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IFE: nº 5.213 - 15 de março de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Nova proposta de regulação da GD é apresentada na Câmara
2 CCEE reafirma que solução do GSF é esperada para junho
3 Brasil segue em 55º em ranking que mede "liberdade" do consumidor de energia
4 Radar PPP: com novos projetos, PPPs de iluminação pública devem crescer em 2021
5 Ofertas ousadas nas licitações de iluminação pública sugerem euforia e são sinal de alerta
6 Artigo de Fernanda Delgado sobre a cooperação energética Brasil-EUA
7 Artigo PSR: “Queremos abrir o mercado? Precisamos falar sobre os contratos legados”

Empresas
1 Energisa vai investir R$ 3,9 bi em 2021
2 Energisa: provisões para devedores duvidosos ficam em R$ 380,4 mi em 2020
3 MEZ e Pacto vão antecipar em 6 meses obras de transmissão em GO e RS
4 Enel X anuncia parceria com o CDP por soluções sustentáveis de energia
5 CEI Energética é autorizada pelo Cade a comprar PCHs da Vale
6 Copel aprova reforma de estatuto social
7 Neoenergia desenvolve projeto que reforça segurança das operações em subestações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: nível esperado de chuvas para março fica menor
2 ONS: carga de energia será impactada pelas medidas de isolamento
3 Pesquisa aponta alternativas para reduzir custo de implantação de LTs

Mobilidade Elétrica
1 VEs contribuem para alta demanda de cobre
2 VE puro mais barato no Brasil custa R$ 129.900
3 Brasil: preço de abastecer um VE em SP é bem menor que um ICE
4 Brasil: rede de recarga de VEs têm 350 postos

5 Brasil: aplicativos mapeiam pontos de recarga de VEs
6 Brasil: falta de estímulo governamental para VEs
7 Rivian vai lançar 3 VEs em 2021

Inovação
1 Chile planeja subsídio milionário para projetos de hidrogênio verde
2 Parceria para desenvolver ecossistemas de hidrogênio na Austrália e Nova Zelândia
3 Inicia-se a produção do primeiro projeto de exportação de hidrogênio
4 Solaris inicia entregas de ônibus a hidrogênio Urbino para Colônia

5 Texas: Wartsila fornecerá 200 MW de armazenamento
6 Artigo Tiago de Barros Correia: “A vez dos recursos de armazenamento no setor elétrico”

Meio Ambiente
1 Artigo sobre a pauta ambiental em 2020 e perspectivas para 2021

Energias Renováveis
1 GD solar chega a 5 GW no Brasil
2 Energisa: Alsol pretende inaugurar 15 parques de geração fotovoltaica neste ano
3 Britânica BP avança em renováveis com contrato com a Casa dos Ventos
4 Aneel aprova transferência de parques eólicos para Chesf

5 AES Tietê é autorizada pelo Cade a adquirir 100% da eólica Ventos de São Ricardo
6 Eólicas colocam aerogeradores em teste na Bahia
7 Argentina: Total Eren inaugura seu maior parque eólico na América Latina
8 Sunseap assina acordo de energia solar com Amazon

9 Fugro e dCarbonX colaborarão em projetos de geoenergia offshore

Gás e Termelétricas
1 Com aval do Cade, Golar assume 100% da UTE São Marcos
2 Amazonas avança na abertura do mercado de gás
3 IBP elogia aprovação de lei do gás do Amazonas
4 Workshop da chamada pública de gás reúne cerca de 100 agentes
5 ONS prevê uso de até 17,7 GW médios térmicos este ano para garantir metas
6 BR conclui venda de participação em termelétricas
7 CCEE: térmicas e importação de energia custam R$ 1,6 bi em janeiro

Economia Brasileira
1 Copom deve agir com calma e tranquilidade
2 Confederação Nacional do Comércio reduz de novo previsão de alta de vendas do varejo

3 IBGE: Inflação tem impacto e vendas de supermercados têm nova queda
4 IBGE: Piora da pandemia e fim do auxílio emergencial afetam comércio em janeiro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CORREIA, Tiago de Barros. “A vez dos recursos de armazenamento no setor elétrico”.
2 FERREIRA, Luciana Gil; DIAS, Patrícia Mendanha. “2020 e pauta ambiental: principais marcos e o que esperar para 2021”
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3 BARROSO Luiz; BEZERRA, Bernardo. “Queremos abrir o mercado? Precisamos falar sobre os contratos legados”
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4 DELGADO, Fernanda. “A cooperação energética Brasil-EUA - cena 1, primeiro ato”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Nova proposta de regulação da GD é apresentada na Câmara

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos – MG) apresentou na segunda-feira (08/03) uma proposta de substitutivo ao projeto de lei 5.829/2019, que cria um marco regulatório da geração distribuída no Brasil. Segundo o parlamentar, o texto apresentado é resultado de amplo debate com associações do segmento e diálogos com a Aneel e o MME. O projeto, de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos – AM), está na pauta de votação da Câmara dos Deputados e a previsão é que seja votado até o final deste mês. Ele começou a tramitar em resposta à proposta de revisão da Aneel das regras de micro e minigeração distribuída. A agência pretendia retirar os incentivos à modalidade, dados em forma de descontos em tarifas e encargos do setor elétrico, para impedir que continuassem onerando os demais consumidores. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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2 CCEE reafirma que solução do GSF é esperada para junho

O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Rui Altieri, reafirmou que a expectativa de solução do GSF é esperada para a liquidação das operações de abril, que deve ocorrer, segundo as regras do setor, na segunda semana de junho. Em entrevista ao CanalEnergia Live desta sexta-feira, 12 de março, ele comentou que a entidade aguarda a homologação dos valores pela Agência Nacional de Energia Elétrica para dar continuidade ao processo, inclusive que prevê parcelamento dos valores ainda represados. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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3 Brasil segue em 55º em ranking que mede "liberdade" do consumidor de energia

