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IFE: nº 5.264 - 28 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: “Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis”
2 GESEL: “novo paradigma energético será o hidrogênio no século 21”
3 Governo emite alerta de emergência hídrica para cincos Estados de junho a setembro
4 Governo quer aprovar MP da privatização da Eletrobras até 11 de junho no Senado
5 Aprovação da MP da Eletrobras no Senado não deve ser fácil
6 MP/Eletrobras: senadores solicitam sessão de debate
7 Senador defende discussão da MP da Eletrobras no Senado
8 Aneel debate a revisão de normas para PCHs em Workshop
9 Recuperação de resíduos deve seguir trajetória de renováveis, diz ministro
10 Preço vai determinar contratação de projetos de resíduos sólidos
11 Aneel autoriza usina fotovoltaica e termelétrica no regime de produção independente de energia
12 MME enquadra projetos de transmissão da ISA Cteep no Reidi
13 Artigo sobre os absurdos da MP de privatização da Eletrobras
Empresas
1
Eletrobras e BNDES firmam aditivo de contrato sobre Angra 3
2 Elena Landau: “Se qualidade da capitalização da Eletrobras for um indicativo das outras reformas, por favor, parem”
3 CGT Eletrosul compra totalidade da TSLE por R$ 217,5 mi
4 Cemig GT e Copel GT são autorizadas a realizar reforços em instalações de transmissão
5 Renúncia no conselho da Cemig
6 Recurso da Energisa Borborema que contestava reajuste tarifário é negado
7 Pedido da Go Energy para rever aplicação de multa pela CCEE por falta de lastro é negado
8 José Nunes assume como diretor-presidente da Enel Goiás
Leilões
1
Aneel aprova edital de leilão de transmissão
2 Limite de 50 MW tira UHE São Roque de leilões A-3 e A-4
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: valor médio do PLD para 27/05 sobe 8% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
2 Comitê de energia aprova medidas para reter água nos reservatórios
3 Artigo sobre as problemáticas do abastecimento do setor elétrico nacional
Mobilidade Elétrica
1
GM: carro elétrico no Brasil depende de política pública
2 Equatorial fará projeto de recarga para veículos elétricos em capitais brasileiras
3 Equatorial avalia adquirir veículos elétricos para sua frota comercial
4 Summit Mobilidade: O longo trajeto de autônomos e elétricos
5 Lexus comemora vendas de carros elétricos em todo o mundo
6 Hyundai cortará metade dos carros a combustão priorizando os elétricos
7 Amsterdã: barcos autônomos como solução para deslocamentos
Inovação
1
Alemanha: Governo anuncia investimento de € 8 bi para projetos de hidrogênio
2 Empresa alemã produz os primeiros ânodos de cobre com hidrogênio
3 Reino Unido: Universidade de Nottingham projeta nova tecnologia de armazenamento de hidrogênio
4 França: McPhy planeja construir usina de hidrogênio verde
5 Endesa planeja mega-fazenda solar, armazenamento e H2 em usina a carvão portuguesa
6 Zenobe instalará bateria conectada à transmissão de 50 MW na Escócia
7 Indonésia junta-se à LG para construir fábrica de baterias de US$ 1,2 bi
8 Awesense lança plataforma digital para apoiar o desenvolvimento de energia limpa
9 Neoenergia desenvolve algoritmo para manutenção preditiva
Meio
Ambiente
1
UE impulsionará metas de energia limpa
2 Transição para economia sustentável deve elevar preços de matérias-primas
3 Cresce pressão ambiental sobre setor de óleo e gás
4 Artigo “Questão ambiental é base para a economia brasileira”
Energias Renováveis
1
Redução tributária trará redução de custo para a GD
2 Aneel fala de investimentos em renováveis durante evento de Campina Grande
3 Aneel registra DRO para 961 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
4 Aldo Solar fecha parceria com chinesa para fornecimento de módulos
5 Casa dos Ventos obtém crédito de R$ 216,7 mi do BNDES para usina
6 Aeris começa a produzir pás eólicas para turbinas de 5,7 MW de capacidade instalada
7 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras das usinas eólicas Cumaru I e II
8 US JV visa energia eólica, solar e armazenamento
9 GE vê uma demanda grande por aerogeradores até 2025
10 GE vê potencial para modernizar hidrelétricas
11 GE: há espaço para expansão de hídricas de médio porte
12 Abertas inscrições para o Prêmio Revolutionaries para jovens líderes em renovável
Gás e
Termelétricas
1 Deputados do RS aprovam criação do mercado livre de gás natural
2 GE: empresas têm acelerado os projetos de produção de gás após abertura do mercado
3 Nova Lei do gás pode fazer a Comgás ampliar sua rede de gasodutos em mais de 1.200Km
4 Aneel aumenta CVU das UTEs Araucária e Termopernambuco
5 Aneel atende pedido e revisa CVU da termelétrica Norte Fluminense para abril e maio
6 Aneel enquadra como minigeração distribuída termelétricas Gamboa e Lapa
7 GE: em cenário de crescimento, contratação de térmicas serão importantes
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MVE negocia 1.031 MW médios de energia sobrecontratada
2 2W Energia alcança GD e lança plataforma digital
Economia Brasileira
1 Mesmo com piora da pandemia, PIB deve surpreender no 1º trimestre
2 BC: nova rodada do auxílio emergencial deve favorecer recuperação do consumo
3 Acordos com a Ásia podem elevar déficit comercial em US$ 12,8 bi, diz CNI
4 FGV: IGP-M fica em 4,10% em maio, acima da mediana das expectativas
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 TOLMASQUIM, Mauricio T.; HUBNER, Nelson. “A MP do absurdo”.
2 TORTORO JR, Carlos Augusto. “Harmônicos no sistema elétrico brasileiro”.
3 DINIZ, Jânyo. “Questão ambiental é base para a economia brasileira”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: “Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis”
De que maneira visualizar o fim dos investimentos petrolíferos no futuro, como prega a a AIE? Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a busca por segurança energética pela Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis. "A Europa é o paladino da transição porque é quem mais precisa. Como justificar que a Alemanha, que não tem sol, tem tanto painel fotovoltaico? Eles querem diminuir a dependência do gás russo”, sublinha Castro. "O objetivo da AIE é factível? Sim, mas para os países desenvolvidos, que querem se livrar do oligopólio dos produtores de petróleo. Ou seja, os países desenvolvidos certamente terão neutralidade em 2050, mas o petróleo continuará sendo consumido no mundo.” Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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2 GESEL: “novo paradigma energético será o hidrogênio no século 21”
Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), "o novo paradigma energético, que no século 19 foi o carvão e no século 20 foi o petróleo, será o hidrogênio no século 21. Isso é um fato muito marcante: a substituição dos recursos não-renováveis pelo hidrogênio verde”, destaca Castro. O professor da UFRJ frisa ainda que, no mercado de exportação de energias limpas, o Brasil tem tudo para desempenhar um papel de protagonista nas próximas décadas. "O Brasil tem mais 1 milhão de MW de potencial de energia renovável. Para dar uma ideia do que isso representa, hoje a matriz tem 170 mil MW. É um país gigante, com uma costa gigante e é um país tropical. Vento e sol aqui é o que não falta, e o Brasil tem uma capacidade de produzir hidrogênio verde”, explica. "A Alemanha, por exemplo, planeja importar 87% do hidrogênio verde que ela vai consumir. Nós imaginamos que o Brasil poderá ser 'a Arábia Saudita do hidrogênio' já na década de 2030”, aposta o pesquisador. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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3 Governo emite alerta de emergência hídrica para cincos Estados de junho a setembro
O governo vai emitir alerta de emergência hídrica para o período de junho a setembro em cinco Estados brasileiros - Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Todos estão na bacia do Rio Paraná, onde se concentra parte da produção agropecuária e grandes hidrelétricas. Na região, a situação é classificada como "severa" e a previsão é de pouco volume de chuvas para o período. É o primeiro alerta dessa natureza em 111 anos de serviços meteorológicos do País. A medida corrobora as declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que o Brasil enfrenta a maior crise hídrica dos últimos tempos. O alerta, obtido pelo Broadcast, será divulgado de forma conjunta, amanhã, (28) pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), órgãos federais ligados à meteorologia, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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4 Governo quer aprovar MP da privatização da Eletrobras até 11 de junho no Senado
O governo e parlamentares aliados ao Palácio do Planalto trabalham para votar a medida provisória (MP) que permite a privatização da Eletrobras até o dia 11 de junho no Senado. O prazo permitiria uma nova análise pelos deputados, após eventuais alterações que a medida pode sofrer pelo Senado. A MP precisa ser votada até o dia 22 de junho para não perder a validade e o governo conseguir tocar a privatização da maior empresa de energia da América Latina. Dentro do governo e entre lideranças do Senado, é quase certo que o texto será modificado pelos senadores, apesar de algumas demandas clássicas da Casa já terem sido contempladas na Câmara, onde a proposta foi aprovada na semana passada. (O Globo – 28.05.2021)
