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IFE: nº 5.508 - 14 de junho de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no "10th Brazil Germany Symposium for Sustainable Development"

Empresas
1 Eletrobras: 22 hidrelétricas vão ter novas regras de concessão

Leilões
1 Aneel habilita mais duas usinas como vencedoras do leilão de reserva de capacidade de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel autoriza implantação de usinas que somam 1.155 MW de potência instalada

Mobilidade Elétrica
1 Raízen: Lançamento do seu programa de eletromobilidade
2 BYD: “A eletrificação está avançando muito mais rápido do que pensávamos”

Inovação
1 Hidrogênio Verde no Brasil tem futuro, mas precisará vencer desafios
2 Brasil: FS Bioenergia irá capturar e armazenar CO2 a uma profundidade de 2 km
3 O maior projeto de armazenamento de bateria da RWE entra em operação na Irlanda

Energias Renováveis
1 MME enquadra no Reidi novos projetos solares da Ser no Ceará
2 Dasa constrói 17 usinas solares para abastecer unidades
3 CTG Brasil vai anunciar novos investimentos em geração eólica e solar no Nordeste
4 MMA busca investimento dos EUA na área de energia eólica e critica possível medida da oposição

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e governo de Sergipe assinam protocolo de intenções na área de gás natural
2 Estatal do pré-sal pode ser solução para “Brasduto” virar realidade
3 China supera Alemanha e se torna maior importadora de energia da Rússia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Com energia no Brasil entre mais caras, CNI defende ampliar mercado livre e redução de encargos


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no "10th Brazil Germany Symposium for Sustainable Development"

O Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, estará presente, como palestrante, no "10th Brazil Germany Symposium for Sustainable Development", que acontecerá de 18 a 20 de setembro de 2022 na cidade de Niterói (RJ), na Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento, organizado em parceria pela UFF, UFRJ e o Brasilien-Zentrum de Baden-Württemberg, da Universidade de Tübingen (Alemanha), terá esse tema geral: "Conectando Inovação e Sustentabilidade - Oportunidades e Desafios após a COVID-19". Mais informações e inscrições, no site do evento: www.brazil-germany-symposium-sustainability.uff.br/ (GESEL-IE-UFRJ - 14.06.2022)

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Empresas

1 Eletrobras: 22 hidrelétricas vão ter novas regras de concessão

Ao mesmo tempo em que avançam os trabalhos para a conclusão do processo de capitalização da Eletrobras, com liquidação prevista para amanhã, a empresa e o governo avançam as tratativas relativas à assinatura de novos contratos de concessão de 22 usinas hidrelétricas, que passarão a poder vender energia a preços de mercado, no Ambiente de Comercialização Livre (ACL). Conforme definiu o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o valor adicionado pelas novas concessões envolve R$ 67 bilhões. Desse total, R$ 25,3 bilhões serão pagos à União, em uma única parcela, a título de bonificação pela outorga dos novos contratos, como prazo de 30 anos. Nos novos contratos, boa parte das hidrelétricas sairá do atual regime de cotas – que só remunera operação e manutenção e no qual o risco hidrológico é alocado ao consumidor – e passará ao regime de produção independente, dando à companhia mais liberdade de comercialização, mas também exigindo a administração dos riscos associados à oscilação da produção por causa das chuvas. A Eletrobras também terá novos contratos de concessão das usinas de Tucuruí, Mascarenhas, Sobradinho e Itumbiara. Ao Estadão/Broadcast, o Ministério de Minas e Energia afirmou que estima que os novos contratos sejam assinado já nesta sexta-feira, 17 de junho. Com isso, em até 30 dias, deverá ser feito o pagamento da bonificação à União. Até o momento, porém, esses recursos não estão previstos no Orçamento da União de 2022. (O Estado de São Paulo – 13.06.2022)

