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IFE: nº 5.395 - 10 de dezembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel homologa custos da CCEE com contas setoriais em 2022/23
2 Proinfa de transmissoras tem valores fixados pela Aneel
3 Aneel apresenta medidas regulatórias para o avanço das fontes renováveis em evento da Frente Parlamentar de Energia Renovável (FER)
4 ANA e Aneel abrem discussão sobre estações hidrológicas
5 Resolução consolida normas de comercialização
6 Proposta altera divisão de cotas para pequenas distribuidoras
7 Aneel adotará novas regras p/calcular perdas por gatos e inadimplência a partir de janeiro
8 Medição para faturamento será discutida em consulta pública
9 CCEE: MCP movimentou R$ 5,1 bi em outubro
10 Usinas podem testar 60,58 MW de capacidade instalada
11 MME define garantia física da UHE Itumbiara
12 Aneel inicia fiscalização in loco na Neoenergia Brasília

Transição Energética
1 EPE participará da divulgação das Contas Econômicas Ambientais de Energia: Produtos da biomassa - Brasil - 2015-2018
2 Biden assina ordem executiva para neutralizar emissões de carbono

3 O marco de Nova York, Reformando a estrutura da Visão de Energia, permanece vital e inacabado, dizem analistas
4 O setor elétrico do Canadá inova para um futuro neutro em gases do efeito estufa
5 Agência Ambiental do Governo do Reino Unido ajuda a indústria a reduzir as emissões de carbono para combater emergências climáticas
6 A coalizão de 'semáforos' da Alemanha dá luz verde a uma transição energética mais rápida
7 Ambição de energias renováveis da Itália fica aquém de outros países da UE
8 A mitigação das mudanças climáticas está gerando mudanças globais nas empresas do setor de energia
9 Mosaic quer ser carbono neutro até 2040, mas não inclui escopo 3 na meta
10 Scatec recebeu nota A por combater as mudanças climáticas pelo CDP
11 O presidente da IHA aborda o fórum de sustentabilidade e energia renovável da ASEAN
12 Seis equipes de estudantes de South Jersey são reconhecidas por suas abordagens inovadoras para lidar com a questão das mudanças climáticas
13 DTE Energy aumenta sua capacidade de energia renovável em 40% em 2021
14 Quer contribuir para viabilizar a série de documentários sobre mudanças climáticas “Hope! En Pie por el Planeta"?
15 Fundo de energias renováveis KGAL garante mais de € 260 mi

16 A resposta para a questão das emissões da indústria do alumínio
17 Para dimensionar soluções climáticas naturais, coloque o poder nas mãos das pessoas no local

18 A meta de energia limpa da Índia dobrará o fornecimento de eletricidade economicamente se o armazenamento de baixo custo for implantado

Empresas
1 Light vende participações na Lightger e Guanhães Energia para Brasal por R$ 206,4 mi
2 Engie Brasil assina financiamento com BNDES de R$ 1,473 bi
3 Enel Brasil eleva investimentos na rede de olho no verão
4 Engie Brasil abre chamada para P&D sobre impactos da mudança de clima no setor
5 Copel terá capex de R$ 2,1 bi em 2022
6 Exportações de produtos GTD devem crescer 9% em 2021, estima Abinee
7 Aeris aprova plano de outorga de ações restritas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,7%
2 ONS: Volume dos reservatórios registra alta em quase todas as regiões, exceto no Sul
3 CCEE: Novembro apresenta queda de 1,3% no consumo de energia elétrica

Mobilidade Elétrica
1 Ônibus elétrico articulado BYD é aprovado para rodar em São Paulo
2 Joe Biden quer comprar 645 mil veículos elétricos e trocar a frota do governo dos EUA até 2035
3 Tesla está vendendo uma frota de centenas de carros elétricos para a cidade de Nova York
4 Lamborghini terá seu 1° carro elétrico em 2027 ou 2028

Inovação
1 Estado brasileiro do Ceará tinge memorandos de entendimento para H2 verde, 2 GW de projetos solares
2 Planta de geração de hidrogênio verde é inaugurada na UHE Itumbiara
3 RWE e a Kawasaki planejam construir uma das primeiras turbinas a gás com capacidade 100% para hidrogênio em escala industrial na Alemanha
4 De Zaragoza, Ágreda Bus e o hidrogerador portátil de Carbonetos Metálicos

Energias Renováveis
1 Geração de energia solar cresce 72,6% em novembro, aponta InfoMercado da CCEE
2 Energia solar: com conta de luz cara, governos de Estados e prefeituras investem em geração própria
3 Aneel libera operação de 497,645 MW de geração eólica, hídrica e térmica
4 2W Energia investe em parques híbridos

5 Abinee: importação de módulos fotovoltaicos dispararam em 2021
6 RWE recebe licença ambiental para seu projeto de energia eólica offshore na Polônia


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel homologa custos da CCEE com contas setoriais em 2022/23

A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou os custos administrativos, financeiros e tributários da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica com a gestão de contas setoriais em 2022 e 2023. Os valores ficarão acima de R$ 4 milhões. Também foi aprovado um valor adicional de R$ 226,1 mil para cobertura do déficit nos custos de operação da conta das bandeiras tarifárias em 2021. Os chamados Cafts são calculados anualmente pela CCEE, com base nas despesas estimadas de administração da Conta de Energia de Reserva (Coner) e dos contratos associados a essa energia; da liquidação de energia e potência das hidrelétricas cotistas e da receita de venda das usinas Angra 1 e 2; além da Conta Bandeiras. O valor previsto para a gestão da Coner e dos contratos de reserva é de aproximadamente R$ 3,5 milhões em 2022, com aumento de cerca de 45% em relação ao orçamento aprovado para o exercício de 2021. Para 2023, as despesas devem atingir R$ 3,6 milhões. Já os custos das liquidações financeiras das UHEs em regime de cotas e das usinas de Angra terão reduções no ano que vem em torno de 2% e de 13%, respectivamente. No caso das hidrelétricas, os gastos ficarão em R$ 317,8 mil e em R$ 330,3 mil (2023). Para as usinas nucleares, os valores do biênio serão de R$143,8 mil e de R$149,6 mil. Para a Conta Bandeiras haverá redução de 7% no ano que vem, na comparação com esse ano, com o valor de R$ 322,2 mil. Em 2023, o gasto será de R$ 335,2 mil. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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2 Proinfa de transmissoras tem valores fixados pela Aneel

A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel fixou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de fevereiro de 2022, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até o dia 10 de janeiro de 2022, para crédito da Conta Proinfa, no valor total de R$ 32.350.844,820. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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3 Aneel apresenta medidas regulatórias para o avanço das fontes renováveis em evento da Frente Parlamentar de Energia Renovável (FER)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou os principais avanços regulatórios para a expansão das fontes renováveis em reunião da Frente Parlamentar de Energia Renovável (FER), realizada nesta quinta-feira (9/12), em Brasília, sobre "Os Impactos da COP26 nas Energias Renováveis e a Agenda Legislativa da FER". O evento teve transmissão ao vivo e reuniu autoridades da Aneel, do Congresso Nacional, do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para discutir os impactos da Conferência de Glasgow sobre Mudança do Clima (COP26) no setor elétrico e as perspectivas de avanços das energias renováveis no Brasil. Um dos destaques apresentados pelo Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, foi a recente regulamentação das usinas híbridas, aprovada pela Agência na última semana. Pepitone explicou que esse passo é fundamental para potencializar a geração de energia limpa, reduzir custos para os empreendedores e otimizar o sistema de transmissão de energia. "Tomamos como exemplo uma usina híbrida com fontes eólica e solar. Enquanto a primeira gera energia à noite, a segunda gera durante o dia, sendo que ambas aproveitam a mesma conexão e a mesma área", disse. "A regulação dá um sinal de eficiência e segurança para os investidores", completou. (Aneel – 09.12.2021)

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4 ANA e Aneel abrem discussão sobre estações hidrológicas

