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IFE: nº 5.218 - 22 de março de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre as oportunidades de baterias e sistemas de armazenamento no Brasil
2 GESEL: Nivalde de Castro é nomeado membro do conselho empresarial da FIRJAN
3 GESEL: palestra no Oficina de Indicadores de Inovação do CGEE
4 Congresso derruba vetos presidenciais relacionados a fundos de energia
5 STF começa a analisar ações sobre direito de passagem nos serviços de energia
6 Mudança do clima atinge conta de luz
7 Aneel promete ao TCU rever incentivo à geração solar
8 Diretor pede vistas e Aneel adia decisão sobre regras p/restrições impostas a usinas eólicas
9 Marcos Penido é reeleito presidente do FNSEME
10 MG suspende cortes de energia de consumidores com tarifa social
11 Governo do Ceará vai pagar conta de luz de quase 500 mil famílias de baixa renda
12 Entrevista com gerente da Hitachi ABB Power Grids sobre ataques cibernéticos

Empresas
1 BNDES: entre 3 e 5 meses vamos divulgar detalhes da privatização da Eletrobras
2 Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,269 bilhão no 4tri20, queda de 44% frente a 4tri19
3 Eletrobras: conselho de administração propõe pagamento de R$ 1,5 bi em dividendos
4 Eletrobras: com aumento das provisões, custos operacionais sobem 25% em 2020; PMSO cai 7%
5 Eletrobras realiza investimentos de R$ 3,1 bi em 2020, 59% do orçamento
6 Eletrobras: Eletronorte firma aditivo à crédito de R$ 1 bi com Bradesco
7 Conexão BSB: Privatização da CEA pode ser tornar mais atrativa com repasse de custos a CDE
8 Copel estende prazo de chamada pública para compra de energia de pequenos geradores

9 Lucro da Statkraft sobe e chega a R$ 59,5 mi em 2020

10 Isa Cteep obtém licença de instalação para linha de transmissão em Biguaçu, em SC

11 Chesf vai investir R$ 2 bi em modernização em transmissão e geração

12 Lucro da Light cresce 178% e chega a R$ 493 mi em 2020

13 Light: pandemia gerou impacto de R$ 63 mi para o caixa da companhia

14 Mirae Asset: resultado operacional da Light fica abaixo de expectativa, apesar de lucro maior

15 Light: projeto para reduzir perdas não técnicas levará de 4 a 5 anos

16 Celesc promove leilão de imóveis exclusivos

17 TAG avança em iniciativas de expansão, com aprovação da lei do gás

18 Artigo de André Ferreira: tendências de eficiência energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga acelera e nova previsão indica expansão de 3,7% em março
2 ONS: Projeção de afluências em março
3 ONS eleva previsão de carga para março e espera alta de 3,7%

4 Matriz elétrica tem 102 MW liberados até 15 de março

5 Hídricas podem recuperar, no mínimo, 5% do rendimento de turbinas

6 Chesf reduz vazão do reservatório Boa Esperança no Piauí

Mobilidade Elétrica
1 Fundep reune especialistas para debater o futuro dos VEs no Brasil
2 Brasil: especialistas vêem necessidade de atuação governamental para ME
3 Brasil: especialista pede cuidado com a transição para VEs
4 BMW: estratégia para eletrificar veículos

5 BMW: meta de redução de 80% das emissões do grupo até 2030
6 Estratégia de VEs convincente atrai investidores

Inovação
1 Alemanha lança iniciativa para importação de H2V
2 Reino Unido concede financiamento para projetos de mobilidade
3 AquaVentus ganha investimentos na medida em que avança

Meio Ambiente
1 Agenda 2030: governos locais na construção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
2 Biden e Bolsonaro se preparam para um confronto sobre a Amazônia

Energias Renováveis
1 PDE: em dez anos, hidrelétricas perderão espaço para solar e eólica
2 Brasil lidera crescimento de energia eólica na América Latina em 2020, diz GWEC
3 Geração distribuída não precisa mais de subsídio’, afirma CEO da Omega
4 Busca de pessoas físicas por financiamento de painéis solares cresce na pandemia

5 Enel Green Power inicia operação comercial em 58,35 MW de eólicas no Piauí
6 Aneel concede DRO para 1,391 GW em projetos fotovoltaicos na Bahia e no Ceará
7 Eólicas Filgueira I e II, da Total Eren, terão postergação no cronograma
8 Dispositivo de ondas dinamarquês conclui testes offshore

Gás e Termelétricas
1 Senado o derruba veto ao Brasduto
2 Abraget: Geração térmica será beneficiada pela Nova Lei do Gás

Economia Brasileira
1 Economistas cobram ação contra covid
2 Planalto quer rever subsídios pagos pelo FGTS em programa habitacional

3 Datafolha: Expectativa de alta do desemprego é a maior em 26 anos
4 Ipea estima que emprego formal pode ter superado o apurado em meados de 2020
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; HUBNER, Nelson. “As oportunidades de baterias e sistemas de armazenamento no Brasil”.
2 SOUZA, Davi de. “Entrevista com Júlio Oliveira (Hitachi ABB): ‘Ataques cibernéticos impõem nova realidade às empresas e aos profissionais do setor de energia elétrica”.

3 FERREIRA, André “Cinco tendências de eficiência energética para alavancar os negócios”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre as oportunidades de baterias e sistemas de armazenamento no Brasil

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), e Nelson Hubner, diretor Geral da Aneel no período de 2009-2013 e pesquisador sênior do Gesel-UFRJ, analisam as oportunidades no Brasil para baterias e sistemas de armazenamento. Segundo os autores, o novo e promissor mercado de baterias e armazenamento é uma oportunidade para o Brasil, por ser um país continental com recursos minerais diversificados e possuir unidades de produção de alguns minérios da cadeia produtiva das baterias. Neste sentido, é oportuna, necessária e estratégica a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento desta cadeia industrial de minerais no País, com o objetivo de estimular a capacidade produtiva de baterias e de sistemas de armazenamento. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2021)

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2 GESEL: Nivalde de Castro é nomeado membro do conselho empresarial da FIRJAN

O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, foi nomeado membro do conselho empresarial do Setor Elétrico da FIRJAN, na categoria de “especialistas”, juntamente com Joisa Campanher Dutra Saraiva, José Luiz Alquéres, Luis Augusto Barroso e Marcio Eduardo Sette Fortes de Almeida. O Conselho, que se reúne mensalmente, será presidido por Firmino Ferreira Sampaio Neto e terá como vice-presidente José Luiz Alquéres. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2021)

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3 GESEL: palestra no Oficina de Indicadores de Inovação do CGEE

O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, fará palestra na Oficina de Indicadores de Inovação, organizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O evento acontece nos dias 22 e 24 de março, das 8h30 às 12h30 e reunirá especialistas de diversas instituições do sistema nacional de inovação e energia. A palestra de Castro será realizada na manhã do dia 24/03. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2021)

