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IFE: nº 5.246 - 04 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: Experiência na eletrificação de frotas comerciais
2 Artigo GESEL: A eletrificação da indústria automobilística do Brasil
3 Aneel recebe estudos sobre instalações de transmissão no AP
4 Aneel fala de medidas para atenuar tarifas em curso promovido pela ABDIB
5 Por conta da Covid-19, MPF quer impedir atividades em área da UHE Formoso

Empresas
1 Lucro da Enel SP cai 12% e chega a R$ 136,5 mi no primeiro trimestre
2 Lucro da Enel Rio salta 108% e chega a R$ 45,4 mi no primeiro trimestre
3 Enel Goiás reverte prejuízo e lucra R$ 23,3 mi no primeiro trimestre
4 Lucro da Enel CE sobe e fica em R$ 86,9 mi
5 Light tem desafio de reduzir preço médio de compra de energia
6 Light reitera seu desinvestimento em geração
7 Cemig aprova distribuição de R$ 1,48 bi em dividendos
8 Tarifas da Energisa Sul Sudeste serão tema de audiência virtual

9 Energisa: São João Energética é condenada a pagar R$ 110,2 mi

10 Energisa conquista lugar no ranking Linkedin Top Companies

11 Copel terá que devolver R$ 11,945 mi à CDE

12 Copel nega que vai levantar R$ 1 bi em units

13 Chesf reduz custos em 60% com nova solução para tratamento de óleo

14 Enel Itália: venda de participação de 10% na Open Fiber para a CDP Equity

Leilões
1 Demanda para leilões é menor que 1 GW, calcula PSR

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Abril termina com nova queda expressiva no volume do Sudeste/Centro-Oeste
2 PLD Horário cai em todos os submercados no primeiro trimestre
3 Com reservatórios em situação crítica, preço da energia deve seguir em alta em maio

4 Consumo aumenta 6% em março, comparado a 2020

5 ANA autoriza redução da vazão mínima da UHE Caconde

6 Período seco começa com pior armazenamento no SE/CO desde 2015

7 PSR: Brasil tem sobra estrutural e baixa probabilidade de racionamento

8 Falha em subestação corta 511 MW em São Paulo

Mobilidade Elétrica
1 Eletromobilidade desafia indústria no Brasil
2 Chicago quer 100% de frota de ônibus elétricos em 2040
3 Volkswagen contrata projetos eólicos e solares para reduzir emissões
4 Ford anuncia produção de van elétrica na Romênia a partir de 2024

5 Adalberto Maluf aponta distorções tributárias como entrave para os VEs
6 Artigo: Vale a pena investir em um carro elétrico?

Inovação
1 Governo australiano financia primeiro gerador de gás hidrogênio verde
2 GKN Powder Mettalurgy lançará novo negócio de hidrogênio
3 Amp planeja construir um centro de hidrogênio de emissões zero
4 Aker explora hub de hidrogênio na Noruega

5 Capital Dynamics devem adquirir 100 MW de armazenamento na Califórnia
6 Empresa de energia do Texas revela planos de 1 GW de armazenamento

Meio Ambiente
1 Salles diz que fiscalização ambiental foi reduzida por conta da pandemia
2 Preocupações com causas ambientais e sociais aumenta volume de “emissões verdes”
3 Enviado dos EUA para o clima questiona corte no orçamento do Meio Ambiente

Energias Renováveis
1 Brasil tem 13 GW em usinas solares outorgadas até janeiro
2 GreenYellow anuncia investimento de R$ 29 mi
3 Equipe da Solarcentury totalmente incorporada à marca Statkraft
4 Produção de coletores solares térmicos deve crescer até 10% neste ano, aponta Abrasol

5 Pablo Larrieux assume diretoria de marketing na Solar Group
6 Aneel registra DRO para 569,8 MW em projetos de geração solar e eólica
7 Energia eólica deve gerar 3,3 milhões de empregos em cinco anos, estima GWEC
8 EDF conclui usina para Braskem e planeja expansão

9 AES Brasil conclui aquisição dos Complexos Eólicos MS e Santos

10 Aneel autoriza operação em teste da EOL Terra Santa IIl

11 Quadran Brasil inicia operação comercial em 4,2 MW da eólica Serrote VII

12 Unica: seis estados geram mais de 96% de toda bioeletricidade no SIN

Gás e Termelétricas
1 Unica: seis estados geram mais de 96% de toda bioeletricidade no SIN
2 Petrobras anuncia novo indexador de preços do gás natural
3 ESS pode chegar a R$ 20 bi este ano, calcula PSR

Economia Brasileira
1 Com chuva em baixa, inflação em 12 meses deve beirar 8% em maio
2 Investimento público melhora, mas depreciação persiste

3 Secretário diz que R$ 5 bi serão suficientes para Pronampe em 2021
4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 10,35 bi em abril
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ZAMBONI, Lucca; LEAL, Luiza Masseno; DA COSTA, Vinícius José; CASTRO, Bianca. “Experiência na eletrificação de frotas comerciais”.
2 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “A eletrificação da indústria automobilística do Brasil”.

3 FISCHER, Diego. “Vale a pena investir em um carro elétrico?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: Experiência na eletrificação de frotas comerciais

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni (pesquisador associado do Gesel), Luiza Masseno Leal (pesquisadora do Gesel), Vinícius José da Costa (pesquisador júnior do Gesel), Bianca Castro (pesquisadora associada do Gesel) analisaram a experiência na eletrificação de frotas comerciais, seus motivadores, beneficiadores e as condições de implementação. Os autores afirmam que “o processo de transição energética atualmente vigente está em linha com a necessidade de descarbonização da economia. Neste sentido, busca-se estabelecer uma matriz elétrica com maior participação de fontes renováveis, juntamente à eletrificação de atividades econômicas essencialmente poluidoras.” O artigo também traz um panorama dos aspectos da eletrificação das frotas de distribuidoras de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.05.2021)

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2 Artigo GESEL: A eletrificação da indústria automobilística do Brasil

Em artigo publicado no Valor Econômico, Nivalde de Castro (coordenador do Gesel), Roberto Brandão (pesquisador sênior do Gesel) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do Gesel) abordam a transformação da indústria automobilística no contexto da transição energética mundial. Segundo os autores, “a difusão dos veículos elétricos é irreversível, tendo em vista os compromissos internacionais assumidos com a descarbonização”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.05.2021)

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3 Aneel recebe estudos sobre instalações de transmissão no AP

O MME enviou à Aneel os relatórios técnicos sobre as instalações de transmissão que deverão reforçar o atendimento ao estado do Amapá. Uma parte dessas instalações será incluída no leilão previsto para 17 de dezembro, cujo edital já está em consulta pública na Aneel, e outra deve ser leiloada em junho de 2022. Entre os documentos encaminhados na última sexta-feira (30/04) estão o relatório da EPE que prevê a implantação de um novo ponto de suprimento de Rede Básica em Macapá. O projeto é composto pela subestação Macapá III, em 230/69 kV, e pelas linhas de transmissão em 230 kV Laranjal do Jari – Macapá III C1, com cerca de 230 km de extensão, e Macapá – Macapá III C1, com cerca de 10 km. O MME informou em nota que a subestação Macapá III e a linha de transmissão, em 230 kV, Macapá – Macapá III C1 deverão compor o quinto lote do certame marcado para o fim do ano. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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4 Aneel fala de medidas para atenuar tarifas em curso promovido pela ABDIB

