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IFE: nº 5.279 - 22 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: governo está maximizando a oferta de energia
2 Câmara aprova MP da Eletrobras por 258 votos a 136
3 Relator retira sete emendas de senadores da MP da Eletrobras
4 Lira defende “jabutis” incluídos na MP da Eletrobras
5 Reembolsos de CCC à Eletrobras ainda dependem de fiscalização da Aneel
6 Fiesp critica relatório de Elmar Nascimento da MP da Eletrobras
7 MME: Bento Albuquerque descarta MP do Racionamento
8 Bento Albuquerque presta esclarecimentos sobre crise hídrica na Câmara
9 Ministério aprova como prioritário investimento da RGE Sul e da CPFL Piratininga
10 Aneel registra DRO para 194,2 MW em projetos de geração fotovoltaica e termelétrica
11 EPE elege novo Conselho Consultivo, presidido por Clarissa Lins, ex-IBP
12 Momento Capacita falando de Regulação aborda CP nº28/21 de deslocamento hidráulico
13 Cogen e Unica promovem webinar com Tradener e Rolls-Royce Power Systems

Empresas
1 Eletrobras segue em forte alta, desacelerando queda do setor elétrico
2 Empresas comemoram aprovação da MP da Eletrobras
3 Ex-diretor da Vale, Clovis Torres assume presidência de Furnas
4 CGT Eletrosul conclui compra de participação em transmissora
5 EDP ES construirá interligação da rede de distribuição com o SIN em João Neiva
6 Amazonas Energia investe na rede de distribuição
7 Neoenergia expande uso de alicates elétricos para o Nordeste
8 Presidente da Iberdrola afirma que investimentos da empresa baterá recorde em 2021

9 CEPEL/Webinar Gestão da Sustentabilidade: avanços, desafios e o papel da inovação

Leilões
1 Para Mercurio, A-4 e A-5 devem ter baixa demanda e predominância de gás natural

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 21 de junho sobe em todos os submercados
2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 40,4%
3 Reservatórios SE/CO apresentam níveis estáveis após período de queda

4 DOU: ANA altera norma que trata das condições dos recursos hídricos na Paraíba

5 Firjan: com tarifa mais cara do País, indústrias do RJ já driblam altas com eficiência e solar

6 Energisa RO reintegra 500 residências e comércios ao sistema

7 Artigo de Samuel J. C Vieira sobre o aumento na conta de luz e a geração solar distribuída

Mobilidade Elétrica
1 Boticário adota carros elétricos para entrega de mercadorias em São Paulo
2 Carro elétrico com energia solar tem autonomia de 725 km
3 Volvo Car e Northvolt anunicam parceria para construir fábrica de baterias
4 Harley-Davidson irá lançar nova moto elétrica em julho: “eletrificação é uma realidade”, diz CEO

Inovação
1 Rússia terá novo projeto para produção de hidrogênio
2 Espanha: empresas pretendem construir usina de hidrogênio verde de 237 MW
3 Austrália: projeto de hidrogênio/amônia enfrenta questões ambientais
4 Relatório afirma subida na demanda alemã por hidrogênio até 2032

5 EUA: Relatórios preveem rápido crescimento para a capacidade de armazenamento em escala de rede

Energias Renováveis
1 Banco do Brasil pretende contratar 19 usinas renováveis ainda este ano
2 Custo de insumos afeta projetos de geração solar
3 EMGD vai instalar cinco plantas solares em MG até novembro
4 GreenYellow transaciona 25 mil I-RECs no mercado brasileiro em 2020

5 AES Brasil acelera participação no cenário brasileiro de geração renovável
6 Campanha promove a doação de energia fotovoltaica e sistemas solares comunitários
7 Casa dos Ventos fecha contrato com Energisa
8 Aerogerador nacional entra em fase final de desenvolvimento

9 Ministério aprova como prioritário investimento em usinas eólicas

10 Aneel autoriza operação comercial de 38,1 MW de geração eólica

11 BayWa e Rengen Power, nova aliança para desenvolver a energia eólica na Irlanda
12 Irlanda: duas usinas eólicas da Statkraft com conclusão prevista para o próximo ano
13 BERD vai financiar dois parques eólicos poloneses
14 Albânia: País realiza primeira licitação de energia eólica

15 Índia: País aumentou sua capacidade de energia eólica em 25% no primeiro trimestre de 2021
16 Artigo: “Uso de imóvel rural para usina de energia renovável”

Gás e Termelétricas
1 Aneel determina que CCEE faça reembolso dos custos dos combustíveis da termelétrica Manicoré
2 ANP aprova mudança em regimento e passará a autorizar importação e exportação de gás natural
3 Governo de MG pretende antecipar revisão da Gasmig
4 Térmicas a carvão param na seca e preocupam Aneel
5 Artigo de Adilson Oliveira sobre o despacho térmico e a essencialidade das águas

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel inicia trabalhos para abertura do mercado livre

Economia Brasileira
1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,56 bi na 3ª semana de junho
2 FGV Ibre: PIB deve crescer 4,8% em 2021, mas retomada é desigual

3 Tesouro: arrecadação sobe em 26 Estados no primeiro quadrimestre
4 CNC: consumo das famílias sobe 2,1% em relação a maio
5 Focus: Mercado prevê mais inflação e expansão maior do PIB em 2021
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 VIEIRA, Samuel J. C. “O aumento na conta de luz e a geração solar distribuída: Descortinando a sombra com um pouco de “Luz””.
2 MUTTI, Rodrigo. “Uso de imóvel rural para usina de energia renovável”.

3 OLIVEIRA, Adilson de. “É preciso rever o despacho térmico”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: governo está maximizando a oferta de energia

"O governo está colocando todas as usinas para operar. Está adiando paradas para manutenção, maximizando a oferta de energia. Isso inclui a redução da vazão dos rios para que haja energia elétrica suficiente", avalia Nivalde de Castro, professor e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembrando que a política de segurar água nos reservatórios afeta outros setores, como o transporte fluvial, pesca, abastecimento e qualidade de água para comunidades ribeirinhas. Vinte anos depois da crise do apagão, quando a falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios provocaram blecautes no país, Castro espera que o drama não se repita. "O único elemento em comum com aquela época é que, ao longo do ano, o governo pode ter que adotar medida de restrição de consumo no horário de pico", pondera. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2021)

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2 Câmara aprova MP da Eletrobras por 258 votos a 136

Numa vitória do governo Jair Bolsonaro, a Câmara dos Deputados aprovou ontem (21), por 258 votos a 136, a MP de privatização da Eletrobras. A matéria é um dos principais itens da agenda de privatizações do Executivo e segue agora para sanção presidencial. Para garantir a conquista, no entanto, foram feitas novas modificações na proposta, o que levou a críticas da indústria e protestos da oposição, que promete acionar o Judiciário. Uma das alterações feitas pelo relator do texto na Câmara, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), foi retirar uma emenda do Senado que acelerava a liberalização do mercado. Essa sugestão tinha o apoio da Fiesp e, por isso, deve ser retomada no chamado marco legal do setor elétrico. “O deputado Elmar será pessoalmente responsável por aumentar as tarifas de energia em R$ 300 bilhões ao longo dos próximos anos. Esse custo recairá sobre consumidores de energia residenciais, industriais com a manutenção da reserva de mercado para poucas distribuidoras”, afirmou em nota a Fiesp. No último dia de sua tramitação, a MP ainda foi modificada em uma emenda que sugeria usar a CDE para bancar diferença entre a tarifa de pequenas distribuidoras. (Valor Econômico – 22.06.2021)

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3 Relator retira sete emendas de senadores da MP da Eletrobras

Sete emendas propostas por senadores e que foram fundamentais para a aprovação da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras na Casa foram retiradas do parecer do relator, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Entre os trechos que foram retirados está uma emenda que obrigaria a Eletronorte a vender energia da hidrelétrica de Tucuruí a preços mais baixos para fortalecer a política industrial da região amazônica. Elmar Nascimento manteve, no entanto, a emenda que atropela o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) no licenciamento para a construção da linha de transmissão de energia Manaus-Boa Vista. Elmar Nascimento retirou também uma emenda que aumentaria um subsídio embutido nas contas de luz - a taxa da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - para permitir a compra de uma permissionária de Santa Catarina por outra distribuidora. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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4 Lira defende “jabutis” incluídos na MP da Eletrobras

