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IFE: nº 5.463 - 07 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo anuncia fim de taxa extra na conta de luz
2 Governo quer diminuir dependência de semicondutores tornando o Brasil referência na produção regional
3 Bolsonaro quer definir logo comando da Petrobras
4 MME indica José Mauro Ferreira Coelho para presidente da Petrobras
5 Sandoval de Araújo foi aprovado para diretor-geral da Aneel
6 Comissão de Infraestrutura do Senado aprova quatro indicações para a diretoria da Aneel
7 TCU quer preço mais alto por ação na privatização da Eletrobras
8 TCU nega participação de empregados da Eletrobras em debate público sobre a venda

Transição Energética
1 Governo do Canadá divulga o Plano de Redução de Emissões de 2030
2 Reino Unido sobrecarrega energias renováveis em nova estratégia energética

3 Alemanha apresenta estratégia acelerada de energias renováveis
4 Wood revela tecnologia SMR para reduzir a intensidade de carbono da produção de hidrogênio
5 SDG&E lança roteiro de descarbonização com primeira indústria de serviços públicos
6 Projeto Madison Solar fornecendo energia limpa gerada localmente
7 Artigo de Leandro Mosello e Marcela Pitombo: “A hora dos serviços ambientais pagos”

Empresas
1 Credit Suisse: Fatores externos podem pressionar margem da WEG
2 Elétrica chinesa CGT pode ser avaliada em até US$ 10 bi em IPO na B3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volta da bandeira verde deve aliviar contas de energia
2 PDE 2031 é lançado oficialmente, com previsão de crescimento de 30% na matriz energética brasileira

Mobilidade Elétrica
1 WEG e Jeep firmam parceria em mobilidade elétrica no Brasil
2 Renault considera criar divisão exclusiva de VEs

Energias Renováveis
1 BYD: Inauguração da linha de produção de módulos fotovoltaicos em SP

Gás e Termelétricas
1 Abrace: Bahia lidera ranking de estados com melhor regulação para abertura do mercado de gás
2 Eneva quer reforçar venda de energia e gás para grandes consumidores
3 AIE liberará 120 mi de barris de petróleo para conter preços, dizem fontes

Biblioteca Virtual
1 MOSELLO, Leandro; PITOMBO, Marcela. “A hora dos serviços ambientais pagos”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo anuncia fim de taxa extra na conta de luz

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (06/04) o fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e adoção da bandeira verde na conta de luz a partir do dia 16, uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês. Nas contas do governo, a conta de luz terá redução de cerca de 20% com a medida. Especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast alertam, no entanto, que a queda vai ser diluída com os reajustes tarifários das distribuidoras, que serão estabelecidos ao longo deste ano. A PSR, maior consultoria de energia elétrica do País, estima que, em média, esses reajustes serão de 15%. Então, computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz do consumidor residencial deve ser de 6,5%. Anunciada em agosto, a bandeira escassez hídrica foi uma das medidas estabelecidas pelo governo em 2021 para evitar falhas no fornecimento de energia em meio a grave crise hídrica. O patamar, que se encerraria em 30 de abril, representa uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). A volta da bandeira verde acontece em um cenário muito diferente do que o país atravessou em 2021, já que choveu o suficiente para garantir a recuperação dos níveis dos reservatórios. (O Estado de São Paulo – 06.04.2022)

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2 Governo quer diminuir dependência de semicondutores tornando o Brasil referência na produção regional

Seguindo a tendência mundial de trazer a cadeia de insumos para mais próximo das linhas de produção, o governo brasileiro quer diminuir a dependência de semicondutores e tornar o Brasil um centro regional de produção. O ponto de partida será a realização de uma grande cerimônia, denominada “A cadeia internacional de semicondutores e o Brasil”. Marcado para o dia 27 de abril, no Palácio Itamaraty, o evento contará com um seminário sobre a cadeia de suprimento internacional de semicondutores e a posição do Brasil nesse cenário. “A ideia é mostrar para o mundo que o Brasil discute o tema, tem capacitação e é uma plataforma importante para investir, podendo ser um hub de produção de certos itens para toda a América Latina”, disse ao Estadão/Broadcast o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, Sarquis Sarquis. Ele lembrou que este tipo de indústria requer grande escala de produção e que, portanto, concentrar a atividade no Brasil seria uma boa forma de facilitar a distribuição dos semicondutores pela parte Sul do continente. (O Estado de São Paulo – 05.04.2022)

