|
l IFE: nº 5.015 - 12 de maio de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Socorro ao setor elétrico deve ser definido nesta terça O governo federal deve definir nesta terça-feira (12) o valor da?linha emergencial de crédito?para apoiar o?setor elétrico, durante a crise, afirmou. Segundo ela, o montante deverá ser menor que os R$ 17 bilhões previstos inicialmente pelo governo. “Acredito que seja menor [que R$ 17 bilhões], sim. Mas não temos o valor”, disse a fonte. “Acho que isso será fechado hoje”. O financiamento será coordenado pelo BNDES com um sindicato de bancos. Até o momento, segundo uma fonte a par do assunto, o sindicato terá a participação de Itaú, Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil. A ideia é que o financiamento seja contratado pela CCEE e seja pago via tarifa do consumidor. O custo do empréstimo e as condições de pagamento estão entre os ajustes finais estudados pelos técnicos do?MME. (Valor Econômico – 12.05.2020) 2 Empréstimo para setor elétrico terá juro de CDI mais 2% a 2,5% ao ano Os bancos estão confiantes nas garantias para o empréstimo bilionário às distribuidoras de energia. Nas últimas reuniões para fechar a operação, as instituições financeiras sinalizaram que aceitam financiar os recursos com juros de CDI mais 2% a 2,5% ao ano. Inicialmente, cogitou-se aplicar taxas de CDI mais 4% ao ano, mas os recebíveis, que serão alocados na conta de luz, foram considerados garantias de qualidade. O valor a ser emprestado deve ficar em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões. O decreto sobre a operação deve sair nesta semana. Os custos da operação deverão ser divididos entre consumidores e empresas. Alguns dos itens que poderão ser financiados deverão ser neutros nas tarifas, ou seja, as distribuidoras terão de pagar integralmente. É o caso da inadimplência. Caberá à empresa recuperar valores não pagos por consumidores, um incentivo para que se esforcem na tarefa. As distribuidoras queriam aproveitar o empréstimo, para antecipar pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. Mas a Aneel diz que esse tema deverá ser tratado depois. (O Estado de São Paulo - 12.05.2020) 3 MME autoriza importação de energia do Uruguai e da Argentina O MME autorizou a comercializadora paulista Deal a importar energia da Argentina e do Uruguai, com destinação ao MCP brasileiro e valendo até 31 de dezembro de 2022. De acordo com a?portaria nº 209, publicada nesta segunda-feira, 11 de maio, no Diário Oficial da União, a importação da Argentina deverá vir das estações conversoras de Frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW, além da conversora de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia. Já a operação vinda do Uruguai deverá ter origem nas conversoras de Rivera, até 70 MW de potência e da Estação de Melo, até 500 MW. A portaria ainda afirma que a importação do Uruguai deverá ser precedida de autorização ou contato para o uso das respectivas instalações de transmissão. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020) 4 MME reabre consulta para capacidade remanescente de escoamento 5 MME: UHEs Jupiá e Ilha Solteira enquadradas como prioritárias A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME aprovou como prioritário, na última segunda-feira, 11 de maio, os projetos para modernização das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, ambas localizadas no rio Paraná, na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os ativos são operados desde 2016 pela CTG brasil, que detém 66,6% dos ativos, sendo o restante de posse da companhia Huikai Clean Energy. (Agência CanalEnergia – 12.05.2020) 6 Aneel encerra concessão de três PCHs no Tocantins A diretoria da Aneel acatou à solicitação da empresa Alvorada Energia e encerrou a concessão referente às pequenas centrais hidrelétricas Lageado (1,8 MW), Lajes (2 MW) e Taguatinga (1,8 MW), todas no Tocantins e cujos contratos venciam em janeiro deste ano. A companhia pediu a extinção para poder registrar o aproveitamento dos ativos como CGH de capacidade reduzida. De acordo com o?processo nº 48100.001102/1996-01, a titular das usinas fica dispensada da reversão dos bens vinculados às concessões, outorgadas originalmente à Celg e transferidas posteriormente para a Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins) e em 2006 para a Alvorada. ?Os empreendimentos operam sem comercialização de energia elétrica no ACR, tampouco possuem contrato firmado com a distribuidora local. