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IFE: nº 5.404 - 06 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo destaca caráter “não arrecadatório” de privatização da Eletrobras
2 TCU deve aprovar privatização da Eletrobras em março
3 Parlamentares tentam ampliar subsídios em MP que autoriza empréstimo
Transição Energética
1 Utilitário dos EUA busca plano de energia limpa de 500 MW
2 O futuro renovável na Espanha não vai ser entendido sem a concentração de energia solar
3 Metade da eletricidade gerada na Andaluzia em 2020 era renovável
4 Financiamento verde pode impulsionar a transição energética da Índia
5 Energias renováveis e integração com a rede: o maior desafio para a transição energética da Ásia
6 Proposta de antecipar a taxa de carbono na fronteira gera tensão entre países
7 PSR: ponderação é o caminho para o meio ambiente
8 Plano de longo alcance da Idaho Power se concentra em energia limpa, confiável e acessível
9 Distribuição de energia ocidental da GB para investigar descarbonização de calor
Empresas
1
Eletrobras: privatização da empresa deve ser realizada em março e abril, diz BNDES
2 Dúvidas sobre Itaipu e Eletronuclear dominam audiência da capitalização da Eletrobras
3 AGE da Equatorial aprova compra da Echoenergia
4 Raízen conclui formação de joint venture de energia com o Grupo Gera
5 Cepel valida nova solução para monitoramento de ativos
6 Neoenergia conclui obras de novas subestações
7 QLuz já pode captar recursos por meio de debêntures incentivadas
8 Energisa entrega obras de seis novas subestações em RO
Leilões
1
Próximo leilão de transmissão em junho viabilizará 4,8 mil km de novas linhas no Brasil
2 2021: CCEE realizou 9 leilões em ano marcado pela inédita contratação de reserva de capacidade
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Aneel: Brasil termina 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016
2 ONS: Reservatórios do Norte operam com 65,7% da capacidade
3 Artigo de Anna Paula Pacheco: “Medição Inteligente”
Mobilidade Elétrica
1
Brasil: Venda de veículos elétricos sobe 77% em 2021
2 ABVE: Mobilidade elétrica ganha impulso de locadoras e varejistas
3 China: Preço de matéria-prima para baterias de veículos elétricos atinge recorde
4 GM revela nova plataforma para VEs nos EUA
5 GM: Chevrolet lança Silverado elétrica
6 Chrysler só venderá veículos elétricos até 2028
7 Sony entra na disputa por VEs e exibe seu novo conceito
8 Representante da Statkraft desmistifica questões relacionadas aos VEs
Inovação
1
EPE publica estudos sobre Hidrogênio Cinza, Azul e Turquesa
2 Desenvolvedor de energias renováveis lança parceria de hidrogênio 1GW
3 Dispositivo de ondas israelense recebe os primeiros flutuadores
Energias Renováveis
1
Puxado pelas eólicas, Brasil fecha 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016
2 Senai-RN fará mapeamento sobre potencial eólico offshore no Brasil
3 Aneel libera operação comercial e em teste de 1,6 GW de energia eólica e hídrica
4 NY planeja gastos de US$ 500 mi com a cadeia de abastecimento de energia eólica offshore
5 Reino Unido: participação de energias renováveis cai para 35,9% no 3° trimestre de 2021
6 Portugal: energias renováveis respondem por 59% do consumo de energia em 2021
7 África do Sul: maior parque éolico do país ganha destaque
Biblioteca Virtual
1 PACHECO, Anna Paula. “Medição Inteligente”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo destaca caráter “não arrecadatório” de privatização da Eletrobras
Representantes do governo e da Eletrobras afirmaram em audiência pública do BNDES nesta quarta-feira, 05 de janeiro, que o processo de privatização da empresa não terá caráter essencialmente arrecadatório, como aconteceu no passado com outras estatais. O governo calcula em R$ 67 bilhões o valor a ser arrecadado com as novas outorgas de geração, mas faz questão de lembrar que apenas R$ 25 bilhões irão para o caixa do Tesouro Nacional. O valor, porém, considera apenas o resultado da oferta primária de ações, no processo de capitalização no qual a União pretende reduzir sua participação na companhia a 45% das ações ordinárias e a 40% do capital total. O governo calcula que a oferta secundária de ações pode render mais R$ 75 bilhões, o que aumentaria o valor do Tesouro para R$ 100 bilhões. O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, destacou que a modelagem da capitalização é muito menos fiscal e tem como foco os investimentos e o consumidor, que será beneficiado com o repasse de R$ 32 bilhões à Conta de Desenvolvimento Energético. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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2 TCU deve aprovar privatização da Eletrobras em março
O governo tem a expectativa de que a aprovação das condições de privatização da Eletrobras pelo Tribunal de Contas da União ocorra somente em março, de acordo com calendário apresentado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O BNDES realiza audiência pública nesta quarta-feira, 5 de janeiro, para tratar da desestatização da empresa. Para janeiro, espera-se que o TCU decida sobre a questão da descotização das hidrelétricas da estatal. A corte entrou em recesso em meados de dezembro do ano passado, empurrando a decisão para 2022. Ainda em dezembro, o governo se empenhou em aprovar ajustes no cálculo do valor adicionado dos novos contratos de concessão, que passaram de R$ 62 bilhões para R$ 67 bilhões, e também fixou uma faixa de valores de R$ 22 bilhões a R$ 26,6 bilhões para a oferta primária de ações, no processo de capitalização da estatal. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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3 Parlamentares tentam ampliar subsídios em MP que autoriza empréstimo
A Medida Provisória 1078, que autoriza a contratação de um novo empréstimo às distribuidoras para a cobertura do custo da crise hídrica, recebeu 44 emendas no Congresso Nacional. Boa parte delas foge do tema da MP, incluindo no texto propostas que estendem o prazo e o universo de beneficiários de subsídios tarifários, criam novos programas e políticas públicas sem avaliação de impactos para consumidores e contribuintes e tratam de assuntos que já estão em discussão no novo modelo comercial do setor elétrico, como a abertura de mercado. A medida publicada no dia 13 de dezembro passado determina que a amortização de operações financeiras como a que está sendo negociada pelo governo para o setor será paga pelos consumidores, por meio de encargo na Conta de Desenvolvimento Energético. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico também poderá criar uma nova bandeira tarifária extraordinária para a cobertura de custos excepcionais decorrentes de situação de escassez hídrica. Ainda não se sabe quando sairá o novo financiamento às distribuidoras, nem qual será o valor. A operação depende da publicação de um decreto e de regulamentação pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Ainda há tempo para que essas etapas sejam cumpridas, antes que a MP perca a validade, e a caducidade pode ser uma estratégia para evitar o desgaste com a aprovação de novos jabutis. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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Transição Energética