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu os “jabutis” - trechos estranhos ao teor da proposta original - incluídos na Medida Provisória da Eletrobras. Em resposta a deputado Fernanda Melchionna (Psol-RS), ele afirmou que as propostas relacionadas à contratação obrigatória de térmicas a gás e sobre o linhão de Roraima têm relação com o tema central da medida, que trata do setor elétrico. Lira ainda afirmou que a mesa diretora da Câmara tem tratado diretamente com relatores sobre matérias diferentes do teor de projetos de lei ou MPs. “Se a MP vem falando de energia e a gente dizer que matéria pertinente com energia é jabuti, é depreciar o trabalho de deputados e deputadas que têm total respaldo para fazer quaisquer emendas que pensem que é meritória e o plenário decide por sua maioria”, disse. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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5 Reembolsos de CCC à Eletrobras ainda dependem de fiscalização da Aneel

Em comunicado ao mercado, a Eletrobras informou que a efetivação do reembolso pela CCC a ser pago à estatal ainda deverá aguardar o resultado de fiscalizações realizadas nas distribuidoras Amazonas Energia, Eletroacre, Ceron e Boa Vista Energia, relativas a julho de 2009 a junho de 2016, além de julho de 2016 a abril de 2017. A Aneel fixou em R$ 103,8 milhões o valor a ser reembolsado pela CCC à Boa Vista Energia. A companhia mantém registrado na conta direito de ressarcimento de R$ 41,4 milhões de créditos, assumidos da BV Energia, referente às glosas da CCC decorrentes dos critérios de eficiência econômica e energética e que deverá ser pago pelo Tesouro Nacional, além de R$ 27,5 milhões do pleito de tratamento dos custos financeiros dos Contratos de Confissão de Dívidas que será analisado no segundo período de fiscalização, e de outros R$ 27,7 milhões de créditos correntes da CCC recebidos pela distribuidora e que não deveriam ter sido cedidos à Eletrobras, totalizando o montante de R$ 207,1 milhões de créditos assumidos da Boa Vista Energia e registrados em direito de ressarcimento, em 31 de março de 2021. Com isso, soma-se R$ 1,9 bilhão a ser pago pela CCC/CDE à Eletrobras. Além desse R$ 1,9 bilhão, a Eletrobras registra R$ 2,5 bilhões de créditos decorrentes de glosas de eficiência econômica e energética, R$ 915,3 milhões de dois pleitos considerados de provável aceitação pela Aneel nos processos de fiscalização, assim como R$ 767 milhões de créditos correntes que devem ser pagos por Amazonas Energia, Ceron, Eletroacre e BV Energia à Eletrobras, totalizando R$ 6,1 bilhões de créditos assumidos dessas distribuidoras e registrados nas demonstrações financeiras da Eletrobras. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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6 Fiesp critica relatório de Elmar Nascimento da MP da Eletrobras

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) emitiu uma nota criticando o relatório do deputado Elmar Nascimento (DEM/BA) sobre a Medida Provisória (MP) 1031/2021, que trata da privatização da Eletrobras. “É um duro golpe contra a liberdade de escolha para os consumidores de energia”, diz trecho do documento. A Fiesp também criticou a rejeição da emenda aprovada pelo Senado, que previa a ampliação do mercado livre para todos os brasileiros até 2026, e disse que “o deputado Elmar será pessoalmente responsável por aumentar as tarifas de energia em R$ 300 bilhões ao longo dos próximos anos”. O impacto mencionado pela entidade resulta da alteração no valor da energia comercializada pela Eletrobras no processo chamado de descotização. Com essa medida, a energia hoje vendida a R$ 110 por megawatt-hora (MWh), considerando o risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) poderá alcançar R$ 200/MWh, “aumentando significativamente as tarifas ao longo dos próximos anos.” (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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7 MME: Bento Albuquerque descarta MP do Racionamento

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, negou hoje que o governo federal encaminhará uma MP do Racionamento, que daria poderes a um comitê interministerial para interferir na gestão de hidrelétricas e criaria bases para eventuais ações de controle de consumo de energia. O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro sinalizou que será encaminhada ao Congresso uma MP sobre governança da crise hídrica. O ministro chegou ao Congresso pouco após a aprovação do texto-base da MP da Eletrobras pelo plenário da Câmara. Antes de ir ao plenário, ele passou pela liderança do governo na Casa, onde encontrou o líder Ricardo Barros (PP-PR) e técnicos. Questionado por jornalistas sobre uma eventual conversa sobre uma suposta MP do Racionamento, Bento respondeu: “Vocês vão se decepcionar”. “Provavelmente uma das medidas será uma MP, mas não é de racionamento”, disse o titular da pasta de Minas e Energia. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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8 Bento Albuquerque presta esclarecimentos sobre crise hídrica na Câmara

Diante da pior crise hídrica do Brasil nos últimos 90 anos, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, prestará esclarecimentos sobre a situação aos deputados da Comissão de Minas e Energia da Câmara. A reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 23. Parlamentares cobram esclarecimentos sobre as medidas para enfrentamento da crise e sobre o risco de o País voltar a conviver com um racionamento, como há 20 anos. Publicamente, Albuquerque nega o risco de apagões e restrições no consumo de energia. O MME tem sustentado que, com as ações excepcionais estabelecidas nos últimos meses, será possível atravessar o período seco de 2021 com segurança energética. Na última semana, o colegiado da Câmara ouviu representantes de órgãos do setor elétrico sobre o tema. Durante a reunião, o presidente da comissão, deputado Edio Lopes (PL-RR), cobrou uma posição mais firme do governo. (Broadcast Energia – 21.06.2021)


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9 Ministério aprova como prioritário investimento da RGE Sul e da CPFL Piratininga

A Secretaria de planejamento do MME enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela RGE Sul Distribuidora e pela CPFL Piratininga, segundo despacho publicado no DOU. O investimento compreende a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica, não incluídos os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Aneel no ano base de 2021. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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10 Aneel registra DRO para 194,2 MW em projetos de geração fotovoltaica e termelétrica

A Aneel registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 194,2 MW em projetos de geração de energia nas fontes solar fotovoltaica e termelétrica. Para a fonte solar fotovoltaica, 95 MW são das usinas Ponto Chique 3 e 4, que pertencem à Usina de Energia Fotovoltaica Ponto Chique, em Minas Gerais. Outros 46,2 MW são da Tucaia 4, que será construída em Jaguaretama, no Ceará, pela Tucaia Geradora de Energia. A Aneel também registrou DRO para 20 MW da usina Raios do Poeta III, da empresa Raios do Poeta Usina Geradora, que pretende construir o empreendimento em Lagoa Nova, no Rio Grande do Norte. Já na fonte termeléterica, foram cadastrados 33 MW da Usina Enersugar, que pertence à Enersugar Bioenergia, localizada no município Ibirarema, estado de São Paulo. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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11 EPE elege novo Conselho Consultivo, presidido por Clarissa Lins, ex-IBP

A EPE elegeu, na última sexta-feira (18), o seu Conselho Consultivo para os próximos três anos, liderado pela ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) Clarissa Lins, que terá como suplente Guilherme Moraes Velho, da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). O Conselho Consultivo é formado por representantes da sociedade civil ligados ao setor energético brasileiro e suas entidades de classe, ou ainda à comunidade científica respectiva. Os membros titulares e suplentes são indicados pelo ministro de Minas e Energia. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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12 Momento Capacita falando de Regulação aborda CP nº28/21 de deslocamento hidráulico

A CCEE realiza a 2ª edição do Momento Capacita especial Falando de Regulação. O evento correrá nesta quinta-feira, 24/6, das 10h às 11. O tema será a CP nº 28/2021, que trata do Deslocamento Hidrelétrico Motivado por Geração Termelétrica Inflexível. O objetivo é mostrar a apuração desse novo encargo, ilustrando os impactos nos agentes envolvidos. Lembrando que, a referida consulta pública prevê a implementação da regra de conceitos já aprovados pela Aneel. O encontro é aberto a todos os usuários, basta ter cadastro no Portal de Aprendizado para acessar o link ao vivo. (CCEE – 21.06.2021)

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13 Cogen e Unica promovem webinar com Tradener e Rolls-Royce Power Systems

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) irão promover no próximo dia 30 de junho, das 10h às 12h, o quinto webinar da programação conjunta para o ano, desta vez com as presenças da Tradener e Rolls-Royce Power Systems. O presidente da comercializadora Tradener, Walfrido Ávila, fará uma apresentação com o tema “Cenários no Mercado de Energia Elétrica”. Em seguida, Gaston Aragon, Gerente Regional para o Cone Sul da Rolls-Royce Power Systems, fará uma apresentação sobre “Tendências e Tecnológicas de Geração e Armazenamento de Energia”. O evento será gratuito e transmitido pela plataforma Microsoft Teams. Os interessados em participar devem confirmar presença pelo e-mail rosemeire@cogen.com.br ou (11) 3815-4887/-0031. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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Empresas