A Aneel participou nesta segunda-feira (3/4) da aula inaugural em curso sobre o setor elétrico promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). A agência foi representada pelo diretor-geral, André Pepitone, que fez aos cerca de 60 participantes uma apresentação sobre as ações mais importantes desenvolvidas atualmente pela Aneel, com destaque para as medidas que permitiram atenuar os reajustes de tarifas deste ano, limitando-os a um dígito. “Foi um verdadeiro trabalho de gestão de tarifas realizado pela Aneel, pelo Ministério de Minas e Energia e todos os agentes. Conseguimos fazer com que reajustes que seriam superiores a 20% ficassem em pouco mais de 7%, para o consumidor residencial. Fizemos isso sem nenhuma medida heterodoxa, tudo com transparência, diálogo e respeito aos contratos”, disse Pepitone. (Aneel – 03.05.2021)

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5 Por conta da Covid-19, MPF quer impedir atividades em área da UHE Formoso

O MPF ingressou com ação civil pública contra as empresas Formoso Energia S/A e Quebec Engenharia S/A, para que elas sejam impedidas de realizar atividades de campo na área de impacto do projeto da Usina Hidrelétrica de Formoso, que será instalada no leito do Rio São Francisco, em Pirapora (MG), na região norte do estado. Também são réus na ação a União, o IBAMA e a Aneel. Neste caso, o objetivo é obrigá-los a fiscalizar as atividades de licenciamento ambiental ou estudos preliminares do empreendimento que estejam sendo realizados em desconformidade com as normas sanitárias da pandemia da Covid-19 e impliquem em contato ou interação social com povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais, especialmente nos municípios de Buritizeiro, Pirapora, Lassance, Várzea da Palma, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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Empresas

1 Lucro da Enel SP cai 12% e chega a R$ 136,5 mi no primeiro trimestre

Com R$ 136,5 milhões, o lucro líquido da Enel Distribuição São Paulo diminuiu 12% no primeiro trimestre desse ano em relação a 2020, quando atingiu R$ 155,2 milhões. A companhia apresentou seus resultados financeiros na noite da última sexta-feira, 30 de abril, reportando aumento de 14,7% na receita bruta, para R$ 6,6 bilhões, e de 9,9% no EBITDA, que chega a R$ 585,3 milhões, ambos influenciados pelo reajuste tarifário anual aplicado a partir de 4 de julho do ano passado, com efeito médio de 4,23%. A dívida líquida, que soma cerca de R$ 4,3 bilhões, cresceu 50,3%. A venda e transporte de energia registraram queda de 2,9%. Por sua vez, as perdas de energia atingiram 10,87%, 1,1 ponto percentual acima do verificado no ano passado. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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2 Lucro da Enel Rio salta 108% e chega a R$ 45,4 mi no primeiro trimestre

O lucro líquido da Enel Distribuição Rio mais do que dobrou nesse primeiro trimestre de 2021, chegando a R$ 45,4 milhões ante os R$ 21,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A companhia apresentou seus resultados financeiros na noite da última sexta-feira, 30 de abril, mostrando aumento de 13,8% para uma receita bruta de R$ 2,8 bilhões, impactada pelo reajuste tarifário médio de 2,71% em março de 2020. Além disso, a companhia registrou menores encargos de dívidas por conta da queda da taxa de juros, com a dívida líquida tendo incremento de 8,9% e atingindo R$ 4 bilhões, devido aos novos compromissos contratados para financiar investimentos e o capital de giro. O EBITDA teve redução de 20,5% e os investimentos totalizaram R$ 139 milhões, redução de 23,7%. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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3 Enel Goiás reverte prejuízo e lucra R$ 23,3 mi no primeiro trimestre

A Enel Distribuição Goiás conseguiu reverter o prejuízo de R$ 46 milhões no primeiro trimestre do ano passando e termina esse início de 2021 com lucro líquido de R$ 23,3 milhões, resultado atribuído a melhora superior a 100% no EBITDA, que chega a R$ 199,2 milhões, e da receita bruta, com acréscimos de 22,4% para pouco mais de R$ 3 bilhões. A dívida líquida teve alta de 35,4%, fruto das novas captações para financiar o capital de giro e os aportes, atingindo quase R$ 3,4 bilhões. A empresa aplicou aproximadamente R$ 269,6 milhões de recursos a novas conexões, adequação da infraestrutura para aumento de carga e expansão, modernização, manutenção e digitalização do sistema elétrico, salto de 41,6% na comparação anual. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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4 Lucro da Enel CE sobe e fica em R$ 86,9 mi

A Enel Distribuição Ceará terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 86,9 milhões, tendo um aumento de 5,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2020. A receita operacional líquida subiu 9,8%, chegando a R$ 1,53 bilhão. Já o Ebitda de R$ 200 milhões da distribuidora mostra que houve um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram investidos R$ 141,1 milhões no trimestre, 33,1% a menos que no primeiro trimestre de 2020. A venda e o transporte de Energia chegaram a 3.078 GWh, aumento de 4%. O número de unidades consumidoras também cresceu 4% e agora é de 4,05 milhões. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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5 Light tem desafio de reduzir preço médio de compra de energia

Um dos desafios da Light é a redução do preço médio de compra de energia (Pmix), que em dezembro do ano passado era de R$ 236,13/MWh. O objetivo da empresa é utilizar-se dos leilões regulados para buscar preços menores da energia, aproveitando-se do fim dos contratos de energia com a termelétrica Norte Fluminense. O porém, de acordo com a empresa, são as incertezas na economia, especialmente por causa da pandemia de Covid-19. A Light destacou que no ano passado não foram realizados leilões, como reflexo da pandemia de Covid-19, que afetou fortemente a demanda das distribuidoras e impediu que eventos públicos fossem promovidos. A Light afirmou ainda que iniciou 2021 com nível de contratação dentro da meta interna. Entretanto, prossegue, “o quadro de incertezas na economia exige monitoramento constante desse indicador, e, caso necessário, o uso de mecanismos regulatórios existentes para garantir o fechamento do ano dentro dos níveis contratuais fixados na regulamentação”, salientou em seu relatório anual de sustentabilidade, divulgado na semana passada. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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6 Light reitera seu desinvestimento em geração

De acordo com o relatório de sustentabilidade, a Light reiterou o desinvestimento em geração e frisou a prioridade no segmento da distribuição. A saída da empresa se dá em participações que totalizam capacidade instalada de 393 MW. A maior parte desse montante corresponde à fatia da empresa na hidrelétrica de Belo Monte, na qual a empresa possui 2,5%. A empresa vem negociando a venda da participação na usina desde o primeiro trimestre do ano passado, junto com bancos de investimento. Além de Belo Monte, a dona da distribuidora que atende à capital fluminense também espera a conclusão da venda da fatia de 51% nas sociedades que controlam as PCHs Paracambi e o conjunto de usinas Dores de Guanhães, Senhora do Porto, Fortuna II e Jacaré – em dezembro passado, a Light anunciou acordo com a Brasal Energia, que se comprometeu a pagar R$ 88,7 milhões por Paracambi e R$ 96,4 milhões pela Guanhães Energia. Além da venda das participações nas usinas, a Light negocia ainda com a Aneel a devolução da concessão da hidrelétrica Itaocara, com participação de 51% da companhia. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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7 Cemig aprova distribuição de R$ 1,48 bi em dividendos