1 Utilitário dos EUA busca plano de energia limpa de 500 MW
A concessionária americana Appalachian Power está buscando a aprovação para quase 500 MW de energia limpa nos próximos três anos como parte de seu plano de longo prazo para cumprir as metas de energia renovável estabelecidas pelo Virginia Clean Economy Act (VCEA). A Appalachian Power, que faz parte da American Electric Power, pretende adquirir ou contratar 294 MW de energia solar e 204 MW de energia eólica, de acordo com seu plano anual apresentado à Virginia State Corporation Commission (SCC) na semana passada. O plano é a segunda atualização da empresa desde que o VCEA virou lei. A Appalachian Power pretende cumprir suas metas VCEA principalmente por meio de investimentos em energia solar, eólica, armazenamento de energia e compra de certificados de energia renovável no mercado. Um parque eólico de 204 MW foi identificado em Illinois e deverá estar operacional em dezembro de 2024 e representará o maior projeto de recursos eólicos da Appalachian Power até o momento. (Renews Biz – 05.01.2022)
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2 O futuro renovável na Espanha não vai ser entendido sem a concentração de energia solar
O secretário geral da Associação Espanhola para a Promoção da Indústria Termossolar (Protermosolar), faz uma revisão do ano de 2021 no anuário dezembro-janeiro das Energias Renováveis. Na Protermosolar, encerramos o ano conversando com a Comissária para a Energia da Comissão Europeia, Kadri Simson, sobre o papel das energias renováveis no nosso continente. Em particular, sobre a necessidade de usar energias renováveis gerenciáveis. A Europa é a primeira região do mundo que visa atingir a neutralidade climática das emissões. No entanto, a atual crise energética nos ensinou que é necessário acelerar essa mudança. Devemos considerar se queremos continuar a depender de combustíveis fósseis quando não há sol ou vento, ou se, na falta disso, priorizamos o uso de energias renováveis gerenciáveis. Historicamente, todas as energias renováveis foram comparadas entre si, procurando qual era a mais barata. Hoje a sociedade aprendeu o conceito de backup, ou seja, ter uma fonte confiável pronta quando o sistema precisar. Este suporte tem um pilar fundamental: a utilização de armazenamento de energia. Eles podem muito bem ser sistemas de armazenamento isolados, como baterias; bem inerentes à própria tecnologia, como a hidráulica; utilizando vetores de energia, onde o hidrogênio se destaca ou, no nosso caso, instalando um sistema duradouro e de baixíssimo custo. (Energías Renovables – 05.01.2022)
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3 Metade da eletricidade gerada na Andaluzia em 2020 era renovável
A publicação anual 'Dados Energéticos' da Agência de Energia da Andaluzia aponta que 2020 foi um bom ano para as energias renováveis na Andaluzia visto que, pela primeira vez, a utilização de fontes limpas para gerar eletricidade ultrapassou a de origem fóssil, assumindo 51,1%, 12,4% a mais que no ano anterior. De acordo com a Junta de Andalucía, isso também levou a uma redução de 25% nas emissões de dióxido de carbono por unidade de geração de eletricidade em comparação com 2019. O relatório também reflete em 2020 uma diminuição significativa no consumo de energia devido à Covid -19. A Agência Andaluza de Energia elabora, como todos os anos, a publicação 'Dados Energéticos', na qual faz uma análise detalhada da situação energética na Andaluzia e da evolução dos seus principais indicadores. Segundo dados de 2020, ao contrário dos combustíveis fósseis, as energias renováveis geraram 15.086,9 gigawatts-hora (GWh) de eletricidade, 12,4% a mais que no ano anterior. (Energías Renovables – 05.01.2022)
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4 Financiamento verde pode impulsionar a transição energética da Índia
Os efeitos das mudanças climáticas não são mais sutis. O aumento da temperatura da Terra nas últimas décadas ameaça todas as formas de vida, tanto quanto representa um risco para empresas e economias. Embora as modificações das condições climáticas podem ocorrer naturalmente, emissões antrópicas de gases de efeito de estufa (GEE) por seres humanos aumentaram a taxa de esta alteração desde o início do 19 th século. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente prevê que as temperaturas globais podem subir mais de 3 ° C neste século, se continuarmos os negócios normalmente. Esse aumento da temperatura tem a capacidade de paralisar economias, interromper o comércio e o desenvolvimento e empurrar mais pessoas para a pobreza. Estamos enfrentando uma perda estimada em cerca de 10% do valor econômico total e até 18% varrendo o PIB global até 2050, de acordo com o Swiss Re Institute. Essa magnitude de perda de valor econômico não é um bom presságio para um país como a Índia, onde o governo pretende quase quadruplicar o tamanho da economia para US $ 10 trilhões até 2030, ante cerca de US $ 2,75 trilhões atualmente. (World Economic Forum – 05.01.2022)
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5 Energias renováveis e integração com a rede: o maior desafio para a transição energética da Ásia
Para atingir as metas de descarbonização e transição energética, as concessionárias e as partes interessadas no setor de energia na Ásia precisam enfrentar o maior desafio da indústria: a integração da energia renovável com as redes de grade, de acordo com um novo relatório divulgado pela consultoria Black & Veatch. O Black & Veatch Asia Electric Report concluiu que conectar as energias renováveis aos sistemas de grade é de longe o maior desafio à frente de simplesmente instalar ativos de geração de energia renovável à medida que a região intensifica sua substituição de ativos de carvão por recursos de energia de baixo carbono. Narsingh Chaudhary, vice-presidente executivo e diretor administrativo da Ásia-Pacífico, disse: “O relatório revela que as pressões para reduzir as emissões da rede estão aumentando por parte de investidores, grandes clientes e governos, à medida que as necessidades de infraestrutura continuam a se transformar”. O estudo afirma que, para que as metas líquidas de zero sejam atingidas, as concessionárias e as partes interessadas em energia na Ásia precisarão empregar soluções mais integradas de geração, transmissão e distribuição. (Smart Energy – 05.01.2022)
