l
IFE: nº 5.057 - 10 de julho de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 PNE 2050 em consulta pública
2 Custo final de empréstimo de R$ 14,8 bi ao setor elétrico cai para CDI + 3,8%
3 Aneel não deve conceder reequilíbrio sem pedido e fundamento, diz TCU
4 Aneel aprimora serviço de iluminação pública
5 Aneel: taxas de indisponibilidade forçada e programada estão em consulta pública
6 Pandemia e eleições reduzem chances de aprovação de projetos do SE
7 Sobrecontratação de distribuidoras será problema a ser equacionado no pós-pandemia
8 MME autoriza Tradener a exportar energia para Argentina e Uruguai
9 Webinar Cepel trata de sistema BD-Motor e economia para o setor industrial
10 Abren promove debate sobre recuperação energética no Brasil
11 Artigo de Rogério Zampronha (Vestas) sobre o papel da energia renovável na recuperação socioeconômica
Empresas
1
Cemig: preparação de uma proposta para arrematar a concessão da LT
2 Copel anuncia desconto na tarifa após vencer ação
3 Moody’s: Empréstimo intercompanhia mostra força na CPFL
4 EDP Brasil e Neoenergia reportaram recuo na distribuição
5 EDF, Enel e Rio Energy revitalizam UPA
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Lamborghini Sián Roadster: Híbrido com supercapacitor
2 Corolla Cross: novo SUV com opção híbrida
3 Audi A7 Sportback híbrido estreia nos EUA pelo equivalente a R$ 364 mil
4 LEVC lança van elétrica VN5 com alcance estendido
Meio
Ambiente
1
Ex-presidentes do BC e ex-ministros da Fazenda se unem por questão ambiental
2 Investidores preocupados com a questão ambiental
3 AES Tietê é certificada novamente para emissão de green bonds
Energias Renováveis
1
Órigo Energia lança serviço de assinatura de energia solar para residências
2 Alta na conta de luz pode impulsionar setor solar
3 Absolar: potencial econômico da solar não se perdeu com crise
4 Eternit investe em projeto fotovoltaico
5 Aneel autoriza teste para unidades geradoras
Gás e
Termelétricas
1 Wärtsilä fornecerá equipamentos para térmica
Economia Brasileira
1 Pedidos de seguro-desemprego registram queda de 32% em junho
2 Consumo de bens industriais cresce em maio, diz Ipea
3 Quadro de pessoal nas estatais cai 3,7% em 2019, diz Ministério da Economia
4 IGP-M desacelera a 1,18% na primeira prévia de julho, aponta FGV
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 ZAMPRONHA, Rogério S. “O papel da energia renovável na recuperação socioeconômica”
Regulação e Reestruturação do Setor
1 PNE 2050 em consulta pública
O MME anunciou a abertura de consulta pública para colher contribuições da sociedade sobre o Plano Nacional de Energia 2050 – PNE 2050. O último documento de planejamento de longo prazo do setor de elétrico (SE) foi editado em 2007, o PNE 2030. O PNE 2050, elaborado pela EPE a partir de diretrizes do MME, explora, por meio de cenários, os diversos aspectos da evolução do SE em sua transição energética. O documento é necessário para balizar as futuras tomadas de decisão em políticas energéticas. A consulta pública terá duração de três meses. Nos próximos meses, o MME agendará seminários virtuais, com os órgãos de estado, associações de geração e transmissão e a sociedade de um modo geral para divulgar o documento. As contribuições poderão ser feitas em breve via site do MME: www.mme.gov.br. (GESEL-IE-UFRJ – 10.07.2020)
<topo>
2 Custo final de empréstimo de R$ 14,8 bi ao setor elétrico cai para CDI + 3,8%
O custo total estimado da “Conta Covid”, empréstimo emergencial de R$ 14,8 bilhões ao setor elétrico, foi reduzido para CDI + 3,79%, informou há pouco a CCEE, responsável pela gestão da operação financeira. O valor é composto pela taxa de juros, equivalente a CDI + 2,8%, e pelas comissões de estruturação, de 2,5% sobre o valor contratado. Ainda de acordo com a CCEE, 16 bancos participarão da operação: ABC Brasil, Alfa, Banco do Brasil, BNDES, BOCOM BBM, Bradesco BBI, BTG, CCB, Citibank, Credit Suisse, Itaú BBA, JP Morgan, Safra, Santander, SMBC e Votorantim. Criada para socorrer o setor elétrico diante dos prejuízos causados pela pandemia, a “Conta Covid” teve adesão de 50 das 53 distribuidoras atuantes no país. Agora, a CCEE aguarda o despacho da Aneel que aprova o valor total da operação, bem como a minuta dos contratos por parte das instituições financeiras e a assinatura dos documentos. (Valor Econômico – 09.07.2020)
<topo>
3 Aneel não deve conceder reequilíbrio sem pedido e fundamento, diz TCU
