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IFE: nº 4.603 - 27 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME vai pedir adiamento de obras da Petrobras para evitar alta na conta de luz
2 MME seleciona escritório para estudar tributação do gás
3 MME: Definido o projeto da Mariana Transmissora junto ao Reidi
4 CCEE: Liquidação do MCSD de junho registra adimplência de 100%
5 Aneel: Autorizada a operação comercial de 29,3 MW hídricos no MT
6 Aneel: Confirmada a operação de 3MW de UTE no Paraná
7 Artigo de Nelson Leite e Marco Delgado (Abradee): "Fontes renováveis ou subsídios renováveis?"
8 Artigo de Pedro Alves de Melo e Sérgio Balaban: “A privatização da Eletrobrás e o rio São Francisco”
Empresas
1
Eletrobras: As 5 distribuidoras devem ter interessados após a aprovação do PL 10.332, avalia Wilson
2 Eletrobras: Todas as partes saíram ganhando após o leilão da Cepisa, avalia Wilson Ferreira
3 Cepisa foi um resultado extraordinário e Senado tem que liberar o PL 10.332, avalia ministro da Fazenda
4 MME: Leilão das distribuidoras dará fim ao “Apartheid Energético”, diz Moreira Franco
5 Ceal: Governo quer incluir empresa já no leilão de 30 de agosto
6 Equatorial analisa outras distribuidoras da Eletrobras
7 Equatorial: Ações da empresa subiram 3,5% após arremate da Cepisa
8 Equatorial: Resistência a privatização da Cepisa pode ser resolvida com diálogo
9 Equatorial vai recuperar Cepisa através do aprendizado adquirido com Cemar e Celpa
10 Equatorial: Sinergia entre distribuidoras pode facilitar recuperação da Cepisa
11 Equatorial assumirá R$ 2,5 bi em dívidas da Cepisa
12 Equatorial Energia é autorizada a instalar LT (436) no PA
13 Energisa viu riscos na Cepisa e insustentabilidade da aquisição
14 Coelce: Lucro líquido recua 28% no 2º tri, para R$ 81 milhões
15 Ampla Energia reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 32,3 milhões no 2º tri
16 Eletropaulo: Conselho da empresa aprova aumento de capital de R$1,5 bi
17 Hospital Albert Einstein e Eletropaulo fecham acordo de R$ 2,5 mi para eficiência energética
18 Pipas deixaram 250 mil residências sem energia na área de concessão da Cemig
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (30/7), a partir das 15h
Energias Renováveis
1
Absolar contesta visão e dados da Abradee sobre geração distribuída
2 Absolar: Receita média cairá 0,1% ao atingir 150 mil unidades consumidoras de GD
3 Sudoeste do Tocantins tem o maior potencial solar do estado
Gás e
Termelétricas
1 ONS: Parada das térmicas não compromete sistema
2 Aneel faz críticas a parada de plataforma da Petrobrás
3 Eletrobras e Eletronuclear negociam dívida de R$ 1 bi
4 Eletronuclear: Angra 3 corresponde por 80% da dívida da empresa
5 MME analisa reajuste de R$ 240 por MWh para R$ 400 o MWh de Angra 3
Economia Brasileira
1 Equipe econômica aposta em alta de 1% no PIB do 3º tri
2 Banco Central: Investimento estrangeiro direto recua 17,5% no 1º semestre
3 FGV: Confiança da indústria fica estável em julho
4 Crédito do BNDES para indústria é o pior da história
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Consultoria Make Research: Eólica deve adicionar 30 GW no continente africano entre 2018 e 2027
2 Grupo Enel aparece novamente nos índices FTSE4Good
Biblioteca Virtual do SEE
1 LEITE, Nelson; DELGADO, Marco. "Fontes renováveis ou subsídios renováveis?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 27 de julho de 2018.
