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IFE: nº 5.267 - 02 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”
2 GESEL: seca histórica, conta inflacionada, risco de apagão: a nova crise no setor elétrico
3 MME/Albuquerque: não há risco de racionamento de energia no país
4 Marcos Rogério será o relator da MP da Eletrobras
5 Ministro da Economia defende privatização da Eletrobras devido a crise hídrica
6 EPE, ONS e ANEEL divulgam revisão 2 da Nota Técnica para os Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021
7 EPE publica Programa de Expansão da Transmissão / Plano de Expansão de Longo Prazo Ciclo 2021 – 1º Semestre
8 Aneel fala do respeito aos contratos no setor elétrico durante Fórum de Investimentos Brasil
9 Aneel prorroga Consulta Pública que propõe consolidar direitos de consumidores
10 Aneel homologa DMR na aplicação da tarifa social e repasse da CDE para as distribuidoras
11 Aneel: Brasil precisa de investimentos em linhas de transmissão e geração
12 Artigo de Paulo Lott sobre os leilões de reserva de capacidade

Empresas
1 Privatizar Eletrobras trará conta de R$ 67 bi ao consumidor, aponta Abividro
2 Excelência promove leilão de venda de energia incentivada
3 Consulta pública para discutir revisão tarifária da DCELT (SC)
4 Revisão tarifária da Equatorial Maranhão é tema de consulta pública
5 Raízen pretende protocolar oferta inicial pública de ações
6 Cemig-D vai usar sistema de análise de perturbações desenvolvido pelo Cepel
7 Equatorial moderniza canais digitais com nuvem híbrida e IA da IBM
8 Energisa vence processo arbitral e recebe indenização

9 EDP apresenta novo posicionamento global de marca para ser 100% verde até 2030

10 Presidente da Celg GT abandona cargo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Oferta de energia recua 2,2% no país em 2020
2 CCEE: valor médio do PLD sobe 2% no primeiro dia de junho em todos os submercados
3 Crescimento do consumo de energia no Brasil ultrapassa o dos EUA e da Itália

4 ANA declara situação crítica na bacia do Rio Paraná

5 Comitê do São Francisco quer manter vazão de Xingó

6 UHE Sinop bate recordes consecutivos de geração de energia no semestre

7 Jirau Energia mantém geração estável no primeiro trimestre

8 Geradoras hídricas seriam as mais afetadas com a crise, avalia Ativa

9 Manutenção da Petrobras faz sistema perder 3,5 mil MW

10 Investimento global em energia aumentará 10% em 2021

Mobilidade Elétrica
1 Embraer fecha parceria com a Halo para desenvolver veículos elétricos
2 Europa: Euro 7 pode tornar veículo à combustão interna inviável
3 Governo russo aumenta investimento em veículos elétricos
4 Chevrolet amplia rede de concessionários para carros elétricos

5 Elon Musk explica próximo aumento nos preços dos carros elétricos da Tesla
6 Números do mercado de baterias de tração para veículos elétricos neste ano
7 Iberdrola adquire carregadores rápidos da Wallbox para instalar em vias públicas
8 Eve e Halo promovem parceria no desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade aérea urbana

Inovação
1 Itália: país vem se posicionando na economia do hidrogênio
2 Mar do Norte: Cerulean Winds pretende implementar 200 turbinas eólicas offshore para produzir H2V
3 IRENA: descarbonização dos setores de uso final, percepções práticas sobre o hidrogênio verde
4 Operação para reabastecimento de veículos com hidrogênio gasoso

Meio Ambiente
1 Brasil no tabuleiro de mudanças climáticas
2 Climatempo: chuvas diminuem no Norte e aumentam no Sul ao longo dos anos
3 Países anunciam planos de incentivos para acelerar metas do Acordo de Paris

Energias Renováveis
1 Com energia solar, haveria menos bandeira vermelha no bolso de todos
2 Tocantins vai implantar três usinas solares para atender consumo da educação
3 Grupo Gera pretende incentivar energia renovável no Brasil
4 CTG Conecta agiliza comercialização e gerenciamento de contratos de energia limpa

5 Araxá Energia quer construir 750 MWp em projetos de geração solar para terceiros
6 Aneel registra DRO para 792,63 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
7 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas e uma solar fotovoltaica
8 Brasil precisa treinar 3,7 mil profissionais para atuar no setor eólico até 2025

9 Ceará: Complexo de Pecém assina memorando para construção de usina movida a ondas do mar

10 Vestas anuncia nova estrutura na América Latina

11 China revela a primeira turbina eólica offshore flutuante do país

12 As energias renováveis da Espanha atingiram 50,7% de participação
13 BYD investe R$ 3 mi em equipamentos de PD&I para energia solar
14 BP faz acordo para a compra de 9 GW em projetos de energia solar
15 LONGi estabelece novos recordes mundiais para suas células solares
16 Mercury Renew chega com 2 GW e aportes de R$ 5,5 bi

Gás e Termelétricas
1 ANP: produção nacional de gás sobe 6% em abril
2 ANP/Saboia: Indústria deve ser a âncora de desenvolvimento do mercado de gás natural

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Engie lança Adesão, produto voltado para compra de energia no mercado livre
2 Switch e Nunes recebem autorização para atuarem como comercializadoras na CCEE
3 Shopping center no MT não rompeu contrato com Energisa, decide STJ

Economia Brasileira
1 IBGE: PIB surpreende e projeção para o ano já supera 5%
2 PIB per capita só volta em 2023 ao pré-pandemia

3 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 9,29 bi em maio
4 Importação maior que o esperado pode reduzir superávit comercial
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; CASTRO, Bianca. “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”.
2 LOTT, Paulo. “Leilão de reserva de capacidade: entenda como funciona”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Mauricio Moszkowicz (engenheiro e pesquisador sênior do GESEL) e Bianca Castro (advogada e pesquisadora plena do GESEL), analisam as dificuldades da transição energética baseada na mobilidade elétrica, e a dificuldade ainda maior no Brasil dado a não possibilidade de grandes investimentos no setor. Para os autores, “este modelo de desenvolvimento da mobilidade elétrica ainda não pode ser adotado no Brasil, dada a fragilidade das finanças públicas, que mal conseguem oferecer apoio financeiro à população mais vulnerável impactada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.06.2021)

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2 GESEL: seca histórica, conta inflacionada, risco de apagão: a nova crise no setor elétrico

A prolongada baixa no índice de chuvas nos reservatórios de hidrelétricas, que recentemente colocou cinco estados brasileiros em alerta de emergência hídrica, pode ter consequências pesadas para o bolso do consumidor, com contas travadas na bandeira vermelha durante todo o segundo semestre e chance de alta na inflação. Os reservatórios se encontram no menor nível desde 2015, mas estações mais secas que a média têm sido a regra dos últimos anos, diz Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ. Segundo o especialista, desde 2013 a hidrologia tem sido ruim e os reservatórios permanecem relativamente esvaziados mesmo após as estações caracterizadas por maior afluência. "A energia natural afluente tem ficado cronicamente abaixo da série histórica, provocando níveis menores ano a ano", completa. Apesar de uma situação crítica no panorama mais imediato, Castro destaca que o crescimento da capacidade instalada de outras fontes de energia independentes da chuva deve tirar pressão das hidrelétricas, mas não representam solução imediata. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.06.2021)

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3 MME/Albuquerque: não há risco de racionamento de energia no país

Após participar de reunião extraordinária do CMSE, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que não há risco de um apagão no País, e afirmou que a situação atual é completamente diferente daquela enfrentada em 2001. “Hoje somos menos dependentes da geração hidrelétrica, e naquela época não havia tantas linhas de transmissão como temos hoje, que permitem fazermos o intercâmbio de energia para atender um centro de carga”, disse ele em entrevista transmitida pela emissora CNN Brasil. Segundo ele, o ministério, em conjunto com outros órgãos como o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis e a Agência Nacional de Águas, têm feito um monitoramento da situação no setor elétrico, para garantir a segurança energética e a produção de energia com menor custo. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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4 Marcos Rogério será o relator da MP da Eletrobras

O senador Marcos Rogério (DEM-RO), vice-líder do governo no Congresso, foi designado ontem (01) como relator da MP de privatização da Eletrobras. Ele terá a tarefa de aprovar a matéria antes de 22 de junho, data na qual a proposta irá caducar. O obstáculo principal é o agravamento da crise hídrica, que tem preocupado os parlamentares e pode contaminar as discussões. Na segunda-feira (31), Marcos Rogério encontrou-se com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, para discutir o conteúdo da MP. O desafio agora será reverter o clima desfavorável imposto pela crise hídrica no país. Em condição de anonimato, os parlamentares dizem ter receio de que a população associe uma alta na conta de energia à capitalização da estatal. “Há uma necessidade de que o tema seja bem discutido, bem exaurido. Aprovar a toque de caixa nós não vamos”, disse o líder do partido no Senado, Nelsinho Trad (MS). Por conta disso, o PSD deve apoiar a realização de audiências públicas sobre o tema, como aquelas propostas pela oposição. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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5 Ministro da Economia defende privatização da Eletrobras devido a crise hídrica

