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IFE: nº 5.343 - 22 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Com crise hídrica, governo acelera operação de novas usinas para evitar racionamento
2 Consulta debate a composição de indicadores de Performance Organizacional do ONS

Empresas
1 Chesf investe R$ 10,5 mi em obras de melhorias na subestação Fortaleza II
2 BNDES aprova R$166 mi para financiar parte de projeto da Energisa
3 BNDES vai estruturar modernização de 35 mil pontos de luz no RS
4 Shell investe R$ 3 bi em projetos de energia
5 Renova Energia finaliza venda de três usinas hidrelétricas na Bahia para quitar dívidas com banco e recuperação judicial
6 Aprovada revisão tarifária da Empresa Luz e Força Santa Maria
7 Emae abre chamada para projetos de P&D e inovação
8 Distribuidora vai receber R$191 mi por obras de interligação no AM

9 Electra é credenciada como agregadora de carga em RVD

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MVE negocia 160,9 MW médios de energia das distribuidoras em setembro
2 Região Norte opera com 64% da capacidade
3 Desligamento de SE causa 1GW de corte de carga no Rio de Janeiro

4 Transmissoras podem cadastrar obras sem RAP até 2022

Mobilidade Elétrica
1 Salão de mobilidade elétrica em SP
2 BYD confirma presença em Salão de mobilidade elétrica em SP
3 BYD vê Brasil como principal mercado de ônibus elétricos fora da China
4 Brasil: eletrificação da Stellantis no país

5 Stellantis prioriza futuro elétrico com investimento de US$ 35 bi
6 Reino Unido/Holanda: Secretários fazem apelo para que China e EUA abandonem veículos a combustão até 2035
7 Maior empresa de táxis de Londres será totalmente elétrica até 2023
8 Wood Mackenzie: venda de veículos elétricos quase triplicou no 1° semestre deste ano

9 GM apresenta 3 motores para seus futuros carros elétricos

10 Gol anuncia malha de 'carros elétricos voadores' para 2025

11 Uber mudará para veículos elétricos seu serviço de entrega de comida

Inovação
1 Transição e digitalização de energia, tópicos principais do Congresso de Energia Inteligente e EXPO 2021
2 Reino Unido lança força-tarefa digital de energia offshore
3 Artigo: “O Programa Nacional do Hidrogênio e a regulação (ou não) do hidrogênio no Brasil”

Meio Ambiente
1 Bloomberg Philanthropies e Goldman Sachs lançam o Climate Innovation Fund

Energias Renováveis
1 Comercialização de parque Rio do Vento é concluída
2 Aneel avalia três projetos de usina eólica offshore, mas deve aguardar regulação específica
3 EDP Renováveis vai fornecer 297 MW de energia à TransCanada Energy por 15 anos
4 Bolívia: Com a inauguração do parque San Julián, o país ultrapassa 100 MW de capacidade eólica

5 ESB propõe terceira fase para projetos eólicos offshore
6 AIIB e IRENA se unem para acelerar a transição energética da Ásia

Gás e Termelétricas
1 UTE Marlim Azul está com 70% das obras concluídas
2 Eletronuclear e Rosatom assinam memorando de entendimento
3 Liquidações financeiras de cotas de energia nuclear registram 100% de adimplência

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE lança plataforma para realizar leilões

Economia Brasileira
1 SPE: Histórico não sanciona PIB inferior a 1% em 2022
2 FGV Ibre: mesmo com reabertura, incerteza frustra ritmo de retomada

3 Credit Suisse: Corte de 10% no consumo de energia pode reduzir PIB em 1 ponto
4 Poupança em alta, consumo nem tanto: O fenômeno que intriga os economistas no Brasil
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CHEQUER, Alexandre; RAGE, Paulo. “O Programa Nacional do Hidrogênio e a regulação (ou não) do hidrogênio no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Com crise hídrica, governo acelera operação de novas usinas para evitar racionamento

Na corrida para evitar um racionamento nos moldes daquele de 2001, o governo federal está acelerando a entrada em operação de algumas usinas e linhas de transmissão. A Aneel tem rodado o setor para tentar antecipar o funcionamento do máximo possível de usinas e linhas de transmissão no sistema elétrico brasileiro. Em agosto e setembro, foram autorizados 2.354 MW de potência instalada. Para evitar um apagão, o País precisará de algo entre 4 mil e 5 mil MW de energia, além do volume previsto inicialmente. O montante pode ser conseguido por meio da redução voluntária de consumo, que até dia 10 de setembro somava 237 MW de oferta das empresas – ou pelo aumento da oferta de energia. Na semana passada, a agência autorizou a entrada em operação da segunda maior térmica do País, com capacidade de 1,3 mil MW. A usina antecipou em cinco meses o início de funcionamento por causa da situação crítica do sistema elétrico nacional, com queda acelerada dos reservatórios das hidrelétricas. O sistema Sudeste/Centro-Oeste está com 17,79% de armazenamento. No mês passado, a Aneel já havia adiantado em quase um ano a operação de quatro usinas fotovoltaicas do parque Terra do Sol, localizadas no município de Oliveira dos Brejinhos, no Estado da Bahia. As usinas, de propriedade da gestora Pátria, têm capacidade para gerar 190 MW. Além disso, antecipou em 163 dias a linha de transmissão de Bom Jesus da Lapa-Janaúba-Pirapora, que possibilitará o intercâmbio de 1.300 MW de energia entre o Nordeste e o Sudeste. Para as próximas semanas, outras usinas estão previstas para começar a funcionar. A Aneel autorizou testes de uma série de eólicas e de térmicas movidas a biomassa. As eólicas também continuarão reforçando o sistema nacional. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica, a expectativa é de antecipar cerca de 600 MW de energia neste ano. A previsão inicial era de entregar 2,5 mil MW, mas devido à escassez de água nos reservatórios devem entrar em operação 3,1 mil MW. (O Estado de São Paulo – 22.09.2021)