2 DE MELO, Pedro Alves; BALABAN, Sérgio. “A privatização da Eletrobrás e o rio São Francisco”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME vai pedir adiamento de obras da Petrobras para evitar alta na conta de luz
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou que vai se reunir nesta sexta-feira (27) com o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, para negociar o adiamento da manutenção de plataformas da petroleira que poderão implicar o acionamento de usinas térmicas a óleo, mais caras e poluentes. Essas manutenções foram programadas para ocorrer entre esta semana e meados de setembro, período em que há falta de chuvas e queda no reservatório das hidrelétricas – por essa razão, usinas térmicas são acionadas. Sem disponibilidade de gás, seria preciso acionar as usinas a óleo. Os efeitos da parada nas usinas da estatal chegaram a acender um alerta na Aneel. O órgão questionou nesta semana o ONS sobre a possibilidade de reprogramação ou reescalonamento, mesmo que em caráter parcial, nas atividades de manutenção. Isso porque o acionamento dessas térmicas resultará em custos adicionais para as distribuidoras de energia, que em algum momento chegarão às contas dos consumidores. Procurado, o ONS informou que as usinas "serão substituídas por outras fontes de geração disponíveis". (Folha de São Paulo – 26.07.2018)
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2 MME seleciona escritório para estudar tributação do gás
O escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice, ficou em primeiro lugar na seleção de consultorias promovida pelo MME para estudar o sistema tributário brasileiro na indústria de gás natural. O estudo deve ser concluído no prazo de 180 dias (aproximadamente seis meses). A empresa obteve nota técnica de 86,93 pontos e nota final de 88,08 pontos e ficou à frente de consórcio formado por IHS Informações e Insight/Leal Cotrim Jansen Advogados, que obtive nota técnica de 74,10 pontos e nota final de 78,67 pontos. Esses estudos estão inseridos no contexto da mudança do marco legal do setor do gás natural no país. A ideia é identificar o atual cenário de tributação para o insumo, para que o governo estude eventuais mudanças e ajustes para o mercado. (Brasil Energia – 26.07.2018)
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3 MME: Definido o projeto da Mariana Transmissora junto ao Reidi
O MME autorizou na última quarta-feira, 25 de julho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de posse da Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A., relativo a Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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4 CCEE: Liquidação do MCSD de junho registra adimplência de 100%
A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD relativa ao mês de junho de 2018. A operação envolveu R$ 108.733.413,23 e contou com 100% de adimplência; 60 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 23 devedores e 37 credores. (CCEE – 27.07.2018)
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5 Aneel: Autorizada a operação comercial de 29,3 MW hídricos no MT
A Agência Nacional de Energia Elétrica determinou a operação comercial de duas turbinas de 14,6 MW da pequena central hidrelétrica Garganta da Jararaca, somando 29,3 MW liberados, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 26 de julho, no Diário Oficial da União. A PCH é de posse da Rio do Sangue Energia e está situada no município de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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6 Aneel: Confirmada a operação de 3MW de UTE no Paraná
A Aneel confirmou a operação em teste de uma unidade geradora de 3 MW da usina termelétrica Geo Elétrica Tamboara. A UTE é de titularidade da Geo Elétrica Tamboara Bioenergia e está localizada no município de Tamboara, no Paraná. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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7 Artigo de Nelson Leite e Marco Delgado (Abradee): "Fontes renováveis ou subsídios renováveis?"
Em artigo publicado no Valor Econômico, Nelson Leite e Marco Delgado, presidente e diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), respectivamente, dissertam sobre a dinâmica do sistema atual de geração distribuída conforme regulamentado pela Aneel e como essa regulamentação gera o que os autores chamam de "subsídio cruzado implícito”. Segundo eles, "atualmente a própria Aneel indaga se a atual regulamentação passou do ponto: ‘Para evitar que se chegue em uma realidade em que a GD [Geração Distribuída] seja excessivamente benéfica a quem instala, e, ao mesmo tempo, prejudicial às distribuidoras e posteriormente aos demais consumidores, a questão a ser atacada é um possível desalinhamento da forma de compensação vigente em relação à atual realidade da GD’ conforme apresentado na Consulta Pública 10/2018. A expectativa deles “é a de que a revisão da REN 482/12 reconheça os resultados obtidos pelas políticas de incentivos às fontes alternativas e suprima os subsídios cruzados implícitos" Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2018)
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8 Artigo de Pedro Alves de Melo e Sérgio Balaban: “A privatização da Eletrobrás e o rio São Francisco”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Pedro Alves de Melo e Sérgio Balavan, consultores independentes, discorrem sobre a importância da revitalização do Rio São Francisco. De acordo com os autores, “estas proposições do Deputado Aleluia, incluídas no Substitutivo ao PL 9463 de 2018, reconhecem que o Rio São Francisco sendo a principal fonte hídrica permanente do Nordeste, tende a desempenhar um papel cada vez mais relevante para o desenvolvimento regional, principalmente quando considerado o uso múltiplo de sua água, cujo uso múltiplo efetivo e pleno assegurará a maximização dos seus benefícios para região”. Ambos concluem que, “independentemente da privatização ou não, o equacionamento das questões relativas à viabilização econômica do bombeamento e por consequência do PISF, bem como a revitalização do rio são fundamentais para o desenvolvimento sustentável da região nordeste”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: As 5 distribuidoras devem ter interessados após a aprovação do PL 10.332, avalia Wilson
