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IFE: nº 06 - 27 de abril de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Promob-e: Sistematização de Iniciativas de Mobilidade Elétrica no Brasil
2 CEB Distribuição assina termo de cooperação para eletropostos inteligentes
3 Sciente Alert: Noruega e as políticas públicas de incentivo à difusão de VEs
4 Science Alert: Infraestrutura de carregamento de VEs na Noruega
5 Governo chinês e as políticas de incentivo aos VEs em 2020
6 The Energyst: No Reino Unido, setor empresarial impulsionará o crescimento de VEs
7 Governo português utiliza bonificações para impulsionar vendas de VEs

Inovação e Tecnologia
1 Promob-e: Cadeia de valor global da bateria e seus desafios tecnológicos para a mobilidade de VEs
2 VEs contribuem para os avanços tecnológicos da condução autônoma
3 Aiways desenvolve carregador autônomo para VEs

Indústria Automobilística
1 Audi vai instalar 200 pontos de recarga no Brasil até 2022
2 Green Car Congress: Covid-19 e a aceleração da eletrificação de veículos na Europa
3 Kia: carros elétricos batem recorde de participação nas vendas na Europa

4 Tesla dobra vendas de carros em 2019 e reduz prejuízo em relação ao ano anterior

5 Lucros para fabricantes de VEs devem aumentar ao longo do tempo

Meio Ambiente
1 Promob-e: Benefícios de tecnologias de ônibus em termos de emissões de poluentes do ar e do clima em São Paulo
2 Federação Europeia de Transportes e Ambiente: elétricos emitem menos 66% de dióxido de carbono do que carros a gasóleo
3 Plug In America: Transição para VEs como uma solução para efeitos negativos no meio ambiente e na saúde

Artigos e Estudos
1 Promob-e: Eletropostos: Instalação de equipamentos de recarga para grandes demandas
2 Verson Automotive Solutions: Confinamento parece impulsionar o mercado de VEs nos Estados Unidos
3 Contas Connosco: Poupança anual ao adquirir um VE pode chegar a 72% em Portugal
4 Sciente Alert: Motoristas americanos demonstram saber pouco sobre VEs

5 The Guardian: Noruega e suas particularidades como líder mundial em VEs


 

 

 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Promob-e: Sistematização de Iniciativas de Mobilidade Elétrica no Brasil

Este documento, identifica e sistematiza as ações relacionadas à mobilidade elétrica desenvolvidas e em desenvolvimento no Brasil. Por meio de pesquisa documental, foram reunidas ações em mobilidade elétrica no país a fim de promover esses sistemas de propulsão eficiente e dar ciência das iniciativas que acontecem no Brasil. Para tanto, as ações foram categorizadas em quatro grupos: políticas públicas; iniciativa privada e parceria público-privada (PPP); formação e pesquisa & desenvolvimento (P&D); e financiamento. A partir desses grupos, gerou-se uma breve análise sobre o histórico das ações em mobilidade elétrica desenvolvidas no Brasil. Cabe ressaltar que a identificação das iniciativas não é exaustiva. (Promob-e – Novembro 2018)

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2 CEB Distribuição assina termo de cooperação para eletropostos inteligentes

A CEB Distribuição assinou um termo de cooperação técnica com as empresas de inovação e tecnologia ICT Inova Brasil e Inova MS e a montadora de VEs Brave Brasil, visando a criação de um modelo de negócio que integre fontes renováveis à comercialização do fornecimento de energia para mobilidade elétrica, incluindo uma plataforma para gestão de recarga inteligente, além de eletropostos interoperáveis e cobrança eletrônica para unidade consumidora do usuário de um VE. O acordo foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal da última segunda-feira. Para tal, estão previstos para serem adquiridos eletropostos, módulos de micro-geração fotovoltaica e até 20 veículos elétricos de diferentes fabricantes. A iniciativa acontece no âmbito do Programa de P&D da Aneel e contará com um investimento de R$ 11,38 milhões em 36 meses de vigência. Desse total, R$ 10 milhões serão aplicados pela CEB-DIS, R$ 540 mil pela ICT Inova Brasil, R$ 180 mil pela Inova MS e R$ 660 mil pela montadora. (Canal Energia – 17.04.2020)

