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IFE: nº 5.293 - 12 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: petrolíferas seguem passos da Petrobras e apostam no gás para gerar energia elétrica
2 Aneel assume presidência do Fórum de Recursos Humanos das Agências Reguladoras Federais
3 Venda da CEEE-T pode render R$ 3 bi ao governo do RS
4 TCE-MG notifica Cemig sobre venda da Taesa
Empresas
1
Celg: acionistas aprovam valor mínimo de R$ 1,097 bi para leilão de privatização da Celg GT
2 Enel Trading cresce 97% no 1° trimestre do ano
3 Energia injetada nas distribuidoras da Neoenergia cresceu 11% no segundo trimestre
4 Laboratório de Inovação da Neoenergia traz agilidade e economia de recursos
5 Fitch rebaixa ratings da AES Tietê para ‘AA(bra)’
6 Artigo: “Problemas do setor de energia poderão ser solucionados a partir de inovações tecnológicas”
Leilões
1
EPE: RN, SP e PB são Estados com mais projetos vencedores nos leilões de energia A-3 e A-4
2 Para ABEEólica, resultado de leilões foi coerente com cenário atual
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: nível dos reservatórios das hidrelétricas continuarão abaixo da média histórica
2 ONS: estiagem leva à revisão da afluência dos reservatórios do subsistema Sul
3 Reservatórios do SE/CO terminam semana com 28,4%
4 Seca deve levar reservatórios a menos de 10% de sua capacidade, projeta ONS
Mobilidade Elétrica
1
Brasil será centro de excelência de motor flex para híbridos da Volks
2 EDP Smart instala mais pontos de recarga de veículos elétricos no Aeroporto de Guarulhos
3 Em 2020, EDP detecta aumento de 89% nas recargas
4 Paquistão se prepara para receber os primeiros carros elétricos
5 Lactec firma parceria com Renault para projeto de compartilhamento de veículos elétricos
6 Carro elétrico usa energia solar para bater recorde de autonomia
7 Stellantis anuncia planos de eletrificação da Dodge e RAM
8 BMW apresenta sua primeira scooter elétrica com autonomia de 130 km
9 Autocarros zero CO2 da portuguesa CaetanoBus terão também a marca Toyota
Inovação
1
Nova Iorque busca hidrogênio para impulsionar a descarbonização
2 Alemanha: Siemens começou a construir planta de hidrogênio verde
3 Itália: empresa nacional traça planos na Argélia e no Egito
4 Emirados Árabes Unidos: País se junta ao mercado de hidrogênio em parceria com Japão
5 Entrevista com Agnes da Costa
Meio
Ambiente
1
MME: queda na demanda de energia em 2020 reduziu em 5,5% emissões de CO2 no Brasil
2 ‘Transição verde não pode deixar país emergente para trás’
Energias Renováveis
1
Maior complexo de geração solar da América Latina é inaugurado em Pernambuco
2 BID lança campanha para incentivar transição energética em municípios
3 BTG financia projeto de energia renovável de gestora dos EUA em MG
4 Aneel libera 203,4 MW solares para testes em SP
5 Nordeste bate novo recorde de geração eólica instantânea
6 Goldwind entrega aerogeradores para parque no Piauí
7 UE pede para aumentar a capacidade de energias renováveis
8 Reino Unido pode atingir a meta de zero líquido de 2050
9 Bac Lieu prioriza a energia renovável
10 Energia eólica onshore da Iberdrola agora é de 18.810 MW
Gás e
Termelétricas
1 Geração térmica volta a bater recorde esta semana
2 Tese: “Estudo de potencial energético regional para inserção na matriz elétrica – o caso da geração a biogás na região oeste do Paraná”
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Projeto permite que mais consumidores possam comprar energia no mercado livre
Economia Brasileira
1 Prefeituras aguardam pagamento de R$ 42 bi da União
2 Proposta de Refis a município exige reajuste de alíquota previdenciária
3 Taxação sobre dividendos entre empresas deve cair
4 IPC da Fipe sobe 0,86% na primeira prévia de julho
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 MELO, Marcel. “Problemas do setor de energia poderão ser solucionados a partir de inovações tecnológicas”.
2 SOUZA, Davi. Minas e Energia detalha como será a chamada de P&D para o hidrogênio e vê o Brasil como grande exportador da fonte”.
3 STILPEN, Daniel Vasconcellos de Sousa. “Estudo de potencial energético regional para inserção na matriz elétrica – o caso da geração a biogás na região oeste do Paraná”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: petrolíferas seguem passos da Petrobras e apostam no gás para gerar energia elétrica
Grandes empresas petrolíferas se preparam para seguir os passos da Petrobras e avançar sobre o mercado de geração de energia. Esse modelo de negócio, em que uma empresa produtora de gás natural utiliza o insumo para gerar eletricidade em usinas térmicas próprias, foi inaugurado, no Brasil, pela estatal, no racionamento de 2001. Agora, há 12 projetos com esse mesmo desenho apenas no município de Macaé, no norte fluminense. Em todos, a proposta é aproveitar, principalmente, o gás do pré-sal para ganhar dinheiro com eletricidade. Essa forma de atuação permitiu que a Petrobras fosse a única vitoriosa no leilão de energia realizado pelo governo no fim do mês passado, ao oferecer um deságio de cerca de 50%. A companhia vendeu 162,5MW médios da térmica de Cubatão, que vão ser entregues em 2025 e 2026. "Tem competitividade quem tem térmica e gás. Então, a Petrobras é competitiva. Se a demanda do leilão fosse maior, outros grandes players poderiam ter sido atraídos", afirmou Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. Maurício Tolmasquim, professor da Coppe/UFRJ e ex-presidente da EPE, avalia ainda que o investimento na térmica de Cubatão já deve ter sido quase todo amortizado, o que torna a usina ainda mais competitiva. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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2 Aneel assume presidência do Fórum de Recursos Humanos das Agências Reguladoras Federais
Em reunião realizada durante a tarde desta quinta-feira (8/7), às 15 horas, o Fórum de Recursos Humanos das Agências Reguladoras Federais elegeu, por unanimidade, o Superintendente de Recursos Humanos da Aneel, Alex Cavalcante Alves, como seu novo presidente para 2021/2022. O servidor sucederá o Superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Eduardo Chaffin, que exercia a função desde 2018. O Fórum reúne os titulares das unidades de recursos humanos das onze Agências Reguladoras Federais: ANA, Anac, Anatel, Ancine, Aneel, ANM, ANP, ANS, ANTT, Antaq e Anvisa. A iniciativa, existente de forma estruturada desde 2005, tem como objetivo o intercâmbio de boas práticas, a promoção de discussões acerca da gestão de pessoas no âmbito das agências reguladoras federais e a busca de maior alinhamento e interação entre as unidades de gestão de pessoas dessas autarquias especiais. (Aneel – 09.07.2021)
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3 Venda da CEEE-T pode render R$ 3 bi ao governo do RS
O governo do Rio Grande do Sul calcula que a venda de sua transmissora de energia elétrica, a CEEE-T, pode render até R$ 3 bilhões aos cofres públicos, um ágio de 77% em relação à oferta inicial de R$ 1,69 bilhão, disseram fontes consultadas pelo Broadcast Energia. A expectativa de ágio elevado é motivada pelo grande interesse que o ativo teria despertado no mercado. Ao menos seis potenciais compradores já acessaram a sala de informações sobre a empresa, para fazer a avaliação da transmissora. Entre as possíveis compradoras da CEEE-T, estaria o Canada Pension Plan Investment Board, que é considerado o favorito a arrematar a empresa. O fundo de pensão canadense tem participação minoritária na Equatorial Energia, que recentemente comprou a área de distribuição privatizada pelo governo gaúcho. “É um setor bastante enxuto, não tem inadimplência e a receita é garantida. Espera-se que eles venham com um lance bastante agressivo”, disse a fonte, que mencionou a Taesa e a Cteep como potenciais participantes do leilão CEEE-T. (O Estado de São Paulo – 11.07.2021)