Uma consulta pública conjunta das agências de Águas (ANA) e de Energia Elétrica (Aneel) vai pôr em discussão o aperfeiçoamento da norma que trata da instalação, operação e manutenção de estações hidrológicas e da atualização das curvas Cota Área Volume dos reservatórios das hidrelétricas. A proposta envolve a inclusão de centrais geradoras com capacidade reduzida (até 5 MW) entre os empreendimentos alcançados pela revisão da Resolução ANA/Aneel nº 3, de 2010. A norma regula usinas com outorga, e as CGHs podem operar apenas com o registro simplificado na Aneel. As autorizações dessas usinas vêm sendo revogadas pela agencia reguladora, desde que uma alteração do art. 8º da Lei nº 9.074, de 1995, ampliou o limite de potência para empreendimentos dispensados de outorga de 1 MW para 5 MW. Segundo a Aneel, há a possibilidade de que após a extinção da outorga os empreendedores desativem as estações, o que pode impactar o monitoramento hidrométrico das bacias associadas aos empreendimentos, com perda de conhecimento do comportamento hidrológico dos rios. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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5 Resolução consolida normas de comercialização

Um conjunto de resoluções relativas à Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e ao Mercado Atacadista de Energia (MAE) foi reunido em uma única norma pela Agência Nacional de Energia. A aprovação do novo regulamento aconteceu na última terça-feira,7 de dezembro. Em um processo de consolidação que vem sendo aplicado à regulação existente em diferentes temas, a Aneel revogou total ou parcialmente uma série de resoluções aprovadas desde 1998. No processo, foram feitos ajustes adicionais para simplificar a linguagem, sem alterações de mérito do texto. A norma editada é que a que institui a própria Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, estabelecendo as condições para as transações nos ambientes regulado, livre e no mercado de curto prazo. O documento também institui as bases de organização, funcionamento e atribuições da Câmara de Comercialização da Energia Elétrica, que substituiu o MAE. A convenção trata de obrigações e direitos dos agentes associados, das garantias financeiras, das penalidades e sanções aos agentes e à própria CCEE, da solução de conflitos e das diretrizes para a elaboração das Regras e dos Procedimentos de Comercialização, entre outros assuntos. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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6 Proposta altera divisão de cotas para pequenas distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai abrir discussão sobre mudanças na alocação das cotas de Angra 1 e 2 e de Itaipu para distribuidoras de pequeno porte, com o objetivo de corrigir distorções causadas pela variação de mercado ao longo dos anos. A agência defende um ajuste nas cotas pelo mercado consumidor, no momento em que forem definidos os montantes de energia a serem destinados às empresas com mercado próprio inferior a 700 GWh/ano. Propõe também estabelecer um componente financeiro para as cooperativas enquadradas como permissionárias de distribuição que passaram a comprar energia no mercado livre. A ideia é garantir recursos na tarifa para manter o equilíbrio econômico-financeiro dessas permissões, como já é feito com as concessionárias, por meio da Conta de Variação de Itens da Parcela A (CVA). Com o fim dos descontos na compra de energia de distribuidoras maiores, várias permissionárias promoveram leilões de compra no ambiente livre para reduzir custos, mas podem ter que arcar com encargos não previstos no processo tarifário, como o custo do risco hidrológico. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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7 Aneel adotará novas regras p/calcular perdas por gatos e inadimplência a partir de janeiro

A partir de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passará a adotar novos parâmetros para definir os níveis regulatórios de perdas não técnicas e receitas irrecuperáveis embutidas nas tarifas de energia. As perdas não técnicas são representadas pelos furtos de eletricidade, conhecidas como "gatos", e as receitas irrecuperáveis se referem à inadimplência, ou seja, contas que não foram não pagas cujos valores as empresas dificilmente receberão. Discutido desde 2019, o aprimoramento da metodologia tem a intenção de criar um ambiente com mais incentivos para as empresas reduzirem esses prejuízos. Realizada a cada quatro anos, a revisão tarifária é um dos mecanismos para definir o valor da energia a ser paga pelos consumidores. O processo é feito pela agência reguladora para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. Os custos regulatórios, definidos pelo órgão, podem ser maiores ou menores do que os custos reais praticados pelas empresas. (Broadcast Energia – 09.12.2021)

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8 Medição para faturamento será discutida em consulta pública

A proposta de revisão de submódulos dos Procedimentos de Rede relacionados ao sistema de medição para faturamento entrou em consulta pública nesta quinta-feira, 9 de dezembro. Os aprimoramentos dizem respeito a requisitos, implantação, coleta de dados e manutenção do SMF. O tema passou por discussão preliminar, por meio de uma tomada de subsídios da Agência Nacional de Energia Elétrica. A consulta pública ficará aberta até 23 de janeiro de 2022, para contribuições por meio de formulário eletrônico disponível na página da Aneel. (CanalEnergia – 09.12.2021)


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9 CCEE: MCP movimentou R$ 5,1 bi em outubro

As operações do Mercado de Curto Prazo movimentaram R$ 5,1 bilhões dos R$ 6,4 bilhões contabilizados em outubro, segundo cálculos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgados nesta quinta-feira, 9 de dezembro. O andamento das tratativas para encerrar a questão do GSF refletiu na liberação de mais R$ 4 milhões em valores até então retidos por liminares. Os repasses referentes ao risco hidrológico foram realizados por sete agentes. Há exatamente um ano, esse volume de recursos bloqueados ultrapassava a marca dos R$ 10 bilhões, mas desde então, o esforço do setor para a repactuação contribuiu para que 56 usinas efetuassem 144 pagamentos, reduzindo o montante para os atuais R$ 1,07 bilhão. Do valor não pago na operação financeira de outubro, além dos valores ainda relacionados às liminares do GSF no mercado livre, R$ 55,7 milhões já correspondem aos parcelamentos para repactuação e apenas R$ 84 milhões referem-se à inadimplência. A lista completa dos que optaram pelo pagamento após repactuação do risco hidrológico no mercado livre pode ser acessada clicando neste link. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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10 Usinas podem testar 60,58 MW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 9 de dezembro, unidades geradoras da PCH Invernadinha, que juntas somam 18 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado do Paraná. Foram autorizadas também unidades geradoras da UTE Manicoré II, que somam 14,66 MW e estão localizadas no estado do Amazonas. No âmbito da geração eólica, foram liberadas unidades geradoras das EOL Ventos de São Januário 23, EOL Vila Espírito Santo II, EOL Ventos de Santa Esperança 13 e 15 e EOL Canoas 4. Os empreendimentos somam no total 27,92 MW de capacidade instalada e estão distribuídos nos estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Paraíba. No total, para teste, estão autorizados 60,58 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel autorizou um total de 5,57 MW de capacidade instalada. Dentre elas consta a UG1, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 14, no estado do Rio Grande do Norte e unidades geradoras da PCH Linha Rica, que somam 1,37 MW, localizadas em Santa Catarina. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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11 MME define garantia física da UHE Itumbiara

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME definiu o montante de garantia física de energia da Usina Hidrelétrica Itumbiara, em 948,9 MWmed, conforme Portaria Nº 1.102, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9 de dezembro. Ainda de acordo com a Portaria, o montante de garantia física de energia constante é determinado no Ponto de Conexão da Usina. Para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas do Ponto de Conexão até o Centro de Gravidade do referido Submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia definido na Portaria, observando as Regras de Comercialização de Energia Elétrica vigente. E por fim, para todos os efeitos, o montante de garantia física de energia definido poderá ser revisado com base na legislação vigente. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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12 Aneel inicia fiscalização in loco na Neoenergia Brasília

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou, nesta quinta-feira (9), as ações de fiscalização na Neoenergia Brasília, para avaliar se as ações emergenciais apresentadas pela distribuidora estão sendo cumpridas de acordo com o planejamento proposto. A área técnica da Agência está realizando visitas nos postos de atendimento em Samambaia, nas agências fixas de São Sebastião e Paranoá, e na Agência Móvel. As ações de fiscalização devem ocorrer até amanhã (10/12). A aneel continuará acompanhando o avanço das propostas e buscando identificar se as ações estão surtindo efeito na melhoria do fornecimento e atendimento aos consumidores. Para obter mais informações na integra acesse o site da Aneel. (Aneel – 09.12.2021)

