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l IFE: nº 5.254 - 14 de maio de 2021 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Mercado Livre de Energia Elétrica Economia Brasileira Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel deve elevar cobrança de bandeira em junho Com o baixo nível dos reservatórios das usinas, as contas de luz deverão indicar a bandeira vermelha patamar 2, com cobrança de R$ 6,24 por cada 100 kWh, a partir de junho - o que poderá ser mantido até o fim do ano. Para maio, a Aneel acionou a bandeira vermelha no Patamar 1, com adicional de R$ 4,16/ 100 kWh. A sinalização veio após quatro meses de bandeira amarela (R$ 1,34/100 kWh). Para garantir o abastecimento, o governo liberou o acionamento de todo o parque de usinas térmicas disponíveis, incluindo as mais caras, com custo superior a R$ 1 mil o MWh. A despesa é bancada, em grande parte, pelas bandeiras tarifárias. O cálculo é feito a partir dos valores mensais de ESS apurados pela CCEE. Antes de ser autorizada as usinas mais caras, o encargo já registrava montantes superiores a R$ 1 bilhão. O que não for coberto pela bandeira tarifária entrará no reajuste anual das distribuidoras em 2022. (Valor Econômico – 14.05.2021) 2 Senado aprova projeto que cria mecanismo de redução de tarifa de energia elétrica O Senado aprovou nesta quinta-feira (13) projeto que cria um mecanismo para promover a redução de tarifas de energia elétrica para o consumidor. A proposta autoriza a União a criar e manter a Conta de Redução Social Temporária de Tarifa (CRSTT), para promover, durante cinco anos, a redução das tarifas pagas pelos consumidores por meio do reembolso de tributos recolhidos indevidamente pelas distribuidoras. O projeto segue para a Câmara. A ideia é que a redução tarifária se aplique antes da incidência de tributos e que alcance as tarifas de energia e do uso do sistema de distribuição de energia elétrica. Os recursos serão provenientes dos efeitos da decisão do STF, que entendeu que o ICMS cobrado às distribuidoras de energia elétrica não deve compor a base de cálculo do PIS/COFINS. Como consequência, acordos de ressarcimento desses valores com o Estado e a Aneel vêm sendo discutidos, o que pode ser feito contabilmente, sem necessidade de movimentação financeira. (Valor Econômico – 13.05.2021) 3 MME e Apex fecham acordo para atrair investimentos no setor energético Na última segunda-feira (10/04), o MME assinou um acordo de cooperação técnica com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), visando a atração de recursos estrangeiros para o setor energético. Em evento, o ministro Bento Albuquerque informou que entre 2019 e 2020, R$ 160 bilhões de investimentos internacionais foram injetados nos setores de minas e energia do país. A quantia representa 26% de todos os recursos que entraram no Brasil durante o período. O presidente da Apex-Brasil, Sergio Segovia, também informou que no ano passado a agência apoiou a atração de mais de US$ 5 bilhões de investimentos estrangeiros, sendo US$ 1,4 bilhão para petróleo e gás, e US$ 392 milhões para energia. (Brasil Energia - 13.05.2021) 4 Governo vai retomar obras de Angra 3 e investimentos totais podem chegar a R$ 15 bi 5 MME constitui unidade de gestão para segunda fase do projeto Meta O MME constituiu, no âmbito da Secretaria-Executiva, a Unidade de Gestão de Projeto (UGP/SE) que tem o objetivo de gerir as ações da segunda fase do Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (Meta), financiadas com recursos do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), de acordo com portaria publicada no DOU. A UGP/SE será composta por um coordenador-geral, coordenador-geral substituto, coordenador de planejamento, controle e finanças, coordenador administrativo, coordenador técnico, coordenador de relações internacionais e corporativas e uma comissão permanente de licitação. A nova unidade será responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão e a avaliação técnica e financeira do projeto Meta. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 6 ONS atualiza plano de desenvolvimento tecnológico O ONS concluiu a atualização do seu Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico (PDDT), indentificando possíveis evoluções tecnológicas que poderão ser implantadas no setor elétrico, assim como seus impactos na operação do SIN. O PDDT é basicamente um portfólio de anteprojetos para listados para serem implementados em curto e médio prazo. De acordo com o operador, as iniciativas consideradas prioritárias para os próximos anos estão relacionadas à dados e informações; variabilidade e mudança climática; expansão de fontes renováveis; transmissão em corrente contínua; modernização do setor com os 3Ds (digitalização, descarbonização e descentralização); mercado e comercialização de energia; e operação em tempo real. (Brasil Energia - 13.05.2021) 7 Aneel autoriza cinco empresas a atuarem como comercializadoras de energia elétrica A Superintendência de autorizações da Aneel autorizou cinco empresas a atuarem como agentes comercializador de energia elétrica, no âmbito da CCEE, de acordo com despacho publicado no DOU. Foram aprovadas como comercializadoras de energia a Vertice Comercializadora de Energia Elétrica, Santander Corretora de Seguros, Origen Comercializadora de Energia Elétrica, AG Energy Comercializadora de Energia e AGNI Comercializadora de Energia. Com isso, as empresas estão autorizadas a comprarem energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 8 Aneel homologa valor de R$7,8 mi pela comercialização de energia da Roraima Energia 9 Aneel representa a regulação em evento internacional preparatório para a COP 26 A Aneel, representada pelo diretor-geral da Agência e presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE), André Pepitone, participou nesta quinta-feira (13/5) da Semana Regional do Clima para América Latina e Caribe. O evento foi promovido pelas Nações Unidas e pela Organização Latino-Americana de Energia (Olade), como sessão preparatória regional para a Conferência global sobre Mudança Climática, prevista para novembro deste ano. Pepitone participou de sessão de debates sobre as políticas de mudança de comportamento e desenvolvimento tecnológico no setor energético. O diretor-geral abordou os desafios da regulação no setor. “Nos desafios atuais que temos, a regulação deve estar preparada para recepcionar novas tecnologias. Precisamos promover uma regulação que leve eficiência, qualidade e redução de custos para nossos consumidores”, destacou o presidente da ARIAE. (Aneel - 13.05.2021) 10 Aneel dialogará sobre regulação e setor elétrico no Fórum de Investimentos Brasil 2021
Empresas 1 Eletrobras: receita com geração soma R$5,8 bi no 1º trimestre Eletrobras registrou uma receita de R$ 5,846 bilhões com sua atividade de geração no primeiro trimestre deste ano, queda de 2% ante os R$ 5,949 bilhões anotados em igual etapa de 2020. O desempenho foi influenciado pelo recuo de 3,9% no volume de energia vendida, que somou 51,4 gigawatts-hora (GWh). Dentre os itens que compõem a receita, a principal queda foi observada no item suprimentos, com baixa de 9%, para R$ 3,623 bilhões. Já a receita com operação e manutenção cresceu 11%, para R$ 1,03 bilhão, enquanto o item fornecimento teve receita 7% maior, de R$ 719 milhões, impulsionado por reajustes de contratos. Destaque também para as operações na CCEE, que propiciaram receita 32% maior, de R$ 465 milhões. O segmento de transmissão, por sua vez, anotou um crescimento de 25% em sua receita, que alcançou R$ 3,8 bilhões no período. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 2 Eletrobras investe R$ 519 mi no 1º trimestre A Eletrobras investiu o total de R$ 519 milhões no primeiro de trimestre de 2021, volume 58% maior na comparação anual, sendo que para o período a previsão da estatal era investir R$ 1,2 bilhão, mas uma queda de 60% do total previsto, em decorrência da não realização de investimentos em geração corporativa, com destaque para Angra 3, referente ao fim da Renuclear, pela falta de manutenção em Angra 1 e 2 e na termelétrica Santa Cruz. Em geração, o total investido foi de R$ 312 milhões. Em transmissão, o total investido foi de R$ 142 milhões referentes a empreendimentos corporativos. No caso de Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), o destaque foi o investimento de R$ 21 milhões no Complexo Pindaí. Além disso, houve manutenção de geração de R$ 88 milhões na Eletronuclear e R$ 31 milhões em Furnas. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 3 Eletrobras encerra emissão de R$ 2,7 bi A Eletrobras encerrou a oferta pública da terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, de 2,7 milhões de papéis. As debêntures não são conversíveis em ações. A operação somou R$ 2,7 bilhões, com a primeira série, de 1,2 milhão de debêntures e vencimento em cinco anos e a segunda com 1,5 milhão de debêntures e vencimento em dez anos. Os recursos da operação serão utilizados para reforço de caixa dos negócios da estatal, com a segunda parcela sendo destinada apenas para pagamentos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas à implantação de Angra 3. A agência de classificação de risco Standard &Poor’s atribuiu o rating ‘brAAA’ na escala nacional para essa emissão de debêntures da estatal. (CanalEnergia- 13.05.2021) 4 Eletrobras: dívida líquida recorrente cai 2% no 1º trimestre 5 Mudanças em texto podem atrasar privatização da Eletrobras O relatório da medida provisória (MP) que trata da privatização da Eletrobras desagradou o governo, que tenta agora mudar o texto para avançar com a venda da estatal. Na avaliação de integrantes do Executivo, texto da MP inviabilizaria operação. Em teleconferência com analistas, o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, disse que, embora, haja no Congresso uma disposição em avançar com o projeto, algumas mudanças na proposta podem atrasar a privatização. Ele listou alguns desafios que podem atrasar a capitalização da Eletrobras, como a permissão para que a Aneel intervenha no mercado, realizando leilões de energia, por exemplo. Limp disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira, sinalizou que a previsão é que a MP seja votada na semana que vem. E depois terá ainda cerca de um mês para ser analisado no Senado, antes do fim do prazo de validade da MP, que vence no fim de junho. (O Globo – 13.05.2021) 6 MP da Eletrobras: mesmo com alterações, formato da privatização foi mantido Analistas acreditam que a versão preliminar da Medida Provisória 1031 da Eletrobras apresentada pelo deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), que autoriza a privatização da estatal, não descaracteriza a proposta de privatização. No total, o deputado acatou 76 das mais de 570 emendas apresentadas pelos colegas. O texto manteve o modelo de desestatização da empresa, por meio de aumento de capital, mas incluiu emendas com alterações na proposta. Na avaliação da sócia-fundadora do escritório Moura Bonato Sociedade de Advogados e especialista em direito público e direito administrativo, Daniela Bonato, apesar das mudanças, o documento preservou pontos fundamentais. (CanalEnergia- 13.05.2021) 7 Otimista, Limp vê clima favorável para aprovação de MP da Eletrobras O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, se mostrou otimista com a disposição na Câmara para que a Medida Provisória 1.031/2021 que permite a capitalização da Eletrobras, avance. Em teleconferência com analistas de mercado nesta quinta-feira, 13 de maio. A votação deve acontecer na Câmara na semana que vem. “Há um clima favorável para a aprovação do projeto”, afirma. Para o relator da MP da Eletrobras, deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), eventuais aprimoramentos no texto da MP serão considerados naturais e parte do processo, mas serão avaliados. Segundo Limp, o texto foi construído com interações da Câmara e do Senado em temas como a Golden Share e investimentos na região Norte, o que poderá mitigar eventuais barreiras. Sobre a Golden Share, o executivo também espera que a proposta original da MP seja mantida. (CanalEnergia- 13.05.2021) 8 Eletrobras/Limp: vemos como positivo o Congresso querer avançar com a MP O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, considera positiva a disposição do Congresso Nacional em avançar na votação da MP da capitalização da estatal, que vence em cerca de um mês, e avalia que já na próxima semana o tema será levado à votação. Ele informou que o MME tem interagido com o relator da MP, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) e que, depois de aprovada as conversas com o governo serão intensificadas, para viabilizar a capitalização da companhia. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 9 Eletrobras/Limp: empresa vai avaliar participação nos leilões de transmissão A Eletrobras fará a avaliação do leilão de transmissão previsto para junho e também para outros certames que serão realizados pelo governo, afirmou o presidente da companhia, Rodrigo Limp, durante coletiva de imprensa. Segundo ele, a estatal vai avaliar os empreendimentos constantes no leilão, mas levará em conta na avaliação a disciplina financeira da empresa, considerando os esforços que foram feitos nos últimos anos. O certame, que será realizado no dia 30 de junho, vai ofertar cinco lotes, totalizando 515 quilômetros de linhas. A expectativa é que o leilão gere R$ 1,3 bilhão em investimentos. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 10 Eletrobras/Limp: empresa com certeza vai avaliar diversificação de sua matriz A Eletrobras com certeza vai avaliar a diversificação da sua matriz energética, disse o presidente da empresa, Rodrigo Limp, durante coletiva de imprensa. "Vamos buscar mecanismos de hedge que envolve análise de investimento em outros empreendimentos, sempre levando em conta a menor exposição ao risco hidrológico. Ainda não tem uma definição disso, mas com certeza será feito", garantiu. De acordo com a diretora Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, Elvira Presta, o investimento em Angra 3 já não tem exposição ao risco hidrológico. Em relação aos desinvestimentos nas Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), Presta apontou que não foram colocadas à venda as grandes usinas estruturantes porque não tinha a solução do risco hidrológico. "Agora temos que aguardar a finalização do acordo do GSF, o prazo final de março foi estendido, agora está sendo reavaliado e aguardamos o novo cronograma da Aneel". Por fim, a diretora Financeira da Eletrobras disse que é sabido que alguns sócios nas SPEs querem se desfazer de suas participações, então como sócios a empresa está aberta para analisar essas propostas. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 11 Eletrobras/Presta: empresa vai acelerar investimento a partir do 2º trimestre A expectativa é que a Eletrobras acelere os investimentos no segundo trimestre do ano, principalmente após a abertura do edital para as obras de Angra 3, previsto para ser aberto na semana que vem, afirmou a diretora Financeira e de Relações com Investidores, Elvira Presta, durante teleconferência com analistas. "Estamos buscando acelerar os processos de investimentos, mas a pandemia tem causado obstáculos com alguns fornecedores. A expectativa é que os investimentos sejam acelerados a partir de Angra 3", afirmou a executiva. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 12 Eletrobras/Presta: empresa não tem como dizer que não terá mais provisões com compulsórios A Eletrobras afirmou que não tem como garantir se não fará mais provisões envolvendo empréstimos compulsórios, uma vez que as ações antigas têm avançado e mais de 60% estão em fase de execução, disse a diretora Financeira e de Relações com Investidores da estatal, Elvira Presta. No primeiro trimestre deste ano, a empresa fez uma provisão de R$ 436 milhões, valor bem menor do que os R$ 2,7 bilhões feitos no quarto trimestre de 2020. A executiva afirmou que boa parte do valor provisionado de R$ 436 milhões foi referente a laudos. Indagada sobre se os empréstimos compulsórios podem afetar a MP de privatização da companhia no Congresso, caso seja incluído, Presta foi taxativa ao afirmar que isso pode ser mais um dificultador para o andamento do projeto, já que poderia se falar de um número muito grande de ações. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 13 Eletrobras/Jatobá: estamos reestruturando comercialização para ampliar fatia no mercado livre O diretor de Geração da Eletrobras, Pedro Jatobá, informou que o fato da estatal estar com energia descontratada, em um momento que os preços da energia tendem a subir, é temporário. Ele disse que a empresa está passando por uma reestruturação na área de comercialização. "A Eletrobras está num processo de reestruturação da comercialização com objetivo de ampliar participação no mercado livre e rever estratégia de distribuição da energia”, disse Jatobá durante apresentação do balanço da empresa no primeiro trimestre. "Nossa expectativa é de que o aumento do preço do PLD (preço de liquidação) vai melhorar o resultado da energia contratada, mas estamos revendo a estratégia e até o segundo semestre teremos uma coisa mais concreta", informou. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 14 BNDES não pretende vender suas ações na Eletrobras O BNDES trabalha na estruturação da capitalização da holding estatal Eletrobras com o objetivo de “viabilizar a privatização” da empresa, e não avalia, no momento, vender suas ações na companhia junto da operação, afirmou há pouco o diretor de Privatizações da instituição de fomento, Leonardo Cabral. “O BNDES, hoje, não está avaliando a hipótese de vender ações em conjunto com a oferta”, afirmou Leonardo Cabral. O diretor do BNDES reafirmou que a continuidade do trabalho de estruturação da operação da Eletrobras depende da conversão em lei da MP que autoriza a venda do controle da holding pela União. O executivo também afirmou que com a aprovação da MP em junho, é possível chegar ao fim do ano com a operação estruturada. O BNDES mira a “janela de mercado” entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Cabral reafirmou que a União seguirá com participação na Eletrobras, mas será diluída. O uso de uma “golden share” seria um veículo para a União ter poderes especiais nas decisões da empresa, mas ressaltou que esse ponto está em discussão na conversão da MP em lei no Congresso. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 15 BNDES/Bruno Lascowsky: vamos esperar o melhor momento para fazer oferta de ações da Copel O BNDES esperará o “melhor momento” para fazer a oferta de ações da Copel, afirmou o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto da instituição de fomento, Bruno Laskowsky. “Vamos esperar o melhor momento para fazer a transação e informaremos o mercado juntamente com companhia”, afirmou Laskowsky, na apresentação on-line dos resultados financeiros do primeiro trimestre. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 16 Governo publica edital do leilão da CEEE-T Após reunião com o BNDES na última quarta-feira (12/05), o governo do RS publicou o edital de privatização da transmissora CEEE-T. O leilão deve ser realizado no dia 29/06, na B3. O preço mínimo pela estatal foi fixado em cerca de R$ 1,69 bilhão. Após a liberação do edital da CEEE-T, também será publicado o edital para venda do braço de geração da companhia, a CEEE-G. No mesmo dia, uma liminar judicial da 3ª Vara de Fazenda Pública de Porto Alegre suspendeu a assinatura da venda da CEEE-D, subsidiária de distribuição, por considerar que há uma série de irregularidades que precisam ser esclarecidas. (Brasil Energia - 13.05.2021) 17 Cade aprova sem restrições a compra da CEEE-D pela Equatorial O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, à aquisição pela Equatorial Energia da CEEE-D do Rio Grande do Sul, em leilão realizado em março passado, na B3, em São Paulo. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A Equatorial arrematou a CEEE-D pelo valor de R$ 100 mil, o que representou um ágio de 100% em relação ao valor mínimo previsto no edital. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 18 Equatorial tem lucro de R$ 401 mi no 1º trimestre A Equatorial Energia apresentou lucro líquido ajustado de R$ 401 milhões no primeiro trimestre de 2021. O resultado é 7,1% mais elevado do que o obtido em 2020. O resultado ebitda ficou em pouco mais de R$ 1 bilhão, aumento de 1,1%, a margem avançou em 0,7 ponto porcentual, para 26,1%. A receita operacional líquida da empresa recuou 1,6% para R$ 4,1 bilhões no no período. O volume total de energia distribuída atingiu 5.804 GWh, crescimento consolidado de 4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Os investimentos consolidados da Equatorial, incluindo o segmento de transmissão, totalizaram R$ 631 milhões, redução de 22,5% comparada ao fechamento do mesmo período de 2020 justamente pela conclusão de empreendimentos de transmissão. (CanalEnergia- 13.05.2021) 19 Equatorial mostra otimismo para integrar CEEE-D A Equatorial afirmou estar otimista com o processo de turnaround e integração da CEEE-D, a concessionária de distribuição estatal do Rio Grande do Sul, distribuidora arrematada em leilão no dia 31 de março por R$ 100 mil mais dívidas. Na análise da holding que detém outras quatro distribuidoras, a metodologia de recuperação já empregada pode levar a melhores resultados. A empresa ainda não está oficialmente controlada pela Equatorial, as condições precedentes para o fechamento da transação estão em andamento. Entre os pontos que o CEO da empresa Augusto Miranda destacou em teleconferência com analistas e investidores, na qual abordou os resultados da empresa no primeiro trimestre, está o perfil socioeconômico diferenciado da região quando comparado às demais áreas que controla. Miranda disse que está confiante de que a cultura encontrada na CEEE-D está em um nível bom e que somado à experiência da holding que comanda, deverá acelerar o processo, sempre, acrescentou, respeitando a cultura regional. (CanalEnergia- 13.05.2021) 20 Equatorial/Lima: teremos o desafio de equacionar os passivos da CEEE-D O diretor financeiro da Equatorial Energia, Leonardo de Lima, disse que após a empresa adquirir a concessão de distribuição de energia elétrica da CEEE-D, no Rio Grande do Sul, tem como desafio equacionar os passivos da nova subsidiária. Um dos principais pontos de atuação da nova gestora da distribuidora gaúcha será atacar o endividamento, que no terceiro trimestre de 2020, somavam cerca de R$ 1 bilhão de dívida bruta, R$ 3,8 bilhões de passivos fiscais, cerca de R$ 1,3 bilhão de obrigações de previdência, entre outras. O valor contábil da concessão é negativo em R$ 5,3 bilhões, incluindo R$ 4,4 bilhões de prejuízos acumulados. Alguns desses passivos são contabilizados em dólar, para estes débitos, a empresa já teria contratado um hedge para se proteger da exposição cambial. Por outro lado, a Equatorial Energia prevê o aproveitamento de créditos tributários de R$ 1,560 bilhão na CEEE-D, sendo R$ 1,147 bilhão referentes a prejuízo fiscal e R$ 413 milhões de base negativa de CSLL. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 21 Equatorial/Miranda: queda da liminar de direito previdenciário a ex-funcionários é fundamental O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, disse que a liminar concedida pelo STF, para que o passivo de R$ 241 milhões referentes aos funcionários ex-autárquicos da CEEE-D seja assumido pela empresa, precisa ser derrubada, porque ela é fundamental tanto para a conclusão da privatização, quanto para o sucesso das próximas privatizações que o Estado do Rio Grande do Sul pretende fazer. "Acreditamos que a liminar deve cair, ainda mais pelo impacto que tem para o Estado, e temos visto o governador se movimentando", disse ele durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre deste ano. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 22 Lucro da EDP sobe 83% e chega a R$ 496 mi no 1º trimestre A EDP fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 496 milhões, crescimento de 82,9% na comparação anual. A companhia divulgou seus resultados financeiros na noite da última quarta-feira, 12 de maio, mostrando alta de 50,1% no EBITDA, com pouco mais de R$ 1 bilhão, e receita líquida somando R$ 165 milhões em relação aos primeiros meses de 2020, atingindo R$ 3,4 bilhões. A companhia anunciou um plano estratégico para os próximos cinco anos, prevendo investimento de R$ 10 bilhões nos principais segmentos de atuação. No total, cerca de 90% será destinado para as áreas de Distribuição e Geração Solar, sendo complementado pela Transmissão. (CanalEnergia- 13.05.2021) 23 EDP se prepara para privatização da Celesc O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, reiterou hoje que a companhia aguarda a privatização da estatal catarinense Celesc, na qual já possui participação, “mais cedo ou mais tarde”, e afastou qualquer possibilidade de alienar o ativo por alguma sinalização de que o estado de Santa Catarina não dará andamento ao processo. A EDP já possui cerca de 30% do capital da Celesc. “A privatização há de acontecer e nós, com toda calma, vamos contribuir de maneira positiva até que isso aconteça”, disse o presidente da EDP. Segundo ele, a Celesc precisa de capital e os contribuintes catarinenses não têm condições de dotar dinheiro de impostos para que o Estado capitalize a empresa. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 24 EDP prevê crescimento dos volumes da ordem de 4% em 2021 A EDP Brasil tem visto uma demanda aquecida por energia em seus mercados de distribuição e tem a expectativa de que possa encerrar o ano com crescimento da ordem de 4% nas duas distribuidoras do grupo, que operam em São Paulo e no Espírito Santo, puxado pelas indústrias, disse o vice-presidente de Redes da companhia, João Brito Martins. No primeiro trimestre, a companhia observou um aumento de 4,4% na energia distribuída. Segundo Martins, os volumes seguiram em alta em abril. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 25 EDP/Freire: temos R$ 417 mi a pagar em repactuação de GSF A EDP Brasil deve pagar na liquidação do mercado de curto prazo (MCP) de maio R$ 417 milhões em aberto referentes à repactuação do GSF no mercado livre, afirmou há pouco o CFO da companhia, Henrique Freire. O passivo, já depositado, conforme destacou o executivo, pesou no desempenho financeiro da companhia no primeiro trimestre deste ano, tendo em vista que é indexado ao IGP-M. Entre janeiro e março, a companhia anotou uma despesa financeira líquida de R$ 209,982 milhões, montante 108,6% maior que em igual etapa do ano anterior. O pagamento faz parte de acordo em andamento entre a companhia e outras geradoras hidrelétricas com a União para encerrar uma disputa bilionária relacionada ao risco hidrológico. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 26 EDP/Freire: temos intensificado controle de custo O diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da EDP Brasil, Henrique Freire, disse há pouco que a companhia tem intensificado o controle de custo tendo em vista a perspectiva de pressão nas despesas com Pessoal, Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO). Ele lembrou que a companhia possui um porcentual entre 10% e 15% dos custos indexado ao IGP-M. O foco no controle de custos ocorre a despeito de no primeiro trimestre, a companhia anotar uma redução no PMSO. Freire também destacou a redução das provisões com Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD), que somou R$ 30,2 milhões no primeiro trimestre, cerca de R$ 7 milhões abaixo do trimestre anterior, e o nível mais baixo anotado em mais de um ano. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 27 EDP SP investe R$ 2,3 mi na construção e modernização de rede de energia A EDP São Paulo está realizando ações contínuas de implantação de novas tecnologias no sistema elétrico de sua área de concessão. E para ampliar a qualidade e segurança no fornecimento de energia para a cidade de Salesópolis, a companhia iniciou obras de melhorias na infraestrutura energética local. Segundo a distribuidora, o investimento será de R$ 2,3 milhões e o projeto tem previsão de conclusão em oito meses. Serão construídos sete quilômetros de novas redes de energia, interligando regiões urbanas e rurais da cidade, com o objetivo de expandir a flexibilidade e segurança do sistema elétrico. Além disso, serão modernizados nove quilômetros de rede aérea convencional já existente com fiação compacta e protegida, mais resistentes a agentes externos, como vegetação. As novas redes já serão construídas com esta tecnologia. (CanalEnergia - 13.05.2021) 28 EDP conclui aquisição de LTs no Maranhão A EDP Brasil concluiu a aquisição de 100% de participação na Mata Grande Transmissora de Energia (MGTE), consórcio formado pela I.G. Distribuição e ESS Energias Renováveis. O investimento total previsto é de R$ 88,5 milhões, considerando valor de aquisição e aportes de implantação, já refletindo ajustes entre a data da assinatura do negócio e o encerramento, afirmou a EDP Brasil, em comunicado. O anúncio da aquisição ocorreu em fevereiro. O Lote 18 é composto por uma linha de transmissão de 113 quilômetros de extensão em 230 kV, cortará nove municípios e se conectará com as subestações Imperatriz e Porto Branco, tendo como missão reforçar o suprimento de energia naquele estado. O empreendimento já está licenciado e pronto para construção. (Brasil Energia - 13.05.2021) 29 Eneva tem lucro 13% maior no 1° trimestre A Eneva encerrou os três primeiros meses do ano com lucro líquido de R$ 203,1 milhões, um aumento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda aumentou 2,8% para R$ 446 milhões e a margem apresentou elevação de 0,7%, indo para 46,9%. A receita operacional líquida da companhia oscilou positivamente em 1,3%, alcançando R$ 951 milhões. O cenário atual de escassez hídrica no primeiro trimestre levou a uma geração dentro e fora da ordem de mérito, conforme orientação do ONS e autorização do CMSE vigente desde outubro de 2020. A geradora explicou que para atender à demanda por energia termelétrica, principalmente nos dois primeiros meses de 2021, todas as usinas entraram em operação. Apesar desse cenário de redução das chuvas, a geração de energia pela Eneva ficou 15% menor no trimestre. A produção total foi de 2.114 GWh ante 2.480 GWh do ano passado. Houve redução tanto nas térmicas a carvão quanto à gás. (CanalEnergia- 13.05.2021) 30 Energisa: lucro líquido sobe 106,8% no 1° trimestre A Energisa teve lucro líquido de R$ 49,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 106,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado subiu 43,5% no trimestre, enquanto a receita líquida avançou 17,8%, a R$ 496,5 milhões. No trimestre o número de consumidores no mercado cativo aumentou 2,7%, para 824,2 mil unidades, mas a venda de energia a consumidores cativou caiu 3,4% a 861,2 GWh. Já a venda de energia para consumidores cativos e livres cresceu 1,5% no período, para 1.182,2 Gwh. As perdas de energia nas distribuidoras do grupo aumentaram 8,5 pontos porcentuais (p.p.) para 6,79%. Ao final do primeiro trimestre a dívida líquida da Energisa era de R$ 619,8 milhões, crescimento de 15% em relação ao registrado em 31 de dezembro de 2020. A alavancagem medida pelo indicador dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos 12 meses ficou em 1,9 vez, alta de 0,1 p.p. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 31 Light reverte lucro e fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 41,8 mi A Light fechou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 41,8 milhões, contra lucro líquido de R$ 166,7 milhões nos três primeiros meses do ano passado. Segundo a companhia, o resultado foi reflexo, principalmente, do desempenho da área de distribuição, que fechou com prejuízo de R$ 100,7 milhões entre janeiro e março. A Light explicou que esse prejuízo foi decorrente das perdas registradas com a marcação a mercado das operações de swap das dívidas em moeda estrangeira. Tais perdas também ocorreram na área de geração, cujo lucro líquido caiu 56,3% frente ao primeiro trimestre do ano passado. A receita operacional líquida da Light subiu 21,2% no primeiro trimestre na comparação anual, avançando para R$ 3,510 bilhões. Já o Ebitda ajustado caiu 9,9% na mesma comparação, passando para R$ 419,8 milhões. Na área de distribuição, a empresa também sofreu no primeiro trimestre os efeitos da pandemia quando os dados são comparados com um ano antes. Apesar da alta de 6,3% no volume de energia faturada no mercado residencial, houve queda de 5,7%, no segmento comercial, recuo de 5,9% na rubrica “Outros” e baixa de 31,5% na energia para concessionárias. Houve ainda aumento de 5,5% no segmento industrial. No geral, o volume de energia faturada pela concessionária caiu 1,7% na comparação entre o primeiro trimestre do ano passado e os três primeiros meses de 2021. (Valor Econômico – 13.05.2021) 32 CPFL: lucro líquido cresce 6,3% no 1° trimestre A CPFL Energia reportou lucro líquido de R$ 961 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Beneficiada pelo bom desempenho do segmento de geração eólica e pela recuperação da venda de energia em sua área de concessão. O Ebitda cresceu 15,9%, ficando em R$ 1,966 bilhão. A receita operacional líquida do período foi de R$ 8,288 bilhões, alta de 13,8%. O consumo de energia na área de concessão da empresa cresceu 2,6%, puxado pela classe industrial que apresentou alta de 7,7% na demanda por energia em relação ao ano passado. A alavancagem da empresa ficou estável em 2,03 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 33 CPFL Energia busca vias de crescimento Com bom desempenho em suas principais linhas de negócio no primeiro trimestre, a CPFL Energia enxerga com mais otimismo o ano de 2021, embora ainda vislumbre no horizonte incertezas relacionadas à pandemia. O plano da elétrica prevê investimentos recordes neste ano, da ordem de R$ 3,4 bilhões, além da busca por oportunidades de crescimento. “Confiamos muito no programa de vacinação e acreditamos que, com essa perspectiva, as empresas começam a reagir, entraremos num círculo virtuoso”, disse o presidente da CPFL, Gustavo Estrella. Mesmo com um eventual agravamento da pandemia, a companhia já conseguiu adaptar seus processos e quer acelerar o volume de investimentos, a previsão é executar R$ 3,4 bilhões com foco no segmento de distribuição de energia. Em paralelo, o grupo continua atrás de oportunidades de crescimento nas áreas de transmissão, geração e distribuição. A CPFL