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Leilões

1 Aneel habilita mais duas usinas como vencedoras do leilão de reserva de capacidade de 2021

A Aneel habilitou como vencedoras do Leilão 11/2021, o leilão de reserva de capacidade promovido no ano passado, mais dois empreendimentos: Parnaíba IV, da Eneva, e Termomacaé, da Petrobrás. A primeira usina tem disponibilidade de potência de 47,831 MW e fez lance de R$ 888.100,00/MW.ano. A segunda tem 782,777 MW de disponibilidade de potência e fez lance de R$ 882,565,00/MW.ano. O despacho consta no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 13. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel autoriza implantação de usinas que somam 1.155 MW de potência instalada

A Aneel autorizou a implantação de usinas com geração eólica, solar e hidráulica cujos projetos somam 1.155,4 MW de potência instalada. Foi autorizada a implantação das usinas eólicas Ventos de Santa Diana de 1 a 11, cujas potências instaladas de cada uma variam de 37,8 MW a 46,2 MW, que serão distribuídas na Bahia. No segmento solar, foram autorizadas as usinas solares Seriemas de 1 a 8, com 50 MW de potência instalada cada, todas localizados no Mato Grosso do Sul. A Aneel autorizou também a implantação da usina solar Jaíba Sul, com 21 MW de potência instalada e da usina solar GDE Energia 1, com 250 MW de potência instalada. Ambas no estado de Minas Gerais. No Rio de Janeiro, a agência reguladora autorizou a implantação da PCH Jambo, com 14 MW de potência instalada. O prazo de outorga dos empreendimentos é de 15 anos e as autorizações foram publicadas em portarias no DOU desta segunda-feira, 13. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Raízen: Lançamento do seu programa de eletromobilidade

A Raízen, licenciada da marca Shell, lançou seu ‘Programa de Eletromobilidade’ com a inauguração do primeiro posto com estação de recarga para veículos elétricos, com a solução Shell Recharge. O eletroposto fica em São Paulo, na zona norte da cidade. A novidade reforça o amplo portfólio da companhia em soluções renováveis. A Raízen prevê a implantação de uma ampla rede com 35 eletropostos de recarga rápida que utilizam energia renovável até o final do ano-safra (mar/23). Com carregadores de 50kW e 150kW, as estações Shell Recharge podem abastecer veículos elétricos em até 35 minutos, com energia de fonte renovável certificada. Hoje, a Raízen já fornece energia limpa para mais de 500 postos Shell por meio de Geração Distribuída, oferecendo uma solução para redução das emissões de gases de efeito estufa e diminuição de até 20% dos custos de energia, uma economia de cerca de R$ 3 milhões ao ano para os revendedores. A empresa se diz comprometida em liderar a transição energética no Brasil e ser um destaque no mercado nacional de geração distribuída. A Raízen gera sua própria energia por meio de fontes renováveis, utilizando o sol, subprodutos da cana-de-açúcar e outras fontes renováveis. Toda energia fornecida pela companhia é certificada pelo I-REC Standard, sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, garantindo sua origem renovável e que atende aos mais altos padrões de sustentabilidade energética. (Petronotícias – 13.06.2022)

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2 BYD: “A eletrificação está avançando muito mais rápido do que pensávamos”

A BYD, maior fabricante de carros elétricos e híbridos plug-in da China, está pisando no acelerador em termos de transição energética, com vendas superiores a 100.000 unidades mensais nos últimos três meses. De acordo com o Securities Times (via CnEVPost), o presidente da BYD, Wang Chuanfu, observou durante a recente reunião anual de acionistas que a eletrificação da indústria automotiva está progredindo mais rápido do que o previsto anteriormente. "O tamanho que podemos crescer depende de quanto espaço o mercado pode dar. Sentimos que o processo de eletrificação está acelerando muito mais rápido do que pensávamos". Apesar do alto crescimento da produção, não está sendo fácil corresponder à demanda, que parece avançar ainda mais rápido. O artigo observa que, de acordo com o National Business Daily, a BYD tem um atraso de pedidos de até 600.000 veículos (número não oficial), o que equivaleria a 5 a 6 meses de espera. Wang Chuanfu disse também que a empresa está atualmente sob pressão para expandir sua atividades para fora da China. . (Inside EVs – 13.06.2022)

