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IFE: nº 5.171 - 06 de janeiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL: “Viabilidade Econômica das Usinas Hidroelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”
2 Geradores esperam rapidez no acordo do GSF
3 Fiscalização da segurança de barragens 2021: usinas devem enviar informações até 31/1
4 Artigo de Danilo Barbosa (Way2) sobre Criptomoeda da Eficiência Energética
Empresas
1
Fitch coloca em observação negativa ratings da AES Brasil
2 TPI: Cancelamento da venda de Três Irmãos não afeta reestruturação
3 Aneel cobra explicações da Equatorial Piauí sobre blecaute em Teresina
4 Enel atinge recorde mensal de energia importada da Argentina
5 Light inicia projeto de eficiência energética
6 Usinas da CTG Brasil recebem certificação ISO
7 Distribuidoras não têm impacto por Covid nos últimos 60 dias, diz governo
8 Light inicia esquema especial para o verão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Aneel ultrapassa meta de expansão da geração em 2020
2 Itaipu bate recorde de energia acumulada
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Montadoras aumentam investimentos em VEs
2 VEs já começam a ser realidade no Brasil
3 Fornecedora da Apple produzirá VEs com a Byton
4 Tesla escapou de vez da falência
5 Twingo Electric: VE barato para as empresas em Portugal
6 DOE: alcance médio de condução de VEs chega a 250 milhas
7 Hyundai: meta de se tornar potência global de VEs
8 Noruega é o primeiro país a superar 50% de carros elétricos vendidos
Inovação
1
UE: 5 milhões de euros para plataforma de teste de energia marinha
2 Projetos de armazenamento no Texas
3 Usina de biomassa de 5,1 MW com sistema de armazenamento em operação
4 Agilitas Energy adquire projeto de armazenamento solar nos EUA
5 Artigo de Octávio Brasil (CAS Tecnologia) sobre automação inteligente nas concessionárias de energia
6 Artigo de Julio Martins (Schneider Electric) sobre tecnologias de monitoramento de Média Tensão
Meio
Ambiente
1
Ibama lança guia de avaliação de impacto para licenciamento de LTs
2 Cteep obtém licença de instalação para LTs em SC
3 Corte da pegada de carbono do concreto
4 Massachusetts: emissões líquidas de CO2 zero em meados do século
5 Voltalia emite bônus verde de € 200 mi
Energias Renováveis
1
Brasil conecta 2.519 MW de parques eólicos e solares em 2020
2 MME classifica três usinas solares como prioritários em PE
3 GreenYellow fornecerá energia solar para Grupo Fleury
4 Maripá (PR) instala sistema fotovoltaico com apoio de Itaipu
5 UFSCar terá cinco novas usinas solares
6 Vale do Ribeira instala sistema fotovoltaico em prédios públicos
7 Massachusetts aumenta meta de aquisição de energia eólica offshore
8 Grupo TOJI do Vietnã comissiona cluster solar flutuante de 70 MWp
9 Artigo de Zilmar de Souza (Única) sobre o setor sucroenergético em 2020 e 2021
Gás e
Termelétricas
1 EIG se desfaz da TBG, mas mira novos negócios em gás no Brasil
2 Celba quer incentivos fiscais para construção de terminal de GNL no Pará
3 DF terá marco regulatório para produção, distribuição e comercialização de biogás/biometano
4 Artigo de Wagner Victer (CNPE) sobre política pública para o gás natural
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Copel cresce 41% em comercialização em 2020
2 Alfa Comercializadora é desligada da CCEE
Economia Brasileira
1 Incertezas turvam cenário para o PIB em 2021
2 Banco Mundial mantém previsão de crescimento do PIB brasileiro em 3% em 2021
3 Índice de Preços ao Produtor desacelera alta para 1,39% em novembro, mostra IBGE
4 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 BRASIL, Octávio. “A nova era da automação inteligente nas concessionárias de energia”.