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5 Aprovação da MP da Eletrobras no Senado não deve ser fácil
A MP que trata da operação na estatal não deve avançar com rapidez. Além da resistência da oposição, será necessário superar pedidos de debates e atrair os olhares dos senadores, que estão voltados para as discussões na CPI da Covid. Pesa ainda o cronograma apertado para análise, vale lembrar que restam apenas duas semanas para analisar o texto, que vence em 22 de junho. Se a MP for alterada, a tramitação fica ainda mais complicada, já que teria que ser analisada novamente pela Câmara em um curto prazo. Apesar da inclusão de trechos estranhos ao texto original do Executivo, o texto da Câmara é defendido pelo governo e pela Aneel. Caberá ao Senado dar um parecer sobre a proposta. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve formalizar a indicação de um relator nos próximos dias. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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6 MP/Eletrobras: senadores solicitam sessão de debate
Alguns senadores solicitaram a realização de uma sessão de debate para discutir a MP da Eletrobras. O documento tem apoio do líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA), do líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), do líder do PL, Carlos Portinho (RJ), e de parlamentares da Rede, MDB, Pros, Cidadania, PP e PSD. O pedido está nas mãos de Pacheco, a quem cabe pautar no plenário. Para Jean Paul Prates, a privatização vai resultar no aumento na conta de luz, no risco de interrupções no fornecimento de energia e na perda do controle de todo o sistema hídrico. “Estão usando argumentos falsos de que a empresa não tem mais recursos para investir e garantir luz para milhões de brasileiros. É mentira”, afirmou, em nota. Há também parlamentares que traçam estratégias para barrar os jabutis caso a matéria for a votação. A intenção é "impugnar" dispositivos e evitar que possam ser retomados em uma possível segunda análise pelos deputados. A questão é se a estratégia será necessária e se o texto conseguirá vencer as resistências e chegar ao plenário, assim como aconteceu na Câmara. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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7 Senador defende discussão da MP da Eletrobras no Senado
O 1º vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), defende a discussão da Medida Provisória. O parlamentar apresentou dois requerimentos em comissões da Casa para realização de audiências públicas. Para valer, os colegiados precisam aprovar as solicitações e agendar as reuniões. Nas justificativas, Vital do Rêgo afirmou que, apesar da boa intenção e prognósticos favoráveis do governo, o assunto é “sensível” e alvo de críticas de setores envolvidos. “Não se trata de matéria consensual, apta a tramitar ligeiramente pelo Senado”, escreveu. Ele também comentou o tema nas redes sociais e afirmou que a MP envolve um "setor estratégico para qualquer país" e que há muitas controvérsias. “Especialistas no setor mostram que, da maneira como os dispositivos foram incluídos, haverá aumento significativo no custo de energia elétrica”, escreveu no Twitter. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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8 Aneel debate a revisão de normas para PCHs em Workshop
Wokrshop sobre a revisão da Resolução 875/2020, promovido pela Aneel nesta quinta-feira (27/05), colocou em debate requisitos e procedimentos para autorização de PCHs. No evento virtual transmitido pelo canal da Agência no YouTube, participaram lideranças governamentais, representantes de órgãos ambientais e de associações do setor de energia elétrica. Na abertura, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, garantiu que a revisão “é uma das prioridades elencadas na nossa Agenda Regulatória 2021-2022 e tem como objetivo aprimorar o processo para obtenção da outorga de aproveitamentos para PCHs”. Na sua avaliação, “a regulação deve gerar resultados concretos para a sociedade. Atrair investimentos e gerar empregos é um desses objetivos, e um dos mais urgentes nos tempos difíceis que a pandemia da Covid-19 criou para a economia do Brasil e do mundo”. (Aneel – 27.05.2021)
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9 Recuperação de resíduos deve seguir trajetória de renováveis, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira, 27 de maio, que a produção de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos deverá seguir trajetória semelhante à de fontes de energia renovável. “Cada uma das fontes energéticas utilizadas na nossa matriz, como a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, eólica e solar, teve seu próprio estágio de maturação tecnológica. Os resíduos sólidos também deverão passar por esse período de aprendizagem e desenvolvimento”.No Brasil, há cinco projetos com potência instalada total de 183 MW. Quatro deles estão em São Paulo e um no Rio de Janeiro. O país tem 38 fábricas com licença ambiental para processamento do combustível derivado de resíduos (CDR), mas consegue substituir apenas 16,2% do combustível fóssil por CDR. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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10 Preço vai determinar contratação de projetos de resíduos sólidos
O MME sinalizou que pretende manter projetos de geração a partir de resíduos sólidos urbanos nos leilões de energia, mas a contratação de volumes mais significativos vai depender essencialmente do preço apresentado pela fonte nos certames. O custo da energia dessas usinas é pelo menos o dobro do que que tem sido contratado nos leilões, e mesmo com a criação de um produto próprio em que os projetos competirão apenas entre si o incentivo pode não ser suficiente, explicou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Paulo Cesar Domingues. Um aspecto importante é que os custos operacionais das usinas não poderão ser cobertos exclusivamente pela venda de energia no mercado, e os contratos de energia elétrica não suficientes muitas vezes para cobrir todos os custos. Por isso, a necessidade de que sejam estabelecidas tarifas adicionais e outras formas de receitas para cobrir os custos totais. O MME espera contratar uma certa quantidade de projetos no leilão de energia nova A-5, que está previsto para 30 de setembro. Empreendimentos de resíduos sólidos urbanos poderão concorrer no certame fora do produto biomassa, mas a contratação de grandes montantes de energia de RSU estará condicionada ao impacto tarifário. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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11 Aneel autoriza usina fotovoltaica e termelétrica no regime de produção independente de energia
A Aneel autorizou a Sol do Piauí e a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná a implantar e explorar uma usina solar fotovoltaica e uma termelétrica, respectivamente, totalizando 75,6 MW, sob o regime de produção independente de energia elétrica. A informação consta no DOU. No caso da Sol do Piauí, a agência reguladora autorizou a implantar a usina de mesmo nome, localizada em Curral Novo, no Piauí, com potência instalada de 68,0 MW. Já para a usina termelétrica, de propriedade da Companhia Melhoramentos, foi autorizada a implantação da usina Destilaria Melhoramentos, localizada em Nova Londrina, no Paraná, com potência instalada de 7,6 MW. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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12 MME enquadra projetos de transmissão da ISA Cteep no Reidi
A Secretaria de planejamento do MME aprovou o enquadramento de reforços em instalações de transmissão da ISA Cteep, no Reidi, conforme consta no Diário Oficial da União (DOU). O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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13 Artigo sobre os absurdos da MP de privatização da Eletrobras
Em artigo publicado no Valor Econômico, Mauricio T. Tolmasquim, professor titular da COPPE/UFRJ e ex-presidente da EPE, e Nelson Hubner, ex-diretor da Aneel, tratam dos absurdos que foram incluídos na MP de privatização da Eletrobras, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Segundo os autores “a medida provisória (MP) sobre a privatização da Eletrobras recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados, nos transporta para uma realidade parecida com a vivenciada por Gregor Samsa. A MP foi supostamente elaborada para alavancar investimentos para a expansão do setor elétrico, aumentar a competição e beneficiar o consumidor”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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Empresas
1 Eletrobras e BNDES firmam aditivo de contrato sobre Angra 3
A Eletronuclear e o BNDES realizaram aditamento do contrato firmado entre a estatal e o banco para estruturação da parceria público-privada (PPP) para implantação da usina nuclear Angra 3. Com o aditamento, o valor do contrato passa de R$ 109,751 milhões para R$ 129,246 milhões. O contrato foi assinado com a previsão de taxa de sucesso; assim, o BNDES será remunerado em 0,2% do valor captado para a transação. O prazo do contrato continua sendo de 36 meses, assinado em outubro de 2019. “Tal aditamento fez-se necessário face à maior profundidade dos serviços técnicos de terceiros demandada pelo modelo alternativo para a conclusão de Angra 3 aprovado pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) em 10 de junho de 2020”, disse a Eletrobras. (Brasil Energia – 27.05.2021)
