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IFE: nº 5.458 - 31 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Projeto de Governança de Sandboxes Tarifários atrai interesse de 50% do mercado brasileiro de distribuição de energia
2 Gerador terá que assumir riscos na disputa por acesso à rede
3 MME enquadra projetos da Nardini Agroindutrial e da Isa Cteep no Reidi
4 Discussão sobre tarifa locacional entra na segunda fase
5 TCU debaterá modelo da privatização da Eletrobras no dia 7

Transição Energética
1 STF deve impor derrota a Bolsonaro em julgamento sobre questões ambientais
2 Statkraft: Investimento em projetos socioambientais

3 Alinhamento de metas climáticas com metas de acessibilidade gerará economia em estados
4 NOCs da Ásia podem passar pelas engrenagens da descarbonização
5 Consumidores de eletricidade não culpam as políticas climáticas pelos aumentos dos preços
6 Black & Veatch avança na produção de energia verde no Vietnã
7 Artigo de Jovanio Santos: "Operação de Sistemas Elétricos: O desafio da flexibilidade e segurança"

Empresas
1 Cemig: Lucro cresce 31% e chega a R$ 3,7 bi em 2021
2 Cemig quer ao menos um dos três grandes lotes do próximo leilão de transmissão

Leilões
1 Aneel e agentes assinam contratos do Leilão de Transmissão 02/2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chuvas levam reservatórios ao maior nível desde 2013
2 Região Norte conta com 98,6% de volume útil
3 UHE Sobradinho deve atingir 100% dos níveis até abril

Mobilidade Elétrica
1 SP: Novo incentivo para carros eletrificados
2 VinFast anuncia fábrica nos EUA
3 BYD/Shell: Parceria para a rede de recarga de VEs

Inovação
1 Artigo de Urias Martiniano Garcia Neto: "O Hidrogênio Verde e as oportunidades para o Mercado de Energia"

Energias Renováveis
1 MME: Autorização de usinas solares da Qair Brasil
2 Cemig: Inauguração de usina solar em hospital em MG
3 Solstar: Expansão exponencial até 2024
4 Aegea/Raizen: Parceira para uso de energia limpa

5 Europa: nova capacidade renovável deveria ser de 80 GW ao ano

Gás e Termelétricas
1 Alemanha se prepara para queda na oferta de gás, com exigência russa de pagamento em rublos

Biblioteca Virtual
1 NETO, Urias Martiniano Garcia. "O Hidrogênio Verde e as oportunidades para o Mercado de Energia".
2 SANTOS, Jovanio. "Operação de Sistemas Elétricos: O desafio da flexibilidade e segurança".


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Projeto de Governança de Sandboxes Tarifários atrai interesse de 50% do mercado brasileiro de distribuição de energia

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em dezembro de 2021 a Resolução Normativa no. 966/2021 que disciplina a aplicação, pelas distribuidoras de energia elétrica, de projetos-pilotos que envolvam faturamento diferenciado para os consumidores, os chamados sandboxes tarifários. O Projeto de Governança que será responsável pela gestão e acompanhamento dos sandboxes teve seu Termo de Referência também aprovado em dezembro passado, com prazo de 120 dias para envio da proposta pelas distribuidoras. Juntas, as empresas que já demonstraram interesse representam 50% do mercado brasileiro de distribuição de energia elétrica, o que indica a importância do tema para as empresas do setor e reflete o interesse na experimentação. Os sandboxes tarifários promoverão a modernização e o conhecimento sobre a tarifação da baixa tensão, fomentando o compromisso da Agência com os consumidores e com a regulação setorial. (Aneel – 30.03.2022)

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2 Gerador terá que assumir riscos na disputa por acesso à rede

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para discutir a regulamentação do art. 1º do Decreto 10.893, que dispensou a apresentação da informação de acesso para pedidos de outorgas de empreendimentos renováveis protocolados até o último dia 2 de março. A proposta da Aneel condiciona a emissão dessas autorizações à declaração formal do empreendedor de reconhecimento de todos os riscos assumidos no processo. O decreto publicado em dezembro do ano passado acelerou ainda mais a procura pelas outorgas de projetos solar e eólicos, para aproveitar os descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição. O subsídio tem data para acabar, de acordo com a Lei 14.120, resultante da MP 998. A janela para acesso ao desconto de 50% na Tust e na Tusd para fontes de geração renováveis foi encerrada no início desse mês. De acordo com a autarquia, a fila de pedidos resultantes da chamada “corrida de ouro” tem 2.400 processos de outorga. Não existe conexão para todos esses projetos, e o que a agência pretende fazer é estabelecer um filtro para quem realmente tem a intenção de tirar a usina do papel. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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3 MME enquadra projetos da Nardini Agroindutrial e da Isa Cteep no Reidi

