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IFE: nº 4.581 - 27 de junho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: leilão deve ser competitivo e contar com a participação de novos competidores
2 TDSE GESEL: sucesso dos últimos leilões de transmissão se deve a ajustes feitos pela Aneel nos editais
3 Artigo GESEL: “O Setor Elétrico Chinês e o papel das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”
4 Aneel: Receitas Anuais Permitidas das transmissoras são estabelecidas para o ciclo 2018-2019
5 Aneel: Alterados os dispositivos regulatórios referentes à CDE
6 Aneel: Aprovado normativo sobre despachos complementares de UTEs
7 Aneel: Aprovadas as TUSDg para ciclo 2018-2019
8 Aneel: Transmissão em Corrente Contínua em Alta Tensão será debatida em audiência pública
9 Aneel: Metodologia para atualizar Banco de Preços de Referência está em audiência
10 Aneel: Campanha de fiscalização avalia hidrelétricas não despachadas centralizadamente
11 Abrage é reeleita no CNRH
12 Nelson Fonseca Leite e Marco Delgado (ABRADEE): “Uma luz sob a modicidade tarifária!”
Empresas
1
Lewandowski faz audiência por impasse de R$ 1,7 bi em distribuidora da Eletrobrás
2 Aquisição da Eletropaulo pela italiana Enel tem aval da Aneel
3 Enel faz adiantamento de R$ 900 mi para aumento de capital da Eletropaulo
4 Renova pedirá prorrogação de empréstimo-ponte junto ao BNDES
5 BNB disponibilizará R$ 1,1 bi para projeto de transmissão da Equatorial
6 Aprovado reajuste tarifário da COCEL (PR)
7 EDP direciona R$ 60 mi para projetos de eficiência energética em empresas
8 RGE conclui obras de R$ 22,4 mi
9 RGE Sul ergue 7,6 km de rede elétrica em Santa Maria
10 Siemens Gamesa fornecerá 163 MW para Voltalia
11 Áreas de energia e saúde vão liderar atuação do grupo americano no Brasil
12 GE ilumina túneis do Rodoanel em SP
13 CCEE: Autorizada a análise de pedido de parcelamento de débitos da CEB D
14 Furnas finaliza recomposição de linha de transmissão na região de Sorocaba
15 Itaipu: Tarifa de transporte terá aumento de 7%
16 Investco tem novo diretor vice presidente
Leilões
1
Homologado o resultado do Leilão A-4 de 2018
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Governo revisa para baixo projeção de demanda de energia entre 2018 e 2022
Meio
Ambiente
1
CBMM e Toshiba investem U$7,2 mi na produção de baterias para veículos elétricos
Grandes
Consumidores
1 MK Química reduz conta de luz em 27% dentro do ACL
Economia Brasileira
1 Confiança do comércio cai e retoma nível de setembro de 2017, nota FGV
2 Retomada e mais fiscalização puxam arrecadação até maio
3 CMN decide baixar meta de inflação de 2021 para 3,75%
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Mendoza pretende lançar o concurso para a usina hidrelétrica de Portezuelo del Viento em julho
2 Bolívia: A Warner termoelétrica cobrirá a terceira parte da demanda de energia
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; CATÓLICO, Ana Carolina e VIEIRA, Camila. “O Setor Elétrico Chinês e o papel das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2018.
2 LEITE, Nelson Fonseca; DELGADO, Marco. “Uma luz sob a modicidade tarifária!”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de junho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: leilão deve ser competitivo e contar com a participação de novos competidores
O leilão de transmissão marcado para esta quinta-feira (28) promete repetir o resultado do último certame do ano passado, marcado pela intensa disputa e que teve um deságio médio de 40,46% em relação à receita máxima anual (RAP) determinada pela Aneel. Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, o ambiente político e econômico conturbado não devem reduzir o interesse dos investidores de longo prazo dos ativos. "É bem provável [a forte competição] em particular com a participação de novos competidores e de empresas que não ganharam lotes nos dois últimos leilões", afirmou o coordenador do Gesel/UFRJ, professor Nivalde de Castro. Para o especialista, empresas indianas que figuraram nos últimos leilões devem ser fortes competidores no certame de amanhã. O especialista chamou a atenção ainda para a possível participação de empresas que não são tradicionais investidores do setor de transmissão, mas que possuem ativos de energia elétrica com potencial de sinergia com os empreendimentos que serão leiloados. Este é o caso, por exemplo, de Engie, da Neoenergia, da Enel e da Energisa. Segundo o professor Nivalde de Castro, do Gesel, o sucesso dos últimos leilões de transmissão se deve a ajustes feitos pela Aneel nos editais das concorrências, que elevaram a rentabilidade dos ativos oferecidos frente ao cenário econômico crítico do país e aos resultados das licitações anteriores, quando foram registrados muitos lotes vazios, ou seja, sem interessados. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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2 TDSE GESEL: sucesso dos últimos leilões de transmissão se deve a ajustes feitos pela Aneel nos editais