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3 Bolsonaro quer definir logo comando da Petrobras

Irritado, o presidente Jair Bolsonaro deu indicações de que pode fazer uma troca mais rápida de comando da Petrobras. O Broadcast/Estadão apurou que ganhou tração, hoje, a indicação do conselheiro da empresa Márcio Weber para a presidência da Petrobras e de Sonia Villalobos para a do Conselho de Administração. Os dois já são conselheiros e passaram pelo teste de governança da estatal, que na prática acabou inviabilizando os nomes de Adriano Pires e Rodolfo Landim. O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Andrade, cotado para o cargo, sofre resistências pela falta de experiência na área. Um dos críticos é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Nas sondagens, o pouco tempo para a tomada da decisão tem sido um empecilho para a definição dos nomes. O governo tem sido aconselhado por investidores e lideranças do setor a deixar por mais 40 dias o presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, no cargo a tempo de convocar uma nova assembleia. A posição do presidente e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no entanto, é resolver o impasse logo. A assembleia dos acionistas está marcada para o dia 13 de abril. Bento vem recebendo críticas do mercado pela condução das negociações, que tem trazido desgaste para a empresa. Sua assessoria informou apenas que o governo está definindo os profissionais que preencham o perfil para ocupar os cargos de presidente da Petrobras e o de presidente do Conselho de Administração. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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4 MME indica José Mauro Ferreira Coelho para presidente da Petrobras

O Ministério de MInas e Energia (MME) divulgou há pouco uma nova relação de indicados para o Conselho de Administração da Petrobras, incluindo o nome do ex-secretário do MME José Mauro Coelho para a presidência da estatal, e o conselheiro Marcio Weber para a presidência do Conselho. As indicações acontecem dias após os primeiros indicados pela União - o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o economista Adriano Pires - terem desistido de concorrer aos cargos por conflito de interesses. Os demais nomes indicados para serem votados na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO) no dia 13 de abril permanecem os mesmoS da primeira lista, com a inclusão dos novos indicados: Marcio Andrade Weber; Jose Mauro Ferreira Coelho; Sonia Julia Sulzbeck Villalobos; Ruy Flaks Schneider; Luiz Henrique Caroli; Murilo Marroquim de Souza; Carlos Eduardo Lessa Brandão e Eduardo Karrer. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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5 Sandoval de Araújo foi aprovado para diretor-geral da Aneel

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou nesta terça-feira (05/04) a indicação de Sandoval de Araújo Feitosa Neto para exercer o cargo de diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na vaga decorrente do término do mandato de André Pepitone da Nóbrega. O nome ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa. Sandoval, que já é diretor do órgão desde maio de 2018, é concursado na agência como especialista de regulação de serviços públicos. Na Aneel, também exerceu anteriormente os cargos de Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade e de Superintendente de Regulação dos Serviços de Transmissão e Assessor da Diretoria. Questionado na sabatina sobre o principal desafio da Aneel para os próximos anos, Sandoval afirmou que o segmento de energia elétrica já passou por um momento de consolidação, e que, portanto, a modernização é uma das etapas "fundamentais" vividas pelo setor atualmente, sobre a qual a agência estará debruçada nos próximos anos. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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6 Comissão de Infraestrutura do Senado aprova quatro indicações para a diretoria da Aneel

Em sabatina com poucos questionamentos por parte dos senadores, a Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou os indicados para compor a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os senadores aprovaram os nomes de Hélvio Neves Guerra, Ricardo Lavorato Tili, Fernando Mosna e Agnes Maria de Aragão da Costa. Hélvio Neves Guerra foi indicado para ser reconduzido ao cargo de diretor da Aneel, que ocupa desde novembro de 2020. Engenheiro eletricista, foi Secretário Adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia MME). Anteriormente a esse período, trabalhou em outros cargos e funções na Aneel e também foi docente, ocupando cargos de gestão na Universidade Federal do Amazonas. Ricardo Lavorato Tili atualmente é diretor da Eletronorte. De novembro de 2020 até agosto de 2021, Tili trabalhou na Rovema Energia, produtora independente de energia especializada em geração de energia termoelétrica nos sistemas isolados. Desde outubro do ano passado, ocupa o cargo de Diretor de Regulação e Comercialização na Eletronorte. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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7 TCU quer preço mais alto por ação na privatização da Eletrobras

