|
l IFE: nº 4.889 - 11 de outubro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME confirma saída do secretário de energia elétrica O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou a saída de Ricado Cyrino, secretário de Energia Elétrica, em carta nesta quinta-feira, 10 de outubro. A Agência Infra antecipou ontem a troca de membros no ministério, apontando como substituto Rodrigo Limp, diretor da Aneel. A carta não esclarece o motivo da saída de Cyrino, que pediu para deixar o cargo público. “Após ter exercido o cargo de Secretário de Energia Elétrica, no período de 22 de janeiro a 10 de outubro de 2019, despede-se, hoje, do Ministério de Minas e Energia, a pedido, o senhor Ricardo de Abreu Sampaio Cyrino, tendo cumprido, com louváveis competência, serenidade, dinamismo, zelo e abnegação, todas as missões que lhe foram confiadas”, diz a carta assinada por Albuquerque. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 2 Governo põe prazo para o reconhecimento da sobrecontração nos sistemas isolados O presidente da República Jair Bolsonaro alterou o art nº 22 do Decreto nº 7.246, de 28 de julho de 2010, que dispõe sobre o serviço de energia elétrica dos Sistemas Isolados e as instalações de transmissão de interligações internacionais no SIN. Segundo Decreto nº 10.050, publicado no DOU nesta quinta-feira, 10 de outubro, o art nº22 Decreto nº 7.246/2010 foi alterado para incluir um segundo parágrafo na redação, que diz que o custo da sobrecontratação de energia dos agentes de distribuição será considerado como custo do Sistema Isolado desde que reconhecido como exposição involuntária pela Aneel, no prazo de cinco anos subsequentes ao da respectiva interligação. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 3 ABGD se reune com Bento Albuquerque no RJ O presidente da ABGD, Carlos Evangelista, esteve esta quinta-feira (10/10) em audiência com o ministro Bento Albuquerque, no Rio, para levar a preocupação do segmento emergente do setor elétrico brasileiro em relação à mudança em gestação na regulação da Aneel para que os consumidores que geram a própria energia passem a pagar às distribuidoras pelo uso da sua infraestrutura (fio) ao disponibilizar aos demais consumidores as sobras da sua geração. Evangelista entende que as distribuidoras têm direito a essa remuneração que elas reclamam, mas avalia que é cedo para que isso seja posto em prática. Ele considera também que os limites sugeridos para cobrança, segundo a Análise do Impacto Regulatório da Resolução nº 482/2012 da Aneel, são excessivos. (Brasil Energia – 10.10.2019) 4 Projeto proíbe repasse ao consumidor de indenização devida às empresas de energia 5 Diretor da Aneel defende revisão de garantia física O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defendeu proposta do MME de realizar entre 2020 e 2021 uma revisão extraordinária da chamada “garantia física” de usinas geradoras do país - número que representa na prática o volume de energia que cada uma delas pode vender no mercado elétrico. A proposta do governo vem em meio ao diagnóstico de que principalmente hidrelétricas têm produzido sistematicamente abaixo da garantia, que em tese deve representar a geração que cada usina poderia entregar mesmo em anos críticos de chuvas. “No Nordeste, por exemplo, está muito claro que a garantia física está superestimada. A discrepância entre a garantia e o que se está gerando é muito grande, então precisa-se, sim (fazer a revisão), é uma agenda acertada do ministério”, disse Pepitone. “É uma energia de papel”, definiu ele. Pepitone ressaltou, no entanto, que o processo precisa ser conduzido com cuidado para evitar impactos sobre as tarifas de energia dos consumidores. (Reuters – 10.10.2019) 6 Acordo entre Aneel e Apex-Brasil promove oportunidades de investimentos no setor de energia Potencializar a atratividade do Brasil como destino estratégico para investimentos estrangeiros em projetos de energia é um dos principais objetivos do acordo de cooperação técnica assinado nesta quinta-feira (10/10) em São Paulo pela Aneel e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A parceria prevê a dedicação de esforços mútuos para atrair capital estrangeiros para o setor de energia