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4 TCE-MG notifica Cemig sobre venda da Taesa
A Cemig foi notificada pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) para apresentar toda a documentação relativa ao processo de alienação de participação da estatal na Taesa. O TCE-MG não aceitou pedido de liminar de deputados para suspender o processo de venda, mas recomendou que a Cemig se abstenha de realizar qualquer ato relativo à alienação das ações da Taesa até que o tribunal possa analisar toda a documentação requerida. Entre os pedidos, está o inteiro teor de contratos, termos aditivos e procedimentos administrativos para a contratação de serviços de consultoria e assessoria técnica; informações sobre todos os escritórios e representantes da Cemig e/ou de subsidiárias constituídos fora de Minas Gerais desde janeiro de 2019; bem como a relação de todos os que exercem funções em São Paulo; e organograma completo da companhia e de suas subsidiárias integrais e as políticas de participação nos lucros ou resultados, entre outras solicitações. (Brasil Energia – 09.07.2021)
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Empresas
1 Celg: acionistas aprovam valor mínimo de R$ 1,097 bi para leilão de privatização da Celg GT
Os acionistas da Celg Participações aprovaram hoje, em assembleia extraordinária, o valor mínimo para a alienação das ações da futura companhia Celg GT, que vai deter seus ativos de geração e transmissão. O valor mínimo fixado foi de R$ 1,097 bilhão. Anteriormente, o valor mínimo das propostas havia sido estipulado em R$ 1,531 bilhão. O leilão na B3 estava marcado inicialmente para 13 de maio, mas foi adiado. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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2 Enel Trading cresce 97% no 1° trimestre do ano
A Enel Trading registrou forte expansão nas vendas de energia no mercado livre no primeiro trimestre de 2021, superando, inclusive, o crescimento do segmento no período. Entre janeiro e março de 2021, a companhia comercializou 2.010 MW med no ambiente de contratação livre, aumento de 97% em relação aos 1.021 MW med contabilizados em igual intervalo do ano passado. Considerando apenas a venda de energia para consumidores finais, a Enel Trading registrou um crescimento de 73% no mesmo período de comparação, passando de 625 MW médios para 1,083 mil MW médios. A comercializadora registrou expansão de 66% nas vendas para os clientes livres convencionais, de 263 MW médios para 436 MW médios. Em relação aos clientes livres especiais, que só podem migrar ao ACL comprando a energia de fontes renováveis, como eólica e solar, a expansão verificada foi de 78%, de 363 MW médios para 647 MW médios. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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3 Energia injetada nas distribuidoras da Neoenergia cresceu 11% no segundo trimestre
A energia injetada nas redes das distribuidoras da Neoenergia cresceu 11% no segundo trimestre do ano e 6,85% em seis meses. De acordo com a empresa, isso demonstra a confirmação da recuperação do mercado em suas áreas de concessão. Na Elektro (SP), houve um aumento de 15,44%, com destaque para os segmentos industrial+livre, com 30% de aumento e rural, que subiu 14,8%. Na Cosern (RN), o crescimento ficou em 12,07%, com a classe industrial + livre, que aumentou 39,3% e a rural, que cresceu 23,9%. Na Bahia, a Coelba viu a energia injetada a sua rede aumentar em 10,59%, com industrial + livre, uma subida de 21,8% e o rural, com 23,9% se destacando. A Celpe (PE) teve a menor taxa de aumento, de 6,17%. O segmento industrial+livre teve crescimento de 24,3%, mais uma vez seguido pela classe rural, que subiu 15,2%. Na Neoenergia Distribuição Brasília (DF), a mais nova aquisição do grupo, a classe industrial + livre teve 75,4% de crescimento no trimestre e a rural, 18,2%. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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4 Laboratório de Inovação da Neoenergia traz agilidade e economia de recursos
A Neoenergia entregou as duas primeiras soluções criadas no âmbito do seu laboratório de inovação, o LabNeo, iniciado no fim do ano passado como um projeto piloto para fomentar a agilidade e desenvolver talentos. Os primeiros resultados já demonstram vantagens como a redução no tempo das atividades da empresa, levando à economia de recursos. De acordo com o gerente de Inovação da Neoenergia, Bruno Melchior, o LabNeo é um projeto que está gerando valor para as áreas de negócios apenas seis meses após o início, tanto através das soluções desenvolvidas quanto por dar a visão de que há novos caminhos para a resolução dos problemas a um custo mais acessível. Realizado em parceria com a CESAR School, escola de inovação localizada no Porto Digital do Recife (PE), o projeto envolve dez estagiários dos cursos de Ciências da Computação e Design, além de representantes das áreas de negócios beneficiadas pelas soluções e da Superintendência de Inovação e Sustentabilidade da companhia. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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5 Fitch rebaixa ratings da AES Tietê para ‘AA(bra)’
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo da AES Tietê e de sua nona emissão de debêntures de ‘AA+(bra)’ para ‘AA(bra)’, com perspectiva Estável. O movimento reflete a deterioração da estrutura de capital da companhia, decorrente do impacto negativo do cenário hidrológico mais desafiador sobre o seu balanço energético. A empresa deverá apresentar um pico de alavancagem financeira líquida em 2021 e tem como desafio melhorar seu perfil financeiro nos anos seguintes. O rating reflete o significativo porte da AES em geração de energia e a necessidade de administrar a amortização de sua dívida e o pagamento de robustos dividendos até que grande parte de suas concessões vença. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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6 Artigo: “Problemas do setor de energia poderão ser solucionados a partir de inovações tecnológicas”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Marcel Melo, gerente de vendas da RoutEasy, trata de inovações tecnológicas para problemas do setor energético. Segundo o autor, “novas tecnologias, assistentes virtuais, Inteligência Artificial, plataformas de logística para atendimento presencial para o setor, estão redefinindo o serviço, mas é preciso uma urgência ainda maior na adaptação, inovação e tecnologia, para manterem-se competitivos, atendendo melhor os clientes e se ajustando às necessidades ambientais com maior eficiência, reduzindo efeitos nocivos ao planeta.” Ele conclui, “por fim, acredito que a tecnologia tem um papel fundamental para gerar ferramentas que melhorem não só os principais pontos relacionados à distribuição de energia e de problemas relacionados ao meio ambiente, mas, também, a experiência do consumidor. A partir do investimento em tecnologia, cidades inteiras poderão ser beneficiadas, se olharmos para as necessidades reais que o setor possui.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.07.2021)
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Leilões