O TCU considerou acertada a decisão da Aneel de não reconhecer previamente o direito das distribuidoras ao reequilíbrio econômico dos contratos em razão dos efeitos da pandemia. Em relatório de acompanhamento do setor elétrico, o TCU disse que as concessionárias têm apenas “direito subjetivo de solicitarem esse reequilíbrio e de terem seu pedido analisado pela agência”, nos termos dos contratos e da legislação em vigor. O TCU avaliou que o reconhecimento prévio daria tratamento “geral e abstrato” a uma matéria que necessariamente requer a avaliação do caso concreto. Segundo o relatório, a decisão é prudente e evita “risco de credibilidade aos balanços regulatórios, com possível repercussão sobre os balanços societários”. No relatório, o TCU comparou ainda indicadores referentes à queda no consumo de energia de algumas distribuidoras. Para o órgão, “essa situação de possível insuficiência de caixa não é a mesma para todas as empresas”. O órgão ressalta ainda que os concessionários podem pedir revisão tarifária extraordinária “a qualquer tempo” se entenderem estar em desequilíbrio – ou seja, não precisam esperar a metodologia para o período de pandemia. (O Estado de São Paulo - 09.07.2020)
<topo>
4 Aneel aprimora serviço de iluminação pública
A Aneel publicou a RN nº 888/2020, que tem como objetivo aprimorar as disposições relacionadas ao fornecimento de energia elétrica para o serviço público de iluminação pública. (Brasil Energia - 09.07.2020)
<topo>
5 Aneel: taxas de indisponibilidade forçada e programada estão em consulta pública
A Aneel aprovou nesta terça-feira (07) a abertura de consulta pública para subsidiar a definição de quais Taxas Equivalentes de Indisponibilidade Forçada (TEIF) e de Indisponibilidade Programada (IP) devem ser utilizadas na apuração da garantia física de usinas que tiveram a revisão desse parâmetro pelo MME. A garantia física corresponde ao montante de geração que cada usina pode fornecer ao sistema, dado um critério de risco de déficit preestabelecido. O MME certifica a garantia física de todas as usinas do sistema. Por sua vez, a ANEEL é responsável pela definição do cálculo da garantia física apurada, realizada a partir da comparação entre as taxas de indisponibilidade verificadas e as taxas de referência, conforme metodologia definida na Resolução Normativa nº 614/2014. (Aneel – 09.07.2020)
<topo>
6 Pandemia e eleições reduzem chances de aprovação de projetos do SE
A pandemia do coronavírus e as eleições municipais estreitaram a margem de negociação com o Congresso Nacional para aprovação dos projetos de lei de interesse do setor elétrico em 2020. Há alguma expectativa ainda em relação ao PL 3.975, que trata dos débitos do GSF, mas nenhuma esperança de aprovação do PLS 232, que altera o modelo comercial do setor. Aparentemente, a aprovação do PL do GSF seria mais fácil, uma vez que o Senado terá que decidir se mantém ou ratifica a alteração feita pela Câmara dos Deputados na distribuição dos recursos da União que formam o Fundo Social do Pré-Sal. A matéria foi aprovada no dia 10 de março na Comissão de Assuntos Econômicos e está pronta para ser pautada em plenário, mas há uma disputa entre os senadores amazonenses Eduardo Braga (PMDB), relator da proposta, e Omar Aziz (PSD), presidente da CAE. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
7 Sobrecontratação de distribuidoras será problema a ser equacionado no pós-pandemia
A sobrecontatação de energia das distribuidoras vai ser um dos problemas que o setor elétrico deverá enfrentar no pós-pandemia. Em live realizada pela Delta Energia nesta quinta-feira, 9 de julho, o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica, Marcos Madureira, reforçou a importância de se equacionar esse problema. Segundo ele, o problema é real e foi amplificado pela pandemia de Covid-19. “Há o Delta-Covid, que é aquela sobrecontratação provocada pelo evento da pandemia”, avisa. Segundo ele, a associação vem sugerindo mecanismos para mitigar esses impactos, como a descontratação de algumas térmicas. No mesmo evento , o presidente da Thymos Energia, João Mello, também chamou atenção para a sobrecontratação das distribuidoras. De acordo com Mello, isso deve ser enfrentado de forma objetiva com uma regulamentação adequada para as distribuidoras. Antes da pandemia, a sobrecontratação em 2020 estava em 11% e já está em 18%. Mario Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, lembrou ainda que a conta-ACR foi feita por causa de uma subcontratação e agora está sendo feito um novo empréstimo pela sobre contratação. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