Nos últimos dois anos, o Brasil manteve a mesma posição no ranking que mede autonomia dos consumidores no mercado de energia elétrica. O País ocupa a 55ª posição, de acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). O "Ranking Internacional de liberdade do setor elétrico” tenta medir os países em que mais estão garantidos ao consumidor o direito de escolher qual empresa e fonte de energia contratar, segundo critérios próprios, seja qualidade de serviço ou negociar um preço mais baixo. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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4 Radar PPP: com novos projetos, PPPs de iluminação pública devem crescer em 2021

O segmento de PPP de Iluminação Pública promete experimentar neste ano mais um período de franca expansão. Se 2020 foi marcado por um forte crescimento no número de licitações realizadas com sucesso, resultando em 25 contratos de concessão assinados - número superior à somatória de todos os anos anteriores juntos, desde 2014 -, 2021 começa com boas promessas, diante da expectativa de diversos lançamentos de projetos. "O termômetro mostra que não teve muita suspensão ou adiamento, nem mesmo em função da pandemia, no mercado de iluminação pública, que conseguiu se manter funcionando e segue com bastante tração, como teve em 2020; 2021 não será diferente", diz o sócio da Radar PPP Guilherme Naves. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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5 Ofertas ousadas nas licitações de iluminação pública sugerem euforia e são sinal de alerta

O amadurecimento na estruturação dos projetos de iluminação pública tem proporcionado um cenário de maior competição no segmento. Ao mesmo tempo, também há uma preocupação sobre a capacidade dos proponentes entregarem o pactuado nos contratos. Leonardo Serpa, diretor-presidente da Engie Soluções, destaca a entrada de novos potenciais investidores. "A disputa nos força a buscar formas de reduzir custo ou fazer diferente... Existem melhorias incrementais que buscamos identificar na operação e no capex", comenta. Para Guilherme Naves, sócio da Radar PPP, porém, a forte competição, que levou a níveis elevados de deságio em algumas licitações em 2020, acende o sinal de alerta. Ele afirma que o setor deve ser visto "com otimismo, mas sem inocência". (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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6 Artigo de Fernanda Delgado sobre a cooperação energética Brasil-EUA

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Fernanda Delgado, professora e assessora estratégica no Centro de Estudos de Energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Energia), fala sobre a cooperação entre Brasil e Estados Unidos na transição energética. Segundo a autora, o Brasil é um dos mais importantes parceiros diplomáticos e comerciais dos Estados Unidos no hemisfério, e ambos os países têm potencial para fazer contribuições importantes para os esforços globais de combate às mudanças climáticas e o desenvolvimento de sistemas de energia mais limpos e modernos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2021)

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7 Artigo PSR: “Queremos abrir o mercado? Precisamos falar sobre os contratos legados”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Luiz Barroso, diretor-presidente da PSR Consultoria, e Bernardo Bezerra, diretor técnico da PSR Consultoria, discorrem sobre o tratamento dos custos legados no Brasil. Notam que essa questão ainda é um problema em aberto no país e em outros mercados elétricos, e tem sido agravado pela disrupção tecnológica. Discutem no decorrer do artigo algumas opções de solução, e ressaltam que o primeiro passo deve ser dado rapidamente: “temos que parar de contratar legados para os consumidores de 2050”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2021)

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Empresas

1 Energisa vai investir R$ 3,9 bi em 2021

A Energisa vai investir R$ 3,9 bilhões em 2021, anunciou o diretor financeiro da companhia, Maurício Botelho, durante conferência com analistas nesta sexta-feira. Do total, 71,6% dos investimentos vão para as distribuidoras do grupo, sendo que as concessionárias dos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vão receber 46% do total. O executivo apontou o crescimento do volume de eletricidade distribuído após a retração causada pela pandemia de covid-19 nos trimestres anteriores. Ao todo, no último trimestre de 2020, as vendas de energia da companhia cresceram 5,2% em relação ao mesmo período do calendário anterior. (Valor Econômico – 12.03.2021)

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2 Energisa: provisões para devedores duvidosos ficam em R$ 380,4 mi em 2020

O aumento da inadimplência, decorrente das medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus, e da impossibilidade de fazer cortes de energia durante parte do ano passado levaram a Energisa a provisionar R$ 380,4 milhões para cobrir perdas com devedores duvidosos, alta de 79% ante os R$ 212,5 milhões reservados pela empresa em 2019. Segundo o presidente da Energisa, Ricardo Botelho, as perdas decorrentes da pandemia somaram R$ 149,9 milhões em 2020, mas começaram a diminuir após as distribuidoras voltarem a fazer cortes no fornecimento de consumidores inadimplentes. Para reverter esta situação, a empresa tem apostado na flexibilização das formas de pagamento, com parcelamentos feitos no cartão de crédito dos clientes e renegociações de débitos. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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3 MEZ e Pacto vão antecipar em 6 meses obras de transmissão em GO e RS

A MEZ Energia e a Pacto Energia vão antecipar em 6 meses a entrega de dois projetos de transmissão de energia licitados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em junho de 2018. Pelo contrato, as obras são esperadas para setembro de 2022. Segundo o sócio presidente da Pacto, Rodrigo Pedroso, mesmo com os desafios adicionais impostos pela pandemia de covid-19, como o aumento do dólar, foi possível otimizar os custos dos projetos, reduzindo o investimento para R$ 90 milhões, ante uma previsão regulatória de R$ 160 milhões. Ele contou que os ganhos de eficiência conquistados na elaboração dos projetos de engenharia aumentará a rentabilidade dos empreendimentos. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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4 Enel X anuncia parceria com o CDP por soluções sustentáveis de energia