1 EPE: RN, SP e PB são Estados com mais projetos vencedores nos leilões de energia A-3 e A-4
Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraíba foram os Estados com mais projetos vencedores nos leilões de energia elétrica realizados pelo governo, com previsão de entrega de energia para 2024 (A-3) e para 2025 (A-4), informou a EPE, responsável pela organização dos certames. De acordo com a EPE, os leilões vão viabilizar investimentos totais de R$ 4 bilhões nos próximos anos. Foram vencedores projetos somando 312 MW no Rio Grande do Norte, 131 MW em São Paulo e 100 MW na Paraíba. Segundo a autarquia, apenas 51% dos 1.501 projetos cadastrados foram habilitados para participar do leilão A-3, e 52% dos 1.787 no caso dos cadastrados no A-4. Ao todo, o leilão ofertou 28.120 MW no A-3 e 33.863 MW no A-4. (Broadcast Energia – 08.07.2021)
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2 Para ABEEólica, resultado de leilões foi coerente com cenário atual
De acordo com a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, os 251,7 MW negociar no A-3 e 167,8 MW no A-4, embora tenha sido um valor pequeno se compararmos com leilões anteriores, foi um resultado coerente que conseguiu viabilizar um bom número de projetos para o momento dado o cenário econômico. As usinas eólicas contratadas estão localizadas nos Estados da Bahia e Rio Grande do Norte. A eólica foi responsável por 58,0% do total de MW med viabilizados no A-3 e 43,6% no A-4, o que pode abastecer, em média, 933 mil residências por mês. Vale explicar que 31,1% (A-3) e 34,8% (A-4) do montante de MW med foi comercializado exclusivamente nos leilões de hoje, ficando o restante disponível para comercialização no mercado livre de energia ou em próximos leilões, como fruto da estratégia de cada empreendedor. Pelo lado da biomassa, a Associação da Indústria de Cogeração de Energia, avaliou que o número de projetos e os volumes contratados nos leilões A-4 no A-3 foram muito abaixo do potencial de contribuição que a bioeletricidade tem a oferecer. De acordo com o diretor de Tecnologia e Regulação da Cogen, Leonardo Caio Filho, a geração a biomassa ajuda a preservar 15 pontos percentuais da capacidade de armazenamento das hidrelétricas. Ainda segundo ele, em função dos seus atributos, a Cogen entende que seria interessante uma contratação de um número maior de empreendimentos para os próximos certames. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: nível dos reservatórios das hidrelétricas continuarão abaixo da média histórica
O nível dos reservatórios das hidrelétricas previsto para a semana entre 10 e 16 de julho deve se manter abaixo da média histórica em todos os subsistemas do país, segundo o ONS. O boletim do PMO, divulgado pelo operador na última sexta-feira (9), aponta que, no Norte, a ENA deve alcançar 85% da MLT. Na região Sudeste/Centro-Oeste as afluências poderão chegar a 62% da MLT, enquanto no Sul e Nordeste a projeção é de 41% da MLT. A estimativa é que os reservatórios cheguem, até o fim do mês, com níveis de 80,5% no Norte; 53,5% no Nordeste e 45,7% no Sul. Já na região Sudeste/Centro-Oeste a previsão se mantém e os reservatórios deverão chegar, em 31 de julho, com 26,4% de sua capacidade. A ENA é a quantidade de água que chega em uma usina e que é capaz de ser transformada em energia. A baixa afluência ocorre num momento em que o consumo cresce. De acordo com o operador, a carga no SIN deverá aumentar 3,7% em julho, na comparação com igual mês de 2020, para 65.651 MWm. As previsões para o mês consideram a manutenção de alta nas atividades do comércio e serviços, associada ao ritmo elevado da produção industrial. O índice sofre influência também da meteorologia, que indica a ocorrência de temperaturas superiores na próxima semana operativa nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. (Valor Econômico – 09.07.2021)
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2 ONS: estiagem leva à revisão da afluência dos reservatórios do subsistema Sul
As afluências nos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste devem encerrar o mês de julho em 63% da MLT, alta de 1 ponto percentual (p.p.) ante a projeção anterior divulgada pelo ONS. No Sul, houve revisão nas afluências para 50% da média, queda de 7 p.p. ante a previsão do PMO da semana passada, devido à estiagem observada nas bacias da região. No Nordeste, a projeção é de 42%,alta de 1 p.p., enquanto no Norte as afluências devem ficar em 81% da média, 2 p.p. acima da estimativa anterior. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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3 Reservatórios do SE/CO terminam semana com 28,4%
Pelo terceiro dia seguido, todos submercados do país apresentaram queda em seus níveis na última quinta-feira (08/07) em comparação com o dia anterior, com o SE/CO encerrando a semana com 28,4%, após reduzir 0,1 ponto percentual, segundo boletim do ONS. A energia armazenada mostra 58.873 MW mês e a ENA aparece com 16.545 MW med, o mesmo que 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas admite 28,46% e a usina de São Simão marca 15,16%. No Sul o recuo foi de 0,6 p.p e fez os reservatórios caírem para 64,4%. A energia retida é de 12.814 MW mês e ENA aponta 5.606 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 71,30% e 61,15% respectivamente. O Norte trabalha a 82,8% após recuar 0,2 p.p. A energia armazenada marca 12.562 MW mês e ENA é de 5.027 MW med, respondendo por 85% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. Por sua vez a capacidade de armazenamento diminuiu 0,1 p.p na região Nordeste, que funciona a 58,2%. A energia armazenada indica 30.034 MW mês e a energia natural afluente computa 1.636 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 56,69%. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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4 Seca deve levar reservatórios a menos de 10% de sua capacidade, projeta ONS
O reduzido nível de armazenamento de água já verificado nos principais reservatórios de hidrelétricas da Região Sudeste do País tende a se agravar até o fim deste ano, o que deve levar o setor elétrico a adotar medidas ainda mais extremas para evitar cortes de energia e possíveis desligamentos de usinas. O Estadão teve acesso a projeções técnicas feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é o órgão que tem a missão de monitorar e definir como se dá a geração de energia no País. As estimativas fechadas em junho apontam que, mesmo após a determinação para que as usinas liberem o mínimo possível de água, a maior parte dos reservatórios chegará ao fim de novembro – quando acaba o período seco – com menos de 10% do volume útil de água que podem armazenar. No limite, a depender das condições técnicas de cada usina, suas turbinas vão precisar ser desligadas, por causa do pouco volume de água disponível para passar pelas máquinas, sob o risco de comprometê-las. “Os resultados das projeções até novembro de 2021 apontam para condições de armazenamento em praticamente todos os reservatórios da Bacia do Rio Paraná na faixa entre 5% e 10% de seus volumes úteis durante todo o período”, afirma o ONS no documento. (O Estado de São Paulo – 10.07.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Brasil será centro de excelência de motor flex para híbridos da Volks