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6 Proposta de antecipar a taxa de carbono na fronteira gera tensão entre países
Atualmente, a proposta da Comissão Europeia sugere uma fase de transição, em que não será cobrada nenhuma taxa, de três anos, de forma que o projeto-piloto seria iniciado em 2023 com conclusão prevista para 2026, quando, então, seria iniciada a cobrança efetiva nas importações de aço, cimento, alumínio, fertilizantes e eletricidade. Porém, o deputado holandês Mohammed Chahim, que é relator do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM, na sigla em inglês), está propondo, agora, um encurtamento da fase de transição de três para dois anos, o que consequentemente alteraria o prazo de cobrança efetiva para 2025. Segundo Chahim, com a emergência climática, tal proposta tem como objetivo acelerar a fase de transição, eliminando mais rapidamente as licenças de emissões gratuitas. Esta proposta está gerando tensão entre países como o Brasil, que ainda não tem políticas explicitas de preço do carbono, Estados Unidos, Índia, dentre outros. No caso do Brasil, a proposta de redução preocupa as empresas, notadamente do setor de ferro e aço, que sofreriam uma penalização de cerca de 3,3 US$/ton. (Valor Econômico – 06.01.2021)
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7 PSR: ponderação é o caminho para o meio ambiente
O mundo esteve reunido em novembro de 2021 para discutir as mudanças climáticas após um ano de atraso por conta da pandemia de covid-19. Ao longo de 2020 e do ano passado viu-se uma verdadeira mudança de posicionamentos paradoxalmente opostos. Nessa gama de acontecimentos estão incluídos a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, depois a reviravolta com anúncios de grandes fundos reafirmando sua meta de investir em projetos renováveis e desincentivar fontes mais sujas, colocando o ESG sob os holofotes. E mais recentemente, na COP 26, incertezas e confusão. Grupos de ativistas e cientistas afirmando que os efeitos das mudanças climáticas estão sendo sentidas e no lado político de que essa ação de fundos não passaria do que se chamou de ‘greenwashing’, ou algo que significaria, entre outras interpretações, o ato de camuflar os impactos de uma empresa ao meio ambiente. Com esses fatores em mãos a PSR analisou o momento em sua mais recente edição do Energy Report, de dezembro de 2021. Para a consultoria, não é possível afirmar que qualquer um dos extremos esteja com toda a razão. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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8 Plano de longo alcance da Idaho Power se concentra em energia limpa, confiável e acessível
A empresa de energia apresentou seu mais recente Plano de Recursos Integrados, que prevê mais armazenamento solar, eólico e de bateria enquanto se afasta do carvão. O mais recente plano de energia de longo prazo da Idaho Power acelera o afastamento da empresa da energia movida a carvão, enquanto busca transmissão, energia renovável, armazenamento de bateria e eficiência energética para continuar fornecendo aos clientes eletricidade confiável e acessível. Este é o 15º Plano de Recursos Integrados (IRP) da empresa e o primeiro que não identifica a necessidade de novos recursos emissores de carbono. A concessionária envia um IRP aos reguladores estaduais a cada dois anos, detalhando os planos para atender os clientes nos próximos 20 anos. De acordo com o plano, a empresa eliminará gradualmente seu interesse remanescente em usinas termelétricas a carvão até o final de 2028, dois anos antes do projetado no IRP de 2019. A Idaho Power desenvolve o IRP com a ajuda de seus clientes e outros grupos de interesse por meio de um painel consultivo - o Integrated Resource Plan Advisory Council (IRPAC). O IRPAC inclui membros da comunidade ambiental, grandes clientes industriais, representantes de irrigação, legisladores estaduais, funcionários de comissão de serviços públicos e outras partes interessadas. (T&D World – 05.01.2022)
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9 Distribuição de energia ocidental da GB para investigar descarbonização de calor
A operadora de rede Western Power Distribution deve liderar o projeto EQUINOX sobre flexibilidade de aquecimento residencial. O projeto, que será lançado em março, está planejado para desenvolver os arranjos comerciais e tecnologias de apoio para flexibilidade do que se espera se torne uma grande fonte de nova demanda de eletricidade, já que o aquecimento residencial é eletrificado. O governo da GB anunciou um plano para atingir 600.000 instalações de bombas de calor por ano até 2028, o que de outra forma exigiria um reforço significativo da rede. O projeto foi em frente com a recente concessão de £ 6,98 milhões ($ 9,5 milhões) da Ofgem de seu financiamento do Network Innovation Competition. O projeto em execução até dezembro de 2025 tem um custo total estimado em £ 15,4 milhões ($ 20,8 milhões). O Projeto EQUINOX (Equitable Novel Flexibility Exchange) está desenvolvendo três novos métodos comerciais projetados para maximizar a participação nos serviços domésticos de flexibilidade. Esses métodos têm como objetivo demonstrar como a variação de estruturas de risco / recompensa entre operadoras de rede, fornecedores e clientes pode influenciar a quantidade, o custo e a confiabilidade da flexibilidade de carteiras para diversos segmentos de clientes, incluindo os pobres em combustível e vulneráveis. (Smart Energy – 05.01.2022)
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Empresas
1 Eletrobras: privatização da empresa deve ser realizada em março e abril, diz BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mantém para abril a expectativa para a realização do processo de capitalização da Eletrobras, informou o chefe de Departamento de Estruturação de Empresas do banco, Leonardo Mandelblatt, durante a audiência pública sobre a desestatização da companhia. Mandelblatt disse que espera ainda para janeiro a manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o processo, e a assinatura do acórdão com o TCU em março, quando também será lançada a oferta pública. A emissão de ações da Eletrobras busca reduzir a participação da União no capital da empresa para 45%, considerando as ações com direito a voto. Hoje, o governo tem participação de 72,33%. Em relação ao capital total, a participação do governo cairia dos atuais 61,77% para 40,84%. (O Estado de São Paulo – 05.01.2022)
