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IFE: nº 30 - 02 de dezembro de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Mercado
1 Brasil tem potencial para armazenar 1,22 bilhão de m³ de gás natural
2 Única: Geração a biomassa cai 6,8% em outubro
3 Abiogás contesta ação de distribuidores sobre o RenovaBio
4 Projeto de Rede Local da Copergás avança em Petrolina
Regulação
1
Aneel define CVU para UTE Araucária
2 Aneel libera operação excepcional de UTE no Amapá
3 ANP propõe mudanças nas metas de CBios que beneficiam distribuidoras
Empresas
1
Petrobras projeta investir US$ 55 bi em cinco anos
2 Techint inicia transporte de gerador importado para UTE Parnaíba V
3 SCGás prorroga prazo de chamada pública incremental de gás natural
4 Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025
5 Compass não atendeu exigências de TCC para levar fatia na Gaspetro
6 Petrobras buscará novo formato para venda da Gaspetro, diz diretora
7 EnP cogita IPO para financiar hub offshore de gás natural
8 Exxon corta investimentos e faz baixa contábil de US$ 20 bi em gás natural
9 Sergas inicia obras para atender fábrica de fertilizantes em Sergipe
Internacional
1
Preço do gás natural no mercado americano
2 Preço do gás natural no mercado asiático
Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte”
2 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre o Novo Mercado de Gás
Mercado
1 Brasil tem potencial para armazenar 1,22 bilhão de m³ de gás natural
A estocagem de gás natural é um dos desafios para o desenvolvimento de um mercado aberto no Brasil nos próximos anos. A infraestrutura de armazenagem será estratégica para equilibrar oferta e demanda, especialmente no mercado termelétrico, e garantir mais segurança ao abastecimento. Hoje, esse papel é desempenhado, de forma limitada, pela importação de GNL. Mas o crescimento da produção vai exigir uma nova alternativa. E o caminho mais rápido para a construção dessa infraestrutura é o uso de campos terrestres depletados para armazenagem subterrânea de gás. Um estudo realizado pela EPE para o Reate 2020 aponta um potencial mapeado para armazenagem subterrânea de 1,22 bilhão de m³ de gás natural útil no país, em campos depletados. Ao todo, o levantamento analisou 64 campos devolvidos ou em devolução para a ANP. A análise considerou o volume de gás produzido durante a sua vida útil e a proximidade com a infraestrutura de transporte. (Agência Brasil Energia – 28.11.2020)
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2 Única: Geração a biomassa cai 6,8% em outubro
No outubro mais seco dos últimos 90 anos, a geração de bioeletricidade ajudou a amenizar em parte o impacto da crise hídrica nos reservatórios hidroelétricos, chegando a mais de 3 mil GWh junto ao SIN, ainda que tenha verificado queda de 6,8% na produção em relação a outubro de 2019, mas atingindo mais que o dobro da geração a carvão e 60% da geração total pelas térmicas a gás no mês, informa o boletim editado pela Única. No acumulado do ano, a oferta da fonte para o sistema nacional foi de 23.764 GWh, representando aumento de 2% em relação ao mesmo período no ano passado, volume equivalente ao atendimento de 14,2% do consumo industrial brasileiro durante todo o ano passado, ou de 12,3 milhões de unidades residenciais. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)
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3 Abiogás contesta ação de distribuidores sobre o RenovaBio
A briga entre os agentes envolvidos na política nacional de biocombustíveis, o RenovaBio, continua em alta. A Abiogás entrou ontem (26/11) com pedido no STJ para se manifestar sobre o mandado de segurança impetrado – e ainda em julgamento de mérito – pela Associação dos Distribuidores de Combustíveis (Brasilcom). A Brasilcom pede a diminuição em 25% das suas metas de compras de CBios neste ano. A Abiogás, que representa parte dos emissores dos créditos, no seu caso os produtores de biometano, quer contestar com o pedido de manifestação o argumento da Brasilcom de que a cotação dos CBios ficou cara, hoje em torno de R$ 45 e em alguns momentos acima de R$ 60. (Brasil Energia - 27.11.2020)
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4 Projeto de Rede Local da Copergás avança em Petrolina