também pretende desenvolver novos projetos de geração renovável. (Valor Econômico – 14.05.2021) 34 CPFL inicia testes da fintech de crédito Alesta 35 AES Tietê aprova incorporação pela AES Brasil A AES Brasil informou que sua controlada AES Tietê teve aprovada pelo seu conselho de administração a proposta de reorganização societária envolvendo a incorporação das empresas. O anúncio foi realizado através de fato relevante, divulgado na última quarta-feira (12/05). Segundo a companhia, esse novo passo “contribuirá para que a AES Brasil e suas controladas consolidem seus investimentos em fontes renováveis, por meio do aumento de liquidez, suportando assim sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio”. A reestruturação da AES Brasil tem sido conduzida a fim de concentrar esforços na geração de energia renovável e elevar os níveis de governança corporativa. (Brasil Energia - 13.05.2021) 36 Conselho do BNDESPar aprova oferta secundária de units da Copel O conselho de administração do BNDESPar aprovou a oferta pública secundária de ações da Copel detidas pela instituição, num volume que hoje corresponderia a até a 24% do capital social da estatal paranaense. O total de units previsto pela oferta pública será de até 94,573 milhões de units, que representam até 17,3% do capital social total, sendo o lote base de até 78,811 milhões de units, equivalentes a até 14,4% do capítal social total, e lote adicional de até 15,762 milhões de units, correspondentes a até 2,9% do capital. Os acionistas vendedores não poderão negociar units ou ações da Copel por 180 dias contados a partir do encerramento da oferta pública. (Brasil Energia - 13.05.2021) 37 BTG será coordenador do BNDESPar na venda de units da Copel O BNDESPar selecionou o Banco BTG Pactual para atuar como coordenador líder de oferta pública secundária para a alienação de até a integralidade da participação detida pela empresa na Copel. Atualmente a companhia possui 24% de seu capital social. O conselho de administração do BNDESPar aprovou a alienação por meio de oferta pública de lote base de até 78.811.022 units (CPLE11), equivalentes a até 14,4% do capital social total da elétrica paranaense, e o lote adicional será de até 15.762.205 units, correspondentes a até 2,9% do capital social total. Os acionistas vendedores ficarão impedidos de negociar units ou ações de emissão da Copel por um prazo mínimo de 180 dias após o encerramento da oferta. (CanalEnergia- 13.05.2021) 38 Aeris foca na expansão fabril e novos mercados para manter bons resultados Em teleconferência com investidores, a fabricante de pás eólicas Aeris informou que está conduzindo projetos para expansão fabril, um novo centro de distribuição e redução de custos e que pretende entrar no mercado norte-americano de eólicas offshore. Entre os planos no Brasil, está a nova planta denominada de Pecém III para expansão adicional. Além disso, a Aeris vai descontinuar linhas de produção nas instalações da fábrica Pecém II e instalar linhas de categorias de pás acima de 4 megawatts. A empresa pretende ainda entrar em outros mercados do setor eólico fora do Brasil, como o segmento offshore nos Estados Unidos. (CanalEnergia- 13.05.2021) 39 Aeris/Vilela: temos boas perspectivas de crescimento dentro e fora do brasil A fabricante de pás para aerogeradores Aéris, espera que o governo de Joe Biden, nos EUA, acelere a transição energética global para modelos de geração de eletricidade por meio de fontes limpas, o que pode abrir novas oportunidades de crescimento para a empresa, tanto no Brasil, quanto no exterior. Segundo ele, a companhia está estruturada e em plena expansão para alcançar essas oportunidades que podem aparecer no decorrer dos próximos anos. O executivo também comentou que enxerga no Brasil grandes oportunidades com uma maior diversificação da matriz energética. “Temos perspectivas boas dentro e fora do Brasil para crescimento, porque o mercado está muito aquecido, tem muita oportunidade e vamos, sim, capturar”, disse. (Broadcast Energia - 13.05.2021)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CCEE: consumo de energia sobe 13,4% em abril e mostra retomada de setores da economia O consumo de energia elétrica no País subiu 13,4% em abril, para 63.342 megawatts médios, registrando uma sequência de 10 meses seguidos de crescimento, iniciada em julho de 2020, tendo como reflexo a resiliência de setores da economia na pandemia, de acordo com o boletim InfoMercado Quinzenal, da CCEE. Segundo a câmara, o aumento do consumo de energia no SIN tem sido influenciado principalmente pelo mercado livre, no qual grandes consumidores, como indústrias, shoppings ou empresas, podem negociar contratos diretamente com geradoras ou comercializadoras. No consumo por Estado, apenas Acre e Rondônia registraram queda, de 50% e 16%, respectivamente, enquanto os demais encerram abril com números positivos, com destaque para o Ceará (21%), Rio de Janeiro (21%), Santa Catarina (18%), São Paulo (18%) e Pará (17%). (Broadcast Energia - 13.05.2021) 2 Indústria automotiva e têxtil lideram crescimento do consumo de energia em abril A CCEE monitora o consumo de eletricidade em 15 setores da economia e, mesmo excluindo as novas cargas entrantes nos últimos 12 meses, todas as áreas avaliadas tiveram alta em abril. Destaque para a produção de veículos, que consumiu 178,6% a mais em relação ao mesmo período do ano passado, seguida pelos setores Têxtil (92,8%), Bebidas (51,3%) e Manufatura (41,8%). Destaque também para Serviços (32,7%) e Comércio (7,3%). (Valor Econômico – 13.05.2021)
Mobilidade Elétrica 1 Stellantis faz parceria com Estapar para recarga de VEs O Grupo Stellantis anunciou a criação de uma rede de recarga para veículos de mobilidade elétrica no Brasil, fruto de uma parceria com a Ecovagas, uma iniciativa entre Estapar e Enel X. Com o projeto, os clientes da Stellantis poderão recarregar seus veículos de maneira gratuita nos estacionamentos da rede Estapar. Serão disponibilizados ao todo 200 pontos de recarga para os clientes do Grupo Stellantis, que iniciam sua chegada ao país no segundo semestre deste ano com o Peugeot 208 e-GT e o Fiat 500e. Os equipamentos também apresentam a tecnologia da Enel X, capaz de abastecer 80% da bateria de um VE em aproximadamente 3 horas. Na primeira fase, as estações de recargas estão sendo instaladas em 23 cidades em 10 estados. (UOL - 13.05.2021) 2 Universidade de Cornell: estradas especiais prometem abastecer VEs em movimento Na Universidade de Cornell, nos EUA, pequisadores buscam uma inovação que seria capaz de solucionar um dos principais gargalos para a expansão do uso de VEs, a falta de infraestrutura de carregamento rápido, através de uma estrada inteligente que seria capaz de carregar os veículos que trafegam sobre ela em tempo real, por meio de campos elétricos alternados, dispensando a necessidade de cabos ou conectores. A estrada funcionaria com placas especiais de metal conectadas a uma linha de energia e a um inversor de alta frequência, instalados debaixo da superfície. Essas placas criam campos elétricos alternados que atraem e repelem outras placas fixadas na parte inferior do veículo. O intuito é livrar os motoristas das estações individuais de carregamento, onde o tempo médio de abastecimento varia de três a quatro horas. “Se a bateria estivesse acabando, você passaria para a pista de carregamento, seu carro seria identificado e depois você receberia a conta”, explica o professor Khurram Afridi. Em alguns locais já existem experiências semelhantes, como em Israel, em um trecho de 600 metros que conecta um campus universitário ao terminal rodoviário, ônibus da rede pública serão abastecidos enquanto transportam os passageiros. Na Coréia do Sul, uma rede composta por 24 km de estrada na cidade de Gumi, consegue distribuir energia para os veículos através de cabos instalados debaixo do asfalto, os veículos são equipados com uma bobina sintonizada na mesma frequência dos cabos, possibilitando o processo de recarga por meio de ressonância magnética. (Canal Tech - 13.05.2021) 3 Lithium Americas: projeto que visa reduzir dependência ao lítio estrageiro terá forte impacto ambiental O projeto conhecido com Lithium Americas, que busca aliviar a dependência quase total dos EUA de fontes estrangeiras de lítio, vem gerando protestos de diversos segmentos da sociedade, devido a seu impacto ambiental. Segundo a previsão, a mina, que será localizada em Nevada, consumirá bilhões de litros de águas subterrâneas, potencialmente poluindo o líquido por 300 anos, deixando um rastro expressivo de dejetos. Esse impacto vem gerando preocupações em tribos indigenas locais e rancheiros, levando até mesmo a medidas judiciais para impedir a construção da mina. De acordo com Tim Crowley, um dos vice-presidentes da Lithium Americas, empresa operará de maneira responsável. Algumas montadoras já expressam preocupação com métodos extrativos que produzem impactos ambientais negativos. Segundo Sue Slaughter, diretora de compras da Ford, a empresa buscará usar sua influência, advinda do poder de compra que a indústria automobilística representa, para direcionar essas atividades extrativistas a produzirem de maneira responsável. Essa luta em torno da mina de Nevada simboliza uma tensão que surge por todo o mundo, em que se avalia que VEs e energias renováveis podem apresentar impactos negativos ao ambiente. A produção de matérias-primas como lítio, cobalto e níquel, elementos essenciais para essas tecnologias, com frequência arruínam terras, águas, vida selvagem e pessoas. Esse custo para o meio ambiente tem sido frequentemente ignorado, em parte porque existe uma corrida em andamento supremacia em relação aos minérios que poderiam ajudar os países a obter domínio econômico e tecnológico nas próximas décadas. (O Estado de São Paulo – 14.05.2021)