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2 Elena Landau: “Se qualidade da capitalização da Eletrobras for um indicativo das outras reformas, por favor, parem”
Em coluna do jornal O Estado de São Paulo, a economista e advogada Elena Landau tece críticas à qualidade da capitalização da estatal Eletrobrás. Elena afirma que não há maior absurdo do que a venda de uma empresa tão importante ocorrer via medida provisória: “mudanças que normalmente passariam por um processo de consulta pública e análise técnica foram feitas na canetada, atendendo a lobbies poderosos.” Segundo a economista, “sobrou para os consumidores, que vão pagar caro pela intervenção indevida. O mais intrigante é que a ideia original da capitalização era usar os recursos para abater os valores dos encargos da CDE e, assim, reduzir tarifas. Acabou virando objetivo secundário.” Elena conclui afirmando que “para este governo o que importa não é vender bem, é vender rápido. Tá todo mundo louco por uma foto com martelinho. Aí o setor desanda e a culpa será da privatização. Sempre fui da opinião que o melhor cenário era deixar essa MP caducar. Agora é tarde. Se a qualidade desse processo é indicativa do que serão as reformas que estão na agenda, melhor não fazer nada. Por favor, parem agora.” (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)
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3 CGT Eletrosul compra totalidade da TSLE por R$ 217,5 mi
A Eletrobras comunicou ao mercado que sua subsidiária CGT Eletrosul assinou contrato para a aquisição dos 49% restantes do capital social da CEEE-T na Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE). Com a concretização da operação, a CGT Eletrosul passará a deter 100% do capital social da TSLE, na qual já era acionista. A operação está condicionada à obtenção da anuência dos credores da TSLE. O comunicado informou ainda que a CGT Eletrosul irá promover futuramente a incorporação dessa SPE, no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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4 Cemig GT e Copel GT são autorizadas a realizar reforços em instalações de transmissão
A Superintendência de concessões da Aneel autorizou à Cemig GT, à CEEE GT e à Copel GT a realizarem reforços em instalações de transmissão, conforme consta no Diário Oficial da União (DOU). A autorização pela agência reguladora contempla reforços em subestações e linhas de transmissão, adquiridas em leilões realizados pela própria Aneel. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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5 Renúncia no conselho da Cemig
A Cemig comunicou uma renúncia em seu Conselho de Administração nesta semana. Em nota emitida na noite da última quarta-feira, 26 de maio, a estatal mineira afirma que recebeu uma carta de Cledorvino Belini na segunda-feira, 24, pedindo o desligamento do cargo. A companhia não revelou o motivo nem quando irá definir seu sucessor. Belini é atual presidente da Fiat Chrysler na América Latina, e havia sido indicado para a cadeira no conselho pelo estado de Minas Gerais. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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6 Recurso da Energisa Borborema que contestava reajuste tarifário é negado
A Aneel negou o recurso administrativo interposto pela Energisa Borborema que contestava a revisão tarifária periódica, que homologou o reajuste médio nas contas da distribuidora em 5,21%, de acordo com despacho publicado no DOU. No recurso, a concessionária, que atende seis municípios do interior do Estado da Paraíba, incluindo Campina Grande, alegava que o ponto de partida para o cálculo das perdas não técnicas fosse à meta do último ciclo, uma vez que sua área de concessão apresenta elevado índice de complexidade. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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7 Pedido da Go Energy para rever aplicação de multa pela CCEE por falta de lastro é negado
A Aneel negou o pedido de medida cautelar interposto pela Go Energy Comercializadora , referente à multa aplicada pela CCEE no valor total de R$ 211,82 mil, decorrente da infração de insuficiência de lastro na contabilização nos meses de janeiro e fevereiro de 2020. A informação consta no DOU. Na contestação, a comercializadora afirmava à Aneel que tinha o referido lastro e que, ao ser reconhecida a recomposição de lastro em processo de recontabilização, a consequência natural seria a perda do objeto que levou à imposição das penalidades. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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8 José Nunes assume como diretor-presidente da Enel Goiás
A Enel Distribuição Goiás anunciou a troca do nome de diretor-presidente. O diretor de relações institucionais da Enel Brasil, José Nunes de Almeida Neto, passa a assumir o posto a partir do dia 1º de junho. O cargo era ocupado por José Luis Salas, que segue como diretor de Operações de Infraestrutura e Redes. Engenheiro eletricista pela Universidade Federal do Ceará com pós-graduação em Gestão e Qualidade de Energia, José Nunes de Almeida Neto iniciou sua carreira profissional como professor de Engenharia Elétrica na mesma instituição. A partir de 1984, Nunes ocupou diversas posições em empresas do Grupo no País. Em 1995, passou a exercer a função de diretor de Operação, participando ativamente do projeto de preparação para a privatização da Companhia Energética do Ceará (Coelce), hoje Enel Distribuição Ceará. “A mudança na estrutura segue o mesmo modelo que anunciamos essa semana nas distribuidoras do Rio e do Ceará. Nunes vai reforçar a interlocução com todos os stakeholders do Estado e a atenção aos nossos clientes. Salas continuará com o trabalho de transformação da rede elétrica em Goiás”, disse em nota a Country Manager da Enel no Brasil, Nicola Cotugno. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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Leilões
1 Aneel aprova edital de leilão de transmissão
A Aneel aprovou o edital do primeiro leilão de transmissão em reunião extraordinária de diretoria. O certame ocorrerá em 30 de junho na sede da B3 em São Paulo. Serão cinco lotes em disputa nesse certame, dois na região Sudeste, um no Centro- Oeste e dois no Norte. A publicação no Diário Oficial da União deverá ocorrer hoje, 28 de maio. O maior projeto é o lote 1 com uma linha de transmissão de 230 kV com 305 km entre Abunã e Rio Branco nos estados de RO e AC, respectivamente. A entrada em operação comercial varia entre 36 e 60 meses, a assinatura dos contratos com os vencedores dos lotes está prevista para o dia 30 de setembro. O edital recebeu a aprovação por unanimidade dos três diretores presentes, além do relator, o diretor geral André Pepitone e o diretor Hélvio Guerra. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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2 Limite de 50 MW tira UHE São Roque de leilões A-3 e A-4
A fonte hídrica só poderá ofertar, nos leilões de energia nova A-3 e A-4, reagendados pela Aneel de 26/06 para 08/07, energia de usinas com capacidade instalada máxima de 50 MW. Com isso, fica inválido o cadastramento para os certames feito pela UHE São Roque, obra do grupo Nova Engevix que está 80% pronta, mas enfrenta dificuldades financeiras para ser concluída. A hidrelétrica terá 142 MW de capacidade instalada. De acordo com a EPE, a limitação estabelecida no edital dos leilões, aprovado pela Aneel no último dia 18/05, deve-se ao pouco tempo entre os certames, ou seja, as datas previstas para o início da entrega da energia contratada – três anos e meio e quatro e meio, respectivamente –, prazos considerados praticamente inviáveis para a construção de uma UHE de porte maior do que 50 MW. Em tese, como já tem 80% da obra pronta, a São Roque poderá ser concluída em bem menos tempo. A usina, localizada no rio Canoas, em Santa Catarina, vendeu cerca de 60% da sua energia firme no leilão de energia nova A-6 de 2019, cuja data de início da entrega é 1º de janeiro de 2025, a mesma do leilão A-4 que acontecerá agora em julho. (Brasil Energia – 27.05.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 27/05 sobe 8% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
O valor médio do PLD aumentou em todos os submercados hoje, segundo dados da CCEE. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a alta foi de 8% para R$ 254,86/MWh, enquanto no Norte e no Nordeste o valor subiu 2%, para R$ 230,72/MWh e R$ 230,90/MWh, respectivamente. A máxima do dia ficou em R$ 424,56 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, às 18h, e em R$ 238,43 por MWh no Nordeste e no Norte, às 17h. Já a mínima do dia foi de R$ 205,36 por MWh em todos os submercados, para a energia vendida na faixa da 1h. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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2 Comitê de energia aprova medidas para reter água nos reservatórios