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que seja reajustado o preço mínimo que o governo pretende pedir por ação na privatização da Eletrobras, estatal com foco em geração e transmissão de energia. A revisão deve ser feita pelo BNDES, responsável por modelar o processo por meio do qual a União vai emitir mais ações e reduzir sua participação na companhia – de cerca de 60% para 45%. A área técnica não diz em quanto será preciso reajustar o preço mínimo por ação (que ainda está sob sigilo), mas aponta que o BNDES teria deixado de levar em conta na precificação o valor das empresas subsidiárias ao grupo Eletrobras (Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte e Eletronuclear). No governo, os ajustes foram considerados de fácil aplicação. O TCU dividiu a análise da segunda etapa da privatização em três partes: avaliação econômico-financeira da operação, due diligence contábil e jurídica (que consiste na análise detalhada dos documentos da empresa) e, por fim, modelagem da privatização. O parecer foi concluído pelos técnicos há duas semanas e também já passou pela análise do Ministério Público junto ao TCU. Agora, cabe ao ministro-relator levar o processo ao plenário, em data ainda sem previsão. O TCU marcou para esta quinta-feira, 7, debate sobre a modelagem de venda da Eletrobras. O painel terá a participação de autoridades, gestores, especialistas de mercado, sociedade civil organizada e acadêmicos. (O Estado de São Paulo – 06.04.2022)

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8 TCU nega participação de empregados da Eletrobras em debate público sobre a venda

O ministro Aroldo Cedraz, do TCU, negou o pedido de participação da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) e do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) no Diálogo Público que será realizado amanhã, 7, no órgão, sobre a modelagem de venda da estatal, alegando "necessidade de manter os debates dentro de um tempo razoável e, sobretudo, com foco bem definido". Segundo Cedraz, o evento vai avaliar exclusivamente os aspectos relacionados à modelagem do processo de capitalização e das demais normas aplicáveis, e não colocará em pauta a privatização da companhia, criticada pelos sindicalistas. Ainda de acordo com Cedraz, o debate público terá dois painéis. No primeiro, serão ouvidos "profundos conhecedores" do setor elétrico, que abordarão a modelagem do processo sob a ótica do Estado e das concessionárias de energia elétrica, em especial quanto às reestruturações societárias e aos mecanismos de controle propostos, bem como aos seus possíveis impactos sobre o mercado de energia. No segundo painel, serão ouvidos representantes do setor financeiro, que trarão a visão do mercado sobre o processo de capitalização da Eletrobras, em particular quanto aos riscos que possam influenciar o interesse de investidores. Cedraz termina a resposta informando aos empregados da empresa que o evento será transmitido pelo Youtube. O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) considerou a resposta de Cedraz "absurda" e deverá gerar algum tipo de manifestação da categoria, que ainda não foi definida. (BroadCast Energia – 06.04.2022)


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Transição Energética

1 Governo do Canadá divulga o Plano de Redução de Emissões de 2030

Os canadenses têm sido claros sobre o que querem: ar limpo e bons empregos, um ambiente saudável e uma economia forte. Em 29 de março, o Governo do Canadá apresentou um plano que descreve os próximos passos para continuar a cumprir essas prioridades para todos. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, anunciou em 29 de março o lançamento do Plano de Redução de Emissões de 2030: Próximos passos do Canadá para um ar limpo e uma economia forte. meta climática de reduzir as emissões em 40% abaixo dos níveis de 2005 até 2030, e nos colocar no caminho certo para alcançar nossa meta de atingir emissões líquidas zero até 2050. Com base nas ações de milhões de canadenses, povos indígenas, empresas, províncias, territórios e municípios, o governo do Canadá continua a tomar medidas para combater as mudanças climáticas, criar empregos e garantir que os canadenses sejam líderes globais na transição para indústrias e tecnologias. (EE Online – 06.04.2022)

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2 Reino Unido sobrecarrega energias renováveis em nova estratégia energética