1 Eletrobras segue em forte alta, desacelerando queda do setor elétrico

Em meio a expectativa pela votação da Medida Provisória (MP) na Câmara dos Deputados que permite a privatização da empresa, as ações de Eletrobras sustentavam altas de 2,70% (ON) e 3,14% (PNB) nos momentos finais do pregão. Pouco antes das 15h, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu a sessão plenária. A MP é o primeiro item da pauta. Os deputados agora analisam requerimentos de retirada de pauta da MP, apresentados pela oposição, conhecidos como "kit obstrução". Por outro lado, a informação de que a bandeira vermelha deve subir mais de 60% a partir de julho, o que tende a impulsionar a inflação, e forte abertura recente das taxas de juros nos mercado futuros, ainda pressionam alguns nomes do setor, agora com menos força. Instantes atrás, Cemig PN registrava queda de 1,88%, Cesp PNB, de 0,76%, Energias do Brasil ON, de 1,83%, e CPFL ON, de 0,35%. Já o Ibovespa subia 0,63%, aos 129.219 pontos. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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2 Empresas comemoram aprovação da MP da Eletrobras

Assim como acontece com Petrobras, Vale e os bancos, a base acionária da Eletrobras tem um predomínio de grandes investidores, que costumam manter ações a longo prazo. Para não manter essa liquidez parada, parte desses investidores a disponibilizam para o aluguel, especialmente com as recentes mudanças feitas pela B3 que tornaram esse tipo de negociação mais transparente. Por isso, mesmo em momentos de pico na demanda pelo aluguel da ação, é difícil que a taxa se altere. De fato, as interpretações do mercado têm sido positivas mesmo com a inserção de diversos elementos alheios ao texto original - os chamados jabutis - na MP. Tanto a Câmara quanto o Senado inseriram na medida uma série de mudanças que criam reservas de mercado para usinas térmicas em regiões onde não há estrutura para que elas operem. A manobra deve custar R$ 84 bilhões ao consumidor ao longo das próximas décadas. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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3 Ex-diretor da Vale, Clovis Torres assume presidência de Furnas

O advogado Clovis Torres tomará posse como novo presidente de Furnas, subsidiária da Eletrobras, nesta segunda-feira (21), após aprovação do Conselho de Administração da estatal, segundo nota publicada pela companhia em seu site. Também atuou em outras grandes empresas, no Brasil e no exterior, nas áreas jurídica, de recursos humanos, relações institucionais, energia, meio ambiente e finanças, segundo Furnas. O novo presidente de Furnas é formado em Direito pela Universidade Católica de Salvador (UCSal) e mestre em Direito Internacional, Comércio e Finanças pela Tulane Law School, em Nova Orleans (EUA). Antes de assumir a presidência de Furnas, Torres atuava como sócio do escritório Souza, Mello e Torres. (Folha de São Paulo – 21.06.2021)

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4 CGT Eletrosul conclui compra de participação em transmissora

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira, 18 de junho, que a CGT Eletrosul assinou com a CEEE-T o contrato de compra de 49% da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. A Eletrobras já havia anunciado a intenção de compra no fim de abril e anunciou a compra em maio. Com isso, a Eletrosul fica com 100% da participação acionária da FOTE. A CGT Eletrosul pagou R$ 83, 1 milhões para a CEEE-T, consolidando a operação de aquisição. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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5 EDP ES construirá interligação da rede de distribuição com o SIN em João Neiva

A EDP ES assinou na última quinta-feira (17/06) a ordem de serviço para a construção da obra de Interligação do Sistema de Distribuição da EDP com o SIN, em João Neiva, no Norte do Espírito Santo. O empreendimento, que contará com um investimento da ordem de R$ 17,3 milhões, beneficiará cerca de 1 milhão de pessoas e proporcionará a geração de 100 postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras. Durante a cerimônia para a assinatura da ordem de serviço, que contou com a presença do prefeito de João Neiva, Paulo Sérgio de Nardo, e do diretor da EDP, Fernando Peixoto Saliba, a companhia informou que o novo ponto de interligação com o SIN garantirá robustez ao atendimento do Norte do estado e elevará a capacidade do sistema energético da região, sendo fundamental para ampliar o abastecimento de energia e assegurar o crescimento econômico do Espírito Santo. A obra de linha de distribuição em 138 kV interligará com a futura Subestação da Rede Básica João Neiva 2 500/345/138 kV, de propriedade da ISA CTEEP, e está prevista para entrar em operação em até 07 meses. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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6 Amazonas Energia investe na rede de distribuição

A Amazonas Energia está realizando investimentos estruturais e serviços na rede de distribuição. O objetivo é garantir e reforçar a qualidade e confiabilidade na distribuição e continuidade no fornecimento de energia na cidade de Manaus. A distribuidora informou que a iniciativa contou com investimentos de cerca de R$ 11 mil e os serviços envolveram 2 equipes de manutenção com 16 colaboradores. Entre as ações estão as substituição de rede de distribuição de baixa tensão. Na última quinta-feira, 17 de junho, foram realizados serviços de melhorias na av. São Francisco e ruas Riachuelo e 04 – Parque Riachuelo, no bairro Tarumã. A concessionária destacou que em breve outras localidades de Manaus serão beneficiadas com as iniciativas. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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7 Neoenergia expande uso de alicates elétricos para o Nordeste

A Neoenergia anunciou que irá adotar a tecnologia de compressão de aplicação dos conectores na rede – necessários para interligação de circuitos e condutores na distribuição. A novidade virá acompanhada da aquisição de alicates elétricos, ferramenta mais moderna e que oferece maior precisão na realização das conexões. Segundo a companhia, entre os principais ganhos estão o aumento da segurança e da produtividade para os eletricistas, além do reforço na melhoria da qualidade do fornecimento de energia para os clientes. O alicate elétrico funciona com baterias recarregáveis e é ativado com o simples aperto de um botão. “O resultado é o aumento da precisão da conexão já que elimina boa parte do erro humano na aplicação, o que proporciona uma melhor qualidade na aplicação do material e consequentemente maior robustez na continuidade do fornecimento de energia”, conclui o supervisor corporativo de Metodologia de Segurança da Neoenergia, Cleber Sousa. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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8 Presidente da Iberdrola afirma que investimentos da empresa baterá recorde em 2021

O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, dirigiu-se hoje aos mais de 600.000 acionistas da empresa na segunda e na primeira Assembleia Geral 100% remota da IBEX 35. Durante a sua intervenção na Torre Iberdrola de Bilbao, reafirmou o compromisso da empresa em investir de forma a contribuir para mitigar as consequências da pandemia e consolidar a recuperação da economia e do emprego: “Em 2020 investimos um recorde de € 10 bilhões, que este ano vamos quebrar novamente, atingindo € 17 bilhões. ” Esses investimentos permitiram à empresa comissionar cerca de 4.500 megawatts verdes em 2020 e iniciar a construção de mais 8.700 MW. Ignacio Galán afirmou ainda que “Vinte anos atrás, definimos uma estratégia e um modelo de negócio e, desde então, investimos € 120 bilhões em energia renovável, redes inteligentes e armazenamento de energia, realizando uma expansão internacional sem precedentes, para transformar nosso Grupo em um líder global em tamanho e resultados.” (REVE - 21.06.2021)

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9 CEPEL/Webinar Gestão da Sustentabilidade: avanços, desafios e o papel da inovação

No próximo dia 30 de junho, às 15h, o CEPEL promoverá o webinar "Gestão da Sustentabilidade: avanços, desafios e o papel da inovação". Participam do evento a diretora da GRI no Brasil, Glaucia Terreo, e a pesquisadora do Cepel Katia Garcia, gerente do sistema IGS Relat, usado para coleta de dados no padrão GRI em todas as empresas Eletrobras. O nosso sistema, customizável, pode ser usado por empresas de qualquer setor produtivo. Mais informações aqui. (CEPEL – 22.06.2021)

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Leilões

1 Para Mercurio, A-4 e A-5 devem ter baixa demanda e predominância de gás natural

Os leilões A-4 e A-5, que serão realizados nesta sexta-feira, 25 de junho, devem ser de baixa demanda e monopolizado por projetos que estejam para ser descontratados, na avaliação da Mercurio Partners. O CEO Alexandre Americano avalia que o leilão ficará voltado para usinas a gás ou térmicas a óleo que viabilizarem a conversão para gás. Um ponto que, segundo o CEO da Mercurio, pode ter causado desestímulo em projetos novos no certame foi a inclusão de cláusula que permitia a distribuidora reduzir o montante contratado, dependendo de fatores de migração o mercado livre condições macroeconômicas. Haveria o risco de daqui a seis ou sete anos a distribuidora e reduzir o montante de energia contratado. Ainda de acordo com o executivo, a empresa tem assessorado clientes que possuem interesse em entrar no mercado brasileiro e que aguardam um melhor momento. Ele lamenta que o leilão de capacidade tenha demorado para tomar forma, o que traria mais interesse. Americano vê na crise hídrica oportunidades para o setor termelétrico. Para ele, a seca que ressalta a necessidade da entrada de energia firme como a das térmicas pode suscitar o interesse do mercado em ativos dessa categoria que até então vinham sendo deixados de lado. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: valor médio do PLD para 21 de junho sobe em todos os submercados