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou há pouco que haverá mais pressão sobre a oferta de energia elétrica no País durante os meses de estiagem, entre junho e setembro. "Nós vamos crescer. Vamos crescer e isso naturalmente põe alguma pressão. Vai mostrar, por exemplo, que devemos privatizar a Eletrobras. O setor elétrico brasileiro está em um imbróglio criado em governos passados e agora, temos também o problema do regime de chuvas", afirmou Guedes em entrevista à CNN Brasil.Na última semana, o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu alerta de emergência hídrica "severa", o primeiro em 111 anos de serviços meteorológicos no País. A falta de chuvas deve afetar a geração de energia, navegação, irrigação e fornecimento de água encanada. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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6 EPE, ONS e ANEEL divulgam revisão 2 da Nota Técnica para os Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021

A EPE divulga a revisão 2 das Notas Técnicas 0044/2021 e 0045/2021, do ONS, contendo os quantitativos da capacidade de escoamento de energia elétrica de todos os barramentos da Rede Básica, DIT (Demais Instalações de Transmissão) e ICG (Instalações Compartilhadas de Geração) indicados pelos empreendedores no Sistema AEGE no ato do cadastramento deste leilão. As alterações realizadas encontram-se destacadas na Nota Explicativa que acompanha essa versão do documento. Os documentos podem ser obtidos na relação de arquivos disponíveis na área dos Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021. (EPE – 01.06.2021)

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7 EPE publica Programa de Expansão da Transmissão / Plano de Expansão de Longo Prazo Ciclo 2021 – 1º Semestre

A EPE emite o Programa de Expansão da Transmissão (PET) / Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) Ciclo 2021 – 1º Semestre, do qual fazem parte todas as obras de expansão do Sistema Interligado Nacional definidas em estudos de planejamento da EPE (ref.: abril de 2021) e que ainda não foram autorizadas ou licitadas. Clique aqui para acessar aos documentos. (EPE – 01.06.2021)

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8 Aneel fala do respeito aos contratos no setor elétrico durante Fórum de Investimentos Brasil

Ao falar nesta terça-feira (01/06) no Fórum de Investimentos Brasil (BIF) 2021, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou que a Aneel oferece um ambiente seguro para investimentos. ‘Trabalhamos com transparência, previsibilidade, respeito aos contratos e, sobretudo, cumprindo a lei, com segurança jurídica, além de preocupação com o consumidor”. Disse que, até 2030, serão necessários R$ 365 bilhões para fazer frente à demanda de infraestrutura de geração e de transmissão de energia elétrica. No painel “Agenda Regulatória – o aperfeiçoamento do ambiente de investimentos no Brasil”, Pepitone reiterou que a atuação da Aneel foi reconhecida por agências de classificação de risco, que consideraram o setor elétrico como seguro para investimentos. Também citou a recente avaliação positiva da OCDE de que a Agência está a um passo de se tornar órgão de referência mundial. (Aneel – 01.06.2021)


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9 Aneel prorroga Consulta Pública que propõe consolidar direitos de consumidores

A Aneel prorrogou até 22/7 o prazo de contribuições para a CP n° 018/2021, que dispõe sobre a proposta de consolidação dos direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica. A Agência, que já realizou a primeira Audiência Pública sobre este tema no dia 19/5, também alterou para 21/7 o segundo evento virtual, marcado inicialmente para o dia 16/6. A Aneel propõe concentrar o conteúdo de 62 normas em vigor em apenas duas – uma relacionada aos consumidores e outra sobre a transferência dos ativos de iluminação pública. Uma das mais significativas é a alteração de todos os índices de correção monetária: o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), assumido atualmente em alguns artigos relacionados a débitos do consumidor de energia, será substituído pelo IPCA, mesmo índice dos contratos de concessão e permissão de distribuição de energia elétrica. (Aneel – 01.06.2021)

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10 Aneel homologa DMR na aplicação da tarifa social e repasse da CDE para as distribuidoras

A Superintendência de regulação da Aneel homologou a diferença mensal de receita (DMR) apurada na aplicação da tarifa social de energia elétrica e os recursos da CDE a serem repassados às distribuidoras pela CCEE, tendo como competência abril de 2021 e residuais, além de não homologar de algumas concessionárias por conter erros. De acordo com informação, que consta no DOU, o valor total da DMR é de R$ 292,604 milhões, enquanto o repasse da CDE será o mesmo valor da DMR, dividido entre 30 distribuidoras de energia elétrica. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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11 Aneel: Brasil precisa de investimentos em linhas de transmissão e geração

A alta de 1,2% do PIB do primeiro trimestre deste ano deu sinais de recuperação econômica, com forte crescimento de investimentos das empresas, que cresceram 17%, disse há pouco o diretor geral da Aneel, André Pepitone, no Fórum de Investimentos Brasil 2021. Segundo Pipetone, a agência reguladora passou por momentos difíceis em 2020, com diversos protocolos sendo modificados da noite para o dia, além da queda de demanda de energia elétrica trazida pela pandemia. "Mas esse ano o consumo de energia já aumentou em 7% no primeiro trimestre do ano, saindo dos efeitos da covid que tanto nos afetou em 2020. Mas o Brasil ainda tem investimentos grandes para fazer no setor elétrico, principalmente em linhas de transmissão e geração", disse Pepitone, destacando que o Brasil precisa implantar 6 mil MW de potência instalada por ano. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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12 Artigo de Paulo Lott sobre os leilões de reserva de capacidade

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Paulo Lott, Conselheiro Técnico-Consultivo na GRID Energia, trata do funcionamento dos leilões de reserva de capacidade. Segundo o autor, “quando o Ministério de Minas e Energia publicou, em 2017, a Consulta Pública 33/2017, entre os diversos temas relacionados à modernização do setor de energia elétrica que foram trazidos à tona, um deles provocou discussão especial, rendeu inúmeros artigos na imprensa, diversos seminários pelo país e até hoje não é muito compreendido por uma boa parte dos agentes do setor: a separação de lastro e energia”. Ele conclui que “não basta termos o tanque cheio. Precisamos também do motor adequado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.06.2021)

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Empresas

1 Privatizar Eletrobras trará conta de R$ 67 bi ao consumidor, aponta Abividro

O impacto que o país teria com a obrigatoriedade da contratação de térmicas no processo de desestatização da Eletrobras poderia chegar a R$ 57 bilhões. Quem afirma esse valor é o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro, Lucien Belmonte. Essa conta considera os R$ 41 bilhões de impacto calculado somente com o custo da infraestrutura para fazer o gás chegar até o interior do país mais R$ 16 bilhões que deveriam ser pagos de PIS/COFINS e ICMS aos governos federal e estadual. Em sua opinião seria melhor o governo federal deixar a medida caducar do que colocar em andamento esse projeto. Assim ele reverbera a opinião de outras vertentes da indústria e até mesmo do setor elétrico, que classificam o texto aprovado da MP 1031/2021 como ruim. Ele lembra que essa tentativa de incluir térmicas em projetos do setor de energia não é nova. “Já tentaram fazer isso em Brasília que é um grande mercado consumidor e não deu certo porque não é atrativo do ponto de vista econômico.”, aponta ele, reforçando que obrigar a contratação não traz benefício como vem sendo afirmado. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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2 Excelência promove leilão de venda de energia incentivada

A Excelência Energética realizará Chamada Pública, na modalidade de “Request for Proposal”, para venda de energia elétrica incentivada, para suprimento a partir de 1º de janeiro de 2024, com entrega no centro de gravidade do Submercado Nordeste. Os interessados poderão solicitar o cadastro no período de 31 de maio até 14 de junho de 2021. A solicitação para o edital e mais informações sobre o certame estão disponíveis neste link. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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3 Consulta pública para discutir revisão tarifária da DCELT (SC)

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (1º/6), a abertura de consulta pública para discutir a proposta de Revisão Tarifária Periódica de 2021 da Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica LTDA. (DCELT), a vigorar a partir de 29 de agosto de 2021. A empresa atende a cerca de 38 mil unidades consumidoras catarinenses. A consulta também irá tratar da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. A revisão para os consumidores residenciais será de um aumento de 13,10%, para os consumidores cativos o aumento será de 14,87% para os consumidores de baixa tensão e para os de alta será uma redução de 0,79%, o efeito ao consumidor será de um aumento de 9,46%. (Aneel – 01.06.2021)

