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IFE: nº 5.306 - 29 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na revista Brasil Nuclear
2 Pressionado, governo pede a ONS que estime impactos da volta do horário de verão
3 MME: com mais da metade das obras concluídas, Angra 3 é prioridade número um do segmento
4 Instalação de novas nucleares deve ser complementar a matriz energética, diz Ciocchi
5 TRF-1 suspende liminar que reduzia vazão na hidrelétrica de Belo Monte
6 Aneel apresenta avanços na regulação do Setor em webinar da Universidade Católica de Lisboa
7 Conselho de Infraestrutura da CNI convida Diretor-Geral da Aneel para realizar explanação sobre Crise Hídrica e Perspectivas para o Fornecimento de Energia Elétrica
8 Aneel registra DRO para 900 MW em projetos de geração nas fontes solar e termelétrica
9 PCH Celso Ramos poderá iniciar operação de unidades geradoras
10 EPE realizará webinar analisando a conjuntura dos biocombustíveis 2020

Empresas
1 Disciplina financeira reorganiza as contas da Chesf
2 Chesf quer incrementar quase 4 GW até 2030
3 Cemig compra 100% da Sete Lagoas Transmissora de Energia por R$ 41,367 mi
4 Weg registra lucro líquido de R$ 1,134 bi no 2° tri de 2021, alta de 120,6% ante 2° tri de 2020
5 WEG declara R$ 663,6 mi de dividendos intermediários
6 Enel SP tem lucro de R$ 346,8 mi no 1° semestre
7 Enel GO reverte prejuízo e tem lucro no 1° semestre
8 Enel CE termina 1ª semestre com lucro de R$ 276,2 mi

9 Enel Rio tem prejuízo de R$ 15,7 mi no 1º semestre

10 Copel aponta crescimento de 12,2% no mercado fio durante 2º trimestre

11 State Grid investe R$ 18,5 mi em projetos de P&D previstos para 2021

12 Carteira operacional da EDP Renováveis cresceu 20% no 1° semestre, para 12,6 GW

13 IPO da Raízen: aposta para o futuro

14 Celesc inaugura subestação em Chapecó

Leilões
1 Comissão da Aneel habilita vencedoras do Leilão de Transmissão
2 Entidades defendem que eficiência energética seja contratada nos leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia no curto prazo ficará próximo ao teto regulatório por algum tempo
2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 36,1%
3 ONS diz não ver necessidade de redução compulsória no consumo de energia

4 CCEE: distribuidoras negociam 675,1 MW médios de energia em rodada extraordinária do MVE

5 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 26,4% da capacidade

Mobilidade Elétrica
1 EUA: Toyota pressiona Congresso para desacelerar mudança para carros elétricos
2 Tesla anuncia lucro recorde no 2° trimestre
3 Impacto do resultado da Tesla no mercado financeiro
4 Tesla apresenta desafios pela frente

Inovação
1 Hidrogênio apoiado no novo acordo bipartidário de infraestrutura de US $ 550 bi
2 EUA: SoCalGas e Sierra Northern Railway firmam parceria para financiar locomotiva a hidrogênio
3 EUA: Hyzon Motors faz parceria com empresa para desenvolver postos de abastecimento
4 Austrália e Reino Unido: Países vão promover soluções de baixas emissões; hidrogênio incluído

5 Índia: Fortescue planeja realizar projetos de hidrogênio verde
6 Hidrogênio verde pode ter mercado de US$ 2,5 tri
7 Fundo de Inovação da UE confia em biocombustíveis entre os projetos para investir 122 mi
8 Empati pretende explorar produção descentralizada de hidrogênio para abastecimento de veículos

9 Novo software ajuda a reduzir o tempo de inatividade do vento offshore

10 Deutsche Windtechnik reduz os tempos de resposta do serviço offshore

11 Urânio entra na estratégia ESG da Warren Asset

Energias Renováveis
1 Furnas desenvolve plataforma para emissão de certificados de energia renovável
2 Ilumina Pantanal entrega sistemas de geração solar em comunidades do MS
3 2W Energia emite R$ 475 mi em debêntures verdes do projeto Eólico Anemus
4 EDP Renováveis atinge 12,6 GW de capacidade instalada

5 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 22,6 MW de geração hídrica, eólica e solar
6 Energias renováveis dominam a geração de energia no Reino Unido em 2020
7 Comitê pede estratégia para energias renováveis no País de Gales
8 Naturgy planeja investimento de € 8,7 bi em energias renováveis

Economia Brasileira
1 Cresce projeção de superávit para Estados e municípios
2 Confiança do comércio é a mais alta desde janeiro de 2019, aponta FGV

3 FGV: IGP-M acelera alta para 0,78% em julho e avança mais de 33% em 12 meses
4 FGV: confiança dos serviços atinge o maior nível desde março de 2014
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na revista Brasil Nuclear

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, e a Pesquisadora Plena do GESEL, Lorrane Câmara foram entrevistados pela revista Brasil Nuclear, publicada pela Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN). Em matéria sobre os desafios do planejamento energético, Câmara explica que hoje, além de garantir o atendimento da demanda, há que se considerar também a flexibilidade dessa demanda: “se o paradigma anterior era a geração segue a carga, agora, a demanda pode acompanhar mudanças do lado da geração, do lado da oferta”, diz. Já Castro comenta sobre alternativas que podem garantir flexibilidade do sistema. Para ele, a hidrelétrica reversível uma solução viável, mesmo demandando um investimento relativamente alto. “Ninguém vai ganhar dinheiro construindo uma reversível. Quem ganha é o sistema elétrico. Isso exige uma contratação diferente da atual, uma nova regulamentação”, explica. Para ele, “seria ótimo se o Brasil já pudesse dispor desse recurso”. Acesse a íntegra da revista na página da ABEN aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.07.2021)

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2 Pressionado, governo pede a ONS que estime impactos da volta do horário de verão

Diante da pior crise hídrica dos últimos anos e de pressão de diversos setores, o governo decidiu reavaliar os impactos do horário de verão. Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, o MME pediu ao órgão que atualizasse os estudos sobre os efeitos do mecanismo no consumo de energia. O horário de verão foi extinto pelo presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019. Ao comentar sobre a solicitação do MME, Ciocchi afirmou que a contribuição do mecanismo para a redução do consumo de energia é "nula". "Do ponto de vista energético, a economia é muito pouca, não vale", disse. "Estamos atualizando esse estudo, ele deve ser enviado primeiro ao MME, mas posso adiantar que a conclusão vai ser basicamente a mesma: do ponto de vista do setor elétrico não traz grandes benefícios", afirmou. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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3 MME: com mais da metade das obras concluídas, Angra 3 é prioridade número um do segmento

A construção da usina nuclear Angra 3 está 65% concluída, segundo o assessor especial de Gestão Estratégica do MME, Ney Zanella. "Avançamos muito nos últimos dois anos e meio. Angra 3 é a prioridade número um no segmento nuclear", disse ele, durante o evento virtual Nuclear Talks. O objetivo do governo é disponibilizar ao sistema elétrico 1,4 GW da usina ainda nesta década. Atualmente, o esforço do MME está concentrado na formação de uma autoridade e de um marco regulatório para abrir o setor à parceria com a iniciativa privada, segundo o assessor. Durante o evento, Zanella argumentou ainda que é possível reduzir os custos de investimento em novas usinas. "As novas tecnologias são atrativas. São reatores pequenos e mais simples. Entre a instalação de um e outro, o investidor pode antecipar receita", explicou, acrescentando que o planejamento de longo prazo do governo vai sinalizar os locais onde a instalação de usinas de geração de base, como as nucleares, é mais urgente. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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4 Instalação de novas nucleares deve ser complementar a matriz energética, diz Ciocchi