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020) 7 Artigo de Rachel Andalaft sobre atratividade de projetos renováveis durante a pandemia Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Rachel E. Andalaft, sócia-fundadora da REA Consult e gestora junto a investidores institucionais, fala sobre as vantagens dos investimentos em renováveis durante a crise global. Segundo a autora, “por não serem despacháveis, as renováveis também são menos impactadas pela queda da demanda. Desse modo, sofrem uma redução de preços menor, garantindo minimamente um retorno sobre os ativos”. Concluindo ele diz que “os fundos de ativos reais em energias renováveis poderão, no Brasil assim como no exterior, determinar o novo benchmark.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.05.2020)
Empresas 1 Engie prevê investimento de R$ 3 bi em projeto Novo Estado A Engie Brasil Energia (EBE) prevê investir R$ 3 bilhões na construção do projeto Novo Estado, um sistema de linha de transmissão de 1.800 quilômetros, entre Pará e Tocantins, adquirido do grupo indiano Sterlite. O empreendimento, que inclui ainda a construção de uma nova subestação e a expansão de outras três, está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2022. Segundo o presidente da EBE, Eduardo Sattamini, o projeto está em fase inicial de implantação, com preparação e instalação dos canteiros de obras. (Valor Econômico – 12.05.2020) 2 Neoenergia instala sistema de recomposição rápida de energia As distribuidoras de energia da Neoenergia instalaram 147 equipamentos automatizados nas redes de 49 municípios de suas áreas de concessão durante o primeiro trimestre do ano, informou a companhia. Os investimentos foram aplicados em sistema de Self Healing (auto recomposição, em tradução livre), possibilitando reforço à confiabilidade do sistema elétrico para a Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS). A companhia estima que o tempo de espera para normalização de uma ocorrência foi reduzido de 1,5 hora para 1 minuto. (Brasil Energia - 11.05.2020) 3 Tarifas das permissionárias CERNHE (SP) e CERTAJA (RS) são prorrogadas A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (12/5), a prorrogação, até 29/7, das tarifas das permissionárias Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte (CERNHE) e Cooperativa Regional de Energia de Taquari Jacuí (CERTAJA). A Agência decidiu instituir termos aditivos contratuais para alterar as datas-bases dos processos tarifários, antes em maio, para 30 de julho de cada ano, promover a adesão às regras do Submódulo 8.4 do Proret e estender o prazo do contrato de permissão de 20 para 30 anos, das permissionárias CERNHE e CERTAJA, localizadas nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente. (Aneel -12.05.2020) 4 Celesc: PDV adicional para conter impactos da pandemia 5 Agenersa: presidente deixa o cargo Após oito anos na função de conselheiro, o economista Luigi Eduardo deixou o conselho diretor da Agenersa. Por já ter cumprido dois mandatos consecutivos, ele não pode ser reconduzido ao cargo. Nos últimos 11 meses, Luigi exerceu a função de presidente da agência reguladora de energia e saneamento fluminense. A saída foi publicada em diário oficial estadual esta segunda-feira (11/05). Na mesma publicação que dispensou o gestor, o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, designou o conselheiro Tiago Mohamed Monteiro para assumir, interinamente, a presidência da agência. (Brasil Energia - 11.05.