l

IFE: nº 5.243 - 29 de abril de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL “Construção do Programa Nacional de H2”
2 Bento Albuquerque sugere revisão de benefício a produtores de energia solar
3 Aneel promove debate sobre revisão da norma dos Conselhos de Consumidores
4 Orçamento da CDE para 2021 cresce 9% e vai a quase R$ 24 bi

Empresas
1 MME: até final de junho venda da Eletrobras será aprovada
2 Eletrobras aprova dividendos de R$ 1,5 bi
3 Eletrobras: até o fim de 2021, operação de capitalização estará estruturada
4 Geração de energia da Petrobras cresce 70,6% no primeiro trimestre
5 Cemig: expectativa é que estado seja mero acionista
6 Cemig: controlador quer a privatização
7 Cemig deve investir R$22,5 bi até 2025
8 Cemig quer alavancar R$ 9 bi em desinvestimentos até 2025

9 Cemig: perspectiva é fazer IPO de 25% da Gasmig

10 Cemig projeta Ebitda entre R$ 5,323 bi e R$ 5,89 bi em 2021

11 Cemig GT: alta do Ebitda em 2022

12 Cemig: foco de geração está em projetos eólicos e fotovoltaicos

13 WEG tem lucro de R$ 764,2 mi no primeiro trimestre de 2021

14 Weg registra melhora da demanda no mercado doméstico

15 Weg: BTG Pactual considera o balanço do 1° trimestre positivo

16 WEG: América do Norte impulsiona resultado no mercado externo

17 Citi: Cesp tem resultado marginalmente positivo no 1º tri

18 Cesp avalia recurso ao STJ e mira expansão a partir de 2024

19 Cesp: pode haver outros ativos mais interessantes que a Emae

20 Cesp: “não temos a intenção de deixar o MRE”

21 Cesp: exposição ao GSF está 6% menor

22 Neoenergia energizou penúltimo trecho de LT em Mato Grosso do Sul

23 EDP Brasil obtém anuência para assumir controle da Mata Grande Transmissora

24 Engie lança produto contra risco de exposição a PLD Horário

25 Sebastian Novoa, da Ecom, lidera associação de comercializadoras no Chile

26 Eletron Energy adota SAP Business One

27 Entrevista: 'temos capacidade de fazer aquisições no setor elétrico', diz presidente da BR Distribuidora

Leilões
1 Aneel e CCEE realizam Leilão de Energia para Sistemas Isolados na sexta-feira
2 Leilões de energia nova são qualificados no PPI
3 Energia de resíduos sólidos poderá participar de leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: comércio e serviços mostram recuperação no consumo de energia
2 CCEE: valor médio do PLD para 28/04 cai em todos os submercados
3 PCH no rio Tietê bate recorde de geração em sete anos

Mobilidade Elétrica
1 Ações da China fecham em alta com impulso de VEs
2 Ford: investimentos de US$ 22 bi até 2025
3 Ford cria centro de pesquisa de baterias
4 Renault abandona diesel e prioriza motores elétricos

Inovação
1 A saída para a EDP será o hidrogênio verde
2 Energia nuclear e hidrogênio podem cooperar entre si
3 Engie inclui H2 para transformar o Chile em um país verde
4 Consórcio japonês demonstra cadeia de abastecimento de hidrogênio

5 Electriq e CUC: teste do programa de armazenamento de bateria residencial
6 Segurança cibernética passa a ser vital para afastar riscos de apagão
7 Fortinet: 8,4 bi de tentativas de ataque cibernético no Brasil
8 Digitalização ganha espaço nas concessionárias

Meio Ambiente
1 Brasil deve subir de patamar em energia sustentável
2 Oposição na Câmara apresentou pedido de CPI do Meio Ambiente
3 EUA só fornecerão recursos ao Brasil se houver redução no desmatamento
4 Mudança climática acirra debate sobre matriz energética

5 Energisa lança monitor de redução de gases de efeito estufa
6 GE e Hitachi ABB Power Grids: acordo para reduzir emissões de SF6
7 Artigo sobre as perspectivas de redução das emissões de carbono no Brasil

Energias Renováveis
1 Ministro de Minas e Energia afirma que a PL 5.829/2019 será aprovada
2 Aneel registra DRO para 684,5 MW de projetos de geração na fonte solar fotovoltaica
3 Intertechne participa de projetos solares em Minas Gerais
4 Sistema de aquecimento solar: vantagens e funcionamento

5 Aneel libera 36,94 MW de eólicas para operação em teste
6 Mecanismos de financiamento passam por tendência de diversificação
7 Elera tem grandes investimentos em energias renováveis no Brasil
8 Turbina Orbital Marine Power chega em Orkney

Gás e Termelétricas
1 Executivos pedem pressa na eliminação de gargalos do gás
2 Abegás: Apesar de negociação, reajuste do gás de 39% entra em vigor
3 Cade prorroga prazo para ativos de gás da Petrobras
4 ALERJ aprovou tributação especial para gás utilizado usinas no Rio de Janeiro
5 Artigo de Abel Holtz sobre a representação do combustível GNL na matriz energética brasileira

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: volume de consumidores ao mercado livre cresceu 20% nos 12 meses até março

Economia Brasileira
1 Bolsonaro promete reajustar Bolsa Família para R$ 250 no 2º semestre
2 FGTS adiado pode injetar R$ 40 bi na economia

3 Brasil se compromete a acelerar acordo de facilitação de comércio
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 TEREZA, Irany. Entrevista: 'temos capacidade de fazer aquisições no setor elétrico', diz presidente da BR Distribuidora.
2 LEVY, Joaquim. “E agora?”

3 HOLTZ, Abel. “Quase 40 anos depois”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL “Construção do Programa Nacional de H2”

Acontece no próximo dia 07/05, o Webinar GESEL “Construção do Programa Nacional de H2”. O evento, que tem como objetivo sistematizar subsídios para a elaboração do Programa brasileiro de Hidrogênio, terá moderação do coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro. Os palestrantes já confirmados são Giovani Machado (Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE) e Vitor Santos (Professor da ISEG-Universidade de Lisboa). Inscreva-se: https://forms.gle/snva483zDPjfMQAx6. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

<topo>

2 Bento Albuquerque sugere revisão de benefício a produtores de energia solar

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu que alguns segmentos da economia podem ser incentivados pelo governo por determinado período, mas não para sempre. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Bandeirantes, em resposta sobre a GD – modalidade de serviço que isenta consumidores produzirem energia por meio de painéis solares de encargos repassados à conta de luz. “O subsídio tem que ser aplicado no sentido de incentivar qualquer atividade econômica e, depois de certo tempo, evidentemente que esse subsídio deve ser retirado, porque não faz mais sentido nenhum, e tem que ir para outras áreas”, afirmou. Embora tenha descrito como a política de subsídio deve funcionar, Albuquerque disse que esse “não é o caso particular da geração distribuída”. Ele lembrou que o benefício foi definido por uma norma da Aneel, que deveria atualizá-la, “como todas as resoluções são revistas”. (Valor Econômico – 28.04.2021)

<topo>

3 Aneel promove debate sobre revisão da norma dos Conselhos de Consumidores

A Aneel promoveu na tarde desta quarta-feira (28/4) a Audiência Pública virtual nº. 003/2021 para discutir com a sociedade a proposta de revisão das regras de criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Vinculada à Consulta Pública nº. 006/2021 e presidida pelo diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, e por seu Assessor, Carlos Eduardo Carvalho Lima, a sessão virtual contou com 18 expositores e foi acompanhada por mais de 80 pessoas assistiram. “Quero destacar que a Aneel promoveu reuniões setoriais com os Conselhos de Consumidores das cinco regiões do país – o que denota o nosso zelo, preocupação e pleno interesse em manter uma discussão ampla e proativa para que possamos obter o melhor regulamento possível referente à matéria”, ressaltou Sandoval. (Aneel – 28.04.2021)