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2 Consulta debate a composição de indicadores de Performance Organizacional do ONS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da Consulta Pública nº 059/2021 para discutir a composição de indicadores de desempenho do programa de Performance Organizacional do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o ciclo janeiro de 2022 a dezembro de 2023, nesta terça-feira, 21/09. Os indicadores do programa de Performance Organizacional (PO) e suas metas têm o objetivo de estimular a conduta eficiente e incentivar o comportamento das ações do ONS na execução de suas atividades finalísticas. Por isso, esses indicadores devem ser parâmetros que focam em processos importantes do ONS para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). O assunto foi previamente debatido na Tomada de Subsídios (TS) nº 008/2021. Após avaliação das contribuições recebidas via TS, propõe-se que sejam mantidos, na íntegra, seis dos quinze indicadores: indicador de previsão da carga (IPC); indicador de previsão da energia natural afluente (IPE); indicador de atendimento ao limite de desempenho da frequência em regime permanente (ADFP); indicador atendimento do prazo para emissão de termo de liberação (ATL), indicador de atendimento do prazo para emissão do parecer de acesso (APA) e indicador de Previsão de geração de energia eólica (IPEOL). Dos nove restantes, propõe-se que dois tenham a forma de apuração modificada. Por último, é proposta a criação de indicadores. Em suma, interessados devem enviar suas contribuições para o e-mail cp059_2021@aneel.gov.br entre 22/9 e 5/11/2021. (Aneel – 21.09.2021)

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Empresas

1 Chesf investe R$ 10,5 mi em obras de melhorias na subestação Fortaleza II

A Chesf anunciou que a última etapa do seccionamento longitudinal do barramento em 230 kV da subestação de Fortaleza II entrou em operação na última sexta-feira (17/09). A operação envolveu a instalação da proteção diferencial da barra de 230 kV e contou com R$ 10,5 milhões em investimentos. Segundo a companhia, a solução tem o objetivo de garantir a segurança das instalações e equipamentos, além de trazer maior disponibilidade dos ativos, proporcionando ganho de confiabilidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, a modernização habilitará o acréscimo de R$ 3 milhões à receita anual da empresa. Recentemente, a Chesf também informou que está realizando um programa de melhorias em todas as suas usinas hidrelétricas, com foco no aumento da confiabilidade das instalações. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e vai demandar R$ 65 milhões em investimentos. (Brasil Energia – 21.09.2021)

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2 BNDES aprova R$166 mi para financiar parte de projeto da Energisa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira (21) que aprovou 166 milhões de reais para a Energisa Tocantins Transmissora de Energia, do grupo Energisa, em financiamento de parte da construção de três linhas de transmissão e uma subestação no Estado da região Norte. O projeto prevê ainda a ampliação de outras duas substações já existentes nos Estados de Tocantins e Bahia, permitindo o escoamento de cerca de 390 MW de energia proveniente do potencial hidráulico e fotovoltaico da região. Os recursos do BNDES correspondem a 25% do montante total de investimento alocado no projeto do grupo Energisa, de 660 milhões de reais, segundo nota do banco. (O Estado de São Paulo – 21.09.2021)

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3 BNDES vai estruturar modernização de 35 mil pontos de luz no RS

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Prefeitura de Canoas (RS) assinaram um contrato para avaliação e estruturação de um projeto de concessão do serviço de Iluminação Pública (IP) do município. A cidade faz parte da região metropolitana da capital Porto Alegre e conta com cerca de 350 mil habitantes, sendo a terceira maior economia do estado com R$19,1 bilhões, segundo dados de 2018. A parceria público-privada (PPP) prevê a estruturação de projetos de IP com cerca de 35 mil pontos de luz com a tecnologia LED. O Banco terá a consultoria técnica especializada dos consórcios Houer/M Viana IP400 e Accenture e da M&P Sociedade de Advogados. Caberá ao Banco ainda a coordenação e integração dos trabalhos junto aos consultores e prestadores de serviço contratados e em parceria direta com a equipe técnica da prefeitura, articulação com representantes das companhias, órgãos públicos competentes e terceiros interessados. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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4 Shell investe R$ 3 bi em projetos de energia

A Shell vai investir R$ 3 bilhões até o fim de 2025 no Brasil em negócios integrados de energia, principalmente em atividades de gás natural e geração de energia elétrica. A petroleira anglo-holandesa lançou ontem a marca Shell Energy Brasil, focada na transição energética para uma economia de baixa emissão de carbono. O Brasil é um dos mercados prioritários para a petroleira em meio aos esforços do grupo para zerar emissões líquidas de carbono globais até 2050, junto com os Estados Unidos, Europa Ocidental e Austrália. A empresa é hoje a segunda maior produtora de petróleo e gás do país, com uma produção diária média de 373,5 mil barris de petróleo e 15,7 milhões de metros cúbicos de gás natura, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de julho. De acordo com o diretor de renováveis e soluções de energia da empresa, Guilherme Perdigão, os novos investimentos no país incluem o mercado integrado de energia renovável, com foco em geração solar e eólica, principalmente na região Sudeste. Os projetos serão voltados para o mercado livre, com expansão das áreas de comercialização e autoprodução. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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5 Renova Energia finaliza venda de três usinas hidrelétricas na Bahia para quitar dívidas com banco e recuperação judicial

A Renova Energia finalizou ontem (20) a assinatura dos instrumentos de venda de sua participação no Complexo Hidrelétrico Serra da Prata, um ativo que reúne três PCHs (hidrelétricas de pequeno porte) localizadas no estado da Bahia, com capacidade de geração de 41,8 MWs, dando sequência ao processo de reestruturação da companhia. Com esta transação, a Renova alienou 100% das ações que o grupo detinha no complexo, em uma operação de R$ 265 milhões. O ativo foi comprado pelo fundo Vinci Partners. Os recursos obtidos na transação serão destinados à quitação de dívida junto ao banco BTG, à quitação de dívidas sujeitas à Recuperação Judicial e ao reforço do capital de giro da Renova. A venda dos ativos hidrelétricos faz parte da estratégia da empresa para redução de seu passivo e para o funding da conclusão do complexo eólico de Alto Sertão III, principal projeto da companhia. (Petronotícias – 21.09.2021)