De acordo com estudo inédito feito pelo Gesel/UFRJ, ao qual o Valor teve acesso (TDSE 81: “O papel dos leilões na expansão do segmento de transmissão do Setor Elétrico Brasileiro: 1999-2017”), o período 2016-2017 registrou o segundo maior deságio médio em leilões de linhas de transmissão (29%) entre os períodos avaliados pela instituição. O período só perde para a janela entre 2003 e 2007 (deságio médio de 45%). A diferença é que, enquanto a competição registrada em 2016-2017 foi marcada pela correção na rentabilidade dos projetos, os deságios em 2003- 2007 foram decorrentes de uma estratégia de governo de impulsionar as estatais elétricas federais e estaduais para participarem dos leilões, aceitando taxas de retorno mais baixas do que as de mercado. Eram as chamadas "taxas patrióticas" de retorno. Essa diferença, como mostra o estudo, fica claro quando se compara a rentabilidade dos projetos nos dois períodos. Considerando a rentabilidade média dos empreendimentos, o período 2016-2017 registra taxa de 20%, enquanto o período 2003-2007 tem rentabilidade média de 18%. O estudo divide o histórico dos leilões de transmissão em cinco períodos: 1999-2002, quando tiveram início os leilões de transmissão; 2003-2007, marcado pela abertura do setor à participação de estatais federais e estaduais; 2008-2012, período da crise financeira internacional, com impacto sobre a economia brasileira; 2013-2015, considerada a etapa mais problemática dos leilões, em função dos impactos da Medida Provisória 579/2012 e baixos retornos dos projetos licitados; e 2016-2017, após ajustes feitos pela Aneel na rentabilidade dos empreendimentos. Para ler a versão preliminar do estudo do GESEL, clique aqui. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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3 Artigo GESEL: “O Setor Elétrico Chinês e o papel das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”
A Agência CanalEnergia publicou o artigo GESEL intitulado “O Setor Elétrico Chinês e o papel das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”, de Nivalde de Castro (coordenador do GESEL – UFRJ), Ana Carolina Católico e Camila Vieira (pesquisadoras do GESEL). O texto trata do planejamento chinês quanto ao uso de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs). De matriz majoritariamente térmica a carvão (flexíveis), as UHRs foram escolhidas para assegurar um sistema elétrico de potência estável e seguro, “a política energética chinesa estruturou e aplicou um plano de desenvolvimento para as UHRs em larga escala. Destaca-se que as UHRs são um bom complemento para sistemas em que a geração é fortemente baseada em usinas poucos flexíveis, como as nucleares (França) ou as usinas a carvão (China). Assim, na segunda fase das UHRs, a construção de um grande número de usinas de médio porte, na China, permitiu desincumbir as termoelétricas a carvão de fazer o acompanhamento da carga, pois estas usinas puderam gerar a plena capacidade, enquanto que as UHRs atuaram para aumentar a carga e armazenar energia, nos momentos de baixo consumo, e reforçar a geração para o atendimento de ponta”, dizem os autores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2018)
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4 Aneel: Receitas Anuais Permitidas das transmissoras são estabelecidas para o ciclo 2018-2019
A Diretoria Colegiada da Aneel estabeleceu nesta terça-feira (26/6), em reunião pública, os valores das Receitas Anuais Permitidas (RAP) das concessionárias de transmissão de energia elétrica para o ciclo 2018-2019. Para o período, as Receitas totalizam um valor de R$ 24.066.854.871,36 (vinte e quatro bilhões, sessenta e seis milhões, oitocentos e cinquenta e quatro mil, oitocentos e setenta e um reais e trinta e seis centavos) e passam a vigorar a partir de 1º de julho de 2018. (Aneel – 26.06.2018)
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5 Aneel: Alterados os dispositivos regulatórios referentes à CDEAneel: Alterados os dispositivos regulatórios referentes à CDE
A Agência aprovou nesta terça-feira (26/06) resolução normativa que altera a redação dos itens 25, 87, 120 e 144 do Submódulo 5.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret, e do parágrafo único do art. 2º da Resolução Normativa nº 472, de 2012, que tratam da Conta de Consumo de Combustíveis e a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE. A revisão foi centrada no ajuste dos cálculos de reembolso derivados da aplicação da tarifa social de energia; no método de cálculos dos juros de mora, no caso de atraso nos reembolsos por insuficiência de fundos; e no reembolso fora do prazo regulamentar por atraso na publicação de ato regulatório. Entre as alterações destaca-se a obrigatoriedade de divulgação pelo ONS das informações relativas a repasses de recursos da CDE para as concessionárias de transmissão, expressa no item 120 do submódulo 5.2 do PRORET. (Aneel – 26.06.2018)
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6 Aneel: Aprovado normativo sobre despachos complementares de UTEs
A ANEEL aprovou resolução normativa que regulamenta procedimentos referentes aos despachos complementares de usinas termelétricas que visam à manutenção da reserva de potência operativa. O normativo aprovado determina que o despacho complementar para manutenção da reserva de potência operativa seja considerado serviço ancilar, com a remuneração adequada desses custos. O gerador deverá informar ao ONS, na semana operativa que antecede o despacho, a oferta de preço e as restrições operativas válidas para a semana seguinte. Os preços ofertados deverão estar limitados a 130% do valor mais recente de CVU contabilizado pela CCEE para o caso de usinas termelétricas objeto de contratação do Ambiente de Contratação Regulada; ou publicado pela ANEEL no caso de usinas termelétricas que não sejam objeto de contratação do Ambiente de Contratação Regulada. (Aneel – 26.06.2018)
