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IFE: nº 5.428 - 10 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Eletronuclear assina contrato com empreiteiras e vai retomar obras de Angra 3
2 MME indica novo Diretor Técnico da Itaipu Binacional
3 EPE e MME publicam novo caderno do PDE 2031: Demanda Energética do Setor de Transportes
Transição Energética
1 Abren sugere programa de recuperação energética de resíduos
2 EUA: Número de clientes de gás natural aumentará mesmo com descarbonização
3 Executivos da indústria de energia apoiam o plano de energia limpa de Biden
4 SoCalGas, OPAL Fuels e YCT mostram conversão de frota para gás natural renovável
5 Reino Unido acelera a implementação de energias renováveis com CfDs anuais
6 Nações Unidas: Empresas precisam de uma governança mais clara para chegar à neutralidade dos GEE
7 EIA: metas de redução de CO2 de serviços públicos terão impacto mínimo
8 Apresentação dos princípios IMPACT+ para finanças alinhadas ao clima
9 A importância da captura direta de carbono do ar
10 Quais países estão liderando as metas de energias renováveis da Europa?
Empresas
1
Eletrobras é reconhecida pelo segundo ano consecutivo no Prêmio Global de Sustentabilidade
2 Eletrobras: funcionários suspendem greve por 30 dias
3 Petrobras: geração de energia elétrica atinge 3.419 MWmed em 2021, crescimento de 94,7% comparado a 2020
4 Equatorial levanta R$ 2,8 bi com oferta de ações
5 Energisa vai aplicar R$ 594,7 mi no Tocantins em 2022
6 Neoenergia mantêm certificações ISO nas distribuidoras
7 Fitch afirma ratings ‘AAA(bra)’ da CPFL e subsidiárias
8 Weg anuncia investimento de 23,5 mi de euros para construção de fábrica em Portugal
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Dcide: Preço da energia continua em queda devido ao prolongado período úmido
2 Energia recua, mas IPCA apresenta aumento
3 ONS: Reservatórios do Norte aumentam e operam com 91%
Mobilidade Elétrica
1
Heloisa Schneider/Webinar GESEL: Oportunidades econômicas e motivações para a promoção da ME
2 Heloisa Schneider/Webinar GESEL: Principais estratégias para a ME na América Latina
3 Chery: Fábrica de VEs na Argentina está confirmada
4 EUA: Vans agitam mercado de elétricos
5 EUA: Carregamento elétrico sem fios vai ser testado em estrada
6 Foxconn vai investir na produção de VEs na Indonésia
Energias Renováveis
1
Absolar: GD atinge 9 GW em 5.541 municípios
2 Reivax e EA anunciam solução integrada para usinas solares
3 Preço de placas solares sobe 8% puxado por frete, commodities e câmbio
4 2W recebe autorização para parque eólico no CE
5 Eólicas recebem autorização de 41 MW
6 Energyear 2022: Aneel reforça protagonismo do Brasil em fontes renováveis
Gás e
Termelétricas
1 APR Energy vai entregar usina a gás para EPP
2 Willian Arjona terá CVU de R$ 2.462,31/MWh
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE aumenta seu número de agentes em 14,8% no ano de 2021
2 Evento Cogen e Única debate marco legal e mercado livre
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Eletronuclear assina contrato com empreiteiras e vai retomar obras de Angra 3
A estatal Eletronuclear, do grupo Eletrobras, anunciou nesta quarta-feira, 9, que assinou um contrato com empreiteiras que permitirá a retomada das obras da usina nuclear Angra 3, paralisada há anos, no litoral do Rio de Janeiro. As obras serão tocadas por um consórcio formado pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz, grupo vencedor da licitação para contratar os serviços do chamado “Plano de Aceleração do Caminho Crítico” da usina. Hoje só há duas unidades nucleares em operação no País, Angra 1 e 2. Segundo a empresa, o consórcio escolhido foi anunciado em julho de 2021. Superadas as etapas de recurso, as três companhias passaram por uma avaliação de “compliance”. Depois, a assinatura do contrato foi aprovada pelo Conselho de Administração da Eletrobras, no fim de janeiro. (O Estado de São Paulo – 09.02.2022)
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2 MME indica novo Diretor Técnico da Itaipu Binacional
O Ministério de Minas e Energia informou nesta quarta-feira, 9 de fevereiro, que indicou David Rodrigues Krug para o cargo de Diretor Técnico Executivo da Itaipu Binacional. O novo executivo é engenheiro eletricista, pós-graduado em Gestão de Negócios em Energia Elétrica pela FGV. Ele entra no lugar de Celso Villar Torino que deixou a empresa após aposentar-se. Krug é funcionário de carreira da Itaipu há mais de 21 anos e ocupou diversos cargos gerenciais na binacional, acumula experiência de mais de 8 anos assessorando diversos diretores Financeiro e Técnico. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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3 EPE e MME publicam novo caderno do PDE 2031: Demanda Energética do Setor de Transportes
A EPE e o MME publicam o novo Caderno do PDE 2031, denominado “Demanda Energética do Setor de Transportes”. Este avalia a evolução da demanda energética deste importante setor. O consumo energético dos diversos modos de transporte é influenciado por diversos fatores, como o PIB per capita, a disponibilidade e a ampliação da infraestrutura logística, as políticas ambientais, o comportamento e preferências das pessoas, a maior conectividade e novas tecnologias. Portanto, a publicação analisa de que forma tais fatores contribuem para a demanda energética do transporte de cargas e/ou de passageiros ao longo do período decenal. (EPE – 09.02.2022)
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Transição Energética
1 Abren sugere programa de recuperação energética de resíduos
