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IFE: nº 5.479 - 04 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Bolsonaro assinou decreto liberando R$ 90 mi em compensação para Linhão de Tucuruí
2 Decreto regulamenta Programa de Redução de custos de geração de energia na Amazônia Legal
3 Deputados pressionam Aneel contra aumentos na conta de luz
4 Senado adia para esta quarta-feira (4/5) projeto que autoriza linhas de transmissão em terras indígenas
5 MME aprova enquadramento de projetos de transmissão no Reidi e como prioritários
6 Aneel abre consulta pública sobre regras para exportação de energia para Argentina e Uruguai
7 Aneel aprova abertura de consulta pública sobre ilhamento de subestações

Transição Energética
1 BNDES: Acordo com a Climate Bonds Initiative
2 Administração Biden-Harris avança três projetos de transmissão para conectar mais energia limpa à rede

3 EUA: A luta por um sistema nacional de transmissão de energia limpa surge em três frentes
4 BP investirá £ 18 bi na transição energética do Reino Unido
5 A eletricidade a carvão atingiu um recorde histórico em 2021: eis o que você precisa saber
6 Conclusão de fusão cria empresa SMR de capital aberto

Empresas
1 Consórcio liderado pela GE Hydro Solutions assina contrato valendo 14 anos para modernizar a usina de Itaipu
2 Tarifas da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia será tema de audiência pública
3 Ecom Energia: Leilão online para venda de I-RECs

Leilões
1 Aneel homologa habilitação de térmica no leilão de capacidade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Sul alcança 70,4% do volume útil
2 Plano de contingência recupera principais reservatórios do país, diz ANA
3 Eólica e UTE podem iniciar testes de 37,7 MW de capacidade instalada

4 Nova Engevix recebe autorização para encher o reservatório da hidrelétrica de São Roque

5 Eletricidade na Espanha mais barata que na França, Itália e Alemanha

Inovação
1 EPE: Nota Técnica sobre a produção e consumo de hidrogênio em refinarias
2 Produção de hidrogênio verde a partir de etanol e água

Energias Renováveis
1 Norsk Hydro: Desenvolvimento de usina solar em MG
2 Albras: Acordo para fornecimento de energia solar
3 Projeto de energia eólica equivalente a 50 Itaipus no NE
4 Galp: Acordos de energias renováveis no Brasil

5 Abengoa: Portfólio fotovoltaico alcança 1,3 GW
6 Espanha: Energia eólica alcança o topo na geração de eletricidade
7 Vast Solar: Construção de usina solar na Austrália

Gás e Termelétricas
1 Governo publica resolução com diretrizes para Novo Mercado de Gás
2 UE apresentará plano para substituir dois terços do gás russo este ano

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: Volume negociado no mercado livre totalizou R$ 162 bi em 2021
2 Mercado livre cresceu 25% em 2021, afirma Abraceel
3 Ex-BB André Brandão assume comando da BBCE


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Bolsonaro assinou decreto liberando R$ 90 mi em compensação para Linhão de Tucuruí

Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto, o governador de Roraima, Antônio Denarium, afirmou que o governo federal vai publicar decreto, já assinado pelo chefe do Executivo, liberando R$ 90 milhões em compensação financeira a povos indígenas pela construção do Linhão de Tucuruí. O restante da compensação, que totaliza R$ 123 milhões, será pago pela Transnorte Energia, vencedora do consórcio. Obra de infraestrutura controversa por seu impacto socioambiental, o Linhão de Tucuruí corta ao meio a terra indígena do povo Waimiri Atroari, em uma extensão de 120 km, e pretende ligar Roraima ao sistema elétrico nacional. A reunião no Planalto foi marcada para hoje porque o Senado votaria em plenário o projeto de lei complementar (PLP 275/2019) para facilitar a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica por terras indígenas. A compensação financeira, no entanto, ainda não viabiliza o Linhão. A construção não começou até hoje devido ao impasse ambiental. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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2 Decreto regulamenta Programa de Redução de custos de geração de energia na Amazônia Legal

Decreto presidencial, publicado em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta terça-feira (3), regulamenta o Programa de Redução Estrutural de Custos de Geração de Energia na Amazônia Legal e de Navegabilidade do Rio Madeira e do Rio Tocantins - Pró-Amazônia Legal. O ato institui ainda o Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal. Segundo a Secretaria Geral da Presidência da República, o Decreto cumpre disposição da Lei 14.182, de 2021, que estabeleceu regras e condições para o processo de desestatização da Eletrobras. O Programa receberá recursos, a partir de janeiro de 2023, por meio de aportes anuais no montante de R$ 295 milhões, a serem atualizados pelo IPCA, pelo prazo de dez anos. Os projetos para redução estrutural dos custos de geração de energia elétrica serão selecionados pelo Comitê Gestor do Programa. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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3 Deputados pressionam Aneel contra aumentos na conta de luz