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4 Revisão tarifária da Equatorial Maranhão é tema de consulta pública

A diretoria colegiada da Aneel aprovou, nesta terça-feira (1º/6), a abertura de consulta pública para tratar da proposta de Revisão Tarifária Periódica da Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia S/A, a vigorar a partir de 28 de agosto de 2021. A concessionária atende a cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 217 municípios maranhenses. A proposta visa, ainda, discutir a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora, para o período de 2022 a 2025. A revisão para os consumidores residenciais será de um aumento de 5,05%, para os consumidores cativos o aumento será de 5,59% para os consumidores de baixa tensão e para os de alta será um aumento de 9,05%, o efeito ao consumidor será de um aumento de 6,11%. (Aneel – 01.06.2021)

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5 Raízen pretende protocolar oferta inicial pública de ações

A Raízen, empresa brasileira de energia, pretende entrar nos próximos dias com pedido para realização de uma oferta inicial pública de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo afirmado pela companhia em fato relevante na noite de segunda-feira (01). Joint venture entre o grupo brasileiro de infraestrutura Cosan e a petroleira anglo-holandesa Shell, a empresa disse ainda que decidiu descontinuar projeções financeiras para alinhar sua política de divulgação a procedimentos adotados por seus auditores e consultores na preparação para o IPO. A companhia acrescentou que o preço de venda das ações e a quantidade de papéis a serem negociados na oferta ainda serão oportunamente fixados por seu conselho de administração. A Cosan informou em março que havia contratado consultores para preparar uma eventual oferta de ações da Raízen, joint venture da empresa com a Shell nos setores de açúcar, etanol, bioenergia e distribuição de combustíveis. (O Estado de São Paulo – 01.06.2021)

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6 Cemig-D vai usar sistema de análise de perturbações desenvolvido pelo Cepel

A Cemig-D (MG) passará a usar o sistema Sinape.Net, desenvolvido pelo Cepel para análise de perturbações em sistemas elétricos de potência, como solução base de seu novo sistema de coleta e análise de oscilações em subestações. O novo sistema será fornecido pela empresa Concert Technologies, vencedora do pregão eletrônico realizado recentemente pela Cemig-D. De acordo com o pesquisador Marco Antonio Macciola Rodrigues, gerente do projeto, o sistema usa recursos computacionais avançados para extrair e exteriorizar o máximo possível de informações das oscilografias. As rotinas de análise automática de distúrbios e de localização de faltas desenvolvidas pelo Cepel foram refinadas no uso diário pelas grandes concessionárias de energia elétrica do país. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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7 Equatorial moderniza canais digitais com nuvem híbrida e IA da IBM

A IBM redesenhou a solução de Unidade de Resposta Audível (URA) do Grupo Equatorial para atendimento de chamadas telefônicas dos clientes usando as tecnologias IBM Watson e IBM Cloud Pak for Applications, oferecendo um ambiente de nuvem híbrida com flexibilidade, estabilidade e escalabilidade para suportar o atendimento nos períodos de pico. A holding atende mais de 22% do território nacional e 10% dos clientes nos estados de Alagoas, Piauí, Maranhão, Pará e recentemente no Rio Grande do Sul e vem investindo em tecnologia nos últimos anos para oferecer um atendimento simples e de fácil acesso por meio de seus canais digitais, hoje responsáveis por cerca de 84% dos atendimentos. A assistente recentemente se tornou também uma URA com infusão de IA para interagir com os clientes por telefone usando os serviços de transcrição (Speech to Text) e sintetização de voz (Text to Speech) do Watson. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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8 Energisa vence processo arbitral e recebe indenização

A Energisa informou em comunicado que a São João Energética cumpriu a sentença proferida em procedimento arbitral sigiloso movido pela companhia e sua controlada Energisa Soluções. Houve o pagamento do montante de R$206.195.291,09, acrescidos do ressarcimento das custas e despesas incorridas com a arbitragem no montante de R$1.545.128,44, totalizando o recebimento de R$207.740.419,53. O montante refere-se a valor adicional de ajustes de preços sujeitos ao cumprimento de determinadas condições precedentes, conforme consta nos contratos de compra e venda, firmados com a compradora São João Energética, FIP Investimentos Sustentáveis e Brookfield Energia Renovável, empresas indiretamente controladas pela Brookfield Renewable Energy Partners, e o questionamento dos valores corre desde o ano de 2015. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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9 EDP apresenta novo posicionamento global de marca para ser 100% verde até 2030

A EDP anunciou um novo posicionamento global para se adequar à transição energética e vai adotar a uma nova narrativa de marca com o lema “Changing Tomorrow Now” – “Mudando hoje o amanhã” e vai ser usada de maneira simultânea nos mais de 20 países onde está presente. O posicionamento reforça o compromisso da companhia em investir 24 bilhões de euros na transição energética nos próximos quatro anos e a ampliação do carácter social e inclusivo da EDP, reforçando os compromissos ESG (Environmental, Social, Governance) definidos pela administração da empresa. Entre as estratégias está ainda o plano de produzir eletricidade apenas a partir de fontes renováveis até 2030. São também prioridades o investimento em projetos de ação social, como o acesso à energia por populações desfavorecidas e o apoio à educação e à cultura. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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10 Presidente da Celg GT abandona cargo

O engenheiro Lener Jayme, atual presidente da CelgPar e da Celg GT, abandonou o comando das empresas nesta terça-feira (01), uma decisão de caráter estritamente pessoal, e o atual vice-presidente da CelgPAR e Celg GT, José Fernando Navarrete Pena, assume interinamente e de forma cumulativa as presidências das empresas. A companhia foi avaliada por duas empresas independentes e atingiu a estimativa de mercado de R$ 1,53 bilhões, como valor mínimo do seu processo de desestatização. Em setembro de 2019 ela havia sido cotada com o valor de R$ 1,08 bilhões, o que demonstra a sua valorização em curto espaço de tempo. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Oferta de energia recua 2,2% no país em 2020

A oferta de energia no país atingiu 287,6 Mtep em 2020, registrando uma queda de 2,2% em relação ao ano anterior. Seguindo essa tendência na oferta, o consumo final, energético e não energético, recuou 2%, para 254,6 Mtep. Os dados são do Balanço Energético Nacional, ano base 2020, elaborado pelo MME e EPE. O setor de transportes foi um dos mais impactados pela pandemia do Covid-19, tendo o seu consumo de energia reduzido em 6,4%, para 79,3 Mtep. Já o setor de serviços teve uma redução de 9,5%. Enquanto o consumo do setor industrial apresentou um acréscimo de 3,9% puxado pela produção de açúcar, que teve um desempenho de 41,3% acima do ano anterior, refletido no segmento de Alimentos e Bebidas. O país ampliou a participação de renováveis na matriz energética, tendo atingido 48,4%, ante 46,1% em 2019. O avanço da oferta de biomassa da cana (4%) e biodiesel (8,6%) contribui para que a matriz energética brasileira se mantivesse em um patamar renovável superior ao observado no resto do mundo. Além disso, a retração da oferta das fontes não renováveis, com destaque para o recuo de petróleo e derivados (-5,6%), também contribuiu para o alto percentual de renovabilidade da matriz. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD sobe 2% no primeiro dia de junho em todos os submercados

O valor médio do PLD aumentou 2% hoje em todos os submercados em relação à ontem, para R$ 258,86/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, enquanto no Norte e no Nordeste ele ficou em R$ 257,13/MWh. Os dados são da CCEE. A máxima do dia ficou em R$ 278,15/MWh para a energia vendia às 18h no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, enquanto no Nordeste e no Norte em R$ 264,35/MWh para a faixa das 15h. Já a mínima ficou em R$ 245,60/MWh às 03h para todas as regiões. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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3 Crescimento do consumo de energia no Brasil ultrapassa o dos EUA e da Itália

O Brasil tem apresentado uma recuperação do consumo de energia elétrica mais acelerada do que os Estados Unidos e com ritmo semelhante ao da Itália e da Espanha. Ao longo dos primeiros 21 dias de maio o SIN registrou alta de 10% no montante consumido quando comparado com o mesmo mês de 2020, ante aumentos de 5,6% nos EUA, de 9,2% para os italianos e de 10,8% entre os espanhóis. Os resultados constam em um estudo da CCEE, que conta com o apoio de dados disponibilizados pela Thomson Reuters com base em levantamento da Refinitiv. Com retomada ainda mais expressiva entre os países considerados pelo estudo, destacaram-se a França, que ampliou o seu consumo em 13,7% na comparação anual, e o Reino Unido, que teve crescimento de 22,9%. Em relação a maio de 2019, o Brasil apresentou retração de 1,2% no período. A queda, porém, foi mais branda do que a redução observada nos Estados Unidos, que foi de 1,7%, na Itália, que ficou em torno de 3,7%, na Espanha, que chegou aos 2,1%, e na França, de 1,9%. Apenas o Reino Unido registrou alta no consumo frente ao ano anterior ao início da pandemia de COVID-19, de 0,3%. (CCEE – 01.06.2021)