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3 Sciente Alert: Noruega e as políticas públicas de incentivo à difusão de VEs

Na Noruega, mais de 40% dos carros novos vendidos agora são elétricos. O crédito pode ter uma explicação direta e prosaica: os governos noruegueses sucessivos de todo o espectro político têm oferecido incentivos financeiros aos proprietários de VEs. Além do imposto regular sobre o consumo de 25% cobrado na maioria dos bens de consumo, o imposto adicional de compra foi descartado para VEs em 1990. Compradores de VEs também ficaram isentos do pagamento do IVA em 2001. Alguns anos depois, eles conseguiram uma via rápida quando receberam permissão para dirigir nas faixas de ônibus. Até 2017, os proprietários de VEs estavam isentos de cobranças por estradas com pedágio e eram elegíveis para estacionamento gratuito. As regras atuais permitem que os municípios cobrem a eles não mais que 50% das tarifas padrão de pedágio e estacionamento. A coalizão de centro-direita na Noruega prometeu manter a maioria dos incentivos em funcionamento até pelo menos 2021 e visa proibir todas as novas vendas de carros movidos a gás até 2025. Os analistas da Bloomberg preveem a paridade de preços em 2022, mas os incentivos fiscais da Noruega permitem que, em alguns casos, os modelos mais ecológicos já sejam mais baratos. (Science Alert -20.04.2020)

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4 Science Alert: Infraestrutura de carregamento de VEs na Noruega

A Noruega está aumentando rapidamente a disponibilidade de pontos de carregamento e fornecimento de eletricidade desde 2015, quando o governo estabeleceu a meta de ter pelo menos uma estação de carregamento rápido a cada 50 km nas principais rodovias, oferecendo subsídios aos fornecedores para acelerar as instalações. Em meados de 2017, havia mais de 1.500 estações ao longo dessas rotas principais, acima das 300 em 2014. O país também foi o primeiro do mundo a introduzir pontos de supercharger. Oslo, está trabalhando com cooperativas habitacionais para instalar milhares de pontos de carregamento fora das casas das pessoas, e iniciou um programa que fornece carregamento sem fio para sua rede de táxis. Em todo o país, havia cerca de 1,7 veículos elétricos por ponto de carregamento em 2011, em comparação com cerca de 19,5 hoje. Ibsen Lindal, um ativista ambiental, disse que, embora os dados concretos sejam limitados, evidências anedóticas sugerem que alguns usuários de carros elétricos que estão frustrados com a infraestrutura atual podem estar retornando a veículos movidos a combustíveis fósseis por conveniência. (Science Alert -20.04.2020)

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5 Governo chinês e as políticas de incentivo aos VEs em 2020

Na China, o Ministério do Comércio esboçou recentemente medidas políticas que incluem mais apoio do consumidor para a compra de VEs. Entre outras coisas, o governo deve promover a venda de veículos nas áreas rurais, atualizar as frotas de veículos nas áreas urbanas e fortalecer a construção da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. A State Grid da China anunciou recentemente a construção de 78.000 novos pontos de carregamento em 2020, e analistas estimam que cerca de 200.000 pontos de carregamento públicos e 400.000 pontos de carregamento privados possam ser construídos no país este ano, com um investimento total de US $ 1,4 bilhão. Fundamentalmente, espera-se que os subsídios de compra de novos veículos energéticos da China sejam estendidos por dois anos, embora os detalhes ainda não tenham sido publicados. (Green Car Congress – 23.04.2020)

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6 The Energyst: No Reino Unido, setor empresarial impulsionará o crescimento de VEs

Os VEs do Reino Unido estão à beira de um boom, com as novas regras de imposto sobre automóveis da empresa impulsionando o crescimento. No ano passado, VEs a bateria e híbridos representaram 3,1% dos novos registros, segundo dados do SMMT. Porém, a partir deste mês, as mudanças nas taxas de benefícios em espécie (BIK) efetivamente proporcionam aos motoristas de carros da empresa um carro grátis. De acordo com o consultor da Arval, David Watts, como resultado, a empresa de leasing viu os VEs deslocarem 10% do total de pedidos nos primeiros dois meses de 2020. No entanto, esse número inclui a operação de varejo da Arval, onde a BIK não tem influência. Dentro de sua operação de leasing de negócios, a empresa está vendo taxas de crescimento significativamente mais altas, com os VEs representando 14% de seus negócios corporativos em geral em janeiro e fevereiro. Além de incentivos fiscais, Watts diz que o aumento dos fabricantes está impulsionando a demanda. (The Energyst – 22.04.2020)