A Eletrobras ainda pretende licitar suas outras cinco distribuidoras em 30 de agosto, disse ontem o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, depois do leilão de venda da Cepisa. Segundo o executivo, a privatização das demais será possível depois da aprovação do PL 10.332, que viabiliza as condições de operação das concessionárias. Embora o leilão da Cepisa, visto como o melhor dos ativos de distribuição da Eletrobras, só tenha atraído a Equatorial, a expectativa da estatal é de que outros concorrentes demonstrem interesse nas concessionárias à venda, especialmente depois da aprovação do PL no Senado. Além das distribuidoras, a Eletrobras também pretende licitar participações em 70 sociedades de propósito específico (SPEs) neste ano. De acordo com Ferreira Junior, a companhia ainda aguarda o aval do TCU para avançar no certame, que deve acontecer em setembro. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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2 Eletrobras: Todas as partes saíram ganhando após o leilão da Cepisa, avalia Wilson Ferreira
Na avaliação do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., todas as partes saíram ganhando e, com isso, as perspectivas para a licitação das demais companhias são favoráveis. Desde que, claro, cheguem a bom termo as negociações relativas à Ceal – para resolver questões pendentes entre a União e o governo Federal – e os acertos necessários para solucionar as dívidas da Amazonas Energia (AM) junto à Petrobras e à Eletrobras. “Sai ganhando a União, que receberá R$ 95 milhões em valor de outorga, sai ganhando a Eletrobras, que repassa uma empresa deficitária para a iniciativa privada, e também 3 milhões de consumidores do Piauí, que terão desconto de 8,52% na tarifa”, resumiu o executivo, durante coletiva de imprensa realizada logo após o leilão. Ele acrescentou que, com a capitalização de R$ 720 milhões, o nível de investimento do Grupo Equatorial já é, de partida, 50% superior ao que vinha sendo feito, a duras penas, pela estatal. (Brasil Energia – 26.07.2018)
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3 Cepisa foi um resultado extraordinário e Senado tem que liberar o PL 10.332, avalia ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, comemorou nesta quinta-feira, 26 de julho, resultado do leilão da Cepisa. “Foi um resultado extraordinário, ficamos muito felizes”, disse, destacando que o leilão foi modelado para ter a menor tarifa com compromisso de investimento. "Independentemente do ágio [de R$ 95 milhões], quero chamar atenção para compromisso de investimento para uma empresa que precisa de investimento. E o consumidor na largada já vai pagar 8,5% a menos de preço de energia. Não é pouca coisa", disse. “Isso é extremamente importante e chamo atenção para absoluta necessidade de aprovar projeto de lei [10.332] que está no Senado para que a gente possa pensar na privatização das quatro distribuidoras da região Norte e, resolvido problema da Ceal com o STF, também fazer o dela”, afirmou o ministro, sem garantir a data de 30 de agosto. O ministro fez as afirmações ao participar de evento do Brics em Joanesburgo, África do Sul. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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4 MME: Leilão das distribuidoras dará fim ao “Apartheid Energético”, diz Moreira Franco
Presente ao leilão da Cepisa, a primeira das seis distribuidoras da Eletrobras a ser leiloada, o ministro do MME, Moreira Franco, afirmou que o governo estava dando início a um esforço de acabar com o “apartheid energético” no Brasil. Segundo ele, no Norte e Nordeste, aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm uma energia de qualidade mais baixa, pagando preço mais caro, com condições de abastecimento totalmente diferenciadas do resto do país. “Isso é uma punição injusta em função da ineficiência dessas distribuidoras. As pessoas não merecem isso. Estamos criando condições para que no Brasil inteiro, tenhamos condições de ter uma energia de qualidade, limpa e, sobretudo, com condições que sejam iguais a de todos os brasileiros”, destacou Franco. Acrescentou ainda que o maior desafio é fazer com que a conta de luz seja mais compreensível para o cidadão, “para que ele possa fazer uma gestão adequada desse bem cada vez mais precioso”. “Num país dessa dimensão, com diferenças regionais muito grandes, paga-se uma energia que, pelo perfil, é uma espécie de Robin Wood à avessas. Os mais pobres estão garantindo para os mais ricos uma energia de qualidade melhor”, concluiu o ministro. (Brasil Energia – 26.07.2018)
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5 Ceal: Governo quer incluir empresa já no leilão de 30 de agosto
O leilão das demais distribuidoras da Eletrobras está mantido para o dia 30 de agosto e a perspectiva é de que até mesmo a Ceal possa estar no pacote a ser ofertado ao mercado. O governo procura derrubar a medida que impede a venda da distribuidora alagoana até a data do próximo certame, que só ocorrerá com aprovação do PL 10.332 que está para ser apreciado pelo Senado ao final do recesso de julho. A comissão de licitação do BNDES está recorrendo da decisão judicial que impede a venda da Ceal em decorrência de uma dívida do governo federal com o estado de Alagoas que data da época da federalização da distribuidora. À época o governo federal pagou 50% do valor acertado para a compra e o restante fico em aberto. Esse valor hoje e estimado em cerca de R$ 1 bilhão e é cobrado judicialmente. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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6 Equatorial analisa outras distribuidoras da Eletrobras