Inovação 1 DOE vai investir em projetos para desenvolver hidrogênio em turbina de gás O Departamento de Energia dos EUA (DOE) está investindo massivamente no hidrogênio, pois sabe do seu potencial como um possível vetor energético para descarbonizar diversas áreas, incluído o sistema elétrico e assim avançar com a meta da administração de Biden para 100% de eletricidade limpa até o ano de 2035. Nesse sentido, para avançar estudos e pesquisas e aplicar o hidrogênio puro, hidrogênio com gás natural e outros combustíveis contendo hidrogênio sem carbono nas turbinas de combustão a gás, e consequentemente descarbonizar o sistema elétrico, a DOE está concedendo um total de US $ 6,2 milhões para 8 projetos de universidade do seu país. As universidades beneficiadas são: Georgia Tech; The University of Central Florida; San Diego State University; Perdue University – foi financiada em dois de seus projetos; Ohio State University; University of California; University of Alabama. Para saber particularmente sobre os projetos, clique aqui. (Fuel Cells Works - 13.05.2021) 2 Califórnia: executivos de empresas pedem novos investimentos na infraestrutura de hidrogênio Executivos de 25 empresas multinacionais assinaram carta ao governador da Califórnia pedindo novos investimentos na infraestrutura de hidrogênio como parte do plano de veículos com emissão zero na Califórnia, Estados Unidos. Em carta, pediram para aumentar o financiamento do programa de reautorização do programa de transporte limpo do estado e direcionar a Comissão de Energia da Califórnia a dedicar US $ 500 milhões da securitização de US $ 1 bilhão à infraestrutura de combustível de hidrogênio para atender serviços leves, de trânsito e pesados mercados de veículos. Os executivos também observaram, que para se tornar mainstream, a economia do hidrogênio não pode ser baseada em subsídios e que mercados sustentáveis devem ser criados. Para ler a carta na íntegra clique aqui. (H2 View - 14.05.2021) 3 Austrália: Oakajee é identificado como um local adequado para a produção de hidrogênio verde A ARUP, em conjunto com Fulcrum 3D, tem monitorado dados locais de recursos eólicos e solares em Oakajee SIA desde janeiro de 2021. O monitoramento continuará até completar o período de um ano, no entanto, os resultados preliminares foram bastante positivos. As velocidades médias mensais do vento e de irradiância solar ficaram acima da média estabelecida pelas agências de energia eólica e solar. Os resultados sugerem que a região forneceria bases sólidas para a produção de hidrogênio verde, despertando interesse de empresas para desenvolver o local industrial estratégico de greenfields em uma produção de hidrogênio renovável e área de exportação competitiva globalmente. O governo local tem analisado 65 manifestações de interesse e comprometeu mais de US $ 35 milhões para o desenvolvimento de uma indústria de hidrogênio renovável que cria empregos em WA. (Renew Economy - 14.05.2021) 4 Finlândia: Vexve Armatury se junta a um cluster para desenvolver economia do hidrogênio O Vexve Armatury Group, empresa finlandesa fornecedora de soluções de válvula para energia, reconheceu o hidrogênio como um potencial descarbonizador do sistema energético e como um vetor energético que pode elevar a economia local. Nesse sentido, a empresa, para trazer benefícios aos seus país, se juntou a um cluster de hidrogênio, com o objetivo de acelerar as exportações de hidrogênio e a economia do hidrogênio, criando uma infraestrutura desse vetor energético e diversos empregos, além do mais, nesse momento, o cluster está voltado à pesquisas de projetos em preparação ou lançados recentemente na Finlândia. (H2 View - 14.05.2021) 5 EUA: 100 MW de armazenamento nos primeiros três meses do ano O Clean Energy Quarterly Market Report, divulgado hoje pela American Association for Clean Energy (ACP), mostra que o armazenamento de energia teve um primeiro trimestre forte nos Estados Unidos, mantendo o ritmo ou superando os níveis históricos. “Já estamos ultrapassando o ritmo mais forte do ano anterior em energia limpa”, disse Heather Zichal, CEO da ACP. "Essa tendência só vai crescer quando estiver mais alinhada com a política inteligente de Washington". Treze novos projetos eólicos, 15 projetos solares em escala de utilidade e 2 projetos de armazenamento de energia entraram em operação no primeiro trimestre, o suficiente para abastecer quase 1 milhão de residências americanas. (REVE – 13.05.2021) 6 Canadian Solar apoia tecnologia de armazenamento no Reino Unido A Canadian Solar executou uma parceria estratégica e investimento com a Habitat Energy, uma start-up do Reino Unido que otimiza ativos de armazenamento de bateria. A parceria permitirá que a Canadian Solar ofereça soluções de tecnologia aprimoradas para desenvolvedores e proprietários de ativos de armazenamento de bateria, para capturar receitas adicionais de otimização de negociação, enquanto melhora a estabilidade da rede. A Canadian Solar fornece sistemas de armazenamento de bateria prontos para uso e também oferece a seus clientes serviços de operação e manutenção de longo prazo. (Renews – 13.05.2021) 7 RES: projeto de mega bateria no Reino Unido A RES recebeu permissão para construir um projeto de armazenamento de energia de 100 MW em Yorkshire, norte da Inglaterra. O projeto eleva o portfólio de armazenamento da RES no Reino Unido para 420 MW. O projeto estará localizado no distrito de Selby e tem autorização para 51 contêineres de armazenamento de energia e 42 transformadores. A construção está prevista para começar no final de 2022, e o projeto está previsto para estar totalmente operacional no final de 2023. As baterias irão armazenar eletricidade da rede nacional em momentos de baixa demanda e alta geração de renováveis, com a energia armazenada exportada de volta para a rede em momentos de alta demanda e menor geração de eletricidade renovável. (Renews – 13.05.2021) 8 Espanha: mais de 1 bi de euros em incentivos para autoconsumo e baterias O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico da Espanha acertou com as comunidades autónomas Ceuta, Melilla e a Federação Espanhola de Municípios e Províncias um conjunto de propostas (até 1.6 bilhões de euros) para ativar as primeiras linhas de ação em termos de autoconsumo, armazenamento distribuído, ar condicionado renovável, reabilitação habitacional e regeneração urbana (linhas de ação vinculadas ao Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência). Especificamente, será dedicado um orçamento inicial de 450 milhões, expansível para 900, para promover instalações de autoconsumo "em todas as atividades econômicas, no setor residencial, nas administrações públicas e no terceiro setor". Será ainda atribuído um orçamento inicial de 110 milhões de euros, expansível até 220, para incorporar o armazenamento atrás do medidor às instalações de autoconsumo existentes nestas mesmas áreas, para facilitar que as empresas e famílias possam ter uma maior controle sobre a gestão e consumo de sua energia. (Energías Renovables – 13.05.2021)