A Volkswagen decidiu transformar o Brasil num centro de pesquisa, desenvolvimento e produção de motores “flex” para veículos híbridos. A ideia é exportar a tecnologia e também os futuros motores para países da América Latina e também regiões mais distantes. Esse movimento pode ser a chance de dar uma sobrevida ao parque industrial de veículos e de autopeças brasileiro até o país e a região entrarem na era do carro elétrico, quando a produção em massa desse tipo de veículo tornar seu custo mais acessível. O carro híbrido é uma solução compatível com as metas de redução de emissões de dióxido de carbono quando abastecido com combustível líquido limpo, como o etanol. A Volks pretende fazer investimentos no país para criar uma base de desenvolvimento mundial da tecnologia, de olho, sobretudo, nos países emergentes. Um dos mais cotados para o intercâmbio de conhecimento é a Índia, que recentemente autorizou empresas de distribuição de combustíveis a vender etanol puro nos postos. Segundo o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, “A chave já virou na Europa e outras regiões. É o Brasil que tem que se adaptar ao mundo e não o mundo ao Brasil”. Di Si passou um ano e meio “estudando” nosso etanol e conseguiu a aprovação da direção mundial do grupo para transformar a filial brasileira nesse novo centro de desenvolvimento. Para convencer os alemães sobre o potencial brasileiro Di Si exibiu dados de toda a cadeia de produção do etanol no país, mostrando as diversas vantagens e desmontando algumas questões. Na semana passada, ele recebeu o embaixador Suresh Reddy, da Índia, que foi até a fábrica da Volks em São Bernardo do Campo (SP) conhecer como se desenvolvem motores bicombustíveis. Segundo Di Si, Reddy lhe contou que a Índia avança no uso do etanol como combustível e em alguns meses, deve lançar uma política para o uso de motores flex. Ainda faltam providências importantes para o Volkswagen, como definir o investimento no projeto, que incluirá trazer os motores híbridos desenvolvidos na Europa para que a equipe de engenharia brasileira crie versões adaptadas ao etanol, principalmente. No fim do ano passado, o Grupo Volks anunciou o plano de investir € 73 bilhões nos projetos de eletrificação de suas marcas. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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2 EDP Smart instala mais pontos de recarga de veículos elétricos no Aeroporto de Guarulhos
Com o objetivo de contribuir com a expansão da rede de abastecimento de veículos elétricos no país em 2021, a EDP anunciou a implantação de mais duas estações de recarga no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). Com esta entrega, a empresa totaliza três eletropostos instalados no aeroporto – um em cada terminal. O aeroporto é um local estratégico para a Companhia. De acordo com Carlos Andrade, vice-presidente de Clientes da EDP no Brasil, com a iniciativa a empresa vai dotar um dos principais hubs de circulação de pessoas no Brasil de infraestrutura de recarga de veículos elétricos, dando a maior visibilidade possível à experiência de carregamento descomplicada proporcionada pela EDP Smart. Com potência de 22 kW e carga semirrápida, cada carregador abastecerá até dois veículos simultaneamente em Corrente Alternada com o conector Type 2. Dependendo do modelo do carro, é possível garantir autonomia de 100 km após 40 minutos de carregamento, possibilitando que o carro permaneça menos de 1 hora dentro do estacionamento do aeroporto. Uma vez que o uso das estações de recarga será gratuito, é possível fazer a recarga pagando apenas pelo tempo de uso do estacionamento. O acesso às estações de recarga estará disponível por meio do aplicativo EDP EV Charge BR ou do cartão Ev.Card. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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3 Em 2020, EDP detecta aumento de 89% nas recargas
Mesmo em um ano atípico como 2020, o segmento de mobilidade elétrica da EDP Smart teve crescimento. Foram registradas 3.200 recargas ao longo do ano, um aumento de 89% em relação a 2019. De 2018, quando a Companhia inaugurou seus primeiros eletropostos, a 2020, mais de 27 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas graças ao investimento feito neste tipo de infraestrutura. A EDP tem o compromisso global de eletrificar 100% de sua frota até 2030, assim como desenvolver novas ofertas e soluções comerciais que promovam a transição energética. Dentre as iniciativas, a companhia lidera a implantação Plug & Go, a primeira e maior rede de recarga ultrarrápida de veículos elétricos da América do Sul, com 30 estações de carregamento. (CanalEnergia – 09.07.2021)
<topo>
4 Paquistão se prepara para receber os primeiros carros elétricos
O Paquistão começa a dar os primeiros passos para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para a mobilidade elétrica. O país asiático lançou um plano para conduzir esse processo e se prepara para receber os primeiros carros elétricos em seu mercado. Os primeiros veículos chegarão ao Paquistão até o fim de julho por meio do grupo SZS. Serão desembarcados 12 carros neste mês e mais 200 unidades em agosto, segundo Shaukat Qureshi, COO da SZS. A importação só foi viabilizada depois que o governo reduziu a tarifa alfandegária de 25% para 10%. O governo do Paquistão, em seu esforço para combater as mudanças climáticas e com uma iniciativa para um 'Paquistão limpo e verde', estabeleceu a meta de eletrificar 30% da frota de automóveis do país até 2030. Para atingir a meta, o governo anunciou incentivos para que as empresas utilizem veículos elétricos sob a forma de redução de impostos. O primeiro carro elétrico a chegar ao país conta com baterias de capacidade entre 7,5 kWh e 10 kWh, o que somado a um extensor de alcance será suficiente para uma autonomia de 260 a 300 km com uma carga - a velocidade máxima é de 70 km/h. O carro também poderá receber um painel solar instalado no teto (opcional), o que adiciona 50 km de alcance. (Inside EVs – 10.07.2021)
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5 Lactec firma parceria com Renault para projeto de compartilhamento de veículos elétricos
A cidade de Curitiba (PR) ganhou um novo projeto de mobilidade sustentável. A Lactec fechou uma parceria com a Renault do Brasil para um projeto de compartilhamento de veículos elétricos para os colaboradores, que vai permitir acesso aos veículos elétricos do modelo Zoe, que são 100% elétricos. O lançamento oficial da parceria aconteceu na última quinta-feira, 08 de julho. Há quase uma década a Lactec participa de estudos para o desenvolvimento de soluções que favoreçam a eletrificação do transporte no Brasil. Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente do Lactec, a parceria com a Renault nesse projeto reforça a preocupação da companhia com a mobilidade sustentável, que é um tema emergente em âmbito global. Com o sistema Renault Mobility, que já é utilizado em outros projetos de mobilidade elétrica da montadora ao redor do mundo, os colaboradores podem reservar um carro por dias, horas ou mesmo minutos, para atender a compromissos rápidos. O carsharing opera no modelo de estações, em que os funcionários retiram e devolvem os veículos em locais determinados e podem fazer livre uso dos automóveis durante o período de reserva. Por meio de um aplicativo, é possível visualizar a disponibilidade dos veículos e fazer a reserva. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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6 Carro elétrico usa energia solar para bater recorde de autonomia