A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos entregou ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, uma minuta de projeto de lei que cria o Programa Nacional da Recuperação Energética de Resíduos (PNRE). A ideia, segundo a Abren, é que o MMA inclua contribuições técnicas no material. O programa proposto tem como objetivo “a articulação de iniciativas para implementação de usinas de recuperação energética de resíduos sólidos (UREs) em todo o território nacional”, de acordo com nota da entidade. A associação lembra que existem mais de 2.500 usinas desse tipo em operação em todo o mundo, exceto na América Latina. A estimativa da Abren é de que a implantação de usinas nas regiões metropolitanas e nas grandes cidades brasileiras seria suficiente para tratar 60% dos resíduos produzidos no país, reduzindo as emissões em cerca de 70 milhões de toneladas de CO2eq por ano. A iniciativa tem potencial para gerar mais de 15 mil empregos fixos e quase 100 mil empregos temporários durante as obras. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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2 EUA: Número de clientes de gás natural aumentará mesmo com descarbonização
O gás natural desempenhará um papel fundamental na transição dos Estados Unidos para uma economia líquida de carbono zero até 2050, e o número de clientes de gás continuará crescendo em todos os cenários para atingir esse objetivo, de acordo com um novo relatório da American Gas Associação (AGA). Melhor eficiência, soluções híbridas de aquecimento gás-elétrico, códigos de energia de construção neutra em combustível e gás natural renovável podem desempenhar um papel na descarbonização, de acordo com a avaliação “Net-Zero Emissions Opportunities for Gas Utilities”. Embora algumas cidades tenham proibido novas conexões de gás, a AGA diz que o uso contínuo de aparelhos a gás natural eficientes e de baixo custo, em particular para aquecimento, é importante para garantir uma transição energética equitativa. (Utility Dive – 09.02.2022)
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3 Executivos da indústria de energia apoiam o plano de energia limpa de Biden
Tom Kuhn, presidente do Edison Electric Institute (EEI), e vários líderes das principais empresas de energia expressaram apoio ao Build Back Better Act do presidente Joe Biden. Segundo eles, a lei fornecerá à economia nacional e suas empresas e clientes inúmeros benefícios à medida que os Estados Unidos avançam em seu plano de energia limpa. As partes interessadas do setor de energia se reuniram com Biden durante a mesa redonda de 9 de fevereiro para discutir a iniciativa do presidente, que forneceria US$ 550 bilhões em gastos com energia e medidas climáticas. Embora a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos tenha aprovado a medida, ela continua paralisada no Senado dos Estados Unidos, levando os executivos das concessionárias de propriedade de investidores a defender os créditos fiscais de energia do projeto na reunião da Casa Branca nesta quarta-feira (09/02). (Daily Energy Insider – 09.02.2022)
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4 SoCalGas, OPAL Fuels e YCT mostram conversão de frota para gás natural renovável
A Southern California Gas Co. (SoCalGas), a Young's Commercial Transfer (YCT), uma das maiores empresas de caminhões agrícolas nos Estados Unidos , e a OPAL Fuels , líder na produção e distribuição de gás natural renovável (RNG), estão demonstrando o compromisso da YCT em ajudar a descarbonizar a Califórnia fazendo a transição de sua frota de caminhões pesados para operar em RNG. Esses caminhões de emissões de gases d efeito estufa ultrabaixas são abastecidos em estações construídas, de propriedade e operadas pela OPAL Fuels em todo o Vale de San Joaquin. O RNG será entregue através da rede de gasodutos da SoCalGas. A YCT tem atualmente 80 caminhões a gás natural e planeja aumentar para 110 até o final de março. Além disso, a YCT espera converter 75% de sua frota para RNG até o final de 2023. Os caminhões serão equipados com motores Cummins Westport de 12 litros e transmissão automática e terão autonomia de até 600 milhas. (EE Online – 09.02.2022)
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5 Reino Unido acelera a implementação de energias renováveis com CfDs anuais
O governo do Reino Unido deve alterar a frequência de seu esquema de Contratos por Diferença (CfD) para todos os anos, em vez de a cada dois anos, a fim de acelerar a implantação das energias renováveis. A mudança começa a partir de março de 2023, quando a próxima rodada de CfD for aberta. O governo disse que a medida apoiará os produtores de eletricidade renovável e impulsionará a infraestrutura de energia renovável do Reino Unido. Os CfDs são o principal método do governo de apoiar as energias renováveis, reduzindo o custo das tecnologias e desempenhando um papel importante na alavancagem de £ 90 bilhões de investimento privado até 2030. O esquema de leilão já provou ser bem-sucedido em reduzir o custo da energia eólica offshore em cerca de 65% na última década - ajudando o Reino Unido a se tornar um dos maiores geradores de energia eólica do mundo. Na última rodada de alocação, foram concedidos 12 novos contratos, com potencial para quase 6 GW de capacidade adicional. (Renews Biz – 09.02.2022)
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6 Nações Unidas: Empresas precisam de uma governança mais clara para chegar à neutralidade dos GEE