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6 Aprovada revisão tarifária da Empresa Luz e Força Santa Maria

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os índices finais da revisão tarifária da Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM) que entram em vigor a partir da próxima quarta-feira (22/09). Segundo o processo aprovado nesta terça-feira (21/09), as tarifas terão aumento médio de 10,08% para o consumidor. O reajuste aplicará elevação de 12,08% para os clientes de baixa tensão e de 0,78% para a alta tensão. Os consumidores residenciais devem ter alta de 9,35%. Os percentuais estão abaixo dos índices inicialmente propostos pela Aneel, que sugeriam efeito médio de 13,52%. A distribuidora atende cerca de 117 mil unidades consumidoras no estado do Espírito Santo. De acordo com a agência, os índices foram impactados, especialmente, pelos componentes financeiros, custos com atividades de distribuição de energia elétrica e pagamento de encargos setoriais. (Brasil Energia – 21.09.2021)

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7 Emae abre chamada para projetos de P&D e inovação

A Emae abriu chamada pública para captação de propostas para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação tecnológica que atendam à empresa e ao setor elétrico. A ação faz parte do Programa de Pesquisa & Desenvolvimento instituído pela Aneel, cujas propostas aprovadas serão desenvolvidas de acordo a disponibilidade de recursos na carteira de P&D. A vigência do processo é de um ano e a cada trimestre o Comitê Técnico de P&D da companhia deverá analisar as propostas recebidas, conforme os parâmetros estabelecidos pelo regulador. As informações estão disponíveis no site da Emae. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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8 Distribuidora vai receber R$191 mi por obras de interligação no AM

A Amazonas Distribuidora de Energia deve receber até dezembro de 2022 reembolso de R$ 191,9 milhões da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis para os projetos de interligação dos sistemas isolados dos municípios amazonenses de Itapiranga, Rio Preto da Eva e Silves ao Sistema Interligado Nacional. Os valores serão antecipados, com o pagamento em oito parcelas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Para receber os recursos da CCC, a Amazonas deverá informar os percentuais de avanço físico das obras de interligação. Os investimentos são compostos por linhas de distribuição e subestações que vão reduzir os custos da conta setorial com o atendimento aos consumidores das três localidades. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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9 Electra é credenciada como agregadora de carga em RVD

A Electra Comercializadora tornou-se a primeira agregadora de carga habilitada a atuar no programa de redução voluntária da demanda. A empresa lembrou em comunicado que a atividade permite somar contribuições de carga para superar o limite de demanda mínima de 5 MW exigido para participação no programa. A companhia já está cadastrada como agregadora no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), conforme exigido nas regras do programa de RVD. Os interessados em participar poderão se cadastrar no site da empresa. A comercializadora reforça que a RVD é uma evolução do programa piloto de Resposta da Demanda. Além disso, destacou Angela Saraiva, diretora Comercial da Electra, esse mecanismo poderá ser mantido no futuro a ser demandado pelo ONS e CCEE em substituição ou complemento ao programa piloto de Resposta da Demanda. “Com algumas adaptações ele pode ser um produto até permanente”, avaliou. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MVE negocia 160,9 MW médios de energia das distribuidoras em setembro

A CCEE realizou nesta terça-feira (21) mais uma rodada do Mecanismo de Venda de Excedentes, em que as distribuidoras negociam sobras de energia com agentes do mercado livre. Ao todo, foram transacionados 160,9 MW médios para o período de três meses, válidos de outubro a dezembro de 2021. Considerando todas as operações realizadas com produtos para 2021 neste ano e no ano passado, a organização registrou transações de 1.538 MW médios anualizados. Além disso, a CCEE também organizou, em julho, uma rodada extraordinária que comercializou 675,1 MW médios para 2022. O certame contou com 8 ofertas de venda e 2.560 propostas de compra. Vale ressaltar que, desde a operação de dezembro de 2020, é possível a apresentação de múltiplos lances pelos agentes que participam da operação. O destaque ficou por conta do submercado Sudeste/Centro-Oeste, no qual foram negociados 92 MW médios em energia especial, valorados ao PLD + spread marginal de R$ 0,10/MWh, e 2,90 MW médios na modalidade convencional, ao preço de PLD + spread marginal de - R$ 3,90/MWh. (CCEE – 21.09.2021)

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2 Região Norte opera com 64% da capacidade

Com todos os submercados apresentando redução em seus níveis de armazenamento, a região Norte apresentou redução de 0,4 ponto percentual e trabalhava com 64% na última segunda-feira, 21 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 9.712 MW mês e ENA é de 1.809 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 82,09%. A região Sul apontou uma diminuição de 0,5 p.p e está operando com 32,1% de sua capacidade. A energia retida é de 6.392 MW mês e ENA aponta 16.335 MW med, valor que corresponde a 58% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,96% e 43,63%, respectivamente. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,2 p.p e opera com 17,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 36.241 MW mês e a ENA aparece com 11.362 MW med, o mesmo que 56% da MLT. Furnas admite 14,90% e a usina de Emborcação marca 10,36%. A Região Nordeste diminuiu 0,1 p.p e trabalha com 43,7%. A energia armazenada indica 22.565 MW mês e a energia natural afluente computa 1.352 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,59%. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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3 Desligamento de SE causa 1GW de corte de carga no Rio de Janeiro

O ONS informou que nesta terça-feira, 21 de setembro, às 17:19 horas, houve um desligamento automático na subestação Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi verificada uma variação de cerca de 1000 MW de carga no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o ONS, às 17:45 horas já tinham sido normalizados cerca de 700 MW de carga. Porém às 17:47 horas ocorreu novo desligamento da mesma subestação, com uma nova variação de carga de 700 MW. O sistema foi 100% normalizado às 18:17 horas. O ONS disse que avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. “Reiteramos que, assim que identificado o problema, atuamos prontamente para que o completo fornecimento de energia fosse restabelecido o mais rápido possível”, finalizou o Operador em nota à imprensa. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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4 Transmissoras podem cadastrar obras sem RAP até 2022

