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IFE: nº 5.117 - 05 de outubro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O Agravamento do Furto de Energia Elétrica no Brasil”
2 Precificação horária da energia terá efeitos distintos no mercado
3 Risco hidrológico: Aneel recebe cálculo da CCEE a ser considerado em consulta pública
4 Aneel vê ganhos das distribuidoras e pretende limitar revisão de tarifa
5 Proposta da Aneel reduz TAR
6 MME aprova Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2019
7 Conta Bandeiras tem repasse de R$ 61,4 mi para distribuidoras credoras
8 MVE pode ganhar garantias financeiras
9 ANACE: consumidor do futuro vai buscar tarifa competitiva
10 Homenagem aos 20 anos da Abragel marca encerramento do Enase

Empresas
1 Governo já teria votos para aprovar capitalização da Eletrobras
2 Presidente da Eletrobras diz que empresa tem prejuízo a cada MWh produzida
3 Eletrobras deverá vender participação na Emae
4 Cemig conclui linha de distribuição em Uberlândia
5 Enel CE é multada em R$ 13 mi por classificação de micro e mini GD
6 Engie nomeia executiva do setor de serviços de petróleo como nova CEO

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: demanda por energia deve recuar 2% em 2020
2 ONS: previsão de expansão de 5% na carga de outubro
3 PLD para a segunda semana de outubro

4 Sistemas isolados devem consumir 475 MW médios em 2021

5 Queda de energia atinge várias cidades do RJ

6 EPE Publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade

7 Estratégia pretende resguardar reservatórios de Furnas e Mascarenhas de Moraes

8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Anfavea: vendas de VEs disparam 221% no Brasil
2 UNICA: híbridos flex-fuel no Brasil poluem menos que veículos elétrico na China ou Europa
3 CEEE destina R$ 17,95 mi para P&D sobre mobilidade elétrica
4 Vale negocia com Tesla e setor de VEs fornecimento de níquel do Canadá

5 EUA: importação de minerais para baterias de VEs pode sofrer restrições
6 Holanda: recarga inteligente com base em aprendizado de máquina
7 Toyota pode vender 5,5 mi de carros elétricos e híbridos já em 2025
8 Novo CEO da Ford é sinal de mudança no paradigma da empresa em direção a inovações tecnológicas

9 BYD recebe o maior pedido de ônibus elétrico já feito na Finlândia

Inovação
1 P&D avança com plataforma colaborativa de dados entre agentes e ONS
2 Safira energia abre programa de aceleração de startups

Energias Renováveis
1 Perspectiva de fim de subsídios acelera projetos de renováveis
2 Irena: Brasil segue na ponta dos empregos em renováveis
3 Banco do Brasil quer ampliar investimento em solar
4 Gerador fotovoltaico da Weg é homologado pelo BNDES

5 Voltalia vende participação em eólica no RN para fundo de investimentos

Gás e Termelétricas
1 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre investimentos em gás natural
2 ANP abre consulta prévia sobre o Mercado de Gás Natural
3 ABRACE: Marco do gás elevará competitividade industrial
4 Golar Power é desclassificada de concorrência por TR-BA
5 Itaipu pode ajudar a concluir Angra 3 sem onerar consumidor, diz Pedrosa
6 Eletrobras tem interesse em terminar e operar Angra 3
7 Reator de fusão nuclear compacta 'tem grandes chances de funcionar'

Economia Brasileira
1 Tesouro vê déficit de R$ 46 bi entre caixa livre e despesa em 2020
2 Pela 4ª semana seguida, mercado reduz projeção para queda do PIB em 2020

3 Pandemia pode prolongar ações emergenciais para 2021
4 Indústria deve continuar movimento positivo no curto prazo, dizem economistas
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca de. “O Agravamento do Furto de Energia Elétrica no Brasil”.
2 PIRES, Adriano. “Falsas promessas”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O Agravamento do Furto de Energia Elétrica no Brasil”

Em artigo publicado no serviço Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) e Bianca de Castro (pesquisadora do GESEL), tratam de tema de crescente importância e gravidade para as distribuidoras, em função do agravamento das condições econômicas e sociais que provoca aumento do furto. No Rio de Janeiro, no entanto, o problema é bem mais grave em função da tempestade perfeita - crise do petróleo, Lava jato e pandemia - ampliando o poder do crime organizado, notadamente das milícias, e criando espaços geográficos onde as instituições de Estado não conseguem atuar, muito menos as concessionárias Light e Enel Rio. São as ASRO - Áreas de Severas Restrições Operacionais -, comprometendo não só o equilíbrio financeiro, mas os indicadores de qualidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.10.2020)

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2 Precificação horária da energia terá efeitos distintos no mercado

Confirmada para janeiro de 2021, a mudança no preço da energia elétrica no mercado de curto prazo, o “PLD”, terá efeitos distintos sobre os vários setores da economia que contratam o insumo no ACL e sobre as companhias geradoras de energia. Do lado dos consumidores, a passagem para uma variação de preços hora a hora poderá trazer custos adicionais a todos os ramos de atividade, segundo um estudo da comercializadora Trinity. Embora grande parte dos contratos no mercado livre determine uma entrega constante de energia, o consumo normalmente varia ao longo dia e da semana, de maneira que sempre existem faltas ou sobras de energia, valoradas ao preço daquele momento. Hoje, a definição do preço de curto prazo é feita em base semanal. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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3 Risco hidrológico: Aneel recebe cálculo da CCEE a ser considerado em consulta pública