O MME aprovou o enquadramento de projetos de geração e transmissão no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), conforme portarias publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU). A empresa Nardini Agroindustrial obteve o enquadramento do projeto de geração de energia elétrica da Central Geradora Termelétrica Nardini Aporé. Já a Interligação Elétrica Norte e Nordeste (IENNE), subsidiária da Isa Cteep, teve projeto de reforços em instalação de transmissão enquadrados no regime especial. (BroadCast Energia - 30.03.2022)

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4 Discussão sobre tarifa locacional entra na segunda fase

A segunda fase da consulta pública sobre o sinal locacional das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para centrais de Geração conectadas em 88kV e 138kV foi aberta nesta quarta-feira, 30 de março. Além da Análise de Impacto Regulatório, estão disponíveis na página da Agência Nacional de Energia Elétrica as minutas de regulamentos aplicáveis à Tust e à Tusdg e a proposta de aprimoramento dos Submódulos 7.4, 9.4 e 10.5 dos Procedimentos de Regulação Tarifária. As contribuições serão recebidas até 13 de abril pelo e-mail cp039_2021_fase2@aneel.gov.br (CanalEnergia – 30.03.2022)

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5 TCU debaterá modelo da privatização da Eletrobras no dia 7

O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo que analisa a privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União (TCU), anunciou na quarta-feira, 30, que o órgão vai realizar um “Diálogo Público” com membros do governo, da academia e especialistas para debater a modelagem da desestatização. O evento vai acontecer na quinta-feira da próxima semana, dia 7. Nesta segunda etapa, são analisadas as condições metodológicas para a desestatização para a operação de emissão de novas ações e diluição do capital da Eletrobras. Os autos, incluindo o parecer da área técnica do órgão fiscalizador, foram enviados ao gabinete de Cedraz na última segunda-feira, 28. Cedraz, no entanto, não indicou quando deve levar o processo ao plenário. Conforme o Broadcast antecipou, membros do órgão avaliavam que não seria possível julgar o processo em plenário até 6 de abril, como quer o governo. A conclusão neste prazo, segundo apurou a reportagem, é considerada importante para não comprometer o cronograma atual do Executivo, que prevê a realização da operação até 13 de maio. O relator afirmou que, enquanto aguarda o parecer do procurador do TCU, está em contato com a Eletrobras, MME e demais órgãos para "coletar o máximo de subsídios para elaboração do relatório e do voto”. (BroadCast Energia - 30.03.2022)

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Transição Energética

1 STF deve impor derrota a Bolsonaro em julgamento sobre questões ambientais

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem impor uma nova derrota ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira, 30, quando a Corte analisará sete ações contra a política ambiental do governo. Um interlocutor dos magistrados ouvido pelo Estadão afirmou que há uma tendência favorável à derrubada de medidas da atual gestão, sobretudo decretos editados pelo chefe do Executivo, como o que excluiu a participação da sociedade civil no Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). O julgamento desta quarta é aguardado por diversos setores ligados à causa da preservação ambiental por representar uma oportunidade de reverter políticas do governo e exigir de Bolsonaro medidas de combate à devastação do meio ambiente. Nas últimas semanas, os ministros do Supremo foram procurados por artistas e ex-ministros do Meio Ambiente. Os encontros foram marcados por entregas de cartas públicas às autoridades, em que destacam o papel do STF em proteger o País da devastação ambiental e guiá-lo rumo à integração entre ecologia e economia. (BroadCast Energia - 30.03.2022)

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2 Statkraft: Investimento em projetos socioambientais