2 MARTINS, Júlio. “Transformação Digital de Média Tensão: Equipamento mais inteligente, mais seguro e mais duradouro”.
3 SOUZA, Zilmar de. “Bioeletricidade sucroenergética em 2020 e a agenda 2021”.
4 BARBOSA, Danilo. “Criptomoeda da Eficiência Energética valorizou 3.000% em uma semana. Faz sentido?”
5 VICTER, Wagner. “Política pública para o gás natural não pode ser um cabo de guerra”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL: “Viabilidade Econômica das Usinas Hidroelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”
No próximo dia 19/01, às 10h, o GESEL irá realizar o Webinar “Viabilidade Econômica das Usinas Hidroelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”. O evento tem como objetivo apresentar uma avaliação da viabilidade econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) para a expansão do Sistema Elétrico Brasileiro em um cenário onde as fontes de geração de energia mais econômicas são renováveis não controláveis, nomeadamente, solar e, sobretudo, eólica. Embora estas fontes sejam consideradas baratas, necessitam de complementação de projetos que ofereçam potência firme ao sistema e que permitam suprir o consumo em momentos de baixa da geração de fontes naturais. Neste contexto, as UHRs estão entre as opções mais econômicas devido à pluralidade de serviços que são capazes de oferecer ao sistema. Ao longo do evento, será apresentada a modelagem do planejamento da expansão integrado à operação do SIN com o horizonte da década de 2030, quando espera-se contar com projetos de UHRs disponíveis para serem concedidos aos investidores. O Webinar será realizado no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Viabilidade Econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”, que está sendo desenvolvido por Enercan, Baesa, Ceran, Foz do Chapecó Energia e Paulista Lajeado Energia e executado pelo Gesel-UFRJ, MCPAR, Hedaidi e GPTech. A inscrição pode ser realizada através do link: https://forms.gle/jdGCXeCRsp61pSzh8 (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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2 Geradores esperam rapidez no acordo do GSF
Há uma grande expectativa entre geradores hidrelétricos de um desfecho rápido para o acordo envolvendo os débitos do GSF de usinas com contratos no mercado livre. A razão para a ansiedade está não apenas na normalização dos pagamentos no mercado de curto prazo a partir de abril, mas principalmente na perspectiva de lançamento em balanço de um ativo regulatório que pode melhorar os resultados das empresas ainda referente ao ano de 2020, mesmo que estejamos em 2021. A CCEE já anunciou a intenção de antecipar os cálculos finais dos débitos a serem renegociados pelos empreendedores, em troca da extensão por até sete anos do período de outorga de cada empreendimento. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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3 Fiscalização da segurança de barragens 2021: usinas devem enviar informações até 31/1
Termina em 31/1/2021 o prazo para que os agentes de geração por fonte hidrelétrica encaminhem à ANEEL as informações necessárias para a etapa de monitoramento da Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens Ciclo 2020-2021, iniciada em novembro. Nesta edição da campanha, os empreendimentos de capacidade reduzida (CGHs), registrados na ANEEL, que não se enquadram como Micro ou Mini Geração Distribuída, nos termos das alterações promovidas pela Lei 14.066/2020, passam a integrar a lista de empreendimentos submetidos à Fiscalização da ANEEL. (Aneel – 05.01.2021)
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4 Artigo de Danilo Barbosa (Way2) sobre Criptomoeda da Eficiência Energética
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Danilo Barbosa, diretor de Marketing e Produtos da Way2, fala sobre o lançamento de criptomoedas como forma de crowdfunding e sua implicação na eficiência energética. O autor afirma que “a operação viabilizou a primeira etapa de crowdfunding da Efforce, cuja promessa é nada menos do que revolucionar o mundo da Eficiência Energética. Eles querem democratizar o acesso a investimentos em equipamentos e processos para a redução do consumo de energia.” Concluindo que, “Os desafios são enormes e as incertezas também. O fato da primeira emissão de moedas WOZX ter sido bem sucedida significa que a Efforce está capitalizada para a próxima fase. Contar com um dos fundadores da Apple eleva bastante as expectativas. É exatamente por isto que o projeto pode tornar-se o maior exemplo de que o crowdfunding por criptomoedas veio para ficar.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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Empresas
1 Fitch coloca em observação negativa ratings da AES Brasil
A agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou em Observação Negativa nesta terça-feira, 5 de janeiro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra)’ da AES Brasil e de sua nona emissão de debêntures, que totaliza R$ 2,2 bilhões. De acordo com a agência, a ação reflete a potencial pressão negativa que o perfil financeiro consolidado da AES Brasil poderá sofrer com a compra dos dois complexos eólicos da Cúbico. A operação prevê desembolso de R$ 529 milhões que deverão ser pagos provavelmente em março de 2021 e a assunção de uma dívida líquida de cerca de R$ 277 milhões. Caso recursos não onerosos sejam utilizados na operação, a Observação Negativa deverá ser removida. E ainda poderá seguir essa direção caso a transação não se concretize. Essa observação negativa será mantida até o término da aquisição. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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2 TPI: Cancelamento da venda de Três Irmãos não afeta reestruturação
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que o cancelamento da venda das empresas Juno Participações e Investimentos, Tijoá Participações e Investimentos e CSE, cujo principal ativo é a UHE Três Irmãos, no rio Tietê (SP), não impacta na reestruturação da companhia, que se encontra em processo de recuperação extrajudicial. Em fato relevante, a TPI informou que o contrato de compra e venda das empresas assinado em agosto de 2019 e ratificado em agosto de 2020 com uma empresa afiliada do BlackRock Global Energy & Power Infrastructure Fund foi rescindido devido ao fato de o “prazo de validade previsto no contrato ter sido alcançado sem que todas as condições de fechamento tenham sido cumpridas”. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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3 Aneel cobra explicações da Equatorial Piauí sobre blecaute em Teresina