A Aneel divulgou, nesta sexta-feira (2/10), o cálculo amostral preliminar realizado pela CCEE para municiar a Consulta Pública nº 56/2020, que trata da normatização para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica. A ANEEL recebe contribuições para a consulta, que visa a debater a normatização do artigo 2º da Lei nº 14.052/2020, até 22/10/2020. O cálculo entregue pela CCEE, já disponível entre os documentos relativos à Consulta Pública nº 56/2020, apresenta os prazos de extensão de outorga para as usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Para cada usina, a CCEE apurou a quantidade de dias de extensão de outorga com base nos efeitos preliminares para alguns períodos entre 2012 e 2020. A Consulta Pública nº 56/2020 estará disponível para contribuições 22/10/2020 pelo e-mail cp056_2020@aneel.gov.br. As minutas de normativos e de outros documentos relacionados poderão ser acessadas na página da ANEEL. (Aneel – 02.10.2020)

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4 Aneel vê ganhos das distribuidoras e pretende limitar revisão de tarifa

As distribuidoras de energia terão grande dificuldade para emplacar um reequilíbrio econômico da magnitude pretendida em seus contratos. Elas calculam perdas de R$ 6 bilhões em decorrência da pandemia, mas a estimativa é rejeitada informalmente pela cúpula da Aneel. O lucro líquido da Neoenergia chegou a R$ 423 milhões, o da Equatorial atingiu R$ 406 milhões e o da EDP Brasil foi de R$ 237 milhões no período entre abril e junho. Cemig e CPFL, com forte representatividade também no segmento de geração, tiveram resultado positivo de R$ 1,043 bilhão e de R$ 462 milhões, respectivamente. A Energisa teve prejuízo, mas a Aneel vê influência do desempenho nas concessões do Acre e de Rondônia - distribuidoras privatizadas pela Eletrobras em 2018. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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5 Proposta da Aneel reduz TAR

A proposta preliminar da Aneel, colocada em consulta pública no dia 30/09 (CP 057/2020), com prazo até 16 de novembro, para reajuste da Tarifa Atualizada de Referência (TAR), usada para cálculo da Contribuição Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), prevê sua redução nominal para 2021 em 4,67% (6,94% em termos reais), para R$ 75,90/MWh, ante o valor de R$ 79,62/MWh praticado este ano. A CFURH, espécie de royalty do setor hidrelétrico, é dividida entre estados (45%), municípios (45%) afetados e a União (10%). Ela corresponde a 7% do valor da energia produzida pelas hidrelétricas. A TAR, revista anualmente, é calculada com base no Preço Médio da Energia Hidráulica (PMEH) e, multiplicada pela energia total gerada, resulta no valor da CFURH. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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6 MME aprova Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2019

O MME aprovou o “Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2019 3ª emissão – Reforços de Pequeno Porte das Instalações de Transmissão Existentes”. O MME determinou que o Departamento de Planejamento Energético promova a divulgação da planilha eletrônica que contém a relação das instalações, descrição dos reforços de pequeno porte no sítio eletrônico do MME – www.mme.gov.br. (Diário Oficial - 02.10.2020)

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7 Conta Bandeiras tem repasse de R$ 61,4 mi para distribuidoras credoras

A Aneel confirmou em aproximadamente R$ 61,4 milhões o repasse às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras da Conta Bandeiras referente às operações de agosto de 2020. Conforme o despacho nº 2.824, publicado nesta sexta-feira, 2 de outubro, no DOU, os valores serão repassados a 46 distribuidoras até 7 de outubro, Enel Distribuição SP, Cemig-D, CPFL Paulista, Light e Copel Distribuição receberão os maiores valores, com respectivamente, R$ 5,7 milhões, R$ 5,2 milhões, R$ 3,6 milhões, R$ 3,5 milhões e R$ 3,3 milhões. Por sua vez, os oito agentes devedores da Conta terão juntos que aportar, até 5 de outubro, o montante aproximado de R$ 799. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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8 MVE pode ganhar garantias financeiras

A CCEE propôs a criação de mecanismos de garantias financeiras para o Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE), para dar mais segurança à operação. O modelo é semelhante ao utilizado nos leilões de geração e, se estabelecido, cria duas etapas de aportes de garantias. A proposta foi apresentada em nota técnica enviada pela CCEE para a Aneel, com a finalidade de abertura de audiência pública e é parte do pacote de ações para elevar a segurança de mercado. Além do MVE, a CCEE pretende adotar duplo registro de contratos – o “duplo flag”. Segundo a CCEE, a proposta prevê que num primeiro momento seja exigida de todos os compradores uma garantia de participação, a fim de evitar o registro de ofertas imprudentes, ou que possam apresentar riscos futuros para o mercado. (Brasil Energia - 02.10.2020)


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9 ANACE: consumidor do futuro vai buscar tarifa competitiva

O movimento para a modernização do setor, que traz a figura do prosumidor, embalado pela GD, vem sendo aprovado pelos agentes. Porém ainda existe a necessidade que entraves sejam solucionados para que esse consumidor do futuro tenha uma tarifa mais barata e possa aproveitar todas as vantagens que o novo modelo vai auferir. Em painel do Enase realizado nesta sexta-feira, 2 de outubro, o presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia, Carlos Faria, alertou que problemas como a sobrecontratação, que pode chegar a R$ 50 bilhões e emendas à MP 998, que chegam a manter ou até aumentar os subsídios, não trazem bons sinais. “Quando o consumidor vai ter energia competitiva?”, questiona. Faria considera a Geração Distribuída importante e um avanço, mas lembra que é preciso rever as atuais regras de forma garantir um tratamento isonômico a todos os consumidores. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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10 Homenagem aos 20 anos da Abragel marca encerramento do Enase