A Lightyear que é pioneira em veículos elétricos solares, alcançou um grande marco de desempenho e autonomia ao dirigir por 710 km com o protótipo do One. Nunca antes um carro elétrico percorreu essa distância com uma bateria relativamente pequena, de apenas 60 Kwh. Segundo a empresa, mesmo os carros elétricos mais eficientes do mercado hoje consomem cerca de 50% a mais de energia trafegando a 85 km/h. O protótipo do carro elétrico movido a energia solar foi posto à prova na pista de testes Aldenhoven Testing Center, na Alemanha. O teste foi responsável por avaliar aspectos da máquina, desde a validação do rendimento dos painéis solares, desempenho da bateria, consumo de energia do sistema de refrigeração, até o funcionamento dos motores de roda e do software que opera o automóvel. Como as baterias são a parte mais cara dos carros elétricos, vai ser possível reduzir o preço de compra. A Lightyear está se preparando para a comercialização oficial do One. Uma série exclusiva do modelo deve entrar em produção no primeiro semestre de 2022. Segundo a empresa, o desejo é atender ao mercado a partir de 2024. (Olhar Digital – 08.07.2021)
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7 Stellantis anuncia planos de eletrificação da Dodge e RAM
A Stellantis anunciou um sólido plano para eletrificação até de suas marcas mais fiéis aos V6 e V8. Durante o “Stellantis EV Day”, evento dedicado a divulgar a estratégia do grupo para a eletrificação, a Dodge informou sobre a construção de seu primeiro muscle car elétrico. Já para tentar frear o crescimento da Ford F-150 Lightning, GMC Hummer EV, Tesla Cybertruck e da futura Chevrolet Silverado EV, a RAM revelou que a picape 1500 se tornará elétrica. Sob o lema “rasgue as estradas, não o planeta”, o CEO da RAM, Tom Kuniskis, anunciou a vinda do eMuscle para 2024, primeiro muscle car elétrico da montadora de Detroit. A caminhonete oferecerá um conjunto de baterias capaz de fazê-la rodar até 805 km sem a necessidade de abastecimento. Além disso, a 1500 terá capacidade para carregamento rápido de 150 kWh empregará uma série de tecnologias de condução semiautônoma. A eletrificação da RAM, em um primeiro momento, abarca outros cinco veículos inéditos que serão lançados até 2030. Dessa forma, serão três picapes, um furgão e uma van. Nesse ínterim, os atuais modelos da gama ganharão motorizações híbridas. (O Estado de São Paulo – 10.07.2021)
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8 BMW apresenta sua primeira scooter elétrica com autonomia de 130 km
A eletrificação está chegando com força total também no mundo das motos. Nesse sentido, a BMW apresentou a inédita scooter elétrica CE 04, que tem emissão zero e tecnologias inovadoras. Capaz de percorrer cerca de 130 km, a scooter tem célula de bateria de 60,6Ah (equivalente a 8,9 kWh) e motor (montado entre a bateria e a roda traseira) com potência máxima de 31 kW. Isso é equivalente a 42 cv. A recarga (de até 80%) pode ser feita em 45 minutos. Há ainda uma outra versão mais simples, com motor de 23 kW (31 cv) e autonomia para 100 km. De acordo com a BMW Motorrad, o desenvolvimento conta com tecnologias semelhantes às empregadas nos automóveis da marca de luxo alemã. Por exemplo, a nova BMW CE 04 usa um módulo de bateria de íons de lítio fabricado exclusivamente com energia verde. Da mesma forma como os recém-apresentados iX e i4, além de outros componentes de controle do sistema da bateria de alta tensão, que também derivam dos carros de passeio. O novo modelo tem atenção especial à qualidade e durabilidade das baterias, para garantir que o piloto seja capaz de fazer uso total do equipamento, mesmo após muitos anos de vida útil. Em síntese, a BMW afirma que obter o resfriamento ideal da bateria de alta tensão foi um dos principais desafios tecnológicos. Na prática, o calor da bateria de alta tensão é dissipado por meio de uma placa de resfriamento com aletas. O componente fica posicionado na parte de baixo da moto, em posição longitudinal. (O Estado de São Paulo – 11.07.2021)
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9 Autocarros zero CO2 da portuguesa CaetanoBus terão também a marca Toyota
A Toyota Motor Europe (TME) cede a sua tecnologia de célula de combustível aos autocarros urbanos a hidrogénio CaetanoBus há dois anos. A Toyota reforçou a sua aliança estratégica com os portugueses em dezembro de 2020 para continuar a expandir as soluções de mobilidade sustentável do fabricante português. Agora, a Toyota partilha a marca com os automóveis zero emissões da CaetanoBus. Desde 2019, a Toyota Motor Europe (TME) fornece tecnologia de células de combustível Toyota, incluindo conjuntos de células de combustível, tanques de hidrogênio e outros componentes essenciais, para ônibus urbanos a hidrogênio fabricados pela CaetanoBus. Mais recentemente, a Toyota Caetano Portugal (TCAP) passou a ser acionista direta da CaetanoBus para apoiar a rápida expansão da sua atividade principal no desenvolvimento e comercialização de autocarros com emissões zero. Ao longo do ano passado, a empresa portuguesa de automóveis reforçou a sua presença internacional e aumentou as vendas dos seus veículos livres de emissões em toda a Europa. A Toyota acredita que este crescimento reflete o crescente reconhecimento da capacidade técnica e tecnologia de ponta da CaetanoBus e dos seus produtos de emissão zero no competitivo mercado europeu. O H2 City Gold é o automóvel elétrico a hidrogénio da CaetanoBus que utiliza o sistema de células a combustível da Toyota. Este ônibus urbano tem um alcance de 400 km e pode reabastecer em menos de 9 minutos. De acordo com a empresa japonesa, esse modelo "representa o primeiro passo na estratégia conjunta de branding, que também inclui o ônibus 100% elétrico e.City Gold". (Energías Renovables - 12.07.2021)
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Inovação
1 Nova Iorque busca hidrogênio para impulsionar a descarbonização
O governador de Nova Iorque declarou que planeja explorar o papel potencial do hidrogênio verde como parte da estratégia de descarbonização do estado. Para isso, o estado tem colaborado com o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) e disponibilizou US $12,5 milhões em financiamento para energia de longa duração, tecnologias de armazenamento e projetos de demonstração que podem incluir hidrogênio verde. Como parte dos esforços do estado, a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA) está liderando um esforço de engajamento de parte interessadas para obter e compartilhar conhecimento e compreensão do suporte que o hidrogênio pode oferecer para o cumprimento das metas da Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária. (Power Engineering International – 12.07.2021)
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2 Alemanha: Siemens começou a construir planta de hidrogênio verde
A demanda global de energia vem aumentando e, de acordo com análises, aumentará em 80% até o ano de 2050. Ademais, o mundo se encontra na transição energética, transitando do combustível fóssil para a energia renovável. A partir disso, as empresas energéticas começam a compreender a importância de construir plantas de produção de energia verde. Foi nesse sentido que a Siemens começou a construir uma planta de hidrogênio verde em Baviera, Alemanha. A planta será alimentada com 8,75 MW de energia elétrica renovável, para assim produzir uma quantidade de 1.350 toneladas de hidrogênio por ano. Espera-se que a planta esteja em operação no ano de 2022. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado no estado local e transportado para outros estados, como a turíngia. (Fuel Cells Works - 12.07.2021)