A Equatorial Energia continua analisando as outras distribuidoras da Eletrobras, previstas para serem leiloadas no fim de agosto, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Eduardo Haiama. “Estamos analisando [as outras distribuidoras da Eletrobras]”, disse o executivo, em teleconferência com analistas e investidores. “Como eu digo, sempre que há ativos de distribuição à venda, a não ser que seja um evento muito, muito raro, você nos verá analisando eles”, completou ele. A companhia venceu hoje o leilão da Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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7 Equatorial: Ações da empresa subiram 3,5% após arremate da Cepisa
As ações da Equatorial subiam mais de 3,5 por cento às 16:39, em alta desde o anúncio da vitória da companhia no leilão da Cepisa, a primeira das seis distribuidoras da Eletrobras que serão vendidas no ano. O diretor financeiro da elétrica, Eduardo Haiama, defendeu ainda que a Equatorial deve aproveitar sinergias com as operações da Cemar, uma vez que o Piauí faz fronteira com o Maranhão. O que projetou um cenário mais fácil de recuperação da Cepisa e da manutenção da saúde financeira da Equatorial. (Reuters – 26.07.2018)
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8 Equatorial: Resistência a privatização da Cepisa pode ser resolvida com diálogo
Em relação aos empregados da Cepisa, distribuidora da Eletrobras arrematada pela Equatorial Energia, Augusto Miranda, presidente da Equatorial, disse que é natural que haja resistência, porque é um processo de ruptura. Mas usando o exemplo da Cemar, no Maranhão, garantiu que o processo “foi muito tranquilo” e que houve um diálogo com o sindicato. “É um trabalho de catequese, de mostrar que os investimentos vão refletir na qualidade. Quem quer trabalhar ganha, a sociedade ganha”, exemplificou Miranda. O presidente lembrou que os R$ 45 mil são referentes a compra de 90% da empresa e que somado aos R$ 5 mil restantes, que será a parcela destinada aos empregados, totalizaria os R$ 50 mil do valor simbólico da Cepisa no leilão da Eletrobras. Dependendo do nível de interesse dessa categoria (funcionários), a Equatorial completará o valor até chegar aos R$ 50 mil estabelecidos como valor pela aquisição da distribuidora. (Brasil Energia – 26.07.2018 e Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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9 Equatorial vai recuperar Cepisa através do aprendizado adquirido com Cemar e Celpa
A Equatorial Energia, que arrematou em leilão a Cepisa, avalia que pode obter resultados mais rapidamente na empresa do que nas elétricas que o grupo já controla, Cemar e Celpa, também adquiridas em situação financeira difícil. Em teleconferência com acionistas e investidores sobre o negócio, o presidente da Equatorial, Augusto Miranda, disse nesta quinta-feira que a empresa espera se beneficiar da experiência adquirida no trabalho de recuperação da Cemar e Celpa. “Na própria Cemar... a gente bateu muita cabeça, a gente aprendeu muita coisa. A aquisição da Celpa foi um grande aprendizado... na Celpa a gente ainda levou um tempinho, patinou um pouquinho, e o resultado veio. Com esse ativo (Cepisa) o resultado vai vir de uma forma muito mais rápida”, afirmou. “Na Cemar havia ceticismo se seria possível e hoje a empresa é uma das melhores do Brasil, o mesmo aconteceu com a Celpa, era uma das piores e hoje um modelo de sucesso no país”, comentou Miranda. (Reuters – 26.07.2018 e Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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10 Equatorial: Sinergia entre distribuidoras pode facilitar recuperação da Cepisa
Após o arremate do controle da Cepisa, a primeira das seis distribuidoras da Eletrobras a ser vendida, o diretor financeiro da Equatorial Energia, Eduardo Haiama, defendeu ainda que a Equatorial deve aproveitar sinergias com as operações da Cemar, uma vez que o Piauí faz fronteira com o Maranhão. Além disso, condições mais favoráveis no Estado podem permitir um custo de operação menor por consumidor que na Cemar. “Entendemos que aqui (a meta) não é chegar no custo Cemar, aqui tem um potencial maior, dado que não temos potencialidades climáticas como no Maranhão, fora a questão da sinergia, de estar operando o Piauí, colado em uma área em que já estamos operando”, explicou. (Reuters – 26.07.2018)
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11 Equatorial assumirá R$ 2,5 bi em dívidas da Cepisa
A Equatorial informou em apresentação divulgada ao mercado que assumirá uma dívida líquida de cerca de 2,5 bilhões de reais da Cepisa. Desse montante, no entanto, cerca de 844 milhões de reais são débitos com a RGR, um fundo do setor elétrico que custeou as operações da Cepisa desde que a Eletrobras decidiu não renovar a concessão da empresa e vendê-la. Os empréstimos da RGR terão carência até outubro de 2023, com amortização até 2048, quando encerra o contrato de concessão que a Equatorial assinará para assumir o controle da Cepisa. Agora, pela Cepisa, a Equatorial pagará 45 mil reais à Eletrobras e 95 milhões de reais ao Tesouro. Ela também se comprometeu a aportar cerca de 720 milhões na distribuidora do Piauí e a reduzir as tarifas em 8,5 por cento após o início de sua gestão na elétrica. (Reuters – 26.07.2018)
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12 Equatorial Energia é autorizada a instalar LT (436) no PA
A Equatorial Energia informou nesta quinta-feira que obteve da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Semas) a licença para começar a instalação dos equipamentos para a linha de transmissão do lote 31, arrematada em abril do ano passado. O lote inclui a construção de 436 quilômetros em linhas de transmissão no Pará, com a finalidade de reforçar o atendimento à região oeste do estado e o aumento da confiabilidade da rede. Ele possui Receita Anual Permitida de R$ 134 milhões e investimentos estimados pela Aneel de R$ 714 milhões. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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13 Energisa viu riscos na Cepisa e insustentabilidade da aquisição