Meio Ambiente 1 Câmara conclui votação de Licenciamento Ambiental e texto segue para o Senado A Câmara concluiu a votação do projeto que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental após seis horas de sessão. O texto foi aprovado na madrugada de ontem (13). Os deputados analisaram 13 pedidos de alteração que foram todos rejeitados durante a sessão. O projeto de lei segue agora para o Senado. Entre as principais alterações, está a dispensa de licença de projetos de saneamento básico, manutenção de estradas entre outros e repassa a Estados a prerrogativa de analisar os empreendimentos que precisam de aval para liberação. O projeto de lei é criticado por ambientalistas e ex-ministros do meio ambiente que consideram um retrocesso na legislação ambiental brasileira. (O Estado de São Paulo – 13.05.2021) 2 Consultor de ONG e presidente de câmara industrial comentam Lei de licenciamento ambiental José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, e Maurício Guetta, consultor jurídico do Instituto Socioambiental debatem sobre o Projeto de Lei que institui a Lei Geral de Licenciamento Ambiental, analisando se a medida representa ou não um avanço. Para José Carlos Martins a lei representa algum avanço e a Câmara dos Deputados fez certo em aprovar o texto-base. Já Maurício Guetta, considera que o projeto trata-se da maior ameaça à Amazônia e os outro biomas desde a Constituição de 1988 e vai em sintonia à política antiambeintal do governo. (O Estado de São Paulo – 13.05.2021)
Energias Renováveis 1 EDP afirma que seu principal investimento é a geração solar A EDP Brasil investirá muito mais em geração de energia por meio da geração solar do que por eólica, e isso está interligado ao fato que os empreendimentos solares estariam mais alinhados com o mercado de compra e venda de energia para o segmento corporativo, no qual a companhia atua por meio de sua comercializadora. Ademais, ainda comentando sobre a geração solar, afirma que todos os tipos de investimento na geração solar são viáveis, tanto em pequena escala, quanto em larga escala, apenas espera ter grandes empresas como clientes. Por fim, ainda afirma que a parceria com a EDP Renováveis desenvolverá notavelmente o mercado solar brasileiro, pois eles, em conjunto, contém tudo para desenvolver esse setor. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 2 EDP: com crescimento do solar distribuído, é preciso revisitar tema de justa distribuição O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, defendeu hoje a necessidade de “revisitar o tema da justa distribuição dos encargos do sistema”, tendo em vista o crescimento exponencial da geração solar distribuída ao longo dos últimos anos. “O Brasil vai ter se confrontar com quem paga encargos gerais do sistema”, disse o executivo, em teleconferência com analistas e investidores.“É normal que tecnologias novas tenham apoio, mas a partir do momento que essas tecnologias se tornam mais maduras, o subsídio tende a não ser necessário... Temos que encontrar um equilíbrio justo entre solar distribuída e distribuição, equilíbrio é essencial”, afirmou Cruz. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 3 BYD participa de projeto de fábrica flutuante movida à energia solar A BYD está investindo no P&D e na produção de módulos fotovoltaicos no Brasil. A empresa, que tem sua sede em Campinas (SP), faz parte de um projeto bioeconômico, com tecnologia brasileira. A embarcação, conhecida por Balsa-Açaí, movida a energia solar, possui um escopo de funcionamento totalmente sustentável e contará com as baterias da BYD. O projeto é de autoria da Transportes Bertolini e contou com o sistema de armazenamento da BYD, que proporcionou as condições para que a balsa funcionasse em sua máxima eficiência. O modelo indicado pela empresa foi a B-BOX- PRO 13.8 KWh, ideal para sistemas off-grid, já que são totalmente desconectados da rede elétrica. Com isso, as baterias são fundamentais para que a operação tenha seu ciclo concluído. (CanalEnergia- 13.05.2021) 4 Aneel registra DRO para 98,6 MW em novos projetos de geração fotovoltaica na Bahia A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 98,6 megawatts (MW) para as usinas Sol do Sertão XI, XV, XVI e XVII, que pertencem à Energia Capital. Os empreendimentos serão implantados no município de Oliveira dos Brejinhos, no Estado da Bahia. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 5 Aneel autoriza início da operação em teste de unidades geradoras de eólicas A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de unidades geradoras de duas usinas eólicas, ambas localizadas na Bahia. Para a usina eólica Serra da Babilônia, de propriedade da Eólica SDB, a Aneel autorizou duas unidades geradoras, com capacidade de 5,1 megawatts (MW) cada. Já para o parque eólico Ventos de São Januário, a agência reguladora autorizou o teste de uma unidade geradora, que possui capacidade de 4,2 MW. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 6 EUA adicionou 40% a mais de energia limpa nos primeiros três meses de 2021 2020 foi o ano que os EUA mais implementou energia renovável em seu país. No entanto, O Clean Power Quarterly Market Report, divulgado hoje pela American Clean Power Association (ACP), mostra que os desenvolvedores de projetos dos EUA instalaram 2500 MW de energia eólica, 1200 MW de energia solar e 100 MW de armazenamento de bateria entre janeiro e março de 2021. E, a partir dessa análise, é notório que novos recordes já vem sendo estabelecidos, a indústria de energias renováveis dos EUA adicionou 40% a mais de energia limpa nos primeiros três meses de 2021 do que no mesmo período em 2020, espera-se que esse percentual possa ser o mesmo ou maior até o final do ano. Os cinco principais estados para adições no primeiro trimestre incluem Texas (791 MW), Oklahoma (555 MW), Califórnia (519 MW), Dakota do Sul (462 MW) e Dakota do Norte (299 MW). (Renews – 13.05.2021) 7 Ninguém quer 'taxar o sol', mas quem vai pagar a conta? Todo mundo quer energia limpa. A discussão é outra: quem paga a conta? Empresários e os consumidores de alta renda, que têm dinheiro para comprar painéis solares, são os que vêm ganhando. Da geração distribuída, 60% são consumidas na indústria e comércio, e entre consumidores residenciais o uso está concentrado na alta renda. São eles que usufruem do acesso a uma energia barata. Entram e saem das redes de distribuição e transmissão, sem custos. Não pagam pelo uso da rede, nem encargos. Vão arbitrando seus gastos e vendendo excedentes. Tudo sem ônus; nem mesmo o custo-horário é cobrado. Os grandes clientes abandonam a concessionária local, deixando a conta no colo do consumidor cativo, mais pobre. Esse subsídio cruzado já supera R$ 2,5 bilhões anuais, beneficiando um seleto grupo de cerca de 500 mil unidades consumidoras. É quase o mesmo valor anual da subvenção para tarifas sociais, que atinge mais de 10 milhões de famílias da baixa renda. É um subsídio distribuído de forma inversa e perversa socialmente. (O Estado de São Paulo – 14.05.2021) 8 Artigo “Potencial de desenvolvimento da fonte heliotérmica no Brasil” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Adriana Ribeiro Gouvêa, Gláucia Fernandes e Marina de Abreu Azevedo analisam como a solar térmica concentrada (heliotérmica) pode ser usada e o seu potencial para o Brasil. O artigo comenta a transição energética e a utilização das energias renováveis para que os países consigam cumprir com suas metas de descarbonização, bem como o potencial da fonte heliotérmica como contribuidor para que os países venham alcançar essas metas, e ainda afirma que no Brasil, diante de registros hidrológicos desfavoráveis e períodos de estiagem cada vez mais prolongados, a energia heliotérmica se apresenta como uma alternativa para a expansão da oferta de eletricidade frente à menor participação das hidrelétricas de reservatórios regulados na matriz. Ademais, ainda relata que a fonte pode ser utilizada para aquecimento ou para geração de eletricidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.05.2021)