O governo do Reino Unido prometeu acelerar a implantação de energias renováveis, introduzindo uma série de novas metas setoriais e prometendo reduzir os prazos de aprovação de licenças. O governo de Boris Johnson aumentou a meta de energia eólica offshore para 2030 de 40 GW para 50 GW na tão esperada Estratégia Britânica de Segurança Energética divulgada. Londres prometeu que isso será sustentado por novas reformas de planejamento para reduzir os tempos de aprovação de novos projetos de quatro anos para um. Ele disse que isso faria parte de uma “agilização geral que reduzirá radicalmente o tempo necessário para que novos projetos atinjam os estágios de construção, melhorando o meio ambiente”. Incluído no objetivo está uma nova aspiração eólica offshore flutuante de 5 GW, acima dos 1 GW anteriormente. Não há nenhum novo compromisso com a energia eólica onshore no projeto. Em vez disso, o governo conservador disse que “estará consultando sobre o desenvolvimento de parcerias com um número limitado de comunidades solidárias que desejam hospedar” projetos “em troca de contas de energia mais baixas garantidas”. (Renews Biz – 06.04.2022)

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3 Alemanha apresenta estratégia acelerada de energias renováveis

O governo federal alemão apresentou um novo pacote de energia para acelerar e promover a expansão das energias renováveis. No centro do "pacote de Páscoa" está o princípio de que o uso de energias renováveis é de interesse público primordial e serve à segurança pública, disse. De acordo com as propostas, a expansão em terra e no mar será aumentada para que pelo menos 80% do consumo bruto de eletricidade da Alemanha venha de fontes renováveis até 2030. A expansão da energia eólica offshore será baseada em dois pilares iguais no futuro. Além da licitação de áreas que já foram pré-examinadas, áreas que ainda não foram exploradas também serão divulgadas no futuro. Novas áreas serão disponibilizadas para a expansão da energia fotovoltaica e será ampliada a participação dos municípios em projetos eólicos e solares onshore. Além disso, os locais com vento fraco serão cada vez mais desenvolvidos e as condições de enquadramento para a expansão dos sistemas de cobertura fotovoltaica serão melhoradas. (Renews Biz – 06.04.2022)

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4 Wood revela tecnologia SMR para reduzir a intensidade de carbono da produção de hidrogênio

A Wood revelou uma tecnologia de reforma de metano a vapor (SMR) de próxima geração que é capaz de apoiar a produção de hidrogênio e reduzir sua intensidade de carbono. Ao desenvolver essa nova tecnologia, ela oferece outro caminho para produzir hidrogênio, ao mesmo tempo em que minimiza as emissões de carbono do processo de produção. Isso poderia permitir uma expansão mais rápida da indústria e apoiar imediatamente a geração de hidrogênio para aumentar a demanda. Wood acredita que o caminho para reduzir as emissões e criar um futuro mais sustentável, além de atender à crescente demanda por energia, está na redução da intensidade de carbono da produção de hidrogênio. A empresa disse que a nova tecnologia SMR, aplicável a projetos greenfield e brownfield, reduzirá CAPEX e OPEX para as operadoras, melhorando a pegada ambiental e a eficiência de ativos de produção de hidrogênio novos ou existentes por meio da captura integrada de carbono pré-combustão. (H2 View – 06.04.2022)

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5 SDG&E lança roteiro de descarbonização com primeira indústria de serviços públicos

Um dos maiores desafios enfrentados pela região de San Diego e da Califórnia é como descarbonizar os principais setores econômicos nas próximas duas décadas, além de ajudar a garantir confiabilidade elétrica, acessibilidade e equidade. Um estudo divulgado hoje (5 de abril) pela San Diego Gas & Electric oferece recomendações projetadas para ajudar a enfrentar o desafio monumental de alcançar a meta de neutralidade de carbono da Califórnia até 2045 - remover da atmosfera o máximo de emissões de carbono que o estado produz. Enquanto outros estudos foram publicados sobre como descarbonizar a economia da Califórnia por meio da eletrificação de setores como transporte e edifícios, o estudo da SDG&E, "The Path to Net Zero: A Decarbonization Roadmap for California", também incorpora pela primeira vez o padrão do setor de serviços públicos para confiabilidade usando ferramentas de planejamento específicas do setor para traçar o que acreditamos ser uma abordagem viável. O padrão da indústria considera um sistema elétrico confiável se sofrer apenas uma interrupção de energia a cada dez anos devido à probabilidade de a demanda de energia exceder a oferta. (EE Online – 06.04.2022)