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Transição Energética

1 EPE participará da divulgação das Contas Econômicas Ambientais de Energia: Produtos da biomassa - Brasil - 2015-2018

O IBGE divulgará, às 10 horas do dia 9 de dezembro, as Contas Econômicas Ambientais da Energia: Produtos da biomassa - Brasil - 2015-2018, com o objetivo de produzir e disseminar informações referentes aos produtos energéticos da biomassa, com dados físicos, monetários e indicadores em escala nacional. A sua construção é fruto do esforço para ampliação do conhecimento sobre os produtos energéticos da biomassa, a sua oferta e demanda no País, associada às atividades econômicas e Famílias, e realizada em uma parceria entre os técnicos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do IBGE. Representando a EPE o evento contará com o Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais, Giovani Machado, da Superintendente Carla Achão e do Analista de Pesquisa Energética, Rogério Mattos, que apresentará o conteúdo técnico do estudo, juntamente com a equipe do IBGE. As Contas estão alinhadas à metodologia internacional - System of Environmental-Economic Accounting for Energy (SEEA - Energy) - desenvolvida pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. (EPE – 09.12.2021)

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2 Biden assina ordem executiva para neutralizar emissões de carbono

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que tornará o governo federal neutro em carbono até 2050. O pedido inclui outras referências, como direcionar o governo dos EUA para obter eletricidade 100% livre de carbono até 2030 e uma redução de 65% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030.Com isso, o Conselho Americano de Energia Renovável (ACORE) disse que apoia a assinatura do pedido por Biden. O presidente e CEO da ACORE, Gregory Wetstone, disse: “A ação executiva do presidente Biden reflete o forte compromisso do alto escalão para acelerar a transição para energia limpa e lidar com a crise climática de forma responsável”. Wetstone disse que a diretriz “ajudará a catalisar o desenvolvimento de milhares de megawatts de nova energia livre de poluição, levando a uma rede mais limpa e mais empregos bem remunerados para os trabalhadores americanos”. Em suma, a escala de seu impacto será aprimorada com a aprovação da Lei Build Back Better, que inclui a plataforma tributária de energia limpa de longo prazo necessária para atingir os objetivos climáticos, acrescentou. (REVE – 09.12.2021)

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3 O marco de Nova York, Reformando a estrutura da Visão de Energia, permanece vital e inacabado, dizem analistas

O Ato de Liderança Climática e Proteção Comunitária (CLCPA) de Nova York de 2019 agora domina os debates políticos do estado e a agenda sobre a transformação do sistema de energia, mas as iniciativas e procedimentos regulatórios fundamentais da Reforma da Visão Energética (REV) dos reguladores continuam vitais, aqueles que os criaram e moldaram dizem. Em 2015, a infraestrutura envelhecida do sistema de energia de Nova York, o declínio da eficiência e o aumento das taxas de eletricidade exigiram infraestrutura, operações e mercados modernizados, declarou o pedido Track One da REV . Ele ofereceu uma visão de um modelo regulatório "reorientado" com "uma abordagem centrada no consumidor que aproveita a tecnologia e os mercados". "Os impactos do REV ainda repercutem no processo regulatório de Nova York e seus pilares principais tornarão o alcance das metas da CLCPA mais fácil, rápido e econômico", disse Danny Wagoner, Diretor de Política de Economia de Energia Avançada (AEE), que esteve nos procedimentos de REV desde o início . Pode não ter atendido todas as expectativas, mas "O REV animou os mercados e mudou os modelos de negócios dos serviços públicos". (Wood Mackenzie – 09.12.2021)

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4 O setor elétrico do Canadá inova para um futuro neutro em gases do efeito estufa

No início deste ano, o Governo do Canadá anunciou a introdução de um Padrão de Eletricidade Limpa para alcançar um sistema de eletricidade com uma neutralidade de 100% das emissões dos gases do efeito estufa até 2035. As empresas canadenses de eletricidade estão trabalhando para cumprir este desafio inovando e desenvolvendo as melhores práticas para garantir um sistema mais limpo e rede mais confiável. Os prêmios do Centro de Excelência deste ano mostram os inovadores no setor elétrico do Canadá que estão enfrentando o desafio do governo. Desde o seu lançamento em 2018, o Centro de Excelência (CoE) da Canadian Electricity Association (CEA) demonstrou a engenhosidade canadense em tecnologia de ponta para criar um futuro mais sustentável. "O Centro de Excelência 2021 apresenta 15 projetos inovadores exclusivos de 10 de nossos membros em todo o Canadá. Esses projetos não só ajudarão a moldar nosso futuro energético coletivo, mas também atenderão às nossas metas climáticas coletivas", observou Francis Bradley, presidente e CEO da Canadian Electricity Associação. "Nossa indústria está na vanguarda dessa transformação de energia graças aos nossos membros e sua dedicação em fornecer eletricidade segura, sustentável e confiável", completou o mesmo. (EE Online – 09.12.2021)

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5 Agência Ambiental do Governo do Reino Unido ajuda a indústria a reduzir as emissões de carbono para combater emergências climáticas

Um novo relatório sobre um esquema de recompensa pela eficiência energética mostra como as empresas em vários setores industriais estão reduzindo o uso de energia para combater as mudanças climáticas. O esquema de Acordos de Mudança Climática (CCA), que oferece benefícios fiscais para empresas que concordam com metas de eficiência energética, viu uma redução coletiva nas emissões de 6,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente durante 2019 e 2020. Isso equivale, portanto, a uma redução geral de emissões de 13,3% em um total de 8.705 instalações inscritas no esquema, que é administrado pela Agência Ambiental em nome do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS). O último relatório bienal da EA, publicado online, também mostra que, entre 2013 e 2020, o esquema CCA registrou uma economia total de emissões de 23,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente. (EE Online – 09.12.2021)

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6 A coalizão de 'semáforos' da Alemanha dá luz verde a uma transição energética mais rápida

Após semanas de negociações, a Alemanha tem uma nova coalizão de governo. Esta 'coalizão de semáforos' vê um agrupamento político díspar - o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), o Partido Democrático Livre (FDP) e os Verdes - reunidos sob um slogan ousado: "Ouse mais progresso". Isso se aplica a uma ampla gama de questões em mãos para o novo governo, não menos importante, a necessidade de revigorar a transição energética sem brilho do país, ou Energiewende. A agenda de transição energética do novo governo é tudo menos desanimadora. De metas ambiciosas de energia renovável à eliminação acelerada do carvão e à reforma do mercado de energia, há uma clara intenção de ação climática mais cedo ou mais tarde. Portanto, quão realistas são esses planos e o que eles significam para o futuro dos mercados de energia da Alemanha? Nossos especialistas avaliam. (Wood Mackenzie – 09.12.2021)

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7 Ambição de energias renováveis da Itália fica aquém de outros países da UE

A Itália está muito atrás de outras grandes economias da UE no que diz respeito a tomar medidas para descarbonizar totalmente o sistema elétrico da UE até 2035 e alinhá-lo com a meta climática de 1,5 ° C da ONU. A análise da Ember e da ECCO concluiu que a Itália visa 55% de energias renováveis em sua matriz elétrica até 2030, em comparação com metas de mais de 75% na Alemanha, Espanha e Holanda. Ele observou que a meta de energia eólica e solar da Itália para 2030 é de apenas 34% do consumo, "significativamente menos" do que outros países como Dinamarca (94%), Holanda (72%), Espanha (72%), Portugal (54%) e Grécia (47%). De 2015 a 2020, a Itália instalou menos de 2 GW de capacidade eólica e 3GW de capacidade solar, disse o relatório. Em 2020, a energia eólica e solar representaram apenas 16,5% da produção de eletricidade da Itália, acrescentou. “A menos que os planos sejam atualizados, a Itália corre o risco de ser um dos maiores produtores de eletricidade a partir de gás fóssil da UE até 2030”, afirmou Ember. (REVE – 09.12.2021)


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8 A mitigação das mudanças climáticas está gerando mudanças globais nas empresas do setor de energia