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4 Congresso derruba vetos presidenciais relacionados a fundos de energia

Durante uma sessão remota do Congresso Nacional na última quarta-feira (17/03), o Senado Federal votou pela derrubada parcial de vetos presidenciais relacionados a dispositivos de projetos aprovados pelos parlamentares sobre fundos de energia. Os vetos sobre fundos de energia já haviam sido derrubados na Câmara dos Deputados. Os principais vetos rejeitados foram sobre 25 dispositivos da Lei 14.052/2020, relativos ao Brasduto, fundo criado para impulsionar a expansão dos gasodutos de transporte e de escoamento da produção. Os senadores também derrubaram o veto de um dispositivo incluído na Lei 13.203/2015, que determina que a Aneel deverá estabelecer a valoração, o montante elegível e as condições de pagamento para os participantes do Mecanismo de Realocação da Energia (MRE) — mecanismo financeiro de compartilhamento dos riscos hidrológicos associados ao SIN. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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5 STF começa a analisar ações sobre direito de passagem nos serviços de energia

O STF começou a analisar hoje o Recurso Especial (RE) 581947, de um processo entre a Energisa Rondônia, antiga Ceron, e o município de Ji-Paraná, sobre a legalidade da cobrança pelo uso do solo e do espaço público para a instalação de postes e equipamentos para distribuição de energia elétrica. A discussão no STF é acompanhada de perto por outras concessionárias de distribuição de energia, porque a decisão pode repercutir sobre mais de uma centena de processos semelhantes que tramitam em outras instâncias do Judiciário. Segundo o advogado Helvécio Franco, do escritório Rolim, Viotti, Goulart, Cardoso Advogados, o caso a ação seja desfavorável às empresas de energia, o custo tende a ser repassado às contas de luz. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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6 Mudança do clima atinge conta de luz

Desde 2013, logo após a polêmica MP 579, editada para reduzir os preços da energia, a tarifa média no mercado regulado subiu 105,2%. É mais que o dobro da inflação acumulada de 47,7% no período, calcula o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A intensificação das mudanças climáticas é apontada como principal suspeita de um fenômeno com impacto direto nas operações do setor e nas contas de luz: os reservatórios de grandes usinas não enchem mais, mesmo com a atividade econômica em estado de letargia e a demanda por energia sem aumento expressivo. “É notório que a velocidade de recomposição de reservatórios se alterou ao longo do período, não só pelo efeito de menor volume de chuvas mas em decorrência do gradual e consistente aumento de temperaturas em razão do aquecimento global”, diz Adriano Pires, presidente do CBIE. (Valor Econômico – 22.03.2021)

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7 Aneel promete ao TCU rever incentivo à geração solar

Cobrada pelo TCU em processo que aponta bilhões de reais em subsídios cruzados na geração de energia solar, por meio de painéis instalados nos telhados de residências ou em “condomínios fotovoltaicos” longe dos centros urbanos, a Aneel se comprometeu com o órgão de controle a revisar os incentivos atuais e cravou uma data para decidir sobre a mudança: até 30 de junho. Na primeira tentativa de revisão das normas, entre o fim de 2019 e o início de 2020, o presidente Jair Bolsonaro enquadrou a Aneel e barrou o avanço nas discussões. Na ocasião, ele encampou o discurso - promovido por empresários do segmento e tecnicamente errado - de que estava sendo criada uma “taxação do sol”. “Sol, fique tranquilo, não serás taxado”, afirmou o presidente a apoiadores, na entrada do Palácio da Alvorada, apontando o céu. (Valor Econômico – 22.03.2021)

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8 Diretor pede vistas e Aneel adia decisão sobre regras p/restrições impostas a usinas eólicas

A Aneel adiou a definição das regras para casos de restrições impostas na operação de usinas eólicas, após pedido de vistas do diretor Efrain Cruz durante a reunião extraordinária desta sexta-feira (19). O colegiado retomará a discussão do caso na segunda-feira (22), às 9h. As restrições na operação das usinas acontecem em momento em que a demanda por energia do sistema elétrico não consegue absorver toda a oferta produzida. Nesses casos, o ONS é obrigado a solicitar a redução da injeção de energia para evitar uma sobrecarga do sistema e desequilíbrio de tensão. O mecanismo é conhecido como "constrained-off". O diretor-geral da agência, André Pepitone, manifestou preocupação com o adiamento. Por decisão tomada pelo desembargador João Batista Moreira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), o prazo para conclusão do julgamento da matéria se encerra na próxima segunda. (Broadcast Energia - 19.03.2021)


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9 Marcos Penido é reeleito presidente do FNSEME

Na última quinta-feira (18/03), o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, foi reeleito como presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Minas e Energia (FNSEME). Penido já exerce esta função desde 2019. Para o cargo de vice-presidente foi escolhido Jório Veiga, que também é Secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado do Amazonas. O encontro realizado de forma remota contou com a participação de associados do Paraná, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo, Tocantins, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A entidade, organizada sob forma de associação civil, não possui fins lucrativos. Ela visa prestar auxílio e desenvolver projetos e estudos técnicos de interesse das Secretarias de Minas e Energia dos Estados e do Distrito Federal, promovendo e representando seus associados. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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10 MG suspende cortes de energia de consumidores com tarifa social

Para amenizar os impactos econômicos na nova fase de agravamento da pandemia de covid-19, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou na última quinta-feira (18/03) um conjunto de medidas que inclui a suspensão de cortes no fornecimento de energia elétrica a pessoas de baixa renda. A Cemig vai suspender os cortes de energia elétrica a clientes cadastrados como Tarifa Social que estão com débitos em atraso. Além disso, a companhia vai parcelar os valores devidos por esses consumidores em até 24 parcelas mensais, sem juros. Os débitos de microempresas dos setores afetados pelas medidas restritivas de funcionamento poderão ser parcelados em até 12 vezes, sem juros. A Cemig também vai priorizar que as unidades de pronto atendimento, clínicas, hospitais e demais equipamentos de saúde e empresas categorizadas como serviços essenciais tenham o fornecimento de energia garantido. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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11 Governo do Ceará vai pagar conta de luz de quase 500 mil famílias de baixa renda

O governo do Ceará vai pagar a conta de luz de abril e maio de famílias de baixa renda. O benefício valerá para residências que consomem até 100 kWh por mês. A medida foi informada pelo governador do Estado, Camilo Santana (PT), ontem (18). Segundo ele, a medida atenderá quase 500 mil famílias. A medida foi negociada junto à Enel, distribuidora que fornece energia elétrica no Estado. Além do consumo, o pagamento inclui obrigações adicionais, inclusive a taxa de iluminação pública. Durante o anúncio, ele assinou a mensagem que será encaminhada para a Assembleia Legislativa com a proposta. A expectativa é de que seja aprovada na próxima semana. O texto encaminhado para o Legislativo diz ainda que as despesas do benefício poderão correr à conta de dividendos ou créditos do Estado com a distribuidora de energia. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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12 Entrevista com gerente da Hitachi ABB Power Grids sobre ataques cibernéticos