<topo>

4 Orçamento da CDE para 2021 cresce 9% e vai a quase R$ 24 bi

Aneel aprova valores definitivos do encargo; maiores despesas são para CCC e subsídios tarifários para distribuição; tarifa social salta 37%. A Aneel aprovou o orçamento definitivo da CDE para 2021, depois de vir aplicando valores mensais provisórios de arrecadação. O valor total aprovado pela agência é de R$ 23,917 bilhões, aproximadamente R$ 184 milhões a menos do que o montante de R$ 24,101 bilhões proposto na consulta pública 72/2020. O total aprovado é também 9% inferior aos R$ 21,912 bilhões orçados para o ano passado. Entre as maiores receitas está a arrecadação de cotas da CDE Uso, com previsão de R$ 19,581 bilhões; mais R$ 2,223 bilhões de recursos não utilizados de P&D e eficiência energética, aprovado no âmbito da Medida Provisória 998/2020; e R$ 1,067 bilhão de repasse de Uso do Bem Público (UBP). (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 MME: até final de junho venda da Eletrobras será aprovada

O ministro do MME, Bento Albuquerque, afirmou que a venda da Eletrobras será aprovada pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano. "Até o final de junho será aprovado pelo Congresso", afirmou o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta manhã. A MP que permite a capitalização da Eletrobras perde a validade em 22 de junho. Na entrevista, Albuquerque ressaltou a importância da operação, alegando que a estatal perdeu condições de investir no setor elétrico brasileiro ao longo dos últimos anos. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

2 Eletrobras aprova dividendos de R$ 1,5 bi

A Eletrobras informou que uma assembleia de acionistas na terça-feira aprovou pagar dividendos no valor total de 1,5 bilhão de reais e ainda elegeu membros do conselho de administração para mandatos até 2023. Entre os conselheiros eleitos está o até então secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, indicado pelo governo para assumir a presidência da Eletrobras após Wilson Ferreira Jr. ter renunciado ao cargo em janeiro. Ainda não está claro quando ocorrerá a nomeação oficial de Limp como novo presidente-executivo. (O Estado de São Paulo – 28.04.2021)

<topo>

3 Eletrobras: até o fim de 2021, operação de capitalização estará estruturada

O diretor de Privatizações do BNDES, Leonardo Cabral, disse há pouco que a diretoria da instituição de fomento está “tranquila” em relação ao cronograma para a saída da União do controle da Eletrobras. O executivo reafirmou que a meta é ter a operação estrutura até o fim deste ano e executá-la entre dezembro próximo e fevereiro de 2022. “Do nosso lado, estamos tranquilos com cronograma. A meta é ter a operação estruturada até o fim de 2021 e, assim que tiver janela de mercado, realizar a capitalização”, afirmou Cabral, em transmissão ao vivo pela internet promovida pelo jornal “Valor Econômico”. O executivo estimou que a operação de capitalização poderá ser feita entre dezembro deste ano e fevereiro de 2022 porque é a “janela de mercado” entre a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2021 e o anúncio dos resultados fechados deste ano, normalmente, em março do ano seguinte. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

4 Geração de energia da Petrobras cresce 70,6% no primeiro trimestre

A geração de energia elétrica da Petrobras ficou em 2.864 MW médios no primeiro trimestre de 2021. O número é 70,6% superior aos 1.679 MW médios registrados no mesmo trimestre do ano passado. O volume de vendas no mercado regulado, que ficou em 2.465 MW med, subiu pela entrada em vigor do novo contrato da UTE Ibirité em janeiro de 2021, cuja venda ocorreu no leilão A-2 de 2019. Já no mercado livre e consumo interno, a venda de energia chegou a 1.123 MW med, 48,2% maior que os 758 MW med dos primeiros três meses de 2020 O volume de vendas de gás natural ficou em 81 milhões de metros cúbicos por dia. Houve aumento de 11,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2021. A importação de gás natural mostrou uma queda de 0,6%, ficando em 20 milhões m³/dia. Já a entrega de gás nacional chegou a 43 milhões de m3/dia. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

5 Cemig: expectativa é que estado seja mero acionista

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a defender a privatização da estatal mineira de energia, Cemig, na manhã desta quarta-feira, durante o XXVI Encontro Anual da Cemig com o Mercado de Capitais. Em vídeo apresentado na abertura do evento, o governador afirmou que acredita não na venda, mas em um aporte de capital na companhia. “Que ela venha a ser uma corporation e que o Estado venha a ser um mero acionista”, acrescentou, citando o modelo também pretendido para a privatização da Eletrobras. Segundo Zema, isso evitaria as interferências do Estado na companhia, como as observadas no passado. Na sequência, o presidente do conselho de administração da Cemig, Marcio Utsch, reforçou que a “prioridade é privatizar”, e salientou a necessidade de trabalhar com a Assembleia Legislativa mineira para explicar a proposta para a população mineira. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

6 Cemig: controlador quer a privatização

Privatização é a prioridade da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), afirmou a companhia em seu encontro anual com o mercado de capitais. Para tornar o negócio mais atrativo, a estatal espera captar R$ 9 bilhões com a venda de ativos nos próximos cinco anos. Esses recursos vão ajudar a companhia a realizar investimentos de R$ 22,5 bilhões até 2025 em Minas Gerais. “Está muito clara a nossa diretriz, que é privatizar. Estamos totalmente alinhados com o governo Zema”, afirmou o presidente do conselho de administração da companhia, Márcio Utsch, durante o evento. A companhia trabalha no momento para convencer a Assembleia Legislativa de Minas Gerais a aprovar o plano de venda de participação majoritária da Cemig. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

7 Cemig deve investir R$22,5 bi até 2025

A estatal Cemig prevê investir cerca de 22,5 bilhões de reais até 2025. Os aportes estimados, que incluem recursos para novos projetos de geração e transmissão e para melhorias na rede de distribuição, deverão ser centralizados principalmente em Minas Gerais, detalhou o presidente da companhia, Reynaldo Passanezi, ao apresentar plano estratégico. O orçamento da companhia para os próximos anos inclui 4,5 bilhões de reais para crescimento em geração, por meio principalmente de projetos eólicos e solares, com um objetivo de adicionar 1 gigawatt em capacidade instalada no período. Em transmissão, a Cemig pretende investir 1 bilhão de reais em novos empreendimentos até 2025, além de 1,1 bilhão em reforços e melhorias. A companhia também buscará oportunidades de aquisição, focando sempre em ativos em Minas Gerais. Na área de distribuição, a Cemig estima aportes de 12,5 bilhões no período, a Cemig-D, visando expandir, modernizar e tornar mais robusta sua rede. (O Estado de São Paulo – 28.04.2021)

<topo>

8 Cemig quer alavancar R$ 9 bi em desinvestimentos até 2025

A Cemig quer vender sua participação em outras empresas de energia e alavancar R$9 bilhões até 2025. O presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho, afirmou que foi feita uma revisão do planejamento estratégico e a companhia decidiu “desfocar em investimentos que não são essenciais” para tornar a empresa mais rentável. Entre os diversos ativos à venda, estão a Taesa, Aliança, Santo Antonio, Renova, Belo Monte, entre outras. “É difícil saber quando exatamente vamos realizar alguns dos negócios, mas a ideia é de fato fazer os desinvestimentos dos ativos que não são o core da companhia”, disse. De acordo com o executivo, esses investimentos provocaram perda de valor para a companhia. A companhia pretende vender também 25% da unidade de distribuição de gás Gasmig, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO). (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

9 Cemig: perspectiva é fazer IPO de 25% da Gasmig

A Cemig trabalha hoje com a perspectiva de realizar uma oferta inicial de ações de sua controlada na área de distribuição de gás, a Gasmig. Segundo o presidente da estatal elétrica, Reynaldo Passanezi, a ideia é fazer a oferta de cerca de 25% do capital da empresa. Segundo Passanezi, o objetivo é "mostrar o valor escondido dentro da companhia por controlar a concessionária de gás e que hoje não é devidamente considerado pelo mercado". No entanto, a companhia não descarta a possibilidade de vender uma fatia maior da Gasmig. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

10 Cemig projeta Ebitda entre R$ 5,323 bi e R$ 5,89 bi em 2021

A Cemig divulgou há pouco as projeções de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) para os próximos cinco anos. Durante seu encontro anual com o mercado de capitais, a companhia informou que espera um Ebitda entre R$ 5,323 bilhões e R$ 5,89 bilhões em 2021. , valor que sobe a um intervalo entre R$ 6,098 bilhões e R$ 6,767 bilhões em 2022 e chega a um patamar entre R$ 7,239 bilhões e R$ 8,013 bilhões em 2025. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