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Hidrelétrica de Xingó tem vazão reduzida A Chesf reduziu a vazão da hidrelétrica de Xingó para 1.100 metros cúbicos por segundo, desde o último sábado (9), após a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Sergipe – SEMARH reportar que houve melhora significativa nas condições da qualidade d’água no Baixo São Francisco, graças à vazão de 1.300 m³/s que vinha sendo liberada até então pela usina. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020) 2 Sistema isolado desliga em Roraima O sistema isolado de Roraima sofreu um desligamento total às 07:15 horas do último domingo (10), provocando o corte de 112 MW de carga da Roraima Energia na região, informou o ONS nesta segunda-feira, 11 de maio, por meio do seu informativo diário da operação. Segundo o boletim, às 08:51 foi ligada a central termelétrica Monte Cristo, de forma a acelerar o processo para recuperação da malha de distribuição energética da localidade. A normalização da carga foi reestabelecida em 2 horas 52 minutos. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020) 3 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Sul começaram a semana com 14,8% da capacidade, sem registrar variações em relação ao dia anterior no último domingo (10), informa o boletim diário do ONS. A ENA registra 5% da MLT, enquanto a armazenada indica 2.950 MW. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam respectivamente com 30,64% e 15,24%. No Norte houve aumento de 0,7% na vazão, que foi para 81,4%. A energia contida afere 12.343 MW e a armazenável indica 91% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 99,61% de sua capacidade. O submercado Sudeste/Centro-Oeste subiu apenas 0,1%, indo para 55% do seu volume útil. A energia contida no subsistema aponta 111.501 MW mês e a ENA foi para 79% da MLT. Furnas registra 65,86% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 49,12%. O Nordeste do país apresentou crescimento de 0,2% em sua vazão, subindo para 91,1%. A ENA aparece com 106% da MLT e a armazenada aponta para 46.994 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona com 93,71%, melhor nível em 11 anos de operação da usina. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020)
Mobilidade Elétrica 1 EPE disponibiliza nova versão de ferramenta para avaliação de viabilidade de ônibus elétrico A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibiliza a nova versão da ferramenta para avaliação técnico-econômica de ônibus elétricos urbanos municipais lançada em 2019. Esta versão foi desenvolvida utilizando a linguagem de programação R e o pacote Shiny para construção de aplicações interativas para internet. Novas funcionalidades foram implementadas em relação à versão anterior, onde destacam-se a possiblidade de uso em Português, Inglês ou Espanhol e a possibilidade de realizar o download dos parâmetros da sua simulação em arquivos de planilha Excel (.xlsx). Além disso, não é mais necessário realizar download de arquivo nem possuir o Excel instalado. Acesse a nova versão da ferramenta aqui. (EPE – 11.05.2020) 2 Novo conceito de carregamento de VEs, peer-to-peer Um novo conceito de carregamento peer-to-peer está a ser desenvolvido para os carros elétricos autônomos, que terão a possibilidade de se ligar uns aos outros e partilhar a carga. Quando um carro elétrico apresentar um excedente de energia, é disparado um alerta que indica a sua disponibilidade para partilhar. A partir daí um outro carro que precise de carregamento pode posicionar-se atrás deste e, através dos algoritmos dos carros autônomos, os dois conectam-se e a carga é transferida. Além deste sistema, os cientistas estão também a estudar a ideia de colocar nas estradas super estações de carregamento móveis que podem carregar os carros elétricos em andamento através do mesmo sistema descrito anteriormente. (Automonitor – 11.05.2020) 3 BMW enxerga vantagem em trazer veículos elétricos para o Brasil Para