O mais recente estudo de CEOs do Pacto Global das Nações Unidas sobre a Accenture apresenta um quadro misto de progresso e o que vem a seguir para os negócios após a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Glasgow (COP26). Metade dos CEOs entrevistados dizem que estão lidando com a cadeia de suprimentos devido ao clima extremo, mas apenas 7% dos CEOs em todo o mundo dizem ter sistemas avançados de alerta precoce ou planejamento de cenários em vigor. Entrando na COP26, apenas 18% dos CEOs disseram que os governos lhes deram a clareza necessária para operar seus negócios de acordo com uma trajetória de aquecimento de 1,5°C. Eles estabeleceram o que é necessário para atingir a meta de 1,5°C. Enquanto 71% dos entrevistados disseram que estão trabalhando ativamente para desenvolver uma meta de emissões líquidas zero para sua empresa (e 57% acreditam que estão operando de acordo com a meta de 1,5°C de limitar o aumento do aquecimento global a 1,5°C de acordo com o Acordo de Paris ), apenas 2% dessas empresas têm uma meta validada pela iniciativa Science Based Targets (SBTi) -- iniciativa que oferece às empresas um caminho claramente definido para reduzir emissões em linha com as metas do Acordo de Paris. (World Economic Forum – 09.02.2022)
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7 EIA: metas de redução de CO2 de serviços públicos terão impacto mínimo
Embora muitas concessionárias de propriedade de investidores (IOUs) tenham anunciado planos ambiciosos para reduzir ou eliminar as emissões de carbono até 2050, esses planos resultarão apenas em uma redução de 2,9% nas emissões gerais de energia dos EUA, mesmo que sejam totalmente realizadas, de acordo com um novo relatório da a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA). A maioria das reduções de emissões a caminho ocorrerá antes de 2025, à medida que a maior parte da frota de geração de carvão do país se aposentar, principalmente por causa das forças do mercado e das políticas existentes, de acordo com o relatório. As metas de emissões voluntárias resultarão em reduções de emissões ligeiramente maiores devido ao aumento da geração de energia nuclear e à diminuição do uso de gás natural. Para desencadear maiores reduções nas emissões, serão necessárias políticas federais mais amplas e o amadurecimento de novas tecnologias de geração, de acordo com David Young , gerente de programa e área do grupo de sistemas de energia e análise climática do Electric Power Research Institute (EPRI). (Utility Dive – 09.02.2022)
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8 Apresentação dos princípios IMPACT+ para finanças alinhadas ao clima
Após a COP26 e um ano recorde de compromissos climáticos do setor financeiro, nunca houve tanta atenção sobre o que as instituições financeiras fazem a seguir para traduzir suas palavras em ação. Com o orçamento de carbono se esgotando e sem tempo a perder nesta década decisiva para a ação climática, é essencial que as instituições financeiras tomem medidas impactantes, estratégicas e ambiciosas em direção a um futuro de 1,5°C. À medida que a ação climática se acelera em 2022, os profissionais financeiros responsáveis por desenvolver e implementar estratégias de alinhamento climático devem navegar em um cenário em constante evolução de iniciativas climáticas e mudanças nas expectativas das partes interessadas. Na ausência de uma abordagem única para a ação climática, o setor financeiro precisa orientar seus próximos passos em torno do objetivo final de alcançar a transformação do mundo real. O Center for Climate-Aligned Finance está lançando os Princípios IMPACT+ para Climate-Aligned Finance para ajudar a orientar as instituições financeiras do setor privado a concentrar seus esforços de alinhamento no que mais importa para entregar a descarbonização da economia real. (RMI – 09.02.2022)
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9 A importância da captura direta de carbono do ar
De acordo com a ciência mais recente, o risco de mudanças climáticas catastróficas aumenta significativamente se o mundo aquecer mais de 1,5°C em relação à sua média de longo prazo. Embora a transformação do sistema energético global seja essencial, pode não ser suficiente para estabilizar o clima. Como resultado, a remoção de dióxido de carbono (CDR) está cada vez mais levando em consideração as conversas sobre como equilibrar o orçamento mundial de carbono. Na verdade, a maioria dos cenários que mantêm o aquecimento global dentro da zona de segurança de 1,5° C requer o uso de técnicas de CDR naturais ou projetadas para extrair o excesso de dióxido de carbono da atmosfera. Na RMI, nosso foco principal continua sendo mitigar as emissões de carbono por meio de uma rápida transição energética. A melhor apólice de seguro é aquela que alavanca alternativas comprovadas, de baixo custo e rapidamente escaláveis aos combustíveis fósseis, incluindo eficiência, energia renovável barata e flexibilidade de demanda (mudança de consumo de energia para tempos que maximizem o uso de energia limpa e minimizem a pressão sobre a grade). No entanto, o CDR projetado, incluindo soluções nascentes como captura e sequestro direto de carbono no ar (DACCS), pode fornecer uma proteção crítica contra o agravamento das mudanças climáticas e a capacidade de lidar com as emissões já na atmosfera. As tecnologias DACCS removem o dióxido de carbono diretamente do ar e o prendem em formações geológicas subterrâneas. (RMI – 09.02.2022)
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10 Quais países estão liderando as metas de energias renováveis da Europa?