A Enel X anunciou nesta sexta-feira, 12 de março, a parceria com a instituição sem fins lucrativos CDP – Disclose Insight Action (CDP) como um provedor de soluções de energia renovável com certificação Ouro. O acordo de parceria assinado entre os dois players visa aumentar o acesso das empresas a soluções de energia renovável. Como um provedor de soluções credenciado CDP Ouro, a Enel X está apta a aumentar seu alcance no fornecimento de serviços de consultoria em soluções de energia sustentável para empresas. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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5 CEI Energética é autorizada pelo Cade a comprar PCHs da Vale

A mineradora Vale foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a vender as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Nova Maurício, Glória e Mello ao Grupo CEI Energética Integrada. Os valores não foram divulgados. A operação ainda passará pelo crivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A CEI atua no mercado de comercialização de energia por meio da ATMO, que atua como agente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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6 Copel aprova reforma de estatuto social

A Copel informou em comunicado ao mercado na última quinta-feira, 11 de março, que a proposta de reforma do Estatuto Social da estatal foi aprovada pela totalidade dos votos da Assembleia Geral de Acionistas. De acordo com a Copel, o novo estatuto tem avanços em governança corporativa, com destaque para a garantia de que o dispositivo estatutário que obriga a aplicação integral de reajustes tarifários, não possa ser alterado ou excluído sem que haja a aprovação da maioria dos acionistas; o aumento para três no número de membros eleitos pelos acionistas não controladores no Conselho de Administração e a instituição de três comitês de assessoramento, além de um programa de Units e a adesão ao Nível 2 de Governança Corporativa da B3. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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7 Neoenergia desenvolve projeto que reforça segurança das operações em subestações

A Neoenergia está ampliando suas tecnologias desenvolvendo um sistema para medição da resistência de aterramento em subestações, que reforça a segurança das operações ao possibilitar um diagnóstico mais preciso e seguro das condições de interligação dos equipamentos à malha de aterramento da subestação e, assim, gerar uma manutenção mais eficiente. O projeto investe de forma pioneira no desenvolvimento de uma tecnologia nacional que permite a medição específica mesmo com a subestação ligada, algo que não é possível com os sistemas existentes no Brasil atualmente. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: nível esperado de chuvas para março fica menor

A segunda revisão semanal do PMO para março apresentou projeção de vazões menores em todos os submercados quando comparado à expectativa da semana anterior. Apenas no Norte é que o nível de energia natural afluente deverá ficar acima da média histórica. De acordo com o ONS, as novas projeções para o final do mês aponta uma ENA de 107% da média de longo termo no Norte. No Sudeste/ Centro-Oeste, a nova projeção é de 78% da MLT, no Sul passou a 71%, enquanto no Nordeste a previsão é de fechar março com 67% da média histórica de 91 anos. O nível de carga permaneceu praticamente estável, passou de crescimento de 2,2% para 2,3%, com pouco mais de 70 mil MW médios no mês. São esperados aumentos em todo o país. No SE/CO é de 2%, de 5,6% no Norte, 4,3% no NE e de 0,2% no Sul. A expectativa de geração térmica na semana operativa que se inicia neste sábado 13 de março é de 5.130 MW médios. A maior parte por inflexibilidade com 4.081 MW médios. São mais 571 MW médios por restrição elétrica e o menor volume por ordem de mérito 478 MW médios. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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2 ONS: carga de energia será impactada pelas medidas de isolamento

O ONS destacou, em seu boletim do programa mensal de operação, que as previsões de consumo de eletricidade para as próximas semanas devem ser impactadas pelas medidas de restrição à mobilidade adotadas recentemente para combater o agravamento da pandemia de covid-19. A estimativa do órgão é de que o consumo médio no SIN fique em 70.279 megawatts (MW) médios no mês de março, alta de 2,3% na comparação anual por regiões. (Valor Econômico – 12.03.2021)

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3 Pesquisa aponta alternativas para reduzir custo de implantação de LTs

Pesquisadores do Lactec estão trabalhando no desenvolvimento de uma metodologia que defina a melhor configuração técnica para a construção de linhas de transmissão (LTs), com tensões de operação de até 525 kV, combinando as tecnologias de potência natural elevada (PNE) e de LTs compactas. O projeto, previsto para ser concluído até novembro deste ano, foi contratado pela subsidiária de Geração e Transmissão da Copel. O Lactec explica o conceito de PNE permite transportar mais energia por conjunto de condutores e o conceito de LT compacta, como o próprio nome sugere, ocupa uma área menor para a implantação. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 VEs contribuem para alta demanda de cobre

A boas perspectivas vistas hoje para um novo ciclo do cobre, com forte demanda e avanço dos preços, traz grande oportunidade para que as mineradoras trabalhem em conjunto com a sociedade e mudem a sua imagem, muito comprometida com grandes desastres recentes, afirmaram executivos nesta sexta-feira. A indústria vê hoje fundamentos consistentes para o mercado de cobre, matéria-prima para a fabricação de baterias, cuja demanda tem crescido diante de iniciativas rumo à eletrificação, com avanços na indústria de energias renováveis e carros elétricos. Ao participar de seminário virtual “The Fastmarkets Copper Seminar”, Ruben Fernandes, CEO de metais básicos da Anglo American, disse não ser possível dizer se o mundo está diante de um “super ciclo do cobre”, mas frisou que o mercado entende que os fundamentos são “muito fortes” e que a companhia está trabalhando para ser bastante competitiva e estar pronta para os desafios que uma indústria de commodities traz. (O Estado de São Paulo – 12.03.2021)