A Statkraft está oferecendo energia renovável rastreável com garantia de origem no Brasil e na Índia. O Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC) tem como objetivo comprovar que a energia é proveniente de fontes limpas, garantindo que a operação é sustentável. Atualmente, a empresa tem quatro empreendimentos eólicos no Nordeste gerando RECs, Barra dos Coqueiros (SE), Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra (BA), somando 400.000 MWh/ano. A Statkraft anunciou que decidiu destinar o investimento de 10% da renda líquida da venda de certificados de energia renovável para projetos socioambientais. A iniciativa se dá por acreditar que combater as mudanças climáticas é o único caminho para a sobrevivência do planeta, e que uma ação integrada pode viabilizar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, especialmente os ODS 7 Energia Limpa e Acessível; ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis; ODS 13 Ação contra a Mudança Global do Clima; e ODS 15 Vida Terrestre. Um dos projetos em desenvolvimento proveniente dos recursos obtidos com a venda de Certificados de Energia Renovável é o projeto Abrigo Sustentável, que consiste em disponibilizar o acesso à energia solar fotovoltaica e captação de água da chuva em uma ONG localizada em Aracajú (SE), contribuindo assim com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Com a implantação do projeto, será possível gerar uma economia de energia e água, beneficiando mais de 80 pessoas diretamente, sendo boa parte composta por crianças e adolescentes com idades entre 6 e 17 anos. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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3 Alinhamento de metas climáticas com metas de acessibilidade gerará economia em estados

Uma em cada três famílias americanas – cerca de 40 milhões no total – enfrenta o desafio persistente, difícil e fundamental de pagar suas contas de energia e pagar por outros itens essenciais, como alimentos, remédios e aluguel. As contas de serviços públicos têm aumentado, assim como os preços da gasolina. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções associadas adicionaram uma forte volatilidade aos preços do petróleo. Aumentos significativos, mesmo que temporários, podem ter impactos adversos de longo prazo nas famílias de baixa renda, conforme evidenciado pelo fato de que mais de um terço dos adultos não podem pagar prontamente uma despesa inesperada de US$ 400. Uma questão urgente colocada pelos imperativos climáticos é: a transição para longe dos combustíveis fósseis piorará os encargos dos custos de energia ou poderá ser gerenciada de maneira a aumentar a acessibilidade da energia. Quase metade de todos os estados dos EUA estabeleceram metas legais para aumentar a participação de recursos de energia limpa e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas poucas dessas políticas abordam diretamente preocupações de longa data sobre acessibilidade de energia e equidade energética. (Utility Dive – 30.03.2022)

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4 NOCs da Ásia podem passar pelas engrenagens da descarbonização

À medida que a pressão para reduzir as emissões se intensifica, nenhuma empresa pode permanecer acima da briga. Mas enquanto as Majors e outras empresas petrolíferas internacionais enfrentam crescentes pedidos de descarbonização, muitas das maiores empresas petrolíferas nacionais (NOCs) do mundo até agora evitaram o mesmo nível de escrutínio. Isso ocorre apesar das NOCs serem responsáveis por mais da metade da produção global de petróleo e gás e terem ambições de crescimento de produção muito maiores a longo prazo. Para NOCs em lugares como Oriente Médio e Rússia, isso significa investimento contínuo para aumentar a produção e as exportações. Mas em toda a Ásia, é uma história diferente. A maioria das NOCs da Ásia enfrenta declínio na produção doméstica e aumento nas importações para atender à demanda doméstica. Ao mesmo tempo, metas firmes de redução de emissões foram estabelecidas por governos em toda a região, enquanto PETRONAS, PTTEP e os NOCs chineses estabeleceram metas climáticas em nível corporativo. Com seus negócios de upstream obtendo retornos recordes e a segurança energética no topo da agenda, nunca houve um momento melhor para os NOCs da Ásia acelerarem sua transição energética. (Wood Manckenzie – 30.03.2022)

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5 Consumidores de eletricidade não culpam as políticas climáticas pelos aumentos dos preços

Onde quer que você viva no mundo, os preços da energia estão subindo. Mas uma nova pesquisa global mostra que as pessoas não culpam as políticas climáticas pelo aumento dos custos de energia e apoiam fortemente as medidas para acabar com o uso de combustíveis fósseis. Uma pesquisa com mais de 22.500 adultos em 30 países, realizada pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial, descobriu que, em média, mais da metade dos consumidores espera que o aumento dos custos de energia reduza significativamente seu poder de compra em 2022. Os resultados variaram de país para país, no entanto, com dois terços das pessoas que vivem na África do Sul, Japão e Turquia dizendo que esperam ter menos dinheiro para gastar este ano, em comparação com pouco mais de um terço na Suíça e na Holanda. Pessoas de baixa renda e de 35 a 49 anos estavam mais preocupadas com seu futuro financeiro. Mas, apesar do impacto em sua situação financeira, as pessoas continuam apoiando fortemente as políticas climáticas, com uma média de 84% dizendo que é importante para eles pessoalmente que seu país se afaste dos combustíveis fósseis para fontes de energia mais sustentáveis. (World Economic Forum – 30.03.2022)