A União Europeia (UE) ultrapassou mais um marco na corrida para um futuro de zero carbono, com estatísticas oficiais mostrando que o continente superou suas metas de uso de energia renovável em 2020. Os 27 estados membros da UE obtêm em média 22% de sua energia de fontes renováveis – dois pontos percentuais à frente da meta que o bloco se estabeleceu em 2009 . “Esta é uma grande conquista e um marco importante no caminho da UE para a neutralidade climática até 2050”, disse um porta-voz da UE. A definição oficial da UE de fontes renováveis inclui energia hidrelétrica, eólica, solar, energia geotérmica e bombas de calor do ar. A energia gerada pela queima de biomassa, biogás, biocombustíveis líquidos e resíduos urbanos também conta. A tabela europeia de energia renovável é liderada por dois membros não pertencentes à UE. Islândia e Noruega – ambos membros do Espaço Econômico Europeu (EEE) – geraram 83,7% e 77,4% de sua energia usando energias renováveis em 2020. A Suécia teve a maior parcela de energias renováveis de qualquer estado membro da UE, em 60%. (World Economic Forum – 09.02.2022)
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Empresas
1 Eletrobras é reconhecida pelo segundo ano consecutivo no Prêmio Global de Sustentabilidade
A Eletrobras anunciou o reconhecimento pelo segundo ano consecutivo no Prêmio Global de Sustentabilidade da Standard & Poor's, com o Selo Bronze, que insere a estatal na lista das empresas mais sustentáveis do mundo, de acordo com a organizadora do Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Com a premiação, a companhia passa a figurar no ranking "The Sustainability Yearbook 2022", que destaca 716 organizações líderes em sustentabilidade. Em nota, a estatal elétrica disse que a permanência no ranking ratifica o seu empenho no aprimoramento da sustentabilidade empresarial, com a adoção de iniciativas integradas que convergem para a melhoria do desempenho econômico, ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês). (Broadcast Energia – 09.02.2022)
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2 Eletrobras: funcionários suspendem greve por 30 dias
Os funcionários do Grupo Eletrobras decidiram suspender por 30 dias a greve iniciada no último dia 17 de janeiro e que abrangeu grande parte das subsidiárias do grupo. O principal motivo para a paralisação foi o aumento nos custos dos planos de saúde dos empregados. O valor pulou de 10% para 40% em 2022. A deliberação foi pela suspensão do movimento, mas com manutenção do estado de greve. De acordo com o Coletivo Nacional dos Eletricitários, houve uma orientação do ministro Alexandre Agra Belmonte, do Tribunal Superior do Trabalho, para as partes reabrirem a negociação nos próximos 30 dias, de modo a estabelecer uma solução sobre os custos do plano de saúde. Belmonte é o relator das ações do Plano de Saúde do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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3 Petrobras: geração de energia elétrica atinge 3.419 MWmed em 2021, crescimento de 94,7% comparado a 2020
A Petrobras informou, em seu Relatório de Produção divulgado nesta quarta-feira, 9, que a venda de energia elétrica em 2021 aumentou em 94,7%, um total de 3.419 MWmed. O volume de vendas de gás natural aumentou 25% em 2021, na comparação com o ano anterior. Esse aumento pode ser explicado tanto pelo maior despacho termelétrico, quanto pela recuperação do consumo por parte do segmento industrial, impactado pelos efeitos da pandemia em 2020. Pelo lado da oferta, o volume de Gás Natural Liquefeito (GNL) regaseificado alcançou 23 milhões de metros cúbicos por dia (m3/dia) em 2021, aumento de 187,5% em relação a 2020. (Broadcast Energia – 09.01.2022)
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4 Equatorial levanta R$ 2,8 bi com oferta de ações
A Equatorial Energia emitiu mais ações no mercado de capitais, precificando em R$ 23,50 por ativo, levantando assim cerca de R$ 2,8 bilhões, informou a companhia em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última terça-feira, 8 de fevereiro. A oferta garantiu a emissão de 118.395.000 ações, com a empresa aumentando seu capital para mais de R$ 7,4 bilhões, distribuídos em um total de 1.128.934.585 de títulos ordinários. A totalidade dos recursos líquidos provenientes da Oferta Restrita (considerando as Ações Adicionais), informou a Equatorial, serão destinados para o financiamento da aquisição da totalidade da participação societária da Echoenergia Participações. O negócio foi anunciado outubro de 2021 por um valor de cerca de R$ 7 bilhões. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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5 Energisa vai aplicar R$ 594,7 mi no Tocantins em 2022
A Energisa anunciou que realizará investimentos de R$ 364,7 milhões este ano para distribuição de energia elétrica no Tocantins. O valor é aproximadamente 50% superior à cifra estimada para 2021, de R$ 243 milhões. Ao somar o aporte para a transmissão nessa região, o montante chega a R$ 594,7 milhões na região em 2022. Já no ano a expectativa é para investimentos na ordem de R$ 5,6 bilhões entre todos os negócios da companhia. Desse montante, serão R$ 3,8 bilhões destinados às concessionárias de energia e R$ 362 milhões aos empreendimentos de transmissão. Para esse ano a maior parte da alocação dos recursos na distribuição será direcionada aos ativos elétricos, ao combate ao furto de energia, à renovação das frotas e às obras de melhoria da qualidade do fornecimento. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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6 Neoenergia mantêm certificações ISO nas distribuidoras
A Neoenergia foi reconhecida com a manutenção da certificação ISO 9001 para suas cinco distribuidoras– Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). A certificação 10002 foi mantida para quatro empresas e a concessionária da capital federal será inserida na avaliação em 2022. As empresas do grupo receberam 100% de eficiência nas certificadoras Fundação Vanzolini e BVC para as avaliações de qualidade e a AENOR (Asociación Española de Normalización y Certificación) destinada ao tema de tratamento de reclamações. O resultado, explicou a empresa em comunicado, é atribuído ao processo de busca por inovação no modelo de auditoria interna, passando para uma forma mais colaborativa junto às áreas auditadas e formando parcerias contínuas para que o trabalho seja a cada dia mais sustentável. A ISO 9001 é um sistema de gestão que tem o objetivo de dar mais eficiência à empresa, otimizando e dando mais agilidade aos processos, além de representar uma forma de documentar a cultura da organização. Já a ISO 10002 considera, para a satisfação dos clientes, os processos de coleta, análise e resolução de reclamações desses consumidores. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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7 Fitch afirma ratings ‘AAA(bra)’ da CPFL e subsidiárias