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2 VE puro mais barato no Brasil custa R$ 129.900

O custo elevado do carro puramente elétrico é desafio em qualquer lugar do mundo. No Brasil, com a carga tributária elevada, a situação fica ainda mais delicada. Hoje, o VE puro mais barato no País é o JAC iEV20, que custa R$ 129.900. Ele é seguido pelo Renault Zoe (R$ 149.990), pelo Chery Arrizo 5e (R$ 159.990), pelo JAC iEV40 (R$ 169.900) e pelo Nissan Leaf (R$ 195 mil). Ao todo, o Brasil possui cerca de 15 modelos de elétricos disponíveis, sendo que o mais caro, o Porsche Taycan Turbo S, ultrapassa a casa do milhão em preço. Até mesmo a comparação entre modelos fica mais difícil no caso dos VEs, já que alguns aspectos não são padronizados aqui no Brasil, como a metodologia para medir a autonomia e o consumo de energia. No caso do iEV20, por exemplo, a autonomia declarada pela fabricante é de 400 km com base na norma europeia NEDC. Mas esse valor é só no modo econômico – na condução Sport, o valor cai para os 300 km. (Automotive Business – 14.03.2021)

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3 Brasil: preço de abastecer um VE em SP é bem menor que um ICE

Optar pelo veículo elétrico vale a pena financeiramente no que diz respeito ao valor gasto por quilômetro rodado. Um carro a combustão exige cerca de 10 litros de gasolina por 100 km rodados, enquanto um VE puro demanda cerca de 20 kWh para percorrer a mesma distância. Hoje, na região metropolitana de São Paulo, a Enel cobra em torno de R$ 60 por 100 kWh, já com o ICMS adicionado (esse valor pode mudar de acordo com a concessionária da sua região e com regras como a bandeira amarela e afins). Fazendo as contas, para andar 100 km com um carro a combustão, você gasta R$ 50 (considerando o preço de 5 reais por litro de gasolina). Para andar 100 km com um carro elétrico, são R$ 12 (considerando o preço de R$ 0,60 por kWh). (Automotive Business – 14.03.2021)

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4 Brasil: rede de recarga de VEs têm 350 postos

No momento, existem cerca de 350 postos públicos de recarga de carros elétricos no Brasil e todos eles são gratuitos. Não existe um mapeamento oficial da Aneel para o público, mas vários apps e sites fazem esse levantamento. “O que normalmente se aplica nos eletropostos é o custo da conveniência para carregamento do carro elétrico, como o valor do estacionamento”, afirma Fernando Pfeiffer, gerente de produto da Renault do Brasil. “Mas o consumidor realiza o abastecimento durante a compra de produtos ou serviços”, esclarece. A maior parte desses postos foi criada para popularização da tecnologia, conscientização da população, branding das empresas que patrocinam o espaço e afins. É improvável que esses postos permaneçam gratuitos no longo prazo, mas a situação atual é essa. (Automotive Business – 14.03.2021)

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5 Brasil: aplicativos mapeiam pontos de recarga de VEs

No Brasil, vários apps e sites já buscam informar locais de recarga de VEs. Entre eles está o PlugShare, um aplicativo colaborativo em que os próprios usuários mapeiam os pontos de carregamento. A Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos e Inovadores (ABRAVEI) também criou um app para encontrar carregadores, enquanto a CPFL afirma estar desenvolvendo um app próprio junto ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). Fora isso, os próprios sistemas de navegação dos carros costumam ter informações sobre pontos de recarga. Além da localização do posto, o PlugShare também informa o tipo de plugue que ele utiliza. No Brasil, todos os modelos, exceto os da Nissan, utilizam o tipo 2, que é o padrão europeu. Por isso, mesmo que o posto de recarga pertença a uma montadora diferente da que fez o carro, o consumidor pode recarregar seu veículo lá sem transtornos. (Automotive Business – 14.03.2021)

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6 Brasil: falta de estímulo governamental para VEs

No Brasil há uma falta estímulo para a compra de VEs. Além de poucas iniciativas públicas para ampliar a rede de recarga, também há a questão de que os elétricos pagam de 12% a 18% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Carros flex com motor 1.0 pagam apenas 7% de IPI, enquanto os 2.0 pagam 11%. Alguns estados, como Pernambuco e Paraná, possuem isenção total de IPVA para veículos elétricos puros ou híbridos. Outros possuem isenções parciais, como São Paulo. E vários outros têm projetos de lei tramitando que prevêem redução no imposto para essas classes. Fernando Pfeiffer, gerente de produto da Renault do Brasil lembra que eevem ser levados em conta outros benefícios, como, por exemplo, a isenção de rodízio em São Paulo e a isenção de estacionamento em via pública em Curitiba. (Automotive Business – 14.03.2021)

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7 Rivian vai lançar 3 VEs em 2021

Neste momento, a Rivian parece ser o concorrente mais promissor da Tesla. A fabricante tem muitas coisas reservadas para o futuro. Algumas pessoas criticaram a Rivian por arrastar o processo de desenvolvimento por tantos anos. No entanto, espera-se que a marca esteja desenvolvendo VEs mais atraentes. Ela vai lançar sua picape elétrica R1T, seu SUV elétrico de três fileiras R1S e sua van de entrega Amazon em alguns meses. Pessoas familiarizadas com os esforços da Rivian notaram que a empresa está planejando uma capacidade de produção anual de 300.000 veículos, embora também tenham dito que aumentará para 40.000 no primeiro ano completo (800 por semana). Para efeito de comparação, depois que a Tesla lançou o Model 3, ela aumentou a produção do primeiro ano completo para uma média de 5.000 carros por semana. No entanto, levou muitos meses para a Tesla finalmente aumentar a produção em grande escala. (Inside EVs – 14.03.2021)