Diante da situação crítica e da falta de chuvas nos próximos meses, o governo reconheceu a importância de flexibilizar restrições hidráulicas em usinas localizadas nas bacias dos rios Grande e Paraná. Na prática, serão adotadas medidas para “segurar” água nos reservatórios das hidrelétricas, evitando que seja liberado um volume usado, por exemplo, para assegurar a navegação em rios e garantir água potável para a população de alguns municípios onde a força dos rios que desaguam no mar evita o retorno da água salgada A decisão foi anunciada na noite desta quinta-feira, (27/05), após reunião extraordinária do CMSE, presidido pelo MME. Segundo a pasta, as medidas relacionadas às usinas nas bacias dos rios Grande e Paraná visam mitigar riscos da perda do controle hídrico na bacia do rio Paraná. As medidas vão atingir as usinas hidrelétricas de Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenhas de Moraes. Além disso, o CMSE decidiu recomendar à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico que seja reconhecida a situação de escassez hídrica na Bacia do Rio Paraná. (O Estado de São Paulo – 27.05.2021)
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3 Artigo sobre as problemáticas do abastecimento do setor elétrico nacional
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Carlos Augusto Tortoro Junior, sócio do Tortoro, Madureira & Ragazzi Advogados e responsável pela área de energia elétrica e contencioso estratégico, trata do suprimento de energia do sistema elétrico nacional e os desafios relativos a geração atual. Segundo o autor, “atualmente, o Brasil vive uma situação crítica com relação ao suprimento de energia elétrica e a situação pode piorar ainda mais. (...)Embora existam alternativas na matriz elétrica do país, a falta de discussão qualificada para o planejamento de integração de diferentes fontes, a dificuldade de investimentos em transmissão de energia elétrica e a falta de clareza nas informações governamentais podem levar a sociedade brasileira a vivenciar algo semelhante ao distante ano de 2001.” Ele conclui que “ainda há tempo para se resolver tais questões urgentes, mesmo que elas estejam acontecendo há muito tempo, posto que o quadro técnico do setor elétrico é altamente capacitado e possui grande experiência na solução de problemas de planejamento e operacionais”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 GM: carro elétrico no Brasil depende de política pública
A GM apresenta planos ambiciosos no que se refere a transição para um futuro de carros elétricos, com meta global de chegar em 2035 com um portfólio composto 100% de VEs, o que também inclui o Brasil, se inserindo no objetivo de zerar as emissões nocivas em 2040. De acordo com a montadora, o Brasil também avançará na mobilidade elétrica, como já é percebido na Europa, China e nos EUA, conforme disse a vice-presidente da GM para a América do Sul, Marina Willisch, em entrevista ao gaúcho Jornal do Comércio. "No Brasil, não será diferente, um dos pontos chaves para a adoção em massa dos veículos elétricos são as políticas públicas", afirmou. Marina Willisch afirma que a transição energética requer o engajamento de governos, sindicatos, fornecedores e consumidores, cada um desempenhando o seu papel de conscientização sobre o futuro elétrico e trabalhando na ampliação da infraestrutura para a mobilidade elétrica, reforçando que, assim como em outros países que avançaram com a eletrificação, as políticas públicas têm papel fundamental para facilitar a popularização dos carros elétricos. No Brasil não será diferente: governo e consumidores conscientes envolvidos nesse processo serão a base da mudança. Por fim, a vice-presidente destacou quatro pilares fundamentais para a adoção em massa dos carros elétricos: conscientização do consumidor, redução contínua do custo das baterias, políticas públicas e expansão da infraestrutura. (Inside EVs – 27.05.2021)
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2 Equatorial fará projeto de recarga para veículos elétricos em capitais brasileiras
A Equatorial Energia deu início a um programa de eletro mobilidade no qual vai investir R$ 19 milhões para instalar estações de carregamento para carros e bicicletas elétricas em capitais onde a empresa atua no segmento de distribuição de energia elétrica. A entrega das estações de recarga acontecerá em Teresina, São Luís, Belém, Maceió e Campo Grande. A expectativa da empresa é que as estruturas estejam em funcionamento até outubro deste ano, e o prazo do projeto é até 2023, quando os equipamentos e bicicletas poderão ser utilizados gratuitamente, com o uso no aplicativo. A empresa tem focado em colocar os aparelhos em parques ou locais públicos de grande circulação de pessoas. Além disso, a companhia pretende instalar painéis solares junto aos eletropostos para gerar parte da energia que será consumida no projeto. Ontem mesmo, a empresa assinou um memorando de entendimento com a prefeitura de Teresina, no Piauí, para viabilizar a instalação da infraestrutura no Parque da Cidade. No local, serão disponibilizados dois carregadores para veículos e uma estação com 10 bicicletas elétricas. O próximo memorando de entendimento será assinado em junho, com o município de São Luís, no Maranhão. "A expansão vai ao sentido de colocar em outras capitais onde a gente atua e que não tem postos de carregamento para carro elétrico", afirmou o engenheiro de Estudos e Planejamento da Equatorial Energia, Lucas Pinheiro. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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3 Equatorial avalia adquirir veículos elétricos para sua frota comercial
O engenheiro de Estudos e Planejamento da Equatorial Energia, Lucas Pinheiro ressaltou que a empresa avalia adquirir carros elétricos para sua frota própria, e que os primeiros testes podem acontecer já neste ano. "A gente vem estudando algumas coisas, como eletrificação das frotas da companhia, para ver a viabilidade técnica e financeira. Esperamos que neste ano a gente dê um passo nessa linha também". (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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4 Summit Mobilidade: O longo trajeto de autônomos e elétricos
O Brasil tem uma enorme oportunidade de fazer a transição dos carros com motor a combustão para modelos híbridos e elétricos. Mas a o se falar de veículos autônomos a história muda. “Não há grande movimento para além da fase de testes”, diz Paulo Manzano, diretor de marketing e produto da Jaguar Land Rover. Segundo ele, os principais gargalos são a falta de políticas publicas, de padronização na sinalização. “Cidades não são uniformes em termos de sinalização e o relevo é complexo. Há muitos desafios antes de pensar em trazer para a escala comercial”, afirma. Além disso, a escassez de dados e o relevo do país não facilitam essa inovação. Com uma companhia subsidiária dedicada a carros autônomos, o Google quer ajudar o Brasil nessa tarefa. Neste momento, a gigante da tecnologia trabalha na criação de endereços digitais rurais para cerca de 2 milhões de propriedades no interior paulista. Para Paulo Manzano, os resultados vão afetar outros serviços digitais que podem beneficiar a população. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)
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5 Lexus comemora vendas de carros elétricos em todo o mundo
A Lexus, marca de luxo da Toyota, está comemorando a marca de dois milhões de veículos elétricos vendidos em todo o mundo. Desde o lançamento do RX400h em 2005, a Lexus foi pioneira na eletrificação no mercado de SUVs. Em 2020, 33% das vendas globais da Lexus foram de modelos eletrificados. O mercado brasileiro foi um dos primeiros em que a Lexus passou a oferecer um portfólio 100% eletrificado, desde o lançamento do RX 450h, em março do ano passado. Até 2025, a Lexus espera apresentar 20 modelos novos ou aprimorados, incluindo mais de 10 híbridos, híbridos plug-in e elétricos. (Auto ON – 27.05.2021)
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6 Hyundai cortará metade dos carros a combustão priorizando os elétricos
A Hyundai vai reduzir pela metade o número de carros equipados com motores a gasolina e a diesel em sua linha. A informação apurada pela Reuters diz que o corte de 50% nos motores a combustão tem como objetivo liberar recursos para o investimento na expansão de carros elétricos, que apresentam um alto custo nos projetos. Caso venha a ser confirmado oficialmente, será um anúncio importante na trajetória da Hyundai rumo a um futuro elétrico. De acordo com a Reuters, a Hyundai foi questionada e não respondeu diretamente sobre o corte nos modelos a combustão, mas disse que está acelerando os lançamentos de veículos verdes, com o aumento de opções de carros elétricos a bateria e movidos a células de combustível de hidrogênio - o objetivo é atingir a marca de 100% de carros ecológicos em 2040. O objetivo do Hyundai Motor Group é colocar no mercado 1 milhão de carros elétricos por ano em 2025 e atingir a participação de 10% do mercado global no segmento. Essa mudança de rumo é uma tendência entre as grandes montadoras globais, considerando as regras de emissões cada vez mais rígidas na Europa e também na China, os principais mercados globais para carros elétricos, e um aumento na demanda pelos carros verdes nos Estados Unidos, que agora têm uma estratégia governamental para a transição energética. (Inside EVs – 27.05.2021)