A Cemig anunciou o pagamento de R$1,48 bilhão como dividendos aos acionistas da companhia, a serem pagos em duas parcelas iguais, sendo a primeira até 30 de junho de 2021 e a segunda até 30 de dezembro de 2021. Segundo a estatal, do montante total, R$ 553,488 milhões serão distribuídos na forma de Juros sobre o Capital Próprio, sendo R$ 120 milhões, declarados em setembro do ano passado, correspondentes a R$ 0,07904 por ação, e R$ 433,488 milhões, declarados em dezembro, correspondentes a R$ 0,28553 por papel. Os outros R$ 928,658 milhões restantes serão declarados na forma de dividendos de 2020, e correspondem a R$ 0,6116 por ação da companhia. A companhia aprovou também o aumento de capital social de R$ 7,59 bilhões para R$ 8,46 bilhões, com a emissão de 174.609.467 novas ações. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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8 Tarifas da Energisa Sul Sudeste serão tema de audiência virtual

A Aneel promoverá nesta quinta-feira (6/5), às 10h, a Audiência Pública nº 009/2021 para discutir com a sociedade o aprimoramento da proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Sul Sudeste Distribuidora de Energia S.A, a vigorar a partir de 12 de julho de 2021. A distribuidora em questão atende aproximadamente 815 mil unidades consumidoras localizadas em 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Vinculada à Consulta Pública nº.017/2021, a proposta também trata dos limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora para o período de 2022 a 2026. Para os consumidores de baixa tensão o aumento médio será de 12,13%, já para os consumidores de alta tensão o aumento médio será de 4,03%, o que irá gerar um efeito médio para os consumidores de um aumento de 9,90%. (Aneel – 03.05.2021)

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9 Energisa: São João Energética é condenada a pagar R$ 110,2 mi

A holding de energia Energisa informou na segunda-feira (3) que a São João Energética foi condenada a pagar à empresa o valor de R$ 110,2 milhões. O montante deve ser corrigido pelo IPCA e acrescido de juros de 1% ao mês, a contar de 22 de outubro de 2016. A São João também terá que ressarcir os custos e despesas incorridas que a holding teve com a arbitragem. Segundo a Energisa, a sentença em arbitragem sigilosa ainda está sujeita a eventual pedido de esclarecimentos a ser apresentado pelas partes. A São João é uma sociedade anônima de capital fechado pertencente ao Grupo Brookfield, que atua em gerenciamento de ativos e investimentos. Em 2014, a São João comprou diversas empresas da Energisa, em um negócio avaliado em R$ 1,4 bilhão. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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10 Energisa conquista lugar no ranking Linkedin Top Companies

A Energisa conquistou uma posição no Linkedin Top Companies. A plataforma digital reúne as 25 empresas mais desejadas pelos brasileiros para trabalhar e construir carreira, com base em dados e indicadores de atração e retenção de talentos. A Energisa ocupa a 16ª posição. A seleção é publicada pelo LinkedIn no Brasil desde 2016. Para a Energisa, essa conquista representa os bons resultados alcançados pela gestão e comunicação estabelecidas com os colaboradores. Além disso, contam com o objetivo de atrair os talentos mais promissores de todo o país, oferecendo a eles a oportunidade de desenvolvimento profissional em uma empresa do setor elétrico brasileiro. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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11 Copel terá que devolver R$ 11,945 mi à CDE

A Aneel determinou que a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) devolva R$ 11,945 milhões à CDE. De acordo com despacho publicado no DOU de hoje, a devolução se dará para fins de restituição de valores de carvão mineral reembolsados e não consumidos associados à termelétrica Figueira, e de R$ 86,040 mil referente ao combustível secundário da mesma usina. O despacho também estabelece que a CCEE emita cobrança à Copel dos valores indicados. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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12 Copel nega que vai levantar R$ 1 bi em units

A Copel negou que pretenda levantar R$ 1 bilhão em units na operação que o BNDESPar planeja realizar no mercado. De acordo com comunicado, divulgado em resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal paranaense afirmou que não pretende realizar no momento oferta pública primária de valores mobiliários. “Assim, a informação de que ‘Copel deverá levantar R$ 1 bilhão em units‘ não é correta”. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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13 Chesf reduz custos em 60% com nova solução para tratamento de óleo

A Chesf começou a utilizar uma nova central móvel para tratamento do óleo utilizado nos cerca de 1.100 transformadores e reatores interligados no seu sistema de geração e transmissão de energia elétrica, provendo uma redução de custos que pode chegar a mais de 60% em relação ao valor atual para o serviço, além da agilidade conferida para o bom funcionamento do sistema elétrico. Todos os dados do serviço são monitorados até pelo celular, o que garante mais celeridade, custos menores e mais segurança no processo. As primeiras centrais já estão em funcionamento nas instalações operacionais do Recife (PE) e Fortaleza (CE). (CanalEnergia – 03.05.2021)

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14 Enel Itália: venda de participação de 10% na Open Fiber para a CDP Equity

A Enel deu sinal verde para a venda de sua participação de 10% na Open Fiber para a Cassa Depositi e Prestiti Equity (CDPE). A empresa não deu detalhes financeiros da oferta do CDP Equity. O negócio acontece após a concessionária italiana ter aprovado a venda de 40% do capital para a Macquarie Infrastructure & Real Assets (MIRA). Ambas as companhias eram parceiras na Open Fiber, que havia sido criada para lançar cabos de fibra óptica para fechar a divisão digital da Itália com o resto da Europa. Agora a estatal CDPE passa a ter participação majoritária na companhia. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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Leilões

1 Demanda para leilões é menor que 1 GW, calcula PSR

A demanda atual para os leilões deverá ficar em até pouco mais de 930 MW, na média, ao ano para o período de 2024 até 2027 para uma sobrecontratação das distribuidoras em 3%. Essa é a estimativa da consultoria PSR considerando a expansão da micro e minigeração distribuída apenas. Não entram nessa conta novas migrações para o mercado livre ou a abertura de mercado. Com esses dados, a demanda para os próximos leilões não promete ser significativa. Os números referem-se às distribuidoras de forma individual, se considerar o que se convenciona a chamar de distribuidora Brasil, ou seja, a soma de todos os contratos firmados no ACR de maneira agregada, há necessidade de contratos somente a partir de 2027. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Abril termina com nova queda expressiva no volume do Sudeste/Centro-Oeste

O fim do mês de abril mostrou que os níveis dos reservatórios continuam em situação desfavorável. Dados do ONS mostram que o Sudeste/Centro-Oeste, que encerrou o mês com volume de 34,7%, registrava 54,8% no mesmo período de 2020. O recuo no volume do subsistema é de 20 pontos percentuais. O Nordeste, embora apareça ao fim de abril em situação mais favorável que o Sudeste, também teve queda expressiva nos seus níveis de um ano para o outro. Os 89,6% de abril de 2020 se esvaíram para 66,8%, sinalizando um recuo de 22,8 pontos percentuais no volume. Os níveis da região Norte mostraram traços de estabilidade, variando positivamente cerca de 3% em um ano. A expectativa do ONS é que ao fim de maio de 2021, os níveis do Sudeste registrem 32,3%, o do Nordeste chegue a 63,8% e no Norte, de 83,7%. No Sul, os níveis deverão chegar a 57%. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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2 PLD Horário cai em todos os submercados no primeiro trimestre