As empresas de energia e serviços públicos que implementaram modelos de energia limpa estão colhendo vários benefícios, de acordo com o relatório do Instituto de Pesquisa Capgemini “Remodelando o futuro: Como a transição energética está impulsionando novos modelos em energia e serviços públicos”, que conclui que os novos modelos de energia estão transformando isso Em todo o setor, porém, ainda são poucas as empresas que possuem uma estratégia de negócios focada em novas energias. As emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionados à energia contribuem com mais de 73% de todas as emissões globalmente. Mitigá-los é, para quase 70% das empresas analisadas pela Capgemini, o motor que as impulsiona para novas formas de fazer negócios, enquanto 63% citam a demanda dos investidores como o principal impulsionador da transformação. Outros 44% dos gestores pesquisados afirmam se orientar pela rentabilidade como principal motivo da mudança, cujos potenciais benefícios são elevados: segundo o relatório, as organizações que estão implantando modelos de energia limpa alcançaram uma redução de 4,6% nas emissões de Escopo 3 (emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor de uma empresa) e uma redução adicional de 13% é esperada nos próximos três anos, enquanto algumas também experimentam um aumento de 6% na receita. (Energías Renovables - 10.12.2021)

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9 Mosaic quer ser carbono neutro até 2040, mas não inclui escopo 3 na meta

A americana Mosaic, uma das maiores empresas de fertilizantes do mundo anunciou hoje seu compromisso de chegar à neutralidade global de carbono até 2040, mas não incluiu o escopo 3 de emissões (relacionado às emissões na cadeia de valor da companhia, como clientes e fornecedores). Na Flórida, a empresa quer alcançar esse status até 2030. A companhia disse que concnetrará esforços para reduzir as emissões nos escopos 1 (resultantes das operações) e 2 (resultante do consumo de energia). A Mosaic informou que também atuará para a redução das emissões do escopo 3 com o “engajamento de fornecedores”, parcerias e com tecnologias agrícolas e investimentos em soluções que podem reduzir as emissões da atividade agrícola, mas observou que as emissões do escopo 3 não estão na meta global formal. As metas da companhia ainda não foram alinhadas com a Science-Based Targets iniciative (SBTi), uma coalizão científica que estabelece diretrizes para o estabelecimento de metas e planos de empresas para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (Valor Econômico – 09.12.2021)

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10 Scatec recebeu nota A por combater as mudanças climáticas pelo CDP

A Scatec foi reconhecida pela sustentabilidade corporativa pelo Carbon Disclosure Project (CDP) ambiental global sem fins lucrativos, garantindo um lugar em sua prestigiosa A List 'para combater as mudanças climáticas. A Scatec é líder em ambição ambiental corporativa, ação e transparência em todo o mundo por meio de etapas significativas demonstráveis sobre o clima. “Estamos muito orgulhosos de ser incluídos na lista A do CDP 'pela segunda vez. Na Scatec, reconhecemos que as mudanças climáticas são o desafio global definidor de nosso tempo, e a sustentabilidade está no centro de tudo o que fazemos. O CDP A' pontuação é o reconhecimento de nossos fortes esforços e estratégia para ações ambientais", disse Raymond Carlsen, CEO da Scatec. O Scatec foi reconhecido por suas ações para promover a transparência, mitigar riscos climáticos e desenvolver a economia de baixo carbono, com base nos dados reportados pela empresa por meio do questionário de mudanças climáticas 2021 do CDP. A empresa está entre algumas poucas empresas de alto desempenho entre quase 12.000 empresas avaliadas. "Trabalhamos consistentemente este ano para sustentar nossa pontuação A no CDP para 2021. Iniciativas importantes, como medir as emissões do ciclo de vida de nossos projetos hidrelétricos, engajar-se com os principais fornecedores e desenvolver ainda mais nossas metas climáticas têm sido uma prioridade em nossa agenda. colegas dedicados globalmente que contribuem para este reconhecimento ", disse Julie Hamre, VP de Relatórios e Estratégia ESG. (EE Online – 09.12.2021)

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11 O presidente da IHA aborda o fórum de sustentabilidade e energia renovável da ASEAN

Roger Gill, presidente da International Hydropower Association (IHA), destacou o papel da hidreletricidade na transição para energia limpa em um fórum especial organizado pela Sarawak Energy. O Fórum de Sustentabilidade e Energia Renovável (SAREF 2.0) em 26 de novembro de 2021 reuniu líderes de energia renovável e partes interessadas em sustentabilidade na região da ASEAN. “O mundo está em alerta vermelho”, advertiu Gill. “Acreditamos que a energia hidrelétrica sustentável é uma solução limpa, verde, moderna e acessível para as mudanças climáticas e para a redução da dependência mundial dos combustíveis fósseis. A descarbonização das redes de eletricidade envolve uma mudança para mais energia renovável, como a energia eólica e solar. Mas isso cria um novo desafio significativo”, continuou ele. Em suma, à medida que dependemos cada vez mais desses recursos intermitentes, os governos devem tomar providências para apoiá-los com capacidade de armazenamento de energia verde e confiável. (EE Online – 09.12.2021)

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12 Seis equipes de estudantes de South Jersey são reconhecidas por suas abordagens inovadoras para lidar com a questão das mudanças climáticas

Atlantic City Electric, Exelon, a Drumthwacket Foundation e Sustainable Jersey estão homenageando seis equipes de estudantes em todo o sul de Nova Jersey por seus projetos de ação do Desafio do Clima para Estudantes de Nova Jersey, que oferecem soluções locais para a questão das mudanças climáticas. Como parte do ano inaugural do programa, as equipes locais de estudantes foram encarregadas de desenvolver e executar um projeto de ação climática com base na escola ou na comunidade e criar uma história / vídeo digital para acompanhar o projeto. Os vencedores da equipe de alunos e seus professores mentores foram homenageados em uma cerimônia de premiação virtual organizada pela Fundação Drumthwacket com a primeira-dama de Nova Jersey, Tammy Murphy. “Esta geração de estudantes sentirá o impacto das mudanças climáticas mais do que qualquer outra e eles entendem a necessidade crítica de ações climáticas inovadoras”, disse a primeira-dama Tammy Murphy. "A criatividade, paixão e defesa demonstradas por nossos alunos por meio de seus projetos me enchem de esperança para o futuro e a certeza de que os jovens de Nova Jersey serão os futuros líderes do movimento climático de nossa nação e do mundo", concluiu o mesmo. (EE Online – 09.12.2021)

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13 DTE Energy aumenta sua capacidade de energia renovável em 40% em 2021

A DTE Energy aumentará sua capacidade de energia renovável em 40 por cento este ano, graças a três parques eólicos e um parque solar que entraram em operação em 2021. Os três parques eólicos começaram a operar na primavera, enquanto o parque solar entrará em operação até o final do ano. Ao todo, os quatro projetos vão gerar 535 megawatts de energia. Com essas instalações incluídas, a DTE com sede em Detroit opera agora 1.862 megawatts de energia eólica e solar - o suficiente para abastecer quase 700.000 residências. “Como principal investidor e produtor de energia renovável do estado, a DTE está comprometida em fazer a transição de Michigan para um futuro de energia limpa, ao mesmo tempo em que mantém nosso foco em segurança, confiabilidade e acessibilidade”, disse o presidente e diretor executivo da DTE Energy, Jerry Norcia. “Colocar mais projetos de energia limpa online beneficia nossos clientes, o meio ambiente e a economia do estado”, explicou o mesmo. A DTE também tem mais projetos de energia limpa em andamento em Michigan, incluindo novas iniciativas em seu programa MIGreenPower. Nesse caso, este programa voluntário de energia renovável permite que os clientes atribuam até 100 por cento de seu uso de energia a projetos eólicos e solares feitos em Michigan. (Daily Energy Insider – 09.12.2021)

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14 Quer contribuir para viabilizar a série de documentários sobre mudanças climáticas “Hope! En Pie por el Planeta"?