O valor médio do PLD aumentou hoje em todos os submercados em relação à ontem. No Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, houve elevação de 18%, para R$ 332,81/MWh, enquanto no Norte a alta foi de 11%, para R$ 305,21/MWh, segundo dados da CCEE. A máxima do dia foi de R$ 412,08/MWh, no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte para a faixa das 18h, enquanto no Nordeste ficou em R$ 315,11/MWh, às 14h. A mínima para todos os submercados foi de R$ 288,73/MWh para a energia vendida, às 04h. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 40,4%

O SIN registrou no fim do último domingo (20/06) armazenamento de 40,4% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta segunda-feira (21/06). O volume identificado não apresentou variação em comparação com o dia anterior. No mês, a variação de energia acumulada é de -1,7%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 30,1%, sem variação frente ao dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou baixa de 2,0 pontos percentuais. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 60,2%, redução de 0,2 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação negativa de 3,2%. O subsistema Norte registrou 83,7% de sua capacidade máxima, a mesma quantia registrada no dia anterior. Em paralelo, o acumulado do mês é de -0,8 ponto. O Sul apresentou nível de 61,4% de armazenamento, 0,7 ponto percentual abaixo da quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 3,9% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 21.06.2021)

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3 Reservatórios SE/CO apresentam níveis estáveis após período de queda

Após um período de quedas, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com níveis estáveis e operam com 30,1% do armazenamento, no último domingo (20/06) se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do boletim do ONS. A energia armazenada mostra 61.320 MW mês e a ENA aparece com 20.952 MW med, o mesmo que 68% da MLT. Furnas admite 32,55% e a usina de São Simão marca 12,20%. O submercado do Norte também se manteve estável e trabalha com 83,7%. A energia armazenada marca 12.687 MW mês e ENA é de 6.677 MW med, equivalente a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,92%. Já o Nordeste teve recuo de 0,2 pontos percentuais e chega a 60,2%. A energia armazenada indica 31.078 MW mês e a energia natural afluente computa 1.658 MW med, correspondendo a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 59,08%. Na região Sul a capacidade de armazenamento voltou a subir e apresentou 0,7 p.p, com os reservatórios trabalhando em 61,4%. A energia retida é de 12.211 MW mês e ENA aponta 6.650 MW med, valor que corresponde a 39% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 69,62% e 54,77% respectivamente. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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4 DOU: ANA altera norma que trata das condições dos recursos hídricos na Paraíba

A Agência Nacional de Águas alterou a norma que trata das condições de uso de recursos hídricos na Paraíba, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União. A alteração da resolução conjunta da ANA e da Agência Executiva das Águas do Estado da Paraíba têm como objetivo otimizar os recursos hídricos na barragem Engenheiro Ávidos/São Gonçalo no rio Piranhas, na Paraíba, diante da maior crise hídrica dos últimos 91 anos. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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5 Firjan: com tarifa mais cara do País, indústrias do RJ já driblam altas com eficiência e solar

As indústrias fluminenses já vêm buscando há alguns anos eficiência energética para driblar as altas contas de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro, as mais caras para as indústrias no País, e que representam cerca de 40% do custo do setor, afirmou a Firjan, citando casos em Itaperuna e Campos. Em estudo divulgado pela entidade nesta segunda-feira (21/06), com dados da Aneel, a tarifa média do industrial fluminense é de R$ 922,67/MWh, dos quais 36% são impostos. O segundo lugar é Mato Grosso, que tem média de R$ 735,44/MWh, sendo 31% de imposto. De acordo com a Firjan, o deslocamento do horário da produção para economia de energia, utilizando períodos menos sobrecarregados e, portanto, mais baratos, como está sendo negociado com o setor pelo MME, já vem sendo utilizado desde 2019 pela empresa de água mineral natural L'aqua, localizada em Raposo, distrito de Itaperuna, que obteve economia de 21%. Para atingir essa economia, a empresa fez ajustes no tempo e horário de utilização de maquinários, readequando seu sistema de produção e de operação de maquinários, informou a Firjan. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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6 Energisa RO reintegra 500 residências e comércios ao sistema

A Energisa RO reintegrará, nos próximos dois meses, cerca de 500 residências e estabelecimentos comerciais do Baixo Madeira que ganharão novas ligações elétricas. São moradores e empreendedores das localidades de Demarcação, São Carlos, Nazaré e Calama que tiveram o fornecimento comprometido nas cheias de 2014. A reintegração no sistema será possível graças à inclusão das localidades no Luz para Todos, programa do governo federal realizado pela distribuidora, que busca universalizar o acesso à energia elétrica em áreas rurais. As quatro localidades do Baixo Madeira, assim como os 42 municípios em todo o estado de Rondônia, constam do banco de dados lançado pela Energisa essa semana. De acordo com a distribuidora, quem mora em uma dessas localidades, pode entrar em contato com a concessionária para garantir que sua residência seja contemplada no plano de trabalho. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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7 Artigo de Samuel J. C Vieira sobre o aumento na conta de luz e a geração solar distribuída

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Samuel J. C Vieira, físico mestre em economia, doutorando em planejamento energético e especialista em regulação na ABRADEE, trata do aumento na conta de luz e os custos da geração distribuída. Segundo o autor, “a opção de mudar a política de incentivo ao setor de renováveis, entretanto, foi mais fácil naqueles países que adotaram a opção do subsídio explícito – tarifas feed-in – do que nos países, como o Brasil, que adotaram o subsídio implícito por meio da estratégia de faturamento líquido”. Ele conclui que “se a atual estratégia de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos for mantida no Brasil, ou seja, se o congresso nacional optar por manter os subsídios desnecessários para a geração solar distribuída, essa escolha tornará a conta de luz dos brasileiros ainda mais cara do que é hoje.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Boticário adota carros elétricos para entrega de mercadorias em São Paulo

Após anunciar que alcançou a marca de 100% de energia renovável em suas fábricas, o Grupo Boticário iniciou neste mês a aquisição de 14 veículos elétricos para fazerem parte de sua frota de entregas na cidade de São Paulo. A capacidade de transporte desses veículos, segundo a empresa, corresponde a metade do volume distribuído na Região Metropolitana de São Paulo. O objetivo do Boticário é expandir esse modelo para outras capitais, como Curitiba e Belo Horizonte, ainda neste ano. Até 2025, a expectativa é que 100% das entregas nas capitais sejam feitas por veículos elétricos. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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2 Carro elétrico com energia solar tem autonomia de 725 km

O Lightyear One da Lightyear, empresa de mobilidade holandesa, é o primeiro veículo elétrico solar de longo alcance do mundo. Com autonomia de 725 km, o inédito Lightyear One tem previsão de lançamento para o final de 2021 no mercado europeu. Por fora, o Lightyear One conta com foco na aerodinâmica. A carroceria cupê traz linhas futuristas, com painéis solares no teto, no capô e na traseira. O modelo é equipado com quatro motores elétricos, um em cada roda, oferecendo tração integral e vetorização de torque avançada. A Lightyear não revelou muitos detalhes sobre o modelo One, mas se sabe que a bateria é de 60 kWh, e pode ser recarregada através de um carregador plug-in ou de forma solar. Além disso, a montadora holandesa promete até três vezes mais eficiência em termos de energia do que os veículos elétricos alternativos atualmente no mercado. Para alcançar esse objetivo, até os pneus do Lightyear One são especiais. Projetados pela Bridgestone, os pneus oferecem baixa resistência ao rolamento e contam com peso reduzido, a fim de preservar a vida útil da bateria e maximizar o alcance do veículo. “A Lightyear tem impressionado com sua abordagem à mobilidade sustentável desde que vimos a equipe enfrentar o Bridgestone World Solar Challenge e, por isso, estamos felizes em participar do projeto do modelo Lightyear One. A Bridgestone está comprometida com uma redução de 50% nas emissões de CO2 até 2030 e materiais 100% sustentáveis até 2050 e parcerias estratégicas como esta são fundamentais para atingir esses objetivos”, afirmou o diretor técnico e de operações da Bridgestone, Emilio Tiberio. (Terra – 21.06.2021)

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3 Volvo Car e Northvolt anunicam parceria para construir fábrica de baterias