Análise feita pela CCEE, com base nos três primeiros meses de operação do PLD Horário, mostra uma variação de preços conforme a tendência verificada nos dois anos de operação sombra. Neste primeiro trimestre, o valor médio caiu nos quatro submercados na comparação com o mesmo período de 2020. A redução mais significativa foi no Sul, com preço médio de R$ 171,68/MWh, recuo de 21% ante os R$ 217,57/MWh do mesmo período de 2020. O Nordeste registrou valor médio de R$ 159,91/MWh, queda de 11,8% em relação aos R$ 181,31/MWh do mesmo período de 2020. O Sudeste/Centro-Oeste encerrou o trimestre com média de R$ 172,57/MWh, 8,2% menor que os R$ 187,89/MWh do ano passado. Já no Norte, o valor médio caiu de R$ 165,39/MWh para R$ 152,82 MWh neste trimestre, queda de 7,6%. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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3 Com reservatórios em situação crítica, preço da energia deve seguir em alta em maio

O preço da energia no mercado livre deve continuar sua trajetória ascendente em maio, em meio a um cenário crítico para os reservatórios das hidrelétricas, que tiveram recuperação apenas parcial no período úmido deste ano. A pressão sobre o valor do megawatt-hora ocorre porque a fonte hídrica responde por aproximadamente 60% da geração elétrica para atender ao SIN. Na expectativa das comercializadoras a tendência é que em maio o preço da energia negociada chegue a valores próximos a R$ 220,00/MWh. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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4 Consumo aumenta 6% em março, comparado a 2020

O consumo total de energia elétrica cresceu 6% em março, sendo 14,1% no mercado livre e l,8% no mercado cativo, na comparação com março de 2020. As classes industrial e residencial puxaram o aumento da carga, com 11,3% e de 6,1%, respectivamente, enquanto a comercial teve crescimento de 1,4%, como mostra a resenha mensal da EPE. Em 12 meses, no entanto, o consumo no país caiu 0,5%, com a indústria tendo desempenho modesto de 0,9% e residências com aumento de 5,5%. No comércio, um dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus, foi registrada redução significativa de 11,1%. O desempenho de março, de acordo com a EPE, representa o melhor resultado para o mês desde 2004, com destaque para a região Sudeste, em especial São Paulo. A atividade industrial teve a maior taxa de crescimento do consumo desde agosto de 2010, alcançando vários setores da indústria, mas especialmente siderurgia e alumínio primário. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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5 ANA autoriza redução da vazão mínima da UHE Caconde

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico publicou na última sexta-feira (30/04) a Resolução nº 72/2021, que autoriza a redução da vazão mínima que poderá ser liberada pelo reservatório da usina hidrelétrica Caconde (SP), no rio Pardo. Segundo o documento da Agência, a vazão mínima passará de 32 metros cúbicos por segundo para 20m³/s. A medida busca garantir a segurança hídrica da bacia, que tem áreas em São Paulo e Minas Gerais. Caso os usuários de água com outorgas a jusante (abaixo) da barragem sejam afetados, a autorização para redução deverá ser suspensa. Segundo a ANA, caberá à empresa AES Tietê, que opera a hidrelétrica, divulgar amplamente sobre a redução da vazão mínima liberada nas cidades ribeirinhas na área de influência da hidrelétrica Caconde. A empresa também terá que se articular com a Marinha para garantir a segurança da navegação no rio Pardo nesse contexto. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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6 Período seco começa com pior armazenamento no SE/CO desde 2015

Os dados do ONS mostram que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), os maiores no conjunto e mais estratégicos na equação do SIN, começaram maio com menos de 35% de armazenamento, algo que não acontecia desde 2015. No domingo (02/05), o armazenamento era de 34,64%, contra 33,77% seis anos antes. Comprovando que a escassez veio para ficar, os números mostram que o melhor desempenho do armazenamento no SE/CO no começo do período seco entre 2015 e 2021 não chegou a 60% da capacidade, ficando em 57,6% em 2016 e 54,95% em 2020. Nos outros três anos, os números ficaram na casa dos 40%. E maio começou com previsão de afluências de apenas 67% da média de longo termo para a primeira semana. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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7 PSR: Brasil tem sobra estrutural e baixa probabilidade de racionamento

A sobreoferta estrutural de que o Brasil dispõe quando comparado à demanda está na casa de 14%. Contudo, a pressão sobre o valor do PLD que por vezes tem alcançado valores elevados tem relação com o volume de afluências que têm sido registrado no país. Em abril, por exemplo, esse volume ficou em 63% da média de longo termo quando considerado todo o SIN, o mais baixo para o mês no histórico de 91 anos. E isso tem pressionado a disponibilidade da geração hidrelétrica. De acordo com a consultoria PSR, apesar desse efeito, não há risco de desabastecimento no país em 2021. Mesmo com reservatórios no principal submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste em um nível classificado como baixo, na casa de 35%, o país dispõe de recursos para atender o consumo. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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8 Falha em subestação corta 511 MW em São Paulo

Um desligamento automático da barra B de 345 kV da subestação Guarulhos (SP) às 8 horas do último domingo, 2 de maio, provocou a interrupção de 511 MW de cargas na região metropolitana da capital paulista, sendo 391 MW da Enel Distribuição São Paulo e 120 MW da EDP São Paulo, informa o ONS. No boletim diário, o Operador afirma que a seção A do empreendimento e a linha de transmissão Norte/Guarulhos C2 estavam desligadas no momento da ocorrência, atendendo a uma intervenção programada. Segundo a Enel Brasil, o desarme no ativo de Furnas afetou outras duas subestações da transmissora Cteep, interrompendo o fornecimento de energia nas regiões Norte, Leste, Centro e parte do ABC paulista. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Eletromobilidade desafia indústria no Brasil

Sob o ponto de vista de mercado, o Brasil enfrenta problemas iguais aos de outros emergentes. Os carros 100% elétricos disponíveis são importados e caros para os padrões da maioria dos consumidores. O custo elevado inviabiliza a produção local e, para piorar, falta infraestrutura para carregamento de baterias. São questões que demandam esforço conjunto, de governos e setor privado, e, principalmente, recursos. Fosse o Brasil um país sem indústria automobilística, como o Chile, por exemplo, bastaria definir quais veículos importados oferecem o melhor custo-benefício. Se a escolha fosse pelo elétrico, a instalação da infraestrutura para carregamento de baterias seria o maior dos problemas. Mas no Brasil um passo errado coloca em risco as mais de 40 fábricas que se espalham em dez Estados e que há tempos operam com praticamente a metade da capacidade. A atividade desse parque representa 3% do PIB no Brasil e depende fortemente do mercado interno, o sexto maior do mundo. Exceto por duas linhas de produção de baixos volumes de modelos híbridos na Toyota, com preços acima de R$ 160 mil, não há planos, no curto ou médio prazos para produção de carros 100% elétricos no país. É justamente para proteger essa indústria que o Imposto de Importação de automóveis sempre foi elevado. A boa notícia é que a expansão do uso dos veículos elétricos, reforçada, agora, pelos EUA, fará o custo do carro elétrico cair, o que, consequentemente, pode favorecer sua comercialização em países como o Brasil, afirma Jaime Ardila, especialista em indústria automobilística e fundador do Hawksbill Group, consultoria internacional com sede nos EUA. O entrave, porém, destaca Ardila, “continua a ser a necessidade de a infraestrutura ter de ser financiada e desenvolvida pelo governo”. “É difícil ver esse item virar prioridade no orçamento no curto prazo, quando existem outras necessidades”, afirma. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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2 Chicago quer 100% de frota de ônibus elétricos em 2040