A instalação de usinas nucleares deve ser complementar a matriz energética, neste cenário de mudanças climáticas, segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. "O mundo quer energia renovável. Ótimo. Todos estão de acordo. Ao mesmo tempo, temos que garantir a energia de base e a nuclear vem complementar a nossa matriz". Segundo ele, que participou do evento Nuclear Talks, as usinas nucleares estão ajudando o País a passar pela crise hídrica, citando o retorno antecipado de Angra 2 ao SIN, após a parada para reabastecimento. Ciocchi também se mostrou favorável à construção de Angra 3 e de outras nucleares. "Do ponto de vista estrutural, faz sentido investir em novas usinas nucleares. Temos todos os recursos para isso. Do ponto de vista do ONS, Angra 3 será muito bem-vinda", afirmou ele, acrescentando que o País tem recursos para acessar todas as fontes de geração. O presidente da EPE, Thiago Barral, também presente ao evento, ressaltou a importância das nucleares num cenário de crescimento econômico e preocupação com os efeitos climáticos da geração. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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5 TRF-1 suspende liminar que reduzia vazão na hidrelétrica de Belo Monte

O TRF-1 suspendeu a liminar que reduzia a vazão da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. A decisão atende a um pedido da Norte Energia, dona da usina. Em sua decisão, o desembargador Francisco de Assis Betti, disse que a manutenção de um hidrograma alternativo para a usina pode resultar em perdas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e provocar o agravamento da crise hídrica no País. A redução da geração na usina também elimina aproximadamente 10% de todos os ganhos estimados nas ações orientadas à recuperação dos reservatórios das hidrelétricas no País. Ele também destaca que a redução da geração de energia em Belo Monte gera perdas financeiras de aproximadamente R$ 500 milhões em termos de despachos termelétricos, considerando as usinas UTE Xavantes, UTE Pau-Ferro e UTE William Arjona. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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6 Aneel apresenta avanços na regulação do Setor em webinar da Universidade Católica de Lisboa

A modernização do setor elétrico com o avanço das novas tecnologias e os temas em análise para a regulação nos próximos anos foram abordados pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, nesta quarta-feira (28/7) ao participar do webinar “A agenda regulatória do setor da energia em 2021: cenário europeu e brasileiro”, promovida pela Universidade Católica De Lisboa. “A inserção dessa modernidade e das novas tecnologias na nossa matriz está sendo induzida pelo regulador”, garantiu. Entre os itens da Agenda Regulatória 2021/2022 da Aneel, Pepitone destacou as adequações para implantar usinas híbridas e para inserção de sistemas de armazenamento, além de projeto-piloto de Resposta da Demanda, que trata da redução do consumo de unidades previamente habilitadas, como alternativa ao despacho termelétrica fora da ordem de mérito. “Isso privilegia a liberdade econômica e reduz o intervencionismo governamental no mercado. Faremos com respeito aos contratos”, acentuou o diretor-geral. (Aneel – 28.07.2021)

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7 Conselho de Infraestrutura da CNI convida Diretor-Geral da Aneel para realizar explanação sobre Crise Hídrica e Perspectivas para o Fornecimento de Energia Elétrica

A Aneel participou da reunião do Conselho Temático Permanente de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (28/7). O diretor-geral da Agência, André Pepitone, apresentou os resultados das ações da Agência no setor elétrico e analisou a Crise Hídrica e as Perspectivas para o Fornecimento de Energia Elétrica. Para amenizar os efeitos da crise hídrica, o diretor-geral apresentou as ações que estão sendo realizadas para aumentar o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas e garantir o atendimento à carga do SIN. Pepitone também destacou algumas ações da Agência como redução de subsídios, abertura de mercado, desoneração de tarifas e busca por eficiência com o preço horário. “Um êxito que comemoramos para a indústria é a abertura do mercado, uma agenda estrutural do setor. Tivemos a portaria nº 514 /2018 e 465/2019 do Ministério de Minas e Energia, que reduziu a exigência de 3000 Kw de tensão para 500 KW”, destacou o diretor-geral da Aneel. (Aneel – 28.07.2021)

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8 Aneel registra DRO para 900 MW em projetos de geração nas fontes solar e termelétrica

A Aneel registro Requerimento de Outorga para 900 MW em projetos de geração de energia nas fontes solar fotovoltaica e termelétrica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Deste total, 850 MW são de usinas fotovoltaicas, sendo 400 MW das geradoras Padre Bernardo I a VIII. Elas pertencem à Enercon Energias Renováveis e serão implantadas em Padre Bernardo, no Estado de Goiás. Outros 150 MW são das usinas GS São Romão 1 a 5, elas pertencem à Grande Sertão São Romão de Energia Fotovoltaica, e serão construídas na cidade de São Romão, em Minas Gerais. No mesmo Estado, foram cadastrados 150 MW em DRO para a BDE Energia Holding, referente às usinas Manga Pequi 1 a 3. Elas serão instaladas na cidade de Manga. (Broadcast Energia - 28.07.2021)


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9 PCH Celso Ramos poderá iniciar operação de unidades geradoras

A Aneel autorizou a operação comercial, a partir de 28 de julho, das unidades geradoras UG3 e UG4, 4,1495 MW cada, da PCH Celso Ramos. Localizada no Município de Faxinal dos Guedes, no estado de Santa Catarina, da Celesc Geração S.A. A Aneel liberou ainda para operação em teste, também a partir de 28 de julho, as UG1 e UG2, de 1,5 MW cada, da CGH Diamantino. Localizada no Município de Mineiros, no estado de Goiás, da Diamantino Energia Ltda. No âmbito de geração solar, as unidades UG9 a UG12, de 1,793 MW cada, da UFV São Gonçalo 14. Localizada no Município de São Gonçalo do Gurguéia, no estado do Piauí, da Enel Green Power São Gonçalo 14 S.A. E por fim, a UG6, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo I. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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10 EPE realizará webinar analisando a conjuntura dos biocombustíveis 2020

Em artigo intitulado "O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, a Agricultura Familiar e as interfaces com a Agenda 2030", analisa o potencial de contribuição do setor de biocombustíveis no atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030 da ONU, por meio da análise da produção de biodiesel e sua inter-relação com a agricultura familiar, no âmbito do PNPB. Para apresentar esta importante publicação anual a EPE irá realizar no dia 05 de agosto, às 18h, um webinar que contará com a participação de Thiago Barral, Heloisa Borges, José Mauro Coelho, Marco Aurélio Pavarino entre outros importantes nomes do setor. (EPE – 29.07.2021)