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7 Governo português utiliza bonificações para impulsionar vendas de VEs

Por tratar-se de veículos eficientes do ponto de vista ambiental, o Governo apoia a compra de carros elétricos com a atribuição de uma bonificação de 3.000 euros. Se optar por um Renault ZOE, poderá duplicar este valor através do plano Renault ECO Abate, que dá até 3.000 euros na troca do seu carro antigo por um ZOE. Feitas as contas, no total poderá ter um apoio de 6.000 euros para comprar um veículo elétrico. (Automonitor – 22.04.2020)

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Inovação e Tecnologia

1 Promob-e: Cadeia de valor global da bateria e seus desafios tecnológicos para a mobilidade de VEs

O foco da pesquisa deste estudo foi identificar as principais características da cadeia de valor global das baterias para veículos elétricos urbanos na Coréia do Sul e no Japão. As entrevistas, para obter dados primários, foram realizadas no exterior em empresas japonesas e sul-coreanas, envolvidas na produção e venda de baterias. A partir da análise dos dados, pode-se inferir que existem perspectivas de integração global da cadeia de valor com a produção de alguns componentes desses países asiáticos e do Brasil como possível participante. Dentro da cadeia de valor global, garantir o fornecimento de lítio se tornou prioridade para as empresas. Assim, a mineração de lítio pode ser um caminho para o Brasil se tornar parte da cadeia de valor global da bateria. Este argumento é justificado de duas maneiras. Primeiro, o Brasil possui tecnologia e experiência em mineração fornecidas pela Companhia Vale. Grandes reservas de lítio estão em países vizinhos da América do Sul. Segundo, a Argentina é membro do MERCOSUL e pode ser benéfico para os dois países extrair lítio para baterias. Os principais desafios técnicos enfrentados pelo veículo elétrico são a vida útil da bateria e a necessidade de uma infraestrutura de carregamento específica. A política pública sugerida é mapear os componentes da cadeia de valor global da bateria e destacar aqueles que podem ou devem ser produzidos no Brasil para o desenvolvimento estratégico de tecnologia. (Promob-e – Agosto 2017)

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2 VEs contribuem para os avanços tecnológicos da condução autônoma

Existe um mercado de mais de um bilião de dólares em todo o mundo dedicado ao investimento em veículos sem condutor. O caminho para a inovação antecipa que estes veículos venham a ser mais do que autónomos: prevê-se que sejam conectados, eletrificados e partilhados. Os VEs estão a contribuir de forma decisiva para os avanços tecnológicos da condução autónoma: os que defendem as novas tecnologias querem as duas inovações no mesmo carro: elétrico e autônomo; é mais fácil implementar funcionalidades de condução autónoma em carros elétricos; o carregamento wireless integra-se no conceito de autonomia; para serem mais eficientes, os veículos autónomos devem ter um longo alcance, o que também é uma ambição do mercado elétrico. No entanto, juntar estes dois mundos no mesmo carro implica uma conversão de energia, dado que existem diferenças de voltagem. Foi definida pela Society of Automation Engineers (SAE) uma hierarquia de cinco fases para os veículos autónomos. Atualmente a indústria está na fase dois, definida como uma “autonomia parcial”. Nesta fase, os veículos já podem travar e controlar a direção sozinhos. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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3 Aiways desenvolve carregador autônomo para VEs

A chinesa Aiways está a desenvolver um supercarregador autônomo de VEs que estará disponível através de um aplicativo para smartphones. A marca já garantiu sete patentes para a Europa e China e os modos de carga terão capacidades de 30 kWh e 60 kWh, proporcionando carregamentos que podem ser de 80% da bateria em menos de 50 minutos. Destinado tanto para clientes privados como empresas, o robô só estará à espera de ser chamado. Estando o veículo estacionado em casa ou num parque público ou de empresa, o seu dono chamará o Carl através do aplicativo e poderá abandonar o local. O robô utilizará GPS para localizar o veículo e ir depois ligar-se para começar o carregamento automaticamente. Quando o processo de carga estiver terminado, o Carl ficará disponível para outro cliente ou irá para a sua estação base. (Automonitor 21.04.2020)