O leilão da Cepisa foi vencido pela Equatorial Energia, única a apresentar proposta pela empresa, embora analistas do Itaú BBA apontassem na véspera que o certame poderia atrair outros três grupos. Mas a Energisa afirmou em nota que a Cepisa possui um desequilíbrio financeiro “que exigirá elevados aportes de capital”, muitos passivos financeiros e judiciais e índices regulatórios distantes de metas definidas pela Aneel, o que reduziu seu interesse. Para a empresa, os riscos associados a essas condições não foram tratadas de forma equilibrada para garantir a sustentabilidade da aquisição. “O grupo... tem como premissa a alocação prudente de capital, buscando geração de valor para acionistas e sustentabilidade do negócio no longo prazo”, escreveu a Energisa. (Reuters – 26.07.2018)
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14 Coelce: Lucro líquido recua 28% no 2º tri, para R$ 81 milhões
A Coelce, distribuidora de energia elétrica que atende os 184 municípios cearenses, controlada pela Enel Brasil, teve lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 81,042 milhões no segundo trimestre deste ano, com margem líquida de 6,17%. O lucro ficou 28,7% inferior aos R$ 113,729 milhões do mesmo período de 2017. A companhia apurou receita líquida de R$ 1,312 bilhão de abril e junho deste ano, um crescimento de 16% sobre o R$ 1,131 bilhão de igual intervalo do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 154,9 milhões (margem Ebitda de 11,8%), recuando 24,4% sobre o Ebitda de R$ 204,8 milhões (margem Ebitda de 18,1%) no mesmo período do ano de 2017. No segundo trimestre deste ano, o volume de energia, considerando venda e transporte, totalizou 2.885 GWh, alta de 2,2% sobre os 2.823 GWh de igual período de 2017. O número de consumidores totais teve aumento de 3,1% entre os dois trimestres, somando agora 4,075 milhões. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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15 Ampla Energia reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 32,3 milhões no 2º tri
A Ampla Energia e Serviços, que fornece energia elétrica a 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro e é controlada pela Enel Brasil, teve lucro líquido, atribuível aos sócios controladores, de R$ 32,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 86,3 milhões em igual período de 2017. A margem líquida ficou em 2,7%. A receita líquida da companhia somou R$ 1,423 bilhão de abril a junho deste ano, um crescimento de 16,1% sobre o R$ 1,226 bilhão no mesmo intervalo do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 212,6 milhões no segundo trimestre deste ano (margem Ebitda de 14,94%), mais que dobrando em relação ao Ebitda de R$ 99,6 milhões no mesmo trimestre de 2017 (margem Ebitda de 8,13%. O volume de energia, considerando venda e transporte, teve crescimento de 3,4%, de 2.770 GWh para 2.864 GWh, na comparação entre os mesmos trimestres de 2017 e deste ano. Entre os dois períodos, o número de consumidores totais aumentou 2,7%, para 3,070 milhões. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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16 Eletropaulo: Conselho da empresa aprova aumento de capital de R$1,5 bi
O conselho de administração da Eletropaulo aprovou um aumento do capital social da companhia de 1,5 bilhão de reais, que visa viabilizar a execução do plano de investimento e reforçar o caixa da empresa para fazer frente a necessidades e obrigações de curto prazo, disse a empresa em fato relevante na noite de quinta-feira, 26 de julho. O aumento de capital será implementado mediante a capitalização dos créditos detidos pela elétrica italiana Enel na distribuidora de eletricidade paulista. Serão emitidas 33,171 milhões de novas ações ordinárias, ao preço de 45,22 reais. A Enel comprou 73 por cento da Eletropaulo em junho por 5,5 bilhões de reais e depois elevou a sua participação a 93,3 por cento do capital total e votante. (Reuters – 27.07.2018)
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17 Hospital Albert Einstein e Eletropaulo fecham acordo de R$ 2,5 mi para eficiência energética
A Eletropaulo firmou acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica na unidade do Morumbi. Por meio do Programa de Eficiência Energética, a concessionária investirá R$ 2,5 milhões na instalação de placas solares, novas bombas a vácuo e substituição de 18.550 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED. Quase um bairro. As mudanças vão permitir uma economia de 2.150 MWh/ano, o equivalente ao consumo de mais de 8.600 residências. No ano passado, o Programa de Eficiência Energética da Eletropaulo, que abre chamadas públicas anualmente para apoiar projetos, investiu R$ 15,3 milhões em iniciativas que contribuam para a promoção do uso consciente da energia elétrica. (O Estado de São Paulo – 26.07.2018)
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18 Pipas deixaram 250 mil residências sem energia na área de concessão da Cemig
Até maio deste ano, a simples brincadeira de empinar pipas foi responsável por 691 interrupções no fornecimento de energia elétrica na área de concessão da Cemig, afetando mais de 250 mil unidades consumidoras, residenciais e comerciais. As ocorrências servem de alerta a concessionária para este inverno, período do ano mais propício para a diversão, devido às características dos ventos da estação. Nos primeiros cinco meses de 2018, foram registrados 316 desligamentos provocados pelo contato de pipas com a rede elétrica da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), prejudicando cerca de 130 mil consumidores. O uso do cerol – mistura cortante feita com cola, vidro e restos de materiais condutores – é um dos principais causadores dos desligamentos, pois rompem os cabos quando entram em contato com a rede. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia sem crescimento nos níveis dos reservatórios do país, a região Nordeste registrou alteração de 0,1%, baixando sua capacidade para 35,5%, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 25 de julho. A energia armazenada registra 18.386 MW mês no dia e a energia baixou para 34% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,02% de sua capacidade. Por sua vez o subsistema Sul, com variação de 0,5%, foi o que apresentou a maior diminuição do dia, ficando com 50,6% do volume. A energia armazenada consta em 10.172 MW mês e a ENA segue em 56% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 37,48% da capacidade. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 35,5%, após recuarem em 0,2%. A energia armazenada afere 72.136 MW mês e a energia afluente permanece com 70% da MLT. Furnas funciona com 29,62% e a UHE São Simão registra 66,92%. No Norte do país, o submercado apresentou recuo de 0,3% e trabalha com 68,3% de sua capacidade. A energia armazenada aponta 10.272 MW mês e a energia afluente baixou para 69% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 96,19%. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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2 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (30/7), a partir das 15h
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE promove na próxima segunda-feira (30/7), a partir das 15h, o evento InfoPLD ao vivo, transmitido diretamente no site da instituição (www.ccee.org.br/aovivo). O encontro mensal traz uma análise técnica consolidada da formação do PLD. Esta edição também irá apresentar os resultados da Operação Sombra do PLD Horário. Além disso, o evento inclui as projeções realizadas pela CCEE sobre o comportamento esperado do PLD para os próximos 14 meses. O público pode participar com o envio de perguntas sobre os assuntos tratados para o e-mail preco@ccee.org.br. Os agentes que preferirem podem acompanhar o encontro presencialmente na sede da CCEE: Avenida Paulista, 2.064 – 13º andar – Bela Vista. (CCEE – 26.07.2018)
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Energias Renováveis
1 Absolar contesta visão e dados da Abradee sobre geração distribuída
Com uma visão oposta à das distribuidoras de energia, os representantes do segmento de energia solar fotovoltaica acreditam que qualquer alteração na forma da compensação de créditos de energia para sistemas de micro e minigeração distribuída é precoce. Eles argumentam que “faltam estudos transversais, quantitativos, bem qualificados, aprofundados e, acima de tudo, isentos”, sobre os benefícios desses empreendimentos para o sistema, que possam servir de fundamento para que a Aneel promova alterações nas regras atuais. Em contribuição apresentada na consulta pública aberta pela Aneel para discutir o aperfeiçoamento das regras aplicadas a empreendimentos de mini e micro GD, a Absolar recomendou à Aneel a realização de uma avaliação criteriosa e detalhada, que reconheça na análise de impacto regulatório os atributos da fonte e seja capaz de propor uma metodologia para valorizar de forma neutra seus benefícios. A Abradee pede rapidez na mudança das regras e defende o pagamento integral pelos beneficiários dos sistemas de GD do custo do uso da rede de distribuição. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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2 Absolar: Receita média cairá 0,1% ao atingir 150 mil unidades consumidoras de GD
O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, contesta os números do presidente da Abradee, Nelson Leite, e apresenta cálculos diferentes, baseados, segundo ele, em números da própria Aneel. Segundo o executivo da Absolar, a redução de receita média para as distribuidoras, caso o crescimento dos sistemas de GD atingissem 150 mil unidades consumidoras até 2020, seria inferior a 0,1%. Já o impacto médio nas tarifas dos consumidores ficaria em menos de 1%, considerando o período de 2015 a 2020. O representante da Absolar acrescenta que todo consumidor de mini e microgeração continua pagando os custos de disponibilidade da rede de distribuição. No caso dos projetos de media tensão, é pago também o custo de demanda das micro e mini usinas que injetam energia na rede. Entre os investidores em energia solar fotovoltaica, há quem aponte impactos negativos de uma eventual mudança de regras pela Aneel para as pequenas e médias empresas que atuam no mercado de GD. É o caso do diretor-presidente da Compartsol – Cooperativa de Geração Compartilhada, Guilherme Susteras, para quem, a cobrança da tarifa-fio, a depender do cenário, pode tornar inviável futuros negócios. O executivo calcula que o impacto dos micro e mini empreendimentos de geração distribuída na receita das distribuidoras será 0,9% em oito anos, caso de confirme as projeções do PDE de que a capacidade instalada vai alcançar 3.900 MW até 2026. (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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3 Sudoeste do Tocantins tem o maior potencial solar do estado
A região sudeste do Tocantins tem o principal potencial do estado para geração de energia solar. De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Leonardo Cintra, é na região que o Atlas Solarimétrico do Tocantins se concentra, embora o estudo apresente os potenciais das demais regiões. O documento será lançado na próxima terça-feira (31/7). Segundo o secretário, o governo do estado tem recebido empresas, como uma indústria paranaense de fertilizantes, por exemplo, interessadas em investir em geração própria de energia solar e o material deve apoiar esse tipo de decisão. A atração de projetos centralizados e de indústrias da cadeia produtiva fotovoltaica também está na mira do governo. Segundo Cintra, já está em vigor o programa estadual de incentivos, principalmente fiscais. A conclusão do estudo do potencial, entretanto, deve ajudar a deslanchar o segmento no estado. Com apenas 182 micro ou miniusinas de geração solar distribuída, que somam 1,4 MW de capacidade, Tocantins é o 4º estado com menor capacidade entre os 26 que têm pequenas usinas em operação no país. (Brasil Energia – 26.07.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 ONS: Parada das térmicas não compromete sistema