O Grupo Volvo Car e a Northvolt acabam de anunciar a formação de uma parceria que envolve a construção de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento na Suécia, que começa a operar em 2022, e também de uma fábrica de baterias na Europa, ainda sem local definido, com capacidade potencial de até 50 GWh por ano. A produção está programada para começar em 2026. Planejada para ser movida a energia 100% limpa, a nova gigafábrica, como define a Volvo Cars, será a fornecedora da próxima geração de carros totalmente elétricos da marca e da Polestar. O primeiro carro a apresentar células de bateria desenvolvidas por meio da joint venture será o sucessor elétrico do modelo mais vendido pela fabricante no mundo. Com relação ao novo centro de pesquisas, o objetivo é aproveitar a experiência em baterias de ambas as empresas e desenvolver células de bateria de última geração e tecnologias de integração de veículos, desenvolvidas especificamente para uso em carros Volvo e Polestar. Como parte dos planos, o Grupo Volvo Car também pretende obter 15 GWh de células de bateria por ano da fábrica de baterias Northvolt Ett existente em Skellefteå, Suécia, a partir de 2024. A marca sueca pretende vender 50% de carros elétricos puros até o meio desta década e atingir 100% da produção em 2030. A Volvo Cars revelará mais detalhes sobre seu futuro roteiro de tecnologia no Volvo Cars Tech Moment, que será realizado em 30 de junho. A joint venture está sujeita a negociações e acordos finais entre as partes, incluindo a aprovação do conselho. (Auto Industria – 21.06.2021)

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4 Harley-Davidson irá lançar nova moto elétrica em julho: “eletrificação é uma realidade”, diz CEO

Em julho, a Harley-Davidson irá lançar uma nova motocicleta elétrica, agora por meio da nova marca, a LiveWire. Para o novo CEO da fabricante americana, Jochen Zeitz, a investida em veículos do gênero é simplesmente uma parte inegável do futuro dos automóveis. “A eletrificação é uma realidade”, afirmou Zeitz durante o evento CNBC Evolve Global Summit, realizado na semanada passada. “O futuro será eletrificado [não só para carros, mas] também no motociclismo. Nós, da Harley-Davidson, queremos ser aqueles que irão liderar o setor”. Recentemente, a montadora anunciou que a produção de veículos elétricos será feita por uma submarca, chamada LiveWire, fabricada nas instalações existentes da Harley. O CEO vê na LiveWire uma “grande oportunidade” para construir uma ponte entre o futuro elétrico e os entusiastas da marca original, que ainda não se acostumaram muito com a ideia. O nome é uma referência à primeira e única motocicleta movida por baterias que a empresa lançou há alguns anos, mas que não foi o maior sucesso de vendas e não é barata. No entanto, o automóvel foi o primeiro passo em um mercado urbano que Zeitz vê como “parte do plano de transição de energia”. A primeira nova moto elétrica está agendada para lançamento no dia 8 de julho durante o International Motorcycle Show, evento que ocorrerá em Irvine, no estado da Califórnia (EUA). Com o mercado de motos elétricas crescendo, seja em scooters e e-bikes até em veículos mais robustos, Zeitz acredita que parece certo de que a LiveWire seguirá os passos da Harley-Davidson e se tornará uma marca tão icônica quanto. (Olhar Digital– 21.06.2021)

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Inovação

1 Rússia terá novo projeto para produção de hidrogênio

A empresa que opera as usinas nucleares russas, Rosenergoatom, irá testar uma bancada para a produção de hidrogênio na usina nuclear de Kola, norte da Rússia. A capacidade inicial das instalações será de 1 MW, mas espera-se que com o tempo essa capacidade aumente para 10 MW. A região de Kola foi escolhida pela capacidade de geração de energia elétrica a um baixo custo. No entanto, essa não é a única região do país com potencial para a produção de hidrogênio. Um parque eólico com capacidade de 201 MW está em construção em Kola que faz parte do projeto de produção de hidrogênio verde da Enel Rússia. Além disso, projetos estão sendo construídos na região de Sakhalin que avalia técnica e economicamente a viabilidade de produzir 30 mil a 100 mil toneladas de hidrogênio por ano. O governo também tem agido, desenvolvendo estratégias de energia de longo prazo para apoiar o crescimento da demanda de hidrogênio no país. (Global Energy Prize – 22.06.2021)

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2 Espanha: empresas pretendem construir usina de hidrogênio verde de 237 MW

A Enagás, uma empresa espanhola de energia que contém e opera rede de gás no país, a Fisterra Energy, uma empresa de energia especializada em investimentos de infraestrutura energética e a White Summit Capital, uma empresa especialista na transição energética, se juntaram para construir uma planta de hidrogênio na Baía de Algeciras, no sul da Espanha. A planta conterá uma capacidade de eletrólise de 237 megawatts (MW) e será alimentada por energias renováveis, produzindo então o hidrogênio verde. Ademais, para facilitar a locomoção do gás para os destinos finais, a planta será localizada em local estratégico, isto é, perto de um gasoduto. Em termos de destinação, o hidrogênio verde será utilizado por usuários industriais, incluindo grandes consumidores de hidrogênio e gás natural. O hidrogênio também pode ser usado como combustível para veículos, ajudando a descarbonizar o transporte pesado na área do Porto de Algeciras, bem como o transporte público local. (Natural Gas World – 22.06.2021)

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3 Austrália: projeto de hidrogênio/amônia enfrenta questões ambientais

O projeto Asian Renewable Energy Hub (AREH) planejado para a região de Pilbara, Austrália, foi considerado inadequado com o argumento de que o projeto pode causar impactos ao meio ambiente. A Ministra Federal do Meio Ambiente, rejeitou os planos mais recentes do projeto que modifica a infraestrutura necessária para adequar a produção e exportação de hidrogênio verde e amônia para a Ásia, afirmando que o projeto afeta áreas úmidas perto de Eighty Mile Beach, que são designadas como tendo significado internacional de acordo com a Convenção de Ramsar de 1971 sobre Zonas Úmidas..”O componente marinho do corredor de infraestrutura interromperia o movimento e os processos das marés, e isso teria um impacto sério nos habitats e no ciclo de vida das espécies nativas dependentes da zona úmida”, disse um porta-voz do ministério. A primeira fase do AREH foi aprovada em 2018, com base na recomendação da Autoridade de Proteção Ambiental do estado, fazendo-se algumas ressalvas quanto a vários impactos no habitat terrestre e marinho. O órgão também fez sugestões para evitar e mitigar os impactos da infraestrutura em aves costeiras migratórias ameaçadas de extinção e acrescentou que o proponente do projeto não deveria construir ou instalar cabo dentro do limite do Sítio Ramsar de Eighty Mile Beach durante os períodos de pico de migração para as aves. (PV Magazine – 21.06.2021)

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4 Relatório afirma subida na demanda alemã por hidrogênio até 2032

Os operadores de redes de transporte alemães (OST) revelaram que um forte aumento na demanda por hidrogênio e gases verdes deverá aumentar até 2032. Isso é detalhado na Estrutura de Cenários para o Plano de Desenvolvimento da Rede de Gás (NDP) 2022-2032. O documento descreve o desenvolvimento da demanda de gás e hidrogênio até 2032, ao mesmo tempo que fornece uma perspectiva até 2050. Para o Plano de Desenvolvimento da Rede de Gás 2022-2032, os operadores do sistema de transmissão conduziram sua pesquisa de mercado de geração e demanda de hidrogênio pela segunda vez com os parceiros de mercado relatando 500 projetos de hidrogênio - significativamente mais de dois anos atrás. Dr. Thomas Gößmann, Presidente da FNB Gas, afirmou que é necessário estabelecer uma estrutura de hidrogênio nos próximos anos através de projetos. Já Inga Posch, Diretora Geral da FNB Gas, por sua vez, declarou que sem o hidrogênio e os gases verdes, a descarbonização dos setores da indústria, dos transportes e da construção é simplesmente inconcebível. Você pode encontrar o documento aqui. (H2 View – 22.06.2021)

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5 EUA: Relatórios preveem rápido crescimento para a capacidade de armazenamento em escala de rede

Dois novos relatórios de laboratórios nacionais descobriram que o crescimento do armazenamento está prestes a se expandir de forma grandiosa, após anos de crescimento da economia dessa tecnologia. A capacidade de armazenamento de energia em escala de rede dos EUA pode aumentar cinco vezes até 2050, de acordo com o último relatório do Estudo de Futuros de Armazenamento (SFS) da NREL, Potencial Econômico de Armazenamento Diurno no Setor de Energia dos EUA. O SFS é um projeto de pesquisa de vários anos que explora como o avanço das tecnologias de armazenamento de energia pode impactar a implantação de armazenamento em escala de serviço público e a adoção de armazenamento distribuído, incluindo impactos em futuros investimentos e operações em infraestrutura de sistemas de energia. Em um relatório recente separado do estudo de armazenamento de energia NREL, o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (NBNL) compilou e analisou dados de todos os sete Operadores de Sistema Independentes (ISOs) e Organizações de Transmissão Regional (RTOs), em conjunto com 35 concessionárias não ISO, representando cerca de 85 por cento de toda a carga de eletricidade dos EUA. A análise da NBNL mostra que há uma capacidade de armazenamento estimada de 200 GW em mais de 750 GW de geração nas filas de interconexão. Para obter mais informações sobre o estudo de armazenamento de energia do NREL, consulte o link a seguir, e já para participar de um webinar das 9h às 10h MT na terça-feira, 22 de junho, clique no link para se registrar. (REVE - 21.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Banco do Brasil pretende contratar 19 usinas renováveis ainda este ano