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Indústria Automobilística

1 Audi vai instalar 200 pontos de recarga no Brasil até 2022

Além da data de chegada o E-Tron, a Audi também anuniou um investimento de R$ 10 milhões na implantação de 200 pontos de recarga para veículos elétricos no Brasil até 2022. As estações são parte de uma parceria com a Engie, e serão instaladas em locais como shoppings, academias, hotéis e restaurantes. Em outubro, Audi, Porsche e Volkswagen anunciaram uma outra ofensiva na instalação de pontos de recarga. Na ocasião, as três fabricantes disseram que, em parceria com a EDP, vão colocar 30 estações de carregamento em rodovias paulistas. (Globo – 20.02.2020)

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2 Green Car Congress: Covid-19 e a aceleração da eletrificação de veículos na Europa

Na União Europeia os governos continuam a promover a mobilidade elétrica. Para os governos, pode fazer sentido usar uma crise dessas proporções para acelerar uma mudança que já é vista como inevitável. Certamente, há um apetite crescente por VEs. As taxas de penetração desses veículos estão subindo em muitos países, com o Reino Unido atingindo uma taxa de penetração de 7% em março, a Alemanha estabelecendo um novo recorde em 9% e a França atingindo uma taxa de penetração de VEs plug-in de 12%. O mesmo padrão é evidente em muitos outros países. Em Portugal, o Modelo 3 da Tesla se tornou o segundo carro mais vendido em março, logo atrás do Mercedes-Benz A-Class, e na Itália - um dos países mais afetados pela pandemia do COVID-19 - as vendas de VEs também estão em níveis recordes. (Green Car Congress – 23.04.2020)

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3 Kia: carros elétricos batem recorde de participação nas vendas na Europa

Nesta semana, a Kia Motors anunciou um recorde de vendas para carros híbridos e elétricos na Europa. Os números referem-se ao primeiro trimestre de 2020. Os dados divulgados pela Associação Européia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) mostraram queda de 14,5% nas vendas da Kia Motors em relação ao primeiro trimestre de 2019, sendo que o setor automotivo como um todo teve queda ainda mais expressiva: 26,3%. Como resultado, a participação do grupo sul-coreano aumentou de 3,2% no primeiro trimestre de 2019 para uma alta histórica de 3,7% nos primeiros três meses de 2020. Falando sobre os VEs, o crescimento foi de 20,8% no trimestre, para um total de 21.340 unidades. Esse tipo de veículo agora representa quase um quinto de todas as novas vendas da Kia na Europa (18,9% do total), bem acima dos 13,4% alcançados durante os primeiros três meses de 2019. (Inside EVs – 23.04.2020)

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4 Tesla dobra vendas de carros em 2019 e reduz prejuízo em relação ao ano anterior

Em 2019, o balanço da Tesla revelou que a empresa teve prejuízos operacionais no valor de 61,59 milhões de euros, o equivalente a R$ 350 milhões. Embora continue no negativo, a fabricante registrou uma melhora substancial. Em 2018 o prejuízo chegou a € 346,4 milhões (R$ 1,97 bilhão), ou seja, houve uma redução de 284,8 milhões de euros (R$ 1,61 bilhões) nas perdas. Já a margem operacional cresceu 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior, mas ainda é negativa: -0,3%. No quesito receita, o fator Cybertruck, SUV futurista lançado ano passado que fez as ações da marca dispararem, pesou e a empresa cresceu 15%, atingindo 21,94 bilhões de euros (R$ 125 bilhões). Outro dado importante foi o crescimento no número de unidades comercializadas pela marca: 367.656 carros, o dobro em relação a 2018, o que se deve principalmente ao lançamento do Tesla Model 3. (Quatro Rodas – 20.04.2020)

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5 Lucros para fabricantes de VEs devem aumentar ao longo do tempo

O consultor da Arval, David Watts aponta para a Volkswagen, que no ano passado iniciou a produção de seu ID.3 e no próximo ano pretende produzir 330.000 VEs por ano em sua fábrica de Zwickau. De acordo com o consultor, quando você obtém esse volume, as economias de escala começam a aumentar e os preços das baterias continuam a cair. Isso significa que os preços devem melhorar. (The Energyst – 22.04.2020)