O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, afirmou ontem que a parada para manutenção de sete usinas térmicas em pleno auge do período de estiagem não ocorre em momento inadequado. Ele se defendeu da crítica feita pela Aneel, que demonstrou preocupação com o aumento de custos e a segurança no abastecimento pelo desligamento temporário de usinas com potência instalada de 2,1 mil MW. "Numa primeira análise, superficial, parece sem sentido parar as térmicas no período seco", disse Barata ao Valor. "Mas não é uma decisão extemporânea ou irresponsável. Foi feita uma análise cuidadosa e, no detalhe, mostra-se a opção mais correta." Segundo o diretor-geral, a ideia foi otimizar uma parada para manutenção da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, pela Petrobras. A estatal precisava fazer a manutenção agora porque descumpriria normas de segurança do trabalho. Paralelamente, já se planejava uma paralisação da plataforma para expandir o sistema de dutos e canais de escoamento de gás. Resolveu-se, então, fazer uma só parada. E aproveitar a redução na oferta de gás para trabalhos de conservação das térmicas. "O Brasil tem aversão à cultura de manutenção. O setor elétrico é diferente e cuida muito bem de suas instalações. Quando não se para por bem, se para por mal." (Valor Econômico – 27.07.2018)
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2 Aneel faz críticas a parada de plataforma da Petrobrás
A Petrobrás informou que iniciou nesta quarta-feira, 25, a parada programada da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, que vai durar 45 dias e reduzir a oferta de gás natural no mercado brasileiro. A Aneel criticou a decisão da Petrobrás de fazer a manutenção em pleno período de seca, quando as usinas térmicas são mais demandadas. “Essa condição sugere que, sob a ótica do setor elétrico, o momento escolhido para a parada não tenha sido o mais adequado, visto que o sistema demanda a geração térmica para preservar água nos reservatórios até a chegada do próximo período úmido”, disse a Aneel em relatório emitido na segunda-feira passada para o ONS. A Aneel solicita ao ONS que informe as medidas que deverão ser tomadas para garantir o atendimento da carga, principalmente na Região Nordeste, bem como os impactos de tais medidas na manutenção dos níveis dos reservatórios e no custo total de operação do sistema. (O Estado de São Paulo – 26.07.2018)
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3 Eletrobras e Eletronuclear negociam dívida de R$ 1 bi
A Eletrobras analisa a possibilidade de conceder um "waiver" (adiamento) à Eletronuclear com relação ao pagamento do principal da dívida contraída pela subsidiária com a holding, relativa à construção da usina nuclear de Angra 3. Segundo Roberto Travassos, assistente da diretoria técnica da companhia de geração de energia nuclear, uma decisão da Eletrobras sobre o assunto deve ser tomada nos próximos dias. O valor total da dívida da controlada com a holding é de R$ 1,05 bilhão. "Tivemos esta semana uma boa notícia de que está sendo apreciado pela Eletrobras um waiver do principal [da dívida]. Nós pagaríamos apenas o juros desse montante de R$ 22 milhões, o que daria cerca de R$ 7 milhões e haveria um alívio de caixa para a Eletronuclear de cerca de R$ 16 milhões, que, no momento atual, seria extremamente bem-vindo", disse Travassos, durante o Seminário Internacional de Energia Nuclear (Sien), no Rio. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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4 Eletronuclear: Angra 3 corresponde por 80% da dívida da empresa
Segundo Roberto Travassos, assistente da diretoria técnica da companhia de geração de energia nuclear (Eletronuclear), durante o Seminário Internacional de Energia Nuclear (Sien), no Rio, a situação financeira da Eletronuclear é delicada. Angra 3 responde por mais de 80% da dívida da empresa hoje, sendo que a usina está longe de entrar em operação. Com 67% de índice de conclusão, Angra 3 teve suas obras paralisadas em setembro de 2015, devido ao não pagamento a fornecedores e a investigações da força-tarefa da Lava Jato. Estima-se que a retomada da construção custe R$ 17 bilhões. De acordo com o assessor da Eletronuclear, a companhia precisa pagar mensalmente R$ 22,3 milhões à Eletrobras, R$ 30,9 milhões ao BNDES e R$ 25 milhões à Caixa Econômica Federal de empréstimos relativos às obras de Angra 3. "O que a Eletronuclear vem fazendo é a gestão junto aos credores, no sentido de reverter essa situação, conseguir um 'waiver' e conseguir um prazo de carência, porque isso vem estrangulando as finanças da Eletronuclear", completou Travassos. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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5 MME analisa reajuste de R$ 240 por MWh para R$ 400 o MWh de Angra 3
Angra 3 responde hoje por mais de 80% da dívida da Eletronuclear, sendo que a usina está longe de entrar em operação. Procurada pelo Valor, a Eletrobras não se manifestou sobre a possibilidade da concessão de um waiver para a Eletronuclear. Uma solução estrutural está em análise no MME. A ideia principal é permitir um reajuste da tarifa de Angra 3, de R$ 240 por MWh para R$ 400 o MWh. A medida viabilizaria a retomada do projeto, atraindo um sócio privado para investir na usina. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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Economia Brasileira
1 Equipe econômica aposta em alta de 1% no PIB do 3º tri
A recuperação de alguns indicadores de atividade econômica em junho não será suficiente para evitar que o crescimento no segundo trimestre fique próximo de zero. Porém, o chamado "carregamento estatístico" deve garantir que no terceiro trimestre o PIB mostre expansão acima de 1% ante o trimestre anterior, feito o ajuste sazonal. Essa é a avaliação da equipe econômica, que acredita ainda que não há hipótese de o PIB crescer menos do que 1% neste ano. Na semana passada, o governo cortou a projeção de alta do PIB em 2018 de 2,5% para 1,6%. Para os técnicos do governo, a paralisação dos caminhoneiros afetou fortemente a atividade em maio, mas foi algo pontual. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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2 Banco Central: Investimento estrangeiro direto recua 17,5% no 1º semestre