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4 ANA declara situação crítica na bacia do Rio Paraná

A ANA declarou situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na região hidrográfica do rio Paraná até 30 de novembro deste ano. Resolução publicada nesta terça-feira (01) diz que a agência poderá "definir condições transitórias para a operação de reservatórios ou sistemas hídricos específicos, inclusive alterando temporariamente condições definidas em outorgas de direto de uso de recursos hídricos". Na semana passada, o CMSE, após reunião extraordinária, indicou a necessidade de reconhecimento da situação na bacia do rio Paraná e apontou "risco de comprometer a geração de energia elétrica para atendimento ao SIN". A ANA também vai estabelecer um Grupo Técnico de Assessoramento da Situação da Região Hidrográfica do Paraná (GTA-RH Paraná), com a participação dos órgãos gestores dos recursos hídricos nos Estados abrangidos, para contribuir com a tomada de decisão da gestão dos recursos hídricos da região. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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5 Comitê do São Francisco quer manter vazão de Xingó

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, disse nesta terça-feira (01/06) em entrevista que estão querendo usar o rio “como se fosse uma máquina de lavar” que pode ter suas funções alteradas a qualquer momento. A declaração é relativa ao pleito do ONS, por intermédio do CMSE, para que a ANA altere agora e novamente em setembro a vazão defluente do reservatório da hidrelétrica de Xingó com o objetivo de enfrentar a crise hídrica que afeta os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), especialmente a Bacia do Paraná. Miranda disse que o pedido do ONS é para que a vazão defluente de Xingó seja agora em junho reduzida de 1.100 m³/s para 800 m³/s e que no período de setembro a outubro ela seja elevada para entre 1.500 m³/s e 2.500 m³/s, de modo a prevenir déficit de geração no SE/CO, onde os reservatórios fecharam o mês de maio com 32,11% da capacidade. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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6 UHE Sinop bate recordes consecutivos de geração de energia no semestre

A usina hidrelétrica Sinop registrou dois recordes consecutivos na geração de energia no primeiro semestre deste ano. Em fevereiro, a usina bateu o primeiro recorde de 2021, com produção de 146 GWh de energia, um aumento de 55% na geração. Em março, houve um novo recorde, com a produção de 226 GWh, quantidade suficiente para abastecer aproximadamente 1,6 milhão de pessoas. Considerando a geração de energia acumulada pela UHE Sinop nos cinco primeiros meses do ano, a média mensal do ano inteiro já estaria bem próxima da marca atingida em 2020. A expectativa da empresa é manter uma boa média de geração no restante do ano para ultrapassar a geração do ano anterior em mais de 80%. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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7 Jirau Energia mantém geração estável no primeiro trimestre

A Jirau Energia, de 3.750 MW de capacidade instalada, manteve sua produção de energia elétrica estável no primeiro trimestre deste ano, gerando 6.493.213 MWh, informou a empresa. O volume correspondeu a 3.006 MW médios., mesmo em meio à pandemia de Covid-19. A quantia produzida pela hidrelétrica Jirau foi responsável por aproximadamente 10% da geração hídrica do subsistema Sudeste no período e seria suficiente para suprir toda a necessidade da região Norte por aproximadamente um mês e meio. O montante também correspondeu ao atendimento a 53% do Subsistema Norte no primeiro trimestre de 2021. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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8 Geradoras hídricas seriam as mais afetadas com a crise, avalia Ativa

O agravamento da crise hídrica no Brasil pode levar a adoção de medida que afetariam de forma mais intensa as ações das geradoras, sobretudo aquelas com maior participação da fonte hídrica em seu portfólio. Para as distribuidoras, o impacto seria ligeiramente menor quando comparado ao primeiro grupo. O segmento de transmissão seriam os menos afetados por conta da característica de seus contratos que não estão atrelados ao consumo e sim à disponibilidade de seus ativos. Essa é a avaliação da Ativa Investimentos, que aponta uma revisão baixista generalizada na economia por conta da transversalidade do setor elétrico. Segundo o analista de Research, Ilan Arbetman, a ocorrência de eventos extremos possivelmente se desdobraria quanto à capacidade de produção e geração de valor de outros setores, atingindo as correntes expectativas quanto a capacidade de produção de riqueza nacional. Por isso, avalia, os agentes atuantes do setor elétrico devem buscar alternativas para evitar a ocorrência de maiores interferências no processo de recuperação econômica nacional. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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9 Manutenção da Petrobras faz sistema perder 3,5 mil MW

Em plena crise de energia, o sistema elétrico deve perder até 3,5 mil megawatts em oferta de usinas térmicas a gás natural, por causa de uma parada para manutenção em plataforma e rede de escoamento do insumo da Petrobras. O cálculo do impacto circula na cúpula do governo. Na avaliação oficial, essa perda de capacidade no sistema é muito preocupante em um momento de pico da estiagem, quando os reservatórios estão perto do pior nível desde 2001 e todas as térmicas deveriam ser acionadas a toda potência. O governo pretende ir atrás da Petrobras para que avalie a real necessidade de dar manutenção, agora, na plataforma Mexilhão e no gasoduto Rota 1, no pré-sal de Santos. A baixa projetada na oferta de energia térmica está associada justamente à paralisação desses dois empreendimentos entre agosto e setembro. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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10 Investimento global em energia aumentará 10% em 2021

O investimento global em energia deve se recuperar em quase 10% em 2021 para US $ 1,9 trilhão (€ 1,6 trilhão), revertendo a maior parte da queda do ano passado causada pela pandemia Covid-19, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Com o investimento em energia voltando aos níveis anteriores à crise, sua composição continua mudando para a eletricidade. O investimento global no setor de energia deve aumentar em cerca de 5% em 2021 para mais de US $ 820 bilhões, seu nível mais alto, após permanecer estável em 2020. As energias renováveis estão dominando os investimentos em nova capacidade de geração de energia e devem representar 70% do total este ano. (Renews - 02.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Embraer fecha parceria com a Halo para desenvolver veículos elétricos

Criada pela Embraer, a Eve Urban Air Mobility Solutions Inc. e a Halo anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de produtos e serviços de UAM (Mobilidade Aérea Urbana) nos EUA e no Reino Unido. A parceria inclui um pedido de 200 unidades do eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) da Eve. As entregas estão previstas para começarem em 2026. A Halo é líder em operações de táxi aéreo de helicóptero nos EUA e no Reino Unido e irá trabalhar com a Eve para desenvolver uma nova operação do eVTOL em ambos os países. Andre Stein, presidente e CEO da Eve, destaca que a parceria é um passo importante para a Eve assumir sua posição como líder global na indústria de mobilidade aérea urbana. (BOL – 01.06.2021)

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2 Europa: Euro 7 pode tornar veículo à combustão interna inviável

O conjunto de normas Euro 7, previsto para entrar em vigor em 2025, tem sido alvo de ampla discussão na UE. O destaque é a proposta apresentada em outubro passado pelo Consortium for Ultra Low Vehicle Emissions (Clove), um grupo de consultores de engenharia da Comissão Europeia, responsável por conduzir o processo de mudança na legislação ambiental. De acordo com a matéria publicada pelo site britânico Autocar, a European Automobile Manufacturers Association - ACEA, associação que representa os fabricantes europeus, afirma que, na prática, as normas irão proibir os motores de combustão interna, incluindo-se os híbridos. A associação acredita que os cenários de limite de emissões apresentados, juntamente com as novas condições de teste sugeridas, resultariam na prática em uma situação muito semelhante a uma proibição de veículos movidos por um motor de combustão interna, incluindo veículos híbridos, porque tornaria esses veículos inviáveis. As alternativas propostas pelo consórcio incluem um sofisticado 'supercatalisador' de vários estágios e um sistema de diagnóstico que monitore o motor para garantir que ele permaneça em conformidade com as emissões. A ACEA argumenta que instalar um sistema tão complexo como esse seria praticamente impossível em um carro compacto e muito difícil de adaptar para diferentes modelos e plataformas de veículos, sendo assim, iria encarecer demais o preço final do produto. Ainda que receba modificações, de forma a se tornar menos restritivo em relação ao que o consórcio propõe, o Euro7 tem o potencial real de tornar os carros a combustão economicamente inviáveis para a produção em grande escala. A conclusão de muitos membros da indústria automobilística europeia é de que as propostas têm o objetivo claro de desestimular a produção de motores a combustão e forçar o mercado europeu a migrar de forma consistente para a mobilidade elétrica, ainda que não faça isso de forma explícita. (Inside EVs – 01.06.2021)