11 Cemig GT: alta do Ebitda em 2022

A Cemig prevê um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) em seu negócio de geração e transmissão (Cemig GT) entre R$ 2,025 bilhões e R$ 2,239 bilhões neste ano, valor que sobe para R$ 2,47 bilhões e R$ 2,74 bilhões em 2022. Durante encontro anual da companhia com analistas e investidores, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Leonardo George de Magalhães, explicou que o salto esperado entre este ano e o ano que vem reflete a melhora esperada na margem de comercialização a partir de 2022, quando o segmento passará a contar com a energia de fontes incentivadas que foi contratada a preços competitivos em leilões realizados em anos anteriores pela própria estatal. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

12 Cemig: foco de geração está em projetos eólicos e fotovoltaicos

A Cemig vai se concentrar na geração de energia a partir de projetos eólicos e fotovoltaicos, como informou nesta quarta-feira. Somente os projetos de investimentos em novas fazendas solares somam R$ 1 bilhão até 2025. Na área de eólicos, quatro projetos estão mais maduros, com previsão de entrarem em operação a partir de 2023. O investimento estimado é de R$ 6 bilhões. A Cemig também prospecta projetos de usinas térmicas movidas a gás natural. Na área de transmissão, a companhia tem como meta expandir a transmissão em Minas Gerais em 500 mil quilômetros, por meio de leilões e projetos de fusões e aquisições. Além dos investimentos em novos projetos de geração, o diretor da Cemig Distribuição, Marney Tadeu Antunes, disse que a empresa tem como desafio zerar as perdas de energia para chegar aos parâmetros regulatórios até o fim de 2022. A empresa vai investir R$ 300 milhões na substituição de novos medidores de energia e em novas tecnologias de controle da distribuição. (Valor Econômico – 28.04.2021)

<topo>

13 WEG tem lucro de R$ 764,2 mi no primeiro trimestre de 2021

A fabricante de equipamentos WEG terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 764,2 milhões. O valor é 73,7% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado, de R$ 440 milhões. A receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 5,06 bilhões, 36,7% acima do primeiro trimestre de 2020. O Ebitda da WEG saiu de R$ 619,1 milhões no primeiro trimestre de 2020 para R$ 1,01 bilhão. De acordo com a empresa, o negócio de transmissão e distribuição continua sendo responsável por parte considerável do crescimento, com transformadores de grande porte e subestações sendo entregues para projetos ligados aos leilões de linhas de transmissão realizados nos últimos anos. A geração solar distribuída também apresentou boa demanda, contribuindo positivamente para o desempenho da área de negócios, mas em ritmo menor que o apresentado nos últimos trimestres. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

14 Weg registra melhora da demanda no mercado doméstico

A Weg reportou um aumento expressivo do lucro líquido no primeiro trimestre de 2021, apesar do cenário desafiador. Segundo a fabricante de motores elétricos, o mercado doméstico vem se recuperando gradualmente, assim como a demanda externa, o que contribuiu para os resultados do período. Em relatório, a empresa afirma que a demanda no primeiro trimestre por produtos de ciclo curto, também conhecidos como de série, foi positiva. Segmentos como mineração e infraestrutura foram os principais destinos para estes produtos. A companhia também reportou fornecimento importante de equipamentos de ciclo longo (sob encomenda), impulsionados também por mineração e óleo e gás. Esta categoria de produtos é um termômetro para projetos de longo prazo. Já no mercado externo, a companhia afirma que há uma recuperação gradual da atividade industrial nas principais regiões do mundo para os equipamentos de ciclo curto, mas em algumas regiões ainda sem atingir volume de negócios similares ao período pré-crise. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

15 Weg: BTG Pactual considera o balanço do 1° trimestre positivo

O BTG Pactual considerou o balanço do primeiro trimestre da Weg como positivo. Em comentário a clientes, o banco destaca que o desempenho veio mais forte do que o esperado, com destaque para receita e lucro. O banco destaca a alta de 37% da receita líquida para R$ 5 bilhões no período ante o quarto trimestre, principalmente devido à forte receita doméstica (alta de 38% na comparação anual e 4% na trimestral). As receitas externas também foram positivas (+35% ante um ano), ajudadas pela desvalorização de 23% do real. O número ficou 6% acima do esperado pelo banco. As receitas externas também foram positivas (+35% ante um ano), ajudadas pela desvalorização de 23% do real. O lucro líquido de R$ 764,258 milhões, o que representa um crescimento de 73,7% ante igual período do ano passado. Apesar do forte resultado, o BTG manteve recomendação neutra para a ação da Weg por considerar que a ação já está com valuation alto.(Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

16 WEG: América do Norte impulsiona resultado no mercado externo

A América do Norte foi responsável pela maior parte do resultado da WEG no mercado externo ao longo do primeiro trimestre de 2021. Segundo a companhia, a receita, em reais, foi positivamente impactada pela variação do dólar norte-americano. De janeiro a março deste ano, a receita operacional líquida do mercado externo, de US$ 498,1 milhões, apresentou crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2020 e um avanço de 1,6% sobre o trimestre imediatamente anterior. Na região da América do Norte, a companhia reportou receita operacional líquida de US$ 213,7 milhões. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

17 Citi: Cesp tem resultado marginalmente positivo no 1º tri

A Cesp apresentou resultado marginalmente positivos no primeiro trimestre, na avaliação do Citi. Se por um lado o Ebitda de R$ 282 milhões veio abaixo da projeção do banco americano, o balanço foi impactado positivamente por reversão nas contingências, que alcançaram R$ 1,6 bilhão, contra R$ 1,75 bilhão em dezembro. O relatório destaca também a decisão negativa no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que rejeitou pedido liminar de indenização de R$ 1,7 bilhão que a elétrica move contra a União sobre a Usina de Três Irmãos. O Citi tem recomendação de compra para Cesp, com preço-alvo em R$ 32, potencial de alta de 26,13% sobre o fechamento de ontem. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

18 Cesp avalia recurso ao STJ e mira expansão a partir de 2024

A Cesp ainda não decidiu sua estratégia jurídica após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última terça-feira, 27 de abril, que negou o pedido de liminar da companhia que reivindicava a União o pagamento imediato das parcelas relativas ao “valor incontroverso” de R$ 1,7 bilhão pela não renovação do contrato da hidrelétrica Três Irmãos (809,5 MW – SP). “Nosso foco continua sendo na ação principal em primeira instância e no término da peritagem, com o novo profissional designado para finalizar o laudo e endereçar as questões à União”, afirmou o CEO, Marcio Bertoncini, ressaltando que esperar oito ou dez anos pela resolução do caso no Brasil nunca foi uma ideia ou estratégia corporativa. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

19 Cesp: pode haver outros ativos mais interessantes que a Emae

O presidente da Cesp, Mario Bertoncini, disse que a empresa não tem interesse em participar de um possível leilão de privatização da Emae, porque há outros ativos mais interessantes que esse na lista de prioridades da companhia. Por outro lado, o executivo destacou que a empresa pode olhar outros ativos no mercado para aquisição, incluindo na área de geração hídrica, apesar do cenário de chuvas e risco hidrológico desfavorável. O executivo também disse que a empresa está adiantada em diversos aspectos e, com baixo endividamento, poderá olhar novas alternativas de crescimento que surgirem no mercado. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

20 Cesp: “não temos a intenção de deixar o MRE”

O presidente da Cesp, Mario Bertoncini, disse que a empresa não tem a intenção de deixar o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), e que a participação neste “condomínio” faz parte da estratégia da empresa. “Não temos interesse em deixar o MRE, porque nossa estratégia contempla participar desse condomínio”, afirmou. O MRE é um mecanismo financeiro que tem como objetivo o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos SIN. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

21 Cesp: exposição ao GSF está 6% menor

Embora as chuvas do período úmido tenham sido insuficientes para recuperar os reservatórios das hidrelétricas, a Cesp conseguiu reduzir em 6% sua exposição ao risco hidrológico com preço médio de R$ 208 por Mwh. De acordo com o presidente da companhia, Mario Bertoncini, isso foi obtido graças aos esforços de gestão da companhia, o que deixou o balanço energético praticamente equacionado neste ano. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