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7 Aneel: Aprovadas as TUSDg para ciclo 2018-2019
A Diretoria da ANEEL aprovou hoje (26/6), durante Reunião Pública da Diretoria, as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSDg) referentes às centrais geradoras conectadas nos níveis de tensão de 88 a 138 KV para o ciclo 2018-2019. As novas TUSDg calculadas são consideradas de referência e servirão de base para calcular as TUSDg de aplicação nos processos de revisão ou reajuste tarifário das distribuidoras acessadas pelas centrais geradoras, nos termos dos arts. 10 e 21 da Resolução Normativa nº 349, de 2009. Por essa razão, não deverão ser aplicadas de imediato. Veja abaixo as TUSDg referência aprovadas. (Aneel – 26.06.2018)
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8 Aneel: Transmissão em Corrente Contínua em Alta Tensão será debatida em audiência pública
A Diretoria da ANEEL deliberou, em sua reunião pública desta terça-feira (26/6), abrir, em primeira fase, audiência pública para coletar subsídios para a Análise de Impacto Regulatório (AIR) da regulamentação da prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica associada às instalações de transmissão em Corrente Contínua em Alta Tensão (CCAT). O objetivo é analisar o crescimento da utilização de instalações de transmissão em CCAT no Brasil por meio do debate sobre o arcabouço regulatório para essa tecnologia e os incentivos econômicos para seu adequado desempenho. A audiência terá duas fases: a primeira para subsidiar a AIR e a segunda para aprovar a alternativa de não regulamentar ou para receber contribuições à minuta de ato normativo. (Aneel – 26.06.2018)
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9 Aneel: Metodologia para atualizar Banco de Preços de Referência está em audiência
A diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (26/6) audiência pública para definir metodologia com objetivo de atualizar o Banco de Preços de Referência da ANEEL. O Banco é utilizado nos processos de autorização, licitação e revisão das receitas anuais permitidas das concessionárias de transmissão de energia elétrica. Dentre os pontos em audiência, está a reflexão sobre o modelo de Banco de Preços que se busca. A proposta da área técnica, então, é que algumas perguntas sejam colocadas em audiência pública. As questões visam conhecer as expectativas da sociedade, a fim de traçar diretrizes, para que no futuro se obtenha o Banco de Preços de Referência atualizável com mais celeridade, de forma consistida e que atenda aos objetivos para os quais foi desenhado. (Aneel – 26.06.2018)
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10 Aneel: Campanha de fiscalização avalia hidrelétricas não despachadas centralizadamente
Em cooperação com as agências estaduais conveniadas Agergs (RS), Arsesp (SP), AGR (GO), Agepan (MS) e Ager (MT), a ANEEL inicia em 1º julho de 2018 a etapa de ações à distância da campanha de fiscalização de usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente, principalmente PCH em operação. Na etapa inicial de monitoramento, com dados do período entre 12/2016 e 11/2017, foram identificadas e selecionadas usinas com déficits de energia efetivamente gerada elevados em relação às garantias físicas e com fatores de capacidade abaixo da média das demais centrais hidrelétricas numa mesma sub-bacia hidrográfica, ou inferiores a limites mínimos. Na etapa atual, de ações à distância, mediante interações com as empresas e análise de dados hidrométricos, serão investigadas causas gerenciáveis ou imputáveis para as titulares dos empreendimentos quanto ao baixo desempenho identificado no monitoramento. Se necessário, serão desenvolvidas ações presenciais para coletar evidências nas usinas. (Aneel – 27.06.2018)
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11 Abrage é reeleita no CNRH
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos definiu o nome dos dois representantes do segmento de Concessionárias e Autorizadas de Geração Hidrelétrica para o mandato do próximo triênio 2018/2021. A decisão aconteceu em assembleia realizada na última segunda-feira, 25 de junho, e contou com a participação de 29 empresas. Em nome das grandes usinas de geração de energia, a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica – Abrage foi reeleita, ficando como suplentes a Cemig e a Copel. Já representando as pequenas e médias usinas, a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa – Abragel foi a mais votada, seguida pela Abiape e o FMASE. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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12 Nelson Fonseca Leite e Marco Delgado (ABRADEE): “Uma luz sob a modicidade tarifária!”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Nelson Fonseca Leite e Marco Delgado, presidente e diretor respectivamente da ABRADEE tratam da tarifa de energia elétrica no Brasil e suas características. De acordo com os autores, “na comparação internacional, considerando 34 países, a tarifa de energia elétrica brasileira residencial está na décima primeira colocação. Contudo, em temos de carga tributária e de encargos, nosso país ocupa a terceira colocação, ficando atrás apenas da Dinamarca e da Alemanha. Se comparamos essas mesmas tarifas sem encargos e tributos, a tarifa brasileira despencaria para a 23ª posição [...]”. Eles concluem abordando a política de subsídios no setor: “como pode ser visto, lidamos com a justificativa e razoabilidade das políticas públicas, ou, como dito pelos economistas, uma questão de eficiência alocativa e distributiva”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2018)