8 MME autoriza Tradener a exportar energia para Argentina e Uruguai
O MME autorizou a Tradener a exportar energia elétrica interruptível para a Argentina e para o Uruguai. A exportação para a Argentina deverá ocorrer por meio das Estações Conversoras de Frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizadas no município de Garruchos, e da Conversora de Frequência de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizada no município de Uruguaiana, no Estado do RS, fronteira com a Argentina. Já a exportação para o Uruguai deverá ocorrer por meio da Estação Conversora de Frequência de Rivera, até 70 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizada na fronteira dos municípios de Rivera, Uruguai, e Santana do Livramento, Brasil, e da Estação Conversora de Frequência de Melo, até 500 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizada no município de Melo, Uruguai, próximo da fronteira com o município de Jaguarão, no Estado do RS. (Brasil Energia - 10.07.2020)
<topo>
9 Webinar Cepel trata de sistema BD-Motor e economia para o setor industrial
No dia 16 de julho, o Cepel, em parceria com o IEEE PES & IAS UERJ, realizará um webinar sobre o sistema BD-Motor. Voltado ao diagnóstico e cálculo de investimentos em eficiência energética em motores de indução trifásicos, o BD-Motor foi recentemente atualizado, mas, desde sua criação pelo CEPEL, ainda nos anos 2000, é indicado pela Aneel para uso em projetos de eficiência energética na indústria, podendo auxiliar muito nas tomadas de decisão e proporcionando economia para o setor. O tema é de grande relevância, à medida que os motores de indução trifásicos são responsáveis por 46% do consumo de energia elétrica do setor industrial, representando 25% do total de energia consumida no país. Para efetuar sua inscrição e participar do webinar clique aqui. (Cepel – 10.07.2020)
<topo>
10 Abren promove debate sobre recuperação energética no Brasil
Na sexta-feira, 10 de julho, às 14h, a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) promove seu quinto webinar, com o objetivo de discutir incentivos ao segmento por meio do Projeto de Lei nº 513/2020, de autoria dos deputados federais Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Geninho Zuliani (DEM-SP). Além da participação dos deputados, Mário Menel, presidente do Conselho da Abren e Yuri Tisi, presidente executivo da Abren, contribuirão para o debate. O webinar pode ser assistido aqui. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
11 Artigo de Rogério Zampronha (Vestas) sobre o papel da energia renovável na recuperação socioeconômica
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Rogério S. Zampronha, presidente da Vestas no Brasil e LATAM Sul, fala sobre o papel da energia renovável na matriz elétrica pós pandemia. O autor explica que “a pandemia deixou ainda mais evidente a urgência de uma transição energética, de forma a que tenhamos um mundo totalmente abastecido por energia sustentável. Teremos pela frente uma crise econômica duradoura e será necessário investir de forma consciente. As energias renováveis já provaram ser confiáveis e com uma tendência de queda em seus custos ao longo dos anos, são cada vez mais competitivas, e, por consequência, acessíveis.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.07.2020)
<topo>
Empresas
1 Cemig: preparação de uma proposta para arrematar a concessão da LT
Cemig, contratou a consultoria italiana Cesi para assessoria técnica na preparação de uma proposta para arrematar a concessão da linha que precisará ser erguida para escoar a geração da hidrelétrica de Belo Monte. A usina está sendo instalada no rio Xingu, com previsão de produzir eletricidade em 2015, mas o leilão para definir a responsável por construir e operar a linha deve ser realizado ainda neste ano pela Aneel. (O Estado de São Paulo - 09.07.2020)
<topo>
2 Copel anuncia desconto na tarifa após vencer ação