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Empresas

1 Disciplina financeira reorganiza as contas da Chesf

Durante o Chesf Day, evento online promovido pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o diretor econômico-financeiro da companhia, Jenner Guimarães, apresentou a evolução econômico-financeira da Chesf ao longo dos anos. A empresa de economia mista saiu de um contexto de dificuldade financeira e interferência do governo para um atual momento de sustentabilidade financeira. Com a edição da MP 579, em 2012, a penhora de ativos financeiros de aproximadamente R$ 500 milhões, em 2016, e sem poder de alavancagem, a Chesf teve uma drástica diminuição das receitas operacionais e dificuldades de realizar investimentos obrigatórios de reforço e melhoria. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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2 Chesf quer incrementar quase 4 GW até 2030

Devido às necessidades de expansão e modernização da geração e transmissão no Brasil, a Chesf mira expandir em quase 4 GW sua atual capacidade instalada, além da expansão em rede de transmissão. A companhia já tinha anunciado aportes de R$ 15 bilhões em obras até 2030 e R$ 2,1 bilhões para expansão da geração e transmissão, já aprovados no plano da companhia de 2021-2025. A meta, segundo o diretor de Engenharia, Reive Barros, é que o “parque gerador da Chesf saia dos atuais 10,5 GW de capacidade instalada e chegue a 14,47 GW no final da década”. O planejamento em expansão e modernização da geração e transmissão que a Chesf mira se deve ao fato de que o Brasil precisará crescer 50 GW nos próximos 10 anos para atender a demanda de energia e incrementar mais de 37 mil km de redes de transmissão, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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3 Cemig compra 100% da Sete Lagoas Transmissora de Energia por R$ 41,367 mi

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) comprou 100% da Sete Lagoas Transmissora de Energia pelo valor de R$ 41,367 milhões. A concessão pertencia à Cobra Instalaciones y Servicios, arrematada no lote H do leilão de 2010, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ativo compreende a subestação Sete Lagoas 4, que fica no município de mesmo nome, em Minas Gerais, e o contrato de concessão tem vigência até junho de 2041. A subestação entrou em operação em junho de 2014 e acessa a Rede Básica por meio do secionamento da Linha de Transmissão (LT) Neves 1 - Três Marias (345 kV), pertencente à Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT), que já opera os respectivos terminais nessa subestação. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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4 Weg registra lucro líquido de R$ 1,134 bi no 2° tri de 2021, alta de 120,6% ante 2° tri de 2020

A Weg registrou lucro líquido de R$ 1,134 bilhão no segundo trimestre de 2021, o que representa um crescimento de 120,6% ante o apurado em igual período do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi positivamente impactado pelo reconhecimento dos créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS. Além disse o lucro também teve um impacto positivo do resultado financeiro, de R$ 129,9 milhões, e um aumento no imposto de renda auferido destes créditos, de R$ 147,5 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,392 bilhão, com avanço de 90,2% ante o mesmo intervalo do ano passado. A margem Ebitda ficou em 24,2% ante 18% do segundo trimestre de 2020. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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5 WEG declara R$ 663,6 mi de dividendos intermediários

A WEG informou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 27 de julho, que o Conselho de Administração da empresa deliberou declarar dividendos intermediários no valor total de R$ 663.691.296,93, correspondente a R$ 0,158175000 por ação, aos titulares de ações escriturais em 30 de julho de 2021. As ações serão negociadas “ex-dividendos intermediários”. O pagamento do dividendo intermediário, bem como dos juros sobre capital próprio declarados em março e junho de 2021, ocorrerá em 11 de agosto de 2021. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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6 Enel SP tem lucro de R$ 346,8 mi no 1° semestre

A Enel São Paulo reportou um lucro líquido de R$ 346,8 milhões no primeiro semestre de 2021, alta de mais de duas vezes ante os R$ 96,5 milhões do mesmo período de 2020. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou quase R$ 1,3 bilhão, alta 63,6%. A receita bruta apresentou aumento de 21,5%, como resultado do reajuste tarifário anual (4,23%, efeito médio), aplicado a partir de 4 de julho de 2020 e do aumento no volume de energia distribuído no primeiro semestre de 2021 frente ao mesmo período de 2020. O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 3,2%, para 20.560 GWh. Os indicadores de qualidade apresentaram piora, o DEC ficou em 7,25 horas e o FEC em 3,86 vezes, altas de 12,9% e de 14,2%, respectivamente. As perdas aumentaram para 10,53%, 0,4 ponto porcentual a mais quando comparado ao fechamento de junho de 2020. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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7 Enel GO reverte prejuízo e tem lucro no 1° semestre

A Enel GO apresentou lucro de R$ 2,8 milhões no primeiro semestre de 2021, revertendo o resultado de um ano antes que tinha sido de prejuízo de R$ 34,4 milhões. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 350,4 milhões, alta de 52,4%. O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 6,3%, para 7.252 GWh. Os indicadores de qualidade apresentaram melhoria, o DEC ficou em 16,91 horas e o FEC em 9,38 vezes, reduções de 16% e de 9,5%, respectivamente. As perdas também caíram na mesma base de comparação, para 11,67%, 0,66 ponto porcentual a menos, caminho esse atribuído investimentos em combate a perdas comerciais e da redução das perdas técnicas. Os investimentos mais que dobraram este ano para R$ 830,4 milhões ante R$ 408,2 milhões de 2020. Segundo a concessionária, os recursos foram destinados a novas conexões, adequação da infraestrutura para aumento de carga e expansão, modernização, manutenção e digitalização do sistema elétrico. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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8 Enel CE termina 1ª semestre com lucro de R$ 276,2 mi

A Enel CE registrou lucro líquido de R$ 276,2 milhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de mais de 150% ante os R$ 108,8 milhões dos seis primeiros meses de 2020. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 500,3 milhões, alta de 58,1%, aumento esse atribuído ao maior volume de energia distribuído no período, principalmente na classe residencial. Já a receita bruta aumentou 23,3%, em razão do maior volume de venda e transporte de energia no mercado cativo e livre (9,5%) e do reajuste tarifário médio de 8,54%, aplicado a partir abril de 2021. O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 9,5%, para 6.139 GWh. Os indicadores de qualidade apresentaram desempenhos diferentes. O DEC ficou em 14,06 horas, aumento de 3%. Já o FEC fechou o período em 5,45 vezes, queda de 9,2%. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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9 Enel Rio tem prejuízo de R$ 15,7 mi no 1º semestre

A Enel Distribuição Rio reportou um prejuízo de R$ 15,7 milhões no primeiro semestre de 2021, revertendo o resultado de um ano antes que tinha sido de R$ 49,5 milhões. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 226,8 milhões, retração de 47%. A concessionária aponta que essa queda do resultado operacional deve-se, principalmente, ao impacto negativo da Lei Estadual 8.769/20, que proibiu o corte de energia dos clientes inadimplentes, além de aumento nas despesas operacionais. Com isso, houve elevação da provisão para créditos duvidosos. O incremento dessas despesas foi parcialmente compensado pelo crescimento do faturamento. A receita bruta apresentou aumento de 21,5%, refletindo principalmente o crescimento de 2,6% no volume de energia fornecida no período e o reajuste tarifário médio entre os períodos (+6,02%), aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em março de 2021. O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 2,6%, para 5.735 GWh. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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10 Copel aponta crescimento de 12,2% no mercado fio durante 2º trimestre