A Aneel informou nesta terça-feira que cobrou explicações da distribuidora Equatorial Piauí sobre o blecaute que afetou aproximadamente 71 mil unidades consumidoras em Teresina e região entre os dias 31 de dezembro e 3 de janeiro. Segundo a Aneel, até 11 de janeiro, a distribuidora deverá enviar informações sobre a quantidade de consumidores afetados, os equipamentos impactados da rede de distribuição, a quantidade de equipes emergenciais disponibilizadas para atendimento às ocorrências, entre outros pontos. Com base nessas informações, a agência vai apurar a conduta da companhia na ocorrência. Em nota, a Equatorial Piauí informou que recebeu o ofício da agência reguladora. “A empresa prestará todos os esclarecimentos e informações solicitadas”, diz. (Valor Econômico – 06.01.2021)
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4 Enel atinge recorde mensal de energia importada da Argentina
A comercializadora da Enel no Brasil atingiu em novembro de 2020 o maior nível mensal de energia importada da Argentina desde a entrada em operação da Cien, em 2000, com um volume total de 1.161 GWh. A operação foi possível devido à transmissora e conversora Enel Cien, localizada em Garruchos, no Rio Grande do Sul, que tem atuado na importação de energia da Argentina para o Brasil desde 17/10. A empresa importou da Argentina em torno de 2,3 TWh no decorrer do ano passado, terceiro maior volume anual desde o início das operações, levando em consideração os históricos de intercâmbio de energia divulgados no site do ONS. O volume de energia importado até este ano é equivalente ao consumo anual de energia de aproximadamente 1,5 milhão de residências brasileiras. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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5 Light inicia projeto de eficiência energética
A Light iniciou projeto de eficiência energética no Campus Pinheiral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), no Vale do Paraíba, interior do Rio de Janeiro. A iniciativa tem recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. As ações vão modernizar os sistemas de iluminação e de refrigeração, além de implementar um sistema de energia solar no campus. Para aumentar a economia, a Light substituiu mais de 1.500 lâmpadas ineficientes e 100 luminárias convencionais por iluminação de LED. Também será implementada uma usina de geração distribuída de energia solar. A distribuidora informou que o projeto, que deve gerar uma economia anual de R$ 119 mil, conta ainda com o treinamento e a capacitação online sobre eficiência energética. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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6 Usinas da CTG Brasil recebem certificação ISO
A CTG Brasil recebeu certificação ISO para 12 usinas, além do centro de operações e dos processos corporativos relacionados à operação, manutenção e administração dos empreendimentos. Segundo a empresa foram implementadas mais de 800 ações para melhoria de processos e 1.300 horas de treinamento, monitoramento e avaliação de mais de 22 mil requisitos legais, entre outras ações. Receberam as certificações ISO 45001 (Gestão de Saúde e Segurança), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 9001 (Gestão da Qualidade) as hidrelétricas Capivara, Chavantes, Canoas I, Canoas II, Garibaldi, Jurumirim, Salto, Salto Grande, Taquaruçu e Rosana e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) Palmeiras e Retiro. (Brasil Energia - 06.01.2021)
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7 Distribuidoras não têm impacto por Covid nos últimos 60 dias, diz governo
Empresas de distribuição de energia elétrica do Brasil não sofreram novos efeitos negativos no faturamento e na inadimplência nos últimos dois meses que possam ser atribuídos às consequências da pandemia de coronavírus, apontou o MME em boletim divulgado nesta terça-feira. A chamada inadimplência de curto prazo do setor, que leva em conta os 60 dias mais recentes, está atualmente em 0,8%, contra uma média mensal de 1,93% em 2019, antes que a Covid-19 chegasse ao Brasil, afirmou a pasta no documento que monitora impactos da crise sanitária sobre a indústria de energia. (Reuters – 05.01.2021)
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8 Light inicia esquema especial para o verão
A Light colocou nas ruas seu Plano Verão 2020/2021. Para atender as demandas dessa época do ano no menor tempo possível, a companhia mantém uma parceria com órgãos públicos, como Comlurb, Centro de Operações da Prefeitura e Corpo de Bombeiros. Este ano a distribuidora prevê aumentar em até 65% o número de equipes em campo, chegando a mais de 1.000 profissionais preparados para qualquer tipo de atendimento. O número de colaboradores nos canais de atendimento ao cliente também será 50% maior. O plano é realizado junto ao início do verão, período comum de temporais e sobrecargas de energia, decorrentes do aumento das ligações clandestinas em função das altas temperaturas. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel ultrapassa meta de expansão da geração em 2020
A Aneel concluiu 2020 com uma marca memorável quanto à oferta de geração de energia elétrica no Brasil. A fiscalização da Agência liberou no ano 4.932 MW para entrada em operação comercial – uma potência suficiente para atender a 6,1 milhões de brasileiros, mais do que a população unida das cidades de Brasília e Salvador, terceira e quarta maiores em número de habitantes no país (com 3 milhões e 2,8 milhões de pessoas, segundo o IBGE). Foram inauguradas usinas em 20 estados. Com esse resultado, a Aneel superou em mais de 800 MW a meta inicial de 2020, de 4.112,43 MW. (Aneel – 05.01.2021)
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2 Itaipu bate recorde de energia acumulada
A UHE Itaipu (14.000 MW, Brasil/Paraguai), bateu recorde mundial de produção acumulada de energia mesmo com a produção mais tímida de 2020. A geradora chegou ao volume de 2,77 bilhões de MWh, em 36 anos e sete meses de operação. Já a usina Três Gargantas, na China, alcançou o recorde de eletricidade produzida no período de um ano. A chinesa, que tem 32 unidades geradoras e capacidade instalada de 22,5 mil MW, gerou a marca de aproximadamente 111,8 milhões de MWh. Dessa forma, a partir de agora, as usinas de Itaipu Binacional e de Três Gargantas que frequentemente trocam experiências de boas práticas e eficiência, detém os dois maiores números mundiais de produção acumulada e produção anual de energia, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