A partir deste mês, a Copel vai reduzir a tarifa de luz dos clientes entre 3,5% e 4,1%, dependendo da classe de consumo. O percentual médio de desconto, conforme a companhia, será de 3,8% e será aplicado no pagamento em agosto. A Copel explicou que a redução será possível porque a empresa venceu uma ação judicial, impetrada em 2009, que a desobriga de continuar recolhendo PIS e Cofins sobre o ICMS que incide na tarifa de energia elétrica. A companhia também informou que foi uma das primeiras empresas de energia elétrica do país a ingressar com ação judicial pedindo a exclusão da cobrança dos impostos sobre o ICMS. Conforme a Copel, o ICMS não é receita da empresa, e sim do estado. (G1 – 09.07.2020)
<topo>
3 Moody’s: Empréstimo intercompanhia mostra força na CPFL
A estratégia de gerenciamento de passivos, compreendendo novos empréstimos entre empresas no valor de R$ 2,4 bilhões realizado pela CPFL Energia, onde os valores concedidos por seu acionista controlador State Grid Brazil Power Participações, controlado pela State Grid International Development Limited, mostra a força do apoio que a empresa tem de seus acionistas, avaliou a agência de classificação de risco Moody’s Investor Service. “O forte apoio financeiro proveniente da controladora também oferece flexibilidade financeira à CPFL Energia para executar sua estratégia de negócios de longo prazo em meio às condições voláteis do mercado, agravadas pela covid-19”, apontou a consultoria. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
4 EDP Brasil e Neoenergia reportaram recuo na distribuição
As elétricas EDP Brasil e Neoenergia reportaram recuo na distribuição de energia durante o primeiro semestre do ano, afetadas pelas medidas de isolamento contra a disseminação do novo coronavírus no Brasil, conforme comunicados divulgados nesta quinta-feira (9). Na EDP, o volume de energia distribuída nos seis primeiros meses do ano caiu 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No caso da Neoenergia, a distribuição do semestre recuou 4,32% ante igual período de 2019. (G1 – 09.07.2020)
<topo>
5 EDF, Enel e Rio Energy revitalizam UPA
Em uma ação conjunta com a Prefeitura de Morro do Chapéu (BA) para reforçar a capacidade de atendimento de saúde e auxiliar a cidade na resposta à pandemia do coronavírus, as empresas EDF Renewables, Enel Green Power e Rio Energy, que atuam no desenvolvimento de parques eólicos na região e proximidades, realizaram a reforma de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Os investimentos somam mais de R$ 550 mil e contemplam, além das obras para recuperar a estrutura do espaço que abriga a UPA, a doação de leitos e outros móveis, insumos hospitalares, TVs e aparelhos de ar-condicionado para equipar a unidade e viabilizar sua reabertura para a população. (O Estado de São Paulo - 10.07.2020)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Em um dia em que houve aumento nos níveis em apenas um submercado, a região Nordeste teve queda de 0,1% nos seus níveis, operando com 86,7%. De acordo com dados do ONS, a energia armazenada é de 44.726 MW mês e a ENA é de 2.867 MW med, o mesmo que 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho está com 85,48% da sua capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, o volume dos reservatórios é de 51,9%, valor 0,2% abaixo do registrado no dia anterior. A energia armazenada é de 105.213 MW mês e a ENA é de 22.384 MW med, que é o equivalente a 95% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 60,74% e a de Itumbiara opera com 62,65%. No Norte, os níveis mantiveram a marca de 83,3% do dia anterior. A energia armazenada é de 12.637 MW mês, enquanto a ENA é de 6.115 MW med. Esse valor corresponde a 109% da MLT. A UHE Tucuruí está com volume de 98,85%. No Sul, único a apresentar aumento no volume, a alta ficou em 4,2%, levando os reservatórios a 49,6%. A energia armazenada é de 9.870 MW mês e a ENA é de 36.599 MW med, o mesmo que 113% da MLT. A usina de Passo Real opera com 53,36% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 Lamborghini Sián Roadster: Híbrido com supercapacitor
A Lamborghini apresentou o novo Sián Roadster. O modelo mais potente da marca de todos os tempos terá apenas 19 unidades produzidas. Assim como a variante do cupê, o Sián Roadster tem um motor V12 de 6,5 litros, combinado com um motor elétrico de 48 volts, que geram juntos 819 cv. Com ele, o carro vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, com máxima superior a 350 km/h. A parte mais inovadora do primeiro híbrido da Lamborghini, no entanto, é o supercapacitor. Que é três vezes mais poderoso que uma bateria de íons de lítio do mesmo tamanho. E três vezes mais leve que uma bateria da mesma potência. Uma outra vantagem do supercapacitor em relação às baterias de íon-lítio normais é que ele pode ser carregado e descarregado com a mesma energia. Permitindo que o Sián Roadster carregue totalmente toda vez que o veículo freia. A energia armazenada fica disponível como um aumento instantâneo de potência em velocidades de até 130 km/h. Tornando-a 10% mais rápida que um carro sem esse sistema. (O Estado de São Paulo – 09.07.2020)