A Copel divulgou na última terça-feira, 27 de julho, os resultados da demanda de energia durante o segundo trimestre de 2021. O mercado fio da Copel Distribuição apresentou crescimento de 12,2% no consumo de energia. O resultado observado decorre, principalmente, do crescimento de 26,6% no consumo no mercado livre, influenciado pelo bom desempenho da produção industrial do Paraná, que avançou 54,1% em abril e 23,7% no mês de maio, sendo que os setores que mais contribuíram para o aumento do consumo de energia foram os de fabricação de produtos alimentícios e fabricação de produtos de madeira. A venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição totalizou 4.773 GWh no mesmo período, apontando um aumento de 4,8%. A classe residencial consumiu 1.973 GWh entre abril e junho de 2021, registrando um crescimento de 4,3%. Já a classe industrial apontou um crescimento de 6,4% no período de abril e junho de 2021, totalizando 584 GWh. A classe comercial consumiu 1.000 GWh, tendo um aumento de 7,8%, reflexo da retomada gradual do nível de atividade econômica com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Estado. A classe rural por sua vez registrou alta de 5,3% no consumo de energia, totalizando 629 GWh. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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11 State Grid investe R$ 18,5 mi em projetos de P&D previstos para 2021

Com projetos voltados para eficiência do setor elétrico e energias renováveis, a State Grid Brazil Holding anunciou investimento R$ 18,5 milhões em seis projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) previstos para serem entregues ainda neste ano. Ao todo, a empresa, que integra um grupo chinês, desenvolve pelo menos 12 projetos, que envolvem estratégias de controle do sistema elétrico, monitoramento, manutenção e avaliação de confiabilidade. Entre os projetos que devem ser concluídos neste ano está o de otimização da transmissão de energia de fontes eólica e solar. De acordo com a empresa, o objetivo é encontrar soluções que reduzam as perdas de energia gerada por essas fontes. O projeto, desenvolvido em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi iniciado em agosto de 2019 e a previsão é que seja concluído até dezembro deste ano. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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12 Carteira operacional da EDP Renováveis cresceu 20% no 1° semestre, para 12,6 GW

A certeira operacional da EDP Renováveis cresceu 20% no primeiro semestre deste ano, para 12,6 gigawatts (GW), ante os 10,5 GW registrados um ano antes. Deste total, 11,7 GW estão totalmente consolidados e 841 MW são contabilizados pelo método da equivalência (participações em projetos em Espanha, Portugal e EUA, bem como em projetos offshore). Segundo a empresa, forma incorporados de 691 megawatts (MW) de capacidade eólica e solar desde dezembro de 2020, dos quais 648 MW foram totalmente consolidados, sendo: 83 MW na Europa, 537 MW na América do Norte e 28 MW na Ásia-Pacífico, resultantes da entrada do Grupo no Vietnã. O capital consolidado também aumentou em 43 MW graças ao projeto offshore da Seamade na Bélgica, que entrou em funcionamento durante o primeiro trimestre do ano. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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13 IPO da Raízen: aposta para o futuro

Com faixa indicativa de preço em torno de R$ 7,40 e R$ 9,60 por cada ação preferencial, a Raízen, joint-venture entre Cosan e Shell na área de distribuição de combustíveis e produção de açúcar e etanol, deve efetuar sua abertura de capital no dia 5 de agosto. A empresa vinha estudando realizar a operação no ano passado, mas não havia executado o plano de abertura de capital por causa das condições desfavoráveis do mercado naquela ocasião. A expectativa é que a oferta inicial de ações da companhia seja a maior da B3 em 2021. Em fevereiro, a Raízen fechou acordo para aquisição da Biosev, elevando seu portfólio para 35 usinas produtoras de etanol, com capacidade de moagem de 105 milhões de toneladas de cana e cerca de 1,3 milhão de hectares de área cultivada; em junho, a empresa comprou a divisão de lubrificantes da Shell, em negócio que deve receber o aval regulatório apenas em 2022. (Brasil Energia - 28.07.2021)

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14 Celesc inaugura subestação em Chapecó

A Celesc inaugurou na última sexta-feira, 23 de julho, a nova subestação em Chapecó, que irá garantir o fornecimento de energia elétrica mais estável para região. A SE está localizada no bairro Santo Antônio (Chapecó III) e a estrutura conta com Linha de Distribuição de 138 kV e capacidade instalada de 40 MVA. O empreendimento contou com investimentos de R$ 12,6 milhões, sendo R$ 7,8 milhões na subestação e R$ 4,8 milhões na linha de distribuição. O equipamento entra em fase de teste e vai aliviar a demanda das SEs Chapecó e Chapecó II, aumentando a confiabilidade de atendimento e ampliando a capacidade do sistema elétrico que atende cerca de 113,2 mil unidades consumidoras (UCs), nos municípios de Chapecó, Guatambú, Cordilheira Alta, Nova Itaberaba, Coronel Freitas e Águas de Chapecó. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Leilões

1 Comissão da Aneel habilita vencedoras do Leilão de Transmissão

A Comissão Especial de Licitação da Aneel publicou nesta quarta-feira, 28 de julho, no Diário Oficial da União, o Despacho Nº 2.259 informando que decidiu habilitar as Proponentes Vencedoras do Leilão de transmissão nº 1/2021. Vale lembrar que o certame ocorreu no dia 30 de junho, na sede da B3, em São Paulo, e foram negociados cinco lotes com empreendimentos de transmissão de energia, que propiciarão investimentos de R$ 1,3 bilhão. Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 36 a 60 meses, contemplarão seis estados – Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Para acessar a tabela com todos os habilitados, clique aqui. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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2 Entidades defendem que eficiência energética seja contratada nos leilões

Os ganhos de economia de energia obtidos com projetos de eficiência energética deveriam ser um dos itens dos leilões de contratação de energia. É o que defende a rede de organizações formada pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Climate Policy Initiative Brasil, Fórum Energias Renováveis, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Instituto Clima e Sociedade, Mitsidi Projetos e Projeto Hospitais Saudáveis. A recomendação foi encaminhada à consulta pública (CP) 035/2021, da Aneel, que tem o objetivo de obter subsídios para a elaboração do edital do Leilão A-5 2021. A proposta é que os projetos de eficiência energética sejam considerados fontes admissíveis em todos os leilões de contratação de energia a partir de agora. A contribuição destaca que esses projetos podem ser implementados e apresentarem seus resultados em prazos inferiores aos das fontes de geração convencionais. No caso do leilão deste ano, a redução do uso de capacidade de geração poderia ser entregue já em 2022. O modelo reduz ainda congestionamentos e custos de expansão das redes de transmissão e distribuição. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia no curto prazo ficará próximo ao teto regulatório por algum tempo

O preço da energia no curto prazo semana após semana tem tido uma volatilidade, mas agora como ele está próximo do preço teto regulatório previsto no CMO, calculado pelo ONS, de R$ 583 por MWh, deve permanecer assim por algum tempo. O longo prazo, por sua vez, vem numa sequência de queda, após passar bastante tempo em ascendência de alta. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 543,25 por MWh para R$ 552,06 por MWh, uma alta de 1,62% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 4,93% e na anual, alta é de 489,93%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% subiu 1,46% na comparação semanal, passando de R$ 592,61 por MWh para R$ 601,23 por MWh. Na comparação mensal, foi verificada uma queda de 3,48%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 357,03%. Em relação às últimas semanas, o preço da energia no longo prazo não teve tantas mudanças, já que ele estava subindo bastante, estabilizou e agora parece em trajetória de queda, pelo menos por enquanto. Na última semana, o preço de referência para a energia convencional caiu 1,04%, passando de R$ 235,26 por MWh para R$ 232,81 por MWh. Na base mensal, o preço acumula alta de 1,65%, enquanto na comparação anual a elevação é de 56,42%. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 36,1%