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da CPFL Energia e de algumas de suas subsidiárias, bem como o de emissões de debêntures. A avaliação para todas é de perspectiva estável. Essa manutenção, diz comunicado, reflete a qualidade de crédito consolidada do grupo, que se beneficia de um robusto perfil de negócios nos segmentos de distribuição, geração e transmissão de energia. Para a Fitch a companhia também apresenta um perfil financeiro forte, com expectativa de que a alavancagem líquida permaneça abaixo de 3 vezes, apesar do fluxo de caixa livre (FCF) negativo projetado para o horizonte do rating. O perfil de crédito também se favorece dos incentivos moderados que a controladora State Grid teria em suportá-la, caso necessário, de acordo com a Metodologia de Vínculo Entre Ratings de Controladoras e Subsidiárias da agência. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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8 Weg anuncia investimento de 23,5 mi de euros para construção de fábrica em Portugal
A fabricante brasileira de equipamentos elétricos WEG anunciou nesta quarta-feira, 9, que vai investir 23,5 milhões de euros para construir uma nova fábrica de motores elétricos em Santo Tirso, em Portugal, no mesmo terreno onde já possui uma operação, dedicada à produção de motores industriais de baixa tensão. A expectativa é que a nova unidade entre em operação no primeiro trimestre de 2024. A nova fábrica vai permitir a ampliação da produção de motores elétricos de grande porte e transferir sua unidade localizada em Maia para Santo Tirso, centralizando as operações no mesmo local. Segundo o diretor superintendente da WEG Motores, Alberto Kuba, o investimento é um passo estratégico muito importante para a expansão da empresa no mercado europeu. (O Estado de São Paulo – 09.02.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dcide: Preço da energia continua em queda devido ao prolongado período úmido
Segundo a consultoria para o setor elétrico Dcide, o período úmido acima do esperado colabora para a queda significativa no preço de energia. Este cenário se estende para os próximos meses, pois reflete diretamente na recuperação dos reservatórios. O índice trimestral de energia convencional compilado pela empresa passou de R$ 79,14 por megawatt-hora (MWh) para R$ 74,02 por MWh, uma queda de 6,47% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra queda de 31,63%, enquanto na comparação com igual período de 2021, o preço está 57,26% mais baixo. Já o preço de referência da energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com desconto de 50% no fio - caiu 5,35% na comparação semanal, passando de R$ 131,17 por MWh para R$ 124,15 por MWh. Na comparação mensal, houve retração de 23,08%, enquanto em relação a igual período do ano anterior, o preço tem queda de 46,31%. (Broadcast Energia – 09.01.2022)
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2 Energia recua, mas IPCA apresenta aumento
Apesar de a energia ter apresentado variação negativa de 1,07% e o grupo habitação ter apresentado variação de apenas 0,16%, o IPCA de janeiro ficou em 0,54%. O valor é 0,19 ponto percentual abaixo dos 0,73% registrados em dezembro. A variação é a maior para um mês de janeiro desde 2016, quando ficou em 1,27%. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 10,38%, acima dos 10,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2021, a variação mensal foi de 0,25%. Desde setembro, permanece em vigor a bandeira vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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3 ONS: Reservatórios do Norte aumentam e operam com 91%
De acordo com boletim da ONS da última terça-feira, 8 de fevereiro, os reservatórios do Norte registraram aumento de 0,2 ponto percentual e operam com 90,9% da capacidade de armazenamento comparado ao dia anterior. A energia armazenada marca 13.917 MW mês e ENA é de 28.242 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No SE/CO do país segue o movimento dos últimos dias, dessa vez com alta de 0,9 p.p, chegando a 47,2% do volume útil. A energia armazenada mostra 96.642 MW mês e a ENA aparece com 84.446 MW med, o mesmo que 95% da MLT. O submercado NE chegou a 74,4% da capacidade, após incremento de 0,2 p.p. A energia armazenada está em 38.482 MW mês e a natural afluente de 26.611 MW med, correspondendo a 159% da MLT. Já na região Sul, o armazenamento hidroelétrico atingiu 34,9% após recuo de 0,1 p.p. A energia retida é de 6.854 MW mês e ENA aponta 3.784 MW med, valor que corresponde a 51% da MLT. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Heloisa Schneider/Webinar GESEL: Oportunidades econômicas e motivações para a promoção da ME
O GESEL realizou no dia 21/01, o Webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. Este contou com a participação de Heloisa Schneider, consultora e pesquisadora em sustentabilidade e mudanças climáticas na América Latina. Inicialmente, Heloisa apontou um crescimento importante, nos últimos 3-4 anos, dos VEs e híbridos registrados. Entretanto, destacou-se que este crescimento está bastante restringido a algumas regiões, como China, EUA e o continente europeu. Com relação a América Latina, apontou-se um avanço. No entanto, este não ocorre na mesma velocidade e intensidade do que ocorre nas regiões mais avançadas na Mobilidade Elétrica (ME). Nesse sentido, Heloísa indica que a razão para o forte avanço na Europa, se dá pelo fato de que muitos países reconhecem o transporte como um nicho, relativamente fácil, para a realização de uma transição energética, visando a redução das emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEEs). Além disso, estes mesmos países, também nos EUA e China, observam a questão da eletromobilidade como uma oportunidade para sua indústria, a partir da transformação do seu processo industrial e da modernização da indústria automobilística. Para assistir, clique aqui.