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Inovação

1 Hidrogênio Verde no Brasil tem futuro, mas precisará vencer desafios

O hidrogênio verde, considerado o combustível da transição energética, deverá enfrentar ainda alguns desafios até deslanchar no Brasil e conquistar o seu espaço. Políticas, perspectivas, projetos e custos sobre o assunto suscitam curiosidade e dúvidas no setor. Segundo Camila Ramos, Sócia Diretora da Clean Energy Latin America, o mercado de H2 verde deve atingir entre 400 e 800 milhões de toneladas por ano em 2050, o que vai representar entre 12% e 22% da demanda total de energia no mundo. De acordo com o levantamento da Bloomberg, o Brasil já tem potencial para produzir o H2 verde mais barato do mundo, cujo custo nivelado ficaria entre US$ 1,7 a US$ 3 o quilo. Porém, apesar do enorme potencial, alguns obstáculos vão ter que ser enfrentados, como a criação de demanda para o combustível; a necessidade de estudo da cadeia de produção do hidrogênio para acelerar a eficiência do custo de produção e das condições de armazenamento e transporte do energético; a preparação de políticas públicas que permitam inovação no segmento e a garantia de pontos básicos como segurança jurídica e custo dos eletrolisadores a preço de mercado. (CanalEnergia – 10.06.2022)

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2 Brasil: FS Bioenergia irá capturar e armazenar CO2 a uma profundidade de 2 km

A americana FS Bioenergía, maior produtora mundial de bioetanol de milho, continua avançando em seu objetivo de minimizar a pegada de carbono de suas operações na produção de biocombustível e acaba de confirmar que construirá um armazém subterrâneo na nova biorrefinaria, para capturar e armazenar as emissões de dióxido de carbono resultantes de tais operações. Segundo declarações de Daniel Costa, Vice-Presidente do Grupo, o armazém ficará a dois quilômetros de profundidade na terceira planta que a FS Bioenergía está construindo no país, na prefeitura de Lucas do Rio Verde (Mato Grosso), possuindo capacidade para 400.000 toneladas de captura e armazenamento de carbono e com previsão de início de operação em 2024. “Cada vez que um litro de etanol é usado, as emissões de carbono são reduzidas em 80% em relação à gasolina”, afirma Costa Lopes. O Brasil estabeleceu uma meta para a produção de bioetanol derivado do milho, por meio do programa de descarbonização RenovaBio, de 10 bilhões de litros até 2030. Para a campanha 22/23, esse número deve chegar a 4,2 bilhões de litros. (Energías Renovables - 10.06.2022)

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3 O maior projeto de armazenamento de bateria da RWE entra em operação na Irlanda

O segundo e maior projeto de armazenamento de baterias da RWE entrou em operação completa no Condado de Monaghan, na Irlanda. A instalação de 60 MW é capaz de fornecer a entrega rápida de eletricidade na rede elétrica para ajudar a equilibrar a intermitência na geração de eletricidade. Ele também fornece um back-up de curto prazo para ajudar a resolver quedas de energia e manter um fornecimento de eletricidade mais estável e seguro na Irlanda. Cathal Hennessy, diretor administrativo da RWE, disse: “Investimos € 25 milhões em Lisdrumdoagh para desenvolver armazenamento de bateria em escala de utilidade, em um mercado que já está comprometido com energias renováveis e que fornece suporte dedicado para armazenamento de bateria.”. Em 2020, os parques eólicos onshore da Irlanda geraram aproximadamente 37% das necessidades de eletricidade do país, e o país estabeleceu uma meta de gerar 80% de eletricidade renovável até 2030. A implantação de armazenamento de baterias, como em Lisdrumdoagh, será capaz de responder rapidamente a mudanças de frequência, importando ou exportando eletricidade da rede conforme necessário e ajudando a estabilizar a rede com eficiência, garantindo o fornecimento confiável de eletricidade para os usuários. (Energy Global - 07.06.2022)