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3 Itália: empresa nacional traça planos na Argélia e no Egito
A empresa italiana de energia Eni está fazendo parceria com empresas locais na Argélia e no Egito para explorar a possibilidade de produzir hidrogênio verde e azul nos países do Norte da África. Os Emirados Árabes Unidos também estão colaborando com parceiros japoneses para desenvolver o setor de hidrogênio do país, enquanto em Nova York o hidrogênio chegou a Long Island. “Foi traçado um roteiro para a avaliação conjunta da viabilidade técnica e comercial de um projeto piloto de produção de hidrogênio a partir da eletricidade gerada a partir de fontes renováveis (solar e eólica)”, disse a empresa em comunicado. Para preservar os recursos hídricos do país, as empresas buscarão utilizar a água produzida pelos campos petrolíferos nos processos de eletrólise necessários à produção do hidrogênio após seu tratamento adequado. O estudo também analisará o potencial de consumo de hidrogênio no mercado local, bem como as oportunidades de exportação. Enquanto isso, outras empresas italianas estão se unindo para desenvolver soluções de hidrogênio. (PV Magazine – 09.07.2021)
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4 Emirados Árabes Unidos: País se junta ao mercado de hidrogênio em parceria com Japão
A Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) anunciou nesta quinta-feira (08) um acordo para explorar o potencial comercial da produção de amônia azul nos Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos). O acordo de estudo conjunto foi assinado com duas empresas japonesas, Inpex Corporation e Jera, e a empresa estatal Japan Oil, Gas and Metals National Corporation (Jogmec). A Adnoc já está trabalhando em uma instalação de produção de amônia azul na Ta'ziz Industrial Chemicals Zone, na cidade de Ruwais, no oeste de Abu Dhabi. Espera-se que a instalação tenha uma capacidade de 1.000 quilotons por ano. De acordo com a Al Jazeera, a Adnoc está em negociações com empresas de energia internacionais, principalmente asiáticas, sobre a aquisição de participações em seus projetos de hidrogênio. Os Emirados Árabes Unidos estão competindo atualmente com a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo do Oriente Médio, pois eles se concentram cada vez mais na produção de hidrogênio. (PV Magazine – 09.07.2021)
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5 Entrevista com Agnes da Costa
Em entrevista publicada no Petronotícias, Agnes da Costa, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Regulatórios, detalha como surgiu a ideia do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) voltado para o hidrogênio, os prazos da chamada e perspectivas do Ministério de Minas e Energia (MME) com a iniciativa. Segundo a entrevistada, o país tem um enorme potencial para produzir hidrogênio e o interesse pela fonte surgiu devido ao tema da transição energética que tem grande relevância para o Brasil. Agnes também defende que inicialmente a produção de hidrogênio se inicie pelas rotas mais competitivas para o país ganhar escala e assim ir construindo infraestrutura e regulação para o setor para quando a tecnologia de hidrogênio verde for mais competitiva, o mercado já estará criado. Quando questionada sobre o cronograma, detalhou que terão até o ano de 2022 para estruturar essa chamada estratégica e espera receber as primeiras candidaturas em 2023. Ela ressaltou a grande diversidade energética do país para produzir hidrogênio de diferentes fontes. “Esperamos que o setor privado possa trazer sua inventividade para pensar em soluções de negócios ou, talvez, questões muito específicas que ainda faltam para que o hidrogênio seja algo promissor na transição energética”, concluiu. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.07.2021)
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Meio
Ambiente
1 MME: queda na demanda de energia em 2020 reduziu em 5,5% emissões de CO2 no Brasil
A queda de 2,2% do total do consumo de energia em 2020, principalmente de combustíveis fósseis, puxada pelo querosene de aviação ajudou o País a reduzir em 5,5% as emissões de dióxido de carbono no ano passado, para 383 milhões de toneladas (Mt), informou o Ministério de Minas e Energia (MME). O MME destacou que no mundo, a Agência Internacional de Energia estima uma redução nas emissões de CO2 da ordem de 2.000 Mt, com os valores totais recuando de 33.400 Mt em 2019 para 31.400 Mt em 2020 (recuo de 6%). O Bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) teve recuo próximo de 10% e o Bloco Não OCDE teve queda de pouco acima de 3%. De acordo com o MME, as relações entre as emissões de CO2 e as demandas de energia mostram vantagens significativas para o Brasil perante o mundo. "Enquanto o País emite 1,33 tCO2/tep de demanda de energia, o Bloco OCDE emite 2,12 e o mundo, 2,27. Se o mundo tivesse o mesmo indicador do Brasil as emissões globais de CO2, devidas à energia, seriam reduzidas em 40%", observou o MME. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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2 ‘Transição verde não pode deixar país emergente para trás’
“A transição para uma economia neutra em carbono precisa ser justa e não pode deixar os países emergentes para trás.” Esse foi um dos pontos destacados por Larry Fink, CEO da gigante americana BlackRock, em discurso neste domingo, em Veneza, na Itália, em conferência paralela ao encontro do G-20, o grupo que reúne as economias mais ricas do mundo. As palavras de Fink vêm após a BlackRock ter levantado, semana passada, US$ 250 milhões, em um consórcio global para financiar a transformação energética em países emergentes selecionados na América Latina, África e Ásia. A parceria público-privada “Climate Finance Partnership” reuniu governos da França, Alemanha e Japão, além de investidores institucionais e filantropos. O plano é atrair capital privado para projetos de infraestrutura sustentável, como energia renovável. Uma das sugestões do executivo é rever o papel de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que têm fortes conexões com países emergentes. Para atrair centenas de bilhões de dólares de capital privado para projetos sustentáveis, Fink disse serem necessárias outras soluções. Ele citou como modelo os títulos lastreados em hipotecas, em que algum grau de perda é absorvido antes de afetar investidores. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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Energias Renováveis
1 Maior complexo de geração solar da América Latina é inaugurado em Pernambuco
As usinas solares Brígida, Bom Nome e Belmonte, no município de São José do Belmonte, em Pernambuco, foram inauguradas hoje. As unidades, no entanto, só devem entrar em operação no ano que vem. As usinas são da empresa espanhola Solatio e, juntas, somam uma potência instalada de 810 megawatt peak (MWp), o suficiente para abastecer cerca de 800 mil famílias. Maior complexo de geração solar da América Latina, o projeto exigiu investimento de R$ 3 bilhões. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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2 BID lança campanha para incentivar transição energética em municípios
