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IFE: nº 5.461 - 05 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
DOU: Bolsonaro envia 27 mensagens ao Congresso com indicações e trocas em agências reguladoras
2 Governo oficializa indicação de Sandoval Feitosa para presidência da Aneel
3 TCU realiza debate sobre privatização da Eletrobras

Transição Energética
1 CCEE apresenta proposta para implementação mercadológica das Usinas Híbridas no Brasil
2 Organizações pedem anulação de audiências públicas de nova hidrelétrica na Amazônia

3 Administração de Biden-Harris propõe aumentos de programas-chave no orçamento do Bureau of Ocean Energy Management
4 Engie North America conclui financiamento de três projetos renováveis
5 Reino Unido discute a adoção de taxa de carbono
6 ING: Metas ambientais podem minar com mais petróleo e gás dos EUA
7 ONU: 2025 é o limite para interromper alta de emissões e evitar catástrofe climática
8 ONU/Guterres: “investir em infraestrutura para combustíveis fósseis é loucura moral e econômica”
9 IPCC: Emissões globais devem atingir o pico em 2025 para limitar aquecimento a 1,5°C
10 Energia nuclear volta ao debate energético
11 Níquel e cobre: blocos de construção para um futuro mais verde
12 Cidade sustentável avaliada em US$ 1 bi para atingir metas de neutralidade

Empresas
1 Acciona reforça estrutura na América Latina com nova sede regional no Brasil
2 EDP: Investimento de € 100 mi em startups com foco na transição energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME: Capacidade instalada de geração alcança 191,9 mil MW
2 ONS libera operação de duas linhas de transmissão e uma subestação da Taesa no RS
3 Energia em Debate: Tarifa deve seguir alta, mas situação é melhor que em 2021, diz Cruz, da EDP

Mobilidade Elétrica
1 Hertz vai comprar até 65 mil veículos elétricos da Polestar
2 Voltz Motors se prepara para inaugurar fábrica de motos elétricas em Manaus
3 Volvo tem encomenda recorde de caminhões elétricos nos EUA
4 BYD passa a produzir somente carros elétricos e híbridos plug-in

Inovação
1 Santos Brasil: Aquisição de 39,4 mil I-REC para garantir operações em SP

Energias Renováveis
1 Aneel autoriza implementação de 8 usinas solares da CEG no regime de produção independente
2 Absolar: Evento para ampliar o uso da energia fotovoltaica em GO
3 Abeeólica: Brasil sobe para 6ª posição no ranking GWEC de capacidade de energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Abegás pediu apoio de associados a Adriano Pires, que faria boa gestão p/ o setor na Petrobras
2 Aneel invalida térmicas que participaram de leilão de reserva com apoio de liminares
3 Radar da Imprensa: Alemanha pode enfrentar recessão acentuada se petróleo e gás russo pararem
4 UE/Gentiloni: embargo de gás russo não está 'fora da mesa'


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 DOU: Bolsonaro envia 27 mensagens ao Congresso com indicações e trocas em agências reguladoras

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional 27 mensagens com indicações para cargos na direção de agências reguladoras. Alguns do ato referem-se à retirada de nomes que já estavam em tramitação no Poder Legislativo, para atender acordo políticos. A maioria, no entanto, aponta novas escolhas para a apreciação dos parlamentares. O pacote de indicações de Bolsonaro está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira e segue para o Congresso na semana em que o Senado promete fazer um esforço concentrado para sabatinar e aprovar os nomes propostos pelo governo. Como o Broadcast mostrou, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vem segurando indicações de Bolsonaro há mais de um ano porque quer "dividir o bolo" todo de uma vez, para atender de forma "equilibrada" as diversas alas políticas que têm interesse nos cargos. No último dia 24 de março, o Broadcast noticiou que o Senado travou a análise de pelo menos 46 indicações do presidente Bolsonaro devido aos embates para a ocupação das vagas e troca de nomes. Há atrito entre "padrinhos", incluindo senadores, ministros, integrantes do Centrão e o entorno de Bolsonaro. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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2 Governo oficializa indicação de Sandoval Feitosa para presidência da Aneel