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3 Governo russo aumenta investimento em veículos elétricos

O governo russo planeja investir US$ 10,5 bilhões no desenvolvimento de veículos elétricos e a hidrogênio até 2030, de acordo com documentos obtidos pela agência de notícias Vedomosti. Nos próximos anos, a participação de veículos elétricos da Rússia no mercado automotivo pode crescer de 0,05% a 15%, disseram funcionários do Ministério de Desenvolvimento Econômico. Em 2030, pode haver 1,5 milhão de VEs nas estradas russas, apoiados por 20.000 novas estações de recarga, de acordo com o plano. O plano vai destinar US$ 1,7 bilhão para o desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio. De acordo com o plano, já em 2022 a participação de VEs no mercado de automóveis russo chegará a 1,7%, o que corresponde a quase 30 vezes mais do que em 2020. Ainda não há fabricação desse tipo de veículo na Rússia. Em 2020, a montadora local KamAZ apresentou o Kama-1, que poderia se tornar o primeiro EV de fabricação russa no mercado, porém não obteve o apoio do governo necessário. Atualmente, a Ford está planejando abrir a primeira fábrica russa de produção dos VEs em 2022. (The Moscow Times – 01.06.2021)

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4 Chevrolet amplia rede de concessionários para carros elétricos

A Chevrolet anunciou que está triplicando o número de concessionárias no Brasil para comercializar e dar suporte ao seu veículos elétrico, o Bolt EV. Antes eram 26 unidades espalhadas pelo Brasil, com o aumento, esse número vai para 79. Com a ampliação da rede, a empresa terá concessionárias presentes em 50 cidades em 20 estados. As regiões que receberão as novas lojas estão no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, além do interior de São Paulo. As novas concessionárias com suporte para os veículos elétricos compartilham o mesmo espaço com os demais produtos da linha. O principal diferencial fica por conta da comercialização da estação doméstica para recarga rápida da bateria. A expansão está prevista para ser iniciada ainda este mês. Segundo Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, a Chevrolet tem o compromisso de liderar a eletrificação na região, e o aumento do número de concessionárias é um elemento importante dentro desta estratégia. Com isso, a Chevrolet vai se consolidando como a maior e mais capilarizada rede especializada em VEs do Brasil. A GM tem o compromisso de ser uma marca neutra em carbono até 2040. Por isso, a partir de 2035 todos os modelos comercializados pela marca serão elétricos. Esse ano, a empresa confirmou um investimento de R$ 10 bilhões para o avanço da eletrificação das plantas da montadora no país. (R7 – 01.06.2021)

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5 Elon Musk explica próximo aumento nos preços dos carros elétricos da Tesla

Em resposta a um comentário de um usuário da rede social Twitter, que reclamou da “direção” que a Tesla está tomando ao aumentar os preços dos seus veículos, mesmo com a retirada de alguns recursos dos VEs, o chefe da empresa, Elon Musk, falou sobre os motivos do aumento do valor. Segundo ele, os preços estão subindo devido às pressões sobre os preços da cadeia de suprimentos em toda a indústria. Anteriormente, Musk já havia afirmado que os problemas com os fornecedores causavam “dificuldades insanas” e que a falta de chips teve um impacto nos planos de produção da empresa. A pandemia afetou seriamente a cadeia de suprimentos dos fabricantes de automóveis, incluindo aqueles relacionados ao fornecimento de chips de computador. Os especialistas acreditam que apenas a escassez de semicondutores custará à indústria automobilística global US$ 110 bilhões em perdas. Vários fabricantes, incluindo Ford e GM, já revisaram suas previsões, reduzindo significativamente o lucro provável. No momento, a Tesla está em negociações com fornecedores para pagar antecipadamente os chips e, no ano passado, a montadora anunciou planos para construir suas próprias células de bateria de lítio e até adquiriu um terreno em Nevada para minerar lítio. (Avalanche Notícias – 01.06.2021)

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6 Números do mercado de baterias de tração para veículos elétricos neste ano

A confiança dos participantes do mercado automotivo na inevitabilidade da transição para a tração elétrica aumentou a demanda por baterias de tração para os veículos. Nos primeiros quatro meses do ano, o mercado mais que dobrou. Se de janeiro a abril do ano passado toda a indústria mundial produziu baterias de tração com capacidade agregada de 26,8 GWh, no mesmo período deste ano foram produzidas baterias de 65,9 GWh em capacidade equivalente. Isso é quase duas vezes e meia mais do que há apenas um ano. Se no início do ano passado a empresa chinesa CATL era inferior em volume de produção de baterias à LG Energy Solution e Panasonic, um aumento no volume de produção em quatro vezes permitiu que ela ocupasse o primeiro lugar até abril deste ano, de forma significativa à frente de seus concorrentes. Sua participação de mercado agora atinge sólidos 32,5%. A LG Energy Solution está no segundo lugar com 21,5% do mercado, enquanto a Panasonic permanece em terceiro com 14,7%. Outra fabricante chinesa de baterias, a BYD, ocupa a quarta posição no ranking de abril, com 6,9% do mercado. O quinto e o sexto lugares são ocupados pela Samsung SDI (5,4%) e pela SK Innovation (5,1%). As posições do sétimo ao nono são ocupadas por fabricantes chineses, que são impulsionados pelo mercado doméstico presente na China, embora estejam cada vez mais se voltando para consumidores estrangeiros. Como foi possível observar, os fornecedores de baterias de tração sul-coreanos também estão indo bem. Isso foi facilitado pela crescente demanda por veículos elétricos na Europa, uma vez que muitos veículos elétricos vendidos lá são equipados com marcas coreanas. (Avalanche Notícias – 01.06.2021)

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7 Iberdrola adquire carregadores rápidos da Wallbox para instalar em vias públicas

A Iberdrola vai comprar 1.000 carregadores rápidos, o Supernova, da fornecedora de soluções de carregamento inteligente para veículos elétricos Wallbox. Com este acordo, a empresa continua a acelerar o seu plano de investimento em mobilidade elétrica no mundo e apoia uma nova linha de negócio promovida pela Wallbox, de recarga rápida na via pública. O primeiro protótipo deste ponto de carregamento foi instalado na sede da empresa de energia em Madrid. O Supernova tem potência de 60 kW e permitirá autonomia de até 100 km a um veículo elétrico com recarga de apenas 15 minutos. Segundo a Iberdrola, o seu design modular o torna extremamente eficiente do ponto de vista energético e ótimo para a produção em série, ajudando assim a acelerar a implantação de infraestruturas de carregamento de veículos elétricos na via pública. A sua fácil instalação e manutenção, acrescenta, também o tornam uma solução muito competitiva para o setor. O carregador será produzido para o mercado europeu a partir do segundo semestre do ano na nova fábrica da Wallbox na Zona Franca de Barcelona. A fábrica contará com painéis solares fotovoltaicos que produzirão 1.500 MWh / ano para consumo próprio, o que ajudando a empresa a opearar com autonomia energética e reduzir sua pegada de carbono. O acordo alcançado entre as duas empresas no domínio da recarga rápida na via pública complementa as compras de até 10.000 carregadores feitas pela Iberdrola à Wallbox nos últimos anos para uso residencial. Estas unidades Wallbox fazem parte da implementação da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos da empresa, que prevê a instalação de 150.000 pontos de carregamento até 2025, tanto na via pública como nas empresas e para particulares. (Energías Renovables - 02.06.2021)

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8 Eve e Halo promovem parceria no desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade aérea urbana

A Eve Urban Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana criada pela Embraer, anunciou uma parceria com a Halo para o desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade aérea urbana nos Estados Unidos e no Reino Unido. A parceria inclui um pedido de 200 unidades do veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (eVTOL) da Eve, com as entregas previstas para começarem em 2026. Segundo a Embraer, em colaboração com o programa de “innovation sandbox”, da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, a parceria entre a Eve e a Halo resultará em uma das primeiras operadoras a contribuir com este importante trabalho e continuar a desenvolver Londres como um mercado viável e atraente para as operações de mobilidade aérea urbana (UAM, na sigla em inglês). (Valor Econômico – 01.06.2021)