A Chicago Transit Authority (CTA) iniciou os testes com passageiros em seis protótipos de ônibus. Os veículos estão rodando na rota 66 e serão monitorados para medir o desempenho. Se os experimentos forem satisfatórios, a CTA irá autorizar a produção de mais ônibus elétricos. “A introdução destes novos carros elétricos é apenas um exemplo de como a CTA está comprometida com a adição de veículos mais verdes, enfrentar a mudança climática e ser mais ambientalmente consciente”, disse o presidente da CTA, Dorval R. Carter. “Assim que esses veículos protótipos passarem pela fase de testes e adquirirmos ônibus elétricos adicionais, a CTA estará um passo mais perto de sua meta de ter uma frota 100% elétrica até o ano de 2040 ”, afirmou. A gerenciadora diz que tem um contrato com a Proterra, líder da indústria de fabricação de ônibus elétricos, para comprar um total de 23 ônibus do tipo a um custo de aproximadamente US$ 900.000 por veículo. (Viatrolebus- 03.05.2021)

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3 Volkswagen contrata projetos eólicos e solares para reduzir emissões

Em sua primeira convenção para detalhar novas metas de sustentabilidade ambiental, a Volkswagen afirmou que pretende tornar-se neutra em liberações de carbono até 2050, diminuindo num primeiro momento 40% das emissões por veículo na Europa até 2030, incluindo cadeia de produção, fornecimento e operação de carros elétricos e reciclagem sistemática das baterias de alta voltagem. O CEO da montadora, Ralf Brandstätter, explicou que a estratégia “ofensiva elétrica” foi apenas o começo e que a companhia está adotando um enfoque holístico para a descarbonização incluindo projetos eólicos e solares para abastecer suas operações. Os contratos para as primeiras plantas já foram assinados com a empresa energética RWE, que fará uma fotovoltaica de 420 mil módulos e capacidade de produzir 170 milhões de kW/h ao ano na Alemanha, sem nenhum subsídio estatal, sendo uma das maiores iniciativas do tipo no país. Já a estratégia de mobilidade da fabricante visa eletrificar totalmente a nova frota, com a meta de 70% de todos os veículos vendidos na Europa sendo totalmente elétricos. Na América do Norte e China, a participação do segmento nos negócios deverá ser de pelo menos 50%. Além disso, a ideia é lançar pelo menos um novo VE a cada ano, tendo apresentando o ID.4 GTX3 um dia antes da convenção. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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4 Ford anuncia produção de van elétrica na Romênia a partir de 2024

Após investimentos de US$ 2 bilhões desde a aquisição, em 2008, agora a Ford anuncia que injetará mais US$ 300 milhões na fábrica de Craiova, na Romênia para prepará-la para a produção de um novo veículo comercial, que terá versão 100% elétrica. Programado para chegar às linhas de montagem em 2023 com motores a combustão e estrear nas concessionárias no começo de 2024 como um veículo elétrico, o novo modelo será um veículo comercial leve 100% elétrico. Ele se tornará o primeiro elétrico da Ford fabricado na Romênia e será um passo importante rumo ao objetivo da montadora de ter uma linha de veículos comerciais leves zero de emissões até 2024. (Inside EVs - 03.05.2021)

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5 Adalberto Maluf aponta distorções tributárias como entrave para os VEs

No mercado europeu, a participação de carros 100% elétricos (recarregados só na tomada) e híbridos (que incluem um motor a combustão para carregar o elétrico) subiu de 3% para 23% entre o fim de 2019 e dezembro de 2020, segundo a Associação Brasileira do Veículos Elétrico (ABVE). Nos Estados Unidos, a fatia dos eletrificados ainda é pequena - 2%. No Brasil, embora em expansão, a participação de elétricos e híbridos ficou em 1% em 2020, segundo a ABVE. O presidente da ABVE, Adalberto Maluf, aponta distorções tributárias como um dos inimigos do carro elétrico no Brasil. “Por que um carro flex 1.0 a combustão paga 7% de IPI e no elétrico a alíquota desse imposto chega a 13%, 18% ou até mais?”, questiona. O cálculo de tributos para veículos em vigor no Brasil leva mais em conta a cilindrada do motor a combustão. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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6 Artigo: Vale a pena investir em um carro elétrico?

Em artigo publicado pelo Estadão, Diego Fischer, CEO da Carupi, avaliou que apesar do investimento alto, os veículos elétricos apresentam custos operacionais e de manutenção mais vantajosos, em relação aos veículos de combustão, emanando uma economia no longo prazo. O autor afirma, “o mercado de carros elétricos e híbridos está gradativamente ganhando força, seja pela atração à inovação, seja pela economia operacional, ou pelo objetivo de sustentabilidade. No entanto, esse é um investimento inicial alto, tanto para modelos novos, quanto para seminovos – que são poucos, quando se compara aos modelos tradicionais de combustão.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.05.2021)

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Inovação

1 Governo australiano financia primeiro gerador de gás hidrogênio verde

A EnergyAustralia se comprometeu a construir um gerador de gás de arranque rápido de 300MW que utilizará hidrogênio verde obtido a partir de energia eólica e solar - nas instalações a partir de 2025, dois anos após sua inauguração. A empresa diz que vai oferecer para comprar” pelo menos 200.000 quilos de hidrogênio verde por ano, o que representará cerca de 5 por cento de sua produção. O projeto Talaawarra B de US$ 400 milhões obteve financiamento do governo federal de até US$ 5 milhões e do governo estadual de Nova Gales do Sul de US$ 400 milhões. O novo gerador de gás estará em operação no verão de 2023/24. (Renew Economy - 04.05.2021)

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2 GKN Powder Mettalurgy lançará novo negócio de hidrogênio

A GKN Powder Metallurgy, com sede na Alemanha, vai lançar uma unidade de solução de armazenamento de hidrogênio verde na próxima semana, como parte do de um novo segmento de negócios chamado GKN Hydrogen. A tecnologia de armazenamento de H2V da empresa é baseada em hidretos metálicos e pode ser utilizada como reserva de energia de emergência e fornecimento de energia fora da rede para fins residenciais, marítimos ou industriais. (H2 Buletin - 04.05.2021)

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3 Amp planeja construir um centro de hidrogênio de emissões zero

Como parte da ambição da Amp Energy, investidora canadense em energia limpa, em construir um centro de hidrogênio com emissão zero, a empresa adquiriu três projetos solares e de bateria no sul da Austrália que totalizaram 1300 MW de capacidade solar com até 540MW de capacidade de bateria. Esses projetos irão alimentar um novo centro de hidrogênio em Port Spencer. Em seu comunicado, ele diz que espera que os projetos comecem a "energização em etapas" no final de 2022, o que sugere que a construção terá que começar no final deste ano ou no início de 2022. Os projetos devem criar até 550 empregos de tempo integral durante a construção. (Renew Economy - 04.05.2021)

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4 Aker explora hub de hidrogênio na Noruega