elétrica brasileiro por meio da realização de atividades relacionadas à inteligência, promoção e facilitação de investimentos. Investidores estrangeiros já presentes no país também serão apoiados por meio do trabalho conjunto da Aneel e Apex-Brasil. (Aneel – 10.10.2019) 7 Aneel define fator de corte para perdas regulatórias até 2020 para distribuidoras privatizadas A superintendência de gestão tarifária da Aneel fixou o Fator de Corte de Perdas Regulatórias que será considerado no cálculo dos reembolsos mensais da Conta de Consumo de Combustíveis das distribuidoras beneficiárias, com os valores sendo aplicáveis aos pagamentos de janeiro a dezembro de 2020. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira, 10 de outubro, por meio de despacho nº 2.773. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 8 Energia elétrica fica estável no IPCA de setembro 9 EPE em parceria com o Instituto Escolhas realiza Workshop sobre setor de energia e o sistema financeiro No dia 12 de setembro ocorreu no auditório da EPE o Workshop "Como o Setor de Energia e o Sistema Financeiro podem incorporar os riscos não financeiros em seu planejamento?", organizado pela EPE em parceria com o Instituto Escolhas. O evento teve como objetivo incentivar o diálogo entre o setor energético e o setor financeiro no que tange à incorporação de externalidades nas atividades de planejamento. O presidente Thiago Barral apresentou a visão do planejador quanto aos riscos não financeiros no setor elétrico, e o diretor Giovani Machado abordou a visão do setor de óleo e gás. Na parte da tarde, representantes do Santander e do BNDES apresentaram como os riscos são tratados no financiamento de empreendimentos do setor energético. Os debates possibilitaram a troca de conhecimento entre as instituições e a plateia. (EPE – 10.10.2019) 10 Artigo de Abel Holtz: “Qual será a Partitura a seguir?” 11 Artigo de Marco Delgado (ABRADEE): “A sociedade do espetáculo II: eclipse energético” Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Marco Delgado, diretor da ABRADEE, fala sobre as distribuidoras e o crescimento da geração distribuída no país. Ele conclui que “é chegado o momento que o subsídio tarifário dado à geração distribuída nesses últimos 7 anos, mova-se para que a luz do sol desfaça a umbra dos efeitos colaterais negativos e, dessa forma, ilumine o caminho para o nascimento de um modelo de negócio sustentável para geração distribuída, em suas três dimensões: ambiental, econômica e social.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.10.2019)
Empresas 1 MME: projeto para venda da Eletrobrás será enviado ao Congresso ainda em outubro O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira, 10, que irá enviar ao Congresso o Projeto de Lei de venda da Eletrobrás ainda neste mês. Segundo ele, o governo tem conversado com as lideranças da Câmara e do Senado e recebeu comentários e contribuições. Após as conversas, foram realizados "aperfeiçoamentos ao projeto de lei que vai ser encaminhados ao Congresso", disse Albuquerque, em coletiva de imprensa, após a realização da 16ª Rodada de Licitações. O ministro disse também que o modelo foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro e que recebeu dele o aval para prosseguir com o processo de venda. (O Estado de São Paulo – 10.10.2019) 2 Privatização da Eletrobras terá apoio da Aneel, diz diretor-geral Os planos do governo do presidente Jair Bolsonaro de levar a cabo a privatização da estatal Eletrobras terão apoio da atual gestão da Aneel, disse o diretor-geral da autarquia, André Pepitone. A proposta em discussão para a desestatização envolve uma mudança nos termos dos contratos de hidrelétricas operadas pela companhia, que sairiam de um modelo de tarifas reguladas, conhecido como “regime de cotas”, o que também não enfrentará oposição do órgão regulador. “A agência apoia essa ideia, a gente apoia a ‘descotização’. Apesar de no passado ter havido uma manifestação formal da Aneel questionando, sob essa nova gestão a Aneel apoia a privatização da Eletrobras, apoia a descotização”, disse Pepitone em entrevista. (Reuters – 10.10.2019) 3 Eletrobras confirma plano de demissão, envolvendo 1.681 funcionários A Eletrobras