A série, produzida pela El Gatoverde Producciones, recorreu ao crowdfunding para se financiar parcialmente. Já tem quase mil 'patrocinadores' individuais de todo o mundo, mas deve chegar aos 125.000 euros. É promovido por Javier Peña, fundador da Hope! En Pie por el Planeta e um dos mais bem-sucedidos influenciadores ambientais do Facebook em todo o mundo, com seus vídeos sobre a crise climática e suas soluções. A ideia de fazer uma série de documentários para a televisão com foco em soluções para conter e enfrentar as mudanças climáticas tem origem no sucesso do projeto “Esperança! A pé pelo planeta”, criado no Facebook em 2018 por Javier Peña, que deixou o cargo para publicar vídeos de análise da situação climática, que incluíam a divulgação de medidas urgentes que devem ser implementadas para conter o aquecimento global, apoiadas em dados científicos. Esperança hoje! é um fenômeno global nas redes Facebook e Instagram, atingindo cerca de um milhão e meio de seguidores e seus vídeos, em três anos, acumulam mais de 500 milhões de reproduções, tornando-se em tão pouco tempo o “influenciador” ambiental de maior impacto no mundo na rede Facebook. (Energías Renovables – 09.12.2021)

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15 Fundo de energias renováveis KGAL garante mais de € 260 mi

O novo fundo da KGAL já garantiu mais de € 260 milhões de ações, mais da metade de sua meta. As companhias de seguros, fundos de pensão, gestores de investimento de impacto e escritórios familiares de toda a Europa contribuíram para o lançamento bem-sucedido do fundo de impacto de energia renovável ESPF 5 da KGAL. Os clientes existentes representam dois terços do primeiro fechamento, com capital adicional vindo de novos clientes. "Esta combinação demonstra a atração para investidores existentes e novos do forte desempenho do fundo predecessor, nossa estratégia de gestão de ativos ativa e nosso excelente acesso ao mercado", disse Michael Ebner, diretor administrativo da KGAL Investment Management. Nesse caso, a previsão é de que quase 20% do capital comprometido seja investido até o final deste ano. O primeiro investimento do fundo é um desenvolvimento de projeto solar em estágio final na Sicília, com uma capacidade instalada planejada de mais de 100 MW. "Além disso, estamos em negociações para colaborações em grande escala com desenvolvedores de energia renovável na Alemanha e na Espanha", disse Ebner. (REVE – 09.12.2021)

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16 A resposta para a questão das emissões da indústria do alumínio

A demanda por alumínio está crescendo para promover a transição energética global. Nesse contexto, mudar para a produção de alumínio secundário ou reciclado reduzirá as altas emissões associadas ao alumínio primário. Com isso, os setores automotivo e de embalagens oferecem as melhores oportunidades de recuperação de sucata de alumínio.O alumínio é conhecido por sua reciclabilidade quase infinita; este atributo não só o torna ideal para reduzir resíduos em geral, mas também apresenta uma oportunidade de reduzir as emissões em seu próprio setor. A recente publicação da iniciativa Alumínio pelo Clima Fechando a Lacuna para Emissões de Alumínio: Tecnologias para Acelerar a Descarbonização Profunda de Emissões Diretas destaca a necessidade de uma tecnologia inovadora para mitigar as emissões diretas na produção de alumínio. No entanto, como a indústria do alumínio busca descarbonizar, as emissões decorrentes da produção são apenas uma parte da equação. O setor também deve melhorar a circularidade para diminuir substancialmente a demanda por alumínio primário com alto teor de carbono. O International Aluminium Institute (IAI) projeta que a demanda global por alumínio crescerá mais de 80% até 2050 . Mais de 90% das emissões atuais de alumínio estão associadas à produção primária. Mas o alumínio secundário, ou reciclado, usa apenas 5% da energia necessária para a produção primária. (World Economic Forum – 09.12.2021)

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17 Para dimensionar soluções climáticas naturais, coloque o poder nas mãos das pessoas no local

Um problema crítico que os mercados de carbono enfrentam hoje é a assimetria de informação - profissionais locais não entendem a oportunidade de financiamento de carbono e, além disso, não têm o conhecimento ou experiência para se envolver de forma inteligente com os atores do mercado de carbono. Fundamentalmente, esta é uma questão de justiça climática e de equidade. Se não equiparmos os atores locais com esse conhecimento, milhares, senão milhões de projetos de soluções climáticas naturais em potencial não terão acesso a financiamento e não alcançaremos nossos objetivos de mitigação climática. Pior, se não colocarmos as informações e o conhecimento corretos nas mãos dos profissionais do projeto, eles podem ser aproveitados por malfeitores que procuram lucrar nos mercados de carbono. Dar aos administradores da terra acesso a essa rede de pessoas que têm o conhecimento e a experiência existentes é vital não apenas para ajudar os administradores da terra a entender o processo, mas também a entender o que é justo. Se realmente pretendemos dimensionar soluções baseadas na natureza, devemos construir redes de confiança e transparência nos mercados de carbono e no financiamento de carbono, para que os administradores da terra possam confiar que estão sendo compensados de forma equitativa pelo trabalho que estão fazendo no terreno para proteger e restaurar ecossistemas. (World Economic Forum – 09.12.2021)

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18 A meta de energia limpa da Índia dobrará o fornecimento de eletricidade economicamente se o armazenamento de baixo custo for implantado

Reduções drásticas de custos na última década em armazenamento de bateria e energia eólica e solar colocam a Índia a saltar para um sistema mais sustentável para fornecer energia acessível e confiável para atender quase o dobro da demanda de eletricidade até 2030, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley do Departamento de Energia dos EUA (Berkeley Lab). A Índia, com uma população de mais de 1 bilhão de pessoas - e o terceiro maior país consumidor de energia do mundo, devido à rápida industrialização e aumento da renda - estabeleceu metas ambiciosas de energia limpa para reduzir a poluição e combater as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que atende ao aumento da eletricidade exigem. O país se comprometeu a instalar 175 gigawatts (GW) de capacidade de energia renovável até 2022, contra 100 GW atualmente, e aumentar para 500 GW de capacidade de eletricidade não fóssil até 2030, de acordo com o anúncio do primeiro-ministro Narendra Modi no recentemente concluído UN Clima Conferência de Mudança em Glasgow. Usando modelos de computador e simulações de última geração, os pesquisadores examinaram um caminho de investimento de menor custo para atender de forma confiável a demanda de eletricidade da Índia até o ano de 2030 na publicação “ Caminho de menor custo para investimentos em sistemas de energia da Índia ”. O estudo demonstra que, se a Índia atingir sua meta de instalar 500 GW de capacidade de eletricidade não fóssil até 2030, poderá reduzir os custos de eletricidade em 8 a 10%, desde que os preços da energia renovável e do armazenamento da bateria continuem caindo. A partir dos níveis de 2020, a intensidade das emissões de carbono de seu fornecimento de eletricidade reduziria de 43 a 50% até 2030. (Baerkeley Lab – 09.12.2021)

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Empresas

1 Light vende participações na Lightger e Guanhães Energia para Brasal por R$ 206,4 mi

A Light anunciou nesta quinta-feira (9) que, em conjunto com sua controlada Light Energia, vendeu suas participações na Lightger e Guanhães Energia para a Brasal Energia por um montante total de R$ 206,4 milhões. A Light detém participação de 51% na Lightger, sociedade que opera a pequena central hidrelétrica (PCH) de Paracambi. O valor de venda dessa participação foi de R$ 108,5 milhões. No caso da Guanhães Energia, a Light Energia detém participação de 51% na empresa, que opera as PCHs de Senhora do Porto, Dores de Guanhães, Fortuna II e Jacaré. O valor de venda dessa participação foi de R$ 97,9 milhões. “A conclusão da alienação ora anunciada representa a concretização de mais uma etapa do plano de desinvestimento de ativos ‘non-core’ da Light”, diz a empresa. A operação ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores. (Valor Econômico – 09.12.2021)

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2 Engie Brasil assina financiamento com BNDES de R$ 1,473 bi