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Empresas
1 Lewandowski faz audiência por impasse de R$ 1,7 bi em distribuidora da Eletrobrás
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski tenta hoje tirar mais uma pedra do caminho da venda das distribuidoras da Eletrobrás. Ele recebe a Advocacia-Geral da União e o estado de Alagoas em audiência no STF para resolver um impasse de R$ 1,7 bilhão. Esse é o valor que o estado pede à União pela Companhia Energética de Alagoas (CEAL). O governo federal, no entanto, colocou a distribuidora à venda por R$ 50 mil. Alagoas argumenta que deve ser ressarcida pelo preço que valia a companhia 20 anos atrás, quando passou as ações para a União. Quem acompanha as negociações acha difícil sair um acordo da audiência de conciliação proposta pelo ministro do STF. (O Estado de São Paulo – 26.06.2018)
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2 Aquisição da Eletropaulo pela italiana Enel tem aval da Aneel
A Aneel aprovou a aquisição do controle societário da distribuidora de eletricidade paulista Eletropaulo pela italiana Enel, segundo despacho do órgão regulador publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira. De acordo com o despacho da Aneel, a Eletropaulo deverá enviar ao órgão documentos que comprovem a formalização da operação e como fica a situação da companhia após o negócio no prazo de até 120 dias. A Enel já havia obtido, ainda em maio, um aval prévio do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para o negócio pela Eletropaulo. (Reuters – 26.06.2018)
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3 Enel faz adiantamento de R$ 900 mi para aumento de capital da Eletropaulo
A Enel divulgou nesta terça-feira, 26 de junho, que fará uma operação de Adiamento para futuro aumento de capital (AFAC) de R$ 900 milhões para a Eletropaulo (SP). A operação está inserida dentro da proposta de aquisição do controle da distribuidora paulista. O valor total do aumento de capital chegará a R$ 1,5 bilhão após a conclusão. O valor total do aporte depende de procedimentos legais, societários e regulatórios ainda em trâmite. Em contrapartida à capitalização do AFAC, a Eletropaulo deverá emitir ações ordinárias, a serem subscritas e integralizadas pela Enel, respeitando o direto de preferência dos acionistas minoritários. A Enel afirmou que os recursos se fazem necessários para a realização de investimentos, redução de endividamento, entre outros pontos. A Enel recebeu também nesta terça-feira, 26, a aprovação do pedido de anuência prévia da Agência Nacional de Energia Elétrica para aquisição da Eletropaulo. O despacho da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel foi publicado no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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4 Renova pedirá prorrogação de empréstimo-ponte junto ao BNDES
O conselho de administração da Renova aprovou a estratégia para solicitação de prorrogação do empréstimo-ponte do Projeto Alto Sertão III Fase A junto ao BNDES. Dos nove conselheiros que participaram da votação, três foram contrários à medida, pois esta alternativa não resolve a situação da companhia e onera ainda mais os seus ativos. Os votos contrários foram proferidos pelos conselheiros Carlos José Teixeira Corrêa, Geoffrey David Cleaver e Márcio Guedes Pereira Júnior. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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5 BNB disponibilizará R$ 1,1 bi para projeto de transmissão da Equatorial
O Banco do Nordeste acaba de contratar sua maior operação de crédito, que viabilizará um investimento de R$ 1,1 bilhão no sistema de transmissão de energia elétrica da região. O valor do financiamento será concedido ao Grupo Equatorial. Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o projeto promoverá a construção de 830 quilômetros de linhas de transmissão e de subestações elétricas que beneficiarão diretamente o SIN na região, a partir da garantia de melhor qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia aos nordestinos. De acordo com o Banco, além dos impactos estruturantes, os investimentos na expansão do Sistema também garantem a geração de cerca de três mil empregos diretos nas fases de construção e operacionalização. “O empenho de nossas equipes e o importante recurso oriundo do FNE tem garantido que vultosos investimentos como este sejam aplicados diretamente na melhoria da prestação de serviços básicos essenciais para a população, como é a energia elétrica”, assegurou Expedito Neiva, superintendente estadual do Banco no Maranhão. As obras acontecerão em 12 municípios baianos e cinco piauienses. Com início imediato e conclusão prevista para fevereiro de 2022, o projeto beneficiará vários outros distritos nordestinos a partir do início da operacionalização. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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6 Aprovado reajuste tarifário da COCEL (PR)