A diretoria da Aneel manteve os procedimentos estabelecidos no Despacho 1.107/2021 para o reconhecimento de melhorias de pequeno porte sem receita homologada, na revisão da Receita Anual Permitida das transmissoras. A agência alterou, no entanto, a data limite para cadastramento das obras no Sistema de Gerenciamento dos Planos de Melhorias e Reforços de 30 de junho de 2021 para 30 de junho de 2022 para as empresas com concessões prorrogadas em 2013, que terão revisão em 2023. A decisão atende a um pedido da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica. Fazem parte dessa lista CEEE-GT, Celg G&T, Cemig-GT, Chesf, Copel-GT, CTEEP, Eletronorte, Eletrosul e Furnas. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Salão de mobilidade elétrica em SP

A 16º edição do Veículo Elétrico Latino-Americano - Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes, um dos maiores e mais importantes eventos nacionais na área de mobilidade elétrica, será realizado entre os dias 23 e 25 de setembro de 2021 na Praça Charles Miller, Pacaembu - São Paulo/SP. Mais informações em www.velatinoamericano.com.br (Inside EVs - 21.09.2021)

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2 BYD confirma presença em Salão de mobilidade elétrica em SP

Um dos maiores fabricantes globais de veículos elétricos, a BYD anuncia que marcará presença no evento 'VE - Latino-Americano, Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes', que acontecerá em São Paulo. A marca chinesa, que já possui três fábricas no Brasil (chassis de ônibus elétricos, baterias e painéis solares), irá apresentar seu furgão 100% elétrico BYD eT3 ao público, um veículo voltado ao mercado corporativo e que figurou entre os cinco veículos elétricos mais vendidos no país no primeiro semestre de 2021. Segundo Henrique Antunes, Diretor de Vendas da BYD, "o Furgão 100% elétrico BYD eT3 é uma solução viável para empresas que querem zerar a emissão de poluentes em seus processos logísticos e reduzir seus custos operacionais, isso porque o preço da energia elétrica não tem variação em grande escala, como ocorre com os combustíveis em geral", explica. (Inside EVs - 21.09.2021)

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3 BYD vê Brasil como principal mercado de ônibus elétricos fora da China

A BYD tem chamado a atenção do setor automotivo com a venda de seus carros elétricos. O seu valor de mercado já ultrapassa os US$ 100 bilhões, acima de montadoras consagradas como a General Motors. No Brasil, a empresa está de olho em aumentar a sua frota de ônibus elétricos como primeira parte do plano de expansão, que também contempla caminhões e carros de passeio. A empresa, que está desde 2013 no País, onde já investiu US$ 150 milhões. A maior parte do dinheiro foi para a sua planta localizada em Campinas (SP), que tem capacidade para produzir 2 mil chassis de ônibus por ano. A entrega mais recente da companhia chinesa foi a de 12 ônibus articulados para a cidade de São José dos Campos (SP), onde a empresa também já havia fornecido toda a frota de carros da Guarda Civil Municipal. Segundo Marcello Von Schneider, diretor institucional e responsável pela unidade de ônibus da BYD Brasil: “Vemos o mercado de ônibus no Brasil com potencial de ser o maior do mundo fora da China.” No total, a BYD forneceu 60 ônibus elétricos para governos e prefeituras em todo o País. No caso do ônibus elétrico da BYD, o carregamento é feito diretamente em postos de recarga. Segundo o executivo, os veículos possuem autonomia de 250 quilômetros e são carregados completamente de 3 a 4 horas. A BYD enxerga potencial para o País ter até 10 mil ônibus elétricos nos próximos anos. Como a ideia é também utilizar a fábrica do Brasil para exportar para países da América Latina, uma expansão da planta também está nos planos. (Broadcast Energia – 21.09.2021)

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4 Brasil: eletrificação da Stellantis no país

O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, já deixou claro que a empresa usará a marca Jeep para levar a marca adiante com a eletrificação. O plano é lançar o primeiro Jeep totalmente elétrico em 2023. A Stellantis oferecerá opções totalmente elétricas na maioria dos segmentos até 2025 e em todos os segmentos até 2030. Os destaques incluem um Dodge híbrido plug-in de alto desempenho, um muscle car Dodge totalmente elétrico e um SUV elétrico Chrysler. Alfa Romeo e Fiat seguirão o exemplo das metas em 2027 e 2030, respectivamente, embora aqui no Brasil, que teve o lançamento recente do Fiat 500 elétrico, a eletrificação deva acontecer em um ritmo mais lento. (Inside EVs - 21.09.2021)

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5 Stellantis prioriza futuro elétrico com investimento de US$ 35 bi

De acordo com uma matéria recente do Automotive News, a Stellantis está investindo mais de US$ 35 bilhões entre agora e 2025, e os recursos estão especificamente relacionados a esforços de eletrificação futuros, bem como software relacionado a veículos elétricos. A Stellantis também anunciou a criação de quatro plataformas elétricas diferentes, capazes de oferecer veículos com alcance aproximado entre 500 e 800 km com uma carga. O grupo estabeleceu uma meta de que 40% de suas vendas nos Estados Unidos sejam elétricas até 2030. Na América do Norte, as marcas vendidas sob o guarda-chuva do grupo incluem Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Fiat, Jeep e Ram. (Inside EVs - 21.09.2021)

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6 Reino Unido/Holanda: Secretários fazem apelo para que China e EUA abandonem veículos a combustão até 2035

Em um artigo de opinião no I News publicado, no Dia das Emissões Zero, o secretário de transportes do Reino Unido, Grant Shapps e o secretário de estado holandês para infraestrutura e gestão de água, Steven van Weyenberg, pediram que os EUA e a China se comprometam a proibir os carros a gasolina e diesel até 2035 antes da COP26 em novembro, a fim de cumprir as metas do Acordo de Paris. Os governos britânico e holandês proibiram a venda de veículos a gás e diesel a partir de 2030 e de híbridos a partir de 2035. Os secretários também fizeram um apelo para que as montadoras abandonem os carros a gasolina. (Electrek - 21.09.2021)