O governo oficializou nesta segunda-feira (04/04) a indicação de Sandoval Feitosa para a presidência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A decisão do presidente Jair Bolsonaro foi publicada na edição do Diário Oficial da União. A indicação de Sandoval Feitosa, que conta com apoio do ministro Ciro Nogueira, já era esperada. O nome foi encaminhado à Casa Civil para o cargo ainda em dezembro pelo Ministério de Minas e Energia. Mas, nos bastidores, senadores tentavam emplacar o diretor Efrain da Cruz para o cargo. Diretor da agência reguladora desde maio de 2018, Feitosa terá que passar por uma nova sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado, o que pode acontecer ainda nesta semana. Se confirmado, irá suceder André Pepitone, que, por sua vez, integrará a diretoria da Itaipu Binacional. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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3 TCU realiza debate sobre privatização da Eletrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve realizar nesta quinta-feira (07/04) um debate com membros do governo, da academia e especialistas para debater a modelagem da privatização da Eletrobras. O evento foi anunciado na última semana pelo ministro-relator do processo que analisa a desestatização no órgão, Aroldo Cedraz, e pegou de surpresa o Executivo e o comando da estatal com foco em geração e transmissão, conforme mostrou o Broadcast Energia. A realização do evento atrapalhou os planos do governo, que esperava a aprovação da análise da segunda etapa da desestatização no TCU até 6 de abril, até então considerado o prazo ideal. Em busca de acelerar a análise, a equipe de Bolsonaro começou uma ofensiva nos gabinetes dos ministros do órgão fiscalizador para defender a venda da empresa no prazo desejado. A intenção agora é garantir a conclusão do processo até 13 de abril. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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Transição Energética

1 CCEE apresenta proposta para implementação mercadológica das Usinas Híbridas no Brasil

No último dia 30 de março, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizou a entrega do pacote de Regras e Procedimentos de Comercialização (PdCs) que devem regulamentar a operação mercadológica das Usinas Híbridas no Brasil. O documento foi apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conforme diretrizes da Resolução Normativa nº 954/21, que previa a entrega, pela CCEE, de um pacote com a proposta de aprimoramentos das Regras que permita a chegada ao mercado de mais essa possibilidade de negócios no setor elétrico brasileiro. As Usinas Híbridas devem representar mais um avanço nas alternativas de geração do país, permitindo a combinação entre múltiplas matrizes e possibilitando ganhos sinérgicos e financeiros para agentes que adentrarem à categoria. A pauta, que já vem sendo debatida há alguns anos, ganhou força em 2021 com a aprovação da Resolução 954, que estabelece prazos para a chegada da modalidade. Como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica, a CCEE realizou análises e definiu os primeiros passos para a criação do cenário mercadológico que abarque esses novos projetos. (CCEE – 04.04.2022)

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2 Organizações pedem anulação de audiências públicas de nova hidrelétrica na Amazônia

Mais de 40 representantes de movimentos sociais e outras organizações da sociedade civil assinam uma carta contra irregularidades cometidas no processo de licenciamento ambiental da hidrelétrica Tabajara. Maior projeto do setor previsto pelo governo Jair Bolsonaro, essa usina inundaria uma área superior a 100 quilômetros quadrados na fronteira de Rondônia com o Amazonas. As organizações pedem que o Ibama cancele as audiências públicas sobre o projeto previstas para esta semana, nos dias 6 e 7 de abril. O argumento é que o empreendimento viola a legislação ambiental e os direitos dos povos indígenas e de outras populações tradicionais da região. De acordo com os signatários do documento, a usina não teria viabilidade econômica, social e ambiental, além de ignorar a legislação sobre consulta às comunidades afetadas no processo de licenciamento ambiental. “Com a UHE Tabajara, repete-se um cenário de atropelos dos últimos anos em processos de licenciamento de empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, como Santo Antônio, Jirau, e Belo Monte, com graves prejuízos a populações atingidas e ao meio ambiente, comprometendo oportunidades na região para um desenvolvimento com justiça social e sustentabilidade ambiental e econômica”, diz o texto. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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3 Administração de Biden-Harris propõe aumentos de programas-chave no orçamento do Bureau of Ocean Energy Management

A administração Biden-Harris hoje (28 de março) apresentou ao Congresso o Orçamento do Presidente para o ano fiscal de 2023. O Orçamento do Presidente detalha sua visão para expandir o progresso histórico que nosso país fez no último ano e entregar a agenda que ele estabeleceu em seu Discurso do Estado da União para construir uma América melhor, reduzir o déficit, reduzir os custos para as famílias e fazer crescer a economia de baixo para cima e do meio para fora. O orçamento reflete o compromisso do governo Biden-Harris com os esforços e iniciativas vitais para a missão do BOEM que apoiam as prioridades do governo, incluindo o combate às mudanças climáticas, a criação de empregos sindicalizados bem remunerados, o avanço da segurança energética, o apoio à prosperidade econômica e a garantia de confiabilidade e acessibilidade de energia limpa doméstica. O orçamento do presidente do ano fiscal de 2023 para o BOEM fornece US $ 237,4 milhões em autoridade orçamentária total para financiar a missão da Repartição de gerenciar os recursos minerais e energéticos offshore do país de maneira ambiental e economicamente responsável. (EE Online – 04.04.2022)