Em entrevista publicada no site Petrocícias, Júlio Oliveira, gerente de tecnologia da Hitachi ABB Power Grids, alerta para os diversos riscos de ciberataque à um infraestrutura elétrica e fala sobre o posicionamento do mercado frente ao problema e sobre como deve ser a preparação dos profissionais do setor para lidar com a nova realidade. Oliveira discorre sobre as vantagens das subestações digitais, que têm sido fornecidas pela Hitachi ABB no Brasil, e sobre as perspectivas da companhia para o mercado brasileiro. Para ler a entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2021)

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Empresas

1 BNDES: entre 3 e 5 meses vamos divulgar detalhes da privatização da Eletrobras

Entre julho e agosto o mercado vai conhecer o modelo de privatização da Eletrobras, informou há pouco o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, em entrevista à Bandnews nesta sexta-feira. Segundo ele, os ritos do PND passam por uma auditoria, análises financeiras, análises setoriais e outros estudos necessários para a capitalização da companhia. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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2 Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,269 bilhão no 4tri20, queda de 44% frente a 4tri19

A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 1,269 bilhão no quarto trimestre de 2020, queda de 44% na comparação com os R$ 2,273 bilhões apurados no mesmo intervalo de 2019, conforme valores reapresentados pela companhia seguindo orientação dos órgãos reguladores. De acordo com a estatal de energia, os resultados do trimestre foram impactados, principalmente, pelo crescimento das receitas de transmissão, no valor de R$ 1,427 bilhão, e por provisões para contingências no valor de R$ 3,128 bilhões. A Eletrobras também destacou o impacto do impairment realizado na usina de Candiota 3, no valor de R$ 611 milhões, dado o prazo previsto para encerramento do contrato por disponibilidade. (Broadcast Energia - 20.03.2021)

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3 Eletrobras: conselho de administração propõe pagamento de R$ 1,5 bi em dividendos

O conselho de administração da Eletrobras vai submeter à Assembleia Geral Ordinária de acionistas a proposta de pagamento de dividendos no valor de R$ 1,507 bilhão, relativos ao exercício de 2020. O valor inclui os dividendos obrigatórios de 25% e considerarão a data base de 31 de dezembro de 2020. Considerando os dividendos pagos em fevereiro de 2021, no montante de R$ 2,3 bilhões, a Eletrobras deve pagar um total de aproximadamente R$ 3,8 bilhões de dividendos até o fim de 2021. A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas que vai deliberar sobre os dividendos está prevista para ser realizada no dia 27 de abril. O Edital e Proposta da Administração serão publicado no dia 24 de março de 2021. (Broadcast Energia - 20.03.2021)

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4 Eletrobras: com aumento das provisões, custos operacionais sobem 25% em 2020; PMSO cai 7%

A Eletrobras registrou um aumento de 25% nos custos e despesas operacionais totais em 2020, que somaram R$ 26,37 bilhões no ano, ante R$ 21,113 bilhões no exercício anterior. O aumento foi impulsionado pelo significativo registro de provisões, da ordem de R$ 7,374 bilhões, 268% superiores ao anotado no ano anterior. Por outro lado, a linha de Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) recuou 7% no ano, somando R$ 9,17 bilhões. As provisões operacionais se concentraram no quarto trimestre, quando somaram R$ 4,247 bilhões (sendo R$ 3,975 bilhões não recorrentes), totalizando R$ 7,374 bilhões no ano (R$ 6,2 bilhões não recorrentes). (Broadcast Energia - 20.03.2021)

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5 Eletrobras realiza investimentos de R$ 3,1 bi em 2020, 59% do orçamento

A Eletrobras realizou ao longo de 2020 investimentos totais de R$ 3,122 bilhões, o que corresponde a 59,1% do orçamento do ano, que somava R$ 5,286 bilhões, e ligeiramente abaixo do aplicado em 2019 (R$ 3,328 bilhões). Do total aplicado, R$ 3,008 bilhões correspondem a gastos corporativos e R$ 113,7 milhões em parcerias, destacou a empresa. Somente entre outubro e dezembro, foi desembolsado R$ 1,73 bilhão, após represamento ao longo do ano. O valor total aplicado em 2020 é significativamente abaixo dos R$ 14 bilhões que o governo federal alega que a companhia precisa investir anualmente para manter sua participação de mercado. (Broadcast Energia - 20.03.2021)

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6 Eletrobras: Eletronorte firma aditivo à crédito de R$ 1 bi com Bradesco

A Eletrobras comunicou há pouco que sua controlada Eletronorte firmou um aditivo à Cédula de Crédito Bancário, celebrada com o Banco Bradesco, no valor de R$ 1 bilhão. O Aditivo altera o prazo de amortização de 12 para 48 meses, a partir de sua assinatura, ficando o seu vencimento para 19 de março de 2025, com redução da taxa de juros para o CDI mais 2,15% ao ano, pagamentos mensais e juros semestrais durante a carência de 12 meses. Segundo fato relevante enviado à CVM, a operação possibilitou à Eletronorte alongar o prazo de pagamento, assim como reduzir o custo médio da dívida. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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7 Conexão BSB: Privatização da CEA pode ser tornar mais atrativa com repasse de custos a CDE

A privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) pode se tornar mais atrativa para o mercado caso avance no Congresso uma mudança proposta pelos deputados federais. A versão aprovada pela Câmara da Medida Provisória (MP) que isentou a tarifa de energia dos consumidores do Estado em razão do apagão transfere para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - via Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) - custos gerados pelas perdas de energia e que hoje são arcados pela empresa e pelos amapaenses. Essa previsão não constava do texto original do governo, e foi adicionada pelo relator, Acácio Favacho (PROS), eleito pelo Amapá. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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8 Copel estende prazo de chamada pública para compra de energia de pequenos geradores

A Copel prorrogou o prazo da chamada pública para contratação de energia proveniente de autogeradores. Os interessados poderão enviar as propostas até o dia 18 de junho de 2021. Segundo a distribuidora, antes do prazo final para a inscrição será realizado um webinar para explicar os principais tópicos da chamada e tirar dúvidas dos potenciais participantes. O seminário online está agendado para o dia 24 de março, das 14h30 às 16h30, e pode ser assistido gratuitamente pelo Youtube. (Agência CanalEnergia – 22.03.2021)

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9 Lucro da Statkraft sobe e chega a R$ 59,5 mi em 2020