22 Neoenergia energizou penúltimo trecho de LT em Mato Grosso do Sul

A Neoenergia informou que terminou de energizar o quarto trecho de um dos seus empreendimentos de transmissão com maior extensão, em Mato Grosso do Sul. A operação foi realizada após a companhia receber a licença de operação emitida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Com 15 meses de antecipação em relação ao prazo contratual da Aneel, a companhia concluiu a instalação da linha de transmissão, com 132 torres distribuídas em aproximadamente 52 quilômetros de extensão e com tensão em 230 kV, entre as subestações Imbirussu e Campo Grande 2. Segundo a Neoenergia, somando o novo trecho, já foram entregues 413 dos 578 quilômetros previstos no projeto Dourados, arrematado no lote 4 do leilão 005/2016, realizado pelo órgão regulador em abril de 2017. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

23 EDP Brasil obtém anuência para assumir controle da Mata Grande Transmissora

A EDP Brasil obteve anuência prévia da Aneel para assumir o controle da Mata Grande Transmissora de Energia. A operação tem prazo de 120 dias para ser concluída, e deverá apresentar à Aneel a documentação que comprove a formalização da alteração no controle da companhia. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

24 Engie lança produto contra risco de exposição a PLD Horário

A Engie desenvolveu um novo produto voltado para negociação de contratos de energia diante do PLD Horário, em vigor desde o primeiro dia de 2021. O swap de modulação para geradores visa mitigar o risco de exposição de geradores ao preço horário e tem foco em usinas de fontes renováveis, como eólicas e solares. O produto é uma espécie de proteção (hedge) em comparação com contratações com perfil flat. Segundo a Engie, o swap de modulação consiste na definição de uma curva de modulação desejada pelo gerador, em MWh, distribuída pelas 24 horas do dia. Já a Engie registra na CCEE em nome do gerador o mesmo volume total, porém distribuído de forma constante ao longo das 24 horas do dia. A curva de modulação específica pode ser definida pelo gerador para cada mês do ano, de acordo com o perfil do empreendimento. (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

25 Sebastian Novoa, da Ecom, lidera associação de comercializadoras no Chile

Em assembleia geral extraordinária, realizada na última terça feira, 27 de abril, a ACEN – Asociación Chilena de Comercializadores de Energía elegeu o diretor executivo da Ecom Energia no Chile, Sebastian Novoa, para assumir a presidência da associação. O novo mandato se inicia em 1º de maio e segue por dois anos. Sebastian ocupava a vice-presidência da associação desde 2019. O executivo já teve passagens por empresas que atuam no mercado elétrico brasileiro como Linde Gas, Andrade & Canellas Energia e Service Energy. Sebastian Novoa, que atua na Ecom Energia Chile desde 2014, terá como desafio junto à ACEN e seus associados promover o desenvolvimento da comercialização de energia elétrica no Chile, por meio de estratégias, políticas públicas e boas práticas que aumentem e favoreçam a concorrência no mercado de fornecimento de eletricidade, a eficiência energética e o uso de novas tecnologias. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

26 Eletron Energy adota SAP Business One

A Eletron Energy, empresa especializada em soluções de energia, adotou o SAP Business One HANA cloud. O prazo de implantação considerando todas as etapas de planejamento, configurações e entrada em produção foi de cinco meses, realizado em parceria com a ALFA Sistemas parceiro Gold SAP. Segundo a Eletron Energy, sua visão é focada em três linhas de atuação: gestão, comercialização e geração de energia direcionada para livre distribuição, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios, sempre com transparência e ética. De acordo com a companhia, o SAP Business One é fornecido em nuvem e pode ser acessado via equipamentos móveis, como os smartphones. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

27 Entrevista: 'temos capacidade de fazer aquisições no setor elétrico', diz presidente da BR Distribuidora

No momento em que a atenção da economia mundial se volta para estratégias ambientais, de sustentabilidade e de governança – conhecidas pela sigla ESG –, a lista de prioridades de Wilson Ferreira Jr. mostra que sua migração da presidência da Eletrobrás para a da BR Distribuidora não foi aleatória. Recém-privatizada, a ex-subsidiária da Petrobrás está virando a chave em direção ao mercado de energia sustentável. “Essa história na BR está apenas começando”, diz Ferreira, que assumiu o cargo na distribuidora de combustíveis no mês passado. A ideia é ser uma consolidadora no mercado de comercialização de energia elétrica, no qual a empresa ingressou em janeiro, com a compra da Targus. “A BR tem grande capacidade financeira que permite adquirir ou consolidar parte desse negócio”, disse Ferreira, em entrevista concedida à série Olhar de Líder, do Estadão/Broadcast. Para ler os principais trechos da entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel e CCEE realizam Leilão de Energia para Sistemas Isolados na sexta-feira

A Aneel e a CCEE realizam na sexta-feira (30/4) o Leilão para Suprimento dos Sistemas Isolados, de 2021. Poderão participar do certame usinas a gás natural, óleo diesel ou fontes renováveis, em cinco lotes, para atender a 23 localidades nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, com potência requerida total de 97,28 MW. O leilão será totalmente virtual e realizado sob as diretrizes da Portaria MME n° 341, de 11 de setembro de 2020. O período para suprimento terá início em 1º/4/2023, se estendendo por até 180 meses, a depender de cada localidade e fonte de geração de energia elétrica. Os preços iniciais serão os seguintes: R$ 1.293,00/MWh para o Lote 1 (AC); R$ 1.308,00/MWh para o Lote 2 (AM); R$ 1.438,00/MWh para o Lote 3 (PA); R$ 1.393,00/MWh para o Lote 4 (RO) e R$ 1.253,00/MWh para o Lote 5 (RR). O leilão começa às 10h e o público poderá acompanhar a situação dos lotes pelo site da CCEE (www.ccee.org.br). (Aneel – 28.04.2021)

<topo>

2 Leilões de energia nova são qualificados no PPI

Os leilões de energia nova A-3, A-4 e A-5 foram qualificados na última terça-feira, 28 de abril, no Programa de Parcerias de Investimentos. Os certames vão ofertar contratos de suprimento com início de entrega da energia nos anos de 2024, 2025 e 2026, respectivamente. O A-3 e o A-4 são direcionados a empreendimentos eólicos, solar e térmicos a biomassa e estão previstos para 25 de junho. Foram cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética para os dois certames 1.841 projetos, com 66 GW de oferta. O cadastramento de empreendimentos na EPE vai até 20 de maio. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

3 Energia de resíduos sólidos poderá participar de leilão

A energia vinda de resíduos sólidos urbanos poderá participar de leilão de energia de setembro deste ano. Os três projetos somam 130 MW de capacidade. A tecnologia Waste to Energy pode atender até 3% da demanda nacional, consideradas as grandes cidades do país. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos, Yuri Schmitke, a falta de organização no setor de saneamento na questão de contratos acabava por impedir que projetos fossem financiados. O novo marco traz ordenamentos que vão permitir receitas adicionais. Segundo ele, a integração com o setor elétrico é importante para o RSU, já que o país tem liderança em biomassa e a descarbonização avança cada vez mais. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: comércio e serviços mostram recuperação no consumo de energia

Dados da CCEE mostram que os setores de Comércio e Serviços, fortemente impactados pela COVID-19, tiveram uma recuperação significativa na primeira quinzena de abril. O consumo de energia elétrica pelos segmentos no mercado livre cresceu 31,2% e 45%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano passado, o que demostra uma retomada das atividades. Parte do resultado pode ser atribuído à migração de novos consumidores que saíram do ambiente regulado para o livre. No entanto, mesmo se desconsiderarmos os efeitos desses novos entrantes, verifica-se uma alta de 28,7% em Serviços e de 6,4% no Comércio. (CCEE – 28.04.2021)