O submercado Sudeste/Centro-Oeste segue com crescimento em seus níveis, tendo registrado acréscimo de 0,2 ponto porcentual na última segunda-feira, 4 de janeiro, em relação ao dia anterior, chegando a 19,6% junto ao SIN, afirmam os dados do ONS. A energia armazenada é de 39.889 MW mês e a ENA é de 42.413 MW med, o mesmo que 62% da da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas tem volume de 18,40% e a usina de Nova Ponte marca 11,35%. Já no Sul houve recuo de 0,1 p.p, com o subsistema diminuindo para 28,4%. A energia armazenada é de 5.657 MW mês e a ENA marca 4.709 MW med, correspondendo a 64% da MLT. As usinas de Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 32,53% e 33,92%, respectivamente. No Nordeste a vazão cresceu 0,4 p.p e os reservatórios operam com 47,2%. A energia armazenada é de 24.345 MW mês e a ENA é de 5.304MW med, valor que corresponde a 39% da MLT. A UHE Sobradinho marca 46,78% de sua capacidade. No Norte do país a capacidade de armazenamento aumentou 0,2 ponto porcentual e os reservatórios admitem 28,9%. A energia armazenada é de 4.375 MW mês e a ENA é de 7.004 MW med, equivalente a 44% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí trabalha a 29,28%. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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Mobilidade Elétrica
1
Montadoras aumentam investimentos em VEs
Segundo a publicação especializada Automotive News, a Volkswagen vai investir US$ 41,5 bilhões até 2025 apenas em VEs 100% elétricos, a Ford gastará US$ 11,5 bilhões em VEs até 2022, a GM aumentou seus gastos em 35% chegando a US$ 27 bilhões até 2025 e o grupo Hyundai/Kia destinará US$ 43 bilhões até 2025. A Volvo já avisou que só vai comercializar VEs (incluindo no Brasil) em 2021 e que 50% das suas vendas em 2025 serão de 100% elétricos, atingindo 100% em 2030. Enquanto isso, os novos projetos de motor a combustão vão perdendo recursos ou sendo cancelados. (Automotive Business – 05.01.2021)
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2 VEs já começam a ser realidade no Brasil
Mesmo no Brasil, apesar de não haver política de incentivos como na Europa, nos EUA, no Japão e na China, os VEs começaram a virar realidade, principalmente entre os veículos de serviço, já que seu custo operacional é cerca de 65% menor. A venda total de modelos eletrificados (inclui os híbridos) deve fechar o ano em 19.000 unidades. É muito pouco comparado ao tamanho do mercado brasileiro, mas é 60% maior do que em 2019 e 378% acima de 2018. Entre os automóveis, Mercedes, Porsche e Audi lançaram veículos 100% elétricos. Entre os comerciais, a Volkswagen fechou em outubro a venda do primeiro lote de 100 caminhões elétricos e-Delivery para a Ambev. E isso é só o começo. (Automotive Business – 05.01.2021)
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3 Fornecedora da Apple produzirá VEs com a Byton
Enquanto a Apple não se pronuncia sobre o misterioso Projeto Titan, sua fornecedora, a Foxconn fechou parceria com a montadora chinesa Byton e a Zona de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Nanjing para produção de SUVs elétricos. Previstos para 2022, os veículos fazem parte da nova estratégia da Foxxconn no segmento de elétricos. As empresas divulgaram um comunicado nesta segunda (4) firmando a parceria, que de acordo com a Bloomberg, pode chegar aos U$ 200 milhões (R$ 1,06 bi). No entanto, este não é o primeiro caso de gigantes de tecnologia que migram para o segmento de veículos inteligentes. Conforme noticiado pelo Jornal do Carro, a Baidu, conhecida como “Google chinesa”, está em contato com fabricantes japonesas para desenvolver um modelo elétrico e autônomo. (O Estado de São Paulo – 05.01.2021)
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4 Tesla escapou de vez da falência
A Tesla estava à beira da falência em meados de 2019. Desde a fundação, em 2003, a empresa californiana só deu prejuízo até chegar em 2020, quando enfim se tornou lucrativa. Agora, no entanto, essa ameaça virou história por três razões: conseguiu normalizar a produção e a entrega do Model 3, seu modelo mais barato, abriu sua primeira fábrica na China (o maior mercado do mundo para VEs) e iniciou a construção de outra planta na Alemanha, para abastecer os consumidores europeus. Foi ainda em 2020 que ela ultrapassou a Toyota como montadora mais valiosa do mundo (US$ 207,6 bilhões em julho), devido também a cinco trimestres consecutivos de lucros movidos pela venda de créditos de emissões a outros fabricantes. (O Estado de São Paulo – 05.01.2021)
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5 Twingo Electric: VE barato para as empresas em Portugal
A Renault Portugal acredita que o Twingo Electric pode significar o compromisso ideal para o momento atual de muitas empresas. Para tal, propõe-lhes um automóvel a partir de 18 mil euros (mais IVA, dedutível), capaz de circular em cidade e em qualquer estrada nacional, cujos encargos não estão sujeitos à tributação do país e podem ter o IVA da energia abatido aos custos da sua utilização. O Twingo propõe uma bateria com mais capacidade, logo, capaz de lhe assegurar uma autonomia de 190 km em circuito combinado no ciclo WLTP (215 km com utilização do modo Eco) ou até 270 km em cidade. (Fleet Magazine – 28.12.2020)
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6 DOE: alcance médio de condução de VEs chega a 250 milhas
Desde 2011, melhorias significativas nas tecnologias de bateria e eficiência geral de VEs levaram a um número crescente de modelos e maior autonomia de condução. O intervalo médio estimado da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) para todos os modelos de VE oferecidos no ano 2020 ultrapassou 250 milhas, de acordo com números do Departamento de Energia dos EUA (DOE). O ano 2020 também marcou o primeiro ano em que um VE atingiu um alcance máximo estimado pela EPA de mais de 400 milhas. (Green Car Congress – 05.01.2021)
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7 Hyundai: meta de se tornar potência global de VEs
Em uma mensagem de ano novo, o presidente da Hyundai Motor Group, Euisun Chung, delineou a direção estratégica da empresa e os compromissos para o ano de 2021 e além. Chung apresentou uma visão para transformar o Grupo em um novo motor de crescimento, expandindo a participação de mercado no mercado ecologicamente correto, garantindo futuras capacidades tecnológicas. Este ano, o Hyundai Motor Group concentrará esforços para se tornar uma potência global de VEs, com o lançamento de novos veículos baseados na plataforma de VEs lançada recentemente, a E-GMP (Plataforma Modular Elétrica Global). (Green Car Congress – 05.01.2021)
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8 Noruega é o primeiro país a superar 50% de carros elétricos vendidos
A Noruega se tornou em 2020 o primeiro país do mundo em que os carros elétricos representaram mais de 50% dos novos emplacamentos em 12 meses, de acordo com dados publicados nesta terça-feira (5). O Conselho de Informação do Tráfego Rodoviário (OFV) informou que os veículos elétricos tiveram uma cota de mercado de 54,3% no ano passado, contra 42,4% em 2019. As vendas de carros elétricos de dezembro estabeleceram um novo recorde mensal, a 66,7%, estimuladas pelo lançamento de novos modelos, segundo o OFV. "Estamos bem encaminhados para alcançar os objetivos de 2025", declarou Christina Bu, secretária-geral da Associação Norueguesa de Veículos Elétricos. (Folha de São Paulo – 05.01.2021)