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7 Amsterdã: barcos autônomos como solução para deslocamentos
Não é apenas nas ruas e estradas em que a mobilidade elétrica recebe atenção. Stella Hiroki, pesquisadora no tema, cita o projeto Robot, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) com a prefeitura de Amsterdã: a utilização de barcos autônomos como solução para melhorar o deslocamento de produtos e ampliar a parte aterrada da cidade. “Constatou-se que conseguem aumentar a circulação nas calçadas, e ainda podem coletar dados da poluição das águas, do ar”, diz. Os Jogos Paralímpicos de Tóquio foram lembrados. “O governo japonês vai usar o evento como vitrine para a utilização do transporte público veicular autônomo, principalmente por causa dos paratletas”, diz Stella. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)
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Inovação
1 Alemanha: Governo anuncia investimento de € 8 bi para projetos de hidrogênio
O Ministério Federal da Economia e o Ministério Federal do Transporte, na Alemanha, anunciaram, hoje (28), a seleção de 62 projetos de hidrogênio de larga escala para financiamento estatal sob o IPCEI (Projeto Importante de Interesse Europeu Comum), uma união de projetos de hidrogênio na Europa. O ministro da Economia, Peter Altmaier, afirmou que o governo alemão pretende se tornar o número um do mundo em relação a tecnologias do hidrogênio, o que está em concordância com o investimento de € 8 bilhões nesses projetos, e a intenção é de abordar todo a cadeia de valor do H2, desde a produção até o uso final. Já o ministro do Transporte, por sua vez, destacou o uso de células a combustível e abertura do mercado da tecnologia de hidrogênio para que o país consiga minimizar as reduções de carbono. (H2 Bulletin – 28.05.2021)
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2 Empresa alemã produz os primeiros ânodos de cobre com hidrogênio
A Aurubis AG, fornecedora e recicladora de metais não ferrosos, está desenvolvendo um projeto piloto que tem como objetivo testar o uso de hidrogênio em escala industrial na produção de ânodo de cobre em Hamburgo, Alemanha. No projeto, o hidrogênio e o nitrogênio foram utilizados no forno anódico para substituir o gás natural. O plano é encontrar uma solução de modo que o hidrogênio possa se tornar uma solução de longo prazo para a substituição do gás natural. Os testes iniciais avaliaram a aplicação do combustível para garantir que todas as etapas de produção relevantes ocorressem sem problemas, os testes vão continuar até o final do verão e fornecerão aplicações básicas de hidrogênio em outras atividades da empresa. (H2 - 27.05.2021)
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3 Reino Unido: Universidade de Nottingham projeta nova tecnologia de armazenamento de hidrogênio
A meta do Reino Unido de emissão zero até 2050, proporciona uma busca por novas maneiras eficazes de aquecer e resfriar as residências, dentro desse contexto, a Universidade de Nottingham revelou no dia 28 de maio que está dando início a um novo projeto de US $ 1,4 milhão para desenvolver tecnologia de armazenamento de hidrogênio de dupla utilização altamente eficiente, inovadora e econômica, capaz de ser usada para gerar resfriamento direto para refrigeração, com um protótipo de armazenamento de hidrogênio baseado em liga intermetálica de uso duplo. A implementação bem-sucedida dessa tecnologia poderia reduzir a dependência da cadeia de frio alimentar do Reino Unido de energia importada, isso poderia levar a um aumento na eficiência operacional com uma redução correspondente nos custos operacionais comerciais, tornando o Reino Unido mais competitivo economicamente. (H2 VIEW – 28.05.2021)
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4 França: McPhy planeja construir usina de hidrogênio verde
A França vem adotando políticas de hidrogênio. No ano de 2020, o país lançou sua estratégia nacional de hidrogênio e vem realizando incentivos para que as empresas consigam desenvolver a infraestrutura de hidrogênio local e assim cumprir com as metas do país. Nesse sentido, a McPhy, empresa especializada na produção de equipamentos para produção e distribuição de hidrogênio verde, planeja construir uma usina de hidrogênio verde (H2V) na França e espera apenas decisões e investimentos finais do governo. A Mcphy planeja construir uma “gigafactory’’, isto é, uma usina que terá a capacidade instalada de GW, nesse caso específico, um total de 1 GW. O investimento no projeto está estimado em 30-40 milhões de euros e é previsto para entrar em operação no ano de 2024. (Global Energy - 28.05.2021)
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5 Endesa planeja mega-fazenda solar, armazenamento e H2 em usina a carvão portuguesa
A concessionária espanhola Endesa SA disse sexta-feira que desenvolveu um projeto de energia renovável em grande escala para a região portuguesa do Medio Tejo, onde a usina a carvão de Pego está perto do fim da produção. O projeto vem com um investimento firme de 582 milhões de euros, que serão usados para construir uma fazenda solar fotovoltaica (FV) de 650 MW, com 100 MW de capacidade de armazenamento de bateria e um eletrolisador para produzir 1.500 toneladas de hidrogênio verde por ano, disse a Endesa. A empresa planeja vender o hidrogênio para clientes industriais da região e aumentar a produção em etapas posteriores. (Renewables Now – 28.05.2021)
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6 Zenobe instalará bateria conectada à transmissão de 50 MW na Escócia
A proprietária e operadora de armazenamento de bateria do Reino Unido, Zenobe Energy Ltd, anunciou na sexta-feira um projeto para instalar uma bateria de 50 MW em Wishaw, na área do conselho escocês de North Lanarkshire. A empresa disse que sua bateria seria a primeira unidade desse tipo na Escócia a ser conectada diretamente à rede de transmissão. Com início de operação no final de 2022, a bateria de Wishaw deve permitir 640 GWh de geração renovável adicionais nos próximos 15 anos. Como um sistema de armazenamento conectado à transmissão, a bateria vai aliviar diretamente as restrições da rede, ajudar a baixar os preços da energia e permitir uma maior penetração de fontes de energia renováveis, disse a empresa. (Renewables Now – 28.05.2021)
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7 Indonésia junta-se à LG para construir fábrica de baterias de US$ 1,2 bi
A Indonesia Battery Corp. e um consórcio liderado pelo Grupo LG da Coreia do Sul devem começar a construir em breve uma fábrica de baterias para veículos elétricos de US$ 1,2 bilhão, disse o ministro de investimentos da Indonésia. A instalação será construída na área industrial de Kota Deltamas, em Bekasi, província de Java Ocidental. A Indonésia, maior produtora de níquel do mundo, está interessada em explorar suas grandes reservas para erguer uma indústria doméstica de baterias para veículos elétricos. As autoridades planejam uma produção que alcance capacidade de armazenamento de 140 gigawatts-hora até 2030 e pretendem que a maior economia do Sudeste Asiático desenvolva uma indústria nacional e um mercado para veículos elétricos - principalmente motocicletas, em vez de carros. Espera-se que a instalação IBC-LG tenha uma capacidade de produção de 10 GWH. As baterias deverão ser usadas nos veículos elétricos da Hyundai. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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8 Awesense lança plataforma digital para apoiar o desenvolvimento de energia limpa
Awesense, a organização que está transformando a forma como os serviços públicos e industriais virtualizam e descarbonizam seus sistemas, lançou o único repositório focado em energia de soluções construídas para impulsionar a descarbonização do sistema de energia. O Awesense Marketplace é diferente de um repositório tradicional, pois fornece uma estrutura comum para as empresas colaborarem para o futuro da energia limpa e da transformação digital. A plataforma reúne aplicativos, soluções e algoritmos para resolver os desafios modernos de energia e rede, além da integração e controle de Recursos Energéticos Distribuídos. Embora existam mercados de soluções bem conhecidos oferecidos por grandes empresas de tecnologia, o Awesense Marketplace é um dos únicos repositórios de seu tipo com foco em energia. (Eergy Global – 28.05.2021)
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9 Neoenergia desenvolve algoritmo para manutenção preditiva
A Neoenergia anunciou o desenvolvimento de um projeto em parceria com o Centro de Inovação da Iberdrola, localizado no Qatar, que visa utilizar inteligência artificial e data analytics na aplicação de um algoritmo capaz de predizer possíveis falhas nos equipamentos de telecomunicação e smart grids na rede de distribuição. O resultado aponta para uma precisão de análise superior a 90% em ocorrências de até 24 horas, garantindo maior disponibilidade dos dispositivos e reforçando a confiabilidade no fornecimento de energia. A inovação está sendo aplicada no Centro de Gerenciamento de Redes Inteligentes (Cegri), local que faz a gestão de todas as operações de telecomunicações e de redes inteligentes das concessionárias da empresa, além do monitoramento dos equipamentos digitais utilizados nas operações, como religadores, medidores, sensores e transformadores inteligentes. O que o algoritmo faz na prática é transformar os dados em conteúdo útil para a tomada de decisão. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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Meio