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Inovação

1 Chile planeja subsídio milionário para projetos de hidrogênio verde

O Chile planeja iniciar uma licitação dentro de um mês para conceder 50 milhões de dólares em subsídios para projetos de hidrogênio verde em meio à meta do maior produtor mundial de cobre de se tornar neutro em carbono. O Ministério de Energia e Minas identificou cerca de 40 projetos em setores como mineração e infraestrutura e recebeu considerável interesse de grupos chilenos e estrangeiros, disse o ministro de Energia, Juan Carlos Jobet. Os fundos seriam concedidos no final do ano. O hidrogênio verde - produzido pela extração do gás da água por meio de eletrolisadores movidos a energia eólica e solar - é visto como estratégico para eliminar as emissões de carbono do setor industrial. Aumentar a produção chilena ajudaria o país a cumprir a meta de se tornar neutro em carbono até 2050 e ajudaria mineradoras a migrarem para um combustível mais limpo em um momento de crescente escrutínio por parte de investidor. (Exame Invest - 11.03.2021)

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2 Parceria para desenvolver ecossistemas de hidrogênio na Austrália e Nova Zelândia

HyGear, uma subsidiária integral da Xebec Adsorption, e Coregas hoje (15 de março) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para o esforço que espera desenvolver um suprimento de hidrogênio altamente eficiente nas duas localidades. Esses planos incluem a construção de um modelo de negócio de fornecimento de hidrogênio para as tecnologias de reforma e eletrolisador de metano a vapor da HyGear, enquanto utiliza a grande base de clientes de Coregas na Austrália e Nova Zelândia. HyGear apoiará Coregas com sua produção de hidrogênio, purificação e recursos de reciclagem. A contribuição da empresa também incluirá instalação, operação e manutenção. “Esta parceria de longo prazo se alinha com nosso objetivo de desenvolver uma liderança local e econômica na indústria de gás hidrogênio, ajudando-nos a estabelecer uma referência para emissões zero no transporte e na indústria”, disse Marinus van Driel, presidente da Xebec Europe e Global Hydrogen Group. (H2 View - 15.03.2021)

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3 Inicia-se a produção do primeiro projeto de exportação de hidrogênio

O Japão e a Austrália já buscavam formar um projeto de cadeia de abastecimento, onde a Austrália exportaria e o Japão importaria desde a divulgação de seus planos nacionais de hidrogênio. Com o passar do tempo e o projeto se concretizando, o projeto atingiu um grande marco, a produção começou em Vitória, Austrália, e teve grande sucesso. A cadeia funcionará da seguinte maneira: a instalação converte o carvão marrom em hidrogênio, o hidrogênio será transportado para o porto de Hastings, onde será liquefeito e depois enviado para o Japão por meio de uma navegação marítima, o primeiro navio a transportar hidrogênio liquefeito do mundo, o Suiso Frontier. Esse projeto trará grandes benefícios para os dois países, enquanto a Austrália irá criar 400 empregos vitorianos, desenvolver uma infraestrutura e gerar um grande lucro, o Japão terá uma autossuficiência energética maior. (Fuel Cells Works- 15.03.2021)

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4 Solaris inicia entregas de ônibus a hidrogênio Urbino para Colônia

Novos ônibus a hidrogênio começaram a chegar a Colônia, na Alemanha A notícia foi confirmada na sexta-feira passada, 12 de março, quando o autocarro fabricante Solaris Bus & Coach disse que entregou o primeiro de um total de 15 veículos a hidrogénio-powered. Encomendado no ano passado (2020) pela operadora de transporte público alemão Regionalverkehr Köln GmbH (RVK), a frota de ônibus a hidrogênio Solaris Urbino 12 será implantada em três locais onde a RVK opera. Cinco dos ônibus entrarão em operação no bairro Rheinisch-Bergisches Kreis, outros cinco irão para o bairro Rhein-Sieg, na margem esquerda do Reno, e o restante na cidade de Hürth. A frota ecológica usa um conjunto de células de combustível de 90kW. Com tecnologia avançada, cada veículo é capaz de cobrir até 350 km com uma única recarga. Os ônibus também são equipados com bateria de tração Solaris High Power, que potencializa a célula a combustível nos momentos de maior demanda por energia elétrica. (Fuel Cells Works- 15.03.2021)

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5 Texas: Wartsila fornecerá 200 MW de armazenamento

A Wartsila fornecerá tecnologia de armazenamento de energia totalizando 200 MW para dois projetos no estado americano do Texas. A empresa também fornecerá contratos de desempenho de ativos de 10 anos para os sistemas autônomos interconectados. O pedido foi feito pela Able Grid Energy Solutions, o braço de desenvolvimento de projetos de armazenamento de energia em escala de serviço público da MAP RE / ES. As usinas de armazenamento de energia Madero e Ignacio fornecerão suporte de rede para o Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT). A Wartsila fornecerá sua solução de armazenamento de energia GridSolv Quantum, bem como sua plataforma de gerenciamento de energia inteligente GEMS para monitorar e controlar o fluxo de energia. Espera-se que os sistemas estejam totalmente operacionais a partir de janeiro de 2022. (Renews – 15.03.2021)

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6 Artigo Tiago de Barros Correia: “A vez dos recursos de armazenamento no setor elétrico”