<topo>

2 CCEE: valor médio do PLD para 28/04 cai em todos os submercados

O valor médio do PLD válido para hoje, caiu em relação a ontem em todos os submercados, segundo dados da CCEE. No Sudeste/Centro-Oeste a redução foi de 2%, para R$ 159,57/MWh, enquanto no Sul a queda foi de 3%, para R$ 164,28/MWh. No Nordeste houve recuo de 8%, para R$ 123,69/MWh, e no Norte, de 25%, para R$ 98,20/MWh. O maior valor do dia no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi estabelecido em R$ 191,20/MWh, às 18h. No Nordeste foi de R$ 123,69/MWh, às 12h, e no Norte de 107,07/MWh, às 09h. Já a mínima no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi de R$ 134,49/MWh, às 03h, no Nordeste foi de 117,46/MWh, às 02h, e no Norte em R$ 83,62/MWh, às 09h. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

3 PCH no rio Tietê bate recorde de geração em sete anos

Localizada no rio Tietê, na cidade de Pirapora do Bom Jesus (SP), a pequena central hidrelétrica Pirapora bateu seu recorde de produção, atingindo 19,4 MW no mês de março, maior índice desde o início da operação da usina em dezembro de 2014. A melhor marca até então era de 19,39 MW, registrada em 2015. Segundo a Pirapora Energia, subsidiária da Emae, um dos fatores preponderantes para que a PCH atingisse esse índice de geração foi o trabalho “incessante” de retirada de lixo que chega às grades da usina, removendo 683,81 toneladas de lixo de janeiro a março deste ano, a um custo de R$ 954 mil. Outro fator que contribuiu para o recorde foi o investimento em manutenção para evitar paradas na operação da usina. Além da retirada mensal de detritos, outros testes com equipamentos para retenção vêm sendo feitos no local para evitar que os resíduos cheguem a PCH. Algumas melhorias, inclusive já estão em andamento. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Ações da China fecham em alta com impulso de VEs

As ações da China fecharam em alta nesta quarta-feira, lideradas pelos setores de veículos elétricos e de saúde. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,56%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,42%. Liderando os ganhos, o subíndice do setor de veículos de energia renovável ganhou 2,58%, enquanto o subíndice de saúde saltou 2,11%. (O Estado de São Paulo – 28.04.2021)

<topo>

2 Ford: investimentos de US$ 22 bi até 2025

Recentemente, a Ford anunciou seu compromisso de investir US$ 22 bilhões até 2025 para o desenvolvimento e produção de veículos eletrificados conectados. Nos Estados Unidos, o Ford Mustang Mach-E já se mostrou um sucesso de vendas. Logo mais, o Ford Transit totalmente elétrico deve começar a ser vendido até o final deste ano e a picape elétrica Ford F-150 chegará ao mercado em meados de 2022. (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

3 Ford cria centro de pesquisa de baterias

A Ford irá iniciar a construção de um novo centro de pesquisas para o desenvolvimento de baterias para carros elétricos. O anúncio é mais um dos esforços para acelerar a transição para a mobilidade elétrica dentro da empresa. Localizado em Allen Park, Michigan, o chamado Ion Park é fruto de um investimento de US$ 185 milhões e 150 profissionais envolvidos para iniciar as atividades em 2022 em uma construção que ocupará 18.500 metros quadrados. O laboratório de pesquisa contará com equipamentos em escala piloto para projeto e fabricação de eletrodos, células e matrizes e usará tecnologia de ponta para testar novas técnicas de fabricação que permitirão à Ford dimensionar rapidamente projetos de células de bateria inovadores com materiais novos integrando verticalmente células de bateria e baterias. A Ford, que inicialmente apostava em fornecedores externos para as baterias de seus próximos VEs, agora decidiu por verticalizar o processo em direção ao desenvolvimento interno das células, a exemplo do que já fazem a Volkswagen e a Tesla. (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

4 Renault abandona diesel e prioriza motores elétricos

A Renault anunciou que não irá mais desenvolver novos motores a diesel. A montadora está abandonando o motor a diesel e canalizando os recursos de P&D para criar novos motores elétricos, de acorco com seu plano estratégico Renaulution, rumo à mobilidade elétrica. Esse caminho também foi seguido por outras fabricantes, como a Lexus, Mitsubishi, Nissan e Volvo. (Inside EVs - 28.04.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 A saída para a EDP será o hidrogênio verde

A EDP, dona da Usina Termelétrica Pecém I, que é movida a carvão mineral, está diante de um problema. Com o compromisso de descarbonizar as suas unidades de geração de energia e ciente da dificuldade que terá para substituir o carvão mineral, por outro combustível começou um esforço junto ao Ministério de Minas e Energia para obter a renovação do contrato de geração da UTE. No entanto, o governo brasileiro se comprometeu a reduzir as emissões de CO2 proveniente em grande maioria do carvão mineral, mas há uma alternativa que poderá mudar o rumo da conversa, do investimento e da operação da EDP Brasil no Ceará. Seguindo os passos da EDP de Portugal que desativou sua UTE anunciou que voltará a operá-la com hidrogênio verde. Assim, diante do exemplo de sua matriz portuguesa, a EDP Brasil tem a melhor das alternativas para a sua UTE Pecém-I: usá-la como ponto de partida para a implantação de um projeto de hidrogênio verde. (Diário do Nordeste – 28.04.2021)

<topo>

2 Energia nuclear e hidrogênio podem cooperar entre si

Mesmo com a atual transição energética tendo como seu principal objetivo buscar a descarbonização e a energia nuclear sendo uma energia de baixo carbono, muitos a temem, portanto, a produção do hidrogênio por meio de energia nuclear pode fazer com que novas reputações sejam feitas em torno da energia nuclear. Diferentemente das energias intermitentes, a energia nuclear tem um fluxo consistente, logo, poderia produzir o hidrogênio em todo momento, tendo uma maior eficiência, o que seria melhor do que a energia nuclear direta distribuída pela rede, pois o hidrogênio pode ser utilizado em todo sistema energético, o que traz uma versatilidade e segurança, uma vez que pode também ser armazenado. Ademais, qualquer infraestrutura ou tecnologia que melhore o fornecimento de eletricidade renovável deve servir para melhorar os custos da energia renovável, logo, as usinas nucleares desenvolverão uma economia do hidrogênio limpa e menos custosa. (H2 View – 29.04.2021)

<topo>

3 Engie inclui H2 para transformar o Chile em um país verde

A Engie pretende alcançar a neutralidade de carbono antes de 2050, e o Chile, país a que a empresa pertence, tem um grande potencial para produção de hidrogênio verde. Nesse sentido, a Engie se reafirma com o compromisso de produção de hidrogênio verde, para assim conquistar suas metas e também as metas de redução de emissão do próprio país. A empresa anunciou que irá fechar 0,8 GW de produção de energia a partir do carvão e converterá cerca de 0,7 GW para gás ou biomassa até 2025, tendo a produção de hidrogênio incluída nessas novas unidades que serão feitas. Por fim, também será produzido, por parte da empresa, um portfólio de energia renovável de 2GW, grandes iniciativas para fazer com que o país se torne verde. (Fuel Cells Works– 28.04.2021)

<topo>

4 Consórcio japonês demonstra cadeia de abastecimento de hidrogênio

O consórcio formado pela Hitachi Ltd, Marubeni, Corporation Miyagi Consumer Cooperative Society e Tomiya City demonstrou projetos de demonstração que consistiram na produção de hidrogênio através da eletrólise da água utilizando energia solar. O hidrogênio armazenado foi distribuído a usuários finais selecionados que incluem residências, supermercados e um clube infantil da Miyagi COOP. Posteriormente o hidrogênio foi integrado a uma célula a combustível de hidrogênio puro e em um Gerador Misto de Hidrogênio (HDMG). O projeto faz parte do Ministério do Meio Ambiente do Japão no âmbito do ‘Projeto de Demonstração da Tecnologia de Hidrogênio de Baixo Carbono para o AF2017 em Cooperação com o Governo Local’ e teve duração de três anos, resultando na redução de 0.8 toneladas de emissões de CO2. (H2 Bulletin – 28.04.2021)