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6 Black & Veatch avança na produção de energia verde no Vietnã

Black & Veatch e The Green Solutions (TGS) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para avançar na produção e fornecimento de hidrogênio verde e amônia verde no Vietnã. A TGS é especializada no desenvolvimento, fabricação e serviços de projetos de energia renovável. O anúncio fez com que eles nomeassem a empresa de engenharia Black & Veatch para estudar hidrogênio verde e amônia verde. O grupo de investimentos Augustus Global Investments fornecerá o financiamento inicial de desenvolvimento do projeto. “A Green Solutions está comprometida em aplicar as tecnologias mais avançadas no campo das energias renováveis no Vietnã. A parceria com a Black & Veatch nos permitirá adaptar as melhores práticas globais aos requisitos da Ásia e contribuir para o futuro de zero carbono da região”, disse Winnie Huynh, fundadora e CEO da TGS, em comunicado. (Smart Energy – 30.03.2022)

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7 Artigo de Jovanio Santos: "Operação de Sistemas Elétricos: O desafio da flexibilidade e segurança"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Jovanio Santos, Head de Estratégia da Thymos Energia, aborda os desafios para os operadores dos sistemas de energia oriundos do aumento da participação das energias renováveis nas matrizes energéticas. Segundo Santos, os "movimentos (tanto o de descarbonização da matriz, por meio da construção de grandes parques de geração solar fotovoltaica e eólica, como o de descentralização que está acontecendo na topologia atual de prestação de serviço) tem imposto aos Operadores de sistemas elétricos um desafio importante, que será cada vez mais presente, ao passo que a inserção das renováveis intermitentes dá-se de forma rápida: como aliar a flexibilidade e manter a segurança necessários à qualidade do suprimento de energia?". Por fim, o autor destaca o papel do investimento para adaptação dos operadores a este novo paradigma: "o pilar de investimento em novas tecnologias será um parceiro fundamental aos Operadores para que esses desafios sejam transpostos, além, é claro, da adequada regulação, que permitirá um sinal econômico ajustado ao investidor". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.03.2022)


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Empresas

1 Cemig: Lucro cresce 31% e chega a R$ 3,7 bi em 2021

O ano de 2021 representou os melhores resultados da história para a Cemig, que reportou lucro líquido de aproximadamente R$ 3,7 bilhões, crescimento de 31% em relação ao ano anterior. O Ebitda atingiu R$ 8 bilhões, maior valor nominal já apurado e 40% maior do que o de 2020. Todos os dados e demonstrações financeiras e operacionais foram apresentadas pela companhia na última terça-feira, 29 de março. A receita operacional liquida movimentou R$ 33,6 bilhões, subindo 33,4% na comparação anual. Outros recordes foram para a maior geração de caixa e o plano de investimentos da empresa, que prevê R$ 22,5 bilhões até 2025. Enquanto isso o custo com despesas aumentou 31,5% para R$ 28,2 bilhões. O fornecimento de energia teve alta de 12% e a qualidade do serviço prestado pela distribuidora melhorou, ao conseguir reduzir o indicador de qualidade DEC para 9,46 horas. Já o crescimento na base de consumidores em relação a dezembro de 2020 registrou taxa de 2,2%, com aproximadamente 188 mil clientes adicionados, totalizando 8,9 milhões de unidades faturadas. Em 2021 foram também intensificadas as ações de cobrança, com a obtenção de maior eficiência no combate a inadimplência e aprimoramento das regras de provisionamento, buscando maior alinhamento às boas práticas adotadas pelo mercado. Todas as ações contribuíram e o índice de arrecadação atingiu 98,66%, maior patamar em cinco anos. As perdas totais reduziram e ficaram na média regulatória, somando 6.135 GWh. O endividamento, medido pela relação dívida líquida/Lajida ajustado, é 1,2 vez, o que dá sustentação à implementação do programa de aportes para os próximos anos. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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2 Cemig quer ao menos um dos três grandes lotes do próximo leilão de transmissão