A Aneel aprovou nesta terça-feira (26/6), durante reunião pública, reajuste nas tarifas dos consumidores atendidos pela Companhia Campolarguense de Energia (COCEL). Os novos percentuais entram em vigor a partir de 29/6. A empresa atende 49,6 mil unidades consumidoras localizadas no município paranaense de Campo Largo. Confira = os índices que serão aplicados a seguir. Consumidores residenciais - B1: 9,29%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 9,51%; Alta tensão em média (indústrias): 16,76%; Efeito Médio para o consumidor: 12,03%. (Aneel – 26.06.2018)
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7 EDP direciona R$ 60 mi para projetos de eficiência energética em empresas
A EDP está com uma oferta pública aberta para companhias dos setores industrial, comercial e de serviços que queiram modernizar seus sistemas de iluminação, climatização, refrigeração, ar comprimido ou motores elétricos. O chamado Programa de Investimentos em Eficiência Energética (PIEE) irá disponibilizar até R$ 60 milhões para projetos de eficiência energética empresarial que, por alguma razão, ainda não foram implementados. Os interessados devem cadastrar suas propostas no site da companhia até o dia 30 de julho. mDe acordo com o Gestor Executivo de Soluções em Energia da empresa, André Breviglieri, a diferença desta chamada em relação aos outros anos está na desvinculação total ao programa da Aneel, que as distribuidoras já estão acostumadas a fazer todos os anos. “Essa é uma iniciativa da EDP Soluções para projetos com uma determinada maturidade e que estejam disponíveis no mercado, para que façamos os investimentos a partir da nossa unidade de serviço”, pontuou Breviglieri. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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8 RGE conclui obras de R$ 22,4 mi
Mais de 100 mil clientes da RGE já contam com as melhorias no fornecimento de energia elétrica empreendidas pela companhia no Noroeste do Rio Grande do Sul. Através de um investimento total de R$ 22,4 milhões, a empresa inaugurou na última quinta-feira (21) uma nova subestação, uma Linha de Distribuição (LD) e quatro novos alimentadores para Tenente Portela e municípios vizinhos. Com 20 MVA de potência, a SE Tenente Portela ampliou a capacidade energética da região em 50%, atingindo 40 mil clientes de maneira direta nos municípios de Tenente Portela, Miraguaí, Derrubadas, Barra do Guarita, Vista Gaúcha e Pinheirinho do Vale, além de representarem melhorias também a mais 60 mil clientes da região. A obra contou com R$ 6,6 milhões em recursos. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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9 RGE Sul ergue 7,6 km de rede elétrica em Santa Maria
A RGE Sul (RS) finalizou a obra de expansão dos alimentadores da Subestação Santa Maria 2. A partir de um aporte de R$ 1,3 milhão, foram instalados dois novos religadores automáticos e construídos 7,6 km de rede nova constituída por cabos protegidos e multiplexados, mais resistentes as intempéries climáticas. “As obras são constantes e gradativas e todo recurso é voltado para intensificar a qualidade da energia elétrica distribuída”, afirmou o Consultor de Negócios da RGE Sul Carlos Amorim, informando ainda que as obras irão beneficiar cerca de 23 mil clientes dos bairros Camobi e Arroio Grande. Durante o primeiro trimestre de 2018 uma injeção significativa de investimentos foi feita pela companhia em sua área de concessão. Ao todo foram R$ 87,6 milhões aplicados em obras, como a troca de 11,5 mil postes de 118 municípios. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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10 Siemens Gamesa fornecerá 163 MW para Voltalia
A francesa Voltalia anunciou na última-segunda-feira (25/6) que fechou contrato com a Siemens Gamesa para adquirir 47 turbinas eólicas para equipar o projeto Ventos da Serra do Mel, negociado nos leilões de dezembro de 2017. É o maior complexo da companhia no Brasil, com 163 MW. A empresa planeja iniciar a operação dos parques em 2020, três anos antes do prazo contratual previsto no A-6 do ano passado, em que a maior parte do projeto foi contratada. A ideia é vender a energia no mercado livre em contratos de curto prazo antes do início do suprimento de longo prazo para as distribuidoras. Segundo a companhia, a maior parte destes contratos já está assegurada. Na mesma área onde o projeto será instalado, a Voltalia tem cerca de 300 MW de capacidade em operação e mais cerca de 1,5 GW desenvolvidos no estado. (Agência Brasil Energia – 26.06.2018)
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11 Áreas de energia e saúde vão liderar atuação do grupo americano no Brasil
A GE do Brasil não quis se pronunciar ontem sobre a reestruturação que a matriz americana está implantando - a empresa informou que não faria comentário por se tratar de um processo longo e que foi anunciado pela matriz -, mas com certeza a venda da participação em petróleo e gás e, principalmente, a cisão da área de saúde vão mudar a configuração do grupo no mercado brasileiro. Ao menos, mexe nas perspectivas de crescimento. Em entrevista ao Valor em março, o presidente da GE na América Latina, Daurio Speranzini, declarou que os melhores ventos para a operação brasileira vinham exatamente de saúde, mas também de energia. O executivo declarou que a falta de encomendas, em especial da Petrobras, fariam com que tivesse de tomar uma decisão final para a atuação em petróleo no Brasil. No mercado brasileiro, a GE atua por meio de 28 unidades, entre fábricas e centros de serviços, espalhadas por dez Estados: Rondônia, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A GE cortou pela metade seu tradicional provento trimestral de US$ 0,24 por papel na distribuição de dezembro, algo que decepcionou investidores e analistas. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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12 GE ilumina túneis do Rodoanel em SP