Deputados governistas e da oposição pressionam a Aneel a rever a permissão para reajustes de mais de 20% na conta de luz anunciados mês passado. Nesta terça-feira(03), líderes governistas decidiram aprovar na Câmara dos Deputados requerimento de urgência para levar direto ao plenário um projeto para sustar os aumentos. O pedido de urgência foi apresentado semana passada pelo líder do PSD, deputado Antonio Brito (BA), e conta com amplo apoio de diversas figuras políticas. Para valer, o requerimento precisa ser aprovado em plenário por 257 dos 513 deputados. Numa reunião nesta terça-feira com Lira, os partidos decidiram pautar o pedido e aprová-lo, segundo o autor do projeto, deputado Domingos Neto (PSD-CE). O projeto apresentado por Neto é voltado a suspender o reajuste autorizado pela Aneel para a Enel Distribuição Ceará, que em 19 de abril permitiu aumentar a conta de luz em 23,99%. O aumento das contas de luz é uma reclamação geral entre os parlamentares, por afetar a população às vésperas do período eleitoral. (Valor Econômico – 03.05.2022)

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4 Senado adia para esta quarta-feira (4/5) projeto que autoriza linhas de transmissão em terras indígenas

O Senado adiou para esta quarta-feira (4), a votação do projeto que autoriza a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica em terras indígenas. A oposição cobra mudanças na proposta para preservar o interesse dos indígenas e discutir os impactos na Amazônia. Nesta terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto liberando a compensação financeira para a passagem do Linhão de Tucuruí, em Roraima. A proposta do Senado é mais ampla e autoriza esse procedimento na lei para todo o território nacional. Também na sessão do dia 3, o plenário do Senado começou a discutir o projeto que aumenta o limite de gastos com publicidade oficial em ano eleitoral. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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5 MME aprova enquadramento de projetos de transmissão no Reidi e como prioritários

O MME aprovou o enquadramento no Reidi e como prioritários dois projetos concedidos à iniciativa privada após o Leilão de Transmissão nº 02/2021-Aneel, realizado em dezembro do ano passado. A Energisa Amapá Transmissora de Energia obteve o enquadramento para os empreendimentos do Lote 05. Essas obras possuem investimento estimado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em R$ 161,675 milhões. Já a EKTT 8 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica conquistou o enquadramento para o projeto correspondente ao Lote 04, num investimento estimado em R$ 660,93 milhões. O enquadramento de um projeto como prioritário concede aos responsáveis benefícios fiscais de emissão de debêntures, por exemplo. Já o Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições materiais que serão utilizados ou incorporados em determinado empreendimento. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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6 Aneel abre consulta pública sobre regras para exportação de energia para Argentina e Uruguai

Trata-se de energia elétrica gerada por usinas termelétricas em operação comercial A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (03/05) Consulta Pública (cp020_2022) sobre Regras e Procedimentos de Comercialização relativos à exportação de energia elétrica interruptível sem devolução, destinada a Argentina e o Uruguai. A energia elétrica é oriunda de usinas termelétricas em operação comercial despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), disponíveis para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com impossibilidade de sua geração ser alocada na curva de carga do SIN. As Regras e Procedimentos de Comercialização são relativos à Portaria nº 418, de 19 de novembro de 2019, do Ministério de Minas e Energia, que estabeleceu diretrizes para a exportação de energia elétrica para esses países da América do Sul. A proposta de aperfeiçoamento foi apresentada à Agência pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As contribuições à Consulta Pública podem ser enviadas ao e-mail cp020_2022@aneel.gov.br a partir desta quarta-feira (4/5) até 17 de junho. Mais informações estarão disponíveis em https://www.gov.br/aneel/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas. (Aneel – 03.05.2022)

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7 Aneel aprova abertura de consulta pública sobre ilhamento de subestações

A Aneel aprovou a abertura de consulta pública visando submeter à apreciação dos agentes setoriais e da sociedade a minuta de resolução normativa que trata da possibilidade de ilhamento de subestações de rede básica, isto é do uso fundiário no entorno desses ativos. A preocupação da agência é com o raio de cerca de dois quilômetros em volta da subestação e a possibilidade de geradoras, visando o menor custo de conexão, circular os ativos de maneira a não possibilitar incrementos. A intenção da Aneel é ter uma norma definida preferencialmente para os próximos projetos que serão leiloados. Um certame de empreendimentos de transmissão está marcado para 30 de junho. A consulta pública será iniciada nesta quarta-feira, 4, e terá prazo de 30 dias, finalizando em 2 de junho. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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Transição Energética