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4 Engie North America conclui financiamento de três projetos renováveis

A Engie North America concluiu o financiamento para seus projetos eólicos Iron Star e Priddy e seu projeto solar Hawtree. A Iron Star está localizada em Ford County, Kansas, enquanto Priddy está em Mills County, Texas. O projeto solar Hawtree está em Warren County, Carolina do Norte. Combinadas, as três instalações produzirão aproximadamente 665 MW de energia limpa. Todos eles são de propriedade de afiliadas da Engie. Os projetos fazem parte do portfólio de mais de 4 GW de ativos de energia renovável atualmente administrado pela empresa na América do Norte. “Estamos entusiasmados em colaborar novamente com o Bank of America e Wells Fargo, entre outros, para financiar nosso crescente portfólio de energias renováveis. Também estamos felizes em nos juntar a um novo parceiro de capital na InfraRed – estamos criando relacionamentos de longo prazo que estão ajudando a acelerar a jornada para a neutralidade de carbono nos Estados Unidos”, Eric De Caluwe, chefe de Aquisições, Investimentos e Consultoria Financeira (AIFA) para a Engie North America, disse. (Daily Energy Insider – 04.04.2022)

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5 Reino Unido discute a adoção de taxa de carbono

O Reino Unido deveria elaborar planos para a adoção de um imposto sobre importações com uso intensivo de carbono, para proteger a indústria interna e reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, segundo disseram parlamentares. Um “mecanismo de ajuste de carbono na fronteira” (CBAM, na sigla em inglês) reduziria o risco de que as empresas levem sua produção para fora do país para evitar o imposto sobre carbono do Reino Unido que é aplicado a certos setores poluentes, aponta relatório da Comissão de Auditoria Ambiental da Câmara dos Comuns. A comissão acrescentou que o mecanismo ofereceria um incentivo às indústrias nacionais e estrangeiras para que reduzam as emissões associadas a seus produtos, o que é fundamental para atingir as metas climáticas. “É muito evidente para nossa comissão que os prós de um CBAM superam os contras”, disse seu presidente, Philip Dunne. (Valor Econômico – 05.04.2022)

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6 ING: Metas ambientais podem minar com mais petróleo e gás dos EUA

O ING afirma que o mundo vive "uma crise de energia, piorada pela guerra na Ucrânia". Em relatório a clientes, o banco holandês avalia que o fato de que há um movimento para preencher a demanda extra por petróleo pode entrar em conflito com as metas ambientais. "Nós podemos ver crescimento mais forte na produção de petróleo e gás dos Estados Unidos (EUA), mas isso causará mais emissões e pode temporariamente fazer descarrilar as metas ambientais", adverte. O ING diz que, no atual ambiente dos preços de energia, os EUA devem "ao menos parcialmente" retornar a uma dominância no setor de energia, com maior produção de petróleo e gás para fornecimento ao mercado europeu. Isso se sobreporá aos esforços de transição no setor, pelo menos por ora, frustrando metas para reduzir emissões, adverte o banco. Segundo o ING, levará algum tempo até que novas tecnologias possam reduzir emissões de modo significativo. Ao mesmo tempo, a produção de petróleo dos EUA dá sinais de aumento, com o governo pressionando empresas para elevar a oferta. O ING acredita que a oferta de gás dos EUA também pode avançar, no contexto atual. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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7 ONU: 2025 é o limite para interromper alta de emissões e evitar catástrofe climática

Novo relatório do Painel Intergovernamental sobre o Clima (IPCC), das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira, 4, mostra que 2025 é o limite para que a média anual global das emissões de gases do efeito estufa atinja seu ponto de inflexão e passe a cair. Segundo os cientistas do grupo, medidas como incentivar energias renováveis, novas tecnologias e preservar florestas para retirar da atmosfera o carbono resultante da queima de combustíveis fósseis serão cruciais. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio: entre 2010 e 2019, essa média anual de emissões atingiu seus níveis mais altos da história. Manter a mesma rota coloca a meta de limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC fora de alcance. Ficar dentro da meta signfica que nos próximos três anos as emissões precisam passar a cair de forma sustentada e chegar a 2030 com uma redução de 43% em relação a 2019. Mesmo se a meta considerada for limitar o aumento a 2ºC, 2025 continua sendo a data-limite, com redução de um quarto do volume de emissões ante os patamares de 2019. (BroadCast Energia – 04.04.2022)


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8 ONU/Guterres: “investir em infraestrutura para combustíveis fósseis é loucura moral e econômica”

Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres disse ser "loucura moral e econômica" investir em infraestrutura para combustíveis fósseis atualmente. Em coletiva à imprensa, durante lançamento do mais recente relatório sobre mitigação de mudanças climáticas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), Guterres afirmou que "estamos em uma trajetória rápida para desastre climático". A autoridade afirmou que havia otimismo após a COP26, convenção do clima em Glasgow, com novas promessas e compromissos em relação ao clima. "Mas o maior problema, que é a enorme e crescente lacuna de emissões [de gases efeitos estufa], foi apenas ignorado", disse. Guterres fez apelo para que a população exija de seus governos atuação para adaptação climática e sustentável. "As escolhas feitas pelos países agora irão facilitar ou romper com o compromisso de [limitar o aquecimento global a] 1,5 graus Celsius. Promessas climáticas devem virar realidade agora". (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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9 IPCC: Emissões globais devem atingir o pico em 2025 para limitar aquecimento a 1,5°C

“Estamos em uma encruzilhada. As decisões que tomamos agora podem assegurar um futuro habitável. Temos as ferramentas e sabemos o que fazer”, nota Hoesung Lee, presidente do IPCC. Para garantir que o aumento da temperatura global fique em 1,5°C neste século é preciso que o pico de emissões de gases-estufa aconteça, no máximo, até 2025, diz novo relatório do IPCC divulgado nesta segunda-feira (04/04). A redução na emissão de gases-estufa tem que ser de 43% até 2030. Ao mesmo tempo, as emissões de metano devem ser reduzidas em um terço. “Mesmo que façamos isso, é praticamente inevitável que iremos exceder, temporariamente, o limite da temperatura, mas podemos voltar a ele no fim do século”, diz a nota do IPCC enviada à imprensa. “É agora ou nunca se quisermos limitar o aumento da temperatura em 1,5°C”, diz Jim Skea, um dos presidentes do grupo de trabalho III do 6° Relatório do IPCC. (Valor Econômico – 04.04.2022)

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10 Energia nuclear volta ao debate energético

Alvo de controvérsia mundial há quase 70 anos, quando o presidente americano Eisenhower propôs, em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), o programa atômico pela paz, a energia nuclear retorna à pauta internacional como uma alternativa para produzir eletricidade em escala sem comprometer os compromissos ambientais de descarbonização e diversos países do mundo, inclusive o Brasil, retomam programas nucleares. Recentemente a União Europeia incluiu a geração nuclear na definição de energia verde, o que para os críticos pode significar menos recurso orientado para fontes renováveis como solar e eólica. Cerca de um quarto da energia do velho continente atualmente tem origem nuclear, e apesar do rótulo de "verde", as nações continuam divididas sobre qual papel ela deve ou não desempenhar na transição energética e na redução da dependência europeia do petróleo e gás russos. Entre os que são contra o uso da energia nuclear, a Alemanha lidera. O país decidiu eliminar gradualmente suas usinas após a tragédia de Fukushima em 2011, no Japão, um dos maiores desastres nucleares da história, e está aumentando sua capacidade de energia renovável com novas instalações solares e eólicas para tentar compensar a perda de energia nuclear. (Um Só Planeta – 05.04.2022)

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11 Níquel e cobre: blocos de construção para um futuro mais verde

Tanto o níquel quanto o cobre possuem propriedades que lhes conferem um papel central na busca por um futuro mais verde. Embora a demanda de casos de uso existentes continue a crescer de forma constante, veículos elétricos (EV) e aplicativos de armazenamento de energia sustentarão um grande aumento na demanda de longo prazo. No recente Future Facing Mined Commodities Forum , analisamos a importância desses dois metais para a transição energética e como a indústria precisará se adaptar para preencher as lacunas de fornecimento iminentes. (Wood Mackenzie – 04.04.2022)

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12 Cidade sustentável avaliada em US$ 1 bi para atingir metas de neutralidade

O Grupo OMRAN e a Diamond Developers lançaram “The Sustainable City – Yiti”, que tem um valor de investimento de quase US$ 1 bilhão. Será um projeto mestre totalmente integrado, urbano e de uso misto, espalhado por uma área de 1 milhão de metros quadrados. A cidade sustentável será desenvolvida dentro da fase 1 do plano mestre de desenvolvimento do turismo integrado de Yiti. Situado na capital de Mascate, é o primeiro projeto em Omã que atende às práticas verdes globais. Comentando sobre a inauguração, Mohammed Salim Al Busaidi, Presidente do Grupo OMRAN, declarou: “Como [o projeto] está sendo desenvolvido dentro de um dos maiores empreendimento urbanos do Oriente Médio, ele abrirá avenidas para inúmeras oportunidades lucrativas de investimento tanto para e investidores internacionais de acordo com as orientações da Oman Investment Authority”. “Espelhando o objetivo do Sultanato de impulsionar a mudança transformacional para alcançar uma economia verde, circular e redução de emissões de gases do efeito estufa, a cidade adota os mais altos padrões de sustentabilidade e atesta nossa visão de criar uma comunidade ecologicamente consciente que esteja harmoniosamente alinhada com a geografia distinta da região”, acrescentou o mesmo. (Smart Energy – 04.04.2022)