A Statkraft terminou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 59,5 milhões. o valor é 31,5% acima dos R$ 42,5 milhões registrado no ano anterior. A receita líquida no ano passado cresceu 8,9% no período, chegando a R$ 477,1 milhões. O Ebitda de R$ 236,1 milhões representa um aumento de 3,1% em relação aos R$ 229 milhões de 2020. No quarto trimestre de 2020, houve prejuízo de R$ 33,1 milhões em linha com R$ 33,6 milhões do mesmo trimestre de 2019. A receita líquida no trimestre teve um aumento de 10,89%, chegando a R$ 110,5 milhões. O Ebitda no último trimestre do ano ficou em R$ 27,3 milhões, recuando 51% na comparação com o mesmo trimestre de 2019. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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10 Isa Cteep obtém licença de instalação para linha de transmissão em Biguaçu, em SC

A Isa Cteep recebeu a licença ambiental de instalação (LI) para iniciar as obras da linha de transmissão em 230kV, que fará a interligação dos municípios de Biguaçu e Florianópolis, em Santa Catarina. O projeto de construção da LT inclui trechos aéreos, submarinos e subterrâneos, com uma extensão total aproximada de 28 km. A LI é a segunda de três autorizações ambientais necessárias para o funcionamento das linhas. De acordo com o prazo estipulado pela Aneel, a linha precisa ser energizada até setembro de 2023. A Receita Anual Permitida (RAP) é de R$ 42 milhões no ciclo 2020-2021. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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11 Chesf vai investir R$ 2 bi em modernização em transmissão e geração

A Chesf anunciou que até 2025 pretende investir R$ 2 bilhões em um projeto de modernização de seus ativos existentes de geração e transmissão. A empresa deu início a este plano no ano passado. Neste período foram investidos mais de R$ 300 milhões em melhorias de linhas, subestações e usinas do sistema. A iniciativa visa prevenir falhas nas instalações, reduzir perdas financeiras devido a indisponibilidade de ativos, e consequentemente garantir mais qualidade no serviço prestado à população. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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12 Lucro da Light cresce 178% e chega a R$ 493 mi em 2020

A Light fechou 2020 com lucro líquido de R$ 493 milhões, crescendo 177,8% em relação aos R$ 178 milhões registrados no ano anterior. A companhia apresentou seus resultados financeiros anuais e do último trimestre na última quinta-feira, 18 de março, reportando receita líquida de R$ 11,8 bilhões, acréscimo de 2,7%, e EBITDA de R$ 2 bilhões, aumentando 28,3% na comparação anual. No último trimestre do ano a companhia registrou um lucro líquido de R$ 235 milhões frente a um prejuízo de R$ 48 milhões no mesmo período de 2019, destacando-se os resultados da distribuidora e da geradora, que avançaram R$ 87 milhões e R$ 179 milhões respectivamente. O EBITDA também se destacou, subindo 110% para R$ 974 milhões. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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13 Light: pandemia gerou impacto de R$ 63 mi para o caixa da companhia

A Light estima que a pandemia do novo coronavírus trouxe perdas de R$ 63 milhões no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da distribuidora no quarto trimestre deste ano, disse o diretor Financeiro da Light, Roberto Barroso, durante teleconferência de resultados da empresa. Esta cifra corresponde a um efeito negativo de R$ 15 milhões associado à queda no faturamento das componentes tarifárias da Parcela B e perdas não-técnicas, além do aumento de R$ 48 milhões verificados na provisão para Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD). No ano, a estimativa é que o efeito negativo total tenha ficado em R$ 331 milhões, sendo R$ 168 milhões em PECLD. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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14 Mirae Asset: resultado operacional da Light fica abaixo de expectativa, apesar de lucro maior

O resultado da Light no ano passado foi melhor do que o esperado, mas impactado por itens não recorrentes, segundo avaliação da Mirae Asset, que considerou o resultado operacional abaixo das expectativas e destacou que a empresa fluminense ainda enfrenta um cenário de perdas desafiador. A Light informou que lucrou R$ 235 milhões no quarto trimestre de 2020, anulando um prejuízo de R$ 48 milhões registrado um ano antes, e R$ 493 milhões no acumulado do ano, quase 200% a mais do que em 2019. A melhora do resultado se deveu à repactuação do risco hidrológico (GSF) para os agentes do mercado livre, que rendeu à companhia R$433,8 milhões. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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15 Light: projeto para reduzir perdas não técnicas levará de 4 a 5 anos

O novo projeto da Light para reduzir as perdas não técnicas de áreas especiais tem objetivo de ser um projeto definitivo, disse há pouco o presidente da empresa, Raimundo Nonato de Castro. Em mais uma tentativa para reduzir os "gatos" nas favelas, a Light vai contar com o apoio de órgãos dos governos estaduais e municipais, e deve levar entre quatro e cinco anos para o projeto ser finalizado, informou. Entre as propostas está a realização de cursos para os moradores das comunidades cariocas junto com o Senai/Senac, como informática e eletricista, além da perspectiva de geração de empregos. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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16 Celesc promove leilão de imóveis exclusivos

A Celesc irá promover um processo de alienação de imóveis bem localizados e com valor de mercado. Ao todo, serão alienados 31 imóveis, entre edificações e terrenos, em 17 cidades do estado. O leilão acontecerá no próximo dia 24 de março, a partir das 11h30, por meio do sistema de licitações do Banco do Brasil: www.licitacoes-e.com.br e será totalmente online, devido à pandemia de Covid-19. Segundo a companhia, poderão participar pessoas físicas ou jurídicas, desde que tenham inscrito suas propostas no sistema de licitações, entre as 8h do dia 19 de março e as 11h30, do dia 24 de março. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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17 TAG avança em iniciativas de expansão, com aprovação da lei do gás

Encerra-se hoje o prazo para que distribuidoras de gás e outros agentes de mercado interessados em se conectar à malha de transportes da Transportadora Associada de Gás (TAG) manifestem suas intenções junto a companhia, no âmbito da chamadas pública "incremental" aberta visando mapear oportunidades de expansão da infraestrutura. Em entrevista, o presidente da TAG, Gustavo Labanca, disse que até a semana passada a empresa já tinha recebido 13 manifestações de agentes, número que considerou "bem importante". Ele salientou que a expansão inclui tanto a construção de novos quilômetros de dutos. (Broadcast Energia -19.03.2021)

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18 Artigo de André Ferreira: tendências de eficiência energética

Em artigo publicado no Brasil Energia, André Ferreira, presidente e fundador do Grupo Luminae Energia, ressalta a importância do bom planejamento de eficiência energética, especialmente no contexto atual de pandemia. Ele apresenta cinco tendências na área que podem beneficiar os negócios: sustentabilidade corporativa, gestão inteligente de utilities, produtividade consciente, iluminação profissional e trabalho em equipe. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga acelera e nova previsão indica expansão de 3,7% em março