este ano o BMW Group manteve o plano de fazer 25 lançamentos no Brasil (incluindo modelos BMW e Mini). Segundo Roberto Carvalho, diretor comercial da BMW Brasil, perto de 30% deles já foram feitos com resultados acima do que era esperado, como a versão híbrida plug-in do Série 3, o 330e. Para o diretor, o consumidor brasileiro já enxergou as vantagens da tecnologia e abre oportunidade de explorar esse segmento. Por isso, a marca irá continuar com seu projeto de eletrificação, trazendo mais versões de híbridos e elétricos. Assim que possível, o executivo diz que irá trazer também o?i4, modelo elétrico apresentado em março passado com lançamento na Europa previsto para 2021. (Automotive Business – 11.05.2020) 4 Mercedes aposta em SUVs elétricos O chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Mercedes, Marcus Schäfer, disse que a marca precisa observar a demanda dos clientes e, no momento, SUVs e crossovers são os favoritos absolutos. Portanto, são as maiores prioridades. A Mercedes reconsiderou sua decisão de colocar o EQA em produção como um hatchback e, aparentemente, será um modelo compacto de alto desempenho, um equivalente elétrico do GLA. E para os compradores que buscam um mini-SUV elétrico de aparência mais robusta, a fabricante também oferecerá o EQB (a versão elétrica do GLB, com base nos mesmos fundamentos). No entanto, mesmo que a Mercedes esteja apostando em elétricos de alta performance para entrar no segmento, seu primeiro modelo, o EQC SUV, não foi tratado com as recepções mais positivas. (Inside EVs – 09.05.2020) 5 ElectraMeccanica irá vender elétrico de 3 rodas em Los Angeles Estará disponível este ano em Los Angeles um veículo elétrico de três rodas, o Solo, fabricado pela ElectraMeccanica. Tecnicamente, o Solo é uma motocicleta, embora seja totalmente fechada e conduz como um carro com volante e pedais. Tem apenas um assento e possui um porta-malas. A Califórnia oferece um desconto de US $ 750 para o Solo; Oregon, US $ 2.500. A nova versão de produção do Solo será fabricada na China, em parceria com o fabricante chinês de motocicletas Zongshen Industrial Group. A ElectraMeccanica planeja ter uma linha de montagem na América do Norte nos próximos dois anos. (The New York Times – 10.05.2020) 6 Samsung avança em tecnologia de bateria para VE A Samsung deu um passo importante para tornar as baterias de estado sólido uma tecnologia viável para carros elétricos. O Instituto Avançado de Tecnologia da Samsung (SAIT) afirma que a inovação química significa que o tamanho da bateria é reduzido pela metade, para que você possa teoricamente dobrar o alcance dos VEs de primeira geração atuais, de cerca de 200 a 300 milhas para cerca de 400 a 600 com uma única carga. O segredo da super bateria da Samsung está em seu eletrólito. Nas baterias de VE convencionais, o eletrólito é um líquido, mas os cientistas e engenheiros da Samsung desenvolveram uma tecnologia sólida, muito mais densa que a abordagem líquida. (Car Magazine – 10.05.2020) 7 Baterias de estado sólido são foco de pesquisa de algumas montadoras O fascínio pelas baterias de estado sólido é claramente forte. Existem instituições acadêmicas, fabricantes de baterias e especialistas em materiais analisando como as baterias de estado sólido podem ser desenvolvidas como fontes de energia de última geração para uso em massa. A Toyota, Honda e Nissan se uniram para criar o consórcio Libtec para desenvolver esse tipo de bateria, a IBM e a Daimler estão trabalhando juntas para entender melhor a tecnologia da bateria. Por outro lado, a Toyota não espera gerenciar a produção em massa de baterias de estado sólido até meados da década. E outras montadoras como a Volkswagen não esperam ter baterias de estado sólido prontas para uso em carros até pelo menos 2025. (Car Magazine – 10.05.2020) 8 Karma mostra nova plataforma E-Flex na configuração BEV A Karma Automotive anunciou sua plataforma E-Flex flexível e modular com uma arquitetura eficiente de veículo