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Empresas

1 Acciona reforça estrutura na América Latina com nova sede regional no Brasil

Interessada em reforçar sua presença na América Latina, a espanhola Acciona Energia anunciou a criação de uma nova sede regional no Brasil, onde a companhia contará com uma equipe de desenvolvimento, design e execução de projetos e de gestão comercial. Herbert Laier ficará à frente dessa operação. O executivo já atuou na Enerfin Brasil, empresa na qual ingressou em 2006 e onde já atuou como diretor de desenvolvimento de negócios. Na Acciona ele será o responsável pela estratégia de desenvolvimento e execução de projetos de geração renovável, e pela gestão da comercialização de energia. Além dessa movimentação no Brasil, a empresa anunciou também a nomeação de Miguel Arrarás como diretor do grupo no Chile. Até o momento o executivo atuava como diretor de Desenvolvimento da empresa para a Europa, Ásia e África. Arrarás é engenheiro industrial pela Universidade de Zaragoza (Espanha) e possui histórico em cargos de gestão na Acciona Energía, onde ingressou em 2005. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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2 EDP: Investimento de € 100 mi em startups com foco na transição energética

A EDP Ventures, empresa de capital de risco do grupo EDP, vai investir 100 milhões de euros (mais de R$ 500 milhões) em startups que desenvolveram soluções para dar respostas aos desafios das alterações climáticas e da transição energética. Os investimentos serão feitos em nível global até 2025. Segundo a empresa, a aposta será em novas tecnologias em energias renováveis, soluções de armazenamento e flexibilidade, modernização e otimização de ativos de geração e distribuição, geração distribuída, mobilidade elétrica, hidrogênio verde e descarbonização. Este compromisso está alinhado com o Plano Estratégico da Empresa até 2025, que prevê a duplicação da capacidade da EDP em energia eólica e solar, além do desenvolvimento de redes cada vez mais eficientes e a criação de mais soluções de sustentabilidade para famílias e empresas. (Broadcast Energia – 04.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME: Capacidade instalada de geração alcança 191,9 mil MW

A capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu em fevereiro 191.936 MW, incluindo GD, o que corresponde a um crescimento de 6,7%, em comparação com o mesmo mês do ano passado, com acréscimo líquido de 11.995 MW, informou o Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro de fevereiro, publicado nesta segunda-feira, 04, pela Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do MME. Dentre as fontes de energia com maior expansão, destaque para a solar, com 5.774 MW, seguida da eólica, com 4.288 MW. Já as fontes térmicas responderam por 1.888 MW. O boletim também salientou a forte expansão da geração distribuída, que alcançou 9.469 MW instalados em fevereiro, alta de 83,9% em 12 meses, com 858.257 unidades. Com isso, a modalidade já corresponde a 4,9% da matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica. Ainda conforme o boletim, as fontes renováveis (hidráulica, biomassa, eólica e solar) representaram 83,7% da capacidade instalada de geração em fevereiro de 2022. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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2 ONS libera operação de duas linhas de transmissão e uma subestação da Taesa no RS

A Taesa anunciou nesta segunda-feira que o ONS emitiu a liberação para a operação das linhas de transmissão LT Livramento 3 – Alegrete 2 (C1) e LT Livramento 3 – Cerro Chato (C1), ambas com tensão de 230 kilovolts (kV), e para parte da subestação SE 230 kV Livramento 3. Com isso, as instalações entraram em operação comercial com uma antecipação de quase 12 meses em relação ao prazo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), passando a adicionar para a companhia uma receita anual permitida (RAP) de mais de 23% do total do empreendimento, retroativa a 28 de março de 2022. O empreendimento, denominado Sant’Ana, representa um RAP total de R$ 67,1 milhões para o ciclo de 2021 e 2022. Localizado no Rio Grande do Sul, tem extensão de aproximadamente 591 quilômetros de linhas. O prazo para energização é março de 2023. (Valor Econômico – 04.04.2022)

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3 Energia em Debate: Tarifa deve seguir alta, mas situação é melhor que em 2021, diz Cruz, da EDP

