecedores, em duas chamadas públicas conjuntas: a primeira, iniciada em 2020, com participação da Cegás (CE), Copergás (PE), Sergás (SE) e Potigás (RN) e a outra, lançada em junho, que reúne Bahiagás, PBGás e Algás (AL). Mas, para viabilizar a entrada de novos supridores, as empresas negociam a contratação extraordinária de capacidade de transporte junto à TAG, transportadora de gás que atende o mercado nordestino. Isso acontece porque há um descompasso no cronograma, entre a demanda das distribuidoras e a oferta da transportadora. A primeira chamada pública de capacidade da TAG deve começar no segundo semestre e provavelmente não estará concluída a tempo de atender os novos contratos de fornecimento das distribuidoras nordestinas, previstos para começar a partir de janeiro do ano que vem. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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3 Contratos de 4 mil MW térmicos expiram entre 2022 e 2025

A inclusão de 8 GW térmicos na MP da Eletrobras, como “jabuti”, se concretizada, será absorvida pelo sistema elétrico, sem maiores problemas, na avaliação de Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE. De 2022 até 2025, 4 mil MW de capacidade instalada de usinas térmicas terão seus contratos encerrados, afirmou. As usinas previstas pela Medida Provisória 1.031/2021 devem ser implantadas nos próximos 10 anos. A MP aguarda sanção presidencial, depois de ser aprovada no Congresso Nacional. Já com relação à inflexibilidade mínima de 70% estabelecida na MP, Altieri disse ainda não ter uma visão formada – “não tenho condições de dizer se em 10 anos essa inflexibilidade de 70% vai ser boa ou ruim”. Térmicas totalmente inflexíveis em grande quantidade no sistema são um problema, da mesma forma que um parque totalmente flexível, explicou. Neste caso, o desafio do planejador será alcançar o equilíbrio. “Se for pouco, [a EPE] vai ter que introduzir mais térmicas com inflexibilidade, e se for muito, vai ter que fazer novas contratações com inflexibilidade menor ou com nenhuma”, resumiu Altieri. (Brasil Energia – 02.07.2021)

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4 Volta da UTE William Arjona deve ficar para a próxima semana

A UTE William Arjona, da Delta Geração, deve retomar a operação até o fim da próxima semana. A expectativa anterior era que a operação se iniciasse até essa sexta-feira, 02 de julho, mas de acordo com informações da própria Delta, serão feitos testes finais para a entrada em operação até o final da semana. A térmica tem 190 MW de capacidade e é movida a gás natural. A UTE William Arjona foi a primeira termelétrica do país a utilizar gás do gasoduto Brasil-Bolívia. Inaugurada em 1999, a usina localizada em Campo Grande está inativa desde 2017. O Grupo Delta Energia desde abril iniciou conversas para a reativação da usina com os agentes. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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5 Aneel aceita pedido para novo CVU na UTE Cuiabá

A Aneel acatou parcialmente o pedido da Âmbar Energia para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Cuiabá, determinando a aplicação até 30 de abril de 2022 dos valores de Custo Variável Unitário sem a inclusão dos custos fixos de R$ 570,07/MWh, de R$ 131,81/MWh de parcela de custo fixo e de CVU com a inclusão dos custos fixos de R$ 701,88/MWh. O montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos ficou em 357.120 MWh. A Aneel também, também aceitou o pedido da UTE Araucária e alterou o CVU da usina para o mês de julho. O CVU sem custos fixos ficou em R$ 570,07/MWh e o com custo fixos, em R$ 701,88/MWh. A parcela de custo fixo é de R$ 131,81/MWh, enquanto o montante de geração necessário para a recuperação dos custos é de 357.120 MWh. (CanalEnergia – 02.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Aneel autoriza Vektor Gestão e Comercialização de Energia a atuar como agente na CCEE

A Superintendência de concessões da Aneel autorizou a Vektor Gestão e Comercialização de Energia a atuar como agente, no âmbito da CCEE, de acordo com despacho publicado no DOU. Com isso, a Vektor Gestão e Comercialização de Energia poderá comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 02.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Dispositivos da reforma miram os ‘super-ricos’