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6 Projeto Madison Solar fornecendo energia limpa gerada localmente

O mais recente painel solar da Madison Gas and Electric (MGE), o Hermsdorf Solar Fields de 8 megawatts (MW), está totalmente operacional e fornecendo energia sustentável gerada localmente para a rede de distribuição da MGE. O projeto no sudeste de Madison fornece energia solar para a cidade de Madison e para o Madison Metropolitan School District (MMSD) sob o inovador Renewable Energy Rider (RER) da MGE. “Estamos entusiasmados por ter este painel solar em serviço, fornecendo eletricidade sem carbono e econômica à medida que continuamos a aumentar nosso uso de energia renovável e avançamos em direção à eletricidade com carbono líquido zero até 2050”, disse Jeff Keebler, presidente da MGE, Presidente e CEO. "Obrigado à cidade de Madison e ao MMSD por sua parceria neste projeto, que fornece outra fonte de energia limpa gerada localmente e é mais um passo em direção às nossas metas de sustentabilidade compartilhadas". (EE Online – 06.04.2022)

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7 Artigo de Leandro Mosello e Marcela Pitombo: “A hora dos serviços ambientais pagos”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Leandro Mosello (sócio-fundador da MoselloLima Advocacia) e Marcela Pitombo (coordenadora de PSA, Créditos de Carbono e Negócios Verdes da MoselloLima Advocacia) tratan dos negócios verdes no território brasileiro. Segundo os autores, “o momento é oportuno para alavancagem de instrumentos econômicos sustentáveis, por isso, é indispensável a participação dos principais setores brasileiros, de forma integrada e propositiva, na construção de programas, projetos, contratos e parcerias com os entes federados da União, Estados e municípios, que em sinergia com a agenda ESG, sedimentarão a posição do Brasil como grande player no mercado global de negócios verdes.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2022)


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Empresas

1 Credit Suisse: Fatores externos podem pressionar margem da WEG

O Credit Suisse reduziu de R$ 44 para R$ 43 o preço-alvo das ações da Weg, o que representa um potencial de alta de 24,16% ante o último fechamento. A recomendação outperform (equivalente a compra) foi mantida. “O aumento dos preços das commodities e a interrupção da cadeia de suprimentos após o conflito na Ucrânia e as restrições relacionadas à covid-19 na China podem pressionar as margens da Weg”, avaliam em relatório os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal. Do lado positivo, no entanto, o banco aponta dois pontos fortes: as receitas domésticas de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) e as receitas internacionais provenientes de Equipamentos Industriais Eletroeletrônicos (EEIE). De acordo com os analistas, o consenso está subestimando, em suas estimativas, o crescimento da Weg nessas duas frentes relevantes. Quanto à GTD, o Credit Suisse espera que a receita cresça cerca de 40% neste ano, após avançar 50% e 40% em 2021 e 2020, respectivamente. Já a receita proveniente de EEIE deve acelerar 15% este ano, apoiada por fatores como o ambiente inflacionário global, crescimento da participação de mercado, aceleração da transição energética na Europa e ramp-up na Índia. Diante do conservadorismo do consenso em relação à Weg, o Credit acredita que há o risco de que os números reais da companhia superem em 10% e 15% as estimativas gerais para receitas e resultados, respectivamente, em 2022. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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2 Elétrica chinesa CGT pode ser avaliada em até US$ 10 bi em IPO na B3

A gigante de energia chinesa CGT (China Three Gorges) deu início à escolha do sindicato dos bancos estrangeiros e nacionais que devem participar da oferta de ao menos US$ 1 bilhão de ações de seu braço de operações brasileiro e estimativas de que poderia alcançar os US$ 2 bilhões. O Citi deverá ser o coordenador global da oferta, conforme as conversas até o momento. As indicações são de que os bancos brasileiros BTG Pactual e Itaú BBA participarão do sindicato, além de outros estrangeiros, como o Morgan Stanley e o Goldman Sachs. O grupo ainda não está totalmente fechado. A chinesa pode chegar à Bolsa brasileira depois das eleições, valendo US$ 10 bilhões, numa oferta que ficaria entre as maiores da história da B3. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volta da bandeira verde deve aliviar contas de energia