A competição pelos três principais lotes do próximo leilão de transmissão deve ser acirrada entre algumas das principais empresas do setor, e a Cemig já declarou que pretende jogar pesado para arrematar ao menos um dos três projetos que visam escoar a energia produzida no norte de Minas Gerais. Durante a teleconferência de resultados da companhia no quarto trimestre de 2021, realizada na tarde de hoje, diretores da estatal mineira comentaram que a empresa tem se preparado para oferecer lances pelos ativos. Segundo o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu Silva, a empresa poderá explorar sinergias com seus ativos já existentes no estado, o que seria "um diferencial no mercado", uma vez que a companhia detém a concessão de distribuição em Minas. De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Leonardo George Magalhães, para ter sucesso no próximo certame, a empresa conta com uma situação financeira vantajosa, que inclui baixa alavancagem, além das sinergias que podem ser extraídas de sua operação em Minas Gerais. O próximo leilão terá 13 lotes, sendo dois deles para escoar energia renovável produzida no norte de Minas Gerais para São Paulo, principal centro de carga do País, e outro que interliga Minas ao Espírito Santo. Esses projetos devem atrair o interesse de grandes empresas do mercado de energia e são considerados as cerejas do bolo no certame que a Aneel realizará no meio do ano. Além do segmento de transmissão, que oferece retornos estáveis, a empresa olha para o mercado livre de energia como uma das principais avenidas de crescimento nos próximos anos, e tem planos de desenvolver uma plataforma própria e serviços para ganhar terreno no mercado varejista. (BroadCast Energia - 30.03.2022)

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Leilões

1 Aneel e agentes assinam contratos do Leilão de Transmissão 02/2021

A Aneel assinou nesta quarta-feira (30/3) os cinco contratos decorrentes do Leilão de Transmissão nº 2/2021, realizados pela Agência em dezembro do ano passado. As obras ocorrerão em cinco estados: Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. A expectativa de investimento é de R$ 2,9 bilhões, com previsão de 6.607 novos empregos diretos. Com a celebração dos contratos, cinco empresas se comprometem a construir e manter 902 quilômetros em linhas de transmissão e 750 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. As proponentes vencedoras do certame foram: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A (Taesa), representada na cerimônia pelo diretor-presidente André Moreira; Sterlite Brazil Participações S.A., representada pelo diretor-presidente Amitabh Prasad; Rialma Administração e Participações S.A., representada pelo diretor de transmissão Marcus Vinicius Nascimento; Neoenergia S.A., representada pelo diretor de Projetos de Transmissão de Energia, Fabiano Uchoas Ribeiro; e Energisa Amapá, representada pelo diretor Alexandre Nogueira Ferreira. O Leilão de Transmissão nº 2/2021 alcançou o deságio médio de 50%, com uma economia superior a R$ 5 bilhões para a tarifa dos consumidores de energia elétrica. (Aneel – 30.03.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chuvas levam reservatórios ao maior nível desde 2013

As chuvas que chegaram ao Brasil desde o final do ano passado conseguiram elevar significativamente os reservatórios das hidrelétricas do principal subsistema do País, Sudeste/Centro-Oeste, atingindo seu maior nível desde junho de 2013, segundo o ex-presidente da EPE e professor do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, Maurício Tolmasquim. No dia 29 os reservatórios desse subsistema atingiram 63,3% de armazenagem, contra os 35% registrados no mesmo dia do ano passado e cerca de 15% no auge da crise. Uma das maiores geradoras do subsistema, a usina hidrelétrica de Furnas, opera hoje com 80% do reservatório cheio, depois de ter chegado perto dos 10% em meados do ano passado, quando o Brasil viveu a pior crise hídrica em 91 anos. "São Pedro ajudou. Chuvas abundantes desde o final de 2021, fazem com que os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste/Centro-Oeste estejam no seu maior nível desde junho de 2013. Nestas regiões estão localizadas 70% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico", disse Tolmasquim. Os reservatórios do Norte operam com 98,6% de armazenamento de água; os do Nordeste, com 94,7% e os do Sul com 44,8%, registrando uma média de 69,5% no território nacional. No subsistema Sul as chuvas atrasaram, mas chegaram em março e a tendência é também de recuperação. (Broadcast Energia – 30.03.2022)

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2 Região Norte conta com 98,6% de volume útil