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Inovação

1 Itália: país vem se posicionando na economia do hidrogênio

Como outros estados membros da União Europeia, a Itália lançou sua própria estratégia nacional para o hidrogênio no ano passado (2020). De acordo com o documento, a demanda de hidrogênio aumentará da atual quantidade de 1% do consumo final para cerca de 2% em 2030 e 15% em 2050, esta meta é amplamente consistente com o Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (NIECP) - que descreve o roteiro do país às metas climáticas para 2030 - que está em processo de atualização para refletir a meta mais ambiciosa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55%, em vez de 40% como planejado anteriormente. O hidrogênio também é tratado no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência da Itália (NRRP), que visa apoiar sua demanda e fornecimento, bem como pesquisa e desenvolvimento, focando quase que estritamente no hidrogênio. Cerca de 5,2 bilhões de euros estão sendo alocados para o apoio ao hidrogênio pelo NRRP: destes, o apoio à demanda tem a maior parte, 4,1 bilhões de euros (78,5%), enquanto o fornecimento de hidrogênio receberá aproximadamente 800 milhões de euros (15,4%) e P&Ds cerca de 310 milhões de euros (6,1%). (Energy Post EU – 01.06.2021)

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2 Mar do Norte: Cerulean Winds pretende implementar 200 turbinas eólicas offshore para produzir H2V

Para conseguir uma rápida descarbonização dos ativos de petróleo e gás no Reino Unido, a Cerulean Winds, empresa de energia eólica offshore, pretende realizar um projeto que pretende linkar o uso de energia eólica offshore e o hidrogênio verde. Com um financiamento em torno de US $ 14,3 bilhões, o projeto irá desenvolver 200 turbinas eólicas para serem implementadas no Mar do Norte Central, que contará com 3GW por hora de capacidade, fornecendo então, quantidade dessa energia produzida para uma usina de hidrogênio, e assim produzir o hidrogênio classificado como verde, uma vez que utilizará energia renovável no eletrolisador. Espera-se que 200.000 novas funções nos setores de eólica offshore e hidrogênio sejam criadas, para assim conseguir suprir o desemprego nos setores de petróleo e gás. (H2 View – 02.06.2021)

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3 IRENA: descarbonização dos setores de uso final, percepções práticas sobre o hidrogênio verde

O hidrogênio verde oferece uma diversidade de usos potenciais e pode desempenhar um papel crucial no apoio à descarbonização de setores mais difíceis de abater onde a eletrificação renovável direta não é tecnicamente viável ou levaria demasiado tempo. Nesse contexto, o documento foi elaborado por membros do Coalition 's Working Group on Decarbonising End Use Sectors para apresentar estudos de caso sobre projetos pioneiros de hidrogênio verde (H2V) em diferentes usos finais, fornecer insights de uma perspectiva da indústria de energia renovável sobre oportunidades de crescimento para o H2V e fazer recomendações aos formuladores de políticas sobre como acelerar sua adoção em todo o mundo. (IRENA Coalition for Action – 2021)

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4 Operação para reabastecimento de veículos com hidrogênio gasoso

O hidrogênio pode ser utilizado como combustível para veículos adaptados e/ou misturado a combustíveis já existentes para aumentar a eficiência e diminuir o impacto ambiental. O manuseio do hidrogênio em diversos setores necessita de normas e regulações para garantir a segurança e eficiência na aplicação do hidrogênio. Nesse sentido a NBR ISO 17268 de 06/2014 aplica-se à verificação do projeto, segurança e operação de dispositivos de conexão (bocais e receptáculos) para reabastecimento de veículos terrestres com hidrogênio gasoso (VTHG). A norma visa garantir que que apenas os VTGH sejam abastecidos em postos de distribuição de hidrogênio com pressões de trabalhos iguais, não permite que sejam abastecidos em postos de distribuição de misturas de hidrogênio com gás natural, os bocais e receptáculos devem ser projetados para minimizar montagem incorreta e com materiais compatíveis ao uso do hidrogênio. A norma também regulariza como os receptáculos e bocais devem ser encaixados nos veículos, bem como, o mecanismo de operação. (Revista Digital AdNormas – 01.06.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil no tabuleiro de mudanças climáticas

O Brasil irá integrar iniciativa global com objetivo de acelerar as metas do Acordo de Paris. O país entra nesse processo como um importante membro, já que possui a matriz energética mais verde entre as grandes economias e mais de 80% da matriz elétrica é composta por energias renováveis. Entretanto, o país pode melhorar suas ações, investindo em tecnologias disruptivas e se comprometeu a melhoria na governança é a Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de fevereiro de 2021, que estabelece diretrizes para a priorização de P&D em áreas estratégicas, como hidrogênio, biocombustíveis, armazenamento de energia, transformação digital e outras. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, o que estamos assistindo na área global de combate às emissões de gases de efeito estufa são iniciativas de aprimoramento de tecnologias ou a possibilidade cultura de uso de tecnologia limpa em substituição as matrizes baseadas em combustíveis fósseis. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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2 Climatempo: chuvas diminuem no Norte e aumentam no Sul ao longo dos anos

Avaliações contidas no Especial Mensal do Climatempo sobre o impacto das mudanças climáticas no setor de energia mostram que no contexto brasileiro, há uma sinalização que no Nordeste as chuvas estão diminuindo ao longo do tempo, o contrário do que ocorre no Sul, o que pode impactar negativamente e positivamente na produção de energia. De acordo com o documento, o setor é chave no assunto, possuindo um papel importante no combate a emissão de gases do efeito estufa, por meio da geração renovável e limpa. O setor também é responsável por parte das emissões, causado pela queima de combustíveis fósseis. O especial também mostra que a transmissão e a distribuição também podem ser afetadas por eventos climáticos, visto que a preocupação das concessionárias tem aumentado cada vez mais, em decorrências de tempestades e ventos acima da média que interrompem o fornecimento de energia e derrubam torres de transmissão. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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3 Países anunciam planos de incentivos para acelerar metas do Acordo de Paris

Governos são responsáveis por mais de 90% do investimento público global em inovação em energia limpa comprometem-se a uma ação maior para tornar a energia limpa acessível. Nesse contexto, vinte e três governos do mundo lançaram nesta quarta-feira, 2 de junho, coletivamente planos para impulsionar o investimento global em pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia limpa. O anúncio foi feito pela Mission Innovation 2.0, que reúne governos do mundo para acordar processos destinados a acelerar a inovação de energia limpa a fim de superar os desafios climáticos de limitar o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius, em comparação com os níveis pré-industriais. A iniciativa tem como objetivo tornar a energia limpa acessível e acelerar as ações para atender as metas do Acordo de Paris. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Com energia solar, haveria menos bandeira vermelha no bolso de todos

O Brasil acaba de acionar todas as suas termoelétricas fósseis, mais caras e poluentes do País. O motivo é a falta de água nos reservatórios das hidrelétricas, situação que se agrava a cada ano. O resultado disso é sentido no bolso de todos, já que voltou a ser cobrada a famigerada bandeira vermelha, encarecendo a conta de luz. Porém, muito pode ser feito para aliviar essa conta de luz. A geração própria de energia, feita por sistemas solares, por exemplo, é parte da solução, pois ajuda a reduzir custos do setor elétrico que hoje são repassados aos consumidores brasileiros. Menos bandeira vermelha no bolso de todos. (O Estado de São Paulo – 02.06.2021)

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2 Tocantins vai implantar três usinas solares para atender consumo da educação

O governo do Tocantins avançou no alinhamento de ações dos estudos estruturantes do projeto de instalação de usinas solares que pretende suprir 100% do abastecimento de energia dos órgãos públicos do estado.A princípio, todo o consumo de energia elétrica da área de educação será gerado por energia fotovoltaica, com expectativa de instalação de três mini usinas solares de geração distribuída com capacidade de 5 MW de potência cada. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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3 Grupo Gera pretende incentivar energia renovável no Brasil

A start-up de energia renovável Gera, que possui a maior procura de negócios por projetos de geração sustentável, está analisando a compra de duas empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para reduzir o consumo de energia. A meta é triplicar o faturamento e oferecer novas soluções. “Desenvolvemos projetos solares e de pequenas centrais elétricas sob demanda para as necessidades das companhias”, diz Ramon Oliveira, um dos fundadores do Grupo Gera. A empresa está desenvolvendo 27 projetos de geração solar, biogás e pequenas centrais hidrelétricas no país. Eles somam ao todo R$ 200 milhões em investimentos. “São para empresas de diversos setores, como telecomunicações, varejo e bancos”, conta Oliveira. (O Globo – 01.06.2021)

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4 CTG Conecta agiliza comercialização e gerenciamento de contratos de energia limpa

A CTG Brasil anuncia o lançamento da plataforma digital CTG Conecta, criada para agilizar a comercialização e gerenciamento de contratos de energia limpa. Desenvolvida a partir das demandas trazidas pelos agentes atuantes no mercado livre de energia, a plataforma é focada no relacionamento com clientes e prospects. O novo canal amplia os contatos com a companhia, atualmente realizados por telefone e e-mail. Um dos pontos fortes da ferramenta é a oportunidade de autogestão dos contratos firmados com a geradora, em um ambiente desenvolvido com os mais rigorosos critérios de Segurança da Informação. Pelo portal, será possível fazer o monitoramento dos contratos vigentes, dos históricos de faturamento, além de administrar o montante contratado, fazendo a interface com o time comercial. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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5 Araxá Energia quer construir 750 MWp em projetos de geração solar para terceiros