1 BNDES: Acordo com a Climate Bonds Initiative

O BNDES assinou um acordo com a Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional dedicada à difusão de processos para a captação de financiamento e a execução de projetos que sigam parâmetros ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). O objetivo, com o acordo, é “promover mecanismos de captação de recursos e a atração de investimentos internacionais que apoiem projetos sustentáveis no Brasil”, informou o BNDES, em nota divulgada nesta segunda-feira (2). “A cooperação com a CBI prevê o aprimoramento da estratégia financeira do BNDES para os temas socioambientais e de governança corporativa”, diz um trecho da nota. “A parceria vai possibilitar o compartilhamento das melhores práticas do mercado de finanças sustentáveis, com base nos critérios setoriais do Climate Bonds Standard”, continua o texto. A cooperação é mais um passo do BNDES para avançar na agenda das finanças verdes, lembra a instituição. (Broadcast Energia – 02.05.2022)

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2 Administração Biden-Harris avança três projetos de transmissão para conectar mais energia limpa à rede

A administração Biden-Harris através do Departamento do Interior e do Bureau of Land Management (BLM) anunciou no dia 28 de abril marcos significativos em três projetos de transmissão que transportarão energia renovável, ressaltando o compromisso do presidente Biden em acelerar a expansão e modernização necessária da infra-estrutura de energia dos Estados Unidos, assim, criando empregos sindicalizados bem remunerados e fornecendo energia limpa a preços acessíveis para os norte-americanos. Se aprovados, esses projetos de transmissão têm o potencial de liberar energia limpa, acessível e confiável. Os projetos ajudarão a construir uma rede elétrica confiável e resiliente, essencial para suportar os impactos das mudanças climáticas e caminhando para a meta do presidente Biden de uma rede elétrica 100% limpa até 2035. O BLM está lançando seu rascunho da Declaração de Impacto Ambiental para o Projeto de Transmissão SunZia no Novo México e Arizona e está iniciando mais duas grandes revisões ambientais de linhas de transmissão para os projetos Greenlink West e Cross-Tie em Nevada e Utah. Esses Avisos de Intenções serão publicados no Registro Federal. Esses passos significativos seguem um anúncio recente do Departamento delineando ações para avançar a meta do governo Biden-Harris de permitir 25 gigawatts de energia renovável em terras públicas até 2025. (EE Online – 03.05.2022)

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3 EUA: A luta por um sistema nacional de transmissão de energia limpa surge em três frentes

Após anos de estudos mostrando que um sistema nacional de transmissão é a maneira mais econômica de atender aos crescentes mandatos de energia limpa e redução de carbono, ainda não há uma solução nacional. Novas iniciativas no Departamento de Energia e na Comissão Federal Reguladora de Energia estão reorientando esse objetivo. Uma “macrogrede” moderna poderia acessar a diversificada energia limpa do país de costa a costa para proteger de forma acessível contra clima extremo, cibernéticos e ameaças de confiabilidade de pico de demanda, disseram analistas do sistema de energia em um webinar do DOE em 15 de março. A hesitação de longa data em construir um sistema interconectado nacionalmente “mostra a falta de coragem política para lidar com questões difíceis, e as recentes quedas de energia na Califórnia e no Texas mostram as consequências”, acrescentou a ex- comissária da FERC Nora Mead Brownell , agora sócia da Clean Energy. Empreendimentos. Os mais de US$ 3 bilhões do orçamento de Biden proposto para 2023 para novas transmissões adicionam impulso a um Estudo Nacional de Planejamento de Transmissão do DOE e aos esforços da FERC para responder a perguntas importantes. (Renews Biz – 03.05.2022)

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4 BP investirá £ 18 bi na transição energética do Reino Unido

A BP prometeu investir até £ 18 bilhões no sistema de energia do Reino Unido até o final de 2030 para ajudar o país a cumprir suas ambições de aumentar a segurança energética e atingir o zero líquido. O presidente-executivo da BP, Bernard Looney, disse que o player de petróleo e gás está totalmente comprometido com a transição energética do Reino Unido. O valor de £ 18 bilhões é um acréscimo aos “gastos operacionais significativos” da BP no Reino Unido. Em 2019, antes da pandemia, estima-se que 0,5% do PIB do Reino Unido fosse apoiado pelas atividades da BP, afirmou a empresa. Os projetos do Reino Unido nos quais a BP pretende investir e as atividades mais amplas que os apoiam incluem projetos de eletrificação de ativos em andamento no Mar do Norte Central e no oeste de Shetland, na energia eólica offshore, em parceria com a EnBW, garantiu dois arrendamentos eólicos offshore de 60 anos no Mar da Irlanda, também tem status de licitante preferencial pendente da assinatura da opção AFL na costa leste da Escócia na rodada ScotWind. A BP também disse que investirá em infraestrutura, portos, portos e estaleiros, incluindo a construção de quatro navios para apoiar os projetos eólicos offshore em todo o Reino Unido. (Renews Biz – 03.05.2022)

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5 A eletricidade a carvão atingiu um recorde histórico em 2021: eis o que você precisa saber