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2 Heloisa Schneider/Webinar GESEL: Principais estratégias para a ME na América Latina
No Webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”, realizado pelo GESEL, no dia 21 de janeiro, Heloisa Schneider apresentou um panorama acerca do status da ME na América Latina. A consultora ressaltou que alguns países, como Chile, Costa Rica e República Dominicana, já publicaram algumas políticas estratégicas direcionadas a eletromobilidade. Além disso, a maioria dos países da região incluiu nas suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, em inglês), o transporte como um setor importante, foco de políticas públicas e de programas de redução de emissões. Heloísa indica que alguns países estão ainda em fase de elaboração de suas estratégias para a eletrificação. Entretanto, em geral, os países já estabeleceram benefícios direcionados aos VEs, como, por exemplo, benefícios econômicos, isenção de tributos e políticas especiais de circulação. Por fim, Heloísa apresentou a evolução da frota elétrica de alguns países da região (Brasil, Colômbia, Costa Rica e México), ressaltando o crescimento da ME nos últimos anos. Em seguida, apontou que na região circulam, aproximadamente, 2,5 mil ônibus elétricos, destacando-se: Chile, Colômbia, México e Brasil. Para assistir, clique aqui.
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3 Chery: Fábrica de VEs na Argentina está confirmada
A diretora executiva da Argenchina, a Câmara Argentina-Chinesa de Produção, Indústria e Comércio, Alejandra Conconi, confirmou que a Chery será instalada na província de Santa Fé para produzir VEs, de acordo com uma reportagem do jornal local El Litoral, que confirma o anúncio antes da visita do presidente Alberto Fernández à China. A localização exata permanece reservada e dependerá das negociações do Governador Omar Perotti com os municípios locais. Esta não é a primeira vez que a Chery anuncia sua intenção de produzir modelos elétricos na Argentina. Desta vez, as promessas parecem ser mais concretas apoiadas por diversos fatores, como o tratamento da chamada Lei da Eletromobilidade, que promoveria a eliminação de veículos a combustão no país até 2041 e incentivaria o desenvolvimento e a produção de modelos elétricos no país. Por outro lado, veículos a combustão que utilizam biodiesel e etanol também serão contemplados. A Argentina não só tem potencial como produtora de unidades finalizadas, como também há um potencial em lítio para baterias, sendo os dois últimos projetos anunciados em fevereiro de 2022 com investimentos de 480 milhões de dólares em duas usinas que seriam construídas em Salta e Catamarca. (Inside EVs – 09.02.2022)
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4 EUA: Vans agitam mercado de elétricos
Nos EUA, vans elétricas representam uma grande oportunidade por causa de duas tendências simultâneas. À medida que os americanos se acostumaram a ter coisas entregues em casa e que empresas, incluindo varejistas on-line e montadoras, trabalham para reduzir suas emissões de carbono, a demanda por esse tipo de modalidade veicular vem aumentando – e muito. Hoje, a grande maioria das vans de trabalho são movidas a gasolina, mas as vans movidas a bateria podem ser ideais para esse tipo de uso, dando às empresas mais incentivo para comprá-las. As vans de trabalho e entrega raramente fazem longas viagens interestaduais que exigem recarga ao longo do caminho, geralmente percorrendo rotas relativamente curtas e retornando aos estacionamentos ou garagens da empresa à noite, onde podem recarregar para a condução do dia seguinte. Em termos de competição de startups, as montadoras estabelecidas não estão enfrentando a Tesla, mas a Rivian, a fabricante de caminhões elétricos e SUVs. Ela já tem uma gigante empresarial como cliente: a Amazon, que, como uma de suas primeiras investidoras, mantém uma participação de aproximadamente 20% da Rivian. Recentemente, também fez um acordo com a Stellantis para compras as vans Ram, a serem lançadas em 2023. Ambas as fabricantes também fizeram outros acordos em áreas como software e armazenamento de dados, fornecidos pela Amazon. A General Motors é outra que vem se movimentando no setor. Recentemente, fez acordos para que a FedEx e o Walmart comprem vans da recém-formada subsidiária de vans de carga elétrica da empresa, a BrightDrop. A Ford anunciou, na última terça-feira (08), que começou a enviar vans elétricas E-Transit de uma fábrica no Missouri. Ela havia anunciado anteriormente acordos, inclusive com o Walmart e vários governos municipais para mais de 10.000 das novas vans elétricas, e também é investidora da Rivian. (CNN Brasil – 09.02.2022)
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5 EUA: Carregamento elétrico sem fios vai ser testado em estrada
Recentemente, foram apresentados carregadores que funcionam por indução quando o automóvel está estacionado. Mas há ainda outra tecnologia que começa a ser testada: sistemas de carregamento sem fios em estradas. A startup israelita Ectreon é uma das empresas focadas em criar uma opção de carregamento que possa ser usado durante as deslocações. Depois de já ter montado projetos-piloto na Alemanha, Itália e Suécia, prepara-se agora para começar a testar um sistema de carregamento por indução num trecho de estrada de 1,6 km em Detroit, nos Estados Unidos. Este novo projeto-piloto foi uma ideia do Departamento de Transportes do Michigan, que fez um pedido de propostas para poder desenvolver um sistema de carregamento sem fios. Será disponibilizado um fundo para o projeto-piloto de 1,6 milhões de euros. A tecnologia que irá ser testada utiliza bobinas de cobre que são conectadas à rede elétrica e que ficam instaladas sob a estrada. Este sistema poderá carregar qualquer tipo de VE, de automóveis a autocarros ou mesmo camiões, desde que estes tenham os receptores instalados na parte inferior. O projeto-piloto em Detroit conta com o apoio da Ford Motor Company, Next Energy, DTE, Jacobs Engineering Group e da cidade de Detroit e deverá ficar pronto até 2023. (Away Magazine – 09.02.2022)