Uma homenagem aos 20 anos da Abragel encerrou a edição 2020 do Enase, após quatro dias de intensos debates virtuais. A importância da fonte foi destacada por autoridades do setor, entre elas o ministro do MME, Bento Albuquerque, que falou sobre o potencial de construção de PCH e de hidrelétricas de médio porte no universo do planejamento decenal. “Além das mais de 400 PCHs em operação, outras 600 tem projetos já concluídos, cuja implantação poderá captar mais de R$ 60 bilhões em investimentos e contribuir significativamente para a retomada da economia, gerado emprego e renda”, disse Albuquerque. Ele observou que o Plano Decenal de Energia 2029 traz expectativa de investimentos da ordem de R$ 450 bilhões, que situarão o Brasil como um dos países com a matriz elétrica mais limpa do mundo. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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Empresas

1 Governo já teria votos para aprovar capitalização da Eletrobras

O deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), acredita que já é possível que o governo tenha votos suficientes tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado para a aprovação do PL que autoriza a privatização da Eletrobras. Para o ex-ministro de Minas e Energia, o crescimento na avaliação do atual governo federal sinaliza uma melhoria no ambiente, contudo indica que a votação ficou para 2021 em decorrência das ações do Congresso Nacional que priorizam o enfrentamento à covid-19 e da proximidade das eleições municipais com o final do ano. “Esse assunto está demorando mais do que gostaríamos, mas precisamos persistir nessa medida”, comentou ele em sua participação em vídeo gravado para o Enase 2020. “O ano ficou espremido no pós eleição que ocorre em 15 de novembro, temos as discussões acerca do Renda Brasil, não deve ter tempo na Câmara ou Senado para votar o tema da Eletrobras esse ano. Mas vejo 2021 como um bom ano para avançar com esse tema”, acrescentou o parlamentar. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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2 Presidente da Eletrobras diz que empresa tem prejuízo a cada MWh produzida

A Eletrobras precisa ganhar competitividade e eficiência para voltar a ser forte nos leilões de energia e isso passa pelo corte de custos com pessoal, afirmou o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, ao defender a reestruturação em curso na companhia. “Nós perdemos dinheiro a cada MWh que produzimos. A agenda da companhia nos últimos quatro anos foi reduzir custo e o maior custo que temos é com pessoal. Certamente isso compromete o moral das pessoas, mas sinto hoje o moral muito diferente do que tínhamos lá atrás”, explicou Ferreira Junior, que participou nesta sexta-feira do Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase). O executivo afirmou que vislumbra a companhia operar com custos competitivos. Segundo ele, a operação de aumento de capital da Eletrobras pode ser concluída no segundo semestre de 2021, caso o projeto de lei autorizando o processo seja aprovado na primeira metade do ano. (Valor Econômico – 02.10.2020)

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3 Eletrobras deverá vender participação na Emae

A privatização de ativos por parte dos Estados é vista com positividade pela Eletrobras. Uma dessas é a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), cujo processo de privatização foi anunciado esta semana pelo governo paulista. A elétrica deverá seguir o caminho de venda de suas ações. Segundo dados da empresa, hoje a Eletrobras possui 39% do capital total, sendo sua totalidade formada por 64,8% das ações PN. “Os estados também têm nas privatizações uma forma de enfrentar a crise fiscal. É uma solução que está se confirmando como a forma de enfrentar esses desafios”, comentou ele. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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4 Cemig conclui linha de distribuição em Uberlândia

A Cemig conectou ao sistema elétrico regional uma linha de distribuição com 52 estruturas e 18,4 km de extensão, para fornecer energia elétrica à estação de abastecimento de água de Capim Branco, em Uberlândia. A nova linha foi construída durante oito meses. A construção faz parte de um plano de obras que inclui outras melhorias no sistema elétrico da concessão. A subestação Miranda recebeu uma seção de 138 kV e outras adequações para ampliar o atendimento aos atuais e novos clientes. A obra vai impactar uma população estimada em quase 700 mil habitantes. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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5 Enel CE é multada em R$ 13 mi por classificação de micro e mini GD

A diretoria da Aneel manteve diversas multas no valor total de R$ 13 milhões, mais a penalidade de advertência, decorrentes do enquadramento indevido de instalações de micro e minigeração distribuída pela Enel Ceará. As penalidades foram aplicadas em dezembro de 2017 pela fiscalização, que apontou irregularidades na divisão de empreendimentos com a finalidade de ter acesso a benefícios previstos para esse tipo de instalação, pagos pelo demais consumidores da concessionária. Um dos casos é o das Centrais Eólicas Prainha I e Prainha II, que foram repartidas em duas unidades geradoras de 5 MW para a classificação como minigeração distribuída. Para a Aneel, no entanto, trata-se de um único empreendimento de 10 MW, que foi incluído no sistema de compensação de energia após a Resolução nº 687, de 2015, vedar a cisão de usinas já outorgadas como geração centralizada. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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6 Engie nomeia executiva do setor de serviços de petróleo como nova CEO

A francesa Engie nomeou uma executiva do setor de serviços de petróleo para executar sua estratégia de redirecionamento para energia renovável e redes. A Engie disse em um comunicado que nomeou a executiva Catherine MacGregor, da empresa franco-americana de serviços petrolíferos TechnipFMC como nova CEO a partir de 1º de janeiro de 2021. Questionado sobre a nomeação de uma executiva de serviços de petróleo no comando da Engie em momento em que o grupo busca avançar em renováveis, o presidente do conselho, Jean-Pierre Clamadieu, disse que não viu contradição. “Não se deve reduzir Catherine MacGregor a alguém que vem da indústria petrolífera. Ela tem uma carreira na prestação de serviços às indústrias extrativas, mas mais do que isso é uma pessoa com grande experiência operacional em ambientes complexos e que superou todos esses desafios com sucesso”, disse ele, em conversa por telefone. (Reuters – 02.10.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: demanda por energia deve recuar 2% em 2020