A Current, empresa da General Electric especializada em iluminação, fechou parceria com a CCR para o fornecimento e instalação de sistemas de lâmpadas de alto rendimento nos túneis do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, administrado pela concessionária. Foram instaladas mais de três mil luminárias de LED nos seis túneis daquele segmento, que somam 5,7 quilômetros. A colocação começou em dezembro passado e foi concluída por volta de março último. O valor do contrato não foi revelado. A tecnologia desenvolvida pela Current tem vida útil quatro vezes maior que as das lâmpadas convencionais, além de diminuir os custos de manutenção, segundo a GE. (Agência Brasil Energia – 26.06.2018)
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13 CCEE: Autorizada a análise de pedido de parcelamento de débitos da CEB D
O Conselho de Administração da CCEE foi autorizado pela diretoria da Aneel a decidir sobre o pedido da CEB de parcelamento de débitos no mercado de curto prazo. A agência manteve a suspensão do processo de desligamento do quadro associativo, aberto pela CCEE até que o conselho da instituição analise o pedido da distribuidora. A Aneel negou, porém, a solicitação da companhia de isenção de penalidades por inadimplência. Segundo a agência, as distribuidoras não podem ser multadas por não depositarem garantias financeiras, já que elas não estão obrigadas a fazer aportes para garantir o pagamento de valores devidos na liquidação do MCP. A CCEE pode aplicar, no entanto, penalidades por débitos em atraso. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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14 Furnas finaliza recomposição de linha de transmissão na região de Sorocaba
Furnas concluiu a recomposição do circuito 3 da linha de transmissão 765 kV Itaberá-Tijuco Preto, interrompido na última segunda-feira (18) pela queda de uma torre no município de Sarapuí (SP). A linha integra o Sistema de Transmissão da companhia responsável pelo escoamento da energia gerada pela Usina de Itaipu. A causa do incidente foi a colisão de um trator contra um dos tirantes que sustentava a torre n° 375. De acordo com a distribuidora, o funcionamento correto do sistema de proteção da linha forneceu os dados necessários para a precisa localização da torre avariada e fez com que não houvesse qualquer interrupção no fornecimento de energia para os consumidores. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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15 Itaipu: Tarifa de transporte terá aumento de 7%
A tarifa de transporte de Itaipu terá aumento 7% e vai passar de R$ 9.150,18/MWh para R$9.794,44/MWh. O valor será pago a Furnas pelas distribuidoras cotistas da usina hidrelétrica. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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16 Investco tem novo diretor vice presidente
O conselho de administração da Investco aprovou na manhã desta segunda-feira, 25 de junho, o nome de Rodolfo Coli da Cunha para exercer o cargo de diretor vice presidente. O mandato dele, assim como de toda a diretoria da companhia é válido até a primeira reunião do Conselho de Administração a ocorrer posteriormente a realização da Assembleia Geral que examinar as contas do exercício social de 2019. A Investco é a concessionária responsável pela UHE Lajeado (TO, 902,5 MW) localizada no Rio Tocantins, nos municípios de Lajeado e Miracema do Tocantins. É controlada pela EDP Brasil, com 62,4% do capital social da empresa. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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Leilões
1 Homologado o resultado do Leilão A-4 de 2018
Durante a reunião pública desta terça-feira, 26/06, a Diretoria da Aneel decidiu homologar parcialmente o resultado e adjudicar o objeto do Leilão A-4 de 2018. O início de suprimento será em 01º de janeiro de 2022. O Leilão nº 01/2018-ANEEL, denominado A-4 de 2018, foi realizado no dia 04/04 deste ano. O objetivo era a contratação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica a partir das fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa. A Comissão Especial de Licitação [CEL] responsável pelo certame, justificou a recomendação de homologação do resultado e a adjudicação do leilão A-4 informando que as vendedoras habilitadas atenderam às diligências da CCEE e da CEL, possuíam documentação de habilitação conforme com os requisitos estipulados pelo edital e estavam adimplentes com as obrigações intrassetoriais. (Aneel – 26.06.