<topo>
2 Corolla Cross: novo SUV com opção híbrida
A Toyota divulgou as primeiras imagens daquele que talvez seja o produto que os brasileiros e a marca mais esperavam: o SUV Corolla Cross. A opção híbrida é a mesma utilizada no Brasil pelo Corolla. Um motor 1.8 de ciclo Atkinson que rende 98 cv e 14,5 mkgf e o conjunto elétrico com 72 cv e 16,6 mkgf. No Corolla híbrido nacional são especificados dois motores elétricos, enquanto que a Toyota divulga um apenas para o SUV Corolla Cross. Além disso, aqui, há a tecnologia híbrida que aumenta a potência do 1.8 de 98 cv 101 cv. (O Estado de São Paulo – 09.07.2020)
<topo>
3 Audi A7 Sportback híbrido estreia nos EUA pelo equivalente a R$ 364 mil
Ao mesmo tempo em que promove os modelos da linha e-tron, de veículos totalmente elétricos, a Audi também aposta nas versões híbridas em diversos mercados. Desta vez, a marca alemã lançou oficialmente seu terceiro híbrido plug-in no mercado norte-americano, o A7 Sportback 55 TFSI e quattro, que estará disponível no último trimestre de 2020. Os preços começam em US$ 74.900 (R$ 394,4 mil), que após incluir a taxa de frete de US$ 995 (R$ 5.240) e deduzir o crédito de imposto federal de US$ 6.712 (R$ 35.340), efetivamente cai para o patamar de US$ 69.183 (R$ 364.359). As especificações, incluindo a bateria de 14,1 kWh e a potência total do sistema de 270 kW (367 cv), são as mesmas da Europa. (Inside EVs – 09.07.2020)
<topo>
4 LEVC lança van elétrica VN5 com alcance estendido
A LEVC (London Electric Vehicle Company) está lançando o VN5, sua nova van comercial leve elétrica. Disponível para encomenda agora, as primeiras entregas do VN5 começarão no formato com volante no lado direito (RHD) no quarto trimestre, com os modelos de volante no lado esquerdo (LHD) disponíveis a partir de março de 2021. O veículo pode ter um alcance elétrico puro de mais de 58 milhas (93 km) e um alcance flexível total de mais de 484 km. E, com a capacidade de passar de carga zero a 100% em 30 minutos, graças à sua capacidade de carga de 50kW DC, uma carga completa pode ser concluída no tempo necessário para carregar/descarregar no depósito ou para uma pequena pausa do motorista durante o percurso. (Green Car Congress – 09.07.2020)
<topo>
Meio
Ambiente
1 Ex-presidentes do BC e ex-ministros da Fazenda se unem por questão ambiental
Depois da pressão dos investidores internacionais e empresários nacionais, ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central vão se reunir para lançarem, no próximo dia 14, uma carta conjunta em defesa de uma recuperação econômica “verde” após a pandemia da covid-19 e o controle firme do desmatamento da Amazônia. O documento vai apresentar diretrizes para uma agenda de investimentos sustentáveis voltada para uma economia de baixo carbono. O movimento ocorre depois dos alertas sucessivos para o risco de o Brasil afastar investimentos estrangeiros e também perder mercado internacional para os produtos nacionais por conta da política ambiental do governo. (O Estado de São Paulo - 09.07.2020)
<topo>
2 Investidores preocupados com a questão ambiental
O Ministério da Economia (ME) é sempre cauteloso nas manifestações públicas, mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem tomado a dianteira ao expor, dentro do governo e em público, os riscos envolvidos para o País. Em reunião do Conselho de Governo, no dia 21 de janeiro, o presidente do BC relatou aos presentes o temor de o debate ambiental prejudicar o Brasil na área econômica. Integrantes do ME têm recebido avisos dos gestores dos fundos de investimento estrangeiros que procuram o governo para enfatizar a questão ambiental. Esse é um movimento global. Fundos da Europa e do Canadá enfatizam muito essa questão, assim como empresas. A avaliação é de que o governo precisa mostrar que o País se importa com isso. (O Estado de São Paulo - 09.07.2020)
<topo>
3 AES Tietê é certificada novamente para emissão de green bonds