<topo>

5 Electriq e CUC: teste do programa de armazenamento de bateria residencial

A Electriq Power, desenvolvedora de soluções inteligentes e integradas de armazenamento, gerenciamento e monitoramento de energia doméstica, recebeu um contrato para fornecer o inovador Programa Piloto de Armazenamento de Energia por Trás do Medidor da Caribbean Utilities Company, Ltd. (CUC). O projeto de bateria residencial exige que a Electriq implante sua plataforma PowerPod em 10 casas em Grand Cayman para mostrar tecnologias de sistema de armazenamento de energia por trás do medidor. O contrato também prevê que a Electriq comercialize, instale, implante e gerencie esses sistemas retroativos como uma usina de energia virtual (VPP), com instalações sendo realizadas por empreiteiros locais. Entre os objetivos da iniciativa estão descobrir as melhores práticas para instalação e operação, entender os custos operacionais e de capital, demonstrar e medir várias propostas de valor para o usuário residencial e CUC. (Energy Global – 28.04.2021)

<topo>

6 Segurança cibernética passa a ser vital para afastar riscos de apagão

O incidente ucraniano (dezembro de 2015) entrou para a história da segurança cibernética como o primeiro hack (confirmado e documentado) capaz de derrubar uma rede elétrica. A estrutura do ataque, executado com maestria, foi considerada sofisticada pelos investigadores do caso. A derrubada total dos serviços na Ucrânia revelou a vulnerabilidade do setor, alarmando companhias elétricas em todo o mundo. Recente artigo publicado por Tucker Bailey, sócio da McKinsey em Washington, DC, descreve o quanto as empresas de energia elétrica e gás – em todo o mundo – estão sujeitas a ataques cibernéticos. De acordo com o trabalho, os cibercriminosos entenderam o valor econômico do setor e os impactos da interrupção dos serviços. As redes de energia também são alvos valiosos para os hacktivistas, que podem atacá-las e chamar atenção para suas causas. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

7 Fortinet: 8,4 bi de tentativas de ataque cibernético no Brasil

Dados da Fortinet, empresa global de segurança cibernética, apontam que, em 2020, houve 8,4 bilhões de tentativas de ataque cibernético no país (incluindo todas as áreas, não só energia) de um total de 41 bilhões em toda a América Latina e Caribe. Estes dados foram apresentados no mês passado, durante o painel sobre cibersegurança no setor elétrico do UTCAL Summit Online, evento voltado para profissionais da área de serviços essenciais, como é o caso da energia. Dymitr Wajsman, presidente da UTC América Latina, destaca a intensa mobilização do setor para estabelecer padrões de segurança. Afinal, muita coisa está em jogo – desde riscos regulatórios e de reputação até a possibilidade de perder equipamentos valiosos. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

8 Digitalização ganha espaço nas concessionárias

A digitalização tem ganhado espaço crescente nas concessionárias de serviços públicos, como forma de elevar a eficiência, reduzir acidentes e diminuir a inadimplência. O movimento tem sido acelerado com a pandemia, já que, por exemplo, no setor elétrico, as agências de atendimento presencial foram fechadas, ampliando o uso de canais digitais pelos milhões de consumidores no Brasil. A gigante italiana Enel tem um projeto de cidade inteligente instalado no bairro da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, com ferramentas de inteligência artificial para prever quando o crescimento de uma árvore pode causar problemas na rede de distribuição. A inteligência artificial também vem sendo usada em novas áreas na EDP. Uma plataforma on-line vem sendo testada em 400 casos de consumidores. As comercializadoras também investem de olho na ampliação do mercado livre, cujo desenho tende a ser mais varejo e menos atacado. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Brasil deve subir de patamar em energia sustentável

A transição para uma economia de baixo carbono já atraiu mais de 170 países que assumiram metas para energias renováveis e dentre eles 30 se comprometeram a se tornar neutros em carbono até 2050. Nesse contexto, o Brasil é visto como um país com as condições ideais para atravessar a jornada rumo à descarbonização, uma vez que mais de 80% da matriz elétrica brasileira é composta por energias renováveis e o amplo uso de biocombustíveis como o etanol nos transportes. Para especialistas, essa transição já acontece no país, mas o risco é de uma acomodação nos patamares atuais. Para acompanhar o ritmo do mundo, será preciso estar atento a novas possibilidades energéticas, como o hidrogênio verde, além de investimentos em sistemas que possibilitem armazenar a energia gerada por fontes intermitentes, como a solar fotovoltaica e a eólica. Segundo Julião Coelho, mestre em direito de energia e tecnologia limpa pela Universidade da Califórnia, para fazer frente à mudança de cenário, o país precisa atualizar suas políticas de incentivo na área de energia.Ao mesmo tempo, empresas brasileiras do setor energético ganham competitividade com a aposta em renováveis. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

2 Oposição na Câmara apresentou pedido de CPI do Meio Ambiente

Sete partidos, líderes da oposição na Casa e no Congresso assinaram o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de omissões e crimes cometidos pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Caso seja instaurada, a CPI terá cinco frentes de investigação: a denúncia de que Salles teria atuado em favor de madeireiras ilegais após apreensão histórica no Norte do país; o desmonte da fiscalização e omissão diante do desmatamento na Amazônia; conluio com garimpeiros ilegais que teria levado à suspensão da fiscalização; o uso de voo da Força Área Brasileira (FAB) para levar garimpeiros ilegais do Pará para reunião com o ministro em Brasília; e a omissão diante dos incêndios no Pantanal e do “dia do fogo”. Um dos pontos que deverá ser investigado é a suspensão por dois dias das operações de combate a garimpos ilegais na Terra Indígena Munduruku, no Oeste do Pará. De acordo com o pedido, o tempo foi suficiente para que o maquinário utilizado para devastar a floresta fosse escondido. (O Globo – 28.04.2021)

<topo>

3 EUA só fornecerão recursos ao Brasil se houver redução no desmatamento

Segundo o Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, os Estados Unidos só devem repassar recursos ao Brasil se houver redução do desmatamento na Amazônia. Nos próximos dias os dois países se reunirão para discutir um plano de ação para reduzir os efeitos do aquecimento global, o chanceler destacou que a reunião será feita a pedido dos EUA. França admitiu que há pressões de países desenvolvidos, especialmente os europeus, sobre o Brasil, motivadas por questões ambientais e acrescentou que o tema sustentabilidade ganhou o centro do debate público em países de diferentes perfis.Ainda de acordo com o chanceler o Brasil não tem motivo para adotar, em matéria de desenvolvimento sustentável, uma atitude defensiva. (O Globo – 28.04.2021)

<topo>

4 Mudança climática acirra debate sobre matriz energética

O planejamento e a operação do setor elétrico será ainda mais complexo nos próximos anos, com os efeitos das mudanças climáticas sobre hidrelétricas e renováveis, o início do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) Horário, o acréscimo da geração distribuída solar na matriz, o envelhecimento do parque de geração e transmissão com importantes linhas de transmissão e usinas hidrelétricas das regiões Sul e Sudeste com mais de 40 anos de operação. Isso trará novas reflexões e debates para o futuro do setor. Isso ficou ainda mais evidente com o que ocorreu no Texas, quando uma onda de frio atingiu os Estados Unidos e as temperaturas caíram para inéditos -15ºC, demonstrando a necessidade do aumento da demanda de energia e a necessidade de incorporar novas variáveis no planejamento. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

5 Energisa lança monitor de redução de gases de efeito estufa

A Energisa lançou uma ferramenta chamada Descarbonômetro, para monitorar a redução da emissão de gases de efeito estufa do maior programa de desligamento de usinas termelétricas do país, em andamento na Amazônia. Através da plataforma será possível acompanhar a quantidade de CO2 evitado, as usinas desativadas, a potência descomissionada e o custo evitado, além de outras informações, detalhadas por localidade. O projeto de desativação das térmicas começou em 2019 e pretende desligar mais 19 usinas até 2025, sendo 13 em Rondônia, cinco no Acre e uma no Pará. Com isso, as regiões deixarão de consumir energia desses sistemas de geração isolados e serão conectadas ao SIN. Segundo a Energisa, serão investidos cerca de R$ 1,2 bilhão na iniciativa, que irá retirar de operação 169 MW de centrais a diesel. O projeto irá gerar uma economia de R$ 665 milhões por ano – valor pago via Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC). Por fim, após a conclusão do programa, 502 mil toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas anualmente. (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