O SIN registrou no fim da última terça-feira (27/07) armazenamento de 36,1% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (28/07). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,6%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 26,4%, uma queda de 0,2 pontos em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,7%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 55,5%, queda de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,7%. O subsistema Norte registrou 80,0% de sua capacidade, queda de 0,2 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 2,8%. O Sul apresentou nível de 51,5% de armazenamento, variação negativa de 1,1 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -12,8% no acumulado do mês. (Brasil Energia - 28.07.2021)

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3 ONS diz não ver necessidade de redução compulsória no consumo de energia

O ONS não vê necessidade de realizar uma campanha de redução compulsória do consumo de energia em meio à baixa na geração das usinas hidrelétricas, segundo o presidente do órgão, Luiz Ciocchi. “Na nota técnica que publicamos mostramos que a situação continua preocupante. Não existe expectativa de chuvas significativas nesse período. Mesmo com essa situação tão agravada, nós conseguiremos atravessar o período seco. Vai requerer atenção e monitoramento, como já estamos fazendo hoje”, disse Ciocchi. Para ele, o próximo ano ainda vai demandar atenção ao tema do fornecimento de energia elétrica e a situação vai depender do próximo período chuvoso, que começa no fim deste ano. Ele também apontou que a conclusão de obras de linhas de transmissão e de projetos de geração pode dar mais folga ao sistema. Segundo o ONS, a previsão é de entrada em operação de 17 mil quilômetros de linhas de transmissão e de 10 gigawatts de capacidade de geração até o fim de 2022. “A situação hoje é bem mais estruturada do que era há 20 anos. Mas é claro que é sempre bom aperfeiçoar o sistema, dos pontos de vista físico, regulatório e jurídico”, acrescentou. (Valor Econômico – 28.07.2021)

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4 CCEE: distribuidoras negociam 675,1 MW médios de energia em rodada extraordinária do MVE

A rodada extraordinária do MVE movimentou 675,1 MW Méd para o período de 12 meses entre janeiro e dezembro de 2022, informou a CCEE. O MVE permite a comercialização do excedente de contratação de energia elétrica pelas distribuidoras, ou seja, da quantidade de energia que extrapolar aquela necessária para o atendimento dos consumidores cativos. De acordo com a CCEE, o certame contou com 23 ofertas de venda e 3.344 propostas de compra. No Sudeste/Centro-Oeste, foram negociados 387,7 MW Méd em energia especial, sendo 212,1 MW Méd valorados ao PLD + spread marginal de R$ 5,00/MWh e 175,6 MW Méd ao preço fixo de pelo menos R$ 323,23/MWh. Ainda na região, firmaram-se 36,4 MW Méd em contratos de energia convencional, a partir de R$ 333,00/Mwh. No Sul, os participantes do mecanismo negociaram 116,5 MW Méd de energia especial, ao PLD + spread marginal de R$ 1,25/MWh. Em energia convencional, o submercado registrou a contratação de 46 MW Méd , dos quais 40 MW Méd a preços fixos partindo de R$ 325,76/MWh e 6 MW Méd ao PLD + spread de pelo menos R$ 0,15/Mwh. Já no Nordeste, apenas o tipo especial foi negociado, sendo 71,5 MW Méd ao PLD + spread marginal de R$ 2,00/MWh e 17 MW Méd com preços fixos partindo de R$ 296,76/Mwh. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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5 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 26,4% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 26,4% e apresentando um recuo de 0,2 pontos percentuais, na última terça-feira, 27 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com a energia armazenada em 53.735 MW mês e ENA é de 13.789 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 25,36% e a usina de Nova Ponte marca 13,61%. A região Norte apresentou a mesma taxa de redução de 0,2 p.p e está com 80% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.128 MW mês e a ENA aparece com 3.362 MW med, o mesmo que 69% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,80%. Os reservatórios do Nordeste também tiveram diminuição de 0,2 p.p e chegam a 55,5%. A energia armazenada indica 28.656 MW mês e a energia natural afluente computa 1.609 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 53,74%. A Região Sul vem mantendo o histórico com a maior queda, e apontou recuo de 1,1 p.p e está operando com 51,5% de sua capacidade. A energia retida é de 10.251 MW mês e ENA aponta 3.512 MW med, valor que corresponde a 42% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 50,28% e 59,19% respectivamente. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 EUA: Toyota pressiona Congresso para desacelerar mudança para carros elétricos

A Toyota foi uma das montadoras pioneiras na adoção de carros elétricos. No entanto, agora, a Toyota pressiona o Congresso dos Estados Unidos, discretamente, para que desacelere a política de adoção de veículos elétricos. De acordo com o jornal The New York Times, a montadora japonesa tem feito lobby com os legisladores em Washington DC. Um alto executivo da Toyota se reuniu com líderes congressistas a portas fechadas nas últimas semanas, para defender o plano da administração do presidente Joe Biden, que gastará bilhões de dólares para incentivar a mudança pelos elétricos. O executivo teria argumentado a favor dos carros híbridos, como o Toyota Prius e também dos veículos a célula de combustível movidos a hidrogênio. Além disso, a Toyota luta contra a política pró-elétricos através do principal grupo de lobby da indústria automobilística. Além dos argumentos contra as políticas favoráveis aos carros elétricos nos Estados Unidos, a Toyota também se posiciona contra na Índia, um dos países onde mais se sente os efeitos nefastos da poluição atmosférica, e no Japão, seu país de origem. Esses bastidores da Toyota surpreendem porque a montadora foi uma das primeiras a adotar os veículos movidos a bateria. Ela lançou o modelo Toyota Prius em 1997, pavimentando o caminho para outras montadoras. A companhia ainda pretende lançar 70 outros modelos elétricos, a células de combustível de hidrogênio e híbridos gasolina-elétricos até 2025. Mas, por ter ficado tão para trás dos concorrentes, como Nissan, General Motors e Volkswagen, os principais executivos da Toyota, incluindo o CEO Akio Toyoda, bilionário neto do fundador da montadora, declararam que a tendência favorável aos elétricos foi “exagerada”. (Olhar Digital - 27.07.2021)

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2 Tesla anuncia lucro recorde no 2° trimestre

A Tesla já havia superado os 200.000 carros entregues pela primeira vez na história, desse modo, sinalizava que a montadora daria boas notícias a seus acionistas. E de fato, na apresentação dos resultados do segundo trimestre de 2021, a alta administração da empresa confirmou ou até melhorou as expectativas. Pela primeira vez, a Tesla registrou um lucro líquido de mais de um US$ 1,1 bilhão. A empresa nunca havia alcançado os 10 dígitos. O resultado vem como a cereja do bolo de um período de sucesso e marca o oitavo trimestre consecutivo de lucros. O salto em relação ao passado é notável, dado que no primeiro trimestre de 2021, o segundo melhor resultado de todos os tempos, a empresa não tinha ultrapassado os 438 milhões de dólares. (Inside EVs - 27.07.2021)