A terceira revisão semana para o PMO de março viu a previsão de carga acelerar. A estimativa para encerramento do mês passou de alta de 2,3% – projetada sete dias atrás – para uma elevação de 3,7% na comparação com o mesmo período de 2020. Essa previsão de carga no SIN deve-se à projeção de expansão de 6,7% no Norte, 4,7% no Nordeste, 3,4% no Sudeste/Centro-Oeste e de 2,6% no Sul. Vale lembrar que no ano passado houve redução de consumo nos últimos dias de março por conta das primeiras medidas de isolamento social decorrentes da pandemia de covid-19. As vazões apresentaram relativa estabilidade em termos de expectativa de volumes para o final de março quando compara-se a segunda revisão e a divulgada nesta sexta-feira, 19 de março. A estimativa é de que a energia natural afluente no SE/CO fique em 77% da média de longo termo, no Sul em 67%, 69% no NE e de 108% no Norte ante a média histórica dos 91 anos. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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2 ONS: Projeção de afluências em março

O ONS revisou a projeção de afluências para março nos reservatórios das hidrelétricas que atendem ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste para 77% da Média de Longo Termo, redução de 1 ponto percentual (p.p.) em relação à estimativa anterior, de 78% da MLT. Com isto, o ONS espera que os reservatórios da região terminem o mês em 36,5% de sua capacidade. De acordo com o mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje, a previsão é que os volumes de água que chegarão aos reservatórios fiquem em 67% da média, queda de 4 p.p. frente aos 71% estimados no PMO anterior. A estimativa é que os volumes armazenados nas represas do Sul fiquem em 60,4%. Na região Norte, a projeção do ONS é de uma alta de 2 p.p., chegando a 69% da MLT, ante os 67% estimados na semana passada. No Norte, a perspectiva de 108% da média para o mês foi mantida. A previsão para os reservatórios é que terminem março em 69,1% da capacidade no Nordeste e em 79,4% no Norte. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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3 ONS eleva previsão de carga para março e espera alta de 3,7%

O ONS elevou a previsão de carga para o mês de março na mais recente revisão do PMO, divulgada hoje. Mesmo em meio ao aumento dos casos e das mortes por covid-19 por todo País, que tem levado governadores e prefeitos a determinar medidas cada vez mais restritivas de atividade econômica, o operador elevou em 953 MW médios carga projetada para o mês, chegando a 71.232 MW médios. O volume corresponde a um crescimento de 3,7% frente ao verificado no mesmo período do ano passado, acima dos 2,3% anteriormente estimados. Foram feitos ajustes em todos os submercados. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a mais recente revisão incorporou mais 547 MW médios na carga estimada para o mês, totalizando 41.179 MW médios, alta de 3,4% na comparação com março de 2020. Anteriormente o ONS previa um crescimento de 2%. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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4 Matriz elétrica tem 102 MW liberados até 15 de março

A expansão da matriz elétrica brasileira acumula até meados de março 401 MW em nova potência instalada. De acordo com o balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica, foram 102,14 MW em potência liberada nos primeiros 15 dias deste mês, divididos em nove usinas, sendo quatro eólicas (81,9 MW) e outras cinco térmicas (20,24 MW). No acumulado deste ano essa potência total está dividida com 213,36 no mercado regulado e os 187,73 fora do ACR. Com isso, a agência reguladora tem previsão de ter a liberação de mais 5.186 MW em nova energia. A maioria da fonte eólica com 1.885 MW, seguida da térmica a combustível fóssil com 1.885 MW, solar com 1.211 MW, 424 MW de biomassa e 571,8 MW da fonte hídrica. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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5 Hídricas podem recuperar, no mínimo, 5% do rendimento de turbinas

Uma amostra inédita obtida pelo EnergiaHoje, baseada em ensaios de rendimento de unidades geradoras de 36 usinas hidrelétricas feitos pela empresa mineira Rennosonic Tecnologia, especializada em medições e análises em hidrelétricas e em redes de abastecimento de água, constatou uma perda média de 5,11% do rendimento nominal dessas turbinas em relação ao rendimento nominal de projeto. Este seria o ganho mínimo que o concessionário da usina teria com investimentos em sua modernização e repotenciação. A lista contém turbinas que vão de 2 MW a 110 MW de potência, sendo que na maior de todas a diferença entre o rendimento nominal de projeto, que é de 93,16% da capacidade, e a constatada na medição, de 87,55%, foi de 5,61 pontos percentuais. A maior perda constatada, em uma turbina de 5,5 MW, foi de 23,28 pontos em relação ao rendimento de projeto. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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6 Chesf reduz vazão do reservatório Boa Esperança no Piauí

A Chesf informou que no último dia 10 de março reduziu a vazão defluente do reservatório da Usina de Boa Esperança (PI), encerrando o derramamento, em virtude da redução na incidência de chuvas na região. De acordo com a companhia, na última quinta-feira, 18 de março, o reservatório da Usina de Boa Esperança encontrava-se com 77,53% de seu volume útil, uma afluência em torno de 540 m³/s, liberando vazão da ordem de 400 m³/s, respeitando-se a vazão mínima de restrição de 240 m³/s. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Fundep reune especialistas para debater o futuro dos VEs no Brasil

Um debate realizado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) na semana passada reuniu especialistas para debater o futuro dos VEs no Brasil. Entre os temas em debate, estavam algumas preocupações práticas com o novo cenário. Braz de Jesus Cardoso Filho, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, afirmou que a primeira coisa que podemos esperar é uma mudança no perfil do consumo de energia. “É razoável imaginar que o consumo cresça com os VEs. Imagino que a gente pague valores diferentes pela energia elétrica em diferentes horas do dia, desincentivando o consumo em determinadas horas”, projetou. Eduardo Javier Muñoz, CEO da Bravo Motor Company, diz ser importante começar a entender que a mobilidade elétrica não é a eletrificação da mobilidade que temos hoje. “É outra tecnologia e, portanto, precisa de tratamento diferente. Será uma mudança de cultura”. O CEO ainda afirmou que a eletrificação é uma questão de saúde pública. “Nós temos 8 milhões de mortos por contaminação do ar no mundo por ano”, lembrou. (Automotive Business – 19.03.2021)

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2 Brasil: especialistas vêem necessidade de atuação governamental para ME

Em um debate realizado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) na semana passada, especialistas demonstraram preocupação com a atuação governamental a respeito dos VEs. Erwin Franieck, mentor de pesquisa, desenvolvimento e inovação na SAE Brasil afirma que “os incentivos para a eletrificação devem respeitar as características que o país tem”. Por isso, ele vê a necessidade de criar um marco regulatório que mostre o caminho claro. Eduardo Muñoz, CEO da Bravo Motor Company, frisou a importância de políticas de incentivo. “Acredito que países como o Brasil precisam se concentrar em liberar tributos. A única forma que nós temos de promover a atividade é deixar de taxá-la para que possa concorrer de uma forma mais justa. E seria importante começar a penalizar as emissões”, elencou. Segundo Gábor Deák, diretor de tecnologia do Sindipeças (entidade que representa os fornecedores de autopeças e componentes), sem uma política abrangente para a mobilidade elétrica, a situação será de “crescimento espasmódico, com avanços em alguns lugares e em outros não”. (Automotive Business – 19.03.2021)

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3 Brasil: especialista pede cuidado com a transição para VEs