6 GE e Hitachi ABB Power Grids: acordo para reduzir emissões de SF6

A área de GE Grid Solutions da GE Renewable Energy e a Hitachi ABB Power Grids anunciaram na última terça-feira, 27 de abril, um acordo de licenciamento cruzado não exclusivo relacionado ao uso de um gás alternativo ao hexafluoreto de enxofre (SF6) nos equipamentos de alta tensão, com impacto ambiental significativamente inferior. As empresas atuantes no setor global de transmissão de energia compartilharão propriedade intelectual complementar de suas respectivas soluções livres de SF6, o que deve ajudar a acelerar o uso de gases alternativos com base em fluoronitrila, mais ecoeficientes e sustentáveis. Um relatório recente da Comissão da União Europeia concluiu que equipamentos de manobra que fazem uso de mistura de gases à base desse composto podem ser a única alternativa viável quando o espaço disponível é limitado. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

7 Artigo sobre as perspectivas de redução das emissões de carbono no Brasil

Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim Levy analisa as possibilidades que o Brasil tem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), apresentando algumas delas, como: diminuição do desmatamento e queimadas na Amazônia, construção de um mercado de carbono, bem como o uso de novas tecnologias de baixa emissão, como hidrogênio, uso de veículos elétricos. Segundo o autor, “essas são as oportunidades que o Brasil tem que agarrar para voltar a crescer e oferecer uma vida melhor para nossa população”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Ministro de Minas e Energia afirma que a PL 5.829/2019 será aprovada

Apesar da PL 5.829/2019, que cria o marco legal da Gd ainda está em análise na Câmara dos Deputados e há pedidos para adiar a aprovação, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que todas as resoluções são revistas, mas que em breve o projeto de lei vai ser aprovado. E ainda lembrou que o presidente Jair Bolsonaro já manifestou claramente o apoio que dá à geração distribuída, fruto da energia solar. No mais, também citou que a PL não trará malefícios à energia solar, pois ela continuará crescendo, e tem uma previsão para que daqui a 10 anos, a fonte deve ter uma participação de 10% na matriz elétrica. (Brasil Energia - 28.04.2021)

<topo>

2 Aneel registra DRO para 684,5 MW de projetos de geração na fonte solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou requerimento de outorgas (DRO) para 684,5 megawatts (MW) em novos projetos de geração solar fotovoltaica em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Para a SRE Participações, foram 362,5 MW referentes às usinas Gado Bravo 1 a 8, que serão implantadas na cidade de Gameleiras, em Minas Gerais. Já para a Solatio Energia, foram cadastrados 322 MW das usinas Cassilândia 7 a 13, que ficarão em Cassilândia, no Estado do Mato Grosso do Sul. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

<topo>

3 Intertechne participa de projetos solares em Minas Gerais

A Intertechne, empresa que atua no desenvolvimento e gerenciamento de projetos e obras de engenharia de alta complexidade, está reforçando sua capacidade técnica na área de soluções energéticas e projetos de geração solar ao participar de dois projetos em Minas Gerais, tanto em Jaíba, quanto em Janaúba. No projeto de Jaíba, a empresa foi contratada pela Vale para a execução de serviços técnicos de 1,4 milhão painéis solares e 5,5 milhões de metros de cabos, uma capacidade de 1,7 GWh quando entrar em operação no ano de 2022. Já em Janaúba, a empresa foi contratada pela Elera para executar o projeto executivo civil e elétrico da usina solar que terá 830 Mw de capacidade instalada na primeira fase quando entrar em operação no início de 2022. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

4 Sistema de aquecimento solar: vantagens e funcionamento

Por não ser tão comum, pouco se fala sobre o sistema de aquecimento solar, portanto, essa tecnologia deveria ser essencial para os dias atuais, uma vez que, em longo prazo, pode ser um grande investimento econômico, tanto para residências, quanto para empresas que trabalhem com aquecimento de água, além de ser um equipamento que não emite gases de efeito estufa. Já o seu funcionamento acontece da seguinte maneira: no caso do aquecimento solar, o aparelho é composto por coletores solares e um reservatório chamado boiler. A luz do sol incide sob as placas coletoras, que absorvem a radiação e a transferem através de tubos de cobre para o reservatório térmico, onde a água é aquecida. No boiler fica armazenada a água quente, servindo como uma reserva para períodos noturnos ou sem sol. Para os casos de pouca incidência solar, existe um sistema auxiliar para garantir o aquecimento. (O Estado de São Paulo – 29.04.2021)

<topo>

5 Aneel libera 36,94 MW de eólicas para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para que a partir do dia 28 de abril entrem em operação de teste as unidades geradoras UG6 a UG11 , de 3,465 MW cada, totalizando 20,79 MW de capacidade instalada, da EOL Potiguar B33. Localizada no Estado do Rio Grande do Norte,. Foram liberadas também as UG6 a UG8, de 4,2 MW cada, totalizando 12,6 MW de capacidade instalada, da EOL Campo Largo XIX. Localizada no estado da Bahia, . E por último, a UG2, de 3,55 MW de capacidade instalada, da EOL Costa das Dunas. Localizada no Estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

6 Mecanismos de financiamento passam por tendência de diversificação

Os mecanismos de financiamento dos projetos de renováveis estão se diversificando ao longo dos últimos anos. Em painel do Agenda Setorial 2021 realizado nesta quarta-feira, 28 de abril, a Managing Director da Clean Energy Latin America, Camila Ramos, ressaltou que durante muito tempo, BNDES e BNB concentraram a concessão do crédito no setor, mas que nos últimos anos as debêntures incentivadas, bancos privados e financiamentos internacionais estão ocupando bastante espaço. “Isso tende a aumentar, já está diversificando”, explica. Ainda segundo Camila Ramos, projeção da BNEF sinaliza que cerca de US$ 182 bilhões serão investidos em renováveis entre 2020 e 2050. De acordo com ela, o BNDES mudou o papel de ser o protagonista no financiamento da infraestrutura do país, decidindo por taxas não tão competitivas como antes. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

7 Elera tem grandes investimentos em energias renováveis no Brasil

Apesar do momento atual estar em crise, a Elera Renováveis vê o grande potencial de renováveis no Brasil e por isso continua a investir de forma massiva, um total de R$4 bilhões em investimentos já foi investido e agora já negocia novos acordos para viabilizar novos projetos verdes. A Elera tem três projetos renováveis em construção no país, Janaúba, sua primeira construção de geração solar fotovoltaica, que já está prestes a concluir a contratação de clientes e outros 2 projetos que adicionarão 1,6 GW de capacidade instalada nos próximos anos, fazendo com que seu portfólio operacional dobre de tamanho e supere os 3 GW até 2023. Ademais, já estão no estágio final para fechar pelo menos outras duas parcerias de autoprodução neste semestre. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

8 Turbina Orbital Marine Power chega em Orkney

A turbina orbital O2 é o primeiro demonstrador comercial da Orbital Marine Power e espera-se que seja a base para as primeiras vendas comerciais dessa tecnologia. Por esse motivo que a chegada da turbina O2 no Arquipélago na Escócia, Orkney, é um grande marco, tanto para a para a expansão das energias renováveis marinhas nas ilhas do Norte, local que contém um potencial enorme para liderar o mundo com essas tecnologias das marés, quanto para a tecnologia. Portanto, por ser uma tecnologia recente, após a conexão com a rede nacional, a European Marine Energy Centre (EMEC) realizará uma avaliação independente de desempenho de energia para a Orbital. (Energy Global – 28.04.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Executivos pedem pressa na eliminação de gargalos do gás

Especialistas alertaram nesta quarta-feira (28/04) sobre a necessidade de acelerar ajustes regulatórios e eliminar gargalos, que podem fazer com que o Brasil perca o timing na disputa por investimentos para que o gás desponte como o combustível da transição energética. A discussão sobre a importância de avançar nessa agenda foi levantada durante o painel do evento Agenda Setorial. Marcus Ganut, sócio e diretor executivo da consultoria Alvarez & Marsal, destacou que o novo marco do gás prevê a formação de um setor aberto, dinâmico e competitivo, que considera o livre acesso aos pontos de entrada e saída do sistema de transporte, compartilhamento de infraestrutura e quebra do monopólio. Apontou, no entanto, desafios importantes, citando a expansão da malha de gasodutos, o aprimoramento da regulação dos estados e a questão tributária e a própria questão das térmicas. O executivo reforçou que o gás natural tem papel fundamental na transição energética, e a questão do ESG passa a ser um elemento primordial nesse cenário, haja vista a movimentação de fundos de investimentos para “recursos carimbados”. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