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3 Impacto do resultado da Tesla no mercado financeiro

Embora a Tesla esteja estabelecendo resultados financeiros recordes, o mercado de ações não é excessivamente emocional, com o valor das ações aumentando, mas com um crescimento modesto de cerca de 2%. Em primeiro lugar, existe um problema relacionado com os preços dos automóveis. Em comparação com o primeiro trimestre de 2021, eles aumentaram em uma média de US$ 2.500. O reajuste se deve ao aumento dos preços das commodities e foi necessário para manter uma margem bruta aceitável, que é cerca de US$ 1.700 por carro, um número menor do que há dois anos. Em resumo, os volumes aumentaram, mas os lucros sobre as vendas estão diminuindo. No entanto, esses são aspectos técnicos. Eles são levados em consideração, mas afetam apenas parcialmente as decisões dos investidores. Além disso, os resultados do segundo trimestre geralmente não são considerados significativos a longo prazo. Muito mais importante são as expectativas para o futuro. (Inside EVs - 27.07.2021)

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4 Tesla apresenta desafios pela frente

Embora os acionistas certamente estejam entusiasmados com os resultados econômicos, eles certamente não podem ignorar o fato de que a Tesla está passando por um momento um pouco lento em termos de notícias de mercado e novos produtos. O Cybertruck e o Semi, por exemplo, estão atrasando suas respectivas estreias apesar das notícias mais do que animadoras dos últimos dias. Não se sabe exatamente quando eles chegarão e como será sua comercialização. Sem falar que, nesse cenário, cada vez mais alternativas chegam ao mercado. Soma-se a isso as novidades das baterias com células 4680 e a condução autônoma Full Self Driving. Lentamente, em ambos os casos, a Tesla parece ser capaz de juntar todas as peças de um quebra-cabeça que, no entanto, ainda não está concluído. De certa forma, o mercado parece ter começado a confiar na solidez da Tesla, mas agora está exigindo mais para continuar a crescer. Os resultados financeiros são uma ótima base, mas os investidores também querem perspectivas claras. Talvez com a estreia do novo sistema de assistência ao condutor as coisas melhorem. Ou talvez com a inauguração da Gigafactory Berlim. Nesse cenário, no entanto, a estreia iminente do Model Y na Europa será outro teste de importante para medir o sucesso de Palo Alto. (Inside EVs - 27.07.2021)

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Inovação

1 Hidrogênio apoiado no novo acordo bipartidário de infraestrutura de US $ 550 bi

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e um campo bipartidário assinaram um novo acordo que verá US $ 550 bilhões investidos na infraestrutura americana com hidrogênio incluído. Desse montante, US $ 73 bilhões irão para a transmissão de energia limpa, tornando-se o maior investimento individual da história americana. Significativamente, uma parte do fundo também apoiará projetos de demonstração e centros de pesquisa para tecnologias de próxima geração, como reatores nucleares avançados, captura de carbono e hidrogênio limpo. Os fundos também criarão uma nova autoridade de implantação de rede que apoiará a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias avançadas de transmissão e distribuição de eletricidade, promovendo tecnologias de rede inteligente que proporcionam flexibilidade. (H2 View - 29.07.2021)

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2 EUA: SoCalGas e Sierra Northern Railway firmam parceria para financiar locomotiva a hidrogênio

A SocalGas anunciou parceria com a Sierra Northern Railway, Gas Technology Institute (GTI) e outros especialistas para desenvolver e testar um motor de célula a combustível hidrogênio para um locomotiva switcher. Esse tipo de locomotiva, são motores para trens de carga. O projeto já recebeu financiamento da California Energy Commission e da SoCalGas. A Sierra pretende substituir os motores a diesel por um motor que integrará uma célula a combustível e um tanque de armazenamento de hidrogênio com baterias. Os testes do motor serão realizados em conjunto com a GTI nas operações de linha curtas da Sierra, que atendem ao pátio ferroviário e ao porto de West Sacramento. (SoCalGas – 28.07.2021)

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3 EUA: Hyzon Motors faz parceria com empresa para desenvolver postos de abastecimento

A Hyzon Motors assinou um memorando de entendimento (MoU) com RenewH2, uma empresa de hidrogênio renovável. Através do MoU a RenewH2 irá reformar o gás metano biogênico para gerar hidrogênio. O hidrogênio será liquefeito e entregue às estações de abastecimento de hidrogênio que serão desenvolvidas pela Hyzon. As estações podem ser localizadas perto do clientes Hyzon para ajudar no fornecimento de demanda consistente para o combustível. Espera-se que a RenewH2 comece a produzir hidrogênio em sua instalação em Wyoming em 2023, com capacidade final de 300 toneladas por dia. (Hyzon Motors – 29.07.2021)

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4 Austrália e Reino Unido: Países vão promover soluções de baixas emissões; hidrogênio incluído

A Austrália e o Reino Unido assinaram hoje (29) um acordo para tornar as tecnologias de baixas emissões, como hidrogênio limpo e captura de carbono, globalmente escaláveis e comercialmente viáveis. Hidrogênio limpo, captura e uso de carbono (CCU), captura e armazenamento de carbono (CCS), pequenos reatores modulares incluindo projetos nucleares avançados e tecnologias capacitadoras, materiais de baixa emissão e medição de carbono em velas são os seis know-how escolhidos em foco. O Ministro de Redução de Emissões e Energia, Angus Taylor, disse que a parceria está alinhada com a abordagem baseada na tecnologia da Austrália para reduzir as emissões e ajudará a cumprir as metas do Roteiro de Investimento em Tecnologia. (H2 View - 29.07.2021)

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5 Índia: Fortescue planeja realizar projetos de hidrogênio verde

A Fortescue Future Industries, uma empresa australiana líder global na indústria de minério de ferro, com o objetivo de se tornar a empresa líder mundial em energia renovável e produtos verdes, está com o intuito de realizar mais projetos de hidrogênio verde, agora será localizado na Índia. A empresa destinará o uso do hidrogênio para o setor industrial, para produzir produtos como a amônia verde e aço verde, além de destinar o hidrogênio ao transporte, e, para conseguir realizar um projeto a este nível, se juntou com uma empresa denominada de JSW Energy, uma empresa de energia líder na Índia. As empresas esperam colaborar com as metas de descarbonização do país, atingindo a meta proposta no Acordo de Paris. (Fuel Cells Works– 29.07.2021)

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6 Hidrogênio verde pode ter mercado de US$ 2,5 tri

O Hydrogen Council, organização global de 92 empresas líderes de energia, transporte, indústria e investimentos com sede em Bruxelas estima que até 2050 toda a energia consumida no mundo virá de hidrogênio verde. Isso significará um mercado calculado em US$ 2,5 trilhões, a metade do mercado de petróleo atual. Os dados foram apresentados por Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp na América do Sul, que produz hidrogênio verde há alguns anos e tem 10 gigawatts instalados. Estima-se que serão necessários 3.300 gigawatts de potência instalada de eletrólise para que os objetivos do Acordo de Paris possam ser atingidos. “O hidrogênio verde é um combustível atraente. É como se fosse um novo petróleo, sem impacto climático”, disse o especialista em energia Jerson Kelman, que dirigiu a ANA, Aneel, Light e Sabesp e é professor da Coppe-Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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7 Fundo de Inovação da UE confia em biocombustíveis entre os projetos para investir 122 mi