confirmou, em comunicado ao mercado, que será iniciado nesta sexta-feira (11) um plano de demissão consensual (PDC), a ser implementado simultaneamente na Eletrobras Holding e nas empresas CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas. De acordo com o comunicado, a meta da Eletrobras é o desligamento de 1.681 empregados até 31 de dezembro de 2019. Conforme o comunicado, a economia estimada no plano de desligamentos é de R$ 510 milhões ao ano, a um custo de cerca de R$ 548 milhões, o que representa um payback de 12,9 meses. (Valor Econômico – 10.10.2019) 4 Hidrelétrica de Belo Monte obtém autorização para testar 17ª turbina 5 AES Tietê e Renova encerram negociações A AES Tietê e a Renova comunicaram ao mercado que encerraram as negociações envolvendo o complexo eólico Alto Sertão III, da Renova. As companhia não chegaram a um acordo em relação às condições comerciais da operação. A negociação envolvia a alienação da fase A do complexo eólico Alto Sertão III, de 438 MW de capacidade instalada, e a fase B do complexo, de 305 MW. O negócio previa ainda uma opção de compra de até 1,1 GW de projetos eólicos em desenvolvimento. Além disso, a operação previa ainda o equacionamento das dívidas com credores do projeto, sendo que a AES Tietê assumiria a dívida financeira, estimada em R$ 988 milhões, majoritariamente com o BNDES. A Renova informou ainda que está em negociação com o banco para prorrogação, até 15 de janeiro de 2020, do empréstimo ponte destinado à execução das obras, que vence em 15 de outubro de 2019. (Brasil Energia – 10.10.2019) 6 AES Tietê encerra negociação para compra de ativos da Renova Energia A AES Tietê informou nesta quinta-feira (10) o encerramento das negociações para compra dos ativos da Renova Energia em função do não cumprimento de condições prévias de contrato firmado em 9 de abril. "A companhia reforça que continua engajada na estratégia de crescimento, analisando oportunidades de projetos que criem valor para seus acionistas", disse a AES Tietê em fato relevante. (G1 – 10.10.2019) 7 RGE aplicará R$ 22,3 mi em 21 projetos de eficiência energética A distribuidora RGE selecionou 21 projetos de eficiência energética no âmbito da Chamada Pública de Projetos para 2019. A empresa vai destinar R$ 22,3 milhões para eficientização do consumo de energia elétrica de instituições de ensino superior, hospitais e iluminação pública em 18 cidades gaúchas. A expectativa é de obtenção de economia energética anual de 8.313 MWh junto a concessionária. Em todo o Grupo CPFL, os projetos selecionados na Chamada Pública deverão gerar uma economia de 19.678 MWh/ano de energia, equivalente ao consumo anual de, aproximadamente, 8.200 residências. Além de contribuir para reduzir a conta de luz dos clientes contemplados na chamada pública, a iniciativa também contribui para o meio ambiente por evitar uma maior emissão de gás carbônico na atmosfera. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 8 Enel emite títulos ligados a ODS da ONU ao valor de 2,5 bi de euros A Enel completou uma nova captação de recursos, dessa vez na Europa, ao montante de 2,5 bilhões de euros. Os papeis emitidos são bonds para investimentos institucionais no mercado daquele continente multi tranche no formato sustentável. Isso porque está relacionado com objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. A empresa lançou a mesma modalidade de captação no início do mês no mercado dos Estados Unidos. Segundo a empresa, o título, garantido pela Enel e lançado como parte do programa de emissão de títulos a médio prazo da Enel e da EFI, teve uma demanda quase quatro vezes maior com pedidos de cerca de 10 bilhões de euros e uma significante participação de investidores responsáveis socialmente (SRIs, na sigla em inglês). (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 9 CESP é autorizada a atuar como comercializadora de energia A Aneel autorizou a CESP Comercializadora de Energia a atuar como Agente Comercializador de Energia Elétrica no âmbito da CCEE. (Brasil Energia – 10.10.2019) 10 Eletrosul ganha prêmio da ONU por empoderamento feminino A Eletrosul foi uma das vencedoras do Prêmio WEPs Brasil 2019 – Empresas Empoderando Mulheres, na categoria Empresas de Grande Porte – Prata, única estatal a constar na lista dos 12 vencedores da categoria, que incluiu empresas como Citibank, PepsiCo, Natura e Enel. O prêmio é uma iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global, e tem apoio da União Europeia e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Para participar do Prêmio, a empresa respondeu a um questionário sobre como cumpre os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Após a classificação, a companhia sulista recebeu a visita de um avaliador, que confirmou todas as evidências documentadas. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis de reservatórios pelo Brasil Em mais um dia de recuo em todos reservatórios do país em relação ao dia anterior, a região Sudeste e Centro-Oeste apresentou variação de 0,1% no seu volume útil, que diminuiu para 28,7%, informou o ONS, a partir dos dados da operação da última quarta-feira, 9 de outubro. A energia armazenada indica 58.293 MW mês e a ENA segue em 58% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 25,39% e a usina de Nova Ponte com 30,77% de sua vazão. Por sua vez, a região Norte contou pelo terceiro dia seguido com a maior diminuição do dia: 0,4%, fazendo os reservatórios recuarem para 44,2%. A energia contida admite 6.646 MW, enquanto a ENA aparece com 65%. A usina de Tucuruí opera com 58,88% de seu volume útil. O submercado Nordeste reduziu 0,1% e opera a 42,4% de sua vazão. A ENA se encontra em 30% e a armazenada afere 21.959 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 34,63%. A região Sul contou com decréscimo de 0,3% na capacidade de armazenamento, que ficou em 40,3%. A ENA no mês permanece em 32% da MLT, enquanto a armazenada marca 8.292 MW do dia anterior. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 26,45% e 42,05%. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019)
Meio Ambiente 1 ANA, MME, ONS e Aneel discutem impacto do vazamento de óleo no São Francisco A Sala de Acompanhamento da Operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco fará nesta sexta-feira (11) uma reunião extraordinária para debater os impactos do vazamento de óleo na bacia do rio, a situação na foz e uma possível atuação por meio da operação dos reservatórios da bacia hidrográfica. Ao longo de aproximadamente 2.800 quilômetros, o São Francisco drena territórios de um total de 503 municípios no Nordeste e no Sudeste. A reunião será coordenada pela Agência Nacional de Águas, responsável pela Sala de Acompanhamento, e terá a participação de representantes do MME, do ONS e da Aneel, entre diversos outros órgão do governo de diversas áreas, como os Ministérios de Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional. (Agência CanalEnergia – 11.10.2019)
Energias Renováveis 1 AES Tietê desiste de comprar complexo eólico Alto Sertão III A AES Tietê informou que foram encerradas as negociações com a Renova Energia para a compra dos ativos referentes ao complexo eólico Alto Sertão III. “A companhia reforça que continua engajada em sua estratégia de crescimento, analisando oportunidades de projetos que criem valor para seus acionistas”, informou. A Renova Energia também confirmou, hoje, que a operação para vender o complexo eólico Alto Sertão III à AES Tietê foi encerrada, informando que as partes não chegaram a um acordo em relação às condições comerciais. Em 4 de junho, a AES Tietê informou que a Aneel decidiu pela revogação da outorga da conexão da fase B do complexo eólico Alto Sertão III e, conforme previsto no contrato, a manutenção da outorga era condição precedente para conclusão da operação. (Valor Econômico – 10.10.2019) 2 Equinor aprova investimento para eletrificar campos offshore de Gullfaks e Snorre A Equinor anunciou nesta sexta-feira que tomou a decisão final para investimento no projeto Hywind Tampen, que vai interligar os campos de Gullfaks e Snorre, um investimento estimado em US$ 660 milhões, com turbinas eólicas offshore. O projeto prevê 11 turbinas com capacidade instalada de 88 MW, que pode suprir 35% da demanda anual das plataformas Snorre A e B e Gullfaks A, B e C. A Petoro e a OMV são parceiras da Equinor no campo de Gullfaks. Em Snorre, a empresa tem como sócias a ExxonMobil, Idemitsu