Ainda que o consumo de energia tenha mostrado sinais estáveis de recuperação seis meses após o início das medidas de isolamento social em combate à pandemia, inclusive com projeção de mais crescimento nos próximos meses, a perspectiva é de que o SIN encerre o ano com um volume de demanda 2% menor do que o registrado no ano passado, aponta um estudo recente da CCEE. Em relação à carga global do sistema, a estimativa da entidade é para uma redução de 2,3%. A leitura é mais otimista do que a divulgada em julho, quando houve a segunda Revisão Quadrimestral para o Planejamento Anual da Operação Energética 2020/2024. Naquele momento, a CCEE, a EPE e o ONS previam uma retração de até 3% da carga neste ano. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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2 ONS: previsão de expansão de 5% na carga de outubro

A revisão do PMO para a primeira semana de outubro sinaliza aumento de 5% na carga do SIN em todas as regiões na comparação com o mesmo período do ano anterior, aponta o boletim do ONS para a semana de 3 a 9 de outubro. Segundo o Operador, os percentuais do subsistema Sudeste voltaram a crescer de forma relevante, com alta de 5,9% e 43.130 MW médios. A região Norte avança 7%, com 6.053 MW médios, enquanto o Sul atinge 5,3%, com carga de 12.325 MW médios. O Nordeste também demonstra recuperação, sendo esperado incremento de 0,7%, a partir de 11.494 MW médios. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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3 PLD para a segunda semana de outubro

A CCEE informou que o PLD para o período de 3 a 9 de outubro aumentou 52% para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando de R$ 172,67/MWh para R$ 261,89/MWh. Já no Nordeste o aumento foi de 3%, o preço passou de R$ 160,33/MWh para R$ 164,86/MWh. Segundo a CCEE, o principal fator responsável pelo aumento do PLD no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte foi a expectativa de redução de afluências aliada ao aumento da carga do SIN. Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte em relação aos demais. O fator de ajuste do MRE estimado para outubro passou de 68,1% para 70,4%. O Encargo de Serviços do Sistema previsto para o mês está em R$ 18,5 milhões, sendo R$ 2,8 milhões devido a restrições operativas, R$ 12,1 milhões devido a reserva operativa de potência e R$ 3,6 milhão a Unit Commitment. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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4 Sistemas isolados devem consumir 475 MW médios em 2021

O ONS prevê para 2021 uma carga total de 475 MW médios nos 212 sistemas isolados localizados em oito estados, o equivalente 0,7% do total do sistema elétrico nacional. Os dados fazem parte do Plano Anual da Operação Energética dos Sistemas Isolados (PEN SISOL 2021), que deve ser divulgado em breve pelo operador. Com o impacto da pandemia de coronavírus e alterações feitas na configuração de sistemas isolados em alguns estados, a previsão de demanda é inferior a de 2020. As projeções do ONS indicam retração de 18,5% no consumo nos sistemas isolados em Rondônia e de 15,6% nas áreas localizadas no Mato Grosso. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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5 Queda de energia atinge várias cidades do RJ

Pelo menos 15 cidades do Rio de Janeiro estão sendo atingidas por quedas no fornecimento de energia desde as 17h desta sexta-feira (2). A Enel enviou nota explicando que houve falha no sistema, mas que 90% dos clientes afetados estão com serviço normalizado. (G1 – 02.10.2020)

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6 EPE Publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade

O Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade é o novo relatório da EPE que visa complementar a Resenha Mensal do mercado de energia elétrica. Os principais movimentos trimestrais nas classes de consumo industrial, residencial e comercial são analisados em associação à conjuntura econômica verificada no período, buscando gerar a compreensão da dinâmica do mercado de eletricidade no Brasil e em suas regiões. Clique aqui para acesso ao documento (EPE – 02.10.2020)

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7 Estratégia pretende resguardar reservatórios de Furnas e Mascarenhas de Moraes

A operação dos reservatórios das hidrelétricas Furnas e Mascarenhas de Moraes terá estratégia a fim de preservar cerca de dois metros no nível de armazenamento, informou o MME em comunicado. O objetivo é favorecer a recuperação mais rápida dos reservatórios, no momento que o país entra na transição entre os períodos seco e chuvoso. Um grupo de trabalho foi criado especificamente para monitorar o armazenamento dessas usinas, coordenado pela Agência Nacional de Águas, com participação do MME, dos ministérios do Turismo e da Infraestrutura, da Aneel, ONS, Furnas (dona das hidrelétricas) e da Associação dos Municípios do Lago de Furnas, entre outros integrantes. No último dia 24/09, o ONS apresentou uma proposta de operação dos reservatórios, a fim de reduzir a diminuição dos volimes armazenados, comportamento esperado para o período e que deve se estender até novembro. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios hidroelétricos do Norte chegam a essa sexta-feira com 49,3% do seu volume útil, após reduzirem 0,7% na última quinta-feira, 1º de outubro, em relação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A ENA está em 68% da MLT e a armazenada afere 7.482 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 51,52% de seu volume. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis reduziram em 0,4% para 32,6%. A ENA armazenável mostra 41% e a armazenada registra 66.328 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 37,72% e 32,34%. Na região Sul o submercado caiu 1,2% e trabalha com 40,1%. A energia armazenada indica 7.988 MW e armazenável foi para 29% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 63,49% e 21,83%. Já os reservatórios do Nordeste computaram queda de 0,2% na capacidade de armazenamento, fechando a semana em 65,7%. A energia contida mostra 33.904 MW mês e a ENA admite 54% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 66,59%. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Anfavea: vendas de VEs disparam 221% no Brasil