Diante de uma perspectiva positiva para a geração de energia solar fotovoltaica, a Araxá Energia, que atua no segmento de engenharia especializada para a construção de usinas, pretende erguer 750 megawatts-pico (MWp) até o final deste ano em empreendimentos de terceiros. Para 2022, a expectativa é construir outros 1,5 gigawatts-pico (GWp) para clientes como Enel Green Power e o fundo de investimentos Pátria, que tem participação em projetos de geração eólica e solar. E, além da área de construção, tem planos de avançar nos segmentos de geração distribuída (GD), centralizada, e estuda uma atuação no mercado de mobilidade elétrica, por meio da subsidiária Mobs. A empresa, criada recentemente, tem como objetivo desenvolver o mercado de carros elétricos e pode iniciar sua atuação na área com a instalação de carregadores e montagem de eletropostos. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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6 Aneel registra DRO para 792,63 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 792,63 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica. Deste total, 354,31 MW são para as usinas Jaguar 1 a 8, que serão implantadas pela Verde Grande Geração de Energia no município de Baraúna, no Rio Grande do Norte. Outros 318,32 MW são das usinas Tucano 09 a 19, que pertencem ao Parque Eólico Tucano, que serão construídas no município de mesmo nome, na Bahia.A Aneel também registrou DRO para 120 MW das usinas Inácio M. Jardim 1 a 4, que serão instaladas em Virgem da Lapa, em Minas Gerais. Elas serão construídas pela Citlux Empreendimentos. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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7 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas e uma solar fotovoltaica

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas e uma usina solar fotovoltaica, totalizando 36,09 megawatts (MW). Localizada no município de Morro do Chapéu, na Bahia, a agência liberou uma unidade geradora da Serra de Babilônia D e duas unidades da Serra de Babilônia E, com potência instalada de 5,1 MW cada. A Aneel autorizou ainda três unidades geradoras de Campo Largo XII e uma unidade de Campo Largo XII, todas da CLWP Eólica, com potência instalada de 4,2 MW cada. Além disso, a agência reguladora liberou três unidades geradoras da usina solar fotovoltaica Assú, com capacidade de 1,3 MW cada, localizada em Açu, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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8 Brasil precisa treinar 3,7 mil profissionais para atuar no setor eólico até 2025

Um relatório divulgado pelo GWEC nesta terça-feira, 1 de junho, conclui que a indústria eólica precisará treinar mais de 480 mil pessoas nos próximos cinco anos para atender à demanda do mercado global. Somente no Brasil são 3.737 profissionais para sustentar a instalação programada de 9,7 GW adicionais de eólica onshore até 2025. O estudo foi conduzido em parceria com a Global Wind Organization (GWO) e com o Renewables Consulting Group (RCG). Ademais, O relatório chama a atenção para o nascimento do mercado eólico offshore no Brasil, que pode ter seu primeiro projeto de demonstração ainda na primeira metade desta década, com a efetiva entrada no mercado esperada para 2027. Os cálculos do estudo não levam em conta uma demanda de treinamento nessa modalidade. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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9 Ceará: Complexo de Pecém assina memorando para construção de usina movida a ondas do mar

A empresa sueco-israelense Eco Wave Power (EWP) e o Porto de Pecém, no Ceará, assinaram um memorando de entendimento visando a construção de uma usina movida a ondas do mar. Segundo o documento, as partes estão interessadas na construção, instalação e operação da planta de geração com a tecnologia fornecida pela EWP. De acordo com os planos, a ideia seria montar uma série de conversores de energia das ondas conectados à rede. Os equipamentos seriam instalados no quebra-mar do Porto de Pecém, com capacidade de até 9 MW. O Porto de Pecém e a EWP trabalharão juntos para redesenhar os conversores de energia da empresa para uso em águas tropicais. (Petronotícias – 01.06.2021)

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10 Vestas anuncia nova estrutura na América Latina

A fabricante Vestas anunciou que vai criar uma nova estrutura operacional na América Latina a partir de 1º de janeiro de 2022, com o objetivo de melhorar o foco e a proximidade com os clientes. A partir da nova configuração global, a região passa a ser uma unidade única e consolidada a partir do próximo ano. “Temos provado a força de nosso mercado regional ano após ano, e estamos empenhados em continuar a apoiar nossos clientes em suas estratégias de negócios e atender à demanda atual e futura por soluções de energia sustentável”, disse em nota Eduardo Ricotta, que comandará a estrutura. No mês de maio, a Vestas anunciou que a operação do Brasil, principal mercado da região, atingiu a marca de 5 GW de pedidos para um tipo específico de turbina eólica, e, desse total, 2 GW já foram produzidos. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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11 China revela a primeira turbina eólica offshore flutuante do país

O fabricante chinês de turbinas eólicas MingYang Smart Energy lançou a primeira torre eólica offshore flutuante e turbina já construída na China, uma turbina de 5,5 MW, a conquista marca a primeira vez que um protótipo de turbina eólica flutuante de fabricação chinesa foi instalado com sucesso. Projetada para atender aos ambientes adversos comuns na região do Mar da China Meridional, incluindo tufões e ondas extremas, a turbina flutuante de demonstração MySE5.5MW agora será rebocada para o local do parque eólico offshore China Three Gorges (CTG) 400 MW Yangxi Shapa III . A MingYang já foi contratada para fornecer 31 de suas turbinas eólicas de fundo fixo ySE6.45-180 para o projeto e está usando sua parceria existente para demonstrar a viabilidade de sua fundação flutuante semi submersível e turbina flutuante. (Reve - 01.06.2021)

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12 As energias renováveis da Espanha atingiram 50,7% de participação

As energias renováveis produziram 50,7% da eletricidade da Espanha em maio, gerando 10% mais “gigawatt-hora verde” em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com as últimas estimativas divulgadas quarta-feira pela operadora de rede espanhola Red Electrica de Espana (REE). REE também destacou a produção recorde alcançada por usinas solares fotovoltaicas, que produziram 2.331 GWh em maio, um volume mensal inédito desde o início dos recordes nacionais em 2007. (Renewables Now - 02.06.2021)

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13 BYD investe R$ 3 mi em equipamentos de PD&I para energia solar

A BYD anunciou que vai investir R$ 3 milhões para aquisição de stringer e de flash test, equipamentos responsáveis para a realização de experimentos de interconexão elétrica e realizar a caracterização elétrica, respectivamente, para estudos e desenvolvimento em novas tecnologias de energia solar na área de semicondutores. “A BYD investe os recursos advindos do PADIS para realizar pesquisas avançadas no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções, adensando cada vez mais a cadeia produtiva do silício com novos materiais e novas células solares em prol do avanço tecnológico do Brasil”, disse Adalberto Maluf, diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD Brasil. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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14 BP faz acordo para a compra de 9 GW em projetos de energia solar

A BP chegou a um acordo para comprar 9 GW em projetos de desenvolvimento de energia solar nos EUA da desenvolvedora 7X Energy, e a aquisição, que deve ser concluída em 30 dias, representa um "passo significativo" em direção à meta da BP de aumentar sua capacidade líquida de geração renovável desenvolvida para 20 GW até 2025 e 50 GW até 2030. O negócio de US $220 milhões também aumentará o pipeline de renováveis da BP de 14 GW para 23 GW. Os ativos serão desenvolvidos por meio da joint venture solar 50:50 da BP com a Lightsource BP. O vice-presidente executivo de gás e energia de baixo carbono da BP, Dev Sanyal, disse: “Com esta compra, continuamos a colocar nossa estratégia em ação à medida que aumentamos nossos negócios de energias renováveis de forma deliberada e disciplinada”. (Renews - 01.06.2021)

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15 LONGi estabelece novos recordes mundiais para suas células solares

Testes conduzidos no Instituto de Pesquisa de Energia Solar (ISFH) em Hamelin, Alemanha, confirmaram que a eficiência de conversão do tipo N das células solares monocristalinas bifaciais TOPCon da LONGi atingiu 25,21%. LONGi também alcançou uma inovação revolucionária em tecnologia de produto de célula solar monocristalina tipo P de alta eficiência, com este novo recorde, a LONGi continua a demonstrar sua liderança global em P&D fotovoltaico. A ISFH também pôde confirmar que a eficiência de conversão de uma célula solar HJT monocristalina de tamanho comercial produzida pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Tecnologias da LONGi atingiu um recorde de 25,26%, colocando a empresa ainda mais na vanguarda da tecnologia relacionada a HJT. (Energías Renovables - 02.06.2021)