A Aker Carbon Capture, uma empresa de soluções de tecnologia de carbono e a Sintef, empresa de pesquisa independente da Noruega fortaleceram parceira ao assinar um Memorando de Entendimento através do qual irão colaborar nos projetos atuais e futuros abrangendo projetos de P&D que incluem tecnologia de membrana, aplicações de hidrogênio e testes de taxas de captura mais altas. Em um desenvolvimento separado, a Aker Clean Hydrogen e o município de Aukra estão explorando o potencial para uma instalação de produção de hidrogênio no oeste da Noruega. A Aker Clean Hydrogen irá realizar um estudo de viabilidade sobre o potencial de desenvolvimento do hub de hidrogênio. O projeto utilizará gás natural para obtenção do hidrogênio com captura de carbono, o hidrogênio produzido será utilizado para descarbonizar processos industriais. (H2 Buletin - 04.05.2021)

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5 Capital Dynamics devem adquirir 100 MW de armazenamento na Califórnia

A Capital Dynamics e a S&B USA Energy devem adquirir o projeto operacional de armazenamento de energia Saticoy de 100 MW em Ventura County, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, por um preço não divulgado. O presidente-executivo da S&B Energy, Allon Raveh, disse: “com este projeto e nossos ativos solares Beacon 2 e 5, temos o prazer de estar na vanguarda dos esforços da Califórnia para descarbonizar”. O chefe de infraestrutura de energia limpa da Capital Dynamics, John Breckenridge, disse: “temos o prazer de fazer parceria mais uma vez com a equipe de infraestrutura da S&B no co-investimento da Saticoy Energy Storage. (Renews – 03.05.2021)

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6 Empresa de energia do Texas revela planos de 1 GW de armazenamento

A empresa Texas Talen Energy Corporation revelou planos para desenvolver 1 GW de projetos de armazenamento de bateria autônomo como parte de sua transformação estratégica para uma plataforma de crescimento de infraestrutura digital e energia renovável. Os projetos, que variam de 20 MW a aproximadamente 300 MW em três estados, devem ser desenvolvidos nos próximos três a cinco anos. A empresa afirmou que os dois primeiros desenvolvimentos são projetos de demonstração de 20 MW adjacentes às instalações de geração HA Wagner e Camden, em Maryland e Nova Jersey, respectivamente. (Renews – 03.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Salles diz que fiscalização ambiental foi reduzida por conta da pandemia

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, declarou na segunda-feira (03) em audiência pública na Câmara, que o orçamento da pasta não é maior porque o Congresso não priorizou a apresentação de emendas parlamentares ao ministério. Ele também justificou que a redução nas fiscalizações ambientais foi devido a pandemia. A sessão foi marcada por bate-boca entre governistas e parlamentares da oposição. Recentemente, o ministro revisou uma norma publicada no início de abril que paralisou as fiscalizações ambientais, mas, segundo servidores de órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as mudanças continuam inviabilizando o trabalho de fiscalização ambiental em todo o país. Na audiência, Salles afirmou que os cortes começaram “com o PT” nos governos anteriores. Ele também cobrou mais empenho dos deputados na aprovação de emendas parlamentares, citando que foram destinados R$ 9 bilhões à Saúde, mas que o Meio Ambiente pouco recebeu. (O Globo – 03.05.2021)

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2 Preocupações com causas ambientais e sociais aumenta volume de “emissões verdes”

A pandemia da covid-19 sensibilizou o lado social das empresas e impulsionou o debate sobre o que tem sido feito sobre o tema, expandindo as discussões o tema ESG (sigla em inglês para os aspectos ambiental, social e de governança) que já vem sendo discutida há alguns anos. Por consequência, em alguns bancos as emissões sustentáveis de dívida foram maiores em janeiro e fevereiro deste ano do que em 2020. No BTG, apenas em janeiro e fevereiro as emissões sustentáveis de dívidas de empresas da América Latina feitas na instituição totalizaram US$ 2,4 bilhões, valor bem acima do US$ 1,245 bilhão atingidos em todo o ano de 2020 - em 2019 o número foi de apenas US$ 612 mil. Segundo Will Landers, sócio do BTG, a comunicação das companhias é um dos pilares para disseminar as ideias, junto com a imagem do País nessa área. "Claro que a questão do desmatamento na Amazônia, assim como o tratamento do País em relação à pandemia, são fatores que pesam na percepção do investidor." Ainda assim, as perspectivas são positivas. (O Estado de São Paulo – 03.05.2021)

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3 Enviado dos EUA para o clima questiona corte no orçamento do Meio Ambiente

O corte de 24% no orçamento do Meio Ambiente para 2021 foi um dos temas tratados pelo enviado especial dos Estados Unidos para assuntos climáticos, John Kerry, na última sexta-feira, em reunião virtual com os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Carlos França (Relações Exteriores). A medida foi autorizada por Jair Bolsonaro um dia depois de o próprio presidente anunciar, em discurso para 40 chefes de Estado na Cúpula de Líderes sobre o Clima, que o governo dobraria os recursos orçamentários para o setor. Na semana que antecedeu a reunião convocada por Biden como parte de seu compromisso com a questão climática, Kerry chegou a cobrar o governo brasileiro por ações mais ousadas em termos de reduções e proteção da Amazônia. Na véspera da reunião dos líderes, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o Brasil poderia ampliar em até dez vezes o efetivo da Força Nacional de Segurança destacado para combater o desmatamento caso os EUA se comprometam com ajuda de US$ 1 bilhão. Segundo Salles, sem essa ajuda, o orçamento permitiria o destacamento de apenas 350 agentes. (O Globo – 03.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil tem 13 GW em usinas solares outorgadas até janeiro

Há mais de 13 GW em usinas solares outorgadas no Brasil até janeiro deste ano, sendo que 63% já possuem contratos de compra e venda de energia assinados. É o que mostra o novo Estudo Estratégico do Mercado de Geração Centralizada para fonte solar da consultoria Greener. A pesquisa aponta que 50% desses empreendimentos não participaram dos leilões de 2019, demonstrando o interesse de desenvolvedores pelo ambiente de contratação livre. Em contrapartida, dos 4,6 GW de usinas que são destinadas ao mercado regulado, 34% não entraram em operação. Segundo as projeções da empresa, mais de 1 GW de grandes usinas solares para o mercado livre e regulado entrarão em operação no ano de 2021, e até 2023 mais 9 GW serão conectados. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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2 GreenYellow anuncia investimento de R$ 29 mi

A GreenYellow, empresa do grupo Casino que atua com soluções de energia, deverá concluir até o fim do ano mais três usinas solares fotovoltaicas no Estado de São Paulo, localizadas nas cidades de Riolândia, Coroados e Presidente Epitácio, totalizando um investimento de R$ 29 milhões. Em nota, a empresa explicou que quando as novas plantas estiverem totalmente em operação, evitarão a emissão de 1,440 mil toneladas de CO² na atmosfera. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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3 Equipe da Solarcentury totalmente incorporada à marca Statkraft

No Dia Mundial do Sol, é anunciado que a Solarcentury ingressou oficialmente na Statkraft, maior produtora de energia renovável da Europa, já que a empresa deixará de comercializar com o nome Solarcentury. Após a aquisição da Solarcentury pela Statkraft em novembro de 2020, os pioneiros em energia renovável continuaram trabalhando em direção a uma visão ambiciosa de alcançar um mundo totalmente movido a energia renovável. Os projetos da Solarcentury abrangem mercados de alto crescimento na Europa e América do Sul, e podem apoiar investimentos em energia solar na Escandinávia no futuro, onde o mercado solar é menos desenvolvido. (Energy Global – 03.05.2021)