A proposta do governo para a reforma do IR contém dois dispositivos que vão afetar uma fatia de contribuintes que estão no topo da pirâmide de renda do país, os “super-ricos”. O primeiro é a taxação, a 15%, dos ganhos obtidos por fundos exclusivos. O segundo, a tributação periódica dos lucros obtidos por empresas controladas por pessoas físicas em paraísos fiscais. Assessor especial do Ministério da Economia, Isaías Coelho afirma que fundos exclusivos, criados para administrar grandes somas, não recolhem impostos regularmente. A incidência só ocorre no resgate de cotas. Segundo ele, na prática, o grosso dos recursos fica “a vida inteira” sem recolher impostos. “O que se pretende é dar a esses fundos um tratamento igual aos demais”, disse. Pela proposta, os ganhos serão taxados anualmente a 15%, tal como nos demais fundos de renda fixa. Outro dispositivo busca dificultar que pessoas físicas criem empresas em paraísos fiscais para ficar à margem da tributação no Brasil, segundo o assessor do ministério. “Não é verdade que os ganhos em paraísos fiscais não são tributados”, disse a advogada Elisabeth Libertuci, sócia do escritório Lewandowski Libertuci. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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2 Focus: Mercado projeta avanço maior do PIB e da inflação em 2021, traz Focus

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 passou de 5,05% para 5,18%, no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB teve leve alteração, de 2,11% para 2,10%. A economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, informou o IBGE no começo de junho. O Boletim Focus mostrou ainda que a mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 saiu de 5,97% para 6,07% de alta. Para 2022, a estimativa oscilou de 3,78% para 3,77% de aumento. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 6,50% no fim de 2021 e aumentou de 6,50% para 6,75% em 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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3 FGV: quadro fiscal melhora, mas riscos continuam

Nem o inferno, nem o paraíso. É assim que pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da FGV resumem o cenário fiscal brasileiro. A percepção de risco para as contas públicas entre agentes do mercado no curto prazo melhorou rápido e as condições para a sustentabilidade no médio prazo também parecem hoje mais favoráveis. Estruturalmente, no entanto, antigas questões permanecem, e mesmo a “folga” no Orçamento de 2022 está minguando. Os riscos ao quadro mais benigno, dizem eles, são diversos, como o aumento das pressões por gastos no ano que vem, a ameaça imposta pela hídrica e um eventual cenário menos amigável aos emergentes, se houver uma alta dos juros nos EUA mais cedo do que se espera. Desde novembro do ano passado, quando o mercado projetava que a dívida bruta poderia ficar perto de 100% do PIB em 2021 e 2022, as previsões caíram 15 pontos percentuais, observa Bráulio Borges, pesquisador associado do Ibre. O “erro” nas previsões equivale a mais de R$ 1 trilhão, segundo Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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4 Alíquota de 3% do Reintegra elevaria PIB, defende CNI

O PIB brasileiro poderia ter sido R$ 19,4 bilhões maior, no período de 2016 a 2020, se o governo tivesse mantido em 3% a alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras (Reintegra), aponta estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O trabalho aponta que cada R$ 1 gasto pelo governo no programa gera R$ 2,95 em riqueza para o país. “Isso mostra o quanto o Brasil deixou de ganhar por tributar a cadeia de exportação”, disse a gerente de Diplomacia Empresarial da CNI, Constanza Negri Biasutti. O Reintegra foi criado em 2011 para ressarcir os exportadores da tributação que ocorre durante a produção dos bens e que não é totalmente eliminada do preço final, como seria o ideal. Para compensar esse resíduo, é dado um crédito tributário às empresas, que pode variar de 0,1% a 3%, podendo chegar a 5% em casos específicos. (Valor Econômico – 05.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$5,0537 com variação de +0,28% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$5,0531 com variação de -0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h46 o valor de R$5,0818 variando +0,57% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.07.2021 e 05.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 FONSECA, Tiago Carvalho. “Aneel e as boas práticas regulatórias da OCDE”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BARBOSA, Joaquim Simões. “Solar, eólica, hidrogênio e amônia verdes – quarteto que pode brilhar na questão climática”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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