Com a ausência de operações de grande porte, o investimento estrangeiro direto (IDP) no país caiu 17,5 % no primeiro semestre do ano na comparação com o mesmo período de 2017 e atingiu o menor patamar desde 2010, em termos nominais. A queda acontece em meio a um arrefecimento da oferta de concessões públicas e à redução das operações de venda de ativos de grandes empresas. Dados do Banco Central mostram que este ano houve apenas uma operação de investimento direto no país superior a R$ 1 bi. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, este valor tende a delimitar investimentos voltados à ampliação de ativos de empresas estrangeiras que já estão no país de novas aquisições. De janeiro a junho deste ano, o ingresso de investimentos diretos somou US$ 29,878 bi, frente a US$ 36,221 bi no mesmo período de 2017. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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3 FGV: Confiança da indústria fica estável em julho
A confiança da indústria ficou estável na passagem de junho para julho, conforme levantamento da FGV. O índice que mede esse sentimento seguiu em 100,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, houve recuo de 0,3 ponto, para 100,4 pontos. A confiança aumentou em 11 e caiu em oito dos 19 segmentos industriais pesquisados em julho. Próximos ao nível neutro de 100 pontos, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,9 pontos, para 99 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,9 pontos, para 101,1 pontos. A normalização do nível dos estoques após a greve dos caminhoneiros exerceu a maior influência na alta do ISA em julho, observou a FGV. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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4 Crédito do BNDES para indústria é o pior da história
Os desembolsos do BNDES para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para o setor fabril ficaram em R$ 13,49 bi. Em maio o resultado nesse tipo de comparação havia sido ainda pior, chegando a R$ 13,22 bi - o menor valor dos 23 anos da série histórica, em números já corrigidos pela inflação. Economistas indicam que pelo menos parte desse financiamento vêm sendo substituído pelo setor privado, embora discordem sobre a magnitude e as consequências dessa substituição. Em boxe divulgado no último Relatório de Inflação, o BC analisou empresas de todos os setores que realizaram "operações expressivas" com o BNDES nos últimos quatro anos e meio. Segundo a autoridade monetária, o endividamento desse grupo com o órgão de fomento recuou R$ 86,3 bi entre dezembro de 2016 e maio deste ano. (Valor Econômico – 27.07.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 3,7461, com variação de +1,08% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,7393 - com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h30 no valor de R$3,7186 variando -0,55% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.07.2018 e 27.07.2018)
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Internacional
1 Consultoria Make Research: Eólica deve adicionar 30 GW no continente africano entre 2018 e 2027
A fonte eólica deve adicionar 30 GW de capacidade nova no continente africano entre 2018 e 2027, projeta estudo da consultoria Make Research (uma companhia da Wood Mackenzie). A demanda crescente por eletricidade, a queda de custos do projeto e o ganho de experiência em projetos no continente justificam a expectativa de taxa crescimento anual de 19,8% no período. A região acumula atualmente 5 GW de capacidade instalada. África do Sul, Egito e Marrocos são os líderes do setor eólico africano, representando 85% da capacidade instalada no continente. Aproximadamente dois terços do crescimento projetado para a região até 2027 se concentrarão nesses países. Já nos mercados menores em no Norte da África, na África Subsaariana e no Oeste da África terão projetos esporádicos, que enfrentam diversos desafios. Gana, Senegal e Tanzânia devem ser os principais mercados em suas respectivas subregiões. O crescimento previsto cria “oportunidade para desenvolvedores de projeto e fabricantes de equipamentos, cuja determinação será testada por uma infinidade de desafios”, avalia a consultoria. (Brasil Energia – 26.07.2018)
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2 Grupo Enel aparece novamente nos índices FTSE4Good
O Grupo Enel foi mais uma vez confirmado como integrante do FTSE4Good Index Series, que classifica as principais empresas com base em suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). O reconhecimento veio após a primeira revisão semestral de 2018, divulgada recentemente. As subsidiárias do Grupo, Endesa e Enel Americas, também renovaram sua presença, enquanto a Enel Chile foi admitida no índice pela primeira vez. O FTSE4Good foi desenvolvido para medir o desempenho de empresas que demonstram liderança na incorporação de práticas sustentáveis na gestão de negócios. Além deste ranking, o Grupo Enel está listado em outros índices líderes de sustentabilidade, como o Dow Jones Sustainability Index World, o Euronext Vigeo Indices, os índices STOXX Global ESG Leaders e o Carbon Disclosure Leadership Index. A liderança em sustentabilidade vem atraindo cada vez mais a atenção dos investidores de ESG (Environmental, Social and Governance). (Agência CanalEnergia – 26.07.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 LEITE, Nelson; DELGADO, Marco. "Fontes renováveis ou subsídios renováveis?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 27 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 DE MELO, Pedro Alves; BALABAN, Sérgio. “A privatização da Eletrobrás e o rio São Francisco”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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