A AES Tietê reafirmou a certificação de green bonds em 2020 através de chancela da Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que fomenta o mercado de títulos para investimentos em soluções sobre mudanças climáticas, tendo desempenho socioambiental avaliado pela SITAWI Finanças do Bem e verificação da VigeoEiris. Com isso, a companhia conquista pelo segundo ano consecutivo esta certificação. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
Energias Renováveis
1 Órigo Energia lança serviço de assinatura de energia solar para residências
A Órigo Energia está lançando um serviço de assinatura de energia solar para clientes residenciais em Minas Gerais. O modelo, até então oferecido apenas para consumidores industriais e comerciais, promete trazer economia de 10% a 15% na conta de luz. A vantagem do produto é que o usuário não precisa investir na instalação do próprio sistema fotovoltaico. A empresa aposta na simplicidade e na digitalização, além do desejo do consumidor em ter liberdade de escolha, para alavancar o serviço. Para aderir ao novo produto, basta o cliente informar o consumo mensal de energia para a geradora, que estima o tamanho da cota que o consumidor terá direito, em uma de suas 10 fazendas solares. A usina passa então a abater 100% da conta de luz, mediante o pagamento à Órigo de um valor fixo mensal pelo aluguel da cota. (O Estado de São Paulo - 09.07.2020)
<topo>
2 Alta na conta de luz pode impulsionar setor solar
O setor de energia solar sofreu impacto severo na demanda, no início da pandemia. Mas agora já faz as contas para estimar o aumento da procura pela geração de energia em casa e nas empresas. O aumento na conta de luz, com o socorro a distribuidoras, e a retomada dos investimentos deverão impulsionar o segmento, na visão do presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. O executivo explica que a crise represou a demanda no primeiro momento. Famílias e empresas congelaram os planos de investimento, o foco passou a ser o combate à pandemia no curto prazo. Na fase seguinte, diz Sauaia, haverá a busca por redução de custos. Os planos de expansão da energia solar contam com isso. (O Globo - 09.07.2020)
<topo>
3 Absolar: potencial econômico da solar não se perdeu com crise
Apesar da pandemia, o setor de energia solar criou 37 mil novos empregos este ano. Um salto em relação às 130 mil vagas que tinham sido criadas do início da energia solar no país até o ano passado. A previsão era abrir 120 mil postos de trabalho no ano, com investimentos de R$ 19,7 bi. Algo como R$ 6 bilhões já foram investidos. Na visão da Absolar, esse potencial não se perdeu com a crise. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia explicou que o governo tem ouvido as sugestões do setor para acelerar o crescimento da energia solar. A nova fase do programa habitacional do governo, que está em estudo, pode contar com incentivo para a instalação de painéis nos prédios. No Plano Safra 2020/21, também houve aumento do crédito para a energia solar nas propriedades rurais. (O Globo - 09.07.2020)
<topo>
4 Eternit investe em projeto fotovoltaico
Após aumento de capital, em que levantou R$ 46,6 milhões, a fabricante de materiais Eternit dará início ao projeto de produção de telhas fotovoltaicas e do programa de modernização de seu parque fabril de telhas de fibrocimento. Segundo a companhia, do montante arrecadado, R$ 5,8 milhões serão destinados ao projeto fotovoltaico e o restante para o programa de modernização do parque industrial de fibrocimento. O projeto piloto da produção das telhas fotovoltáicas terá início em julho. A comercialização das telhas começará no início de 2021. “A fábrica terá uma capacidade de geração de 11 mil Wp. Não vamos produzir somente as telhas, será um sistema para geração de energia”, explicou o presidente da empresa, Luís Augusto Barbosa. (Valor Econômico – 10.07.2020)
<topo>
5 Aneel autoriza teste para unidades geradoras
A Aneel autorizou nesta quinta-feira, 09 de julho, o início da operação em teste das unidades geradoras UG1, UG4, UG5, UG6 e UG7, que somam 21 MW, da EOL Ventos de São Januário 14, que fica localizada na cidade de Campo Formoso, na Bahia. A UG1 da CGH Osvaldo Dino Pigozzi, de 400 kW, também já pode operar no modo comercial. A CGH fica na cidades de Não-Me-Toque e Santo Antônio do Planalto, no Rio Grande do Sul. No Amazonas, foi a vez das unidades UG1 a UG7, de 487 kW cada, UG8 de 1.376 kW e UG9 e UG10, de 321 kW cada, da UTE Itacoatiara, da Oliveira Energia. A usina fica na cidade de mesmo nome. As turbina somam 5,47 MW. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Wärtsilä fornecerá equipamentos para térmica