elétrico a bateria (BEV). A nova plataforma é um dos cinco projetos de demonstração projetados para ilustrar a direção técnica e os recursos da Karma através do uso de sistemas versáteis de veículos elétricos de longo alcance (EREV) - e sistemas de chassi baseados em BEV. A plataforma E-Flex "Everyday BEV" da Karma é uma plataforma com motor único, bateria plana e tração dianteira com uma bateria de 80 kWh e o novo sistema de e-drive com inversor de carbeto de silício (SiC) da Karma. (Green Car Congress – 09.05.2020) 9 KIT lança projeto de sistema de produção ágil para motores elétricos Na Alemanha, o Instituto de Tecnologia Karlsruhe (KIT) lançou o AgiloDrive, um projeto que visa desenvolver novos kits de produtos e tecnologias de produção de motores elétricos de transferência direta para a indústria. O Ministério de Economia, Trabalho e Habitação do Estado de Baden-Württemberg está financiando a fase piloto do projeto com cerca de € 1 milhão. Atualmente, os motores elétricos são produzidos principalmente em pequeno número ou com baixa produtividade em oficinas parcialmente automatizadas. Os resultados do projeto serão disponibilizados para a indústria. Dessa maneira, as abordagens da solução serão transferidas rapidamente para a aplicação em projetos autofinanciados. (Green Car Congress – 08.05.2020) 10 Lublin encomenda mais 12 ônibus elétricos Solaris Urbino O operador de transporte público em Lublin, na Polônia, encomendou doze ônibus elétricos Solaris Urbino 12, a serem entregues de novembro de 2021 a abril de 2022. O valor total de todos os contratos de ônibus elétricos encomendados com sete estações de carregamento e serviços pós-venda excede PLN 32 milhões (US $ 7,6 milhões). Os telhados dos ônibus também serão equipados com painéis fotovoltaicos, otimizando o uso de energia elétrica no ônibus. (Green Car Congress – 09.05.2020)
Inovação 1 Solução desenvolvida em SC conecta usinas de energia limpa à empresas Uma empresa de Santa Catarina quer democratizar o acesso à energia renovável, um alívio para o meio ambiente e para dos bolsos dos consumidores. Foram quase dois anos de trabalho, entre questões técnicas e desenvolvimento de software, até a Auten chegar aos primeiros clientes em setembro do ano passado. De acordo com os responsáveis pela solução, o foco é conectar as empresas às usinas de energia renovável, que utilizam recursos não esgotáveis, como por exemplo, a radiação solar, o vento, a energia hidráulica, a biomassa e o biogás. "Trabalhamos com geração de energia compartilhada conectando usina de energia limpa a grupos de consumidores. Essas usinas geram energia e alimentam a distribuidora local gerando créditos que garantem uma economia de até 20% da conta de eletricidade desses consumidores", explica o sócio-diretor da Auten, Alex Lacativa. (G1 - 11.05.2020)
Energias Renováveis 1 Geração de energia elétrica por eólicas cresce 17% em abril As usinas eólicas verificaram aumento de cerca de 17% na geração de energia em abril, na comparação com o mesmo mês no ano passado. Em 2020, a fonte foi responsável pela produção de 4.341 MW médios, contra 3.704 MW médios de 2019. Os dados preliminares compõem o?boletim InfoMercado Quinzenal, divulgado pela CCEE. A fonte solar também apresentou avanço no período, de 41%, para 680 MW médios. A chegada do período seco e a ampliação da capacidade instalada eólica e solar explicam o comportamento das fontes no mês, explica Carlos Dornellas, gerente da área de Segurança de Mercado & Informações da CCEE. No total do Sistema Interligado Nacional (SIN), os dados indicam uma retração de 12% na produção de energia, caindo de 66.482 MW médios em abril do ano passado para 58.813 MW médios em 2020. (EPE – 11.05.2020) 2 Eletrobras aceita oferta de R$ 35 milhões pela Eólica Mangue Seco 2 O conselho de administração da Eletrobras aprovou nesta segunda-feira (11) a oferta vinculante realizada pelo Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus para a compra de 49% do