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2 Dúvidas sobre Itaipu e Eletronuclear dominam audiência da capitalização da Eletrobras
Na segunda fase da audiência pública sobre a capitalização da Eletrobras, aberta a todos os participantes, a maioria das perguntas teve como alvo a cisão da Eletronuclear e da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, que serão incorporadas pela nova estatal criada pelo governo para gerir as duas companhias e ações sociais da Eletrobras, a ENBPar. Além de questionamentos sobre possíveis ações judiciais dos acionistas pela perda dos dois ativos relevantes, os participantes, entre eles advogados, empregados e ex-empregados da Eletrobras, agentes do setor e engenheiros criticaram a apresentação superficial feita na manhã desta quarta-feira pelos responsáveis pela capitalização: BNDES, Ministério de Minas Energia, Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Ministério da Economia e da Genial, assessora do processo. (Broadcast Energia – 05.01.2022)
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3 AGE da Equatorial aprova compra da Echoenergia
A Assembleia Geral Extraordinária da Equatorial Energia, realizada na última terça-feira, 4 de janeiro, aprovou a compra de 100% do capital social total e votante da Echoenergia Participações S.A. A compra foi acertada no final de outubro de 2021. A Echoenergia possui aproximadamente 1,2GW de capacidade eólica, sendo 1 GW já operacionais e 200 MW em estágio de construção avançado. Na ocasião, foi divulgado que a negociação sairia por R$ 6,7 bilhões. Para a Equatorial, a compra da Echoenergia faz parte da estratégia de crescimento e permitirá a ampliação da capacidade operacional através da geração de energia renovável. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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4 Raízen conclui formação de joint venture de energia com o Grupo Gera
A Raízen informa que concluiu a aquisição dos ativos de geração renovável de energia, bem como a formação da joint venture com o Grupo Gera. O negócio foi anunciado inicialmente em outubro de 2021. Segundo o comunicado divulgado há pouco, a joint venture Raízen-Gera complementa a plataforma de produtos e serviços da companhia, "reforçando a posição de liderança no processo de transição e descarbonização da matriz energética global, por meio da ampliação da oferta de energia mais limpa, renovável e sustentável". Para formação da nova empresa, a Raízen Energia irá investir aproximadamente R$ 212 milhões por participações em empresas do Grupo Gera, além de fazer um aporte primário no total de R$ 106 milhões para o desenvolvimento de novos negócios. (Broadcast Energia – 05.01.2022)
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5 Cepel valida nova solução para monitoramento de ativos
O Cepel acaba de validar em campo o sistema IMA-Acústico, um dos seus mais novos produtos na área de gestão de ativos. A solução é voltada ao monitoramento de equipamentos elétricos de alta tensão pela metodologia de emissão acústica, sendo capaz de registrar, processar e apresentar informações sobre a ocorrência de sinais internos em subestações isoladas a gás – SF6. Os testes foram realizados com apoio de Furnas na SE Grajaú (RJ), de 500kV. A ferramenta integra a linha de produtos IMA, composta pelo já premiado internacionalmente IMA-DP (medição de descargas parciais), pelo IMA-CTD (medição de capacitância e tangente delta), IMA-DP UHF (medição de sinais elétricos em ultra-alta frequência) e o IMA-Gap (medição de entreferro). (CanalEnergia – 05.01.2022)
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6 Neoenergia conclui obras de novas subestações
A Neoenergia concluiu a construção de seis novas subestações em São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte. Com investimentos de R$ 60 milhões, as novas SE são dotadas de equipamentos com tecnologia de ponta e automatização, além de permitir o monitoramento e a gestão desses empreendimentos a distância, diretamente dos centros de operações das distribuidoras. A companhia informou que a Neoenergia Elektro (SP e MS) construiu as subestações Iguapé 2 – que tem capacidade de 53,3 MVA, distribuída em dez alimentadores de 13,8 kV – e Pariquera-Açu 2 – com capacidade de 12,5 MVA em cinco alimentadores de 13,8 kV. As duas subestações contam com a tecnologia GIS (Equipamento Isolado a Gás, na sigla em inglês), que aumenta a sua eficiência, e sistema automatizado que permite a realização de manobras remotamente, a partir do Centro de Operação da Distribuição (COD) da Elektro, em Campinas (SP). (CanalEnergia – 05.01.2022)
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7 QLuz já pode captar recursos por meio de debêntures incentivadas
A concessionária QLuz, responsável pela iluminação pública de Palhoça, em Santa Catarina, recebeu autorização do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para captar até R$ 41 milhões, por meio de debêntures incentivadas. Os recursos vão ser investidos no projeto que prevê expansão, modernização, implantação de um centro de controle operacional, além de sistema de telegestão e de projetos de iluminação de destaque. De acordo com a companhia, recentemente foi concluído um dos principais projetos de modernização previstos no contrato, com 100% das antigas luminárias de descarga trocadas por luminárias com tecnologia LED, nos mais de 27 mil pontos de iluminação da cidade, o que permite aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto. Com a troca das lâmpadas, a Prefeitura pode garantir economia em torno de 62% com os gastos de energia elétrica do sistema de iluminação pública, além de manter ruas e praças mais bem iluminadas e seguras. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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8 Energisa entrega obras de seis novas subestações em RO