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Energias Renováveis

1 MME enquadra no Reidi novos projetos solares da Ser no Ceará

O MME aprovou o enquadramento de quatro projetos de geração solar da SER, Sistemas de Energia Renovável, no Reidi. Foram enquadradas as usinas Panatí 2, 3, 4 e 5, todas com 30 MW de potência cada, somando 120 MW, localizadas em Jaguaretama, no Ceará. Com o enquadramento, os empreendimentos listados passam a ser contemplados em incentivo fiscal que suspende a incidência de PIS/Cofins sobre a compra de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação nos projetos elencados. (BroadCast Energia – 10.06.2022)

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2 Dasa constrói 17 usinas solares para abastecer unidades

A Dasa, uma das maiores redes de saúde integrada do Brasil, construirá 17 usinas solares, que serão entregues ao longo de 2022 para atender as unidades da empresa no país. Atualmente, a parceria com a E1 Energias Renováveis tem em funcionamento a primeira usina solar, instalada no Ceará. As demais serão construídas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. De acordo com Sérgio Ricardo, vice-presidente de Estratégia, Jurídico e ESG da Dasa, nos últimos anos a empresa está cada vez mais buscando inovações que colaborem com o Meio Ambiente e construir essas usinas solares faz parte desse objetivo de ser sustentável. O conglomerado de saúde tem proposto um novo modelo de gestão que contribui para a sustentabilidade do setor em todos os âmbitos. (CanalEnergia – 10.06.2022)

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3 CTG Brasil vai anunciar novos investimentos em geração eólica e solar no Nordeste

A CTG Brasil, braço brasileiro da chinesa China Three Gorges (CTG), pretende anunciar em breve novos investimentos em geração de energia eólica e solar no Nordeste e Sudeste do país, disse José Renato Domingues, vice-presidente corporativo da CTG Brasil. “Continuamos acreditando muito no país e investindo. Vamos entrar mais ainda agora nas energias eólica e solar. Minas Gerais e Bahia têm um potencial solar importante”, afirmou o executivo durante o Enase. “Nosso objetivo principal é continuar crescendo nas renováveis e continuar garantindo o equilíbrio do sistema como um todo, com essas novas tecnologias que podem ser apoiadas por hidrelétricas e também por hidrelétricas reversíveis, que fazem parte do nosso desenvolvimento tecnológico”, complementou. O executivo lembrou ainda que o setor passa por uma transformação no Brasil, com a abertura do mercado livre a mais consumidores. “Com a abertura do mercado livre, a experiência de compra do consumidor pode se digitalizar”, afirmou. (Valor Econômico – 09.06.2022)

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4 MMA busca investimento dos EUA na área de energia eólica e critica possível medida da oposição

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, teve um encontro na Cúpula das Américas com John Kerry, enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas. Conforme relato ao Broadcast/Estadão, Leite disse ao americano que o mercado eólico estará aberto aos investidores internacionais e que não terá intervenção estatal. “Não vamos criar a Eolicabras”, disse o ministro, que ao questionado, afirmou que essa medida seria realizada caso a oposição, representada pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, vencesse a eleição presidencial em outubro. O MMA tem tratado a geração de energia eólica offshore, como o “pré-sal azul” do Brasil. O governo projeta que, com a oferta de hidrogênio verde e a continuidade de outras fontes domésticas, teria como quadruplicar a capacidade atual de 180 Gigawatts. Joaquim Leite disse que, se houver investimentos externos, seria viável a construção de um posto avançado em alto mar no Nordeste, para abastecer navios com combustíveis a hidrogênio. No plano do atual governo, o Brasil cederia as áreas para os investimentos estrangeiros. (BroadCast Energia – 11.06.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras e governo de Sergipe assinam protocolo de intenções na área de gás natural