Energias renováveis como solar e eólica, hidrogênio, armazenamento de energia e também bioenergia. Pelo menos seis iniciativas relacionadas a biorrefinarias, fábricas de papel, etanol e biometano receberão investimento e assistência para seu desenvolvimento por meio do Fundo de Inovação da UE e do Banco Europeu de Investimento, respectivamente. O Vice-Presidente da CE, Frans Timmermans, destacou que "os subsídios apoiarão projetos voltados para a introdução de tecnologias de baixo carbono no mercado de indústrias de uso intensivo de energia, hidrogênio, armazenamento de energia e energias renováveis". Entre esses projetos estão tabelas relacionadas a diferentes tecnologias de produção de biocombustíveis. Dois projetos têm indústrias de papel como núcleos de dois processos de dispensa de combustíveis fósseis e aproveitamento da biomassa gerada por essas instalações. Os projetos selecionados estão agora a preparar acordos de subvenção individuais, que deverão ser concluídos no quarto trimestre de 2021. A partir daqui, a CE irá adotar as decisões de atribuição da subvenção correspondente e começar a desembolsá-la. Os projetos têm até quatro anos para chegar ao fechamento financeiro. (Energías Renovables - 29.07.2021)

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8 Empati pretende explorar produção descentralizada de hidrogênio para abastecimento de veículos

A Empati, uma empresa de inteligência artificial, contratou a Black & Veatch para fornecer uma avaliação econômica, logística e técnica da produção de hidrogênio sob demanda no local como combustível para operadores de frotas. Com os resultados que serão obtidos, a Black & Veatch espera confirmar a viabilidade da produção de hidrogênio distribuído em pequena escala no ponto de uso para alcançar preços competitivos. O estudo será realizado junto com um projeto colaborativo para integrar a plataforma de Inteligência Artificial da Empati com a plataforma Asset 360 da Black & Veatch. (H2 View – 29.07.2021)

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9 Novo software ajuda a reduzir o tempo de inatividade do vento offshore

A fornecedora de software Sennen está lançando seu mais recente módulo set-to-work para ajudar os operadores eólicos offshore a reduzir o tempo de inatividade. O set-to-work pode ajudar a reduzir o tempo de inatividade em uma hora por turbina por mês, disse Sennen, o que para um parque eólico com 50 turbinas de 7 MW, totaliza 2.100.000 quilowatts-hora e oferece um aumento de receita anual de £ 157.000. A ferramenta de gerenciamento de trabalho está disponível como um módulo autônomo ou como parte de um software Sennen mais amplo. Set-to-work é o módulo mais recente, lançado para fornecer operações eólicas offshore mais seguras e eficientes. “Nosso módulo Set-to-work oferece redução de 30% na sobrecarga central e aumenta a produtividade equivalente a > 0,25% da receita bruta da London Array - um de nossos clientes mais antigos. Estamos entusiasmados em agora oferecer isso em todo o setor”. (Renews - 29.07.2021)

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10 Deutsche Windtechnik reduz os tempos de resposta do serviço offshore

A nova unidade de manutenção de turbinas eólicas offshore multimarcas da Deutsche Windtechnik atingiu tempos de resposta reduzidos entre outubro de 2020 e abril de 2021. O uso de helicópteros para chegar aos parques eólicos offshore Alpha Ventus e Riffgat alcançou tempos de resposta de menos de três horas, disse a empresa. Os custos de logística e pessoal foram reduzidos em 8% no período. A fim de tornar as implantações ainda mais eficazes, o trabalho de serviço foi organizado para abranger vários parques eólicos e tecnologias na maior extensão possível. A avaliação da campanha com base em números concretos mostra que o hub de serviços multimarcas, que entrou em operação pela primeira vez, resultou na redução dos tempos de parada dos aerogeradores dos dois parques eólicos offshore. (Renews - 29.07.2021)

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11 Urânio entra na estratégia ESG da Warren

O Warren Green, fundo de estratégia ESG da Warren Asset, inclui investimentos em urânio no portfólio. Segundo a gestora, a inclusão é resultado das perspectivas de crescimento do elemento na produção de energia limpa. A exposição ao setor é feita diretamente no exterior pelo ETF URNM. De acordo com o gestor de investimentos da Warren Igor Cavaca, o urânio corresponde a mais de 50% da produção de energia limpa no mundo e representa grande potencial de escalabilidade e eficiência. Segundo o gestor Cavaca, nos últimos anos, os avanços em segurança também reduziram a probabilidade de novos eventos negativos para o setor. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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Energias Renováveis

1 Furnas desenvolve plataforma para emissão de certificados de energia renovável

Furnas está desenvolvendo uma plataforma para emissão e comercialização de certificados de energia renovável baseada na tecnologia blockchain. A solução, batizada de RECFY, é uma alternativa nacional aos I-RECs. A plataforma promete ser mais barata e acessível, além de trazer maior segurança em comparação com as outras existentes no mercado. A princípio, a metodologia apoiará o processo de venda de certificados de energia limpa gerada por Furnas, especificamente da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes (MG/SP). (Brasil Energia - 28.07.2021)

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2 Ilumina Pantanal entrega sistemas de geração solar em comunidades do MS

O projeto Ilumina Pantanal oficializou nesta quarta-feira, 28 de julho, a instalação de um sistema de geração solar fotovoltaica e armazenamento em baterias na residência de Enaurina da Silva Rodrigues, de 59 anos, nascida e criada na região do Pantanal do Paiaguás. Ela é uma das 2.090 famílias a receber os microssistemas semelhantes, em que o excedente de energia solar gerado é armazenado para dar continuidade ao fornecimento à noite ou em dias chuvosos e nublados. O projeto Ilumina Pantanal é uma parceria do Grupo Energisa com o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e o Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica. Até 2022, a iniciativa levará energia elétrica a 2.167 unidades consumidoras, o que representa em torno de 5 mil habitantes espalhados por uma área de 90 mil km², nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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3 2W Energia emite R$ 475 mi em debêntures verdes do projeto Eólico Anemus

A 2W Energia emitiu R$ 475 milhões em debêntures verdes para o projeto Eólico Anemus, no Rio Grande do Norte. A operação é certificada como “Green Bond” ou Título Verde e será viabilizada exclusivamente por um portfólio de contratos de venda de energia para pequenas e médias empresas brasileiras no Ambiente de Contratação Livre de Energia, sem contrato de energia para mercado regulado. Os recursos serão utilizados para investimentos do projeto e foi avaliado pela Fitch com o rating AA, escala local. Com a emissão das debêntures, o parque eólico Anemus completa o aporte financeiro de recursos necessários para construção. A planta terá 33 aerogeradores, fornecidos pela WEG, e capacidade instalada de 138,6 MW, com início da geração previsto para setembro de 2022. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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4 EDP Renováveis atinge 12,6 GW de capacidade instalada

A EDP Renováveis atingiu a marca de 12,6 GW de capacidade instalada, o que representa um incremento de 2,1 GW em relação ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 11,7 GW estão totalmente consolidados e 841 MW são contabilizados pelo método da equivalência (participações em projetos em Espanha, Portugal e EUA, bem como em projetos offshore). A companhia incorporou um total de 691 MW de capacidade eólica e solar desde dezembro de 2020, dos quais 648 MW foram totalmente consolidados, 83 MW estão na Europa, 537 MW na América do Norte e 28 MW na Ásia-Pacífico. O capital consolidado também aumentou em 43 MW graças ao projeto offshore da Seamade na Bélgica, que entrou em funcionamento durante o primeiro trimestre do ano. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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5 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 22,6 MW de geração hídrica, eólica e solar