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16 Mercury Renew chega com 2 GW e aportes de R$ 5,5 bi

A Perfin e a Servtec fecharam uma parceria que resultou na Mercury Renew que tem como foco atuar na geração solar fotovoltaica centralizada. Os planos são ambiciosos, a companhia já nasce com a meta de implantar 2 GW até 2025, um aporte, que se confirmado, somará cerca de R$ 5,5 bilhões. Mas o pipeline é bem mais extenso, cerca de 17 GW, resultado da parceria com a Solatio, por meio da qual a Mercury tem a preferência por analisar os projetos se são interessantes para entrarem em seu portfólio antes de serem oferecidos ao mercado. O foco da empresa é o de atender ao mercado livre. Por essa razão, a maior parte dos projetos serão localizados no Sudeste. Esse é um dos importantes diferenciais em relação à energia eólica, cujo potencial de exploração se encontra predominantemente no Nordeste brasileiro. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: produção nacional de gás sobe 6% em abril

Dados do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do mês de abril mostram que a produção nacional ficou em 131 milhões m³/d de gás natural. Na comparação com abril de 2020, houve aumento de 6% na produção de gás. Em relação a março deste ano, a produção cresceu 4,2%. De acordo com a ANP, o aproveitamento de gás natural chegou a 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 53,5 milhões m³/dia. A queima de gás no mês ficou em 2,8 milhões m³/d, uma redução de 9% se comparada ao mês anterior e um aumento de 6% se comparada ao mesmo mês em 2020. (CanalEnergia – 01.06.2021)

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2 ANP/Saboia: Indústria deve ser a âncora de desenvolvimento do mercado de gás natural

Diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Rodolfo Saboia acredita que a indústria ainda pode ser uma âncora de desenvolvimento do mercado de gás natural. O setor já é o maior consumidor do energético. A expectativa, no entanto, é de que o volume consumido por ele cresça ainda mais e permita o desenvolvimento de campos produtores por empresas petrolíferas. Saboia argumentou ainda que, ao contrário do que acontece no hemisfério norte, o Brasil não pode contar com o consumo permanente de gás em residências. "Não temos essa necessidade e a mesma previsibilidade. Nossa sazonalidade é a incerteza hídrica", disse o diretor-geral da agência, em referência ao uso do gás em térmicas para suprir a escassez de água nos reservatórios hidrelétricos em períodos de pouca chuva. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Engie lança Adesão, produto voltado para compra de energia no mercado livre

A Engie anunciou o lançamento da plataforma Adesão, que permitirá aos clientes realizar cotações de energia no longo prazo, com o objetivo de ter simplificada a negociação e a gestão de contratos no mercado livre. A implantação é feita via plataforma Energy Place, canal digital de venda e gestão de contratos de energia da empresa. Normalmente, para fazer uma operação desse porte, os clientes entram em contato com as comercializadoras para saber os preços, condições e prazos antes de tomarem uma decisão. O lançamento da versão digital do Adesão surge na esteira do crescimento do mercado livre de energia, que registrou um aumento do consumo de 2,8% em 2020, impactado pela migração dos consumidores do mercado regulado o mercado livre, com o incremento de 1,52 mil agentes e 5,2 mil unidades consumidoras no ano passados, segundo a CCEE. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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2 Switch e Nunes recebem autorização para atuarem como comercializadoras na CCEE

A Superintendência de concessões da Aneel autorizou a Switch Comercializadora de Energia e a Nunes Comercializadora de Energia a atuarem como agentes, no âmbito da CCEE, de acordo com despacho publicado no DOU. Com isso, a Switch e a Nunes poderão comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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3 Shopping center no MT não rompeu contrato com Energisa, decide STJ

A terceira turma do Superior Tribunal de Justiça reconheceu por unanimidade que o Várzea Grande Shopping não rompeu contrato de comercialização de energia no mercado livre com a Energisa, operação que estava sendo negociada em 2016. Com a decisão, o tribunal fixou o pagamento de 1% do valor da causa como multa. O braço de comercialização da Energisa e o shopping center negociavam a comercialização da energia no mercado livre. O Várzea Grande havia consultado a Energisa, em 2016, sobre a possibilidade de compra de energia elétrica por um período de cinco anos. A Energisa Comercializadora afirmou que cumprirá a decisão do STJ. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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Economia Brasileira

1 IBGE: PIB surpreende e projeção para o ano já supera 5%

A economia brasileira se descolou da piora da crise sanitária, foi pouco afetada pela retirada de estímulos e, contando também com ajuda maior do ambiente externo e de um movimento de recomposição de estoques, cresceu 1,2% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, conforme divulgado ontem (01) pelo IBGE. Apesar dos riscos no cenário, que não são poucos, o avanço maior já registrado de janeiro a março e sinais favoráveis a respeito do segundo trimestre levaram a uma nova rodada de revisões para o ano. Agora, muitas casas já preveem crescimento acima de 5% em 2021, como o Goldman Sachs, com 5,5% e o Bank of America, com 5,2%. Do lado negativo, fatores como a ameaça de uma terceira onda da pandemia, atrasos recorrentes na vacinação, a crise hídrica e a escassez de insumos para produção fizeram algumas instituições projetar números um pouco mais “conservadores”, como o Bradesco e o Barclays, ambos com 4,8%, e o J.P. Morgan, com alta de 4,9%. Mais cautelosa, a MB Associados e a LCA Consultores prevem 4,1% e 4%. Em relação a igual período do ano passado, o PIB brasileiro subiu 1%, a primeira alta nessa comparação em meio à pandemia. Com o desempenho observado no primeiro trimestre, a economia voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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2 PIB per capita só volta em 2023 ao pré-pandemia

Depois de uma perda de 4,8% no ano passado, o PIB per capita deve crescer entre 3,2% e 3,7% em 2021 e entre 0,8% e 1,3% em 2022, nas estimativas de economistas. Só deve retomar em 2023 ao patamar de antes da pandemia. Mais do que a recuperação cíclica pós crise preocupa o cenário de um crescimento mais robusto do PIB per capita nos próximos anos, desafio ainda maior depois das perdas de capital humano na pandemia. Especialistas afirmam que a crise impulsionou tendências como o avanço do e-commerce e o trabalho remoto, que podem trazer ganhos de eficiência para a economia. O impacto da pandemia para a educação e para os trabalhadores, especialmente os menos qualificados, traz riscos a um indicador que vinha patinando. O PIB per capita funciona como uma espécie de termômetro do padrão de vida, apesar de suas limitações, devido às desigualdades do país. O indicador é o valor total do PIB dividido pelo número de habitantes. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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3 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 9,29 bi em maio

A balança comercial brasileira registrou um superávit comercial de US$ 9,29 bilhões em maio, aumento de 29,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados nesta terça-feira (01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, destacou que os resultados positivos são explicados, principalmente, pelo aumento da demanda externa e interna. “Vivemos momento de recuperação econômica”, afirmou. O superávit comercial foi o maior para meses de maio, notou, sendo que o recorde anterior havia sido registrado em 2020. Nos primeiros cinco meses do ano, a balança comercial acumula um saldo positivo de US$ 27,53 bilhões, aumento de 74,3% sobre o mesmo período de 2020. As exportações totalizaram US$ 26,95 bilhões no quinto mês de 2021. Pela média diária, houve aumento de 46,5% sobre o desempenho do mesmo mês de 2020. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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4 Importação maior que o esperado pode reduzir superávit comercial

As importações vêm registrando desempenho acima do esperado, o que pode levar à redução do superávit comercial previsto para o ano, disse ontem o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão. Atualmente, a secretaria estima que a balança comercial registre em 2021 um resultado recorde de US$ 89,4 bilhões. A estimativa para o ano, feita em abril, considera um resultado de US$ 266,6 bilhões em exportações e US$ 177,2 bilhões em importações. “Como a importação está se aquecendo, é possível sim que o resultado esperado para o ano diminua”, explicou Brandão durante a divulgação dos dados de maio, quando o superávit comercial foi de US$ 9,290 bilhões, um recorde para o mês. Em maio, as importações alcançaram US$ 17,657 bilhões e tiveram um aumento, pela média diária, de 57,4% na comparação com o mesmo mês de 2020. O avanço, puxado pela recuperação da demanda interna, foi expressivo nas três categorias: de 36,79% na agropecuária, de 107,52% na indústria extrativa e de 56,53% na indústria de transformação. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$5,1465 com variação de -1,06% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$5,1564 com variação de +0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h13 o valor de R$5,1659 variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.06.2021 e 02.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; CASTRO, Bianca. “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LOTT, Paulo. “Leilão de reserva de capacidade: entenda como funciona”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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