O Banco do Brasil pretende licitar e contratar 19 novas usinas ainda este ano. A ideia é adotar as fontes solar, eólica, biomassa ou biogás, distribuídas pelo Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. A iniciativa faz parte do objetivo do BB de chegar a 90% de energia renovável até 2024. A instituição informou na última sexta-feira (18/06) que alcançou 100% de compensação das emissões de gases de efeito estufa oriundos do consumo de energia elétrica de suas dependências, com produção própria e aquisição de certificados de energia renovável no mercado. Ao longo do ano passado, o banco consumiu 532,8 mil MWh. Com as ações já adotadas, o Banco do Brasil neutraliza a emissão de 33 toneladas de gás carbônico, o que equivale ao consumo de energia de uma cidade de 222 mil residências em um ano ou ao reflorestamento relativo ao plantio de 75.336 árvores. (Brasil Energia – 21.06.2021)

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2 Custo de insumos afeta projetos de geração solar

O acelerado aumento dos preços das matérias-primas reverteu um período de dez anos de queda do custo da energia solar, o que reduziu o interesse dos investidores no setor após o recorde de alta observado em 2020. As ações de empresas de energia solar caíram 18% neste ano, depois de terem mais do que triplicado de valor em 2020, de acordo com o Índice Mundial MAC de Energia Solar, numa época em que as empresas enfrentam aumento dos custos de frete, do aço e do polissilício, componente chave na produção de painéis fotovoltaicos para a indústria solar. John Martin, executivo-chefe do US Solar Fund, fundo de investimentos especializado no setor, disse que o aumento dos preços das matérias-primas deverá elevar os custos da instalação de nova geração de energia solar em 20% - o que reconduz os custos da energia solar aos níveis sustentados dois anos atrás. (Valor Econômico – 22.06.2021)

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3 EMGD vai instalar cinco plantas solares em MG até novembro

A Empresa Mineira de Geração Distribuída (EMGD) anunciou que irá entregar até o fim do ano cinco usinas fotovoltaicas nos municípios mineiros de Coração de Jesus, Jequitinhonha e Mirabela, conforme o protocolo de intenções estabelecido com o governo de Minas Gerais no final do ano passado. Segundo a companhia, todas as etapas de desenvolvimento e execução das instalações já foram contratadas e a previsão é que o início das obras ocorra no mês de julho, com entrega programada para novembro deste ano. A execução simultânea dos projetos vai gerar quase duzentos postos de trabalho na região, além de fomentar a economia local por meio de serviços indiretos nos setores de hospedagem e alimentação, entre outros. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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4 GreenYellow transaciona 25 mil I-RECs no mercado brasileiro em 2020

A GreenYellow comercializou aproximadamente 25 mil I-RECs (International Renewable Energy Certificates) em 2020. O volume é maior que o percebido ao longo de 2019, quando 16.791 certificados foram comercializados junto aos clientes. O número de certificados emitidos também aponta para alta. De acordo com a GreenYellow, nos primeiros meses de 2021, cerca de 127 mil certificações foram emitidas ou compradas. É um acumulado maior do que o registrado em todo o ano passado, quando 81 mil foram emitidos. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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5 AES Brasil acelera participação no cenário brasileiro de geração renovável

A AES Brasil se destaca entre as principais empresas do País em produção de energia limpa. De rentável e eficiente gestora de ativos de geração hidrelétrica, a companhia experimentou uma veloz diversificação na sua matriz, resultado de uma estratégia sintonizada às mais recentes transformações e tendências do mercado. Nos últimos anos, agregou projetos de geração eólica e solar que a fizeram acelerar a capacidade instalada – hoje em cerca de 4 GW , compondo um parque com qualidade e custo suficientemente competitivos para firmar contratos de longo prazo com alguns dos maiores consumidores eletrointensivos do cenário nacional, entre os quais, Unipar, Anglo American e Minasligas. Foi com o foco no impacto de futuras demandas ESG (Environmental, Social and Governance) que a AES Brasil se preparou para atender clientes hoje preocupados em migrar para o uso de fontes renováveis de energia, não só como forma de compensar suas pegadas de carbono, como também pelo interesse em captar recursos financeiros via “green bonds”. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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6 Campanha promove a doação de energia fotovoltaica e sistemas solares comunitários

A campanha “Doe um ano de energia solar a uma família da Independência”, realizada pela Cooperativa de Trabalho Gênero Vermelha em parceria com o município de Independência, na região metropolitana, tem como objetivo arrecadar dinheiro equivalente a 34% do custo total da uma usina fotovoltaica comunitária, correspondente à parte do sistema que irá gerar energia para as famílias da população de Juan Antonio Ríos, um conjunto habitacional com mais de 5.000 moradias. Faltam 9 dias para completar o período de coleta. A doação mínima pode ser de R $ 22, equivalente a um ano de geração de energia solar para uma família, equivalente a 940 kWh. Todas as pessoas que participam do projeto podem se beneficiar de um curso online gratuito sobre Sistemas de Geração Solar Fotovoltaica. O projeto, com vida útil prevista de 25 anos, prevê a operação de uma usina fotovoltaica no telhado da escola local da Nova Zelândia até agosto próximo, cujos excedentes serão injetados no sistema e distribuídos igualmente entre as famílias beneficiárias dos referidos população. No total, estima-se que essas famílias economizarão mais de US $ 1.800 anuais, enquanto a emissão de mais de 12 toneladas de CO2 será evitada no mesmo período. (Energías Renovables - 21.06.2021)

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7 Casa dos Ventos fecha contrato com Energisa

A Casa dos Ventos fechou um contrato de longo prazo (PPA) com a Energisa Comercializadora para a venda da energia do complexo eólico Rio dos Ventos (RN), que está entrando em operação comercial. O acordo prevê o fornecimento de 20 megawatts (MW) médios de 2023 a 2038, por um preço não divulgado pelas empresas. O presidente da Energisa Comercializadora, Pedro Vidal, explica que a compra está alinhada à estratégia do grupo de ampliar a participação de energias renováveis em seu portfólio, em meio à transição para uma economia de baixo carbono e à expectativa de expansão do mercado livre, com a abertura aos pequenos consumidores nos próximos anos. Ele afirma que a demanda dos clientes do mercado livre por novos contratos tem crescido nas últimas semanas, devido à crise hídrica que afeta a geração hidrelétrica e impacta os preços da energia. “Assim conseguimos ter preços competitivos e atender aos clientes de modo que eles também fiquem de fora dessa volatilidade. É um modo de proteger os clientes, para que eles tenham um custo de energia previsível”, explica. (Valor Econômico – 22.06.2021)

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8 Aerogerador nacional entra em fase final de desenvolvimento

O projeto de P&D entre a Engie, WEG e Celesc para o desenvolvimento de um aerogerador nacional está em sua fase final. Projetado e montado no Brasil, o projeto tem o objetivo de desenvolver tecnologia e cadeia produtiva nacional para a fabricação local, a participação de conteúdo nacional está em 70% e faz parte do projeto de P&D da Aneel.Este aerogerador estava originalmente projetado para ser feito na plataforma 3x, de equipamentos com cerca de 3 MW. Mas, diante do aumento da dimensão da maioria dos concorrentes entrarem na casa de 4 MW a opção foi por aumentar a sua proporção e estar no padrão da indústria. Entre os destaques do novo aerogerador, está o acoplamento direto, com gerador síncrono de ímãs permanentes e conversor de potência plena. A fabricação dos segmentos da torre de concreto com mais de 1.100 toneladas de aço e concreto foi realizada pela WEG no próprio local de instalação. O P&D está com previsão de terminar em fevereiro de 2023. Após esse período a Engie ficará com o protótipo fazendo os testes para o equipamento avaliando sua performance e a energia gerada será negociado no mercado livre. A vida útil desse aerogerador é de 20 anos. o pouco mais a depender das manutenções. No momento estão sendo feitos os procedimentos para a certificação, comissionamento e conexão ao SIN. (CanalEnergia – 21.06.2021)