Em artigo publicado no Brasil Energia, Tiago de Barros Correia, CEO da RegE Consultoria e ex-Diretor da Aneel, do papel do armazenamento no futuro do setor elétrico. Segundo o autor “a Tomada de Subsídios foi fundamentada pela Nota Técnica nº 094/2020-SRG, que destacou a necessidade de maior inserção de recursos de armazenamento devido ao processo de transição da matriz elétrica, que tem conduzido a uma maior participação de fontes de geração variáveis como eólicas, solares e hidrelétricas sem reservatório de acumulação.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2021)

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Meio Ambiente

1 Artigo sobre a pauta ambiental em 2020 e perspectivas para 2021

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Luciana Gil Ferreira e Patrícia Mendanha Dias, sócias do Bichara Advogados falam sobre como foi tratada a pauta ambiental no ano de 2020 e fazem previsões de como será o desenvolvimento dessa pauta no ano de 2021. Segundo as autoras, “pandemia, isolamento social e calamidade são apenas algumas das palavras-chave que, infelizmente, estarão para sempre vinculadas ao ano de 2020. Mas, certamente, a par das dificuldades, não é ousado dizer que o ano também será lembrado pelo avanço da agenda ambiental. A pauta, que já estava fortalecida internacionalmente, ganhou o holofote dos investidores, culminando com exigências mais rígidas do mercado de que as empresas nacionais garantam a viabilidade ambiental de suas operações.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2021)

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Energias Renováveis

1 GD solar chega a 5 GW no Brasil

O mercado de energias renováveis distribuída continua seu crescimento no Brasil. No ano passado, em junho, o país alcançou a marca de 3 GW de potência instalada de geração de energia solar e em novembro, 4 GW. Agora, menos de um ano depois, chegou a 5 GW de energia distribuída gerada pelos consumidores a partir do sol. A quantidade de centrais geradoras de energia fotovoltaicas de GD ultrapassa 400 mil. Para a Associação Brasileira de Geração Distribuída, conquistar essa meta demonstra a força do setor. O Brasil poderá se tornar neste ano um dos três maiores mercados da GD com energia solar do mundo. A previsão é que em 2021, mesmo sob a pandemia, a GD deverá gerar mais de 150 mil empregos, arrecadar mais de R$ 4 bilhões em impostos além de trazer para o país por volta de R$ 15 bilhões em investimentos diretos. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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2 Energisa: Alsol pretende inaugurar 15 parques de geração fotovoltaica neste ano

A Alsol, subsidiária da Energisa para a área de Geração Distribuída (GD) vai inaugurar 15 parques de geração fotovoltaica neste ano com capacidade instalada de 46 megawatts-pico (MWp), chegando a 73 MWp. A capacidade atual da Alsol é de 27 MWp. Segundo o presidente da Energisa, Ricardo Botelho, a expansão do negócio de GD faz parte da estratégia de intensificar a oferta de produtos e serviços ligados à energia. A estratégia também inclui a fintech de crédito Voltz, lançada no início deste ano. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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3 Britânica BP avança em renováveis com contrato com a Casa dos Ventos

A britânica BP firmou um contrato de longo prazo para o fornecimento de energia renovável com a Casa dos Ventos, maior desenvolvedora de projetos de geração de energias renováveis do país e que está construindo um dos maiores parques eólicos do mundo no Rio Grande do Norte. O contrato de fornecimento de energia é mais um passo no ambicioso plano de transição energética da BP, que tem como meta atingir uma capacidade de produção de renováveis de 50 GW até 2030. Este é o primeiro contrato firmado pela Casa dos Ventos para a segunda fase de seu Complexo Rio do Vento. Quando estiver em operação plena, o Rio do Vento terá capacidade instalada superior a 1.038 GW. (O Globo – 12.03.2021)

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4 Aneel aprova transferência de parques eólicos para Chesf

A Eletrobras informou que a Aneel autorizou a transferência de 11 parques eólicos que compõem o complexo Pindaí para a Chesf, como parte do processo de reestruturação da estatal federal. O Plano Diretor de Negócios e Gestão (PNDG 2021-2025) da companhia prevê chegar até o fim do ano com 49 sociedades de propósito específico (SPEs) ativas. “A etapa seguinte será a conclusão do processo de incorporação das SPEs pela Chesf”, disse a Eletrobras, em comunicado. A aprovação envolve os parques Pindaí I, II e III, que pertenciam à Sequoia Capital. A compra dos parques foi concluída no fim de janeiro. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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5 AES Tietê é autorizada pelo Cade a adquirir 100% da eólica Ventos de São Ricardo

A AES Tietê foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a adquirir 100% da usina Ventos de São Ricardo, que pertence ao fundo de investimentos Salus, e detém 436,8 megawatts em ativos de geração eólica no município de Maracanaú, no Ceará. O valor da operação não foi divulgado. Ao todo, são 13 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) sob controle da Ventos de São Ricardo. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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6 Eólicas colocam aerogeradores em teste na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a operação da unidade geradora UG6 de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Campo Largo VIII (Umburanas, Bahia), de titularidade da empresa CLWP Eólica Parque VIII S.A. A Aneel também autorizou a unidade geradora UG10 de 4,2 MW de capacidade instalada, da usina EOL Ventos de São Januário 10 (Campo Formoso, Bahia), de titularidade da empresa Parque Eólico Ventos De São Januário 10 S.A. O início das operações em teste será a partir de 12 de março de 2021. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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7 Argentina: Total Eren inaugura seu maior parque eólico na América Latina