O número de vendas de VEs no Brasil disparou no primeiro semestre deste ano, na contramão da tendência da indústria no geral, que recuou. No período entre os meses de janeiro e junho de 2020, as vendas de VEs (incluindo híbridos) tiveram aumentos de 221% em relação ao mesmo período do ano passado, e chegaram a 7.568 unidades. As informações são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na contramão, a produção de veículos movidos a combustão caiu impressionantes 50,5%, enquanto as vendas despencaram 38,2%, de novo de acordo com a Anfavea, que projeta uma perspectiva ainda pior nas vendas para o ano, de queda de 40%. (Yahoo Finanças – 02.10.2020)

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2 UNICA: híbridos flex-fuel no Brasil poluem menos que veículos elétrico na China ou Europa

Há ainda uma série de notícias estimulantes na produção de novas energias e equipamentos. Além do tradicional etanol e do biodiesel, vemos a expansão da produção de biogás, resultante da digestão de diferentes tipos de resíduos, bio-óleo proveniente da madeira e lignina. Numa outra linha, a inovação mais relevante está na utilização de veículos híbridos flex-fuel: os cuidadosos testes conduzidos pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA) mostram que o veículo desta natureza poluirá menos que um carro elétrico europeu ou chinês, dada a natureza da eletricidade (a partir de carvão e de petróleo) produzida nestes países. Aparentemente, a Toyota começará a fabricar aqui tal veículo. (O Estado de São Paulo – 03.10.2020)

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3 CEEE destina R$ 17,95 mi para P&D sobre mobilidade elétrica

A CEEE-D autorizou a Universidade Federal da Santa Maria (UFSM) a iniciar o projeto “Rota Elétrica Mercosul – Suporte ao Desenvolvimento e Gerenciamento para Mobilidade”, com investimento total de R$ 17,95 milhões, para fomentar o desenvolvimento de soluções em mobilidade elétrica eficiente. A aprovação consta de comunicado ao mercado na quinta-feira (1/10). O orçamento é composto da seguinte forma: R$ 13,77 milhões de responsabilidade da própria CEEE e R$ 4,17 milhões serão investidos por entidades parceiras. O projeto foi aprovado para execução no âmbito da chamada de projeto de P&D (pesquisa e desenvolvimento) estratégico nº 22/2018 da Aneel. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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4 Vale negocia com Tesla e setor de VEs fornecimento de níquel do Canadá

A mineradora Vale está negociado com a Tesla e outros membros da cadeia de suprimento do setor de VEs o fornecimento de níquel proveniente de suas operações no Canadá, disse nesta sexta-feira o diretor de Metais Básicos da mineiradora. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, pediu em julho para que as mineradoras produzissem mais níquel, ingrediente fundamental das baterias que abastecem os carros da companhia. Musk ofereceu um "contrato gigante" caso o mineral possa ser produzido de maneira ambientalmente sustentável. Mark Travers, diretor-executivo de Metais Básicos da Vale destacou que a mineradora destinou 2 bilhões de dólares para projetos de baixo carbono em sua unidade de metais básicos, incluindo de eletrificação de veículos subterrâneos, substituição de combustíveis e recuperação de calor. (BR Investing – 03.10.2020)

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5 EUA: importação de minerais para baterias de VEs pode sofrer restrições

Donald Trump emitiu uma ordem executiva declarando uma emergência nacional para lidar com a ameaça à segurança, política externa e economia dos EUA de sua dependência indevida de suprimentos de minerais críticos de “adversários estrangeiros” - especificamente a China. Embora esses minerais sejam indispensáveis ao país, atualmente os EUA não tem a capacidade de produzi-los na forma processada nas quantidades de que necessita. Os EUA dependem 100% das importações de grafite, que é usado para fazer baterias avançadas para carros híbridos e elétricos. A China produz mais de 60% do grafite do mundo e quase toda a produção mundial de grafite de alta pureza necessária para baterias recarregáveis. Para conter a ameaça, Trump ordenou, entre outras ações, um relatório com prazo de 60 dias que deve recomendar medidas executivas, que podem incluir a imposição de tarifas ou cotas e outras restrições de importação contra a China. (Green Car Congress – 02.10.2020)

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6 Holanda: recarga inteligente com base em aprendizado de máquina

Um escritório na cidade de Amersfoort, na Holanda, é o primeiro local no mundo onde os VEs são carregados de forma inteligente usando aprendizado de máquina. As estações de carregamento são geridas pelo operador do ponto de carregamento Eneco eMobility, com tecnologia de carregamento inteligente fornecida pela plataforma GreenFlux. A novidade nessa solução é que o aprendizado de máquina é usado para determinar ou estimar como os locais de estação de carga são conectados fisicamente - dados que geralmente são incompletos e não confiáveis. No escritório, o algoritmo determina ao longo do tempo a topologia de como todos os cabos elétricos trifásicos são conectados a cada estação de carga individual. Assim, o algoritmo pode otimizar entre VEs de carregamento monofásico e trifásico. Embora isso possa parecer um detalhe técnico, ele permite que até três vezes mais estações de carregamento sejam instaladas na mesma infraestrutura elétrica. (Green Car Congress – 04.10.2020)

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7 Toyota pode vender 5,5 mi de carros elétricos e híbridos já em 2025