A interiorização da Copergás, por meio do projeto de rede local, avançou em Petrolina, com a liberação da anuência para as obras por parte da Prefeitura do município. A medida é fundamental para que a empresa obtenha a licença ambiental por parte da CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente. Isso garante as condições para a realização das obras projetadas para 2021, levando o gás natural ao Sertão do São Francisco. O supervisor de geoprocessamento da GERE Sérgio Guttenberg Cruz esteve em Petrolina para acompanhar os trâmites do projeto e fornece mais informações que se fizessem necessárias. A operação completa da rede local é fruto de uma parceria entre a Copergás e a Golar Power, que será a provedora do combustível. O GNL será transportado pela Golar em caminhões-contêineres refrigerados até os municípios a serem atendidos. (Abegás– 27.11.2020)
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Regulação
1 Aneel define CVU para UTE Araucária
A Aneel autorizou a Copel Geração a utilizar novos valores de CVU para recuperação dos custos fixos da termelétrica Araucária (PR – 884,7 MW), com prazo máximo até 30 de abril de 2021. Conforme o despacho Nº 3.334, publicado na edição dessa sexta-feira, 27 de novembro, do DOU, o valor de CVU foi fixado em R$ 660,35/MWh, incluindo os custos fixos; e de R$ 461,58/MWh sem a inclusão, a ser aplicado pelo NOS desde a primeira revisão do PMO após a publicação do despacho. Já o montante de geração ficou em 359.942 MWh. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)
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2 Aneel libera operação excepcional de UTE no Amapá
As superintendências de fiscalização dos serviços de geração e a de concessões e autorizações, ambas da Aneel, decidiram liberar em caráter excepcional a operação comercial da térmica Santana, com duas unidades geradoras de 18 MW de potência nominal totalizando 36 MW para garantia de geração contínua e ininterrupta de 30 MW, localizada em Macapá (AP) e de titularidade da Eletronorte. A decisão, publicada no DOU desta sexta-feira, 28 de novembro, por meio do Despacho nº 3.341, não precedeu da necessidade de testes, sendo tomada em apoio emergencial e enquanto perdurar a situação de desatendimento energético no estado do Amapá. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)
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3 ANP propõe mudanças nas metas de CBios que beneficiam distribuidoras
A ANP colocou em consulta pública nesta segunda-feira, 30, uma proposta com alterações nas regras de determinação das metas de descarbonização do programa RenovaBio que beneficiarão as distribuidoras, obrigadas a comprarem Créditos de Descarbonização (CBios) para atenderem às metas. Uma das alterações prevê que, a cada 1 de novembro de cada ano, a agência tirará das metas individuais de cada distribuidoras a quantidade de CBios que tiver sido adquirida e aposentada (retirada de circulação) por compradores não obrigados entre 1 de janeiro e 30 de setembro do ano vigente. Os agentes não obrigados podem participar do RenovaBio caso queiram atender metas voluntárias de redução de emissões, por exemplo. (Valor Econômico – 30.11.2020)
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Empresas
1 Petrobras projeta investir US$ 55 bi em cinco anos
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico para o período 2021 a 2025. O plano mantém os 5 pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia e soma US$ 55,2 bilhões. Continuam no foco da empresa a maximização do retorno sobre o capital empregado, a redução do custo de capital, a busca por custos baixos e eficiência, meritocracia e segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente. Do CAPEX previsto 84% estão alocados à Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P). São investimentos de US$ 46 bilhões, desse total cerca de US$ 32 bilhões, ou 70%, estão destinados para os ativos do pré-sal. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)
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2 Techint inicia transporte de gerador importado para UTE Parnaíba V
Um gerador de 359 toneladas fabricado pela General Electric nos EUA e importado pela Techint Engenharia e Construção desembarcou no Brasil para cruzar 290 quilômetros pelo interior do Maranhão, partindo nesta quinta-feira, 27 de novembro, do Porto de Itaqui, em São Luís, rumo à Santo Antônio dos Lopes, num trajeto estimado em até duas semanas, informa a companhia brasileira. O equipamento será destinado a UTE Parnaíba V, usina do Complexo Termelétrico Eneva na região, num projeto de eficiência energética que vai gerar mais 385 MW no estado sem consumo adicional de gás. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)
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3 SCGás prorroga prazo de chamada pública incremental de gás natural