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4 Produção de coletores solares térmicos deve crescer até 10% neste ano, aponta Abrasol

São Paulo, 03/05/2021 - A produção de coletores solares térmicos deve crescer entre 6% e 10% neste ano, segundo projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol). No ano passado, a demanda por equipamentos para aquecimento solar de água cresceu 7,3%, de acordo com um relatório divulgado pela entidade. A região Sudeste concentra o maior percentual de vendas, com 55%. Essa fatia, no entanto, é 10% menor que o registrado no ano passado, mostrando um aumento na pulverização das instalações no País. Na sequência aparecem as regiões Sul (19%), Centro-Oeste (13%), Nordeste (8%) e Norte (5%). (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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5 Pablo Larrieux assume diretoria de marketing na Solar Group

A Solar Group tem um novo diretor de marketing. O escolhido, por meio da agência RH Renováveis, foi Pablo Larrieux, executivo com mais de 30 anos de experiência. A proposta da empresa com o novo diretor é consolidar a meta de crescimento de 200% no faturamento com a entrega de soluções para sistemas de energia solar em telhados e lajes de residências, comércios e indústrias em todo o território nacional e parte dos mercados sul-americanos. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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6 Aneel registra DRO para 569,8 MW em projetos de geração solar e eólica

A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 569,8 MW de capacidade instalada para as fontes eólica e solar fotovoltaica. Os projetos foram enquadrados como produtores independentes de energia elétrica. Deste total, 294 MW são das usinas eólicas Ventos de Santa Bibiana 08 a 14, que pertencem à Casa dos Ventos. Os empreendimentos serão implantados em Sento Sé, no Estado da Bahia. Na fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados DROs para 125,8 MW das usinas Sol do Sertão 1 a 4, que serão construídas pela Energia Capital em Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. Outros 120 MW são das usinas Salitre I a IV, que serão implantadas pela COC Energia em Juazeiro, na Bahia. A Aneel também registrou DRO para 30 MW da usina Rouxinol 1, da Infinity Solar. O empreendimento ficará em Uruaçu, em Goiás. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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7 Energia eólica deve gerar 3,3 milhões de empregos em cinco anos, estima GWEC

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) apontou que nos próximos cinco anos a energia eólica deve gerar cerca de 3,3 milhões de novos empregos em todo o mundo. O crescimento ocorrerá devido à grande expansão da indústria. Esse total inclui empregos diretos tanto em energia eólica onshore quanto offshore, e abrange toda a cadeia de valor do segmento. As vagas serão distribuídas pelos setores de planejamento e desenvolvimento de projetos; fabricação; instalação; operação e manutenção; e descomissionamento. Até o momento, a indústria eólica gerou quase 1,2 milhões de empregos globalmente. Ao todo, a fonte possui 751 GW de capacidade instalada. Contudo, o GWEC ainda prevê a instalação de mais 470 GW de nova capacidade eólica no mundo entre 2021 e 2025. De acordo com o conselho, até 2020, existiam aproximadamente 550 mil postos de trabalho na indústria eólica na China, 260 mil no Brasil, 115 mil nos EUA e 63 mil na Índia. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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8 EDF conclui usina para Braskem e planeja expansão

A EDF Renewables superou a marca de 1 GW em projetos de geração renovável na América Latina com a entrada em atividade do complexo eólico Folha Larga Norte, na Bahia, com energia contratada pela Braskem, e agora pretende acelerar seu crescimento. Para isso, estuda novas oportunidades tanto para o mercado regulado quanto livre, e pode vender participações em empreendimentos operacionais para financiar esse desenvolvimento. “Hoje, estamos entregando, em média, 300 MW por ano. Queremos fazer mais, temos um portfólio grande que queremos materializar com mais rapidez”, disse ao Valor o CEO da EDF Renewables no Brasil, Paulo Abranches. A EDF busca firmar novos contratos semelhantes ao da Braskem para desenvolver sua carteira, que conta com 2,5 GW em projetos novos considerados maduros. Mas a geradora também continua de olho nas oportunidades nos leilões regulados de energia. “De 2018 para cá, o mercado virou muito para o [segmento] livre. Nunca fomos 100% de um lado, 100% de outro, consideramos que precisamos ser pragmáticos.” (Valor Econômico – 04.05.2021)

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9 AES Brasil conclui aquisição dos Complexos Eólicos MS e Santos

A AES Brasil informou que concluiu a aquisição da totalidade das ações que compõem o Complexo Eólico MS e o Complexo Eólico Santos, que antes pertenciam a Cubico Brasil. Ao todo, a operação custou R$ 772 milhões, valor a ser ajustado conforme a variação de capital de giro e dívida líquida do projeto em relação ao balanço-base da transação. A quantia foi composta pelo pagamento de R$ 589 milhões e pela assunção da dívida líquida do projeto, de R$ 183 milhões. Os parques eólicos possuem capacidade instalada de 158,5MW e estão localizados nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, costa da região Nordeste do Brasil. (Brasil Energia - 03.05.2021)

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10 Aneel autoriza operação em teste da EOL Terra Santa IIl

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para operação em teste as unidades geradoras UG3 e UG5, de 3,55 MW cada, totalizando 7,1 MW de capacidade instalada, da EOL Terra Santa II. Localizada no município de Caiçara do Norte, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da empresa Central Eólica Terra Santa SPE II Ltda. O início da operação em teste será a partir de 1º de maio de 2021. A Aneel decidiu ainda liberar para operação comercial, também a partir de 1º de maio, a unidade geradora UG4, de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Serrote VII. Localizada no Município de Trairi, no Estado do Ceará, a usina é de titularidade da Serrote VII Geração de Energia Elétrica S.A. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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11 Quadran Brasil inicia operação comercial em 4,2 MW da eólica Serrote VII

A Quadran Brasil iniciou a operação comercial na unidade geradora 04, com 4,2 MW de capacidade instalada, da eólica Serrote VII. A usina está localizada no município de Trairi, no Ceará. A Total Eren iniciou testes operacionais em 7,1 MW da eólica Terra Santa II, que está localizada em Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte. Quando concluída, a usina terá 31,95 MW de capacidade instalada. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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12 Unica: seis estados geram mais de 96% de toda bioeletricidade no SIN

Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Mato Grosso geraram o total de 21.223 GWh por meio de termelétricas sucroenergéticas, o que representa 96,5% de toda a bioeletricidade ofertada para o SIN na safra 2020/2021, de acordo com o levantamento da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica). O estado de São Paulo lidera o ranking de produção, ao gerar 11.957 GWh para o sistema na safra 2020/2021, representando uma alta de 2,1% em relação a safra passada, alcançando participação de 54,4% da geração total, ampliando sua liderança no ranking de geração de bioeletricidade para o SIN. Na sequência do ranking aparecem Minas Gerais ao produzir 3.205 GWh de bioeletricidade, o que corresponde a 14,6% do total produzido na safra 2020/2021, estável em relação a safra anterior. A terceira posição ficou com Goiás, gerando 2.826 GWh na safra atual, uma queda de 8,4% em relação à 2019/2020, o equivalente a 12,9% da produção total, enquanto Mato Grosso do Sul gerou 2.227 GWh, uma variação negativa de 9% em relação ao ano-safra anterior, cerca de 10,1% da geração total. (Broadcast Energia - 03.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras finaliza venda de participação na NTS por R$ 1,8 bi