Na conferência COP26 do ano passado, 40 nações concordaram em eliminar gradualmente o carvão de suas matrizes energéticas. A geração de eletricidade a carvão deve cair 13% a cada ano até 2030 para atingir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global em apenas 1,5 graus. Para isso, os países precisariam acelerar a mudança de seus atuais caminhos intensivos em carbono para fontes de energia renováveis. Apesar disso, em 2021, a geração de eletricidade a carvão aumentou 9,0% em 2021, para 10.042 Terawatts-hora (TWh), marcando o maior aumento percentual desde 1985. A principal razão é o custo. O carvão é o combustível energético mais acessível do mundo. Infelizmente, a energia proveniente do carvão é a maior fonte de emissões de CO2 relacionadas à energia. A China tem o maior consumo de carvão, representando 54% da geração mundial de eletricidade de carvão e teve um salto de 12% entre os anos de 2010 e 2020. Além de ser a maior fonte de emissões de CO2, um estudo recente da Universidade de Harvard estima que a poluição do ar pela combustão de combustíveis fósseis é responsável por 1 em cada 5 mortes em todo o mundo, assim, também sendo uma ameaça a saúde pública. (World Economic Forum – 03.05.2022)

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6 Conclusão de fusão cria empresa SMR de capital aberto

A NuScale Power concluiu sua fusão com a Spring Valley Acquisition Corp para criar o primeiro e único fornecedor de tecnologia de pequeno reator modular (SMR) de capital aberto do mundo. A empresa resultante da fusão usará os recursos da transação para acelerar a comercialização da tecnologia SMR da NuScale. A empresa deverá ter um valor empresarial de aproximadamente US$ 1,9 bilhão e deve começar a ser negociada na Bolsa de Valores de Nova York hoje (3 de maio). A combinação fornecerá "capital significativo" para escalar e acelerar a comercialização da tecnologia SMR avançada da NuScale. A combinação fez com que a NuScale recebesse cerca de US$ 380 milhões, antes das despesas da transação, incluindo US$ 235 milhões do investimento privado em capital público - ou PIPE - investidores, incluindo diversas empresas. A Doosan Enerbility anunciou recentemente que começará a fabricar os principais equipamentos para a primeira implantação comercial de uma usina de energia NuScale VOYGR para o Projeto de Energia Livre de Carbono da Utah Associated Municipal Power Systems, que será construído em um local no Laboratório Nacional de Idaho nos EUA. (World Nuclear News – 03.05.2022)

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Empresas

1 Consórcio liderado pela GE Hydro Solutions assina contrato valendo 14 anos para modernizar a usina de Itaipu

As divisões de Hydro e Grid Solutions, da GE Renewable Energy, venceram a licitação e fecharam um contrato em conjunto para realizar a atualização tecnológica da usina Itaipu Binacional. O projeto, considerado o maior já realizado nas instalações da hidrelétrica desde a sua inauguração há quase 40 anos, está previsto para durar 14 anos e tem como objetivo principal a atualização tecnológica de Itaipu. A atualização será feita em equipamentos e sistemas de todas as 20 unidades geradoras, além de melhoras nos sistemas de medição, proteção, controle, regulação e supervisão da hidrelétrica. No total, Itaipu Binacional é responsável pelo fornecimento médio de 8,4% da energia consumida no Brasil e 85,6% no Paraguai. O Consórcio CMI, liderado pela GE Hydro Solutions e composto pelas empresas paraguaias CIE e Tecnoedil, será responsável pela atualização da usina, que tem capacidade instalada de 14 GW e está localizada no Rio Paraná entre Brasil e Paraguai. A execução do projeto está prevista para durar 14 anos e, além da GE Hydro e GE Grid Solutions, contará com as empresas parceiras paraguaias CIE e Tecnoedil (responsáveis pela montagem e fornecimento de materiais gerais, respectivamente). Além da modernização das 20 unidades geradoras, o escopo geral de fornecimento da GE inclui o fornecimento de cubículos de média tensão, sistemas de gerenciamento de energia, tecnologia de automação, bem como a entrega de sistemas de proteção, controle e supervisão para as unidades geradoras, subestação GIS e as linhas de transmissão de 500 kV existentes, além de duas novas subestações GIS compactas para aumentar a confiabilidade dos serviços auxiliares elétricos da usina. (Petronotícias – 03.05.2022)

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2 Tarifas da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia será tema de audiência pública

A revisão tarifária periódica da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia será o tema de audiência pública virtual a ser promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 26 de maio. O início está agendado para às 10h, com transmissão pelo canal da Agência no YouTube. A audiência pública será a oportunidade para os consumidores conhecerem o processo elaborado pela Aneel. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem encaminhar os seus vídeos até 12h do dia 25/6, conforme orientações indicadas na seção "Documentos disponibilizados" em AP 009/2022 no site da Agência. (Aneel – 03.05.2022)