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9 Ministério aprova como prioritário investimento em usinas eólicas

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritário o investimento em usinas eólicas, localizadas na Bahia e no Rio Grande do Norte, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A aprovação pela pasta contempla os parques eólicos Anemus Wind 1 a 3, de propriedade da Anemus Participações, e Caetité E e F, da Eólica Caetité. A aprovação de projeto como prioritário concede aos responsáveis benefícios fiscais de emissão de debêntures, por exemplo. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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10 Aneel autoriza operação comercial de 38,1 MW de geração eólica

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de 38,1 megawatts (MW) de energia elétrica, segundo consta no Diário Oficial da União (DOU). A agência reguladora autorizou a operação comercial de duas unidades geradoras da usina eólica Ventos de Santa Martina, de 4,2 MW cada, de propriedade da Ventos de Santo Artur Energias, localizada no município Riachuelo e Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte. Além disso, a Aneel autorizou a operação comercial de cinco unidades geradoras do parque eólico Serra da Babilônia, de 5,1 MW cada, localizada em Morro do Chapéu, na Bahia, de propriedade da Eólica SDB. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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11 BayWa e Rengen Power, nova aliança para desenvolver a energia eólica na Irlanda

A empresa alemã BayWa re, desenvolvedora, prestadora de serviços e distribuidora de energia renovável, anunciou hoje sua parceria com a empresa irlandesa de energia renovável Rengen Power. Ambos esperam desenvolver e fornecer 350 megawatts de energia eólica nos próximos três anos e se tornar um ator importante no cenário eólico irlandês, onde planeja explorar novas fontes renováveis e oportunidades de desenvolvimento de energia. De acordo com o diretor da empresa irlandesa, Mike Quinn, “a associação com a BayWa é um marco importante na história da Rengen Power”, em prol da grande reputação internacional da marca alemã, seu conhecimento e sua experiência. (Energías Renovables - 21.06.2021)

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12 Irlanda: duas usinas eólicas da Statkraft com conclusão prevista para o próximo ano

A Statkraft confirmou que os dois parques eólicos bem-sucedidos no leilão irlandês de energia renovável no ano passado, totalizando 57 MW, estão em andamento e devem ser concluídos no final de 2022. Os parques eólicos terão capacidade para abastecer 45.000 residências irlandesas O Parque Eólico Taghart em Cavan é um projeto de 23 MW e as obras começaram no início do ano. O Parque Eólico Cloghan em Offaly tem uma capacidade de 34 MW e a construção começou no início deste mês. Falando sobre os dois projetos, Kevin O'Donovan, Diretor Administrativo da Statkraft Ireland disse: “Ambos os parques eólicos faziam parte do nosso portfólio submetido ao leilão de energia renovável RESS-1 no ano passado, onde ganhamos a maior capacidade de qualquer desenvolvedor de energia renovável. Portanto, ambos são projetos muito estratégicos do ponto de vista do país e farão uma contribuição importante para atingir nossas metas de energia renovável para 2030 ”. Além disso, também destacou que a Irlanda pode ser um líder mundial quando se trata de abastecer nossas casas e nosso país com energia renovável. Esses parques eólicos são uma parte fundamental dessa jornada” O’Donovan concluiu. (REVE - 21.06.2021)

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13 BERD vai financiar dois parques eólicos poloneses

A Polônia está acelerando sua transição dos combustíveis fósseis com o desenvolvimento, construção e operação de dois parques eólicos com financiamento do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD). O empréstimo do BERD em moeda local de PLN 275 milhões (equivalente a 60,4 milhões de euros) está financiando dois projetos separados, com um credor comercial paralelo, Banco Santander SA, que se beneficia de uma garantia parcial da Agência de Crédito à Exportação da Dinamarca (EKF), fornecendo o mesmo montante dentro um pacote de financiamento de PLN 550 milhões. A energia renovável é vital para a transição e o financiamento para ela se tornou mais escasso devido à interrupção causada pela pandemia global COVID-19. Esses projetos, que deverão gerar mais de 348,3 GWh de eletricidade renovável com zero carbono, o que levará a uma economia de CO2 de pelo menos 266 300 tpa, apoiarão a transição energética em curso no país. As novas usinas ajudarão a cumprir a contribuição da Polônia para as metas de clima e energia da UE para 2030, que incluem um corte de pelo menos 55% nas emissões de gases de efeito estufa. (Energy Global - 21.06.2021)

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14 Albânia: País realiza primeira licitação de energia eólica

A fonte hidrelétrica representa mais de 99% da energia da Albânia, com sua principal usina localizada na parte norte do rio Dorini. Como resultado, o país é vulnerável a mudanças sazonais na hidrologia e depende de importações de eletricidade caras e com altas emissões. A Albânia começou a licitar seu primeiro programa de energia eólica onshore na segunda-feira, com o objetivo de diversificar a produção de energia baseada na água. A ministra de infraestrutura e energia, Belinda Bulk, disse que os Bálcãs estão tentando minimizar sua vulnerabilidade aos anos de seca. Ela aconselhou empresas privadas a oferecer projetos com capacidades de 10 a 75 MW. O licitante vencedor será anunciado em dois anos. O Bureau of Economic Affairs da Suíça financiou a assistência técnica do projeto e a preparação de um relatório para definir as zonas adequadas para a energia eólica, que cobre cerca de 20% do país. (REVE - 21.06.2021)

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15 Índia: País aumentou sua capacidade de energia eólica em 25% no primeiro trimestre de 2021

As instalações eólicas na Índia no primeiro trimestre de 2021 (Q1 2021) aumentaram 25% em relação ao trimestre anterior, com 623 MW adicionados em comparação com 500 MW instalados no trimestre anterior Enquanto isso, ano a ano as instalações tiveram um salto de 230%, já que apenas 189 MW foram instalados no mesmo período do ano passado. Os 623 MW de adições de energia eólica no primeiro trimestre de 2021 foram espalhados por Tamil Nadu, Gujarat, Karnataka e Rajasthan. As instalações acumuladas no final do primeiro trimestre de 2021 eram de 39,2 GW. O Global Wind Energy Council (GWEC) e a MEC Intelligence (MEC +) publicaram em conjunto o relatório 'India Wind Energy Market Outlook 2025', que prevê que o quarto maior mercado de energia eólica do mundo adicionará cerca de 20,2 GW de nova capacidade de energia eólica entre 2021 -2025. A adição de capacidade aumentaria o mercado eólico existente de 39,2 GW da Índia em 50%, abrindo caminho para o crescimento após os últimos anos de desaceleração. No ano passado, o GWEC levantou dúvidas sobre a Índia cumprir suas metas de energia eólica offshore e onshore até 2022. (REVE - 21.06.2021)

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16 Artigo: “Uso de imóvel rural para usina de energia renovável”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rodrigo Mutti, sócio coordenador da área de direito imobiliário de Silveiro Advogados, trata do uso das áreas rurais para a criação de usinas eólicas e solares. O Brasil está atualmente em uma vertente, que é ter que elevar o uso de energia renovável, dando ênfase na solar e eólica. Portanto, como as áreas rurais são as mais adequadas para as grandes instalações dos aerogeradores e módulos fotovoltaicos para produção massiva de energia, acaba que demandam grandes áreas para sua em zonas rurais. Após encontrar o local ideal para a instalação de uma usina o empreendedor necessita de diversos procedimentos, a operadora, por sua vez, se responsabiliza pela instalação e operação da usina, se valendo de linhas de financiamento especialmente aprovadas para esse setor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel determina que CCEE faça reembolso dos custos dos combustíveis da termelétrica Manicoré

A Aneel determinou que à CCEE, como gestora da Conta de Desenvolvimento Energético, faça o reembolso dos custos dos combustíveis da usina termelétrica Manicoré, localizada em município de mesmo nome, no Amazonas. A Powertech, dona da térmica, avisou à Aneel que a sua recuperação judicial alcançou os recebíveis oriundos do Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Sistema firmado com a Amazonas Energia. Diante disso, a agência reguladora disse que é necessário e urgente o reembolso por parte da CCEE pela gravidade da situação, para que seja mitigado, ainda que de forma precária, o risco de desabastecimento de energia elétrica em Manicoré. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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2 ANP aprova mudança em regimento e passará a autorizar importação e exportação de gás natural