Com crescimento de 0,4 ponto percentual nos níveis de seus reservatórios na última terça-feira, 30 de março, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a região Norte está operando com 98,6% de sua capacidade. A energia armazenada está em 15.090 MW mês e ENA é de 32.369 MW med, equivalente a 121% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,1 p.p e está com 63,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 129.494 MW mês e a ENA aparece com 45.867 MW med, o mesmo que 72% da MLT. Furnas marca 80,47% e a usina de Nova Ponte marca 48,70%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,3 p.p e contam com 94,7%. A energia armazenada indica 48.967 MW mês e a energia natural afluente computa 16.033 med, correspondendo a 123% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 98,69%. A Região Sul teve aumento de 0,4 p.p e está operando com 44,8% de sua capacidade. A energia retida é de 8.809 MW mês e ENA aponta 9.336 MW med, valor que corresponde a 98% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 61,43% e 30,51% respectivamente. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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3 UHE Sobradinho deve atingir 100% dos níveis até abril

O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho chegará a 100% de seu volume útil na próxima sexta-feira, 1º de abril, segundo análise feita pela Chesf. A vazão de saída permanecerá em 3.000 metros cúbicos por segundo (m³/s) até nova avaliação, visando recuperar o nível no reservatório de Itaparica. Atualmente Sobradinho se encontra com 98,69% de sua capacidade. A usina de Xingó, por sua vez, terá o escoamento hídrico reduzido dos atuais 2.000 m³/s – que permanecerá neste patamar nos dias úteis – para 1.500 m³/s, em finais de semana e feriados, em virtude do processo de otimização energética para atendimento ao SIN, conforme determinação do ONS. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 SP: Novo incentivo para carros eletrificados

Em uma iniciativa para acelerar a transição enérgica no estado, o Governo de São Paulo anunciou na quarta-feira (30) o programa Pró Veículo Verde, que tem como objetivo atrair R$ 20 bilhões durante o período de 3 anos em investimentos na produção de veículos elétricos, híbridos e movidos a energia limpa. Além do capital privado, o programa de transição energética para a mobilidade limpa também contará com a contrapartida do Estado. Segundo o comunicado oficial, o Governo de São Paulo irá oferecer até R$ 500 milhões em créditos do ICMS a montadoras que investirem em modelos sustentáveis. Em linhas gerais, o plano apresentado pelo governo de João Doria prevê a amortização dos custos das montadoras para construir novas fábricas ou adaptar e modernizar suas linhas de montagem para a fabricação de carros elétricos, híbridos e outras formas de propulsão limpa - o benefício fiscal também será oferecido aos fabricantes que priorizarem a produção de veículos 'limpos'. Podem participar as empresas que apresentarem projetos com investimento mínimo de R$ 15 milhões, metade do valor exigido para o restante do setor automotivo. Também está previsto um valor de piso mais baixo para resgatar os créditos de ICMS, que cai de R$ 5 milhões para R$ 3 milhões e um prazo mais longo de fiança bancária ou seguro de obrigações contratuais exigidos de montadoras que investem em veículos sustentáveis, passando de um para três anos. (Inside EVs – 30.03.2022)

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2 VinFast anuncia fábrica nos EUA

A VinFast, sediada no Vietnã e que anunciou de forma oficial na quarta-feira (30) a localização de sua primeira fábrica de veículos elétricos e baterias nos Estados Unidos. A empresa vietnamita escolheu o Condado de Chatham, Carolina do Norte, como o local para a instalação, na qual a construção começará ainda em 2022, após a empresa obter as licenças necessárias. A fábrica, localizada em uma enorme área chamada Triangle Innovation Point, abrigará a linha de montagem de carros elétricos e produção de baterias. A fábrica terá três divisões principais: produção e montagem de carros elétricos e ônibus, produção de baterias e indústrias auxiliares para fornecedores. A VinFast irá montar dois veículos elétricos na nova fábrica. A produção está prevista para começar em julho de 2024, com a meta de atingir a produção de 150 mil veículos por ano na fase 1 quando estiver a plena capacidade. A VinFast pretende investir US$ 2 bilhões na primeira fase do projeto, criando milhares de empregos. De acordo com um Memorando de Entendimento (MOU) assinado com o governo da Carolina do Norte, a VinFast continuará investindo na fábrica em etapas futuras, com investimento total previsto de US$ 4 bilhões. Quando estiver em pleno funcionamento, a fábrica produzirá mais de 250.000 veículos por ano e empregará 7.500 pessoas. (Inside EVs – 30.03.2022)