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia sem crescimento nos níveis dos reservatórios do país, o subsistema Sul reduziu 0,2% em relação ao dia anterior, ficando com 48,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 25 de junho. A energia armazenada caiu para 9.804 MW mês e a ENA permaneceu em 41% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,39% da capacidade. Na região Norte os reservatórios registraram redução de 0,1% no volume, que ficou em 70,6%. A energia armazenada registra 10.627 MW mês e a energia afluente se encontra com 69% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,33%. Os níveis no Nordeste também apresentaram diminuição de 0,1%, deixando o submercado com 38% da capacidade. A energia armazenada apresenta 19.700 MW mês no dia e a energia afluente está em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 34,71% de sua capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste foi outra região a apresentar recuo de 0,1% no volume dos reservatórios, que operam com 40,6%. A energia armazenada foi para 82.469 MW mês e a energia afluente segue em 76% da MLT. Furnas continua com volume de 33,29% e a usina Serra da Mesa registra 21,72%. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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2 ONS: Governo revisa para baixo projeção de demanda de energia entre 2018 e 2022
O ONS divulgou, nesta terça-feira (26/6), a 1ª Revisão Quadrimestral das Projeções da demanda de energia elétrica para o período de 2018 a 2022. De acordo com o documento, foram realizadas alterações na previsão de consumo no SIN para o horizonte analisado. Com isso, o consumo esperado do SIN na previsão atual para 2022 é inferior ao previsto no Planejamento Anual da Operação Energética do ONS (2018- 2022) em 2 TWh. Segundo o material, com exceção da indústria, todas as classes de consumo tiveram sua projeção para o horizonte estudado revisada para baixo. Entretanto, é esperado que, ao longo do período, a baixa tensão aumente sua participação relativa devido ao recuo da participação do consumo industrial. A classe comercial alcança 19,1% em 2022, contra 18,9% em 2018, apresentando a maior taxa de crescimento no período, de 4,1%. O documento ressalta, porém, que tal crescimento está “muito aquém quando comparado ao seu nível histórico de crescimento”. A classe residencial, por sua vez, cresce 4% ao ano alcançando 28,9% de participação no consumo total na rede. A classe industrial tem sua participação relativa passando de 36%, em 2018, para 35,5% em 2022. O subsistema que apresenta maior crescimento no período é o Norte devido ao expressivo crescimento do setor industrial na região, dada a retomada da utilização da capacidade instalada de grandes consumidores ao longo do período. Dessa forma, explica o documento, o subsistema Norte, que, em 2018, registra uma participação de 7,6% no consumo do SIN, aumentaria sua participação para 8,3% em 2022. Já o subsistema Sudeste/CO passa de 58,4%, em 2018, para 57,6% em 2022. (Agência Brasil Energia 26.06.2018)
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Meio
Ambiente
1 CBMM e Toshiba investem U$7,2 mi na produção de baterias para veículos elétricos
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) firmou um acordo com a Toshiba Infrastructure Systems & Solutions Corporation e a Sojitz Corporation para o desenvolvimento de baterias de Lítio com anodos de óxidos mistos de Nióbio e Titânio (NTO). O contrato assinado pela companhia brasileira com a gigante japonesa garante um aporte de U$7,2 milhões para a construção de uma linha de produção piloto para uma nova geração de baterias que se caracterizam pela alta densidade energética e recarga ultra rápida, duas demandas atuais da indústria automotiva diante da procura cada vez maior por veículos elétricos que usam baterias recarregáveis. Segundo a empresa, a aplicação do Nióbio na tecnologia viabiliza baterias mais seguras e duráveis e com tempos recordes de recarga. Além disso, a nova bateria poderá armazenar o dobro do volume de Lítio em relação aos modelos convencionais, que utilizam ânodos com grafite, o que significa uma maior capacidade em estocar energia. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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Grandes Consumidores
1 MK Química reduz conta de luz em 27% dentro do ACL
Com a migração da MK Química para o mercado livre de energia, uma economia da ordem de R$ 430 mil foi obtida pela empresa no ano passado pela unidade industrial situada em Portão (RS). Com um consumo mensal energético próximo a 180 MWh, o valor representou, em 2017, uma diminuição de 27% nos gastos da indústria com a conta de luz. “Estávamos com o plano de migrar para o mercado livre de energia há alguns anos, mas aguardávamos o melhor momento para fazê-lo”, explicou o gerente de produção, Luis Ricardo Jung. Ele frisou que é preciso aguardar uma oportunidade quando há diferença expressiva entre o preço da energia no mercado convencional e o preço no mercado livre. E o momento para dar esse passo foi em 2016, afirmou o executivo: “Nosso primeiro objetivo era obter uma vantagem econômica, comprando a energia a um preço menor”, informou. “No entanto, outra vantagem que tivemos ao migrar foi o fato de ‘congelarmos’ o preço da energia durante toda a duração do contrato – que é reajustado apenas anualmente”, acrescentou o executivo. De acordo com ele, a estabilidade no preço da energia, garantida em contrato, é fundamental para a empresa, pois a energia tem um peso considerável na composição dos seus produtos e qualquer variação nesse custo tem impactos relevantes no negócio. (Agência CanalEnergia – 26.06.2018)
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Economia Brasileira