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está realizando uma ação que incentiva municípios a desenvolverem projetos de eficiência e transição energética, com foco na redução das emissões de carbono e na retomada econômica de forma sustentável. A campanha “Enerflix: valorizar a cidade, iluminar o futuro” visa promover a plataforma Enerflix, voltada para a capacitação de gestores públicos sobre temas relacionados à eficiência energética, geração de energia solar, parcerias com universidades, alternativas para realizar projetos e seus benefícios econômicos, sociais e ambientais para a população. (Brasil Energia – 09.07.2021)
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3 BTG financia projeto de energia renovável de gestora dos EUA em MG
A gestora norte-americana de investimentos em energia renovável Energea Global recebeu um financiamento de R$ 135 milhões do BTG Pactual para construção de projetos de geração distribuída no Brasil. Os projetos envolvem a construção de usinas solares em Minas Gerais para distribuição a residências e pequenas e médias empresas. Em conjunto, os projetos terão uma capacidade instalada superior a 28MW. A gestora conecta investidores do varejo e institucionais com projetos de energia renovável em mercados globais. Atualmente tem mais de US$ 100 milhões em ativos sob gestão em energia renovável em três continentes. (O Estado de São Paulo – 11.07.2021)
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4 Aneel libera 203,4 MW solares para testes em SP
A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu liberar a operação em testes de cinco plantas fotovoltaicas da EDP Renováveis Brasil, somando 203,4 MW do Complexo Solar Pereira Barreto, localizado na cidade de Pereira Barreto (SP). A Agência também aprovou para testes três aerogeradores da central Santa Rosa e Mundo Novo III, também de posse da EDP Renováveis, somando 12,6 MW no município de Lajes (RN). Já a Rio Energy recebeu o provimento para uma unidade geradora de 5,1 MW da central Serra da Babilônia E, em Morro do Chapéu (BA). (CanalEnergia – 09.07.2021)
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5 Nordeste bate novo recorde de geração eólica instantânea
O Nordeste bateu novo recorde de geração eólica instantânea, atingindo um pico de 11.548 MW às 23:56 horas da última quinta-feira, 8 de julho, sendo o montante suficiente para abastecer a 99,2% de toda a região no minuto do recorde, informa o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A melhor marca até então tinha sido identificada no dia 2 de julho, quando a geração instantânea computou 11.354 MW, perfazendo 97% da demanda da região. (CanalEnergia – 09.07.2021)
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6 Goldwind entrega aerogeradores para parque no Piauí
A fabricante chinesa Goldwind está fornecendo 18 aerogeradores de 4,6 MW, modelo GW155, para o parque eólico da também chinesa CGN Energy em Lagoa do Barro, no Piauí, confirmou ao EnergiaHoje o consultor estratégico da Goldwind América do Sul, Roberto Veiga. Os equipamentos são totalmente importados da China e totalizam 82,8 MW para ampliação do complexo da CGN. A Goldwind tem mais de 40 mil aerogeradores instalados em 29 países, com um total de 73 GW de capacidade instalada, sendo 71,6 GW onshore e 1,6 GW offshore. Em 2020, a empresa fabricou e entregou 13 GW, ou seja, 68% da atual capacidade instalada da fonte eólica no Brasil, de 19,1 GW. Em um ranking da GWEC (Conselho Mundial de Energia Eólica, na sigla em inglês), a Goldwind é a terceira maior fabricante do mundo, atrás da líder Vestas e da Siemens Gamesa. (Brasil Energia – 09.07.2021)
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7 UE pede para aumentar a capacidade de energias renováveis
Os executivos-chefes de 22 empresas europeias, incluindo Orsted, RWE e Vattenfall, e 18 eurodeputados apelaram à Comissão Europeia para aumentar a produção de energia renovável em toda a Europa. Em uma carta à presidente da Comissão, Ursula von der Leyen e ao vice-presidente executivo Frans Timmermans, os CEOs e eurodeputados disseram que a UE deveria mostrar mais ambição e determinação em relação à energia limpa. Eles acrescentaram que um aumento maciço de energias renováveis deve garantir que o sistema de energia renovável da UE esteja operacional o mais rapidamente possível. “Sem um enfoque político europeu mais forte e maiores investimentos que impulsionem a disponibilidade de energias renováveis para uso industrial, não apenas corremos o risco de atrasar as reduções de GEE necessárias, afetando a competitividade industrial, mas também nossa credibilidade geral para cumprir nossos compromissos comuns, disse a carta. (Renews - 09.07.2021)
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8 Reino Unido pode atingir a meta de zero líquido de 2050
O Reino Unido pode atingir suas metas legalmente vinculativas de redução das emissões de gases de efeito estufa em 78% até 2035 e chegar a zero líquido em 2050, mas somente se os consumidores adotarem novas formas de usar energia e decisões políticas urgentes conduzirem a medidas imediatas de eficiência energética, de acordo com Operador Nacional do Sistema Elétrico da Rede (ESO). O relatório mais recente do National Grid ESO sobre os Cenários de Energia do Futuro (FES) modela diferentes caminhos confiáveis para a energia na Grã-Bretanha nas próximas décadas. Em três dos quatro cenários da análise, o país atinge as emissões líquidas de carbono zero até 2050 ou antes, com dois cenários vendo a Grã-Bretanha reduzir suas emissões em 78% em relação aos níveis de 1990 comprometidos no recente sexto Orçamento de Carbono. Mas o relatório deixa claro o nível de mudança social que será necessário para cumprir as metas, bem como a importância da orientação política em torno - entre outras áreas - do aquecimento residencial e do apoio a medidas de eficiência energética para ajudar a reduzir a demanda geral. O hidrogênio desempenha um papel central em todos os cenários de zero líquido, com a eletrólise. (Renews - 12.07.2021)
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9 Bac Lieu prioriza a energia renovável
A província de Bac Lieu, no Delta do Mekong, escolheu as energias renováveis como uma de suas principais prioridades, com o objetivo de reestruturar a economia em direção ao crescimento verde e ao desenvolvimento sustentável. Para capitalizar o seu potencial e pontos fortes, a província tomou a iniciativa de propor que o Governo deixasse o complexo da central elétrica a carvão de Cai Cung fora do plano nacional de desenvolvimento de energia. A mudança é vista como uma premissa importante que espera atrair investimentos de novas empresas nacionais e estrangeiras para energia limpa e renovável. (REVE - 11.07.2021)
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10 Energia eólica onshore da Iberdrola agora é de 18.810 MW
A energia eólica onshore agora é de 18.810 MW, após um crescimento de 11%, e a energia solar quase duplica sua capacidade, ultrapassando 2.200 MW. A empresa reforçou a sua liderança global em energia eólica no semestre, com um aumento da capacidade dos aerogeradores onshore de 10,8%, para 18.810 MW. A energia eólica offshore, por sua vez, consolida os 1.258 MW instalados. A par desta tecnologia, destaca-se o crescimento da capacidade solar fotovoltaica da Iberdrola, que quase duplicou e atingiu 2.207 MW no final do semestre, face a 1.282 MW no mesmo período do ano anterior. A Iberdrola está avançando em sua meta de dobrar sua capacidade renovável até 2025, atingindo 60.000 MW. (REVE - 11.07.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Geração térmica volta a bater recorde esta semana