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Inovação
1 UE: 5 milhões de euros para plataforma de teste de energia marinha
Uma plataforma de teste híbrido para energia oceânica recebeu um reforço de financiamento de € 5 milhões do programa Horizon 2020 da UE. Espera-se que o projeto VALID ofereça uma mudança radical no teste e padronização de dispositivos e componentes de energia oceânica. O projeto H2020 de três anos, com início em 1º de dezembro de 2020, é projetado especificamente para desenvolver uma plataforma de testes acelerados com metodologias combinando o ambiente virtual e físico. Também espera-se que possa reduzir custos no processo de desenvolvimento de produtos, enfrentar os desafios de dimensionamento e diminuir as incertezas quando totalmente demonstrado no oceano. (Renews – 06.01.2021)
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2 Projetos de armazenamento no Texas
FlexGen, empresa americana de armazenamento de energia, está desenvolvendo dois projetos autônomos de armazenamento de bateria, totalizando 220 megawatts-hora de capacidade, localizados no Texas Hill Country. Quando implantados, os sistemas servirão como ativos despacháveis para um produtor de energia independente líder não divulgado. A empresa está trabalhando com o fabricante de baterias de íon de lítio Contemporary Amperex Technology Company Limited (CATL) para fornecer os sistemas. Até o momento, a FlexGen disse que sua plataforma de sistema de gerenciamento de energia HybridOS controla mais de 260 MW e 171 MWh de projetos de armazenamento de energia em operação. (Renews – 05.01.2021)
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3 Usina de biomassa de 5,1 MW com sistema de armazenamento em operação
A empresa francesa de energias renováveis Voltalia anunciou que a usina de biomassa localizada em Cacau, no município de Roura, Guiana Francesa, produziu seu primeiro quilowatt-hora no dia 17 de dezembro. A usina tem capacidade instalada de 5,1 MW e conta com contrato de tarifa garantida por um período de 25 anos. É garantido que, uma vez concluídos os testes em curso, a produção de eletricidade injetada na rede pública seja comercializada a um preço inferior ao custo das centrais térmicas a gasóleo existentes. A planta terá uma capacidade de armazenamento graças a baterias de 550 kW / 250 kWh e evitará a emissão de 28,5 mil toneladas de CO2 por ano. (Energias Renovables – 05.01.2021)
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4 Agilitas Energy adquire projeto de armazenamento solar nos EUA
Agilitas Energy, uma desenvolvedora de energia com um portfólio robusto no nordeste dos Estados Unidos, adquiriu um projeto de armazenamento de energia solar fotovoltaica de 8,9 MW na cidade de Rochester. O projeto será capaz de fornecer energia a mais de 1.800 residências em Massachusetts. O componente de armazenamento de energia não só aumentará a produção total de energia da matriz, mas também pode fornecer recursos de corte de pico para estabilizar o fornecimento de energia da rede. Como parte do Programa Solar Massachusetts Renewable Target (SMART), este projeto também servirá como uma instalação Solar da Comunidade. Além da economia para as empresas locais, este projeto protege permanentemente 221 acres de floresta e pântanos na cidade de Rochester. (Energy Global – 06.01.2021)
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5 Artigo de Octávio Brasil (CAS Tecnologia) sobre automação inteligente nas concessionárias de energia
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Octávio Brasil, gerente de marketing da CAS Tecnologia, fala sobre o sistema de telemetria inteligente implementado pelas distribuidoras. O autor afirma que “com sistemas de automatização de tarefas repetitivas, não só se aumenta a assertividade como também permite-se que os analistas de medição se dediquem a atividades mais importantes, preventivas e corretivas, que garantem a melhoria contínua do fornecimento. “Concluindo que, “à medida que o país segue essa tendência de modernização, em breve será possível a participação de pequenos consumidores no mercado livre de energia, o que possibilita inclusão até de consumidores residenciais, como ocorre em outros países.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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6 Artigo de Julio Martins (Schneider Electric) sobre tecnologias de monitoramento de Média Tensão
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Julio Martins vice-presidente de Power Systems da Schneider Electric, fala sobre a nova tendência tecnológica de monitoramento de Média Tensão. O autor afirma que “com a transformação digital dos sistemas de MT, há a eliminação dos “ativos escuros”, o que significa proporcionar às equipes de operação de uma empresa um novo nível de visibilidade para o interior de seus bens numa base regular. Isso ajudará as companhias a manterem-se informadas sobre as condições do equipamento, para que a identificação dos problemas aconteça de forma mais ágil.”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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Meio
Ambiente
1 Ibama lança guia de avaliação de impacto para licenciamento de LTs
O Ibama está lançando o “Guia de Avaliação de Impacto AmbientalT (AIA) – Relação causal de Referência de Sistema de Transmissão de Energia”. A publicação faz parte do projeto Guia de AIA, que tem por objetivo melhorar e fortalecer o Licenciamento Ambiental Federal, por meio de documentos que orientem sobre as etapas de AIA. No Brasil, a AIA está associada ao licenciamento ambiental servindo como aparato técnico para subsidiar a tomada de decisão do órgão licenciador quanto à viabilidade ambiental do projeto. De acordo com o Ibama, o aprimoramento dos procedimentos de AIA tem sido priorizado, para aumentar a previsibilidade e segurança técnica nas análises e decisões; aperfeiçoar os termos de referência e, por conseguinte, aumentar a qualidade dos estudos ambientais, bem como otimizar a utilização dos recursos. Acesse o Guia aqui. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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2 Cteep obtém licença de instalação para LTs em SC
A ISA Cteep obteve a Licença de Instalação emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina para empreendimentos de transmissão que serão implementados em Santa Catarina, por meio da subsidiária IE Biguaçu. Segundo a companhia, os empreendimentos incluem a ampliação de uma subestação, a construção de outra e de uma linha de transmissão com extensão de 57 km, com trechos aéreos, subterrâneos e submarinos. Os ativos foram licitados no leilão de linhas realizado em junho de 2018, como lote 01. A previsão é de investimentos da ordem de R$ 641 milhões e terá receita anual permitida (RAP) de 42 milhões no ciclo 2020 – 2021. A previsão é de que o empreendimento entre em operação comercial em setembro de 2023. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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3 Corte da pegada de carbono do concreto