Gábor Deák, diretor de tecnologia do Sindipeças (entidade que representa os fornecedores de autopeças e componentes), pede cuidado com o discurso de que toda a mobilidade será eletrificada. “A previsão é de que, por volta de 2040, você tenha metade dos países eletrificados e metade com outras soluções. Existe mercado para ambas as opções”, disse, afirmando que os VEs atualmente atendem apenas as demandas por distâncias curtas. “Há atividades em que a eletrificação é um problema sério. Nós somos um país continental e precisamos transportar mercadorias por todo o território. A autonomia do VE não atende”, diz Deák. A fala do especialista defendeu a preservação do setor de mobilidade a combustão, que é consolidado no Brasil. “Na Europa, a tendência é a eletrificação, mas não acho que as montadoras e as autopeças estejam contentes, elas estão sofrendo uma imposição do governo. O que nós defendemos no Brasil são mudanças ordenadas visando autonomia, emprego, custo, mão de obra e tudo mais”, afirmou. (Automotive Business – 19.03.2021)

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4 BMW: estratégia para eletrificar veículos

O Grupo BMW está determinado a acelerar o ritmo na frente de inovação e tecnologia. Foram estabelecidas metas de longo prazo para a BMW e a MINI, a partir de agora até 2030, e mobilidade elétrica e inovação serão a base em torno do qual toda a atividade será direcionada. A estratégia terá início com o "Projeto i", que inclui uma série de inovações em termos de tecnologia de bordo. Outro caminho para a eletrificação da BMW concentra-se no trem de força, que terá como objetivo renovar rapidamente a gama com versões e modelos equipados com diferentes níveis de eletrificação. A meta da BMW é chegar a 12 VEs até 2023. Em essência, a BMW quer ter pelo menos uma variante elétrica para 90% de seus modelos até 2023. Essa fase atingirá seu pico em 2025, quando a montadora estima que as vendas de VEs terão crescido 10 vezes em comparação com 2020. Nesta data, a marca alemã estima que cerca de 2 milhões de VEs BMW ou MINI estarão circulando ao redor do mundo. (Inside EVs – 20.03.2021)

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5 BMW: meta de redução de 80% das emissões do grupo até 2030

O Grupo BMW estabeleceu meta para acelerar o ritmo na frente de inovação e tecnologia. A última parte da estratégia de transição energética da marca terá início na segunda metade da década. A partir de 2025, a empresa trabalhará para desenvolver uma arquitetura de TI refinada, uma nova geração de motores elétricos e baterias e para otimizar a sustentabilidade dos automóveis em todas as fases do ciclo de vida do produto, com foco na reciclagem e nas fontes renováveis. Em 2030, a empresa terá reduzido suas emissões de CO2 em 80% em relação a hoje. Pretende-se também atingir o padrão de modelos com motores a combustão em termos de autonomia e custos de produção. Como resultado, a oferta de motores a diesel e gasolina diminuirá rapidamente e, em 2030, pelo menos metade dos carros vendidos terá emissão zero. A nível industrial, a partir de 2024, a produção de motores térmicos será transferida de Munique para Steyr, Áustria, e Hams Hall, Reino Unido. (Inside EVs – 20.03.2021)

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6 Estratégia de VEs convincente atrai investidores

Os fabricantes de automóveis convencionais há muito estão à sombra da Tesla, cujo valor de mercado continua duas vezes maior que o de VW, GM e Ford juntas. Mas, à medida que as empresas estabelecidas aprofundam seu compromisso com os VEs, elas estão começando a conquistar os investidores. Como resultado da maior confiança nos planos das montadoras convencionais, analistas do setor dizem que as ações dessas empresas estão passando por uma reavaliação. Enquanto isso, os papéis da Tesla caíram cerca de 7% neste ano. Uma pesquisa com investidores feita pela Bernstein Research, uma corretora de valores, mostrou que 75% dos entrevistados disseram que uma mensagem clara e uma estratégia de VEs convincente era muito importante ou crítica na tomada de decisões de investimento. Tão rapidamente quanto os fabricantes de automóveis tradicionais conquistaram o amor dos investidores globais, eles podem facilmente perdê-lo de novo se não cumprirem as promessas de construir e vender milhões de VEs com um lucro comparável ao de seus negócios atuais, analistas avisam. (Valor Econômico – 19.03.2021)

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Inovação

1 Alemanha lança iniciativa para importação de H2V

A iniciativa H2Global lançada pelo governo alemão foi criada pela agência de desenvolvimento sustentável GIZ e pela associação alemã de hidrogênio e células a combustível DWV. O objetivo da iniciativa será apoiar projetos de eletrolisadores no exterior, bem como as importações de hidrogênio para a Alemanha. A implementação da estratégia de EUR 2 bilhões (US$ 2,4 bilhões) para impulsionar projetos economicamente viáveis de grande escala deve começar em abril com uma comissão de especialistas nomeada que irá colaborar com o Ministério de Energia e Economia (BMWi). Paralelamente a iniciativa, o país assinou parceria com o Canadá e a Arábia Saudita para exportar hidrogênio verde (H2V). (S&P Global Platts - 17.03.2021)

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2 Reino Unido concede financiamento para projetos de mobilidade

O governo do Reino Unido está concedendo mais de US$ 75 milhões para três projetos de mobilidade para contribuir com o avanço da produção de caminhões elétricos e ônibus a hidrogênio. Os projetos serão: desenvolvimento de sistemas de propulsão elétrica para veículos pesados no país de Gales este projeto receberá US$ 44,3 milhões, os outros dois projetos terão um financiamento similar, sendo US$ 15,7 milhões para desenvolver e fabricar tecnologia de economia de energia do automobilismo e o terceiro que terá um financiamento de US$ 15,5 milhões para o desenvolvimento de tecnologias de células a combustível de hidrogênio de baixo custo. O fnanciamento está sendo coordenado pelo Centro de Populsão Avançada (APC), que apoia o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono para o setor de transporte (Green Car Congress - 22.03.2021)

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3 AquaVentus ganha investimentos na medida em que avança

A AquaVentus, uma iniciativa que pretende implementar uma cadeia de produção de hidrogênio em alto mar, vem ganhando cada vez mais membros na medida em que o projeto se consolida. Com a entrada de mais 8 membros desde fevereiro, atualmente o projeto conta com 40 membros, tendo uma equipe especializada na área de hidrogênio, desenvolvimento econômico, geração de energia offshore, manutenção de gasodutos, logística portuária e transporte, para que assim toda a cadeia do projeto seja consolidada da melhor maneira possível. Com todo um investimento por diversos membros, os planos prevêem a instalação de unidades de eletrólise no Mar do Norte com uma capacidade total de 10 gigawatts até 2035, o suficiente para produzir 1 milhão de toneladas métricas de hidrogênio verde. (Fuel Cells Works- 21.03.2021)