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7 Maior empresa de táxis de Londres será totalmente elétrica até 2023

Addison Lee, uma empresa de locação de táxis e courier privada com sede em Londres e a maior empresa de locação de veículos particulares do Reino Unido, anunciou que toda a sua frota se tornará totalmente elétrica em 2023. Sua frota atual está atualmente em cerca de 4.000 carros. A empresa diz que vai gastar £ 160 milhões ($ 219 milhões) para mudar para VEs dois anos antes de todas as outras grandes operadoras de veículos de aluguel privado em Londres, incluindo Uber. A empresa está fazendo parceria com a Volkswagen para comprar ID.4s. Será a maior compra de VEs por um provedor de aluguel privado no Reino Unido. A partir de novembro, a empresa de táxi já colocará 200 VEs nas estradas de Londres por mês. Com apenas pouco mais de 300 carregadores rápidos em Londres, a infraestrutura de carregamento para suportar essa mudança ainda não está instalada. Desse modo, a Addison Lee tem procurado parceiros de carregamento de VEs para fornecer soluções inovadoras que atendam às necessidades dos motoristas. (Electrek - 21.09.2021)

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8 Wood Mackenzie: venda de veículos elétricos quase triplicou no 1° semestre deste ano

A consultoria Wood Mackenzie levantou dados sobre a comercialização de veículos elétricos no mundo. A previsão é que este ano a venda de veículos elétricos supere 6 milhões de unidades. A consultoria também apontou que as vendas do setor quase triplicaram no primeiro semestre em relação ao ano passado. Outro dado apresentado foi que os veículos elétricos chegaram a 7% nas vendas globais de carros de passageiros, o que representa o dobro. A Wood afirma que o market share de veículos convencionais nunca havia sido tão reduzido. Ram Chandrasekaran, diretor de transporte rodoviário da Wood Mackenzie, realça que, pelos dados dos últimos três anos, a saída de veículos elétricos costuma aumentar no fim do ano. “Dessa forma, as vendas do segundo semestre devem superar as 2,4 milhões de unidades vendidas nos primeiros seis meses de 2021.” “A tendência atual indica para um nível um pouco superior a 6 milhões de vendas no ano, com China e Europa ambas superando 2,5 milhões de unidades comercializadas ao longo de 2021. Medidas políticas promovidas nas duas regiões em favor de uma recuperação verde da pandemia parecem ter criado um efeito positivo no setor de transporte de passageiros”, adiciona o diretor. (Portal Solar - 20.09.2021)

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9 GM apresenta 3 motores para seus futuros carros elétricos

Após revelar sua plataforma eletrificada e baterias Ultium, a GM agora apresenta um conjunto de três motores elétricos desenvolvidos e produzidos internamente para seus futuros veículos elétricos. Projetados pela própria GM, o motor de 180 kW (244 cv) de tração dianteira, o motor de tração traseira e dianteira de 255 kW (346 cv) e o motor de tração integral de 62 kW (84 cv) integram o Ultium Drive. Todos os três propulsores foram construídos como uma família escalável, compartilhando princípios de projeto, assim como ferramentas e estratégias de produção similares. As unidades elétricas de 180 e 255 kW são motores de ímã permanente projetados com o objetivo de minimizar a dependência de motores pesados e materiais de terras raras enquanto a unidade de 62 kW é um motor de indução. Espera-se que todos ofereçam um excelente torque e densidade de potência, permitindo uma ampla gama de tipos de veículos, desde carros de alto desempenho até picapes comerciais. Outro desenvolvimento é o software para os controladores do trem de força Ultium Drive, fundamental para adaptar o conjunto aos diversos tipos de veículos elétricos que podem ser equipados com ele. A GM destaca uma equipe de mais de 11.000 pessoas dedicada a desenvolvimento de software, que na visão da empresa norte-americana é um ponto crucial para um futuro totalmente elétrico. A inteligência artificial e a aprendizagem de máquinas ajudaram a determinar o máximo de possibilidades eficientes de distribuir o torque em sistemas de três motores, permitindo que veículos extremamente capazes possam rodar confortavelmente também no trânsito cotidiano. (Inside EVs - 21.09.2021)

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10 Gol anuncia malha de 'carros elétricos voadores' para 2025

A Gol pretende comprar ou arrendar 250 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL), conhecidas como carros elétricos voadores, informou a companhia na terça-feira (dia 21). A empresa assinou acordo via Grupo Comporte, que pertence ao acionista controlador da empresa aérea, com a Avalon, de leasing de aeronaves. A previsão é iniciar as operações com uma malha desses equipamentos no Brasil em meados de 2025. São aeronaves do tipo VA-X4 eVTOL, criada pela britânica Vertical Aerospace, um dos modelos mais avançados em táxi aéreo da atualidade, segundo o comunicado. No último dia 15 de setembro, a Gol anunciou ao mercado que vai receber um aporte de US$ 200 milhões da gigante americana American Airlines. As duas empresas, que já são parceiras, vão ampliar ainda o acordo de compartilhamento de voos. O acordo também faz parte da estratégia da Gol de crescer no transporte aéreo regional, após a compra da MAP em junho último, que é opera no Norte do país e até São Paulo. O VA-X4 pode transportar até quatro passageiros e um piloto, com alcance de 160 quilômetros a uma velocidade de 320km/h. A Gol afirma que, com mudanças na frota atual e a inclusão dos modelos eVTOL, vai cumprir sua meta de neutralidade de carbono até 2050. De início, a Gol vai fazer um estudo de viabilidade, o que inclui a certificação da aeronave pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deve também avaliar a infraestrutura necessária para o uso do equipamento no país, ao lado de outras autoridades do setor de aviação. A Avolon prevê que o processo de certificação da VA-X4 no país esteja concluído até 2024. (Extra - 21.09.2021)

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11 Uber mudará para veículos elétricos seu serviço de entrega de comida