A Engie Brasil-0,13% assinou um contrato de financiamento com o BNDES de 1,473 bilhão de reais destinado à implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho I, informou a companhia em comunicado divulgado nesta quarta-feira (8). Em construção no Rio Grande do Norte, o parque eólico Santo Agostinho I terá 434 megawatts (MW) de potência e foi viabilizado com contratos fechados no mercado livre de energia (ACL). A expectativa é de que o complexo esteja totalmente em operação no início de 2023. O financiamento junto ao BNDES tem prazo de amortização de 263 meses e representa em torno de 64% dos investimentos a serem realizados no projeto, disse a Engie Brasil. (O Estado de São Paulo – 09.12.2021)

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3 Enel Brasil eleva investimentos na rede de olho no verão

A Enel Brasil investiu R$ 3,98 bilhões na rede de distribuição nos nove primeiros meses deste ano, 40% acima do total investido pela companhia no mesmo período no ano passado. Os recursos foram destinados para modernização, digitalização e ampliação da capacidade da rede elétrica. O foco da empresa com os investimentos foi o de reforçar o atendimento das quatro distribuidoras do grupo para o verão, época de altas temperaturas e com ocorrências de tempestades. No primeiro caso, o risco maior é de sobrecargas e desligamentos; no segundo caso, as fortes chuvas causam quedas de árvores sobre a rede. Em ambos os casos, as consequências comuns são aumento de reclamações dos consumidores nos canais de atendimento e elevação dos indicadores de qualidade (DEC e FEC, entre outros). Segundo a empresa, foram desenvolvidas ações para garantir o suprimento de energia para 18 milhões de clientes em 511 municípios dos quatro estados em que atua: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. A rede de distribuição totaliza 488 mil quilômetros de extensão. (Brasil Energia – 09.12.2021)

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4 Engie Brasil abre chamada para P&D sobre impactos da mudança de clima no setor

A Engie Brasil Energia abriu Chamada Pública e vai destinar R$ 4 milhões para financiamento de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento com o tema “Impactos das mudanças do clima e do uso da terra no setor elétrico brasileiro”. Os projetos serão executados no âmbito do Programa de P&D Aneel, com previsão para início de execução em março de 2022. As inscrições são gratuitas e realizadas online até 9 de janeiro de 2022. Podem se inscrever pesquisadores e profissionais de áreas relacionadas aos temas propostos vinculados a Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação, incluindo universidades, além de startups e empresas especializadas. O edital e mais detalhes sobre a elegibilidade dos projetos estão disponíveis no site da Engie. A pesquisa proposta deve ser original e inédita, ou seja, com tema nunca publicado em periódicos, eventos ou estudos disponíveis no mercado de consultoria, seja de autoria da entidade executora ou não. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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5 Copel terá capex de R$ 2,1 bi em 2022

O Conselho de Administração da Copel aprovou na última quarta-feira, 8 de dezembro, o valor de R$ 2,1 bilhões para o programa de investimentos previsto para 2022. A distribuidora Copel-D vai levar a maior fatia, de R$ 1,6 bilhão. De acordo com a Copel, o objetivo na concessionária é o aprimoramento da eficiência operacional e a redução de custos através de projetos como o Paraná Trifásico e Smart Grid, já iniciados em 2021. Esses programas visam a renovação dos ativos depreciados em áreas rurais, melhoria no atendimento, integração com cidades inteligentes e melhoria com sensoriamento das redes. A Copel GT vem em seguida no valor dos investimentos, ficando com R$ 407 milhões. A geração terá investimentos de R$ 237 milhões e a Transmissão, com R$ 87,5 milhões. O destaque é o Complexo Eólico Jandaíra, que será o destino R$ 156 milhões do capex da Copel para o ano que vem. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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6 Exportações de produtos GTD devem crescer 9% em 2021, estima Abinee

A projeção é que as exportações de produtos elétricos e eletrônicos para a área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia registrem um aumento de 9% em 2021, na comparação com 2020, chegando ao valor de US$ 657 milhões. O total de exportações de eletroeletrônicos teve um aumento de 26%, indo a US$ 5,6 bilhões. Na listra dos produtos mais exportados do setor, estão motores e geradores, que registraram aumento de 31%, indo a US$ 515 milhões e Transformadores, com aumento de 36% e US$ 160 milhões. Já nas importações, a área de GTD tem uma projeção de um aumento de 54%, com US$ 3,3 bilhões. No total, as importações registaram alta de 26%, com US$ 39,4 bilhões. Dentre os produtos mais importados, estão os semicondutores, componentes para telecomunicações, módulos fotovoltaicos e componentes para informática. Em 2021, a projeção indica que a Ásia, com exceção do Oriente Médio, será a região com maior volume de exportações, de US$ 28,7 bilhões. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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7 Aeris aprova plano de outorga de ações restritas

A Aeris informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 8 de dezembro, que o seu Conselho de Administração aprovo proposta de criação de Plano de Outorga de Ações Restritas, que ainda será submetido a Assembleia Geral Extraordinária. Há possibilidade de serem entregues até 2,4 milhões de ações restritas, que equivalem a cerca de 0,31% do capital social total da Aeris. A proposta aprovada visa otimizar as estratégias de estímulo e retenção de profissionais, tendo como principais objetivos: estímulo a expansão, alinhar interesses dos acionistas aos de administradores, empregados e colaboradores e possibilitar à Companhia ou sociedades controladas atrair e manter a elas vinculados determinadas pessoas elegíveis, oferecendo a possibilidade de, nos termos e condições previstos no Plano, se tornarem acionistas da companhia. Com isso, a Aeris destaca que a proposta da administração também contempla a extinção do atual plano de outorga de opções de compra de ações, que havia sido aprovado na Assembleia Geral de 20 de agosto de 2020. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,7%

O SIN registrou no fim da última quarta-feira (08/12) o armazenamento de 26,7% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o IPDO, do ONS, divulgado nesta quinta (09/12). O volume identificado apresentou aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia é de 0,7%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 20,4%, alta de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação positiva de 0,7%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 40,4%, incremento de 0,3 ponto percentual frente à véspera. No mês, a variação acumulada no submercado foi de 2,5%. O subsistema Norte registrou 34,3% de sua capacidade, expansão de 0,4 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação positiva de 1,6%. Por fim, o Sul apresentou nível de 49,3% de armazenamento, queda de 0,3 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -4,5% no mês. (Brasil Energia – 09.12.2021)

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2 ONS: Volume dos reservatórios registra alta em quase todas as regiões, exceto no Sul

Operando com 40,4% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram um aumento de 0,3 ponto percentual na última quarta-feira, 8 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do NOS. A energia armazenada marca 20.851 MW mês e ENA de 7.840 MW med, equivalente a 71% da MLT. A região Norte apresentou crescimento de 0,4 p.p e os reservatórios trabalham com 34,3% da capacidade. A energia retida é de 5.209 MW mês e ENA de 11.170 MW med, valor que corresponde a 115% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,1 p.p e a capacidade está em 20,4%. A energia armazenada mostra 41.521 MW mês e a ENA é de 34.571 MW med, valor que corresponde a 67% da MLT. Os reservatórios da Região Sul foram os únicos que apresentaram recuo de 0,3 p.p e operam com 49,3%. A energia armazenada é de 9.813 MW mês e a energia natural afluente marca 2.884 MW med, correspondendo a 36% da MLT. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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3 CCEE: Novembro apresenta queda de 1,3% no consumo de energia elétrica

O consumo de energia elétrica no Brasil recuou pelo segundo mês consecutivo, somando, em novembro, 64.242 megawatts médios, volume 1,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado. A redução é um reflexo da retração de 5,5% no mercado regulado, no qual estão as unidades ligadas à baixa tensão, como as pequenas empresas e residências. Esse segmento utilizou 41.366 MW médios, enquanto o mercado livre, que concentra a demanda de eletrointensivos como a indústria e shoppings centers, demandou 22.876 MW médios, um avançou de 7,2% na comparação anual. O movimento contínuo de migração entre esses dois ambientes também pode influenciar os dados. O Distrito Federal e o Rio Grande do Sul foram as unidades federativas com maior retração no consumo de energia em novembro na comparação com o mesmo mês em 2020, registrando quedas de 18% e 12%, respectivamente. As maiores altas, por outro lado, se concentraram nas regiões Norte e no litoral do Nordeste. (CCEE – 09.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Ônibus elétrico articulado BYD é aprovado para rodar em São Paulo