Ambiente
1 UE impulsionará metas de energia limpa
A Comissária de Energia da UE, Kadri Simson, disse que as metas de implantação de energias renováveis serão aumentadas como parte do pacote Fit for 55, que será apresentado à Comissão em julho. Em um discurso no Parlamento Europeu, Simson anunciou que o Fit for 55 revisaria a Diretiva de Energias Renováveis, que estabelece metas sobre a quantidade de energia da Europa proveniente de fontes renováveis. Kadri Simson disse: “Do jeito que está, RED II define uma meta obrigatória para 2030 de pelo menos 32%. “Mas nossas ambições mudaram. O Plano de Metas Climáticas estabelece uma meta mais alta entre 38-40%. “Isso é alcançável. Temos a vontade política, a experiência tecnológica e os fundos da UE, incluindo do mecanismo de recuperação e resiliência, para que isso aconteça. (Renews – 27.05.2021)
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2 Transição para economia sustentável deve elevar preços de matérias-primas
A transição energética para uma economia verde, com a substituição do petróleo por fontes renováveis, como a solar e a eólica, deve pressionar os preços de commodities no médio prazo. No lugar do minério de ferro e da soja, que estão puxando hoje os preços nos mercados internacionais, o cobre, o alumínio e até mesmo o petróleo devem ter suas cotações em alta no futuro. “É ótimo termos uma economia verde, mas isso tem um custo. E esse custo não é trivial”, diz Ruy Alves, gestor de ações globais da Kinea (gestora de recursos independente que faz parte do grupo Itaú). Essa transformação demandará, sobretudo, cobre e alumínio, além das chamadas terras raras (substâncias químicas de difícil extração usadas na produção de baterias recarregáveis). O estudo da IEA aponta que o uso dessas commodities deve passar de cerca de 8 milhões de toneladas por ano em 2020 para 40 milhões em 2050, um crescimento de 400%. (O Estado de São Paulo – 27.05.2021)
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3 Cresce pressão ambiental sobre setor de óleo e gás
A pressão de autoridades e investidores sobre a Shell, ExxonMobil e Chevron, esta semana, por planos mais amplos de redução das emissões, dá um recado claro de que o setor petrolífero precisará se ajustar à transição energética para uma economia de baixo carbono, sob risco de dificuldades no acesso a capital. A indústria brasileira de óleo e gás não ficará de fora: compromissos de descarbonização e reposicionamentos estratégicos começam a ganhar corpo entre as empresas nacionais, em resposta a acionistas preocupados com as transformações no setor. As duas maiores companhias de capital aberto da cadeia de óleo e gás no país, a Petrobras e BR Distribuidora, por exemplo, traçam estratégias para o novo mercado. Ao mesmo tempo, diante da tendência de declínio do consumo de petróleo nas próximas décadas, as grandes multinacionais do setor prometem acelerar a busca por novas descobertas no Brasil - onde o pré-sal permite uma produção com emissões mais baixas - e a investir em renováveis no país. Embora haja riscos de que o Brasil não consiga aproveitar todas as suas reservas petrolíferas a tempo, o país, ao fim, pode conseguir tirar proveito da transição energética. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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4 Artigo “Questão ambiental é base para a economia brasileira”
Em artigo publicado pelo Estadão, Jânyo Diniz, CEO do grupo Ser Educacional, analisa como as questões socioambientais estão se tornando o tema central para a economia do Brasil e de instituições financeiras internacionais e nacionais. Segundo o autor, “no Brasil, mais além das políticas adotadas, uma coisa é certa: esse debate é crucial para a economia do País e afeta toda a sociedade e as empresas – sobretudo as companhias de capital aberto.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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Energias Renováveis
1 Redução tributária trará redução de custo para a GD
Companhias importadoras de equipamentos para geração de energia solar fotovoltaica reclamam de incertezas em relação aos benefícios tributários estabelecidos nos últimos anos para ajudar a difusão da tecnologia no Brasil. Equipamentos e componentes que tiveram acesso a ex-tarifários - redução temporária do imposto de importação - não estão conseguindo aproveitar o benefício, devido a um teto de preços imposto para o acesso à isenção. Elas citam as indefinições sobre as condições de importação, principalmente no caso da geração distribuída, na qual o consumidor escolhe o próprio fornecedor de energia. A redução do imposto de importação leva a uma queda de até 14% no custo do “kit solar”, para instalação de projetos de pequeno porte. O ME explica que a decisão de condicionar a isenção tarifária de módulos solares a um teto de preço ocorreu depois de uma consulta pública que constatou que a indústria nacional era capaz de produzir equipamentos com a mesma tecnologia e prazo dos produtos importados, com diferenças apenas de preço. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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2 Aneel fala de investimentos em renováveis durante evento de Campina Grande
Os investimentos do setor elétrico na região Nordeste, principalmente nas fontes renováveis de energia, foram alguns dos destaques da apresentação do diretor-geral da Aneel, André Pepitone, no evento virtual “Inspira Campina”, promovido pela prefeitura de Campina Grande (PB) em parceria com a Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Além de Pepitone, o evento teve a participação do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, do Presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Marinaldo Cardoso, e da Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande/PB, Laryssa Almeida, entre outros. “Agradeço ao convite da prefeitura de Campina Grande, que me deu a oportunidade de estar aqui com vocês hoje para falar um pouco sobre a importância da regulação do setor elétrico, tarefa que desempenhamos com muita responsabilidade e patriotismo na Aneel”, disse Pepitone, no início de sua apresentação. (Aneel – 27.05.2021)
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3 Aneel registra DRO para 961 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga para 700 MW nas usinas Barro Alto I a XVI, que serão implantadas no município de Barro Alto, em Goiás. Outros 161,52 MW para as usinas Carnaúba I a V, que serão construídas em Tauá, no Estado do Ceará. Também foram registrados DROs para as usinas Diadorin 1 e 2, que somam 60 MW, e serão instaladas em Brasilândia de Minas, em Minas Gerais. Por fim, a Aneel cadastrou ainda DRO para a usina fotovoltaica Azulão 1, de 40 MW, que será implantada em Palmeiras de Goiás, em Goiás. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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4 Aldo Solar fecha parceria com chinesa para fornecimento de módulos
A fabricante chinesa Phono Solar assinou um contrato de distribuição com a Aldo Solar que prevê o fornecimento inicial de 100 MW em módulos fotovoltaicos de 450 W da série TwinPlus, que utilizam wafers de 166 mm e 182 e tecnologia multibarras. O objetivo do acordo é contribuir ainda mais para o desenvolvimento do mercado solar brasileiro. O módulo monocristalino tem eficiência média da célula de 20,67% e baixos coeficientes térmicos, o que garante maior produção de energia em alta temperatura. Além disso, o módulo da Phono Solar oferece garantia de doze anos contra defeitos de fabricação e de 25 anos para até 84,8% de eficiência. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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5 Casa dos Ventos obtém crédito de R$ 216,7 mi do BNDES para usina
A Casa dos Ventos obteve financiamento de R$ 216,7 milhões do BNDES, por meio da linha de crédito Finem, para a implantação do parque eólico Santa Martina 9. O recurso corresponde a 76% do valor total do empreendimento, estimado em R$ 284,8 milhões. A usina terá 63 MW de capacidade instalada, o suficiente para atender ao consumo de 130 mil residências. A usina faz parte do complexo Rio do Vento, em construção no Rio Grande do Norte, considerado o maior do mundo, e com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2022. A capacidade total do empreendimento será de 1.038 GW de energia. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)
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6 Aeris começa a produzir pás eólicas para turbinas de 5,7 MW de capacidade instalada