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6 Foxconn vai investir na produção de VEs na Indonésia
A Foxconn, de Taiwan, lançará um investimento de US$ 8 bilhões na Indonésia neste ano para fabricar VEs e baterias, disse um ministro indonésio nesta quarta-feira (09/02). A montadora terá uma fábrica numa zona industrial em Java Central para fabricar células de bateria, precursores de cátodos e peças de reposição, além dos veículos, disse o ministro do Investimento Bahlil Lahadalia em um fórum. A Foxconn não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentar o investimento. A Indonésia vem tentando cortejar o investimento da Foxconn há anos, mas um acordo anterior em 2015 fracassou. “O (investimento) da Foxconn não aconteceu porque ela havia pedido incentivo fiscal e terrenos. Então, recebi ordens do presidente para encontrar uma maneira de obter”, disse Bahli. “Agora o governo forneceu terrenos baratos em uma zona industrial… perto de uma estrada com pedágio e ferrovia”, acrescentou. (CNN Brasil – 09.02.2022)
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Energias Renováveis
1 Absolar: GD atinge 9 GW em 5.541 municípios
A geração solar distribuída atingiu a marca de 9 GW de capacidade instalada no Brasil, informou a Absolar. A entidade prevê que 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar já registrado no País desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. O Brasil possui atualmente mais de 828 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados. Desde 2012, foram mais de R$ 48 bilhões em novos investimentos, que geraram cerca de 270 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil. Ao todo, a tecnologia solar fotovoltaica está presente em mais de 5.541 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais (1.545 MW), São Paulo (1.159 MW), Rio Grande do Sul (1.058 MW), Mato Grosso (618 MW) e Santa Catarina (476 MW). De acordo com análise da Absolar, a geração própria de energia solar seguirá crescendo e deverá praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2021 (marco legal da microgeração e minigeração distribuída). (Broadcast Energia – 09.02.2022)
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2 Reivax e EA anunciam solução integrada para usinas solares
A Energia Automação (EA) e a Reivax firmaram uma parceria para disponibilizar soluções integradas a geradoras de energia solar. O acordo prevê a união entre as aplicações SCADA e de Controle e Supervisão das empresas em um sistema totalmente automatizado e completo para monitoramento de usinas fotovoltaicas. Em nota, a multinacional catarinense de equipamentos para o controle de geração destacou a abrangência da solução entregue pela parceria e a facilidade para o cliente, por contratar um único fornecedor. A Energia Automação é uma empresa de tecnologia, sediada em Campinas (SP) e que desenvolve e aplica soluções inteligentes no mercado elétrico. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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3 Preço de placas solares sobe 8% puxado por frete, commodities e câmbio
Uma pesquisa feita pela consultoria Greener com 3.767 empresas do setor de energia solar entre dezembro de 2021 a janeiro de 2022 mostrou que o custo do frete internacional, a alta das commodities e escalada do dólar representaram uma elevação média de 8% nos custos para o consumidor final. No entanto, a expressiva entrada de novos players e a alta competitividade acabaram atenuando a elevação dos preços ao consumidor. Por conta disso, alguns projetos já estão atrasados, visto que a nova realidade mudou a estrutura de custos. “O frete saiu de pouco mais de US$ 3 mil em 2020 para até US$ 15 mil (...). Estamos vendo empreendimentos ajustando seus cronogramas para se adequarem à dinâmica do mercado, à disponibilidade de equipamentos e à logística”, diz a pesquisadora da Greener, Luiza Bertazzoli. Ela destaca que mesmo com os custos pressionados, o setor continua otimista em relação ao ano de 2022 por conta da alta tarifa de energia, que faz com que consumidores busquem instalações solares, e pela entrada em vigor da Lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, que deve atrair investimentos ao Brasil. (Valor Econômico – 09.02.2022)
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4 2W recebe autorização para parque eólico no CE
A 2W Energia recebeu neste mês a outorga da Aneel para as obras do parque eólico Kairós Wind, no município de Icapuí (CE). Com o aval do órgão regulador, a empresa pode dar início às obras de implantação do complexo, que deve receber um investimento de R$ 1,4 bilhão. A usina terá 261 MW de potência instalada e poderá atender 652 mil residências por mês, evitando a emissão de 590 mil toneladas de CO2 por ano. O início da geração de energia do parque está previsto para o primeiro semestre de 2023. O complexo Kairós é o segundo projeto de geração eólica em construção pela 2W Energia. O complexo Anemus, localizado no Rio Grande do Norte, está previsto para entrar em operação no segundo semestre deste ano, com capacidade de geração de 138,6 MW – volume suficiente para abastecer até 365 mil residências. (Petronotícias – 09.02.2022)
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5 Eólicas recebem autorização de 41 MW