1 Confiança do comércio cai e retoma nível de setembro de 2017, nota FGV
A confiança do comércio diminuiu em junho e retornou ao mesmo nível de setembro de 2017, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio (Icom) cedeu 3 pontos ante maio, indo de 92,6 para 89,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 2,4 pontos. Em junho, a confiança de 8 dos 13 segmentos pesquisados recuaram. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) teve baixa de 2,2 pontos, para 87,2 pontos, menor nível desde dezembro de 2017 (85,6 pontos), e o Índice de Expectativas (IE-COM), declinou 3,8 pontos, para 92,4 pontos, menor valor desde agosto de 2017 (89,6 pontos). “A queda da confiança em junho mostra que a recuperação que o setor vinha apresentando até o início de 2018 começou a perder fôlego no segundo trimestre. O ritmo lento da economia, o tímido avanço do mercado de trabalho e a greve dos caminhoneiros de maio, influenciaram para piora da percepção com situação atual e, principalmente das expectativas, mostrando que os empresários ainda estão cautelosos em relação aos próximos meses”, avalia Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio da FGV, em comentário no documento. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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2 Retomada e mais fiscalização puxam arrecadação até maio
Impulsionada pelo esforço de fiscalização, que neste ano gerou quase R$ 6 bilhões a mais aos cofres públicos, e pela melhoria da atividade econômica, a arrecadação de impostos e contribuições federais nos cinco primeiros meses de 2018 somou R$ 603,4 bilhões de janeiro a maio. O volume que entrou nos cofres federais foi 7,8% superior ao verificado em igual período do ano passado. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, as ações de fiscalização em grandes contribuintes, em especial nos que aderiram ao novo Refis (programa de parcelamento de dívidas tributárias), geraram neste ano R$ 46,2 bilhões aos cofres federais, ante R$ 40,4 bilhões em igual período do ano passado. Essa diferença de quase R$ 6 bilhões, ou 14,5%, adicionou mais de um ponto porcentual à taxa de crescimento das receitas acima da inflação no período. "Essas ações são específicas em alguns grandes contribuintes e nos que aderiram ao Refis. Elas que estão fazendo a arrecadação subir bem acima do PIB", explicou Malaquias. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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3 CMN decide baixar meta de inflação de 2021 para 3,75%
O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação de 2021 em 3,75%. A decisão tomada na noite de ontem dá continuidade ao processo de convergência da meta de inflação brasileira a padrões internacionais de metas ao redor de 3%. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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4 Dólar ontem e hoje
Hoje, por volta das 13h20, o dólar comercial subia 1,51%, a R$ 3,8533. Ontem o dólar ganhou força e fechou perto dos R$ 3,80. (Valor Econômico – 26.06.2018 e 27.06.2018)
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Internacional
1 Argentina: Mendoza pretende lançar o concurso para a usina hidrelétrica de Portezuelo del Viento em julho
Mendoza, distrito na Argentina, está avançando com o decreto de desapropriação das áreas que serão necessárias para a construção do projeto da hidrelétrica de Portezuelo del Viento. Este é um passo necessário para o gabinete declarar a priorização do projeto, que é o próximo movimento administrativo que deve ser dado para o lançamento do documento de licitação. O decreto está nas mãos do governador Alfredo Cornejo e deverá ser publicado nos próximos dias, ou seja, no mês de julho. Se assim for, espera-se que a recepção das licitações para a construção da usina hidrelétrica de 210 MW seja no início de 2019. (Argentina – Inversor Energetico – 26.06.2018)
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2 Bolívia: A Warner termoelétrica cobrirá a terceira parte da demanda de energia
A Usina Termelétrica Warnes, Santa Cruz, Bolívia, gerar 520 MW no ano de 2019 e irá abranger 1/3 da demanda de energia doméstica, que neste ano vai atingir cerca de 1.560 MW, de acordo com dados da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) . A construção da primeira fase teve início em 2013 e foi inaugurada em 21 de setembro de 2015 com a geração de 200 MW para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina, em sua primeira fase, foi equipada com cinco turbinas SGT-800 da marca Siemens, com capacidade de 40 MW, totalizando uma potência total de 200 MW, segundo a ENDE. O CEO da ENDE, Joaquín Rodríguez, informou em no dia 15 deste mês, durante a visita de membros do Comitê Argentino da Comissão de Integração Energética (CACIER) - que os trabalhos sobre a planta tem um avanço que excede 80 % e sua conclusão está prevista para o 1ºtri do ano de 2019. (Bolívia – Cambio – 26.06.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; CATÓLICO, Ana Carolina e VIEIRA, Camila. “O Setor Elétrico Chinês e o papel das Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 LEITE, Nelson Fonseca; DELGADO, Marco. “Uma luz sob a modicidade tarifária!”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de junho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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