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3 Ecom Energia: Leilão online para venda de I-RECs

A Ecom Energia vai promover, na próxima semana, seu primeiro leilão online para a venda de certificados de energia renovável (I-RECs) no ano. Serão ofertados oito diferentes produtos destinados a comercializadores e consumidores finais. Os produtos de 1 a 4 são destinados a comercializadores, ou seja, sem aposentadoria, com prazos para 2020, 2021 e 2022. Já os produtos de 5 a 8 são destinados para o consumidor final, ou seja, com aposentadoria, e mesmos prazos. Os produtos 2, 3, 6 e 7 têm ano de geração 2021 para fins de reporte das emissões de escopo 2 do GHG Protocol, ainda neste ano. O relatório poderá ser entregue até 24 de junho de 2022. Para participar do certame é preciso realizar o download do Edital e do Termo de Adesão pela plataforma que pode ser acessada aqui. (Broadcast Energia – 02.05.2022)

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Leilões

1 Aneel homologa habilitação de térmica no leilão de capacidade

A diretoria da Aneel homologou o resultado do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021 para a termelétrica a biomassa Cidade do Livro. O empreendimento. que pertencente à Usina Termelétrica Lençóis Paulista, teve sua habilitação confirmada após a desistência do empreendedor de assinar contratos negociados no leilão de energia nova A-5 de 2021. O projeto do interior de São Paulo se soma a nove usinas a gás que negociaram contratos no certame e já tinham sido habilitadas pela agência reguladora. A Aneel também manteve nesta terça-feira, 3 de maio, a desclassificação das UTEs a óleo diesel e a óleo combustível Global I e II, da Companhia Energética Candeias; Potiguar e Potiguar III, da Companhia Energética Potiguar ; e Geramar I e II, da Gera Maranhão. Todas tiveram a habilitação técnica invalidada, após a suspensão da liminar que garantiu a participação dos empreendimentos no leilão. No caso da UTE Viana, que também entrou no certame com decisão judicial, a agência determinou que será feita a convocação de outro empreendedor para substituir o projeto. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Sul alcança 70,4% do volume útil

Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 2 pontos percentuais na última segunda-feira, 02 de maio, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 70,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 13.845 MW mês e ENA é de 16.352 MW med, equivalente a 158% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 88,22% e 45,84%, respectivamente. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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2 Plano de contingência recupera principais reservatórios do país, diz ANA

Iniciado em 1º de dezembro de 2021, o Plano de Contingência para a Recuperação de Reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) elaborado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) chegou ao fim de sua vigência no último sábado, 30 de abril. Os lagos de Três Marias (MG), Sobradinho (BA), Itumbiara (GO/MG), Furnas (MG) e Marechal Mascarenhas de Moraes (MG) superaram o patamar de 70% de seu volume útil, com as barragens contribuindo para a produção de energia nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. Somente nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco foram observadas afluências acima da média. Na bacia do Velho Chico as medidas adotadas e vazões possibilitaram que o maior reservatório nordestino, Sobradinho, atingisse sua capacidade máxima, chegando a 99,85% de seu volume útil em 30 de abril. Nas demais bacias foram observadas afluências próximas às médias, o que demonstra a importância das medidas implementadas no plano de contingência. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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3 Eólica e UTE podem iniciar testes de 37,7 MW de capacidade instalada

A Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 3 de maio, de unidades geradoras da EOL Ventos de São Vitor 6, que somam 31 MW e estão localizadas no estado da Bahia. Foi liberada também a UG1, com 6,7 MW, da UTE Oleoplan Veranópolis, localizada no estado de Rio Grande do Sul. Para operação comercial, a Aneel autorizou unidades geradoras das eólicas Afonso Bezerra III e IV, que juntas somam 46,2 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte. A superintendência de regulação da Aneel decidiu ainda negar as solicitações da Petrobras relativas à suspensão da operação comercial de unidades geradoras das Termelétricas Termoceará e Três Lagoas, e determinar à CCEE, em interação com o ONS, o reprocessamento do ressarcimento devido pela UTE Termoceará aos compradores do 1º Leilão de Energia Nova, de 2005, para o período entre 19 de setembro e 31 de dezembro de 2020, de forma a considerar que parte da potência instalada dessa usina estava com a operação comercial suspensa. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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4 Nova Engevix recebe autorização para encher o reservatório da hidrelétrica de São Roque