A BYD disponibilizou o primeiro ônibus elétrico articulado do Brasil para ser avaliado pela SPTrans, gerenciadora de transportes da cidade de São Paulo. O veículo foi submetido aos itens e normas previstos nos Manuais de Padrões Técnicos de Veículos elaborados e teve os requisitos aprovados. O ônibus elétrico modelo D11B, com chassi fabricado em Campinas (SP), já passou pelos requisitos de frenagem, tempo de carga do sistema pneumático, aceleração e outros pontos que dizem respeito ao desempenho. Entre os diferenciais, o modelo BYD D11B possui baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4), fabricadas na planta de Manaus, com autonomia para rodar até 250 quilômetros com uma carga completa. O tempo de recarga média é de até 3 horas (de 0% a 100%). Os ônibus articulados elétricos foram desenvolvidos pela engenharia da BYD no Brasil e já estão entrando em funcionamento em corredor exclusivo na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. O modelo testado nas ruas de São Paulo tem 22 metros de comprimento e capacidade para atender 170 passageiros. "O ônibus superarticulado da BYD passou por vários pontos da cidade de São Paulo, sendo testado em ruas com padrões de aclive exigidos pela SPTRANS. Um grande passo para atender a cidade de São Paulo, onde a BYD já tem 18 ônibus elétricos no modelo padron circulando na região sul. A BYD é pioneira no Brasil na entrega de ônibus elétricos e estamos prontos agora para atender o mercado com o modelo articulado seguindo os padrões de segurança, conforto e sustentabilidade", afirma Marcello Von Schneider, Diretor Institucional e Head da divisão de ônibus da BYD Brasil. Um ônibus elétrico articulado reduz a emissão em mais de 184 toneladas de gás carbônico na atmosfera, o equivalente ao plantio de 1.311 árvores por ano, sendo que um ônibus a diesel comum consome 90 litros de diesel em um dia de operação. Presente no Brasil desde 2012, a BYD também destaca como vantagem competitiva a montagem própria das baterias para os ônibus elétricos. A produção de baterias de fosfato ferro-lítio-ferro (LiFePO4), usada nos ônibus articulados, é totalmente feita na planta da BYD em Manaus. (Inside EVs – 09.12.2021)

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2 Joe Biden quer comprar 645 mil veículos elétricos e trocar a frota do governo dos EUA até 2035

Os mais de 645 mil carros que compõem a frota do governo dos Estados Unidos devem ser substituídos por veículos elétricos até 2035. A transição é resultado de uma ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden na última quarta-feira (8). A mudança vinha sendo planejada há tempos, mas somente agora deve ser oficializada. Em comunicado, a Casa Branca afirmou que a transição reduzirá as emissões de carbono em todas as operações federais e também será uma forma de investimento em projetos americanos de energia limpa. É esperado que a frota federal de veículos com zero emissão de carbono seja a maior do país. Para atingir o objetivo, o governo irá trabalhar com montadoras americanas, fabricantes de baterias e de equipamentos para carregamento. De acordo com o jornal The Washington Post, parte da frota atual é composta por cerca de 200 mil carros de passeio, 47 mil vans, 847 ambulâncias, três limusines e 78,5 mil caminhões pesados. O maior obstáculo será para a frota de caminhões, dado que eletrificação na indústria de veículos pesados ainda não evoluiu como a de carros de passeio. Além disso, a infraestrutura de recarga ainda é pequena para atender uma demanda tão alta de caminhões em uma malha rodoviária tão extensa. A transição é significativa: juntos, os carros federais somam 7,2 bilhões de km, consomem 400 milhões de galões (1,5 bilhões de litros) de gasolina e emitem mais de 3,1 bilhões de quilos de gases de efeito estufa. A Casa Branca diz que a mudança já iniciou com o Departamento do Interior (DOI), que trocou suas motocicletas por veículos com emissão zero em Washington, Nova York e São Francisco. O DOI planeja atingir o status de zero emissão de carbono até 2025. Enquanto isso, o Departamento de Segurança Interna começará os testes de campo com o Ford Mustang Mach-E para uso no início do próximo ano. Atualmente, o órgão contém cerca de 30 mil veículos. Com a assinatura de Biden, o governo federal usará somente energia livre de carbono até 2030. Além disso, irá zerar as emissões nas compras e operações federais até 2050 e reduzir em 65% as emissões totais até 2030. (Autoesporte – 09.12.2021)

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3 Tesla está vendendo uma frota de centenas de carros elétricos para a cidade de Nova York

A cidade de Nova York está propondo atualmente um contrato para comprar uma frota de veículos Model 3 da Tesla. Isso criaria uma frota de centenas de carros elétricos para a cidade. O contrato proposto foi revelado por meio de edital de audiência pública obtido pela Electrek. O contrato proposto será discutido em audiência pública em 16 de dezembro de 2021. O número de veículos Modelo 3 envolvidos no contrato não foi divulgado, mas se o valor da frota gira em torno de $ 12.360.000, deve ser entre 200 e 300 veículos elétricos. Não está claro para que os veículos Tesla serão usados pela cidade, mas Nova York opera uma grande frota de veículos em muitos departamentos. (Electrek – 09.12.2021)

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4 Lamborghini terá seu 1° carro elétrico em 2027 ou 2028

O Lamboghini 100% elétrico chegará em 2027 ou 2028. Segundo o CEO Stephan Winkelmann, a Lamborghini ainda gostaria de continuar vendendo carros com motores a combustão que utilizem combustíveis sintéticos produzidos de forma neutra em carbono. Ele reiterou o plano de ter quatro modelos na linha. “Carros esportivos e dois veículos mais versáteis. E depois de 2030, eles serão diversificados, por isso serão veículos mais utilizáveis diariamente. Então teremos carros totalmente elétricos. Nos supercarros esportivos, planeamos agora fazê-los como híbridos plug-in. Assim, os novos carros serão híbridos plug-in. Os governos nos dirão o que será permitido fazer a partir de 2030.” (Inside EVs – 08.12.2021)

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Inovação

1 Estado brasileiro do Ceará tinge memorandos de entendimento para H2 verde, 2 GW de projetos solares

O governo do estado brasileiro do Ceará assinou no dia 08/12 um memorando de entendimento (MoU) com duas empresas europeias que buscam desenvolver projetos de energia solar e hidrogênio verde em seu território. A Ingenostrum do Brasil Ltda, planeja desenvolver cerca de 2 GW de projetos solares no Ceará, enquanto a produtora independente de energia (IPP) Total Eren, com sede na França, está aberta para investir na produção de hidrogênio verde no Pecém complexo industrial e portuário do estado nordestino. A produção de energia solar gerada nesses locais não seria apenas alimentada na rede nacional, mas também seria usada para projetos de hidrogênio verde. O governo disse que este é o 13º MoU verde relacionado ao hidrogênio, que visa investir em instalações de produção no complexo do Pecém. (Renewables Now - 10.12.2021)

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2 Planta de geração de hidrogênio verde é inaugurada na UHE Itumbiara

Uma planta de estudos de geração de hidrogênio verde foi inaugurada nesta quarta-feira (8/12) na Usina Hidrelétrica Itumbiara (MG/GO). O lançamento faz parte de projeto empreendido por Furnas Centrais Elétricas, com recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL. Com o título “Desenvolvimento de Sinergia entre as fontes hidrelétrica e solar com armazenamento de energias sazonais e intermitentes em sistemas de hidrogênio e eletroquímico – SHSBH2”, o projeto de P&D tem a finalidade de testar o armazenamento de energias sazonais e intermitentes e sua inserção no Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com Furnas, a UHE Itumbiara foi escolhida para o projeto por apresentar bons indicadores para geração solar e por possuir reservatório de acumulação adequado para a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes. Além do hidrogênio, o projeto também pesquisa o armazenamento eletroquímico, em baterias de lítio. (Aneel – 09.12.2021)

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3 RWE e a Kawasaki planejam construir uma das primeiras turbinas a gás com capacidade 100% para hidrogênio em escala industrial na Alemanha