A alta procura por veículos eletrificados pode antecipar em cinco anos as metas da Toyota. Em 2017, a marca japonesa anunciou um plano para vender 5 milhões de carros híbridos e elétricos no mundo em 2030. Destes, 4,5 milhões seriam híbridos e 1 milhão puramente elétricos e a célula de hidrogênio. Pois um executivo da montadora na China confirmou que a meta pode ser atingida já em 2025. O presidente do conselho de engenharia e produção da Toyota na China, Seiya Nakao, disse a jornalistas no Salão de Pequim que “a eletrificação dos automóveis está progredindo mais rápido do que o esperado pela montadora” e que “talvez a Toyota possa atingir mais cedo a sua meta”. Em 2019, a Toyota vendeu mais 2 milhões de veículos eletrificados. (O Estado de São Paulo - 02.10.2020)

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8 Novo CEO da Ford é sinal de mudança no paradigma da empresa em direção a inovações tecnológicas

Os lucros da Ford caíram nos últimos três anos e neste ano a companhia deve contabilizar seu primeiro prejuízo anual em uma década. A Tesla, líder dos carros elétricos, e a Waymo, unidade de carros autônomos da Alphabet Inc., ficaram mais competitivas do que as montadoras estabelecidas. A nomeação do novo CEO da Ford, Jim Farley, no dia 1º de outubro, é um reconhecimento de que a companhia necessita mudar para sobreviver às mudanças sísmicas que se verificam no setor automotivo. Bem antes de a covid-19 derrubar as vendas de carros, a Ford já vinha sofrendo uma crise de identidade. A empresa poderia continuar sendo apenas uma montadora antiga fabricando quase um milhão de caminhões por ano ou poderia se tornar uma fornecedora de transporte conectado inteligente, vendendo o metal e a noção de um automóvel rodando com baterias e não com robustos motores de combustão. (O Estado de São Paulo – 02.10.2020)

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9 BYD recebe o maior pedido de ônibus elétrico já feito na Finlândia

A BYD entrou no mercado finlandês pela primeira vez depois de fechar um pedido de 106 ônibus para a Nobina, uma das maiores operadoras de transporte público (PTOs) da Finlândia e da Escandinávia. O pedido, o maior já feito para eBuses na Finlândia, inclui 64 unidades para o serviço. O novo modelo de 50 pés da BYD oferece uma capacidade de 50 assentos e entrega uma autonomia de carga única de 400 km em condições de teste. (Green Car Congress – 04.10.2020)

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Inovação

1 P&D avança com plataforma colaborativa de dados entre agentes e ONS

A ISA Cteep apresentou ao mercado nessa sexta-feira, 2 de outubro, o resultado piloto de um projeto de P&D envolvendo a implementação de um novo sistema de comunicação colaborativo entre Centros de Operação e o ONS, um dos parceiros na iniciativa, que está sendo desenvolvida pelas empresas InForma e Smartiks. Chamado de Zap Cot, a plataforma usa recursos de voz integrados a telecomandos criptografados e outras tecnologias disruptivas com o objetivo de transformar a interação e a troca de dados entre os agentes e o Operador, facilitando processos e atuando na gestão das salas de controle em tempo real. Para o diretor de Operações do ONS, Sinval Gama, “a solução visa responder a uma questão básica do setor: como transacionar dados e informações para as etapas subsequentes da automatização dos processos, formando uma base informacional para uma auditoria mais qualificada aos resultados existentes”. Ele afirma que a força de trabalho humana deixará de fazer transações de dados para analisar e verificar as informações, deslocando esses profissionais para onde seus atributos possam ser mais úteis. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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2 Safira energia abre programa de aceleração de startups

A Safira Energia abriu inscrições até o dia 15 de novembro para o Si9 (Safira Inove), o programa de aceleração da empresa, que chega a sua segunda edição e busca investir em startups das categorias de fintechs e cleantechs. Podem participar do processo seletivo as startups que já possuem o Produto Mínimo Viável, construído e que já tenham superado a fase de ideação. Serão critérios de avaliação: a heterogeneidade da equipe, com pessoas que possuem conhecimentos distintos e complementares; os aspectos relacionados à tração, como geração de receita e taxa de crescimento; a capacidade de execução da startup, que engloba o grau de comprometimento e maturidade dos empreendedores, e a aderência entre as fintechs e cleantechs com o programa Si9. As empresas interessadas em participar do programa devem se cadastrar neste site. (Petronotícias – 02.10.2020)

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Energias Renováveis

1 Perspectiva de fim de subsídios acelera projetos de renováveis

A perspectiva de fim dos subsídios às fontes renováveis de energia, prevista pela medida provisória 998/2020, tem levado geradores e desenvolvedores a acelerarem negociações e trâmites para entrar com pedidos de outorga de projetos na Aneel. Editada no início de setembro, a MP 998 prevê que o desconto de pelo menos 50% nas tarifas do uso dos sistemas de transmissão e distribuição está garantido para empreendimentos de fontes incentivadas que solicitarem outorga até 1º de setembro de 2021 e iniciarem operações em até 48 meses. Apesar da incerteza sobre a conversão da MP em lei, agentes do setor entendem que o assunto se tornou mais concreto com a proposta do governo. Por isso, as empresas têm preferido acelerar processos. Entre os geradores, há quem avalie inverter a prática comum e pedir outorgas mesmo sem ter ainda um contrato de compra e venda de energia (PPA) assinado. Mesmo com tanto projeto no mercado, especialistas acreditam que haverá demanda para colocá-los de pé. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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2 Irena: Brasil segue na ponta dos empregos em renováveis