A Aneel autorizou o início da operação em teste de duas unidades geradoras da central geradora hidrelétrica (CGH) Diamantino, de 1,5 MW cada, localizada em Mineiros, em Goiás, de propriedade da empresa de mesmo nome. A Enel Green Power recebeu autorização em teste para quatro unidades geradoras da usina solar fotovoltaica São Gonçalo 14, de 1,79 MW cada, localizado em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. A usina eólica Vila Espírito Santo I, de propriedade da empresa de mesmo nome, recebeu autorização para operação em teste de uma unidade geradora de 4,2 MW, localizada no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Por fim, a Celesc Geração recebeu autorização da agência reguladora para operação comercial de duas unidades geradoras da pequena central hidrelétrica (PCH) Celso Ramos, de 4,14 MW cada, localizada em Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina. (Broadcast Energia - 28.07.2021)

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6 Energias renováveis dominam a geração de energia no Reino Unido em 2020

As energias renováveis forneceram um recorde de 43% da eletricidade do Reino Unido no ano passado, ante 37% em 2019, de acordo com estatísticas do governo do Reino Unido. O aumento da geração eólica significou que, pela primeira vez, as fontes de energia renováveis geraram mais eletricidade do que os combustíveis fósseis no primeiro ano em 2020, constatou o Digest of UK Energy Statistics (DUKES), publicado pelo Departamento de Negócios, Indústria e Estratégia Industrial (BEIS). O vento sozinho forneceu um recorde de 24,1% da eletricidade do Reino Unido no ano passado, com 13% proveniente da energia eólica offshore e 11,1% da energia eólica onshore. O relatório destaca o fato de que a energia eólica offshore gerou 29% mais eletricidade em 2020 do que no ano anterior. (Renews - 29.07.2021)

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7 Comitê pede estratégia para energias renováveis no País de Gales

O Comitê de Assuntos Galeses da Câmara dos Comuns pediu que um "Plano de Dez Pontos" específico para energias renováveis no País de Gales seja desenvolvido e publicado este ano. O País de Gales precisa de planos mais claros para a criação de empregos, para que suas comunidades se beneficiem totalmente do crescimento das energias renováveis, bem como para superar os problemas de infraestrutura, como a capacidade da rede para maximizar as oportunidades oferecidas pela mudança para zero líquido, disse o Comitê. Ela poderia ser líder em energia renovável, com pontos fortes em energia eólica onshore e offshore, solar, das ondas e das marés, e um novo potencial significativo emergindo em energia eólica offshore flutuante". (Renews - 29.07.2021)

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8 Naturgy planeja investimento de € 8,7 bi em energias renováveis

A empresa espanhola Naturgy planeja investir quase € 9 bilhões em energia renovável nos próximos cinco anos, de um total de investimentos planejados de € 14 bilhões. O foco da estratégia de crescimento será "países atraentes com regulamentação estável e moedas fortes", bem como projetos em estágios iniciais de desenvolvimento que contribuam para a transição, disse a empresa. A Naturgy quer triplicar sua capacidade renovável instalada dos atuais 4,6 GW para 14 GW internacionalmente até 2025. Mais de 5,2 GW está planejado para ser adicionado na Europa, seguido pela Austrália com 2,2 GW e outras geografias, como os EUA e o Chile. (Renews - 28.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Cresce projeção de superávit para Estados e municípios

O ministério da Economia elevou para R$ 29,3 bilhões a projeção de superávit primário dos Estados e municípios neste ano, número bem acima da meta indicativa para 2021 - saldo positivo de 200 milhões. A estimativa anterior já mostrava uma expectativa favorável para os governos regionais, um superávit de R$ 22,7 bilhões. O bom desempenho fiscal verificado até maio, no qual o saldo acumulado em 2021 até maio chegou a R$ 40,7 bilhões (de acordo com o Ministério da Economia), foi um dos motivos para a revisão. O quadro tem sido impulsionado pela disparada na arrecadação do ICMS e pela contenção de gastos com pessoal determinada pela Lei Complementar 173, aprovada em meio à pandemia e que congelou os vencimentos dos servidores dos entes até o fim do ano. Uma fonte da área econômica explica que o ICMS, principal imposto dos Estados (e que também é compartilhado com as prefeituras), está tendo forte expansão, impulsionado pelo “boom” de commodities, a alta da inflação interna e o próprio crescimento econômico. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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2 Confiança do comércio é a mais alta desde janeiro de 2019, aponta FGV

A confiança do varejo e do atacado aumentou em julho e atingiu o nível mais alto em dois anos e meio com melhoras expressivas na avaliação dos empresários com relação tanto ao momento atual quanto ao futuro, segundo a Sondagem do Comércio, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV Ibre). O Índice de Confiança do Comércio subiu 5,1 pontos em julho, para 101 pontos, nível mais alto desde janeiro de 2019, quando atingiu 102,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 5,6 pontos, registrando a terceira alta consecutiva. “A confiança do comércio voltou a acelerar no início do segundo semestre deixando o indicador acima de 100 pontos, o que não acontecia desde 2019. Os empresários do setor continuam observando melhora no ritmo de vendas, e neste mês, as expectativas com os próximos meses também voltaram a melhorar”, avalia Rodolpho Tobler, coordenador da sondagem. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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3 FGV: IGP-M acelera alta para 0,78% em julho e avança mais de 33% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou para 0,78% em julho, após se situar em 0,60% em junho, segundo a FGV. No ano, o indicador acumula elevação de 15,98% e, em 12 meses, alta de 33,83%. Em julho de 2020, o índice havia subido 2,23% e acumulava alta de 9,27% em 12 meses. “Efeitos sazonais, exportações e a alta acumulada nos preços das rações aceleraram o índice ao produtor afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços da FGV Ibre. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - subiu 0,71% em julho, ante 0,42% em junho. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% nos IGPs - aumentou 0,83% em julho, ante 0,57% em junho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV nesta semana, subiu 1,24% em julho, de 2,30% em junho. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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4 FGV: confiança dos serviços atinge o maior nível desde março de 2014

A confiança dos serviços, setor mais prejudicado pela pandemia, melhorou pelo quarto mês consecutivo, segundo a sondagem do setor divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Índice de Confiança de Serviços subiu 4,2 pontos em julho, para 98,0 pontos, maior nível desde março de 2014, quando marcou 98,3 pontos, mas segue abaixo da linha de 100 pontos, que separa otimismo de pessimismo. “O resultado decorre de uma melhora nos dois horizontes temporais, contudo mais intensa nas expectativas das empresas quanto a um aumento da demanda por serviços que foram preteridos durante à crise. O Índice de Expectativas voltou a ficar acima dos 100 pontos, sugerindo um certo otimismo com o curto e médio prazo”, afirmou, em nota, Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,1088 com variação de -1,22% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$5,0947 com variação de -0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h27 o valor de R$5,0802 variando -0,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.07.2021 e 29.07.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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