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aprovou a alteração do seu regimento interno que transfere para a agência a responsabilidade de autorizar importações e exportações de gás natural no País, o que antes era atribuição do MME. A nova atividade, imposta pela aprovação da Lei do Gás, em março, será realizada pela Superintendência de Infraestrutura de Movimentações, informou a ANP. Desde a aprovação da nova Lei do Gás, a ANP já aprovou a importação de gás natural pela Petrobras e pela Âmbar Energia, em substituição às portarias ministeriais, cujo prazo já havia expirado. Em meio à pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o ONS tem solicitado a operação de todas as termelétricas do País. Com capacidade instalada de 640 megawatts, a termelétrica de Uruguaiana seria um reforço relevante para o sistema, mas também depende de gás natural para funcionar. No início deste ano, a Argentina chegou a anunciar que iria voltar a exportar gás natural para o Brasil, para abastecer a unidade que pertencia ao grupo argentino San Atanasio Energia, mas a venda acabou não se realizando. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

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3 Governo de MG pretende antecipar revisão da Gasmig

O governo de Minas Gerais pretende antecipar a revisão tarifária da Gasmig, a fim de favorecer equilíbrio econômico-financeiro da distribuidora de gás do estado e de viabilizar modicidade tarifária. Originalmente, o novo ciclo iniciaria em janeiro de 2023. De acordo com a Cemig, controladora da Gasmig, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado vai realizar licitação eletrônica para contratar prestação de serviço de consultoria regulatória para aplicação da metodologia e procedimentos para a revisão tarifária. A justificativa para a antecipação da revisão são a pandemia de Covid-19, iniciada no ano passado e sem sinais de reversão, e o desastre ambiental do rompimento da barragem de rejeitos de Brumadinho, em 2019. (Brasil Energia – 21.06.2021)

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4 Térmicas a carvão param na seca e preocupam Aneel

Em plena crise hídrica, duas usinas térmicas no Rio Grande do Sul que somam 695 MW de capacidade instalada vão parar para manutenção entre setembro e novembro, no auge do período de estiagem. Em dois ofícios a Aneel questiona os donos das usinas sobre a “imprescindibilidade” das paradas e pede que os geradores avaliem a possibilidade de postergação dos serviços para 2022. A usina Candiota 3, pertencente a uma subsidiária da Eletrobras, tem 350 MW de potência e deverá ficar paralisada durante todo o mês de novembro. Pampa Sul, que é da Engie, tem 345 MW e sua manutenção está prevista para o período de 2 de setembro a 17 de outubro. Ambas as térmicas funcionam com carvão mineral. Nesses meses, o ONS indicou a necessidade de ligar praticamente todo o parque térmico do país, a fim de evitar um esvaziamento dos reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste. O Sul pode transferir grandes quantidades de energia para esse subsistema, onde está o maior risco de um eventual racionamento. (Valor Econômico – 22.06.2021)

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5 Artigo de Adilson Oliveira sobre o despacho térmico e a essencialidade das águas

Em artigo publicado na editora Brasil Energia, Adilson Oliveira, professor titular da Cátedra Antônio Dias Leite/Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, trata dos despachos térmicos e os lucros do setor de hidrelétricas. Segundo o autor, “a administração dos reservatórios focada em minimizar o custo da eletricidade pode gerar lucro para empresas em períodos de bonança, mas onera a sociedade com custos do esgotamento em fases de seca”. Ele conclui que “na realidade, o setor elétrico reluta em promover mesmo o despacho pleno das térmicas em condições operacionais. Essa opção preservaria a água dos reservatórios para seus usos nobres, porém aumentaria os encargos tarifários dos próximos anos. Seu efeito socioambiental seria benéfico, entretanto a perspectiva de tarifas elétricas crescentes seria dissuasiva da retomada da atividade econômica, especialmente nos segmentos intensivos em energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Aneel inicia trabalhos para abertura do mercado livre

A Aneel abriu uma tomada de subsídios para receber contribuições dos agentes do setor e da sociedade sobre a abertura do mercado livre. A medida tem como objetivo obter subsídios à elaboração de estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do mercado para consumidores com carga inferior a 500 kW, com início em 2024. As contribuições podem ser enviadas até o próximo dia 17/08 pelo e-mail ts010_2021@aneel.gov.br. A tomada de subsídios é um passo anterior à realização de consulta pública pela agência. A elaboração dos estudos já era prevista: em dezembro de 2019, o MME havia publicado a Portaria 465, que estabeleceu prazo até 31 de janeiro de 2022 para que Aneel e CCEE apresentem essas análises sobre quais medidas regulatórias seriam necessárias para a ampliação do mercado, a partir de 1º de janeiro de 2024. (Brasil Energia – 21.06.2021)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,56 bi na 3ª semana de junho

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,56 bilhões na terceira semana de junho, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor decorre de exportações de US$ 6,76 bilhões e importações de US$ 4,19 bilhões no período. Em junho, o saldo positivo soma US$ 7,15 bilhões e, no ano, acumula US$ 34,275 bilhões. A média diária de exportações nas três primeiras semanas de junho avançou 69,9% em comparação com um ano antes, passando para US$ 1,41 bilhão. A aceleração nas vendas foi puxada pelo crescimento de 183,1% no embarque da indústria extrativa, acompanhado da alta de 45,8% da indústria de transformação e 37,9% da agropecuária. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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2 FGV Ibre: PIB deve crescer 4,8% em 2021, mas retomada é desigual

Novas surpresas positivas com o desempenho da atividade no início do segundo trimestre sinalizam crescimento econômico maior no ano, avalia o FGV Ibre, mas abaixo de 5%. Para o instituto, a dinâmica desigual da recuperação e a maior incerteza sobre a evolução da pandemia justificam uma visão mais cautelosa, num momento em que muitas casas passam a prever alta de mais de 5% para o PIB em 2021. Na edição de junho do Boletim Macro, a equipe de conjuntura do FGV Ibre elevou a estimativa para a expansão da economia no ano, de 4,2% a 4,8%. Segundo Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada da entidade, e Silvia Matos, coordenadora técnica do boletim, a atividade tem se mostrado mais resiliente do que o previsto, e os principais índices de mobilidade já retornaram ao nível pré-pandemia. André Braz, especialista em inflação do FGV Ibre, passou a trabalhar com alta de 6,4% para o IPCA em 2021, mais de um ponto percentual acima do teto da meta para o ano, de 5,25%. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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3 Tesouro: arrecadação sobe em 26 Estados no primeiro quadrimestre

Em 26 unidades da Federação foi registrada alta na arrecadação no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020, segundo dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos Estados e Distrito Federal, divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional. Apenas no Espírito Santo não houve avanço, sendo que as receitas permaneceram estáveis. De acordo com o relatório, as maiores altas na arrecadação foram registradas em Roraima, Rio Grande do Norte e Piauí. Em Roraima, as receitas cresceram 31% no período, enquanto as despesas, por sua vez, avançaram 12%. No Rio Grande do Norte, a alta na arrecadação foi de 27% e os gastos cresceram 21%. Já no Piauí, as receitas subiram 25% e as despesas, 12%. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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4 CNC: consumo das famílias sobe 2,1% em relação a maio

Após duas quedas consecutivas, o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% em junho ante maio, para 67,5 pontos. Na comparação com junho do ano passado, porém, o ICF ainda tem baixa de 2,6%. Apesar da alta na margem, a CNC destaca que, em pontuação, este é o pior mês de junho da série histórica do índice, iniciada em 2010. Na passagem de maio para junho, os sete tópicos usados para cálculo do indicador registraram alta. É o caso de emprego atual (1,1%); perspectiva profissional (0,9%); renda atual (1,5%); acesso a crédito (0,9%); nível de consumo atual (2,9%); perspectiva de consumo (6,5%); e momento para duráveis. Em comunicado sobre o indicador, o incremento no otimismo dos consumidores medido pelo ICF acompanha a percepção mais positiva sobre indicadores econômicos e medidas do governo para mitigação de impactos da pandemia, como o investimento no auxílio emergencial e outras iniciativas sociais. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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5 Focus: Mercado prevê mais inflação e expansão maior do PIB em 2021

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 5,82% para 5,90%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, a estimativa manteve-se em 3,78% de aumento. Para a Selic, o ponto-médio subiu de 6,25% para 6,50% no fim de 2021 e permaneceu em 6,50% no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, de 4,85% para 5%. Para 2022, no entanto, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB foi novamente reduzido, de 2,20% para 2,10%. A economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, como informou o IBGE no começo do mês. O Focus também apontou que a mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi cortada de R$ 5,18 para R$ 5,10. Para 2022, o ponto-médio das projeções manteve-se em R$ 5,20 entre uma semana e outra. (Valor Econômico – 21.06.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$5,0222 com variação de -1,06% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$5,0159 com variação de -0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h56 o valor de R$5,0388 variando +0,46% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.06.2021 e 22.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 VIEIRA, Samuel J. C. “O aumento na conta de luz e a geração solar distribuída: Descortinando a sombra com um pouco de “Luz””.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MUTTI, Rodrigo. “Uso de imóvel rural para usina de energia renovável”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 OLIVEIRA, Adilson de. “É preciso rever o despacho térmico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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