O Brasil segue como o segundo país que mais emprega em energias renováveis. Se os números de todos os países do bloco europeu forem somados, ainda assim o Brasil se mantém na liderança global, ocupando o terceiro lugar. São 1,158 milhão de pessoas atuando em alguma modalidade de energia verde no Brasil em 2019 – ou 10% da força de trabalho global empregada em renováveis. Os dados são do mais recente relatório da Agência Internacional de Energia Renovável. Dos 11,5 milhões de empregos desse tipo no mundo, valor acima dos 11 milhões de 2018, 4,3 milhões estão na China, 1,316 milhões na União Europeia, 833 mil na Índia e 756 mil nos EUA, totalizando os cinco maiores empregadores globais do setor. No grupo, apenas os Estados Unidos perderam postos de trabalho – quase 100 mil empregos foram suprimidos lá entre 2018 e 2019. O Brasil acrescentou cerca de 30 mil no mesmo período. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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3 Banco do Brasil quer ampliar investimento em solar

Em meio à busca por redução de custos no contexto da crescente digitalização bancária, o Banco do Brasil (BB) estuda lançar novas licitações para contratar usinas de energia solar em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. O banco também tem interesse em levar a geração solar para suas agências em diferentes estados. Os projetos, no entanto, dependem das discussões sobre as novas regras para geração distribuída. No momento, a Aneel debate o aperfeiçoamento das regras atuais. “Nós, como investidores, queremos o mercado estável e com custos transparentes e eficientes. Temos a predisposição para investir e estamos focados em tornar nossa matriz mais limpa, mas a questão econômica pesa. Se a alteração regulatória for impor um custo isso vai, no mínimo, diminuir nosso apetite”, diz José Ricardo Forni, diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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4 Gerador fotovoltaico da Weg é homologado pelo BNDES

O sistema gerador fotovoltaico acima de 375 kW (tipo B) pode ser empregado para projetos solares de geração distribuída e centralizada, utilizada em sua composição os inversores solares centrais da linha SIW750. (Brasil Energia - 02.10.2020)

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5 Voltalia vende participação em eólica no RN para fundo de investimentos

A Voltalia anunciou que o fundo de investimentos infraestrutura francês STOA adquiriu 33% de participação acionária na eólica Serra do Mel III, no Rio Grande do Norte, de sua propriedade e 152 MW de potência. A eólica será equipada com turbinas Siemens Gamesa de 3,5 MW. A Dois A Engenharia fará as obras civis e Seta e WEG farão o balanço elétrico da planta. Os primeiros aerogeradores devem ser entregues durante o quarto trimestre de 2020 com operação total a ser alcançada no segundo trimestre de 2021. Após o fechamento da transação, a usina vai ser 57% de propriedade da Voltalia, 33% da STOA e os 10% restantes de um parceiro local. (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre investimentos em gás natural

Em artigo publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), fala sobre o aumento da oferta de gás natural e a fraca demanda provocada por baixos investimentos e infraestrutura no setor. O autor afirma que “hoje, a demanda de gás no Brasil é muito pequena e um dos motivos principais sempre foi a presença de um único fornecedor e a consequente falta de infraestrutura. O problema é que os produtores, que também são importadores, querem arbitrar entre a produção nacional de gás associado e o GNL e, com isso, regular a oferta nacional de gás”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.10.2020)

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2 ANP abre consulta prévia sobre o Mercado de Gás Natural

A ANP vai realizar consulta prévia, com objetivo de convidar o público a comentar o Modelo Conceitual do Mercado de Gás na Esfera de Competência da União. A consulta prévia é aberta a órgãos e entidades dos poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos agentes do mercado, a consumidores, a segmentos técnicos, bem como ao público em geral dos diversos segmentos da sociedade civil interessados nas indústrias do petróleo, gás natural e biocombustíveis sujeitos à regulação da ANP. Os interessados deverão enviar suas contribuições por um período de 45 dias, contados a partir da publicação deste aviso no DOU, por meio de formulário disponível no endereço www.anp.gov.br. (Diário Oficial - 05.10.2020)

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3 ABRACE: Marco do gás elevará competitividade industrial

O novo marco legal do mercado de gás, que passou pela Câmara e é analisado no Senado, será capaz de acionar “gatilhos de competitividade” na indústria nacional, segundo o presidente-executivo da Abrace, Paulo Pedrosa, que representa grandes consumidores de energia e indústrias eletrointensivas. Ao participar de Live do Valor na sexta-feira, ele disse que a redução do preço da energia, por meio da competição, impulsionará a produção de bens com maior valor agregado, que vinha sendo abandonada nos últimos anos. A estratégia de reduzir o preço do gás natural e da conta de luz considera o fato de, em muitas situações, a energia responder por 40% do custo de produtos. Na avaliação de Pedrosa, é uma oportunidade para a indústria se tornar mais competitiva, pois o preço da energia brasileira “não cabe mais dentro do produto”. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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4 Golar Power é desclassificada de concorrência por TR-BA

A Golar Power Comercializadora de Gás Natural foi desclassificada pela Petrobrás na licitação para arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TR-BA) e instalações associadas. A empresa ficou de fora da disputa depois de ter sido classificada com um Grau de Risco de Integridade (GRI) alto pela estatal brasileira. Para lembrar, na última semana, um dos executivos do grupo Golar, Eduado Antonello, virou alvo de investigações da Operação Lava-Jato por suspeitas de corrupção na época em que ainda atuava na Seadrill. Ironias do destino, a Golar teria feito a melhor proposta para o arrendamento do TR-BA, segundo informações de bastidores do mercado. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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5 Itaipu pode ajudar a concluir Angra 3 sem onerar consumidor, diz Pedrosa