Depois de anos de progresso lento, profissionais de design de edifícios e da indústria dizem que reduções drásticas no impacto climático do concreto são possíveis agora. Isso é significativo porque o cimento é tão intensivo em carbono que, se fosse um país, estaria em quarto lugar no mundo como poluidor do clima. A Global Cement and Concrete Association comprometeu-se este ano com emissões de CO2 zero em concreto até 2050. Nenhuma solução única surgiu para atingir essa meta, mas um conjunto crescente de ferramentas de dados e desvios da tradição estão começando a se formar. Há uma série de empresas em busca de inovações para capturar as emissões de carbono de forma que possam ser realimentadas na produção de cimento. (GreenTechNews – 05.01.2021)
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4 Massachusetts: emissões líquidas de CO2 zero em meados do século
Os legisladores de Massachusetts começaram 2021 aprovando uma legislação que impõe limitações às emissões do estado nas próximas décadas, codificando uma meta ampla e de longo alcance que a administração do governador republicano Charlie Baker estabeleceu em um roteiro publicado em dezembro. Segundo a lei, que ainda aguarda a assinatura do governador, Massachusetts deve reduzir as emissões em 50% abaixo dos níveis de 1990 até 2030 e em 75% abaixo dos níveis de 1990 até 2040. O estado alcançará emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, e as compensações de carbono podem desempenhar um papel. (GreenTechNews – 05.01.2021)
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5 Voltalia emite bônus verde de € 200 mi
A empresa francesa de energias renováveis Voltalia emitiu um título sênior não garantido verde de € 200 milhões, cujos recursos serão usados para financiar e/ou refinanciar projetos verdes elegíveis, conforme definido pelo Quadro de Financiamento Verde e Sustentabilidade da Voltalia. A empresa disse que o título é conversível em novas ações e / ou trocável por ações existentes da empresa, com vencimento em 2025. O título terá juros de 1% a partir da data de emissão. O valor nominal unitário do título foi fixado em € 31,83, representando um prêmio de 37,5% acima do preço de referência da ação da Voltalia. (Renews – 06.01.2021)
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Energias Renováveis
1 Brasil conecta 2.519 MW de parques eólicos e solares em 2020
Ao todo, o país adicionou 4.932 MW de capacidade no ano passado, superando em 800 MW sua meta inicial de 4.112,43 MW. Os parques eólicos responderam por 1.725,8 MW ou 34,9% disso. As usinas solares foram responsáveis por 16% com 793,2 MW adicionados. Somente em relação ao mês de dezembro, o Brasil conectou 791,2 MW dos quais a energia eólica correspondeu a 69,37% do total mensal. A agência apontou que 20 dos 27 estados colocaram pelo menos uma nova usina em operação em 2020.Segundo dados da fiscalização do setor de energia, os parques eólicos representam atualmente 9,64% da capacidade instalada total do país, enquanto os solares representam 1,87%. O Brasil encerrou 2020 com uma capacidade instalada de 174.412,6 MW de potência autorizada, dos quais 74,76% vieram de fontes sustentáveis e de baixa emissão, observou a Aneel. (Renewables Now – 06.01.2021)
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2 MME classifica três usinas solares como prioritários em PE
O MME aprovou os projetos de implementação das centrais fotovoltaicas São Pedro e Paulo V, VI e VIII como projetos prioritários em Pernambuco, somando 51,4 MW de capacidade instalada entre 17 unidades geradoras. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União e no portal do MME na última segunda-feira, 4 de janeiro. As duas primeiras usinas pertencem a um consórcio com divisão igual de ações entre a Kroma Gestão e Serviços em Energia Elétrica e a Êxito Importadora e Exportadora, e a outra da Kroma com a Z2 Energias Renováveis, com ambas as conclusões dos projetos previstas para janeiro de 2022. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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3 GreenYellow fornecerá energia solar para Grupo Fleury
A GreenYellow fechou acordo com o Grupo Fleury, que atua na área de medicina diagnóstica, para fornecimento de 4,5 MWp de energia, por meio da construção de uma usina fotovoltaica na cidade de Paty dos Alferes, no estado do Rio de Janeiro. A usina contará com a produção anual de 7,4 GWh, absorvidos por 7.055 painéis solares. A previsão de entrega do empreendimento é 2021. A GreenYellow está investindo mais de R$ 19 milhões no projeto. O contrato entre as empresas tem prazo de 10 anos e visa abastecer 47% da energia consumida pelo grupo no Rio de Janeiro. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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4 Maripá (PR) instala sistema fotovoltaico com apoio de Itaipu
Com recursos financeiros e apoio técnico da margem brasileira de Itaipu, a prefeitura de Maripá (PR) implantou no segundo semestre de 2020 o primeiro projeto piloto do município para produção de energia solar fotovoltaica. O investimento de R$ 188,8 mil é resultado da premiação do 2º Concurso de Boas Práticas – Iniciativas para construção da Agenda 2030, promovido dois anos antes pela Itaipu Binacional, em parceria com o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, dentro do programa Cidades Sustentáveis. São 135 placas fotovoltaicas policristalinas de 400 W, suficientes para atender a 80% do consumo do Paço Municipal. Antes, o prédio gastava em média R$ 5 mil com energia elétrica por mês. A administração prevê o retorno do investimento em aproximadamente quatro anos. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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5 UFSCar terá cinco novas usinas solares
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai instalar cinco usinas solares no campus Lagoa do Sino, no estado de São Paulo, cada uma com capacidade de gerar até 50 kWp. O objetivo é reduzir o consumo de energia elétrica da universidade e contribuir para o fortalecimento de ações de sustentabilidade. O recurso para investimento é de R$ 974,9 mil e é proveniente do Ministério da Educação (MEC). A previsão para conclusão da instalação das usinas é em julho. De 2017 a 2020, a UFSCar construiu sete usinas solares fotovoltaicas e trocou quase 50 mil lâmpadas convencionais por tecnologias LED. No total, o investimento realizado foi de R$ 8 milhões. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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6 Vale do Ribeira instala sistema fotovoltaico em prédios públicos