Gás e Termelétricas 1 EDP/Freire: expectativa é que Pecém seja despachada ainda no 2° trimestre A usina térmica de Pecém, controlada pela EDP Brasil, deve ser demandada a operar ainda neste trimestre. Pelo menos essa é a expectativa da direção da companhia, comentou há pouco o CFO da empresa, Henrique Freire. Segundo ele, por conta da atual situação hidrológica do País, em que boa parte das usinas hidrelétricas operam com baixo nível de armazenamento, a expectativa é que a usina seguirá operando durante a maior parte do ano. A usina chegou a ser despachada em janeiro, mas está fora da chamada ordem de despacho desde 23 de fevereiro. Já no que diz respeito à operação das hidrelétricas do grupo, Freire comentou, durante teleconferência com analistas e investidores, que a companhia adotou, como em anos anteriores, uma posição de mitigação de risco ante a perspectiva de déficit hidrológico para o restante de 2021, e considerou que o risco existente está mitigado frente às perspectivas atuais. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 2 Eneva: com indisponibilidade de usina, geração de energia cai 14,7% no 1º trimestre A retomada do consumo de energia elétrica num momento de cenário hidrológico negativo neste início de 2021 favoreceu as geradoras termelétricas, como a Eneva, que foram demandas a produzir energia para ajudar na segurança elétrica e energética e preservar os reservatórios hidrelétricos. No caso da Eneva, todas as usinas da companhia foram despachadas para garantia energética durante algum período do primeiro trimestre, colaborando para que o despacho médio ponderado por capacidade instalada da companhia alcançasse os 58% no período, acima dos 56% observados em igual período do ano anterior. A geração total de energia pela Eneva entre janeiro e março foi de 2.114 gigawatts-hora, 14,7% abaixo dos 2.480 GWh registrados um ano antes, influenciada pela indisponibilidade de uma de suas usinas, a Parnaíba II, que ficou indisponível a partir do início de fevereiro até o encerramento do trimestre, para realização de manutenções corretivas e preventiva. Diante da menor geração termelétrica, a Eneva anotou uma queda de 7,5% na produção de gás no primeiro trimestre, ante igual etapa de 2020. (Broadcast Energia - 13.05.2021) 3 Artigo sobre o alinhamento dos planos de energia do setor elétrico e a segurança energética Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Bruno Pascon, sócio-fundador e diretor da CBIE Advisory e bacharel em Administração de Empresas pela Eaesp-FGV, trata do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 e o alinhamento deste com a proposta de segurança energética. Segundo o autor, “o PDE 2030 não está alinhado com a necessidade de prover segurança e confiabilidade no suprimento de energia a menores custos sistêmicos possíveis. Em meio a pandemia, o País tem evidentes prioridades para se preocupar, mas há pelo menos uma questão estrutural, que não deveria ser secundarizada: a segurança energética.”. Ele conclui que “a função do planejamento é justamente orientar os investidores de um modo mais assertivo. Em energia, é preciso um alinhamento entre oferta e demanda. O desenvolvimento dos campos de gás do pré-sal ou mesmo do biogás, no interior, precisam de um sinal mais evidente para sua viabilização, em combinação com os interesses do País, que são prover uma base de energia firme e resiliente que ampare as fontes renováveis da matriz, sem prejuízo da segurança energética”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.05.2021) 4 Artigo sobre o mercado spot com base no gás natural Em artigo publicado no jornal Estadão, Paulo Campos Fernandes, advogado do escritório Kincaid Mendes Vianna Advogados, trata do novo mercado do gás natural e o mercado spot. Segundo o autor, “o amadurecimento do mercado brasileiro de gás natural passa pela transformação do mercado vigente, caracterizado pelo predomínio de contratos de longa duração de compra e venda do produto e seu transporte, para um mercado em que as operações de curto prazo (mercado spot) terão cada vez mais relevância.”. Ele conclui que “os desafios para a implantação do mercado spot de gás natural são muito grandes, porém a altura dos benefícios para o setor e também para a sociedade como um todo. As evidências apontam que com empenho e organização este objetivo será atingido”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.05.2021)
Mercado Livre de Energia Elétrica 1 BBCE negocia 26.599 GWh para mercado livre em abril A BBCE registrou a negociação de 26.599 GWh em abril, registrando um crescimento de 3,3% em relação a março e de 169,4% ao mesmo período de 2020. Durante o último mês deste ano, 8.682 operações passaram pela plataforma da empresa de negociação eletrônica do mercado livre de energia para o mercado físico. O volume apresentou crescimento de 0,6% quando comparado a março e de 244,9% ante o mesmo mês do ano passado. A alta foi puxada principalmente pelas negociações em tela, que atingiram 7.173 GWh, elevação 396% ao mesmo período do ano passado, divididas em 5.702 contratos, incremento de 4,3% em relação a março de 2021. Já volume de ofertas segue registrando movimento de alta desde setembro do ano passado, e atingiu em abril média diária recorde de 1.573, um crescimento de 18,4% em relação ao mês de março. (Brasil Energia - 13.05.2021)
Economia Brasileira 1 IBC-Br consolida PIB positivo no 1º trimestre e puxa revisões para 2021 Mesmo com a piora da pandemia, a economia se retraiu menos do que o esperado em março, o que consolidou a visão de que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter crescido no primeiro trimestre. Para o segundo trimestre, as estimativas ainda são majoritariamente de queda, mas indicadores de abril e maio já apontam um viés mais benigno. Além disso, algumas casas revisaram as projeções para o PIB de 2021 e apostam em crescimento mais forte, entre 4% e 4,5%. Ontem, o BC informou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) caiu 1,59% em março contra fevereiro, feitos os ajustes sazonais. A mediana do Valor Data sugeria retração mais intensa, de 3,3%. No primeiro trimestre, o IBC-Br subiu 2,3% ante os três anteriores, mas ainda tem perda de 3,37% no acumulado em 12 meses. Segundo o Goldman Sachs, o indicador, que é uma aproximação mensal do comportamento do PIB, está 0,6% acima do nível de fevereiro do ano passado, antes do choque da pandemia, mas ainda 5,8% distante do pico, em dezembro de 2013. (Valor Econômico – 14.05.2021) 2 Mercado piora estimativa de resultado primário em 2021, traz Prisma Fiscal O mercado piorou suas estimativas para o resultado primário do governo central em 2021, de um déficit de R$ 250,324 bilhões para R$ 257,442 bilhões. Esse é o dado para mediana das previsões conforme a edição de maio da pesquisa Prisma Fiscal, divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia. As receitas líquidas estão estimadas, na mediana, em R$ 1,368 trilhão (R$ 1,343 trilhão na pesquisa de abril) e as despesas, em R$ 1,619 trilhão (R$ 1,598 trilhão em abril). As projeções para o resultado nominal tiveram ligeira melhora, com uma projeção mediana de déficit de R$ 561,294 bilhões, ante resultado negativo previsto de R$ 563,644 bilhões em abril. O mercado reviu ainda as projeções de gastos do governo no curto prazo. Na mediana do mês de maio, as despesas foram estimadas em R$ 142,769 bilhões, ante R$ 134,508 bilhões da pesquisa de abril. Para junho, estão projetadas em R$ 154,607 bilhões (R$ 151,379 bilhões na pesquisa anterior) e, para julho, em R$ 146,780 bilhões (R$ 134,255 bilhões na anterior). (Valor Econômico – 13.05.2021) 3 Emendas de relator chegam a R$ 18,5 bi neste ano 4 Vendas dos supermercados crescem 7,06% no 1º trimestre, diz Abras As vendas reais dos supermercados brasileiros cresceram 7,06% no primeiro trimestre do ano, ante igual período de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Consumo Abras (INC Abras) nos lares, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Após subir 12% só em janeiro, o índice, já deflacionado pelo IPCA, foi desacelerando. O vice-presidente da entidade, Marcio Milan, atribui o crescimento acumulado ainda a um rescaldo do pagamento do auxílio emergencial, mas também à ausência do programa para redução de jornadas/salários no período, o que contribuiu para recompor o rendimento das pessoas. Em março, o INC Abras avançou 4,31% ante igual mês de 2020 e 11,11% em relação a fevereiro deste ano, que tem três dias a menos. Os dados da Abras incluem números reportados pelas redes varejistas associadas (hipermercados, supermercados e lojas de atacarejo). Em relação a preços, a cesta Abrasmercado, que reúne 35 produtos de largo consumo (alimentos como arroz, feijão e óleo, além de produtos de higiene e limpeza) ficou 0,70% mais cara em março, ante fevereiro, somando R$ 637,82. (Valor Econômico – 13.05.2021) O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$5,3118 com variação de +0,13% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$5,2830 com variação de -0,54% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h02 o valor de R$5,2619 variando -0,40% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –12.05.2021 e 13.05.2021)
Biblioteca Virtual 1 GOUVÊA, Adriana Ribeiro; FERNANDES, Gláucia; AZEVEDO, Marina de Abreu. “Potencial de desenvolvimento da fonte heliotérmica no Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 PASCON, Bruno. “Brasil precisa repensar sistema elétrico para garantir segurança energética”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 FERNANDES, Paulo Campos. “Gás natural – construindo um mercado spot”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ POLÍTICA
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