A Aneel deliberou pela operação comercial de um aerogerador de 5,5 MW da central Ventos da Bahia XXIII, localizada no município de Souto Soares (BA). A mesma usina, de posse da EDF Renewables, teve também outras duas unidades aprovadas para testes, somando mais 11 MW de capacidade instalada. Outra liberação da agência foi para a Dois Saltos Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica, consórcio formado por vários investidores, e que poderá testar as duas turbinas da pequena central hidrelétrica Dois Saltos, somando 30 MW, empreendimento localizado em Prudentópolis (PR). (CanalEnergia – 09.02.2022)
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6 Energyear 2022: Aneel reforça protagonismo do Brasil em fontes renováveis
A Aneel, representada pelo Chefe de Gabinete do Diretor-Geral, Rodrigo Coelho, participou na quarta-feira (9) do Energyear 2022 em São Paulo, encontro que debate o futuro do mercado brasileiro de renováveis. O evento analisa a atual situação do setor elétrico, os nichos de mercado que mais avançam neste período e a forma como as empresas estão se adaptando às adversidades do momento atual para continuar a competir. O Energyear debate como deve ser o futuro do setor energético renovável e as políticas que devem garantir o equilíbrio e a igualdade de oportunidades na competição com as diferentes tecnologias de geração. Coelho reforçou o papel da Agência para o protagonismo do Brasil em fontes renováveis de energia. “A transição energética para a descarbonização aponta para investimentos crescentes em energia limpa à medida que consumidores e governos exigem uma maior consciência ambiental e as fontes renováveis se tornam cada dia mais competitivas frente a outras fontes de energia. Nesse contexto, estamos com uma Agenda Regulatória bastante focada na transição energética, a regulação da Aneel proporciona um ambiente de negócio estável, regras atrativas para investimento e um clima de confiança”, destacou o Chefe de Gabinete. (Aneel – 09.02.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 APR Energy vai entregar usina a gás para EPP
A APR Energy, subsidiária da Atlas, fechou acordo para fornecer à Evolution Power Partners 228 MW de capacidade de geração de gás por um período mínimo de um ano. A solução da APR para EPP inclui uma usina totalmente a gás natural pronta para uso, alimentada por oito turbinas a gás GE TM2500 na cidade de Itaguaí (RJ) com início de operação comercial em 1º de maio de 2022. O contrato representa o primeiro projeto da APR no Brasil. A usina da EPP foi viabilizada no leilão emergencial realizado em outubro de 2021. Para Mauricio Carvalho, diretor da EPP, a APR traz um histórico de execução de projetos de energia em uma variedade de configurações e jurisdições em todo o mundo. A APR implantou mais de 5 GW de projetos de energia de curto e longo prazo em 35 mercados ao redor do mundo nos últimos 15 anos. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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2 Willian Arjona terá CVU de R$ 2.462,31/MWh
A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou o Custo Variável Unitário da UTE William Arjona para operação com óleo diesel em fevereiro. O CVU da usina da Delta Geração será de R$ 2.462,31/MWh, com custos fixos, e de R$2.344,11, sem custos fixos. A térmica tem potência instalada de 177MW e utiliza gás natural como combustível principal. O valor será considerado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para fins de planejamento e programação da operação do Sistema Interligado Nacional, e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica na contabilização da geração verificada no mesmo período. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE aumenta seu número de agentes em 14,8% no ano de 2021
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) encerrou o ano de 2021 com um total de 12.104 agentes, correspondo a um crescimento de 14,8% na comparação com dezembro de 2020, informou a instituição em seu Boletim InfoMercado Mensal. O número inclui consumidores - livres ou especiais -, produtores independentes, comercializadoras, autoprodutores, geradores e distribuidores. Isso significa que ao longo do ano passado 1.561 novos agentes passaram a atuar na Câmara de Comercialização, principalmente consumidores, mais produtores independentes e comercializadoras. Do total de agentes, 8.798 são consumidores especiais e outros 1.132 são consumidores livres, somando 9.930 consumidores operando no mercado livre. Outros 1.538 são Produtores Independentes de Energia, o segundo maior grupo de agentes da CCEE. O total de comercializadoras autorizadas para operar na Câmara de Comercialização, por sua vez, chegou a 456. (Broadcast Energia – 09.01.2022)
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2 Evento Cogen e Única debate marco legal e mercado livre
Em evento conjunto da Associação da Indústria de Cogeração de Energia e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, serão discutidos o marco legal da micro e minigeração distribuída e a abertura do mercado livre. O webinar aconteceu nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, das 10h às 12h, e teve como convidados Josiane Palomino Real, presidente da Sou Vagalume (Grupo Comerc), e Rodrigo Ferreira, presidente executivo da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia. A executiva apresentou a Lei 14.300/2022, que foi sancionada no mês passado pelo governo. Em seguida, o presidente da Abraceel tratou sobre o fim das restrições de acesso de consumidores ao ambiente livre. (CanalEnergia – 09.02.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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