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Meio Ambiente

1 Agenda 2030: governos locais na construção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

No período recente, provavelmente já ouvimos ou lemos algo sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, popularmente conhecidos por ODS. O conceito está relacionado a um plano de ação global, pactuado entre os 193 Estados-membros da ONU, em setembro de 2015. De forma resumida, a finalidade dos ODS está em atuar frente aos grandes desafios do planeta, melhorando a condição de vida da atual geração sem comprometer as necessidades de nossos descendentes. O presente artigo destaca a relevância das iniciativas subnacionais, que pouco a pouco emergem no cenário brasileiro, a partir de processos de localização da Agenda 2030 na perspectiva dos Estados e municípios. O compromisso internacional coloca, portanto, um horizonte de desafios e ações para todos os países, a ser alcançado até o ano de 2030, e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável compõem um quadro global de princípios integrados e indivisíveis, que possibilite avanços essenciais ao planeta nas dimensões social, ambiental, econômica e institucional. (O Estado de São Paulo – 19.03.2021)

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2 Biden e Bolsonaro se preparam para um confronto sobre a Amazônia

As empresas brasileiras raramente pregam uma política verde. Mas em julho do ano passado, depois de Jair Bolsonaro assumir a presidência, o desmatamento desenfreado na Amazônia levou 30 CEOs a se manifestarem em alto e bom som. O investimento estrangeiro vinha caindo e as conversões comerciais paralisaram. “Esta percepção negativa tem um potencial enorme para causar danos”, escreveram eles numa carta ao governo, insistindo para Bolsonaro fazer alguma coisa. Ele os ignorou e o ritmo do desmatamento, como foi noticiado em novembro, foi 10% mais acelerado do que em 2019. Agora, os patrões brasileiros colocam suas esperanças em um outro presidente que não tem o desprezo populista de Bolsonaro para com a ciência. Joe Biden indicou que suas políticas domésticas e externas terão por meta conter a mudança climática. (O Estado de São Paulo – 20.03.2021)

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Energias Renováveis

1 PDE: em dez anos, hidrelétricas perderão espaço para solar e eólica

O governo federal prevê uma redução da participação de usinas hidrelétricas para menos da metade da matriz energética brasileira nos próximos dez anos. Enquanto isso, a energia solar, eólica e usinas térmicas abastecidas com gás natural devem crescer. As informações constam no Plano Decenal de Expansão de Energia, que considera o horizonte 2019-2029. O documento foi lançado nesta terça-feira pelo Ministério de Minas e Energia. O planejamento energético do país prevê a construção de mais dez usinas hidrelétricas no Brasil até 2029. Como todas as usinas são de pequeno e médio porte, a participação desse tipo de fonte na matriz energética tende a cair. A previsão do governo é que as usinas hidrelétricas passem de 58% para 42% do total da eletricidade disponível no Brasil. (O Globo – 19.03.2021)

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2 Brasil lidera crescimento de energia eólica na América Latina em 2020, diz GWEC

A GWEC Market Intelligence divulgou nesta semana dados que apontam que em 2020 as instalações em energia eólica cresceram 62% nas Américas, em comparação com 2019. A capacidade aumentou 22 GW na região, com 168 GW instalados. Na América Latina, o Brasil está em primeiro lugar, com uma elevação de 2,3 GW na produção de energia eólica no ano passado. Outros países tiveram recorde de crescimento anual, como a Argentina, com 1 GW, e o Chile, com 684 MW. Segundo o relatório, atualmente, a capacidade total de energia eólica na América do Norte e na América Latina é de 136 GW e 34 GW, respectivamente. Essa quantia ajuda a evitar 250 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano na região. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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3 Geração distribuída não precisa mais de subsídio’, afirma CEO da Omega

Subsídios à energia renovável não fazem mais sentido, e os incentivos à chamada geração distribuída (GD) são “perversos” e devem ser eliminados, defende o CEO da Omega, Antonio Bastos Filho. A declaração acontece enquanto tramita no Congresso projeto que quer manter por décadas o apoio a consumidores que geram eletricidade a partir de painéis solares. “A geração distribuída não paga imposto. E quem se beneficia disso é quem tem dinheiro e acesso a crédito para financiar as placas solares. Quem não tem é que paga esse imposto. Ou seja, é um mecanismo concentrador de renda. No passado, fazia sentido. Hoje, não faz, porque a energia renovável já é competitiva” afirmou o executivo à coluna. “Um país que está preocupado com o aumento do diesel deveria também se preocupar com a alta da conta de luz. A geração distribuída contribui pra isso.” (O Globo – 19.03.2021)

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4 Busca de pessoas físicas por financiamento de painéis solares cresce na pandemia

A pandemia fez crescer a procura por financiamentos de painéis solares para pessoas físicas. O Santander observou crescimento de 25% nessa linha de crédito no primeiro bimestre de 2021, em relação ao mesmo período em 2020, quando a pandemia ainda não havia chegado ao Brasil. Já o Portal Solar, que oferece um empréstimo do banco BV para projetos de energia solar, divulgou que o volume financiado em 2020 triplicou em relação a 2019. Segundo o Bradesco, houve crescimento de 46% na quantidade de operações para aquisição e instalação de painéis solares em 2020. Em fevereiro deste ano, foi observado uma alta de 34% na quantidade de contratos, em comparação a dezembro do ano passado. (O Globo – 19.03.2021)

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5 Enel Green Power inicia operação comercial em 58,35 MW de eólicas no Piauí

A Aneel autorizou o início da operação comercial em dois parques eólicos da Enel Green Power no Piauí, totalizando 58,35 MW de capacidade instalada. As autorizações foram dadas para as unidades geradoras 1 a 10 da usina Ventos de Santa Ângela 12 e de 1 a 19 da Ventos de Santa Ângela 13. Os empreendimentos ficam em Lagoa do Barro do Piauí e Dom Inocêncio. Para testes, a Aneel autorizou a unidade geradora 1, de 5,1 MW, da eólica Serra da Babilônia B, da Rio Energy, instalada em Morro do Chapéu, na Bahia. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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6 Aneel concede DRO para 1,391 GW em projetos fotovoltaicos na Bahia e no Ceará

A Aneel concedeu Despacho de Requerimento de Outorga (DRO) para 1,391 GW em projetos de geração solar fotovoltaica nos Estados do Ceará e Bahia. Deste total, 610 MW são das usinas Camomila 1 a 14, que a empresa Quinto Energy está instalando no município de Barreiras, na Bahia. Outros 350 MW são das usinas São Gabriel 1 a 7, da Voltalia Energia, que serão implantadas em São Gabriel, na Bahia. No mesmo Estado, a Aneel registrou DRO para 225 MW das geradoras Alfazema 1 a 5. Os empreendimentos pertencem à Quinto Energy e serão construídos em Ituaçu. Para a empresa Soma, a agência cadastrou DRO para 206 MW das usinas Ibaretama I a V, que ficarão nas cidades de Quixadá e Ibaretama. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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7 Eólicas Filgueira I e II, da Total Eren, terão postergação no cronograma