A distribuidora SCGás decidiu prorrogar o prazo de recebimento de propostas para sua chamada pública incremental para o dia 17/12. Inicialmente, a data limite estava prevista para a próxima segunda-feira (30/11). A alteração do prazo atende a um pedido dos fornecedores, que solicitaram mais tempo para formalizar suas propostas. A chamada da distribuidora catarinense tem demanda estimada de 150 mil m³/dia, para fornecimento de curto prazo, com possibilidade de prorrogação do contrato por cinco anos. A chamada prevê a injeção nos pontos de entrega da SCGás, ou o fornecimento por meio de GNL ou GNC. A licitação foi realizada para atender o crescimento do consumo de gás no estado de Santa Catarina, uma vez que a restrição de capacidade de transporte no Gasbol inviabilizou a contratação de um volume superior a 2 milhões de m³/dia junto à Petrobras no início do ano. (Brasil Energia - 27.11.2020)
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4 Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025
A Petrobras prevê desinvestimentos de US$ 25 bilhões a US$ 35 bilhões no período de 2021 a 2025, versus uma faixa de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões no plano de negócios anterior, de acordo com apresentação divulgada nesta segunda-feira (30). Entre os ativos incluídos no programa de desinvestimentos, destacam-se 8 refinarias, fatias na petroquímica Braskem, BR Distribuidora, na distribuidora de gás Gaspetro e térmicas, destaca a Reuters. Também estão incluídos no programa de alienação ativos de produção em terra e águas rasas, além do polo Albacora, Albacora Leste, Frade e 50% no polo Marlim. (G1 – 30.11.2020)
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5 Compass não atendeu exigências de TCC para levar fatia na Gaspetro
A Compass Gás Energia não foi qualificada para a sequência do processo de venda de 51% da fatia da Petrobras na Gaspetro por não atender exigências do Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado entre a petroleira e o CADE, informou a estatal nesta segunda-feira (30). A desqualificação da subsidiária da Cosan no processo para adquirir fatia na Gaspetro havia sido divulgada na semana passada. A Petrobras deu início ao processo de venda de sua fatia na Gaspetro no final de fevereiro, tendo iniciado a fase vinculante em julho. (G1 – 30.11.2020)
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6 Petrobras buscará novo formato para venda da Gaspetro, diz diretora
A Petrobras vai buscar um novo formato para a venda da sua participação na Gaspetro, afirmou a diretora executiva de refino e gás natural da companhia, Anelise Lara, durante conferência com analistas nesta segunda-feira. A mudança ocorre após a desqualificação da Compass, que havia oferecido uma proposta pela venda de 51% de participação da estatalna distribuidora de gás. De acordo com Anelise Lara, a nova solução para a venda da Gaspetro deve incluir o grupo japonês Mitsui, que atualmente tem 49% de participação na distribuidora de gás, mas também avalia colocar sua parcela à venda. “Devemos buscar uma saída conjunta”, disse a diretora. (Valor Econômico – 30.11.2020)
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7 EnP cogita IPO para financiar hub offshore de gás natural
A Energy Platform (EnP), que desenvolve o primeiro hub offshore de gás natural privado do país, está estudando alternativas de financiamento para tirar o projeto do papel e cogita, até mesmo, a abertura de capital, por meio da abertura de capital, com um IPO. A ideia é criar um serviço de Midstream offshore, para integrar operações de produção e transporte de gás natural na região Sudeste do país, envolvendo diversas empresas. Batizado de Gasines – Gasoduto de Integração do Espírito Santo –, a ideia é utilizar estruturas offshore em águas rasas para conectar a produção de campos marítimos com unidades de processamento em terra. (Agência Epbr – 01.12.2020)
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8 Exxon corta investimentos e faz baixa contábil de US$ 20 bi em gás natural
A petrolífera texana Exxon Mobil anunciou nesta terça-feira que irá cortar investimentos em expansão de produção e realizar uma baixa contábil de até US$ 20 bilhões em seus ativos de gás natural. Os cortes devem-se à nova estratégia da petrolífera de focar apenas em projetos com retorno elevado. A gigante do petróleo, que registrou mais de US$ 2,3 bilhões em prejuízos nos primeiros três trimestres deste ano devido à covid-19, anunciou ontem uma redução em seus investimentos para os próximos cinco anos. Agora a empresa planeja agora gastar US$ 19 bilhões ou menos no próximo ano e de US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões por ano entre 2022 e 2025. Anteriormente, havia planejado gastar mais de US$ 30 bilhões por ano até 2025.A Exxon também informou que não vai mais investir em certos ativos de gás natural e programou uma redução no valor contábil. (Valor Econômico – 01.12.2020)