Embora as perspectivas para os reajustes nas tarifas de energia sejam de aumento que pode chegar próximo a dois dígitos neste ano, devido à crise hídrica, tudo indica que a volta das chuvas desde o final de 2021 e medidas adotadas pelo governo, como a Conta Escassez Hídrica, devem segurar ao menos em parte a pressão de alta nas contas de luz, disse o diretor-presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz. Segundo o executivo, as medidas já adotadas para mitigar os efeitos da geração térmica e da importação de energia devem aliviar as tarifas, mas Cruz afirmou também que não enxerga uma continuidade na escalada dos preços nos próximos reajustes tarifários. "Claramente, não será a repetição do que foi o ano passado... não estou enxergando um reajuste dessa magnitude", disse. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Hertz vai comprar até 65 mil veículos elétricos da Polestar

A locadora de veículos Hertz disse na segunda-feira (4) que pretende comprar até 65 mil carros elétricos ao longo de cinco anos da fabricante sueca Polestar, no mais recente movimento da empresa para adicionar modelos de emissão zero. A Hertz disse que os carros Polestar estarão disponíveis a partir deste trimestre na Europa e ainda em 2022 na América do Norte e na Austrália. A empresa anunciou em outubro seu pedido de compra de 100 mil carros elétricos da Tesla. A Polestar deve se fundir com a empresa de aquisição de propósito específico (SPAC) Gores Guggenheim neste ano. A parceria da Hertz “trará a incrível experiência de dirigir um VE para um público mais amplo, satisfazendo uma ampla variedade de requisitos de mobilidade de curto e longo prazo de nossos clientes mútuos”, disse o presidente-executivo da Polestar, Thomas Ingenlath, em comunicado. (CNN Brasil – 04.04.2022)

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2 Voltz Motors se prepara para inaugurar fábrica de motos elétricas em Manaus

A Voltz Motors anuncia que está prestes a inaugurar sua fábrica no Brasil. A startup sediada em Recife (PE) está fazendo os ajustes finais em sua linha de montagem que ficará em Manaus (AM). Fruto de um investimento de R$ 100 milhões, a fábrica da Voltz Motors em Manaus tem como objetivo consolidar a participação da startup de mobilidade elétrica no país e superar os gargalos de demanda e longas filas de espera pelos modelos Voltz EV1 e Voltz EVS. Para promover a inauguração iminente da nova fábrica, a Voltz divulgou um vídeo curto onde mostra os principais dados sobre a instalação. A construção ocupa uma área de 12.196 metros quadrados e está empregando 500 colaboradores. A meta é de 15.000 motos elétricas produzidas por mês, o que dá um total de 180.000 unidades de motos e scooters por ano, um bom número para quem quer se consolidar no mercado e mostra o peso que a mobilidade duas rodas está ganhando. A Voltz Motors já cresce de forma acelerada no país, avançando da 10ª colocação entre as marcas mais vendidas no país em janeiro para o 7º lugar em fevereiro, de acordo com os dados da Fenabrave. A startup ainda irá ampliar a sua linha com um modelo voltado para o trabalho com a EVS Work, que já está sendo testada em um projeto piloto com o iFood. (Inside EVs – 04.04.2022)

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3 Volvo tem encomenda recorde de caminhões elétricos nos EUA

A Volvo também acelera a transição energética com a divisão Volvo Trucks, que anunciou duas grandes encomendas de caminhões elétricos nos Estados Unidos para um número que supera as 100 unidades pela primeira vez dos modelos Volvo VNR Electric, em sua versão mais recente significativamente atualizada. O primeiro pedido é para 50 unidades, realizado pela WattEV startup, que pretende oferecer os veículos aos clientes da frota no modelo Truck-as-a-Service (TaaS). De acordo com o comunicado, a modalidade 'TaaS' fornece aos carregadores e transportadores acesso a caminhões elétricos a bateria Classe 8 a uma taxa por quilômetro, incluindo o carregamento, que está ao mesmo nível do custo total de operação de caminhões a diesel. A WattEV diz que também está construindo uma rede pública de pontos de recarga de caminhões elétricos para atender os principais corredores de transporte na Califórnia. O segundo pedido, anunciada recentemente, trata-se de um novo recorde. A Maersk encomendou 110 unidades do Volvo VNR Electric (além de 16 veículos encomendados anteriormente para um total de 126) para uso nos Estados Unidos - especificamente na Califórnia. Os primeiros veículos devem ser entregues no segundo trimestre de 2022, enquanto que a conclusão de todos os 126 caminhões estão programados para o primeiro trimestre de 2023. A Maersk anunciou este mês que adicionará 300 novos caminhões totalmente elétricos, na maior distribuição de caminhões elétricos pesados da América do Norte até o momento. (Inside EVs – 03.04.2022)