Um total de 566 prédios públicos espalhados pelos 22 municípios do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, devem passar a ser autossuficientes em energia, o que vai garantir uma economia de R$ 4,3 milhões por ano ao Governo. A parceria entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (Sima) e o Green Building Council Brasil (GBC) está baseada no projeto Energia Zero da organização e faz parte do plano da secretaria de tornar a região um novo polo de desenvolvimento no Estado, dentro do programa Vale do Futuro. O acordo foi assinado no último dia 23 e, agora, “busca recursos junto a outros parceiros para financiar estas ações de eficiência energética e a implantação de geração solar fotovoltaica”, informou a secretaria em nota. Ainda não há previsão para o início das obras. (O Estado de São Paulo - 05.01.2021)
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7 Massachusetts aumenta meta de aquisição de energia eólica offshore
A legislatura do estado de Massachusetts aumentou sua meta de energia eólica offshore para 5600 MW para o estado. Uma lei que cria um roteiro de próxima geração para a política climática de Massachusetts autoriza um adicional de 2.400 MW de aquisição eólica offshore. Também eleva a meta da carteira renovável do estado para 40% até 2030. A legislação agora irá para o governador estadual Charlie Baker para aprovação. Massachusetts já assinou contratos para os projetos de 800 MW Vineyard Wind e 804 MW Mayflower Wind. (Renews – 06.01.2021)
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8 Grupo TOJI do Vietnã comissiona cluster solar flutuante de 70 MWp
Dois parques solares flutuantes de grande escala, Ho Tam Bo e Ho Gia Hoet 1 com uma capacidade combinada de 70 MWp, foram inaugurados no mês passado no distrito de Chau Duc do Vietnã.O fornecedor do módulo para os projetos, a China Longi Solar, anunciou seu comissionamento na quarta-feira. De acordo com a empresa, essas duas instalações de 35 MWp formam o maior cluster de usinas fotovoltaicas flutuantes em toda a região do Sudeste Asiático. A Longi forneceu 74.469 unidades de painéis de 470 Wp para os projetos desenvolvidos pelo Grupo TOJI. As usinas foram construídas em lagos de irrigação na comuna de Quang Thanh, com novas subestações e linhas de transmissão. (Renewables Now – 06.01.2021)
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9 Artigo de Zilmar de Souza (Única) sobre o setor sucroenergético em 2020 e 2021
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da UNICA (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), fala sobre o panorama do setor sucroenergético em 2020 e a agenda para 2021. O autor afirma que “a geração de bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar para o Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a aproximadamente 23 mil GWh em 2020, apresentando um crescimento em torno de 1% em relação a 2019.” Concluindo que, “Permanecemos aproveitando pouco mais de 10% do potencial de bioeletricidade, uma geração estratégica, renovável e sustentável para o SIN. Precisamos continuar focados em implementar um planejamento setorial mais estruturante e integrado para os produtos da cana na matriz de energia do país (etanol, bioeletricidade e biogás).” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 EIG se desfaz da TBG, mas mira novos negócios em gás no Brasil
A americana EIG Global Energy Partners fechou um acordo para venda de sua fatia de 27,5% na TBG para a Fluxys, grupo belga de infraestrutura de gás natural. Com o negócio, cujo valor não foi divulgado, a empresa europeia estreia no Brasil e desponta como candidata a comprar o controle da TBG, num momento em que a Petrobras prepara a privatização da companhia. Já a EIG, até então a maior acionista privada da transportadora, se desfaz do ativo, mas promete investir em novas oportunidades no setor de gás. O presidente global da EIG, Blair Thomas, conta que a empresa quer se posicionar ativamente na abertura do mercado, no desenvolvimento da infraestrutura de gás no país. A empresa controla a Prumo Logística, dona do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), e tem em carteira, hoje, projetos da ordem de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões, para construção de dois gasodutos - e um oleoduto - para conectar o complexo portuário à malha nacional. (Valor Econômico – 06.01.2021)
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2 Celba quer incentivos fiscais para construção de terminal de GNL no Pará
A Centrais Elétricas Barcarena (Celba) deu início ao processo de solicitação de incentivos fiscais para a construção do terminal de GNL em Barcarena, no Pará, que abastecerá a UTE Novo Tempo. A construção do terminal foi aprovada pela ANP na última semana. Em petição enviada à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) na terça-feira (5/1), a Celba solicitou declaração técnica para habilitação ao Reidi, que será pleiteada junto ao Ministério da Infraestrutura. No documento, a companhia declarou que a estimativa dos valores de investimento no terminal com a isenção prevista no Reidi pode cair para aproximadamente R$ 155 milhões, ante a previsão de investimento de R$ 171 milhões sem o regime especial. A Celba argumentou ainda que a construção e operação do terminal “possui grande impacto setorial, haja vista o Estado do Pará, no momento, não possui distribuição de gás” – o projeto prevê a distribuição de gás por meio da Companhia de Gás do Pará. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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3 DF terá marco regulatório para produção, distribuição e comercialização de biogás/biometano
O governo do Distrito Federal criou um grupo de trabalho para elaborar proposta de marco regulatório para a produção, distribuição e comercialização de biogás/biometano no DF. A ideia é transformar usinas de compostagem do Serviço de Limpeza Urbana em Usinas de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB), que seriam contratadas por meio de parceria público-privada com estimativa de investimento de R$ 600 milhões. As UTMBs são uma das etapas do Programa de Encerramento do Lixão da Estrutural, iniciado em 2016. De acordo com o GDF, os estudos técnicos para a instalação desse tipo de usina estão em fase de finalização, e a expectativa é de que até o fim do ano seja publicado o edital de licitação para a contratação da PPP. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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4 Artigo de Wagner Victer (CNPE) sobre política pública para o gás natural
Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Wagner Victer, ex-Secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e do Petróleo e ex-Conselheiro do CNPE fala sobre a preocupação em tornar políticas públicas para o gás natural cabo de guerra entre diferentes visões. O autor afirma que “nessa nova Lei do Gás em discussão vimos uma desconsideração e até mesmo uma demonização do princípio constitucional que trata da competência dos Estados na distribuição do gás canalizado através de dutos. Da mesma forma, assistimos grandes consumidores querendo executar o princípio do by-pass, estranhamente até já permitido por agências reguladoras de alguns Estados, como se a atividade de um grande cliente estivesse desconectada de um todo do sistema de distribuição, e como se o processo de inserção do gás natural no Brasil fosse meramente para atender grandes consumidores de geração distribuída por cogeração, industrial, residencial e até de GNV, desconsiderando os médios e pequenos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Copel cresce 41% em comercialização em 2020
A Copel Mercado Livre, braço de comercialização da Copel, informou ter crescido 41% em 2020 e ter se tornado a quarta maior empresa do país no setor de compra e venda de energia fora do mercado cativo. No final de 2019, a companhia estava entre as 15 maiores. Entre janeiro e setembro do ano passado, a subsidiária comercializou 1,4 mil MW médios, ante 980 MW médios em todo o ano de 2019. Com a implementação de um processo de modernização e digitalização de suas atividades, a empresa acumulou uma receita líquida de R$ 1,8 bilhão nos três primeiros bimestres, valor 37% maior do que o resultado de todo o ano de 2019. (Brasil Energia - 05.01.2021)
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2 Alfa Comercializadora é desligada da CCEE
A CCEE desligou a Alfa de seu quadro de agentes. A decisão ocorreu no dia 29 de dezembro em decorrência da inadimplência da empresa com o Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE). A comercializadora fechou acordo com distribuidoras para a aquisição de 30 MW médios ao valor de R$ 10,9 milhões, mas não pagou o montante devido na data de liquidação, 10 de dezembro. Com a decisão, a empresa está impedida de operar na CCEE desde 1 de janeiro. De acordo com as regras do mercado, os contratos da empresa foram cortados e o volume que ficou em aberto voltou às distribuidoras que deverão liquidar os volumes no mercado de curto prazo, na operação que ocorre no início de fevereiro. Já as contrapartes que fecharam contrato com a comercializadora terão que resolver o tema diretamente com a empresa. (Agência CanalEnergia – 05.01.2021)
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Economia Brasileira
1 Incertezas turvam cenário para o PIB em 2021
A recuperação da economia brasileira em 2021 é observada com bastante cautela por analistas, seja entre aqueles que acham que o consumo poderia liderar o processo, seja para quem espera uma retomada pelos investimentos. O cenário é repleto de incertezas na saúde, no mercado de trabalho e nas contas públicas. Projeções para o PIB acima de 3% podem parecer fortes em um país que cresceu na um pouco acima de 1% nos anos pré-pandemia, mas, descontada a herança estatística de 2020, sobra pouco espaço para um “avanço efetivo” da atividade em 2021. O cenário atual da A.C. Pastore & Associados para o PIB deste ano, de alta de 4,5%, já se tornou um teto, afirma a economista-chefe da consultoria, Paula Magalhães. A previsão é de contração de 4,1% em 2020, o que deixando 4,1% de carregamento estatístico para 2021- ou seja, se a atividade ficar estacionada no nível do fim de 2020 e não avançar nada neste ano, já cresceria 4,1%. Isso implica num crescimento médio trimestral de apenas 0,2% em 2021. (Valor Econômico – 06.01.2021)
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2 Banco Mundial mantém previsão de crescimento do PIB brasileiro em 3% em 2021
O Banco Mundial manteve a projeção de crescimento do PIB do Brasil em 3% em 2021. O percentual é o mesmo que aquele contemplado em relatório divulgado em outubro. Para 2020, a estimativa de queda da economia do país foi revisada de 5,4% para a 4,5%. Os números constam no relatório Global Economics Projects, divulgado pela entidade nesta terça-feira. Embora as previsões para o Brasil em 2021 tenham sido mantidas, o Banco Mundial prevê que a economia global crescerá menos que o esperado neste ano. Em outubro, o Banco Mundial já havia melhorado, no relatório “O Custo de se Manter Saudável”, as previsões sobre o desempenho da economia da economia brasileira, em linha com a recuperação observada no terceiro trimestre, após o impacto da fase inicial da pandemia de covid-19. (Valor Econômico – 05.01.2021)
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3 Índice de Preços ao Produtor desacelera alta para 1,39% em novembro, mostra IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede inflação das indústrias extrativa e de transformação, aumentou 1,39% em novembro de 2020, informou nesta terça-feira o IBGE. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes. Foi a menor taxa desde junho de 2020 (0,60%). Em outubro de 2020, o IPP havia subido 3,41%, taxa revisada de alta de 3,40%. No acumulado do ano até novembro de 2020, o índice somou 18,92% de alta, em 12 meses, acumulava taxa de 19,69%. Considerando apenas a indústria extrativa, o IPP caiu 2,05% em novembro, após alta de 9,71% no mês imediatamente anterior. Na indústria de transformação, o indicador avançou 1,60% em novembro, seguindo incremento de 3,05% em outubro. (Valor Econômico – 05.01.2021)
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4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,2603 com variação de -0,34% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,2662 com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h22 o valor de R$5,3304 variando +1,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –05.01.2021 e 06.01.2021)
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Biblioteca Virtual
1 BRASIL, Octávio. “A nova era da automação inteligente nas concessionárias de energia”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 MARTINS, Júlio. “Transformação Digital de Média Tensão: Equipamento mais inteligente, mais seguro e mais duradouro”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 SOUZA, Zilmar de. “Bioeletricidade sucroenergética em 2020 e a agenda 2021”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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4 BARBOSA, Danilo. “Criptomoeda da Eficiência Energética valorizou 3.000% em uma semana. Faz sentido?”
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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5 VICTER, Wagner. “Política pública para o gás natural não pode ser um cabo de guerra”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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