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3 BYD/Shell: Parceria para a rede de recarga de VEs

A BYD anunciou a assinatura de um acordo de colaboração com a Shell para a prestação de serviços de mobilidade elétrica na Europa e na China. A Shell disponibilizará vários serviços de assinatura para clientes BYD em sua rede de carregamento (que atualmente conta com cerca de 275.000 estações de carregamento). Acrescente a isso a criação de uma joint venture na China para o desenvolvimento e implementação de uma infraestrutura de carregamento para veículos híbridos plug-in e 100% elétricos. Deve começar com o gerenciamento de mais de 10.000 estações de carregamento na cidade de Shenzhen e, em seguida, estender a colaboração para outras áreas. Com a transição energética em curso, a Shell foi uma das primeiras petroleiras a investir recursos significativos para um futuro sustentável, implementando um plano estratégico bem definido. A meta, na prática, é chegar a 2,5 milhões de estações de carregamento até 2030. (Inside EVs – 30.03.2022)

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Inovação

1 Artigo de Urias Martiniano Garcia Neto: "O Hidrogênio Verde e as oportunidades para o Mercado de Energia"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Urias Martiniano Garcia Neto, sócio de Energia Elétrica do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, aborda as oportunidades para o mercado de energia a partir do hidrogênio verde. Segundo Urias, "além da auxiliar no combate à emissão de gás carbônico, [o hidrogênio] gera células de combustível que possuem diversas aplicações com relevante potencial energético, desde unidade auxiliar de energia para aeronaves e outros meios de transportes até aplicação nas empresas como petroquímica e siderúrgia". Por fim, o autor discorre sobre o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), que segundo o planejado, "o objetivo é que a produção anual de Hidrogênio Verde seja de 100 mil a 200 mil toneladas até 2025, permitindo reduzir as emissões de dióxido de carbono de 1 milhão a 2 milhões de toneladas por ano". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.03.2022)

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Energias Renováveis

1 MME: Autorização de usinas solares da Qair Brasil

O MME autorizou a implantação, sob o regime de Produtor Independente de Energia Elétrica, das usinas fotovoltaicas Bom Jardim Energia Solar I e Bom Jardim III, da Qair Brasil Participações S.A. A outorga vigorará pelo prazo de 35 anos. Os empreendimentos terão 48,118 MW de potência instalada cada, somando 96,236 MW, e serão instaladas no Município de Icó, no Ceará. As obras civis devem começar até 1º de novembro de 2024 e o início da operação comercial de todas as unidades geradoras deve ocorrer até 1º de janeiro de 2026. Ambos projetos foram classificados como prioritários e obtiveram enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), garantindo a possibilidade de emissão de debêntures incentivadas e isenções fiscais. (Broadcast Energia – 30.03.2022)

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2 Cemig: Inauguração de usina solar em hospital em MG

A Cemig e o Governo de Minas Gerais inauguraram na última terça-feira (29) a usina solar fotovoltaica do Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Diamantina. Com a iniciativa, o consumo da energia fornecida pela Cemig ao hospital será reduzido em mais de 100 mil kWh por ano, o que, representa em média, uma diminuição de 8.300 kWh por mês. Durante a inauguração foi anunciada a nova etapa do Programa Cemig no Hospitais que, até 2024, pretende investir R$ 60 milhões do Programa de Eficiência Energética (PEE) em novos projetos de eficiência energética para beneficiar 230 hospitais mineiros. Desta forma, esses recursos vêm se somar a R$ 95 milhões que já foram investidos pela Cemig para beneficiar 334 hospitais de 205 municípios mineiros. A distribuidora informou que o Hospital Nossa Senhora da Saúde é referência no atendimento de saúde para quatro microrregiões do Alto Jequitinhonha, abrangendo uma população de 400 mil habitantes. Possui ainda um Centro Especializado de Reabilitação que atende a 52 municípios da região. Além da instalação da usina solar, a Cemig também fez a substituição da iluminação do hospital, com a troca de luminárias e lâmpadas antigas por equipamentos modernos. O investimento das obras foi de R$ 400 mil. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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3 Solstar: Expansão exponencial até 2024