A Energisa entregou seis novas subestações nos distritos de Porto Velho, e encerrou o ano de 2021 com 20 subestações novas e modernizadas em Rondônia. De acordo com a companhia, foram cerca de 100 mil m² de obras em todas as regiões do estado, o equivalente a 12 campos de futebol, para ampliar a oferta de energia limpa e de qualidade e integrar pequenos municípios e distritos do estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Das seis novas subestações dos distritos de Porto Velho, duas já foram energizadas e a outras quatro devem ser energizadas no primeiro trimestre de 2022, após a conclusão da construção de um linhão de 307 km. O desafio de construir o equivalente a 12 campos de futebol, natural devido ao volume de obras, foi intensificado pelo país ainda estar vivendo a pandemia de Covid-19, com restrições de circulação de pessoas e escassez de materiais em vários momentos do ano. Projetos, compra de materiais, contratação e treinamento das equipes foram realizados antecipadamente. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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Leilões
1 Próximo leilão de transmissão em junho viabilizará 4,8 mil km de novas linhas no Brasil
O Ministério de Minas e Energia (MME) está com boas perspectivas para o próximo leilão de transmissão de energia, que está agendado para o mês de junho. De acordo com a pasta, o certame viabilizará 4.810 km de linhas de transmissão e 6.030 MVA de potência, além de cerca de R$ 8 bilhões em investimentos. Os dados fazem parte de relatórios técnicos do MME e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ainda de acordo com a pasta, o maior volume de obras atenderá à expansão da capacidade de transmissão da região Norte de Minas Gerais. Nesses estados, estão previstos 3.543 km de linhas de transmissão e 3.750 MVA em capacidade de transformação nas subestações. (Petronotícias– 05.01.2022)
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2 2021: CCEE realizou 9 leilões em ano marcado pela inédita contratação de reserva de capacidade
Marcado por muitos desafios no setor elétrico, o ano de 2021 celebrou resultados significativos nos leilões de energia. Ao todo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica realizou nove certames, incluindo um inédito Leilão de Reserva de Capacidade, que dá início ao processo de separação na contratação de energia e capacidade. Foram garantidos mais de R$ 13 bilhões em investimentos. No final do ano, um momento histórico. Pela primeira vez, a capacidade (potência) dos empreendimentos foi contratada separada da energia no 1º Leilão de Reserva de Capacidade, que atraiu investimentos da ordem de R$ 6 bilhões. Os recursos viabilizarão a operação de 17 empreendimentos, que somam 4.633 MW de potência. Foram negociados contratos de geração térmica de diversos combustíveis, como gás natural, óleo combustível e cana de açúcar. (CCEE – 05.01.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel: Brasil termina 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016
Um acréscimo na geração de energia elétrica superior a não uma, e sim duas usinas de Jirau, a quarta maior hidrelétrica do Brasil (com 3.750 MW). Essa é a magnitude dos empreendimentos que começaram a operar no país em 2021, de acordo com a Aneel. A Agência, que fiscaliza o funcionamento das usinas, atesta que 7.562,08 MW passaram a fazer parte da matriz elétrica brasileira no ano – 57,8% a mais do que os 4.790,4 MW estabelecidos como meta em janeiro passado. Trata-se do segundo maior incremento na série histórica medida pela Aneel desde 1997, atrás apenas de 2016, quando o acréscimo foi de 9.528 MW. O ano de 2021, que teve a geração hidrelétrica prejudicada pela maior escassez hídrica em 91 anos, também será lembrado pela maior ampliação da geração eólica registrada no país. As usinas movidas pela força dos ventos responderam por 3.694,32 MW de potência instalada, marca que ultrapassou em larga medida os 2.786 MW liberados pela Agência em 2014, até então o recorde de entrada em operação dessa fonte no Brasil. As usinas eólicas constituem neste momento 20,8 GW de potência instalada, respondendo por 11,46% da matriz energética brasileira. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, celebrou o resultado afirmando que "com uma regulação eficiente estimulamos a expansão da geração de energia limpa”. (Aneel – 05.01.2022)
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2 ONS: Reservatórios do Norte operam com 65,7% da capacidade
Os reservatórios da região Norte continuam apresentando o maior crescimento dentre os submercados, com 2,4 pontos percentuais na última terça-feira, 04 de janeiro, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 65,7% de sua capacidade. A energia armazenada está em 10.058 MW mês e ENA é de 32.587 MW med, equivalente a 197% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 74,58%. O submercado do SE/CO aumentou 0,6 p.p e está com 27,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 56.898 MW mês e a ENA aparece com 64.825 MW med, o mesmo que 92% da MLT. Furnas marca 32,75% e a usina de Nova Ponte marca 17,12%. Os reservatórios do Nordeste cresceram 1,1 p.p e contam com 56,6%. A energia armazenada indica 29.248 MW mês e a energia natural afluente computa 15.457 med, correspondendo a 112% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,84%. A Região Sul contou com recuo de 0,3 p.p e está operando com 42% de sua capacidade. A energia retida é de 8.248 MW mês e ENA aponta 1.916 MW med, valor que corresponde a 22% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 46,05% e 45,46% respectivamente. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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3 Artigo de Anna Paula Pacheco: “Medição Inteligente”
Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, a Head de Regulação da Enel Brasil, Anna Paula Pacheco, destaca a adoção de medição inteligente no âmbito da prestação do serviço de distribuição de energia elétrica no Brasil. Segundo a autora, “a adoção de medidores inteligentes passa a ser possível a realização de serviços de forma remota, com a possibilidade de rápida identificação de falhas na rede, melhorando, cada vez mais, a qualidade do serviço de distribuição e a satisfação do cliente final”. Anna conclui que, “precisamos colocar em prática tudo que aprendemos, com discussões tempestivas e aprofundadas, de forma a alcançar um setor elétrico cada vez mais robusto, renovável, seguro e atrativo para novos investimentos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Venda de veículos elétricos sobe 77% em 2021