A Petrobras concluiu a venda da participação de 10% na Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a Nova Infraestrutura Gasodutos Participações. O valor da transação foi de R$ 1,8 bilhão. Considerando o desconto de dividendos, juros sobre capital próprio e restituição por meio de redução de capital recebidos pela Petrobras ao longo do ano de 2020 e de 2021 e os demais ajustes previstos no contrato em função da data-base, a transação foi concluída pelo valor de R$ 1,5 bilhão, integralmente quitado na data de hoje. A venda faz parte da estratégia da companhia em promover abertura do setor de gás natural no Brasil e está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da petroleira e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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2 Petrobras anuncia novo indexador de preços do gás natural

A Petrobras informou que vai oferecer ao mercado um novo indexador de preços para contratos de venda de gás natural às distribuidoras, que passará a acompanhar a cotação internacional e não do petróleo, como ocorre hoje. Além das modalidades hoje existentes, indexadas ao preço do petróleo tipo Brent, a companhia vai oferecer uma alternativa de precificação com menor volatilidade, sem abrir mão da paridade com os preços internacionais. A empresa oferecerá também novos prazos contratuais com horizontes seis meses, um e quatro anos. O novo modelo será indexado aos preços do Henry Hub, uma referência utilizada e que serve para novos projetos de liquefação nos Estados Unidos. A nova fórmula ainda será negociada com clientes, e não necessariamente implicará impactos materiais nos preços. Não haverá mudanças na parcela de transporte do preço do gás. As distribuidoras não serão obrigadas a aderir, já que o novo modelo será oferecido como opção aos contratos atuais, que associam os preços da molécula do gás. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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3 ESS pode chegar a R$ 20 bi este ano, calcula PSR

O cenário de baixa hidrologia que o país tem passado com o acionamento de térmicas fora da ordem de mérito pode elevar o encargo de segurança do sistema por segurança energética (ESS-SE) a R$ 20 bilhões este ano, por projeção da PSR. De acordo com o gerente de projetos da PSR, Celso Dall’Orto, esse valor pode variar de acordo com o nível de preços ao longo do período seco, que já está configurado no país. Essa estimativa de custos adicional tem como origem a geração térmica fora da ordem de mérito que vem sendo operacionalizada desde outubro do ano passado, seguindo orientações do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Dados da CCEE apontam que somente em quatro meses esse valor já está acumulado em cerca de R$ 5,5 bilhões. “Geração térmica fora da ordem de mérito não é paga no preço da energia, não em sinal econômico, o ressarcimento se dá via ESS e se continuarmos assim esse montante pode chegar a R$ 29 bilhões”, afirmou ele. (CanalEnergia – 03.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Com chuva em baixa, inflação em 12 meses deve beirar 8% em maio

Num cenário já pressionado para os preços, a escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste vão dar ainda mais fôlego à inflação no curto prazo. Anunciado na sexta (30) pela Aneel, o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 1 em maio não era esperado por alguns economistas, que aumentaram em cerca de 0,2 ponto percentual suas estimativas para a alta do IPCA deste mês. Sob essa sinalização, a cobrança extra é de R$ 4,169 nas faturas mensais de eletricidade a cada 100 kWh consumidos. Na bandeira amarela, que vigorou em abril, o acréscimo é de R$ 1,343. A decisão da Aneel não terá impacto na inflação acumulada de 2021 caso a bandeira volte à cor amarela em dezembro. No curto prazo, porém, o pico do IPCA em 12 meses, que já seria atingido em maio, ficará ainda mais perto de 8%. A meta para o ano é 3,75%, com 1,5 ponto de tolerância, para mais ou para menos. (Valor Econômico – 04.05.2021)

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2 Investimento público melhora, mas depreciação persiste

Puxado por Estados e municípios, os investimentos públicos no Brasil melhoraram em 2020, na comparação com o ano anterior. Mesmo assim, não foram suficientes para compensar a depreciação do estoque daqueles que já foram realizados no passado. É como se o que se fez em obras não fosse suficiente para repor os buracos surgidos em estradas, deterioração de hospitais e outros problemas. Segundo o Tesouro Nacional, o governo geral (União, Estados e municípios) teve “investimento líquido” negativo de R$ 15,2 bilhões, o equivalente a 0,2% do PIB. Ou seja, o país teve perda de patrimônio investido, mesmo tendo elevado no total seus investimentos brutos de 1,17% para 1,42% do PIB de 2019 para 2020. O problema foi que o consumo de capital subiu de 1,55% para 1,62% do PIB no mesmo período. O maior volume investido basicamente ocorreu nos governos subnacionais, com destaque para os municípios. Os dados do Tesouro mostram um grande salto de um ano para outro, passando de R$ 3,4 bilhões para R$ 15,4 bilhões em investimentos líquidos da depreciação feitos pelo conjunto de prefeituras. (Valor Econômico – 04.05.2021)

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3 Secretário diz que R$ 5 bi serão suficientes para Pronampe em 2021

A visão da equipe econômica é que R$ 5 bilhões serão suficientes para a versão 2021 do Pronampe, disse o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa. A demanda neste ano deve ser menor do que foi no ano passado, afirmou. Além disso, o grau de alavancagem será muito maior, o que permitirá a liberação de mais dinheiro na ponta. “Só vai ser possível alavancagem maior porque a inadimplência está muito baixa. Ampliamos a carência para 11 meses e mais da metade não pediu a dilação do prazo”, afirmou. “Os bancos perceberam que esse é um extraordinário negócio.” Ao comentar a sanção com vetos do projeto de socorro ao setor de eventos, Da Costa afirmou ainda que 20% do Pronampe será direcionado a esses segmentos, mais atingidos pela crise. “Mas como o projeto do Pronampe, na fase deste ano, ainda não foi aprovado no Congresso, vamos deixar para incluir nesse projeto”, disse. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 10,35 bi em abril

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 10,349 bilhões em abril, aumento de 67,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados nesta segunda-feira (3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, afirmou que o superávit é recorde para qualquer mês da série histórica, iniciada em 1997. Antes, o maior saldo positivo havia sido registrado em julho de 2020, de US$ 7,6 bilhões. Segundo ainda os dados da Secex, os primeiros quatro meses do ano acumularam um saldo positivo de US$ 18,256 bilhões, aumento de 106,4% sobre o mesmo período de 2020 — e o segundo maior saldo positivo, atrás somente do 1º quadrimestre de 2017. As exportações totalizaram US$ 26,480 bilhões no mês passado. Pela média diária, houve aumento de 50,5% sobre o desempenho do mesmo mês de 2020. Já as importações alcançaram US$ 16,131 bilhões e tiveram aumento, também pela média diária, de 41,1% sobre abril do ano passado. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$5,4188 com variação de +0,12% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$5,4675 com variação de +0,90% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 9h55 o valor de R$5,4655 variando -0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –03.05.2021 e 04.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ZAMBONI, Lucca; LEAL, Luiza Masseno; DA COSTA, Vinícius José; CASTRO, Bianca. “Experiência na eletrificação de frotas comerciais”.

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2 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “A eletrificação da indústria automobilística do Brasil”.

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3 FISCHER, Diego. “Vale a pena investir em um carro elétrico?”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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