Em contagem regressiva para começar a gerar energia para o sistema elétrico brasileiro, a hidrelétrica de São Roque (142 MW), da Nova Engevix, recebeu autorização do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para começar a reter a água do rio Canoas e iniciar os testes de comissionamento do reservatório da usina. Com a melhora nas condições hidrológicas no Sul do Brasil, a empresa teve a autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no dia 1º de abril, mas aguardava o aval do IMA. Os testes levam de 10 a 15 dias e a previsão é que no final do mês de maio ou início de junho o reservatório estará cheio e pronto para gerar energia. Um dos diferenciais da hidrelétrica é justamente o reservatório de regularização, já que as usinas recentes foram construídas no modelo fio d’água, ou seja, sem capacidade de acumulação. Com 62 quilômetros quadrados e uma barragem de 67,75 metros de altura, a usina funciona como um tipo de bateria natural, pois em épocas de chuva será possível armazenar água para ser utilizada nos períodos de seca para geração de energia. A usina levou 11 anos para ser construída com investimento total de R$ 1,1 bilhão. Assim que começar a produzir energia, a empresa deve ter uma receita bruta de R$ 135 milhões por ano. (Valor Econômico – 04.05.2022)

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5 Eletricidade na Espanha mais barata que na França, Itália e Alemanha

O preço médio diário de mercado do mês de abril em Espanha foi de 191,69 euros por megawatt hora (€/MWh), 194,6% superior ao preço médio de abril de 2021, segundo dados do último Barómetro de Energia da Associação de Empresas com Grandes Consumo de Energia (AEGE). No entanto, o Barómetro da AEGE revela que neste momento o preço médio do mercado diário em Espanha está bem abaixo do preço da eletricidade fixado pelos mercados diários em Itália e França (país que detém o maior parque nuclear da Europa), e antecipa também que em 2023, o preço espanhol também estará abaixo do preço alemão, país em cujo mix elétrico o carvão tem um peso muito superior ao de Espanha, onde praticamente desapareceu. (Energías Renovables - 04.05.2022)

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Inovação

1 EPE: Nota Técnica sobre a produção e consumo de hidrogênio em refinarias

No Brasil, a maior parte da produção de hidrogênio é proveniente da reforma a vapor do gás natural, sendo consumido principalmente em refinarias e fábricas de fertilizantes, com produção e uso locais. A Nota Técnica sobre a Produção e Consumo de Hidrogênio em Refinarias no Brasil produzida pela EPE objetiva explicar, de forma simplificada, o funcionamento das unidades de processo em refinarias que produzem e que consomem hidrogênio, detalhando sua capacidade de produção nas refinarias domésticas. Adicionalmente, apresenta, a partir da análise dos volumes de hidrogênio estimados para uso nas refinarias, no horizonte decenal, um possível excedente de capacidade de produção que poderia ser ofertado ao mercado nacional. Para acessar a nota técnica da EPE, clique aqui. (EPE – 02.05.2022)

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2 Produção de hidrogênio verde a partir de etanol e água

A busca pelo hidrogênio verde dentro dos laboratórios ocorre há algumas décadas, mas, no Brasil, um ponto de virada importante deve ocorrer nos próximos meses, mais especificamente dentro da Cidade Universitária da USP. Criado pela Fapesp e pela empresa Shell, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa atua, desde 2016, em várias frentes. Uma delas está perto de ficar mais visível para as pessoas. Em questão de seis meses, afirma Marcos Buckeridge, cientista referência na área de bioenergia e um dos coordenadores do Centro, uma máquina produtora de hidrogênio verde será instalada na USP, perto da raia olímpica. A grande inovação da iniciativa, explica o pesquisador da USP, é que o etanol será a matéria-prima usada para a obtenção do hidrogênio, que vai movimentar os ônibus pelo campus da Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste paulistana. Essa trilha tecnológica desenvolvida na USP pode ser considerada pioneira em termos mundiais, segundo Buckeridge. Outra possibilidade de produção de hidrogênio, e que nutre um trilho tecnológico em franco desenvolvimento no Brasil e em todo mundo, é a partir da água. No Brasil, até o fim do ano, a empresa EDP Brasil, uma das líderes nacionais do setor de energia, vai abrir sua primeira planta-piloto de produção de hidrogênio a partir da quebra da água no Estado do Ceará. (O Estado de São Paulo – 02.05.2022)

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Energias Renováveis

1 Norsk Hydro: Desenvolvimento de usina solar em MG

A Hydro Rein, unidade de energia renovável da Norsk Hydro, anunciou que vai desenvolver uma usina de energia solar em Minas Gerais juntamente com a Atlas Renewable Energy e a Albras. A usina solar de Boa Sorte terá construção iniciada no quarto trimestre deste ano e deve começar a operar nos últimos três meses de 2023. A capacidade instalada planejada do empreendimento é de 438 MW. A Albras, que é controlada conjuntamente pela Norsk Hydro e a Nippon Amazon Aluminium, assinou um contrato para comprar 815 GWh da usina de Boa Sorte entre 2025 e 2044, correspondendo a 12% do consumo anual de energia. O investimento total na usina será de US$ 320 milhões, com a Hydro Rein e a Albras com 40% de participação no projeto. O início das obras ainda depende de autorização dos órgãos reguladores. (Valor Econômico – 02.05.2022)