Parque Eólico Mangue Seco 2. O valor da proposta recebida é de R$ 33 milhões, que poderá ser acrescido em até 15% dependendo da geração futura de energia. Além disso, diz a Eletrobras, caso outras condições se concretizem, o valor será acrescido de R$ 2 milhões. A assinatura do contrato de compra deve passar pela aprovação da Aneel, do Cade e de credores. (Valor Econômico – 11.05.2020) 3 GE, Siemens Gamesa e WEG lideram instalação de turbinas eólicas no Brasil em 2019 A norte-americana GE liderou a instalação de novas turbinas eólicas no Brasil em 2019, seguida pela Siemens-Gamesa e pela fabricante local WEG, de acordo com relatório da consultoria Wood Mackenzie divulgado nesta segunda-feira (11). Enquanto a GE manteve a posição de líder no Brasil, ao ver a participação no mercado atingir 55,8%, ante 30,9% em 2018, a dinamarquesa Vestas caiu da segunda posição para o quinto posto, com apenas 2,8% das turbinas instaladas no país em 2019, contra 19,1% no ano anterior. Já a WEG viu sua participação no mercado brasileiro de equipamentos eólicos crescer para 16,6%, contra 12,7% no ano anterior, enquanto a Siemens Gamesa passou de 12,5% para 17,4% das máquinas montadas no ano. (Reuters – 11.05.2020) 4 3 GW de projetos renováveis com PPAs buscam investidores, diz Cela A Clean Energy Latin America (Cela) mapeou por volta de 3 GW de projetos de energias renováveis com contratos de compra e venda de energia de longo que procuram investidores. No total, são quase R$ 10 bilhões em investimentos. A consultoria também identificou que investidores capitalizados têm buscado oportunidades para aquisições de projetos com PPAs financiáveis já assinados, ou até mesmo projetos operacionais. Isso é uma consequência da postergação dos leilões deste ano, ainda sem data para acontecer, em virtude da pandemia do novo coronavírus. (Brasil Energia - 11.05.2020) 5 Iberdrola lança concurso sobre impacto ambiental de eólica offshore A Vineyard Wind, empresa na qual o grupo Iberdrola (detentor da Neonergia) tem participação, lança concurso para startups, em busca de tecnologias que minimizem o impacto da instalação de parques eólicos marinhos nos mamíferos da área circundante. O ganhador participará de um programa de aceleração oferecido pela incubadora Greentown Labs. O objetivo específico é preservar a vida dos animais dos arredores do parque eólico de Vineyard Wind, um projeto de 800 MW que a Iberdrola construirá na costa do estado de Massachusetts e os objetivos gerais são reduzir o impacto ambiental, melhorando a proteção e a segurança da fauna autóctone, além de melhorar a eficiência da linha de trabalho, com o uso de novas tecnologias que permitam reduzir o tempo para cumprir a regulamentação ambiental. (Brasil Energia - 11.05.2020) 6 Vestas ultrapassa 10 GW em um ano Com o resultado de 2019, a Vestas se tornou a primeira fabricante de turbina eólica a instalar mais de 10 GW de capacidade eólica em um único ano. Segundo análise da consultoria Wood Mackenzie, a dinamarquesa totalizou 11,3 GW conectados à rede em mais de 35 mercados no ano passado, um aumento de 1,5 GW em relação a 2018. As instalações da empresa na região das Américas contribuíram com mais de 50% da capacidade pela primeira vez. O crescimento foi conduzido pelos Estados Unidos, México e Argentina. Já a Siemens Gamesa subiu para a segunda posição do ranking, dominando o mercado offshore de 1,9 GW no Reino Unido e alcançando mais de 1 GW de instalações onshore nos EUA e na Espanha em 2019. Em terceiro lugar está a GE, que cresceu seu domínio global conectando projetos em 24 mercados. (Brasil Energia - 11.05.2020)