A fabricante Wärtsilä assinou com a Palmaplan Energia um contrato para fornecer engenharia e equipamentos para uma usina de 12MW no estado de Roraima. O cliente é subsidiário do Grupo Oleoplan, tradicional produtor brasileiro de biodiesel, derivados do processamento de soja e gerador de energia eólica, sendo este o seu primeiro projeto de usina termelétrica. O projeto consistirá em dois motores a combustão Wärtsilä 12V32, movidos a óleo vegetal, sistemas auxiliares, casa de máquinas e engenharia. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)
<topo>
Economia Brasileira
1 Pedidos de seguro-desemprego registram queda de 32% em junho
Os pedidos de seguro-desemprego somaram 653.160 em junho, o que representou uma redução de 32% em relação a maio, quando foram contabilizados 960.309 requerimentos. Já em relação ao mesmo mês de 2019, quando foram feitos 508.886 pedidos, houve um aumento de 28,4%. De janeiro a junho, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 3.950.606, uma alta de 14,8% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019 (3.442.780). “A queda nos pedidos de seguro-desemprego verificada em junho pode ser atribuída a políticas de sustentação do emprego e da renda, particularmente o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), previsto na MP 936 e recém sancionada na Lei 14.020. O programa vem permitindo sustentar o vínculo de emprego e evitar o uso do seguro-desemprego”, informou a secretaria, por meio de sua assessoria de imprensa. (Valor Econômico – 10.07.2020)
<topo>
2 Consumo de bens industriais cresce em maio, diz Ipea
O consumo de bens industriais voltou a crescer em maio, após dois meses de fortes perdas durante a pandemia, mostram cálculos do Ipea divulgados ontem. O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais avançou 3% de abril para maio deste ano, na série com ajuste sazonal. O índice havia recuado 10,7% em março e 15,8% em abril, em relação ao mês imediatamente anterior. Para calcular o consumo aparente de bens industriais, o Ipea soma a produção industrial doméstica às importações, excluídas as exportações. Em maio, os bens importados cresceram 10,5%, bem acima do consumo de bens nacionais (+1,9%), segundo cálculos do Ipea. (Valor Econômico – 10.07.2020)
<topo>
3 Quadro de pessoal nas estatais cai 3,7% em 2019, diz Ministério da Economia
O quadro de pessoal nas empresas estatais teve uma redução de 3,7% em 2019 em relação ao ano anterior, uma diferença de 18,3 mil pessoas, mostra o 13º Boletim das Estatais Federais, divulgado nesta quinta-feira pelo ME. No fim do ano passado, eram 476.644 funcionários, contra 494.919 em 2018. “Da redução total do quantitativo de pessoal das estatais, cerca de 3.500 posições decorreram das desestatizações do período, e o restante foi, em grande parte, resultado da implementação de programas de desligamento voluntário de empregados (PDVs), cuja estimativa de economia na folha de pagamentos é da ordem de R$ 2,10 bilhões”, diz o boletim. (Valor Econômico – 09.07.2020)
<topo>
4 IGP-M desacelera a 1,18% na primeira prévia de julho, aponta FGV
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 1,18% no primeiro decêndio de julho. Na primeira prévia de junho, o indicador subiu 1,36%. No ano, o IGP-M acumula alta de 5,63% e, em 12 meses, sobe 8,16%. A perda de ritmo do IGP-M foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 1,56% na primeira prévia de julho, depois de avançar 2,06% em junho. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 0,21% em julho, após alta de 2,21% em junho. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,19% para -12,88%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 1,13% no primeiro decêndio de junho para 1,78% no primeiro decêndio de julho. (Valor Econômico – 10.07.2020)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,3397 com variação de +0,09% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$5,3662 - com variação de +0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h48 o valor de R$5,3326 variando -0,63% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.07.2020 e 10.07.2020)
<topo>
Biblioteca Virtual
1 ZAMPRONHA, Rogério S. “O papel da energia renovável na recuperação socioeconômica”
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|