Petroleum, DEA Norge e Vår Energi. (Agência Epbr – 11.10.2019) 3 Canadian fecha contrato para mais 393 MWp em projetos solares A Canadian Solar fechou contrato para fornecimento para três novos projetos solares fotovoltaicos que juntos somam 393,7 MWp de potência instalada. Esses empreendimentos foram viabilizados em dois leilões privados que ocorreram no terceiro trimestre no país. Um deles da Copel e outro não foi revelado, nem os valores dos contratos foram divulgados. De acordo com a empresa a Canadian será responsável pelo desenvolvimento e construção de dois projetos novos. Um no estado de Pernambuco com 190,5 MWp e outro no Ceará que terá 76,2 MWp. Este último é uma expansão da usina existente de nome Lavras que está em desenvolvimento pela companhia. A construção desses projetos é estimada para ser iniciada em 2021 e entrarem em operação comercial antes do final de 2022. Quando em operação, os dois primeiros empreendimentos serão responsáveis pela geraçao de 598 GWh ao ano. A maior parte dessa energia será adquirida pela Copel Energia, do Paraná por meio de contratos de 15 anos de duração. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019) 4 Elgin investe R$ 5 milhões em sistema solar em fábrica em São Paulo A fabricante de sistemas de refrigeração Elgin investiu R$ 5 milhões em uma usina solar em sua unidade em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Serão aproximadamente 5.600 placas instaladas nos telhados da empresa, sendo que 2.000 placas já estão gerando energia elétrica. As demais 3.600 placas estão sendo montadas com previsão de finalização em novembro deste ano. A empresa estima economizar entre 40% e 44% com energia elétrica. Além de economizar na conta de energia, a intenção da Elgin também é que o sistema solar sirva de case para clientes em potencial. A unidade de Mogi das Cruzes também abriga um centro de distribuição de equipamentos de ar-condicionado e sistemas fotovoltaicos. (Agência CanalEnergia – 10.10.2019)
Gás e Termelétricas 1 Governo abre temporada de leilões de petróleo e gás de 2019 Sob expectativas do megaleilão da cessão onerosa, o governo abre a temporada de ofertas de áreas e blocos para exploração de petróleo e gás natural de 2019. A previsão é que 3 leilões aconteçam até novembro: uma rodada de licitações e outras duas do pré-sal. A estreia acontece na 5ª feira (10.out.2019) com a 16ª rodada de licitações, sob regime de concessão. Já as rodadas do pré-sal são feitas pelo regime de partilha. Pelo calendário da ANP, o megaleilão da cessão onerosa será realizado no dia 6 de novembro. Já a 6ª rodada de partilha acontecerá no dia seguinte, 7 de novembro. O certame pode render R$ 7,9 bilhões aos cofres públicos, caso todos os 5 blocos sejam arrematados. (Poder360 – 08.10.2019) 2 Produção de petróleo e gás natural batem recordes no mês de agosto A ANP divulgou os dados de produção no mês de agosto. Somando as produções de petróleo e gás natural, foram 3,828 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no Brasil. Segundo a ANP, a produção de petróleo foi de aproximadamente 2,989 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 7,7% em relação ao mês anterior e de 18,5% em relação a agosto de 2018. Esse volume representa um recorde. A última marca havia sido registrada em maio deste ano, quando foram produzidos 2,731 milhões bbl/d. Já a produção de gás natural foi de 133,3 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), superando a do mês de julho de 2019, quando foram produzidos 124 milhões de metros cúbicos, maior volume até então registrado. Em relação ao mês anterior, houve aumento de 7,4%, e na comparação com o mesmo mês de 2018, houve alta de 25,3%. (Correio Braziliense – 02.10.2019) 3 ANP autoriza YPFB a atuar como comercializadora de gás A ANP autorizou a empresa YPFB Energia do Brasil a exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União, mediante a celebração de contratos registrados na ANP. (Brasil Energia – 10.10.2019) 4 Siemens tem interesse em ser sócia de mais termelétricas a gás no Brasil, diz CEO O grupo alemão de engenharia Siemens tem interesse em participar como sócio em novos projetos de termelétricas a gás no Brasil, onde já trabalha no momento junto à empresa local Prumo Logística e a petroleira BP para implementação de usinas a GNL no Porto do Açu (RJ). O presidente da Siemens no Brasil, André Clark, disse à Reuters nesta quinta-feira que a companhia está animada com o mercado de gás natural no país e que o apetite por ativos térmicos está associado a essa expectativa, embalada ainda pelo lançamento neste ano pelo governo de um programa para incentivar o setor, o chamado Novo Mercado de Gás. (Reuters – 10.10.2019)