Enquanto a indústria brasileira teve de reduzir a produção de veículos novos pela falta de chips, o mercado de carros eletrificados - que inclui os modelos elétricos, híbridos plug-in e híbridos - não tem do que reclamar de 2021. O segmento cresceu 77% em relação ao ano anterior, somando 34.990 unidades, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O número veio bem acima da projeção inicial de cerca de 29 mil unidades. E a expectativa para 2022 é, ao menos, se repetir o crescimento alcançado no ano passado. Do total comercializado em 2021, 2.851 são de veículos 100% elétricos, aumento de 256% ante as 801 unidades vendidas em 2020. No mês de dezembro, foram vendidos 4.545 modelos eletrificados. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Com o crescimento em 2021, as vendas dos eletrificados equivalem a 2,3% do total de veículos automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil em dezembro, apesar de pequena ainda essa é a maior participação mensal já verificada. (Valor Econômico – 05.01.2021)
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2 ABVE: Mobilidade elétrica ganha impulso de locadoras e varejistas
O presidente da ABVE, Adalberto Maluf, destaca que dentre as explicações para o crescimento observado no mercado de veículos eletrificados, em 2021, está o aumento das vendas de veículos comerciais leves para logística, principalmente para grandes varejistas como Lojas Americanas e Casas Bahia, controlada pela Via, pela preocupação dessas companhias com a agenda ESG. Maluf também ressalta o maior número de vendas para locadoras de veículos. Além disso, as dificuldades enfrentadas pelos modelos a combustão, como a falta de chips, que levou a fila de espera para comprar novas unidades, ajudaram os elétricos. Só no ano passado, a indústria deixou de produzir ao menos 300 mil veículos zero quilômetro. "O elétrico, em tese, é mais caro. Mas o veículo à combustão também ficou muito mais caro no ano passado e ainda contaram com a falta de componentes. Os veículos elétricos mantiveram um preço estável e em alguns casos até houve redução ocasionado pelo aumento da produção", disse Maluf, destacando que houve maior procura pelos modelos elétricos mais baratos. Para o presidente da ABVE, a falta de uma política nacional para o setor e o imposto mais elevado em relação aos veículos de combustão ainda impedem um crescimento maior. O mercado segue concentrado no eixo Rio e São Paulo. A ausência de carregadores públicos na maior parte das estradas inviabiliza a expansão para outras regiões. Para o executivo, além do varejo, a expectativa é que os setores de distribuição de bebidas e alimentos e de táxis e aplicativos possam ser nichos a serem explorados neste ano. (Valor Econômico – 05.01.2021)
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3 China: Preço de matéria-prima para baterias de veículos elétricos atinge recorde
Os preços do carbonato de lítio na China dispararam para o recorde de 41.925 dólares a tonelada em dezembro guiados pela forte demanda de fabricantes de baterias para veículos elétricos, segundo dados do Benchmark Mineral Intelligence (BMI). O carbonato de lítio é usado na produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). As vendas de veículos elétricos que usam este tipo de bateria têm acelerado na China. Os dados da BMI indicam que o ponto médio dos preços do carbonato de lítio na China em dezembro foi de 39.250 dólares a tonelada, uma alta de 485,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação foi de entre 36.575 e 41.925 dólares a tonelada. (Yahoo! Notícias – 05.01.2022)
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4 GM revela nova plataforma para VEs nos EUA
A GM já havia anunciado, no ano passado, o plano de fabricar carros movidos apenas a eletricidade a partir de 2035. A presidente mundial da GM, Marry Barra, mostrou novos passos nessa direção. A principal novidade é a criação de uma nova plataforma, chamada Ultium. A partir dessa base, a empresa poderá criar novos modelos de elétricos, de diferentes tamanhos. Barra citou, ainda, as parcerias que a companhia tem feito para avançar no sistema de entregas de mercadorias sem emissões de poluentes. As mais significativas são com a rede de varejo Walmart e a empresa de logística Fedex. “A GM está redefinindo como as pessoas e as mercadorias se movem. Nosso compromisso é com um mundo com zero acidentes, zero emissões e zero congestionamento”, destacou. A executiva citou, também, os avanços nos testes com carros autônomos e anunciou para 2023 o início de produção de veículos da marca que funcionarão sem a necessidade das mãos ao volante. (Valor Econômico – 05.01.2021)
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5 GM: Chevrolet lança Silverado elétrica
A GM realizou a apresentação oficial da picape elétrica Chevrolet Silverado EV na CES 2022, em Las Vegas. A variante totalmente elétrica da caminhonete mais vendida da marca foi revelada por inteiro e poderá ser reservada com as primeiras entregas programadas para 2023. Sobre a nova Silverado elétrica, a GM confirma os números interessantes de autonomia já revelados, um alcance que chegará a 643 km com uma carga nas variantes mais eficientes. O Silverado EV aproveita o poder da Plataforma Ultium, que é a base da estratégia para VEs da GM e o condutor da visão da empresa para um futuro com zero emissões. Esta nova arquitetura, que aproveita de forma mais eficiente o conjunto de baterias Ultium de 24 módulos, garante a ampla autonomia para um veículo deste porte. Os modelos RST e WT apresentam capacidades de carga rápida DC de até 350kW, permitindo aproximadamente 160 km de alcance a serem adicionadas em 10 minutos com base nas estimativas da GM. A GM fornece como acessório o PowerBase, um sistema de recarga com até 10 tomadas, por meio do qual a Siverado EV pode se transformar em uma fonte de energia com até 10,2 kW, servindo tanto para atividades recreativas como necessidades de trabalho. Além disso, a Silverado EV também pode carregar outro veículo elétrico. Os clientes norte-americanos da picape também terão acesso à rede Ultium Charge 360, que foi projetado para simplificar a experiência geral de tarifação, incluindo acesso a mais de 100.000 pontos de carregamento disponíveis publicamente nos Estados Unidos e no Canadá. (O Estado de São Paulo – 05.01.2022)
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6 Chrysler só venderá veículos elétricos até 2028
Na quarta-feira (5), a Las Vegas Tech Show (CES) segue surpreendendo todo o mundo com as novidades mais esperadas pelo mercado. Como parte do evento, a Chrysler, a icônica marca norte-americana de propriedade da Stellantis, revelou seu mais novo conceito: o crossover SUV Airflow. O veículo apresentado passa a impressão de já estar até pronto para produção, que se iniciará em 2025. Além disso, a empresa anunciou que possui planos de ficar totalmente elétrica até 2028. A marca de responsabilidade do conglomerado multinacional que se formou no ano passado quando a Fiat Chrysler se fundiu com o grupo francês PSA, quer que a Chrysler sirva de exemplo na estratégia de tornar tudo elétrico. A empresa, que é a quarta maior montadora do mundo, já revelou um plano no ano passado para atualizar as linhas da maioria de suas marcas, incluindo versões EV do Dodge Ram 1500 e vários modelos de Jeep. Porém, será lançado o primeiro EV em 2025 antes de deixar de vez a combustão. (Olhar Digital – 05.01.2022)