A Aeris Energy passou a produzir, sob encomenda da Nordex, pás eólicas com 79,7 metros de comprimento, para atender turbinas com capacidade instalada de 5,7 megawatts (MW). O equipamento tem o tamanho de um prédio com 27 andares, e é considerado o maior fabricado no Hemisfério Sul. Segundo a empresa, a primeira unidade foi embarcada para a Alemanha, onde passará por testes e será homologada. Para a fabricação desse modelo, a Nordex dedicou uma equipe in loco, e os profissionais de ambas as empresas atuaram no desenvolvimento do projeto. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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7 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras das usinas eólicas Cumaru I e II
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou à Enel Green Power a operar em teste unidades geradoras dos parques eólicos Cumaru I e II, totalizando 84 megawatts (MW). A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Localizadas em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, a agência reguladora liberou 10 unidades geradoras das usinas Cumaru I e II, com potência instalada de 4,2 MW cada. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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8 US JV visa energia eólica, solar e armazenamento
O Amber Infrastructure Group e a Circle Power estabeleceram uma joint venture de energia limpa chamada Circle Power Renewables com foco em projetos solares, eólicos e de baterias em Michigan e outros mercados de energia dos Estados Unidos. Scotia Wind, o primeiro projeto da joint venture, é um parque eólico de 60 MW na Península Superior de Michigan que recentemente garantiu contratos de compra de energia de longo prazo com a Upper Peninsular Power Company. A empresa também explorará oportunidades de energia solar, transmissão e armazenamento para apoiar as metas de redução de carbono de Michigan, bem como buscar oportunidades em outros mercados dos Estados Unidos. (Renews – 28.05.2021)
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9 GE vê uma demanda grande por aerogeradores até 2025
Apesar de leilões cancelados, mas tendo como contrapartida a movimentação de consumidores do mercado cativo para o mercado livre, para aproveitar os subsídios das energias renováveis, a General Electric (GE) vê uma grande demanda por aerogeradores até 2025. A prova disso é o grande número de registro de Requerimentos de Outorga (DRO) sendo solicitado na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Durante o evento transição energética e descarbonização, promovido pela companhia, o executivo afirmou que a GE vê a área offshore como estratégica, no qual é líder de mercado. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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10 GE vê potencial para modernizar hidrelétricas
A General Electric (GE) enxerga um mercado promissor no Brasil para soluções voltadas à repotenciação e modernização de usinas hidrelétricas antigas, construídas há até 50 anos. A avaliação é que, mesmo com o avanço das fontes eólica e solar, os ativos hídricos continuarão com uma participação relevante na matriz nacional, o que exigirá melhor aproveitamento e flexibilidade do parque gerador já existente.“Repotenciação [das usinas] é algo, de fato, muito promissor. Temos ainda os processos de modernização, automação e ‘digital’, com ciclo de reformas cada vez maior. Esses dois pontos são super relevantes, é o que enxergamos no ‘pipeline’”, afirmou Eduardo Cardoso, líder de vendas de Hydro na GE Renewables Energy no Brasil, em conversa com a imprensa realizada ontem. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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11 GE: há espaço para expansão de hídricas de médio porte
A GE disse que ainda há espaço para usinas de médio porte, com impacto ambiental reduzido e mais perto do centro de carga do consumo, como no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Para o líder de Vendas de Hydro na GE Renewable, Eduardo Cardoso, o sistema precisa de usinas que ajudem a manter a expansão de fontes não despacháveis. Segundo ele, com o auxílio de novas tecnologias vale a pena o novo investimento, mas para isso é necessário condições para que atraia os investidores. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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12 Abertas inscrições para o Prêmio Revolutionaries para jovens líderes em renovável
Está aberta a segunda edição do prêmio Revolutionaries: The Steve Sawyer Memorial Award, que reconhece as promissoras lideranças no setor de energias renováveis na América Latina e Caribe. Na edição 2021, o prêmio reconhecerá as contribuições de jovens pioneiros das energias renováveis que atuam no setor público, privado ou na sociedade civil. O vencedor receberá um prêmio para capacitar e continuar seu trabalho na direção da revolução da energia limpa. O pacote de prêmios inclui € 4.000 em dinheiro, viagens financiadas para participar de um evento regional do GWEC em novembro de 2021, bem como oportunidades para promover a liderança de pensamento do destinatário em uma rede global. Um júri determinará o vencedor, com foco em cinco critérios principais: liderança, energia renovável, inovação, escalabilidade e diversidade. As inscrições para o prêmio já estão abertas até 11 de julho de 2021. Outras informações (em inglês) sobre o prêmio e como se inscrever podem ser encontradas aqui. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Deputados do RS aprovam criação do mercado livre de gás natural
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o Projeto de Lei 81/2021, que trata de concessões de serviços locais de gás canalizado, a fim de preparar o estado para a implantação de um mercado livre de gás natural. O tema segue agora para sanção pelo governador Eduardo Leite. A medida aconteceu meses após a aprovação da Nova Lei do Gás, pela Câmara dos Deputados em março, e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril. O PL foi aprovado por 35 a 12 votos. O objetivo é ampliar o acesso e as condições de suprimento do gás natural. A legislação proposta foi construída a partir de estudos iniciados em 2017, que foram debatidos em consulta pública realizada no primeiro semestre de 2018. (Brasil Energia – 27.05.2021)
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2 GE: empresas têm acelerado os projetos de produção de gás após abertura do mercado
A abertura do mercado de gás tem apresentado os primeiros movimentos da Petrobras com o compartilhamento de gás offshore, com as empresas acelerando os projetos para produção de gás, afirmou o diretor executivo da GE Gas Power, Daniel Meniuk, durante o evento transição energética e descarbonização, promovido pela companhia. De acordo com o executivo, esse movimento ajuda no escoamento do gás para dentro do País, com as operadoras começando a fazer contratos, destravando o sinal locacional do mercado. Meniuk afirma ainda que a abertura do mercado do gás no Brasil permite que a produção local possa competir com gás de outros países. Indagado se essa movimentação de térmicas do litoral para o interior já poderia ver nos leilões de energia programados para esse ano, o diretor da GE Gas Power disse que ainda é cedo para esse movimento esse ano, mas que em dois ou três anos isso possa acontecer. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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3 Nova Lei do gás pode fazer a Comgás ampliar sua rede de gasodutos em mais de 1.200Km
Aos poucos chegam as notícias que refletem a extensão dos benefícios da Nova Lei do Gás, aprovada neste ano. Há planos dentro da Comgás de uma ampliação de sua rede de dutos em 1.200 quilômetros, que servirão para escoamento do gás pelo Brasil. A confirmação deste investimento foi feita pelo próprio CEO da Cosan (controladora da Comgás), Luis Henrique Martins: “O planejamento pode ser multiplicado com alguns movimentos que estamos fazendo neste mercado.” Ele disse ainda que a rede de gás da Comgás atende 170 cidades atendidas. Apesar de o executivo considerar a malha relativamente pequena, ela concentra o equivalente a 21% do PIB Brasileiro e tem 50% da rede de gás do país inteiro, incluindo transporte e distribuição. Os Dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás apontam que o Brasil tem hoje 9.400 km de gasodutos, enquanto Argentina, EUA e Europa têm, respectivamente, 16.000 km, 497 mil km e 200 mil km de dutos. (Petronotícias – 27.05.2021)
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4 Aneel aumenta CVU das UTEs Araucária e Termopernambuco
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento parcial à solicitação da UEG Araucária, de modo a autorizar que o ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN e a CCEE de junho de 2021 até 30 de abril de 2022, para fins de contabilização, nos dias 1º e 2 de maio de 2021, utilizem o CVU da Usina Termelétrica – UTE Araucária, no valor de R$ 706,35/MWh. Já entre 3 de maio de 2021 e 30 de abril de 2022, utilizem os valores de R$ 934,91/MWh com a inclusão dos custos fixos, cuja parcela é de R$ 228,56/MWh, conforme o despacho nº 1.493 publicado nesta quarta-feira, 26 de maio, no DOU. Outra decisão foi com relação a usina Termopernambuco, autorizando a utilização do CVU de R$ 190,32/MWh, com o valor a ser aplicado pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do despacho e determinando à CCEE a utilização do CVU indicado para fins de contabilização da geração verificada na UTE a partir do mês de abril de 2021. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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5 Aneel atende pedido e revisa CVU da termelétrica Norte Fluminense para abril e maio