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2 Albras: Acordo para fornecimento de energia solar

Uma parceria entre a Albras, Hydro REIN e a Atlas Renewable Energy possibilitará o desenvolvimento, a construção e operação de um projeto de autoprodução de energia em uma usina solar que será construída em Minas Gerais. A capacidade total instalada planejada é de 438 MW. O projeto, chamado Boa Sorte, fornecerá energia renovável de longo prazo para a Albras. A empresa informou que no projeto de autoprodução assinou um acordo de compra chamado PPA (Power Purchase Agreement, em inglês) com a usina solar de Boa Sorte para um fornecimento anual de energia de 815GWh (aproximadamente 100 MW) no período de 2025-2044. Isso representa 12% da demanda anual de energia elétrica da Albras. (CanalEnergia – 02.05.2022)

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3 Projeto de energia eólica equivalente a 50 Itaipus no NE

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã da última sexta-feira (29) que um projeto de energia eólica no litoral do Nordeste em conjunto com a iniciativa privada poderá, por si só, gerar eletricidade equivalente a 50 hidrelétricas de Itaipu. Em entrevista à Rádio Metrópole FM, de Cuiabá (MT), Bolsonaro não especificou a que tipo de projeto se referia. O Nordeste é a principal área de geração eólica no Brasil, atraindo fortes investimentos do setor privado na última década. “Em pouco tempo, vamos anunciar nos próximos dias com a iniciativa privada, porque não temos dinheiro, podemos em alguns anos ter geração de energia no litoral nordeste equivalente a 50 Itaipus, energia limpa, energia eólica, de onde vamos produzir hidrogênio verde, que o mundo inteiro está interessado no hidrogênio verde e vamos enviar energia para o mundo inteiro”, disse o presidente da República. (REVE – 30.04.2022)

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4 Galp: Acordos de energias renováveis no Brasil

A petrolífera portuguesa Galp anunciou nesta terça-feira (3) acordos com a SER Energia e a Casa dos Ventos para aquisição de projetos de energia renovável no Brasil que podem chegar até 4,8 GW. No acordo com a SER Energia, a companhia vai comprar projetos solares em desenvolvimento com capacidade de 4,6 gigawatt-pico, enquanto com a Casa dos Ventos adquiriu turbinas eólicas chegando a 216 megawatts em uma fazenda no Nordeste. Com isso, a Galp agora soma 9,6 GW de portfólio de projetos de energia renovável no Brasil, Espanha e Portugal, apoiando suas metas de chegar a capacidade de 4 GW em 2025 e 12 GW até 2030. (Valor Econômico – 03.05.2022)

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5 Abengoa: Portfólio fotovoltaico alcança 1,3 GW

A Abengoa, empresa internacional que aplica soluções tecnológicas inovadoras para a sustentabilidade nos setores de infraestruturas, energia e água, consolidou a sua área de negócio de energia solar fotovoltaica com a adjudicação de sete novos projetos em diferentes pontos da Espanha, com uma capacidade total de mais de 800 MW. O portfólio de projetos fotovoltaicos executados pela Abengoa se completa com mais 500 MW de projetos finalizados, distribuídos pelo mundo. Em suma, essas sete usinas evitarão a emissão de cerca de 670.000 toneladas de CO2 na atmosfera por ano, apresentando assim uma alternativa real e não poluente aos combustíveis fósseis, entre outras vantagens. Assim, a Abengoa, que possui mais de 30 anos de experiência no setor fotovoltaico desenvolvendo projetos de referência internacional, alcançou uma capacidade total de 1,3 GW. (REVE – 01.05.2022)

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6 Espanha: Energia eólica alcança o topo na geração de eletricidade

Segundo a Europe Press, a energia nuclear perdeu o primeiro lugar no ranking de geração de eletricidade na Espanha em 2021 depois de ocupá-lo por dez anos consecutivos. "Nos últimos dez anos fomos a tecnologia que mais produziu e este ano somos a segunda, o que nos deixa felizes: a primeira foi a energia eólica", destacou o presidente do Fórum da Indústria Nuclear, Ignacio Araluce, que elogiou o progresso das energias renováveis no quadro da transição ecológica. A fonte nuclear espanhola conta com 6,31% (7.398,7 MW) de toda a potência instalada no país através de sete reatores nucleares atualmente em operação que geram 54.040 GWh durante 86,7% das horas do ano. (Energías Renovables – 29.04.2022)

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7 Vast Solar: Construção de usina solar na Austrália

O primeiro-ministro e ministro da Indústria, Energia e Reduções de Emissões da Austrália anunciou na segunda-feira (2) que a Vast Solar recebeu o apoio do governo australiano para construir uma usina de energia solar térmica concentrada (CSP) em Port Augusta, no sul da Austrália. A usina gerará energia limpa, de baixo custo e confiável e catalisará uma indústria de manufatura de energias renováveis focada na exportação, criando centenas de empregos diretos e indiretos. Por meio de seu processo orçamentário de 2022-23, o governo australiano concordou em negociar com a Vast Solar os termos de financiamento concessional de até US$ 110 milhões para apoiar o desenvolvimento do projeto CSP de 20 MW. (REVE – 02.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Governo publica resolução com diretrizes para Novo Mercado de Gás

Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 3 de maio, despacho do Presidente da República Jair Bolsonaro com a resolução 03/2022 do Conselho Nacional de Política Energética que estabelece diretrizes estratégicas para o desenho do Novo Mercado de Gás Natural, com os aperfeiçoamentos de políticas energéticas voltadas para a promoção da livre concorrência no mercado e os fundamentos do período de transição. A resolução estabelece que as diretrizes vão obedecer a premissas como adoção de boas práticas internacionais, atração de investimentos, participação dos agentes do setor e respeito aos contratos. Como diretrizes estratégicas para o desenho de novo mercado, estão relacionadas, dentre outras, a remoção de barreiras econômicas e regulatórias para as atividades de exploração e produção de gás natural; a implementação de medidas de estímulo à concorrência para limitar a concentração de mercado e promover efetivamente a competição na oferta e promoção da independência comercial e operacional dos transportadores. Além disso, a resolução traz recomendações para Ministério de Minas e Energia, da Economia, ANP e EPE promovam capacitações, criem condições para facilitar a participação de empresas privadas na oferta e continuem monitorando a implementação das ações necessárias à abertura do mercado. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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2 UE apresentará plano para substituir dois terços do gás russo este ano

A Comissão Europeia vai apresentar um plano ainda este mês sobre como a União Europeia pode substituir dois terços de seu uso de gás russo até o final de 2022, disse a chefe de política energética do bloco, Kadri Simson. De acordo com Simson, a UE entrou em contato com os principais fornecedores para ajudar a substituir o gás com alternativas. Seu plano também substituiria o uso de gás com energia renovável ou através da economia de energia. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel: Volume negociado no mercado livre totalizou R$ 162 bi em 2021

O volume financeiro de negociações no ACL aumentou 32,8% em 2021, em comparação com o ano anterior, para R$ 162 bilhões. A informação consta em relatório divulgado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel). No acumulado de 2021, o consumo de energia no ACL foi de 22.843 megawatts médios (MWm), alta de 13,7%, e o volume de energia transacionada alcançou 97.098 MWm, crescimento de 9,4%. Segundo a entidade, ao final do ano passado havia 26,890 mil instalações recebendo energia no mercado livre, um crescimento de 25% em relação a 2020. Em relação ao número de consumidores que compram energia no ACL, foram 9,930 mil unidades, sendo 8,798 mil especiais e 1,132 mil livres. No ano passado, o setor de comércio aumentou em 30% o volume de energia consumida no ACL em comparação com 2020. Em relação ao número de comercializadoras habilitadas para atuar no mercado, eram 456 no encerramento de 2021, sendo 106 associadas à entidade. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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2 Mercado livre cresceu 25% em 2021, afirma Abraceel

Com a migração de 5.407 unidades consumidoras em 2021 o mercado livre de energia registrou aumento de 25% em relação ao ano anterior, informa levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Foram R$ 162 bilhões em negociações livre de impostos, encargos e tarifas do sistema, entre quase 27 mil unidades consumidores agrupadas em 9.930 consumidores, sendo 8.798 especiais e 1.132 livres.O consumo no ambiente totalizou 22.843 MW médios, incremento de 13,7% e respondendo por 34% da eletricidade demandada no Brasil. Já o volume transacionado atingiu 97.098 MW médios, crescendo 9,4% em relação a 2020 e representando 60% da energia negociada no país. Assim a liquidez do mercado é de 4,25, dado pela divisão entre o volume transacionado e o consumo no ACL. (CanalEnergia – 03.05.2022)

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3 Ex-BB André Brandão assume comando da BBCE

O ex-presidente do Banco do Brasil, André Brandão, assumiu a presidência da Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), uma plataforma online de comercialização de energia. O executivo substituirá o até então presidente da empresa, o ex-Cetip Carlos Ratto, que estava no cargo há cerca de três anos. À frente da BBCE, o desafio do executivo, conforme fontes de mercado, será capitanear o plano de expansão da plataforma, que recentemente investiu em sistemas e infraestutura. Nesse sentido, sua gestão terá de não só atrair mais volume bem como um maior número de participantes. A BBCE já transacionou cerca de R$ 200 bilhões em negócios de energia. No ano passado, a plataforma entregou recordes de volume enérgico e financeiro, superando o desempenho histórico visto nos anos de 2020 e 2018. A empresa negociou 144 ativos distribuídos em operações que totalizaram R$ 54 bilhões, conforme dados da própria companhia. (BroadCast Energia – 03.05.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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