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7 Sony entra na disputa por VEs e exibe seu novo conceito
A gigante japonesa de eletrônicos Sony revelou um novo protótipo de seu veículo elétrico Vision-S na terça-feira (4) e anunciou a criação de uma nova subsidiária com a missão de explorar este mercado em rápida expansão. No tradicional Las Vegas Tech Show (CES) desta semana, a empresa revelou o Vision-S 02, uma nova versão de seu primeiro protótipo, que está sendo testado nas ruas. A empresa criará uma subsidiária chamada Sony Mobility em 2022. Por meio dessa nova subsidiária, a Sony busca explorar a possibilidade de investir no mercado de veículos elétricos, informou em comunicado. O Vision-S está repleto de sensores internos e externos e ajuda a Sony a testar suas tecnologias de direção autônoma, ou seja, sem motorista. (UOL – 05.01.2022)
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8 Representante da Statkraft desmistifica questões relacionadas aos VEs
Em entrevista realizada pelo site Reve, Vidar Eide (Lider da unidade de eMobility da área de negócios da Europa voltada a Solar e Eólica da Statkraft) busca desmistificar algumas questões relacionadas a pegada sustentável dos VEs. Vidar aponta que os VEs são os melhores para o clima, independentemente do mix energético do país em que estão circulando. Além disso, indica que quando for possível, eventualmente, produzir as baterias com eletricidade de fontes de energia renováveis, as baterias estarão livres do problema relacionado as emissões "embutidas" em sua produção. O representante da Statkraft também destaca o uso de “segunda vida” e a reciclagem, como soluções as questões relacionadas ao descarte das baterias. Vidar também aborda outras questões relacionadas a inserção dos VEs na Noruega. A matéria na íntegra pode ser acessada por meio deste link. (REVE - 06.01.2022)
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Inovação
1 EPE publica estudos sobre Hidrogênio Cinza, Azul e Turquesa
A fim de contribuir para a estratégia nacional de hidrogênio de baixo carbono, foi elaborada pela EPE em 2021 a Nota Técnica sobre Hidrogênio Cinza, que aborda a rota tecnológica de produção de hidrogênio a partir de reforma a vapor de gás natural e inclui alguns dos principais aspectos econômicos, logísticos e tecnológicos. Paralelamente, foi estabelecida uma cooperação técnica entre a EPE e o BEP (Programa de Energia para o Brasil - da sigla em inglês) do governo britânico, no âmbito da qual foram desenvolvidas duas Notas Técnicas: uma sobre Hidrogênio Azul e outra sobre Hidrogênio Turquesa. Tais documentos envolvem as rotas tecnológicas de produção de hidrogênio a partir de gás natural, com captura e sequestro de carbono (hidrogênio azul), e a partir de pirólise de metano sem emissão de CO2, com formação de coque (hidrogênio turquesa), respectivamente, avançando na compreensão dos custos e potencialidades para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. (EPE – 05.01.2022)
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2 Desenvolvedor de energias renováveis lança parceria de hidrogênio 1GW
A Hero Future Energies (HFE) formou uma parceria estratégica com a Ohmium International para desenvolver 1000 MW de plantas de produção de hidrogênio verde na Índia, Reino Unido e Europa. A Ohmium, sediada nos Estados Unidos, especializada no projeto e fabricação de eletrolisadores PEM, projetaria, construiria e operaria as instalações de hidrogênio verde sob o acordo. Enquanto isso, a HFE, uma desenvolvedora de energias renováveis indiana, geraria a energia necessária para alimentar os eletrolisadores e assumir a propriedade geral dos ativos. Srivatsan Iyer, CEO global da HFE, disse: “Ao combinar a experiência em hidrogênio da Ohmium com o conhecimento e experiência da HFE como desenvolvedor de energia renovável, atingiremos e talvez até mesmo excederemos nossa meta ambiciosa de 1000 MW.” (Renews - 06.01.2022)
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3 Dispositivo de ondas israelense recebe os primeiros flutuadores
O primeiro conjunto de flutuadores e estruturas de suporte para o projeto de energia das ondas EWP-EDF One conectado à rede da Eco Wave Power foi entregue ao porto de Jaffa, em Israel. Os flutuadores foram entregues de acordo com um acordo de colaboração entre EWP-EDF One e Lesico. O próximo passo é a instalação dos primeiros flutuadores e estruturas de suporte no quebra-mar do Porto de Jaffa no final do mês de janeiro, disse a Eco Wave Power. A funcionalidade do sistema e os testes de capacidade serão realizados no segundo trimestre de 2022, acrescentou a empresa. (Renews - 06.01.2022)
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Energias Renováveis
1 Puxado pelas eólicas, Brasil fecha 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016
Apesar de o Brasil ter quase passado por um racionamento em 2021 por conta da crise hídrica que afetou os reservatórios e a geração hidrelétrica, o país terminou o ano com o maior acréscimo em potência instalada desde 2016. Foram 7,5 GW, que passaram a fazer parte da matriz elétrica, segundo dados da Aneel. Em equivalências energéticas, o montante equivale a duas usinas de Jirau, a quarta maior hidrelétrica do Brasil (com 3,7 GW). O destaque ficou com a fonte eólica, que teve a maior entrada em operação registrada no país, com 3,6 GW de potência instalada. A marca ultrapassou os 2,7 GW liberados pela agência em 2014, até então o recorde de entrada em operação da fonte no Brasil. A capacidade instalada em eólicas em 2021 correspondeu por 48,85% do acréscimo total de potência no período. As usinas termelétricas responderam por uma expansão de 2,4 MW (32,39%) e as solares fotovoltaicas, de 1,29 GW (17,18%). As usinas eólicas respondem por 20,8 GW de potência instalada, o que representa 11,4% da matriz brasileira. Já a capacidade instalada total do Brasil é de 181,5 GW. (Valor Econômico – 05.01.2022)
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2 Senai-RN fará mapeamento sobre potencial eólico offshore no Brasil