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Meio Ambiente

1 Promob-e: Benefícios de tecnologias de ônibus em termos de emissões de poluentes do ar e do clima em São Paulo

O principal objetivo deste documento é investigar quantitativamente até que ponto, e com que velocidade, essas opções de tecnologia alternativa de ônibus de transporte coletivo e combustível vão precisar ser incorporadas à frota de São Paulo para cumprir o disposto na Lei 16.802. Para isso, é apresentado os resultados de um estudo de modelagem que avaliou as reduções de emissões que podem ser alcançadas em diversos cenários de longo prazo de aquisição de ônibus. Como a viabilidade financeira dos contratos de concessão é algo importante a considerar, também se avalia os custos ao longo da vida útil das tecnologias alternativas usando uma abordagem de custo total de propriedade. Os resultados obtidos fornecem à autoridade de transporte coletivo de São Paulo, a SPTrans, e às operadoras de transporte coletivo na cidade uma melhor compreensão do grau e do ritmo da transição tecnológica a ser feita para atingir as metas da Lei 16.802. (Promob-e – Fevereiro 2019)

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2 Federação Europeia de Transportes e Ambiente: elétricos emitem menos 66% de dióxido de carbono do que carros a gasóleo

Os carros elétricos emitem menos dois terços de dióxido de carbono comparando com os a gasóleo ou gasolina, analisando todo o ciclo de vida do veículo, indica um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E). Em termos gerais, os VEs superam os convencionais em todos os cenários, mesmo em países como a Polónia, onde a produção de energia é mais dispendiosa em termos de CO2. Neste caso, os VEs são 30% melhores, segundo os números apresentados na análise. No melhor cenário, os VEs já são cerca de cinco vezes mais limpos que os equivalentes convencionais. A Zero, uma associação ambientalista portuguesa, disse que um VE alimentado a eletricidade com emissões médias paga a “dívida de carbono” da produção da bateria após pouco mais de um ano e economiza mais de 30 toneladas de CO2 durante a vida útil, em comparação com um carro convencional. E se for um elétrico que circule muito, como um táxi, economiza até 85 toneladas. A T&E nota que os valores da análise tendem a ser melhoradas, com baterias melhores e mais duráveis e aumento cada vez maior de energias renováveis. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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3 Plug In America: Transição para VEs como uma solução para efeitos negativos no meio ambiente e na saúde

A Plug In America divulgou uma declaração em resposta à análise do estado do ar da American Lung Association. Por 21 anos, a American Lung Association analisou dados de monitores oficiais da qualidade do ar para compilar o relatório. A Plug In America observa que o documento indica claramente que os níveis de poluição do ar nos Estados Unidos são simplesmente muito altos e que a má qualidade do ar pode ter efeitos prejudiciais à saúde de pessoas com asma e outras doenças pulmonares e pode até aumentar a probabilidade de um ataque cardíaco ou derrame. Afirma ainda que o transporte é a principal causa de poluição do ar e emissões de gases de efeito estufa. Nesse cenário, conclui dizendo que, para proteger nossa saúde pública, os EUA precisam fazer uma transição rápida para o transporte elétrico limpo. (Transportation Today – 23.04.2020)

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Artigos e Estudos

1 Promob-e: Eletropostos: Instalação de equipamentos de recarga para grandes demandas

Esse guia é voltado para empreendedores que têm interesse em instalar eletropostos e oferecer o serviço de recarga em seus estabelecimentos, servindo como um verdadeiro manual de instalação de equipamento de recarga de veículos elétricos para negócios. Nesse documento, é desenhado o passo a passo, desde o projeto até a comercialização do serviço, as regras e normativas vigentes, além de ideias para modelos de negócio e exemplos de empresários que já instalaram pontos de recarga. (Promob-e – 2020)

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2 Verson Automotive Solutions: Confinamento parece impulsionar o mercado de VEs nos Estados Unidos