O segmento solar, mais especificamente de geração distribuída, tem alavancado negócios. Tanto que ainda ontem, a modalidade alcançou 10 GW de potência instalada no país. Foram 67 dias para ganhar mais 1 GW. E a tendência é de ver a aceleração do ritmo este ano que é apontado como o de disparada dos negócios em termos de capacidade. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída, a perspectiva é de chegar ao final desse ano com 15 GW. Um reflexo desse otimismo é facilmente encontrado nas empresas do setor. Uma dessas é a Solstar, companhia fundada em 2015 e que de 2019 para cá vem acelerando suas operações. A empresa que atua como integradora está focada no segmento residencial, onde calcula já ter comercializador quatro mil projetos. E olha para os próximos anos com uma ambição de crescer 150% este ano. Até o final de 2024 estima alcançar R$1 bilhão de receita. Agora, a empresa vai a mercado fazer a captação junto a fundos de investimentos por meio de bancos comerciais para o funding que poderá levar a R$ 100 milhões em empréstimos para a instalação de projetos junto a instaladores. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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4 Aegea/Raizen: Parceira para uso de energia limpa

A Aegea Saneamento e a Raízen firmaram uma parceria para o fornecimento de energia solar para as concessionárias Mirante e Águas de Matão, localizadas nas cidades de Piracicaba e Matão, interior de São Paulo. Duas usinas de energia fotovoltaica, uma para cada unidade, serão instaladas pela Raízen na cidade de Taquaritinga, interior de São Paulo. Cada usina ocupará área de 82 hectares onde serão dispostos 6.000 painéis para captação da luz solar. De acordo com Aegea Saneamento, a capacidade de geração de energia em cada usina é de 100 MWh/mês, energia necessária para abastecer o equivalente a 700 residências. A empresa informou que a parceria da Regional SP com a Raízen segue modelo de outras unidades do grupo. Ao todo são 18 com contratos similares em operação ou em implantação nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande de Sul, Espírito Santo, Amazonas, Piauí e Maranhão, além de São Paulo. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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5 Europa: nova capacidade renovável deveria ser de 80 GW ao ano

A Europa pode reduzir pela metade o consumo de gás do setor elétrico e reduzir os custos de energia em US$ 356 bilhões até 2030. O caminho, aponta um relatório da Wärtsilä, líder global em avançadas tecnologias para mercados marítimos e de geração de energia, é aumentar rapidamente a capacidade de geração renovável. Mais uma vez, a participação dos governos dessas nações é vista como fundamental para o enfrentamento da crise e permitir uma rápida descarbonização. O volume de nova capacidade para alcançar esse objetivo seria de 80 GW por ano, apoiado por tecnologias de balanceamento flexíveis. O relatório, Europe’s Energy Future, disponível para download em inglês, demonstra como a aceleração das fontes renováveis também pode ajudar a resolver a crise energética imediata. Segundo a companhia, a modelagem de 33 países europeus, incluindo 27 estados membros da UE, além do Reino Unido, Noruega, Suíça e Balcãs, mostra que, se forem ampliadas para 50% do mix de capacidade até 2025, a Europa poderá economizar US$ 108 bilhões em custos de energia. Se alcançada essa meta, calcula a empresa, a geração aumentaria dos atuais 33% para mais de 60% até o final da década e teria um impacto direto na redução das contas de a curto e longo prazo, potencialmente em até 10%. (CanalEnergia – 30.03.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Alemanha se prepara para queda na oferta de gás, com exigência russa de pagamento em rublos

A Alemanha está se preparando para uma redução na oferta de gás natural da Rússia em meio a ameaças de Moscou de cortar exportações de energia, segundo o governo do país. O ministro da Economia alemão, Robert Habeck, disse nesta quarta-feira que Berlim deu início a um plano de contingência que tem o objetivo de proteger o país de qualquer possível queda repentina na oferta de gás russo, embora tenha ressaltado que o fornecimento segue normal. O anúncio veio após o governo russo dizer na semana passada que passará a receber apenas rublos como pagamentos por exportações de gás. Atualmente, contratos de gás entre empresas alemãs e russas são denominadas em euros. Sanções impostas pelo Ocidente a Moscou, pela invasão da Ucrânia, impedem empresas de comprarem rublos. (BroadCast Energia - 30.03.2022)

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Biblioteca Virtual

1 NETO, Urias Martiniano Garcia. "O Hidrogênio Verde e as oportunidades para o Mercado de Energia".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SANTOS, Jovanio. "Operação de Sistemas Elétricos: O desafio da flexibilidade e segurança".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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