Economia Brasileira 1 Rombo gigante leva Estados a criar reforma própria na Previdência Com déficits previdenciários e orçamentários, GO e RS têm pressa em mudar as regras de aposentadoria de seus servidores. A ideia dos governadores dos dois Estados é mandar uma proposta de reforma previdenciária ainda este mês, para aprovação durante o primeiro ano de seus mandatos. Eles não querem esperar a aprovação da chamada PEC paralela, que estende a reforma previdenciária a Estados e municípios. Cristiane Schmidt, secretária de Fazenda de Goiás, diz que o projeto de reforma previdenciária do Estado foi elaborado com contribuição do economista Paulo Tafner. O pacote deverá incluir uma PEC estadual, uma lei complementar e duas leis ordinárias. Os detalhes, diz Cristiane, serão divulgados quando os projetos forem encaminhados à Assembleia Legislativa. (Valor Econômico – 11.10.2019) 2 Gasto discricionário pode subir para até R$ 110 bi O governo pretende enviar uma mensagem modificativa do Orçamento da União de 2020 para ampliar a até R$ 110 bilhões o montante de despesas discricionárias, garantindo maior margem para cumprir o teto de gastos e eventualmente abrindo espaço para investimentos. Uma fonte graduada da área econômica diz que o espaço para as despesas discricionárias do governo, que hoje está em R$ 89 bilhões, pode aumentar entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões, dependendo de ajustes que vão ser feitos em gastos orçados com pessoal e outras despesas. As medidas para garantir o cumprimento do teto de gasto estão ganhando protagonismo na agenda legislativa do governo, em detrimento da reforma tributária. (Valor Econômico – 11.10.2019) 3 Volume de serviços diminui 0,2% em agosto, aponta IBGE 4 Inadimplência sobe 1,3% em setembro, menor alta desde 2017, dizem CNDL e SPC O número de consumidores com contas em atraso cresceu 1,3% em setembro, na comparação com igual período de 2018, segundo dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil e divulgados nesta quinta-feira, 10. Trata-se da menor expansão do número de devedores desde dezembro de 2017, quando a variação também havia sido de 1,3%. Em setembro do ano passado, a inadimplência cresceu 3,9%, dizem as entidades. Em comparação a agosto, a quantidade de consumidores com contas atrasadas apresentou leve recuo, de 0,5%, mas os dados são sem ajuste sazonal. Em setembro do ano passado, houve aumento de 0,1% contra o mês anterior, também sem ajuste. (Valor Econômico – 10.10.2019) 5 Consumo aparente de bens industriais cai 1,4% em agosto, mostra Ipea O consumo aparente de bens industriais – definido como a produção industrial interna não exportada acrescida das importações – caiu 1,4% em agosto, na comparação com julho, quando cresceu 2,9%, feito o ajuste sazonal. Os dados são do Ipea. Enquanto a produção interna não exportada diminuiu 0,3% no período, as importações de bens industriais caíram 4,6%. Na comparação com agosto do ano passado, a demanda interna por bens industriais caiu 2%. Em 12 meses, a queda é de 1,7%. (Valor Econômico – 10.10.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$4,1228, com variação de +0,50% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$4,0930 - com variação de -0,72% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h08 o valor de R$4,1028, variando +0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.10.2019 e 11.10.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 HOLTZ, Abel. “Qual será a Partitura a seguir?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 DELGADO, Marco. “A sociedade do espetáculo II: eclipse energético”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 11 de outubro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|