As concentrações de dióxido de nitrogênio começaram a diminuir de forma visível nos pontos mais poluídos do planeta. Como todo este impacto positivo, é normal que muitas pessoas comecem a olhar de uma forma diferente para o meio ambiente. De acordo com um estudo da Venson Automotive Solutions, nos EUA, uma das consequências desta inesperada situação é uma consciencialização muito mais eficaz do que qualquer campanha de publicidade ou comunicação no que diz respeito às vantagens de substituir os veículos a combustão por VEs. Um relatório de uma consultora americana, a LMC Automotive, revela que as vendas de veículos movidos a bateria elétrica (BEV) subiram perto de 30 por cento em março de 2020. Al Bedwell, analista da LMC Automotive, afirma que, se assumirmos que 40% das vendas globais de março se perderam devido ao efeito do surto de Covid-19, o reflexo verdadeiro da procura por BEV pode ter chegado a valores absolutos de 80.000, o que representa um crescimento ao ano de 120%. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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3 Contas Connosco: Poupança anual ao adquirir um VE pode chegar a 72% em Portugal

Relativamente aos custos de carregamento, o site Contas Connosco cita especialistas para dizer que, em geral, é mais barato conduzir um veículo elétrico. Nos cenários analisados mais otimistas a poupança anual pode chegar a 72% por ano e nos cenários mais pessimistas atinge os 11%. Esta discrepância de valores associados à poupança depende de muitos fatores e variáveis, já que o custo nos postos de carregamento rápido, implicam três variáveis, que diferem de acordo com as condições dos comercializadores, com o município em que está ou o tempo de carregamento: o custo do Operador do Posto de Carregamento (OPC), que é o custo a pagar por estar a usar o posto rápido; a tarifa do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), que é o custo da energia; as taxas a pagar ao Estado. (Automonitor – 22.04.2020)

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4 Sciente Alert: Motoristas americanos demonstram saber pouco sobre VEs

Nos EUA, o governo federal impulsionou as vendas de VEs, oferecendo um crédito fiscal de US $ 7.500 aos compradores. Mas esse valor diminui quando os fabricantes vendem 200.000 carros; A Tesla já atingiu o limiar de todos os seus modelos, assim como o Chevrolet Bolt. Em dezembro, o Congresso se recusou a expandir o programa federal de crédito. Quase todos os estados e Washington, DC, oferecem alguns incentivos para a compra de um VE. Mas, embora a maioria dos americanos apoie a ideia de incentivos fiscais ou outros incentivos, oito em cada dez pessoas não sabem se qualquer um está disponível em seu estado, de acordo com uma pesquisa de 2019. Os motoristas americanos ainda estão em grande parte paralisados por duas preocupações principais: que eles não serão capazes de chegar aonde estão indo com uma única carga e que eles não conseguirão encontrar uma estação de carregamento. Tais ansiedades persistem entre os consumidores, embora o Departamento de Transportes dos EUA afirme que o americano médio dirige menos de 48 quilômetros por dia, enquanto mais de meia dúzia de VEs agora percorrem mais de 300 quilômetros com uma única carga. (Science Alert -20.04.2020)

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5 The Guardian: Noruega e suas particularidades como líder mundial em VEs

No mês passado, os carros totalmente elétricos representavam pouco menos de 60% do mercado de carros novos da Noruega e os híbridos plug-in, pouco mais de 15%. Isso acontece pois, primeiro, apesar de ser um grande produtor de petróleo e gás, quase toda a energia doméstica da Noruega vem de uma fonte única e renovável: a energia hidrelétrica. Isso significa que mudar para os VEs é uma opção muito mais ecológica para a Noruega do que para países cuja energia é gerada principalmente por usinas de carvão. Além disso, os incentivos governamentais a VEs datam de 1990. A Noruega era um país muito pobre antes de descobrir o petróleo; os carros eram um item de luxo. Eles sempre foram tributados muito bem. Sem o imposto de compra, o custo de um VE basicamente caiu para o de um carro comum. Apesar dos incentivos, as vendas de VEs na Noruega permaneceram baixas até cerca de 2010, quando vários VEs menores e mais acessíveis de fabricantes como Mitsubishi e Nissan chegaram ao mercado, e a tecnologia aprimorada fez com que carros elétricos maiores começassem a oferecer espaço e alcance. (The Guardian – 19.04.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadores: Lara Moscon e Luiza Masseno
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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