Junto com a Kawasaki Heavy Industries (Kawasaki), um dos principais fabricantes de turbinas do mundo, a RWE Generation SE (RWE) está planejando construir uma turbina a gás movida a hidrogênio em Lingen, Alemanha. Deve ser usado para testar a conversão de hidrogênio de volta em eletricidade na usina elétrica movida a gás de Emsland da RWE. O projeto é um dos primeiros no mundo a utilizar turbina a gás para converter 100% de hidrogênio em eletricidade em escala industrial. A usina, com potência de 34 megawatts (MW), poderá entrar em operação em meados de 2024. A turbina a gás da Kawasaki oferece flexibilidade máxima de combustível: ela pode operar com 100% de hidrogênio, 100% de gás natural e com qualquer combinação de ambos. Isso é indispensável porque a quantidade de gás verde disponível para reconversão irá flutuar frequentemente durante o aumento da economia de hidrogênio antes que a operação contínua com ele seja possível. (REVE - 09.12.2021)

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4 De Zaragoza, Ágreda Bus e o hidrogerador portátil de Carbonetos Metálicos

Quase mil passageiros foram transportados pelo autocarro movido a hidrogénio, Ágreda Bus, durante os dez dias que durou o teste efectuado em Saragoça. O veículo percorreu mais de 1.600 quilômetros de rota urbana e periurbana entre o centro da capital aragonesa e seu aeroporto. Participaram nesta iniciativa a Ágreda Bus, empresa pertencente ao Grupo Alsa e à Ágreda Automóvil; Metallic Carbides (Air Products Group), que forneceu um hidrogerador portátil e o hidrogênio necessário; e a Câmara Municipal de Saragoça, que chegou a acordo com a Ágreda Bus para a realização desta prova. O autocarro testado é um veículo de 12 metros fabricado pela marca portuguesa Caetano e equipado com tecnologia de células a combustível Toyota. Antes de entrar em funcionamento em testes com passageiros - explicam da Câmara Municipal -, o autocarro efectuou "vários dias de testes em vazio, carregados de lastro, para poder testar mais plenamente a sua autonomia e qualidades de condução". De acordo com a prefeitura de Zaragoza, o veículo tem um consumo médio de 7,47 quilos de hidrogênio por 100 quilômetros. (Energías Renovables - 10.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Geração de energia solar cresce 72,6% em novembro, aponta InfoMercado da CCEE

A produção de energia solar fotovoltaica mais uma vez se destacou, com crescimento de 72,6% em relação ao ano passado. O volume gerado pelos parques eólicos aumentou 7,8%. As hidrelétricas, por sua vez, apresentaram ligeira queda, de 0,3%, enquanto as usinas térmicas recuaram 8,1%. Os dados são preliminares e fazem parte do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. (CCEE – 09.12.2021)

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2 Energia solar: com conta de luz cara, governos de Estados e prefeituras investem em geração própria

Pelo menos 11 Estados e cinco capitais brasileiras estudam ou já implementam projetos para geração de energia elétrica, a maioria solar, voltados ao consumo próprio de seus prédios e de serviços públicos. Diante do aumento da conta de luz e da busca por iniciativas sustentáveis, o movimento reforça uma tendência observada também nas residências, que intensificaram as buscas por painéis solares neste ano. O dado é revelado em levantamento feito pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que lançou nesta semana o Livro Azul da Infraestrutura de 2021, com projetos formulados pelos governos federal e estaduais e pelas capitais voltados à iniciativa privada. A proliferação dos projetos também acontece num contexto de 'corrida' por benefícios, uma vez que subsídios para fontes renováveis e geração distribuída passam por um momento de estreitamento. (O Estado de São Paulo – 09.12.2021)

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3 Aneel libera operação de 497,645 MW de geração eólica, hídrica e térmica

A Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 497,645 MW de geração eólica, hídrica e térmica. A informação consta em despacho no Diário Oficial da União. A Enel Green Power recebeu autorização em teste para cinco unidades geradoras das usinas eólicas Ventos de Santa Esperança 13 e 15, de 4,2 MW cada, localizadas em Morro do Chapéu, na Bahia. A usina térmica Manicoré II, de propriedade da Amazonas Energia, recebeu autorização para operação em teste de 11 turbinas, sendo seis de 1,224 MW, três de 1,251 MW e duas de 1,23 MW, localizada no município de mesmo nome, no Amazonas. A Energética Invernadinha, dona da pequena central hidrelétrica de mesmo nome, recebeu autorização em teste para três turbinas de 6 MW cada, localizada em Mangueirinha, no Paraná. A PCH Linha Rica, de propriedade da Ibicaré Hidrelétrica, localizada em Ibicará, em Santa Catarina, recebeu autorização comercial para uma unidade geradora de 425 MW e nove turbinas de 1,060 MW cada. (Broadcast Energia – 09.12.2021)

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4 2W Energia investe em parques híbridos

O plano da 2W Energia de expandir a geração própria para atender seus 3 mil clientes de comercialização inclui a entrada no promissor campo das usinas híbridas, cuja regulamentação foi recentemente aprovada pela Aneel e passará a valer a partir de 2022. A estratégia da empresa, segundo disse ao EnergiaHoje o diretor de Investimentos da 2W, Walter Tatoni, é complementar com fonte solar o seu pipeline inicial de geração constituído por dois parques eólicos: o Anemus, em Currais Novos (RN), de 138,6 MW, que entrará em operação em setembro de 2022, e o Kairós, de 261 MW, em Icapuí (CE), cuja primeira fase está programada para iniciar operação em março de 2023, para conclusão total no decorrer do mesmo ano. O cronograma é implantar uma usina solar fotovoltaica de 250 MW junto ao Anemus. Já com licença prévia de instalação e DRO emitidas, a estruturação do investimento começa em junho de 2022, segundo Tatoni, com perspectiva de entrada em operação no fim de 2023, no mais tardar no começo de 2024. No Kairós, uma UFV de 210 MW, virá na sequência da instalação do parque eólico cearense. A previsão de investimento em solar, nessa primeira fase de criação de portfólio próprio de geração, é de R$ 2 bilhões. (Brasil Energia – 09.12.2021)

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5 Abinee: importação de módulos fotovoltaicos dispararam em 2021

As importações de módulos fotovoltaicos tiveram um aumento projetado de 98% em 2021, saindo de US$ 1,02 bilhão em 2020 para US$ 2,03 bilhões este ano. Em 2019, as importações também ficaram em torno de US$ 1 bilhão. O produto é um dos mais importados do setor eletroeletrônico e o desempenho foi o maior dentre os apresentados em coletiva de imprensa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), realizada nesta quinta-feira, 9 de dezembro. Os módulos conseguiram superar itens como os produtos para Eletrônica Embarcada, que subiram 50% e o de componentes para materiais de instalação, que cresceram 40%. De acordo com o diretor da área de Geração, Transmissão e Distribuição da associação, Marcelo Machado, tanto a geração centralizada quanto a distribuída tem previsão de crescimento expressivo para 2022, o que deve levar a altos números ano que vem, já que os equipamentos na sua maioria vêm da China. (CanalEnergia – 09.12.2021)

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6 RWE recebe licença ambiental para seu projeto de energia eólica offshore na Polônia

A RWE Renewables deu um grande passo em direção à realização de seu primeiro parque eólico offshore na Polônia: por meio de sua subsidiária polonesa Baltic Trade & Invest Sp. z o.o., a empresa recebeu uma decisão positiva do Diretor Regional de Proteção Ambiental em Szczecin. Esta decisão especifica as condições ambientais para a realização do parque eólico offshore Baltic II, que ficará localizado no Mar Báltico polonês, perto da cidade de Ustka e tem uma capacidade planejada de 350 MW. Receber a licença ambiental é um marco significativo no desenvolvimento do primeiro projeto offshore da RWE na costa polonesa. Sujeito à decisão final de investimento, as obras de construção poderiam começar já em 2024. Depois de totalmente operacional, o parque eólico seria capaz de produzir eletricidade verde suficiente para atender às necessidades equivalentes de cerca de 350.000 residências polonesas. (REVE – 09.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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