A Total Eren, JV formada pela francesa Total e a japonesa Mitsui, inaugurará o Parque eólico “Vientos Los Hércules” de 97,2 MW, na Província de Santa Cruz, no sul da Argentina. Ele é o maior parque eólico da empresa a entrar em operação na América Latina. O parque terá capacidade de produzir aproximadamente 400 GWh por ano, o suficiente para atender às necessidades de energia de cerca de 110.000 residências e reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 200.000 toneladas por ano. O Governo da Argentina concedeu o projeto à Total Eren em outubro de 2016, após a primeira rodada do Programa “Renovar”, que teve como objetivo diversificar a matriz energética argentina e, ao mesmo tempo, reduzir o custo de geração de energia. (Petronotícias – 12.03.2021)

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8 Sunseap assina acordo de energia solar com Amazon

O Sunseap Group, um fornecedor de energia solar de Singapura, assinou um acordo de longo prazo com a Amazon para exportar 62 MWp de energia limpa para a rede elétrica nacional, ajudando a empresa a cumprir suas metas de sustentabilidade. A Sunseap ganhou um dos dois contratos da licitação SolarLand Fase 3 da JTC em 2020, parte dos esforços da JTC para tornar as propriedades industriais mais ecologicamente corretas. Ao contrário dos projetos fixos convencionais, esses sistemas são projetados para serem modulares e flexíveis, e podem ser reimplantados quando o terreno for necessário para outros usos. Quando concluídos em 2022, eles estarão entre os maiores sistemas solares móveis agregados projetados e instalados em Singapura. (Energy Global – 15.03.2021)

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9 Fugro e dCarbonX colaborarão em projetos de geoenergia offshore

A Fugro assinou um acordo-quadro estratégico (SFA) com a dCarbonX, uma empresa pioneira em recursos geoenergéticos, para projetos de exploração de descarbonização que apoiam o desenvolvimento de recursos geoenergéticos offshore no Reino Unido e na Irlanda. O SFA permitirá que a Fugro e a dCarbonX colaborem em projetos de exploração de descarbonização na primeira oportunidade e compartilhem dados relevantes, percepções tecnológicas e programação operacional. (Energy Global – 12.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Com aval do Cade, Golar assume 100% da UTE São Marcos

O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição pela Golar Maranhão da parcela de 50% da sua sócia Eneva nas Centrais Elétricas São Marcos, cujo principal ativo é o projeto de duas usinas a gás natural no Maranhão. Dessa forma, a empresa controlada pela Hygo Energy Transition (novo nome da Golar Power) passa a deter 100% das usinas. A decisão da Superintendência Geral foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (12/3). Em fase de licenciamento, o projeto prevê a implantação das UTEs São Marcos I e São Marcos II, associadas a um terminal flutuante de regaseificação (FSRU), com capacidade de processar 21 milhões de m³/dia. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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2 Amazonas avança na abertura do mercado de gás

Na última quinta-feira (12/3), a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) aprovou um marco regulatório do gás que promete incentivar o crescimento econômico e industrial do estado, conforme escreveu o governador Wilson Lima (PSC), em mensagem anexada ao projeto de lei. O novo marco substitui a Lei nº 3.939/2013, que, apesar de prever as figuras do autoprodutor, autoimportador e consumidor livre, limitava o seu acesso aos serviços de distribuição. Para serem classificados em uma das três categorias, os agentes precisavam consumir volume igual ou superior a 500 mil m³/dia. Em caso de nível inferior, os agentes autoprodutores e autoimportadores deveriam vender o gás à distribuidora estadual e comprá-lo novamente. No caso dos consumidores, restava apenas o mercado cativo. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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3 IBP elogia aprovação de lei do gás do Amazonas

O IBP ressalta a importância da aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas e um novo marco legal para comercialização de gás natural no estado, disciplinando as condições de enquadramento do consumidor livre, autoprodutor e autoimportador. A proposta promove as diretrizes para atuação do poder concedente local e regras para prestação de serviços de distribuição do insumo, por meio de gasodutos. Moderniza a atuação da agência reguladora ao estabelecer princípios de regulação e controle, de proteção aos usuários e de qualidade dos serviços prestados. (Agência CanalEnergia – 12.03.2021)

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4 Workshop da chamada pública de gás reúne cerca de 100 agentes

As distribuidoras de gás canalizado do Centro-Sul do país, em conjunto com a Abegás, reuniram cerca de 100 potenciais fornecedores e agentes do mercado de gás natural, em um evento digital, na última quarta-feira (10/03), para apresentação do processo de chamada pública para contratação de suprimento a partir de 2022. O processo, iniciado oficialmente no último dia 01/03, tem um potencial de contratação estimado de 3,5 milhões de m³/dia para o período de 2022 a 2023, chegando a 6,7 milhões de m³ diários a partir de 2024. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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5 ONS prevê uso de até 17,7 GW médios térmicos este ano para garantir metas

A Nota Técnica 21/2021 do ONS, de fevereiro deste ano, que explica a metodologia usada para propor ao CMSE a construção da Curva Referencial de Armazenamento (CRef) para o despacho de usinas termelétricas fora da ordem de mérito em 2021, indica que no comportamento mais desfavorável da CRef de nível dos reservatórios poderiam ser despachados até 17.684 MW médios, o que corresponde à totalidade do parque termelétrico brasileiro. A nota explica que as Curvas de Referência propostas, e adotadas pelo CMSE, cujo objetivo é assegurar que os reservatórios das hidrelétricas cheguem ao final do período seco de 2022 (a meta é bianual) com níveis mínimos de 20% no Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), 30% no Sul, 23,5% no Nordeste e 20,8% no Norte, decorre da necessidade cada vez maior de se fazer “o monitoramento contínuo das condições hidroenergéticas de curto prazo” como medida fundamental para reduzir “os riscos da necessidade de um eventual gerenciamento da carga”, leia-se, racionamento. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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6 BR conclui venda de participação em termelétricas