O presidente-executivo da Abrace, Paulo Pedrosa, que representa grandes consumidores de energia e indústrias eletrointensivas, disse nesta sexta-feira (02) que a hidrelétrica binacional Itaipu deve modernizar seu modelo de comercialização de energia na revisão do acordo internacional com o Paraguai. Para ele, o acordo vigente foi constituído “numa lógica do passado”, que precisa incorporar o modelo competitivo de oferta da energia. Pedrosa afirmou que a nova remuneração, a partir da modernização do contrato de comercialização, poderá ajudar o governo a dar suporte a projetos estratégicos, como a usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ). A saída proposta pelo dirigente da Abrace considera a nova estrutura de controle de Itaipu e das usinas nucleares brasileiras a partir da privatização da Eletrobras. Nesse caso, tanto Itaipu quanto Angra 3 continuariam sendo controladas por uma estatal federal, por força do tratado internacional e da atual legislação sobre projetos nucleares. (Valor Econômico – 02.10.2020)

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6 Eletrobras tem interesse em terminar e operar Angra 3

A Eletrobras considera viável a continuidade das obras da central termonuclear de Angra 3, cujas atividades no canteiro estão paralisadas desde 2015. Para terminar a construção são estimados mais R$ 13 bilhões. Segundo o presidente da holding, Wilson Ferreira Júnior, a companhia investindo mais R$ 3,5 bilhões levaria o índice de conclusão da usina a 70% e aí viria a licitação internacional para a montagem eletromecânica. Além disso, a empresa sendo privatizada seria um operador viável para todo o conjunto de plantas localizadas em Angra dos Reis (RJ). (Agência CanalEnergia – 02.10.2020)

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7 Reator de fusão nuclear compacta 'tem grandes chances de funcionar'

Cientistas que estão desenvolvendo uma versão compacta de um reator de fusão nuclear demonstraram em uma série de estudos que ele deve funcionar, renovando a esperança de que a meta de emular como o sol produz energia, que durante muito tempo pareceu inatingível, possa ser alcançada e, com o tempo, contribuir para o combate à mudança climática. A construção de um reator chamado Sparc, que está sendo desenvolvido por pesquisadores do MIT e uma empresa nascida do instituto, a Commonwealth Fusion Systems, está prevista para começar na próxima primavera do hemisfério norte e deve levar de três a quatro anos, disseram cientistas e representantes da empresa. Embora ainda restem muitos desafios importantes, a empresa disse que a construção do reator será seguida por testes e, se estes forem bem-sucedidos, a construção de uma usina que poderá usar energia de fusão para gerar eletricidade, começando a funcionar na próxima década. (Folha de São Paulo – 01.10.2020)

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Economia Brasileira

1 Tesouro vê déficit de R$ 46 bi entre caixa livre e despesa em 2020

O Tesouro constatou a possibilidade de encerrar este ano com um uma insuficiência de R$ 46 bilhões entre o caixa de recursos livres (sem vinculações orçamentárias) e suas despesas programadas (incluindo restos a pagar). Isso indica um crescente risco de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no futuro. No início do ano, essa estimativa estava positiva em R$ 42 bilhões para o fechamento de 2020. A virada de mais de R$ 80 bilhões aponta uma tendência preocupante, e significa que o governo está consumindo muito rapidamente sua reserva financeira, embora essa regra só poderá configurar uma ilegalidade se for descumprida pelo governo em 2022. Por conta da piora nesse quadro, o ME alertou em seu último relatório bimestral para a necessidade de se discutir uma maior desvinculação de recursos orçamentários, para cobrir o buraco que começa a aparecer no horizonte. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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2 Pela 4ª semana seguida, mercado reduz projeção para queda do PIB em 2020

A mediana das projeções do mercado para a variação do PIB brasileiro em 2020 voltou a subir, pela quarta semana consecutiva, de -5,04% para -5,02%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (05) com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho. Para 2021, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 3,50%, com algumas casas apostando na recuperação de parte das perdas deste ano no próximo. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 subiu de 2,05% para 2,12%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o IPCA recuou, de 3,01% para 3,00%. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 2,00% ao ano tanto na estimativa que inclui todo o mercado quanto entre os Top 5. Para 2021, a projeção para a Selic permaneceu em 2,50% ao ano entre os economistas em geral e 2,00% ao ano entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 05.10.2020)

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3 Pandemia pode prolongar ações emergenciais para 2021

Tirado de cena depois de uma semana turbulenta, o Renda Cidadã não é o único ponto de dúvida sobre a transição do atual regime de guerra nas contas públicas e o ano de 2021. Discretamente, começa a ser discutida a necessidade de prorrogar outras ações criadas para lidar com a pandemia, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e a redução a zero da alíquota do IOF nas operações de crédito. Na equipe econômica, a diretriz é restringir todos os programas emergenciais a 2020 e caracterizar este ano como um ponto fora da curva na estratégia de ajuste fiscal. No entanto, essa não parece ser uma cláusula pétrea. A pandemia pode impor a continuidade de alguns desses programas, segundo admitiram integrantes da equipe econômica. (Valor Econômico – 04.10.2020)

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4 Indústria deve continuar movimento positivo no curto prazo, dizem economistas

O desempenho da produção industrial, embora um pouco abaixo do esperado, dá continuidade ao processo de recuperação do setor, que ocorre desde maio e que deve se estender pelo quarto trimestre, embora numa magnitude menor, afirmam economistas. A maior dúvida é como o setor e a atividade econômica em geral vão reagir ao fim dos estímulos creditícios e fiscais e ao aumento das incertezas sobre as contas públicas. “Os efeitos do estímulos ainda deverão ser fortes no quarto trimestre. A perspectiva é de continuidade de melhora da indústria e da atividade. Os indicadores de confiança vão nessa direção”, afirma Rodrigo Nishida, da LCA Consultores. (Valor Econômico – 02.10.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$5,6688 com variação de +0,14% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$5,6453 - com variação de -0,41% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h23 o valor de R$5,6337 variando -0,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.10.2020 e 02.10.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca de. “O Agravamento do Furto de Energia Elétrica no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PIRES, Adriano. “Falsas promessas”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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