Após um mês de junho com sucessivos recordes, mas quase todos na casa dos 17 mil MW médios diários, apesar de uma capacidade instalada acima dos 22 mil MW, a geração térmica mudou de patamar nos primeiros dias deste mês. Na última terça-feira (06/07), a contribuição termelétrica, exceto nucleares, para o SIN foi de 19.419 MW médios, novo recorde, correspondente a 29,2% da carga de 66.578 MW médios. Em junho, o único dia em que a geração térmica convencional ultrapassou a casa dos 17 mil MW médios foi no último dia do mês, 30/06, quando alcançou 18.374 MW médios, 28,16% da carga de 65.604 MW médios. Os dados são do Boletim Diário de Operação, do ONS. Os dados preliminares do IPDO da última quinta-feira (08/07) mostram que embora estivessem programadas para gerar 19.578 MW médios, o que seria novo recorde, as térmicas geraram 19.015 MW médios, na quarta, dia 07/07, com várias usinas gerando abaixo do programado por razões diversas. Como são preliminares, os dados do IPDO costumam vir ligeiramente corrigidos nos boletins diários. (Brasil Energia – 09.07.2021)
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2 Tese: “Estudo de potencial energético regional para inserção na matriz elétrica – o caso da geração a biogás na região oeste do Paraná”
Daniel Vasconcellos de Sousa Stilpen defendeu a tese “Estudo de potencial energético regional para inserção na matriz elétrica – o caso da geração a biogás na região oeste do Paraná”. Na tese, defendida no Programa de Pós-graduação em Planejamento Energético, COPPE, da UFRJ, com presença do Prof. Nivalde de Castro na banca, Stilpen avaliou o potencial energético do biogás em 54 cidades da região oeste do Paraná, para suprimento parcial da demanda elétrica até 2026. Leia a tese na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.07.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Projeto permite que mais consumidores possam comprar energia no mercado livre
A escalada de preços dos combustíveis e da conta de luz pode acelerar as discussões sobre a ampliação do mercado livre de energia. Hoje, ele é acessado apenas por grandes indústrias. A intenção é que, nesse segundo semestre, a CCEE apresente, em parceria com a Aneel, projeto para permitir a abertura do mercado livre para consumidores de menor porte, com conta inferior a R$ 110 mil por mês. A ideia inicial era apresentar esse estudo apenas em 2022. Isso vai permitir que mais consumidores possam comprar eletricidade no mercado livre, que nos últimos anos apresentou preço entre 20% e 30% menor em relação aos valores praticados pelas distribuidoras. Isso ocorre porque no mercado livre é possível vender energia de diferentes fontes geradoras, como hidrelétrica, eólica, solar e térmicas. (O Globo – 12.07.2021)
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Economia Brasileira
1 Prefeituras aguardam pagamento de R$ 42 bi da União
A União fechou o ano passado com R$ 42,1 bilhões em despesas autorizadas, mas não pagas referentes a compromissos assumidos com municípios. Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que apenas no ano passado foram inscritos R$ 25,4 bilhões em “restos a pagar” relacionados a esse tipo de obrigação financeira com prefeituras. A maior parte desse montante - cerca de 60% - corresponde a despesas não processadas. Em finanças públicas, a liquidação é fase anterior ao pagamento na qual é necessário comprovar a entrega do material ou a prestação do serviço adquirido. No cômputo geral de restos a pagar relativos a obras e serviços nos municípios, o Ministério do Desenvolvimento Regional é de longe a pasta federal com mais pendências: mais de R$ 11,7 bilhões. Em seguida, aparecem na lista os ministérios da Saúde (R$ 5,4 bilhões) e da Educação (R$ 5,3 bilhões). Essas três pastas concentram 53% do montante total de despesas represadas (R$ 42,1 bilhões) até o fim de 2020. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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2 Proposta de Refis a município exige reajuste de alíquota previdenciária
Governo, deputados e prefeitos discutem a renegociação de R$ 169 bilhões em dívidas previdenciárias com a contrapartida de que as cidades que aderirem ao novo “Refis” serão obrigadas a elevar a alíquota de contribuição de seus servidores. Seria algo nos moldes do que ocorreu com o Executivo federal na reforma de 2019 - e que, até hoje, é ignorada por quatro a cada dez cidades. Uma PEC com esse objetivo foi apresentada pelo deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e deve ser discutida após o recesso parlamentar na CCJ da Câmara. O deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) foi designado relator. O projeto permite que as prefeituras paguem suas dívidas previdenciárias em 240 meses (20 anos), com parcelas limitadas a 2% da receita corrente líquida do ano anterior. Os prefeitos ganhariam desconto de 60% nas multas, 80% nos juros, 60% nos encargos legais e 50% nos honorários advocatícios. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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3 Taxação sobre dividendos entre empresas deve cair
A cobrança de IR na distribuição de dividendos entre empresas tem grande chance de cair do texto da reforma do IR ou ao menos passar por ajustes. A medida é polêmica e tem deixado as companhias, sobretudo as organizadas em formato de holding, como no setor de construção, muito preocupadas. Uma das críticas levantadas pelos especialistas é a possibilidade de acumulação de créditos tributários nas companhias organizadas como holdings. Outra é o risco de bitributação. O problema é que a proposta do governo prevê a incidência de 20% de IR na distribuição de dividendos em todas as situações, inclusive quando há distribuição entre empresas e não somente quando vai para os acionistas PF. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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4 IPC da Fipe sobe 0,86% na primeira prévia de julho
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Município de São Paulo, calculado pela Fipe, subiu 0,86% na primeira prévia de julho. No mesmo período em 2020, o indicador havia registrado alta de 0,40%. Na primeira quadrissemana de junho deste ano, a taxa cresceu 0,52%. O item que mais subiu na primeira prévia deste mês foi “Habitação” — 1,37%. Na primeira quadrissemana de junho, essa despesa havia registrado alta 0,72%. Já a categoria que menos subiu na primeira prévia deste mês foi “Educação” (0,24%), contra 0,04% na mesma semana de junho. A Fipe calcula a cada semana as variações quadrissemanais do IPC para a faixa de renda familiar entre 1 e 10 salários mínimos. (Valor Econômico – 12.07.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,2390 com variação de -0,29% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$5,2593 com variação de +0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h25 o valor de R$5,2329 variando -0,50% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.07.2021 e 12.07.2021)
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Biblioteca Virtual
1 MELO, Marcel. “Problemas do setor de energia poderão ser solucionados a partir de inovações tecnológicas”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 SOUZA, Davi. "Minas e Energia detalha como será a chamada de P&D para o hidrogênio e vê o Brasil como grande exportador da fonte”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 STILPEN, Daniel Vasconcellos de Sousa. “Estudo de potencial energético regional para inserção na matriz elétrica – o caso da geração a biogás na região oeste do Paraná”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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