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4 BYD passa a produzir somente carros elétricos e híbridos plug-in

A BYD anuncia que não está mais produzindo carros com motores exclusivamente a combustão. Desde o mês passado, a marca chinesa fabrica apenas modelos eletrificados, ou seja, carros elétricos e híbridos plug-in. Esse movimento é parte de uma agressiva estratégia de transição energética. Naturalmente, os motores a gasolina ainda continuarão a ser produzidos, mas apenas como parte de conjuntos de propulsão híbridos plug-in. A BYD está alinhada com o plano estratégico chinês para reduzir significativamente as emissões de poluentes até 2030. Em março, a BYD bateu um novo recorde e vendeu 104.878 veículos eletrificados, incluindo 53.664 carros totalmente elétricos. Mas a estratégia de eletrificação da marca chinesa vai além dos carros eletrificados e também engloba a infraestrutura de carregamento. Nesse sentido, a BYD firmou recentemente uma parceria com a Shell para utilizar sua crescente rede de estações de recarga na Europa e China. (Inside EVs – 04.04.2022)

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Inovação

1 Santos Brasil: Aquisição de 39,4 mil I-REC para garantir operações em SP

A Santos Brasil adquiriu 39.488 Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-REC), assegurando energia renovável para 100% das operações de suas unidades no Estado de São Paulo - Tecon Santos, Terminal de Veículos, Terminais Logísticos Saboó I e II, Clias Santos e Guarujá, todos na Baixada Paulista, além dos centros de distribuição em São Paulo e São Bernardo do Campo. O volume de I-RECs adquiridos é suficiente para cobrir o consumo dessas unidades nos anos de 2021 e 2022. Cada I-REC corresponde a 1 MWh. A Santos Brasil salientou que, com a iniciativa, zera as emissões de CO2 de Escopo II, geradas a partir do consumo de energia de fonte convencional, nas instalações paulistas, que são responsáveis por 93% do consumo total da Santos Brasil no país. (Broadcast Energia – 04.04.2022)

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Energias Renováveis

1 Aneel autoriza implementação de 8 usinas solares da CEG no regime de produção independente

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a implantação e exploração de oito usinas solares fotovoltaicas a operar no regime de produção independente de energia elétrica. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 4. As autorizações da Aneel contemplam as usinas solares Grauna I, Grauna II, Grauna II, Grauna IV, Grauna V, Grauna VI, Grauna VII e Grauna VIII. Todos os empreendimentos pertencem à Graúna Geradora de Energia (CEG), localizadas no município de Assu, Rio Grande do Norte. O prazo de outorga dos empreendimentos será de 35 anos. A agência reguladora também autorizou a implementação da Usina Termelétrica Uruaçu Açúcar e Álcool, do Uruaçu Açúcar e Álcool LTDA, no regime de produção independente. O projeto fica localizada no município de Uruaçu, em Goiás. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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2 Absolar: Evento para ampliar o uso da energia fotovoltaica em GO

A ABSOLAR reúne hoje (5), em Goiânia (GO), empresários, consultores, autoridades públicas e especialistas para uma série de debates em favor da expansão da energia solar em Goiás e região. É o ABSOLAR Meeting, evento que vai discutir e apresentar as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional. Segundo dados da associação, a geração própria de energia solar já proporcionou ao estado de Goiás a atração de mais de R$ 2,3 bilhões em investimentos, geração de mais de 13,8 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 652,5 milhões aos cofres públicos. O território goiano possui atualmente 34,9 mil conexões solares em telhados e pequenos terrenos, que abastecem mais de 45 mil unidades consumidoras, num total de 460 MW de potência instalada. Somente em Goiânia, os projetos fotovoltaicos foram responsáveis por cerca de R$ 380 milhões em investimentos privados, 2,1 mil empregos gerados e uma arrecadação de R$ 997 milhões aos cofres públicos. A cidade possui 72 MW de potência instalada de energia solar, que atende a cerca de 7,6 mil unidades consumidoras. A proposta do ABSOLAR Meeting é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia produtiva da energia solar em Goiás e no país. (Petronotícias – 04.04.2022)

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3 Abeeólica: Brasil sobe para 6ª posição no ranking GWEC de capacidade de energia eólica