O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), sediado no Rio Grande do Norte e referência do Senai no Brasil em PD&I em energia eólica, solar e sustentabilidade, fechou um convênio com o MCTI para desenvolver um mapeamento eólico do Brasil com foco no potencial offshore. A expectativa é que as estações de medição do projeto sejam instaladas ainda no primeiro semestre de 2022 e que os resultados sejam reunidos em um Atlas. O projeto terá duração de dois anos e prevê R$ 5 milhões em investimentos para identificação das áreas mais promissoras à implantação de parques eólicos na Margem Equatorial Brasileira. A região abrange seis estados, incluindo o RN, onde equipamentos de medição serão instalados nas regiões de Areia Branca e Touros. O estado lidera a geração de energia eólica em terra no país e é um dos que mais têm aportes programados, inclusive na tecnologia offshore, com os primeiros projetos à espera de licenciamento. Atualmente 23 projetos estão em processo de licenciamento ambiental no Ibama. São parques previstos para sete estados, principalmente no Nordeste, com potência somada de 46,63 GW. (CanalEnergia – 05.01.2022)
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3 Aneel libera operação comercial e em teste de 1,6 GW de energia eólica e hídrica
A Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 1,676 GW de geração eólica e hídrica, segundo consta em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A Chapecozinho Energética recebeu autorização para operação em teste de duas turbinas da pequena central hidrelétrica (PCH) Salto Santo Antônio, sendo uma de 640 MW e outra de 996 MW, localizada em Água Doce, em Santa Catarina. A usina eólica Santa Rosa e Mundo Novo III, de propriedade da Central Eólica SRMN II, recebeu autorização comercial para oito unidades geradoras de 4,2 MW cada, localizada em Lajes, no Rio Grande do Norte. A Canoas 4 Energia Renovável, dona da eólica de mesmo nome, recebeu autorização comercial para duas unidades geradoras de 3,465 MW cada, localizada em São José do Sabugi, na Paraíba. (Broadcast Energia – 05.01.2022)
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4 NY planeja gastos de US$ 500 mi com a cadeia de abastecimento de energia eólica offshore
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, prometeu gastar US$ 500 milhões para desenvolver a cadeia de suprimentos e a rede de energia eólica offshore do estado. O dinheiro será usado em “infraestrutura eólica offshore crítica”, incluindo portos, usinas e infraestrutura da cadeia de suprimentos necessária para o avanço da indústria eólica offshore. Os US$ 500 milhões serão somados ao capital privado para entregar mais de US$ 2 bilhões em investimento e criar mais de 2.000 empregos, disse Hochul. Hochul também disse que seu governo está apoiando uma rede eólica offshore capaz de fornecer pelo menos 6 GW de energia diretamente para a cidade de Nova York. Enquanto isso, o estado vai lançar sua próxima aquisição eólica offshore via NYSERDA visando 2 GW de novos projetos ainda este ano. "Com este investimento, Nova York vai liderar a produção de energia eólica offshore no país, criando empregos verdes para os nova-iorquinos e impulsionando nosso futuro de energia limpa", disse a governadora Hochul.
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5 Reino Unido: participação de energias renováveis cai para 35,9% no 3° trimestre de 2021
A participação das energias renováveis na geração total de eletricidade no Reino Unido caiu para 35,9% no terceiro trimestre de 2021, uma queda de 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior e a menor desde o segundo trimestre de 2019. A geração de energias renováveis no trimestre caiu 17% ano a ano, para 24,3 TWh, o menor valor em quatro anos, mostraram as estatísticas do governo no final de dezembro. Este cenário se deu por condições meteorológicas desfavoráveis, em particular as velocidades do vento mais lentas, o que levou a uma queda de 30% na geração eólica em relação ao terceiro trimestre de 2020. A geração solar fotovoltaica caiu 1,8%, refletindo uma média menor de horas de sol em comparação com o trimestre do ano anterior. No terceiro trimestre de 2021, o Reino Unido tinha um pouco mais de 49 GW de capacidade instalada total de energia renovável. Isso representa um aumento de 3%, ou 1,4 GW, em relação ao mesmo período do ano anterior. A energia eólica offshore respondeu por cerca de metade da nova capacidade. (Renewables Now – 05.01.2022)
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6 Portugal: energias renováveis respondem por 59% do consumo de energia em 2021
As usinas de energias renováveis produziram energia suficiente para atender 59% da demanda de eletricidade de Portugal em 2021, mostram os dados da concessionária Redes Energéticas Nacionais (REN). As energias eólica e hídrica tiveram a maior contribuição, cobrindo 26% e 23% da demanda nacional, respectivamente. A energia da biomassa seguiu com 7% e a solar fotovoltaica com 3,5%. Embora ainda sejam as menos significativas em termos de volume no país, as fontes fotovoltaicas registraram um aumento anual de 37%. Os dados da REN revelam que a eletricidade não renovável representou 31%, com destaque para o gás natural com 29% e o carvão com 2% e as importações de energia ajudaram a atender os 10% restantes do consumo doméstico. Somente em dezembro, a geração de energia renovável supriu 66% do consumo doméstico. (Renewables Now – 06.01.2022)
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7 África do Sul: maior parque éolico do país ganha destaque
O maior parque eólico da África do Sul consiste nas instalações irmãs Khobab e Loeriesfontein 2 no Cabo Setentrional, que fornecem uma capacidade de geração total de 280 MW. Essas duas usinas começaram a operar comercialmente em dezembro de 2017 e podem gerar cerca de 535 GWh de eletricidade a cada ano. Atualmente, elas formam a maior extensão de turbinas eólicas do país, com um total de 122 turbinas espalhadas por 6.653 hectares de terra. Cada uma de suas turbinas Siemens SWT-2.3-108 tem 152 metros de altura quando medido desde o solo até a ponta de uma lâmina em seu ponto mais alto durante a rotação. Além de fornecer energia para cerca de 240.000 casas, Khobab e Loeriesfontein eliminaram aproximadamente 1,1 milhão de toneladas de emissões de carbono a cada ano em comparação com usinas convencionais de combustíveis fósseis, como as usinas movidas a carvão de Eskom. (REVE – 05.01.2022)
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Biblioteca Virtual
1 PACHECO, Anna Paula. “Medição Inteligente”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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