O MME informou que seria antecipado o fim da bandeira escassez hídrica em vigor desde setembro do ano passado para cobrir os custos de medidas excepcionais para livrar o país de novo programa de racionamento de energia ou cortes de cargas (apagões) nos períodos do dia de maior consumo.Na prática, houve antecipação em cerca de 15 dias do fim da bandeira especial, com acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kilowatts-hora (kWh) consumidos no mês. No ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou que a bandeira escassez hídrica era necessária para cobrir o custo de R$ 13,8 bilhões. Prevendo que a arrecadação não seria suficiente, o governo autorizou a tomada de novo empréstimo de até R$ 10,5 bilhões para cobrir a despesa remanescente da pior crise hídrica vivida pelo setor nos últimos 91 anos. Além disso, a operação de crédito evitará que os custos sejam novamente repassados para os consumidores, via tarifas, e pressionem novamente a inflação em ano eleitoral. (Valor Econômico – 07.04.2022)

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2 PDE 2031 é lançado oficialmente, com previsão de crescimento de 30% na matriz energética brasileira

O MME lançou no final da manhã de hoje (6) a versão final do PDE 2031, que traz as indicações de expansão da matriz brasileira até o final da atual década. Entre as principais novidades do plano, estão a indicação de uma nova usina nuclear de 1 GW no sistema elétrico em 2031 e um capítulo inteiro dedicado ao potencial do Brasil na produção de hidrogênio. O PDE prevê ainda que a matriz energética brasileira crescerá 30% durante o período estudado, saindo dos atuais 295 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) para 384 milhões de tep em 2031. Isso equivale a um crescimento anual de aproximadamente 2,7%. Olhando especificamente para a matriz de eletricidade, o crescimento previsto é 40%, saltando de 674 TWh no final de 2021 para 945 TWh em 2031. Essa evolução considera tanto a geração centralizada em grandes usinas quanto a geração distribuída de pequenas plantas – o quadro no final desta reportagem detalha o desenvolvimento esperado da capacidade instalada por fonte no Brasil até 2031. O sistema de transmissão terá um acréscimo de 34 mil km de linhas, uma alta de 19% na comparação com o volume atual. (Petronotícias – 06.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 WEG e Jeep firmam parceria em mobilidade elétrica no Brasil

A WEG e a Jeep firmaram uma parceria no segmento de mobilidade elétrica. O acordo entre as empresas prevê a instalação de soluções de recarga nas concessionárias da montadora no Brasil, em vista do lançamento do Jeep Compass 4xe, primeiro veículo elétrico híbrido plug-in da marca no País. Também faz parte do contrato a inclusão dos terminais Wemob Parking e Wemob Wall da WEG no catálogo de produtos da Jeep, bem como o serviço de visita técnica e instalação das estações de recarga aos proprietários do carro em todo o Brasil. (Portal Solar – 06.04.2022)

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2 Renault considera criar divisão exclusiva de VEs

A Renault já havia adiantado alguns detalhes em 18 de fevereiro, anunciando os resultados financeiros para 2021. Na ocasião, o CEO Luca de Meo havia lançado a hipótese de dividir o grupo em duas áreas, sendo uma delas projetada exclusivamente para o carro elétrico. A empresa "está estudando a possibilidade de reunir suas atividades e tecnologias 100% elétricas dentro de uma entidade dedicada na França para acelerar seu crescimento", foram as palavras usadas em um comunicado. Mas agora a marca do losango parece estar falando sério. É o jornal americano Bloomberg que informa os detalhes do possível plano da Renault, que surgiu em uma reunião entre a alta administração e analistas. Segundo rumores, o grupo francês poderia criar uma empresa de "New Mobility", que nasceria da separação de habilidades relativas aos VEs nos ativos "legados" e na divisão de compartilhamento de carros, "Mobilize". Entre outras coisas, a agência de notícias acrescenta que a nova empresa seria formada graças a uma oferta pública inicial (IPO), a ser lançada já em 2023. A Bloomberg acrescenta, que, ao tomar esse caminho, em particular o do IPO, o grupo francês poderia compensar as perdas causadas pela suspensão das atividades na Rússia. E então daria um grande impulso aos planos de eletrificação, com um novo Dacia elétrico (mas não apenas isso), cinco plataformas e a despedida dos motores a gasolina e diesel na Europa a partir de 2030. (Inside EVs – 06.04.2022)