A BR Distribuidora concluiu a venda de sua participação nas empresas Pecém Energia (45%) e Energética Camaçari Muricy II (50%) para a CH4 Energia, subsidiária da New Fortress Energy. As empresas controlam, respectivamente, as termelétricas Pecém II e Muricy II, na Bahia, atualmente em fase pré-operacional. A transação, que estava prevista desde janeiro deste ano, quando a New Fortress Energy anunciou suas aquisições no setor de gás, foi avaliada em R$ 50 milhões, dos quais R$ 21 milhões foram pagos no fechamento do negócio e R$ 28 milhões serão pagos após o início das operações comerciais das UTEs. (Brasil Energia - 12.03.2021)

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7 CCEE: térmicas e importação de energia custam R$ 1,6 bi em janeiro

Os custos dos encargos de serviços do sistema (ESS) custaram em janeiro R$ 1,83 bilhão aos consumidores brasileiros de energia, contra R$ 20,7 milhões registrados em igual período do ano anterior. Cerca de R$ 1,6 bilhão (87,8%) é fruto da elevada geração termelétrica e do volume de importação de energia da Argentina e do Uruguai, segundo informações divulgadas em boletim pela CCEE. O alto custo do ESS reforça a percepção de que o setor elétrico está atravessando um momento desafiador, demandando geração complementar de energia devido aos baixos volumes de afluências nos últimos meses, que dificultam a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. A fonte hídrica que é responsável por atender a mais de 60% do suprimento elétrico do País. (Broadcast Energia - 12.03.2021)

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Economia Brasileira

1 Copom deve agir com calma e tranquilidade

O mercado financeiro está pressionando o BC para subir os juros com mais vigor em reunião do Copom que começa amanhã, 16. Os juros futuros fecharam com forte alta na sexta-feira, precificando quase 30% de chance de uma alta de 0,75% na Selic. Os ativos gritam para que o BC elimine rapidamente os estímulos monetários, levando a taxa para 6% ao ano. A tese defendida por muitos no mercado é que uma alta forte e rápida da taxa Selic vai ter efeitos positivos na atividade econômica. Ou seja, com movimentos corajosos, o BC vai convencer o mercado de que vai ser implacável com a inflação, fazendo com que a curva de juros fique menos inclinada, o dólar recue e as condições financeiras gerais da economia fiquem mais favoráveis - o que é bom para a economia. (Valor Econômico – 15.03.2021)

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2 Confederação Nacional do Comércio reduz de novo previsão de alta de vendas do varejo

Pela terceira vez este ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reviu para baixo sua previsão para o crescimento do varejo em 2021. A projeção, que era de 3,5%, agora foi reduzida para 3,1%. O IBGE divulgou hoje (12) que as vendas do varejo restrito recuaram 0,2% em janeiro, frente a dezembro. A avaliação é de que o desempenho dos últimos três meses configura uma sequência de quedas, embora o IBGE classifique as baixas de 0,1% em novembro e de 0,2% em janeiro, na série com ajuste sazonal, como estabilidade. “A perda de fôlego do varejo nos três últimos meses está ligada a uma combinação de fatores. Houve redução e, em janeiro, o fim do programa de auxílio emergencial, e aceleração da inflação, um mercado de trabalho ainda fragilizado e o recrudescimento da pandemia”, afirma o economista sênior da CNC Fabio Bentes. (Valor Econômico – 12.03.2021)

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3 IBGE: Inflação tem impacto e vendas de supermercados têm nova queda

O volume de vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo já recua há três meses seguidos, considerando a série frente ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, e intensificou sua perda em janeiro. No primeiro mês de 2021, a retração foi de 1,6%, após quedas de 2,9% em novembro de 2020 e 0,3% em dezembro de 2020. Na avaliação do gerente da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, Cristiano Santos, o fim do auxílio emergencial e a inflação ajudam a explicar esse movimento. “O auxílio emergencial se distribui entre as diferentes atividades. Mas, como tem efeito maior nas famílias de baixa renda, acaba se concentrando nas atividades de consumo mais instantâneo, como hipermercados. O fim do auxílio afetou o resultado neste início do ano e tivemos algum efeito de inflação, embora menos que em novembro”, explica ele. (Valor Econômico – 12.03.2021)

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4 IBGE: Piora da pandemia e fim do auxílio emergencial afetam comércio em janeiro

A piora da pandemia, ao lado do fim do auxílio emergencial, tiveram impacto no desempenho do comércio em janeiro, segundo o gerente da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), Cristiano Santos. Na passagem entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, o volume de vendas do comércio diminuiu 0,2%. “Nesse mês de janeiro, voltamos a um panorama em que a covid-19 volta a ter influência maior nos indicadores. Tem piora da pandemia, tem a retirada do auxílio emergencial e algum impacto da inflação para o setor de alimentos”, diz ele. Apesar de classificar como estabilidade a baixa de 0,2% do volume de vendas no varejo em janeiro, ele reforça que isso ocorreu após uma queda de 6,2% em dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal. (Valor Econômico – 12.03.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$5,5597 com variação de -0,42% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$5,5568 com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h33 o valor de R$5,5543 variando -0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –12.03.2021 e 15.03.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CORREIA, Tiago de Barros. “A vez dos recursos de armazenamento no setor elétrico”.

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2 FERREIRA, Luciana Gil; DIAS, Patrícia Mendanha. “2020 e pauta ambiental: principais marcos e o que esperar para 2021”.

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3 BARROSO Luiz; BEZERRA, Bernardo. “Queremos abrir o mercado? Precisamos falar sobre os contratos legados”.

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4 DELGADO, Fernanda. “A cooperação energética Brasil-EUA - cena 1, primeiro ato”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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