O Global Wind Energy Council (GWEC) divulgou nesta segunda-feira, relatório completo, detalhado e analítico do setor eólico mundial e que mostra o Brasil subindo uma posição no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore em 2021, passando a ocupar a 6ª posição, informou a Abeeólica. Em 2012, o País ocupava o 15º lugar, ressaltou a associação. No ano passado, o Brasil foi também o terceiro País que mais instalou usinas eólicas no mundo, segundo o GWEC. No ranking de capacidade instalada do ano passado, o Brasil registrava 21,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada em usinas eólicas onshore, superado pela Espanha (28,3 GW); Índia (40 GW); Alemanha (56,8 GW); EUA (134,3 GW) e China (310,6 GW). No olhar global, o Global Wind Report 2022 do Conselho Global de Energia Eólica mostra que a capacidade global aumentou 93,6 GW em 2021, levando a capacidade total acumulada de energia eólica para 837 GW, o que representa um crescimento ano a ano de 12%. (Broadcast Energia – 04.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás pediu apoio de associados a Adriano Pires, que faria boa gestão p/ o setor na Petrobras

A Abegás enviou aos seus associados, no último dia 29, carta onde pedia apoio ao economista Adriano Pires para a presidência da Petrobras, um dia depois da indicação de Pires pelo MME para o Conselho de Administração da estatal. Cliente há muitos anos do CBIE, fundado por Pires, a Abegás convocou seus associados a falar bem do economista, já que sua atuação na gestão da Petrobras seria "positiva para o setor". "Em razão de sua história no mercado de energia, solicitamos, se possível, o apoio de V. Sas. e de pessoas próximas, com declarações positivas à indicação de seu nome à presidência da Petrobras", afirmou a associação no documento assinado pelo presidente da entidade. Augusto Salomon. Ele ressaltou que a Abegás acreditava "fortemente" que a indicação seria positiva para o setor de distribuição de gás canalizado e para os demais elos da cadeia, visto a experiência no setor adquirida ao longo dos anos pelo economista. Salomon afirmou, ainda, que Pires e "toda a equipe do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) vem contribuindo com estudos, relatórios, publicações e participação na grande mídia especializada, para a área de energia, a política nacional de combustíveis e o mercado de derivados de petróleo e gás natural". (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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2 Aneel invalida térmicas que participaram de leilão de reserva com apoio de liminares

A Aneel decidiu invalidar a habilitação de algumas usinas termelétricas que venceram o leilão de reserva de capacidade, realizado em dezembro de 2021, cujo valores de operação eram superiores ao que previa o edital. A decisão acontece após ministros da 1ª Seção do STJ derrubarem as liminares que garantiam a participação dos empreendimentos no certame. O ato da Comissão Especial de licitação da Aneel foi publicado no Diário Oficial da União. Foram inabilitadas as usinas térmicas Global I e II, da Companhia Energética Candeias; as usinas térmicas Potiguar I e III, da Companhia Energética Potiguar; e as usinas térmicas Geramar I e II, da Gera Maranhão. A decisão do STJ reconheceu a validade do limite de R$ 600 por MWh para o CVU imposto pelo MME para as usinas que poderiam participar da licitação. O valor corresponde ao custo da operação das usinas térmicas quando são chamadas para gerar energia elétrica. Segundo a pasta, a contratação dessas usinas poderia gerar um custo adicional para os consumidores de R$ 22,6 bilhões, considerando os 15 anos de contrato. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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3 Radar da Imprensa: Alemanha pode enfrentar recessão acentuada se petróleo e gás russo pararem

A Alemanha enfrentará uma recessão acentuada se houver uma interrupção nas importações ou na entrega de gás e petróleo russos, alertou um importante lobby de bancos alemães nesta segunda-feira. A maior economia da Europa é fortemente dependente da Rússia para energia, e os bancos das nações ecoaram preocupações sobre possíveis interrupções de energia expressas por grandes nomes da indústria nos últimos dias. "A situação seria ainda pior se as importações ou fornecimentos de petróleo e gás natural russos fossem interrompidos. Uma recessão significativa na Alemanha seria então praticamente inevitável", disse Christian Sewing, presidente-executivo do Deutsche Bank, a jornalistas. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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4 UE/Gentiloni: embargo de gás russo não está 'fora da mesa'

O comissário da União Europeia para Economia, Paolo Gentiloni, afirmou hoje que embargo ao gás da Rússia "está na mesa" para o futuro. "Se queremos responder a esses ataques, temos que enfrentar custos das sanções", destacou, em coletiva de imprensa após reunião do Eurogrupo. De acordo com Gentiloni, nesse cenário, é preciso fortalecer a cadeia de suprimentos com outros parceiros. "Está claro que a inflação está mais abrangente depois da guerra na Ucrânia", afirmou. No entanto, para ele, é muito difícil estimar quais serão os impactos para a economia no curto e médio prazo. Segundo o comissário, fatores como impactos de falta de gás e petróleo e duração e amplitude da guerra causam isso. (BroadCast Energia – 04.04.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro de Campos, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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