A Uber Technologies planeja mudar totalmente para o uso de veículos elétricos em seu serviço de entrega de alimentos. No entanto, o CEO do Uber, Dara Khosrowshahi, ainda não deu garantias de que isso acontecerá até 2030, quando o serviço de táxi do Uber deverá mudar para o transporte elétrico. “Queríamos começar com nosso negócio principal de transporte de passageiros e, em seguida, com base na experiência, com certeza aplicaremos mudanças semelhantes ao serviço de entrega. Não sei se isso será incluído na meta para 2030, mas definitivamente nos esforçaremos para garantir que a entrega seja totalmente ecológica.” Atualmente, o serviço de entrega de comida Uber na Europa usa predominantemente scooters e bicicletas. No futuro, a empresa pretende abandonar completamente o uso de scooters, mudando para veículos elétricos. Este anúncio foi feito antes da conferência de duas semanas sobre mudança climática da ONU, COP26. (Avalanche Notícias - 21.09.2021)

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Inovação

1 Transição e digitalização de energia, tópicos principais do Congresso de Energia Inteligente e EXPO 2021

Nos dias 27 e 28 de outubro, o Smart Energy Congress & EXPO 2021 será realizado em Madrid pessoalmente, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os fundos da UE da Próxima Geração ou o Pacto Verde Europeu em destaque. O # SEC2021 abordará os temas mais atuais: transição energética, gastos com eletricidade, descarbonização da economia ou geração de energias renováveis. A transformação digital é também o fio condutor para alcançar os objetivos de redução das emissões de CO2, sustentabilidade e alterações climáticas incluídos não apenas no Horizonte 2030 ou nos ODS da ONU, mas também nos fundos de recuperação da próxima geração da UE e no Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência de o Governo da Espanha. (Energías Renovables - 22.09.2021)

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2 Reino Unido lança força-tarefa digital de energia offshore

Uma nova força-tarefa de energia offshore está sendo lançada hoje com o objetivo de criar uma “estratégia digital e de dados” que abrange energias renováveis, petróleo e gás. A iniciativa reunirá uma gama de participantes que incluem Crown Estate, Crown Estate Scotland, Technology Leadership Board e RenewableUK, para “encorajar um setor moderno, digitalizado e integrado”. A meta do Reino Unido de alcançar emissões líquidas de carbono zero até 2050 coloca “obrigações significativas” no setor de energia offshore para acelerar a implantação de vetores de energia alternativa, como hidrogênio e vento offshore, bem como a captura e armazenamento de carbono. (Renews - 21.09.2021)

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3 Artigo: “O Programa Nacional do Hidrogênio e a regulação (ou não) do hidrogênio no Brasil”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Alexandre Chequer e Paulo Rage, sócios do Tauil & Chequer Advogados, tratam das propriedades do hidrogênio e sua importância para a atual transição energética, enfatizam a área da regulação, com uma visão de que a mesma não atrapalhe o desenvolvimento das tecnologias do hidrogênio. Eles concluem que “o hidrogênio tem realmente o potencial de ser um dos grandes atores da mudança energética para uma economia de baixo carbono. Para tanto, é fundamental que não seja criada insegurança jurídica (por meio de normas e regulações adicionais desnecessárias) e nem trâmites burocráticos (como os atinentes a concessões e autorizações) que possam desincentivar ou até mesmo impossibilitar o seu desenvolvimento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Bloomberg Philanthropies e Goldman Sachs lançam o Climate Innovation Fund

A Bloomberg Philanthropies e a Goldman Sachs anunciaram o lançamento do Climate Innovation Fund para apoiar o desenvolvimento econômico sustentável de baixo carbono com foco no Sul e Sudeste Asiático para aumentar o ritmo, a escala e a ambição das soluções climáticas e contribuir para a transição de energia limpa. Os US $ 25 milhões iniciais do Fundo em financiamento filantrópico da Bloomberg Philanthropies e Goldman Sachs, a ser administrado pelo Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), tem o potencial de desbloquear até US $ 500 milhões no setor privado e investimentos governamentais em soluções críticas para acelerar tecnologias e mercados para um futuro líquido zero. Inicialmente, ele abordará projetos com resultados positivos diretos e mensuráveis relacionados ao clima nas áreas mais intensivas em carbono da Índia e do Vietnã. Os investimentos se concentrarão em projetos de sistemas de energia limpa, transporte sustentável, eficiência energética e atividades de adaptação para melhorar a resiliência climática dos meios de subsistência e da infraestrutura. “Enquanto trabalhamos para reconstruir as economias devastadas pela pandemia, temos a oportunidade de avançar em outra crise mortal que enfrentamos - a mudança climática. Ao investir em soluções que criarão empregos e estimularão o crescimento econômico agora, também podemos tornar as economias mais resistentes para as gerações futuras”, disse Michael R. Bloomberg, fundador da Bloomberg LP e Bloomberg Philanthropies. (Energy Global - 22.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Comercialização de parque Rio do Vento é concluída

A Casa dos Ventos concluiu a comercialização de longo prazo de Rio do Vento, complexo eólico localizado no Rio Grande do Norte. O mais recente contrato foi fechado com a Rima Industrial, produtora e comercializadora de ligas à base de silício e magnésio. A modalidade é de autoprodução com duração de 15 anos e um volume de 20 MW médios a partir de 2024. O contrato com o Grupo Rima foi a última transação envolvendo o Complexo Eólico Rio do Vento a ser fechada, toda a energia reservada para contratos de longo prazo desta fase que tem 504 MW já está comercializada. O projeto contará com a segunda fase que terá outros 534 MW. A companhia destina o remanescente da energia do empreendimento para ser comercializada em produtos de prazos mais curtos, para atender uma maior variedade de clientes. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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2 Aneel avalia três projetos de usina eólica offshore, mas deve aguardar regulação específica