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9 Sergas inicia obras para atender fábrica de fertilizantes em Sergipe
A Sergas iniciou a obra de construção de acesso e das bases para a implantação de duas estações de medição para o gás natural canalizado que vão servir à antiga Fafen/SE. A planta, hoje chamada de Unigel Agro SE, foi arrendada pela Proquigel e tem previsão de entrada em operação em janeiro de 2021. A intervenção da Sergas está orçada em R$ 2,78 milhões e prevê a instalação das duas estações de medição no município de Laranjeiras e a interligação pela Sergas da rede de distribuição que liga o ponto de entrega Fafen/Sergas às instalações da Unigel Agro SE. A Sergas fará apenas a entrega do gás natural da TAG à planta. A empresa já possui um contrato de movimentação de gás assinado com a Proquigel. O acordo prevê que, caso a estrutura de entrega não esteja pronta no início das atividades da fábrica, a consumidora poderá utilizar a medição da TAG ou uma medição própria da Unigel Agro SE. ( Agência Epbr – 01.12.2020)
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Internacional
1 Preço do gás natural no mercado americano
O preço do gás natural fechou na sexta (23/11) em $2.711/MMBtu (Dólares por milhão de Btu) no mercado americano. Em comparação a semana anterior houve uma subida de $0.014 e em comparação ao mesmo período no ano passado houve subida de $0.046. (EIA – 17.11.2020)
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2 Preço do gás natural no mercado asiático
Os preços spot asiáticos de GNL subiram esta semana, impulsionados por um aumento nos preços do petróleo e um início de inverno potencialmente mais frio e maior demanda por aquecimento. O preço médio do GNL para entrega em janeiro no nordeste da Ásia LNG-AS foi estimado em cerca de US $ 7,40 por milhão de unidades térmicas britânicas (MMBtu), um aumento de US $ 1,00 em relação à semana anterior, disseram fontes da indústria. (Reuters– 27.11.2020)
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Artigos e Estudos
1 Artigo GESEL: “Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte”
Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, os pesquisadores do GESEL Nivalde de Castro, Maurício Moszkowicz e André Alves falam sobre a complexidade no atendimento ao sistema isolado da Região Norte, analisando os principais projetos realizados na região e suas peculiaridades. Segundo os autores, em um “contexto de planejamento da transmissão, deve-se distinguir duas situações: as relativamente grandes cidades que tendem a ser priorizadas no planejamento das conexões ao SIN e as cidades de porte médio e pequeno que ainda permanecerão isoladas”. Eles concluem que “no que tange às médias e pequenas cidades, a evolução tecnológica disponibilizará uma série de soluções, dentre as quais podem ser destacadas as micro redes utilizando energia solar, baterias e sistemas térmicos à base de biodiesel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2020)
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2 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre o Novo Mercado de Gás
Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Magda Chambriard, pesquisadora da FGV Energia e ex-diretora-geral da ANP, fala sobre a necessidade de criação de demanda para que a expansão da oferta do novo mercado de gás tenha o efeito esperado no bolso do consumidor. A autora afirma, “A farta discussão sobre o tema deixa clara a percepção geral de que a desverticalização da cadeia do gás e o exercício da livre competição, nos seus diferentes elos, podem de fato contribuir para a redução do preço ao consumidor final. Mas também deixa clara a percepção de que alguma coisa a mais precisa ser feita para viabilizar a expansão dessa infraestrutura, que é essencial para que o gás natural produzido em águas profundas possa chegar ao mercado brasileiro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2020)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Marcello Matz
Pesquisadora: Cinthia Valverde
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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