2 Abegás: apesar de negociação, reajuste do gás de 39% entra em vigor

A Abegás confirmou que a Petrobras irá reajustar o custo da molécula e do transporte do gás natural em 39%, a partir de 1º de maio. A entidade informou que manteve interlocução com o MME para atenuar o repasse do custo aos consumidores finais, mas sem sucesso. O reajuste chegará para os consumidores por meio das revisões de tarifas que são feitas nos estados. “Os aumentos no preço do gás natural não trazem benefícios para as distribuidoras. Ao contrário, acabam tirando competitividade do gás natural em relação aos outros combustíveis como a gasolina, óleo combustível, GLP e também a eletricidade”, diz o comunicado. A Abegás diz que se solidariza com os consumidores finais frente ao aumento que lhes será imposto, especialmente considerando-se o momento atual de pandemia. (CanalEnergia – 28.04.2021)

<topo>

3 Cade prorroga prazo para ativos de gás da Petrobras

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica prorrogou os prazos para que a Petrobras realize a venda de refinarias e ativos do mercado de gás natural. Os desinvestimentos, porém, precisam ser feitos ainda este ano, informou o órgão. A Petrobras tem até 30 de abril para a venda da transportadora de gás Nova Transportadora do Sudeste; até 30 de junho para a alienação da participação acionária indireta da estatal em companhias distribuidoras, seja alienando suas ações na Gaspetro, seja buscando a alienação da participação da Gaspetro nas companhias distribuidoras. Até 31 de julho, a estatal terá que vender a Refinaria Isaac Sabbá, a Refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste, e a Refinaria Alberto Pasqualini. Até 30 de outubro, deverão ser alienadas a Unidade de Industrialização de Xisto, Refinaria Gabriel Passos, e a Refinaria Abreu e Lima. A última venda, da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, terá que ser feita até 31 de dezembro. (O Estado de São Paulo – 28.04.2021)

<topo>

4 ALERJ aprovou tributação especial para gás utilizado usinas no Rio de Janeiro

A ALERJ aprovou o projeto de lei 3.995/21, de autoria do Poder Executivo, que dá um tratamento tributário especial para as operações com gás natural destinadas às empresas que implementarem usinas de geração de energia elétrica no estado do Rio. A medida terá validade apenas para os leilões de energia realizados no ano de 2021 e produzirá efeitos até 2032. O texto agora será enviado ao governador em exercício, Cláudio Castro, que terá até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo. A proposta dispensa o pagamento do ICMS quando a energia for destinada a outro estado da federação. As empresas que aderirem a este regime tributário deverão investir, no mínimo, 2% do custo variável relativo ao gás natural em projetos de geração de energia elétrica com fontes renováveis de baixo impacto ambiental ou em projetos de conservação de energia em prédios públicos, em estudos sobre energias renováveis ou ainda em projetos ambientais para novos empreendimentos no Estado do Rio. (Petronotícias – 28.04.2021)

<topo>

5 Artigo de Abel Holtz sobre a representação do combustível GNL na matriz energética brasileira

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Abel Holtz, diretor executivo da Holtz Engenharia, trata do GNL na matriz energética brasileira e a nova lei o gás. Segundo o autor, “nos idos de 1984 houve um intenso movimento para ampliação do uso do gás natural na composição da matriz de geração de energia elétrica, (...). Agora com a lei do gás parece que o combustível está sendo avaliado como o elemento de transição mais disponível e adequado a completar a matriz de geração em face do grande e ainda inexplorado remanescente potencial de hidrelétricas mesmo que sua construção seja a fio d’agua quando permitido, não está sendo considerado, e, as fontes, eólica e solar se impõem com força no suprimento do SIN”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: volume de consumidores ao mercado livre cresceu 20% nos 12 meses até março

O mercado livre de energia fechou o primeiro trimestre de 2021 com 8.978 consumidores, volume que representa um crescimento de 20% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Neste ano, o segmento tem registrado a segunda maior média mensal de adesões de sua história (150), atrás apenas do recorde de 2016 (192). Os dados são do monitoramento periódico feito pela CCEE e mostram que o interesse na modalidade continua se expandindo em ritmo acelerado, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de COVID-19. A CCEE também acompanha adesões ao ACL por ramo de atividades. Entre os novos entrantes de março deste ano, o setor de Serviços continua respondendo pela maioria (27%), seguido por Manufatura (18%), Metalurgia e Produtos de Metal (12%), Alimentos (12%), Minerais Não-Metálicos (8%), Comércio (7%), Veículos (5%), Madeira, Papel e Celulose (4%), Têxteis (3%), Químicos (2%), Bebidas (1%) e telecomunicações (1%). (CCEE – 28.04.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Bolsonaro promete reajustar Bolsa Família para R$ 250 no 2º semestre

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que o governo deverá propor um aumento no valor do Bolsa Família para começar a ser pago em agosto ou setembro, elevando a parcela mensal do benefício para R$ 250. “Só com auxílio emergencial, no ano passado gastamos mais que dez anos de Bolsa Família", exaltou o presidente, em fala a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. “O PT, que fala tanto em Bolsa Família, hoje a média é de R$ 192; a gente pretende passar para R$ 250 em agosto ou setembro”, afirmou o presidente. O orçamento do Bolsa Família para este ano é de R$ 34,8 bilhões, já supondo um reajuste para R$ 202 e medidas para incentivar estudos e desempenho esportivo, que fazem parte do novo programa social que o Planalto pretende lançar. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

2 FGTS adiado pode injetar R$ 40 bi na economia

O governo espera injetar R$ 40 bilhões na economia nos próximos quatro meses, com a permissão para que empresas adiem recolhimentos ao FGTS. O diferimento consta da MP 1.046, editada ontem. Os pagamentos de abril, maio e junho poderão ser quitados em quatro parcelas a partir de setembro. Nos próximos dias, será anunciada a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas, que deve injetar mais R$ 56 bilhões, para 31 milhões de pessoas. O pagamento dependia da sanção do Orçamento de 2021. Também está em fase final a reedição do Pronampe. Poderá conceder até R$ 20 bilhões em novos empréstimos às micro e pequenas empresas, a partir de um aporte de até R$ 6 bilhões nos fundos garantidores. Essas medidas se somam aos R$ 44 bilhões que o governo vai destinar à nova etapa do auxílio emergencial e aos R$ 10 bilhões da reedição do Benefício de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm, que prevê redução ou suspensão da jornada), que consta da MP 1.045, também publicada ontem, 28. (Valor Econômico – 29.04.2021)

<topo>

3 Brasil se compromete a acelerar acordo de facilitação de comércio

Um grupo de 42 países, incluindo o Brasil, conclamou nesta quarta-feira os outros mais de 100 membros da OMC a acelerar a implementação do Acordo de Facilitação de Comércio (AFC), para assegurar o fluxo ininterrupto de material médico e equipamentos de proteção essencial contra a covid-19. "É agora mais que nunca o momento de explorar as vantagens do AFC e de tirar benefício por meio de sua implementação acelerada", diz o documento assinado também pelos Estados Unidos, União Europeia (27 países), Japão, Austrália, Canadá, Colômbia, México, Noruega, Coreia do Sul, Cingapura, Reino Unido, Taiwan, Tailândia, Turquia e Islândia. Esses países, que fazem quase metade das exportações mundiais de mercadorias, defendem a rápida eliminação de burocracia nas aduanas, apresentação eletrônica de documentos para respeitar regras de distanciamento, portal único, tratamento de documentos antes da chegada das mercadorias para agilizar sua liberalização, entre outras medidas previstas no acordo. (Valor Econômico – 28.04.2021)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,3591 com variação de -1,45% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$5,3524 com variação de -0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h26 o valor de R$5,3587 variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –28.04.2021 e 29.04.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 TEREZA, Irany. Entrevista: 'temos capacidade de fazer aquisições no setor elétrico', diz presidente da BR Distribuidora

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 LEVY, Joaquim. “E agora?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 HOLTZ, Abel. “Quase 40 anos depois”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