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa os pedidos de autorização para instalação de duas usinas eólicas offshore no Ceará, mas tende a aguardar o amadurecimento de uma regulação específica para o setor, o que deve acontecer em 2022. A informação foi dada pelo assessor da diretoria da Aneel, Daniel Vieira, em seminário on-line sobre a regulação do setor organizado nesta terça-feira (21) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Vieira, o maior dos projetos em análise pelo diretor-relator dos processos na Aneel é a usina eólica marítima de Asa Branca I, no Ceará, com capacidade de 720 MW. O empreendimento, da Eólicas do Brasil, chegou a obter uma primeira autorização da Aneel, mas com base no regramento válido para usinas eólicas em terra, o que não deve bastar. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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3 EDP Renováveis vai fornecer 297 MW de energia à TransCanada Energy por 15 anos

A EDP Renováveis fechou um contrato para fornecer 297 megawatts (MW) de energia produzida pelo parque eólico de Sharp Hills para a TransCanada Energy pelo prazo de 15 anos. Segundo a empresa, este contrato permitirá o desenvolvimento contínuo e a eventual construção e operação do parque eólico, sujeito a aprovações e condições regulamentares habituais. A previsão da EDP Renováveis é que o empreendimento, em construção na província canadense de Alberta, esteja operacional em 2023. A companhia informou, ainda, que com este novo contrato, agora tem 0,4 GW de capacidade garantida no Canadá. (Broadcast Energia – 21.09.2021)

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4 Bolívia: Com a inauguração do parque San Julián, o país ultrapassa 100 MW de capacidade eólica

O presidente da Bolívia, Luis Arce, inaugurou o parque eólico San Julián, com capacidade de 39,6 MW, localizado no departamento de Santa Cruz. O parque eólico San Julián, que se estende por 37 hectares próximo à comunidade Don Lorenzo e contribui para o Sistema Interligado Nacional (SIN), é composto por 11 turbinas eólicas Vestas V136-3.6MW, com 120 metros de altura no centro e capacidade nominal de geração de 3,6 MW. Segundo comunicado , o nó de injeção elétrica será a subestação de San Julián. Junto com Warnes e El Dorado, este é um projeto anunciado em abril de 2018 de um total de 108 MW de potência instalada e isso no total significa um investimento de 193 milhões de dólares. (Energías Renovables - 22.09.2021)

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5 ESB propõe terceira fase para projetos eólicos offshore

O ESB propôs a introdução de uma nova fase de desenvolvimento eólico offshore para garantir que o país atinja sua meta de capacidade de 5 GW até 2030. O diretor executivo Jim Dollard disse aos delegados na conferência Wind Energy Ireland Offshore deste ano que a concessionária semi-estadual gostaria que uma terceira fase dos projetos fosse realizada, além dos projetos relevantes ou da fase 1 e da fase 2 ainda a ser determinada . Dollard disse acreditar que a implementação de uma fase adicional não apenas “construiria a confiança do fornecedor”, mas também “aumentaria a competição” entre os desenvolvedores da indústria, o que ofereceria maior certeza no cumprimento das metas do PFG. (Renews - 22.09.2021)

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6 AIIB e IRENA se unem para acelerar a transição energética da Ásia

O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinaram um memorando de entendimento (MOU) se comprometendo a trabalhar juntos para apoiar a transição energética da Ásia e mobilizar maior capital privado para energia renovável. O acordo foi assinado hoje pelo Presidente do AIIB Jin Liqun e pelo Diretor Geral da IRENA, Francesco La Camera , em uma cerimônia virtual para marcar a nova parceria. O presidente Jin comentou como o Banco e a IRENA trabalharão juntos para acelerar o investimento e aumentar a conscientização sobre as soluções de energia renovável em toda a Ásia. (REVE - 21.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 UTE Marlim Azul está com 70% das obras concluídas

A térmica Marlim Azul ( RJ – 565 MW) está com 70% da obra total concluídas devendo entrar em operação em janeiro de 2023, conforme o previsto, A usina que tem Shell, Pátria investimentos e Mitsubshi como sócia, foi viabilizada em leilão de energia em 2017. Em coletiva aos jornalistas, realizada nesta terça-feira, 21 de setembro, o Diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão, revelou que a primeira turbina já chegou a Macaé, onde a termelétrica está sendo construída. O projeto compreende ainda a construção de um gasoduto de 22 quilômetros, além da linha que a conecta ao sistema. Segundo Perdigão, a pandeia de Covid-19 foi um grande desafio durante esse período de obras, mas que com a queda nos números casos por conta da vacinação, traz otimismo para os próximos meses. A Aneel vem sendo informada dos desafios das etapas das obras durante a pandemia. Marlim Azul deverá ser o destino de uma parte dos R$ 3 bilhões que a Shell pretende investir no país até 2025. Ainda de acordo com o executivo, a empresa de origem anglo-holandesa tem interesse em participar do leilão de reserva de capacidade que será realizado no fim do ano. O executivo considerou positiva a iniciativa do governo em realizar o leilão de reserva de capacidade adicional. Mas a necessidade de compreensão das novas regras desse certame não garante a presença da empresa. “Estamos otimistas, mas não consigo cravar que vamos participar. Sendo um leilão novo, temos que entender e nos preparar para isso “, avisa. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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2 Eletronuclear e Rosatom assinam memorando de entendimento

A Eletronuclear e a Corporação Estatal de Energia Atômica Rosatom assinaram Memorando de Entendimento, não vinculante, com a finalidade de trocar informações de forma não exclusiva, sobre técnicas e dados relevantes sobre temas como: novos projetos de usinas nucleares de larga escala; pequenos reatores modulares terrestres e flutuantes; ciclo de combustível nuclear; suporte no ciclo de vida de novas usinas; extensão da vida útil; desenvolvimento tecnológico relacionado ao setor nuclear; entre outros. De acordo com o comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira, 20 de setembro, o referido memorando não gera nenhum vínculo, nem obrigações, tampouco ônus para nenhuma das partes. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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3 Liquidações financeiras de cotas de energia nuclear registram 100% de adimplência