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Energias Renováveis

1 BYD: Inauguração da linha de produção de módulos fotovoltaicos em SP

Após completar cinco anos do início de suas atividades em sua fábrica localizada em Campinas (SP), a BYD Energy inicia um novo marco no mercado brasileiro ao confirmar a inauguração de sua nova linha de produção de módulos fotovoltaicos no país. A cerimônia, prevista para o próximo dia 19 de abril. Além de implantação de equipamentos de última geração, que permitiram elevar o nível de automação e tecnologia nos processos fabris, foram agregadas diversas tecnologias aos produtos como Multi-busbar, half-cell, 1/3 cut cell, micro-gap e negative-gap. A empresa passa a comercializar uma linha completa de módulos de alta potência, mono e bifaciais, que variam de 450W até 670W. As novas instalações da BYD Energy receberam 98% de renovação em seus equipamentos e processos, seguindo uma tendência mundial, adotando a mais alta tecnologia disponível no Brasil e exterior. Com isso, a empresa se fortalece e mantém a liderança no mercado nacional, não só em volume produzido, mas também em tecnologia de ponta, caracterizando-se com uma das empresas que mais investem em novos processos e equipamento no setor. (Petronotícias – 06.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Abrace: Bahia lidera ranking de estados com melhor regulação para abertura do mercado de gás

A Bahia está se tornando o Estado com o mercado de gás mais aberto do País. Além de ter a única refinaria privada do Brasil considerada por especialistas como relevante - a Refinaria de Mataripe -, o Estado ficou em primeiro lugar no ranking regulatório da Abrace, que avalia onde a regulação para a abertura do mercado de gás natural está mais avançada. No próximo dia 8 será comemorado um ano da Nova Lei do Gás, que teve por objetivo modernizar o segmento e atrair investimentos para expandir a oferta e o consumo de gás no País. A Bahia conseguiu a maior pontuação (67) em um ranking que avaliou a abertura do mercado levando em conta cinco itens: comercialização; penalidades; Tarifa de Uso dos Sistema Elétricos de Distribuição (Tusd) e Tusd-e; e facilidade de migração.Entre as vantagens do mercado baiano estão a baixa exigência de volume mínimo; período de 6 meses para o aviso prévio de migração para o gás natural; previsão de tarifas diferenciadas por meio da instituição da Tusd e Tusd-e, e a criação da figura do consumidor parcialmente livre. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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2 Eneva quer reforçar venda de energia e gás para grandes consumidores

Após concluir a incorporação da Focus, a Eneva quer ACL por meio de uma estratégia que focará inicialmente em grandes consumidores de energia, principalmente indústrias. Enquanto isso, a companhia pretende alinhavar uma estratégia comercial que envolve também a venda de gás natural, um nicho que ainda está engatinhando, mas que deve avançar nos próximos anos, na esteira da liberalização dos segmentos de óleo e gás no Brasil. O negócio foi anunciado no apagar das luzes de 2021 ao valor de R$ 960 milhões e teve sua conclusão em março.Atualmente, mais de 90% da receita do grupo vem do mercado regulado, onde a energia produzida nas termelétricas que a empresa opera é injetada na rede das distribuidoras para atender principalmente clientes residenciais e comerciais. "Esse é um novo mercado que está se abrindo, está em fase inicial". (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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3 AIE liberará 120 mi de barris de petróleo para conter preços, dizem fontes

A Agência Internacional de Energia deve liberar 120 milhões de barris de petróleo, a fim de conter os preços da commodity, segundo fontes ouvidas pela agência. Os EUA fornecerão a metade desse total, com o restante vindo de outros membros da AIE. A contribuição americana é parte dos 180 milhões de barris já anunciados pelo presidente Joe Biden. (BroadCast Energia – 06.04.2022)

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Biblioteca Virtual

1 MOSELLO, Leandro; PITOMBO, Marcela. “A hora dos serviços ambientais pagos”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro de Campos, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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