A Total Eren foi autorizada pela Aneel a alterar o cronograma de implantação das usinas eólicas Filgueira I e II, que estão em implantação no município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte. Somadas, as usinas têm 67,45 MW de potência instalada. O motivo alegado pela empresa para a postergação foi a pandemia do novo coronavírus, que tem dificultado a realização de obras de infraestrutura nos empreendimentos. Pelo novo cronograma aprovado pela agência reguladora, o início da montagem das torres deve ocorrer até 17 de abril de 2021, para que os testes operacionais sejam realizados em setembro. (Broadcast Energia - 19.03.2021)

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8 Dispositivo de ondas dinamarquês conclui testes offshore

O protótipo do dispositivo de energia das ondas Tordenskiold, da empresa dinamarquesa Crestwing, completou 14 meses de testes no mar e agora passará por mais testes em piscina. A empresa disse que o dispositivo agora será testado no Instituto Hidráulico Dinamarquês (DHI) em colaboração com a ABB, empresa que trabalha com tecnologias de energia e automação. A ABB também supervisionará a coleta de dados nos testes de piscina do DHI em maio. O presidente do conselho da Crestwing, Peter Hostgaard-Jensen, disse que um dispositivo comercial pode estar pronto em 2024 para implantação na Noruega. (Renews – 19.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Senado o derruba veto ao Brasduto

O Senado votou em bloco pela derrubada parcial de vetos presidenciais a dispositivos de projetos aprovados pelos parlamentares. Os vetos também foram derrubados na Câmara dos Deputados. O veto parcial presidencial se refere a 25 dispositivos do Projeto de Lei do Senado 209/2015, que tramitou na Câmara e terminou aprovado pelo Senado na forma do PL 3.975/2019, dando origem à Lei 14.052, de 2020. O texto cria o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção, chamado de Brasduto. (Agência CanalEnergia – 19.03.2021)

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2 Abraget: Geração térmica será beneficiada pela Nova Lei do Gás

O segmento de geração térmica a gás natural comemorou a aprovação da Nova Lei do Gás, na madrugada de quarta-feira (17/03) pela Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho, o novo marco regulatório da cadeia produtiva do gás vai dar mais segurança jurídica para os agentes e favorecer a concorrência. “E, sem dúvida, isso vai resultar na redução de preços do gás”, disse Xisto. Segundo a Abraget, a queda no preço do insumo vai dar mais fôlego para o setor de geração térmica a gás, tanto nas usinas existentes, quanto no desenvolvimento de novos projetos. “Não é algo que vai acontecer da noite para o dia, mas as medidas apontam para mais diversidade de oferta no longo prazo e isso vai impulsionar a competitividade nas usinas térmicas”, avalia. (Brasil Energia - 19.03.2021)

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Economia Brasileira

1 Economistas cobram ação contra covid

O agravamento da pandemia no país levou um grupo de economistas de diferentes matizes ideológicas e mesmo de pensamentos econômicos diversos a assinar uma carta com críticas e sugestões ao governo para a condução do combate à covid-19. Entre os 509 que assinaram o documento até a noite de ontem. A carta, batizada de “O País Exige Respeito; a Vida Necessita da Ciência e do Bom Governo - Carta Aberta à Sociedade Referente a Medidas de Combate à Pandemia”, apresenta uma compilação de dados para mostrar como a falta de eficácia no combate à pandemia já custou caro ao país. O texto, inicialmente revelado por Merval Pereira em sua coluna em “O Globo”, lembra a queda de 4,1% do PIB no ano passado, a taxa de desemprego de 14%, a maior da série histórica, e aponta que a redução do nível da atividade custou perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%, aproximadamente R$ 58 bilhões. (Valor Econômico – 22.03.2021)

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2 Planalto quer rever subsídios pagos pelo FGTS em programa habitacional

O governo estuda reformular a política de subsídios, ou melhor, a concessão de descontos na compra do imóvel por famílias de baixa renda no programa Casa Verde e Amarela. Atualmente, esses descontos são custeados com recursos do FGTS. O objetivo é promover ajustes para priorizar a população de menor renda de pequenos municípios e impedir situações em que uma mesma família esteja sujeita a três cenários de taxa de juros. “Estamos propondo uma revisão da curva dos subsídios do Casa Verde e Amarela”, explicou um técnico do governo. “Queremos fazer uma simplificação operacional, ajustes visando as famílias de menor renda e pequenos municípios e acabar com a sobreposição das taxas de juros para a mesma família”, complementou. Em discussão do Grupo de Apoio Permanente (GAP) do Conselho Curador do FGTS, a proposta é capitaneada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). (Valor Econômico – 22.03.2021)

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3 Datafolha: Expectativa de alta do desemprego é a maior em 26 anos

Quase 80% dos brasileiros dizem que o desemprego vai aumentar nos próximos meses, segundo pesquisa Datafolha. Para 79% dos entrevistados, a expectativa é de piora. Para outros 10%, a taxa vai ficar como está. Para 10%, vai diminuir. Esse é o pior resultado registrado nas pesquisas Datafolha, considerando a série histórica iniciada em 1995 para essa pergunta, no governo Fernando Henrique Cardoso. O pior resultado até então eram os 76% de respostas negativas na pesquisa realizada em novembro de 2015, quando o país estava em uma das piores recessões da história. (Valor Econômico – 20.03.2021)

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4 Ipea estima que emprego formal pode ter superado o apurado em meados de 2020

Num cenário de forte preocupação com o aumento do desemprego no país devido ao recrudescimento da crise, que exige medidas mais restritivas como a adoção de lockdown, o Ministério da Economia reforçou nesta sexta-feira a divulgação de material publicado na véspera pelo Ipea que estima que o emprego formal pode ter sido maior que o reportado no segundo e no terceiro trimestres de 2020. Segundo informações do Ipea, a estimativa é que as taxas apontadas tenham sido 0,85 e 0,69 ponto percentual menores, respectivamente, devido à queda no número de entrevistas da Pnad Contínua. “A redução do número de entrevistas realizadas pela Pnad Contínua, devido à pandemia do novo coronavírus, pode ter resultado em dados subestimados de emprego formal no segundo e terceiro trimestres de 2020”, ressalta o Ipea sobre estudo divulgado na quinta-feira, 18. (Valor Econômico – 19.03.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,4823 com variação de -0,83% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$5,5084 com variação de +0,48% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h34 o valor de R$5,5317 variando +0,42% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –19.03.2021 e 22.03.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; HUBNER, Nelson. “As oportunidades de baterias e sistemas de armazenamento no Brasil”.

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2 SOUZA, Davi de. “Entrevista com Júlio Oliveira (Hitachi ABB): ‘Ataques cibernéticos impõem nova realidade às empresas e aos profissionais do setor de energia elétrica”.

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3 FERREIRA, André “Cinco tendências de eficiência energética para alavancar os negócios”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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