Gás e Termelétricas 1 Abren passa a ocupar conselho de pesquisa Waste-to-Energy Na semana em que completa um ano de existência, a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos – Abren assumiu a representação brasileira da autoridade de Pesquisa e Novas Tecnologias de Tratamento Térmico (Waste-to-Energy), figurando entre os países parceiros do Conselho Global de Pesquisa e Tecnologia de Waste to Energy (Global WtERT Council), com sede nos Estados Unidos e presença em diversos países do mundo. Segundo, Yuri Schmitke, da Abren e da WtERT, “Nosso maior objetivo será promover a adoção do tratamento térmico da parcela não aproveitável dos resíduos, tendo em vista ser a melhor forma destinação ambiental dos resíduos”. (Agência CanalEnergia – 12.05.2020) 2 Estudo destaca incertezas acerca do papel do gás na matriz brasileira Os efeitos da pandemia do coronavírus ampliaram incertezas já existentes em relação à viabilidade econômica de investir todas as fichas na exploração de gás natural no Brasil, e é necessário repensar de forma racional qual será o papel do energético na transição para uma matriz mais limpa. A recomendação é feita em estudo elaborado pelo Instituto Escolhas, que aponta a ausência de uma avaliação do custo do investimento necessário para viabilizar a infraestrutura no Brasil, diante de um cenário que antes mesmo da crise atual já apontava para o excesso de oferta e a queda dos preços internacionais do gás no mundo. Essas pressões internas, segundo o Instituto, estão expressas no programa do Novo Mercado de Gás e no Plano Decenal de Energia 2029, que destaca a importância das térmicas a gás na expansão da matriz elétrica. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020) A Aneel autorizou a central termelétrica Cerradão 2 a operar sob regime de testes a unidade geradora UG1, de 40 MW de capacidade instalada no município de Frutal (MG). A usina pertence à empresa Usina Cerradão LTDA. (Agência CanalEnergia – 11.05.2020)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgica receberá painéis solares A siderúrgica Central de Serviço do Aço (ACSO) vai receber uma usina solar de 330 kWp por meio do programa de eficiência energética da Copel. O projeto de implantação de 1.216 painéis fotovoltaicos está em fase de finalização. Com investimentos de R$ 2,2 milhões, o projeto abrange ainda a troca de 214 pontos de iluminação antigos por modelos novos e eficientes. A unidade fabril da ACSO está instalada em Curitiba, no Paraná, com capacidade para processar 130 mil toneladas de aço por ano. O contrato da ACSO foi firmado na modalidade contrato de desempenho, em que o consumidor reembolsa a Copel em valores e prazos ajustados de acordo com os resultados obtidos pelo projeto. A estimativa é que aconteça uma redução de 60% a 70% no consumo de eletricidade. (Brasil Energia - 11.05.2020)
Economia Brasileira 1 Balança comercial tem superávit de US$ 2,475 bi na 1ª semana de maio A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,475 bilhões na primeira semana de maio. Segundo dados da Secretaria da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, divulgados nesta segunda-feira (11), o desempenho foi resultado de exportações no valor de US$ 5,945 bilhões e de US$ 3,47 bilhões em importações. No ano, até a semana passada, o saldo da balança está positivo em US$ 14,275 bilhões, com exportações no valor de US$ 73,306 bilhões e importações, de US$ 59,031 bilhões. (Valor Econômico – 11.05.2020) 2 Receita líquida federal tem queda real de 30% em abril A crise econômica provocada pela pandemia da covid-19 já atingiu fortemente a receita do governo federal. Em abril, a arrecadação líquida dos tributos diretamente administrados pela Receita Federal caiu mais de 28% em termos nominais e cerca de 30% em termos reais, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda da arrecadação em abril será ainda maior porque os dados disponíveis ainda não incorporaram o efeito da postergação do pagamento da contribuição patronal ao INSS nem a arrecadação administrada pelos outros órgãos do governo federal. (Valor Econômico – 12.05.2020) 3 Ipea: Consumo aparente de bens industriais cai 11,9% em março 4 Volume de serviços cai 6,9% em março e tem pior resultado da série histórica, aponta IBGE O volume de serviços prestados no país teve queda de 6,9% em março, na comparação a fevereiro, feito o ajuste sazonal, de acordo com a PMS, divulgada IBGE nesta terça-feira (12). Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, em janeiro de 2011, e se deve à crise causada pelo novo coronavírus, principalmente no último terço do mês de março, quando começaram as medidas de isolamento social. Em fevereiro, com ajuste, o setor já havia recuado 1,0% ante janeiro. Ainda assim, o volume de serviços registra alta de 0,7% em 12 meses encerrados em março e acumula retração de 0,1% no ano, frente a igual período do ano anterior. O IBGE apontou ainda uma queda de 2,7% no volume de serviços prestados em março de 2020, ante igual mês de 2019. (Valor Econômico – 12.05.2020) 5 Inadimplência do consumidor sobe 5,8% em abril, aponta Boa Vista A inadimplência do consumidor avançou 5,8% em abril na comparação com março, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Em relação a abril do ano passado, o indicador subiu 6,2%. Com isto, ele acumula alta de 0,5% no acumulado em 12 meses e de 1,5% no acumulado do ano. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, apenas o Sudeste (1,2%) registrou variação positiva. Enquanto a região Nordeste (0,0%) ficou estável no período, as regiões Sul (-1,0%), Centro-Oeste (-0,7%) e Norte (-0,1%) ainda estão no campo negativo. Na comparação mensal houve avanço em todas as regiões, com destaque para o aumento de 8,1% no Nordeste. (Valor Econômico – 12.05.2020) 6 IBGE: Turismo recua 30% em março, pior desempenho da série histórica O índice de atividades turísticas do IBGE caiu 30% em março de 2020 na comparação com fevereiro. A queda foi a mais intensa da história do índice e se deve à redução nas receitas do turismo durante a pandemia de covid-19. As medidas preventivas contra a doença atingiram "de forma mais intensa boa parte das empresas que compõem os setores correlatos ao turismo", sobretudo restaurantes, hotéis e transporte aéreo de passageiros, informou o IBGE. No acumulado do ano, as atividades turísticas caíram 6,2% frente a igual período de 2019, pressionado, mais uma vez, pelo desempenho dos restaurantes, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros e catering, bufê e outros serviços de comida preparada. (Valor Econômico – 12.05.2020) 7 Conab reduz estimativa para a produção brasileira de grãos 8 IGP-M tem deflação de 0,32% na 1ª prévia de maio O IGP-M registrou deflação de 0,32% na primeira prévia de maio, informou a FGV. No primeiro decêndio de abril, este índice subira 1,05%. O IPA caiu -0,35% no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês de abril, o índice subiu 1,43%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais intensificaram a queda da taxa e passaram de -0,04% em abril para -0,41% em maio. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 6,77% para -0,53%. (Valor Econômico – 12.05.2020) 9 IPC-Fipe desacelera pela 5ª semana, para -0,40% A inflação na cidade de São Paulo registrou sua quinta semana seguida de desaceleração, com deflação de 0,40% na primeira leitura de maio, de acordo com o IPC calculado pela Fipe. Na mesma leitura em 2019, o IPC da Fipe havia ficado em 0,20%. Na imediatamente anterior à divulgada hoje, a do encerramento de abril, ficou em -0,30%. Na primeira medição do mês passado, a inflação acumulada era de 0,03% nos 30 dias até a data, vindo já de uma desaceleração iniciada no começo de março, quando a inflação mensal estava em 0,15%. (Valor Econômico – 12.05.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$5,8192 com variação de +0,63% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$5,7975 - com variação de -0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h58 o valor de R$5,7751 variando -0,39% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.05.2020 e 12.05.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANDALAFT, Rachel E. “Fundo de investimento em energia renovável é mais resiliente na crise atual”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|