A Superintendência de regulação da Aneel atendeu ao pedido da Usina Termelétrica Norte Fluminense para a revisão do CVU para os meses de abril e maio deste ano. A informação consta no DOU. Com isso, o valor do CVU para a térmica Norte Fluminense 1 é de R$ 84,73/MWh, para a Norte Fluminense 2 de R$ 96,23/MWh e para Norte Fluminense 3, de R$ 183,63/MWh, sendo todos os valores correspondentes ao mês de abril. Para o mês corrente, o valor do CVU para Norte Fluminense 4 é de R$ 595,49/MWh. A Aneel determinou ainda que o ONS aplique os valores para o CVU nos patamares 1,2 e 3 para abril, além do CVU 4 para o mês de junho, a partir da primeira revisão do PMO. Além disso, a agência reguladora determinou que a CCEE considere esses valores de CVU para a contabilização da geração nos meses, e que efetue o ajuste financeiro no valor de R$ 87,41 mil para Usina Termelétrica Norte Fluminense, por meio de débito como alívio do Encargo de Serviços de Sistema. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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6 Aneel enquadra como minigeração distribuída termelétricas Gamboa e Lapa
A Superintendência de concessões da Aneel enquadrou como minigeração distribuída às termelétricas PCT Gamboa e PCT Lapa, totalizando 4,8 MW, de acordo com despacho publicado no DOU. De propriedade da GTW Geração, a usina térmica Gamboa possui potência instalada de 2,4 MW, enquanto a termelétrica Lapa, também da GTW Geração, detém potência instalada de 2,4 MW. (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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7 GE: em cenário de crescimento, contratação de térmicas serão importantes
O líder de Vendas de Hydro na GE Renewable, Eduardo Cardoso que participou do evento transição energética e descarbonização, promovido pela companhia, afirmou que se o Brasil voltar a um cenário de crescimento terá mais demanda por renováveis, mas também terá que contratar mais térmicas. "Eu acho difícil essa ancoragem por termelétricas. Este ano está tendo recontratação de térmicas. Vai deixar um carimbo de energia nova com energia velha a preço competitivo". (Broadcast Energia – 27.05.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MVE negocia 1.031 MW médios de energia sobrecontratada
O Mecanismo de Venda de Excedentes negociou 1.031,2 MW médios de energia sobrecontratada de distribuidoras na última terça-feira (25/05), em processamento extraordinário que ofertou produtos com vigência de seis meses (julho a dezembro), informou a CCEE. Foram recebidas 24 ofertas de venda por distribuidoras, que totalizaram 1.150,2 MW médios, e 2.994 ofertas de compra, que somaram 22.199 MW médios. De acordo com a CCEE, o resultado significa a venda, pelas distribuidoras, de 90% da sobra de energia declarada. Do total de negociações, 82% tiveram opção de preço fixo. Nesse bloco, o submercado Norte registrou total transacionado de 549,8 MW médios de energia convencional especial ao preço mínimo de R$ 370,15/MWh. No Sudeste, este mesmo tipo de energia custou ao menos R$ 436,53/MWh para 274,8 MW médios. Participantes que pagaram por spreads adicionados ao PLD verificaram valores mais elevados em relação aos últimos processamentos. A CCEE classificou o resultado do MVE como um recorde. Desde o processamento de dezembro de 2020, o MVE teve contratação anualizada de 1.275 MW médios, maior valor desde a regulamentação do dispositivo, em 2018. (Brasil Energia – 27.05.2021)
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2 2W Energia alcança GD e lança plataforma digital
A 2W Energia lança no mês de junho sua plataforma de geração distribuída. O Wave vai atuar como um marketplace de créditos de GD, onde empresas ou pessoas físicas poderão aderir como consorciadas ou cooperadas dos centros de geração distribuída compartilhada da 2W. Ao mesmo tempo, a companhia vai disponibilizar ao mercado, por meio de aluguel, a capacidade de geração para ganhar escala na plataforma digital. O Wave começa com a oferta de 5 MW, oferecidos exclusivamente para até 500 clientes do mercado de Minas Gerais, que poderão obter descontos de até 15% em suas faturas de energia elétrica. O produto está disponível no site https://2wenergia.com.br/ e a contratação será 100% digital. De acordo com Claudio Ribeiro, CEO da 2W Energia, a digitalização é uma tendência do setor elétrico, e tecnologia e inovação são pilares da companhia, o que justifica o lançamento de um produto 100% digital, que é um verdadeiro marco para a companhia. (CanalEnergia – 27.05.2021)
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Economia Brasileira
1 Mesmo com piora da pandemia, PIB deve surpreender no 1º trimestre
Depois dos bons resultados em janeiro e fevereiro, a atividade econômica caiu em março, mas menos do que a piora da pandemia no período sugeria, o que levou a revisões positivas no PIB do primeiro trimestre e, por extensão, do ano. Apesar de a chamada segunda onda ter feito muito mais vítimas do que a primeira, no ano passado, a mobilidade de pessoas foi maior agora, reflexo de medidas de distanciamento bem menos rígidas. Para João Leal, economista da Rio Bravo, as surpresas positivas se concentraram no lado da oferta, com destaque para a agropecuária, que se beneficiou de produções recordes e preços internacionais de commodities em alta. “A agricultura ajudou a puxar muita coisa”, diz ele, que projeta avanço de 0,7% para o PIB no primeiro trimestre, ante o quarto de 2020. A mediana das previsões aponta para alta de 4,2% da agropecuária. Ainda que o crescimento dos serviços, para Leal, seja modesto, a surpresa positiva foi grande, afirma ele. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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2 BC: nova rodada do auxílio emergencial deve favorecer recuperação do consumo
O início de uma nova rodada do auxílio emergencial a partir de abril “tende a favorecer a recuperação” do consumo das famílias, afirmou nesta quinta-feira (27) o BC em seu Boletim Regional. Segundo a autoridade monetária, dados de vendas com cartão de débito “sugerem crescimento generalizado entre regiões e segmentos no período recente”. Entre os destaques, de acordo com o BC, estão materiais de construção, vestuário e calçados, e cabeleireiros e outros serviços similares. A respeito da inflação, o BC lembra que o IPCA acumulado em 12 meses atingiu 6,76% em abril, contra 4,56% em janeiro. Essa aceleração refletiu “tanto a elevação mais expressiva dos preços no trimestre quanto o descarte de variações atipicamente baixas no início da pandemia”. (Valor Econômico – 27.05.2021)
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3 Acordos com a Ásia podem elevar déficit comercial em US$ 12,8 bi, diz CNI
Os acordos comerciais com Coreia do Sul, Indonésia e Vietnã poderão elevar o déficit comercial do Brasil com esses países em US$ 12,8 bilhões ao ano, diz em nota a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade avalia que os acordos podem trazer queda de emprego e produção em até 21 segmentos da indústria, entre eles os de produtos eletrônicos, equipamentos elétricos, máquinas e equipamentos, veículos e autopeças, têxtil, vestuário e produtos de couro. O posicionamento se alinha com o manifestado mais cedo nesta quinta-feira pelo presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, em café da manhã do ministro da Economia, Paulo Guedes, com empresários industriais. No encontro, ele defendeu que o Brasil deveria priorizar acordos com países e blocos para os quais tem mais condições de exportar produtos industrializados. (Valor Econômico – 27.05.2021)
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4 FGV: IGP-M fica em 4,10% em maio, acima da mediana das expectativas
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ficou em 4,10% em maio, contra 1,51% em abril e acumulando alta de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses, informou a FGV. Em maio de 2020, o índice havia subido 0,28% e acumulava alta de 6,51% em 12 meses. “Os preços de commodities importantes voltaram a pressionar a inflação ao produtor. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 5,23% em maio, ante 1,84% em abril. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,61% em maio, ante 0,44% em abril. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,80% em maio, ante 0,95% no mês anterior. (Valor Econômico – 28.05.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$5,2553 com variação de -1,02% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$5,2623 com variação de +0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h48 o valor de R$5,2376 variando -0,47% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –27.05.2021 e 28.05.2021)
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Biblioteca Virtual
1 TOLMASQUIM, Mauricio T.; HUBNER, Nelson. “A MP do absurdo”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 TORTORO JR, Carlos Augusto. “Harmônicos no sistema elétrico brasileiro”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 DINIZ, Jânyo. “Questão ambiental é base para a economia brasileira”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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