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência de agosto movimentaram R$ 1,2 bilhão, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A liquidação de energia nuclear é a operação pela qual as distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II. Em agosto, a operação envolveu 50 distribuidoras, contabilizou R$ 263.115.768,45, com adimplência de 100%. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. A operação em agosto passado considerou o pagamento de 50 distribuidoras e liquidou R$ 929.393.268,61, também com total adimplência. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE lança plataforma para realizar leilões

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia lança nesta quarta-feira, 22 de setembro, sua plataforma para a realização de leilões. O novo serviço já estava no roadmap da companhia desde o ano passado, mas por conta da implementação dos contratos de derivativos ficou em stand by. Com a relativa estabilidade de preços que o pais vive com a crise hídrica a empresa retomou o desenvolvimento dessa nova ferramenta. O CEO da empresa, Carlos Ratto, conta que todo o processo nesse novo serviço será digital, de forma simples e parametrizável pelos clientes. A ideia, continua, não é atender apenas comercializadoras, mas também outros clientes que desejem, comprar ou vender energia elétrica. O executivo disse que a plataforma vem sendo planejada desde o final de 2019, mas como havia ainda o esforço pela implementação dos derivativos houve o foco nesse segundo item. Como os preços da energia estão no teto há um tempo e a perspectiva é de que continuem nesse patamar por conta da crise hídrica, há pouco espaço para que haja negociações nas demais plataformas da BBCE. (CanalEnergia – 21.09.2021)

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Economia Brasileira

1 SPE: Histórico não sanciona PIB inferior a 1% em 2022

A SPE do Ministério da Economia aponta em nota técnica que os cenários mais pessimistas do mercado para o crescimento do PIB em 2022, abaixo de 1%, contrariam a tendência histórica de comportamento do nível de atividade após períodos recessivos. O documento mostra que, em média, o crescimento trimestral no segundo ano após períodos recessivos (como foi o caso de 2020) é de 0,9%, com um mínimo de 0,3% e máximo de 1,4%. “Estimativas de mercado que projetam o PIB abaixo de 1% em 2022, dado o carrego estatístico projetado pela SPE [1,2%], devem necessariamente projetar variação média na margem dos trimestres do próximo ano ao redor de -0,1%, ou seja, esperam uma queda significativa do PIB em algum trimestre em 2022 ou uma nova recessão no próximo ano. Fatos esses difíceis de justificar com base no cenário fiscal atual e na ausência de uma crise hídrica ou de uma piora na pandemia”, diz a nota técnica. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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2 FGV Ibre: mesmo com reabertura, incerteza frustra ritmo de retomada

Enquanto o impacto da pandemia diminui, segundo o FGV Ibre, outros fatores contribuem para aumentar as preocupações com a economia. “O primeiro deles é a inflação, que segue muito elevada e tem surpreendido sistematicamente para cima”, diz a entidade. A instituição aponta que a alta nos preços internacionais de commodities e o aumento da demanda por bens, em meio à desorganização de cadeias de suprimentos decorrente da pandemia, têm contribuído para pressões, que se acentuam com a crise hídrica. A normalização do consumo de serviços pelas famílias deve adicionar mais um ingrediente de pressão. O FGV Ibre espera que no terceiro trimestre o PIB caia 0,1% ante o segundo, com recuperação do setor de serviços, mas com a indústria longe de ter bom desempenho. O FGV Ibre revisou a projeção de crescimento do PIB neste ano para 4,9%, ante 5,2% anteriormente. Para 2022, a previsão passou de 1,6% para 1,5%, sendo que um ponto percentual seria de carregamento estatístico, diz Silvia Matos, economista do FGV Ibre. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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3 Credit Suisse: Corte de 10% no consumo de energia pode reduzir PIB em 1 ponto

Uma redução de 10% no consumo de energia no Brasil em 2022 pode diminuir o PIB em 1 ponto percentual, segundo a economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Solange Srour. A executiva lembrou que, desse modo, com a projeção de que o PIB cresça em 1,1% em 2022, um eventual cenário de redução na demanda por energia poderia zerar o crescimento do país no próximo ano. O receio ocorre em meio à maior seca dos últimos 91 anos, que diminuiu os reservatórios das hidrelétricas e gerou incertezas sobre o fornecimento de energia elétrica. O professor do Instituto de Física da USP e membro do IPCC da ONU, Paulo Artaxo, acredita que o Brasil deveria se programar para, em meio às mudanças climáticas, realizar um planejamento de longo prazo para diversos setores. Ele explicou, por exemplo, que há expectativa nos próximos anos de redução do volume de chuvas no Nordeste e na parte central do Brasil e aumento no Sul, o que gera oportunidades de novos investimentos em diferentes regiões. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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4 Poupança em alta, consumo nem tanto: O fenômeno que intriga os economistas no Brasil

A poupança dinanceira das famílias voltou a crescer com mais força no segundo trimestre de 2021, segundo levantamento inédito do Cemec da Fipe. A variação foi de R$ 117 bilhões, abaixo dos R$ 171 bilhões do segundo trimestre de 2020, mas revertendo a tendência de desaceleração dos meses anteriores (R$ 74,19 bilhões no quarto trimestre de 2020 e R$ 23,52 bilhões no primeiro trimestre de 2021). Com isso, o fluxo acumulado desde o primeiro trimestre de 2019 chegou a R$ 473,4 bilhões. O elevado estoque corrobora os dados das Contas Nacionais, que mostram que a taxa de poupança atingiu recorde de 20,6% do PIB. As restrições mantidas no segundo trimestre por causa da segunda onda da pandemia, o aumento das incertezas e a alta da inflação e dos juros seguraram mais uma vez o consumo, apontam especialistas, a despeito da expectativa inicial de que haveria uma reação de mais demanda por parte das famílias. (Valor Econômico – 22.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$ 5,2849 com variação de -0,56% em relação ao início do dia. Hoje (22), começou sendo negociado a R$ 5,2551, com variação de -0,56% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h34 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2806, variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.09.2021 e 22.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CHEQUER, Alexandre; RAGE, Paulo. “O Programa Nacional do Hidrogênio e a regulação (ou não) do hidrogênio no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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