A Petrobras e o governo de Sergipe assinaram hoje um protocolo de intenções para a identificação de oportunidades de negócios com o uso do gás natural considerando o desenvolvimento, pela companhia, de uma nova fronteira em Sergipe Águas Profundas. O objetivo, segundo a Petrobras, é externar o propósito de prospecção e estruturação de oportunidades de negócios, com o fornecimento de gás natural, seja como matéria-prima ou fonte de geração de energia e calor. Segundo o Plano Estratégico 2022-2026 da estatal, estão previstas duas plataformas para os campos de Sergipe Águas Profundas. O projeto contempla a implantação de um novo sistema de escoamento de gás ligando as duas unidades de produção à costa sergipana, com capacidade de 18 milhões de m³ por dia. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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2 Estatal do pré-sal pode ser solução para “Brasduto” virar realidade

Depois de várias tentativas de se criar o Brasduto por emendas “jabutis”, que deixariam os custos do financiamento de gasodutos para consumidores ou contribuintes, há uma proposta em curso que pretende dar solução a questão. A emenda criaria o Brasduto por meio de uma saída de mercado. Hoje o país reinjeta em poços de perfuração 70 milhões de m3 /dia, sendo que que 40 milhões de m3 /dia são excedentes e podem ser utilizados. O Brasduto seria um fundo estimado em R$ 100 bilhões para financiar a construção de gasodutos. A proposta previa o repasse de recursos pela Conta de Desenvolvimento Energético, que subsidia iniciativas do setor. Foi cogitado também o uso de recursos de fundos sociais a partir do petróleo do pré-sal, gerido pela PPSA. Agora se prevê a centralização da comercialização do gás excedente pela PPSA, que negociaria com térmicas e indústrias, funcionando como comercializadora oficial. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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3 China supera Alemanha e se torna maior importadora de energia da Rússia

A China superou a Alemanha como o maior comprador das exportações da Rússia no setor de energia desde o início da guerra na Ucrânia, afirmou o Centro para Pesquisa de Energia e Limpeza do Ar, entidade independente. Segundo ele, a Rússia recebeu cerca de 93 bilhões de euros em receita pela venda de petróleo, gás natural e carvão desde 24 de fevereiro, quando invadiu a Ucrânia. Cerca de 61% do valor desses combustíveis fósseis, ou 57 bilhões de euros, foram exportados para a União Europeia durante os primeiros 100 dias do conflito. Isso incluiu 12,1 bilhões de euros em exportações para a Alemanha, o maior importador de combustíveis fósseis da Rússia, porém a China assumiu a liderança ao comprar cerca de 12,6 bilhões de euros em energia de Moscou. A mudança reflete a crescente importância da China e de outras economias de fora da UE para as exportações da Rússia em energia, que garantem cerca de 40% do orçamento federal russo, aponta o centro. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Com energia no Brasil entre mais caras, CNI defende ampliar mercado livre e redução de encargos

Com os preços de energia à indústria entre os mais caros praticados no mundo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende mudanças no modelo atual que visam reduzir os custos e aumentar a competitividade do segmento. Entre as propostas a entidade cita o avanço da modernização do setor elétrico, com aprovação de projetos de leis que tramitam no Congresso, a continuidade da ampliação do mercado livre - hoje restrito para grandes consumidores, e a redução de encargos setoriais incidentes sobre a conta de energia. As sugestões e levantamentos integram o estudo "Energia: combustível do crescimento". As propostas elaboradas pela CNI, para diferentes setores, estão distribuídas em 21 documentos e serão discutidas no dia 29 de junho, em Brasília, no evento Diálogo da Indústria com os pré-candidatos à Presidência da República. (BroadCast Energia – 13.06.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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